Univida livreto final

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Pós-Graduação em Literatura com ênfase em Contação de Histórias

vida

educaç ão para ree ncan tar Abordagem artística, pedagógica e terapêutica Lato Sensu


Abordagem artística, pedagógica e terapêutica “As palavras são portas e janelas. Se debruçarmos e repararmos, nos inscrevemos na paisagem. Se destrancarmos as portas, o enredo do universo nos visita. Ler é somar-se ao mundo, é iluminar-se com claridade do já decifrado. Escrever é dividir-se. Cada palavra descor na um horizonte, cada frase anuncia outra estação. E os olhos, tomando das rédeas, abrem caminhos, entre linhas, para viagens do pensamento. O livro é passaporte, é bilhete de par da”. Bartolomeu Campos de Queirós

Resumo:

Se considerarmos que a educação é um fenômeno inteiramente concretizado no crescimento pessoal e grupal, poder-se-ia afirmar que a ação educativa é um processo de busca de identidade, de desenvolvimento global do ser humano, a partir dele próprio. É uma tarefa primordial do educador unificar a utilização de novas técnicas educacionais com concepções mais criativas, capacidade de argumentação, domínio do raciocínio lógico, investigações científicas e um novo olhar político – social, articulados a uma dimensão noética, intuitiva, afetiva, emocional, psicológica e cognitiva. Uma pós-graduação em Educação que visa à formação do contador de histórias, investigando o poder da literatura infantil e dos contadores de histórias possibilitará aos aprendizes um contato confortável com a existência da fantasia, dentro do universo: livro e produtor artístico, também do recurso terapêutico e educativo que esta arte milenar nos apresenta. Assim faz o contador de histórias o grande milagre: fazer da palavra contada uma aquarela e do desconforto da vida um pincel mágico, e assim vai ele...

colorindo páginas e mais

páginas de livros, antes em preto e branco. Encontramos, assim, nessa aventura existencial, buscando através do feitiço, a esperança que faz com que continuemos a estrada, e estando existencialmente enfeitiçados, somos felizes para sempre, nas crenças de uma eterna criança. Responsáveisis:

FACULDADE DR. CARLINDO DANTAS – CARDAN DIRETORIA ADMINISTRATIVA: GIOVANI BRAZ DANTAS FRANCISCO ROBERTO DINIZ ANAÍSIA DE ARAÚJO BATISTA Rua Felipe Guerra 510 – sala 09 Ed Liberdade – Centro Caicó/RN FONE: (83)9823-9300

Responsável Técnico: Suzana Montauriol Coordenadoria: Suzana Montauriol e Déborah Callou Secretário: Beto Samu Monitoria: Carlos Umberto Cardim

Direção sucursal Sudeste – Suzana Montauriol e Déborah Callou


Corpo Docente:

    

Professor Doutor César Nunes (UNICAMP) Professora Especialista Suzana Montauriol Professora Especialista Déborah Callou Professor Mestre (doutorando) Alfredo Rezende Professor (mestrando) Luiz Anselmo

Corpo Docente das Vivências Literárias e Artísticas:

 César Nunes  Suzana Montauriol  Deborah Callou  Luis Anselmo  Ulisses Junior  Marcos Brytto  Carlos Rezendes  Alfredo Rezende  Cintia Birochi  Rômulo Montauriol  Chris Mathias  Jaqueline Souza  Neander Heringer  Rodrigo Senden  Pontão de Cultura Nina Griô

Outras participações  Grupos folclóricos da região  Grupos de teatros  Grupos musicais  Cia de Circo Teatro  Grupos artísticos em geral

Público Alvo

Perfil: graduados em todas as áreas do conhecimento, profissionais de educação, agentes de leitura, arte-terapeutas, bibliotecários, assistentes sociais, agentes de cultura, escritores, poetas, filósofos, profissionais da saúde, contadores de história.

Número de PARTICIPANTES: 40 participantes por curso

Carga Horária: 360 horas de curso – teoria e prática/ pesquisa e estágios

Duração do Curso: 18 encontros de 20 horas = total de 360 horas/aula

Local:

UNIVIDA Educação para Reencantar Contatos 19 3871 3172 19 99147 7025 19 98834 1238


Justificativa:

As histórias não são apenas um entretenimento lúdico do humano. As histórias são metáforas da vida. Funcionam como música que, quando ouvidas, são capazes não apenas de transportar o pensamento, mas também de ativar as sensações no corpo, emanadas das lembranças. E aí choramos, ou nos alegramos, ou sentimos uma saudade imensa, enfim, somos tomados de emoção significante. Algumas histórias nos remetem a um templo sagrado, onde se desvelam os sentimentos do mundo. Literatura é arte, e como tal deve ser entendida. Imaginar-se dentro do universo místico de cada um como um mago, que pode ser capaz de transpor universos apenas abrindo a porta da imaginação, traduzindo linguagem em sonho, transformando realidade em fantasia. O contador de histórias é o mediador que abre essa porta, mas o que se encontra lá dentro pertence a quem entrar. Os primeiros contadores de histórias moravam em cavernas, viviam em condições muito pouco favoráveis de sobrevivência, mas, mesmo assim, deixaram registros nas paredes das cavernas, contando como foi mais um dia em que sobreviveram ao medo, à angustia, às diversidades infinitas, as quais não conseguiam supor ou suplantar. Joseph Campbell nos diz no seu livro “O Poder do Mito”: “Os mitos antigos foram concebidos para harmonizar a mente e o corpo. A mente pode divagar por caminhos estranhos, querendo coisas que o corpo não quer. Os mitos e ritos eram meios de colocar a mente em acordo com o corpo, e o rumo da vida em acordo com o rumo apontado pela natureza”. Contar histórias é a mais antiga das artes. Nos velhos tempos, o povo se assentava ao redor do fogo para se esquentar, alegrar, conversar, contar casos. Pessoas que viviam longe da pátria contavam e repetiam histórias, para guardar suas tradições e sua língua. Contar histórias tornou-se uma profissão em vários países, como a Irlanda, Canadá e a Índia. Com o avanço da imprensa, os jornais e livros se tornaram grandes agentes culturais dos povos. As fogueiras ficaram para trás. Os velhos contadores ficaram esquecidos. Mas as histórias se incorporaram definitivamente à nossa cultura. Ganharam as nossas casas, através da doce voz materna, das velhas babás e dos livros. Nas sociedades primitivas esta atividade não possuía uma finalidade exclusivamente artística: tinha um caráter funcional decisivo, pois os contadores eram os que conservavam e transmitiam a história e o conhecimento acumulado pelas gerações, as crenças, os mitos, os costumes e os valores a serem preservados pela comunidade, a sacralidade. Durante séculos, foi através da oralidade que a cultura popular se manteve sem pergaminhos ou iluminuras, mas na memória viva. Quando o Contador de Histórias trabalha com o imaginário humano através das histórias, descobre que o momento da história permite a interação afetiva nas relações dele próprio e seu público. Público esse que pode ser seus alunos, seus filhos, seus pais, seus vizinhos, seus amores... Enfim, qualquer ouvinte atento às histórias amorosas ou dolorosas de nossas vidas. As histórias têm uma importância fundamental no desenvolvimento do homem, através delas podemos nomear e identificar sentimentos, elaborar estruturas para reagir em diversas situações, abstrair conceitos, expressar pensamentos e emoções e aprimorar as relações sócio-afetivas. Como atividade artística, com normas e técnicas passíveis de ser transmitidas a todos, a prática de contar histórias se desenvolveu no fim do século passado, sobretudo nos países nórdicos, anglo-saxões e, posteriormente, nos latino-americanos. A leitura é uma atividade permanente na condição humana, quer se tenha ou não consciência dela. Lemos o mundo desde que nascemos e nossas ações decorrem desta leitura. Nossa vida só é linguagem, enquanto palavras que se comunicam, palavras que contam segredos, que se relacionam, assim como nós criaturas humanas, somos, na medida em que podemos contar sobre nossas impressões de leitura, e, nessa expressão, encontrar o outro, estabelecendo com ele e com o mundo uma comunicação. É só enquanto esse exercício de troca que a linguagem estabelece uma referência sobre o mundo, coerente para cada um de nós. E, assim, a palavra vai construindo a memória dos povos, porque aproxima o desconhecido do conhecido e essa aproximação proporciona a alteração da visão de mundo.


Neste sentido, o CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA COM ÊNFASE EM CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS oferece elementos para que a memória possa exercer com continuidade esse processo de construção do saber: memorizar é um exercício de atualização do passado, de dar sentido ao passado, no presente. Ainda que um fato jamais possa ser recuperado, tenha ele acontecido há cinco minutos ou há cinqüenta anos, a emoção vivida diante do acontecido pode ser resgatada, e, com isso, muitas histórias/identidades podem ser construídas. Ao utilizar a matéria-prima literatura (oral, escrita, visual) para a sua formação, pode-se dizer, portanto, que os contadores de histórias, e, conseqüentemente, todos os envolvidos no processo estarão transformando a memória e o imaginário em vida, porque a leitura passará a ser um território infinito para estar no mundo (texto/ autor), aprendê-lo, estabelecer com ele uma relação dialógica, criar com ele uma memória afetiva e ancestral. Objetivos:

Objetivos Gerais

Proporcionar a continuidade da formação universitária com especialização em agentes mediadores de leitura focados na arte do contador de histórias.

Desenvolver as diversas linguagens, tais como Identidade e formação Cultural no Brasil, Cultura e estruturas do Cotidiano: Memória Popular, a Palavra e a imagem e Linguagem: Comunicação e Poética, Identidade social e Ética e Práticas de Cidadania no Brasil.

Estruturar um tempo e um espaço em que os contadores de histórias e os agentes de leitura possam se reunir e criar dinâmicas para o fortalecimento deste movimento nacional e internacional e de dimensão íntima, na construção de nossa própria história, através de aulas-SHOWS, trazendo uma personalidade notória a cada mês.

Objetivos específicos: 

Conhecer as dimensões psicológicas, pedagógicas, artísticas, intuitivas e terapêuticas dos contos e seus arquetípicos.

Trocar experiências no âmbito internacional sobre o panorama do movimento de contação de histórias.

Proporcionar a apropriação das técnicas essenciais da arte de contar histórias por intermédio de exercícios vocais, corporais e interpretativos.

Desenvolver percepções simbólicas de compreensão da realidade.

Construir imagens a partir de textos, por intermédio da criação de personagens, marcas temporais e espaciais, exercícios e jogos.

Conhecer o panorama histórico-evolutivo da literatura fantástica.

Conhecer os elementos estruturais dos mitos, contos de fadas e contos populares clássicos.

Transformar relatos verbais em modelos narrativos.

Promover a sensibilização de contar histórias de forma sensível, amorosa e acolhedora, associando a perpetuação da arte de contar histórias à celebração da vida.


Metodologia do curso:

O fio condutor da Pós-Graduação em Literatura com ênfase em contação de histórias está concebido de tal maneira que todos os temas trabalhados estejam conectados a essa imensa TEIA, artística, educativa, cultural e terapêutica, e, que possam, assim, ser compartilhados através do diálogo de si mesmo com as partes e, também, entre o que o aprendiz perceba como sentido único embutido em todos os conteúdos e vivências apresentados. Entendemos que o conhecimento não se ajeita a nossa percepção de aprendiz de forma fragmentada, mas como Um Todo coesivo, onde se enfatiza o sentido de Unidade em nossa COSMO-VISÃO. A Pós-Graduação em Literatura com ênfase em Contação de Histórias tem como linha metodológica o despertar da sensibilização estética, artística, poética, noética, funcional, pedagógica e terapêutica da literatura, passando pelos diversos eixos da literatura infantojuvenil a começar pela vida pessoal e ancestral do contador de histórias até a construção da identidade coletiva dos povos. Para tanto essa metodologia apóia-se no estímulo e na prática da convivência grupal harmoniosa, assim como ao refinamento da sensibilidade e o aprendizado pelo encantamento. Favorece e orienta a reflexão, a contemplação, as vivências artísticas e literárias, o teatro, a concepção sagrada das rodas e fogueiras, a atenção plena, os exercícios de dramatização, o ritmo, o canto, o cuidado amoroso, a partilha, a liderança circular. Estimula os aprendizes a entrarem em contato consigo mesmos, a partir do conhecimento da sua lenda pessoal, facilitando desta maneira o contato com os outros participantes do curso e com o meio que os envolve. O ensino baseia-se na sequência rítmica das diferentes fases do processo de aprendizagem: a fase ritualística, na qual se prevalece a percepção sobre os arquétipos sagrados da construção da oralidade e das histórias coletivas de todos os tempos e povos. As vivências e reconhecimentos artísticos referendando os temas, a compreensão e domínio dos conteúdos desenvolvidos. No grupo não há o exercício de ascendência a nenhuma das funções psíquicas sobre as outras. Nesse sentido, a razão, a cognição, a emoção, e a intuição são aquilatadas.

O CURSO:

18 módulos de 20 horas cada módulo – sendo que 03 módulos são dedicados à Metodologia da Pesquisa/Orientação à Pesquisa e TCC = total 360 horas OBS: Os Módulos de Metodologia da Pesquisa /Orientação a Pesquisa e Estágio/ TCC – serão divididos em 03 módulos de 20 horas dentro da grade de todo currículo. Metodologia I, II e III Docente: Deborah Callou e Luis Anselmo


MÓDULOS 2014 15 e 16 de março 1ª Módulo: A Lenda Pessoal...........................................................................................20h Docente: Suzana Montauriol Este etapa estimulará os alunos à descoberta de sua árvore genealógica, suas descendências étnicas, religiosas, culturais e as histórias de sua família e sua vida até o presente momento. Nesse sentido, todos os participantes irão iniciar seus conteúdos com esse tema gerador. Vivências - Show Lítero-Musical com grupos artísticos e dinâmicas de grupo – Contextualização sobre a arte de contar historia com enfoque social, noético, educacional, artístico, literário, e profissional. Show

com o Grupo Seiva Educação Cultura e Arte e Coletivo Aquarela.

12 e 13 de abril 2º módulo: A Construção dos Mitos – Como tudo começou.................................................20 h Docente: Dr César Nunes Este módulo mostrará as raízes das narrativas, justificadas pelos grandes feitos de seres mitológicos, enquanto representantes dos tipos humanos. Vivências com: Contadores de Histórias – Músicos (violão – Violino e acordeom) – Atores – Cantores – Declamadores de poesias e trovadores.

10 e 11 de maio 3º - módulo: A Arte do Palhaço na “contação” de histórias................................................20 h Docentes: Suzana Montauriol e Ulisses Junior Nesta arte de contar histórias, que envolve elementos teatrais, dramáticos, cômicos, corporais, o Palhaço (como contador) trabalha para que o teatro/contação desenvolva o máximo de sua potência expressiva, mostrando seus personagens e suas realidades, revelando assim um pouco de si mesmo, humano, e de suas questões frente à vida. Artistas convidados: Ésio Magalhães - Ulisses Junior - Resgatando Circo e Além da Lona.

CIA Tomara que não Chova

14 e 15 de junho 4º -

módulo: A Introdução à literatura Infanto-Juvenil.. ...................................................20 h

Docente: Déborah Callou Segundo Zilberman, a literatura infantil é um dos gêneros literários mais recentes, surgiu durante o séc. XVIII, época de profundas mudanças na estrutura da sociedade. Hoje as histórias já não chegam mais somente pela voz viva e também já não estão registradas apenas nas páginas dos livros. Manifestam-se nas artes visuais, no cinema, na televisão, mas antes do surgimento da imprensa e da tecnologia eletrônica, a coisa não era bem assim. As histórias eram contadas em voz alta por um narrador a um grupo de pessoas, estabelecendo uma interação direta entre o narrador e seus ouvintes. A fala do narrador se transformava numa espécie de "escritura invisível" que se fixava no cérebro do ouvinte, garantindo a reprodução futura. Vivências com: escritores e cartunistas.


5 e 6 de julho 5º

módulo: Os Símbolos na Construção da Identidade dos povos..................................20

h

Docente: Suzana Montauriol e Dr César Nunes Ouvir e ler deixam um amplo espaço para o ouvinte/leitor preencher, dentro de seu intelecto, formas, cores, ambientes, personagens que são construídos dentro de cada um através de um conjunto de símbolos e arquétipos de acordo com as suas referências pessoais, tornando o ouvinte/leitor um participante ativo do processo de aquisição do auto- conhecimento. A partir de si mesmo identificar os arquétipos coletivos dos povos. Vivências com: Contadores de Histórias –Grupos Folclóricos – Atores – Cantores – e percursionistas. Artistas convidados: Grupo de Maracatu Muiraquitã/MG – Menina Bonita do Laço de Fita – MG - Ulisses Junior – Marcos Brytto - Suzana Montauriol – Déborah Callou.

16 e 17 de agosto 6º Módulo: Metodologia da Pesquisa-I/Orientação à Pesquisa e TCC..................................20 h Docente: Deborah Callou e Luiz Anselmo Objetivamos, neste curso, fornecer ao aluno condições para planejamento e operacionalização de projeto de pesquisa e de trabalho monográfico. Neste módulo, discutiremos o conceito de ciência, caracterizando os diferentes níveis de conhecimento. Abordaremos também a classificação das ciências e os métodos que proporcionam a base lógica e os meios técnicos da investigação científica. Vivências com: Contadores de Histórias – Grupos de circo-teatro – Atores – Cantores – e percursionistas.

13 e 14 de setembro 7º - módulo: Os Elementos da narração na construção do texto........................................20 h Docente: Débora Callou Análise da história: enredo, pano de fundo, personagens, mensagem, ápice e final. Análise crítica de acervo. Vivências com: Representantes de Feiras de livros e Contadores de Histórias com músicos - Artistas convidados: Ulisses Junior – Marcos Brytto - Alfredo Rezendes - Suzana Montauriol – Déborah Callou – Rômulo Montauriol.

18 e 19 de outubro 8º - módulo: Vivências e Narrativas com as Mídias.............................................................20 h Docente: Neander Heringer Com o advento das mídias e tecnologia em plena evolução, novos conceitos e interações se apresentam nas relações entre as pessoas, dentro e fora das redes da web. Passamos a visualizar mais claramente as narrativas sociais que imprimimos nesse universo virtual e as leituras que fazemos destes registros e histórias na comunicação com a nossa realidade. A importância de nos entendermos como cidadãos mídia, que expandem e re-significam as vivências artísticas por meio das linguagens midiáticas vigentes, abrem possibilidades a produzir, fluir e ressoar informações e outras versões de histórias sociais de forma autônoma e descentralizada pelas redes. Exerce papel fundamental no exercício da autoria, do saber e do saber ler o mundo. Vivências com: Mídias alternativas - filmes – exposições –Filmagens – fotografias. Teremos a presença de Artistas e Publicitários convidados.


22 e 23 de novembro 9º

módulo -

A Arte de Contar histórias- contando histórias com bonecos..........................20 h

Docentes: Suzana Montauriol e Ulisses Júnior Esta etapa estimulará os alunos à compreensão dos fundamentos da arte de contar histórias e suas técnicas apropriadas, com vivências específica, oficinas e dinâmica. Vivências com: Teatro de bonecos.

13 e 14 de dezembro 10º módulo: Metodologia da Pesquisa II/Orientação à Pesquisa e TCC..............................20 h Docentes: Déborah Callou e Luiz Anselmo Neste módulo, distinguiremos os diversos tipos de pesquisa, considerando sua natureza, objeto e procedimentos. Especificaremos finalidades, métodos e técnicas, bem como as etapas da pesquisa científica. Vivências com: O Espetáculo O Palhaço Custelinha e o Livrão - Artistas convidados: Grupo Seiva.

MÓDULOS 2015 31 de janeiro e 1 de fevereiro 11º módulo:

O corpo como linguagem – Gesto e Movimento ...........................................20 h

Docentes: Cintia Birocchi e Marcos Brytto. Desenvolve e aprimora o gestual da expressão corporal e do ato de contar histórias pessoais livres no espaço dilatando a identidade e a história de cada corpo, por meio de exercícios de articulação corporal e da arte da fala. Fundamentos cênicos com preparação corporal. Construções de máscaras na identidade arquetípica dos personagens das narrativas. Vivências com: Grupos de dança. - Artistas convidados: Ulisses Junior – Cintia Birocchi - Marcos Brytto Suzana Montauriol – Déborah Callou – Jaqueline Souza.

7 e 8 de março 12º módulo: Contos Folclóricos universais e os contos tradicionais brasileiros e a literatura de corde..........................................................................................................................20 h Docentes: Suzana Montauriol e Ulisses Junior O conto no contexto histórico, o conto de fadas e o conto maravilhoso (fontes, tipos de análise, início da transformação do maravilhoso em “literatura infantil”), funções do conto (social e política, educativa e terapêutica), tipos de contos (literário e popular), literatura de cordel, mitos, lendas regionais e universais. A Pedagogia Griô - Arte, literatura oral e devoção: Introdução à Literatura oral conduzido pela ótica dos relacionamentos familiares, reconhecimentos dos mestres de tradição oral, reflexões sobre as diversas etnias que se estabeleceram em nosso país e suas raízes culturais. Vivências com: Literatura de Cordel – Um Sarau de Cordel e Sanfona - Artistas convidados: cordelistas da Liga do Cordel do Ceará –Zé Boca - Chris Mathias - Edu da Sanfona – Carlos Rezendes - Ulisses Junior - Suzana Montauriol – Déborah Callou – Rômulo Montauriol.


11 e 12 de abril 13º módulo - O produto cultural e a comunidade – A pedagogia Griô.................................20 h Docentes: NINA GRIÔ (PONTÃO NACIONAL DE CULTURA) Esta etapa visa a refletir, dissertar e mapear as comunidades culturais e suas histórias e compreender a abrangência do produto cultural “contadores de histórias” em seu panorama Nacional. Neste módulo os griôs aprendizes, formadores da Cia Narradores Urbanos e articuladores da Regional da Terra da Ação Griô Nacional, facilitam vivências e diálogos sobre a arte de contar histórias na composição de uma rede de transmissão oral a partir do reconhecimento do lugar político, social, cultural e econômico dos Mestres e Mestras do Brasil em diálogo com a educação formal. Vivências com: Roda de cirandas e histórias em volta da Fogueira- Artistas convidados: Pontão Nacional Nina Griô - Cintia Biroch - Marcos Brytto - Ulisses Junior – Alfredo Rezendes - Suzana Montauriol – Déborah Callou – Rômulo Montauriol.

9 e 10 de maio 14º módulo: Biocênica e as histórias..............................................................................20 h Docentes: Marcos Brytto Técnica “memória de emoção”. Memória e adequação – elementos-chave de uma história Estimulando a memória ancestral através de dinâmicas emotivas e lúdicas da educação Biocêntrica, dando ênfase nas histórias que nos consolidou a condição de adultos que somos, através do reconhecimento de nossa infância e nossa ancestralidade. Vivências com: danças circulares e Biodança. - Artistas convidados: dançarinos da Biodança – Cintia Birocchi – Dani Ângelo - Ulisses Junior – Marcos Brytto - Suzana Montauriol – Déborah Callou.

13 e 14 de junho 15º - módulo: Metodologia da Pesquisa III/Orientação à Pesquisa e TCC............................20 h Docente: Déborah Callou e Luiz Anselmo Neste módulo, identificaremos, caracterizaremos e produziremos diferentes formas de trabalho científico, buscando empregar adequadamente as técnicas e métodos de apresentação de trabalhos monográficos e de pesquisa Vivências com: O Espetáculo o Lobo no Xilindró – e Pedro Malasarte - Artistas convidados: Grupo Seiva Educação Cultura e Arte e Coletivo Aquarela.

4 e 5 de julho 16º - módulo: Ouvindo e Lendo... Criando e Escrevendo Histórias. Brinquedos e Brincadeiras...20 h Docente: Suzana Montauriol O módulo contemplará a construção do escritor a formação do leitor, e a tendência de obras direcionadas a ele. De consumidores para criadores. De leitores para escritores. Como escrever um livro? Alguns exercícios para botar pra fora o que já está aí, camuflado no seu interior. O que não lhe poderá ser transmitido através de exercícios é a perseverança. Vivências com: Contadores de Histórias - violão e violino em rodas na fogueira - Artistas convidados: Escritores de literatura infantil.


8 e 9 de agosto 17º - preparação para o seminário – Faz e Conta……………………………….............................……20 h TODOS os Docentes Apresentação / seminários / shows / representações cênicas ou artísticas do contador de histórias: Vivências com: contação de histórias em repertórios variados. Artistas convidados: TODOS OS ESTUDANTES DO CURSO.

12 e 13 de setembro 18º - apresentação do seminário – Faz e Conta………………………………...............................……20 h Vivências com: contação de histórias em repertórios variados. Artistas convidados: TODOS OS ESTUDANTES DO CURSO.

Os horários 18 ENCONTROS DE 20 HORAS/AULA– 360 HORAS Um fim de semana por mês – sábado e domingo Horário: Sábado das 08h até às 22h - 8h às 12h – curso teoria e prática - 14h às 17h- curso vivências e oficinas - 20h às 21h30min- apresentações de shows literários e musicais / saraus / teatros – circorodas – danças e fogueiras. Domingo das 09h até às 17h - 9h às 12h – curso teoria e prática - 14h às 17h - vivências / atividades artísticas


Trago dentro do meu coração, Como num cofre que se não pode fechar de cheio, Todos os lugares onde estive, Todos os portos a que cheguei, Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, Ou de tombadilhos, sonhando, E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero. Fernando Pessoa

vida

educaç ão para ree ncan tar


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