Na primeira edição do UnivapNews, você encontrará um balanço geral sobre a esfera pandêmica e como ela se relaciona a assuntos cotidianos.
O QUE VEM POR DEBATE:
AÍ?
As notícias que você precisa estão aqui
Como
o
lockdown
atua
em
nossa
sociedade?
As alunas Ana Luiza Vitalli e Ana Clara Aguiar falam sobre seus pontos de vista.
Futebol na pandemia; A segunda onda da COVID-19; Jovens x COVID19; Entrevistas com professores e funcionários.
Página 7 DE OLHO NO VESTIBULAR:
O professor Ricardo Martins, formado em matemática pela UMC, Universidade de Mogi das Cruzes, dá dicas sobre os vestibulares e fala um pouco sobre sua trajetória até os corredores da Univap. Página 9
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A indiferença dos jovens perante a COVID-19
O isolamento social, como todos sabemos, não é nada fácil, principalmente para os jovens adolescentes que, antes da pandemia, tinham uma vida agitada, com muitas festas e encontros com amigos. Estamos há mais de um ano em situação pandêmica, ou seja, um caos pelo mundo inteiro, uma doença que afetou o mundo de uma forma trágica. Jornais e noticiários, nos primeiros dados sobre o vírus, afirmaram que os jovens não são gravemente afetados, às vezes nem sequer o vírus reage em seu organismo, mas não deixam de estarem infectados, caso contraiam o vírus. Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para, em média, 3 a 6 pessoas, o que acaba nos alarmando, já que, se o infectado for um jovem em quem o vírus não se manifesta, ele pode acabar transmitindo sem saber, ainda mais se a pessoa for em aglomerações, festas, bares, praias e, principalmente, não usar máscara, já que o uso desta, pelo infectado, reduz as chances de o vírus ser transmitido, REDUZ, mas NÃO ISENTA. O comportamento dos indivíduos, principalmente na faixa etária de 15 a 24 anos, vem preocupando a todos, e eles, com toda certeza, têm uma parcela de culpa em relação ao agravamento da situação do país, já que muitos não respeitam a quarentena como deve ser.
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Temos casos em São José dos Campos (SP) de fluxos, festas, bares. O isolamento social na cidade tem ficado entre os 40%, e o recomendado é pelo menos 50%. Em Jacareí, temos o exemplo de uma ação conjunta da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar, que interveio numa aglomeração de, aproximadamente, 100 pessoas, na Vila Santa Rita, região sul de Jacareí, todas as pessoas estavam sem máscara, além das conversas e som alto, perturbando o sossego dos moradores da região. Nós, jovens, não estamos imunes ao vírus, pelo contrário, saindo e aglomerando temos mais do que o dobro de chances de contrair e levar para casa e, assim, passar para nossos pais, irmão, avós, que estão respeitando o isolamento. Precisamos ter consciência e esperança de que tudo logo vai passar, para que possamos voltar a ir a shows, barzinhos, festas, enfim, poderemos voltar a aglomerar. Enquanto isso não passa, precisamos ficar em casa, isolados e tendo todos os devidos cuidados; portanto, usem máscara e álcool em gel quando precisarem sair e não se aglomerem.
Atenção!
para se manter saudável, siga as recomendações:
Mantenha uma distância segura das pessoas
Use máscara
Higienize as mãos
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A segunda onda do coronavírus
Hoje, vemos os efeitos da segunda onda da Covid-19 e seus reflexos nas áreas da sociedade, graças à flexibilização das regras da quarentena, tanto por parte do governo, quanto por parte da própria população.
O que é? O que é a segunda onda? Durante uma pandemia como a do coronavírus, os gráficos e índices sobre a pandemia estão em constantes mudanças, atingindo picos de contaminação e mortes. Os picos de morte e contaminação são caracterizados pelo alto índice de ocupação em cemitérios e em leitos hospitalares, causando colapsos nesses sistemas. Após um tempo, os números baixam e as pessoas - e até mes-
O que acontece no Brasil? Em novembro de 2020, quando em todo o mundo as medidas de prevenção foram endurecidas pelo aumento de casos, o Brasil, que já via esse aumento, foi na contramão, pois acreditava que não se tratava de uma segunda onda, mas de apenas alguns casos a mais. Hoje, vemos os reflexos dessa decisão. Os casos de covid-19 já ultrapassam os 12 MILHÕES e estão em constante aumento, com uma média de novos 100.000 casos por dia. Infelizmente, o número de mortes segue o mesmo caminho com 330.000 mortes, com quase 3.000 mortes diárias. Novas medidas de isolamento são tomadas a todo momento, como o fechamento de escolas, creches
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mo o governo - “relaxam”, deixando de tomar medidas mais severas, o que leva a uma flexibilização da quarentena. Com isso, o vírus, que ainda existe, volta a se espalhar e os índices de morte e contaminação voltam a subir, só que muito mais rápido. Isso é a segunda onda.
e universidades, além de tudo aquilo que não é essencial, pois assim o contato entre as pessoas diminui e, consequentemente, o número de infectados e mortos também.
Futebol na pandemia
O QUE ESTÁ EM JOGO? Sabemos que a Covid-19 afetou todas as áreas de trabalho, o meio do futebol não foge disso, fazendo com que times já endividados, aumentassem ainda mais seu déficit, muitos clubes perderam cotas de TV, planos de sócios torcedores e, principalmente, a bilheteria em jogos. Clubes grandes que possuíam uma grade muito ampla de funcionários foram obrigados a dispensar grande parte de seus trabalhadores; sendo assim, um número grande de pessoas ligadas ao futebol ficou desempregado, isso é um fator interessante a se pensar, o tanto de pessoas que foram desligadas de seus empregos relacionados ao futebol.
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Por trás de tudo Sabemos que os alguns jogadores são pessoas “privilegiadas”, pois possuem altos salários e, mesmo com redução salarial, ainda assim vão receber um bom valor; contudo, um clube não é formado apenas de jogadores e comissão técnica, existem pessoas por trás de tudo que acontece com as equipes, como cozinheiros, roupeiros, faxineiros, motoristas dos times, entre diversas outras funções que possuem um clube de futebol. Sendo que esses funcionários não recebem nem um terço do que os jogadores recebem. Então, é necessário que haja um controle para que não tenha tantas demissões, pois, em alguns casos, são essas pessoas que colocam a comida na mesa da família.
A realidade de muitos Muitas pessoas pensam que os jogadores são todos bem de vida, já que são vistos aproveitando as regalias, vivendo no luxo, porém isso acontece com apenas 1 % dos jogadores de futebol, é só olharmos os jogadores que jogam em times pequenos, nos quais o elenco é formado apenas para a disputa do campeonato estadual, em que os atletas recebem um baixo salário, e alguns chegam ao caso de nem receber. Se o salário dos “grandes jogadores” já teve que ser reduzido, imagine os jogares que são “menos badalados”
Isso olhando para jogadores profissionais, mas e os atletas da categoria de base, que vivem nos alojamentos dos clubes, que vem de uma distância gigantesca apenas tentando realizar seu sonho e que recebem uma pequena ajuda de custo? Muitos dos atletas de base foram dispensados porque os clubes não tinham mais estrutura para manter esses jogadores, garotos que apenas querem seguir seus sonhos. Não são apenas as instituições que são afetadas, são diversos profissionais de todas as áreas. Por esse motivo, diversos clubes estão tentando a volta do futebol, para minimizar seus problemas.
Sendo assim, esse momento de pandemia está nos ensinado a saber olhar não só para frente, mas para trás e para os lados também, fazendo-nos refletir e olhar para a vida de um jeito diferente, mostrando, também, como realmente as coisas funcionam. 6
DEBATE
Como o lockdown atua em nossa sociedade? Ana Luiza Vitalli e Ana Clara Aguiar, estudantes da Univap Villa Branca expõem para o restante dos alunos suas opiniões acerca do método lockdown para amenizar a quantidade de casos do novo vírus que está circulando, a fim de mostrar pensamentos distintos e promover a própria capacidade cognitiva de formular opiniões sobre as medidas para conter o avanço da pandemia.
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Dentre tantas medidas sanitárias para controlar o fluxo de filas e a falta de oxigênio nos hospitais é imprescindível o lockdown antes da chegada das vacinas, mesmo que seja ardur o confinamento em nossas casas, só podendo sair para emergência é essencial que isso aconteça. A cada dia mais e mais pessoas morrem sem serem atendidas com os primeiros socorros, e obviamente isso tem um significado, no qual as prevenções básicas ditas pela OMS não estão sendo rigorosamente aplicadas no cotidiano da população especialmente brasileira, como o uso adequado das máscaras, higienização das mãos o distanciamento social que vem sendo quebrado pela falta de empatia com o próximo, todos os dias recebemos notícias de festas clandestinas com a participação de milhares de pessoa. Por esses e outros motivos o lockdown é necessário e irá surtir efeitos positivos neste caos que estamos passando, como exemplo de concretização realizada com sucesso uma cidade do interior de SP chamada Araraquara esvaziou as ruas com intensa fiscalização, após um mês 58% dos casos de covid diminuíram. Como mostra os dados, o lockdown é eficaz, porém é fundamental o auxílio emergencial para amenizar os impactos das medidas que o governo precisa aplicar que é restrição da circulação de pessoas, infelizmente é somente nas ruas e com a movimentação das pessoas que muitas famílias conseguem o pão de cada dia, então o auxílio ajudaria a prevenir uma pobreza extrema. 7
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Muitos cientistas afirmam que essa medida contra o coronavírus pode acabar matando ainda mais pessoas. São vários os efeitos negativos dessa medida agressiva. O fechamento dos comércios não essenciais gera grandes taxas de desemprego, isso é muito preocupante para o país, são muitas famílias sem ter o que comer, passando por extrema necessidade. Na qual causa danos econômicos imensos em grande escala, serão anos necessários para que o país se recupere. Os prejuízos do lockdown não giram em torno apenas da economia, com as pessoas passando muito mais tempo em casa ao aumento de violência domestica, feminicídio, suicídio, problemas de saúde mental, atraso na vida estudantil de muitos alunos principalmente de escolas públicas na qual muitos não conseguem ter acesso ao EaD (ensino à distância). Com o resultado das notas do Enem de 2020 é perceptível como isso prejudicou os alunos, apenas 28 participantes conseguiram tirar nota mil na redação, em 2019 foram 53. Os deputados e prefeitos na qual decretam o regime de lockdown, são os menos afetados, eles continuam com seus empregos e salários.
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frequentes nas rodas de conversa para serem debatidos, a fim de se chegar à conclusão mitigar isso,
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participação de mentes jovens que estão evoluindo e pensando a cada dia para reverter toda a situação, pois eles são o futuro você,
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Cidade do interior de São Paulo durante lockdown
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Entrevista
Nesta edição, você acompanhará dicas e um pouco mais sobre um dos educadores do colégio em uma entrevista totalmente dirigida por alunos
Ricardo Martins de Siqueira. Formado na Universidade de Mogi das Cruzes. Atua como professor há 20 anos, começou com 19 anos no dia 13 de março 2001. No ensino fundamental não se dava muito bem com matemática, porém começou a se interessar pela matéria no ensino médio, quando estudava com os colegas com os quais trabalhavam durante o dia. Ele explicava os conteúdos quando faltavam os professores. Ricardo ensinava e ajudava em tudo os seus amigos. O educador Gilmar o inspirou, fazendo com que ele escolhesse ser professor de matemática, e hoje eles têm a oportunidade de trabalhar juntos. Para estudar matemática e as outras disciplinas, é necessário um ambiente adequado, bem arejado, calmo e tranquilo. O foco é de extrema importância. Uma técnica para ter a concentração total é desligar o celular e se desconectar das redes sociais. Entregar o celular para alguém, durante os estudos para não o utilizar ou colocá-lo em outro cômodo, também é uma opção válida. Um cronograma de estudos é essencial para a produtividade, lembrando que isso fará um grande efeito no futuro. Se em uma semana você fizer três exercícios de matemática, no final do ano você terá feito 144 questões, o que é de grande auxílio para o melhor entendimento da matéria.
Dicas
Um macete para economizar tempo no vestibular é sobre porcentagem: divida ambos os números por 10, e multiplique seus resultados. Por exemplo: 20% de 230, se dividirmos ambos os números por 10, (20÷10=2) (230÷10=23) e depois multiplicarmos os seus resultados, chegaremos na resposta, 23.2=46. A leitura é de extrema ajuda para a compreensão das questões, lembrando que durante a sua faculdade, independentemente da sua área, o estudo de artigo científico e trabalhos serão indispensáveis.
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Diante do contexto pandêmico que estamos vivendo, os funcionários responsáveis pela limpeza tornaram-se ainda mais necessários, exercendo um trabalho imprescindível, essencial para a saúde de todos, especialmente em estabelecimentos de vivência comunitária. Com isso, a aluna Eduarda Cabral Dartora, do 2°ano A, teve a oportunidade de entrevistar a auxiliar de limpeza do Colégio Univap VB Creuza Aparecida de Jesus, carinhosamente apelidada de Bia.
Bia, 47 anos, nasceu em Cascavel, no Paraná, e veio para Jacareí aos 9 anos. Tem uma filha chamada Amanda, de 25 anos. Em outubro, Bia completa 6 anos trabalhando no Colégio Univap, sendo sua primeira experiência profissional em escolas, pois costumava trabalhar em restaurantes, como cozinheira, ou na área da limpeza, como empregada doméstica. Chegou a trabalhar na Romani, Churrascaria dos Gaúchos, na Fridex, Carrefour, em casas de família, entre outros locais. 10
E: O que você gosta de fazer no seu tempo livre? B: Gosto muito de ficar em casa, sempre gostei. De uns 10 anos pra cá, prefiro ficar em casa, assistir TV. Quando eu saio, gosto muito de dançar. E: E você quer fazer faculdade de que? B: Eu tenho muita vontade de fazer Direito, porque eu gosto muito, sabe? Acho muito interessante. E: Quais são suas metas para esse ano? B: Um sonho que já vem de anos, mas, por mais difícil que seja, ainda mais nesse ano de pandemia, é terminar minha casa que eu comecei a construir. Quero finalizar esse sonho até o fim do ano. Se Deus quiser, eu vou conseguir. E até mesmo, já pensei na possibilidade de ano que vem, se estiver dando tudo certo, fazer faculdade, que é meu sonho. E: E quais são suas expectativas para esse ano? B: Eu espero, de verdade, que isso passe rápido, que é o que eu acho que todo mundo quer. Que essa pandemia acabe rápido, para que a gente voltar à normalidade, a trabalhar com vocês, que é uma coisa que eu gosto muito. Sinto muita das crianças daqui. Mas a minha expectativa é essa: de que as coisas melhorem, que possamos passar por tudo isso com muita saúde. Passamos dos 300 mil mortos e isso é muito complicado, muito triste. Então, é isso.
E: Você disse que gosta de trabalhar com as crianças. Você sente falta dos alunos daqui? B: Sinto! É ruim, porque quando eu entrei [no colégio] sempre teve aquela movimentação toda, agora mesmo quando vocês voltaram, por mais que seja uma quantidade pequena, eu vi que você sente essa alegria de ter [pessoas por perto]. Principalmente com os pequenos, não que vocês [os mais velhos] não sejam maravilhosos, mas sou mais apegada com crianças. Até mesmo nessa semana, que nós estávamos sozinhos aqui, você sente aquela falta das crianças correndo, chamando “Tia, preciso disso”, “você pode me ajudar? ”. Estamos acostumados, né? Ainda mais eu, que gosto de trabalhar na agitação. Por isso, trabalhar aqui é maravilho, gosto muito. As pessoas daqui são muito carismáticas.
E: Como a pandemia impactou seu trabalho? B: A questão da máscara, que é uma coisa sufocante, por causa da necessidade de estar o tempo todo com ela, pelo calor e estar se movimentando pela escola também. E fora essa questão de trabalhar com poucas pessoas, não ter os alunos para estamos podendo nos ajudar.
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E: Seguir os protocolos é difícil? B: É complicado, por exemplo na questão de banheiros. Em dias normais, lavamos um dia e passamos no final do dia pra recolher o lixo. Já nessa pandemia é difícil, porque tem que ficar sempre higienizando. Isso também nos corrimãos, maçanetas. A gente tá sempre fazendo isso, eu tenho dois pisos e minha outra colega tem outros dois. Ás vezes, nem sempre dá por causa dos intervalos, porque eu não consigo higienizar a cada aluno que entra, então eu procuro estar sempre fazendo. Mas a gente tá conseguindo se virar bem. Fica bem puxado porque, além dos serviços normais, temos que seguir o protocolo.
E: Você vê os alunos seguindo esse protocolo na escola? B: Como o ensino médio agora tem os intervalos dentro das salas, eu imaginava que teria muito trabalho pra limpar, mas, quando eu estava conversando com a minha colega, nós pensamos “Nossa, como eles estão seguindo tudo certinho”. Vou limpar as salas e não vejo nada exagerado, só aquela sujeirinha normal. Então, acho que vocês estão colaborando demais. E, caso algum aluno esteja muito próximo do outro, em nenhum momento tivemos contradição. Então acho que todo mundo aqui tá colaborando pro melhor, pro colégio e pra nossa saúde.
Bia respondeu a todas as perguntas com muita simpatia, enfatizando seu carinho pela escola, pelos alunos e pelo seu trabalho, que é essencial para a manutenção de um ambiente seguro para todos.
Expediente Direção dos Colégios Univap - Unidade Villa Branca Domingos Sávio de Amorim Coordenação Geral dos Colégios Univap - Unidade Villa Branca Robelia Aparecida da Silva Supervisão da Revista Univap News Amanda do Nascimento Morgado Gustavo Rodrigo Milaré Montoia Revisão de Redação da Revista Univap News Miriele Amorim Edição Geral da Revista Univap News Letícia Carrasco dos Santos - 2º ano B Design Gráfico da Revista Univap News Luis Felipe da Costa Silva - 2º ano B Colunistas da Revista Univap News - 1ª edição Ana Clara Aguiar Dias - 2º ano A Ana Luíza Vitalli Silva - 2º ano A Eduarda Cabral Dartora - 2º ano A Enzo Lubarino Gamonoso - 2º ano A Isabella Lemes Mendonça - 2º ano B Letícia Bueno Paulino - 2º ano B Maria Eduarda Fonte dos Santos - 2º ano A Nycolle Gabriele Barbosa Ferreira - 2º ano B Pedro Kajiya dos Santos - 2º ano B