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Boletim do Centro Regional de Informação das Nações Unidas Bruxelas, Janeiro de 2007, N.º 21 .org

Crises mundiais exigirão uma resposta colectiva, afirmou Secretário-Geral no seu primeiro dia na ONU No seu primeiro dia na ONU, o novo Secretário-Geral, Ban Ki-moon, sublinhou que as crises internacionais só poderão ser resolvidas mediante esforços colectivos. “Assumo funções num momento difícil das relações internacionais, do Darfur ao Médio Oriente, ao Líbano, ao Irão, ao Iraque e à Coreia do Norte, sem contar as outras inúmeras crises que perturbam o nosso mundo”, afirmou o Secretário-Geral perante a imprensa. Depois de insistir na necessidade de uma resposta colectiva, Ban Ki-moon frisou: “nenhuma pessoa individualmente, incluindo o Secretário-Geral da ONU, nenhum país, independentemente do seu poder, das suas forças e dos seus recursos, pode responder sozinho”. Para mais informações

Editoral - Afsane Bassir-Pour, Directora

Nunca é demasiado tarde para lhe desejar um ano novo feliz e com saúde.

“Abordámos uma grande diversidade de questões, da situação nos Balcãs a África, em particular as crises no Darfur, na Somália e na Costa do Marfim”, declarou o SecretárioGeral perante a imprensa, depois da reunião com o Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e a Segurança Comum, Javier Solana.

Este ano, as nossas boas-festas foram a fita azul que enviámos a alguns de vós. Dado o número de perguntas que temos recebido, parece que afinal não é evidente para que serve a fita. A ideia é simples: ao usá-la, mostrará o seu apoio à ONU. De certo modo, é a democratização dos embaixadores de boa vontade da ONU. A fita azul diz que é um Amigo das Nações Unidas (Friend of the United Nations – F.U.N), um Cidadão Mundial. Nela estão impressas as primeiras palavras da Carta das Nações Unidas em treze línguas europeias -- We the Peoples, Nous les Peuples, Wij, de volken, Wir, die Völker, Nosotros los pueblos, Noi popoli, Nós os povos, Εµείς οι Λαοί των Ηνωµένων Εθνών, Vér, hinar Sameinuðu þjóðir, Me Yhdistyneiden kansakuntien kansat, Vi De Forente Nasjoners folk, Vi De Förenade Nationernas Folk, Vi De Forenede Nationers Folk.

O Secretário-Geral teve também um encontro com o Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, após o qual disse aos meios de comunicação social: “A EU e a ONU têm mantido uma parceria muito forte e considero o contributo da União Europeia de uma importância vital para o trabalho das Nações Unidas”. “Partilhamos os mesmos objectivos e princípios: queremos alcançar a paz e a prosperidade e proteger os direitos humanos em todo o mundo”, afirmou, salientando o apoio financeiro e político da EU ao trabalho da ONU no mundo inteiro, nomeadamente em áreas como o desenvolvimento, a luta contra o terrorismo internacional e o combate a pandemias como o VIH/SIDA.

Seja um Amigo das Nações Unidas, use a fita

A fita F.U.N foi concebida pelo designer belga Jean-Paul Knott, um activo Amigo das Nações Unidas, fundador da associação Designing for Peace. A ideia é pedir a outros designers de moda europeus de talento que criem a sua própria versão da fita azul. O nosso desejo para 2007 é ver as fitas à volta de cada vez mais pulsos. No ano passado, o cartão de Ano Novo do UNRIC foi concebido pelo caricaturista francês Plantu, que é fundador de Caricaturas para a Paz. Plantu e outros caricaturistas do mundo inteiro realizarão outro evento da iniciativa a 5 de Março, em Genebra, e a 3 de Maio, Dia da Liberdade de Imprensa, em Bruxelas. Se quiser receber uma fita F.U.N, escreva-nos para Portugal@unric.org, enviando o seu endereço postal, e enviar-lhe-emos uma. Seja F.U.N, use a fita!

Considero o contributo da UE de uma importância vital para o trabalho da ONU, afirmou Ban-Ki-moon

Iniciando o seu primeiro périplo pela Europa e África, como Secretário-Geral, Ban Kimoon prestou homenagem ao papel da Europa nos domínios de acção das Nações Unidas.

Para mais informações Em Paris, Secretário-Geral apela aos Libaneses, para que se empenhem na reconciliação Num discurso proferido na Conferência Internacional de Doadores para a Reconstrução do Líbano, organizada pelo Presidente Jacques Chirac, a 25 de Janeiro, o SecretárioGeral apelou aos Libaneses, para que se empenhem no diálogo e na reconciliação e pediu aos países vizinhos que respeitem a independência do país e as decisões dos seus dirigentes. “A estabilidade política é a base da recuperação e da reconstrução económica”, declarou Ban Ki-moon. “A única esperança de estabilidade é a via do diálogo nacional e da reconciliação”, sublinhou.

O Secretário-Geral afirmou que o “obstáculo fundamental” à recuperação e ao desenvolvimento a longo prazo é “o nível insustentável da dívida que atinge actualmente 180% do PIB”. Depois de pedir à comunidade internacional que apoie generosamente os esforços do país, Ban Ki-moon lembrou que o êxito da reconstrução não dependeria só das contribuições internacionais. A aplicação das reformas propostas pelo Governo do Líbano, nomeadamente as que visam reduzir o peso da dívida, fomentar o crescimento e criar emprego, será determinante. Para mais informações


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