Manual do Curso de Pós-Graduação na Formação do Contador de Histórias

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ABORDAGEM ARTÍSTICA, PEDAGÓGICA E TERAPÊUTICA “As palavras são portas e janelas. Se debruçarmos e reparamos nos inscrevemos na paisagem. Se destrancarmos as portas, o enredo do universo nos visita. Ler é somar-se ao mundo, é iluminar-se com claridade do já decifrado. Escrever é dividir-se. Cada palavra descortina um horizonte, cada frase anuncia outra estação. E os olhos, tomando das rédeas, abrem caminhos, entre linhas, para viagens do pensamento. O livro é passaporte, é bilhete de partida”. Bartolomeu Campos de Queirós

RESUMO: Se considerarmos que a educação é um fenômeno inteiramente concretizado no crescimento pessoal e grupal, poder-se-ia afirmar que a ação educativa é um processo de busca de identidade, de desenvolvimento global do ser humano, a partir dele próprio. É uma tarefa Primordial do Educador unificar a utilização de novas técnicas educacionais com concepções mais criativas, capacidade de argumentação, domínio do raciocínio lógico, investigações científicas e um novo olhar político social, articulados a uma dimensão noetica, intuitiva, afetiva, emocional, psicológica e cognitiva. Uma Pós graduação em Educação que visa a formação do contador de histórias, investigando o poder da literatura infantil e dos contadores de histórias, possibilitará aos aprendizes um contato confortável com a existência da fantasia, dentro do contexto livro e produtor artístico, também do recurso terapêutico e educativo que esta arte milenar nos apresenta. Assim faz o contador de histórias o grande milagre... Fazer da palavra contada uma aquarela e do desconforto da vida um pincel mágico, e assim vai ele... Tingindo páginas e mais páginas de livros preto e branco que encontra nessa aventura existencial, buscando através do feitiço, a esperança que faz com que continuemos a estrada, e estando assim, existencialmente enfeitiçados, somos felizes para sempre…nas crenças de uma eterna criança.

RESPONSÁVEIS: FACULDADE DR. CARLINDO DANTAS – CARDAN DIRETORIA ADMINISTRATIVA: SR. GIOVANI BRAZ DANTAS FRANCISCO ROBERTO DINIZ ANAÍSA DE ARAÚJO BATISTA Rua Felipe Guerra 510 – sala 09 Ed Liberdade – Centro Caicó/RN FONE: (83)9823-9300

Responsável Técnico: Suzana Montauriol - Pedagoga, Psicopedagoga, Arte-Educadora, Psicoterapeuta, Escritora, Poeta,Cantora, Atriz, Dramaturga infantil, Produtora cultural e Capacitadora na formação de educadores em geral e Arte – Educadores do Grupo Seiva Arte-Educação e do Coletivo Aquarela. Coordenadoria: Suzana Montauriol e Déborah Callou Secretária: Priscila Souza Monitoria: Dannieli Lucatto Coordenação sucursal São Paulo: Suzana Montauriol e Déborah Callou


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CORPO DOCENTE: • César Nunes • Suzana Montauriol • Déborah Callou • Alfredo Rezende

CORPO DOCENTE DAS VIVÊNCIAS LITERÁRIAS E ARTÍSTICAS: • César Nunes • Suzana Montauriol • Deborah Callou • Ulisses Junior • Marcos Brytto • Carlos Rezendes • Alfredo Rezende • Cíntia Birocchi • Rômulo Montauriol • Chris Mathias • Flavio Rabello • Neander Heringer • Rodrigo Senden • Grupos folclóricos • Pontão de Cultura Nina Griô • Grupos de teatros • Grupos musicais • Grupos artísticos em geral

PÚBLICO ALVO: Perfil: Graduados em todas as áreas do conhecimento, profissionais de educação, agentes de leitura, arte - terapeutas, bibliotecários, assistentes sociais, agentes de cultura, escritores, poetas, filósofos, profissionais da saúde.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: 40 participantes por turma CARGA HORÁRIA: 360 horas teoria e prática/ pesquisa e estágios DURAÇÃO DO CURSO: 18 encontros de 20 horas = total de 360 horas/aula LOCAL: UNIVIDA -Educação para Reencantar


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JUSTIFICATIVA: As histórias não são apenas um entretenimento lúdico do humano. As histórias são metáforas da vida. Funcionam como música que, quando ouvidas, são capazes não apenas de transportar ao pensamento, mas também de ativar as sensações no corpo, emanadas das lembranças. E aí choramos, ou nos alegramos, ou sentimos uma saudade imensa, enfim, somos tomados de emoção significante. Algumas histórias nos remetem a um templo sagrado, onde se desvelam os sentimentos do mundo. Literatura é arte, e como tal deve ser entendida. Imaginar-se dentro do universo místico de cada um como um mago, que pode ser capaz de transportar universos apenas abrindo a porta da imaginação, traduzindo linguagem em sonho, transformando realidade em fantasia. O contador de histórias é o mediador que abre essa porta, mas o que se encontra lá dentro pertence a quem entrar. Os primeiros contadores de histórias moravam em cavernas, viviam em condições muito pouco favoráveis de sobrevivência, mas mesmo assim deixaram registros nas paredes das cavernas, contando como foi mais um dia em que sobreviveram ao medo, à angustia, as diversidades infinitas das quais não conseguiam supor ou suplantar. Joseph Campbell nos diz no seu livro “O Poder do Mito”: “Os mitos antigos foram concebidos para harmonizar a mente e o corpo. A mente pode divagar por caminhos estranhos, querendo coisas que o corpo não quer. Os mitos e ritos eram meios de colocar a mente em acordo com o corpo, e o rumo da vida em acordo com o rumo apontado pela natureza”. Contar histórias é a mais antiga das artes. Nos velhos tempos, o povo se assentava ao redor do fogo para se esquentar, alegrar, conversar, contar casos. Pessoas que viviam longe da pátria contavam e repetiam histórias, para guardar suas tradições e sua língua. Contar histórias tornou-se uma profissão em vários países, como a Irlanda, Canadá e a Índia. Com o avanço da imprensa, os jornais e livros se tornaram grandes agentes culturais dos povos. As fogueiras ficaram para trás. Os velhos contadores ficaram esquecidos. Mas as histórias se incorporaram definitivamente à nossa cultura. Ganharam as nossas casas, através da doce voz materna, das velhas babás e dos livros. Nas sociedades primitivas esta atividade não possuía uma finalidade exclusivamente artística: tinha um caráter funcional decisivo, pois os contadores eram os que conservavam e transmitiam a história e o conhecimento acumulado pelas gerações, as crenças, os mitos, os costumes e os valores a serem preservados pela comunidade, a sacralidade. Durante séculos, foi através da oralidade que a cultura popular se manteve sem pergaminhos ou iluminuras, mas na memória viva. Quando o Contador de Histórias trabalha com o imaginário humano através das histórias, descobre que o momento da história permite a interação afetiva nas relações dele próprio e seu público. Público esse que pode ser seus alunos, seus filhos, seus pais, seus vizinhos, seus amores... Enfim qualquer ouvinte atento às histórias amorosas ou dolorosas de nossas vidas. As histórias têm uma importância fundamental no desenvolvimento do homem; através delas podemos nomear e identificar sentimentos, elaborar estruturas para reagir em diversas situações, abstrair conceitos, expressar pensamentos e emoções, e aprimorar as relações sócio-afetivas. Como atividade artística, com normas e técnicas passíveis de serem transmitidas a todos, a prática de contar histórias se desenvolveu no fim do século passado, sobretudo nos países nórdicos, anglo-saxões e, posteriormente, nos latino-americanos. A leitura é uma atividade permanente na condição humana, quer se tenha ou não consciência dela. Lemos o mundo desde que nascemos e nossas ações decorrem desta leitura. Nossa vida só é linguagem enquanto palavras que se comunicam, palavras que contam segredos, que se relacionam, assim como nós criaturas humanas, somos, na medida em que podemos contar sobre nossas impressões de leitura, e, nessa expressão, encontrar o outro, estabelecendo com ele e com o mundo uma comunicação. É só enquanto esse exercício de troca que a linguagem estabelece uma referência sobre o mundo, coerente para cada um de nós. E assim, a palavra vai construindo a memória dos povos, porque aproxima o desconhecido do conhecido e essa aproximação proporciona a alteração da visão de mundo. Neste sentido, o CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE CONTADORES DE HISTÓRIAS oferece elementos para que a memória possa exercer com continuidade esse processo de construção do saber: memorizar é um exercício de atualização do passado, de dar sentido ao passado, no presente. Ainda que um fato jamais possa ser recuperado, tenha ele acontecido há cinco minutos ou há cinqüenta anos, a emoção vivida diante do acontecido pode ser resgatada, e, com isso, muitas histórias/identidades podem ser construídas. Ao utilizar a matéria-prima literatura (oral, escrita, visual) para a sua formação, pode-se dizer, portanto, que os contadores de histórias, e, conseqüentemente, todos os envolvidos no processo estarão transformando a memória e o imaginário em vida, porque a leitura passará a ser um território infinito para estar no mundo (texto/ autor), aprendê-lo, estabelecer com ele uma relação dialógica, criar com ele uma memória afetiva e ancestral.


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OBJETIVOS: Objetivos Gerais: • Proporcionar a continuidade da formação universitária com especialização em agentes mediadores de leitura focados na arte do contador de histórias. • Desenvolver as diversas linguagens, tais como Identidade e formação Cultural no Brasil, Cultura e estruturas do Cotidiano: Memória Popular, a Palavra e a imagem e Linguagem: Comunicação e Poética, Identidade social e Ética e Práticas de Cidadania no Brasil. • Estruturar um tempo e um espaço em que os contadores de histórias e os agentes de leitura possam se reunir e criar dinâmicas para o fortalecimento deste movimento nacional e internacional e de dimensão íntima na construção de nossa própria história através de aulas SHOWS, trazendo uma personalidade notória a cada mês; Objetivos Específicos: • Conhecer as dimensões psicológicas, pedagógicas, artísticas, intuitivas e terapêuticas dos contos e seus arquetípicos. • Trocar experiências no âmbito internacional sobre o panorama do movimento de contação de histórias. • Proporcionar a apropriação das técnicas essenciais da arte de contar histórias por intermédio de exercícios vocais, corporais e interpretativos. • Desenvolver percepções simbólicas de compreensão da realidade. • Construir imagens a partir de textos, por intermédio da criação de personagens, marcas temporais e espaciais, exercícios e jogos. • Conhecer o panorama histórico-evolutivo da literatura infantil. • Conhecer os elementos estruturais dos mitos, contos de fadas e contos populares clássicos. • Transformar relatos verbais em modelos narrativos. • Promover a sensibilização de contar histórias de forma sensível, amorosa e acolhedora, associando a perpetuação da arte de contar histórias à celebração da vida.


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METODOLOGIA DO CURSO: O Fio condutor da Pós-Graduação na formação do Contador de Histórias, está concebido de tal maneira que todos os temas trabalhados estejam conectados a essa imensa TEIA, artística, educativa, cultural e terapêutica, e, que possam assim ser compartilhados através do dialogo de si mesmo com as partes e também entre o que o aprendiz perceba como sentido único embutido a todos os conteúdos e Vivências apresentadas. Entendemos que o conhecimento não se ajeita a nossa percepção de aprendiz de forma fragmentária, mas como Um Todo coesivo onde se enfatiza o sentido de Unidade em nossa COSMO-VISÃO. A Pós Graduação na Formação do Contador de Histórias tem como linha metodológica o despertar da sensibilização estética, artística, poética, noética, funcional, pedagógica e terapêutica da literatura, passando pelos diversos eixos da literatura infanto-juvenil a começar pela vida pessoal do contador de histórias até a construção da identidade coletiva dos povos. Para tanto essa metodologia apóia-se no estímulo e na prática da convivência grupal harmoniosa, assim como ao refinamento da sensibilidade e o aprendizado pelo encantamento. Favorece e orienta a reflexão, a contemplação, as Vivências artísticas e literárias, o teatro, a concepção sagrada das rodas e fogueiras, a atenção plena, os exercícios de dramatização, o ritmo, o canto, o cuidado amoroso, a partilha, a liderança circular. Estimula os aprendizes a entrarem em contato consigo mesmos, a partir do conhecimento da sua lenda pessoal, facilitando desta maneira o contato com os outros participantes do curso e com o meio que os envolve. O ensino baseia-se na sequência rítmica das diferentes fases do processo de aprendizagem: a fase ritualística, onde se prevalece a percepção sobre os arquétipos sagrados da construção da oralidade e das histórias coletivas de todos os tempos e povos. As vivências e reconhecimentos artísticos referendando os temas, a compreensão e domínio dos conteúdos desenvolvidos. No grupo não há o exercício de ascendência a nenhuma das funções psíquicas sobre as outras. Nesse sentido, a razão, a cognição, a emoção, e a intuição, são igualmente aquilatadas.

O CURSO: 18 módulos de 20 horas cada módulo. Sendo que 03 módulos são dedicados à Metodologia da Pesquisa/Orientação à Pesquisa e TCC = total 360 horas OBS: Os Módulos de Metodologia da Pesquisa /Orientação a Pesquisa e Estágio/ TCC serão divididos em 03 módulos de 20 horas dentro da grade de todo currículo. Metodologia I,II e III Docente: Deborah Callou


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TEMAS DO CURSO

2014 1º módulo:

01 e 02 de

FEV

de

MAR

VIVÊNCIA: Contadores de Histórias - Músicos (violão, Violino e acordeom), Atores, Cantores, Declamadores de poesias e trovadores Presença de diversos artistas convidados.

A Construção dos Mitos - Como tudo Começou

20 horas

Este módulo mostrará as raízes das narrativas, justificadas pelos grandes feitos de seres mitológicos enquanto representantes dos tipos humanos. VIVÊNCIAS: Show Lítero Musical com grupos artísticos e dinâmicas de grupo Contextualização sobre a arte de contar historia com enfoque social, noetico, educacional, artístico, literário e profissional. Show com o Grupo Seiva Educação Cultura e Arte.

3º módulo:

12 e 13

20 horas

Este etapa estimulará os alunos à descoberta de sua árvore genealógica, suas descendências étnicas, religiosas, culturais e as histórias de sua família e sua vida até o presente momento. Nesse sentido, todos os participantes irão iniciar seus conteúdos com esse tema gerador.

2º módulo:

15 e 16

A Lenda Pessoal

A Arte do Palhaço na “contação” de histórias

20 horas

Esta arte de contar histórias, que envolve elementos teatrais, dramáticos, cômicos, corporais. O Palhaço Contador de história trabalha para que o teatro/contação desenvolva o máximo de sua potência expressiva, mostrando seus personagens e suas realidades, revelando assim um pouco de si mesmo, humano, e de suas questões frente à vida.

de

ABR

VIVÊNCIA: Palhaços Presença de diversos artistas convidados.

4º módulo:

10 e 11 de

MAI

A Introdução à literatura Infanto-Juvenil

20 horas

Segundo Zilberman, a literatura infantil é um dos gêneros literários mais recentes, surgiu durante o séc. XVIII, época de profundas mudanças na estrutura da sociedade. Hoje as histórias já não chegam mais somente pela voz viva e também já não estão registradas apenas nas páginas dos livros. Manifestam-se nas artes visuais, no cinema, na televisão , mas antes do surgimento da imprensa e da tecnologia eletrônica a coisa não era bem assim. As histórias eram contadas em voz alta por um narrador a um grupo de pessoas, estabelecendo uma interação direta entre o narrador e seus ouvintes. A fala do narrador se transformava numa espécie de "escritura invisível" que se fixava no cérebro do ouvinte, garantindo a reprodução futura. VIVÊNCIA: Escritores e Cartunistas Presença de diversos artistas convidados.


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5º módulo:

14 e 15 de

JUN

de

JUL

VIVÊNCIA: Contadores de Histórias Grupos Folclóricos | Atores | Cantores e percursionistas. Presença de diversos artistas convidados.

de

AGO

Metodologia da Pesquisa-I/Orientação à Pesquisa e TCC

VIVÊNCIA: Contadores de Histórias | Grupos de circo-teatro | Atores | Cantores e percursionistas. Presença de diversos artistas convidados.

Os Elementos da narração na construção do texto

de

SET

20 horas

Análise da história: enredo, plano de fundo, personagens, mensagem, ápice e final. Análise crítica de acervo. VIVÊNCIA: Representantes de Feiras de livros e Contadores de Histórias com músicos Presença de artistas convidados e Grupos Artísticos.

8º módulo: Vivências e Narrativas com as mídias

13 e 14

20 horas

Objetivamos, neste curso, fornecer ao aluno condições para planejamento e operacionalização de projeto de pesquisa e de trabalho monográfico. Neste módulo, discutiremos o conceito de ciência, caracterizando os diferentes níveis de conhecimento. Abordaremos também a classificação das ciências e os métodos que proporcionam a base lógica e os meios técnicos da investigação científica.

7º módulo:

16 e 17

20 horas

Ouvir e ler deixam um amplo espaço para o ouvinte/leitor preencher dentro de seu intelecto, formas, cores, ambientes, personagens que são construídos dentro de cada um através de um conjunto de símbolos e arquétipos de acordo com as suas referencias pessoais, tornando o ouvinte/leitor um participante ativo do processo de aquisição do auto- conhecimento. A partir de si mesmo identificar os arquétipos coletivos dos povos.

6º módulo:

05 e 06

Os Símbolos na Construção da Identidade dos povos

20 horas

Com a evolução dos adventos das mídias e tecnologias sociais, novos conceitos e interações se apresentam nas relação entre as pessoas, dentro e fora das redes da web. Passamos a visualizar mais claramente as narrativas sociais que imprimimos nesse universo virtual e as leituras que fazemos destes registros e histórias na comunicação com a nossa realidade. A importância de nos entendermos como cidadãos mídia, que expandem e re-significam as vivências artísticas por meio das linguagens midiáticas vigentes, abrem possibilidades a produzir, fluir e ressoar informações e outras versões de histórias sociais de forma autônoma e descentralizada pelas redes. Exerce papel fundamental no exercício da autoria, do saber e do saber ler o mundo VIVÊNCIA: Mídias alternativas - filmes – exposições –Filmagens – fotografias. Presença de Artistas e Publicitários convidados


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9º módulo:

18 e 19 de

OUT

de

NOV

VIVÊNCIA: Teatro de Bonecos Peça “Mãe da Vida” de Suzana Montauriol e direção Ulisses Junior

de

DEZ

Metodologia da Pesquisa II/Orientação à Pesquisa e TCC

20 horas

Neste módulo, distinguiremos os diversos tipos de pesquisa, considerando sua natureza, objeto e procedimentos. Especificaremos finalidades, métodos e técnicas, bem como as etapas da pesquisa científica VIVÊNCIA: O Espetáculo O Palhaço Custelinha e o Livrão Presença de Grupos Artísticos.

11º módulo:

13 e 14

20 horas

Um instrumento para o contador de histórias, habilitando-o para o uso de bonecos, elaboração de cenários e material de apoio. A narração de histórias, o teatro de bonecos e o teatro convencional. Cenário, iluminação e figurino. Atividades de leitura, pesquisa, preparação de textos, teorias e vivências literárias e aquisição de repertório pessoal.

10º módulo:

22 e 23

A Arte de Contar histórias. Contando Histórias com Bonecos

O corpo como linguagem - Gesto e Movimento.

20 horas

Desenvolve e aprimora o gestual da expressão corporal e do ato de contar histórias pessoais livres no espaço dilatando a identidade e a historia de cada corpo, por meio de exercícios de articulação corporal e da arte da fala. Fundamentos cênicos com preparação corporal. Construções de máscaras na identidade arquetípica dos personagens das narrativas. VIVÊNCIA: Grupos de dança e Cia de Teatro e Circo.

2015 Contos Folclóricos universais e os contos tradicionais e a literatura de cordel

12º módulo: brasileiros

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JAN e

01 de

FEV

20 horas

O conto no contexto histórico, o conto de fadas e o conto maravilhoso (fontes, tipos de análise, início da transformação do maravilhoso em “literatura infantil”), funções do conto (social e política, educativa e terapêutica), tipos de contos (literário e popular), literatura de cordel, mitos, lendas regionais e universais. A Pedagogia Griô - Arte, literatura oral e devoção: Introdução à Literatura oral conduzido pela ótica dos relacionamentos familiares, reconhecimentos dos mestres de tradição oral, reflexões sobre as diversas etnias que se estabeleceram em nosso país e suas raízes culturais VIVÊNCIA: Literatura de Cordel | Um Sarau de Cordel e Sanfona.


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13º módulo:

07 e 08 de

MAR

20 horas

Esta etapa visa a refletir, dissertar e mapear as comunidades culturais e suas histórias e compreender a abrangência do produto cultural “contadores de histórias” em seu panorama Nacional. VIVÊNCIA: Roda de cirandas e histórias em volta da Fogueira Artistas convidados: NINA GRIÔ (PONTÃO NACIONAL DE CULTURA). Presença de artistas e Grupos artísticos.

14º módulo:

11 e 12

O produto cultural e a comunidade - A Pedagogia Griô

Biocênica e as histórias.

20 horas

Técnica “memória de emoção”. Memória e adequação elementos chave de uma história estimulando a memória ancestral através de dinâmicas emotivas e lúdicas da educação Biocêntrica dando ênfase nas histórias que nos consolidou o adultos que somos através de reconhecimento de nossa infância e nossa ancestralidade.

de

ABR

VIVÊNCIA: Danças circulares e Biodança. Presença de artistas e Grupos artísticos de dança.

15º módulo:

09 e 10 de

MAI

de

JUN

20 horas

Neste módulo, identificaremos, caracterizaremos e produziremos diferentes formas de trabalho científico, buscando empregar adequadamente as técnicas e métodos de apresentação de trabalhos monográficos e de pesquisa. VIVÊNCIA: O Espetáculo o Lobo no Xilindró e Pedro Malazarte

16º módulo:

13 e 14

Metodologia da Pesquisa III/Orientação à Pesquisa e TCC

Ouvindo e Lendo... Criando e Escrevendo Histórias

20 horas

O módulo contemplará a construção do escritor a formação do leitor, e a tendência de obras direcionadas a ele. De consumidores para criadores. De leitores para escritores. Como escrever um livro? Alguns exercícios para botar pra fora o que já está aí, camuflado no seu interior. O que não lhe poderá ser transmitido através de exercícios é a perseverança. VIVÊNCIA: Contadores de Histórias - violão e violino em rodas na fogueira. Presença de escritores, artistas e Grupos artísticos.


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17º módulo:

04 e 05 de

Preparação para o Seminário Faz e Conta.

20 horas

Apresentação/ seminários/ shows/ representações cênicas ou artísticas do contador de histórias. VIVÊNCIA: Contação de histórias em repertórios variados. Artistas convidados: TODOS OS ESTUDANTES DO CURSO.

JUL 18º módulo:

08 e 09

Sua Obra Prima - FAZ E CONTA

20 horas

Apresentação/ seminários/ shows/ representações cênicas ou artísticas do contador de histórias. VIVÊNCIA: Contação de histórias em repertórios variados. Artistas convidados: TODOS OS ESTUDANTES DO CURSO.

de

AGO Final: Entrega do TCC - FAZ E CONTA

26 de

SET

20 horas


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