Revista Unimed 2° Trimestre 2014

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Dúvidas do leitor

ANO 38 | Nº 183 Trimestre 02 - 2014 www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 5º andar - CEP 95900-000 Lajeado/RS

Se o médico solicitar exames na consulta, preciso autorizar na Unimed? Quando o médico requisita algum exame, o paciente não recebe a guia em papel, apenas uma senha e a descrição do tipo de exame. Ao chegar no prestador de serviço (hospital, clínica ou laboratório), o cliente fornece seu cartão e impressão digital para que o atendente visualize no sistema todos os exames solicitados. A impressão digital (biometria) atualmente substituiu a senha do cartão, mas não o cartão Unimed. Este é o documento que identifica o cliente, sendo indispensável para que ele receba o atendimento.

Revista da a

Unimed

Consultei na minha cidade utilizando a biometria e os exames serão feitos em outra região que não possui o sistema. Como proceder? Em locais que não possuem o sistema de biometria é necessário apresentar a guia de solicitação original preenchida pelo médico solicitante e previamente autorizada em um dos pontos de atendimento da Unimed VTRP. Informe sempre ao seu médico quando for realizar exames ou procedimentos fora da área de ação da Unimed VTRP para que ele lhe forneça a guia original, assinada. Autorize previamente e, assim, estará apto a receber o atendimento em qualquer localidade de abrangência de seu plano. Qualquer dúvida, mantenha contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente 24h - 0800 051 1166.

USO EXCLUSIVO DOS CORREIOS

Quando nasce uma mãe Para dar amor e carinho ao filho, ela também precisa de colo Pág. 06

A Copa do (meu) Mundo

Quebrando o gelo

Assim como no futebol, a sua vida precisa de estratégias e motivação Pág. 10

Escolha os melhores recursos para manter ambientes aquecidos Pág. 16


Expediente

De bem com

Fotos: Shutterstock, divulgação e arquivo pessoal

Foto da capa: Anúncio Unimed Brasil

Quando

Redação: Josiane Rotta Jornalista responsável: Josiane Rotta (Mtb/RS 11834) Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Josiane Rotta, Aline Tonini e Viviane Bertolo. Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Tiragem: 34.000 exemplares Circulação dirigida: distribuição gratuita para colaboradores Unimed, cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, coirmãs, entidades médicas, entidades culturais, imprensa regional. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por esta revista. E-mail: imprensa@u nimedvtrp.com.br

nasce

r a geração

Como ajuda

10 14

ba anca

a

03

saúde 03

uma



06 08

Decombem a ba anca l

Revista da Unimed – publicação que substitui o Jornal da Unimed, lançado em agosto de 1977 – circulação trimestral

l

Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda.

meu A Copa do Mundo O vaivém das

Para manter o controle do peso corporal, procure entender como funciona o seu organismo e como são acionados o mecanismos que regulam a fome e o apetite

academias

www.unimedvtrp.com.br SAC: 0800 051 1166

Quebrando o gelo

editorial

notícias Unimed

Você tem metas na vida? Trabalhar menos, viajar mais, começar uma dieta, aprender outro idioma, passar no vestibular, aumentar a família, comprar uma casa? Em tempos de Copa do Mundo, vamos aproveitar o clima para mostrar que – assim como no futebol – na vida precisamos trabalhar com planejamento, estratégia e motivação para marcarmos aquele “golaço”. Este é o tema da matéria de capa desta edição, ilustrada pela história do juiz Luís Antônio de Abreu Johnson, que atua na Comarca de Lajeado. Exemplo de persistência, o magistrado serve de inspiração para todos que correm atrás de seus sonhos, sejam eles de curto, médio ou longo prazo.

16 18

Se o seu objetivo é manter a saúde, pela perda ou controle do peso, confira algumas dicas na entrevista “De bem com a balança”, que traz explicações sobre os mecanismos que regulam a fome e o apetite. Mas se a sua meta é seguir firme na malhação, usufruindo de todos os benefícios da atividade física, leia o texto “O vaivém das academias”. Agora, se o seu projeto de vida inclui filhos, não perca a matéria “Quando nasce uma mãe”, que aborda aspectos psicológicos da chegada da maternidade e a importância da participação do pai nesta fase da família. Esses são alguns dos principais assuntos desta edição da Revista da Unimed. Boa leitura!

Q

uando o assunto é a manutenção ou perda de peso, muitas pessoas ficam com dúvidas em relação aos tradicionais “mitos e verdades” que cercam o tema. Na entrevista a seguir, com a nutricionista Karstyn Kist Bakof, do Espaço Vida Unimed de Lajeado, entenda melhor o funcionamento desta máquina chamada corpo humano e saiba identificar alguns sinais que ela emite.

O que acontece no estômago quando cometemos excessos na alimentação? O estômago do ser humano é um órgão elástico, comparável a um balão. Tem um volume de cerca de 50 ml quando vazio, suportando cerca de um litro de comida e podendo se expandir para até quatro litros. Sempre que o indivíduo exagera numa refeição, provoca uma distensão no órgão. E se esse comportamento virar rotina, precisará de uma

quantidade maior de alimentos para preencher o estômago e se sentir saciado.

Podemos beber líquidos durante as refeições? A ingestão de líquidos, durante as refeições, também provoca uma distensão do estômago. Como essa digestão é mais rápida, a pessoa terá fome logo após estufar o estômago com suco, por exemplo. Ficará saciada momentaneamente, mas em seguida precisará de algo mais pastoso, para 'forrar' as paredes do estômago.

A digestão também será prejudicada? Sim. Quando nos alimentamos, liberamos uma certa quantidade de suco gástrico – para a transformação da comida. Se a pessoa beber em excesso, irá diluir esse suco e deixar mais lento o processo digestivo. O mais saudável - e ideal para o organismo - , é que a pessoa não tome líquidos 30 minutos antes das refeições. E só volte a beber uma hora depois de se alimentar.


Expediente

De bem com

Fotos: Shutterstock, divulgação e arquivo pessoal

Foto da capa: Anúncio Unimed Brasil

Quando

Redação: Josiane Rotta Jornalista responsável: Josiane Rotta (Mtb/RS 11834) Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Josiane Rotta, Aline Tonini e Viviane Bertolo. Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Tiragem: 34.000 exemplares Circulação dirigida: distribuição gratuita para colaboradores Unimed, cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, coirmãs, entidades médicas, entidades culturais, imprensa regional. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por esta revista. E-mail: imprensa@u nimedvtrp.com.br

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Como ajuda

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ba anca

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saúde 03

uma

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06 08

Decombem a ba anca l

Revista da Unimed – publicação que substitui o Jornal da Unimed, lançado em agosto de 1977 – circulação trimestral

l

Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda.

meu A Copa do Mundo O vaivém das

Para manter o controle do peso corporal, procure entender como funciona o seu organismo e como são acionados o mecanismos que regulam a fome e o apetite

academias

www.unimedvtrp.com.br SAC: 0800 051 1166

Quebrando o gelo

editorial

notícias Unimed

Você tem metas na vida? Trabalhar menos, viajar mais, começar uma dieta, aprender outro idioma, passar no vestibular, aumentar a família, comprar uma casa? Em tempos de Copa do Mundo, vamos aproveitar o clima para mostrar que – assim como no futebol – na vida precisamos trabalhar com planejamento, estratégia e motivação para marcarmos aquele “golaço”. Este é o tema da matéria de capa desta edição, ilustrada pela história do juiz Luís Antônio de Abreu Johnson, que atua na Comarca de Lajeado. Exemplo de persistência, o magistrado serve de inspiração para todos que correm atrás de seus sonhos, sejam eles de curto, médio ou longo prazo.

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Se o seu objetivo é manter a saúde, pela perda ou controle do peso, confira algumas dicas na entrevista “De bem com a balança”, que traz explicações sobre os mecanismos que regulam a fome e o apetite. Mas se a sua meta é seguir firme na malhação, usufruindo de todos os benefícios da atividade física, leia o texto “O vaivém das academias”. Agora, se o seu projeto de vida inclui filhos, não perca a matéria “Quando nasce uma mãe”, que aborda aspectos psicológicos da chegada da maternidade e a importância da participação do pai nesta fase da família. Esses são alguns dos principais assuntos desta edição da Revista da Unimed. Boa leitura!

Q

uando o assunto é a manutenção ou perda de peso, muitas pessoas ficam com dúvidas em relação aos tradicionais “mitos e verdades” que cercam o tema. Na entrevista a seguir, com a nutricionista Karstyn Kist Bakof, do Espaço Vida Unimed de Lajeado, entenda melhor o funcionamento desta máquina chamada corpo humano e saiba identificar alguns sinais que ela emite.

O que acontece no estômago quando cometemos excessos na alimentação? O estômago do ser humano é um órgão elástico, comparável a um balão. Tem um volume de cerca de 50 ml quando vazio, suportando cerca de um litro de comida e podendo se expandir para até quatro litros. Sempre que o indivíduo exagera numa refeição, provoca uma distensão no órgão. E se esse comportamento virar rotina, precisará de uma

quantidade maior de alimentos para preencher o estômago e se sentir saciado.

Podemos beber líquidos durante as refeições? A ingestão de líquidos, durante as refeições, também provoca uma distensão do estômago. Como essa digestão é mais rápida, a pessoa terá fome logo após estufar o estômago com suco, por exemplo. Ficará saciada momentaneamente, mas em seguida precisará de algo mais pastoso, para 'forrar' as paredes do estômago.

A digestão também será prejudicada? Sim. Quando nos alimentamos, liberamos uma certa quantidade de suco gástrico – para a transformação da comida. Se a pessoa beber em excesso, irá diluir esse suco e deixar mais lento o processo digestivo. O mais saudável - e ideal para o organismo - , é que a pessoa não tome líquidos 30 minutos antes das refeições. E só volte a beber uma hora depois de se alimentar.


E quem não consegue abrir mão da bebida, o que pode fazer? O grande problema é o excesso de líquido. Até podemos beber algo, mas desde que não passe de 200 ml e seja durante a refeição. Mas para quem quiser abandonar de vez o copo e sente um a certa dificuldade, uma dica é incluir na refeição uma fruta mais úmida, como laranja ou abacaxi. Assim não ficará com aquela sensação de 'engolir em seco'.

Porque é tão importante a alimentação fracionada, de três em três horas? Neste intervalo de tempo, se a pessoa estiver saciada, não haverá tempo hábil de o estômago enviar para o cérebro um alerta de que é hora de comer novamente. O cérebro, mais especificamente o hipotálamo, entende que o organismo está saciado quando o alimento se transforma em glicose. Todos os alimentos – alguns de forma mais rápida outros de forma mais lenta – viram glicose. E quando a pessoa se alimenta de três em três horas, mantém estáveis os níveis de glicose. Dessa forma, o indivíduo ataca o apetite antes mesmo de ele se manifestar, tendo um maior controle do que será ingerido.

Como deve ser a mastigação? Estudos indicam que um alimento precisa ser mastigado de 20 a 30 vezes antes de ser engolido. Quanto mais a pessoa mastiga, mais vezes ela envia para o cérebro a informação de que o organismo está sendo alimentado.

Qual o tempo necessário para que o estômago comece a enviar ao cérebro a mensagem de saciedade? Os hormônios da saciedade, assim como o suco gástrico, são liberados desde o momento que o alimento é colocado na boca, ao longo de todo o trato intestinal e, por fim, no estômago. Mas são necessários aproximadamente 20 minutos para que se atinja a sensação de saciedade. Esse é um dos motivos para caprichar no sanduíche, bem recheado com saladas. Se você tem um sanduíche simples, com pão, presunto e queijo, vai comer mais rápido. Mas se tiver incrementado com alface, tomate e pepino, por exemplo, além de ter um lanche bem mais nutritivo, levará mais tempo na mastigação.

Além da mastigação, alguma outra dica para quem deseja se alimentar de forma mais calma? A pessoa pode cortar os alimentos em pedaços menores, para perder mais tempo nesta tarefa. E levar os talheres à boca e depois deixá-los descansando no prato até que a mastigação seja concluída. Utilizar talheres menores (uma colher de chá, por exemplo) também ajuda a tornar a refeição mais lenta.

Que alimentos proporcionam maior saciedade? Por quê? Em geral, os alimentos ricos em fibras proporcionam maior saciedade. Saladas, verduras, frutas, grãos (linhaça, quinoa, gergelim), leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico), aveia, farelo de trigo, centeio, produtos feitos com farinha de trigo integral, como pães, massas e biscoitos, arroz integral, são exemplos de alimentos ricos em fibras. Eles vão absorver líquidos e inchar dentro do estômago, proporcionando a saciedade por mais tempo. Também vão tornar a mastigação mais lenta, ajudando também na saciedade.

Temos mais fome no inverno? As calorias dos alimentos são fonte de calor, ou seja, energia para mantermos o corpo na temperatura adequada. Por isso, no frio, precisamos ingerir mais calorias para mantermos o organismo aquecido. Se não oferecermos a quantidade de calorias necessárias, ele vai queimar as reservas de calorias para manter o organismo e, automaticamente, sentiremos mais fome.

Qual sua opinião sobre dietas mais radicais, que cortam algum nutriente? Atualmente, está na moda a dieta que exclui o carboidrato, e aí não é permitido consumir pães, massas, batata, biscoitos e açúcares. Nenhuma dieta restritiva é recomendada, por que a pessoa ficará com uma deficiência nutricional e terá algum prejuízo. O que torna uma dieta saudável é o equilíbrio entre as diversas fontes de nutrientes, carboidratos, proteínas e gorduras. Quem corta o carboidrato da alimentação, pode, além de ter uma carência de vitaminas, aumentar o colesterol ruim, provocar danos renais (pelo excesso de proteínas na dieta), ter constipação intestinal, sonolência, tonturas, desmaios e poderá ficar com o raciocínio mais lento, uma vez que o carboidrato é o nutriente de escolha para a energia do cérebro.


E quem não consegue abrir mão da bebida, o que pode fazer? O grande problema é o excesso de líquido. Até podemos beber algo, mas desde que não passe de 200 ml e seja durante a refeição. Mas para quem quiser abandonar de vez o copo e sente um a certa dificuldade, uma dica é incluir na refeição uma fruta mais úmida, como laranja ou abacaxi. Assim não ficará com aquela sensação de 'engolir em seco'.

Porque é tão importante a alimentação fracionada, de três em três horas? Neste intervalo de tempo, se a pessoa estiver saciada, não haverá tempo hábil de o estômago enviar para o cérebro um alerta de que é hora de comer novamente. O cérebro, mais especificamente o hipotálamo, entende que o organismo está saciado quando o alimento se transforma em glicose. Todos os alimentos – alguns de forma mais rápida outros de forma mais lenta – viram glicose. E quando a pessoa se alimenta de três em três horas, mantém estáveis os níveis de glicose. Dessa forma, o indivíduo ataca o apetite antes mesmo de ele se manifestar, tendo um maior controle do que será ingerido.

Como deve ser a mastigação? Estudos indicam que um alimento precisa ser mastigado de 20 a 30 vezes antes de ser engolido. Quanto mais a pessoa mastiga, mais vezes ela envia para o cérebro a informação de que o organismo está sendo alimentado.

Qual o tempo necessário para que o estômago comece a enviar ao cérebro a mensagem de saciedade? Os hormônios da saciedade, assim como o suco gástrico, são liberados desde o momento que o alimento é colocado na boca, ao longo de todo o trato intestinal e, por fim, no estômago. Mas são necessários aproximadamente 20 minutos para que se atinja a sensação de saciedade. Esse é um dos motivos para caprichar no sanduíche, bem recheado com saladas. Se você tem um sanduíche simples, com pão, presunto e queijo, vai comer mais rápido. Mas se tiver incrementado com alface, tomate e pepino, por exemplo, além de ter um lanche bem mais nutritivo, levará mais tempo na mastigação.

Além da mastigação, alguma outra dica para quem deseja se alimentar de forma mais calma? A pessoa pode cortar os alimentos em pedaços menores, para perder mais tempo nesta tarefa. E levar os talheres à boca e depois deixá-los descansando no prato até que a mastigação seja concluída. Utilizar talheres menores (uma colher de chá, por exemplo) também ajuda a tornar a refeição mais lenta.

Que alimentos proporcionam maior saciedade? Por quê? Em geral, os alimentos ricos em fibras proporcionam maior saciedade. Saladas, verduras, frutas, grãos (linhaça, quinoa, gergelim), leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico), aveia, farelo de trigo, centeio, produtos feitos com farinha de trigo integral, como pães, massas e biscoitos, arroz integral, são exemplos de alimentos ricos em fibras. Eles vão absorver líquidos e inchar dentro do estômago, proporcionando a saciedade por mais tempo. Também vão tornar a mastigação mais lenta, ajudando também na saciedade.

Temos mais fome no inverno? As calorias dos alimentos são fonte de calor, ou seja, energia para mantermos o corpo na temperatura adequada. Por isso, no frio, precisamos ingerir mais calorias para mantermos o organismo aquecido. Se não oferecermos a quantidade de calorias necessárias, ele vai queimar as reservas de calorias para manter o organismo e, automaticamente, sentiremos mais fome.

Qual sua opinião sobre dietas mais radicais, que cortam algum nutriente? Atualmente, está na moda a dieta que exclui o carboidrato, e aí não é permitido consumir pães, massas, batata, biscoitos e açúcares. Nenhuma dieta restritiva é recomendada, por que a pessoa ficará com uma deficiência nutricional e terá algum prejuízo. O que torna uma dieta saudável é o equilíbrio entre as diversas fontes de nutrientes, carboidratos, proteínas e gorduras. Quem corta o carboidrato da alimentação, pode, além de ter uma carência de vitaminas, aumentar o colesterol ruim, provocar danos renais (pelo excesso de proteínas na dieta), ter constipação intestinal, sonolência, tonturas, desmaios e poderá ficar com o raciocínio mais lento, uma vez que o carboidrato é o nutriente de escolha para a energia do cérebro.


família 06

e c s a n

Quando uma

Para transmitir amor e segurança ao filho, a mulher também precisa se sentir segura chegada de um bebê promove mudanças que vão muito além daquelas visíveis no corpo da mulher. Ao se tornar mãe, ela é tomada por um turbilhão de sentimentos e sensações. Com a sensibilidade aflorada – e diante de situações completamente novas -, por vezes ficará preocupada, ansiosa e até confusa. Afinal, junto com o filho, nasce um amor incondicional e um senso de compromisso muito grande. Se for preciso, irá se transformar numa fera zelosa para proteger a prole. Segundo a psicóloga Elizabeth Wessel, do Espaço Vida Unimed de Lajedo, as mulheres experimentam uma mudança em termos de valores e de significado da vida. “Percebem os acontecimentos de um jeito diferente, bem como mudam seu comportamento frente a muitos deles. Passam a colocar o filho num lugar muito importante em suas vidas”, detalha a profissional. Quando esse processo acontece de uma maneira saudável, as mães conseguem entender que não conseguirão resolver tudo sozinhas e precisarão de ajuda. “Afinal, são mulheres de carne e osso e não a Mulher-Maravilha. Não são detentoras de super poderes”, alerta a psicóloga. Já o outro extremo, são as mulheres que colocam o filho sempre em primeiro lugar, que se privam de sua própria individualidade pela maternidade. Isto pode gerar problemas, pois com esta visão elas passam a acreditar que são as únicas que entendem e que sabem cuidar dos filhos. De acordo com Elizabeth, este comportamento faz com que as crianças sintamse inseguras longe da mãe e tenham dificuldades na interação com outras crianças. Também devido a esta postura, tende a não pedir ajuda nos cuidados com o filho, sobrecarregando-se e em algum momento adoecendo.

O papel do pai O nascimento de um bebê gera mudanças na dinâmica do casal e da família, fazendo com que homens e mulheres agreguem mais um papel em suas vidas. Atualmente as funções de pai e mãe também passaram por uma modificação. “Hoje fica difícil diferenciar o que são tarefas masculinas e o que são tarefas femininas. Dividimos afazeres domésticos e também o mercado de trabalho. Assim, não poderíamos esperar que tais modificações não impactassem nas famílias e nos papéis de pai e mãe”, observa Elizabeth. O pai passou a ter um papel mais afetivo e ser mais presente no dia a dia das crianças. Diferente de gerações anteriores, quando era o detentor do limite e da ordem. Também cabe ao pai, colaborar para que a mulher tenha um tempo para cuidar de si. “Não é por passar um tempo sozinha ou mesmo pedir auxílio nos cuidados com o filho que ela não é uma boa mãe”, comenta a psicóloga. Uma boa mãe é aquela que consegue estar bem para cuidar de seu bebê. Deve transmitir amor e segurança ao filho. Mas para que possa fazer isso, também precisa receber afeto e sentir-se segura como pessoa. Afinal, mãe também precisa de colo.

Programas no Espaço Vida Você se interessou por este assunto? O Espaço Vida Unimed desenvolve programas voltados à gestação e pós-parto. Confira os contatos das unidades: • Lajeado: (51) 3714-7130 • Santa Cruz do Sul: (51) 3713-8345 • Encantado: (51) 3751-1972 • Venâncio Aires: (51) 3741-1419 Nesta nova fase da vida, é importante que a mulher cuide da saúde emocional


família 06

e c s a n

Quando uma

Para transmitir amor e segurança ao filho, a mulher também precisa se sentir segura chegada de um bebê promove mudanças que vão muito além daquelas visíveis no corpo da mulher. Ao se tornar mãe, ela é tomada por um turbilhão de sentimentos e sensações. Com a sensibilidade aflorada – e diante de situações completamente novas -, por vezes ficará preocupada, ansiosa e até confusa. Afinal, junto com o filho, nasce um amor incondicional e um senso de compromisso muito grande. Se for preciso, irá se transformar numa fera zelosa para proteger a prole. Segundo a psicóloga Elizabeth Wessel, do Espaço Vida Unimed de Lajedo, as mulheres experimentam uma mudança em termos de valores e de significado da vida. “Percebem os acontecimentos de um jeito diferente, bem como mudam seu comportamento frente a muitos deles. Passam a colocar o filho num lugar muito importante em suas vidas”, detalha a profissional. Quando esse processo acontece de uma maneira saudável, as mães conseguem entender que não conseguirão resolver tudo sozinhas e precisarão de ajuda. “Afinal, são mulheres de carne e osso e não a Mulher-Maravilha. Não são detentoras de super poderes”, alerta a psicóloga. Já o outro extremo, são as mulheres que colocam o filho sempre em primeiro lugar, que se privam de sua própria individualidade pela maternidade. Isto pode gerar problemas, pois com esta visão elas passam a acreditar que são as únicas que entendem e que sabem cuidar dos filhos. De acordo com Elizabeth, este comportamento faz com que as crianças sintamse inseguras longe da mãe e tenham dificuldades na interação com outras crianças. Também devido a esta postura, tende a não pedir ajuda nos cuidados com o filho, sobrecarregando-se e em algum momento adoecendo.

O papel do pai O nascimento de um bebê gera mudanças na dinâmica do casal e da família, fazendo com que homens e mulheres agreguem mais um papel em suas vidas. Atualmente as funções de pai e mãe também passaram por uma modificação. “Hoje fica difícil diferenciar o que são tarefas masculinas e o que são tarefas femininas. Dividimos afazeres domésticos e também o mercado de trabalho. Assim, não poderíamos esperar que tais modificações não impactassem nas famílias e nos papéis de pai e mãe”, observa Elizabeth. O pai passou a ter um papel mais afetivo e ser mais presente no dia a dia das crianças. Diferente de gerações anteriores, quando era o detentor do limite e da ordem. Também cabe ao pai, colaborar para que a mulher tenha um tempo para cuidar de si. “Não é por passar um tempo sozinha ou mesmo pedir auxílio nos cuidados com o filho que ela não é uma boa mãe”, comenta a psicóloga. Uma boa mãe é aquela que consegue estar bem para cuidar de seu bebê. Deve transmitir amor e segurança ao filho. Mas para que possa fazer isso, também precisa receber afeto e sentir-se segura como pessoa. Afinal, mãe também precisa de colo.

Programas no Espaço Vida Você se interessou por este assunto? O Espaço Vida Unimed desenvolve programas voltados à gestação e pós-parto. Confira os contatos das unidades: • Lajeado: (51) 3714-7130 • Santa Cruz do Sul: (51) 3713-8345 • Encantado: (51) 3751-1972 • Venâncio Aires: (51) 3741-1419 Nesta nova fase da vida, é importante que a mulher cuide da saúde emocional


infância 08

ão ç a r e g a r a Como ajud

        

O exemplo dos pais é um dos fatores determinantes para as escolhas dos filhos. A criança observa o que eles comem e tende a querer imitá-los

Q

quem tem filho pequeno sabe: as comidas rápidas são mesmo uma tentação. E não apenas para as crianças! Como é mais cômodo para os pais, alguns acabam cedendo. Viver em um mundo cercado por hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes complica ainda mais a situação. Afinal, os fast foods apresentam excesso de gorduras (frituras e óleos), carboidratos (açúcares, farinhas e amido), sal e baixo teor de fibras e vitaminas. Apesar de este tipo de alimentação aumentar o risco para o desenvolvimento de doenças na vida adulta – problemas cardiovasculares, hipertensão arterial, obesidade e diabete – estudos mostram que estão se manifestando já na infância e adolescência. “Vivemos na época da geração fast food. E os riscos se tornam ainda maiores quando a alimentação incorreta está associada à redução da atividade física na infância. Crianças e adolescentes gastam mais tempo na frente de computadores e vídeo games do que correndo ou jogando bola, como antigamente”, compara o especialista em cardiologia pediátrica, Marcelo Brandão da Silva, de Santa Cruz do Sul. Segundo o médico, os índices de obesidade e sobrepeso na infância e adolescência estão maiores. “Esse fato é muito evidente em países ditos evoluídos, nos quais esses hábitos alimentares estão presentes há mais tempo. Nos Estados Unidos e Canadá, onde a obesidade infantil é um problema de saúde pública, já começa a haver um movimento contrário, com a estimulação da alimentação saudável e da prática de esportes”, aponta o médico.

Para o cardiologista, a saída está na educação das crianças. Os pais devem estimular desde cedo a alimentação saudável, oferecendo um cardápio variado e nutritivo, rico em frutas e verduras. O consumo de alimentos industrializados e de fast foods não precisa ser proibido, mas deve ser limitado. “Os problemas cardíacos estão associados ao consumo repetido desse tipo de alimento e não ao consumo esporádico”, esclarece o médico. Neste contexto, o exemplo dos pais é um fator importante, pois a criança observa o que eles comem e tende a querer imitá-los.

          Uma das mais abrangentes pesquisas sobre o tema realizada no país, intitulada “Fast Food no Brasil”, recentemente foi conduzida com 5.815 pessoas entre 18 e 55 anos. O estudo revelou os hábitos de consumo e preferências dos clientes de alimentação rápida. Na opinião de 74% dos entrevistados, a preferência em detrimento do restaurante tradicional é pela conveniência, rapidez e agilidade na refeição. Na hora de escolher o restaurante fast food, o fator preço pesa pouco: apenas 3% dos entrevistados consideraram esse quesito importante. A pesquisa ainda mostrou que 28% dos brasileiros fazem refeições em restaurantes fast food mais de uma vez por semana; 27%, uma vez por semana; 20%, uma vez a

cada quinzena; 13%, uma vez ao mês; 10%, menos de uma vez por mês; e 2% nunca consomem nestes locais. Outro estudo confirmou que o excesso do tipo de alimentação rápida compromete o desenvolvimento da inteligência das crianças. Realizada pela Universidade de Goldsmiths, em Londres (Inglaterra), a pesquisa vai ao encontro de outros resultados obtidos em levantamentos anteriores, como um recente da Universidade de Bristol: crianças que exageram no fast food terão Quociente de Inteligência (QI) mais baixo do que as que são alimentadas com refeições preparadas a partir de ingredientes frescos. Segundos os resultados, aos 8 anos, as crianças com dietas repletas de refeições prontas alcançaram pelo menos dois pontos a menos em testes de inteligência do que as demais, que mantinham dieta com receitas feitas em casa. Os pesquisadores suspeitam que esse comprometimento não possa ser recuperado, pois o desenvolvimento cerebral teria sido prejudicado nos anos anteriores.


infância 08

ão ç a r e g a r a Como ajud

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O exemplo dos pais é um dos fatores determinantes para as escolhas dos filhos. A criança observa o que eles comem e tende a querer imitá-los

Q

quem tem filho pequeno sabe: as comidas rápidas são mesmo uma tentação. E não apenas para as crianças! Como é mais cômodo para os pais, alguns acabam cedendo. Viver em um mundo cercado por hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes complica ainda mais a situação. Afinal, os fast foods apresentam excesso de gorduras (frituras e óleos), carboidratos (açúcares, farinhas e amido), sal e baixo teor de fibras e vitaminas. Apesar de este tipo de alimentação aumentar o risco para o desenvolvimento de doenças na vida adulta – problemas cardiovasculares, hipertensão arterial, obesidade e diabete – estudos mostram que estão se manifestando já na infância e adolescência. “Vivemos na época da geração fast food. E os riscos se tornam ainda maiores quando a alimentação incorreta está associada à redução da atividade física na infância. Crianças e adolescentes gastam mais tempo na frente de computadores e vídeo games do que correndo ou jogando bola, como antigamente”, compara o especialista em cardiologia pediátrica, Marcelo Brandão da Silva, de Santa Cruz do Sul. Segundo o médico, os índices de obesidade e sobrepeso na infância e adolescência estão maiores. “Esse fato é muito evidente em países ditos evoluídos, nos quais esses hábitos alimentares estão presentes há mais tempo. Nos Estados Unidos e Canadá, onde a obesidade infantil é um problema de saúde pública, já começa a haver um movimento contrário, com a estimulação da alimentação saudável e da prática de esportes”, aponta o médico.

Para o cardiologista, a saída está na educação das crianças. Os pais devem estimular desde cedo a alimentação saudável, oferecendo um cardápio variado e nutritivo, rico em frutas e verduras. O consumo de alimentos industrializados e de fast foods não precisa ser proibido, mas deve ser limitado. “Os problemas cardíacos estão associados ao consumo repetido desse tipo de alimento e não ao consumo esporádico”, esclarece o médico. Neste contexto, o exemplo dos pais é um fator importante, pois a criança observa o que eles comem e tende a querer imitá-los.

          Uma das mais abrangentes pesquisas sobre o tema realizada no país, intitulada “Fast Food no Brasil”, recentemente foi conduzida com 5.815 pessoas entre 18 e 55 anos. O estudo revelou os hábitos de consumo e preferências dos clientes de alimentação rápida. Na opinião de 74% dos entrevistados, a preferência em detrimento do restaurante tradicional é pela conveniência, rapidez e agilidade na refeição. Na hora de escolher o restaurante fast food, o fator preço pesa pouco: apenas 3% dos entrevistados consideraram esse quesito importante. A pesquisa ainda mostrou que 28% dos brasileiros fazem refeições em restaurantes fast food mais de uma vez por semana; 27%, uma vez por semana; 20%, uma vez a

cada quinzena; 13%, uma vez ao mês; 10%, menos de uma vez por mês; e 2% nunca consomem nestes locais. Outro estudo confirmou que o excesso do tipo de alimentação rápida compromete o desenvolvimento da inteligência das crianças. Realizada pela Universidade de Goldsmiths, em Londres (Inglaterra), a pesquisa vai ao encontro de outros resultados obtidos em levantamentos anteriores, como um recente da Universidade de Bristol: crianças que exageram no fast food terão Quociente de Inteligência (QI) mais baixo do que as que são alimentadas com refeições preparadas a partir de ingredientes frescos. Segundos os resultados, aos 8 anos, as crianças com dietas repletas de refeições prontas alcançaram pelo menos dois pontos a menos em testes de inteligência do que as demais, que mantinham dieta com receitas feitas em casa. Os pesquisadores suspeitam que esse comprometimento não possa ser recuperado, pois o desenvolvimento cerebral teria sido prejudicado nos anos anteriores.


saúde emocional

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u e m

A Copa do Mundo Você é o artilheiro da sua vida. Assim como no futebol, precisa de estratégia e motivação para conseguir grandes lances, marcar aquele golaço e erguer a taça

O

grito dos torcedores invade o estádio. A batida dos tambores se encarrega de produzir uma boa dose de adrenalina. Onze jogadores estão posicionados em cada lado do campo. O árbitro sopra o apito e autoriza o início do jogo. É você quem está com a saída de bola. Qual será sua reação? Correr sozinho até o gol? Tentar um passe? Ficar parado no mesmo lugar? Com a realização da Copa do Mundo no Brasil, a Unimed aproveita para convidá-lo a fazer uma reflexão sobre o “campeonato” que é a sua vida. Que campanha deseja fazer? Em que colocação pretende ficar na tabela? Possui um esquema tático? Está treinando com disciplina? Revisou a escalação do time? A propósito: você sabia que a origem da palavra “gol” vem do substantivo em inglês “goal”, que significa meta? Segundo a psicóloga e master coach Fernanda Tochetto Bertuol, o pontapé inicial em direção às nossas conquistas é o estabelecimento de metas. “A pessoa precisa ter claros seus objetivos de vida. Se ela sabe aonde quer chegar, vai traçar estratégias e canalizar energia para isso. Assim, suas escolhas e ações farão mais sentido”, explica a profissional. Isso vale tanto para objetivos de curto quanto médio ou longo prazo: aprender outro idioma, começar uma dieta, passar no vestibular, ter um filho, comprar uma casa, trabalhar menos ou viajar mais. Ela orienta que a pessoa se questione sobre as marcas que pretende deixar como pessoa e profissional. “Crie a sua melhor versão e, para cada meta, reflita sobre alguns pontos: o que quer especificamente, como vai atingir esse objetivo, o que você ganha com isso, o que perde, quando pretende alcançá-lo e como vai saber se está no caminho correto. Estas são algumas das perguntas que servirão para ajuda-lo. Coloque uma dose de entusiasmo na definição das suas metas, mas não se esqueça de manter os pés no chão. Quanto mais realista você for,

maiores são as suas chances de avançar”, alerta a psicóloga. O alcance de resultados também será proporcional ao grau de comprometimento que cada um tiver consigo mesmo. E a jornada será mais fácil se o indivíduo fizer aquilo que gosta e investir o tempo naquilo que o satisfaz. Se a sua meta, por exemplo, for emagrecer, você não precisa, necessariamente, matricular-se em uma academia. O ideal é que busque alguma atividade física que lhe seja prazerosa e revise seus hábitos alimentares. No entender de Fernanda, um dos segredos é a pessoa se autoconhecer e saber o que realmente importa para ela. Ciente daquilo que a deixa bem e com o que ainda precisa aprender a lidar, saberá a melhor maneira de agir quando enfrentar determinadas situações. E se neste enfrentamento conquistar bons resultados e obtiver recompensas, poderá engrenar num círculo virtuoso, mantendo-se sempre disposta a encarar novos desafios. De acordo com a psicóloga, o autoconhecimento também será uma das bases para a motivação. “Aquilo que serve de incentivo para uma pessoa pode não servir a outra. Vai depender das prioridades e da percepção de cada um. Não temos o poder de motivar o outro, mas podemos estimular a sua automotivação por meio do reconhecimento, da escuta, do encorajamento, da valorização e da comemoração de conquistas. Ações que façam com que a pessoa perceba que você realmente está se importando com ela”, analisa a master coach. Para o neurologista Marcos Frank, o grande inimigo da motivação é a falta de confiança associada a pensamentos negativos. Para escapar deste padrão, aconselha que o indivíduo mentalize coisas positivas, como suas vitórias, vantagens e pontos fortes. Além disso, corrobora a orientação de Fernanda, reforçando a importância do estabelecimento de metas. “No momento que temos um objetivo, fica mais fácil definir as ações necessárias para alcança-lo. Sem direção não há motivação”, resume ele.

Estimule a motivacao No cérebro existem substâncias químicas chamadas de neurotransmissores, que realizam a comunicação entre um neurônio e outro. Um desses neurotransmissores está ligado à motivação: a dopamina. “É ela que, quando se espalha pelo cérebro através dos neurônios das áreas emocionais, nos deixa alertas e prontos para agir”, explica Frank. Quando aumentam os níveis de dopamina em uma área chamada nucleus accumbens, o cérebro se prepara para alguma recompensa. “Nosso cérebro reconhece que algo importante vai acontecer e inicia a motivação para fazer algo”, completa o médico. Essa motivação se traduzirá em benefícios para a saúde, pela geração de prazer. “Mas isso é apenas a ponta do iceberg. Ouvimos falar muito de dopamina e prazer porque é mais interessante para a mídia explorar a cultura do sexo, drogas e rock´n roll. Entretanto, a dopamina tem função importante também na memória, na capacidade de aprendizagem, atenção, sono e humor”, menciona o neurologista. Estudos recentes também têm mostrado picos de dopamina em momentos de grande estresse, reforçando que ela está atrelada à motivação para a obtenção de algo prazeroso ou para evitar que algo desagradável ou mesmo perigoso posso acontecer. Apesar dos níveis de dopamina estarem relacionados a muitas variáveis, a boa notícia é que podemos treinar o

nosso cérebro para que ele seja ávido por dopamina e suas recompensas. “Uma maneira de obter isso é através de objetivos seriados. Assim, cada vez que atingimos um novo objetivo, nosso cérebro é recompensado com um derrame de dopamina. Fica fácil entendermos isso se pensarmos num triatleta que precisa de motivação para vencer seu corpo e seus adversários: primeiro na corrida, depois na bicicleta e, finalmente, nadando”, compara o neurologista.


saúde emocional

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A Copa do Mundo Você é o artilheiro da sua vida. Assim como no futebol, precisa de estratégia e motivação para conseguir grandes lances, marcar aquele golaço e erguer a taça

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grito dos torcedores invade o estádio. A batida dos tambores se encarrega de produzir uma boa dose de adrenalina. Onze jogadores estão posicionados em cada lado do campo. O árbitro sopra o apito e autoriza o início do jogo. É você quem está com a saída de bola. Qual será sua reação? Correr sozinho até o gol? Tentar um passe? Ficar parado no mesmo lugar? Com a realização da Copa do Mundo no Brasil, a Unimed aproveita para convidá-lo a fazer uma reflexão sobre o “campeonato” que é a sua vida. Que campanha deseja fazer? Em que colocação pretende ficar na tabela? Possui um esquema tático? Está treinando com disciplina? Revisou a escalação do time? A propósito: você sabia que a origem da palavra “gol” vem do substantivo em inglês “goal”, que significa meta? Segundo a psicóloga e master coach Fernanda Tochetto Bertuol, o pontapé inicial em direção às nossas conquistas é o estabelecimento de metas. “A pessoa precisa ter claros seus objetivos de vida. Se ela sabe aonde quer chegar, vai traçar estratégias e canalizar energia para isso. Assim, suas escolhas e ações farão mais sentido”, explica a profissional. Isso vale tanto para objetivos de curto quanto médio ou longo prazo: aprender outro idioma, começar uma dieta, passar no vestibular, ter um filho, comprar uma casa, trabalhar menos ou viajar mais. Ela orienta que a pessoa se questione sobre as marcas que pretende deixar como pessoa e profissional. “Crie a sua melhor versão e, para cada meta, reflita sobre alguns pontos: o que quer especificamente, como vai atingir esse objetivo, o que você ganha com isso, o que perde, quando pretende alcançá-lo e como vai saber se está no caminho correto. Estas são algumas das perguntas que servirão para ajuda-lo. Coloque uma dose de entusiasmo na definição das suas metas, mas não se esqueça de manter os pés no chão. Quanto mais realista você for,

maiores são as suas chances de avançar”, alerta a psicóloga. O alcance de resultados também será proporcional ao grau de comprometimento que cada um tiver consigo mesmo. E a jornada será mais fácil se o indivíduo fizer aquilo que gosta e investir o tempo naquilo que o satisfaz. Se a sua meta, por exemplo, for emagrecer, você não precisa, necessariamente, matricular-se em uma academia. O ideal é que busque alguma atividade física que lhe seja prazerosa e revise seus hábitos alimentares. No entender de Fernanda, um dos segredos é a pessoa se autoconhecer e saber o que realmente importa para ela. Ciente daquilo que a deixa bem e com o que ainda precisa aprender a lidar, saberá a melhor maneira de agir quando enfrentar determinadas situações. E se neste enfrentamento conquistar bons resultados e obtiver recompensas, poderá engrenar num círculo virtuoso, mantendo-se sempre disposta a encarar novos desafios. De acordo com a psicóloga, o autoconhecimento também será uma das bases para a motivação. “Aquilo que serve de incentivo para uma pessoa pode não servir a outra. Vai depender das prioridades e da percepção de cada um. Não temos o poder de motivar o outro, mas podemos estimular a sua automotivação por meio do reconhecimento, da escuta, do encorajamento, da valorização e da comemoração de conquistas. Ações que façam com que a pessoa perceba que você realmente está se importando com ela”, analisa a master coach. Para o neurologista Marcos Frank, o grande inimigo da motivação é a falta de confiança associada a pensamentos negativos. Para escapar deste padrão, aconselha que o indivíduo mentalize coisas positivas, como suas vitórias, vantagens e pontos fortes. Além disso, corrobora a orientação de Fernanda, reforçando a importância do estabelecimento de metas. “No momento que temos um objetivo, fica mais fácil definir as ações necessárias para alcança-lo. Sem direção não há motivação”, resume ele.

Estimule a motivacao No cérebro existem substâncias químicas chamadas de neurotransmissores, que realizam a comunicação entre um neurônio e outro. Um desses neurotransmissores está ligado à motivação: a dopamina. “É ela que, quando se espalha pelo cérebro através dos neurônios das áreas emocionais, nos deixa alertas e prontos para agir”, explica Frank. Quando aumentam os níveis de dopamina em uma área chamada nucleus accumbens, o cérebro se prepara para alguma recompensa. “Nosso cérebro reconhece que algo importante vai acontecer e inicia a motivação para fazer algo”, completa o médico. Essa motivação se traduzirá em benefícios para a saúde, pela geração de prazer. “Mas isso é apenas a ponta do iceberg. Ouvimos falar muito de dopamina e prazer porque é mais interessante para a mídia explorar a cultura do sexo, drogas e rock´n roll. Entretanto, a dopamina tem função importante também na memória, na capacidade de aprendizagem, atenção, sono e humor”, menciona o neurologista. Estudos recentes também têm mostrado picos de dopamina em momentos de grande estresse, reforçando que ela está atrelada à motivação para a obtenção de algo prazeroso ou para evitar que algo desagradável ou mesmo perigoso posso acontecer. Apesar dos níveis de dopamina estarem relacionados a muitas variáveis, a boa notícia é que podemos treinar o

nosso cérebro para que ele seja ávido por dopamina e suas recompensas. “Uma maneira de obter isso é através de objetivos seriados. Assim, cada vez que atingimos um novo objetivo, nosso cérebro é recompensado com um derrame de dopamina. Fica fácil entendermos isso se pensarmos num triatleta que precisa de motivação para vencer seu corpo e seus adversários: primeiro na corrida, depois na bicicleta e, finalmente, nadando”, compara o neurologista.


Movido a desafios

Há 35 anos no Poder Judiciário, o juiz Luís Antônio de Abreu Johnson se define como alguém “movido a desafios”. E sua trajetória não o deixa mentir. Ele é o típico exemplo citado pelos especialistas, com a motivação constantemente acionada pela conquista de objetivos seriados. Johnson ingressou no mercado de trabalho aos 14 anos, como atendente de balcão no Fórum de São Jerônimo, sua cidade natal. Foi lá que nasceu a admiração pela carreira jurídica, descobriu sua vocação e traçou metas profissionais. Começou prestando concurso para oficial escrevente e depois para oficial ajudante, escrivão judicial e, finalmente, juiz de Direito. Nesta função, já atuou em Encruzilhada do Sul, Rio Pardo, Butiá, Santa Vitória do Palmar e São Luiz Gonzaga. Está há quase quatro anos no Fórum de Lajeado, três deles ocupando a posição máxima, de juiz diretor. Qual a receita para tantos êxitos? “Força de vontade”, resume o magistrado, que também conta com uma pitada de fé. Na mesa de trabalho, ao lado do computador, não esconde sua devoção: uma pequena imagem de São Jerônimo e uma medalha de Santo Antônio. Com 50 anos de idade e workaholic assumido, Johnson tem uma rotina desafiadora estando à frente da Vara de Família, Infância e Juventude e diariamente tentando resolver situações complexas envolvendo as relações humanas. Reservado em relação à vida pessoal e familiar, Johnson diz que sua principal meta para este ano é instalar no Fórum de Lajeado o Espaço de Mediação, para resolução de conflitos familiares. Diferente de uma sala de audiências, Johnson explica que é um ambiente menos formal, com sofá e mesa, para que as pessoas se sintam mais à vontade para expor suas questões. Além disso, a mediação é feita por voluntários da comunidade. Os encontros não são chamados de audiências, mas de sessões. São quase sessões de terapia. “Neste modelo, buscamos uma conciliação construída pelos envolvidos no processo, que não é imposta de cima, pelo juiz. Sabe-se que toda decisão imposta desagrada e gera um conflito”, explica o magistrado. Apesar de ser a maior, esta é apenas uma das inúmeras metas profissionais de Johnson. A lista ainda vai longe, pois ele comenta que tão cedo não pretende se aposentar. É, ele é mesmo alguém movido a desafios.

3.

Aprenda a gostar de si mesmo, desenvolva novas habilidades, aceite pequenos desafios e exercite a autonomia.

5.

7.

9.

Potencialize o autoconhecimento.

A maneira mais formal de exercitar o autoconhecimento é pela psicoterapia, que contribui para que o indivíduo se conheça de maneira mais profunda. Mas também valem leituras e participação em grupos de discussão sobre o assunto. É importante que você reconheça quais são suas limitações, aceitando-se.

8.

Evite o consumo de substâncias que possam causar dependência, como drogas, álcool e nicotina.

Pode ter acontecido algo de ruim com você, mas outras pessoas também enfrentam problemas. Ao mesmo tempo que portas se fecham, outras se abrem.

11.

Não alimente comportamentos e sentimentos destrutivos.

Conscientizar-se da raiva é saudável, mas ao alimentá-la você estará produzindo hormônios do stresse, que não fazem bem à saúde.

13.

Pratique atividade física com regularidade.

Não crie expectativas irrealistas.

Quanto tiver um plano ou estiver diante de um desafio, coloque os pés no chão. Para não sofrer, não crie expectativas em relação a metas inalcançáveis.

Aprenda a relativizar situações difíceis.

, ,

1.

6.

Hoje em dia, somos bombardeados de informações e acabamos desviando o foco. Não se chateie sem necessidade.

Crie e potencialize hábitos de vida saudáveis.

Promova pensamentos positivos.

Não é algo que qualquer um faça com facilidade. Algumas pessoas são pessimistas por natureza. Tente não ver apenas o lado ruim de uma situação. Tente expandir as possibilidades.

Dê atenção ao essencial.

Dicas para a manutencao do equilibrio mental Para que o indivíduo se mantenha focado em pensamentos positivos, determinado a alcançar suas metas de vida, deve buscar permanentemente o equilíbrio mental. Confira as dicas do psiquiatra Alex Terra, baseado na literatura mundial.

4.

Fomente a autoestima.

10.

Sempre que possível, faça uma pausa.

Mesmo quando “desligamos” o cérebro, ele segue fazendo conexões inconscientes. Isso é importante para recarregar as energias.

12.

Não sofra por antecipação.

Algumas pessoas vivem amarguradas com o que está por vir. Muitas vezes, depois do acontecido, percebem que não era algo tão grave assim.

14.

Repense sua atitude frente a doenças mentais.

Atualmente, uma em cada quatro pessoas tem algum transtorno psiquiátrico. Pode ser algum tipo dependência ou tendência a ser ansioso, por exemplo.

2.

Viva uma vida afetiva satisfatória, privilegiando momentos de convívio com amigos e familiares.


Movido a desafios

Há 35 anos no Poder Judiciário, o juiz Luís Antônio de Abreu Johnson se define como alguém “movido a desafios”. E sua trajetória não o deixa mentir. Ele é o típico exemplo citado pelos especialistas, com a motivação constantemente acionada pela conquista de objetivos seriados. Johnson ingressou no mercado de trabalho aos 14 anos, como atendente de balcão no Fórum de São Jerônimo, sua cidade natal. Foi lá que nasceu a admiração pela carreira jurídica, descobriu sua vocação e traçou metas profissionais. Começou prestando concurso para oficial escrevente e depois para oficial ajudante, escrivão judicial e, finalmente, juiz de Direito. Nesta função, já atuou em Encruzilhada do Sul, Rio Pardo, Butiá, Santa Vitória do Palmar e São Luiz Gonzaga. Está há quase quatro anos no Fórum de Lajeado, três deles ocupando a posição máxima, de juiz diretor. Qual a receita para tantos êxitos? “Força de vontade”, resume o magistrado, que também conta com uma pitada de fé. Na mesa de trabalho, ao lado do computador, não esconde sua devoção: uma pequena imagem de São Jerônimo e uma medalha de Santo Antônio. Com 50 anos de idade e workaholic assumido, Johnson tem uma rotina desafiadora estando à frente da Vara de Família, Infância e Juventude e diariamente tentando resolver situações complexas envolvendo as relações humanas. Reservado em relação à vida pessoal e familiar, Johnson diz que sua principal meta para este ano é instalar no Fórum de Lajeado o Espaço de Mediação, para resolução de conflitos familiares. Diferente de uma sala de audiências, Johnson explica que é um ambiente menos formal, com sofá e mesa, para que as pessoas se sintam mais à vontade para expor suas questões. Além disso, a mediação é feita por voluntários da comunidade. Os encontros não são chamados de audiências, mas de sessões. São quase sessões de terapia. “Neste modelo, buscamos uma conciliação construída pelos envolvidos no processo, que não é imposta de cima, pelo juiz. Sabe-se que toda decisão imposta desagrada e gera um conflito”, explica o magistrado. Apesar de ser a maior, esta é apenas uma das inúmeras metas profissionais de Johnson. A lista ainda vai longe, pois ele comenta que tão cedo não pretende se aposentar. É, ele é mesmo alguém movido a desafios.

3.

Aprenda a gostar de si mesmo, desenvolva novas habilidades, aceite pequenos desafios e exercite a autonomia.

5.

7.

9.

Potencialize o autoconhecimento.

A maneira mais formal de exercitar o autoconhecimento é pela psicoterapia, que contribui para que o indivíduo se conheça de maneira mais profunda. Mas também valem leituras e participação em grupos de discussão sobre o assunto. É importante que você reconheça quais são suas limitações, aceitando-se.

8.

Evite o consumo de substâncias que possam causar dependência, como drogas, álcool e nicotina.

Pode ter acontecido algo de ruim com você, mas outras pessoas também enfrentam problemas. Ao mesmo tempo que portas se fecham, outras se abrem.

11.

Não alimente comportamentos e sentimentos destrutivos.

Conscientizar-se da raiva é saudável, mas ao alimentá-la você estará produzindo hormônios do stresse, que não fazem bem à saúde.

13.

Pratique atividade física com regularidade.

Não crie expectativas irrealistas.

Quanto tiver um plano ou estiver diante de um desafio, coloque os pés no chão. Para não sofrer, não crie expectativas em relação a metas inalcançáveis.

Aprenda a relativizar situações difíceis.

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6.

Hoje em dia, somos bombardeados de informações e acabamos desviando o foco. Não se chateie sem necessidade.

Crie e potencialize hábitos de vida saudáveis.

Promova pensamentos positivos.

Não é algo que qualquer um faça com facilidade. Algumas pessoas são pessimistas por natureza. Tente não ver apenas o lado ruim de uma situação. Tente expandir as possibilidades.

Dê atenção ao essencial.

Dicas para a manutencao do equilibrio mental Para que o indivíduo se mantenha focado em pensamentos positivos, determinado a alcançar suas metas de vida, deve buscar permanentemente o equilíbrio mental. Confira as dicas do psiquiatra Alex Terra, baseado na literatura mundial.

4.

Fomente a autoestima.

10.

Sempre que possível, faça uma pausa.

Mesmo quando “desligamos” o cérebro, ele segue fazendo conexões inconscientes. Isso é importante para recarregar as energias.

12.

Não sofra por antecipação.

Algumas pessoas vivem amarguradas com o que está por vir. Muitas vezes, depois do acontecido, percebem que não era algo tão grave assim.

14.

Repense sua atitude frente a doenças mentais.

Atualmente, uma em cada quatro pessoas tem algum transtorno psiquiátrico. Pode ser algum tipo dependência ou tendência a ser ansioso, por exemplo.

2.

Viva uma vida afetiva satisfatória, privilegiando momentos de convívio com amigos e familiares.


corpo 14

O vaivém das

academias

Quando para de se exercitar, a pessoa pode voltar a conviver com problemas como sobrepeso, diabetes, hipertensão e dores corporais

U

m belo dia você acorda decidido: “vou me matricular na academia”. Na primeira semana, considera o treino um tanto “puxado”, mas continua frequentando o local. Na semana seguinte, já começa a ficar com um pouco de preguiça. Na terceira, faltou tempo e não conseguiu malhar. E, quando percebe, não teve persistência para seguir praticando atividade física com regularidade. “Em geral, a desistência acontece de dois a três meses depois que a pessoa inicia. Infelizmente, é no período em que os benefícios começam a aparecer, como o aumento da disposição, da força muscular, da flexibilidade e melhora da postura, da qualidade do sono e da concentração para trabalhar”, observa a educadora física Deise Raquel Decker, do Espaço Vida Unimed de Lajeado. Segundo a profissional, a maioria das pessoas alega indisponibilidade de tempo, que se esgota com os compromissos de trabalho, estudos e criação dos filhos. “Mas se não estiver saudável, o indivíduo não conseguirá manter sua rotina corrida por muito tempo. Quando para de se exercitar, ele retorna ao sedentarismo e pode desenvolver ou voltar a conviver com problemas como sobrepeso ou obesidade, diabetes, hipertensão e dores corporais”, explica Deise. Ao tomar consciência desses prejuízos, seja através de consultas médicas ou do acompanhamento com profissionais da saúde, percebe que os indivíduos tentam retomar os hábitos saudáveis, como a prática de exercícios. “Quanto mais tempo a pessoa permanecer afastada da academia, mais sedentária ficará e, com certeza, pior será para a sua saúde. No retorno, levará mais tempo para se readaptar à rotina de exercícios. Mas com persistência e dedicação poderá vencer o desânimo e a falta de motivação”,

completa a educadora física. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que sejam praticados semanalmente 150 minutos de atividades físicas, entre exercícios aeróbicos (para melhora da função cardiovascular), exercícios com pesos (para melhora da força muscular) e alongamentos (para melhora da flexibilidade). O ideal seria dividir esse tempo em cinco sessões por semana, com 30 minutos cada. Mas quem não tem essa disponibilidade, pode fazer três treinos com 50 minutos cada. Diversas são as modalidades de exercícios, mas na musculação o principal ganho é com relação ao aumento e conservação da massa muscular e melhora na densidade mineral óssea. “E isso é essencial para as mulheres, como forma de prevenção da osteoporose. Além disso, ajuda a enrijecer os músculos, tonificar a pele e melhorar a flacidez”, complementa Deise. Xô, sedentarismo! Grace Barros, 48 anos, de Santa Cruz do Sul, conseguiu manter uma rotina de exercícios na academia até o ano passado, quando uma lesão muscular a afastou das aulas de dança e musculação. “Foi uma angústia. Logo percebi mudanças para pior. Desde minha resistência até mesmo meu humor”, lembra a funcionária pública. Foram oito meses nos quais só saiu perdendo: do condicionamento físico à autoestima. Na verdade, também teve um ganho: de peso. Voltar ao estilo sedentário é uma experiência que Grace não pretende repetir. “Nunca desisti! Faço atividades físicas desde que entrei para a vida escolar”, orgulha-se ela. Considera que 90% da sua motivação é pelo prazer proporcionado pela atividade física. Os outros 10% credita à necessidade de ficar bem com o passar da idade.

1

Escolha uma academia perto de casa para que a preguiça não vença esta batalha. Não se importe muito com a sofisticação do ambiente. Analise apenas as condições dos equipamentos, a formação dos profissionais que ali trabalham e a ventilação do lugar.

2

Procure um médico antes de entrar na academia ou, ao menos, faça uma avaliação física para evitar dores corporais, que funcionam como um desestimulante.

3

Estabeleça um horário fixo para malhar e não encare como um momento de folga, mas sim como mais um compromisso na sua agenda do dia.

4

Com a ajuda do instrutor da academia, faça um mix de atividades para evitar a rotina e a monotonia que aparecem quando a academia se resume apenas à musculação ou aeróbica, por exemplo.

5

Não vá sozinho à academia. Procure companhia. E se não conseguir, matricule-se e procure fazer amizades lá. Será um estímulo a mais.

6

Você desiste porque não vê resultados rápidos? Então tente acelerar esse processo: mantenha uma alimentação saudável, beba água durante todo o dia e tente treinar de quatro a cinco dias na semana.


corpo 14

O vaivém das

academias

Quando para de se exercitar, a pessoa pode voltar a conviver com problemas como sobrepeso, diabetes, hipertensão e dores corporais

U

m belo dia você acorda decidido: “vou me matricular na academia”. Na primeira semana, considera o treino um tanto “puxado”, mas continua frequentando o local. Na semana seguinte, já começa a ficar com um pouco de preguiça. Na terceira, faltou tempo e não conseguiu malhar. E, quando percebe, não teve persistência para seguir praticando atividade física com regularidade. “Em geral, a desistência acontece de dois a três meses depois que a pessoa inicia. Infelizmente, é no período em que os benefícios começam a aparecer, como o aumento da disposição, da força muscular, da flexibilidade e melhora da postura, da qualidade do sono e da concentração para trabalhar”, observa a educadora física Deise Raquel Decker, do Espaço Vida Unimed de Lajeado. Segundo a profissional, a maioria das pessoas alega indisponibilidade de tempo, que se esgota com os compromissos de trabalho, estudos e criação dos filhos. “Mas se não estiver saudável, o indivíduo não conseguirá manter sua rotina corrida por muito tempo. Quando para de se exercitar, ele retorna ao sedentarismo e pode desenvolver ou voltar a conviver com problemas como sobrepeso ou obesidade, diabetes, hipertensão e dores corporais”, explica Deise. Ao tomar consciência desses prejuízos, seja através de consultas médicas ou do acompanhamento com profissionais da saúde, percebe que os indivíduos tentam retomar os hábitos saudáveis, como a prática de exercícios. “Quanto mais tempo a pessoa permanecer afastada da academia, mais sedentária ficará e, com certeza, pior será para a sua saúde. No retorno, levará mais tempo para se readaptar à rotina de exercícios. Mas com persistência e dedicação poderá vencer o desânimo e a falta de motivação”,

completa a educadora física. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que sejam praticados semanalmente 150 minutos de atividades físicas, entre exercícios aeróbicos (para melhora da função cardiovascular), exercícios com pesos (para melhora da força muscular) e alongamentos (para melhora da flexibilidade). O ideal seria dividir esse tempo em cinco sessões por semana, com 30 minutos cada. Mas quem não tem essa disponibilidade, pode fazer três treinos com 50 minutos cada. Diversas são as modalidades de exercícios, mas na musculação o principal ganho é com relação ao aumento e conservação da massa muscular e melhora na densidade mineral óssea. “E isso é essencial para as mulheres, como forma de prevenção da osteoporose. Além disso, ajuda a enrijecer os músculos, tonificar a pele e melhorar a flacidez”, complementa Deise. Xô, sedentarismo! Grace Barros, 48 anos, de Santa Cruz do Sul, conseguiu manter uma rotina de exercícios na academia até o ano passado, quando uma lesão muscular a afastou das aulas de dança e musculação. “Foi uma angústia. Logo percebi mudanças para pior. Desde minha resistência até mesmo meu humor”, lembra a funcionária pública. Foram oito meses nos quais só saiu perdendo: do condicionamento físico à autoestima. Na verdade, também teve um ganho: de peso. Voltar ao estilo sedentário é uma experiência que Grace não pretende repetir. “Nunca desisti! Faço atividades físicas desde que entrei para a vida escolar”, orgulha-se ela. Considera que 90% da sua motivação é pelo prazer proporcionado pela atividade física. Os outros 10% credita à necessidade de ficar bem com o passar da idade.

1

Escolha uma academia perto de casa para que a preguiça não vença esta batalha. Não se importe muito com a sofisticação do ambiente. Analise apenas as condições dos equipamentos, a formação dos profissionais que ali trabalham e a ventilação do lugar.

2

Procure um médico antes de entrar na academia ou, ao menos, faça uma avaliação física para evitar dores corporais, que funcionam como um desestimulante.

3

Estabeleça um horário fixo para malhar e não encare como um momento de folga, mas sim como mais um compromisso na sua agenda do dia.

4

Com a ajuda do instrutor da academia, faça um mix de atividades para evitar a rotina e a monotonia que aparecem quando a academia se resume apenas à musculação ou aeróbica, por exemplo.

5

Não vá sozinho à academia. Procure companhia. E se não conseguir, matricule-se e procure fazer amizades lá. Será um estímulo a mais.

6

Você desiste porque não vê resultados rápidos? Então tente acelerar esse processo: mantenha uma alimentação saudável, beba água durante todo o dia e tente treinar de quatro a cinco dias na semana.


inverno 16

Quebrando o gelo Saiba quais são os recursos mais recomendados para manter os ambientes aquecidos na estação mais fria do ano

P

ara driblar o frio, recorremos a diferentes recursos no inverno. Lareiras, aquecedores e condicionadores de ar são acionados para deixar o ambiente quentinho e agradável. “Mas o uso desses dispositivos requer cuidados para que não haja riscos e prejuízos à saúde”, alerta a pneumologista Aline Costa Mathias, de Lajeado. As mudanças bruscas de temperatura são prejudiciais à saúde, especialmente para crianças, idosos e pacientes portadores de patologias respiratórias crônicas. Por isso, ao sair de um lugar quente para um frio, não esqueça de se agasalhar adequadamente. Além disso, a médica orienta que as pessoas bebam muita água para hidratar o corpo, durmam bem e mantenham uma alimentação balanceada. Confira as considerações da pneumologista e escolha o melhor recurso para se manter aquecido e saudável. Lareiras Se for usar lareiras à lenha, cuide para que o ambiente fique bem ventilado. A fumaça proveniente da queima da lenha é prejudicial à saúde e pode estar

relacionada com o desenvolvimento e/ou agravo de doenças respiratórias. A mesma recomendação se aplica para o uso de fogões à lenha. Nas lareiras de etanol, a queima gera vapor de água e dióxido de carbono em pequena quantidade. Neste caso, a emissão de monóxido de carbono é insignificante, não sendo prejudicial à saúde, desde que se mantenha uma boa ventilação do local. A lareira a gás natural é a mais segura, pois não há produção de fumaça ou fuligem. Isto significa que as pessoas com alergias, asma, ou outros problemas respiratórios, não precisam se preocupar. Aquecedores O uso de aquecedores pode ser prejudicial à saúde. Alguns aquecedores diminuem a umidade do ambiente, causando o ressecamento das vias aéreas e, consequentemente, podem desencadear sangramento do nariz, tosse, garganta irritada, olho seco e crises alérgicas. O uso do aparelho também pode agravar doenças respiratórias já existentes, como asma, rinite e sinusite. Aquecedores elétricos e a óleo são as melhores opções, já que não

consomem oxigênio do ar. Sendo assim, evite o uso de aquecedores a gás. Seja qual for sua escolha, não se esqueça de higienizar o aparelho. Para evitar o desconforto gerado pelo ressecamento do ar, coloque uma bacia com água ou uma toalha molhada no cômodo onde o aparelho está ligado. Se a opção for usar umidificador, é preciso tomar cuidado para não deixar o ambiente muito úmido, porque isso contribui para a proliferação de fungos e bactérias, e, consequentemente, alergias e infecções. Use o aquecedor por um período de duas horas, tempo para tornar o ambiente mais agradável. Além disso, nunca durma com o aparelho ligado e umidifique as narinas com soro fisiológico quando sentir necessidade. Ar condicionado O ar condicionado, assim como os aquecedores, retira a umidade do ambiente, tornando o ar seco e prejudicando as vias aéreas. A limpeza do aparelho é essencial. Se ele não for higienizado adequadamente, pode provocar e agravar doenças, como resfriados, pneumonias, conjuntivites, rinite e asma.

Hábitos simples ajudam a prevenir doenças respiratórias:

1 2

Mantenha-se hidratado;

3

Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados;

4 5

6

Mantenha uma alimentação balanceada, rica em legumes e frutas;

7

Evite ambientes muito fechados e/ou com muitas pessoas;

8

Lave as mãos com frequência;

Mantenha a respiração pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;

9

Aproveite dias ensolarados para arejar a casa. O sol e o ar evitam que vírus e bactérias se proliferem;

Mantenha lençóis, edredons e roupas limpos;

10

Vacine-se contra gripe e pneumonia.

Evite fumar ou permanecer em ambientes com muita poeira ou fumaça;


inverno 16

Quebrando o gelo Saiba quais são os recursos mais recomendados para manter os ambientes aquecidos na estação mais fria do ano

P

ara driblar o frio, recorremos a diferentes recursos no inverno. Lareiras, aquecedores e condicionadores de ar são acionados para deixar o ambiente quentinho e agradável. “Mas o uso desses dispositivos requer cuidados para que não haja riscos e prejuízos à saúde”, alerta a pneumologista Aline Costa Mathias, de Lajeado. As mudanças bruscas de temperatura são prejudiciais à saúde, especialmente para crianças, idosos e pacientes portadores de patologias respiratórias crônicas. Por isso, ao sair de um lugar quente para um frio, não esqueça de se agasalhar adequadamente. Além disso, a médica orienta que as pessoas bebam muita água para hidratar o corpo, durmam bem e mantenham uma alimentação balanceada. Confira as considerações da pneumologista e escolha o melhor recurso para se manter aquecido e saudável. Lareiras Se for usar lareiras à lenha, cuide para que o ambiente fique bem ventilado. A fumaça proveniente da queima da lenha é prejudicial à saúde e pode estar

relacionada com o desenvolvimento e/ou agravo de doenças respiratórias. A mesma recomendação se aplica para o uso de fogões à lenha. Nas lareiras de etanol, a queima gera vapor de água e dióxido de carbono em pequena quantidade. Neste caso, a emissão de monóxido de carbono é insignificante, não sendo prejudicial à saúde, desde que se mantenha uma boa ventilação do local. A lareira a gás natural é a mais segura, pois não há produção de fumaça ou fuligem. Isto significa que as pessoas com alergias, asma, ou outros problemas respiratórios, não precisam se preocupar. Aquecedores O uso de aquecedores pode ser prejudicial à saúde. Alguns aquecedores diminuem a umidade do ambiente, causando o ressecamento das vias aéreas e, consequentemente, podem desencadear sangramento do nariz, tosse, garganta irritada, olho seco e crises alérgicas. O uso do aparelho também pode agravar doenças respiratórias já existentes, como asma, rinite e sinusite. Aquecedores elétricos e a óleo são as melhores opções, já que não

consomem oxigênio do ar. Sendo assim, evite o uso de aquecedores a gás. Seja qual for sua escolha, não se esqueça de higienizar o aparelho. Para evitar o desconforto gerado pelo ressecamento do ar, coloque uma bacia com água ou uma toalha molhada no cômodo onde o aparelho está ligado. Se a opção for usar umidificador, é preciso tomar cuidado para não deixar o ambiente muito úmido, porque isso contribui para a proliferação de fungos e bactérias, e, consequentemente, alergias e infecções. Use o aquecedor por um período de duas horas, tempo para tornar o ambiente mais agradável. Além disso, nunca durma com o aparelho ligado e umidifique as narinas com soro fisiológico quando sentir necessidade. Ar condicionado O ar condicionado, assim como os aquecedores, retira a umidade do ambiente, tornando o ar seco e prejudicando as vias aéreas. A limpeza do aparelho é essencial. Se ele não for higienizado adequadamente, pode provocar e agravar doenças, como resfriados, pneumonias, conjuntivites, rinite e asma.

Hábitos simples ajudam a prevenir doenças respiratórias:

1 2

Mantenha-se hidratado;

3

Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados;

4 5

6

Mantenha uma alimentação balanceada, rica em legumes e frutas;

7

Evite ambientes muito fechados e/ou com muitas pessoas;

8

Lave as mãos com frequência;

Mantenha a respiração pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;

9

Aproveite dias ensolarados para arejar a casa. O sol e o ar evitam que vírus e bactérias se proliferem;

Mantenha lençóis, edredons e roupas limpos;

10

Vacine-se contra gripe e pneumonia.

Evite fumar ou permanecer em ambientes com muita poeira ou fumaça;


notícias

Unimed 18

Circuito Unimed movimenta Lajeado e Santa Cruz

Cliente Unimed ganha desconto em clínicas de vacinação

No inverno, aumenta a preocupação com a transmissão do vírus da gripe A. E a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) aproveita para lembrar que possui convênio com quatro clínicas de vacinação da região, garantindo 15% de desconto em todas as vacinadas disponibilizadas por estes estabelecimentos. São eles: - Clínica Protege - Avenida Benjamin Constant, 1010/507 - Lajeado (51) 3710.1676 - Clínica de Vacinas Santa Cruz - Rua 28 de Setembro,

729 - Térreo - Ed. Costa Azul - Santa Cruz do Sul (51) 3715-9695 - Imuniza Clínica de Vacinas - Rua Marechal Deodoro, 949/03 - Térreo - Ed. Centro de Saúde - Santa Cruz do Sul (51) 3711-4572 - Clínica Integrada da Pele - Rua Benjamin Constant, 1195 / 905, 906 e 907 - Centro - Lajeado - (51) 3748-4426 Para usufruir do benefício, basta apresentar o cartão de cliente do plano assistencial (familiar e empresarial), acompanhado da identidade.

A Unimed VTRP convidou a comunidade a espantar o sedentarismo, promovendo uma etapa regional do Circuito Estadual Unimed. O evento - com provas de corrida e caminhada orientada - foi realizado pelo terceiro ano consecutivo em Lajeado, no início de abril. E, no final de maio, foi a vez de Santa Cruz do Sul receber pela primeira vez a programação. “Estamos incentivando a população a se exercitar. Estudos comprovam que a prática de atividade física diminui a incidência de hipertensão, diabetes, infarto, obesidade e faz com que as pessoas tenham mais disposição no seu dia a dia”, comenta o vice-presidente da Cooperativa, médico Aldo Pricladnitzki. Em Lajeado, mais de duas mil pessoas circularam pelo Parque Municipal Professor Theobaldo Dick. Uma das novidades desta edição foi a categoria corrida para cadeirantes, num percurso de 1,5 quilômetros pela pista

de caminhada do parque. Márcio Fernandes Rezende, de Lajeado, ficou em primeiro colocado. “Toda prova dá um prazer muito grande. Mas infelizmente não tenho uma cadeira própria para a corrida, o que exige um investimento muito alto”, declarou o atleta, que há quatro anos e meio joga basquete três vezes por semana. Em Santa Cruz do Sul, cerca de mil pessoas driblaram C e prestigiaram o evento, em frente ao um frio de 5° Parque da Oktoberfest. Entre as atrações, a participação especial do comunicador Porã, integrante do programa Pretinho Básico, da Rádio Atlântida FM. Fotos do circuito podem ser conferidas no www.flickr.com/unimedvtrp. Já os resultados de todas as categorias, estão disponíveis no www.unimedvtrp.com.br/circuito. O evento contou com o patrocínio de Fruki Água da Pedra, Sicredi, Uniodonto, EMS Genéricos e Suldoor.

Cooperativa inaugura Núcleo de Saúde Ocupacional em Santa Cruz Para melhor atender os clientes, a Unimed VTRP inaugurou, no início de maio, o Núcleo de Atendimento de Saúde Ocupacional em Santa Cruz do Sul. O Núcleo está situado junto ao Hospital Santa Cruz (Rua Marechal Deodoro, 855, Centro). Em um único local, as empresas têm à disposição os atendimentos de consulta clínica para emissão dos atestados de saúde ocupacional (ASOs) – admissionais, periódicos, demissionais, mudança de função e retorno ao

trabalho - bem como os exames complementares: espirometria, audiometria, eletrocardiograma, eletroencefalograma e coleta de material para exames laboratoriais. Esta centralização de serviços contribuiu para uma maior agilidade no atendimento às empresas contratantes. Desta forma, em uma única ligação telefônica, podem ser agendados todos os exames necessários para os funcionários.

Promotor da Infância palestra na Unimed VTRP Há 16 anos a Unimed VTRP incentiva os colaboradores a exercerem sua cidadania através de ações sociais em entidades da região. Mas foi em 2013 que a Cooperativa estruturou um programa de voluntariado empresarial, com a realização de capacitações para este grupo. A mais recente foi a palestra “Retratos de uma Realidade”, realizada em abril, com o promotor da Infância, Meio Ambiente e Consumidor de Lajeado, Sérgio da Fonseca Diefenbach. Ele falou sobre a realidade de crianças e adolescentes que vivem em casas-lares, para preparação dos voluntários que irão atuar nesses locais. Cento e quarenta colaboradores estão inscritos no programa de voluntariado empresarial da Unimed VTRP. Eles são liberados duas horas por mês, dentro do expediente de trabalho, para desenvolverem oficinas nas entidades cadastradas junto à Cooperativa.

Em Lajeado, a corrida para cadeirantes foi a novidade deste ano

Pela primeira vez Santa Cruz do Sul sediou o evento

Guia Médico sempre atualizado

Resultados das principais categorias Lajeado ATLETA

TEMPO

CIDADE

15 min 03 seg

Santa Cruz do Sul Marau

Geral Masculino 1º Daniel da Silva 2º Rudinei Martins de Mello 3º Kleber Anderson Vargas da Silva

15 min 14 seg 16 min 37 seg

Lajeado

Geral Feminino 1º Kátia Schneider 2º Franciele Adolfo Terres Diefenbach abordou a realidade de crianças e adolescentes que moram em casas-lares

3º Claudia Jung

20 min

Lajeado Lajeado

20 min 46 seg 21 min 35 seg

Arroio do Meio

TEMPO

CIDADE

15 min 33 seg 15 min 38 seg 17 min

Santa Cruz do Sul

20 min 50 seg

Santa Cruz do Sul Lajeado

Santa Cruz do Sul ATLETA Geral Masculino

Palestras no Espaço Vida Unimed Para promover a saúde na sua região de atuação, a Unimed VTRP realiza palestras médicas no Espaço Vida. Nos próximos meses serão abordados os seguintes temas: envelhecimento com saúde e qualidade (julho), saúde bucal (agosto) e saúde mental (setembro). A programação é aberta à comunidade. Para saber a data

do evento e garantir sua inscrição, ligue no Espaço Vida mais próximo: • Lajeado: (51) 3714-7130 • Santa Cruz do Sul: (51) 3713-8345 • Encantado: (51) 3751-1972 • Venâncio Aires: (51) 3741-1419

1º Adélio dos Santos 2º Filipe Matter Cargnelutti 3º Juliano Cardoso Kommer

Para que o cliente possa consultar uma relação sempre atualizada de médicos, hospitais, clínicas e laboratórios, a Unimed VTRP divulga o Guia Médico no seu site (www.unimedvtrp.com.br/guiamedico) e também na versão para celular. Por oferecer esses recursos para pesquisa da rede credenciada Unimed, a Cooperativa não enviará mais o guia impresso para a residência dos seus clientes. Entretanto, ele ainda poderá ser retirado nos pontos de atendimento ao cliente, sempre que você julgar necessário. Para acessar o guia digital, basta baixar o aplicativo gratuitamente no seu celular (smartphone) ou tablet com sistema operacional Android. Em breve, estará disponível também para o sistema iOS.

Santa Cruz do Sul Santa Cruz do Sul

Geral Feminino 1º Bruna Arabites Vendruscolo 2º Franciele Adolfo Terres 3º Jessica Fachini

20 min 54 seg 21 min 03 seg

Arvorezinha

Escaneie a imagem acima com o leitor QR Code em seu celular ou acesse o Google Play e busque por Guia Médico Unimed VTRP


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Circuito Unimed movimenta Lajeado e Santa Cruz

Cliente Unimed ganha desconto em clínicas de vacinação

No inverno, aumenta a preocupação com a transmissão do vírus da gripe A. E a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) aproveita para lembrar que possui convênio com quatro clínicas de vacinação da região, garantindo 15% de desconto em todas as vacinadas disponibilizadas por estes estabelecimentos. São eles: - Clínica Protege - Avenida Benjamin Constant, 1010/507 - Lajeado (51) 3710.1676 - Clínica de Vacinas Santa Cruz - Rua 28 de Setembro,

729 - Térreo - Ed. Costa Azul - Santa Cruz do Sul (51) 3715-9695 - Imuniza Clínica de Vacinas - Rua Marechal Deodoro, 949/03 - Térreo - Ed. Centro de Saúde - Santa Cruz do Sul (51) 3711-4572 - Clínica Integrada da Pele - Rua Benjamin Constant, 1195 / 905, 906 e 907 - Centro - Lajeado - (51) 3748-4426 Para usufruir do benefício, basta apresentar o cartão de cliente do plano assistencial (familiar e empresarial), acompanhado da identidade.

A Unimed VTRP convidou a comunidade a espantar o sedentarismo, promovendo uma etapa regional do Circuito Estadual Unimed. O evento - com provas de corrida e caminhada orientada - foi realizado pelo terceiro ano consecutivo em Lajeado, no início de abril. E, no final de maio, foi a vez de Santa Cruz do Sul receber pela primeira vez a programação. “Estamos incentivando a população a se exercitar. Estudos comprovam que a prática de atividade física diminui a incidência de hipertensão, diabetes, infarto, obesidade e faz com que as pessoas tenham mais disposição no seu dia a dia”, comenta o vice-presidente da Cooperativa, médico Aldo Pricladnitzki. Em Lajeado, mais de duas mil pessoas circularam pelo Parque Municipal Professor Theobaldo Dick. Uma das novidades desta edição foi a categoria corrida para cadeirantes, num percurso de 1,5 quilômetros pela pista

de caminhada do parque. Márcio Fernandes Rezende, de Lajeado, ficou em primeiro colocado. “Toda prova dá um prazer muito grande. Mas infelizmente não tenho uma cadeira própria para a corrida, o que exige um investimento muito alto”, declarou o atleta, que há quatro anos e meio joga basquete três vezes por semana. Em Santa Cruz do Sul, cerca de mil pessoas driblaram C e prestigiaram o evento, em frente ao um frio de 5° Parque da Oktoberfest. Entre as atrações, a participação especial do comunicador Porã, integrante do programa Pretinho Básico, da Rádio Atlântida FM. Fotos do circuito podem ser conferidas no www.flickr.com/unimedvtrp. Já os resultados de todas as categorias, estão disponíveis no www.unimedvtrp.com.br/circuito. O evento contou com o patrocínio de Fruki Água da Pedra, Sicredi, Uniodonto, EMS Genéricos e Suldoor.

Cooperativa inaugura Núcleo de Saúde Ocupacional em Santa Cruz Para melhor atender os clientes, a Unimed VTRP inaugurou, no início de maio, o Núcleo de Atendimento de Saúde Ocupacional em Santa Cruz do Sul. O Núcleo está situado junto ao Hospital Santa Cruz (Rua Marechal Deodoro, 855, Centro). Em um único local, as empresas têm à disposição os atendimentos de consulta clínica para emissão dos atestados de saúde ocupacional (ASOs) – admissionais, periódicos, demissionais, mudança de função e retorno ao

trabalho - bem como os exames complementares: espirometria, audiometria, eletrocardiograma, eletroencefalograma e coleta de material para exames laboratoriais. Esta centralização de serviços contribuiu para uma maior agilidade no atendimento às empresas contratantes. Desta forma, em uma única ligação telefônica, podem ser agendados todos os exames necessários para os funcionários.

Promotor da Infância palestra na Unimed VTRP Há 16 anos a Unimed VTRP incentiva os colaboradores a exercerem sua cidadania através de ações sociais em entidades da região. Mas foi em 2013 que a Cooperativa estruturou um programa de voluntariado empresarial, com a realização de capacitações para este grupo. A mais recente foi a palestra “Retratos de uma Realidade”, realizada em abril, com o promotor da Infância, Meio Ambiente e Consumidor de Lajeado, Sérgio da Fonseca Diefenbach. Ele falou sobre a realidade de crianças e adolescentes que vivem em casas-lares, para preparação dos voluntários que irão atuar nesses locais. Cento e quarenta colaboradores estão inscritos no programa de voluntariado empresarial da Unimed VTRP. Eles são liberados duas horas por mês, dentro do expediente de trabalho, para desenvolverem oficinas nas entidades cadastradas junto à Cooperativa.

Em Lajeado, a corrida para cadeirantes foi a novidade deste ano

Pela primeira vez Santa Cruz do Sul sediou o evento

Guia Médico sempre atualizado

Resultados das principais categorias Lajeado ATLETA

TEMPO

CIDADE

15 min 03 seg

Santa Cruz do Sul Marau

Geral Masculino 1º Daniel da Silva 2º Rudinei Martins de Mello 3º Kleber Anderson Vargas da Silva

15 min 14 seg 16 min 37 seg

Lajeado

Geral Feminino 1º Kátia Schneider 2º Franciele Adolfo Terres Diefenbach abordou a realidade de crianças e adolescentes que moram em casas-lares

3º Claudia Jung

20 min

Lajeado Lajeado

20 min 46 seg 21 min 35 seg

Arroio do Meio

TEMPO

CIDADE

15 min 33 seg 15 min 38 seg 17 min

Santa Cruz do Sul

20 min 50 seg

Santa Cruz do Sul Lajeado

Santa Cruz do Sul ATLETA Geral Masculino

Palestras no Espaço Vida Unimed Para promover a saúde na sua região de atuação, a Unimed VTRP realiza palestras médicas no Espaço Vida. Nos próximos meses serão abordados os seguintes temas: envelhecimento com saúde e qualidade (julho), saúde bucal (agosto) e saúde mental (setembro). A programação é aberta à comunidade. Para saber a data

do evento e garantir sua inscrição, ligue no Espaço Vida mais próximo: • Lajeado: (51) 3714-7130 • Santa Cruz do Sul: (51) 3713-8345 • Encantado: (51) 3751-1972 • Venâncio Aires: (51) 3741-1419

1º Adélio dos Santos 2º Filipe Matter Cargnelutti 3º Juliano Cardoso Kommer

Para que o cliente possa consultar uma relação sempre atualizada de médicos, hospitais, clínicas e laboratórios, a Unimed VTRP divulga o Guia Médico no seu site (www.unimedvtrp.com.br/guiamedico) e também na versão para celular. Por oferecer esses recursos para pesquisa da rede credenciada Unimed, a Cooperativa não enviará mais o guia impresso para a residência dos seus clientes. Entretanto, ele ainda poderá ser retirado nos pontos de atendimento ao cliente, sempre que você julgar necessário. Para acessar o guia digital, basta baixar o aplicativo gratuitamente no seu celular (smartphone) ou tablet com sistema operacional Android. Em breve, estará disponível também para o sistema iOS.

Santa Cruz do Sul Santa Cruz do Sul

Geral Feminino 1º Bruna Arabites Vendruscolo 2º Franciele Adolfo Terres 3º Jessica Fachini

20 min 54 seg 21 min 03 seg

Arvorezinha

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Dúvidas do leitor

ANO 38 | Nº 183 Trimestre 02 - 2014 www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 5º andar - CEP 95900-000 Lajeado/RS

Se o médico solicitar exames na consulta, preciso autorizar na Unimed? Quando o médico requisita algum exame, o paciente não recebe a guia em papel, apenas uma senha e a descrição do tipo de exame. Ao chegar no prestador de serviço (hospital, clínica ou laboratório), o cliente fornece seu cartão e impressão digital para que o atendente visualize no sistema todos os exames solicitados. A impressão digital (biometria) atualmente substituiu a senha do cartão, mas não o cartão Unimed. Este é o documento que identifica o cliente, sendo indispensável para que ele receba o atendimento.

Revista da

Unimed

Consultei na minha cidade utilizando a biometria e os exames serão feitos em outra região que não possui o sistema. Como proceder? Em locais que não possuem o sistema de biometria é necessário apresentar a guia de solicitação original preenchida pelo médico solicitante e previamente autorizada em um dos pontos de atendimento da Unimed VTRP. Informe sempre ao seu médico quando for realizar exames ou procedimentos fora da área de ação da Unimed VTRP para que ele lhe forneça a guia original, assinada. Autorize previamente e, assim, estará apto a receber o atendimento em qualquer localidade de abrangência de seu plano. Qualquer dúvida, mantenha contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente 24h - 0800 051 1166.

USO EXCLUSIVO DOS CORREIOS

Quando nasce uma mãe Para dar amor e carinho ao filho, ela também precisa de colo Pág. 06

A Copa do (meu) Mundo

Quebrando o gelo

Assim como no futebol, a sua vida precisa de estratégias e motivação Pág. 10

Escolha os melhores recursos para manter ambientes aquecidos Pág. 16


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