UPorto Alumni #20

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Revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto, Nº 20, II Série, Agosto de 2014, 2.5 Euros

CENTROS QUE CRUZAM COMPETÊNCIAS CIENTÍFICAS, Pág. 16 O PROFESSOR LUÍS FERNANDES E SEUS DESVIOS LITERÁRIOS, Pág. 6 COMO A U.PORTO PROMOVEU O DESENVOLVIMENTO LOCAL, Pág. 10 ENTREVISTA A GUILHERMINA REGO, Pág. 32 25 ANOS DO IPATIMUP, Pág. 38 ESPAÇO MIRA: O LUGAR DA FOTOGRAFIA, Pág. 42 I N A U G U R A Ç Ã O D O E D I F Í C I O C E N T R A L D O U P T E C , Pá g. 4 6



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Este é o último editorial da UPorto Alumni que assino. Quando este número da revista for publicado, já terei cessado as minhas funções de reitor, cargo que tive o privilégio de exercer durante oito anos. E como “o passado é o presente na lembrança”, no sábio entendimento de Fernando Pessoa, parece-me pertinente um breve exercício de rememoração. Olhando para os últimos oito anos, o que emerge mais impressivamente é uma reconfortante sensação de dever cumprido. O balanço dos dois mandatos reitorais afigura-se francamente positivo, sobretudo tendo em conta os condicionalismos financeiros do ensino superior português e a complicada situação económica do país. Os bons resultados alcançados devem-se, essencialmente, ao empenho e ao excelente trabalho da equipa reitoral que tive o gosto de liderar, bem como ao esforço e à dedicação da nossa comunidade académica, desde os órgãos de governo aos docentes, investigadores, funcionários não docentes, estudantes e antigos estudantes. A todos, agradeço a colaboração prestada e desejo as maiores felicidades. Embora ninguém seja bom juiz em causa própria, é possível conferir com algum distanciamento os objetivos cumpridos nestes oito anos. Seria, porém, fastidioso elencar, com minúcia, os avanços alcançados pela U.Porto nas várias áreas que configuram a sua missão. Mas gostaria de destacar algumas realizações que, pela sua importância e impacto, sintetizam o processo de desenvolvimento que a Universidade conheceu. A nível global, podemos dizer que se deram passos largos na construção de um verdadeiro espírito académico à volta da marca U.Porto, ao mesmo tempo que a Universidade se abriu ao exterior e ganhou reconhecimento nacional e internacional. Na área educativa, realço a revisão e atualização da oferta formativa, o aprofundamento da interdisciplinaridade, a dinamização da formação

contínua, a estabilização do processo de acreditação dos ciclos de estudo e a criação de um observatório e de uma bolsa de emprego. Também se alargou e aprofundou o relacionamento com os alumni, constituindo o Gabinete do Antigo Estudante e modernizando esta revista. Foi, igualmente, reforçado o apoio aos estudantes com necessidades educativas especiais. Já no capítulo da investigação, somos hoje uma instituição com vocação para trabalhar em ambientes transdisciplinares e capaz de cruzar diferentes áreas do conhecimento humano, em resultado do substancial incremento da cooperação interna. Importa ainda referir que, segundo a Web of Science, a U.Porto é, desde há vários anos, responsável por mais de 20% dos artigos científicos portugueses publicados nacional e internacionalmente. O sucesso na formação e na investigação teve, a jusante, reflexos na notoriedade internacional da U.Porto. Ainda há poucos anos, a Universidade não constava de nenhum ranking académico. Hoje, integra uma elite de 2% de universidades com um lugar entre as 350 melhores do mundo. Com base na sua capacidade científica, a U.Porto registou ainda notáveis progressos na valorização económica e social do conhecimento. Somos a universidade portuguesa com o maior número de patentes registadas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial: 139 patentes ativas, das quais 40% são internacionais. Acresce que no UPTEC estão incubadas 165 empresas e operam 21 centros de inovação, o que perfaz cerca de 1.400 empregos diretos. Ora tudo isto contribuiu para que a U.Porto tenha sido, repetidamente, a instituição mais procurada pelos candidatos ao ensino superior público e a que regista as mais elevadas médias de ingresso do país. A Universidade acolheu, por outro lado, um número crescente de estudantes e investigadores estrangeiros, que representam hoje cerca de 13% do total (3.800

cidadãos provenientes de 112 países). Além disso, a U.Porto teve uma intervenção prolixa nos programas europeus de cooperação no ensino superior, participando em vários projetos de mobilidade internacional e assumindo, até, a coordenação de vários deles. Merece também referência a adesão ao regime fundacional, que nos possibilitou ganhos de flexibilidade, proficiência, celeridade e transparência nos procedimentos de gestão financeira, patrimonial e humana. Sublinhe-se ainda a criação dos SPUP, organismo administrativo com o qual potenciámos a qualidade, eficiência e racionalidade económica dos nossos serviços. Deve ainda acrescentar-se o esforço da Universidade para aumentar as suas receitas próprias, que hoje representam mais de 50% do total. No que se refere a infraestruturas físicas, deve ser destacada a construção de novos edifícios e a remodelação de outros, bem como a disponibilização de excelentes meios tecnológicos na área das TIC, incluindo um sistema de informação abrangente com base no SIGARRA. Saliente-se também a instituição de um processo de planeamento estratégico, que se traduziu num Plano Estratégico e num Balanced Scorecard para 2015, a par de uma grande evolução na apresentação de contas à sociedade. Deram-se ainda passos decisivos na consolidação e formalização do Sistema de Gestão da Qualidade. Muito mais havia para enumerar. Mas parece-me claro que, graças ao valoroso trabalho da sua comunidade académica, a U.Porto é hoje uma instituição mais sólida, resiliente e sustentável. Neste sentido, está melhor preparada para responder aos desafios que se colocam ao ensino superior português e ao sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação. Quero finalizar deixando votos de felicidade e de bom trabalho ao novo reitor da U.Porto, Prof. Sebastião Feyo de Azevedo. Viva a U.Porto!

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José Carlos Marques dos Santos

Reitor da Universidade do Porto (2006-14)

EDITORIAL


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A U.Porto definiu como terceiro pilar da sua missão a promoção do desenvolvimento socioeconómico. Para avaliar a ação desenvolvimentista da Universidade ao nível local, recolhemos os testemunhos quer do ex-reitor Marques dos Santos, quer de figuras de referência da região Norte, como são o ex-presidente da CM Porto, Rui Rio, o presidente da CCDR-Norte, Emídio Gomes, e o ex-presidente da AEP, José António Barros.

PERIODICIDADE Trimestral

TIRAGEM 60.000

ICS 5691/100

DEPÓSITO LEGAL 149487/00

PORTO, CIDADE, REGIÃO

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APOIO MULTIMÉDIA TVU

REDAÇÃO Anabela Santos Paulo Gusmão Guedes Pedro Rocha Ricardo Miguel Gomes Tiago Reis

DIRETOR José Carlos Marques dos Santos

EDIÇÃO E PROPRIEDADE Universidade do Porto Gabinete do Antigo Estudante Serviço de Comunicação e Imagem Praça Gomes Teixeira • 4099-345 Porto Tel: 220408210 ci@reit.up.pt UPorto Alumni Revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto Nº 20, II Série

Sebastião Feyo de Azevedo tomou posse como reitor da U.Porto no dia 27 de junho, iniciando assim um mandato de quatro anos (2014-2018). Recorde-se que o antigo diretor da FEUP foi eleito em abril, depois de ter recolhido, na 2.ª volta do sufrágio, 13 votos entre os 22 membros do Conselho Geral contra nove do diretor da FCUP, António Fernando Silva.

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IMPRESSÃO MultiPonto

DESIGN Rui Guimarães

FOTOGRAFIA Ana Roncha António Chaves Egídio Santos

SUPERVISÃO REDATORIAL Ricardo Miguel Gomes

COORDENAÇÃO EDITORIAL Paulo Gusmão Guedes Raul Santos Ricardo Miguel Gomes

COLABORAÇÃO REDATORIAL Conselho Coordenador de Comunicação: Ana Caldas (FPCEUP) Carlos Oliveira (FEUP) Cristina Claro (FADEUP) Elisabete Rodrigues (FCUP) Fátima Lisboa (FLUP) Felicidade Lourenço (FMDUP) Gabinete de Marketing e Comunicação (FEP) Joana Cunha (FBAUP) Joana Macedo (FFUP) Mafalda Ferreira (Porto Business School)

Maria Manuela Santos (FDUP) Mariana Pizarro (ICBAS) Noémia Gomes (FAUP) Olga Magalhães (FMUP)

No Campus

Percurso

Em Foco

Luís Fernandes é docente na FPCEUP e investigador do Centro de Ciências do Comportamento Desviante daquela Faculdade e do Observatório Permanente de Segurança do Porto. Dedica-se ao estudo das marginalidades urbanas e venceu a edição 2013 do Prémio de Excelência Pedagógica. É também poeta (sob o pseudónimo de João Habitualmente), cronista e autor de obras nas suas áreas de estudo.

Em 2013-14, a U.Porto regulamentou a organização e o funcionamento de cinco centros de competências: CEMUP, LABIOMEP, MIL, Ageing Network e OCEANUS. A intenção é aprofundar a interdisciplinaridade das atividades de formação e I&D+i da Universidade em áreas de grande potencial científico e económico, como são os materiais, a biomecânica, os media, o envelhecimento e o mar. e.


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EMPREENDER

Face-a-Face

Investigar

Cultura

Em entrevista, Guilhermina Rego garante que há uma “linha de fundo” comum entre o executivo de Rui Rio, da qual foi vereadora entre 2009 e 2013, e o de Rui Moreira, de quem é vice-presidente e vereadora com os pelouros da Educação, Organização e Planeamento. Esta “continuidade” que diz existir entre as duas gestões autárquicas decorre da prioridade dada ao equilíbrio financeiro. A antiga estudante da FEP é, aliás, responsável pela área financeira da autarquia e, nesta qualidade, garante que irá manter um rígido controlo orçamental.

O IPATIMUP foi construído, há 25 anos, no local onde ficavam os lameiros da Asprela. Em 1989, enquanto Dalai Lama ganhava o Nobel e caia o muro de Berlim, no Porto nasciam Serralves e IPATIMUP. A aventura começou com um congresso de Patologia e 300 mil dólares de lucro. Agora, é com três letras e um número que se escreve o futuro do IPATIMUP: I3S.

É um espaço do Porto. Milhares de visitantes, quase cem artistas e mais de uma dezena de exposições… não são só números. A história do Espaço Mira também se conta pelas rosas que Dona Benilde oferece, depois de lhes retirar os espinhos. Na Rua de Miraflor juntam-se artistas e criadores, pensadores e todos os que querem viver a arte. Já foi armazém que guardou carvão e vinho. Agora é a casa da fotografia.

Com a conclusão da sua principal infraestrutura de valorização do conhecimento, o Edifício Central na Asprela, o UPTEC entrou em velocidade de cruzeiro, após sete anos de crescimento vertiginoso. Altura então para fazer um balanço do projeto, verificar o que representa para a economia portuguesa, perspetivar o seu modelo de desenvolvimento futuro e equacionar o lugar que ocupa na missão da Universidade.


NO CAMPUS

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Foto: Egídio Santos

FEYO DE AZEVEDO É O NOVO REITOR DA U.PORTO

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Sebastião Feyo de Azevedo tomou posse como reitor da U.Porto no dia 27 de junho, iniciando assim um mandato de quatro anos (2014-2018). Recorde-se que o antigo diretor da FEUP foi eleito em abril, depois de ter recolhido, na 2.ª volta do sufrágio, 13 votos entre os 22 membros do Conselho Geral contra nove do diretor da FCUP, António Fernando Silva. À eleição para reitor concorreram ainda o diretor da FEP, João Proença, e o vice-presidente da Kings University College (Gana), Rajesh Arora, que não lograram passar à 2.ª volta. Da equipa liderada por Feyo de Azevedo fazem parte, na qualidade de vice-reitores, a antiga diretora da FLUP, Maria de Fátima Marinho (Relações Externas e Cultura), a professora catedrática da FCUP Maria João Ramos (I&D), o ex-diretor do CIPES

– Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior e professor associado da FEP, Pedro Teixeira (Formação e Organização Académica), o professor associado da FAUP Rui Ramos (Património Edificado, Desenvolvimento Sustentável e Bem-estar) e o professor associado da FEUP José Ferreira (Gestão de Informação, Tecnologias Educativas, Qualidade e Melhoria Contínua). A equipa fica completa com quatro pró-reitores: o professor associado da FMDUP Manuel Fontes de Carvalho (Relações Estudantis, Dimensão Social do Apoio aos Estudantes e Empregabilidade) e o professor associado da FFUP Fernando Remião (Inovação Pedagógica e Desporto), além da professora auxiliar da FEP Patrícia Teixeira Lopes (Planeamento Estratégico e Participações Empresariais)

e do professor associado da FEP Carlos Melo Brito (Gabinete do Reitor, incluindo Relações com Empresas, Inovação e Empreendedorismo), que transitam do reitorado anterior. No seu discurso de tomada de posse, Feyo de Azevedo assumiu o compromisso de, nos próximos quatro anos, “dar corpo à ambição de fortalecer a reputação, de manter a U.Porto como referência nacional do ensino superior e da investigação científica, de manter a sua reputação como parceiro incontornável da Sociedade no desenvolvimento regional e nacional, de a projetar internacionalmente, em crescendo, nos lugares cimeiros, à luz dos múltiplos critérios de qualidade reconhecidos internacionalmente”. Para tanto, o 19.º reitor da história da


Criação de uma orquestra clássica No âmbito das “Políticas Gerais”, as prioridades do novo reitor são a “cooperação nacional, particularmente no plano regional”, e o “fortalecimento e fomento da internacionalização” enquanto “eixos do desenvolvimento da Universidade”. Feyo de Azevedo defende ainda, a este nível, “a melhoria contínua do modelo de qualidade”. “Teremos que promover no futuro próximo, entre 2015 e 2016, um exercício de monitorização de progresso para apreciar [o] nosso desempenho e para refletir sobre melhorias a introduzir”. “Um salto qualitativo” da oferta formativa da U.Porto é outro dos grandes desígnios do programa “Antecipar o futuro, ousar a mudança”. Para o concretizar, o novo

“uma governação descentralizada, responsabilizada, com pelouros bem definidos da equipa reitoral”. Relativamente às unidades orgânicas, há a intenção de respeitar as suas autonomias funcionais e de aprofundar as relações de cooperação com a Reitoria. A grande novidade é a criação de um gabinete do reitor, para apoiar Feyo de Azevedo em quatro áreas de decisão política: estudos estratégicos, Observatório da Universidade, imagem e comunicação, organização e gestão documental de reuniões. Prestigiante carreira académica Feyo de Azevedo nasceu em 1951 no Porto, tendo-se licenciado em Engenharia Química pela FEUP, em 1973, e doutorado pela Universidade do País de Gales, em 1982. Em 1988 ascende a professor catedrático da FEUP, unidade orgânica de que foi diretor entre 2010 e 2014. Dirigiu igualmente o Departamento de Engenharia Química dessa faculdade (2001-2010) e, entre 1997 e 2007, assumiu a direção executiva e científica do Instituto de Sistemas e Robótica – Porto. Investigador do LEPABE – Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia da FEUP, Feyo de Azevedo recebeu diversas distinções científicas de prestígio, como a Medalha Dieter Behrens 2013, e desempenhou o cargo de vice-presidente da Ordem dos Engenheiros (2004-2010). A sua carreira académica e científica desenvolveu-se, sobretudo, nos campos da Engenharia de Sistemas de Processos e da Instrumentação e Controlo, sendo autor ou coautor de mais de 60 artigos científicos e membro de 23 projetos de investigação nacionais e internacionais. O novo reitor destacou-se também pelo seu envolvimento na implementação do Processo de Bolonha. Feyo de Azevedo coordenou o Grupo Nacional de Peritos de Bolonha e foi nomeado representante de Portugal no Bologna Follow-up Group da UE (2004-2010), tendo assumido a direção deste órgão durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.

RICARDO MIGUEL GOMES

reitor propõe, no capítulo das “Políticas de Formação”, o “aprofundamento dos paradigmas de Bolonha (…), particularmente na estrutura dos cursos, nos conteúdos, no modelo de autoavaliação e nos métodos de trabalho”; a “execução de propostas na área da dimensão social, de combate ao abandono e ao sub-rendimento escolar e à exclusão social”; e “o desenvolvimento e utilização de novas práticas pedagógicas em resposta [ao] desafio do presente e do futuro da educação sem paredes e sem fronteiras”. Para Feyo de Azevedo, “o reitor deverá ser o facilitador, defensor e impulsionador de macropolíticas de investigação”. Neste sentido, compromete-se “a promover junto das estruturas de investigação a adoção de políticas internas na Universidade para fortalecer as condições internas de competitividade internacional”. Para tanto vai ser criado o “Gabinete Horizonte 2020”, programa europeu que o novo reitor considera ser o “grande desafio competitivo” da investigação nacional. Também o Observatório da Investigação e da Inovação terá um papel fundamental neste domínio, designadamente na promoção e valorização da investigação realizada na U.Porto. No que respeita à “terceira missão”, Feyo de Azevedo espera manter e fortalecer “as políticas de cooperação com as empresas, de apoio ao desenvolvimento de políticas públicas e de cooperação com a comunidade, em todas as suas dimensões”. E, ao nível das políticas complementares da missão, está prometida “uma ação vigorosa nas áreas da cultura, da sustentabilidade e do desporto e lazer”, consideradas “fundamentais para o desenvolvimento harmonioso, para uma formação integral dos nossos jovens e para o bem-estar geral da comunidade U.Porto”. É neste propósito que se enquadra o compromisso de estudar a viabilidade de uma orquestra clássica da U.Porto, bem como a intenção de consolidar o programa museológico já em curso. Por fim, no capítulo dedicado à gestão institucional, Feyo de Azevedo promete

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U.Porto espera implementar o seu programa de ação, intitulado “Antecipar o futuro, ousar a mudança”. Trata-se, nas palavras de Feyo de Azevedo, de “um programa de inclusão, feito de ambição, energia, transparência e estratégia, rumo ao futuro que existe”. Embora seja uma proposta de trabalho para quatro anos, o programa tem 2024 como horizonte para a sua plena concretização e abarca as seguintes vertentes de ação: “Fatores Humanos – pessoas e suas envolventes”; “Políticas Gerais – qualidade, cooperação e internacionalização”; “Políticas de Formação”; “Políticas de Investigação, Desenvolvimento e Inovação”; “Políticas da Terceira Missão”; “Políticas Complementares na Dimensão Integral da Missão”; “Governação e Gestão Política”. Na área dos “Fatores Humanos”, Feyo de Azevedo propõe “a organização do Congresso U.Porto 2015, para dar espaço e oportunidade alargada de participação e debate interno à comunidade, sem prejuízo de aproveitar também o momento para receber personalidades externas convidadas a dar a sua visão sobre os problemas da Universidade”; “a revisão do modelo de avaliação docente”; e a “requalificação de envolventes externas dos campi, à semelhança do processo de requalificação em curso para a zona da Asprela”.


PERCURSO

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“A EDUCAÇÃO DEVE PREPARAR-NOS PARA O ESTAR VIVO”

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A N A B E L A SA N TOS

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oi logo avisando que nunca juntou o Luís Fernandes e o João Habitualmente na mesma entrevista. “Mas também não temos de fazer sempre a mesma coisa…”. Luís Fernandes existe todos os dias. É docente na FPCEUP, investigador do Centro de Ciências do Comportamento Desviante daquela Faculdade e do Observatório Permanente de Segurança do Porto. Dedica-se ao estudo das marginalidades urbanas e venceu a edição 2013 do Prémio de Excelência Pedagógica, que visa distinguir a excelência e inovação pedagógica dos docentes da U.Porto. É poeta, cronista e autor de obras como “O sítio das drogas” (1999) e “Pelo rio abaixo – crónica de uma cidade insegura” (2001). João Habitualmente é pseudónimo literário e existe quando lhe apetece. “É o meu lado de apetites”. Nasceu no Porto, mas viveu sempre em Gaia. Filho de pais transmontanos, era em Carrazeda de Anciães que passava as férias e era de lá que vinham o porco, a primavera e as vindimas que apareciam na redação da escola. Nos anos 80, a coordenação da revista “Pé-de-Cabra” leva-o a entrar na primeira cave da sua vida. Ficava numa “ilha”, entretanto demolida, o que obrigou a equipa a mudar-se para o Bloco 19 do Bairro da Pasteleira. Estava já na casa dos vinte, a meio do curso de Psicologia da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da U.Porto (FPCEUP) e, por ser universitário, “era o único intelectual do grupo, no sentido convencional”. A revista, her-

“99% da nossa vida traça-se no banal. No dia a dia, no acordar, ser pai, filho, profissional. Tudo isto é banal. O que é excecional, quase nada”

deira de uma “Beaten Generation à Porto”, pertencia ao “underground portuense, dos mundos quase operários. Era literatura de rua, feita por “beatniks com sotaque tripeiro”. Em 1995 sai o primeiro livro de poesia, pela editora Pé-de-Cabra, mas os anos 90 trazem outra cave – a do Pinguim Café –, onde produz texto poético ao ritmo das leituras semanais. É por esta altura que surge uma espécie de “alter-ego” que “andava à solta por onde queria”. Um “desdobramento de si próprio” que não se misturava com a vida convencional. “Só sou João Habitualmente quando quero, quando sou chamado a isso e estou em certos ambientes. Fora isso nem me lembro”. Fora isso é o banal, que no seu recente livro, “Coisas do arco da ovelha – pequeno tratado do banal familiar”, considera o fundamental da vida… Em que sentido? “No sentido em que 99% da nossa vida traça-se no banal. No dia a dia, no acordar, ser pai, filho, profissional. Tudo isto é banal. O que é excecional, quase nada”. Daí apreciarmos a excecionalidade. Daí andarmos “à procura de um momento de excecionalidade para ter direito a um fotógrafo [risos]. O fundamental da vida está no banal”. Ser pai colocou-o frente a frente, todos os dias, com “essas pessoas que estão mais próximas do chão” e do “lado animal que somos”. Da “besta” que passamos o resto da vida a domar. Desde a escola. “Quando me dizem: Tu agora só fazes xixi na casa de banho. Isto tem consequências. A primeira coisa que asfixio é o esfíncter. Vou apertando, apertando, até apertar a alma. Crescer é isto”. Depois são os sapatos, “que têm de ser bonitos, deixam calos, as mulheres têm de andar com tacão e ficam a sofrer da coluna”. Téc-


“Só sou João Habitualmente quando quero, quando sou chamado a isso e estou em certos ambientes. Fora isso nem me lembro”

nicas disciplinares, a vigilância dos gestos, a boa educação, a tudo isto corresponde “o começo do amordaçamento”. A formatação do corpo até à formatação das ideias. “A melhor maneira de formatar uma ideia é começar a formatar o corpo. A docilização começa pelo corpo”.

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Fotos: Egídio Santos

A sala de aula como lugar de encontro Nas suas reflexões sobre a prática pedagógica, Luís Fernandes define a sala de aula como um lugar de encontro… Um laboratório para a gestão de relações. E isto porque considera que a educação, quer aos seis anos de idade, quer no ensino universitário, deve preparar para o estar vivo da melhor forma possível. E isso faz-se “em relação”. Ninguém gosta de “não ter o reconhecimento do olhar. De não ser olhado pelos outros. E, nas últimas décadas, temos evoluído para lugares mais sozinhos. Há mais velhos sozinhos. Ou em lares que são sempre formas de impessoalidade, privados dos seus laços de toda a vida. Estamos mais sozinhos quando deixamos de ir ao cinema e vemos cinema em casa em aparelhos mais sofisticados. Estamos mais sozinhos quando damos uma aula só centrada em meios tecnológicos


PERCURSO

como o powerpoint, ou o data show. E não olhamos para os alunos”. Desafios de comunicação acrescidos quando se trata de um processamento unidirecional. “Começamos a ter a noção que os mais jovens têm um processamento paralelo apreendido desde o joystick, aos três anos de idade. Hoje têm uma dificuldade tremenda em estar numa sala de aula em processamento unidirecional”. Mas então, qual é o problema do powerpoint? “Não funciona ao ritmo do pensamento. E eu acredito que uma aula deve funcionar ao ritmo do pensamento. Como? Se eu for pensar para a aula, os alunos entram no meu ritmo”. O ouvir faz parte, mas sabemos, sublinha o investigador, “que a curva da atenção, ao fim de vinte minutos, cai”. É nessa altura que introduz o que intitula de “repousos dinâmicos”. “Damos origem a um espaço, durante cinco ou dez minutos, que pode ser de provocação. ‘Estive a dizer-vos isto até agora, mas há uma parte que é fortemente contestável. Que, se calhar, é o contrário do que eu disse. Qual foi?’” Outra forma que considera válida, de introduzir inovação, é transferir para os conteúdos da aula os processos e resultados da investigação em que o docente esteja envolvido. No primeiro ciclo, há um ensino mais “by the book” mas, para os segundos ciclos, o ensino deve ser “fundamentalmente a partir da investigação. Da nossa, da dos colegas, das redes científicas em que estamos envolvidos. É partilhar trabalho. Quando uma tese se encaixa nas minhas matérias, eu levo-a para a aula. E isto faz a renovação das aulas. É assim que todos os anos tenho gente diferente e conteúdos diferentes”.

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O colocar-se no papel do outro Na tensão entre tradição e inovação, que Thomas Kuhn considerava o motor do desenvolvimento científico, Luís Fernandes encontra o fundamento orientador da prática docente. Tensão porque “se ensina sempre a partir de tradições. Pensamentos. Nunca nos desligamos da corrente de cultura que nos atravessa”. Mas um professor tem como desafio e obrigação “estar permanentemente atento às fontes de conhecimento e renovar-se nelas”. Ir para além do objeto que é suposto ensinar. À palavra “inovação” aponta as vantagens e inconvenientes de qualquer outra que entra na moda: primeiro uma receita, depois um estribilho. “Começa a ser receita para tudo:

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“Eu acredito que uma aula deve funcionar ao ritmo do pensamento. Como? Se eu for pensar para a aula, os alunos entram no meu ritmo”.

“o Homo sapiens continua um ignorante perante si próprio. Inovação, para mim, é não entrarmos em piloto automático. Recorrer à investigação para alimentar as aulas, isso é inovação”

crescimento, saída da crise, pedagogias mais atrativas com as novas tecnologias…”. Sendo que tecnicizar não deve ser encarado como sinónimo de inovar. “A prova é que as sociedades hoje estão mais tecnicizadas do que estavam há cem anos e, possivelmente, não evoluímos grande coisa no plano ético-moral, ou no plano dos valores”. Podemos saber muito sobre iPhones e iPads, até sobre Física Nuclear, mas “o Homo sapiens continua um ignorante perante si próprio. Inovação, para mim, é não entrarmos em piloto automático. Recorrer à investigação para alimentar as aulas, isso é inovação”. E na falta de uma formação pedagógica intencionalizada, onde pode o professor ir buscar inspiração? Aos bons exemplos que teve como professores. “Os que foram determinantes para a minha vida, que me ensinaram a pensar e a viver melhor, eram indivíduos com uma enorme cultura. Não sabiam apenas de psicologia… Sabiam de literatura, arte, sentar-se no [café] Piolho e escutar. Entrar numa conversa banal. Ensino culto é isto, mal de nós se nos atamos só à nossa disciplina”. E aqui o investigador identifica o problema da hiperespecialização que, de algum modo, “quebra esse tipo de formação”. A afeição pelo “lugar de encontro” é coisa antiga. Por altura do doutoramento: “Actores e territórios psicotrópicos – etnografia das drogas numa periferia urbana” (1997), estudo com o qual quis conhecer a fundo a vida de um bairro problemático. E foi viver para lá. Alugou um quarto na casa de uma senhora idosa, no bloco 11 de um determinado bairro da zona ocidental do Porto. “Quis fazer a experiência de me colocar no papel do outro e ser um habitante de um bairro social que, ainda hoje, é conotado com drogas. Fiz vida de rua. Conheci o pessoal das drogas. Muitos eram dealers e trabalhavam na venda. Estive lá cerca de um ano para recolher dados da minha tese”. Considera a propósito que, a nível nacional, tem sido feito um investimento importante na criação de redes de tratamento, de prevenção e de medidas não proibicionistas. “Medidas que ajudam os consumidores na redução de riscos” e na reestruturação das suas vidas, sem o anátema de que o consumo é um crime. Mas ainda há muito por fazer. E uma perspetiva macro que importa salientar: “Uma parte importante das finanças mundiais gira em torno de negócios da guerra e os negócios da guerra estão mistura-


“As drogas vão existir sempre pela simples razão que esta necessidade faz parte do nosso complexo antropológico essencial”

A poesia como forma de resgate da estupidez do mundo Nas crónicas, na poesia, nos documentos que fazem parte do trabalho como investigador há uma linguagem enraizada em vivências, subjetivas, que emanam de um sujeito que analisa o real, o imaginado e que revela uma identidade como resultado de num permanente exercício de alteridade. O outro é presença assídua. O ser com o outro. Por ser na implicação do outro que somos por inteiro e porque o não se colocar no lugar do outro faz de nós narcísicos inveterados. “E os

narcísicos são pessoas muito aborrecidas. Ao fim de um tempo não há paciência para eles”. Sendo que o egoísmo também é “uma forma de micro violência. Se eu quiser tudo para mim, estou a tirar aos outros. A criar desigualdades. O egoísta, ou o narcísico, é um indivíduo que passa o tempo a querer que só olhem para ele. Para mais ninguém”. E então, como se sai disto? “Pondo-nos na experiência do outro. Se não formos sensíveis ao que é o mundo dos outros, a solidariedade, o viver com, não é possível. A sociedade tem glorificado a competitividade, por causa do tal empreendedorismo e da inovação, mas é preciso dizer que a competitividade não pode perder de vista a solidariedade”. Estar com o outro também permite a autodescoberta. E voltamos à poesia. “Quando estou na vida do João Habitualmente, faço a experiência do que é ser poeta, andar na tertúlia literária e fazer coisas na minha vida poética que não posso fazer como académico. Coisas mais livres. Desdobramentos”. Olha para a arte, em geral, como uma espécie de resgate da estupidez do mundo. “Se formos às grandes épocas históricas, são marcadas pela barbárie e a estupidez. Mesmo o século XX, tão evoluído e tecnológico. E não foi só o holocausto nazi, são as pequenas barbáries à nossa volta. As maldades dos mundos quotidianos. Claro que a bondade e a gente bonita também abunda”. E a crença no mundo e o achar que vale a pena educar os filhos. “Não os estou a educar para a competitividade ou para a inovação. Estou a educá-los para o respeito. Por si próprios em primeiro lugar. Não sei se estou a ser um mau pai… Isto para dizer que a poesia, como qualquer arte, é uma forma de resgate da estupidez do mundo”. Esta é uma pergunta para fazer a si mesmo: o que seria de mim sem a poesia? “Aaahh! Nunca pensei nisso. Nunca pensei em mim sem a broa de milho e o vinho tinto!”.

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dos com as drogas”. Ainda assim, são os bairros problemáticos que continuam a funcionar como “bodes expiatórios, sempre na mira dos polícias e do sistema judicial” e as prisões “cheias de gente marginalizada e pobre à conta deste tipo de repressão”. Nos bairros que investigou, sublinha, “nunca vi lá ninguém plantar ópio, nem extrair derivados morfínicos ou de heroína, nem vi plantas de canábis. Isto vem de outro lado e estamos sempre a castigar o elo mais fraco”. E por vezes, acrescenta, com uma atuação policial “criticável em países democráticos. Estamos a falar neste triângulo: sistema judicial, policial e penitenciário. O modelo português tem sido sublinhado como um modelo de sucesso, mas esta fotografia tão brilhante acaba por deixar no escuro a forma como segregamos os bairros que consideramos das drogas. Existe a tentação de controlar pela força fenómenos que deveriam ter outro tipo de resolução”. Até porque, salienta, “uma sociedade sem drogas não existe. Seria uma sociedade que desconhecia a necessidade de sairmos de nós próprios para conhecer expansões de nós. Sensoriais, humorais, comportamentais…”. As drogas fornecem a possibilidade do imprevisto, da aventura. “Há um jogo consigo próprio. O que nos mostram os consumos recreativos é a grande necessidade de hedonismo que as pessoas têm”, sendo que estes estados modificados de consciência podem ter outras proveniências. “Através de técnicas de concentração, respiração, experiências radicais com o corpo. Os desportos radicais são, por vezes, o equivalente ao consumo de drogas, à tal exploração da transcendência de nós próprios, o ir para além de si. As drogas vão existir sempre pela simples razão que esta necessidade faz parte do nosso complexo antropológico essencial”.


PORTO, CIDADE, REGIÃO

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CONTRIBUTOS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL

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A U.Porto definiu como terceiro pilar da sua missão a promoção do desenvolvimento socioeconómico. Concluídos os dois mandatos quadrienais do reitorado de Marques dos Santos, parece-nos pertinente avaliar a ação desenvolvimentista da Universidade ao nível local, designadamente o impacto que a instituição teve nos tecidos social e empresarial. Para tanto, recolhemos os testemunhos quer do ex-reitor, quer de figuras de referência da região, como são o ex-presidente da CM Porto, Rui Rio, o presidente da CCDR-Norte, Emídio Gomes, e o ex-presidente da AEP, José António Barros.

sabido que as instituições do ensino superior são importantes catalisadores do desenvolvimento local, não só porque atraem às cidades e regiões um número considerável de estudantes, docentes e investigadores (nacionais e estrangeiros) mas também pelas potencialidades socioeconómicas que as suas atividades académicas encerram. Potencialidades, essas, que decorrem quer da missão tradicional das universidades – qualificação profissional, investigação científica e formação intelectual, cultural, social e ética dos estudantes –, quer das suas atividades eminentemente dirigidas à comunidade envolvente, como a colaboração com empresas, a incubação e aceleração de startups, a prestação de serviços a instituições públicas e privadas, a divulgação científica e cultural, a promoção do acesso ao património, o voluntariado social, entre muitas outras. Ora, consciente desta premissa, a U.Porto definiu, como um dos seus objetivos estratégicos, “participar ativamente no desenvolvimento económico e social da região e do país através da interação com a sociedade em geral e com o tecido produtivo em particular”. Importa agora, concluídos que estão os dois mandatos quadrienais (2006-20014) da equipa reitoral liderada por Marques dos Santos, perceber se o terceiro pilar da missão da Universidade foi, de facto, cumprido. Para tanto, a UPorto Alumni recolheu os testemunhos não só do antigo reitor como de representantes de importantes instituições da cidade e da região à época. Foi-lhes pedido para avaliarem o contributo da U.Porto para o desenvolvimento

da cidade e da região Norte nestes últimos oito anos, destacando as áreas onde o impacto da Universidade se afigura mais notório e relevante. O ex-reitor Marques dos Santos começa por afirmar, ”sem qualquer dúvida, que a Universidade é uma das instituições mais marcantes da cidade e um dos seus polos mais atrativos, sendo aquele que mais contribui para a criação de uma comunidade citadina forte, ativa e com potencial de desenvolvimento”. Por outro lado, a Universidade “tem promovido uma mudança de paradigma económico da cidade e da região, que estão a deixar de ser baseadas na mão de obra barata para passarem a ser baseadas no valor acrescentado”. Asserção que parece ser corroborada pelo presidente da CCDR-Norte e ex-pró-reitor da U.Porto para a Inovação e Relações Empresariais (2009 a 2011), Emídio Gomes, para quem “falar da dinâmica da região implica sublinhar o papel ativo e decisivo da Universidade enquanto maior produtor regional e nacional de conhecimento científico”. É, aliás, “muito por força do trabalho consolidado desta universidade centenária, e com os contributos das suas faculdades, da sua business school e do parque de ciência e tecnologia, [que] a CCDR-Norte pode promover internacionalmente uma região de excelência capaz de produzir conhecimento científico ao mais alto nível”. De resto, o contributo da U.Porto para a afirmação, valorização e desenvolvimento da cidade e da região seria reconhecido por altas instâncias locais e comunitárias. De recordar que, em 2011, a Universidade foi agraciada pelo Governo Civil do Porto com a Medalha de Mérito Distrital e, em


Internacionalização e ligação às empresas O papel da U.Porto na promoção internacional da cidade e no cosmopolitismo que esta hoje ressuma é, para os nossos entrevistados, um dado a salientar. “Com o número de estudantes estrangeiros que conseguimos atrair todos os anos, demos um grande contributo para a constituição de uma cidade mais cosmopolita. O número mais do que duplicou neste tempo! Hoje, temos uma comunidade de estrangeiros que ultrapassa os quatro mil estudantes e investigadores em cada ano, vindos de 112 países do mundo. E também fizemos acordos de cooperação com centenas de universidades da Europa, Ásia, África, América Latina e Estados Unidos, tornando a U.Porto e a cidade conhecidas em paragens onde, anteriormente, nem sequer tinham ouvido falar da nossa existência. Este é um dos pontos em que a cidade, a região e o país mais tiraram partido do trabalho feito pela U.Porto”, enfatiza Marques dos Santos. Para o até há bem pouco tempo presidente da AEP, José António Barros, “o principal contributo [da U.Porto] terá sido ao nível da internacionalização, permitindo que, tanto ao nível dos alunos como dos investigadores, tenha sido possível

Marques dos Santos, ex-reitor da U.Porto.

Rui Rio, ex-presidente da CM Porto.

Fotos: Egídio Santos

o fomento da troca de experiências e de intercâmbios”. E acrescenta, a propósito, que a U.Porto tende, “cada vez mais, a ser vista como um polo de atração, com interesse, e cada vez mais procurado, quer por alunos quer por investigadores de outras regiões ou países. A U.Porto, hoje, já não é só da cidade do Porto. É uma universidade com uma dimensão muito mais alargada, cujo ‘perímetro’, nas suas vertentes de atuação, é muito mais alargado e com um forte cariz internacional”, conclui. Já o ex-presidente da CM Porto, Rui Rio, reconhece que “há uma presença maior de muitas faculdades da U.Porto no estrangeiro e há muitos mais estudantes estrangeiros na Universidade. Em breve, este aspeto vai começar a dar os seus frutos em termos da nossa competitividade”, garante. Também merece referência elogiosa por parte dos entrevistados a valorização do conhecimento promovida pela Universidade, em particular através do UPTEC (ver páginas 46, 47 e 48). Marques dos Santos explica porquê: “Nós temos sido capazes não só de facilitar a emergência de startups e spin-offs – neste momento, estão incubadas mais de 120 empresas no UPTEC e foram gerados mais de 1.000 postos de trabalho – como de criar o embrião de futuras empresas – mais de 20 já saíram do Parque, porque tiveram sucesso e já estão a trabalhar autonomamente. Isto é algo que falta à cidade e à região: empresas que sejam capazes de criar emprego qualificado, que fixem as pessoas que obtêm aqui os seus graus e que ‘importem’ pessoas de outros países”. Rui Rio também considera que, “nos últimos

RICARDO MIGUEL GOMES

2013, recebeu a Medalha Municipal de Honra da Cidade. Nesse mesmo ano, a Comissão Europeia distinguiu com o Prémio RegioStars (categoria “Crescimento Inteligente”) o UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, que, também em 2013, foi considerado uma das melhores incubadoras da Europa nos Prémios London Web Summit People’s Choice.

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A U.Porto acolhe um número crescente de estudantes estrangeiros.


PORTO, CIDADE, REGIÃO

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A produção científica da U.Porto é um fator de desenvolvimento da cidade e da região.

Emídio Gomes, presidente da CCDR-Norte.

da maior associação empresarial do país, o ex-presidente da AEP salienta também “o apoio à criação e desenvolvimento de novas empresas, concebendo e trazendo para o mercado produtos ou serviços de maior incorporação tecnológica ou valor acrescentado, com mais possibilidades de afirmação no mercado global”.

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anos, a U.Porto se aproximou mais das empresas. Interagiu mais com a realidade, e esse é o caminho correto. O caminho que faz com que o conhecimento científico seja mais bem aproveitado em termos da nossa vida quotidiana, que é justamente o que mais interessa à sociedade ou, dito de outra forma, que mais interessa às pessoas”. Por outro lado, acrescenta, “um licenciado pela U.Porto tem, normalmente, uma aceitação preferencial no mercado. Isso significa que [a Universidade] fornece à economia o seu principal fator de competitividade, ou seja, o conhecimento”. Para Emídio Gomes, “o investimento aplicado na inovação tem sido uma das apostas ganhas da U.Porto, muito refletido no significativo número de patentes registadas, nacional e internacionalmente, por esta instituição. Graças ao trabalho produzido pela comunidade académica, genuinamente empreendedora e arrojada, a Universidade demarca-se muito pela produção de bens e serviços inovadores, capazes não só de entrar no circuito comercial como também de fazer vingar a constituição de startups e spin-offs”. José António Barros, por sua vez, acredita que a U.Porto ”conseguiu ser um marco importante do desenvolvimento da cidade e da região, desenvolvendo diplomados competentes que as empresas reconhecem, produzindo conhecimento relevante para o desenvolvimento das empresas, dinamizando o aparecimento de novas empresas, muitas vezes acolhendo-as e apoiando a fase inicial do seu desenvolvimento, das quais muitas exportam já a totalidade dos seus produtos e serviços”. Escorado na sua experiência à frente

José António Barros, ex-presidente da AEP.

Aprofundar a cooperação institucional local Não obstante o reconhecimento da importância da ação desenvolvimentista da U.Porto nos últimos oito anos, Marques dos Santos pensa que “se poderia ter ido mais longe”. Admitindo ser um “eterno insatisfeito”, o ex-reitor diz-se “convicto de que a ligação que já se estabeleceu com as entidades locais e empresariais pode evoluir muito mais; pode haver aqui uma atividade sinérgica ainda mais forte”. Além disso, “há ainda muito a fazer na coesão, na multidisciplinaridade e na criação de escala internacional, quer na formação, quer na investigação [da U.Porto]. E isto passa pelo aprofundamento da cooperação com outras universidades da região, como já está estabelecido”, lembra Marques dos Santos, aludindo à criação do UniNORTE – Consórcio de Cooperação Estratégica das Universidades do Norte. “A cooperação da U.Porto com a Universidade do Minho e com a UTAD, de uma maneira formalizada e com o reconhecimento dos respetivos órgãos de governo, pode ser também um ponto importante para o progresso da região e de cada uma das cidades”, defende. Esta ideia parece ser comungada pelo presidente da CCDR-Norte, que acredita que “o próximo passo é definir novas metas ainda mais ambiciosas e demonstrar que, por mais alto que seja o nosso nível, é sempre possível melhorar e sermos ainda mais excelentes. E este caminho não se faz com uma universidade isolada, mas sim aberta e interessada em investir em parcerias inteligentes, capazes de a projetar em redes internacionais e de a afirmar no contexto do ensino superior europeu e mundial”. Emídio Gomes acrescenta ainda que “um dos desafios da região é estreitar a distância entre o ensino superior e o tecido empresarial e, neste domínio, a CCDR-Norte conta inevitavelmente com fortes contributos da U.Porto”.


MONTRA DE LIVROS

UNIVERSIDADE, CIÊNCIA E SOCIEDADE: DESAFIOS E FRONTEIRAS ÉTICAS

FRANCISCO GOMES TEIXEIRA CURSO DE ANALYSE INFINITESIMAL – CALCULO DIFFERENCIAL

PERCURSOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO NA UNIVERSIDADE DO PORTO – UMA VISÃO CENTENÁRIA

JORGE SEQUEIROS (EDIÇÃO)

MARIA DA GRAÇA FERREIRA ALVES

PEDRO TEIXEIRA (COORDENAÇÃO)

A obra reúne testemunhos de mais de uma dezena de especialistas sobre as relações entre a ética e o progresso científico, tecnológico e artístico. Trata-se, em concreto, de um conjunto de reflexões dos membros da Comissão de Ética da U.Porto, os quais têm competências reconhecidas em diversas áreas do conhecimento, como a pintura, o desporto, a história, a arquitetura, a engenharia e o direito. Afigura-se, pois, como uma obra de grande interesse não apenas para a comunidade académica mas para a sociedade em geral, uma vez que congrega pertinentes ensaios sobre a relação muitas vezes conflitual entre o princípio da dignidade da pessoa humana e o avanço científico, tecnológico e artístico no mundo. Editada pelo atual presidente da Comissão de Ética da U.Porto, Jorge Sequeiros, a obra conta com as participações de Maria Manuel Araújo Jorge, Luís Carlos Amaral, Jorge Olímpio Bento, Maria Fernanda Bahia, António H. Carneiro, Renato Natal Jorge, Carlos Cabral-Cardoso, Agostinho Araújo, Luís Carlos Amaral, Sergio Fernandez, Filipe Almeida, Fátima Gärtner, António Adão da Fonseca e Manuel Carneiro da Frada.

O segundo volume da série “Vultos da U.Porto”, da autoria de Maria da Graça Ferreira Alves, é dedicado ao ilustre matemático e antigo reitor da U.Porto, Francisco Gomes Teixeira. A autora revela nesta obra uma reflexão circunstanciada e comparada das quatro edições do “Curso de Analyse Infinitesimal – Calculo Differencial”, debruçando-se simultaneamente sobre as suas motivações pedagógicas e sobre os seus conteúdos fundamentais. Maria da Graça Ferreira Alves nasceu em Coimbra, em 1943. Concluiu a licenciatura em Matemática na U.Porto, o mestrado em Ciências da Educação na Universidade de Aveiro e o doutoramento em Ciências — área de Matemática, especialidade em História da Matemática, na Universidade do Minho, com a apresentação de uma tese, justamente, sobre o estudo da vida e obra de Francisco Gomes Teixeira, que está na base do livro agora publicado. Foi professora de Matemática no ensino secundário e no ensino superior, na Universidade Portucalense Infante D. Henrique. Faleceu em 2011, no Porto.

Pedro Teixeira, atual vice-reitor para a Formação e Organização Académica, reúne neste livro um amplo conjunto de textos em torno da relevância da internacionalização na U.Porto. O tema é articulado num leque de perspetivas, no qual se cruzam a origem e a história da internacionalização da U.Porto, a contextualização europeia e internacional e as estratégias institucionais que modelaram a sua concretização. Nesta obra plural é ainda avaliado o impacto da internacionalização, nomeadamente nas atividades de ensino e investigação, dando atenção às diferenças que o processo assume nas diversas áreas disciplinares. Da sua leitura ressalta uma visão de longo prazo da internacionalização da U.Porto, uma importante linha estratégica da instituição. A obra reúne textos de 11 especialistas em ensino superior, entre os quais o atual reitor Sebastião Feyo de Azevedo, o antigo reitor Alberto Amaral, Aurora Teixeira, Guy Neave, Maria João Rosa, entre outros.

U.PORTO EDITORIAL

PEDRO ROCHA

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VIDAS E VOLTAS

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DA AGITAÇÃO REVOLUCIONÁRIA À ESTABILIDADE POSSÍVEL (II) Esta interinidade por opção própria – “só assim aceitei o cargo”, afirma1 – vai mantê-lo por longos anos afastado da galeria de reitores da U.Porto e provocar uma recente confusão de ordenação. O 13.0 reitor só ocupará o seu lugar histórico por altura das celebrações do centenário da Universidade, em 2011, com a inclusão do seu retrato junto dos seus pares e uma nota biográfica na publicação “Os Reitores da Universidade do Porto”2.

O final de 1976 na U.Porto é marcado pela nomeação de um novo reitor que se identifica com a ação governamental de estabilização da instituição universitária. Histórias da resistência a este programa, numa segunda parte que aborda dois escassos meses da atuação de Manuel da Silva Pinto.

Tenho a honra de comunicar a V. Exa. que, dada a exoneração do vice-reitor e atendendo às razões de saúde invocadas pelos Professores Correia e Araújo e Correia da Silva, nos termos da legislação em vigor, passa a caber ao Professor Manuel Silva Pinto, da Faculdade de Medicina, o exercício das funções de Reitor (…)”.

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PA U L O G U S M Ã O G U E D E S

Ofício da Direção-Geral do Ensino Superior, em 23 de novembro de 1976

A 24 de novembro de 1976, no mesmo dia em que o novo reitor da U.Porto, Manuel da Silva Pinto, anuncia publicamente a sua aceitação do cargo por nomeação do ministro da Educação e Investigação Científica, Sottomayor Cardia, reúne-se o plenário da Academia do Porto, em luta contra o decreto de gestão das escolas de ensino superior. Entre outras reivindicações, os cerca de “três mil estudantes, docentes e técnicos” aprovam uma moção de não reconhecimento do novo reitor, exigindo eleições diretas para o mais alto cargo universitário. Mas, dois dias depois, a adesão desigual em Lisboa e Porto à greve académica permite ao ministro afirmar que “não é uma greve, é uma manifestação de fim de semana”. Pelo seu lado, o professor catedrático de Medicina recém-nomeado para reitor não parece grandemente preocupado com a contestação e, inclusivamente, realça publicamente a interinidade das suas funções, defendendo que “as vagas de reitor na Universidade deverão ser preenchidas através de uma eleição efetuada por todo o corpo docente”.

Manuel da Silva Pinto, reitor da U.Porto em tempos difíceis.

1. Na resposta ao ofício pelo qual se inicia este artigo, Manuel da Silva Pinto indica que iniciou “a 22 do corrente as funções de Reitor Interino, desta Universidade”; a sua nomeação será realizada por telex a 19 de novembro, sendo o ofício apenas uma confirmação. 2. Os Reitores da Universidade do Porto, 1911 – 2011, org. Francisco Ribeiro da Silva, ed. Fundação Eng.º António de Almeida, Porto, 2011. Manuel da Silva Pinto não é referido como reitor na obra de Cândido dos Santos, Universidade do Porto, Raízes e Memórias da Instituição, Reitoria da Universidade do Porto, Porto, 1996. Nota adicional: Todas as citações do artigo provêm de jornais publicados entre novembro de 1976 e janeiro de 1977, podendo ser consultados no Arquivo Digital da Universidade do Porto (arquivo-digital.up.pt).

Ministério e Reitoria em sintonia A nomeação do reitor – provocada pela demissão do vice-reitor José Morgado, que assegurara interinamente essa função durante cerca de um ano e de cujo período se falou em artigo anterior – decorria diretamente da legislação, mas Cardia encontrará em Manuel da Silva Pinto um elemento cooperante. Vários docentes da sua Faculdade de origem tinham tornado público o seu apoio à política ministerial, enquanto, pelo contrário, a 3 de dezembro, Cardia recebia as demissões dos conselhos diretivos das faculdades de Ciências, Engenharia e Economia e do Curso de Arquitetura da Escola Superior de Belas-Artes (ESBAP), entre muitos outros de todo o país que se opunham ao decreto de gestão. A consonância entre reitor e ministro será óbvia logo de início, uma vez que o reitor, referindo-se à demissão do conselho diretivo da Faculdade de Ciências, “lamenta que uma minoria de docentes e discentes facilite a instauração de um clima de instabilidade, com aparente esquecimento dos deveres que competem aos universitários”. A substituição dos conselhos diretivos por comissões diretivas provisórias será expedita: os termos da sua constituição tinham sido definidos por um despacho fresco de cinco dias (29 de novembro), cabendo ao professor catedrático mais antigo formar essa comissão, também integrada pelo mais antigo professor extraordinário, auxiliar e assistente e, ainda, pelo chefe da secretaria. Submissão de Economia Se nas outras faculdades – e na ESBAP – com conselhos diretivos demissionários a substituição pelas comissões provisórias parece ter sido relativamente pacífica (embora não isenta de problemas em Engenharia), na Faculdade de Economia, a 6 de dezembro, um grupo de estudantes em discordância com a legalidade da nomeação impede a realização da primeira reunião da comissão diretiva provisória. Cardia manda encerrar a Faculdade na manhã do dia seguinte, deixando estudantes, docentes e outros funcio-


Manuel da Silva Pinto com a equipa de Oftalmologia do Hospital de S. João, em 1963.

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nários perplexos junto à entrada. A polícia mantém, a pedido do reitor, um piquete para impedir o acesso às instalações e como “medida cautelar para impedir quaisquer danos”. Em seguida, Manuel da Silva Pinto (pelo menos, a iniciativa é-lhe atribuída pelo ministro) promove por via postal um referendo entre os 3.057 elementos da Faculdade, perguntando: “concorda com o impedimento do exercício de funções, com ou sem uso de violência, na Faculdade de Economia?” e “opõe-se à aplicação de leis na Faculdade de Economia?”; 2.069 cartas são recebidas em resposta, registando um “não” largamente maioritário” (86,1% e 82,7% às duas perguntas, respetivamente). Tomando este resultado como legitimação “popular” da ação ministerial, a 18 de janeiro de 1977 a Faculdade abre as suas portas, mas a anterior comissão diretiva é substituída por uma “comissão de reestruturação”, considerando o ministério que o “reduzido número de docentes com currículo cientificamente comprovado não permite a criação de um conselho científico apto a proceder às necessárias reestruturações do plano de estudos da licenciatura em Economia”. E íamos só no início do ano… Do resto se contará mais tarde.


EM FOCO

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CINCO CENTROS DE COMPETÊNCIAS PARA A INTERDISCIPLINARIDADE É UMA TENDÊNCIA INTERNACIONAL FUNDADA NA CONVICÇÃO DE QUE O INTERCÂMBIO ENTRE DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO CONSTITUI, NA MAIORIA DOS CASOS, A VIA MAIS ADEQUADA PARA ABORDAR QUESTÕES CIENTÍFICAS CUJA COMPLEXIDADE TRANSCENDE UMA DISCIPLINA ESPECÍFICA. CIENTE DISTO, A U.PORTO REGULAMENTOU A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DE CINCO CENTROS DE COMPETÊNCIAS: CEMUP, LABIOMEP, MIL, AGEING NETWORK E OCEANUS. O OBJETIVO É, JUSTAMENTE, APROFUNDAR A INTERDISCIPLINARIDADE DAS ATIVIDADES DE FORMAÇÃO E I&D+I DA UNIVERSIDADE EM ÁREAS DE GRANDE POTENCIAL CIENTÍFICO E ECONÓMICO, COMO SÃO OS MATERIAIS, A BIOMECÂNICA, OS MEDIA, O ENVELHECIMENTO E O MAR.

A

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U.Porto tem vindo a promover a interdisciplinaridade nas suas atividades de formação e I&D+i, a partir do cruzamento de competências científicas distintas. O anterior vice-reitor para a I&D, Jorge Gonçalves, admite, porém, que “há dificuldades em colaborar na Universidade, mas não por incompatibilidades pessoais [entre docentes e investigadores]. A principal razão é o desconhecimento”. Para obviar este problema, a Reitoria avançou com a constituição de centros de competências. “Foi a forma que encontrámos para criar um espaço colaborativo informal, que não está previsto nos estatutos [da U.Porto]”. A intenção é “tentar aproximar pessoas e grupos de investigação que estão nas diversas faculdades e que se dedicam a coisas comuns”. Para concretizar este objetivo, na segunda metade de 2013 e já em 2014, foi regulamentada a organização e o funcionamento de cinco centros de competências: o CEMUP – Centro de Materiais da U.Porto, o LABIOMEP – Laboratório de Biomecânica da U.Porto, o MIL – Laboratório para a Inovação em Media da U.Porto, o U.Porto Ageing Network (Envelhecimento Ativo e Saudável) e o OCEANUS – Marine Research & Innovation.

Jorge Gonçalves está convicto de que os centros de competências dão “visibilidade e músculo à capacidade que a Universidade tem instalada mas que está, de alguma forma, dispersa”. No entanto, ressalva, “a intenção não é criar novas unidades de investigação: é preencher as interfaces”. Neste sentido, os novos centros “são redes de colaboração” e têm um funcionamento “muito inclusivo”, na medida em que “foram desenhados para agrupar competências dispersas”. “Permitem encontrar espaços de colaboração que, se calhar, um grupo isoladamente não consegue”, abrindo assim “uma porta quase preferencial para submeter projetos e ter acesso privilegiado a financiamento comunitário para investigação”. Deste modo, os centros de competências vão “aumentar a capacidade da Universidade para responder a desafios que, quer as autoridades nacionais, quer as autoridades europeias, colocam na agenda”, nomeadamente os resultantes do Horizonte 2020 – Programa Quadro Comunitário de Investigação & Inovação. “Não podemos criar uma faculdade, um departamento ou um grupo de investigação para cada desafio. Isso era um processo demasiado pesado. É preciso uma


Fotos: Egídio Santos

O exemplo do CEMUP Criado no final da década de 1970, o CEMUP é a entidade precursora dos recentes centros de competências da U.Porto. Isto apesar de ter iniciado a sua atividade como infraestrutura dedi-

Alguns dos recursos tecnológicos disponíveis no CEMUP.

cada à partilha de recursos tecnológicos comuns, o primeiro dos quais foi um Laboratório de Microscopia Eletrónica de Varrimento e Microanálise por Raios X, instalado em 1981 e de forma pioneira em Portugal. Contudo, como explica o diretor do CEMUP, Carlos Moreira de Sá, “esses recursos são complexos, topo de gama, por isso exigem forçosamente competências. Portanto, nós somos um centro de competências nas técnicas que temos e que são utilizadas num leque muito vasto de aplicações”. Isto significa que o apoio que o CEMUP dá à investigação, à formação e às empresas vai para lá da área dos materiais, estendendo-se a todos os outros domínios científicos que sejam compatíveis com os recursos e competências do centro. Para dar esse apoio, o CEMUP dispõe de três unidades: o IMICROS – Imagem, Microestrutura e Microanálise (caracterização de materiais por técnicas de elevada resolução espacial: microscopias e espectroscopias), o LAE – Laboratório de Análise Estrutural (caracterização molecular e estrutural avançada, através de espectrometria de ressonância magnética nuclear, espectrometria de ressonância paramagnética eletrónica e espectrometria de massa) e o MNTEC – Micro e Nanofabricação (dispondo de uma sala limpa de 200 m2). Nestas três unidades, o CEMUP presta, anualmente, serviços de apoio e consultoria a cerca de 200 investigadores (20% não pertencem à U.Porto) e a 40 empresas. O que leva Carlos Moreira de Sá a dizer que o CEMUP, “para além de recolher recursos que sustentam parcialmente o seu financiamento, tem um elevadíssimo nível de prontidão e disponibilidade. Qualquer investigador que nos contacte vai estar apenas limitado

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estrutura mais flexível, que nos permita, a cada momento, arregimentar todos os recursos para a Universidade poder estar lá [a concorrer a financiamento]. E isto tem de ser feito com grande acompanhamento das faculdades, para que estas não se sintam ultrapassadas nem desresponsabilizadas”, sublinha. Por outro lado, “os projetos hoje mais apreciados pelas entidades que financiam são de abordagens interdisciplinares. De alguma forma, com estes centros de competências, criamos espaço para que essas abordagens interdisciplinares se desenhem. Nesse aspeto, acho que é uma boa forma de criar condições para que as candidaturas a projetos de investigação incorporem diferentes contribuições sobre o mesmo tema. Se calhar até com abordagens mais criativas e mais eficazes do que aquelas de um grupo muito temático e muito focado”. Sendo certo, também, que “estes centros de competências devem ser permeáveis a contribuições da sociedade e das empresas”. De referir que todos os centros de competências se encontram sob a responsabilidade da vice-reitoria para a I&D, apoiada numa estrutura local de gestão composta por uma comissão diretiva (com um diretor e vogais) e por um conselho coordenador (com membros maioritariamente pertencentes à U.Porto e aos seus institutos de interface, mas também aberto a entidades públicas e privadas).

RICARDO MIGUEL GOMES

INCENTIVAR A INTERDISCIPLINARIDADE


EM FOCO

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pela disponibilidade dos recursos. Somos uma infraestrutura de porta aberta”. Numa série de recursos tecnológicos, o CEMUP “é a única oferta disponível na região e, em algumas aplicações, uma oferta única a nível nacional”, garante Carlos Moreira de Sá. “O conjunto de valências que temos na microscopia eletrónica é único. Praticamente qualquer material pode ser estudado em microscopia eletrónica de varrimento no nosso laboratório, e isso não é verdade em nenhum outro laboratório. Podemos, por exemplo, estudar materiais líquidos a baixa temperatura, em estado sólido, congelados”. Além disso, “do ponto de vista da microscopia ambiental, um dos nossos microscópios de varrimento permite trabalhar materiais em várias condições de pressão”.

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Biomecânica motiva interface entre faculdades Inaugurado em dezembro de 2012, o LABIOMEP assumiu-se, desde logo, como uma estrutura de interface entre diferentes unidades orgânicas da U.Porto: Faculdade de Medicina, Faculdade de Desporto (FADEUP), Faculdade de Engenharia, Faculdade de Medicina Dentária, Faculdade de Ciências e Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). Todavia, conforme disse, na altura, à UPorto Alumni o diretor da respetiva Comissão Diretiva, João Paulo Vilas Boas, “nós [LABIOMEP] estamos abertos a toda a Universidade. Inicialmente, arrancámos com três unidades orgânicas e fomos chamando as outras. Nenhuma unidade é menos senhora do LABIOMEP do que estas seis”. De resto, o regulamento que institucionaliza o Laboratório enquanto centro de competências é muito claro a este respeito no seu artigo 1.0: “A função do LABIOMEP é a de promover e incentivar, de uma maneira transversal a toda a U.Porto, a qualidade e a interdisciplinaridade nas atividades de formação, investigação, desenvolvimento e inovação nos domínios da biomecânica e áreas

Demonstração das potencialidades científicas e tecnológicas do LABIOMEP.

afins em que possui competência e recursos partilhados, através do fomento da cooperação intra Universidade”. Sediado na FADEUP, o LABIOMEP conta com a participação de cerca de 30 docentes e investigadores das unidades orgânicas referidas. De resto, também em declarações à nossa revista de dezembro de 2012, Vilas Boas sublinhava que “o elemento verdadeiramente forte do Laboratório é a massa crítica. E sobretudo o facto dessa massa crítica ser muito plural, ser de ‘quintas’ muito diversas. Podemos, com muita facilidade, ter alguém particularmente preocupado com questões de matemática e de computação a trabalhar com um cirurgião ou com um biólogo; ou um bioengenheiro a trabalhar com alguém do desporto, por exemplo – o que tem um potencial enorme”. O LABIOMEP está dotado de tecnologia de ponta, possibilitando, por exemplo, a realização de estudos de dinamometria (forças, momentos de força e pressões), de cinemetria (posição, orientação, velocidade e aceleração), de eletromiografia (atividade elétrica muscular), de termografia (variação da temperatura corporal) ou de morfometria (dimensões e características inerciais segmentares e do corpo todo). Possui também um sistema de 12 câmaras de captura de movimento (MoCap) por retro reflexão de infravermelhos, que permite ao computador captar com muito rigor e reconstruir, de forma tridimensional e em tempo real, o movimento que está a ser observado. MIL quer ajudar a definir estratégia para os media Em 2000, a U.Porto deu início ao curso de Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia, criado a partir de um protocolo estabelecido entre as faculdades de Letras, Engenharia, Belas Artes e Economia, com o intuito de combinar uma formação humanística com as potencialidades das novas tecnologias de informação e comunicação e as dimensões estética e gráfica dos media. E é o curso de Ciências da Comunicação que está na génese do MIL – Laboratório para a Inovação em Media da U.Porto, um centro de competências cuja função é promover a interdisciplinaridade em atividades de formação e de I&D+i na área dos meios de comunicação de massas, quer tradicionais, quer digitais. Para o diretor do MIL, Sérgio Nunes, “o curso foi uma iniciativa pioneira na área dos media”, justamente porque “tentou combinar várias áreas. Tendo a comunicação como área central, trouxe as tecnologias, o design e a economia”. Ora, “o futuro dos media será multidisciplinar”, garante o principal responsável do Laboratório, acrescentando que, neste sentido, o MIL “pretende ser


Atividades do curso de Ciências da Comunicação, que está na origem do MIL.

sidade, se calhar perdem-se oportunidades simplesmente porque se desconhece que há grupos a trabalhar nesta área, que existem equipamentos como um estúdio 3D de produção audiovisual, que existem competências…”. Para ultrapassar esse desconhecimento, o MIL vai gizar “um mapa das iniciativas, projetos, pessoas, competências que se encontram dispersas pela Universidade”. Mas antes, já na segunda metade de 2014, irá ser organizado “um evento aberto a professores, investigadores, estudantes, pessoas das empresas para apresentar o MIL. Um ‘Dia MIL’. Nós já conhecemos muitas iniciativas, temos uma rede alargada de contactos… Mas para o MIL ser uma rede inclusiva, como pretende, esse passo de mapeamento e, por outro lado, de discussão e apresentação é fundamental”, assegura Sérgio Nunes. Num país e numa cidade onde o declínio dos media tradicionais é inequívoco, Sérgio Nunes acredita que o MIL “pode ser uma peça importante” para inverter a situação. “Não surgem de imediato as soluções para os problemas, mas acho possível que, ao nível das empresas, se use o conhecimento aqui desenvolvido. O MIL é um local onde se podem explorar as fronteiras do jornalismo, permitindo consolidar, neste contexto geográfico, um saber-fazer nesta área”. Ora, “as empresas vão atrás das competências, do saber-fazer e da experiência”. De resto, a U.Porto já tem um historial de parcerias e projetos empresariais na área dos media, basta atentar no Ciência 2.0 (projeto de comunicação de ciência multiplataforma), no JPN (jornal online) ou no P3 (site de informação produzido em parceria entre o Público e estudantes do curso de Ciências da Comunicação), por exemplo. Neste particular, o MIL “pode dar uma marca única no relacionamento da Universidade com empresas interessadas em trabalhar na área dos media. É também uma oportunidade de consolidar a relação com o ecossistema empresarial”.

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um espaço de discussão e de colaboração à volta de tudo o que esteja relacionado com os media, com o objetivo de desenvolver projetos colaborativos nestas áreas”. Fundamentalmente, “queremos ajudar a Universidade a definir qual deve ser a sua estratégia na área dos media, quer na produção, quer no uso dos canais”. Para Sérgio Nunes, parece óbvio “que o futuro passará, inevitavelmente, pela combinação de esforços e por atingir economias de escala, em vez das partes tentarem isoladamente atacar alguns projetos e desafios”. Neste pressuposto, “o MIL também procura trazer alguma lógica aos investimentos dispersos que existem na área dos media” dentro da U.Porto. Sérgio Nunes reconhece que o curso de Ciências da Comunicação “é uma oportunidade para o MIL”, pois, “passados quase 15 anos, foi possível consolidar [na U.Porto] um conjunto de infraestruturas e competências na área dos media”. Por isso, “o MIL vem numa boa altura. Existe capacidade instalada muito relevante, com equipamentos e recursos humanos capazes de dar uma boa resposta”, sobretudo na área da produção audiovisual. Por outro lado, “temos aqui [no edifício da Praça Coronel Pacheco] o Polo das Indústrias Criativas [do UPTEC], ponto de ligação da Universidade a estas áreas”. E há ainda o Programa UT Austin | Portugal, plataforma de colaboração entre a Universidade do Texas e instituições nacionais nas áreas dos media digitais, da computação avançada e da matemática. “A U.Porto tem interesse em fazer perdurar a experiência e os conhecimentos adquiridos com a sua participação no programa, e o MIL pode ser uma peça importante para que isso aconteça”. Neste contexto, “o MIL pretende consolidar a multidisciplinaridade existente” e “dar um salto em frente, porque conseguimos identificar muitas oportunidades nesta área. Temos já um núcleo importante à volta dos media, mas acho que ainda há muitas oportunidades. Na Univer-


EM FOCO

U . P O RT O A L U M N I 2 0

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Cinco grupos de trabalho na área do envelhecimento Em 2011, a Comissão Europeia (CE) elaborou o projeto-piloto de uma Parceria Europeia para a Inovação no Envelhecimento Ativo e Saudável, com o objetivo de promover, entre os Estados-membros, ações concretas tendo em vista o aumento, até 2020, da esperança de vida ativa em cerca de dois anos. Um ano mais tarde, a CE lançou uma call solicitando aos interessados em participar nesta parceria europeia que formassem grupos de ação para, de forma colaborativa, executarem o plano estratégico definido no domínio do envelhecimento ativo e saudável. A esta call da CE respondeu a UNIFAI – Unidade de Investigação e Formação sobre Adultos e Idosos, que está sediada no ICBAS. Na altura, esta unidade de I&D concorreu e foi aceite na parceria europeia, tendo participado em reuniões periódicas, em Bruxelas, para desenvolver a área do envelhecimento. Durante um ano, a UNIFAI procurou, juntamente com os restantes parceiros, colocar na agenda, quer política, quer científica, da Europa questões relacionadas com envelhecimento, para que a UE as assumisse como áreas prioritárias de investimento. O que viria a suceder no âmbito da iniciativa Europa 2020, decisão justificada pelas previsões de evolução demográfica: em 2025, mais de 20% dos europeus terá acima de 65 anos, com tudo o que isso implica em termos de prestação de cuidados de saúde, de sustentabilidade dos sistemas de segurança social e de funcionamento do mercado de trabalho, por exemplo. Mas a coordenadora da UNIFAI, Constança Paúl, verificou que a sua unidade não tinha “dimensão e abrangência para responder aos desafios” da parceria europeia, uma vez que não cobria áreas do conhecimento suficientes para ir ao encontro do que era cientificamente exigido. Por isso, contactou o então vice-reitor Jorge Gonçalves e decidiram organizar uma reunião destinada

O ICBAS é uma das unidades orgânicas nucleares do Ageing Network.

aos investigadores e grupos de investigação da U.Porto que estivessem interessados em participar na Parceria Europeia de Inovação para o Envelhecimento Ativo e Saudável. Nesta call interna mais de 100 investigadores revelaram interesse em participar em cinco das seis áreas da parceria europeia, o que permitiu criar cinco grupos de trabalho: prescrição e adesão ao tratamento médico; gestão personalizada de cuidados e prevenção de quedas; prevenção e diagnóstico precoce da fragilidade e do declínio funcional, físico e cognitivo; cuidados integrados para as doenças crónicas; inovação ligada ao ambiente e às cidades amigas da pessoa idosa. A área relacionada com o desenvolvimento de soluções e modelos de negócio não teve, por ora, interessados. Para agilizar o funcionamento dos cinco grupos de trabalho foi criado, no final de 2013, o Centro de Competências em Envelhecimento Ativo e Saudável – U.Porto Ageing Network. Este centro visa incentivar a cooperação científica na área do envelhecimento, não só no âmbito da U.Porto mas também através de parcerias externas. Trata-se, aliás, de “uma área claramente multidisciplinar”, pois “envolve uma vertente mais laboratorial, uma vertente de saúde, uma vertente de tecnologias, uma vertente empresarial…”. Ora, “a U.Porto tem uma dimensão e qualidade que nos permite, de facto, ir buscar diferentes competências disciplinares”. Para tanto, “vamos ter uma base de dados a que qualquer um [da Universidade] pode aceder” e, por esta via, “utilizar os recursos disponíveis nas suas candidaturas a projetos europeus multidisciplinares”, garante Constança Paúl, que assumiu a direção do U.Porto Ageing Network. Depois da aprovação do regulamento, “o passo que falta dar é garantir o funcionamento regular, ainda que muito flexível e básico, do centro de competências”. Isto para que haja “um nível de coordenação que permita que, quando houver


uma call [da parceria europeia], sejamos capazes de mobilizar rapidamente as pessoas com competências nas respetivas áreas”. Constança Paúl espera obter financiamento dos órgãos de gestão da Universidade para essa “estrutura mínima de funcionamento”, uma vez que o envelhecimento lhe parece ser “uma boa aposta para o futuro”. A UE, diz, “disponibiliza muito dinheiro para esta área. E a investigação tem de seguir o dinheiro”. Além disso, “é uma área que corresponde a necessidades do futuro em termos populacionais e que nos implica a todos, não só como profissionais mas como fazendo parte desse grupo [dos idosos] posteriormente”.

Atividades de investigação do CIIMAR.

Foto cedida pelo OCEANUS

Edifício do novo terminal de cruzeiros do Porto de Leixões (imagem da construção e maquete do projeto).

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Relação histórica com o mar na origem do OCEANUS Escorada numa relação histórica com o mar – que remonta à criação da Aula de Náutica (1762), uma das escolas matriciais da Universidade –, a U.Porto assume, desde há vários anos, um significativo protagonismo na formação, investigação e inovação em ciências e tecnologias marinhas. Recorde-se a abertura da licenciatura em Ciências do Meio Aquático pelo ICBAS (1981), a criação de centros de investigação com competências nas tecnologias marinhas (ISR – Instituto de Sistemas e Robótica, INEGI e INESC Porto) e a constituição, em 2000, do CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental. Por esta breve resenha histórica se percebe que a U.Porto dispõe de competências muito relevantes nas ciências e tecnologias marinhas. Acontece, porém, que essas competências multidisciplinares se encontram relativamente dispersas pela Universidade. E foi para mitigar este problema que se criou o centro de competências OCEANUS – Marine Research & Innovation, plataforma destinada a gerar sinergias interdisciplinares entre os diferentes grupos e unidades de I&D+i da U.Porto dedicados ao mar, sem esquecer eventuais colaborações externas neste domínio. Refira-se que o OCEANUS atua nas seguintes áreas: ambiente e proteção costeira; aquacultura; atividades portuárias, transporte e logística marítima; biologia marinha; construção e reparação naval; cultura e património marítimo; direito do mar; energias renováveis offshore; mar profundo; mergulho científico; pesca e transformação; recursos naturais e biotecnologia; robótica oceânica; tecnologias marinhas; transporte marítimo; turismo e náutica de recreio. A parceria estabelecida entre a Universidade, a APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões e a CM Matosinhos, da qual resultou o Polo do Mar do Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto (UPTEC), veio facilitar essa concen-

tração de competências nas ciências e tecnologias marinhas. Desde logo porque, graças à parceria, foi possível instalar o OCEANUS no reconvertido Edifício da Sanidade do Porto de Leixões. E, uma vez concluído o novo terminal de cruzeiros desta infraestrutura portuária, o OCEANUS poderá também usufruir das instalações que o CIIMAR e o UPTEC vão partilhar nesse edifício. A parceria com a APDL permitiu, nas palavras do diretor do OCEANUS, Augusto Barata da Rocha, “começar a molhar os pés”. “Nós [U.Porto] andávamos a fazer muita investigação marinha mas no centro da cidade, nos laboratórios. Precisávamos de ir para o mar”. Agora, para além das instalações portuárias já referidas, os investigadores e empreendedores da fileira do mar vão dispor de 2.000 m2 na Marina Porto Atlântico, em Leixões, para atividades de I&D+i. Mais, o OCEANUS tem vindo a estabelecer contactos com a Marinha para a realização conjunta de missões científicas e a negociar com o Governo a cedência de áreas no mar quer para a investigação marinha, quer para o desenvolvimento de produtos e serviços da fileira. Interessa sublinhar, a este respeito, que um dos objetivos do OCEANUS é explorar o potencial económico do mar. De momento, o OCEANUS tem em curso dois “projetos-âncora”: a Universidade Itinerante do Mar (programa que proporciona a estudantes do ensino superior uma vivência no mar, a bordo do navio de treino “Creoula”) e o RAIA TEC (desenvolvimento da capacidade de monitorização e recolha de dados meteorológicos, oceanográficos e biológicos na zona litoral Norte de Portugal – Galiza). Estes projetos são transfronteiriços e, neste sentido, vão ao encontro do objetivo, assumido por Barata da Rocha, de fazer do OCEANUS “um polo interdisciplinar de excelência internacional”. “Temos equipa e instalações para isso”, garante o mesmo responsável, acrescentando que o OCEANUS “é um espaço aberto a colaborações com instituições internacionais”.


FORMAÇÃO

NÃO CONFERENTE DE GRAU – PÓS-GRADUADA E CONTÍNUA

COM CANDIDATURAS ATÉ NOVEMBRO DE 2014

Faculdade de Arquitetura (FAUP)

Via Panorâmica S/N • Código Postal: 4150755 Porto • Telefone: +351 226 057 100 • http://www.arq.up.pt Estudos Avançados em Projeto de Arquitetura Tipo de curso: Curso de estudos avançados. Escolher entre as opções apresentadas • Coordenador científico: Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura e Carlos Guimarães. • Duração: 280 horas • Calendário: 1.º Trimestre – outubro, novembro e dezembro de 2014; 2.º Trimestre – janeiro, fevereiro e março de 2015. • Candidaturas: 2ª fase: de 26 de agosto a 4 de setembro de 2014 • Destinatários: Arquitetos interessados no desenvolvimento de competências e na exploração de aprofundamentos de natureza instrumental e metodológica no domínio do Projeto Arquitetónico, no contexto da emergência de novos desafios e de novas estratégias de intervenção nos territórios e tecidos urbanos, que têm precipitado novos entendimentos e abordagens sobre o exercício da arquitetura. • Vagas: 40 • Créditos: 32 ECTS • Mais informações: +351 226 057 119 / pos.graduacao@arq.up.pt • Propina: 2 950,00 €

FORMAÇÃO NÃO CONFERENTE DE GRAU – PÓS-GRADUADA E CONTÍNUA­– DA UNIVERSIDADE DO PORTO COM CANDIDATURAS ATÉ NOVEMBRO DE 2014

Faculdade de Belas Artes (FBAUP)

Av. Rodrigues de Freitas, 265 • Código Postal: 4049-021 Porto • Telefone: +351 225 192 4 00 • http://www.fba.up.pt Técnicas de Produção de Moldes Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Amaral da Cunha • Duração: 24 horas • Calendário: 3 de setembro a 8 de outubro 2014 • Candidaturas: Até 17 de agosto 2014 • Destinatários: Destina-se a toda a comunidade académica da Universidade do Porto, nomeadamente estudantes que queiram aprofundar conhecimentos em técnicas de produção de moldes de gesso e borracha de silicone; público em geral com interesse pela área das artes plásticas – escultura e indústria de moldes para cerâmica, ceras, sabonetes, resinas, gessos, entre outros materiais moldáveis. • Vagas: 15 • Créditos: n/a • Mais informações:+351 225 192 416 / formcontinua@fba.up.pt • Propina: Inscrição: 30,00 €; Estudantes, Docentes e Funcionários UP/FBAUP: 2 prestações de 70,00 €; Público em Geral: 2 prestações de 85,00 €; Seguro escolar: 2,00 €

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Workshop em Práticas e Técnicas de Pintura Contemporânea Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Francisco Laranjo • Duração: 14 horas • Calendário: 17 setembro a 1 de outubro 2014 • Candidaturas: Até 21 de agosto 2014 • Destinatários: É uma formação direcionada a todos os alunos da FBAUP e a estudantes já com algum grau de experiência a nível da pintura e que desejem ampliar a sua experiência

curricular e aprofundar conhecimentos a nível de determinadas tecnologias enquadradas no processo pictórico da pintura. • Vagas: 20 • Créditos: n/a • Mais informações:+351 225 192 416 / formcontinua@fba.up.pt • Propina: Estudantes, Docentes e Funcionários UP/ FBAUP: 70,00 €; Público em Geral: 85,00 €; Seguro escolar: 2,00 € Rhino 3D e V-Ray Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Mário Bismarck • Duração: 48 horas • Calendário: 24 setembro a 12 de novembro 2014 • Candidaturas: Até 12 de setembro 2014 • Destinatários: Destinado a Professores dos grupos 240, 530 e 600, Estudantes e licenciados em Artes Plásticas, Arquitetura e Design; Público em geral com interesse pela modelação 2D e 3D • Vagas: 20 • Créditos: 5,5 ECTS; 1.9 UC’s (CCPFC) • Mais informações:+351 225 192 416 / formcontinua@fba.up.pt • Propina: Inscrição: 25,00 €; Estudantes, Docentes e Funcionários UP/ FBAUP: 2 prestações de 110,00 €; Público em Geral: 2 prestações de 137,50 €; Seguro escolar: 2,00 €

Faculdade de Ciências (FCUP)

Rua do Campo Alegre s/n • Código Postal: 4169-007 Porto • Telefone: +351 220 402 000 • http://www.fc.up.pt/ Das estrelas aos materiais: génese, recursos geológicos e propriedades dos elementos químicos Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: António Moura • Duração: 25 horas • Calendário: 6 de setembro de 2014 a 11 de outubro de 2014 • Candidaturas: Até 28 de agosto de 2014 • Destinatários: Professores dos grupos 230, 510 e 520 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao. continua@fc.up.pt • Propina: 100,00 € Água, Ambiente e Saúde Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Joaquim Esteves da Silva • Duração: 25 horas • Calendário: 13 de setembro de 2014 a 11 de outubro de 2014 • Candidaturas: Até 3 de setembro de 2014 • Destinatários: Professores dos grupos 510 e 520 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100,00 € Do laboratório para a sala de aula: a microbiologia no ensino experimental das Ciências Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Fernando Tavares • Duração: 25 horas • Calendário: 4 de outubro de 2014 a 22 de novembro de 2014 • Candidaturas: Até 25 de setembro de 2014 • Destinatários: Professores do grupo 520 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao. continua@fc.up.pt • Propina: 100,00 €

A física do dia a dia Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Carlos José Amaro Parente Martins • Duração: 25 horas • Calendário: 11 de outubro de 2014 a 15 de novembro de 2014 • Candidaturas: Até 1 de outubro de 2014 • Destinatários: Professores dos grupos 500, 510 e 520 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@ fc.up.pt • Propina: 100,00 € Comunicações a curtas e longas distâncias Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Joaquim Agostinho Moreira • Duração: 25 horas • Calendário: 18 de outubro de 2014 a 15 de novembro de

2014 • Candidaturas: Até 9 de outubro de 2014 • Destinatários: Professores do grupo 510 • Vagas: 15 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100,00 € O Quadro Interativo no Ensino da Física Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Paulo Simeão Carvalho • Duração: 25 horas • Calendário: setembro de 2014 • Candidaturas: Até 28 de agosto de 2014 • Destinatários: Professores do grupo 510 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100,00 €

Faculdade de Ciências da Nutrição e da Alimentação (FCNAUP)

Rua Dr. Roberto Frias • Código Postal: 4200465 Porto • Telefone: +351 225 074 320 • http://www.fcna.up.pt/ Coaching aplicado às Ciências da Nutrição: usos, potencialidades e controvérsias Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Rui Poínhos • Duração: 36 horas • Calendário: Previsto para outubro/dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Licenciados em Ciências da Nutrição e estudantes de Ciências da Nutrição em período de estágio académico • Vagas: 20 • Créditos: 2 ECTS • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 280,00 € (desconto para Comunidade UP) Nutrição no Desporto Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Vitor Hugo Teixeira • Duração: 24 horas • Calendário: 20 e 27 de setembro e 4 de outubro de 2014 • Candidaturas: Até 5 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados em Ciências da Nutrição, Dietética, Ciências do Desporto, Medicina e outros Profissionais de Saúde; Estudantes dos respetivos cursos de 1.º, 2.º e 3.º ciclo do Ensino Superior. • Vagas: 40 • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: A definir

Atualização em Composição Corporal e Avaliação do Estado Nutricional Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Teresa Amaral • Duração: 7 horas • Calendário: Previsto para outubro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes da área da Saúde e Nutrição (preferencialmente do 2.º e 3.º ciclos de estudos) • Vagas: 20 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna. up.pt • Propina: 40,00 € (desconto para Comunidade UP) Nutrição em Geriatria Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Cláudia Afonso • Duração: 24 horas • Calendário: Previsto para outubro a dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes da área da Saúde e Nutrição (preferencialmente do 2.º e 3.º ciclos de estudos) • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 120,00 € (desconto para Comunidade UP) Sopas, açordas e companhia Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Patrícia Padrão • Duração: 6 horas • Calendário: Previsto para novembro/dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Pais, avós


Interação medicamentos-nutrientes/ alimentos Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Nuno Borges • Duração: 8 horas • Calendário: Previsto para novembro/dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 40,00 € (desconto para Comunidade UP) Nutrição Pediátrica Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Diana Silva e António Guerra • Duração: 6 horas • Calendário: Previsto para outubro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 30,00 € (desconto para Comunidade UP) Nutrição na gravidez Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Cláudia Afonso • Duração: 3,5 horas • Calendário: Previsto para outubro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 25,00 € (desconto para Comunidade UP) Nutrição no adulto Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Pedro Moreira • Duração: 3,5 horas • Calendário: Previsto para outubro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 25,00 € (desconto para Comunidade UP) Ética, Responsabilidade Social e Sustentabilidade na Nutrição Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Pedro Graça • Duração: 12 horas • Calendário: Previsto para dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 70,00 € (desconto para Comunidade UP) Metodologia de investigação epidemiológica e clínica Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Carla Lopes • Duração: 8 horas • Calendário: Previsto para novembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 40,00 € (desconto para Comunidade UP) Comunicação científica e elaboração de um projeto de investigação Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Cármen Brás-Silva • Duração: 8 horas • Calendário: Previsto para novembro/ dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos res-

petivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 40,00 € (desconto para Comunidade UP) Semiologia laboratorial Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Flora Correia • Duração: 8 horas • Calendário: Previsto para novembro/dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 40,00 € (desconto para Comunidade UP)

Faculdade de Desporto (FADEUP)

Rua Dr. Plácido Costa, 91 • Código Postal:4200-450 Porto • Telefone: +351 225 074 700 • http://www.fade.up.pt/

Abordagem Multidisciplinar do Golfe na Escola Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Mário Paiva • Duração: 25 horas • Calendário: setembro 2014 • Candidaturas: 1 de julho a 31 de agosto • Destinatários: Professores dos grupos 260 e 620 • Vagas: 25 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 425 255 / formacao.continua@fade.up.pt • Propina: 75,00 € O Ensino da Natação em Contexto Escolar. Da Aula de Educação Física ao Desporto Escolar Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Susana Soares • Duração: 25 horas • Calendário: outubro de 2014 • Candidaturas: setembro de 2014 • Destinatários: Professores dos grupos 260 e 620 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 425 255 / formacao.continua@fade.up.pt • Propina: 75,00 € + Seguro (valor a definir) Atividade Física e a Educação para a Saúde Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Jorge Mota • Duração: 25 horas • Calendário: outubro de 2014 • Candidaturas: setembro de 2014 • Destinatários: Professores dos grupos 260 e 620 • Vagas: 50 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 425 255 / formacao. continua@fade.up.pt • Propina: 75,00 € + Seguro (valor a definir) Ensinar a Aprender o Jogo de Voleibol Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Isabel Mesquita • Duração: 25 horas • Calendário: janeiro 2015 • Candidaturas: novembro de 2014 • Destinatários: Professores dos grupos 260 e 620 • Vagas: 50 vagas • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 425 255 / formacao.continua@fade.up.pt • Propina: 75,00 € + Seguro (valor a definir)

Faculdade de Engenharia (FEUP)

Rua Dr. Roberto Frias, s/n • Código Postal: 4200-465 Porto • Telefone: +351 225 081 400 • https://www.fe.up.pt

Competências Transversais para Engenharia: Da Propriedade Intelectual à Criação de Negócio Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: João Alberto Vieira Campos Pereira Calaro • Duração: 21 horas • Calendário: A definir • Candidaturas: A definir • Destinatários: Estudantes de programas doutorais e doutoramentos da Universidade do Porto; Estudantes de mestrados e mestrados integrados da Universidade do Porto;

2ª UF (8 sessões*3h): de 13 de janeiro a 3 de março de 2015 (às terças) 3ª UF (8 sessões*3h): de 24 de março a 12 de maio de 2015 (às terças) • Candidaturas: 1ª UF: Até 16 de setembro de 2014 2ª UF: Até 2 de dezembro de 2014 3ª UF: Até 24 de fevereiro de 2015 • Destinatários: Quadros intermédios e superiores envolvidos em atividades no âmbito da qualidade, organização das operações, mudança e estruturação organizacional. Profissionais com experiência em ambiente empresarial, que pretendam adquirir e desenvolver competências no âmbito da Engenharia e Gestão dos Processos. Profissionais que exerçam, ou pretendam vir a exercer, atividades de consultoria, funções de gestão e coordenação, quer no setor industrial quer no dos serviços, que implicam desenho e reengenharia de processos e nomeadamente o seu aperfeiçoamento e melhoria contínua. • Vagas: 24 • Créditos: 9 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@ fe.up.pt • Propina: 950,00 € - No caso de inscrição no curso (Forma de pagamento: 400 + 400 + 150) 400 € - Por uma unidade de formação

Bolseiros, docentes, investigadores e técnicos da Universidade do Porto; Público em geral • Vagas: 30 • Créditos: 3 ECTS Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: A propina será de 300 euros. Os estudantes que obtenham autorização para inscrição nesta unidade de formação, por parte do Diretor do Programa de estudos da FEUP em que estão inscritos, terão isenção de propina. Competências Transversais para Engenharia: Métodos de Investigação Científica Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Eugénio da Costa Oliveira • Duração: 11 horas • Calendário: A definir • Candidaturas: A definir • Destinatários: Estudantes de programas doutorais e doutoramentos da Universidade do Porto; Estudantes de mestrados e mestrados integrados da Universidade do Porto; Bolseiros, docentes, investigadores e técnicos da Universidade do Porto; Público em geral • Vagas: 30 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up. pt • Propina: A propina será de 200 euros. Os estudantes que obtenham autorização para inscrição nesta unidade de formação, por parte do Diretor do Programa de estudos da FEUP em que estão inscritos, terão isenção de propina.

Formação ITED (Instalações de Telecomunicações em Edifícios) Habilitante Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: José Rui da Rocha Pinto Ferreira • Duração: 100 horas • Calendário: 1.ª edição: 27 de outubro a 5 de dezembro de 2014 2.ª edição: 2 de fevereiro a 13 de março de 2015 • Candidaturas: 1.ª edição: Até 29 setembro de 2014 2.ª edição: Até 5 de janeiro de 2015 • Destinatários: Engenheiros e Engenheiros Técnicos, membros da OE ou da OET, não considerados por estas associações como tendo habilitação para o desempenho da atividade de projetistas e instaladores ITED, e que pretendam iniciar a atividade profissional nesta área. • Vagas: 18 • Créditos: 12 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 650,00 € Formação ITUR (Instalações de Telecomunicações em Urbanizações) Habilitante Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: José Rui da Rocha Pinto Ferreira • Duração: 25 horas • Calendário: 1.ª edição: 19 a 29 de janeiro de 2015 2.ª edição: 6 a 16 de abril de 2015 • Candidaturas: 1.ª edição: Até 9 de dezembro de 2014 2.ª edição: Até 8 de março de 2015 • Destinatários: Engenheiros e Engenheiros Técnicos, membros da OE ou da OET, não considerados por estas associações como tendo habilitação para o desempenho da atividade de projetistas e instaladores ITUR, e que pretendam iniciar a atividade profissional nesta área mas que evidenciem competências na área de Projeto e Instalação em ITED (Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios) reconhecida pela Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Engenheiros Técnicos ou pela frequência com aproveitamento da correspondente formação Habilitante em ITED, devidamente credenciada por estas entidades e pela ANACOM. • Vagas: 18 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 245,00 €

Competências Transversais para Engenharia: Publicação e Escrita Científicas Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Lucas Filipe Martins da Silva • Duração: 11 horas • Calendário: A definir • Candidaturas: A definir • Destinatários: Estudantes de programas doutorais e doutoramentos da Universidade do Porto; Estudantes de mestrados e mestrados integrados da Universidade do Porto; Bolseiros, docentes, investigadores e técnicos da Universidade do Porto; Público em geral • Vagas: 30 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up. pt • Propina: A propina será de 200 euros. Os estudantes que obtenham autorização para inscrição nesta unidade de formação, por parte do Diretor do Programa de estudos da FEUP em que estão inscritos, terão isenção de propina. Diretores e Responsáveis Técnicos de Recursos Geológicos - Aspetos técnico-legais Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Miguel Tato Diogo • Duração: 9 horas • Calendário: 21, 28 de novembro e 5 de dezembro 2014 • Candidaturas: Até 27 de outubro de 2014 • Destinatários: Engenheiros e Engenheiros Técnicos (com as qualificações previstas no quadro legal) • Vagas: 20 • Créditos: 1 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 120,00 € Emprego de Explosivos nos Recursos Geológicos - Aspetos técnico-legais Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Miguel Tato Diogo • Duração: 9 horas • Calendário: 31 de outubro, 7 e 14 de novembro de 2014 • Candidaturas: Até 5 de outubro 2014 • Destinatários: Engenheiros de Minas ou áreas afins, com exercício profissional na indústria extrativa ou similar. • Vagas: 20 • Créditos: 1 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@ fe.up.pt • Propina: 120,00 € Engenharia e Gestão de Processos de Negócio Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Américo Azevedo • Duração: 72 horas (24 horas por Unidade de Formação) • Calendário: 1ª UF (8 sessões*3h): de 14 de outubro a 2 de dezembro de 2014 (às terças)

Gestão do Estacionamento Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Álvaro Costa • Duração: 21 horas letivas • Calendário: 25 e 26 de setembro e 24 de outubro de 2014 • Candidaturas: Até 28 de agosto de 2014 • Destinatários: Técnicos de Câmaras Municipais com dimensão para terem estacionamento pago ou concessionado. • Vagas: 15 • Créditos: 2,5 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 360,00 € 23

e outros cuidadores de bebés • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / patriciapadrao@fcna.up.pt • Propina: 50€ (desconto para Comunidade UP)


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Gestão de Operações em Transportes Públicos de Passageiros Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Álvaro Costa • Duração: 33 horas • Calendário: 11,12,18,19 e 25 de maio de 2015 • Candidaturas: Até 12 de abril de 2015 • Destinatários: Quadros de Direção e Gestores Operacionais das empresas de transporte rodoviário de passageiros, Gestores de Trânsito e Transportes das Câmaras Municipais e Profissionais da Administração Pública ligados à problemática dos transportes rodoviários. • Vagas: 20 • Créditos: 3,5 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 650,00 € Hidráulica e Reabilitação Fluvial Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Rodrigo Maia • Duração: 24 horas letivas • Calendário: 11, 12 e 13 de fevereiro de 2015 • Candidaturas: Até 14 de janeiro de 2015 • Destinatários: Técnicos superiores e técnico-profissionais de: autarquias e administração regional; técnicos: de arquitetura, urbanismo, engenharia geográfica e ambiente; equipas de estudos de impacto ambiental. • Vagas: 30 • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 600,00 € Ondas de som e de luz: conceitos, fenómenos, experiências e aplicações Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Diana Urbano • Duração: 25 horas • Calendário: 25 de junho a 1 de julho 2015 • Candidaturas: Até 31 de maio de 2015 • Destinatários: Professores dos Grupos de Física, Físico-Química, Química, Biologia, Geologia, Matemática, dos Ensinos Básico (3º Ciclo) e Secundário. • Vagas: 25 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 100,00 € Simpósio Internacional em Bioimagem Aplicada Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Ana Paula Pêgo • Duração: 25 horas letivas • Calendário: 15-17 outubro de 2014 • Candidaturas: A definir • Destinatários: Este curso foi concebido para todos os interessados nas áreas de Medicina Regenerativa, Engenharia Biomédica, Biomateriais, Biologia Celular e Análise de Imagem. Está aberto à participação de estudantes de pós-graduação (Mestrado, Programa doutoral) e Investigadores das referidas áreas, provenientes de laboratórios de investigação, instituições de ensino superiores e empresas. • Vagas: 30 • Créditos: 1,5 ECTS Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 200,00 € (estudante) / 280,00 € (outros) Testes de Software Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Ana Cristina Ramada Paiva • Duração: 24 horas • Calendário: 1.ª edição: 29 e 30 de setembro de 2014 e 1, 6 e 7 de outubro de 2014 2.ª edição: 5, 6, 7, 12 e 13 de janeiro de 2015 3.ª edição: 20, 21, 22, 27 e 28 de julho de 2015 • Candidaturas: 1.ª edição: Até 1 de setembro de 2014 2.ª edição: Até 1 de dezembro de 2014 3.ª edição: Até 22 de junho de 2015 • Destinatários: Profissionais que necessitam adquirir e/ou consolidar conhecimentos e práticas na área dos testes de software, tais como, testadores (nos vários níveis de teste), analistas de testes, consultores de testes, gestores de testes e programadores. • Vagas: 15 • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso. ingresso@fe.up.pt • Propina: 700,00 € Uso do vídeo no ensino básico e secundário das ciências Tipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Diana Urbano • Duração: 20 horas • Calendário: 11 a 18 de junho

de 2015 • Candidaturas: Até 13 de maio de 2015 • Destinatários: Professores dos Grupos de Física, Físico-Química, Química, Biologia, Geologia, Matemática, dos Ensinos Básico (3º Ciclo) e Secundário. • Vagas: 25 • Créditos: 0,8 UC (CCPFC) • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 100,00 €

Estudos Avançados em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química Tipo de curso: Curso de estudos avançados • Coordenador científico: Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo • Duração: 500 horas • Calendário: 17 de outubro de 2014 a 31 de julho de 2015 • Candidaturas: 14 julho a 3 de setembro de 2014 • Destinatários: Nos termos do regulamento do programa doutoral, para ingressar no programa de doutoramento os candidatos devem satisfazer as condições estabelecidas na legislação nacional e respeitar pelo menos uma das condições expressas nas alíneas seguintes: 1. Possuir o grau de mestre (segundo ciclo de acordo com as especificações de Bolonha), concluído antes do início do ano académico, em engenharia química ou área afim, neste caso com conhecimento e competências em engenharia de processo; ou 2. Possuir o grau de licenciado, de acordo com o sistema anterior à reforma de Bolonha em engenharia química ou área afim, neste caso com conhecimento e competências em engenharia de processo, suportada por experiência profissional ou de investigação considerada adequada pelo Comité Científico do programa; ou 3. Ser detentor de um currículo académico, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Comité Científico do programa. • Vagas: 20 • Créditos: 48 ECTS Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 7 500,00 € Estudos Avançados em Sistemas Sustentáveis de Energia Tipo de curso: Curso de estudos avançados • Coordenador científico: João Abel Peças Lopes • Duração: 560 horas • Calendário: 15 de setembro de 2014 a 31 de julho de 2015 • Candidaturas: 19 de julho a 9 de setembro de 2014 • Destinatários: 1- a) Os titulares do grau de mestre obtido em universidades portuguesas em Engenharia Mecânica, em Engenharia Eletrotécnica e Computadores ou em outras áreas desde que reconhecidas como relevantes pela comissão científica do programa; b) Os titulares de grau de licenciado (Pré-Bolonha), obtidos em universidades portuguesas nas áreas mencionadas na alínea anterior, nas condições legalmente estabelecidas; c) Os titulares de graus obtidos em universidades estrangeiras que sejam considerados pela comissão científica do programa em condições equivalentes às referidas nas alíneas anteriores. 2-Os alunos devem ter um bom domínio, falado e escrito, da língua inglesa, podendo, em casos justificados, a comissão científica aceitar alunos noutras condições. • Vagas: 12 • Créditos: 60 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 3 000,00 €

Faculdade de Medicina (FMUP)

Al. Prof. Hernâni Monteiro • Código Postal: 4200-319 Porto • Telefone: +351 225 513 600 • http://www.med.up.pt Anestesiologia Tipo de curso: Curso de especialização • Coordenador científico: Fernando Abelha • Duração: 81 horas • Calendário: 2 de janeiro de 2015 • Candidaturas: 1 a 24 de outubro de 2014 • Destinatários: Anestesiologistas • Vagas: Min.: 6/ Máx: 25 • Créditos: 15 ECTS •

Mais informações: +351 225 513 689 / educacaocontinua@med.up.pt • Propina: 150,00 €

Comunicação Clínica para Médicos Internos Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Amélia Ferreira • Duração: 19 horas • Calendário: janeiro 2015 • Candidaturas: 4 semanas antes do início do curso • Destinatários: Médicos internos do ano comum/especialidade • Vagas: Min. 10/Máx. 20 • Créditos: 2 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / educacaocontinua@med. up.pt • Propina: 150,00 € Coaching para Orientadores de internos de Especialidade Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Amélia Ferreira • Duração: 32 horas • Calendário: outubro de 2014 • Candidaturas: 4 semanas antes do início do curso • Destinatários: Orientadores de internos de Especialidade • Vagas: Min.: 10/Max.: 20 • Créditos: 3,5 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / educacaocontinua@med.up.pt • Propina: 300,00 € Formação Pedagógica para Docentes da área da Saúde Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Amélia Ferreira • Duração: 44 horas • Calendário: novembro de 2014 • Candidaturas: 4 semanas antes do início do curso • Destinatários: Docentes do ensino superior da área da saúde • Vagas: Min. 10/Máx. 20 • Créditos: 5 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / educacaocontinua@med. up.pt • Propina: 500,00 € Patologia Molecular com ênfase em oncologia - Curso Básico Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Paula Soares • Duração: 27 horas • Calendário: setembro a outubro de 2014 • Candidaturas: 10 de julho a 10 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados, mestrandos e doutorandos nas áreas das Ciências da Saúde e das Ciências Biológicas. Internos de Anatomia Patológica e internos de Oncologia. • Vagas: 8 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / educacaocontinua@med.up.pt • Propina: 100,00 € Medicina Preventiva em Cuidados de Saúde Primários: Saúde e Envelhecimento Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Alberto Pinto Hespanhol • Duração: 12 horas • Calendário: 1 de outubro; 15 de novembro e 20 de dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 3 de outubro de 2014 • Destinatários: Médicos; Enfermeiros; Assistentes Sociais; Psicólogos e outas áreas afins • Vagas: Min.: 20/Máx.: 50 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / educacaocontinua@med.up.pt • Propina: 50,00€ Medicina Preventiva em Cuidado de Saúde Primários: Inovações Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Alberto Pinto Hespanhol • Duração: 12 horas • Calendário: 18 de outubro; 8 de novembro e 13 de dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 10 de outubro de 2014 • Destinatários: Médicos; Enfermeiros; Assistentes Sociais; Psicólogos e outas áreas afins • Vagas: Min.: 20/Máx.: 50 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / educacaocontinua@med.up.pt • Propina: 50,00€

Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP)

Rua Dr. Manuel Pereira da Silva • Código Postal: 4200-393 Porto • Telefone: +351 220 901 100 • http://www.fmd.up.pt

Especialização em Reabilitação Oral Tipo de curso: Curso de especialização • Coordenador científico: Maria Helena Figueiral • Duração: 1620 horas • Calendário: 15 de setembro de 2014 a 31 de julho de 2017 • Candidaturas: 18 a 29 de agosto de 2014 • Destinatários: Titulares de Licenciatura ou de Mestrado Integrado em Medicina Dentária ou de equivalente legal • Vagas: 2 + eventuais vagas sobrantes da 1.ª fase • Créditos: 180 ECTS • Mais informações: +351 220 901 109 / cpinto@fmd.up.pt • Propina: 5 000,00 €/ano

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP)

Rua Alfredo Allen • Código Postal: 4200-135 Porto • Telefone: +351 226 079 700 • http:// www.fpce.up.pt

Biblioteca interativa Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Ariana Cosme • Duração: 15 horas • Calendário: 29 de agosto a 6 de setembro de 2014 • Candidaturas: 24 de agosto de 2014 • Destinatários: Professores Bibliotecários, Dirigentes, Técnicos Superiores, Chefias Administrativas, Técnicos, Técnico-Profissionais, Administrativos, Estagiários que estejam ligados à rede de Bibliotecas. • Vagas: 20 vagas • Créditos: 0,6 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce. up.pt • Propina: 100,00 € Aprendizagem criativa Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: José Alberto Correia • Duração: 27 horas • Calendário: 9 de setembro a 4 de novembro de 2014 • Candidaturas: 3 de setembro de 2014 • Destinatários: Docentes, investigadores, licenciados, nomeadamente das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia - entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. Finalistas das licenciaturas em Ciências da Educação, Psicologia e Serviço Social. Professores/formadores e profissionais com intervenção nos campos da Educação (escolar e não-escolar), da Psicologia Social, do Serviço Social e da Animação Cultural. • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS; 1,2 UC’s (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce. up.pt • Propina: 140,00 € A Avaliação de Desempenho e Gestão por Objetivos Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 15 horas • Calendário: 6 a 27 de setembro de 2014 • Candidaturas: 1 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 1,5 ECTS e/ou 0,6 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 100,00 € Atendimento ao Público Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 15 horas • Calendário: 26 de setembro a 4 de outubro de 2014 • Candidaturas: 21 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/ as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 1,5 ECTS; 0,6 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 100,00 €


Técnicas de Apresentação em Público Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Rui Serôdio • Duração: 25 horas • Calendário: 5 a 20 de setembro de 2014 • Candidaturas: 30 de agosto de 2013 • Destinatários: Licenciados ou Estudantes das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar às suas Licenciaturas na Universidade do Porto, possuidores do nível Superior de Escolaridade. Outros Profissionais, Dirigentes, técnicos superiores, chefias administrativas, técnicos, técnico-profissionais, administrativos, estagiários, entre que procuram o desenvolvimento da sua imagem pessoal no contexto profissional. • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce. up.pt • Propina: 120,00 € Coaching, Empowerment e Liderança de Equipas de Trabalho Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 12 horas • Calendário: 5 a 26 de setembro de 2014 • Candidaturas: 30 de agosto de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram

formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 80,00 €

Tratamento documental: a organização da biblioteca escolar Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Ariana Cosme • Duração: 25 horas • Calendário: 26 de setembro a 17 de outubro de 2014 • Candidaturas: 21 de setembro de 2014 • Destinatários: Professores Bibliotecários, Dirigentes, Técnicos Superiores, Chefias Administrativas, Técnicos, Técnico-Profissionais, Administrativos, Estagiários que estejam ligados à rede de Bibliotecas. • Vagas: 20 vagas • Créditos: 2,5 ECTS; 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 130,00 € Construção de Questionários Eletrónicos Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Gabrielle Poeschl • Duração: 7 horas • Calendário: 13 de setembro de 2014 • Candidaturas: 9 de setembro de 2013 • Destinatários: Licenciados e estudantes das áreas das Ciências Sociais e Humanas e Ciências da Educação, Psicologia, entre outras. Profissionais de áreas diversas que pretendam utilizar a internet e as novas tecnologias de informação e comunicação como veículo de recolha de dados. • Vagas: 20 • Créditos: n/a • Mais informações:+351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 40,00 € Avaliação da Qualidade em Contexto de jardim de infância: A Escala de Avaliação do Ambiente em Educação de Infância (ECERS-R; Harms, Clifford & Cryer, 1998) Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Teresa Leal • Duração: 25 horas • Calendário: 11 de outubro a 8 de novembro de 2014 • Candidaturas: 6 de outubro de 2014 • Destinatários: Educadores de infância • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS e/ou 1 UC’s (CCPFC) • Mais informações:+351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 130,00 € Desenvolvimento da imagem pessoal em contextos profissionais Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Rui Serôdio • Duração: 18 horas • Calendário: 3 a 18 de outubro de 2014 • Candidaturas: 28 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados ou Estudantes das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar às suas Licenciaturas na Universidade do Porto, possuidores do nível Superior de Escolaridade. Outros Profissionais, Dirigentes, técnicos superiores, chefias administrativas, técnicos, técnico-profissionais, administrativos, estagiários, entre que procuram o desenvolvimento da sua imagem pessoal no contexto profissional. • Vagas: 20 • Créditos: 0,7 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 100,00 € Gestão da Comunicação Organizacional Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 24 horas • Calendário: 7 a 31 de outubro de 2014 • Candidaturas: 2 de outubro de 2014 • Destinatários: O curso é dirigido a gestores e a trabalhadores (de qualquer área), especialistas em comunicação, profissionais da psicologia, estudantes de psicologia (organizacional), • Vagas: 20 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 130,00 € Gestão e Conceção da Formação II Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 25 horas • Calendário: 2 de outubro a 9 de

novembro de 2014 • Candidaturas: 29 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/ as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS; 0,7 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 140,00 € Intervenção Psicoeducacional nas Perturbações do espectro do Autismo Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Pedro Lopes dos Santos • Duração: 25 horas • Calendário: 25 de outubro a 22 de novembro de 2014 • Candidaturas: 20 de outubro de 2014 • Destinatários: Profissionais que desenvolvam intervenção junto de crianças com PEA, psicólogos, terapeutas, assistentes sociais, educadores de infância, professores de 1º e 2º ciclos do ensino básico e estudantes finalistas das mesmas áreas. • Vagas: 20 • Créditos: 2 ECTS; 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 130,00 € Recrutamento e Seleção de Pessoal Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 18 horas • Calendário: 4 de outubro a 1 de novembro de 2014 • Candidaturas: 3 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/ as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 120,00 € Comunicação e emoções: quando o corpo se expressa mais que as palavras Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Raquel Barbosa • Duração: 15 horas • Calendário: 7 a 21 de outubro de 2014 • Candidaturas: 2 de outubro de 2014 • Destinatários: Estudantes em geral, profissionais de saúde e educação, prestadores de serviço ao cliente interno e externo, público em geral que se interesse pelo tema. • Vagas: 20 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 100,00 € Coaching e Empowerment para o Alto Desempenho - Coaching Avançado Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 30 horas • Calendário: 11 de novembro a 18 de dezembro de 2014 • Candidaturas: 6 de novembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 1,2 UC’s (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 150,00 € Gestão da Comunicação Organizacional Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 24 horas • Calendário: 7 a 29 de novembro de 2014 • Candidaturas: Até 2 de novembro de 2014 • Destinatários: O curso é dirigido a gestores e a trabalhadores (de qualquer área), especialistas em comunicação, profissionais da psicologia, estudantes de psicologia (organiza • cional), • Vagas: 20 • Créditos: n/a Mais informações: +351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 130,00 €

formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS e/ou 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 140,00 € Teatro do oprimido Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Ariana Cosme • Duração: 39 horas • Calendário: 11 a 28 de novembro de 2014 • Candidaturas: 5 de novembro de 2014 • Destinatários: Professores dos Ensinos Básicos e Secundário e Educadores de Infância. • Vagas: 20 • Créditos: 4 ECTS • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 200,00 € A Avaliação de Desempenho e Gestão por Objetivos Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 15 horas • Calendário: 6 a 13 de dezembro de 2014 • Candidaturas: 30 de novembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 1,5 ECTS; 0,6 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 100,00 €

Gestão de Inteligência Emocional Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 25 horas • Calendário: 4 a 20 de novembro de 2014 • Candidaturas: 30 de outubro de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram

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Análise Multivariada de Dados com o Programa SPSS Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Isabel Menezes • Duração: 48 horas • Calendário: 1 a 27 de setembro de 2014 • Candidaturas: 25 de agosto de 2014 • Destinatários: Licenciados/ as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas:20 • Créditos: 5 ECTS • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 230,00 € Coaching, Empowerment e Liderança de Equipas de Trabalho Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Filomena Jordão • Duração: 30 horas • Calendário: 2 a 29 de setembro de 2014 • Candidaturas: 26 de agosto de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS; 1,2 UC’s (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 150,00 € Conceber, desenhar e desenvolver projetos (no âmbito da educação e formação de adultos) Tipo de curso: Formação contínua • Coordenador científico: Teresa Medina • Duração: 36 horas • Calendário: 6 a 27 de setembro de 2014 • Candidaturas: 1 de setembro de 2014 • Destinatários: Professores, psicólogos, animadores sociais, dirigentes associativos, coordenadores de cursos de educação e formação de adultos. • Vagas:20 • Créditos: 1,4 UC’s (CCPFC) • Mais informações:+351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 170,00 € Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção: Perfil Neuropsicológico Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Selene Vicente • Duração: 24 horas • Calendário: 20 de setembro a 11 de outubro de 2014 • Candidaturas: 15 de setembro de 2014 • Destinatários: Este curso destina-se a Estudantes Universitários e Profissionais da área de Psicologia, Educação, Ciências da Saúde, Terapia da Fala, entre outros profissionais interessados nesta temática. • Vagas: 20 • Créditos: n/a • Mais informações:+351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 130,00 €


FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA

COM CANDIDATURAS ATÉ NOVEMBRO DE 2014

Faculdade de Belas Artes (FBAUP)

FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA DA UNIVERSIDADE DO PORTO COM CANDIDATURAS ATÉ NOVEMBRO DE 2014

Av. Rodrigues de Freitas, 265• 4049-021 Porto • Tlf: +351 225 192 400 • Fax: +351 225 367 036 • http://www.fba.up.pt 2º Ciclo – Mestrado

Arte e Design para o Espaço Público Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€ Desenho e Técnicas de Impressão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€ Design da Imagem Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€ Design Gráfico e Projetos Editoriais Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 42 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€ Design Industrial e de Produto Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 20 de junho a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 40 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€ Escultura Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

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Estudos Artísticos (especialização em Estudos Museológicos e Curadoriais e em Teoria e Crítica da Arte) Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes •

Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

• Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Pintura Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

Bioquímica Duração: 2 anos • Candidaturas 1ª fase: 01 a 12 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Práticas Artísticas Contemporâneas Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€ 3º Ciclo – Doutoramento

Arte e Design Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: Sem informação Educação Artística Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: expediente@fba.up.pt| telefone: +351 225 192 412 • Propina: Sem informação

Faculdade de Ciências (FCUP)

Rua do Campo Alegre, s/n • 4169-007 PORTO • Tlf: +351 220 402 000 • FaX: +351 220 402 009 • http://www.fc.up.pt 2º Ciclo – Mestrado

Arquitetura Paisagista Duração: 4 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 14 de julho a 26 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Astronomia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Biodiversidade, Genética e Evolução Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Biologia Celular e Molecular Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Biologia e Gestão da Qualidade da Água Duração: 2 Anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15

Ciência de Computadores Duração: 2 Anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Ciências do Consumo e Nutrição Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas para ingresso no segundo ano: 5 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Ciências e Tecnologia do Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Ecologia, Ambiente e Território Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Engenharia Agronómica Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Engenharia Geográfica Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Engenharia Matemática Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Ensino de Biologia e de Geologia no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Ensino de Física e de Química no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno


Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: Sem informação

Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Química Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 40 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Física Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Física e Química em Contexto Escolar Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Física Médica Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 12 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Genética Forense Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Geologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Geomateriais e Recursos Geológicos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: Sem informação Matemática Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas para ingresso no segundo ano: 5 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Recursos Biológicos Aquáticos Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€ Tecnologia e Ciência Alimentar Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 1037,20€ Viticultura e Enologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 1250€ Arquitetura Paisagista Duração: 3 Anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 5 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€ 3º Ciclo – Doutoramento

Astronomia Duração: 3 Anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 10 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€ Biologia Duração: 3 anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 50 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€ Biodiversidade, Genética e Evolução Duração: 4 anos • Candidaturas: Sem informação • Vagas disponíveis: 50 (a confirmar) • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Matemática para Professores Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Ciência de Computadores Duração: 3 anos • Candidaturas 1ª fase (2014/15): 24 de novembro a 02 de dezembro de 2014 • Vagas 3ª fase (2013/14): 28 • Vagas 1ª fase (2014/15): 30 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Segurança Informática Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas para ingresso no ano: 5 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais

Ciências Agrárias Duração: 3 anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 8 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.

3º Ciclo – Doutoramento

pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 a 29 de agosto de 2014 (entrevistas entre 01 e 04 de setembro de 2014) • Vagas 1ª fase: 8 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno e pós-laboral (sextas e sábados, entre as 09h00 e as 18h00/19h00) • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Bárbara Pereira / Secção de Pós-Graduação| e-mail: barbarapereira@fcna.up.pt / anamogadouro@fcna.up.pt| telefone: +351 225 074 320 • Propina: 2750€/ ano (propina tempo integral);1925€/ano (propina tempo parcial)

Ciências e Tecnologia do Ambiente Duração: 3 anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 6 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€ Engenharia Geográfica Duração: 3 anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 6 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Nutrição Clínica Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 a 28 de agosto de 2014 (entrevistas entre 08 e 09 de setembro de 2014) • Vagas 2ª fase: 2 + Sobrantes • Horário: Sem componente curricular; horário livre • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Bárbara Pereira / Secção de Pós-Graduação| e-mail: dnc@fcna.up.pt / anamogadouro@fcna.up.pt | telefone: +351 225 074 320 • Propina: 2750€/ano (propina tempo integral);1925€/ano (propina tempo parcial)

Ensino e Divulgação das Ciências Duração: 3 anos • Candidaturas 3ª fase (se aplicável): 21 de agosto a 01 de setembro de 2014 • Vagas 3ª fase: 15 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€ Física – MAP-FIS Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Sem informação • Vagas disponíveis: Sem informação • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Faculdade de Desporto (FADEUP)

Rua Dr. Plácido Costa, 91 • 4200-450 Porto • Tlf: +351 225 074 700 • Fax: +351 225 500 689 • http://www.fade.up.pt

Geociências Duração: 3 anos • Candidaturas 1ª fase: 28 de julho a 09 de setembro de 2014 • Candidaturas 2ª fase: 06 a 13 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 8 • Vagas 2ª fase: 2 + sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up. pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

2º Ciclo – Mestrado

Atividade Física Adaptada Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 24 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_académicas@ fade.up.pt| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

Informática – MAP-I Duração: 6 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 05 agosto a 12 de setembro de 2014 • Vagas disponíveis: Sem informação • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Atividade Física e Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 24 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_académicas@ fade.up.pt| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

Matemática Aplicada Duração: 3 Anos • Vagas 2ª fase: Sem informação • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Atividade Física para a Terceira Idade Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 24 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_académicas@ fade.up.pt| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (FCNAUP)

Rua Dr. Roberto Frias • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 074 320 • Fax: + 351 225 074 329 • http://www.fcna.up.pt

Desporto para Crianças e Jovens Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 24 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_académicas@ fade.up.pt| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

2º Ciclo – Mestrado

Nutrição Clínica Duração: 3 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 a 28 de agosto de 2014 (entrevistas entre 08 e 09 de setembro) • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Horário: Diurno e pós-laboral: este ciclo de estudos funciona às sextas e sábados, entre as 09h00 e as 18h00/19h00. • Créditos: 90 ECTS • Mais Informações: Bárbara Pereira / Secção Académica| e-mail: mnc@fcna.up.pt / anamogadouro@fcna.up.pt | telefone: +351 074 320 • Propina: 1250€/ano (propina tempo integral); 875€/ano (propina tempo parcial)

Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 127 • Vagas 2ª fase: 32 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: alunos@fade.up.pt| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 999€ 27

• Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: pos.graduacao@fc.up.pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€


Gestão Desportiva Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 24 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_académicas@ fade.up.pt| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

+351 225 571 100 • Propina: 1250€

Economia e Administração de Empresas Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Treino de Alto Rendimento Desportivo Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 40 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_académicas@ fade.up.pt| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

Economia e Gestão da Inovação Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€ Economia e Gestão de Recursos Humanos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

3º Ciclo – Doutoramento

Ciências do Desporto Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 a 19 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_académicas@ fade.up.pt| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 2750€

Economia e Gestão do Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Fisioterapia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_académicas@fade. up.pt| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 2750€

Economia e Gestão Internacional Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Faculdade de Direito (FDUP)

Rua dos Bragas, 223 • 4050-123 Porto • Tlf: +351 222 041 600 • Fax: +351 222 041 614 • http://www.direito.up.pt

Finanças Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

2º Ciclo – Mestrado

Criminologia Duração: 3 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 17 a 22 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 90 ECTS • Mais Informações: Filomena Ribeirinho Samagaio| e-mail: posgrad@direito.up.pt| telefone: +351 222 041 600 • Propina: 999€

Finanças e Fiscalidade Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Direito Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 de setembro a 02 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 69 • Vagas 2ª fase: 16 • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Filomena Ribeirinho Samagaio| e-mail: posgrad@direito.up.pt| telefone: +351 222 041 600 • Propina: 999€

Gestão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1250€

Faculdade de Economia (FEP)

Rua Dr. Roberto Frias, s/n • 4200-464 Porto • Tlf: +351 225 571 100 • Fax: +351 225 505 050 • http://www.fep.up.pt

Gestão Comercial Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

2º Ciclo – Mestrado

Contabilidade e Controlo de Gestão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Gestão de Serviços Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Economia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: 28

Gestão e Economia de Serviços de Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase:

Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Marketing Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€ Modelação, Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€ 3º Ciclo – Doutoramento

Economia Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 2750€ Gestão Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: sa.posgraduacao@fep.up.pt| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 3000€

Faculdade de Engenharia (FEUP)

Rua Dr. Roberto Frias, s/n • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 081 400 • Fax: + 351 225 081 440 • http://www.fe.up.pt 2º Ciclo – Mestrado

Ciência da Informação Outras unidade(s) orgânica(s) Universidade(s) em colaboração: FEUP + FLUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 14 de junho a 08 de agosto de 2014 • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Sandra Reis| e-mail: sreis@fe.up.pt| telefone: +351 225 082 134 • Propina: 999€ Engenharia Biomédica Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 15 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: José António Nogueira| e-mail: meb@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 819 • Propina: 999€ Engenharia da Informação Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 15 de maio a 08 de agosto de 2014 • Vagas 3ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: António Pedro Aguiar| e-mail: meinf@fe.up.pt| telefone: Sem informação • Propina: 999€ Engenharia de Minas e Geo-Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Paula Lima| e-mail: plima@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 986 • Propina: 999€ Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª

fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 15 (das quais 5 se destinam a detentores de CCP em SHT) • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Jacqueline Castelo Branco| e-mail: mesho@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 929 • Propina: 999€

Engenharia de Serviços e Gestão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 15 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: João Falcão e Cunha| e-mail: jfcunha@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 639 • Propina: 999€ Inovação e Empreendedorismo Tecnológico Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 12 • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: João José Pinto Ferreira| e-mail: jjpf@fe.up.pt| telefone: +351 917 072 250 • Propina: 999€ Mecânica Computacional Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 15 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: acesso.ingresso@ fe.up.pt| telefone: +351 225 081 977 +351 225 081 405 • Propina: 999€ Multimédia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 20 vagas • Vagas para ingresso no segundo ano: 5 vagas • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Não indicada| e-mail: mmult@fe.up.pt| telefone: +351 225 082 134 • Propina: 999€ Planeamento e Projeto Urbano Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas para ingresso no segundo ano: 2 vagas • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Ana Natálio Sousa| e-mail: mppu@ fe.up.pt| telefone: +351 225 081 903 • Propina: 999€ 3º Ciclo - Doutoramento

Engenharia Biomédica Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: José António Nogueira| e-mail: prodeb@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 819 • Propina: 3000€ Engenharia Civil Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 25 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Júlia Aroso| e-mail: prodec@fe.up.pt| telefone: +351 225 082 139 / +351 220 413 706 • Propina: 3000€ Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química Duração: 6 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 14 de julho a 03 de setembro de 2014 • Candidaturas 2ª fase: 03 a 14 de novembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 10 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Fernando Gomes


Engenharia de Minas e Geo-Recursos Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 1 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Paula Lima| e-mail: plima@fe.up.pt| telefone: +351 220 413 163 • Propina: 3000€ Engenharia do Ambiente Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Célia Cerqueira| e-mail: catc@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 673 • Propina: 3000€ Engenharia e Políticas Públicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: José António Nogueira| e-mail: pdepp@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 819 • Propina: 3000€ Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 21 de abril a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 20 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 5 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: José António Nogueira| e-mail: pdeec@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 809 • Propina: 3000€ Engenharia Física Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 1 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 1 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Paulo J. V. Garcia| e-mail: pgarcia@fe.up.pt| telefone: +351 220 413 142 • Propina: 3000€ Engenharia Industrial e Gestão Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Isabel Ribeiro| e-mail: prodeig@ fe.up.pt| telefone: +351 225 081 639 • Propina: 3000€ Engenharia Informática Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Sandra Reis / Pedro Silva| e-mail: sreis@fe.up.pt / pmsilva@fe.up.pt| telefone: +351 225 082 134 • Propina: 3000€

Engenharia Mecânica Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 20 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: acesso. ingresso@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 977 / +351 225 081 405 • Propina: 3000€ Engenharia Metalúrgica e de Materiais Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Rui Alves| e-mail: rmca@fe.up.pt| telefone: +351 220 413 111 • Propina: 3000€ Engenharia Química e Biológica Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 3 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: 2 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Alexandra Ferreira Rodrigues Pinto| e-mail: apinto@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 675 • Propina: 3000€ Media Digitais Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 2 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: José Azevedo| e-mail: aazevedo@fe.up.pt| telefone: • Propina: 2750€ Planeamento do Território Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 2 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Ana Natálio Sousa| e-mail: pdpt@fe.up.pt| telefone: +351 225 081 903 • Propina: 2750€ Segurança e Saúde Ocupacionais Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 11 de agosto a 17 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 20 outubro de 2014 a 16 de janeiro de 2015 • Vagas 2ª fase: 5 • Vagas 3ª fase: 15 • Vagas 4ª fase: 5 • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Célia Ferreira| e-mail: demsso@ fe.up.pt| telefone: +351 225 081 929 • Propina: 3000€ Sistemas de Transportes Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 (na FEUP) • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 (na FEUP) • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 (na FEUP) • Vagas 2ª fase: 2 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 2 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Jorge Pinho de Sousa| e-mail: jsousa@fe.up.pt| telefone: • Propina: 3000€

Faculdade de Farmácia (FFUP)

3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Paula Pereira| e-mail: psilva@ letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Rua de Jorge Viterbo Ferreira, 228 • 4050-313 Porto • Tlf: +351 220 428 537 • Fax: +351 226 093 390 • http://www.ff.up.pt

Ensino de História e de Geografia no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Elsa Pacheco| e-mail: elsap@letras. up.pt| telefone: +351 226 077 100 / 918 167 230 • Propina: 1250€

2º Ciclo – Mestrado

Análises Clínicas Duração: 4 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 21 de julho a 12 de agosto de 2014 • Candidaturas 2ª fase: 11 e 12 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços de Gestão Académica e Expediente| e-mail: expediente@ff.up.pt| telefone: +351 220 428 536 • Propina: 1250€

Ensino de Inglês e de Alemão/Francês/ Espanhol no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 63 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Rogelio Ponce de León Romeo| e-mail: rromeo@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 183 • Propina: 1250€

Controlo de Qualidade Duração: 4 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 21 de julho a 12 de agosto de 2014 • Candidaturas 2ª fase: 11 e 12 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços de Gestão Académica e Expediente| e-mail: expediente@ff.up.pt| telefone: +351 220 428 536 • Propina: 1250€ Toxicologia Analítica Clínica e Forense Duração: 4 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 21 de julho a 12 de agosto de 2014 • Candidaturas 2ª fase: 11 e 12 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços de Gestão Académica e Expediente| e-mail: expediente@ff.up.pt| telefone: +351 220 428 536 • Propina: 1250€

Ensino de Português e de Línguas Clássicas no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 37 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Isabel Margarida Duarte| e-mail: jduarte@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

3º Ciclo – Doutoramento

Ciências Farmacêuticas Duração: 8 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 21 de julho a 12 de agosto de 2014 • Candidaturas 2ª fase: 03 a 14 de novembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes da 1ª fase • Vagas 3ª fase: Sobrantes da 2ª fase • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Serviços de Gestão Académica e Expediente| e-mail: expediente@ff.up.pt| telefone: +351 220 428 536 • Propina: 2750€

Ensino do Português no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Língua Estrangeira nos Ensinos Básico e Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 74 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Rogelio Ponce de León Romeo| e-mail: rromeo@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Faculdade de Letras (FLUP)

Via Panorâmica, s/n • 4150-564 Porto • Tlf: +351 226 077 100 • Fax: + 351 226 091 610 • http://www.letras.up.pt

Estudos Africanos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: José Maciel Morais Santos| e-mail: ceaup@letras.up.pt maciel999@yahoo.com| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

2º Ciclo – Mestrado

Arqueologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Teresa Soeiro| e-mail: msoeiro@ letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Estudos Alemães Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: John Thomas Greenfield| e-mail: jgreenfi@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 184 • Propina: 1250€

Ciências da Comunicação Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 60 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Alexandra Melo| e-mail: acmelo@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Estudos Anglo-Americanos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação •

Ensino de Filosofia no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 29

Martins| e-mail: fgm@fe.up.pt| telefone: +351 220413610 • Propina: 6 350,00€ (1º ano) e 2 750,00€ (restantes anos)


Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Guaçter Cunha| e-mail: gcunha@letras. up.pt| telefone: +351 226 077 183 • Propina: 1250€

fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Jorge Ribeiro| e-mail: jribeiro@letras. up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Estudos de Teatro Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Gonçalo Vilas-Boas| e-mail: goncalovb@ letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Linguística Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Ana Maria Brito| e-mail: abrito@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Estudos Literários, Culturais e Interartes Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 35 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Zulmira Santos| e-mail: zcoelho@ letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Museologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: 5 • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Paula Menino Homem| e-mail: phomem@letras. up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Estudos Medievais Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Paula Pinto Costa| e-mail: ppinto@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Português Língua Segunda / Língua Estrangeira Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Isabel Margarida Duarte| e-mail: iduarte@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Filosofia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Eugénia Vilela| e-mail: mvilela@ letras.up.pt| telefone: +351 226 077 187 • Propina: 1250€

Riscos, Cidades e Ordenamento do Território Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Ana Monteiro| e-mail: anmt@letras. up.pt| telefone: +351 226 077 189 • Propina: 1250€

História Contemporânea Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Conceição Meireles Pereira| e-mail: mecoelho@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 157 • Propina: 1250€ História da Arte Portuguesa Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Lúcia Rosas| e-mail: lrosas@letras. up.pt| telefone: +351 226 077 172 +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Teresa Sá Marques| e-mail: tmarques@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 189 • Propina: 1250€ Sociologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 35 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Carlos Manuel Gonçalves| e-mail: cmgves@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

História e Património Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Inês Amorim| e-mail: iamorim@ letras.up.pt inesamorimflup@letras.up.pt| telefone: Não indicado • Propina: 1250€

Tradução e Serviços Linguísticos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: 10 • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Belinda Maia| e-mail: bhsmaia@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

História, Relações Internacionais e Cooperação Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª 30

Turismo Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª

fase: 35 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Luís Martins| e-mail: lmartins@letras. up.pt| telefone: +351 226 077 189 • Propina: 1250€ 3º Ciclo – Doutoramento

Arqueologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 8 • Vagas 2ª fase: 4 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Maria Jesus Sanches / Departamento de 3.º ciclo (Doutoramento) Ciências e Técnicas do Património| e-mail: msanches@letras.up.pt / dctp@letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 2750€ Estudos Literários, Culturais e Interartísticos Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Carlos Azevedo| e-mail: cazevedo@ letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 2750€ Filosofia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: José Meirinhos| e-mail: meirinhos@ letras.up.pt| telefone: +351 226 077 187 • Propina: 2750€ História Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Luís Miguel Duarte| e-mail: lduarte@ letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 2750€ História da Arte Portuguesa Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 12 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Lúcia Rosas| e-mail: lrosas@letras. up.pt| telefone: +351 226 077 172 / +351 226 077 100 • Propina: 2750€ Museologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 10 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Alice Semedo| e-mail: semedo. alice@gmail.com| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 2750€ Sociologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: 10 • Vagas 3ª fase: 5 • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: João Teixeira Lopes| e-mail: jlopes@letras.up.pt| telefone: +351 914 157 197 • Propina: 2750€

Ciências da Linguagem Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Ana Maria Brito| e-mail: abrito@ letras.up.pt| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 2750€

Faculdade de Medicina (FMUP)

Rua Prof. Hernâni Monteiro, s/n • 4200-319 Porto • Tlf: +351 225 513 600 • Fax: + 351 225 513 601 • http://www.med.up.pt 2º Ciclo – Mestrado

Cuidados Paliativos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 1500€ Educação para a Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt| telefone: +351 225 513 676 • Propina: 1250€ Epidemiologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Caso não sejam preenchidas todas as vagas na 1ª e 2ª Fase e já tenha sido alcançado o número mínimo de 8 estudantes inscritos no conjunto da 1ª e 2ª fase de candidaturas. • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 1250€ Informática Médica Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 6 • Vagas 3ª fase: 2 + Sobrantes • Créditos: 120 ECTS • Horário: Sem informação • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 Secretariado do 2ºC em Informática Médica| e-mail: mim@med.up.pt • Propina: 1250€ Medicina e Oncologia Molecular Duração: 3 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 17 de julho a 07 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 • Horário: Sem informação • Créditos: 90 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 1250€ Saúde Pública Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 4 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med. up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 1250€ Sociologia e Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 4 + Vagas Sobrantes da 1ª Fase • Vagas 3ª fase: Caso não sejam preenchidas todas as vagas na


3º Ciclo – Doutoramento

Biomedicina Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 19 de maio a 05 de setembro de 2014 • Vagas: 8 • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€ Investigação Clínica e em Serviços de Saúde Duração: 6 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 19 de maio a 05 de setembro de 2014 • Vagas: 14 • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 Secretariado do 3ºC em Investigação Clínica e em Serviços de Saúde| e-mail: pdicss@med. up.pt • Propina: 2750€ Medicina Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 19 de maio a 05 de setembro de 2014 • Vagas: 18 • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€ Medicina e Oncologia Molecular Duração: 7 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 4 • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 210 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€ Neurociências - Ramo de Neurociências Experimentais Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 19 de maio a 05 de setembro de 2014 • Vagas: 13 • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€ Saúde Pública Duração: 6 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€

Reabilitação Oral Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 Exame escrito a 09 de setembro Entrevista a 16 de setembro • Vagas 2ª fase: 2 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Carla Pinto| e-mail: cpinto@fmd.up.pt| telefone: +351 220 901 109 • Propina: 2500€

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP)

Rua Alfredo Allen, • 4200-135 Porto • Telf: +351 226 079 700 • Fax: +351 226 079 725 • http:// www.fpce.up.pt 2º Ciclo – Mestrado

Ciências da Educação Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 14 a 23 de julho de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 4 de setembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 20 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: s_academico@fpce.up.pt| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 1250€ Educação e Formação de Adultos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 14 a 23 de julho de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 15 a 19 de setembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: s_academico@fpce.up.pt| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 1250€ Ensino de Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 28 de julho a 29 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 7 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: s_academico@ fpce.up.pt| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 999€ Temas de Psicologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: s_academico@fpce.up.pt| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 1250€ 3º Ciclo - Doutoramento

Farmacologia e Toxicologia Experimentais e Clínicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 08 de setembro a 28 de novembro de 2014 • Vagas: 12 • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€

Ciências da Educação Duração: 6 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 12 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 2 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: s_academico@fpce.up.pt| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 2750€ Psicologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 03 de setembro • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: s_academico@fpce.up.pt| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 2750€

Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP)

Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS)

2º Ciclo – Mestrado

2º Ciclo – Mestrado

Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, • 4200393 Porto • Telf: +351 220 901 100 • Fax: +351 220 901 101 • http://www.fmd.up.pt

Rua Jorge Viterbo Ferreira nº 228 • 4050-313 Porto • Tlf: +351 220 428 000 • http://www. icbas.up.pt

Aconselhamento Genético Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 05 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 5 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Zélia Lopes| e-mail: zmlopes@ icbas.up.pt| telefone: +351 220 428 021 • Propina: 1250€

• Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Plano provisório do projeto de doutoramento ou sobre aspetos relativos à orientação - Prof. Doutor Eduardo Rocha, Diretor do Curso Processo de candidatura - Ana Paula Pereira, Secretariado de Pós-Graduação/Doutoramentos do Serviço de Pós-Graduação| e-mail: ajfonseca@icbas.up.pt / appereira@icbas. up.pt| telefone: +351 220 428 007 / +351 220 428 000 ext: 5007 • Propina: 2750€

Ciências do Mar - Recursos Marinhos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 01 a 05 de setembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: De segunda a sexta-feira e ocasionalmente sábados. Manhãs e/ou tardes, conforme o período de lecionação, até 20-25 horas/semana. Dentro do possível, ajustado às necessidades dos mestrandos e em particular às restrições dos estudantes-trabalhadores. • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Zélia Lopes| e-mail: zmlopes@ icbas.up.pt| telefone: +351 220 428 021 • Propina: 1250€

Ciências de Enfermagem Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 de setembro a 3 de outubro de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Plano provisório do projeto de doutoramento ou sobre aspetos relativos à orientação - Prof. Doutora Corália Vicente, Diretora do Curso Processo de candidatura - Ana Paula Pereira, Secretariado de Pós-Graduação/Doutoramentos do Serviço de Pós-Graduação| e-mail: cvicente@icbas.up.pt / appereira@icbas.up.pt| telefone: +351 220 428 007 / +351 220 428 000 ext: 5007 • Propina: 2750€

Medicina Legal Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 1 a 5 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Às sextas feiras, das 14h00 às 20h00 e sábados das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 horas • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Zélia Lopes| e-mail: zmlopes@icbas. up.pt| telefone: +351 220 428 021 • Propina: 1250€

Ciências do Mar e do Ambiente Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 1 de agosto a 15 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 14 de outubro a 14 de novembro • Vagas 1ª fase: 10 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Helena Martins| e-mail: hcmartins@icbas.up.pt| telefone: +351 220 428 006 • Propina: 2750€

Oncologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 1 a 5 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Zélia Lopes| e-mail: zmlopes@ icbas.up.pt| telefone: +351 220 428 021 • Propina: 1750€

Ciências Médicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 de setembro a 3 de outubro de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Plano provisório do projeto de doutoramento ou sobre aspetos relativos à orientação - Prof. Doutor Artur Águas, Diretor do Curso Processo de candidatura - Ana Paula Pereira, Secretariado de Pós-Graduação/Doutoramentos do Serviço de Pós-Graduação| e-mail: aguas@icbas.up.pt / appereira@icbas.up.pt| telefone: +351 220 428 007 / +351 220 428 000 ext: 5007 • Propina: Sem informação

Toxicologia e Contaminação Ambientais Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 1 a 5 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Zélia Lopes| e-mail: zmlopes@ icbas.up.pt| telefone: +351 220 428 021 • Propina: 999€

Ciências Veterinárias Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 de setembro a 3 de outubro de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Plano provisório do projeto de doutoramento - Prof.ª Doutora Maria de Fátima Gärtner, Diretora do Curso Processo de candidatura - Ana Paula Pereira, Secretariado de Pós-Graduação/Doutoramentos do Conselho Científico| e-mail: fatima. gartner@ipatimup.pt / appereira@icbas.up.pt| telefone: +351 220 428 007 / +351 220 428 000 ext: 5007 • Propina: 2750€

3º Ciclo – Doutoramento

Biologia Molecular e Celular Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 17 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Helena Martins| e-mail: hcmartins@icbas.up.pt| telefone: +351 220 428 006 • Propina: 2750€ Ciência Animal Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 de setembro a 3 de outubro de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Plano provisório do projeto de doutoramento ou sobre aspetos relativos à orientação - Prof. Doutor António Mira da Fonseca, Diretor do Curso Processo de candidatura - Ana Paula Pereira, Secretariado de Pós-Graduação/Doutoramentos do Serviço de Pós-Graduaç| e-mail: ajfonseca@icbas.up.pt / appereira@icbas. up.pt| telefone: +351 220 428 007 / +351 220 428 000 ext: 5007 • Propina: 2750€

Contaminação e Toxicologia Ambientais Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 1 de agosto a 15 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 14 de outubro a 14 de novembro • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Helena Martins| e-mail: hcmartins@icbas.up.pt| telefone: +351 220 428 006 • Propina: 2750€

Ciências Biomédicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 14 de julho a 12 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 3 a 10 de novembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação 31

1ª e 2ª Fase e já tenha sido alcançado o número mínimo de estudantes para o funcionamento do ciclo de estudos. • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: daipg@med.up.pt | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 1250€


“Há uma continuidade” entre os executivos de Rui Rio e Rui Moreira GUILHERMINA REGO, VICE-PRESIDENTE DA CM PORTO

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RICARDO MIGUEL GOMES

Guilhermina Rego garante que há uma “linha de fundo” comum entre o executivo de Rui Rio, da qual foi vereadora entre 2009 e 2013, e o de Rui Moreira, de quem é vice-presidente e vereadora com os pelouros da Educação, Organização e Planeamento. Esta “continuidade” que diz existir entre as duas gestões autárquicas decorre da prioridade dada ao equilíbrio financeiro, fator que, em boa medida, a levou a aceitar o convite para integrar a equipa do atual presidente do município. A antiga estudante da FEP (licenciatura em Gestão de Empresas, mestrado em Finanças e doutoramento em Ciências Empresariais) é, aliás, responsável pela área financeira da autarquia e, nesta qualidade, garante que irá manter um rígido controlo orçamental mas recusa a ideia de redução do investimento camarário. Rejeita igualmente que tenha havido uma menorização da cultura enquanto esteve à frente da pasta, embora admita que, agora, a Câmara tem uma “abordagem diferente” das políticas culturais. Professora da FMUP e especialista em gestão da saúde, a vice-presidente da CM Porto defende uma reforma profunda do SNS, o que pode passar pela supressão de serviços hoje prestados aos utentes. Ainda na medicina, Guilhermina Rego desenvolve atividades académicas e cívicas na área da bioética, sendo favorável a um referendo nacional sobre a eutanásia.

Fez parte do elenco de vereadores do último executivo de Rui Rio e, em 2013, integrou a lista de candidatos liderada por Rui Moreira. Porque é que aceitou o convite do atual presidente da autarquia? Aceitei o convite do Dr. Rui Moreira porque o desafio foi dar continuidade àquilo que tinha vindo a ser o trabalho desenvolvido pelo município do Porto, nomeadamente nas áreas da educação e da ciência. Atendendo àquilo que eram as áreas que eu tutelava, [podia] ajudar a essa continuidade. A educação é uma área que me é particularmente afim, pelo que foi com todo o gosto que aceitei esse desafio.

Vê o atual executivo camarário como uma continuidade da gestão autárquica de Rui Rio? Há uma continuidade, e é normal que exista. Normal no sentido em que ela foi anunciada. Agora, é evidente que há diferenças. São pessoas diferentes. Temos vereadores diferentes, portanto é normal que cada um queira dar o seu cunho pessoal e queira apostar mais em determinado tipo de iniciativas em detrimento de outras. Mas a linha de fundo é a mesma, porque foi essa a bandeira da eleição. Uma continuidade em muitas das questões que eram fundamentais, nomeadamente as de natureza financeira, como o equilíbrio orçamental. Portanto, a gestão financeira também pesou na sua decisão de integrar as listas de Rui Moreira… Uma das muitas razões que me faz ter orgulho de ter pertencido ao executivo anterior é, exatamente, o equilíbrio orçamental do município, que foi sempre uma preocupação do Dr. Rui Rio. Havia a preocupação permanente de que não houvesse lugar a uma execução de despesa sem uma receita capaz de a cobrir. Este princípio é fundamental, sobretudo quando estamos a falar de gestão de dinheiros públicos. Portanto, foi mais um incentivo para continuar num executivo, neste caso do Dr. Rui Moreira, que defende o princípio das “contas à moda do Porto”.


Fotos: EgĂ­dio Santos


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Que balanço faz do seu mandato enquanto vereadora com o pelouro do Conhecimento e da Coesão Social? Julgo que houve bastantes programas positivos desenvolvidos no âmbito do conhecimento e da coesão social. Houve uma aposta bastante substancial em atividades transversais no domínio da educação, da cultura e da ação social. Procurámos sempre promover uma lógica de conhecimento, de cultura inclusiva… Ou seja, levar, por um lado, a cultura às escolas e, por outro, levar as escolas às instituições culturais. E mais do que isso, envolver instituições onde temos crianças institucionalizadas e idosos. Aquilo que eu vejo como tendo sido o ponto mais positivo, até em função do feedback interno e externo relativamente à atuação do pelouro, foi exatamente esta aposta na transversalidade. O cruzar destas áreas foi muito importante.

“Procurámos sempre promover uma lógica de conhecimento, de cultura inclusiva… Ou seja, levar, por um lado, a cultura às escolas e, por outro, levar as escolas às instituições culturais.”

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Um dos projetos mais marcantes do seu pelouro é o “Porto Cidade de Ciência”. Considera que esta marca, “Porto Cidade de Ciência”, está de facto consolidada e é hoje um elemento de identificação e promoção da cidade? Sem dúvida que sim. Aquando da sua criação, o objetivo foi exatamente esse: criar uma marca identitária daquilo que era o Porto e o reconhecimento de que, de facto, o Porto era uma cidade de ciência. Dizia-se que era “Porto Cidade da Ciência” e, na altura, a Profa. Maria de Sousa fez questão de dizer que era “Porto E nos mesmos moldes? Cidade de Ciência”. Corrigiu e Mantém-se exatamente. O “Porto Cidade de bem! Olhando para aquilo que é Ciência” está associado ao pelouro da Educação a nossa Universidade, os nossos e o objetivo é continuar a promover junto dos jocentros de investigação, os nosvens um conjunto de atividades que estimulem sos laboratórios, temos tudo para o gosto pela investigação. Muitas vezes é isso considerar o Porto como sendo que falta: criar algum gosto pela investigação. uma cidade de ciência, na qual Uma das nossas atividades, o projeto “Laboratóhá lugar à promoção da cultura rio Aberto”, em parceria com o IPATIMUP, tem científica. como objetivo levar jovens, desde os muito peHá a intenção de prosseguir com o queninos aos do 12.0 ano, a visitarem o laboratóprojeto? rio que é gerido pelo instituto e a desenvolverem Sem dúvida. experiências com os investigadores. Fico particularmente satisfeita, e julgo que a cidade também deve ficar, por o “Laboratório Aberto” receber jovens não só da cidade do Porto mas de todo o concelho e do país.

U.Porto é “parceiro fundamental”

No âmbito deste projeto, as instituições de ensino superior da cidade, em particular a U.Porto, vão ter um papel mais ativo e interveniente? É extremamente importante haver uma aproximação entre aquilo que é a autarquia e a Universidade [do Porto] e as instituições do ensino superior. Não quero dizer que esta aproximação não existisse antes, a prova disso é a quantidade de parcerias e protocolos que existem entre o município do Porto e os estabelecimentos de ensino superior (públicos e privados), laboratórios e centros de excelência. Mas penso que ainda há lugar a uma maior proximidade e envolvimento na definição de muitas das políticas ao nível da educação. Refiro-me, concretamente, às políticas municipais direcionadas para a juventude. No Plano Municipal da Juventude, em que estamos a trabalhar na versão 3.0, é extremamente importante ouvir os jovens mas também a Universidade, porque também nos pode ajudar. É um parceiro fundamental. No Plano Municipal de Educação defendeu a ideia de “cidade educadora”. Em que é que consiste uma “cidade educadora”? O Porto já o é? Aprovámos um Plano Municipal de Educação em que, numa primeira etapa, se procurou traduzir a oferta de projetos e atividades do município e das instituições parceiras. Contudo, pareceu-nos que, para considerar o Porto como uma verdadeira cidade educadora, era fundamental alargar esse plano municipal àquilo que é o projeto educativo de cidade. Estamos já numa fase bastante avançada e espero, nos próximos tempos, anunciar esse projeto, que parte exatamente de um envolvimento dos diferentes parceiros da comunidade educativa. Nós só podemos falar de uma verdadeira cidade educadora se tivermos todos os agentes da comunidade envolvidos, quer os que integram, quer os que não integram o Conselho Municipal de Educação. O conceito de cidade educadora é dinâmico, não é estático. Estará sempre em evolução. Só que essa evolução só existe se acompanharmos esses mesmos agentes.


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As competências dos municípios em matéria de educação têm vindo a aumentar. Considera, por um lado, que as competências transferidas para as autarquias já são suficientes e, por outro, que as autarquias têm recursos, nomeadamente financeiros, para desempenharem cabalmente essas competências? Ao longo destes últimos anos tem havido, claramente, uma transferência de competências da administração central para os municípios. Se isto é verdade, também é igualmente verdade que os municípios, falo concretamente do Porto, têm transcendido em muito as competências legalmente exigidas [em matéria de educação]. Ou seja, para aquilo que é suposto acompanhar, nomeadamente ao nível do ensino pré-escolar e do 1.0 ciclo no que se prende com o edificado escolar, o município do Porto tem ido um pouco mais além. É também responsável por um vasto conjunto de projetos educativos, desde o acompanhamento das crianças ao apoio à família. Há hoje a necessidade, fruto do contexto que se vive, de acompanhar as crianças do pré-escolar em horários em que os pais não estão disponíveis para o fazer e proporcionar-lhes o acesso a outras atividades.

Isto significa que o esforço do município é hoje maior? Os recursos são cada vez mais escassos e, portanto, o município vai tendo um esforço maior. Mas, ao mesmo tempo, tem respostas a dar, por exemplo, ao nível das refeições escolares, fruto dos rendimentos que os pais têm. Justifica-se um alargamento das competências educativas dos municípios? Apesar de haver todo um vasto conjunto de projetos, que vão desde o pré-escolar ao ensino superior, o ideal seria que o município tivesse competências ao nível do 2.0 e 3.0 ciclo. Ideal, porque nos permitiria fazer uma gestão muito mais integrada daquilo que seria o projeto educativo municipal. Em tempos transatos, o município tomou a posição de assumir essas competências, mas teria de haver um envelope financeiro a acompanhar. E porquê? Se é verdade que existe um forte esforço financeiro do muni“Um projeto que cípio para promover muitos destes projetos já está em curso que elenquei, há uma parte que tem necese que revela clasariamente de ter o apoio da administração ramente o Porto central. Portanto, quando nós falamos de como uma cidade um alargamento para o 2.0 e 3.0 ciclo, se não educadora é o temos também um reforço [financeiro] da ‘Porto de Futuro’, administração central, é muito difícil para porque nasce da nós. consciencialização de que há a Política orçamental é para continuar necessidade de aproximar a soEntre as áreas que tutela, encontram-se as finanças ciedade civil às da autarquia. Na gestão financeira do município escolas. “ haverá grandes mudanças em relação ao anterior executivo? O Dr. Rui Moreira tem claramente posto a tónica no controlo orçamental, e isto ficou bem visível aquando da elaboração do orçamento de 2014. Houve essa preocupação em termos daquilo que é a execução da despesa, atendendo ao que é a receita esperada.

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Enquanto vereadora com o pelouro da Educação que projetos e ações tem em mente para esta área? Um projeto que já está em curso e que revela claramente o Porto como uma cidade educadora é o “Porto de Futuro”, porque nasce da consciencialização de que há a necessidade de aproximar a sociedade civil às escolas. Foram identificadas grandes empresas do tecido empresarial da zona Norte e essas empresas tornaram-se parceiras dos agrupamentos das escolas, estando a trabalhar com elas num vasto conjunto de projetos, desde logo no combate ao absentismo ou na promoção do voluntariado. Estamos a falar de CEO de grandes empresas, como a Unicer, a RAR ou a Sonae, que se disponibilizam para dar aulas nas escolas sobre determinados temas. Essas empresas disponibilizam ainda uma semana para receber grupos de jovens e permitem que estes conheçam todas as etapas da sua atividade. A própria Universidade é parceira do “Porto de Futuro”, num projeto que tem que ver com o voluntariado estudantil. Estudantes da U.Porto disponibilizam-se, como voluntários, para serem tutores de jovens dos 1.0 e 2.0 ciclo de ensino, acompanhando-os e evitando que estes desanimem e acabem por abandonar a escola.


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Então é de esperar a continuação da redução do investimento municipal? Não diria que há uma redução do investimento. O que acontece – e é um problema não apenas do município do Porto mas nacional – é que, cada vez mais, os recursos dos municípios são escassos. E isto tem, de alguma forma, conduzido a que seja exigido aos municípios um esforço adicional em termos de investimento, face àquilo que têm sido os cortes ao nível das transferências do Estado. Mas, quando olho para o investimento global [do município do Porto] na última década e vejo valores superiores a 600 milhões de euros, vejo uma aposta forte na habitação social e na reabilitação dos bairros sociais da ordem dos 173 milhões de euros, vejo uma aposta nas escolas da ordem dos 36 milhões de euros… Ou seja, houve uma aposta clara em proporcionar às pessoas melhores condições. Há investimentos que têm de continuar a ser realizados. Mas, se é verdade que há despesa que tem de ser realizada, há outro conjunto de despesa que está para além e que, se não houver lugar a execução de receita, terá de se estabelecer prioridades. E quais são essas prioridades? As prioridades do atual executivo são a coesão social, a educação, a ação social e a própria cultura. Houve uma aposta deste executivo em termos de redirecionar o investimento.

“As prioridades do atual executivo são a coesão social, a educação, a ação social e a própria cultura. Houve uma aposta deste executivo em termos de redirecionar o investimento.”

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A cultura, pelouro de que foi responsável, ganhou com este executivo um novo protagonismo. Como é que vê esta nova orientação das políticas culturais do município? Há uma abordagem diferente da cultura. O executivo anterior tinha o objetivo de sedimentar um conjunto de projetos de promoção de uma cultura inclusiva. Ou seja, promover e dar a conhecer os espaços municipais, como os museus da cidade. Implementámos projetos com as famílias, com os idosos, com as escolas, nessa tal lógica de transversalidade de que falava há pouco. O objetivo foi uma aposta clara num conjunto de projetos estruturantes. E fico particularmente satisfeita, apesar de hoje não ter o pelouro da Cultura, por esses projetos continuarem com o mesmo nome ou com nome diferente. A política da “cultura fora de portas”, como eu lhe chamava, agora chama-se “cultura fora do sítio”, mas tem exatamente a mesma linha orientadora. É levar a cultura junto da sociedade e dos cidadãos. Eu diria que há aqui linhas que se cruzam.

Rejeita a ideia de uma menorização da cultura pelo anterior executivo? Quando o Dr. Rui Rio assumiu a presidência do município, havia um conjunto de prioridades que tinham de ser estabelecidas. E essas prioridades ao nível do investimento, entendeu o executivo em 2001/2002, eram os bairros sociais e as escolas. E houve necessariamente um descurar da área da cultura. A opção na altura foi, de alguma forma, dirigir o investimento para áreas básicas. Reconheço que houve nestes últimos quatro anos – e esse reconhecimento foi público, não só pelo Dr. Rui Rio mas até por partidos da própria oposição – uma maior aposta em programas municipais de divulgação da cultura e de espaços culturais, mas numa lógica integrada. Dar a conhecer os espaços culturais mas integrando-os sempre na cultura da cidade, porque entendemos a cultura enquanto conhecimento, enquanto história, enquanto tradição. Foi neste sentido que se apostou. Achei sempre que era um pouco injusto quando se criticava determinadas matérias na área da cultura, nomeadamente para o número de colaboradores aqui da Câmara que dedicam horas e horas dos seus dias a trabalhar nestes projetos. E acima de tudo porque, quando visitamos os museus ou as bibliotecas [municipais], o facto de termos aqueles livros ou aquelas peças [implicou] um investimento muito elevado ao nível da conservação e do restauro. Esse investimento é feito na cultura, para manter o nosso património com a dignidade que lhe é merecida. Digo que há alguma injustiça porque, por vezes, há uma cultura dentro de portas que não se vê. Há um conjunto de trabalhos que são feitos e que promovem a cultura e a tornam visível, mas que muitas vezes são esquecidos. Referendo sobre a eutanásia

É membro fundador e dirigente da Associação Portuguesa de Bioética e coautora do livro “Eutanásia e Outras Questões Éticas no Fim da Vida”, no qual é defendida a realização de um referendo sobre a morte medicamente assistida. Continua a considerar pertinente esse referendo? O tema da eutanásia é extremamente delicado, mas houve claramente uma evolução do aprofundamento do estudo desta matéria. Não necessariamente centrado na eutanásia, mas indo para aquilo que é o testamento vital. Basicamen-


Num país onde a Igreja Católica ainda é muito influente, acha possível que a sociedade aceite uma flexibilização do princípio da sacralidade da vida humana? É um tema tão pessoal que, muitas vezes, está para além daquilo que possamos imaginar como valores religiosos, morais ou éticos. Conheço pessoas que são católicas e, no entanto, não as vejo com uma posição contrária à eutanásia. E vejo também situações contrárias: pessoas que não têm propriamente uma ligação à prática católica e que são contra [a eutanásia]. O grande objetivo do livro foi pensar e fazer-nos pensar aquilo que é, muitas vezes, o porquê do pedido da eutanásia, nomeadamente quando estamos a assistir pessoas numa fase terminal. Fazer-nos pensar se, eventualmente, as pessoas nos estão a pedir a eutanásia porque não têm uma rede de cuidados continuados capaz de lhes dar uma resposta. Digo isto porque, na altura, foram feitos estudos sobre esta matéria, nomeadamente inquéritos junto de idosos em lares e pessoas em fase terminal para testar a sensibilidade para o tema da eutanásia. E essas pessoas eram muito sensíveis ao tema da eutanásia precisamente porque se sentiam sós ou, para aqueles que estavam em fase terminal, a questão era os cuidados continuados. Se calhar, o pedido de eutanásia aumenta por não haver uma retaguarda. Portanto, é necessário trabalhar nos cuidados médicos a montante... Sim. Aliás, o nosso objetivo ao levantar a reflexão da eutanásia foi alertar para a necessidade de um reforço da rede cuidados continuados e da rede de cuidados paliativos, que é extremamente importante.

É reconhecida também como uma especialista em gestão da saúde. Considerando a evolução demográfica, o custo das tecnologias médicas e a menor disponibilidade financeira do Estado, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é sustentável nos moldes em que atualmente funciona? Tem de haver, necessariamente, uma reforma de fundo do SNS. Não são suficientes as reformas que têm vindo a ser feitas. Temos assistido ao crescimento da despesa com a saúde, que, em meu entender, não se vai reduzir. Isto porque existem vários fatores que vão continuar a promover o incremento dessa despesa, como o envelhecimento da população, o aparecimento de novas doenças, as expectativas dos cidadãos em relação ao direito à saúde… Assistimos, portanto, a uma despesa que aumenta e a necessidades em saúde que crescem, porque o envelhecimento da população, fruto da evolução da tecnologia, permite-nos falar da quarta idade. Há uma incapacidade, do ponto de vista dos recursos do Estado, para fazer face a esta despesa em saúde. Portanto, apesar da grande reforma a que assistimos em 2002 – em termos, por exemplo, da empresarialização da gestão hospitalar –, há ainda muito espaço para crescer…

“Tem de haver, necessariamente, uma reforma de fundo do SNS. Não são suficientes as reformas que têm vindo a ser feitas.”

Em sua opinião, essa reforma deve evoluir em que sentido? Passa por dois caminhos: por rever o modelo de gestão dos hospitais e unidades prestadoras de cuidados de saúde e por estabelecer prioridades, ou seja, selecionar um conjunto de tratamentos dentro do pacote básico de saúde. Se é verdade que temos hospitais de referência ao nível da gestão, também temos outros em que essa mesma gestão não é adequada. Temos de ver caso a caso e perceber se há necessidade de reformular os modelos de gestão. Não podemos também descurar a questão da priorização explícita. É um caminho complicado, e não estou a dizer que o defenda, mas não sei até que ponto não vamos chegar aí. Dentro do pacote básico de saúde não cabe tudo, havendo lugar a uma seleção. Alguns tratamentos vão ficar à responsabilidade de cada um. Portanto, quem quer aceder àquele tipo de tratamentos paga do seu bolso. Esta priorização explícita já se observa em algumas matérias, mas temo que haja [no futuro] um assumir, por parte das entidades governamentais, de que há tratamentos que têm de sair do pacote básico de saúde. 37

te, quando se toca em temas como a eutanásia ou o testamento vital, o que está em causa é o realçar daquilo que é o princípio da autonomia. [A questão é:] até que ponto este princípio deve predominar relativamente a outros princípios também inerentes à bioética ou, eventualmente, se devem ser princípios de outra natureza a prevalecer. Considero que sempre que estamos a falar de temas como a eutanásia, o aborto e outros em que se está a legislar algo de muito complexo, pessoal, que tem de ser respeitado, o referendo é a melhor forma de procurar identificar uma orientação.

“Considero que sempre que estamos a falar de temas como a eutanásia, o aborto e outros em que se está a legislar algo de muito complexo, pessoal, que tem de ser respeitado, o referendo é a melhor forma de procurar identificar uma orientação.”


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Onde, hoje, se procura o rasto da proteína que desapareceu, ou da célula que disparou, já se andou à caça de… codornizes. O IPATIMUP foi construído, há 25 anos, no local onde ficavam os lameiros da Asprela. Em 1989, enquanto o Dalai Lama ganhava o Nobel e caia o muro de Berlim, no Porto nasciam Serralves e IPATIMUP. A aventura começou com um congresso de Patologia e 300 mil dólares de lucro. Agora, é com três letras e um número que se escreve o futuro do IPATIMUP: I3S.

25 ANOS DO IPATIMUP

“COM AS QUALIDADES DE UMA UNIVERSIDADE MAS SEM OS DEFEITOS”

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A N A B E L A SA N TOS

H

á 25 anos, um conjunto de patologistas criou um instituto de investigação “com as qualidades de uma universidade, mas sem os defeitos” [sorrisos]. “Havia uma geração espantosa, de generosidade”, lembra o diretor do IPATIMUP – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da U.Porto, Sobrinho Simões. “Hoje há um sistema partidocrático com pouca transparência e promiscuidade entre os partidos e o capital financeiro. Os ministros do Ensino Superior e da Investigação (PS e PSD) portaram-se bem até esta última desgraça. Tivemos presidentes da FCT [Fundação para a Ciência e a Tecnologia] fora de série, mas o atual é fraquinho, incompetente e displicente”. Não quiseram apenas trabalhar na drosófila (mosca do vinagre, bom modelo para estudar alguns tipos de cancro) e nos ratinhos. Também queriam fazer investigação de translação (interação entre indústria, investigação e cuidados de saúde) e serviços à comunidade. O que, de resto, funcionou de almofada para suportar os recentes cortes (45%) no financiamento do Estado. “Tenho um orgulho bestial em ser ocidental. Em pertencer a um país onde há hospitais pagos pelo Estado para fazem coisas que o contribuinte não pode pagar. E é indecente que o Governo queira convencer

os cidadãos de que pode haver investigação com sucesso sem um forte investimento público”. Aí seríamos “uma empresa que existe para ganhar dinheiro. Um laboratório de análises”. O IPATIMUP está numa fase de evolução, o que “também tem a sua piada porque, apesar de tudo, isto é como a Lisboa do Camões, ‘de muitas e desvairadas gentes’”. Há “gente miúda” que “acha graça” a este tipo de investigação e que “se aprender a fazer biomarcadores pode fazer um spin-off, uma empresa”. Todos têm lugar no futuro I3S. Em junho de 2015 “já lá estaremos”, garante. I3S, ou I4S, como alguns já lhe chamam (porque ao IPATIMUP, IBMC – Instituto de Biologia Molecular e Celular e INEB – Instituto de Engenharia Biomédica já se juntou a Faculdade de Medicina da U.Porto e agora, também, a de Farmácia e o ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar). “O IPATIMUP só se aguenta como instituto de investigação se o I3S for um sucesso. Se for uma desgraça sobrevive na dimensão de investigação contratada e de prestação de serviços. Deixa de ter graça!”. Há três linhas de investigação que se querem bem entrelaçadas, a muscular a espinha dorsal do I3S: linha do cancro; uma linha “fortíssima” de neurociências, desde as degenerativas até às doenças infecciosas, e, por fim, outra que se vai chamar – HOST – a infeção, o hospedeiro e a regeneração. Mas o I3S “não vai ser um condomínio!”, avisa Sobrinho Simões. “Se cada um ficar no seu cantinho é uma barraca! É mortal! O meu medo é sempre o minifúndio nacional”. E o que se espera, afinal, do I3S? “Uma certa dimensão e muito boa ciência!” Na zona da Asprela passam a conjugar-se 18 mil m2 de investigação e de ciências da vida e da saúde. “Será o polo mais forte da Península Ibérica. Custou 21 milhões de euros (15% da U.Porto, com quem tem um consórcio), dará emprego a 600 investigadores, vai desenvolver investigação, massa crítica e será um incentivo para criar outras instituições de grande dimensão”. O financiamento e as ligações internacionais são prioridades. Caso da China, com o Beijing Genomic Institut, que, sozinho, “tem mais capacidade de fazer estudos genéticos do que toda a Europa junta”. Outra “grande aposta” que, nos casos do “colo do útero, mama e próstata está a dar taxas de cura superiores a 60%”, é a prevenção e o diagnóstico precoce.


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a uma escola e perguntamos: já ouviu falar em mamografia? 90% dos alunos diz que sim. Pergunta-se ao contrário: qual é o teste mais importante na prevenção do cancro da mama? Só 10% é que sabe. E o historial da família em termos de cancro? Não conseguem responder”.

Fotos: Egídio Santos

Sobrinho Simões , diretor do IPATIMUP – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da U.Porto.

Educar para prevenir Fazer prevenção de acordo com uma perspetiva científica foi o que Ana Barros fez. Estudante de doutoramento da FCUP, a desenvolver a tese no IPATIMUP, quis medir o impacto das campanhas e saber como chegar ao público estudantil. Percebeu que o mais eficaz era começar pelos professores, daí ter-se feito uma ação de formação, através da qual se dotou os docentes das ferramentas necessárias. “Depois eles foram para as escolas desenhar e implementar os projetos de prevenção com os alunos. Para avaliar o sucesso (ou fracasso) do projeto era necessário saber qual o nível de literacia sobre o cancro antes e após a implementação do mesmo. E Ana Barros saltou para o terreno. Andou pelas escolas de mochila às costas a distribuir questionários. “Foram dois anos letivos, entre os corredores das escolas, com perguntas sobre quatro tipos de cancro: mama (o que mais afeta as mulheres), colo do útero (que se pode associar à educação sexual e a comportamentos sexuais de risco), pele e colo-retal (o que mais mata em Portugal)”. A ação envolveu 54 professores (de biologia) e mil seiscentos e quarenta e oito alunos de 42 escolas do norte e centro do país. Os pais também foram chamados à escola e, no total, o projeto chegou a cinco mil pessoas. Os primeiros resultados do estudo apontaram para um aumento médio de 5,3% dos níveis de literacia dos alunos. 39

Faça prevenção e diagnóstico precoce: be HAPPY Não, não se trata da música de Pharrell Williams, que põe pessoas a dançar na rua, mas isto também pode mandar mexer, usar protetor solar, olhar para a prateleira dos legumes ou intercalar um copo de água com a cerveja. Chama-se HAPPY – Health Awareness and Prevention Personalized for You e é uma aplicação que está a ser desenvolvida por Nuno Ribeiro, licenciado em Ensino de Biologia e Geologia pela Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP) e professor de Biologia a fazer doutoramento em multimédia. O projeto parte do princípio de que há comportamentos de prevenção que permitem reduzir o risco de ter cancro. Após a introdução de informações e características de cada utilizador e mediante o contexto, a aplicação vai sugerir um determinado comportamento. Nuno Ribeiro dá um exemplo: “Alguém que não tem exercício físico regular e que sai do emprego às 18h00. Se está um belo dia lá fora, a aplicação vai sugerir um passeio à beira-mar. É a mensagem certa, no momento certo, para a pessoa certa”. Como se trata de um produto académico, “em princípio, será gratuito. O protótipo, uma primeira versão funcional, estará pronto no final deste ano letivo. Depois do estudo piloto muito provavelmente estará acessível nas upstores”. Resta ver como evolui do ponto de vista do financiamento. Outra forma de estabelecer uma forte ligação à sociedade é através das escolas. E Sobrinho Simões já tem as contas feitas: “Estamos a gastar mais dinheiro com miúdos das escolas, professores e associações de doentes do que alguma vez gastámos”. Luís Filipe Santos, investigador na Unidade da Prevenção e Public Awareness do cancro, conhece bem os números: “Há estudos publicados que demonstram que não precisamos de mais moléculas novas para tratamentos especialíssimos. Nem equipamento último grito da tecnologia para fazer um diagnóstico. Precisamos que a informação chegue às pessoas. 50% das pessoas que morrem, hoje, de cancro é por não terem real acesso à informação. É assustador!”. E a informação não passa porque a população é tratada como um todo. “As campanhas não são dirigidas a um grupo específico e o impacto dilui-se. Nem é avaliado”. Também não se conhece o real nível de literacia do cancro. “Chegamos


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História do IPATIMUP em números 138 doutoramentos 245 estágios de médicos e cientistas provenientes de 14 países 1.750 artigos publicados em revistas científicas internacionais indexadas 32.938 citações de artigos científicos publicados pelos seus investigadores 120 prémios internacionais, em grupo ou individuais 18 patentes e protótipos 3 empresas spin-off 31.783 alunos trabalharam no “Laboratório Aberto”

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188.326 exames de diagnóstico, incluindo consultas para 33 países dos cinco continentes

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A estratégia é: “Formar futuros adultos e usá-los como catalisadores na passagem da informação para as famílias”, diz-nos Luís Filipe Santos. E para este público o panfleto não chega. Sentaram-se à mesma mesa equipas multidisciplinares, das artes, da animação 3D, do design, matemáticos, sociólogos, biólogos, engenheiros, médicos… Diferentes áreas para uma maior eficácia. Considera que o trabalho de Ana Barros é “o primeiro que permite perceber qual o estado de literacia sobre o cancro na população mais jovem”. A pensar nas famílias foi criado o portal www. cancronafamília.com, onde o utilizador pode registar o historial da família ou de uma pessoa em particular e receber um conjunto de recomendações personalizadas. Também tem informação útil para quem, por exemplo, está a receber quimioterapia e começa a sentir os efeitos secundários do tratamento. “Apercebe-se de uma dormência numa mão, ou num pé, e pensa que vai morrer. É dramático. Por isso, quanto mais ferramentas credíveis e facilmente utilizáveis houver melhor”. O lema “Educar para prevenir” passa, obrigatoriamente, pelas escolas. Luís Cirnes, coordenador da Unidade de Divulgação de Ciência, explica que “o primeiro objetivo é mostrar que fazer ciência é fácil. Está próximo”. Existe o “Porto de Crianças”, com investigadores do IPATIMUP a irem às escolas trabalhar com alunos; o “Laboratório Aberto”, a funcionar desde 2007 numa antiga escola e que já recebeu perto de 32 mil alunos de todo o país, e, nas primeiras segundas-feiras de cada mês, há uma turma do secundário que visita o Instituto. Durante os meses de verão, o “Ciência Viva em Férias” também traz alunos que são inseridos em grupos de investigação. “Levam uma visão bem clara do que é ser investigador”. Alguns voltam, como foi o caso de Verónica Gomes. Um dia miudinha, aluna do Ciência Viva, está agora a fazer pós-doutoramento. É a investigadora que recebe os alunos e lhes dá “uma ideia do que é fazer investigação”.

Compreender cada tumor André Ferreira da Silva, 31 anos, no IPATIMUP há nove, tem na ponta da língua o que é preciso para se ser investigador: “Sentido de descoberta, persistência e disponibilidade para não ter nada como garantido”. Estuda a tiroide sob o ponto de vista metabólico e tumores com uma população muito numerosa de mitocôndrias (entidades celulares responsáveis pela produção de energia e definição de morte celular). Têm também elevada recorrência pós tratamento (radioativo). “Percebemos que modelando algumas proteínas que promovem a divisão do organelo, inibindo esse mecanismo, conseguimos diminuir a migração das células”. Vai apresentar o estudo no instituto Cold Spring Harbor, em Nova Iorque, e os resultados vão ser submetidos a publicação. De ar franzino, gesto espevitado e leveza no passo, Joana Paredes bem poderia passar por estudante. Esta investigadora, de 36 anos, dedica-se a uma patologia que (muito graças ao diagnóstico precoce) apresenta a curva da incidência a aumentar e a da mortalidade a diminuir. Falamos do cancro da mama, com cinco mil casos ano. Estava particularmente feliz no dia em que a fomos encontrar: a Associação Laço tinha-lhe atribuído uma bolsa no valor de 25 mil euros. Responsável por uma equipa de investigação, Joana Paredes estuda um tipo de cancro da mama particularmente agressivo: o “triplo negativo”. É como a palavra diz: ”São tumores negativos para três marcadores que já se conhecem noutros tipos de cancro da mama e que são alvos terapêuticos. O cancro triplo negativo não tem marcadores e a única coisa que podemos fazer, nestes casos, é a quimioterapia”. A capacidade das células neoplásicas resistirem aos fármacos é, de resto, o grande segredo do cancro. “Podemos ter subpopulações tumorais dentro da mesma massa tumoral com 70% das células a responderem a um fármaco, mas as restantes 30% não. São heterogéneos entre pessoas, mas dentro do mesmo cancro da mama também podemos ter grande heterogeneidade celular. Há que combinar drogas. Compreender cada tumor e este, “triplo negativo”, desenvolve metástases para locais vitais como o pulmão ou o cérebro. “São 10% a 25% dos tumores de mama”, onde conseguiu identificar a presença de uma molécula de adesão, a P-Caderina. A genética de tumores é a área de estudo na qual Joana Paredes se insere e que pretende descobrir de que forma as células epiteliais, as células matrizes, e o ambiente envolvente podem influenciar o desenvolvimento do cancro, nomeadamente nos cancros gástricos, mama e colo-retal. Coordenado pela investigadora Raquel Seruca (a trabalhar em cancro gástrico), o grupo cruza descobertas. “A E-Caderina que a Raquel estu-


da é uma proteína importantíssima nos tecidos epiteliais, porque faz a adesão entre as células e é a perda dela que está associada à invasão”. No triplo negativo é ao contrário. “Embora a proteína seja importante para os tecidos e os órgãos se formarem, não deveria aparecer durante a função dos tecidos. Quando surge, está associada a maus prognósticos e funciona como promotora da invasão (capacidade da célula de sair do tumor primário e invadir até aos vasos sanguíneos). Falta-nos saber se a P-Caderina também é importante na metástase”. É este o atual foco do estudo. Porque é que células assumem a capacidade de invasão é a preocupação transversal às três investigadoras (faltava aqui referir Céu Figueiredo, que estuda a Helicobacter no estômago). “As células deixam de pertencer a um determinado território, adquirem capacidades diferentes e conseguem migrar, invadir vasos”, explica Raquel Seruca que se dedica ao estudo da E-Caderina. Quando a proteína existe, as células aderem e fazem um epitélio normal. “As células epiteliais estão sobre um chão – a membrana basal –, mas quando a proteína desaparece elas mergulham. Invadem”. Raquel Seruca dá o exemplo do travão de mão. “Ao perdermos uma proteína, perdemos o travão de mão e o carro dispara. Se tivermos uma barreira flexível, que se põe à frente do carro, ele não choca com o da frente. É isso. A barreira flexível é a droga que vai impedir que o carro choque no da frente”. Dito de outra forma, “se eu perder a gravidade… que cola tenho de pôr na sola do sapato para me manter preso ao chão. A supercola dos cientistas… Para poder fazer com que essas células não mergulhem”. Há 25 anos, Raquel Seruca pensava que ia encontrar a cura para o cancro. Agora não. “Sou realista. Acho que vou descobrir uma niquice de uma niquice de uma niquice de uma niquice”. Só não abre mão da construção da sua história. “Feita de pequenos passos, num espaço partilhado, claro, mas um espaço meu. Partir de um desafio, trabalhá-lo em múltiplos sentidos, mas sem sair da minha história. É o que me faz vir para o emprego todos os dias”.

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Joana Paredes

02 André Ferreira da Silva 03 Raquel Seruca

Morre-se mais de acidente vascular cerebral do que de cancro Professor catedrático de Anatomia Patológica na FMUP, Sobrinho Simões é ainda, desde 1988, Chefe de Serviço no Hospital de São João. Apresenta-se “regular e obsessivo, como todos os patologistas”. Levanta-se às 6h45 para chegar ao IPATIMUP às 7h30 (a hora em que a Circunvalação não tem trânsito), deixa o carro e vai a pé até à FMUP, no Hospital de São João. Regressa às 13h30, almoça num dos restaurantes do caminho, e fica no IPATIMUP até às 20h00. Não recebe salário como diretor do instituto. Considera-se professor universitário, depois médico. Cientista, não. Foi dizendo amiúde. “Agora que olho retrospetivamente, perdi quatro ou cinco pistas de investigação porque não era cientista. Tem muita graça porque é outra lógica de raciocínio, a de aplicação”. E talvez o IPATIMUP não existisse, se assim não fosse. Em 1978, Susan Sontag escrevia “A Doença Como Metáfora” e apontava o dedo a mistificações, ideias punitivas e culpabilizantes em relação ao doente de cancro. “E tem toda a razão”, garante Sobrinho Simões, que há muito se refere ao cancro como uma doença crónica. “Em Portugal, morre-se mais de acidente vascular cerebral do que de cancro e as pessoas continuam a comer sal e a não medir a tensão arterial. É uma doença terrível por causa do medo”. Mas se há coisa que faz exasperar o diretor do IPATIMUP é “quando um tipo diz: venci o cancro. Isso é que me irrita! Não venceu coisíssima nenhuma! Teve sorte, ou foi inteligente e fez diagnóstico precoce. Não foi a força de vontade. É de uma injustiça assustadora para quem tem a doença! E depois: ‘Você tem… Oh pá… também está gordo como um cherne…’. E o doente morre de culpa. É um juízo moral indecente. Esta coisa da culpa que nos veio da religião judaico-cristã…”. Em 1989 estava tudo por fazer. Fez-se. Fez-se espantosa a sabedoria do afeto, aliada ao raciocínio “de aplicação”. Os 25 anos estão a ser assinalados de muitas e variadas formas, e é bom estar atento ao site (www.ipatimup.pt) para saber mais sobre esta luta comum. Dia 19 de dezembro é inaugurada nos jardins do IPATIMUP uma escultura de Zulmiro de Carvalho, com quatro toneladas e seis metros de altura, a simbolizar 25 anos. “Em 1989 tínhamos o mundo à nossa frente. Se calhar, achava- me imortal. O que é uma estupidez, porque faço autópsias e já devia ter percebido... Agora? Agora sei que sou mortal”. 41

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CULTURA

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ESPAÇO MIRA

O LUGAR ONDE A CIDADE É MAIOR

É um espaço do Porto! Palimpsesto da história que foi e volta a ser. Outra. Milhares de visitantes, quase cem artistas e mais de uma dezena de exposições… não são só números. A história do Espaço Mira também se conta pelas rosas que Dona Benilde oferece, depois de lhes retirar os espinhos. E pelo olhar amendoado dos novos habitantes da rua com sorrisos que desarmam. Na Rua de Miraflor juntam-se artistas e criadores, pensadores e todos os que querem viver a arte. Já foi armazém que guardou carvão e vinho. Agora é a casa da fotografia. E ela faz com outras práticas artísticas o que fazemos com os amigos: contágios e contaminações para lembrar que só é riqueza se for multiplicadora.

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A N A B E L A SA N TOS

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oi chão que deu outras uvas. Percebe-se logo pelo desnível. O armazém onde Adriana Sá, do Teatro O Cão Danado, interpretou “Medeia”, acompanhada por Rodrigo Amado ao saxofone, já foi uma fábrica de redes. São trinta metros de pedra de granito de comprimento, cinco de largura e seis metros de cumeeira. Vezes quatro. Fechados há mais de trinta anos, o Espaço Mira ocupou quatro armazéns onde também se guardava carvão e vinho. João Lafuente conhece-os bem. Costumava brincar nas traseiras. O adulto fez-se na U.Porto. Entrou em 1969, para a área das matemáticas, integrou um movimento associativo e dois ou três meses depois, no dia do aniversário, foi chamado à PIDE para um interrogatório. “Para nada. Só para intimidar”. Pouco ia às aulas. Chegavam cá os ecos da Revolução Cultural na China, do Maio de 68 e só havia capacidade de concentração para as questões da vida e da política. “Muitas discussões, grande atividade contra o regime… Não havia tempo para ir às aulas”. Foi no Café Piolho, “centro da atividade política e de subversão” que conheceu Manuela Matos Monteiro. Estudante do curso de Filosofia/Psicologia, Manuela recorda a sensação de expectativa que se vivia nas aulas. “Estava-se sempre à espera do que ia acontecer a seguir. Que alguém se levantasse, a meio da aula, e fizesse uma proclamação contra o que o professor estava a dizer. Havia happenings!” Nenhum deles esqueceu o episódio da Faculdade de Ciências, atual Reitoria

da Universidade. Estava a decorrer uma Assembleia de Estudantes, João Lafuente encontrava-se lá dentro, sem identificação, quando o edifício foi invadido pela polícia e os portões todos fechados. Calhou de estar lá, também, a irmã de Manuela e entrou em cena o fazer de conta. Ela fez de conta que estava a passar mal, o irmão de João fez de conta que era o marido e conseguiram vir cá fora, avisar Manuela. Altura para chamar uma personagem crucial no desenrolar da história: um tio com “um posto de administração, numa empresa do Porto”. Munido de um mercedes preto, motorista, agilidade e uma irrepreensível “pose de autoridade”, o tio chegou à Faculdade. Aproximou-se da polícia de choque e bateu pala. Deixaram-no passar. Do alto da sua gravata atirou-se em frente e subiu as escadas. Conseguiu entregar o B.I. a João que acabou por não ser preso, mas houve quem tivesse ido parar à cadeia do Aljube, em Lisboa. A casa onde viviam fervilhava de atividade política “e social, para confundir”. Chegou a achar-se estranho que tanta dinâmica não chamasse a atenção. A resposta não tardou a chegar. O pai de Manuela foi contactado por um conterrâneo, de Baião, no Douro. “Só para lhe dizer que a sua filha mais velha e o seu genro ainda não foram presos por eu ser chefe de brigada e, para mim, o ser da mesma terra tem muito valor. Mas vou deixar a brigada e eles não vão ter mais a mesma sorte. É para avisar que a casa deles é de vidro”. Foi altura de pegar em tudo que pudesse ser com-


Fotos: Egídio Santos

Manuela Matos Monteiro e João Lafuente.

O primeiro encontro com o diverso Vidas profissionais dedicadas ao ensino e à informática não desfocaram a paixão pela fotografia. Conheceram os armazéns da Rua de Miraflor, em Campanhã, em setembro de 2012. Até estavam de viagem marcada para a India e o promotor achou que deviam ir… Que decidiam depois. Eles perceberam logo que a paixão tinha encontrado casa. Mais tarde descobriram que também Manuela tinha tido familiares a viver nesta mesma rua e na zona do Freixo. Compraram os ar-

José Maia, diretor artístico do Espaço Mira.

mazéns em outubro de 2012 e, a propósito do ARQ OUT – Mês da Arquitetura, foi-lhes sugerido que mantivessem os armazéns abertos durante dois sábados. “Só havia paredes, teto esburacado, alguma água no chão”, lembra Manuela. Ainda assim, desafiaram José Maia a expor um trabalho seu. E foi a memória do lugar, “inscrita nas paredes e no chão”, que o artista encontrou. Portadas abertas. “E vinha uma luz lá do fundo. Foi profundamente impressivo. Muito forte. Parecia a nave central de uma igreja… em direção à luz”. Para trás ficava a rua estreita. “Para quem passa pela Rua do Heroísmo, ou Pinto Bessa, parece não existir, mas, mal entras, esta rua é riquíssima. Várias portas, muitas ilhas… Tudo é intenso e concentrado”. As claraboias, a luz, o habitar do espaço e a primeira ideia: “Tenho de partilhar isto com outros artistas e criadores”. E vinha à cabeça a falta de condições. “Só ouvia: é impossível, é impossível. E fiquei cansado do ‘é impossível’; é fácil irmos a um sítio e ouvir: ‘É impossível’. A arte é contra isso! Tudo é possível em arte! Revoltei-me contra esse pensamento”. José Maia podia não saber por onde seria o caminho, mas sabia que o queria partilhado. “E não poderiam ser só artistas plásticos, ia convocar vá43

prometedor e mudar para outra casa, dos pais de João, “que não sabiam que tínhamos uma tipografia clandestina no nosso quarto”. O despertar da consciência política, da atitude social comprometida e o projetar para o mundo foi matriz que se formou nesta altura e sobreviveu até hoje. “Começámos a andar juntos em 69 e reconhecemos nesse período grande parte do que viemos a ser e fazer ao longo da vida”. Quando foram a Londres perceberam a dimensão da asfixia que viveram cá. “Vimos os filmes todos! Estávamos numa livraria e pasmávamos com aquele lençol de livros. Pegávamos num… olhávamos para o lado”. Reflexo condicionado. “Aquele livro queimava as mãos”. E o medo. Que não conhece fronteiras. “Encontrámos gente ligada à esquerda e, mesmo a falar em inglês, estávamos com medo. O medo condiciona tudo. Cinzentos, pesados e tóxicos, foram anos de chumbo!”, remata Manuela Matos Monteiro.


CULTURA

rias áreas para que fosse um todo”. Trouxeram-se uns candeeiros de casa, arranjaram-se uns cavaletes, umas tábuas e o ‘Encontro inesperado com o Diverso’ fez-se. “Foi um grande abraço. Ficamos mais ricos, desde o primeiro momento”.

Obra de Miguel Leal (“Grotte”).

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Os sussurros da vizinhança Dona Benilde costuma trazer limões. E rosas cheirosas. “Tirei-lhes os espinhos”, diz logo, a sossegar os dedos de Manuela Matos Monteiro. Dos arbustos da vizinhança também se fazem chás para maleitas várias: “Memória, pele, envelhecimento”. É neste ponto que está a relação. Cada parte diz “das suas coisas”. Naquele mês de outubro de 2012, os vizinhos viram luz e foram espreitar a projeção de um filme numas ruinas. “Pensaram que tinha tudo ensandecido”. Esse momento fundador, “inesperado e efémero”, teve “um lado muito luminoso”, acrescenta Manuela, de olhos ainda mais amendoados. Mas a vizinhança estava temerosa: “Vocês acham que isto dá? O sítio é muito mau para o negócio… Achavam-nos ingénuos”. Depois da experiência de outubro de 2012, o Espaço Mira só foi oficialmente inaugurado um ano depois (a exposição chamava-se “Antes de mais nada”, tinha fotografias das obras – “o descascar da prótese”), e os vizinhos foram chamados para celebrar a abertura. A verdade é que, meio ano depois, os 11 armazéns, fechados há cerca de 30 anos, já tinham sido todos comprados. A vizinhança está contente. “Acho que nos adotaram”. E a rua não para de se encher de gente

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para ver o que o Mira tem para oferecer. “Parece um São João. Já passaram por aqui milhares de pessoas e é um público muito transversal”. O negócio (restaurantes, cafés, mercearias) foi revigorado. “Eles acham que os artistas são educados e há muita afetividade. O lugar não é só nosso. É de todos os projetos que o têm habitado desde aquele outubro”. É altura de explicar que há dois espaços distintos. O Espaço Mira, com direção artística do José Maia, e o Mira Fórum, mais dado à tertúlia, onde, para além da contextualização dos projetos, as questões sociais encontram pousio. O lugar da fotografia É um sítio para “pensar a fotografia hoje”, diz-nos José Maia. “Inscrever o passado e suas transformações”. E contaminar com outras áreas artísticas como a pintura, escultura, o desenho, a dança, o teatro, o som, literatura, arquitetura…”. O fator geográfico ajudou a focar a programação. “Tem de refletir o Porto”. Hoje. Resgatando também o seu passado. Para assinalar os 40 anos do 25 de Abril, o Espaço Mira organizou um percurso por locais da freguesia do Bonfim que marcaram a cultura e a história da cidade. “Como se o mundo tivesse de ser todo, novamente, reaprendido” reuniu obras de 23 artistas que fez dispersar por diferentes espaços da freguesia do Bonfim. O arranque fez-se “num lugar fonte”. A fonte enquanto metáfora da criação. “Em Nova Sintra, onde também viveram Aurélia de Sousa, Aurélio da Paz dos Reis, Agostinho da Silva e António Carneiro. Começámos com esse gesto. No


São muitos os criadores que tornam a cidade maior José Maia recorre à frase de César Monteiro relativamente a Manoel Oliveira: “Temos um artista maior que o país, que fazer? Dilatar o país ou encurtar o artista? Este espaço é o gesto da criação. Como quando alguém está a fazer algo que é maior que ele. Há que estar à altura disso”. E são muitos a ajudar à construção. “É uma felicidade, mais que uma satisfação, encontrar tanta

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gente reunida para ver uma peça de teatro, um concerto, uma exposição. Pessoas que permanecem, partilham, querem fazer parte”. É um querer de muitos. “Isto já nos ultrapassou”, reconhece Manuela Matos Monteiro. “E é o melhor que nos pode acontecer. É uma imensa… Não queria usar felicidade mas… luminosidade”. Existe um programa e a vontade de que todos caibam aqui. “Tudo se vai reorganizando… Olhamos retrospetivamente e achamos que tudo faz sentido. Para além do que poderíamos ter pensado inicialmente. E essa abertura tem atraído público que sente isto como se fosse a sua casa. Às vezes, é um problema para irem embora” [sorrisos]. E o que há para a semana? Já está criada essa expectativa e essa responsabilidade. E Maia volta ao início. À energia do espaço e da rua. Ao sorriso dos moradores. “Quem passa, fica desarmado com a forma como se vive aqui e retribui esse sorriso”. E ao Porto. “É uma cidade de arquitetura, da música, da literatura, do pensamento, das artes plásticas, da dança, do teatro, da banda desenhada, da ilustração, da street art. São muitos os criadores que a tornam maior. Riquíssima! E isto passa pela Universidade que inscreve o pensamento, a descoberta, a criação… É uma cidade maior. E temos de estar à altura da cidade. Estou expectante”. A indústria e o comércio estão no ADN da cidade e destes armazéns, do início do século XX, que retomam o batimento cardíaco e o fio à meada da história. Inscrevem-se geometrias individuais que se tornam coletivas, enquanto se reafirma a cidade e a região. De múltiplos encontros com o diverso interroga-se e constrói-se o que somos. Ou vamos sendo. Com momentos que puxam o lustro à máquina de analisar o mundo. No cruzamento do real com o imaginado. É aqui que acontecem os trabalhos do olhar: na Rua de Miraflor. Herdeiro de uma generosa disponibilidade é no incerto, e no efémero desacerto, que a ambiguidade se transforma em riqueza múltipla. E multiplicadora. E nunca escureceu, enquanto conversávamos. 45

lugar que dá vida à cidade”. A memória do lugar, as pessoas que o fazem, e o tempo presente. “A criação potencia isto: um lugar pode ser outro. No habitar o espaço interessa-lhe “a capacidade de o transformar”. Há no Porto, recorda José Maia, uma tradição de espaços de artistas geridos por artistas, o Mira é “herdeiro desse passado”, mas há uma diferença: não sendo um espaço alternativo de pequenas dimensões, nem cabendo na designação de museu, é um “espaço intermédio, com uma programação pensada, aberta, e que tem contemplado uma quantidade significativa de artistas: cerca de 90”. Para além das conferências, ciclos de cinema, mostras de artes performativas, festival de música experimental e três residências artísticas. Isto em pouco mais de meio ano. A programação já está pensada até 2016. Em setembro volta a pensar a relação da fotografia com a performance. A seguir, duas individuais. “Conhecer um corpo de trabalho: Miguel Leal (outubro/novembro) e Silvestre Pestana (novembro e dezembro)”. O próximo ano trará exposições individuais e coletivas também comissariadas por outros curadores. Vai explorar-se o universo de Aurélia de Sousa sob o olhar de artistas contemporâneos, tendo como ponto de partida uma tese de doutoramento. Também obras de arte que pensam a fotografia, mas realizadas noutras latitudes: Moçambique, Brasil e Bélgica. Abril vai dar conta do que é Portugal hoje. O Porto hoje. Com uma coletiva de artistas do Porto (que estudaram cá ou cujo percurso artístico passa por cá) e de Lisboa, herdeiros dos valores de Abril. Estender o Mira a outras instituições e cidades também é objetivo. Lisboa, Braga, Guimarães, Viana do Castelo, Famalicão, Coimbra, Caldas da Rainha, Algarve, Alentejo... “Quando alguém me diz, ainda não tive oportunidade de ir, eu respondo: ‘não há problema, aquilo é para durar…’”.


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Com a conclusão da sua principal infraestrutura de valorização do conhecimento, o UPTEC entrou em velocidade de cruzeiro, após sete anos de crescimento vertiginoso. Altura então para fazer um balanço do projeto, verificar o que representa para a economia portuguesa, perspetivar o seu modelo de desenvolvimento futuro e equacionar o lugar que ocupa na missão da Universidade. De uma coisa, porém, não restam dúvidas: o Edifício Central do UPTEC veio, de facto, qualificar o ecossistema de incubação, aceleração e inovação empresariais que a U.Porto encerra no seu campus.

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RICARDO MIGUEL GOMES

Um alívio”. Foi assim que o na altura vice-reitor para a I&D, Jorge Gonçalves, qualificou a conclusão do Edifício Central (Fase 1 e 2) do UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto. O desabafo, logo entaramelado por uma indiscreta gargalhada, é justificado, disse, por se tratar do “maior investimento do UPTEC”. Refira-se que o valor total da adjudicação da obra foi de 14,6 milhões de euros, com substancial comparticipação na 1.a fase (5,7 milhões) pelo PRIME (QCA III) e na 2.a fase (8,9 milhões) pelo ON.2 (QREN). “Portanto, havia um grande risco. Nós hoje nunca sabemos o que pode acontecer numa obra”, salienta Jorge Gonçalves, acrescentando reconfortado: “Conseguimos controlar tudo. Foi muito bom termos conseguido concluir o edifício em tempo útil, dentro do orçamento previsto”. Dores de cabeça contabilísticas à parte, o edifício cuja 2.a fase foi inaugurada no dia 20 de junho pelo Presidente da República, Cavaco Silva, é, para Jorge Gonçalves, “a face mais visível do projeto da Universidade de ligar o conhecimento à economia. Aparece como interface entre as empresas e a investigação. É um espaço onde temos unidades de investigação a desenvolver

CONCLUÍDA INFRAESTRUTURA CENTRAL DO UPTEC

atividades com empresas e empresas a montar centros de inovação com a Universidade e com as próprias startups que se criam no UPTEC. E ver tudo isto a funcionar num edifício muito digno, acho que é um motivo de orgulho para a Universidade”. Esta ideia foi reiterada por Cavaco Silva no discurso que proferiu durante a inauguração. “A UPTEC é um bom exemplo de valorização do conhecimento produzido em ambiente universitário em áreas de grande potencial económico. Foi também reconhecida, de resto, como uma das melhores incubadoras de empresas da Europa, onde a investigação aplicada faz o seu caminho, dos laboratórios até aos mercados. Os projetos empresariais que aqui visitei resultam de uma saudável proximidade entre a academia e a economia e ilustram bem como é possível valorizar o conhecimento e criar emprego em setores com grande intensidade tecnológica e elevado valor acrescentado”, sublinhou o Presidente da República. Também o então reitor, Marques dos Santos, salientou no seu discurso que “a conclusão do Edifício Central do UPTEC representa uma melhoria substancial das condições que facultamos às empresas durante os seus processos de incubação”, passando estas a usufruírem “de um ecossistema


Durante a inauguração do Edifício Central do UPTEC, o então reitor da U.Porto, Marques dos Santos, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública pelo Presidente da República, “como reconhecimento público pelos relevantes serviços prestados à Universidade e ao país”. Na altura, Cavaco Silva sublinhou a “reconhecida competência” com que Marques dos Santos desempenhou os seus dois mandatos. Lembrou ainda que, “já antes, havia servido o país com grande distinção como diretor da Faculdade de Engenharia”. O presidente da República fez notar também que, como reitor, Marques dos Santos teve um contributo “decisivo” para a “projeção internacional da U.Porto”. “O Parque de Ciência e Tecnologia é um resultado bem evidente do seu trabalho, assim como a ligação ao mundo empresarial e a criação e desenvolvimento da UPTEC”, acrescentou Cavaco Silva sobre Marques dos Santos.

em meados deste ano, o edifício ficou completo e passou a acolher 15 centros de inovação – nove nacionais (AnubisNetworks, Celfinet, Celfocus, Consulgal, Instituto de Empreendedorismo Social, ISA, Tekever, Vortal e WIT Software) e seis internacionais (Alcatel-Lucent, Clipkit, Instituto Fraunhofer AICOS, Nomadtech, Microsoft e Vodafone) – e 55 startups de base tecnológica. Com uma área total de 18.286 m2, o edifício incorpora dois pisos abaixo do nível do solo (2 caves) e quatro pisos acima do nível do solo (rés do chão e três andares), sendo a subcave destinada ao aparcamento automóvel e os restantes andares destinados a empresas incubadas e centros de inovação, com salas entre os 30 m2 e os 300 m2. Nesta 2.a fase do projeto procedeu-se à construção de um átrio/receção, de uma zona de cafetaria, de uma sala de estar, de uma sala poliva-

lente para eventos e formações com 140 m2 (80 lugares sentados) e de diversas salas de reuniões. Com todas estas valências, não é de estranhar que Jorge Gonçalves diga, espirituoso, que as empresas incubadas vão ganhar “maus hábitos” no novo edifício. “Depois de estarem num edifício com aquela qualidade, vão ter alguma dificuldade em encontrar um espaço com o mesmo nível fora da zona de incubação”, gracejou. Num tom mais circunspecto, Jorge Gonçalves fez notar que, “ao ter um projeto com esta dimensão e visibilidade, nós [U.Porto] estamos a atrair muito mais atenções externas. Isto significa maior oportunidade para as empresas que ali estão [no UPTEC] de se apresentarem a entidades externas. Para as empresas, esta visibilidade coloca-as no radar de muitos atores que poderão ser potenciais clientes e investidores. Significa, por isso, darmos uma oportunidade de encontrar mercados que, se essas empresas estivessem isoladas, 47

Quinze centros de inovação e 55 startups Da autoria do arquiteto Rui Mealha, o Edifício Central do UPTEC começou a ser construído em 2007. Na 1.0 fase do projeto foi concluída a Incubadora de Base Tecnológica, em 2011, onde ficaram alojados dois centros de inovação internacionais (Frauhnofer AICOS Portugal e Alcatel-Lucent) e seis startups em fase madura de desenvolvimento. Na 2.a fase, cujo término ocorreu

MARQUES DOS SANTOS AGRACIADO COM GRÃ-CRUZ

propício ao amadurecimento e ao crescimento empresarial”. Acrescentou ainda que, “para lá do que representa para a economia local e do país, o Edifício Central do UPTEC é também uma janela de esperança para os muitos jovens competentes que não encontram espaço no mercado de trabalho ou não dispõem de oportunidades de realização profissional na sua área científica”.


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ção. Ficam assim ligadas ao UPTEC, que lhes dá todo o apoio de formação, espaços para reuniões, networking, visitas de missões, oportunidades de negócio…”

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não iam conseguir. É uma outra vertente que um edifício com esta dimensão dá”, garante o antigo vice-reitor. No entanto, Jorge Gonçalves considera que “o projeto [UPTEC] não acaba na inauguração [do Edifício Central]. A Universidade terá, agora, de pensar na forma como vai garantir a gestão do UPTEC em velocidade de cruzeiro. Agora que o negócio, o conceito e a infraestrutura estão montados, provavelmente fará mais sentido haver uma estrutura de gestão mais profissional. Ter gestores profissionais, com uma visão mais empresarial. Espero que a Universidade consiga isso e que dê bom uso ao património” do UPTEC. Por outro lado, e apesar do Edifício Central estar já ocupado quase a 100%, Jorge Gonçalves considera que o UPTEC “não se deve envolver em mais projetos de construção”. De resto, há já negociações para expandir o UPTEC para espaços de outras instituições sediadas na Asprela, em concreto a Universidade Portucalense. Além disso, o UPTEC, defende o ex-vice-reitor, “tem de ser criativo e ver a forma como pode replicar o modelo noutras áreas da cidade. A proximidade às faculdades foi crítica e é crítica, mas vai haver um tempo em que essa importância já não é tão decisiva”. Por isso, “o UPTEC deve ser capaz de criar empresas que, ao fim de alguns meses, se instalem na cidade sob um modelo de incuba-

Crescimento vertiginoso em sete anos A primeira empresa a instalar-se no UPTEC fê-lo em fevereiro de 2007, na altura no parque de pavilhões pré-fabricados do campus da Asprela. A partir daí, o principal instrumento de valorização do conhecimento da U.Porto conheceu um crescimento vertiginoso. Em menos de um ano, a área disponível – cerca de 1.355 m2 de área útil de ocupação por empresas – ficou completamente preenchida. E de 113 projetos empresariais em 2012 evoluiu-se, um ano depois, para 165: 54 pré-incubados, 84 empresas incubadas, 21 centros de inovação e seis empresas âncora, registando-se assim uma taxa de crescimento de 40%. Contas feitas, o UPTEC já apoiou 253 projetos empresariais desde o início da sua atividade. Entre estas duas centenas, 22 empresas conseguiram, entretanto, graduarem-se, ou seja, atingiram um grau de desenvolvimento que lhes permitiu deslocalizar para instalações próprias, passando a operar autonomamente no mercado. Por outro lado, o conjunto de projetos empresariais e de inovação que o UPTEC acolhe permitiram a criação de 1.210 postos de trabalho altamente qualificados. De referir ainda que, segundo um estudo da FEP, o impacto económico total das empresas do UPTEC no PIB nacional foi de 31,8 milhões de euros, em 2012. Quanto a receitas fiscais, o valor estimado, no mesmo ano, ultrapassou ligeiramente os 6,2 milhões de euros para o total das empresas. No que respeita ao volume de faturação, as empresas do UPTEC exportaram para mais de 120 países, em 2012. Importa sublinhar, a propósito, que cerca de 47% do volume de negócios dessas empresas, nesse mesmo ano, foi relativo às vendas ao exterior. Já em 2013, as empresas instaladas no UPTEC captaram 6,7 milhões de euros em investimento e incentivos financeiros para desenvolvimento dos respetivos negócios.


Universidade do Porto Uma das 100 melhores instituição de ensino e investigação científica da Europa. 3 14 1

Campus universitários Faculdades Business School

2 382 1 613

Docentes e investigadores (1 853,6 ETI) (81% doutorados) Não docentes (1608,2 ETI)

31 221 9 148 5 626 12 819 271 3 357

Estudantes Estudantes de 1º ciclo Estudantes de 2º ciclo / Mestrado Estudantes de Mestrado Integrado Estudantes de Especialização Estudantes de 3º ciclo / Doutoramento

1 463 146 1 560 250 83 116 636 35 18 139 15 95 334

Estudantes estrangeiros (5% do total) Países Estudantes em programas de mobilidade Diplomados estrangeiros (4%) Docentes e investigadores estrangeiros (3%) Docentes estrangeiros em mobilidade Programas de Formação em 2012/13 Cursos de 1º ciclo / Licenciatura Cursos de Mestrado Integrado Cursos de 2º ciclo / Mestrado Especialização e estudos avançados Cursos de 3º ciclo / Doutoramento Cursos de Formação Contínua

4 160 4 103 155,6

Vagas disponíveis em 2012/13 (15,2% das vagas nacionais) Vagas preenchidas na 1.ª fase do concurso nacional 2012/13 (98,6% das vagas) Mais alta classificação média do último colocado das universidades públicas

51 9 27 15 2 974 88 119

Unidades de Investigação Laboratórios Associados Unidades avaliadas com “Excelente” e “Muito Bom” Unidades avaliadas com “Bom” Papers indexados na Web of Science 2011 (23% dos papers portugueses) Patentes portuguesas submetidas (até Dezembro de 2012) Patentes internacionais submetidas, incluindo fases nacionais e extensões PCT

16 864 324 57 321 1 707 067 9 1 159 20 3 286 4 362

Bibliotecas Títulos de monografias Publicações periódicas disponíveis on-line Downloads de artigos científicos Residências universitárias Camas (93% ocupação) Unidades de alimentação (cantinas, bares, etc.) Refeições servidas por dia Estudantes Bolseiros

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