pílulas médicas
Revista da
Unimed
À prova de superaquecimento A temperatura do corpo humano fica em torno de 36,5 C e, em dias de com 30 C, sentimos calor. Isso acontece porque a temperatura corpórea é controlada pelo equilíbrio entre o calor que o organismo produz e o que ele perde. Quando a temperatura ambiente fica entre 22 e 24 C, a quantidade de calor gerada pelo corpo e a que ele perde praticamente se equiparam. Em dias quentes, essa equivalência deixa de existir e o corpo passa a expelir menos calor. Quando isso ocorre, o organismo adota medidas de resfriamento: a produção de suor e a diminuição do metabolismo. Assim, o calor não se acumula e o corpo não ultrapassa a temperatura de 37 C.
ANO 34 | Nº 172 | Trimestre 03 - 2011 | www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS
Sono depois da refeição Todo mundo já sentiu aquele soninho depois do almoço. E isso é completamente normal. Tudo porque o fluxo sanguíneo no estômago e no intestino se intensifica para auxiliar a digestão, provocando um aumento da acidez gástrica que gera o fenômeno chamado “alcalose pós-prandial”, que também diminui a circulação de sangue no cérebro e a oxigenação do sistema nervoso. Isso faz com que as pessoas sintam sono depois de uma refeição.
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Doença celíaca Reação do organismo ao glúten pág. 10
Audição Não abuse do volume pág. 08
DEVOLUÇÃO GARANTIDA
40 anos de Unimed Confira as últimas quatro histórias da série Atitudes que fazem a diferença
CORREIOS
pág. 14
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Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda. Revista da Unimed – publicação que substitui o Jornal da Unimed, lançado em agosto de 1977 – circulação trimestral Fotos: Melissa Braga, divulgação e arquivo pessoal
Modelo da capa: Clindes Zanatta Projeto gráfico e diagramação: TaoS Comunicação e Marketing
Redação: Daniel Silveira, Josiane Rotta e Melissa Braga Jornalistas responsáveis: Daniel Silveira (Mtb/RS 9758) Josiane Rotta (Mtb/RS 11834) Melissa Braga (Mtb/RS 13385) Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Daniel Silveira, Josiane Rotta e Melissa Braga Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Tiragem: 30.000 exemplares Circulação dirigida: distribuição gratuita para cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, co-irmãs, entidades médicas, entidades culturais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por este jornal. E-mail: imprensa@unimedvtrp.com.br www.unimedvtrp.com.br SAC: 0800 051 1166
Mantenha a garganta protegida
04
03
08
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06 10
Atitudes que fazem a diferença – Parte 3 (final)
O número de agosto da Revista da Unimed traz a terceira e última parte da série que reúne histórias de sustentabilidade, postas em prática por pessoas e instituições que dão sua contribuição para a construção de um mundo melhor. A iniciativa de apresentar essas pequenas atitudes faz parte das ações planejadas pela Unimed VTRP para comemorar seus 40 anos de fundação, que serão celebrados no próximo 11 de dezembro. Ao apresentar esses casos, a Cooperativa espera ter sensibilizado mais pessoas a tomarem iniciativas que contribuam para uma sociedade mais justa e fraterna, com mais respeito ao meio ambiente. Na matéria da capa, a Revista da Unimed traz como tema a intolerância ao glúten, também conhecida como doença celíaca. Saiba o que é essa enfermidade e como é possível tratá-la.
Comercialização e Administração de Planos de Saúde Assistenciais. Comercialização de Programas de Saúde Ocupacional.
Mantenha a garganta protegida
Não abuse do
Reação do organismo ao glúten
14
prevenção
Cuidados ajudam a manter a saúde do seu
Atenção aos sintomas do
editorial
Expediente
Boa leitura!
O
frio chegou e com ele as dores de garganta se tornam mais frequentes. Se esse inconveniente vier acompanhado de febre e dores no corpo, é melhor ficar esperto – o problema pode estar sendo causado pela inflamação das amígdalas, conhecida como amigdalite ou tonsilite. As amígdalas, atualmente chamadas de tonsilas, ficam na parte posterior da garganta e fazem parte do tecido linfoide. A doença pode se manifestar de duas formas. Os casos de amigdalite viral – cerca de 70% de incidência – são mais fáceis de serem resolvidos com o uso de remédios para a dor, repouso e hidratação. Já a amigdalite bacteriana é responsável por aproximadamente 25% dos casos, ficando os 5% restantes a cargo de outros microorganismos menos prevalentes. “Os principais sintomas são dor para deglutir, febre alta, aumento dos gânglios cervicais, placas amareladas nas amígdalas, halitose, dores no corpo e prostra-
ção”, explica a otorrinolaringologista Ingrid Wendland Santanna, de Santa Cruz do Sul. O tratamento nas amigdalites virais compreende o uso de medicação sintomática como antitérmicos, analgésicos e anti-inflamatórios. Nas bacterianas, acrescentam-se ainda os antibióticos. Além do uso da medicação, a médica salienta que é importante a pessoa enferma não descuidar da hidratação, ingerindo bastante líquido, repousar, evitar mudanças bruscas de temperatura e manter uma alimentação leve. “Com o tratamento adequado, é possível que a recuperação ocorra em cerca de cinco a sete dias”, estima. Mas se você está a fim de evitar todos esses transtornos, Ingrid Santanna dá algumas dicas sobre como escapar ileso da estação mais fria do ano. Elas incluem alimentação balanceada, evitar bebidas muito geladas e mudanças repentinas de temperatura, usar roupas adequadas no inverno, hidratar-se, respirar pelo nariz – a respiração bucal pode agravar os problemas de garganta – e tratar corretamente doenças alérgicas respiratórias.
Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda. Revista da Unimed – publicação que substitui o Jornal da Unimed, lançado em agosto de 1977 – circulação trimestral Fotos: Melissa Braga, divulgação e arquivo pessoal
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Redação: Daniel Silveira, Josiane Rotta e Melissa Braga Jornalistas responsáveis: Daniel Silveira (Mtb/RS 9758) Josiane Rotta (Mtb/RS 11834) Melissa Braga (Mtb/RS 13385) Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Daniel Silveira, Josiane Rotta e Melissa Braga Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Tiragem: 30.000 exemplares Circulação dirigida: distribuição gratuita para cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, co-irmãs, entidades médicas, entidades culturais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por este jornal. E-mail: imprensa@unimedvtrp.com.br www.unimedvtrp.com.br SAC: 0800 051 1166
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Atitudes que fazem a diferença – Parte 3 (final)
O número de agosto da Revista da Unimed traz a terceira e última parte da série que reúne histórias de sustentabilidade, postas em prática por pessoas e instituições que dão sua contribuição para a construção de um mundo melhor. A iniciativa de apresentar essas pequenas atitudes faz parte das ações planejadas pela Unimed VTRP para comemorar seus 40 anos de fundação, que serão celebrados no próximo 11 de dezembro. Ao apresentar esses casos, a Cooperativa espera ter sensibilizado mais pessoas a tomarem iniciativas que contribuam para uma sociedade mais justa e fraterna, com mais respeito ao meio ambiente. Na matéria da capa, a Revista da Unimed traz como tema a intolerância ao glúten, também conhecida como doença celíaca. Saiba o que é essa enfermidade e como é possível tratá-la.
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frio chegou e com ele as dores de garganta se tornam mais frequentes. Se esse inconveniente vier acompanhado de febre e dores no corpo, é melhor ficar esperto – o problema pode estar sendo causado pela inflamação das amígdalas, conhecida como amigdalite ou tonsilite. As amígdalas, atualmente chamadas de tonsilas, ficam na parte posterior da garganta e fazem parte do tecido linfoide. A doença pode se manifestar de duas formas. Os casos de amigdalite viral – cerca de 70% de incidência – são mais fáceis de serem resolvidos com o uso de remédios para a dor, repouso e hidratação. Já a amigdalite bacteriana é responsável por aproximadamente 25% dos casos, ficando os 5% restantes a cargo de outros microorganismos menos prevalentes. “Os principais sintomas são dor para deglutir, febre alta, aumento dos gânglios cervicais, placas amareladas nas amígdalas, halitose, dores no corpo e prostra-
ção”, explica a otorrinolaringologista Ingrid Wendland Santanna, de Santa Cruz do Sul. O tratamento nas amigdalites virais compreende o uso de medicação sintomática como antitérmicos, analgésicos e anti-inflamatórios. Nas bacterianas, acrescentam-se ainda os antibióticos. Além do uso da medicação, a médica salienta que é importante a pessoa enferma não descuidar da hidratação, ingerindo bastante líquido, repousar, evitar mudanças bruscas de temperatura e manter uma alimentação leve. “Com o tratamento adequado, é possível que a recuperação ocorra em cerca de cinco a sete dias”, estima. Mas se você está a fim de evitar todos esses transtornos, Ingrid Santanna dá algumas dicas sobre como escapar ileso da estação mais fria do ano. Elas incluem alimentação balanceada, evitar bebidas muito geladas e mudanças repentinas de temperatura, usar roupas adequadas no inverno, hidratar-se, respirar pelo nariz – a respiração bucal pode agravar os problemas de garganta – e tratar corretamente doenças alérgicas respiratórias.
saúde 04
Ó
Cuidados ajudam a manter a saúde do seu
rgão localizado no abdômen e estrategicamente protegido pelas costelas, o fígado coordena centenas de funções vitais para o equilíbrio de nosso corpo. Ele produz substâncias como proteínas e hormônios, elimina diversas substâncias tóxicas ou as transforma em produtos inofensivos e tem papel fundamental na imunidade e produção de anticorpos. Também auxilia na digestão através da produção da bile, elimina células sanguíneas envelhecidas, armazena substâncias como ferro, cobre e carboidratos (na forma de glicogênio) e participa da regulação dos níveis de glicose. Ainda transforma o excesso de carboidratos e proteínas em gordura para uso posterior, e mais uma diversidade de funções. O fígado é a central metabólica do organismo, e através dele passa constantemente um grande volume de sangue (cerca de 1,5 litros por minuto), além de possuir uma grande capacidade de reserva e regeneração. Com apenas 30% do fígado todas as funções necessárias ao organismo são supridas. Se parte dele for destruída ou retirada, o restante cresce podendo atingir praticamente o tamanho inicial. Com tantas atividades, o órgão também é alvo de diversas doenças. Entre as mais conhecidas estão as hepatites virais que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acometem 2 a 3% da população mundial. O especialista em cirurgia do aparelho digestivo Silvio Pergoraro Balzan, que atua em Santa Cruz do Sul, diz que a hepatite crônica pode levar à destruição progressiva das células do fígado, além de prejudicar o processo
de regeneração e causar cirrose. “A hepatite C, para a qual ainda não há vacina, atinge cerca de 3 milhões de brasileiros e é uma das principais indicações de transplante de fígado. A transmissão varia conforme o tipo de vírus: o da hepatite A pode ser facilmente transmitido através de alimentos contaminados, mas só provoca hepatite aguda, ou seja, não existe hepatite A crônica. Outros vírus, como os da hepatite B ou C, têm transmissão por contato sanguíneo (transfusões sanguíneas, procedimentos odontológicos, seringas compartilhadas, etc) e podem levar à hepatite crônica e cirrose”, explica o médico. Para agravar ainda mais a situação, entre as diversas e graves complicações da cirrose está o surgimento de câncer no fígado, e o tratamento é bastante complexo. Mas não são apenas os vírus os causadores de hepatite aguda ou crônica. O álcool e outras drogas, como alguns analgésicos e anti-inflamatórios, também são causas frequentes da doença. Entretanto, conforme Silvio Balzan, o problema mais comum e que atinge quase 20% da população brasileira, é o acúmulo de gordura nas células do fígado, conhecido como esteatose. “O excesso de peso, já considerado uma pandemia mundial, o uso de álcool, excesso de colesterol e o diabetes estão entre os principais vilões relacionados à doença. A gordura no fígado pode gerar um processo inflamatório e, com o passar dos anos, levar a ocorrência de cirrose e favorecer o surgimento de tumores”, salienta o médico. Ele ressalta que o fígado ainda pode hospedar uma multiplicidade de tumores, que variam de lesões inofensivas, que não necessitam tratamento algum,
até cânceres bastante agressivos. “Os tumores malignos do fígado - chamados primários - acontecem na maioria das vezes nas pessoas portadoras de doenças crônicas, como hepatite ou cirrose. Células malignas que se desprendem de tumores localizados em outros órgãos, como o intestino, podem ser retidas no fígado (metástases), que funciona como um filtro, e ali crescem originando os chamados tumores secundários do fígado, bastante freqüentes”, diz o especialista em cirurgia do aparelho digestivo. Silvio Balzan, que se dedica especialmente à cirurgia de fígado e pâncreas, lembra ainda que há alguns anos, a retirada cirúrgica dos tumores do fígado - um dos tratamentos mais eficazes em muitas situações - era possível em apenas uma pequena parcela dos casos. Porém, a capacidade ímpar de regeneração do órgão tem sido amplamente explorada em tratamentos cirúrgicos atuais, “colaborando de forma essencial ao surgimento de uma área da medicina em plena revolução, a cirurgia hepática (ou cirurgia de fígado). Diversos avanços da medicina têm colaborado para tal, incluindo novas tecnologias, tratamentos quimioterápicos mais eficientes, melhor conhecimento das funções e das doenças crônicas do fígado, entre outros. Assim, inúmeros casos antes considerados incuráveis recebem atualmente tratamento com intuito curativo. Os grandes centros mundiais de tratamento de tumores de fígado recomendam que todos os pacientes sejam avaliados ao menos uma vez por um oncologista e um cirurgião especialista nesta área antes de serem rotulados como não-curáveis”, complementa o cirurgião.
Manifestações como icterícia (pele e olhos de cor amarelada), urina excessivamente escura, fezes esbranquiçadas, dor abdominal, dificuldade de coagulação, vômitos ou evacuações com sangue, cansaço e perda de peso podem ser decorrentes de doenças do fígado e devem ser avaliadas por um profissional da área.
No caso da hepatite, a prevenção passa pela vacinação, cuidados com a limpeza e esterilização de instrumentos (em dentistas, manicures, etc), consumo controlado de álcool e medicamentos e uso de preservativos nas relações sexuais são medidas eficazes de prevenção da hepatite. Para aqueles que já tem a doença é imperativo o acompanhamento médico com o intuito de evitar sua progressão e detectar precocemente as complicações. No caso da esteatose, a prevenção e tratamento dessa condição reversível incluem perda de peso, controle dos níveis de gordura no sangue e especialmente realização de atividades físicas aeróbicas, como caminhadas, já que nenhum medicamento se mostrou altamente eficaz. Apesar de ser mais freqüente na idade adulta, pode estar presente em adolescentes e até crianças.
alerta 06
Atenção aos sintomas do
S
ocorrer rapidamente uma vítima de acidente vascular cerebral, o AVC, popularmente conhecido como derrame, é fundamental para a posterior recuperação do enfermo. O AVC ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para uma determinada área do cérebro, por tempo suficiente para causar lesão cerebral. “Esta interrupção pode ocorrer por obstrução (quando é chamado isquêmico, sendo o tipo mais comum, ocorre em 70 a 80% dos casos) ou ruptura (hemorrágico) dos vasos”, explica o neurologista Alexandre Aníbal Cunha do Espírito Santo, de Estrela. Conforme o médico, as causas para a ocorrência do derrame variam. No caso do AVC isquêmico, a doença aterosclerótica dos grandes vasos, lesões nos pequenos vasos (consequente da hipertensão e diabete melito) e embolia cardiovascular são as mais comuns. Quando se trata do AVC hemorrágico, os fatores desencadeadores mais recorrentes são aneurismas, malformações arteriovenosas, doenças da coagulação, tumores e angiopatia amilóide. A prevenção ao AVC se baseia principalmente no controle rigoroso dos fatores de risco (hipertensão, colesterol elevado, diabete, tabagismo, abuso de bebidas alcoólicas, sedentarismo) que podem ser modificados a partir da adoção de hábitos mais saudáveis. Alexandre do Espírito Santo ainda aponta como fatores de risco a idade, doenças cardíacas, histórico familiar de AVC e história prévia de acidente isquêmico transitório (isto é, sinais/sintomas sugestivos de AVC, mas que melhoram totalmente nas primeiras 24 horas após sua ocorrência). O neurologista destaca que qualquer sinal ou sintoma que gere a
menor suspeita de um AVC em evolução deve ser tratado como emergência médica. “O paciente precisa ser levado imediatamente a um serviço de emergência (pronto-socorro, prontoatendimento), para que não haja demora em iniciar o tratamento, tendo em vista que a doença pode ter evolução fatal ou deixar sequelas graves”, adverte. Alexandre Espírito Santo salienta que os sinais e sintomas do AVC podem se manifestar de várias formas, dependendo da área cerebral acometida. Por isso, dificuldade para falar ou compreender, perda ou diminuição da força e/ou sensibilidade, descoordenação, desequilíbrio e alteração na visão, entre outras manifestações, devem ser analisadas com atenção. “Uma característica importante do AVC no diagnóstico diferencial de outras patologias é o início súbito dos sintomas”, conta o médico. Uma vez constatada a doença, o tratamento, em sua fase inicial, inclui o monitoramento do paciente, com o controle de itens como a glicose sanguínea, a hipertensão arterial e disfunções cardiorrespiratórias, entre outros. No caso do AVC isquêmico, podem ser usadas medicações que contribuem para a desobstrução da artéria – o recomendável é que o uso ocorra em até três horas a partir do início dos sintomas, para que tenham um resultado favorável – ou até mesmo tratamento cirúrgico, no caso de edemas ou hemorragias graves. “Na fase tardia, o tratamento está mais relacionado ao controle dos fatores de risco e melhora das sequelas, com a ajuda da fisioterapia e fonoaudiologia”, explica o médico. Alexandre do Espírito Santo esclarece que o tipo e a gravidade das sequelas, quando ocorrem, vão depender de vários fatores, desde a região do cérebro afetada e a extensão da lesão, o tempo entre o início dos sintomas e o começo do tratamento e o rigor com que é feito o tratamento na fase tardia.
Confira os principais sintomas do AVC 1.
Dor de cabeça súbita, normalmente intensa, que pode começar sem um motivo aparente, pode ser um sinal do “derrame” (hemorrágico)
;
2. 4.
Dificuldades motoras ou na sensibilidade, como a diminuição da força ou dormência em um dos membros
;
Perda da consciência, convulsões
3.
Alterações no equilíbrio, coordenação ou visão
;
; 5.
Dificuldades na fala (fala diferente do habitual ou não compreende o que é falado)
.
alerta 08
E
scutar música é muito bom. Mas tem muita gente – principalmente os jovens – exagerando no volume e transformando essa atividade tão prazerosa em algo prejudicial à própria saúde. A perda auditiva pode ocorrer a partir da exposição exagerada e continuada a sons de natureza diversa. Não é à toa que os protetores auriculares, equipamentos de proteção individual para os ouvidos, usados por operários que trabalham em locais muito barulhentos, já passaram a ser adotados inclusive por diversos músicos – principalmente os bateristas. A intensidade do som é mensurada em decibéis (dB), numa escala que varia de 0 a 150dB. Conforme a otorrinolaringologista Andresa Thier de Borba, de Santa Cruz do Sul, o ouvido humano é capaz de tolerar até 85dB. “Na medida em que o volume passa dos 100 decibéis (intensidade facilmente atingida em cinemas, baladas e shows), aumenta o risco de lesões na cóclea, órgão dentro da orelha responsável pela audição”, explica a profissional. A médica destaca que, ao longo da vida, os indivíduos convivem continuamente com ruídos elevados. Porém,
Não abuse do subestimam bastante o problema porque os sintomas geralmente aparecem anos depois da exposição. Andresa Borba relata que a perda auditiva pode ser irreversível, e por isso é necessário atuar ativamente na proteção dos ouvidos. “Às vezes, um único episódio de som muito intenso pode causar perda irreversível pela lesão às células sensoriais auditivas”, alerta. A exposição por tempo prolongado ao ruído pode levar a perda auditiva, geralmente em ambos os ouvidos. Quanto maior o tempo de exposição, maior é o dano. Além disso, outros sintomas também podem surgir, tais como dificuldade de compreensão de fala, zumbido, intolerância a sons intensos, queda de rendimento laboral e estresse. “Pessoas com perda auditiva tendem a falar cada vez mais alto, pedem para que se repita o que é dito em tom normal e assistem TV em volume alto”, esclarece. Ela ressalta que já na infância as pessoas são expostas a ruídos excessivos de alguns brinquedos, que podem atingir 100 decibéis. Na escola, onde as crianças permanecem em média quatro horas por dia, o barulho pode chegar até 94,3 decibéis. Já na adolescência, o “cardápio” sonoro é ampliado pelos motores de motocicle-
ta, as discotecas, o MP3 player e outros aparelhos de áudio portáteis com fones de ouvido. Na idade adulta, a exposição nociva pode ser de 8 a 12 horas por dia, em média, no ambiente de trabalho, sem esquecer dos ruídos domésticos e do trânsito. “Quando o ruído é intenso e a exposição a ele é continuada, em média 85 decibéis oito horas por dia, ocorrem alterações estruturais na orelha interna, causando perda auditiva, dificuldade de compreensão de fala, zumbido e intolerância a sons intensos”, relata a otorrinolaringologista. A audição deve ser avaliada logo após o nascimento, pelo teste da orelhinha. O diagnóstico precoce de alterações auditivas pode representar mais possibilidades de tratamento. Depois desse período, exames devem ser feitos sempre que surgirem sintomas como diminuição da audição, zumbidos, dificuldade de entendimento nas conversas e necessidade de volume da TV mais alto. Andresa Borba frisa que, quando ainda está na fase inicial, o problema auditivo pode cessar logo que a exposição aos ruídos seja interrompida. “Porém, em uma fase mais tardia, já não há o que fazer. A perda auditiva é irreversível e, nestes casos, está indicado o uso de aparelhos auditivos”, afirma.
Fone de ouvido não precisa ser o vilão Para Andresa Borba, a melhor medida a ser tomada é a prevenção, através de programas educativos que levem conhecimento à população sobre os riscos da exposição a ruídos elevados. “Quando não for possível evitar níveis de ruído constantes em 80 decibéis ou mais, protetores de ouvido devem ser usados”, recomenda.
A especialista também esclarece que os fones de ouvido só trazem prejuízo à audição quando utilizados com volume excessivo. Com nível sonoro de 85 decibéis, o máximo recomendado por especialistas, o usuário pode ouvir oito horas de música ininterruptamente. “Nesse volume, é possível escutar a voz de um interlocutor próximo”, explica.
Confira mais dicas sobre a utilização de fones de ouvido - Por segurança, nunca chegue ao volume máximo do tocador digital: o ideal é ir até 60% da capacidade. - Não use fones em ambientes barulhentos (metrô ou uma avenida movimentada) porque será preciso muito
O
volume para competir com o som externo. - Não utilize fone em apenas um ouvido, pois isso pode causar perda assimétrica da audição. Os fones de inserção estão mais próximos do canal do ouvido que os modelos de concha – equivale à comparação entre maior e menor distância entre uma pessoa e uma caixa de som, por exemplo. Assim, o mesmo volume definido pelo tocador (60% de sua capacidade, por exemplo) pode ser mais alto quando se usa um fone de inserção do que um de concha.
contrabaixista e luthier Claudemir “Drury's” Pedroso, 40 anos, de Santa Cruz do Sul, iniciou na música aos 10, acompanhando o pai em bandas de baile de carnaval. Depois de 30 anos de música – 15 deles pontuados por ensaios com muito rock n' roll em pequenas garagens – ele já sente os efeitos da música excessivamente alta. Drury's brinca que percebeu que estava com problemas auditivos quando a esposa começou a se queixar que ele não a ouvia mais. Piadas à parte, as dificuldades para ouvir estavam prejudicando seu trabalho como músico. “Não conseguia escutar os sons agudos do instrumento”, relata. Além disso, os donos dos bares onde se apresentava e os colegas de banda começaram a se queixar do volume alto que ele usava em seu instrumento. “O pessoal começou a pedir para eu tocar mais baixo”, lembra. O baixista também constata que muitos de seus amigos do meio musical também estão sofrendo perda auditiva. “Hoje, sempre oriento meus clientes e alunos para que não usem tanto volume, mas sei que é difícil conter a empolgação com o rock n' roll”, conclui.
- Quanto maior o volume, menor o tempo de uso dos fones: 95 decibéis, quatro horas; 100 decibéis, duas horas; 105 decibéis, 1 hora. - Conversação a um metro de distância = 60dB; avenida movimentada = 85dB; som forte do piano = 95dB; furadeira = 105dB; show de rock = de 105 a 120dB; serra elétrica = 110 dB. - Existe uma predisposição individual para desenvolver ou não perda auditiva. Portanto, aquele amigo que usa o tocador digital num volume alto e não apresenta problemas não deve ser uma referência.
Alimentação adequada
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A
Reação do organismo ao glúten
doença celíaca – também conhecida como enteropatia glúteninduzida – é uma enfermidade onde há simultaneamente uma alergia alimentar ao glúten e uma reação imunológica contra o próprio organismo, chamada de reação autoimune. Conforme a nutricionista da Unimed VTRP Carine Goulart Schariff, “o glúten (derivado do latim gluten) é obtido através da mistura de proteínas que se encontram naturalmente na semente de muitos cereais, como trigo, cevada, centeio, aveia e malte”. A patologia afeta o intestino delgado de adultos e crianças geneticamente predispostos em função da ingestão de glúten. A reação imunológica leva a uma inflamação, especialmente na mucosa do intestino delgado, que pode ser desde leve a grave com comprometimento severo da absorção dos alimentos. O médico gastroenterologista Leandro Bizarro Müller, que atua em Santa Cruz do Sul, diz que os sintomas da doença celíaca são extremamente variados. “O quadro mais clássico é a diarreia intensa e desnutrição devido à má absorção intestinal. Porém, este quadro típico não é o mais comum. Os sintomas podem ser gastrointestinais,
como dor ou desconforto abdominal, distensão intestinal, constipação ou diarreia. Pode ocorrer intolerância ao leite. Em alguns casos ocorrem queixas não associadas ao trato digestivo, como lesões cutâneas, deficiência de ferro, fraqueza, cansaço, dores articulares, depressão e osteoporose. Na infância pode ocorrer atraso no desenvolvimento físico e intelectual”, esclarece o médico. Ele diz ainda que existem situações em que a doença celíaca é descoberta casualmente durante uma endoscopia digestiva. “Em primeiro lugar, o médico deve suspeitar da doença. Em casos suspeitos diagnosticamos pela presença de anticorpos específicos no sangue e pela biópsia do intestino delgado, realizada por endoscopia”, explica. Não há medicamento para a doença celíaca. O único tratamento é a dieta sem glúten. “É importante que o paciente tenha uma dieta sem glúten e que seja muito rigoroso em seus cuidados, pois a mínima quantidade de glúten ingerida, mesmo que esporadicamente, é suficiente para impedir a total recuperação da mucosa intestinal”, enfatiza o médico gastroenterologista. A dieta inadequada do paciente com doença celíaca, além de manter a doença ativa e frequentemente sintomática, aumenta as chances de desenvolver complicações como o linfoma intestinal.
Há milhares de anos, os povos verificaram que era possível semear a terra e obter colheitas de cereais diversos, entre eles o trigo, conhecido na fabricação de um dos mais antigo dos alimentos, o pão. A partir daí, o seu rendimento era tal que lhes permitiu viverem no mesmo local sem a necessidade de andarem constantemente à procura de alimentos. Uma consequência desta descoberta foi a civilização, e outra foi o risco de se ter a doença celíaca. No século II um grego, Aretaeus da Capadócia, descreveu doentes com um determinado tipo de diarreia, usando a palavra "Koilia-
A resposta à dieta adequada pode variar de pessoa para pessoa. Conforme Leandro Müller, “uma melhora parcial pode ser percebida já na primeira semana de dieta livre de glúten. A maioria dos pacientes vai perceber uma melhora significativa em 4 semanas sem glúten, sendo que a resolução total dos sintomas pode levar até 6 meses”. Ele diz ainda que a resposta costuma ser mais lenta em pacientes com idades mais avançadas. Apesar de a alimentação sem glúten parecer extremamente difícil a princípio, algumas famílias têm tido muito sucesso com ela. É possível substituir as farinhas proibidas por fécula de batata, farinha de milho, amido de milho, polvilho doce ou azedo, farinha ou creme de arroz, farinha de araruta ou fubá. Nutricionistas e grupos de apoio podem ajudar as famílias a se ajustar a essa dieta. Ana Paula Kroth, nutricionista da Unimed VTRP, lembra que as pessoas com intolerância à proteína do glúten devem sempre consultar os rótulos dos alimentos. “De acordo com a lei nº 8.543, de 23 de dezembro de 1992, é obrigatório informar nos rótulos dos alimentos a presença de glúten. Portanto, para saber se o alimento contém ou não glúten, devemos ler os rótulos”, salienta a nutricionista.
kos" (aqueles que sofrem do intestino). Tudo leva a crer que já naquela época ele se referia à doença que, em 1888, Samuel Gee, um médico pesquisador inglês, descreveu em detalhes, achando que as farinhas poderiam ser as causadoras da moléstia. Gee designou-a por "afecção celíaca", aproveitando o termo grego, e, em seus escritos, previa com grande intuição que "...controlar a alimentação é parte principal do tratamento... a ingestão de farináceos deve ser reduzida... e se o doente pode ser curado, há de sê-lo através da dieta...".
Fonte: ACELBRA – Associação dos Celíacos do Brasil - http://www.acelbra.org.br/2004/historico.php
A microempresária Clindes Zanatta atua na área da alimentação há 17 anos. Há sete ela tem sua própria panificadora no centro de Santa Cruz do Sul. Desde que descobriu que tem intolerância ao glúten, há três anos, começou a apostar na produção de alimentos diferenciados e que ela também pudesse consumir. Clindes já tinha diagnosticado intolerância a lactose no ano anterior, e a padaria passou então a produzir pães, bolos, bolachas, e outros itens sem lactose e sem glúten. Por ser um trabalho que requer cuidados de manipulação, optou por trabalhar sozinha e inventar novos produtos sem o glúten – e também sem lactose. Hoje, são mais de 20 opções entre doces e salgados, e uma clientela que cresce a cada dia não só em Santa Cruz, mas em outros municípios dos Vales do Rio Pardo e Taquari. Ela conta que sua vida mudou desde que diagnosticou a doença. “Até descobrir o que eu tinha sofri muito. Me sentia cansada, irritada, com fortes enxaquecas e inflamações nas articulações. Depois que comecei o tratamento através da adequação alimentar, me sinto melhor, com saúde e disposição”, declara.
Receitas sem glúten GRUPOS
Farinhas e Féculas (Cereais, Tubérculos e seus subprodutos, que encontramos em forma de pó)
Bebidas
Leites e derivados
Açúcares Doces Achocolatados
PERMITIDOS As mais indicadas: Arroz, Batata, Milho e Mandioca. Arroz = farinha de arroz, creme de arroz, arrozina, arroz integral em pó e seus derivados. O creme de arroz não é um creme ou pasta, e sim um pó. Milho = farinha, amido de milho, flocos, canjica e pipoca. Batata = fécula ou farinha. Mandioca ou Aipim = fécula ou farinha, como a tapioca, polvilho doce ou azedo. Macarrão de cereais = arroz, milho e mandioca. Cará, Inhame, Araruta, Sagú, Trigo sarraceno.
Sucos de frutas e vegetais naturais, refrigerantes e chás. Vinhos, champagnes, aguardentes e saquê. Cafés com selo ABIC.
Leite em pó, esterilizados (caixas tetrapack), leites integrais, desnatados e semidesnatados. Leite condensado, cremes de leite, leite fermentado. Queijos frescos, tipo minas, ricota, parmesão. Pães de queijo. Para iogurte e requeijão, verifique observações nas embalagens.
Açúcar de cana, mel, melado, rapadura, glucose de milho, malto-dextrina, dextrose, glicose. Geléias de fruta e de mocotó, doces e sorvetes caseiros preparados com alimentos permitidos. Achocolatados de cacau, balas e caramelos.
Colaboração das Nutricionistas da Unimed VTRP Ana Paula Kroth e Carine Goulart Schariff. *Receitas extraídas do site da Acelbra – Associação dos Celíacos do Brasil.
PROIBIDOS Ingredientes:
Trigo = farinha, semolina, germe e farelo. Aveia = flocos e farinha. Centeio Cevada = farinha. Malte Todos os produtos elaborados com os cereais citados acima.
2 tabletes de fermento para pão 1 colher (sopa) de açúcar 1 copo americano (150 ml) de leite morno 1 caixa (200g) de creme de arroz 1 caixa (200g) de fécula de batata 2 colheres (sopa) de margarina 3 ovos 1 colher (sobremesa) de sal 2 batatas grandes cozidas
Modo de preparo: Misture o fermento com o açúcar e 1/2 caixa de creme de arroz. Deixe descansar por 10 minutos. Numa tigela, amasse as batatas, junte a margarina, o leite, o resto do creme de arroz, a fécula, os ovos inteiros e o sal. Misture bem com colher de pau ou batedeira. Junte esta mistura com a que estava descansando. Unte uma forma de bolo inglês e polvilhe com creme de arroz. Deixe descansar 10 minutos e asse em forno pré-aquecido por 50 minutos.
Cerveja, whisky, vodka, gin, e ginger-ale. Ovomaltine, bebidas contendo malte, cafés misturados com cevada. Outras bebidas cuja composição não esteja clara no rótulo. Leites achocolatados que contenham malte ou extrato de malte, queijos fundidos, queijos preparados com cereais proibidos. Na dúvida ou ausência das informações corretas nas embalagens, não adquira o produto.
Ingredientes:
4 ovos 3 copos de leite 1 copo de creme de arroz 1 copo de amido de milho 1 colher de fermento em pó 2 tabletes de caldo de galinha 1 colher (sopa) de margarina
Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador. Deixe descansar por algum tempo. Mexa e prepare as panquecas. Use recheios de sua preferência.
Para todos os casos, verifique as embalagens.
Ingredientes:
Carnes (boi, aves, porco, cabrito, rãs, etc), peixes e produtos do mar, ovos e vísceras (fígado, coração)
Todas, incluindo presunto e linguiça caseira.
Gorduras e óleos
Manteiga, margarina, banha de porco, gordura vegetal hidrogenada, óleos vegetais, azeite.
Grãos
Feijão, broto de feijão, ervilha seca, lentilha, amendoim, grão de bico, soja (extrato protéico de soja, extrato hidrossolúvel de soja).
Hortaliças
Condimentos
Legumes e verduras: todas.
Sal, pimenta, cheiro-verde, erva, temperos caseiros, maionese caseira, vinagre fermentado de vinhos tinto e de arroz.
Patês enlatados, embutidos (salame, salaminho e algumas salsichas) carnes à milanesa.
-
Extrato protéico vegetal, proteína vegetal hidrolizada.
Modo de preparo: Misture o creme de arroz, polvilho doce, açúcar, sal, fermento e a liga neutra. Acrescente o ovo e o vinagre e reserve. Derreta a manteiga (ou margarina) em 1/2 xícara de leite, acrescente mais 1 xícara de leite e deixe amornar. Despeje o leite com a manteiga sobre os ingredientes secos e bata bem até formar bolhas. Se necessário, adicione mais leite até ficar uma massa mole. Experimente para verificar o sal e o açúcar. Despeje em uma forma de pão caseiro (bolo inglês) de 24 X 10 cm ou em forminhas, caso queira fazer pãezinhos. Estas devem estar untadas e enfarinhadas (utilize apenas as farinhas permitidas). Em seguida pincele com óleo e gema, cubra com um pano e aguarde a massa crescer até dobrar de volume (30 ou 40 minutos). Leve para assar em forno pré-aquecido até ficar dourado.
2 xícaras (chá) de creme de arroz 1 xícara (chá) polvilho doce 1 colher (sopa) de açúcar 1 colher (chá) de chá de sal 1 colher (sopa) de fermento para pão (fermento seco) 3 colheres de (chá) liga neutra (liga de sorvete) 1 ovo 1 colher (chá) de vinagre 2 colheres (sopa) de margarina 1 1/2 xícara (chá) de leite
-
Mainoese, catchup, mostarda e temperos industrializados podem conter o glúten. Leia com muita atenção o rótulo.
Observações: • O óleo não deixa o pão ficar “cascudo”; • Você encontra a liga neutra em lojas de produtos para sorveteria; • Esta massa pode ser usada para fazer pizzas, esfiha aberta e pão recheado; • Se acrescentarmos muito sal a uma massa que utiliza fermento, esta não cresce; • Quando se coloca pouco sal na massa, o pão fica esfarelento e sem gosto; • O açúcar ajuda a deixar o pão mais coradinho - cuidado para não deixar muito doce.
meio ambiente
& sociedade
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Atitudes que fazem a diferença - Parte 3 (final)
Unimed VTRP levanta a bandeira da sustentabilidade e sabe que nessa missão muitas forças se somam. Às vésperas de completar 40 anos - em 11 de dezembro de 2011 - a Cooperativa continua apostando em ações sustentáveis e retratando exemplos de atitudes que fazem a diferença. Nesta edição, contamos mais histórias que são exemplos de valores que queremos continuar cultivando: amor, solidariedade, responsabilidade, cuidado com as pessoas e respeito à vida do planeta.
A
Solidariedade
que transforma vidas
Compartilhando
aprendizados “Uma ação realizada com amor e com desejo de mudança contribui para um mundo melhor”. É com essa declaração que a assistente social Jelcí Danieli Southier demonstra sua motivação para participar do Programa de Voluntariado da Unimed VTRP desde a sua criação ,em 1998. Jelcí, colaboradora da Cooperativa Médica há quase 20 anos, atualmente coordena a área de Gestão de Responsabilidade Socioambiental, que atua no planejamento, implantação e monitoramento de ações, projetos e programas socioambientais, com iniciativas ligadas à saúde e educação. Ela lembra que inicialmente as ações de voluntariado da Cooperativa eram pontuais. Hoje, o Programa Voluntariado conta com um grupo de 90 pessoas, entre colaboradores e cooperados, que participam de ações educativas, programas e projetos que visam promover a cidadania, a cultura e o cuidado com o meio ambiente e com o outro. Entre elas, parceria com escolas estaduais através de oficinas e aulas, campanhas de prevenção de doenças e promoção à saúde, assistência a crianças especiais e outras. “Ser voluntária é ser solidária com o outro. É compartilhar amor, sabedoria, educação, conhecimento e tempo. É refletir sobre o nosso papel social, enquanto indivíduos únicos, partilhar o que temos de melhor, sem cobranças de um ou de outro. O maior retorno de ser voluntário é o aprendizado de vida e de cidadania”, conclui Jelcí.
Jelc Southier, colaboradora Unimed.
O médico cooperado da Unimed VTRP Cristiano Firpo Freire é especialista em neuropediatria e, desde 2006, participa do Projeto Ação Crianças Especiais da Cooperativa junto com outros médicos. Cristiano atende crianças encaminhadas pela rede de ensino municipal e estadual, assim como das Apaes – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - e dos conselhos tutelares de Santa Cruz do Sul e de todo o Vale do Rio Pardo. “A intenção é melhorar o curso de vida de pelo menos algumas dessas crianças e de suas famílias, através de um atendimento de qualidade”, enfatiza. Cristiano diz que vale a pena ajudar quem precisa. “Em alguns casos, conseguimos mudar radicalmente o desfecho de vida de algumas crianças, que serão adultos muito mais felizes e aptos a enfrentar o mundo no futuro”, diz. Cristiano trabalha em parceria com outros profissionais que prestam atendimento psicológico, pedagógico e de assistência social às crianças e famílias. “Tento fazer a minha parte, e faço com convicção e dedicação, mas tenho noção de que é preciso muito mais. Não podemos nos acomodar. Temos que continuar trabalhando, mas é de fundamental importância que existam políticas públicas que realmente invistam na educação e não apenas busquem índices. Acho que os governantes precisam ouvir os professores e demais profissionais que trabalham efetivamente com as crianças”, finaliza.
Medico Cristiano Firpo Freire, cooperado Unimed.
Sustentabilidade
que vem do berço Educar através do exemplo é a filosofia da consultora de vendas da Unimed VTRP em Encantado, Marciana Bertoldi. Assim como no ambiente de trabalho, em casa ela separa o lixo seco do orgânico e desliga as luzes ao sair de qualquer cômodo. Também não deixa as torneiras abertas enquanto escova os dentes e não demora no banho. E ainda estimula o filho Miguel, de 4 anos, a doar os brinquedos e roupas que não usa mais. “Tento mostrar para meu filho que
podemos cuidar do meio ambiente onde vivemos com pequenas atitudes”. Como Miguel não queria desligar a luz na hora de dormir e teimava em demorar no banho, ela e o marido inventaram o personagem “Tio do Poste” para convencer o filho. “O Tio do Poste é o nosso amigo e antigo pedreiro Neuri. Começamos a dizer para o Miguel que foi o Tio do Poste quem apagou a luz ou desligou o chuveiro. Hoje, quando desligamos a luz à noite, ele
mesmo diz que está na hora de dormir pois o Tio do Poste desligou a luz. Foi uma maneira diferente que encontramos de incentivar o Miguel a mudar algumas práticas do dia a dia”. Com simples mudanças de comportamento, Marciana quer deixar para o filho bons exemplos e um futuro mais saudável e com menos desperdício. “Pequenas atitudes e boa vontade podem contribuir para um mundo melhor e mais sustentável”, comenta.
Est mulo à formação dos jovens Contribuir com a comunidade de forma sustentável é um dos papeis de Solane Azambuja, coordenadora do projeto Formare da empresa Duratex, de Taquari. O projeto é uma parceria da empresa com a Fundação Iochpe. A iniciativa foi implantada em 2003 para contribuir com a formação profissional de jovens em situação de vulnerabilidade social, através do Curso de Educação Profissional de Agente de Serviços Administrativos e Comerciais. Os alunos recebem alimentação, bolsa-auxílio, transporte,
atendimento odontológico e participam das campanhas e ações da empresa. O curso é certificado e reconhecido pelo Ministério da Educação. Os jovens têm a possibilidade de ser contratados, posteriormente, pela Duratex. Além de coordenar o projeto desde sua implantação na empresa, Solane também atua nele como educadora voluntária. “Os colaboradores da empresa são convidados, anualmente, a atuarem como educadores voluntários, ministrando aulas para os
Solane Azambuja, Duratex, cliente Unimed.
Marciana Bertoldi, colaboradora Unimed, e o filho Miguel
alunos e disponibilizando seu conhecimento técnico e profissional a favor do desenvolvimento profissional dos jovens”, salienta. A voluntária acredita na educação como ferramenta de transformação. “Os jovens que participam do programa são beneficiados por um processo educacional para inserí-los na sociedade como profissionais e cidadãos. Para nós, educadores voluntários, participar deste processo também nos transforma em seres muito melhores”, comenta.
notícias Unimed
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II Simpósio de Medicina da Unimed VTRP contou com bom público
O II Simpósio de Medicina, promoção da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP),aconteceu nos dias 12 e 13 de agosto no Bloco 1 da Unisc, em Santa Cruz do Sul. O evento busca promover a atualização entre seus cooperados e médicos não-cooperados, além de ser aberta a estudantes de medicina e de outras áreas da saúde. Nessa edição, o evento incluiu em sua programação considerações sobre as implicações jurídicas na atividade médica – por isso, também era indicado a advogados, juízes e promotores. O assessor de Capacitação da Unimed VTRP, médico Marcelo Fonseca, considera importante a participação de profissionais da saúde e do direito em atividades como o simpósio para a troca de informações. “Assim, podemos alinhavar condutas, ações e atitudes do dia-a-dia que beneficiem pacientes, médicos e demais envolvidos no processo assistencial”, declarou. A estudante do sétimo semestre de medicina Ana Letícia Piaia foi uma das participantes da primeira tarde do simpósio. Para ela, a oportunidade de atualização científica foi o grande atrativo. “É bom poder ouvir a opinião de profissionais reconhecidos sobre os assuntos que serão abordados”, afirmou. O cirurgião geral Luiz Fernando Eggler Ferrugem, cooperado da Unimed VTRP, também esteve presente ao
Evento reuniu estudantes de medicina, médicos e profissionais de outras áreas da saúde
primeiro dia do evento. “São oportunidades para aprender, o que sempre é importante”, disse. Os participantes da atividade doaram alimentos nãoperecíveis, que serão entregues ao Programa Mesa Brasil SESC para serem revertidos em favor de entidades dos vales do Taquari e Rio Pardo.
Para Unimed VTRP, cultura também é saúde A Unimed VTRP chamou atenção de uma forma diferente para a 6ª Feira do Livro de Lajeado, que aconteceu entre os dias 6 a 14 de agosto. No dia 9 de agosto, a cidade amanheceu repleta de livros “esquecidos” em diferentes lugares. A Cooperativa Médica espalhou cerca de 150 exemplares do livro “A Favor do Vento”, do patrono da feira Duca Leindecker. Junto ao livro, um bilhete com os dizeres “Achei você! Me leva pra casa? Sou um presente da Unimed para você”. A jornalista Mariana Bechert encontrou o livro sob a mesa do local onde almoçou na terça-feira. Chegou a questionar outras pessoas que estavam no local se alguém havia esquecido, e ficou surpresa e contente quando leu o bilhete dizendo que era um presente, tanto que reproduziu a notícia no seu blog (http://cronicavida.blogspot.com/2011/08/o-encontro-como-livro.html), Twitter e outras mídias sociais. “As pessoas dizem que nunca mudaremos o mundo. Mas isso acontece com iniciativas como a da Unimed. Essa me animou, por gostar de leitura e por me oportunizar conhecer uma das obras do patrono da Feira do Livro de 2011. E espero que os hábitos de outras pessoas mudem com atitudes sustentáveis como essa”, diz. A ação foi inspirada em uma campanha semelhante, realizada em São Paulo há alguns anos durante a semana
A jornalista Mariana encontrou um exemplar do livro
do livro. O diretor de marketing da Unimed VTRP, Paulo Jucá, lembra que a cooperativa tem uma parceria de muitos anos com o SESC, que envolve eventos artísticos e culturais. “Entendemos que cultura também é saúde, por isso promovemos a ação. Além de divulgar a feira do livro, incentivamos o hábito da leitura de uma maneira inusitada. Dada a repercussão positiva da ação, poderemos repetí-la em outros momentos”, enfatiza o diretor.
Cooperativa oferece atendimento odontológico através do Cartão Mais Benefícios
As duas maiores cooperativas de saúde da região, Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo e Uniodonto, firmaram uma parceria que irá beneficiar os clientes da Cooperativa Médica através do produto Mais
Benefícios. O cliente terá direito ao atendimento de urgência nos ambulatórios da Uniodonto e nos consultórios dos cirurgiões-dentistas cooperados. Para procedimentos eletivos, o beneficiário fará uma consulta de avaliação e receberá o atendimento mediante autorização, liberada após pagamento. Os presidentes da Unimed VTRP, Carlos Antonio da Luz Rech, e da Uniodonto, Ditmar Ary Kühn, apresentaram a parceria, em Santa Cruz do Sul (20/07) e em Lajeado (03/08). “Nossa parceria busca dar assistência à saúde de forma integral. Começamos,
inicialmente, com um projeto piloto nas cidades de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Venâncio Aires e Encantado, e, hoje, expandimos para os demais municípios do Vale do Rio Pardo e Taquari atendidos pela Unimed VTRP”, afirmou Carlos Rech. O presidente da Uniodonto aposta em ações em comum para os clientes. “Atuando em conjunto, oferecemos um serviço mais efetivo em saúde e fortalecemos o cooperativismo”, ressaltou Dittmar Atualmente 22.925 clientes possuem o Mais Benefícios Unimed com desconto em medicamentos, auxílio funeral e material de convalescença. Para saber onde conseguir os descontos e consultar a lista de dentistas conveniados com a Uniodonto, além de outras informações sobre o Mais Benefìcios, acesse www.unimedvtrp.com.br/maisbeneficios
Escola produz outdoors com materiais recicláveis para campanha institucional O documentário Lixo Extraordinário, que retratou a relação entre o artista plástico Vik Muniz e catadores de lixo do estado do Rio de Janeiro, inspirou uma das ações comemorativas dos 40 anos da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). Uma parceria com o Colégio Marista São Luís, de Santa Cruz do Sul, permitiu a alunos da instituição de ensino produzirem outdoors da campanha institucional da Cooperativa com materiais reaproveitáveis. Com a utilização de garrafas pet, tampinhas plásticas de garrafa e argolas de latas de bebidas, entre outros materiais, estudantes da oitava série preencheram as figuras que ilustrarão os painéis. O trabalho foi coordenado pela professora de Arte Anete Schuenke Schmitt, dentro do Ecoprojeto, iniciativa da escola para discutir sustentabilidade e responsabilidade ambiental. Conforme a docente, o trabalho permitiu aos alunos refletirem sobre o impacto que suas atitudes podem causar ao planeta. A partir da iniciativa, foi possível desenvolver
discussões sobre as consequências do consumo desenfreado e outros temas de relevância para a questão ambiental. “Vimos o quanto é importante ter a consciência de que os recursos naturais são finitos e que as escolhas que fazemos irão influenciar as nossas vidas”, comentou Anete. Os outdoors serão instalados nas cidades de Fazenda Vilanova e em Venâncio Aires a partir de setembro de 2011 e ficarão expostos até o final do ano que vem. 40 anos de Unimed VTRP – Em alusão às suas quatro décadas de fundação – a Cooperativa completa 40 anos no dia 11 de dezembro, a Unimed VTRP definiu diversas ações para desenvolver e apoiar ao longo de 2011, todas de alguma forma
relacionadas à sustentabilidade. Para promover essas atividades e criar um espaço de discussão sobre esse tema, a Cooperativa também criou o Blog Unimed (www.blogunimed.com.br). Nele, os internautas encontrarão um espaço interativo para divulgar informações e estimular o debate sobre sustentabilidade.
notícias Unimed
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II Simpósio de Medicina da Unimed VTRP contou com bom público
O II Simpósio de Medicina, promoção da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP),aconteceu nos dias 12 e 13 de agosto no Bloco 1 da Unisc, em Santa Cruz do Sul. O evento busca promover a atualização entre seus cooperados e médicos não-cooperados, além de ser aberta a estudantes de medicina e de outras áreas da saúde. Nessa edição, o evento incluiu em sua programação considerações sobre as implicações jurídicas na atividade médica – por isso, também era indicado a advogados, juízes e promotores. O assessor de Capacitação da Unimed VTRP, médico Marcelo Fonseca, considera importante a participação de profissionais da saúde e do direito em atividades como o simpósio para a troca de informações. “Assim, podemos alinhavar condutas, ações e atitudes do dia-a-dia que beneficiem pacientes, médicos e demais envolvidos no processo assistencial”, declarou. A estudante do sétimo semestre de medicina Ana Letícia Piaia foi uma das participantes da primeira tarde do simpósio. Para ela, a oportunidade de atualização científica foi o grande atrativo. “É bom poder ouvir a opinião de profissionais reconhecidos sobre os assuntos que serão abordados”, afirmou. O cirurgião geral Luiz Fernando Eggler Ferrugem, cooperado da Unimed VTRP, também esteve presente ao
Evento reuniu estudantes de medicina, médicos e profissionais de outras áreas da saúde
primeiro dia do evento. “São oportunidades para aprender, o que sempre é importante”, disse. Os participantes da atividade doaram alimentos nãoperecíveis, que serão entregues ao Programa Mesa Brasil SESC para serem revertidos em favor de entidades dos vales do Taquari e Rio Pardo.
Para Unimed VTRP, cultura também é saúde A Unimed VTRP chamou atenção de uma forma diferente para a 6ª Feira do Livro de Lajeado, que aconteceu entre os dias 6 a 14 de agosto. No dia 9 de agosto, a cidade amanheceu repleta de livros “esquecidos” em diferentes lugares. A Cooperativa Médica espalhou cerca de 150 exemplares do livro “A Favor do Vento”, do patrono da feira Duca Leindecker. Junto ao livro, um bilhete com os dizeres “Achei você! Me leva pra casa? Sou um presente da Unimed para você”. A jornalista Mariana Bechert encontrou o livro sob a mesa do local onde almoçou na terça-feira. Chegou a questionar outras pessoas que estavam no local se alguém havia esquecido, e ficou surpresa e contente quando leu o bilhete dizendo que era um presente, tanto que reproduziu a notícia no seu blog (http://cronicavida.blogspot.com/2011/08/o-encontro-como-livro.html), Twitter e outras mídias sociais. “As pessoas dizem que nunca mudaremos o mundo. Mas isso acontece com iniciativas como a da Unimed. Essa me animou, por gostar de leitura e por me oportunizar conhecer uma das obras do patrono da Feira do Livro de 2011. E espero que os hábitos de outras pessoas mudem com atitudes sustentáveis como essa”, diz. A ação foi inspirada em uma campanha semelhante, realizada em São Paulo há alguns anos durante a semana
A jornalista Mariana encontrou um exemplar do livro
do livro. O diretor de marketing da Unimed VTRP, Paulo Jucá, lembra que a cooperativa tem uma parceria de muitos anos com o SESC, que envolve eventos artísticos e culturais. “Entendemos que cultura também é saúde, por isso promovemos a ação. Além de divulgar a feira do livro, incentivamos o hábito da leitura de uma maneira inusitada. Dada a repercussão positiva da ação, poderemos repetí-la em outros momentos”, enfatiza o diretor.
Cooperativa oferece atendimento odontológico através do Cartão Mais Benefícios
As duas maiores cooperativas de saúde da região, Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo e Uniodonto, firmaram uma parceria que irá beneficiar os clientes da Cooperativa Médica através do produto Mais
Benefícios. O cliente terá direito ao atendimento de urgência nos ambulatórios da Uniodonto e nos consultórios dos cirurgiões-dentistas cooperados. Para procedimentos eletivos, o beneficiário fará uma consulta de avaliação e receberá o atendimento mediante autorização, liberada após pagamento. Os presidentes da Unimed VTRP, Carlos Antonio da Luz Rech, e da Uniodonto, Ditmar Ary Kühn, apresentaram a parceria, em Santa Cruz do Sul (20/07) e em Lajeado (03/08). “Nossa parceria busca dar assistência à saúde de forma integral. Começamos,
inicialmente, com um projeto piloto nas cidades de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Venâncio Aires e Encantado, e, hoje, expandimos para os demais municípios do Vale do Rio Pardo e Taquari atendidos pela Unimed VTRP”, afirmou Carlos Rech. O presidente da Uniodonto aposta em ações em comum para os clientes. “Atuando em conjunto, oferecemos um serviço mais efetivo em saúde e fortalecemos o cooperativismo”, ressaltou Dittmar Atualmente 22.925 clientes possuem o Mais Benefícios Unimed com desconto em medicamentos, auxílio funeral e material de convalescença. Para saber onde conseguir os descontos e consultar a lista de dentistas conveniados com a Uniodonto, além de outras informações sobre o Mais Benefìcios, acesse www.unimedvtrp.com.br/maisbeneficios
Escola produz outdoors com materiais recicláveis para campanha institucional O documentário Lixo Extraordinário, que retratou a relação entre o artista plástico Vik Muniz e catadores de lixo do estado do Rio de Janeiro, inspirou uma das ações comemorativas dos 40 anos da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP). Uma parceria com o Colégio Marista São Luís, de Santa Cruz do Sul, permitiu a alunos da instituição de ensino produzirem outdoors da campanha institucional da Cooperativa com materiais reaproveitáveis. Com a utilização de garrafas pet, tampinhas plásticas de garrafa e argolas de latas de bebidas, entre outros materiais, estudantes da oitava série preencheram as figuras que ilustrarão os painéis. O trabalho foi coordenado pela professora de Arte Anete Schuenke Schmitt, dentro do Ecoprojeto, iniciativa da escola para discutir sustentabilidade e responsabilidade ambiental. Conforme a docente, o trabalho permitiu aos alunos refletirem sobre o impacto que suas atitudes podem causar ao planeta. A partir da iniciativa, foi possível desenvolver
discussões sobre as consequências do consumo desenfreado e outros temas de relevância para a questão ambiental. “Vimos o quanto é importante ter a consciência de que os recursos naturais são finitos e que as escolhas que fazemos irão influenciar as nossas vidas”, comentou Anete. Os outdoors serão instalados nas cidades de Fazenda Vilanova e em Venâncio Aires a partir de setembro de 2011 e ficarão expostos até o final do ano que vem. 40 anos de Unimed VTRP – Em alusão às suas quatro décadas de fundação – a Cooperativa completa 40 anos no dia 11 de dezembro, a Unimed VTRP definiu diversas ações para desenvolver e apoiar ao longo de 2011, todas de alguma forma
relacionadas à sustentabilidade. Para promover essas atividades e criar um espaço de discussão sobre esse tema, a Cooperativa também criou o Blog Unimed (www.blogunimed.com.br). Nele, os internautas encontrarão um espaço interativo para divulgar informações e estimular o debate sobre sustentabilidade.
pílulas médicas
Revista da
Unimed
À prova de superaquecimento A temperatura do corpo humano fica em torno de 36,5 C e, em dias de com 30 C, sentimos calor. Isso acontece porque a temperatura corpórea é controlada pelo equilíbrio entre o calor que o organismo produz e o que ele perde. Quando a temperatura ambiente fica entre 22 e 24 C, a quantidade de calor gerada pelo corpo e a que ele perde praticamente se equiparam. Em dias quentes, essa equivalência deixa de existir e o corpo passa a expelir menos calor. Quando isso ocorre, o organismo adota medidas de resfriamento: a produção de suor e a diminuição do metabolismo. Assim, o calor não se acumula e o corpo não ultrapassa a temperatura de 37 C.
ANO 34 | Nº 172 | Trimestre 03 - 2011 | www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS
Sono depois da refeição Todo mundo já sentiu aquele soninho depois do almoço. E isso é completamente normal. Tudo porque o fluxo sanguíneo no estômago e no intestino se intensifica para auxiliar a digestão, provocando um aumento da acidez gástrica que gera o fenômeno chamado “alcalose pós-prandial”, que também diminui a circulação de sangue no cérebro e a oxigenação do sistema nervoso. Isso faz com que as pessoas sintam sono depois de uma refeição.
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Dúvidas do leitor Quais cuidados devo ter com meu cartão magnético? Ao receber seu cartão, confira todos os seus dados pessoais. Em caso de erro, entre em contato pelo telefone 0800 051 1166. O cartão deve ser obrigatoriamente assinado pelo usuário, salvo para menores de 16 anos, quando será assinado pelo responsável legal. Evite: • Uso de clipes no cartão; • Expor o cartão a raios solares; • Deixar o cartão em contato com areia ou umidade; • Envergar o cartão; • Deixar o cartão em contato com aparelhos elétricos ou campos magnéticos.
Em caso de perda, roubo ou extravio, comunique imediatamente ao Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 051 1166. Em caso de plano empresarial, comunique ao departamento responsável da empresa para que solicitem a segunda via à Unimed VTRP.
O que significa a expressão Cliente Intercâmbio? Cliente Intercâmbio é aquele que está fora da área de cobertura da Unimed com a qual ele tem contrato. Existe o intercâmbio nacional (com outros estados) e regional (que acontece entre cidades no mesmo estado).
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Doença celíaca Reação do organismo ao glúten pág. 10
Audição Não abuse do volume pág. 08
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40 anos de Unimed Confira as últimas quatro histórias da série Atitudes que fazem a diferença
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