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Revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto, Nº 16, II Série, Maio de 2012, 2.5 Euros
E N C E R R A M E N TO D O C E N T E N Á R I O, Pá g. 1 6 A P R I M E I R A BA N QU E I R A PORTUGUESA, Pág. 8 UPTEC EM ROTA DE CRESCIMENTO, Pág. 12 ENTREVISTA A A L B E RTO A M A R A L , Pá g. 2 2 O L H A R E S S O B R E A U N I V E R S I DA D E , Pá g. 3 8 INOVADORA BILHÉTICA DA LAST2TICKET, Pág. 44 QUINZE ANOS DE GABBA, Pág. 46
22 DE MAIO
REITORIA DA U.PORTO
15h00 Sessão Comemorativa 17h30 Convívio de antigos estudantes Erasmus com Bolo de Aniversário 18h30 às 21h30 Erasmus Sunset Concerts
José Carlos Marques dos Santos
Reitor da Universidade do Porto
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esta 16.a edição da revista, o encerramento das Comemorações do Centenário da U.Porto, oficialmente assinalado em 22 de março último, Dia da Universidade, serve de mote a um balanço/reflexão sobre a efeméride. Procedemos, portanto, a um exercício de recapitulação dos momentos mais marcantes das celebrações e analisamos o impacto que estas conheceram dentro e fora dos muros da nossa instituição. Ao longo de um ano, as Comemorações do Centenário motivaram um vasto programa de iniciativas culturais, editoriais, científicas, académicas e desportivas. A este programa a comunidade académica, a população do Porto e os cidadãos em geral responderam com uma adesão que superou as nossas melhores expectativas. Os mais de 50 eventos do Centenário suscitaram o interesse de milhares de pessoas, o que se traduziu num reforço da ligação da U.Porto à cidade, à região Norte e ao país. De facto, as Comemorações do Centenário foram uma manifestação de abertura à sociedade sem precedentes na história da U.Porto. Com os vários eventos programados, fomos capazes de atrair a população ao campus universitário e mobilizá-la em torno do património, das atividades e das valências da Universidade. Daqui resultou um maior conhecimento mútuo, do qual vamos certamente colher frutos no futuro. Da abertura ao exterior estimulada pelo Centenário resultou também uma aproximação a instituições e empresas de grande relevância. Essa aproximação traduziu-se em parcerias que encaramos como estratégicas e que conferem à U.Porto uma maior capacidade de intervenção pública, designadamente na promoção do desenvolvimento socioeconómico do país.
Dentro desta lógica de abertura à sociedade, a Universidade logrou igualmente valorizar o seu passado histórico. Este era um dos principais objetivos das Comemorações do Centenário e foi concretizado graças a um aturado trabalho de promoção histórica, patrimonial e cultural. Mas a celebração do passado, que se impunha numa efeméride desta natureza, não impediu um olhar sobre o presente e uma perspetiva sobre o futuro. Cumprimos também o nosso propósito de pensar estrategicamente a Universidade, tendo sido apontadas linhas de ação para um futuro ambicioso. Assim se explica o lema do Centenário: “Ao tempo da memória juntamos ideias para o futuro”. Com esta epígrafe, quisemos sublinhar a nossa determinação em fazer do passado um fator de inspiração, motivação e conhecimento para construir o presente e pensar o futuro. Creio que conseguimos cumprir este desiderato durante a efeméride, tendo em conta a dinâmica de debate e reflexão que perpassou o programa de comemorações. Tudo isto para dizer que encerrámos as Comemorações do Centenário, não apenas com um sentimento de dever cumprido, mas sobretudo com orgulho pelo muito que foi realizado e pelas janelas de oportunidade que se abriram à nossa instituição. A U.Porto ficou mais forte e coesa, pelo que se impõe um agradecimento a todos os que colaboraram e participaram nas comemorações, bem como às muitas instituições, empresas e cidadãos que com o seu apoio tornaram possível a celebração da efeméride. Sublinhe-se ainda o contributo decisivo do Prof. Valente de Oliveira, que na qualidade de presidente das Comemorações do Centenário soube imprimir à efeméride muitas das suas qualidades humanas e intelectuais, como a dedicação, a inteligência e a capacidade empreendedora. Aproveito ainda para enaltecer e agradecer o apoio dado pelos antigos estudantes às Comemorações do Centenário, naquela que foi mais uma manifestação genuína de apego à U.Porto. Fazemos votos para que este sentimento de pertença dos alumni à Universidade se reforce e perpetue.
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EDITORIAL
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PERIODICIDADE Trimestral REDAÇÃO Eva Pinho (EV) Pedro Rocha (PR) Tiago Reis (TR)
SUPERVISÃO REDATORIAL Ricardo Miguel Gomes (RMG)
DIRETOR José Carlos Marques dos Santos
EDIÇÃO E PROPRIEDADE Universidade do Porto Gabinete do Antigo Estudante Serviço de Comunicação e Imagem Praça Gomes Teixeira 4099-345 Porto Tel: 220408178 Fax: 223401568 ci@reit.up.pt UPorto Alumni Revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto Nº 16, II Série
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Notícias sobre a actualidade da comunidade académica da U.Porto, como o encerramento das Comemorações do Centenário da Universidade, o 25.º aniversário do programa europeu de mobilidade Erasmus e a conferência “Integridade na Investigação Científica”.
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DEPÓSITO LEGAL 149487/00
IMPRESSÃO MultiPonto
TIRAGEM 60.000 DESIGN Rui Guimarães
ICS 5691/100
COORDENAÇÃO EDITORIAL Assunção Costa Lima (G-AAUP) Raul Santos (SCI)
COLABORAÇÃO REDATORIAL Conselho Coordenador de Comunicação: Ana Rodrigues (FAUP) Carlos Oliveira (FEUP) Cristina Claro (FADEUP) Elisabete Rodrigues (FCUP) Fátima Lisboa (FLUP) Felicidade Lourenço (FMDUP) Gabinete de Marketing e Comunicação (FEP) Joana Cunha (FBAUP) Luís Violante (FPCEUP) Mafalda Ferreira (EGP) Maria Manuela Santos (FDUP) Mariana Pizarro (ICBAS) Teresa Duarte (FMUP)
FOTOGRAFIA Ana Roncha António Chaves Egídio Santos
NO CAMPUS
MÈRITO
PERCURSO Maria Cândida Rocha e Silva foi a primeira corretora da bolsa portuguesa, a primeira mulher a fundar um banco em Portugal e a primeira chairwoman de uma instituição financeira do nosso país. A somar a tudo isto há muitos outros episódios de ressonância romanesca, como a trepidante passagem por África, as peripécias do mercado bolsista e a intensa relação com o pai. Um percurso biográfico bastante prolixo, sempre com o mar em fundo.
Prémios, distinções e descobertas que valorizam a comunidade académica da U.Porto. Destaque para a conquista do Prémio Crioestaminal 2012 por uma equipa de investigadores da FMUP, a escolha de Pedro Gadanho (FAUP) para curador de Arquitetura Contemporânea do MoMA e a distinção do designer Eduardo Aires (FBAUP) com o prémio platina (categoria packaging) no “Graphis: 100 Best in Design 2012 Winners”.
PORTO, CIDADE, REGIÃO Em cinco anos, o UPTEC entrou numa espiral de crescimento que superou as expectativas iniciais. As empresas que o parque acolhe ultrapassam já a centena, o que representa mais de mil postos de trabalho diretos. Nos próximos anos, o projeto vai ganhar músculo com a entrada de novos parceiros e, sobretudo, com a expansão das infraestruturas.
EM FOCO A 22 de março de 2011, a U.Porto celebrou 100 anos sobre a sua fundação. Mais de um ano depois, a Universidade cresceu, uniu-se, reforçou compromissos, está mais aberta ao exterior e pronta a alavancar as conquistas do passado num futuro ambicioso. No balanço do Centenário, outra conclusão salta à vista: a instituição está mais próxima dos seus antigos estudantes.
46 Criado em 1996, o GABBA constitui uma das mais inovadoras e bemsucedidas experiências de ensino pós-graduado em Portugal. A ele se deve a formação de uma nova geração de cientistas em múltiplos campos de investigação e treinados nos melhores laboratórios do mundo. Mas mais de 100 doutorados depois, o objetivo do GABBA continua a ser um só: “Criar o melhor cientista que há dentro de cada um”.
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INVESTIGAR
OLHARES
Em entrevista, o presidente da A3ES considera que, nestes últimos anos, “as instituições [universidades e politécnicos] criaram curso atrás de curso com o mesmo pessoal docente”. Por isso, diz Alberto Amaral, “foi necessária uma redução substancial de cursos”: cerca de 1.200 em quase todas as áreas. O antigo reitor da U.Porto acredita que “vamos ficar entre 3.000 e 3.500 cursos”, um número adequado à realidade portuguesa. Mas um outro problema subsistirá: o número excessivo de instituições.
Vinte e duas personalidades com ligações à U.Porto olham para o horizonte da instituição e tentam perceber de que forma a Universidade pode projectar-se na comunidade académica internacional, bem como reforçar o seu contributo para o crescimento científico, cultural, social e económico do país. As opiniões são díspares, mas existe a convicção geral de que o futuro da U.Porto é auspicioso e que os próximos 100 anos podem ser enfrentados com ambição.
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FACE-A-FACE
EMPREENDER Insatisfeita com comercialização on-line de bilhetes e capacitada com as competências em empreendedorismo do MBA Executivo da EGP, Emília Catarina Simões decidiu criar a Last2Ticket – uma empresa de e-ticketing com uma plataforma eletrónica desenvolvida de raiz. A startup incubada no UPTEC emite bilhetes eletrónicos, o que permite a respetiva compra on-line até à hora do evento, sem necessidade de impressão em papel.
NO CAMPUS
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PASSOS COELHO NO ENCERRAMENTO DO CENTENÁRIO
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“A U.Porto vive um dos momentos mais altos, se não mesmo o mais alto da sua centenária existência”, garante José Carlos Marques dos Santos. As palavras do reitor marcaram a Sessão Solene do Dia da Universidade, evento que, em 22 de março último, assinalou o encerramento oficial das Comemorações do Centenário da instituição. No dia em que a U.Porto celebrou 101 anos de vida, o Salão Nobre da Reitoria encheu-se de figuras da academia e do país que se quiseram associar à festa da Universidade. Uma ocasião que Marques dos Santos aproveitou para lembrar um ano de celebrações marcado pelo “reforço da ligação da Universidade à cidade, à região Norte e ao país”. Mas também para vincar o “sucesso alcançado nas várias vertentes” de atuação da instituição, base do compromisso que vai mobilizar a Universidade nos próximos anos: “Temos a ambição de vir a integrar o pelotão das 100 melhores universidades mundiais em 2020”. O panorama atual do ensino superior em Portugal não passou ao lado da intervenção de Marques dos Santos. Segundo o reitor, “urge rever o modelo de financiamento público ao ensino superior”. Notando que “as instituições de ensino superior não podem orientar-se por uma lógica exclusivamente empresarial”, Marques dos Santos avisa que “o ensino superior não terá capacidade para suportar, no modelo atual, mais cortes no financiamento público”. Algo que, no en-
tanto, não deve ser resolvido através do aumento das propinas. “Não nos parece que uma maior comparticipação dos estudantes no financiamento das instituições seja, neste momento, a estratégia mais eficaz”, defendeu o reitor. O financiamento das universidades e a situação dos estudantes estiveram, de resto, na ordem do dia. Convidado de honra da sessão, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho voltou a defender a descentralização e a autonomia das instituições de ensino. Para isso, o Governo aponta como prioridades o “aperfeiçoamento de políticas de qualidade no ensino superior “ e “o estímulo à articulação e cooperação entre as universidades e o mundo empresarial”.
tista Alexandre Quintanilha foi o orador convidado, tendo dedicado a sua intervenção ao tema “Potenciar a ousadia humana”. A entrega de prémios a diversos membros da comunidade académica, o descerramento de uma lápide alusiva ao encerramento da efeméride e a entrega da Medalha de Mérito da U.Porto ao presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Centenário da U.Porto, Luís Valente de Oliveira, foram outros momentos altos da sessão. TR
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Já depois de ter ouvido as críticas do presidente da FAP, Luís Rebelo, às atuais regras de atribuição de bolsas de estudo, Passos Coelho considerou que o novo modelo significa “um modo mais justo de calcular o rendimento per capita”. Ao lado do ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, o primeiro-ministro aproveitou também para anunciar a abertura de fases adicionais para candidaturas ao ensino superior e a criação de um sistema de empréstimos através de uma linha de crédito. A cerimónia do Dia da Universidade contou ainda com as intervenções de Paulo Azevedo e de Luís Portela, presidentes do Conselho de Curadores e do Conselho Geral da U.Porto, respetivamente, bem como de representantes dos estudantes e dos funcionários da instituição. O cien-
NO CAMPUS
COMEMORAÇÕES DOS 25 ANOS ERASMUS INTEGRIDADE ACADÉMICA EM CONFERÊNCIA
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RMG
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O programa europeu de mobilidade Erasmus comemora, em 2012, 25 anos de existência. Como se sabe, o programa possibilita a milhares de estudantes europeus a experiência de estudar ou estagiar num país diferente do seu, e só na U.Porto já foram mais de 16 mil os que agarraram a oportunidade (outgoing e incoming). No âmbito das Comemorações dos 25 Anos do Programa Erasmus, oficialmente anunciadas pela Comissão Europeia e a acontecer por toda Europa, a U.Porto promove um conjunto de iniciativas, entre 21 e 24 de maio de 2012, com o objetivo de celebrar a participação da Universidade neste programa. No decorrer da semana, animação musical e sessões culturais irão dar voz às várias nacionalidades de destino do programa. O dia 22 de maio constitui o ponto alto, com a Sessão Comemorativa dos 25 anos e o corte do bolo de aniversário, entre muitas outras atividades. Para além dos que se encontram atualmente envolvidos, é de salientar a participação dos alumni que no passado estiveram implicados não só em programas de mobilidades como também em ações de organização dentro do Erasmus. A comemoração do 25.º aniversário afigura-se, pois, como um importante momento de convívio e confraternização entre as diferentes gerações de estudantes, docentes e funcionários que, conjuntamente, tornaram o programa Erasmus na U.Porto num sucesso reconhecido.
A Comissão de Ética da U.Porto (CEUP) e o Instituto de Filosofia (IF) da FLUP organizaram em fevereiro, na Reitoria, a conferência “Integridade na Investigação Científica”. Com uma assistência de cerca de 60 pessoas e oradores de diferentes faculdades, a iniciativa permitiu, segundo Maria Manuel Araújo Jorge (CEUP/ IF), concluir que “existe um problema de integridade académica” na U.Porto. Problema esse que é “preocupante” e assume essencialmente três formas: falsificação, fabricação e plágio de dados. Para a investigadora, o avolumar dos problemas de falta de integridade ética decorre das “novas condições de investigação” motivadas pela “competição científica”, pelo “modelo empresarial” das universidades, pelo Processo de Bolonha e pela “globalização da informação”. Tudo isto se traduz numa maior “pressão sobre as pessoas [estudantes, investigadores e docentes] para publicar e apresentar resultados”. Para além do diagnóstico dos problemas éticos na U.Porto, a conferência serviu para “lançar alertas” e propor meios de prevenção. David Resnik (National Institutes of Health dos EUA), por exemplo, enfatizou a importância da formação para evitar desvios aos princípios éticos. Neste sentido, CEUP e IF estão a preparar uma formação certificada em Integridade Académica, que será aberta a todos os membros da U.Porto e deverá conhecer a sua 1.ª edição no próximo ano letivo. Maria Manuel Araújo Jorge justifica a iniciativa sublinhando que, para figurar entre as 100 melhores universidades da Europa, a “U.Porto deve preocupar-se com a qualidade da sua investigação”. E “a qualidade não é só epistémica – é também ética”.
ANÍBAL CUNHA É FIGURA EMINENTE 2012
No quadro das evocações de personalidades eméritas realizadas anualmente, a U.Porto homenageia este ano Aníbal Cunha, distinguindo-o como Figura Eminente 2012. Tendo prestado um valioso contributo à Universidade, à cidade do Porto e ao país, o docente e investigador da Faculdade de Farmácia (FFUP) é ainda hoje uma inspiradora referência académica, científica e humana. A homenagem vai decorrer entre 14 de junho e 13 de dezembro e inclui vários eventos, designadamente uma exposição sobre a Farmácia ao longo dos séculos (Átrio de Química da Reitoria). De salientar também as conferências sobre a História do Porto e de Portugal no tempo de Aníbal Cunha, a importância das Ciências Farmacêuticas para o avanço técnico e científico atuais, o impacto do ensino
das Ciências Farmacêuticas e a relevância e indispensabilidade dos farmacêuticos na sociedade de hoje. Aníbal Augusto Cardoso Fernandes Leite da Cunha nasceu no Porto em 1868. Aqui viveu e estudou mas, por ter participado no 31 de janeiro, foi obrigado a refugiar-se em Espanha e no Brasil. Em 1894 regressou ao Porto, onde prosseguiu os estudos. Concluiu então o curso superior da Escola de Farmácia (anexa à Escola Médico-Cirúrgica) com 19 valores, assumindo mais tarde, em 1911, o cargo de 1.º assistente da instituição. Aníbal Cunha envolveu-se na passagem da escola a faculdade, concluída em 1921, e na construção das instalações que acolheram a FFUP durante 94 anos. Foi, aliás, diretor da Faculdade e vicereitor da U.Porto. Faleceu a 26 de março de 1931. EP
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DARWIN: À DESCOBERTA DA ÁRVORE DA VIDA
PEDRO ROCHA
NILES ELDREDGE
O LUGAR DO OLHAR A CIANOTIPIA NO ENSINO EM ARTES VISUAIS
U.PORTO EDITORIAL
JOAQUIM JESUS
A vida e obra de Darwin retratada num livro único. Como surgiu a Teoria da Evolução? O que fez Darwin com as suas descobertas? Por que razão esperou vinte anos para publicar a sua teoria? Estas e muitas outras questões são respondidas ao longo deste livro, através de uma análise minuciosa dos cadernos de Darwin. É graças ao conteúdo dos seus “diários” que Niles Eldredge consegue descrever a figura de Charles Darwin – humanista, naturalista, pensador e evolucionista relutante. A celebração do bicentenário do nascimento de Charles Darwin, a 12 de fevereiro de 2009, começou em novembro de 2005 com a abertura de uma importantíssima exposição no Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, tendo Eldredge como curador. Muito mais do que um livro que acompanha a exposição, “Darwin: À Descoberta da Árvore da Vida” é um vislumbre inspirador e raro da mente de um génio verdadeiramente criativo. A versão portuguesa editada pela U.Porto editorial surge na sequência da exposição “A evolução de Darwin” que, entre fevereiro e julho de 2011, esteve patente na renovada Casa Andresen, inserida nas comemorações dos cem anos da Universidade. Niles Eldredge foi curador do Museu Americano de História Natural e é autor de vários livros, tendo proposto, juntamente com Stephen Jay Gould, a teoria do equilíbrio pontuado — um marco na teoria evolutiva.
“O Lugar do Olhar” é uma obra que resulta de uma experiência em contexto de prática pedagógica supervisionada. A partir do suposto diálogo entre uma fotografia com câmara e uma fotografia sem câmara, o autor constrói uma alegoria que possibilita pensar de forma crítica a construção da visualidade do estudante e do professor no ensino das Artes Visuais, bem como os efeitos desta na produção de subjetividades. Para esse efeito, a Cianotipia, enquanto instrumento conceptual deste discurso, irá permitir abordar, através de um olhar crítico sobre o ensino das Artes Visuais, algumas questões “permanentes” em educação. Este livro, que é em grande parte resultante do primeiro mestrado profissionalizante em Ensino das Artes Visuais no 3.º ciclo do ensino básico e secundário, assume-se como uma articulação entre a ação e a reflexão crítica em artes visuais, pensando o papel do professor como artista nesta área específica da paisagem escolar. Os dispositivos da visão têm moldado os nossos olhares e, portanto, os nossos saberes, por isso é importante considerar com seriedade o processo de aprender a ver. Joaquim Jesus (1980) é mestre em Ensino das Artes Visuais pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da U.Porto (FPCEUP) e Faculdade de Belas Artes da U.Porto (FBAUP). Tem uma especialização em Conservação e Restauro de Pintura, na Camera di Commercio Italiana per il Portogallo, e é licenciado em Artes PlásticasPintura pela FBAUP. Atualmente é professor de Artes Visuais no ensino básico e secundário e investigador colaborador do I2ADS — Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade da FBAUP.
RUSSO PARA PRINCIPIANTES OLENA NESTERENKO AFONSO U.PORTO EDITORIAL
U.PORTO EDITORIAL
“Russo para principiantes” é o primeiro manual de iniciação à língua russa escrito em português. É um bom auxiliar para o início da aprendizagem da língua russa por quem não tem ainda nenhum conhecimento deste idioma. Contém uma introdução ao alfabeto cirílico e à leitura e escrita em cirílico, algumas informações gramaticais necessárias para aprender a construir frases em russo e textos curtos com o vocabulário e as frases do quotidiano, permitindo a todos os interessados começar a falar desde a primeira aula de temas muito simples (apresentarse, despedir-se) avançando até temas mais complexos (no restaurante, no aeroporto). As 26 lições do manual permitem aprender russo passo-a-passo mesmo sem a ajuda de um professor, mas podem também ser utilizadas para o trabalho nos cursos de russo.
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MONTRA
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RICARDO MIGUEL GOMES
PERCURSO
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Tive sempre uma vida de bênçãos e terei sabido aproveitá-las”. É assim, com esta modéstia desarmante, que Maria Cândida Rocha e Silva descreve um percurso de vida durante o qual se tornou a primeira corretora da bolsa portuguesa, a primeira mulher a fundar um banco em Portugal e a primeira chairwoman de uma instituição financeira do nosso país. A somar a tudo isto há muitos outros episódios de ressonância romanesca, como a trepidante passagem por África, as peripécias do mercado bolsista e a intensa relação com o pai. “Metade da minha alma é feita de maresia”. As palavras de Sophia parecem ajustadas para caracterizar a cumplicidade que Maria Cândida Rocha e Silva forjou com o mar, logo na meninice. A chairwoman do Banco Carregosa nasceu em Vila do Conde e aí viveu até aos dez anos, suspirando ainda hoje pela “vila pacífica e fidalga onde toda a gente se conhecia”. Dessa luminosa infância ficou, além da nostalgia pelo espírito comunitário da vila, uma dependência bem portuguesa: “O mar faz-me muita falta”, confessa.
Os instantes que viveu junto do mar durante a infância regressariam, como uma anamnese, alguns anos depois, já na vida adulta e num outro continente. Mas antes, a então menina Maria Cândida sofreu o “choque” da mudança de residência da vila piscatória para a cidade do Porto, onde o pai era um dos responsáveis (e mais tarde sócio) da Casa de Câmbios LJ Carregosa. “Tinha a sensação de que Vila do Conde era a extensão da casa [familiar], porque toda a gente olhava para mim com carinho. Aqui no Porto, nem com carinho nem sem carinho. Não havia nada!”, recorda. Contudo, foi no Porto que teve o primeiro contacto com o mundo financeiro que abraçaria mais tarde. Ainda em criança experimentou o “ambiente austero” da Casa Carregosa, “uma espécie de templo que era preciso respeitar”. Na casa de câmbios da Rua das Flores, cujas origens remontam a 1833, Maria Cândida Rocha e Silva sedimentou uma relação com o pai que, profissionalmente, duraria uma vintena de anos. “Foram vinte anos de boa amizade, de um companheirismo muito bom. Eu tinha uma adoração pelo meu pai. A ligação comigo era diferente”, salienta. Paradoxalmente, o “fascínio” pela Casa Carregosa não evitou nem esmoreceu a inclinação para as letras. Ainda longe de pensar em suceder ao seu pai no negócio dos câmbios e da corretagem, Maria Cândida Rocha e Silva deixou-se derriçar pelo latim e pelo grego que eram sublimados nos
A PARTIDA PARA ANGOLA FOI MOTIVADA PELA VONTADE DE SE JUNTAR À IRMÃ MAIS VELHA, COM QUEM SE “ENTENDIA MUITO BEM”, E TAMBÉM PELO DESEJO DE AGARRAR AS OPORTUNIDADES DE UM TERRITÓRIO FERVILHANTE E BEM MAIS LIBERAL DO QUE A METRÓPOLE.
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FOTOS: EGÍDIO SANTOS
grandes clássicos da literatura. “Havia uma vocação, um gosto, uma especial apetência por tudo quanto fosse letras”. Mas também foi decisiva a influência de uma professora dos antigos 6.0 e 7.0 anos do Colégio de Nossa Senhora da Paz, que “tinha uma dedicação e uma exigência muito grandes com os alunos”. Uma vez concluído o liceu, a “aluna de quadro de honra” rumou a Coimbra para cursar Filologia Clássica. A opção por esta cidade em detrimento de Lisboa explica-se pela menor distância em relação à casa paterna, que era uma espécie de âncora na vida de Maria Cândida Rocha e Silva, e também pelo facto de uma das suas irmãs se encontrar a estudar Medicina na mesma universidade. Acabou, no entanto, por interromper o curso de Filologia Clássica três anos depois. “Achei que era mais importante casar”, justifica. Não se pense, contudo, que Maria Cândida Rocha e Silva abdicou da sua independência com o matrimónio. “Acima de tudo, eu sou muito independente e, portanto, não quereria viver sendo o marido a única fonte de receitas da casa. Acho que isso não estaria bem. Eu queria impor as minhas ideias, a minha maneira de pensar e, no fundo, era essa a preocupação das mulheres: que as respeitassem e que as ouvissem”. Por isso, quando juntamente com o marido migrou para Angola, em meados dos anos 60, começou de imediato a trabalhar como docente de línguas num instituto de secretariado e como tradutora para uma fábrica de automóveis. A partida para Angola foi motivada pela vontade de se juntar à irmã mais velha, com quem se “entendia muito bem”, e também pelo desejo de agarrar as oportunidades de um território fervilhante e bem mais liberal do que a metrópole. Instalou-se, então, na atual capital angolana e de novo o mar se entranhou na sua vida. “Em Luanda, eu tinha praia todo o ano! Na altura, pensei: ‘Vou passar a minha vida toda em África porque isto é o paraíso’”. E nem o afastamento do mar com a mudança para Diamang, para onde o marido engenheiro fora trabalhar, na Companhia dos Diamantes, ensombra as boas recordações de Angola. “Nunca mais fui a Luanda e, por aquilo que me dizem, não quero ir tão cedo. Prefiro manter as minhas memórias intactas”. E até os três anos na recôndita e inóspita Diamang são vistos, hoje, como “uma experiência diferente”.
PERCURSO
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“SE VOLTASSE ATRÁS, A MINHA FORMAÇÃO SERIA NA ÁREA ECONÓMICA. DAVA JEITO”. ESTA CONSTATAÇÃO NÃO IMPEDE MARIA CÂNDIDA ROCHA E SILVA DE CONSIDERAR QUE A FORMAÇÃO NA FLUP LHE FOI ÚTIL, PESSOAL E PROFISSIONALMENTE.
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O regresso a Portugal aconteceu no início da década de 1970, ainda antes do estertor do Estado Novo. De férias no retângulo pátrio mas com a intenção de voltar para Luanda, Maria Cândida Rocha e Silva é aconselhada pelo pai a ficar, “porque Angola era uma coisa a termo”. “Na altura, o que os pais diziam, em princípio, era lei. E o meu pai tinha toda a razão”, reconhece. Por outro lado, o homem forte da Casa Carregosa estava já a pensar na sua sucessão e Maria Cândida Rocha e Silva era a eleita. Nova mudança, novo jet lag cultural. “O Porto era uma cidade muito fechada. E, quando fui para Luanda, o que se sentia era liberdade. As pessoas conviviam muito, ao contrário do que acontecia no Porto. Nos meus 20 anos, aquela vida livre e leve [de Luanda] agradava-me muito”. Mas as saudades de África não impediram Maria Cândida Rocha e Silva de fazer o tirocínio no mundo financeiro, começando por trabalhar entre os funcionários da Casa Carregosa, e de retomar os estudos universitários, desta feita em Filologia Românica e na Faculdade de Letras da U.Porto (FLUP). Foram-lhe dadas equivalências a algumas cadeiras, em virtude da passagem por Coimbra, tendo concluído o curso em cinco anos. Guarda uma “boa recordação” do curso, apesar das dificuldades em compatibilizar o estudo com o trabalho. Mas admite: “Se voltasse atrás, a minha formação seria na área económica. Dava jeito”. Esta constatação não impede Maria Cândida Rocha e Silva de considerar que a formação na FLUP lhe foi útil, pessoal e profissionalmente. “A maior parte das decisões precisam de uma base técnica, mas têm muito de bom senso. E o curso abriu-me a mente. É o que fazem os americanos: abrir as mentes para que possam, na vida prática, receber e captar ensinamentos”. Os anos 70 não foram fáceis para banqueiros e afins. O torvelinho revolucionário levou à nacionalização da banca, em 1975, e a Casa Carregosa viu o seu alvará ser extinto. Seria, porém, reconvertida em escritório de corretagem, o que evitou o seu encerramento. Até ao início da década de 80, “houve uma travessia no deserto muito grande. A revolução tinha acontecido há muito pouco tempo”, pelo que as “ações não valiam nada. Foram anos muito difíceis”. Mas, com a abertura da Bolsa no Porto, concorreu para corretora e foi aceite, tornando-se assim, em 1981, a primeira mulher em Portugal a exercer
COM A ABERTURA DA BOLSA NO PORTO, CONCORREU PARA CORRETORA E FOI ACEITE, TORNANDO-SE ASSIM, EM 1981, A PRIMEIRA MULHER EM PORTUGAL A EXERCER ESSA ATIVIDADE.
essa atividade. “Eramos três na Bolsa do Porto, mas eu tinha uma estrutura montada e o capital de confiança da Casa Carregosa. Toda gente me conhecia: eu era a filha do dono da Casa Carregosa. Portanto, comecei muito melhor”, reconhece. A linhagem, no entanto, não a colocou a salvo do frenesim bolsista que antecedeu o crash de 1987. “Os anos antes do crash foram muito difíceis. Foi um boom sem preparação. O fluxo de ordens era exagerado para as estruturas que tínhamos e isso obrigava a que trabalhássemos todo o dia. Era normal ir para casa ao fim da noite, descansar um bocadinho e voltar para fazer a bolsa. Dou graças a Deus por na altura ter 40 anos, senão não era humanamente possível”, recorda Maria Cândida Rocha e Silva, que, para lá das obrigações profissionais, era mãe de duas filhas. Na altura, deu-lhe jeito a “força interior” que diz possuir “desde sempre”. Ainda nos atribulados anos 80, Maria Cândida Rocha e Silva é convidada a colaborar com o Banco Santander. A instituição espanhola entrou em Portugal em 1983, com a compra de uma pequena participação do Banco de Comércio e Indústria, e propôs sociedade à corretora. “Naquele tempo, os bancos procuravam um corretor, faziam uma sociedade e depois entravam no mercado de capitais. Havia no mercado tantos corretores… mas escolheram-me a mim. Estes reconhecimentos silenciosos têm muito sentido”. A atividade profissional de Maria Cândida Rocha e Silva tornou-se ainda mais bem-sucedida nos anos 90 e logo após a transição de século. Em 1994 é fundada a LJ Carregosa – Sociedade Corretora SA, que, em 2001, se transformou em financeira de corretagem. Em 2006 tem início o processo de conversão da sociedade financeira em instituição bancária, que culminou com a autorização pelo Banco de Portugal dois anos depois. Assim nasceu, em 2009, o Banco Carregosa, uma instituição de private banking que tem Américo Amorim como acionista. A criação do banco foi, sublinha, o “momento alto” do seu percurso profissional. E explica porquê: “O Banco de Portugal achou que as condições que nós propúnhamos eram corretas e razoáveis. Havia um passado”. No fundo, foi o “reconhecimento de que as pessoas que comigo formam um núcleo têm seriedade para tratar do dinheiro dos outros, que é a coisa mais importante”.
MÉRITO
Pedro Gadanho no MoMA
FMUP vence Prémio Crioestaminal 2012
Eduardo Aires, o primeiro doutorado em de-
Pedro Gadanho assumiu o car-
Uma equipa de investigadores da
sign pela Faculdade de Belas Artes (FBAUP),
go de curador de Arquitetura
Faculdade de Medicina (FMUP),
foi distinguido com o prémio platina (cate-
Contemporânea do Museu de
constituída por Luís Guedes
goria packaging) no “Graphis: 100 Best in
Arte Moderna (MoMA) de Nova
Martins, Elisabete Silva, Liliana
Design 2012 Winners”. Este anuário é um dos
Iorque. A escolha do arquitecto
Matos e Henrique Almeida (na
mais conceituados do design gráfico, sendo a
português resultou de um con-
foto, da esquerda para a direita),
sua publicação da responsabilidade da revis-
curso internacional lançado pelo
venceu o Prémio Crioestaminal
ta especializada Graphis, porventura a mais
MoMA, em março de 2011. Entre
2012 (10 mil euros) com o projeto
influente do mundo na área da comunicação
as funções de Pedro Gadanho
“Redox balance in placental bed
visual. Figurar entre os vencedores do anuá-
conta-se a direção do setor
as modulator of older women
rio da Graphis é, portanto, um importante re-
das exposições e aquisições do
pregnancies”.
conhecimento internacional, tanto mais que
museu, bem como do setor dos
Desenvolvido em colaboração
em cada edição só são atribuídas 10 platinas
jovens arquitetos.
com o IBMC, a FCNAUP e a Mater-
entre milhares de projetos a concurso.
Natural da Covilhã, Pedro Ga-
nidade Júlio Dinis, o projeto ven-
A distinção com platina pela Graphis é inédi-
danho, de 43 anos, diplomou-se
cedor tem como objetivo carac-
ta no design português e premeia a embala-
e doutorou-se na Faculdade
terizar efeitos do envelhecimento
gem desenvolvida pelo atelier White Studio,
de Arquitectura (FAUP), onde
de tecido uterino na capacidade
fundado e dirigido por Eduardo Aires, para a
é professor auxiliar. Com um
reprodutiva feminina. Para tanto,
aguardente velha Magistra da marca Espo-
mestrado em Arte e Arquite-
os investigadores da FMUP vão
rão. A garrafa deste produto DOC Lourinhã
tura pelo Kent Institute of Arts
verificar a atividade de enzimas
surge emoldurada numa caixa de madeira de
and Design (Inglaterra), tem
oxidantes e antioxidantes e ava-
linhas depuradas, ganhando assim a aparên-
repartido a sua vida profissional
liar a sua ação moduladora na si-
cia de um perfume.
principalmente pela docência e
nalização da célula do miométrio.
Eduardo Aires nasceu em 1963, no Cartaxo,
por projetos arquitetónicos de
Neste sentido serão analisadas
e é atualmente docente do Departamento
sua autoria, mas exerce também
40 amostras de tecido uterino
de Design da FBAUP, onde fez toda a sua
amiúde as atividades de curador,
humano, recolhidas durante cesa-
formação académica. O atelier White Studio
crítico, investigador e editor. Foi
rianas em mulheres com idades
é responsável por projetos multidisciplinares
responsável pela representação
compreendidas entre os 20 e os
para entidades tão prestigiadas como a Fun-
portuguesa na Bienal de Veneza
40 anos, sensivelmente.
dação Calouste Gulbenkian, os CTT, a INCM,
de Arquitetura de 2004 e comis-
O Prémio Crioestaminal distingue
a U.Porto, entre outras.
sariou a exposição “Post. Rotter-
a originalidade e o mérito científi-
dam”, para a Porto 2001. Mais
co de projetos de investigação na
recentemente integrou o Painel
área da Ginecologia e Obstetrícia,
Consultivo para o Pavilhão Bri-
em Portugal.
tânico, na edição 2010 da Bienal de Arquitetura de Veneza. 11
Eduardo Aires distinguido pela Graphis
PORTO, CIDADE, REGIÃO
U P O RT O A L U M N I 1 6
A rota de crescimento do
12
EM CINCO ANOS, O UPTEC ENTROU NUMA ESPIRAL DE CRESCIMENTO QUE SUPEROU AS EXPECTATIVAS INICIAIS. AS EMPRESAS QUE O PARQUE ACOLHE ULTRAPASSAM JÁ A CENTENA, O QUE REPRESENTA MAIS DE MIL POSTOS DE TRABALHO DIRETOS. NOS PRÓXIMOS ANOS, O PROJETO VAI GANHAR MÚSCULO COM A ENTRADA DE NOVOS PARCEIROS E, SOBRETUDO, COM A EXPANSÃO DAS INFRAESTRUTURAS. EM CURSO ENCONTRAM-SE AS OBRAS REFERENTES AO CENTRO DE INOVAÇÃO, AO EDIFÍCIO CENTRAL DO POLO TECNOLÓGICO E ÀS INCUBADORAS DO POLO DO MAR E DO FUTURO POLO AGRÁRIO DE VAIRÃO. EM ESTUDO ESTÃO O LANÇAMENTO DE UM PARQUE DE ACOLHIMENTO EMPRESARIAL E UMA EVENTUAL 2.A FASE DO POLO DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS.
N
o início deste ano arrancaram, no campus da Asprela, as obras relativas à 2.0 fase do edifício central do Polo Tecnológico do Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto (UPTEC), infraestrutura fundamental na estratégia de valorização do conhecimento que a Universidade tem em curso. Orçada em nove milhões de euros (financiados pelo QREN – ON.2), a empreitada da 2.a fase vai triplicar o espaço do edifício central (de 5.000 m2 para mais de 15.000 m2) e deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2013. Com o término das obras, as empresas atualmente incubadas nos pavilhões do UPTEC na Asprela vão ser transferidas para o novo edifício. O Polo Tecnológico passará, então, a acolher até 77 startups em incubação, sendo que no mesmo edifício, desde a conclusão da 1.a fase do projeto, em meados do ano passado, já estão instalados dois centros de inovação (Instituto Fraunhofer Portugal e Alcatel-Lucent) e mais de dez empresas. O investimento total no edifício do Polo Tecnológico (1.a e 2.a fases do projeto) ronda os 15 milhões de euros, financiados pelo PRIME (Programa de Incentivos à Modernização da Economia) e pelo QREN – ON.2.
No edifício central do Polo Tecnológico vai também ser criado, ainda este ano, um Gabinete de Desenvolvimento de Produto, no qual serão concebidos protótipos para empresas quer do UPTEC, quer externas ao parque. Ao UPTEC caberá fornecer o equipamento de prototipagem do gabinete mas a sua exploração será feita pela empresa Ideia.M, conforme foi protocolado entre as duas entidades. De referir ainda que o gabinete irá funcionar em articulação com o INEGI (Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial) e a FEUP, duas instituições com vasta experiência no desenvolvimento de produto. “Temos muita esperança neste gabinete, não como um setor rentável, mas como um setor importante de apoio às empresas. Gostávamos muito que as nossas empresas produzissem coisas palpáveis”, diz, a propósito, o presidente do UPTEC, Novais Barbosa. Para setembro de 2012, está prevista a inauguração do Centro de Inovação do UPTEC, que representa um investimento de dois milhões de euros (QREN – ON.2). Também situado na Asprela, junto à cantina da FEUP, o edifício terá 1.800 m2 de área bruta repartida por dois pisos. O rés do chão vai ser ocupado por laboratórios e centros de inovação destinados, sobretudo, a
FOTOS: EGÍDIO SANTOS
RICARDO MIGUEL GOMES
Obras iminentes no Polo do Mar Num outro núcleo temático do UPTEC, o Polo do Mar, há que salientar o arranque iminente das obras da incubadora para empresas de base tecnológica da economia marítima. Trata-se da reconversão do antigo Edifício da Sanidade do Porto de Leixões (molhe norte), devendo a incubadora acolher 40 startups nos seus 2.000 m2 de área (seis delas já lá se encontram incubadas). Também no Porto de Leixões, mas no edifício do Terminal de Cruzeiros, vai ser instalado o Centro de Investigação Marinha e Ambiental do UPTEC (laboratórios, oficinas, um auditório e um tanque
de 15 m de profundidade), estando as obras já a decorrer. O investimento da U.Porto na incubadora ronda os 3 milhões de euros, enquanto os pisos ocupados no Terminal de Cruzeiros obrigam a Universidade a um esforço financeiro de cerca de 11 milhões de euros (QREN – ON.2). Tendo como parceiro estratégico a APDL, o Polo do Mar da UPTEC contempla múltiplas funções potenciais: a investigação científica básica e aplicada; a incubação de startups da economia do mar; a oferta de serviços avançados de apoio a empresas do cluster marítimo; a atração de centros de I&DI empresariais; a promoção da mobilidade de docentes, investigadores e estudantes; a divulgação científica e tecnológica junto da comunidade. Existe a expectativa de promover a criação de 75 startups de elevada intensidade tecnológica, num prazo de 12 anos. A este número de empresas correspondem quase 2.000 postos de trabalho diretos, que serão preenchidos maioritariamente por quadros qualificados. A conclusão das obras tanto da incubadora como do centro de investigação está prevista para o final de 2013. Terminada a fase de intervenção no Porto de Leixões, a UPTEC vai começar a gizar a estratégia
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unidades de I&D da FEUP e a empresas como a Sonae Indústria, a CIN, a Efacec, entre outras. No primeiro andar serão instaladas duas ou três empresas, mas o restante espaço ficará reservado para a FEUP. Esta faculdade terá assim espaços para que os seus estudantes, em particular de mestrado e doutoramento, desenvolvam projetos de inovação, numa espécie de pré-incubação. Importa ressalvar, no entanto, que o centro vai estar aberto a outras empresas para lá das que ficarão aí instaladas e das que se encontram sediadas no UPTEC.
PORTO, CIDADE, REGIÃO
U P O RT O A L U M N I 1 6
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01
02 04
01
Projecto Polo do Mar, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões
02 03 04 Polo Tecnológico do UPTEC 05 Polo do Mar, no antigo Edifício da Sanidade do Porto de Leixões
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05
para uma outra infraestrutura integrada no Polo do Mar: um parque de acolhimento empresarial na Pedreira de São Gens, em Matosinhos, com 8 hectares de área total. Esta nova infraestrutura, cujo arranque das obras está previsto para 2014, vai acolher empresas já com alguma dimensão, não apenas da Fileira do Mar, mas também de outros setores com tecnologia intensiva. “No parque vamos ter empresas que interessem atrair para a região e que tenham interesse estratégico para a Universidade”, garante o vice-reitor para a Investigação, Desenvolvimento e Inovação da U.Porto, Jorge Gonçalves. O mesmo responsável adianta que as negociações com a CM Matosinhos, que é parceira do projeto, “estão a ser fechadas” e que já há empresas internacionais ligadas a tecnologias do mar interessadas em instalarem-se no parque. “Não é fácil encontrar uma zona de acolhimento empresarial tão perto de um aeroporto internacional, com acesso a um porto e com infraestruturas científicas de apoio”, como é o caso do futuro parque, explica Jorge Gonçalves. No curto prazo, o UPTEC vai ganhar um novo núcleo temático. Trata-se de um Polo consagrado às ciências agrárias e à produção agroalimentar, que será instalado no Campus Agrário de Vairão, em Vila do Conde. O projeto vai avançar já este ano, com a reabilitação do edifício que acolhe o centro de formação deste campus da U.Porto. As obras vão custar 600 mil euros (verba remanescente da candidatura ao QREN), terminam em 2012 e convertem o imóvel num centro de incubação de empresas ligadas à produção vegetal, às tecnologias agrárias e à biotecnologia. Mas o investimento neste polo, orçado em 3 milhões de euros, inclui outras valências. A partir da plataforma genómica (projeto do centro de
investigação CIBIO que prevê a aquisição de tecnologia de ponta na área da sequenciação de genomas), é esperada a instalação de um conjunto de infraestruturas destinadas a culturas protegidas em ambiente artificial (estufas). A ideia é, segundo Jorge Gonçalves, “mostrar o estado da arte neste tipo de culturas”, quer a produtores interessados em cultivar em estufas, quer a grupos de investigação que pretendam desenvolver soluções tecnológicas nesta área. “Com isto, queremos acelerar a transferência deste tipo de tecnologias para os produtores, mesmo para aqueles que não têm formação especializada na área. Pretendemos ter ali uma rede de competências de toda a fileira, que melhore a competitividade dos nossos agricultores, ofereça alternativas às produções tradicionais e generalize uma cultura que pela sua complexidade tecnológica, pelos seus custos e pelas suas dificuldades de comercialização não está a ser tão bem aproveitada quanto poderia”, explica o vice-reitor. Outra novidade foi adiantada por Novais Barbosa e diz respeito a uma eventual 2.a fase do P.INC – Polo das Indústrias Criativas. Segundo o presidente do UPTEC, está a ser ponderada a hipótese de retomar o projeto Media Parque, no qual a U.Porto esteve envolvida e que previa a instalação de empresas e instituições de ensino ligados aos media nos terrenos da RTP no Monte da Virgem, em Gaia. Além disso, Novais Barbosa não rejeita a possibilidade de uma 3.a fase do Polo da Asprela. Empresas ultrapassam a centena Criado em 2007, o UPTEC reparte hoje as suas atividades por quatro polos – Polo Tecnológico, Polo das Indústrias Criativas, Polo do Mar e Polo de Biotecnologia – e acolhe mais de 110 empre-
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sas, o que representa entre 1.100 a 1.200 postos de trabalho diretos (incluindo empresas que concluíram a incubação e se autonomizaram). Segundo Novais Barbosa, “os objetivos iniciais foram largamente ultrapassados. Os pavilhões rapidamente se encheram. O nosso problema foi sempre, e continua a ser, a falta de espaço para a instalação de empresas”. Jorge Gonçalves corrobora, acrescentando que “há semanas em que surgem cinco novos projetos de incubação. Para uma universidade que há dez anos era acusada de estar fechada, acho que estamos a dar uma boa resposta. O parque é, de facto, o instrumento da U.Porto para se ligar de uma forma mais real à economia”. O vice-reitor admite, porém, que o rápido crescimento do UPTEC “é muito ditado pelas circunstâncias”. Leia-se, a crise económica que incentiva os jovens qualificados a desenvolverem ideias de negócio e a criarem, deste modo, o seu próprio emprego. “Isto não se assistia há cinco anos e com certeza que não foi por termos aparecido que as pessoas passaram a querer constituir empresas. Apesar de tudo, é bom retirarmos o que há de positivo na situação que estamos a viver”. Novais Barbosa complementa esta ideia, reconhecendo que “a subsistência está presente”. Mas, ressalva, “destas iniciativas vão nascer alguns negócios de dimensão apreciável, eventualmente alguns grandes negócios”. Aliás, tanto Novais Barbosa como Jorge Gonçalves vislumbram os primeiros sinais de uma cultura de inovação na U.Porto. O vice-reitor salienta que “estamos melhor do que o que estávamos, mas ainda temos muito que trabalhar. O empreendedorismo que temos é ainda muito centrado nas áreas tecnológicas. Pensamos que nos próximos anos vão aparecer mais empresas ligadas à saúde,
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Investigação no Polo do Mar
02 Polo Tecnológico do UPTEC (imagem 3D) 03 Polo Tecnológico do UPTEC 04 Maquete da 2.ª fase do Polo Tecnológico do UPTEC
mas essencialmente empresas ligadas às artes e às humanidades capazes de combinar a tecnologia com o conhecimento. Porque é aí que está, de facto, a grande inovação. Não é saber fazer um computador, mas sim ter um produto que se diferencia pela função, pelo conteúdo, pelo seu quê de diferente. No fundo, enriquecer um produto com a combinação de diferentes áreas. E é por isso que vejo com muito gosto a disponibilidade dos nossos colegas das áreas das humanidades, das ciências sociais e das artes para se associarem a estes projetos”. Quanto aos desafios futuros do UPTEC, Novais Barbosa salienta “o equilíbrio da conta de exploração” do parque, objetivo que já “não está muito longe”, e a instalação no centro da cidade das empresas que concluem o processo de incubação, estando a ser desenvolvidos esforços nesse sentido junto da SRU Porto Vivo. Por seu turno, Jorge Gonçalves considera ser “necessário criar uma rede de parceiros que ajudem a tornar esta iniciativa muito ligada à Universidade numa referência internacional, que sirva para criar no Porto e na região Norte uma economia baseada no conhecimento”. Para tanto, diz, “é possível que, ao longo deste ano, se mude um pouco o modelo de gestão. Estamos a procurar utilizar uma sociedade anónima para tornar a gestão mais profissional e abrir espaço à entrada de novos parceiros: instituições bancárias, empresas, entidades públicas ligadas à economia…”. Assim, “a Universidade vai diluir o seu risco e partilhar o investimento”. Se estes desafios forem alcançados, Jorge Gonçalves não tem dúvidas de que o UPTEC “vai ficar na história do país como um projeto que deu uma ajuda no sacudir de uma região que estava um pouco letárgica e que, em alguns casos, já não acreditava que era capaz de renascer”. 15
01
Q
A 22 de março de 2011, a U.Porto celebrou 100 anos sobre a sua fundação. Mais de um ano depois, a Universidade cresceu, uniu-se, reforçou compromissos, está mais aberta ao exterior e pronta a alavancar as conquistas do passado num futuro ambicioso. No balanço do Centenário, outra conclusão salta à vista: a instituição está mais próxima dos seus antigos estudantes.
O Filme do Centenário
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Do lançamento do programa de celebrações, em dezembro de 2010, à sessão solene do Dia da Universidade, que encerrou as comemorações a 22 de março de 2012, foram muitos os eventos que pontuaram a festa dos 100 anos da U.Porto. Em seguida revisitamos alguns desses momentos que passam a habitar a memória da Universidade.
U P O RT O A L U M N I 1 6
uando, em dezembro de 2010, deu o mote para o arranque das celebrações do Centenário, José Marques dos Santos estaria longe de pensar que aquilo que perspetivara como “um momento de unidade” e de “encontro entre a academia e a sociedade civil” coincidiria com “um dos momentos mais altos, se não mesmo o mais alto”, da existência da instituição. Um ano e mais de 50 eventos depois, porém, as palavras confundem-se com o sentimento de dever cumprido. “Hoje temos uma Universidade mais unida em torno da sua missão”, traça o reitor da U.Porto, no fecho de um “ano único”, marcado pelo “reforço da ligação da Universidade à cidade, à região Norte e ao país”. Repeti-lo-á mais à frente, quando passarmos em revista a efeméride que, ao longo de mais de um ano, marcou a vida da maior universidade portuguesa. Fê-lo através de um vasto programa de iniciativas culturais, editoriais, científicas, académicas e desportivas que, a cada momento, lembraram ao mundo um século dedicado ao ensino
TIAGO REIS
EM FOCO
2010-12-16
2011-02-01
2011-03-17
Foi assim que começou
Ao encontro de Darwin
O Centenário à Mostra
Tendo como cenário a renovada Casa Andresen, o Centenário da U.Porto começou a ser desenhado ainda em 2010, na sessão de apresentação do programa das comemorações. “Queremos fazer deste um momento de unidade, seguindo um caminho de progresso para o futuro”, projetava então o reitor da U.Porto. Na mesma ocasião, Valente de Oliveira apontava o rumo das celebrações: “A ideia é que não haja atos efémeros. Tudo deve ficar registado e contribuir para a evolução da Universidade”.
Momento inaugural do Centenário, a exposição “Evolução de Darwin” levou cerca de 40 mil pessoas à Casa Andresen e ao Jardim Botânico do Porto à descoberta do fundador do evolucionismo. “Foi um grande sucesso, não só pelo espólio que reuniu [combinação de acervos cedidos pela U.Porto e pela Fundação Calouste Gulbenkian], mas também porque permitiu recuperar a Casa Andresen e potenciar este espaço para iniciativas futuras”, nota Valente de Oliveira.
O Centenário foi o tema forte da 9ª da Mostra da U.Porto, certame que, durante quatro dias, atraiu 14.500 visitantes ao Pavilhão Rosa Mota. O IJUP´11 (fevereiro), a Universidade Júnior 2011 (verão de 2011) e o XXV FITU Festival de Tunas Universitárias do Porto (outubro) foram outros eventos do calendário anual da U.Porto marcados pelo signo do Centenário.
FOTOS: EGÍDIO SANTOS
e à investigação de excelência. Fê-lo levando aos espaços da academia e da cidade um leque de exposições que deram a conhecer – muitas vezes de forma inédita - os “tesouros” guardados nas escolas da U.Porto. Justificou homenagens e inspirou livros sobre as figuras e conquistas do passado. Promoveu conferências e debates para pensar o futuro. Fê-lo em ligação estreia com a comunidade, enriquecendo-a com infraestruturas ao serviço da cultura e da inovação. Sempre com um propósito, repetido vezes sem conta: “Homenagear o passado e lançar o futuro” da maior universidade portuguesa. Mas o Centenário foi muito mais do que a celebração da Universidade. Foi a festa de uma cidade que não faltou à chamada da academia, respondendo nos vários momentos com uma adesão que superou as “melhores expectativas”. A celebração de uma comunidade académica sem paralelo no país. A festa de um conjunto de empresas que se associaram à U.Porto “através de parcerias estratégicas que nos conferem
2011-03-22
2011-03-24
2011-04-11
O Dia do Centenário
Pensar o futuro
Os talentos do Centenário
O dia em que se assinalaram os 100 anos sobre a criação da U.Porto coincidiu com o arranque oficial das comemorações. Iniciada com uma Serenata protagonizada por estudantes, a festa teve como ponto alto a Sessão Solene que reuniu na Reitoria várias figuras da academia e do país. A presidir a sessão, o Presidente da República, Cavaco Silva, realçou o trajeto da U.Porto como “instituição de referência ao longo de um século”. Já o reitor da U.Porto projetava o Centenário como um momento “para catapultar a Universidade para os níveis do progresso internacional”. À noite, os festejos seguiram para o Coliseu do Porto, palco do Concerto Comemorativo do Centenário.
Se o Centenário cumpriu o propósito de projetar o futuro da Universidade, deve-o em parte à Conferência do Centenário. Este evento reuniu, na FEUP, algumas das mais respeitadas figuras portuguesas nos vários domínios do conhecimento, com a missão de “Pensar o Futuro” da U.Porto. “Avançaram-se soluções muito interessantes e só foi pena não termos contado com mais pessoas “, diz Valente de Oliveira.
O programa do Centenário foi pensado de forma envolver ativamente a comunidade. Exemplo dessa aposta foi o concurso literário que desafiou toda a população a escrever um microconto – de 100 palavras - sobre um tema relacionado com a Universidade. Desse exercício resultou a edição, já em 2012, de um livro com os 100 melhores contos a concurso.
EM FOCO
U P O RT O A L U M N I 1 6
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uma maior capacidade de intervenção pública”, aponta Marques dos Santos. E foi também a festa dos antigos estudantes, património vivo da U.Porto. “Muitos vieram em apoio da Universidade. Por tudo isso, esta festa foi em grande parte dos alumni”, diz Luís Valente de Oliveira, presidente da Comissão de Comemorações do Centenário. Num ano em que consolidou o estatuto de maior produtor científico em Portugal e em que reforçou a sua presença internacional, a U.Porto cresceu também no espaço e nas ambições. “Procuramos usar as comemorações para pensar estrategicamente a Universidade, tendo sido apontadas linhas de ação para um futuro ambicioso”, lança Marques dos Santos. A meta está há muito definida. Conquistada a afirmação entre as 100 melhores universidades da Europa, as baterias apontam agora ao top 100 mundial, onde a U.Porto quer afirmar-se até 2020. “Se houve algo que o Centenário nos mostrou é que o que foi conseguido ao longo de 100 anos não se fez com pessoas acomodadas”, avisa o reitor. “Ao tempo da memória juntamos ideias para o futuro”, completa o lema do Centenário. Para a U.Porto, o futuro começa definitivamente agora.
JOSÉ MARQUES DOS SANTOS “A Universidade tem que estar em permanente desassossego”
F
icará na história da Universidade como o reitor do Centenário mas é no futuro que Marques dos Santos projeta o horizonte da instituição. Estar entre as 100 melhores universidades do mundo continua a ser o grande objetivo da U.Porto para a próxima década. O reitor avisa: “O futuro não se constrói com pessoas acomodadas”. O que mudou na U.Porto entre 22 de março de 2011 e 22 de março de 2012? O Centenário foi sobretudo um momento de afirmação e celebração da história da Universidade e do trabalho que muitos desempenharam ao longo da vida da instituição. Por outro lado, foi um ano marcado pelo reforço da ligação à cidade e ao país, resultado de um programa de eventos muito rico, que nos permitiu trazer as pessoas à Universidade e mostrar-lhes o que fazemos. Todos eles [os eventos] foram uma forma de a Universidade se abrir ao exterior e de mostrar que estamos vivos e focados no futuro.
2011-05-18
2011-06-24
2011-06-26
Ciência com história
Douro acima
100 anos a correr
A história do conhecimento produzido na Universidade podia contar-se através dos meios que o possibilitaram. Foi isso que se pretendeu mostrar em “Dois Séculos - Instrumentos Científicos na História da U.Porto”, exposição que levou ao Museu Soares dos Reis um conjunto de peças dos séculos XIX e XX pertencentes ao Museu de Ciência e à Faculdade de Ciências. Em setembro, a história voltaria a cruzar-se com o Centenário através dos “Tesouros Bibliográficos da U.Porto (1492-2011)”, exposição que exibiu na Biblioteca Almeida Garrett mais de 200 obras das bibliotecas da Universidade.
Em pleno S. João, a festa da U.Porto fundiu-se com as cores da cidade na tradicional Regata dos Barcos Rabelos. A participação da Universidade saldou-se por um honroso 4.º lugar, mas, para Valente de Oliveira, a vitória foi outra: “Foi um momento significativo na ligação do Centenário ao exterior, porque envolveu a festa da Universidade, a festa da cidade e um evento emblemático de uma comunidade económica importante na região”.
As festas da cidade coincidiram ainda com a Corrida Universitária, evento integrado na Corrida de São João e que contou com a participação de 200 estudantes da U.Porto. “A partir do desporto conseguiu-se uma ampla abertura da Universidade à cidade”, realça Manuel Janeira, pró-reitor da U.Porto e principal rosto do programa desportivo que preencheu a agenda do Centenário no verão de 2011.
O QUE FALTA CELEBRAR No arranque das comemorações disse que queria “fazer do Centenário um momento de unidade” dentro da U.Porto. Isso foi conseguido? Ao longo do ano tive a oportunidade de visitar as nossas faculdades e senti essa mobilização para o Centenário e, sobretudo, para o futuro. Vivemos um momento em que a coesão e a união de esforços são fundamentais para sermos competitivos e, felizmente, temos a riqueza de possuir uma grande diversidade de áreas científicas em permanente diálogo. Claro que há um caminho a percorrer. O “viver-se demasiado para o seu quintal” está enraizado no povo português e nas próprias instituições. Temos que olhar mais para cima... A U.Porto está hoje mais aberta à sociedade? O Centenário foi um exemplo marcante da nossa abertura ao exterior, não só pelo envolvimento da população nos eventos, como através da aposta na parceria com empresas e outras instituições. É esse caminho que queremos fazer. Mesmo a nível internacional, hoje somos procurados por universidades que sabem que têm na U.Porto um parceiro de qualidade. Nesse sentido, ganhámos uma autonomia e um reconhecimento que farão da Universidade cada vez mais atrativa.
Apesar das comemorações terem encerrado oficialmente a 22 de março, o Centenário da U.Porto continuará a marcar a agenda da instituição ao longo de 2012. Daquilo que está ou falta ser celebrado destacam-se o 3.º núcleo de “Cinco Séculos de Desenho na Coleção da FBAUP” (até 20 de maio, no MNSR) e a “Coleção Egípcia da U.Porto” (em permanência, no edifício da Reitoria). A estas junta-se a exposição “250 anos da Aula Náutica do Porto”, que, até 30 de julho, revisita a história da mais antiga instituição “fundadora” da U.Porto. Das restantes propostas, nota para o programa de eventos que, até março de 2013, celebra outro Centenário de grande significado para a Universidade: o do Orfeão Universitário do Porto. Ainda em 2012 serão lançadas as restantes edições do Centenário. Mais informações em http://centenario.up.pt/.
O Centenário fica marcado pelo crescimento do edificado da U.Porto. Esse caminho é para continuar? Estamos a chegar ao fim de uma era. Falta-nos construir a FCNAUP, temos a 2.a fase do UPTEC a decorrer e queremos avançar com o I3S. Depois, a aposta passa pelo intangível, pela construção de uma verdadeira universidade de investigação em que a produção de conhecimento seja o pilar de uma formação de grande qualidade. Já somos a primeira universidade portuguesa em praticamente todos os rankings internacionais. Mas não nos satisfazemos com isso. Queremos estar na primeira divisão mundial das universidades. Estar entre as 100 melhores do mundo em 2020 continua a ser a meta da U.Porto? É um desafio que temos vindo a repetir e que é possível cumprir. Há seis anos ninguém acreditava que estaríamos nas 100 melhores da Europa, e estamos. Mas isso exige um salto em termos de qualidade, que passa por potenciar a qualidade dos nossos cursos e da nossa produção científica, por trazer mais estudantes de fora, por estarmos mais abertos à sociedade e por contribuirmos com mais-valias para o progresso da região, de Portugal e da Europa.
2011-07-14
2011-09-19
2011-09-22 | 2011-10-21
Recordar Gomes Teixeira
O Egito aqui ao lado
Descobrir Armanda Passos
Ao longo do ano foram muitas as ocasiões em que se evocou o nome do primeiro reitor da U.Porto, Figura Eminente da instituição em 2011. Essa memória teve o seu apogeu no edifício da Reitoria, palco da exposição “Vida e Obra de Gomes Teixeira”. Para Marques dos Santos, foi “graças ao trabalho do seu primeiro reitor que a Universidade evoluiu para uma diversificação de saberes e uma autonomização de escolas”, razão pela qual “a U.Porto não podia deixar de homenagear uma das suas personalidades mais emblemáticas”.
De múmias, amuletos e outros mistérios da Antiguidade se faz a “Coleção Egípcia da Universidade do Porto”. Recuperando um dos mais valiosos espólios do Museu de História Natural, até então fechado ao público, a exposição está patente em permanência numa sala preparada para o efeito no edifício da Reitoria. Desde a abertura, mais de 10 mil pessoas passaram pelo que Luís Manuel Araújo, comissário da exposição, define como um “espaço museológico vivo, montado de forma exemplar e aliciante”. “Ao abrir esta coleção em permanência, cria-se um novo pensar sobre o que são os museus da Universidade e o caminho que eles devem percorrer”, completa Manuel Janeira.
A U.Porto aproveitou o Centenário para homenagear a obra de uma das mais importantes artistas portuguesas contemporâneas. Armanda Passos começou por se revelar em “Reservas”, exposição que levou mais de 5 mil visitantes à Casa Andresen. Já em outubro, a Reitoria recebeu a “Obra Gráfica” da pintora portuense e antiga estudante da ESBAP. Em ambos os casos celebrou-se uma artista que, para Raquel Henriques da Silva, professora da Universidade Nova de Lisboa, “significa a possibilidade de que as coisas existam sem nome, sem data e sem história”.
EM FOCO
U P O RT O A L U M N I 1 6
Teme que a situação do país possa travar esse crescimento? Mais do que os cortes, o que me preocupa é o garrote burocrático que se tem vindo a acentuar sobre as universidades. Tratam-nos como repartições públicas numa altura em que temos que ter capacidade de decisão rápida se queremos ser competitivos. Mas sou um otimista e acredito que podemos dar resposta a objetivos ambiciosos. Se houve algo que o Centenário nos mostrou é que o que foi conseguido ao longo de 100 anos não se fez com pessoas acomodadas. A Universidade tem que estar em permanente desassossego. Se pararmos seremos ultrapassados.
LUÍS VALENTE DE OLIVEIRA “A Universidade conhece-se melhor hoje do que há um ano”
UMA UNIVERSIDADE MAIS PRÓXIMA DOS ALUMNI À pergunta “o Centenário aproximou a U.Porto dos antigos estudantes?”, Marques dos Santos não hesita: “Houve um reforço da coesão. Foi uma resposta muito positiva, mais do que aquela que imaginava”, confessa o reitor. As palavras traduzem a grande adesão aos eventos comemorativos, mas não só. Em resposta ao apelo da U.Porto, cerca de 2 mil alumni contribuíram com mais de 40 mil euros para a realização do programa de comemorações. “Vieram em apoio da Universidade, dando os meios para que se fizesse muita coisa”, realça Valente de Oliveira. O certo é que o Centenário foi mais um passo na estratégia de aproximação aos alumni que a U.Porto tem vindo a desenhar. “Hoje recebemos a revista, a newsletter e, com isso, somos permanentemente associados à vida
da instituição”, confirma Marques dos Santos. O também antigo estudante da FEUP assume o “progresso” mas lembra que “há muito a melhorar”. A começar pelas mentalidades. “Os alumni podem ser importantes ao afirmarem a sua ligação à Universidade. Fazendo valer essa marca, ganhamos todos”, desafia o reitor. Em contrapartida, aponta para “uma Universidade mais proactiva no contacto com o antigo estudante”. Para isso está a ser criado “um Gabinete de Desenvolvimento que vai olhar para os alumni em todas as suas componentes. Só assim podemos pedir-lhes que sejam embaixadores da U.Porto, reforçando o prestígio da instituição através do seu sucesso profissional e ajudando-nos a encontrar alternativas de financiamento através de doações e parcerias”.
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oi o rosto principal por detrás do programa de comemorações dos 100 anos da U.Porto e, um ano depois, acredita que “o Centenário serviu para consolidar a imagem da Universidade”. Quanto ao futuro, Valente de Oliveira dá a receita: “Temos que nos projetar como universidade de investigação”. Encerradas as comemorações do Centenário, que balanço é que faz? Quando definimos o programa de celebrações, fizemo-lo no sentido de reforçar a coesão da Universidade, de projetá-la para o exterior, de reforçar os laços com a cidade, de mostrar o melhor que ela tem e de reabilitar elementos do património que estavam um pouco esquecidos. Sinto que isso foi conseguido. A U.Porto ficou mais rica, ficou com mais conhecimento da sua história e isso terá implicações na forma como ela se vê e se repensará para o futuro. Com avalia a mobilização da Universidade para as comemorações? Houve uma mobilização importante das escolas,
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A festa dos alumni
O Centenário em livros
Homenagem a Sophia
Se a aproximação aos alumni foi uma das traves mestras do Centenário, o Encontro-Festa dos Antigos Estudantes traduziu-se no momento mais simbólico dessa aposta. Ao longo do dia, perto de 1000 alumni de diferentes gerações reviveram experiências vividas na academia, tendo como cenário o edifício da Reitoria. O evento - que incluiu uma homenagem ao antigo estudante, na pessoa de Aureliano da Fonseca - terminou com o descerramento de uma placa comemorativa no “Piolho”.
O Centenário inspirou o lançamento de várias iniciativas dedicadas a figuras e instituições que marcaram a vida da U.Porto. O livro “Os Reitores da U.Porto” assinalou o arranque das edições do Centenário. Seguiu-se uma versão atualizada da “História da Universidade do Porto”, as “Actas da U.Porto – Outubro 1911-1929 ” (5 de dezembro) e o “Livro do GABBA” (30 de janeiro de 2012). Valente de Oliveira sublinha a importância do acervo: “Conseguimos fazer tudo com pouco dinheiro. Onde não se poupou foi no que fica: nos livros e em tudo o que serve de testemunho sobre o que foi a Universidade”.
O Centenário não homenageou apenas as figuras da Universidade. Assim se explica o descerramento de um busto de Sophia de Mello Breyner Andresen no Jardim Botânico do Porto, espaço umbilicalmente ligado à vida e obra da poetisa. “Permitiu melhorar o património e chamar a atenção para os valores de Sophia”, nota Valente de Oliveira. Também em novembro, a U.Porto associou-se a uma homenagem aos professores afastados pelo Estado Novo.
que foi particularmente bem-sucedida quando os acontecimentos tiveram lugar nessas escolas. Nesse aspeto, há gente que ainda se isola muito nas suas escolas. Mas tenderá a existir um reforço da coesão interna da Universidade. A U.Porto é a maior universidade portuguesa e sinto que todas as unidades orgânicas partilham a consciência de que temos uma grande capacidade como comunidade de ensino e investigação. E como viu a mobilização da população? Senti que houve uma grande participação em muitos eventos, o que contribuiu para reforçar os laços entre a Universidade, a população e outras instituições da cidade. Por outro lado, houve muita informação e isso contribuiu, não só para mobilizar as pessoas, como para aumentar a visibilidade da Universidade. Solicitamos também muitas empresas para serem mecenas das comemorações, e isso foi um sucesso. Qual é o legado que o Centenário deixa à Universidade? O principal legado é o acervo de documentos (os livros, os catálogos de exposições, etc.) que foram ou que estão para ser produzidos no âmbito das comemorações. São fruto de um processo que nos permitiu conhecer-nos a nós mesmos e isso é muito marcante para a consolidação da imagem da Universidade ao fim de 100 anos de vida. Claro que tivemos eventos efémeros que são simbólicos, mas que se esgotam no momento. Daí que tenhamos privilegiado aquilo que fica e que pode
ser manipulado daqui para a frente. É o resultado desse esforço que me faz sentir que a Universidade se conhece melhor hoje do que há um ano. Como perspetiva o futuro da U.Porto a partir de agora? É público o objetivo da Universidade em estar entre as melhores do mundo até 2020. Eu partilho dessa ambição mas, para isso, teremos que nos projetar cada vez mais como universidade de investigação, desenvolvendo investigação de qualidade e associando-nos a centros internacionais de excelência. Ao nível do Centenário também se trabalhou nesse sentido, envolvendo empresas e outras instituições que queremos que sejam parceiros para novas realizações. O resto passa pela qualidade dos nossos profissionais/diplomatas e da forma como eles serão capazes de servir a Universidade e o país. Que U.Porto gostaria que se celebrasse daqui a 100 anos? Gostaria que a Universidade acompanhasse o tempo que vai decorrer e que não se deixasse permanecer em tempos antigos; que mantivesse o contacto com o resto do mundo e que este contacto a fizesse estar sempre atual. O segredo é fazer rede e, dentro da rede, pôr-se a par dos parceiros com maior exigência. Daqui a 100 anos, gostava que a Universidade estivesse entre as melhores do mundo, ombreando com aqueles que vão estar na ponta do conhecimento e de tudo aquilo que venha a ser o motor do desenvolvimento económico.
2012-01-20
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Universidade em expansão
O Desenho em 5 séculos
A despedida
O ano do Centenário fica ligado a uma forte evolução do edificado da U.Porto (ver UPorto Alumni nº 15). Das infraestruturas inauguradas destaca-se o complexo da Faculdade de Farmácia e do ICBAS e o novo edifício da Faculdade de Medicina. “São obras que traduzem uma mudança qualitativa importante no património da Universidade e um sinal de aproximação entre as escolas”, destaca Valente de Oliveira. Mas não só. “É um investimento importante para o país”, referiu o Presidente da República durante a inauguração dos edifícios. Realce ainda para a abertura do Pavilhão Desportivo Luís Falcão, a 22 de março de 2012.
O que têm em comum Leonardo da Vinci, Júlio Resende e Siza Vieira? Todos serviram para contar “Cinco Séculos de Desenho na Coleção da FBAUP”. Aquela que é a mais valiosa coleção artística alguma vez apresentada por uma escola portuguesa resultou da reunião inédita de 250 obras no Museu da Faculdade de Belas Artes e no Museu Soares dos Reis. O comissário da exposição, Francisco Laranjo, considera que se trata de “uma coleção que não ficou parada no tempo”.
Um ano após o arranque das celebrações, o Dia da Universidade 2012 assinalou o encerramento oficial do Centenário. No 101.º aniversário da U.Porto, Marques dos Santos lembrou um ano marcado pelo “reforço da ligação da Universidade à cidade, à região Norte e ao país”. Convidado da sessão comemorativa, o primeiro-ministro Passos Coelho exaltou, por sua vez, “a aposta da U.Porto nas reformas da governação, na diversificação da oferta formativa e na internacionalização”. Na cerimónia, Valente de Oliveira foi distinguido com a primeira edição da Medalha de Mérito da U.Porto.
FOTOS: EGテ好IO SANTOS
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O PRESIDENTE DA AGÊNCIA DE AVALIAÇÃO E ACREDITAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR (A3ES) CONSIDERA QUE, NESTES ÚLTIMOS ANOS, “AS INSTITUIÇÕES [UNIVERSIDADES E POLITÉCNICOS] CRIARAM CURSO ATRÁS DE CURSO COM O MESMO PESSOAL DOCENTE”. POR ISSO, DIZ ALBERTO AMARAL (FAFE, 1942), “FOI NECESSÁRIA UMA REDUÇÃO SUBSTANCIAL DE CURSOS”: CERCA DE 1.200 EM QUASE TODAS AS ÁREAS, EMBORA EM MUITOS CASOS POR DECISÃO DAS PRÓPRIAS INSTITUIÇÕES. O ANTIGO REITOR DA U.PORTO (1985-1998) ACREDITA QUE “VAMOS FICAR ENTRE 3.00O E 3.500 CURSOS”, UM NÚMERO ADEQUADO À REALIDADE PORTUGUESA. MAS UM OUTRO PROBLEMA SUBSISTIRÁ: O NÚMERO EXCESSIVO DE INSTITUIÇÕES, ALERTA O TAMBÉM RESPONSÁVEL PELO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DE POLÍTICAS DO ENSINO SUPERIOR.
Que fatores motivaram a criação, em 2009, da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES)? Em 2006, o Ministério [da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior] pediu uma avaliação internacional do sistema nacional de avaliação [do ensino superior]. A avaliação foi a de que o sistema devia ser substituído por uma entidade diferente daquela que então existia. A agência é, portanto, uma recomendação do relatório produzido por essa entidade internacional. E porque é que o sistema de avaliação devia ser substituído? Por várias razões. Uma das quais era que as determinações europeias exigiam que as avaliações fossem independentes quer do Estado, quer das instituições [do ensino superior] a avaliar. A anterior agência estava ligada ao Conselho de Reitores e, como tal, não tinha essa independência. Além disso, em dois anos de funcionamento não tinha produzido um único resultado. Quais são os principais critérios de avaliação das instituições do ensino superior? A A3ES atua com base no que está definido na lei. Há uma lei de enquadramento da avaliação que fixa as formas de atuação da agência e os principais parâmetros a que deve obedecer para fazer as acreditações. São para aí uns 20 parâmetros. Em traços gerais, têm que ver com a qualificação do corpo docente, com a produção de investigação, com os meios existentes, com a coerência de processos, com a empregabilidade…
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São sensíveis à ideia de que a oferta de ensino superior está desfasada das necessidades socioeconómicas do país? A interpretação que é feita pelos juristas e também pelo ministério é a seguinte: se se tratar de um curso de natureza privada, a empregabilidade não é critério. Se aparecer um maluquinho qualquer cheio de dinheiro a querer fazer um curso excelente de Fisioterapia, que já há a mais, o critério de empregabilidade não pode ser utilizado. Portanto, há algumas limitações. Se o dinheiro é público, os critérios já podem ser diferentes. Mas aí eu chamo a atenção que o principal papel da agência nestas matérias é alertar o Governo. A regulação do sistema nacional do ensino superior é muito mais feita em termos políticos do que propriamente pela agência.
É EVIDENTE QUE, QUANDO ESTIVERMOS A OLHAR PARA NOVOS CURSOS NUMA FASE REGULAR DA ACREDITAÇÃO, A QUESTÃO DA EMPREGABILIDADE VAI SER CONSIDERADA.
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Tendo em conta o elevado desemprego jovem, a empregabilidade é um critério fundamental na avaliação? É preciso ver que nós herdámos um sistema completamente desregulado, não tendo havido até então uma atuação em termos de qualidade que permitisse eliminar os casos mais pobres ou mais negativos. E, portanto, a principal preocupação da agência nesta primeira fase é, essencialmente, eliminar os piores casos em termos de qualidade. A questão da empregabilidade aparecerá mais tarde. É evidente que, quando estivermos a olhar para novos cursos numa fase regular da acreditação, a questão da empregabilidade vai ser considerada. Embora seja preciso perceber que não é possível desligar as questões da empregabilidade do contexto económico.
Falta de qualidade do pessoal docente
Quais foram as situações de falta de qualidade mais gritantes que a agência detetou até agora? A falta de qualidade do pessoal docente e da produção científica. Encontrámos diversos cursos onde não havia minimamente pessoal docente da especialidade preparado. Por exemplo, um doutoramento que não tinha um único docente doutorado na área e a instituição, quando aparecia um cliente, contratava um supervisor fora. Constatámos cursos de Engenharia Civil em que não havia um único doutorado. Havia casos extremamente graves, a par, é preciso reconhecêlo, com situações de excelência. Muito do que existe é de extrema qualidade.
Que conclusões é que se podem tirar já do processo de avaliação e acreditação em curso? O que a agência fez foi pedir às instituições para indicar os ciclos de estudo que queriam ver em funcionamento no futuro e demonstrar que tinham recursos, em termos de pessoal, para o fazer. E logo à partida, quando se tentou distribuir o pessoal docente por todos os cursos que estavam criados, viu-se que não chegava. As instituições criaram curso atrás de curso com o mesmo pessoal docente. E, portanto, isso levou logo a uma redução substancial de cursos. Depois, analisando a base de dados, também foi possível perceber os indicadores para cada curso e ver onde estavam os casos mais graves. Fizemos uma segunda seleção para os casos mais graves e, nesse processo, as instituições ainda eliminaram mais uns 400 cursos. Ficaram 421 que, neste momento, estão em fase de visita. E assim termina esta primeira fase. A segunda fase vai começar em abril e durante cinco anos, a partir da acreditação regular de todos os outros ciclos de estudo. Dos cerca de 5.000 cursos que existiam quantos desapareceram e em que áreas? Para aí uns 1.200, um pouco em todas as áreas. Teve mais incidência em áreas como a Gestão ou as Ciências da Educação. As instituições acabaram por eliminar cursos, principalmente na área dos mestrados, porque o Processo de Bolonha teve de ser implementado muito à pressa. Com o Processo de Bolonha, tiveram de reduzir a dimensão das licenciaturas e depois ficavam anos para passar para mestrado. E houve imensa invenção por parte das instituições. Como era uma coisa nova, a certa altura começaram a ver que havia mestrados que não tinham clientes, mestrados que concorriam uns contra os outros dentro da mesma instituição… E, portanto, é natural que tenha havido uma grande eliminação de cursos espontaneamente. Mas a agência também está a eliminar alguns cursos… Estamos a eliminar nesta fase, terminadas as visitas. Como é que estão a reagir as instituições que viram alguns dos seus cursos encerrar? Umas bem, outras mal. Há de tudo. As mais conscientes, em princípio, aceitam bem. Há três ou quatro, usualmente as piores, que levantam mais problemas. Mas isso já era de esperar.
HAVIA MESTRADOS QUE NÃO TINHAM CLIENTES, MESTRADOS QUE CONCORRIAM UNS CONTRA OS OUTROS DENTRO DA MESMA INSTITUIÇÃO. Mecanismos internos de qualidade
Disse em entrevista recente que, se os critérios fossem aplicados rigorosamente como estão na lei, mais de metade dos cursos fechava. Isto significa que, apesar do processo de avaliação, ainda vão continuar em funcionamento cursos com pouca qualidade? O que significa é que, quando foi publicada a nova legislação – nomeadamente a adoção do Processo de Bolonha e do RJIES [Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior] –, foram estabelecidos critérios muito mais rigorosos do que os que estavam a vigorar até à altura. Se esses critérios fossem aplicados de imediato e rigorosamente, é claro que sim: haveria situações em que isso iria acontecer. Por exemplo, a legislação exige que no caso dos cursos universitários, licenciaturas ou mestrados pelo menos 50% do corpo docente tem de ser doutorado. Se for às faculdades de Direito, praticamente nenhuma cumpre esse critério.
Entre as instituições públicas e as privadas, quais são as que reagem melhor? Surpreendentemente, não distinguiria entre uns e outros. É verdade que, na primeira fase, espontaneamente, o público eliminou mais cursos que o privado. Dois terços no público e um terço no privado. Mas, nesta segunda fase, passa-se o contrário. Sobraram mais cursos do privado para analisar do que do público. O que é que acontece aos estudantes que frequentam cursos não acreditados? Os cursos não acreditados têm ainda dois anos de funcionamento para as pessoas os concluírem. É evidente que, se eu fosse aluno, mudava-me para outro sítio.
Como é que estão a lidar com as instituições do interior do país, sendo certo que são essenciais para evitar um agravamento da desertificação populacional? O que a legislação diz é que temos de ser iguais para todos: público e privado, interior e litoral. Mas chamo a atenção para o facto de, quando utilizamos critérios de acreditação, estamos a falar de critérios de exigência mínimos. A exigência mínima para que o curso possa subsistir. A defesa do interior dá-me a ideia que se faz muito mais pela existência de numerus clausus do que por outra via qualquer. O facto de haver numerus clausus em todos os cursos impede que muita da população do interior emigre para o litoral para fazer os seus cursos.
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AS INSTITUIÇÕES CRIARAM CURSO ATRÁS DE CURSO COM O MESMO PESSOAL DOCENTE. E, PORTANTO, ISSO LEVOU LOGO A UMA REDUÇÃO SUBSTANCIAL DE CURSOS.
E como é que atuam perante estes casos? Damos às instituições um determinado número de anos para se adequarem à exigência da lei. Até porque a própria legislação relativa aos doutoramentos, por exemplo na área das Artes, foi alterada. Hoje a legislação permite que se adeqúem as provas, quer de doutoramento, quer de outros graus académicos, às especificidades das artes, da arquitetura ou de outras áreas próximas. Portanto, vai levar um certo tempo até essa adequação se fazer.
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Para quando é que está prevista a conclusão do processo de avaliação? O primeiro ciclo são cinco anos. Começámos em 2011 e vai acabar em 2016. A partir daí, ainda não sabemos se se repete o ciclo ou se se inventa qualquer coisa diferente. Terminado o processo de avaliação e acreditação, como é que a partir daí se garante a qualidade da oferta de cursos? O que a legislação diz é que os ciclos de acreditação são cíclicos. Claro que estamos, durante este primeiro ciclo, e conforme está previsto na legislação, a promover a criação dentro das instituições de sistemas internos de garantia da qualidade. Ou seja, as instituições vão elas próprias ter mecanismos internos para garantir a qualidade. Quantos cursos preveem que existam no final da acreditação? É difícil de avaliar porque temos dois efeitos: o efeito das exigências que a lei consagra em matéria de qualidade e o efeito de um ciclo económico muito negativo. Portanto, vai haver concentração de recursos por parte das próprias instituições. Eu diria que vamos ficar entre 3.000 e 3.500 cursos.
O QUE A LEGISLAÇÃO DIZ É QUE OS CICLOS DE ACREDITAÇÃO SÃO CÍCLICOS.
Este número é o adequado à realidade portuguesa? Possivelmente sim, embora também haja instituições a mais. Racionalizar a rede do ensino superior
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A AGÊNCIA, PURA E SIMPLESMENTE, DETERMINA SE OS CURSOS EXISTENTES TÊM UM MÍNIMO DE QUALIDADE QUE PERMITA O SEU FUNCIONAMENTO.
Este processo de avaliação e acreditação tem também um propósito de racionalização da rede do ensino superior? Não cabe à agência fazer a racionalização da rede. A agência, pura e simplesmente, determina se os cursos existentes têm um mínimo de qualidade que permita o seu funcionamento. A questão da racionalidade da rede será mais, por um lado, por iniciativa das próprias instituições e, por outro, por iniciativa governamental. A regulação da rede tem de ser feita por uma entidade política, naturalmente. Estava prevista na legislação a existência de um órgão para o ensino superior, mas que nunca funcionou, onde se faria essa racionalização da rede. Mas claro que espero que quem quer que seja tome em conta a qualidade daquilo que é fornecido. Sem esquecer, como digo, a grande discrepância entre interior e litoral. Isso tem que ser tido em conta para não desertificar totalmente o interior.
O processo de avaliação e acreditação vai promover uma maior competição entre instituições, em resultado dos estudantes estarem melhor informados na hora de se inscreverem nos cursos? Os estudos existentes mostram que o estudante é um cliente imaturo. Isso significa que não usa todos os dados de que dispõe para escolher da melhor forma o curso, sob o ponto de vista da racionalidade económica. Para lhe dar um exemplo, um dos critérios mais determinantes na escolha é a localização. Por questões de mera natureza económica, o aluno tende a ficar no sítio onde tem a residência dos pais. Não há em Portugal uma instituição como Oxford ou Cambridge para a qual toda a gente procura ir, se tiver condições para ir, porque vale a pena em termos de futuro. O nosso aluno é relativamente pouco móvel. E isso é uma condicionante para isto não funcionar em termos totais de racionalidade e de competição entre instituições. Mas haverá certamente [competição], porque o que se está a verificar, por um lado por razões de crise económica, e, por outro por razões de demografia, uma tendência para diminuir o número de candidatos. Portanto, diminuindo o número de candidatos naturalmente que há uma certa competição por esses mesmos candidatos.
Tendo em conta o que aqui foi dito, defende uma reestruturação da rede no curto prazo? A rede deve ser reestruturada nos próximos anos, sem dúvida. E que critérios devem presidir a essa restruturação? Há que combinar critérios racionais com critérios políticos, para proteger determinadas localidades e determinadas instituições. Se calhar, a forma mais eficiente e económica de se fazerem as coisas é pôr tudo na mesma instituição. Uma grande universidade com todos os alunos do país… Só que isso não tem pés nem cabeça! Mas defende a fusão de instituições? Sim, é natural que haja fusões. Não é um fenómeno português. Tem acontecido em diversos países europeus, quer por se entender que algumas instituições são demasiado pequenas, quer por razões de competição internacional. Na Holanda existia um sistema politécnico com um número muito grande de pequenas instituições e foram fundidas de uma maneira muito simples: o Governo disse “a partir do ano tal quem tiver menos de x alunos não é financiado”. A fusão entre a Clássica e a Técnica pode ser a pedra de toque para um movimento de fusão entre universidades? Sim, acho que poderá ser algo que leve outras instituições a procederem da mesma maneira.
Mesmo instituições separadas geograficamente? Sim, hoje com as vias de comunicação isso é possível. Mas há riscos nas fusões: as instituições podem tornar-se demasiado pesadas, burocráticas… Sim, claro que sim. Tudo depende da forma como as fusões forem feitas. Depende das pessoas, depende das instituições… Há quem aposte numa outra coisa: começar por fazer um consórcio e depois, se o consórcio der resultado, avançar para a fusão. É quase uma experiência pré-matrimonial: se der resultado, casam-se. Mas, claro, as fusões têm de ser feitas com cuidado. Como vê o futuro próximo do ensino superior português com os atuais constrangimentos orçamentais e as disposições que limitam a autonomia das instituições? Estas dificuldades não são únicas de Portugal; são sentidas na maioria dos países a nível europeu. Em Inglaterra, por exemplo, tomaram a decisão de subir as propinas, porque os recursos do Estado não chegam para assegurar o funcionamento das instituições. As instituições terão de se tornar mais eficientes e de se adequarem aos constrangimentos orçamentais. Apesar de tudo, a instituição universidade é muito resistente. É quase tão velha como a Igreja e aguenta muita coisa. A Universidade de Bolonha tem mais de 900 anos e continua no mesmo sítio, com as mesmas funções, a fazer as mesmas coisas… O ensino superior vai certamente ter de se transformar, mas não desaparece. Que alternativas têm as universidades portuguesas para compensar a diminuição das transferências do Estado? É evidente que não se pode comparar o que acontece nas universidades portuguesas com o que acontece, por exemplo, nas universidades norte-americanas. Lembro-me de ter participado na acreditação da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde, quando lá cheguei, eles tinham decidido criar um fundraising de dois biliões de dólares e aquilo correu tão bem que passaram para quatro. Mas em Portugal não temos essa tradição de mecenato. Sim, em Portugal e na Europa não há de facto essa tradição de mecenato, o que coloca restrições à forma como as universidades podem atuar. Mas não creio que haja nenhum governo no seu bom senso que deixe as universidades desaparecerem.
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Essa competição é benéfica? É, embora seja uma competição desigual. O ensino superior é classificado como um bem posicional, o que significa que existe uma componente de prestígio associada a determinados cursos e instituições que elimina a competição. Por exemplo, se houver falta de alunos, Oxford e Cambridge continuam na mesma. A competição não se dá no topo: dá-se muito mais cá em baixo. Isto significa que, com a falta de alunos, começa a haver problemas no privado e no politécnico. Mas ainda demora a chegar às grandes universidades. Quando se olha para a rede, vemos que as grandes instituições estão próximas das grandes populações. Não havendo densidade populacional é muito difícil ter grandes instituições. Nunca podemos criar uma universidade com a dimensão da do Porto em Vila Real. E isso condiciona muito a competição.
APESAR DE TUDO, A INSTITUIÇÃO UNIVERSIDADE É MUITO RESISTENTE. É QUASE TÃO VELHA COMO A IGREJA E AGUENTA MUITA COISA.
FORMAÇÃO
NÃO CONFERENTE DE GRAU – PÓS-GRADUADA E CONTÍNUA
COM CANDIDATURAS ENTRE MAIO E JUNHO DE 2012
FORMAÇÃO NÃO CONFERENTE DE GRAU – PÓS-GRADUADA E CONTÍNUA– DA UNIVERSIDADE DO PORTO COM CANDIDATURAS ENTRE JANEIRO E ABRIL DE 2012
Atenção A presente lista não dispensa a consulta do site do Catálogo de Formação Contínua da U.Porto 2011/2012, em http:// formacaocontinua.up.pt, bem como as páginas das Unidades Orgânicas/ Escolas responsáveis pela organização desta oferta. Poderá ainda consultar a listagem das Unidades Curriculares Singulares constantes dos planos de estudos dos cursos e ciclos de estudos das várias Unidades Orgânicas, em www.up.pt – estudar na U.Porto – Documentos – Unidades Curriculares Singulares.
Faculdade de Arquitetura (FAUP)
Via Panorâmica S/N • 4150-755 Porto • Tlf: +351 226 057 100 • Fax: +351 226 057 199 • http://www.arq.up.pt Curso de Estudos Avançados em Património Arquitetónico Duração: 320 horas (2 semestres) • Calendário: 27 de setembro de 2012 a julho de 2013 • Candidaturas: 11 de junho a 2 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: +351 226 057 119 / pos.graduacao@arq.up.pt • Propina: 2.200 €
Faculdade de Belas Artes (FBAUP)
Av. Rodrigues de Freitas, 265 • 4049-021 Porto • Tlf: +351 225 192 400 • Fax: +351 225 367 036 • http://www.fba.up.pt Formação contínua Em Torno do Jardim da FBAUP Duração: 18 horas • Calendário: 7 a 22 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 26 de maio de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 2 ECTS • Mais informações: +351 225 192 411/16 / formcontinua@fba.up.pt • Propina: FBAUP/UP: 151,80€; Público Geral: 181,80€ Fotografia: Introdução ao Analógico (Unidade de Formação Contínua) Duração: 40 horas • Calendário: 5 de junho a 5 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 24 de maio de 2012 • Vagas: 10 • Créditos: 4,5 ECTS • Mais informações: +351 225 192 411/16 / formcontinua@ fba.up.pt • Propina: FBAUP/UP: 241,80€; Público Geral: 271,80€
Faculdade de Ciências (FCUP) Rua do Campo Alegre s/n • 4169-007 Porto • Tlf: +351 220 402 000 • Fax: +351 220 402 009 • http://www.fc.up.pt/
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Formação Contínua Multimédia no Ensino da Química (1ªEdição) Duração: 25 horas • Calendário: 2 a 6 de julho 2012 • Candidaturas: Até 30 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 € Quadros Interativos no Ensino da Química Duração: 25 horas • Calendário: 9 a 13 de julho 2012 • Candidaturas: Até 30 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 €
Química e História dos Metais de Transição Duração: 25 horas • Calendário: 4 a 7 de julho 2012 • Candidaturas: Até 30 de junho 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 € Química e Qualidade da Água - Turma 1 Duração: 25 horas • Calendário: 9 a 12 de julho 2012 • Candidaturas: Até 30 de junho 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 € Química e Qualidade da Água - Turma 2 Duração: 25 horas • Calendário: 23 a 26 de julho 2012 • Candidaturas: Até 30 de junho 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 € Atividades Laboratoriais de Química no Ensino Básico (2º e 3º Ciclos) Duração: 25 horas • Calendário: Junho e/ ou julho 2012 • Candidaturas: Até 8 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 € Atividades Laboratoriais de Química no Ensino Secundário Duração: 25 horas • Calendário: Junho e/ ou julho 2012 • Candidaturas: Até 8 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 € Atividades Laboratoriais e de Sala de Aulas para o 10º ano do Ensino Secundário Duração: 25 horas • Calendário: Junho e/ ou julho 2012 • Candidaturas: Até 8 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 € Atividades Laboratoriais e de Sala de Aulas para o 11º ano do Ensino Secundário Duração: 25 horas • Calendário: Junho e/ ou julho 2012 • Candidaturas: Até 8 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 €
Faculdade de Ciências da Nutrição e da Alimentação (FCNAUP)
Rua Dr. Roberto Frias • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 074 320 • Fax: +351 225 074 329 • http://www.fcna.up.pt/ Formação Contínua Higiene e segurança no trabalho - setor alimentar Tipo de curso: Formação Contínua • Coordenador científico: Prof.ª Doutora Ada Rocha (FCNAUP) • Duração: 8 horas • Calendário: 12 e 18 de maio de 2012 • Candidaturas: Até 4 de maio de 2012 • Vagas: 8 • Mais informações: +351 225 074 320 / ceciliamorais@fcna.up.pt • Propina: 80 € (desconto para Comunidade U.Porto)
Curso Livre Ideias de Culinária Saudável para o Verão (b-learning) Duração: 3 horas • Calendário: 7 de julho • Candidaturas: Até 30 de junho de 2012 • Vagas: 12 • Mais informações: +351 225 074 320 / ceciliamorais@fcna.up.pt • Propina: 30 € (desconto para Comunidade U.Porto)
Faculdade de Desporto (FADEUP)
Rua Dr. Plácido Costa, 91 • 4200-450 Porto • Tlf: +351 225 074 700 • Fax: +351 225 500 689 • http://www.fade.up.pt/ Formação Contínua Atividade Física e a Educação para a Saúde Duração: 25 horas • Calendário: 2 a 10 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 26 de junho de 2012 • Vagas: 50 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 225 074 733 / formacao.continua@fade. up.pt • Propina: 75 € Ensinar a Aprender o Jogo de Voleibol Duração: 25 horas • Calendário: 11 a 18 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 4 de junho de 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 225 074 733 / formacao.continua@fade. up.pt • Propina: 75 € Atividades Desportivas no Contexto das Atividades de Enriquecimento Curricular e da Educação e Expressão Físico-Motora do 1ºCEB Duração: 50 horas • Calendário: 25 de junho a 12 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 20 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 225 074 733 / formacao. continua@fade.up.pt • Propina: 100 € O Ensino do Andebol na Escola Duração: 25 horas • Calendário: 4 a 11 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 27 de junho de 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 225 074 733 / formacao.continua@fade. up.pt • Propina: 75 €
Faculdade de Engenharia (FEUP)
Rua Dr. Roberto Frias, s/n • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 081 400 • Fax: +351 225 081 440 • https://www.fe.up.pt Formação Contínua Formação para Peritos Qualificados no âmbito do SCE – RSECE (Energia, QAI) - 2ª Fase Duração: 50 horas • Calendário: 2 a 6 de julho, 23 de julho (discussão exercício) e 27 de julho (exame: manhã QAI; tarde Energia) de 2012 • Candidaturas: Até 11 de junho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 5 ECTS • Mais informações: +351 225 081 977 / acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: 1.000 € Curso de Especialização Especialização em Design e Desenvolvimento de Produto - 1ª Fase Duração: 526 horas (2 Semestres) • Calendário: De 10 de setembro de 2012 a 17 de julho de 2013 • Candidaturas: Até 15 de junho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 60 ECTS • Mais informações: +351 225 081 977 / acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: A definir
Estudos Avançados em Sistemas Sustentáveis de Energia Duração: 560 horas (2 Semestres) • Calendário: De 10 de setembro de 2012 a 17 de julho de 2013 • Candidaturas: Até 15 de junho de 2012 • Vagas: 8 • Créditos: 60 ECTS • Mais informações: +351 225 081 977 / acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: A definir
Faculdade de Letras (FLUP)
Via Panorâmica, s/n • 4150-564 Porto • Tlf: +351 226 077 100 • Fax: +351 226 091 610 • http://www.letras.up.pt Formação Contínua Curso Intensivo de Inglês Duração: 60 horas • Calendário: 30 de maio a 13 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 22 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 340 € (público em geral) Políticas Sociais e Inclusão Social: Instrumentos de Planeamento Estratégico Duração: 27 horas • Calendário: 14 de maio a 14 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 2 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 175 € (público em geral)
Faculdade de Medicina (FMUP) Al. Prof. Hernâni Monteiro • 4200-319 Porto • Tlf: +351 225 513 600 • Fax: +351 225 513 601 • http://www.med. up.pt
Formação Contínua Atualização em Avaliação do Dano Corporal para Juristas Duração: 63 horas • Calendário: 26 de outubro de 2012 a abril de 2013 • Candidaturas: Inscrição de 19/07/2012 a 25/07/2012 • Vagas: 15 • Créditos: 7 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 125 € Reabilitação Oral e Extra-oral com Implantes Osteointegrados Duração: 128 horas • Calendário: 26 de outubro 2012 a junho de 2013 • Candidaturas: Até 25 de junho de 2012 • Vagas: 14 • Créditos: 16 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 2.800 € Entrevista Forense Duração: 14 horas • Calendário: 25 de maio a 16 de junho 2012 • Candidaturas: Matriculas: 9 a 20/04/2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@ med.up.pt • Propina: 150 €
Curso de Especialização Medicina Desportiva Duração: 281 horas • Calendário: 24 de setembro de 2012 a julho 2013 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 2.500 € Medicina do Desporto, Exercício e Saúde Duração: 274 horas • Calendário: 2 de julho 2012 (4 semestres) • Candidaturas: 1ª Fase: 2 a 30/04/2012; 2ª Fase: 28/05/2012 a 08/06/2012 • Vagas: 30 • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 2.000 € Saúde Geriátrica e Gerontológica Duração: 294 horas • Calendário: 2 de julho 2012 (4 semestres) • Candidaturas: 1ª Fase: 2 a 30/4/2012; 2ª Fase: 28/05/2012 a 8/6/2012 • Vagas: 30 • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 2.000 € Enfermagem Geriatria e Gerontológica Duração: 342 horas • Calendário: 12 de outubro 2012 a novembro 2013 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de Junho de 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 38 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 2.000 € Geriatria Duração: 335 horas • Calendário: 24 de setembro 2012 a novembro 2013 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de Junho 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 36 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 2.500 € Avaliação do Dano Corporal Pós-Traumático Duração: 201 horas • Calendário: 24 de setembro 2012 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@ med.up.pt • Propina: 2.300 € Curso Superior de Medicina Legal Duração: 396 horas • Calendário: 24 de setembro a julho 2012 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 1.500 € Medicina da Dor Duração: 270 horas • Calendário: Início a 19 de outubro 2012 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 1.200 € Reabilitação Oral Estética: bases, fundamentos e prática Duração: 280 horas • Calendário: 24 de setembro 2012 a 31 de julho 2013 • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 8.250 €
Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (nível 1 e nível 2) Duração: 288 horas (nível 1) 576 horas (nível 1 + nível 2) • Calendário: 24 de setembro 2012 a 31 de julho 2013 (1.º ano) / 24 de setembro 2013 a 31 de julho 2014 (2.º ano) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 10 • Créditos: 30 ECTS (nível 1) / 60 ECTS (nível 1 + nível 2) • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 7.450 € (nível 1) / 7.200 € (nível 2) Ortodontia: bases, fundamentos e prática Duração: 280 horas • Calendário: 24 de setembro 2012 a 30 de setembro de 2013 • Candidaturas: Até 25 de Junho 2012 • Vagas: 22 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 9.600 € Voz Profissional Duração: 288 horas • Calendário: Início a 24 de setembro 2012 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 1.500 € Curso de Especialização Clinica em Psicoterapia Psicodinâmica Duração: 270 horas • Calendário: Dezembro 2012 a dezembro de 2013 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçãocontinua@med.up.pt • Propina: 900 €
Técnicas de Procura Ativa de Emprego e Desenvolvimento Profissional Duração: 18 horas • Calendário: 10 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 6 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 150 €
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) Rua Jorge Viterbo Ferreira, 228 • 4050313 Porto • Telf: +351 222 428 000 • www.icbas.up.pt
Formação Contínua II Workshop on Cancer Research: biological and molecular basis Duração: 15 horas • Calendário: 15 a 18 de maio de 2012 • Candidaturas: A definir • Vagas: 25 • Créditos: 1 ECTS • Mais informações: +351 225 570 774 / salomep@ipatimup.pt • Propina: 150 € Curso de Especialização Acupunctura e Moxibustão Duração: 300 horas • Calendário: outubro de 2012 a julho de 2013 • Candidaturas: Até 13 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 220 428 007 / zmlopes@icbas.up.pt • Propina: 2.400 € Ciências Médico-Legais Duração: 540 horas • Calendário: setembro de 2012 a julho de 2013 • Candidaturas: Até 13 de julho de 2012 • Vagas: 50 • Créditos: 60 ECTS • Mais informações: +351 220428007 / zmlopes@ icbas.up.pt • Propina: 750 € Medicina Tradicional Chinesa Duração: 700 horas • Calendário: setembro de 2012 a fevereiro 2014 • Candidaturas: Até 13 de julho de 2012 • Vagas: 35 • Créditos: 70 ECTS • Mais informações: +351 220428007 / zmlopes@ icbas.up.pt • Propina: 3.000 €
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP)
Rua Alfredo Allen • 4200-135 Porto • Tlf: +351 226 079 700 • Fax: +351 226 079 725 • http://www.fpce.up.pt Formação Contínua Avaliação do Funcionamento de Bibliotecas Duração: 30 horas • Calendário: 24 de maio a 11 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 22 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS / 1,2 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 140 € A Avaliação de Desempenho e Gestão por Objectivos Duração: 15 horas • Calendário: 7 a 21 de maio de 2012 • Candidaturas: Até 4 de maio de 2012 • Vagas: 20 vagas • Créditos: 1,5 ECTS / 0,6 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 100 € Assertividade Gestão Conflitos Duração: 25 horas • Calendário: 4 a 27 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS / 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 140 € Gestão e Conceção da Formação I Duração: 30 horas • Calendário: 5 de junho a 5 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS / 1,2 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / sec@fpce.up.pt • Propina: 150 €
Escola de Gestão do Porto — University of Porto Business School (EGP—UPBS) Rua de Salazares, 842 (sede) • 4149-002 Porto • Tlf: +351 22 615 32 70 • Fax: +351 22 610 08 61 • www.egp-upbs. up.pt
Curso de Especialização Auditoria Interna e Gestão de Risco Empresarial Duração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: + 351 226 153 270 / pgaigre@egp-upbs.up.pt • Propina: 6.480 € Comunicação Empresarial Duração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / pgce@egp-upbs.up.pt • Propina: 5.400 € Direção de Empresas Duração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / pgde@egp-upbs.up.pt • Propina: 5.400 € 29
Curso de Estudos Avançados Estudos Avançados em Inovação e Engenharia do Produto Duração: 420 horas (2 Semestres) • Calendário: De 10 de setembro de 2012 a 17 de julho de 2013 • Candidaturas: Até 15 de junho de 2012 • Vagas: 12 • Créditos: 90 ECTS • Mais informações: +351 225 081 977 / acesso.ingresso@fe.up.pt • Propina: A definir
Finanças e Fiscalidade Duração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / pgff@egp-upbs.up.pt • Propina: 5.400 € Gestão e Direção de Serviços de Saúde Duração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / pggdss@egp-upbs. up.pt • Propina: 5.400 € Gestão do Turismo e Hotelaria Duração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / pggth@egp-upbs.up.pt • Propina: 5.400 € Gestão Imobiliária Duração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / pggi@egp-upbs.up.pt • Propina: 5.400 € Gestão da Informação e Marketing Intelligence Duração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / pggimi@egp-upbs. up.pt • Propina: 5.400 € Gestão de Pessoas Tipo de curso: Curso de Especialização Duração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / pggp@egp-upbs.up.pt • Propina: 5.400 € Marketing Management Duração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / pgmm@egp-upbs. up.pt • Propina: 5.400 € MBA Executivo Duração: 620 horas • Calendário: Final de agosto de 2012 a outubro de 2013 • Candidaturas: 1ª fase (early bird fee) até 30 de abril • Vagas: 70 • Mais informações: 351 226 153 2710/ execmba@egp-upbs.up.pt • Propina: 18.000€ (early bird fee) Formação Contínua Implemeting Sustainable Business Duração: 8 horas • Calendário: 28 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 10 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / isb@egp-upbs. up.pt • Propina: 1.000 € Execução Estratégica (Ed.Porto) Duração: 32 horas • Calendário: 21 e 28 de junho; 5 e 12 de julho • Candidaturas: Até 5 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / ee@ egp-upbs.up.pt • Propina: 1.000 €
Comunicação Efetiva Duração: 16 horas • Calendário: 2 e 3 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / ce@egp-upbs. up.pt • Propina: 1.300 € Desenvolvimento Pessoal e Liderança Integral Duração: 18 horas • Calendário: 13 e 27 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de junho de 2012 • Vagas: 10 • Mais informações: + 351 226 153 270 / dpli@ egp-upbs.up.pt • Propina: 1.400 € Regimes e Procedimentos Aduaneiros Duração: 20 horas • Calendário: 14, 15, 21 e 22 de maio de 2012 • Candidaturas: Até 26 de abril de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / crpa@ egp-upbs.up.pt • Propina: 1.100 € Análise Financeira de Empresas Duração: 40 horas • Calendário: 11 a 26 de junho de 2012; 2 e 3 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 25 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / afe@egp-upbs.up.pt • Propina: 1.600 € Criatividade Prática e Gestão da Inovação Duração: 24 horas • Calendário: 25 e 26 de junho de 2012; 3 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 10 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / cpi@egp-upbs.up.pt • Propina: 1.500 € Comunicação Organizacional - O Indivíduo e o Meio Duração: 16 horas • Calendário: 23 e 24 de maio de 2012 • Candidaturas: Até 10 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / co@ egp-upbs.up.pt • Propina: 1.100 €
CURSOS DE VERÃO 2012
CURSOS DE VERÃO 2012
Atenção A Universidade do Porto oferece vários cursos de verão durante os meses de junho, julho, agosto e setembro abarcando um vasto número de formações diversificadas em temas e duração, diferentes áreas do conhecimento, dirigidas a vários públicos, idades e categorias profissionais, nacionais e internacionais. A presente lista não dispensa a consulta do site do Catálogo da Universidade de Verão em http:// formacaocontinua.up.pt > U.Verão, bem como as páginas das Unidades Orgânicas/Escolas responsáveis pela organização desta oferta.
Faculdade de Belas Artes Curso Intensivo de Aguarela Duração: 36 horas • Calendário: Entre junho e setembro de 2012 • Candidaturas: Até final de maio de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: + 225 192 411/16 / formcontinua@fba.up.pt; ibarroso@fba.up.pt • Propinas: 275 € Curso Intensivo de pintura a Óleo com Modelo de Figura Humana Duração: 64 horas • Calendário: Entre junho e setembro de 2012 • Candidaturas: Até final de maio de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: + 225 192 411/16 / formcontinua@fba.up.pt; ibarroso@fba.up.pt • Propinas: 425 € Técnicas de Modelação Duração: 30 horas • Calendário: Entre junho e setembro de 2012 • Candidaturas: Até final de maio de 2012 • Vagas: 15 • Mais informações: + 225 192 411/16 / formcontinua@fba.up.pt; ibarroso@fba.up.pt • Propinas: 170 € 3Ds max e Vray - Modelação e Visualização Digital Duração: A indicar • Calendário: 4 de junho a 9 de julho de 2012 • Candidaturas: Até final de maio de 2012 • Vagas: A indicar • Mais informações: + 225 192 411/16 / formcontinua@fba.up.pt; ibarroso@fba. up.pt • Propinas: 275 €
Faculdade de Economia Economía y Políticas de la Unión Europea (curso lecionado em espanhol) Duração: 27 horas • Calendário: 16 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de maio de 2012 • Vagas: 30 • Mais informações: summercourses@fep.up.pt • Propinas: 150 € The European Union: Economics and Politics (curso lecionado em inglês) Duração: 27 horas • Calendário: 2 a 13 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de maio de 2012 • Vagas: 30 • Mais informações: summercourses@fep.up.pt • Propinas: 150 €
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Economia e Políticas da União Europeia Duração: 27 horas • Calendário: 3 a 14 de setembro de 2012 • Candidaturas: 1 a 29 de junho de 2012 • Vagas: 30 • Mais informações: summercourses@fep.up.pt • Propinas: 250 €
Informação brevemente disponível no endereço: http://formacaocontinua.up.pt > U.Verão
Faculdade de Farmácia Substância Quirais Bioativas: Anjos ou Demónios? Duração: 28 horas • Calendário: 23 a 26 de julho de 2012 • Candidaturas: 1 a 29 de junho de 2012 • Vagas: 100 • Mais informações: + 351 220 210 033 / cequimed.verao@gmail.com; madalena@ff.up.pt • Propinas: 70 €
Faculdade de Letras Curso Intensivo de Alemão A2.1 Duração: 60 horas • Calendário: 4 de junho a 18 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 25 de abril de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 340 € (geral) Curso Intensivo de Espanhol Duração: 60 horas • Calendário: 25 de junho a 25 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 28 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 340 € (geral) Curso Intensivo de Francês A1 Duração: 60 horas • Calendário: 2 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 20 Junho 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 340 € (geral) Curso Intensivo de Francês A2 Duração: 60 horas • Calendário: 2 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 20 Junho 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 340 € (geral) Curso Intensivo de Inglês (nível elementar) Duração: 60 horas • Calendário: 30 maio a 13 julho de 2012 • Candidaturas: Até 22 de Maio de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 340 € (geral) A Gramática no Ensino de Inglês Duração: 25 horas • Calendário: 29 junho a 16 julho de 2012 • Candidaturas: Até 22 Junho 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 170 € (geral) Cursos de Verão de Português para Estrangeiros Duração: 60 horas • Calendário: Julho de 2012 • Candidaturas: Junho de 2012 • Vagas: 30 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: Projetos Culturais Independentes: Do Planeamento à Programação Duração: 20 horas • Calendário: 12 de junho a 19 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de Junho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 135 € (geral)
A Gramática no Ensino do Inglês Duração: 25 horas • Calendário: 29 de junho a 16 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 22 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS; 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@ letras.up.pt • Propina: 170 € (geral) Gostas de Ler? Eu Também Não! A Importância do Ensino na Escola Duração: 27 horas • Calendário: 4 a 27 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 25 de maio de 2012 • Vagas: 15 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 175 € (geral) Literatura Infanto-Juvenil: Biblioterapia e Sexualidade na Escola Duração: 27 horas • Calendário: 2 a 23 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 20 de maio de 2012 • Vagas: 15 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 175 € (geral) Dilemas Éticos Contemporâneos: Contributos para o Ensino da Filosofia Duração: 25 horas • Calendário: 2 de junho a 14 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS; 1UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@ letras.up.pt • Propina: 170 € (geral) Análise Espacial de Riscos Tecnológicos Duração: 28 horas • Calendário: 30 de junho a 28 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 195 € (geral) Epistemologia Feminista Aplicada ao Desenho da Investigação Duração: 18 horas • Calendário: 6, 13, 20 e 27 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 30 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 120 € (geral) International English Language Testing System Duração: 25 horas • Calendário: 6 de junho a 05 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 25 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 170 € (geral) Cultura e Cinema Britânicos desde 1945 Duração: 27 horas • Calendário: 9 a 20 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 28 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS; 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 175 € (geral) Curso de Atualização de Professores de Português como Língua Estrangeira Duração: 30 horas • Calendário: 16 a 20 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 10 de julho de 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 3 ECTS; 1,2 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 300 € De Pequenino Nasce o Leitor. Lugares do Livro e da Infância no Mundo de Hoje Duração: 27 horas • Calendário: 7 a 28 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de julho de 2012 • Vagas: 15 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 175 € (geral)
Os Livros Caminhos de Paz. Como Contrariar a Violência na Escola e no Mundo Duração: 27 horas • Calendário: 2 a 25 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 25 de junho de 2012 • Vagas: 15 • Créditos: 1,1 UC-CCPFC • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 175 € (geral) Aquisição e Edição de Dados Espaciais para SIG Duração: 27 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 175 € (geral) Gestão de Recursos Naturais Duração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 195 € (geral) Iniciação à Deteção Remota Aplicada ao Território Duração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 195 € (geral) Iniciação aos Sistemas de Informação Geográfica Duração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS; 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 195 € (geral) Instrumentos de Ordenamento Municipal e Política Urbana Duração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 195 € (geral) Riscos Naturais Duração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 195 € (geral) SIG de Apoio aos Planos de Defesa da Floresta Contra Incêndios Duração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 195 € (geral) Técnicas de Representação Cartográfica e SIG Duração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 195 € (geral)
Visitas de Estudo Riscos Naturais e Ordenamento do Litoral Duração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 195 € (geral) Pensamento, Cultura e Lusofonia: os exemplos de Fernando Pessoa e de Agostinho da Silva Duração: 30 horas • Calendário: 18 de junho a 13 de julho de 2012 • Horário: 3.ª, 4.ª, 5.ª feiras, das 17h30 às 20h00 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 200 € (geral) Filosofia e Teoria Política. Autores clássicos e temas contemporâneos Duração: 35 horas • Calendário: 16 a 20 de julho de 2012 • Candidaturas: • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 235 € (geral) Summer Digital Consortium Duração: 20 horas • Candidaturas: 27, 28 e 29 de junho 2012 • Vagas: 10 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@ letras.up.pt • Propina: 135 € (geral) Sonoridades urbanas: para uma leitura da cidade contemporânea Duração: 18 horas • Calendário: 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 120 € (geral) Territórios, inovação e desenvolvimento: conceção, gestão e avaliação de projetos Duração: 36 horas • Calendário: 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (geral) Latim - Curso Intensivo Duração: 30 horas • Calendário: 2 a 13 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 200 € (geral)
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Faculdade de Engenharia
FORMAÇÃO
PÓS-GRADUADA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
COM CANDIDATURAS ENTRE MAIO E JULHO DE 2012
FORMAÇÃO NÃO CONFERENTE DE GRAU – PÓS-GRADUADA COM CANDIDATURAS ENTRE MAIO E JULHO DE 2012
Nota Os valores das propinas e os horários serão oportunamente divulgados nas páginas das Faculdades.
Faculdade de Arquitectura (FAUP)
Via Panorâmica S/N • 4150-755 Porto • Tlf: +351 226 057 100 • Fax: +351 226 057 199 • http://www.arq.up.pt 3º Ciclo / Doutoramento em Arquitectura Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 12 a 29 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Mariana Barrias | Pos.graduação@arq. up.pt | +351 226 057 119
Faculdade de Belas Artes (FBAUP)
Av. Rodrigues de Freitas, 265 • 4049-021 Porto • Tlf: +351 225 192 400 • Fax: +351 225 367 036 • http://www.fba.up.pt 2º Ciclo / Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | expediente@fba.up.pt | +351 225 192 406 2º Ciclo / Mestrado em Desenho e Técnicas de Impressão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | expediente@fba.up.pt | +351 225 192 406 2º Ciclo / Mestrado em Design da Imagem Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | expediente@fba.up.pt | +351 225 192 406 2º Ciclo / Mestrado em Design Gráfico e Projectos Editoriais Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | expediente@fba.up.pt | +351 225 192 406
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2º Ciclo / Mestrado em Escultura Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | expediente@fba.up.pt | +351 225 192 406
2º Ciclo / Mestrado em Estudos Artísticos (especialização em Estudos Museológicos e Curadoriais e em Teoria e Crítica da Arte) Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 12 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | expediente@fba.up.pt | +351 225 192 406 2º Ciclo / Mestrado em Pintura Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | expediente@fba.up.pt | +351 225 192 406 2º Ciclo / Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | expediente@fba.up.pt | +351 225 192 406 3º Ciclo / Doutoramento em Arte e Design Duração: 6 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 3 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Lúcia Sousa | expediente@fba.up.pt | +351 225 192 406 3º Ciclo / Doutoramento em Educação Artística Duração: 6 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 5 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Lúcia Sousa | expediente@fba.up.pt | +351 225 192 406
Faculdade de Ciências (FCUP) Rua do Campo Alegre, s/n, • 4169-007 PORTO • Tlf: +351 220 402 000 • Fa: +351 220 402 009 • http://www.fc.up.pt
2º Ciclo / Mestrado em Arquitetura Paisagista Duração: 4 Semestres • Candidaturas julho a 31 de agosto de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Astronomia Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques |pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Biodiversidade, Genética e Evolução Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Biologia Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 • Vagas: 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032
2º Ciclo / Mestrado em Biologia Celular e Molecular Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20(1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Biologia e Gestão da Qualidade da Água Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Ciência de Computadores Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 40 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Coordenador: Alípio Jorge | amjorge@fc.up.pt | 2º Ciclo / Mestrado em Ciências do Consumo e Nutrição Coordenação: FCUP + FCNAUP • Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Ciências e Tecnologia do Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Desenvolvimento Curricular pela Astronomia Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Ecologia, Ambiente e Território Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Engenharia Agronómica Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Engenharia Geográfica Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Engenharia Matemática Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032
2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Física e de Química no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: João Paiva | jpaiva@fc.up.pt | +351 220 402 529 2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Física Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Física Médica Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Geologia Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032
2º Ciclo / Mestrado em Química Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 40 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Recursos Biológicos Aquáticos Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 2º Ciclo / Mestrado em Viticultura e Enologia Coordenação: FCUP + IST-UTL • Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032 3º Ciclo / Doutoramento em Arquitectura Paisagista Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032 3º Ciclo / Doutoramento em Astronomia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Mário João P. F. G. Monteiro | mario.monteiro@fc.up.pt | +351 226 089 857 3º Ciclo / Doutoramento em Biodiversidade, Genética e Evolução Coordenação: FCUP + FC-U.Lisboa • Duração: 8 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032
3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Geográfica Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Joana Fernandes | mjfernan@fc.up.pt | +351 220 402 452 3º Ciclo / Doutoramento em Ensino e Divulgação das Ciências Duração: 6 Semestres • Candidaturas até 4 de maio de 2012 (1ª fase); 8 de junho a 2 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032
Faculdade de Desporto (FADEUP)
Rua Dr. Plácido Costa, 91 • 4200-450 Porto • Tlf: +351 225 074 700 • Fax: +351 225 500 689 • http://www.fade. up.pt
3º Ciclo / Doutoramento em Física (MAP) Coordenação: FCUP + U.Aveiro + U.Minho • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: David Simon Schmool | dschmool@fc.up. pt | +351 220 402 337
2º Ciclo / Mestrado em Actividade Física Adaptada Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Rui Corredeira | rcorredeira@fade.up.pt | +351 225 074 782
3º Ciclo / Doutoramento em Geociências Coordenação: FCUP + U.Aveiro • Duração: 6 Semestres • Candidaturas 7 a 21 de maio de 2012 (1ª fase); 16 de julho a 20 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Serviço de Pós-Graduação | pos.graduacao@fc.up.pt | +351 220 402 030 /31 /32
2º Ciclo / Mestrado em Actividade Física e Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: José Carlos Rodrigues Dias Ribeiro | jribeiro@fade.up.pt | +351 225 074 786 / 5 2º Ciclo / Mestrado em Actividade Física para a Terceira Idade Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Joana Carvalho | jcarvalho@fade.up.pt | +351 225 074 785
3º Ciclo / Doutoramento em Informática (MAP) Coordenação: FCUP + FEUP + U.Aveiro + U.Minho • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 12 de maio de 2012 (1ª fase); 19 de maio a 13 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 50 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032
2º Ciclo / Mestrado em Desporto para Crianças e Jovens Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Isabel Maria Ribeiro Mesquita | imesquita@ fade.up.pt | +351 225 074 776
3º Ciclo / Doutoramento em Matemática Aplicada Coordenação: FCUP + FEP + FEUP + ICBAS • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 18 de julho a 20 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Sílvio Marques de Almeida Gama | smgama@fc.up.pt | +351 220 402 249
3º Ciclo / Doutoramento em Biologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 50 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032
3º Ciclo / Doutoramento em Matemática Interuniversitário Coordenação: FCUP + FCT-U.Coimbra Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 14 de Junho a 20 de Julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032
2º Ciclo / Mestrado em Matemática Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032
3º Ciclo / Doutoramento em Ciências Agrárias Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 8 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Maria Eugénia dos Santos Nunes | enunes@fc.up.pt | +351 252 660 402
3º Ciclo / Doutoramento em Química Sustentável Coordenação: FCUP + FFUP + ICBAS + FCT-U.N.Lisboa • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 1 de maio a 15 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@fc.up.pt | +351 220 402 032
2º Ciclo / Mestrado em Matemática para Professores Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032
3º Ciclo / Doutoramento em Ciências e Tecnologia do Ambiente Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Deolinda Flores | dflores@fc.up.pt | +351 220 402 468
2º Ciclo / Mestrado em Geomateriais e Recursos Geológicos Coordenação: FCUP + U.Aveiro • Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | pcmarque@ fc.up.pt | +351 220 402 032
3º Ciclo / Doutoramento em Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição Coordenação: FCNAUP + FCUP • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 4 a 9 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 8 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Conceição Fernandes | scalunos@fcna.up.pt | +351 225 074 320
2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 159 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Maria José Reis | alunos@fade. up.pt | +351 225 074 700 2º Ciclo / Mestrado em Gestão Desportiva Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Maria José Carvalho | mjc@fade.up.pt | +351 225 074 716 2º Ciclo / Mestrado em Treino de Alto Rendimento Desportivo Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Eunice Maria Xavier Guedes Lebre | elebre@ fade.up.pt | +351 225 074 750
Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (FCNAUP)
3º Ciclo / Doutoramento em Ciências do Desporto Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 29 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais
Rua Dr. Roberto Frias • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 074 320 • Fax: + 351 225 074 329 • http://www.fcna.up.pt 33
2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Biologia e de Geologia no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Clara Vasconcelos | csvascon@fc.up.pt | +351 220 402 462
Info.: Diretor: António Manuel Fonseca | afonseca@fade.up.pt | +351 225 074 700 3º Ciclo / Doutoramento em Fisioterapia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: José Alberto Ramos Duarte | jarduarte@fade.up.pt | +351 225 074 784
Faculdade de Direito (FDUP)
Rua dos Bragas, 223 • 4050-123 Porto • Tlf: +351 222 041 600 • Fax: +351 222 041 614 • http://www.direito.up.pt 2º Ciclo / Mestrado em Direito Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 1 de julho a 15 de agosto de 2012 (1ª fase) • Vagas: 78 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Gabinete Pós-Graduação | posgrad@ direito.up.pt | +351 222 041 600 2º Ciclo / Mestrado em Criminologia Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 1 de junho a 25 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Gabinete Pós-Graduação | posgrad@ direito.up.pt | +351 222 041 600 3º Ciclo / Doutoramento em Criminologia Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 1 a 29 de junho 2012 (1ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Gabinete Pós-Graduação | posgrad@direito.up.pt | +351 222 041 600
Faculdade de Economia (FEP)
Rua Dr. Roberto Frias, s/n • 4200-464 Porto • Tlf: +351 225 571 100 • Fax: +351 225 505 050 • http://www.fep.up.pt 2º Ciclo / Mestrado em Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS, e com a designação “Modelação, Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão” Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | mfsilva@ fep.up.pt | +351 225 571 275 2º Ciclo / Mestrado em Contabilidade Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS, e com a designação “Contabilidade e Controlo de Gestão” Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Célia Castro Gonçalves | cgoncalves@fep.up.pt | +351 225 571 292
(1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Célia Castro Gonçalves | cgoncalves@fep.up.pt | +351 225 571 292 2º Ciclo / Mestrado em Economia e Gestão das Cidades Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | mfsilva@ fep.up.pt | +351 225 571 275 2º Ciclo / Mestrado em Economia e Gestão de Recursos Humanos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | mfsilva@ fep.up.pt | +351 225 571 275 2º Ciclo / Mestrado em Economia e Gestão do Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Susana Maria Baptista Pereira | spereira@ fep.up.pt | +351 225 571 291 2º Ciclo / Mestrado em Economia e Gestão Internacional Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | mfsilva@ fep.up.pt | +351 225 571 275 2º Ciclo / Mestrado em Finanças Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS. Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 60 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Dr.ª Susana Maria Baptista Pereira | spereira@ fep.up.pt | +351 225 571 291 2º Ciclo / Mestrado em Finanças e Fiscalidade Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS. • Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Célia Castro Gonçalves | cgoncalves@fep.up.pt | +351 225 571 292 2º Ciclo / Mestrado em Gestão Comercial Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS. • Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | mfsilva@fep.up.pt | +351 225 571 275
2º Ciclo / Mestrado em Economia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 75 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Susana Maria Baptista Pereira | spereira@ fep.up.pt | +351 225 571 291
2º Ciclo / Mestrado em Gestão de Serviços Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Célia Castro Gonçalves | cgoncalves@fep.up.pt | +351 225 571 292
2º Ciclo / Mestrado em Economia e Administração de Empresas Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 60 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | mfsilva@ fep.up.pt | +351 225 571 275
2º Ciclo / Mestrado em Gestão e Economia de Serviços de Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Susana Maria Baptista Pereira | spereira@ fep.up.pt | +351 225 571 291
2º Ciclo / Mestrado em Economia e Gestão da Inovação Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30
2º Ciclo / Mestrado em Marketing Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS. • Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio
de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Célia Castro Gonçalves | cgoncalves@fep.up.pt | +351 225 571 292 3º Ciclo / Doutoramento em Economia Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | mfsilva@ fep.up.pt | +351 225 571 275 3º Ciclo / Doutoramento em Ciências Empresariais Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | mfsilva@ fep.up.pt | +351 225 571 275
Faculdade de Engenharia (FEUP)
Rua Dr. Roberto Frias, s/n • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 081 400 • Fax: + 351 225 081 440 • http://www.fe.up.pt 2º Ciclo / Mestrado em Ciência da Informação Coordenação: FEUP + FLUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Serviços Académicos | acesso.ingresso@fe.up.pt | +351 225 081 977 / 1405 2º Ciclo / Mestrado em Design Industrial Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase); 25 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Jorge Lino | falves@ fe.up.pt | +351 220 413 404 2º Ciclo / Mestrado em Engenharia Biomédica Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: José António Nogueira | meb@fe.up.pt | +351 225 081 819 2º Ciclo / Mestrado em Engenharia da Informação Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: | meinf@ fe.up.pt | 2º Ciclo / Mestrado em Engenharia de Minas e Geo-Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Paula Lima | minas@ fe.up.pt | +351 225 081 986 2º Ciclo / Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Engª. Jacqueline Castelo Branco | mesho@fe.up. pt | +351 225 081 929
2º Ciclo / Mestrado em Engenharia de Serviços e Gestão Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: João Falcão e Cunha | jfcunha@fe.up.pt | +351 225 081 639 2º Ciclo / Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico Coordenação: FEUP + FEP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase); 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: João José Pinto Ferreira | jjpf@fe.up.pt | +351 917 072 250 2º Ciclo / Mestrado em Mecânica Computacional Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Serviços Académicos | acesso.ingresso@fe.up.pt | +351 225 081 977 / 1405 2º Ciclo / Mestrado em Multimédia Coordenação: FEUP + FBAUP + FCUP + FEP + FLUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Carlos Guedes | cguedes@fe.up.pt | +351 225 081 871 2º Ciclo / Mestrado em Planeamento e Projecto Urbano Coordenação: FEUP + FAUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 + Sobrantes (2ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Ana Natálio Sousa | mppu@fe.up.pt | +351 225 081 973 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Biomédica Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase); 10 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: José António Nogueira | prodeb@fe.up.pt | +351 225 081 819 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Civil Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 25 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Júlia Aroso | prodec@fe.up.pt | +351 225 082 139 / +351 220 413 706 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia de Minas e Geo-Recursos Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase); 1 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Paula Lima | plima@fe.up.pt | +351 220 413 163 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia do Ambiente Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até
15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 5 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dra. Célia Cerqueira | catc@fe.up.pt | +351 225 081 673 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: José António Nogueira | jan@fe.up.pt | +351 225 081 809 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Física Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 4 (1ª fase); 1 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Serviços Académicos | acesso.ingresso@fe.up.pt | +351 225 081 977 / 1405 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia e Gestão Industrial Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Isabel Ribeiro | prodeig@fe.up.pt | +351 225 081 639 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Informática Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 10 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Sandra Reis ou Pedro Silva / DEI | sreis@fe.up.pt, pmsilva@fe.up.pt | +351 225 082 134 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Mecânica Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Serviços Académicos | acesso.ingresso@fe.up.pt | +351 225 081 977 / 1405 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Metalúrgica e de Materiais Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase); 3 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Luís Filipe Malheiros | lfmf@fe.up.pt | +351 220 413 101 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia e Políticas Públicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas: até 25 de maio de 2012 (1ª fase); 1 de junho a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 10 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: José António Nogueira | pdepp@fe.up.pt | +351 225 081 809 3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Química e Biológica Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 5 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Alexandra Ferreira Rodrigues Pinto | apinto@fe.up.pt | +351 225 081 675
3º Ciclo / Doutoramento em Media Digitais Coordenação FEUP + FBAUP + FCUP + FEP + FLUP + FCSH e FCT-U.N.Lisboa • Duração: 8 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase); 1 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Diretor: Artur Pimenta Alves | palves@fe.up.pt | 3º Ciclo / Doutoramento em Segurança e Saúde Ocupacionais Coordenação: FEUP + FAUP + FBAUP + FCNAUP + FCUP + FADEUP + FFUP + FLUP + FMUP + FPCEUP + ICBAS • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Engª. Célia Ferreira | demsso@fe.up.pt | +351 225 081 929 3º Ciclo / Doutoramento em Telecomunicações (MAP) Coordenação: FEUP + FCUP + U.Aveiro + U.Minho • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 5 de maio a 13 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Henrique Salgado | hsalgado@fe.up.pt | +351 225 081 473 3º Ciclo / Doutoramento em Sistemas de Transportes Coordenação: FEUP + FCT-U.Coimbra + IST-U.T.Lisboa • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase); 3 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Serviços Académicos | acesso.ingresso@fe.up. pt | +351 225 081 977 / 1405
Faculdade de Letras (FLUP)
Via Panorâmica, s/n • 4150-564 Porto • Tlf: +351 226 077 100 • Fax: + 351 226 091 610 • http://www.letras.up.pt 2º Ciclo / Mestrado em Arqueologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Teresa Soeiro | msoeiro@letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Ciências da Comunicação Coordenação: FLUP + FBAUP + FEP + FEUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 60 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Rui Manuel Sobral Centeno | rcenteno@ letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Didáctica das Línguas Maternas ou Estrangeiras e Supervisão Pedagógica em Línguas Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 • Vagas: 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Maria de Fátima Outeirinho | outeirinho@letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Filosofia no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Paula Pereira | psilva@letras.up.pt | +351 226 077 100
2º Ciclo / Mestrado em Ensino de História e de Geografia no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Elsa Pacheco | elsap@letras.up.pt | +351 226 077 100 / +351 918 167 230 2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão/Francês/Espanhol no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 63 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Rui Carvalho Homem | rchomem@letras.up.pt | +351 226 077 183 2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão/Francês/Espanhol no Ensino Básico Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 32 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Rui Carvalho Homem | rchomem@letras.up.pt | +351 226 077 183 2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Português e de Línguas Clássicas no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 37 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Isabel Margarida Duarte | iduarte@letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Ensino do Português no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Língua Estrangeira nos Ensinos Básico e Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 74 (1ª fase); 15 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Rogelio José Ponde de León Romeo | rromeo@ letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Estudos Alemães Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: John Thomas Greenfield | jgreenfi@letras.up.pt | +351 226 077 184 2º Ciclo / Mestrado em Estudos Anglo-Americanos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Gualter Cunha | gcunha@letras.up.pt | +351 226 077 183 2º Ciclo / Mestrado em Estudos de Teatro Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Gonçalo José do Vale Peixoto e Vilas-Boas | goncalovb@letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Estudos Literários, Culturais e Interartes Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Luís Adriano Carlos | lcarlos@letras.up.pt | +351 918 184 858
2º Ciclo / Mestrado em Filosofia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Eugénia Vilela | mvilela@letras.up.pt | +351 226 077 187 2º Ciclo / Mestrado em História Contemporânea Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Maria da Conceição Meireles Pereira | mcoelho@ letras.up.pt | +351 934 288 061 2º Ciclo / Mestrado em História da Arte Portuguesa Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Lúcia Maria Cardoso Rosas | lrosas@letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em História e Património Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Inês Amorim | iamorim@letras.up.pt; inesamorimflup@gmail.com | +351 966 631 366 2º Ciclo / Mestrado em História Medieval e do Renascimento Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Paula Pinto Costa | ppinto@letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em História, Relações Internacionais e Cooperação Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Jorge Martins Ribeiro | jribeiro@letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Linguística Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 20 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Ana Maria Barros de Brito | abrito@letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Museologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Alice Semedo | semedo.alice@gmail.com | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Português Língua Segunda / Lingua Estrangeira Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Isabel Margarida Duarte | iduarte@letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Riscos, Cidades e Ordenamento do Território Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Ana
Monteiro de Sousa | anamt@letras.up.pt ou anamonteirosousa@gmail.com | +351 226 077 189 2º Ciclo / Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Teresa Sá Marques | tmarques@letras.up.pt ou teresasamarques@gmail.com | +351 226 077 189 2º Ciclo / Mestrado em Sociologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 40 (1ª fase); 7 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Carlos Manuel da Silva Gonçalves | cmgves@ letras.up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Tradução e Serviços Linguísticos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Belinda Mary Harper Sousa Maia | bhsmaia@letras. up.pt | +351 226 077 100 2º Ciclo / Mestrado em Turismo Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Luís Paulo Saldanha Martins | lmartins@letras.up.pt | +351 226 077 189 3º Ciclo / Doutoramento em Arqueologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 8 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Maria de Jesus Sanches | mjsanches77@ gmail.com | +351 226 077 100 3º Ciclo / Doutoramento em Didáctica de Línguas Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Maria da Graça Lisboa Castro Pinto | mgraca@letras.up.pt | +351 226 077 182 3º Ciclo / Doutoramento em Estudos Alemães Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 7 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Maria Teresa Vilela Martins de Oliveira Soares | molive@letras.up.pt | +351 226 077 100 3º Ciclo / Doutoramento em Estudos Anglo-Americanos Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Gualter Cunha | gcunha@letras.up.pt | +351 226 077 183 3º Ciclo / Doutoramento em Filosofia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor : José Meirinhos | meirinhos@letras. up.pt | +351 226 077 187 3º Ciclo / Doutoramento em Geografia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 7 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: José Alberto Rio Fernandes | joseriof@ letras.up.pt | +351 226 077 100
3º Ciclo / Doutoramento em História Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Luís Miguel Duarte | lduarte@letras. up.pt | +351 226 077 100 3º Ciclo / Doutoramento em História da Arte Portuguesa Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Agostinho Araújo | aaraujo@letras.up.pt | +351 226 077 172 / +351 226 077 100 3º Ciclo / Doutoramento em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais Coordenação: FLUP + U.Aveiro Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 7 a 31 de maio de 2012 (1ª fase); 1 de julho a 24 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dr.ª Cristina Silva – Departamento de Comunicação e Arte | cris@ ua.pt | +351 234 401 562 3º Ciclo / Doutoramento em Linguística Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 3 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Ana Maria Barros de Brito | abrito@letras. up.pt | +351 226 077 100 3º Ciclo / Doutoramento em Literaturas e Culturas Românicas Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Zulmira C. Santos | zcoelho@letras. up.pt | +351 226 077 182 3º Ciclo / Doutoramento em Museologia Coordenação: FLUP + FBAUP Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Armando Coelho Ferreira da Silva | acfsilva@letras.up.pt | +351 226 077 100 3º Ciclo / Doutoramento em Sociologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: João Teixeira Lopes | jmteixeiralopes@ gmail.com | +351 914 157 197 3º Ciclo / Doutoramento em Tradução Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Belinda Mary Harper Sousa Maia | bhsmaia@letras.up.pt | +351 226 077 100 3º Ciclo / Doutoramento em Tecnologias da Linguagem Humana Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Belinda Mary Harper Sousa Maia | bhsmaia@letras.up.pt | +351 226 077 100
Faculdade de Medicina (FMUP) Rua Prof. Hernâni Monteiro, s/n • 4200319 Porto • Tlf: +351 225 513 600 • Fax: + 351 225 513 601 • http://www.med. up.pt
2º Ciclo / Mestrado em Cuidados Paliativos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da
FMUP | ipg@med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 2º Ciclo / Mestrado em Educação para a Saúde Coordenação: FMUP + FPCEUP Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 2º Ciclo / Mestrado em Epidemiologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 18 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 2º Ciclo / Mestrado em Evidência e Decisão em Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 14 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@med. up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 2º Ciclo / Mestrado em Informática Médica Coordenação: FMUP + FCUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 18 (1ª fase); 30 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 2º Ciclo / Mestrado em Medicina Oncologia Molecular Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 4 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@med.up.pt /educacaocontinua@ med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 2º Ciclo / Mestrado em Saúde Pública Coordenação: FMUP + ICBAS Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 18 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 2º Ciclo / Mestrado em Sociologia e Saúde Coordenação: FMUP + FLUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 18 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@ med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 3º Ciclo / Doutoramento em Biomedicina Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689
3º Ciclo / Doutoramento em Investigação Clínica e em Serviços de Saúde Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 3º Ciclo / Doutoramento em Medicina Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 3 de setembro de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@ med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 3º Ciclo / Doutoramento em Medicina e Oncologia Molecular Coordenação: FMUP + ICBAS • Duração: 7 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 210 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@ med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 3º Ciclo / Doutoramento em Neurociências Coordenação: FMUP + ICBAS • Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@ med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689 3º Ciclo / Doutoramento em Saúde Pública Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | ipg@med.up.pt /educacaocontinua@med.up.pt | +351 225 513 676 / +351 225 513 689
Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP)
Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, s/n • 4200-393 Porto • Tlf: +351 220 901 100 • Fax: +351 220 901 101 • http://www. fmd.up.pt 2º Ciclo / Mestrado em Cirurgia Oral Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 21 de maio a 1 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dra. Carla Pinto | cpinto@fmd.up.pt | +351 220 901 109 2º Ciclo / Mestrado em Reabilitação Oral Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 21 de maio a 1 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dra. Carla Pinto | cpinto@fmd.up.pt | +351 220 901 109 3º Ciclo / Doutoramento em Medicina Dentária Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 21 de maio a 1 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dra. Carla Pinto | cpinto@fmd.up.pt | +351 220 901 109
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP)
Rua Alfredo Allen, 4200-135 Porto • Telf: +351 226 079 700 • Fax: +351 226 079 725 • http://www.fpce.up.pt
2º Ciclo / Mestrado em Ciências da Educação Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 21 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 40 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Serviços Académicos | S_academico@fpce.up.pt | +351 226 079 700 2º Ciclo / Mestrado em Educação e Formação de Adultos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 21 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 27 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Serviços Académicos | S_academico@fpce. up.pt | +351 226 079 700 2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Coordenação: FPCEUP + FBAUP Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 21 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 27 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Serviços Académicos | S_academico@fpce. up.pt | +351 226 079 700 2º Ciclo / Mestrado em Temas de Psicologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 21 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 50 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Serviços Académicos | S_academico@fpce. up.pt | +351 226 079 700 3º Ciclo / Doutoramento em Ciências da Educação Duração: 6 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 2 a 18 de maio de 2012 (1ª fase); 16 de julho a 31 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Serviços Académicos | s_academico@fpce.up.pt | +351 226 079 700 3º Ciclo / Doutoramento em Psicologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 31 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 40 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Serviços Académicos | s_academico@fpce. up.pt | +351 226 079 700
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS)
Rua Jorge Viterbo Ferreira nº 228 • 4050313 Porto • Tlf: +351 220 428 000 • http://www.icbas.up.pt 2º Ciclo / Mestrado em Ciências de Enfermagem Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | zmlopes@icbas.up.pt | +351 220 428 007 2º Ciclo / Mestrado em Ciências do Mar - Recursos Marinhos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | zmlopes@icbas.up.pt | +351 220 428 007 2º Ciclo / Mestrado em Toxicologia e Contaminação Ambientais Coordenação: ICBAS + FCUP Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | zmlopes@icbas.up.pt | +351 220 428 007
2º Ciclo / Mestrado em Medicina Legal Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | zmlopes@icbas.up.pt | +351 220 428 007 2º Ciclo / Mestrado em Medicina Tradicional Chinesa Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | zmlopes@icbas.up.pt | +351 220 428 007 2º Ciclo / Mestrado em Oncologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | zmlopes@icbas.up.pt | +351 220 428 007 3º Ciclo / Doutoramento em Biologia Básica e Aplicada (GABBA) Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 1 a 20 de Junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Catarina Carona | gabba@ipatimup.pt | +351 225 570 700 / +351 226 074 900 3º Ciclo / Doutoramento em Ciência Animal Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 1 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Ana Paula Pereira | appereira@icbas. up.pt | +351 220 428 006 3º Ciclo / Doutoramento em Ciências Biomédicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 18 de julho a 18 de outubro de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Ana Paula Pereira | appereira@ icbas.up.pt | +351 220 428 006 3º Ciclo / Doutoramento em Ciências Veterinárias Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 25 junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 4 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Ana Paula Pereira | appereira@icbas. up.pt | +351 220 428 006 3º Ciclo / Doutoramento em Patologia e Genética Molecular Coordenação: ICBAS + FMUP • Duração: 7 Semestres • Candidaturas: 1 a 29 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 210 • Mais Info.: Ana Paula Pereira | appereira@icbas.up.pt | +351 220 428 006
OLHARES
ALBINO AROSO
ÁLVARO DOMINGUES
“O caminho é o da inovação e da abertura a outras universidades, em ligação com a indústria”
“Só concebo a Universidade como uma esfera de liberdade”
Médico, “pai” do Planeamento Familiar em Portugal | Antigo estudante da FMUP e docente do ICBAS
Das salas de aula à liderança das principais instituições da região e do país, vestindo a capa e batina ou a bata branca dos mais conceituados centros de investigação portugueses, o legado centenário da U.Porto repousa hoje nas mãos dos atuais e antigos estudantes, docentes, investigadores e outras figuras da academia e da região. São pessoas que por mérito próprio simbolizam o passado, o presente e o futuro da maior universidade portuguesa. Neste espaço reúnem-se alguns destes nomes*, em cuja primeira pessoa se projeta a herança histórica da U.Porto, mas sobretudo os caminhos, desejos e desafios a abraçar pela Universidade no próximo século.
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* (Ver testemunhos completos no site do Centenário: http://centenario. up.pt/100olhares)
U P O RT O A L U M N I 1 6
A U.Porto esteve parada e fechada em si durante demasiado tempo, mas noto que nos últimos anos se tem avançado bastante. A Universidade tem estado aberta à investigação com ligação às indústrias. Realço também a aposta na captação de alunos estrangeiros, onde a U.Porto é hoje a primeira do país. Na rota desse esforço, o caminho é o da inovação e da abertura a outras universidades nacionais e estrangeiras, em estreita ligação com a indústria. Por outro lado, temos que ser capazes de transmitir às novas gerações as conceções modernas da ciência e da tecnologia, libertando-nos de princípios enraizados numa sociedade que teima em dizer-nos que é mau fazer isto ou aquilo. Mais do que nunca, a ciência depende do homem e não de lições de moral. Contando que a investigação se centrará cada vez mais no conhecimento humano, gostaria que a U.Porto se desenvolvesse nesse sentido, apostando no evolucionismo, em contraposição com o criacionismo enraizado.
Geógrafo | Professor da FAUP | Antigo estudante da FLUP
No tempo longo, a Universidade manteve a sua centralidade na produção do pensamento, da tecnologia, das ideias. Também teve as suas obscuridades quando era apenas a institucionalização de poderes mais ou menos opressores. Se a “aldeia global” se transformar em “selva global”, a Universidade tem que voltar a resguardar-se mais, abandonando parte deste fascínio liberal pela “utilidade” da investigação e pela produtividade dos papers. Talvez seja preciso produzir algum conhecimento inútil e radical, ou seremos emaranhados na lógica universal do dinheiro que faz dinheiro e geridos por alguma instituição de rating global que dirá quem faz o quê e com quê. Só concebo a Universidade como uma esfera de liberdade e de responsabilidade cívica, de constante vigilância entre ética e conhecimento científico, de fertilização cruzada entre esferas distintas de organização dos saberes e das práticas sociais. Por muito que a sopa global vá inundando o globo, a U.Porto deverá sempre ser do Porto.
AUGUSTO SANTOS SILVA
CARLOS DANIEL
“É preciso fortalecer a dialética universidadeindústria”
“O objetivo da U.Porto deve ser o de competir com as melhores do mundo”
“A U.Porto tem feito um esforço notável de modernização”
“A U.Porto é das instituições que mais têm feito pelo país”
Engenheiro e empresário | Managing Diretor da Pathena | Docente da EGP-UPBS | Antigo estudante do ISEE (génese da EGP-UPBS)
Engenheiro e professor universitário | Reitor da Universidade Técnica de Lisboa | Antigo estudante da FEUP
Sociólogo e político | Professor catedrático da FEP | Ex-ministro da Educação, da Cultura, dos Assuntos Parlamentares e da Defesa Nacional | Antigo estudante da FLUP
Jornalista | Antigo estudante da FLUP
A Universidade tem contribuído decisivamente para mudar a matriz de especialização industrial do país e para formar/treinar a geração mais educada que Portugal já teve. Mas há ainda muito a fazer. Precisamos de tornar a dialética universidade-indústria muito mais forte – a investigação aplicada pode ser uma fonte de financiamento e de desafio para a comunidade científica. A Universidade terá de ser cada vez mais uma universidade europeia de grande reputação, que se constrói com ciência reconhecida e com os melhores alunos, venham eles de onde vierem. A Universidade e a cidade terão de funcionar como polos de atração para novas empresas se erigirem à sua volta recorrentemente e nos mais diversos domínios. Cem anos não é muito tempo face à importância da Universidade como conceito estruturante da sociedade. Projete-se, pois, os 100 seguintes. E faça-se isso com o sentimento de construir, de desenhar o futuro. Ele não acontece, desenha-se.
Gosto de olhar para a U.Porto como uma das poucas universidades portuguesas que têm um papel relevante para o progresso científico e económico do país. A U.Porto é hoje a maior universidade portuguesa, tem uma produção científica muito relevante e forma um conjunto de pessoas que representam o futuro do nosso país. Nesse sentido, o papel da Universidade, como o das outras grandes universidades portuguesas, é o de ser capaz de ser o motor que vai fazer com que o Portugal do futuro seja muito melhor que o do presente, com recursos humanos muito mais qualificados e onde a criação de conhecimento seja uma preocupação constante. A U.Porto evoluiu muito nos últimos 20 ou 30 anos. Passou a fazer um trabalho científico incomparavelmente superior àquele que fazia no passado. Mas tem ainda muito caminho a percorrer. O grande objetivo da U.Porto deve ser o de competir com as melhores universidades da Europa e do mundo.
A U.Porto tem feito um esforço notável de modernização e plena inserção social e territorial, nas últimas três décadas. Um esforço em geral conseguido. O nível de internacionalização que atingiu, a excelência de várias das suas escolas, centros de investigação e académicos, a capacidade de atração de estudantes, nos vários ciclos de estudos, o diálogo e parceria que vem construindo com os atores relevantes do seu meio ambiente, estão aí para comprová-lo. A U.Porto foi criada pela República. Saibamos ser republicanos, no sentido que esta palavra pode e deve ter hoje: interessados na coisa pública, atentos aos desafios do nosso tempo, convictos no valor do conhecimento que se faz e difunde em comunidade. Daqui a 100 anos? Gostaria que a Universidade fosse, continuasse a ser, o que sempre quis ser: um lugar de estudo livre, crítico, empenhado.
A U.Porto tem protagonizado um papel essencial na vida da cidade e da região. O prestígio que alcançou é extraordinário. A formação que dá a milhares de alunos é reconhecida como de qualidade ímpar. A investigação que faz tem uma repercussão mediática, nacional e internacional, que só nos pode orgulhar. Nesse sentido, é das instituições que mais têm feito pelo ensino, pela região e seguramente pelo país. O caminho a percorrer passa pela qualidade de formação, que deverá sempre atender ao que são as necessidades do mundo; a outra vertente essencial é a via da investigação, em que a Universidade deve continuar a apostar para poder manter-se como instituição de vanguarda em várias áreas do conhecimento. Não podemos projetar o que vai acontecer daqui a 10 anos, quanto mais a 100, mas se existir U.Porto nessa altura, e acredito que exista, que guarde os elementos essenciais que a caraterizam: a capacidade de ser estruturante para uma região e para um país, e suficientemente inovadora para se adaptar a novas realidades.
TIAGO REIS
ANTÓNIO CRUZ SERRA
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ANTÓNIO MURTA
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OLHARES
U P O RT O A L U M N I 1 6
EDUARDO AIRES
ELISA FERREIRA
FÁTIMA CAMPOS FERREIRA
FERNANDO FREIRE DE SOUSA
“A U.Porto tem a tremenda particularidade de se fundir com a cidade”
“A U.Porto deve ser ‘global’ sem subserviência e ‘local’ sem provincianismo”
“Gostaria que a Universidade continuasse a marcar os vindouros”
Designer | Docente da FBAUP | Antigo estudante da ESBAP
Economista e política | Deputada do Parlamento Europeu | Ex-ministra do Planeamento e do Ambiente | Antiga estudante e docente da FEP
Jornalista | Antiga estudante da FLUP e da Escola Superior de Jornalismo do Porto (génese do curso de Ciências da Comunicação da U.Porto)
“O caminho aponta para uma abertura à excelência nas competências e nos saberes”
A U.Porto tem a tremenda particularidade de se fundir com a cidade, não só ao nível do património edificado, como da sua esfera sociológica. Essa argamassa sociológica faz da relação com a cidade uma exigência que, honestamente, a Universidade não tem vindo a aproveitar quer como espaço de afirmação, quer como espaço exploratório para cimentar as novas demandas do ensino superior, na Europa do século XXI. Identifico uma janela de oportunidade, ainda vazia, para que a U.Porto se possa afirmar mais com a cidade e pela cidade. Gostaria que [daqui a 100 anos] se celebrasse uma Universidade que só tenha sentido existir neste local, respeitando os valores da região e do país, diferenciandose de todos os outros não-lugares onde se oferece ensino superior pretensiosamente qualificado. Uma Universidade fortemente caracterizada pelo lugar, com alma, sem descurar a excelência do saber e do saber-fazer e, sobretudo, que se constitua como farol e referência no mapa das universidades mais prestigiadas.
É difícil antecipar tendências e definir estratégias num mundo em mudança célere, onde a economia, de forma mais evidente do que em qualquer outra época, parece condicionar a sociedade no seu conjunto e determinar as opções políticas. Neste quadro, gostava que a U.Porto evoluísse por forma a manter o equilíbrio entre uma participação ativa no contexto mundial e a salvaguarda da sua identidade própria. Ser “global” sem subserviência e “local” sem provincianismo, formando atores civicamente ativos, tecnicamente competentes e culturalmente robustos é o que desejo, sabendo como será difícil a concretização. Para os jovens a quem a minha geração deixou, involuntariamente, um mundo muito mais complexo, instável e desafiante do que aquele em que nós vivemos, vão as minhas palavras de confiança. Se em cada crise há uma oportunidade, ninguém melhor do que eles será capaz de a descobrir.
Além da importância decisiva que a U.Porto teve na minha vida, e na minha carreira, guardo as melhores recordações do tempo de estudante. O exercício democrático da instituição, a humanidade dos professores, o espírito académico que ligou alunos e professores. A Universidade definiu o meu caminho profissional, a minha vida, e, talvez mais do que isso, ensinou-me a compreender a arte e a cultura. Este sentimento é, para mim, tão importante que não descarto a possibilidade de voltar à História num percurso profissional. Daqui a 100 anos, gostaria que a Universidade continuasse a marcar os vindouros, proporcionando saber e humanidade, desenvolvendo o gosto pelas “coisas belas”.
Economista | Ex-secretário de Estado para a Competitividade e Internacionalização | Antigo estudante e atual docente da FEP
A U.Porto é seguramente o mais constante fator de desenvolvimento do Porto e da região Norte do último século. Hoje, os desafios são outros e a projeção local e nacional já não basta; a estratégia e a prática da U.Porto que o reitor Marques dos Santos dirige exprimem claramente essa perceção. O caminho faz-se caminhando. E, inquestionavelmente, este apontará para fora e para cima, para uma imperiosa abertura ao exterior e à excelência nas competências e nos saberes. Haverá que prosseguir o estímulo de conteúdos essenciais como redes, parcerias, cooperação, mobilidade, cosmopolitismo… Neste sentido, e embora não consiga antecipar a U.Porto de 2112, quero acreditar nela como uma plataforma de conhecimento capacitada para integrar dinâmicas internacionais de primeira grandeza sem deixar de permanecer profundamente ligada ao tecido económico e social de que emana.
ISABEL PIRES DE LIMA
LUÍS FILIPE MENEZES
MANUEL LOFF
MANUEL PIZARRO
“Impõe-se-nos não deixar que a Universidade se transforme numa máquina de produção de profissionais”
“A U.Porto será indissociável de um projeto de alavancagem do Porto e do Norte”
“A Universidade deveria garantir que não é necessário sair-se deste país para se procurar a realização profissional”
“A Universidade é o principal esteio de um projeto de desenvolvimento para a cidade e para a Região”
A Universidade pós-Bolonha é melhor e pior que a que conhecemos no século XX. Cumpre-nos aproveitar o que de melhor nos trouxe e conquistámos, mas impõe-se-nos também o dever de não deixar que se transforme, em nome das muitas virtualidades da Universidade aberta, democrática e tendencialmente profissionalizante de hoje, apenas numa máquina de produção de profissionais e até de investigadores formatados para e pelo mercado e à sua exclusiva medida. Uma Universidade com futuro continua a ser aquela que treina no pensamento, no pensamento cognitivo e no pensamento emocional, o mesmo é dizer que treina nas ciências e nas artes, que produz inovação – e é sempre bom lembrar, não há inovação sem pensamento. O futuro transporta a interdisciplinaridade e a interculturalidade. Se a nossa Universidade não entender isso perderá o futuro. Gostaria que a minha Universidade persistisse em ser uma Universidade que pelo cultivo do pensamento antecipe o futuro.
Político | Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia | Antigo estudante da FMUP
A U.Porto é um alfobre de gente com inegáveis qualidades humanas, técnicas e cívicas. A Universidade deve assim ter todas as condições para ser um espaço que transmita saber e que ajude a criar no seu seio projetos potenciadores de estimular a economia da cidade, da região e do país, ajudando com outros parceiros, como a autarquia, a fomentar um mercado de trabalho capaz de absorver os jovens licenciados. A U.Porto é hoje um dos poucos focos luminosos da região Norte, pelo seu prestígio científico e cultural. Será, no futuro, indissociável de um projeto de alavancagem da imagem e da força do Porto e do Norte. O caminho que está a ser percorrido é o correto. Mas gostaria de ver um maior envolvimento da comunidade não científica na vida da Universidade. Gostaria que a U.Porto fosse elevada a parceiro privilegiado de uma estratégia política que devolvesse ao Porto e ao Norte a sua energia vital de empreendedorismo e liberdade criadora.
Historiador | Antigo estudante e atual docente da FLUP
O papel que a Universidade desempenha na comunidade é muito significativo. Por um lado, porque é a maior universidade do país. Por outro, mesmo tendo que competir com várias universidades num raio de distância reduzido, desempenha um papel central no desenvolvimento da região Norte. Nesse sentido, a Universidade já proporciona instrumentos muito importantes para a sua realização no campo da formação, mas ainda não conseguiu, inserida que está numa região em crise, dar expectativas profissionais e de futuro de vida a uma grande percentagem dos seus licenciados, dos seus mestres e dos seus doutores. Creio que esse deveria ser um empenho muito particular da Universidade nos próximos anos. A formação universitária não deve corresponder simplesmente aos melhores anos da juventude dos jovens que por aqui passam. Deveria ser um espaço de garantia de que não é necessário sair-se desta região e, em tantos casos, sair-se deste país para se procurar a realização profissional.
Médico e político | Ex-secretário de Estado da Saúde | Deputado da Assembleia da República | Antigo estudante da FMUP
A Universidade é hoje o principal esteio de um projeto de desenvolvimento para a cidade e para a região. É a partir dela que irradia o conhecimento que pode permitir a construção de uma nova economia, inovadora e competitiva. É o seu exemplo de exigência, de cosmopolitismo aliado à valorização da tradição, que pode constituir o fermento desse ressurgimento regional. A Universidade deve por isso pugnar por afirmar esses valores, essa exigência, renovar em cada momento uma ambição de qualidade e liderança. Espero que possa cada vez mais encontrar outros interlocutores regionais capazes de potenciar as enormes possibilidades de progresso que essa sinergia entre a Universidade e a região abre continuadamente. Espero que o segundo centenário encontre uma U.Porto diferente, adaptada às novas realidades, mas igual na liderança académica do país.
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Docente universitária e política | Ex-ministra da Cultura | Professora catedrática e investigadora da FLUP | Antiga estudante da FLUP
OLHARES
MANUEL RIBEIRO DA SILVA
MARIA JOÃO VASCONCELOS
MARIA OLIVEIRA
MIGUEL CADILHE
“A U.Porto terá de manter uma permanente abertura à inovação e à internacionalização”
“O peso da Universidade não impede a fácil comunicação com a cidade”
“Vale a pena investir na interlocução entre os centros de investigação e as empresas”
Historiadora | Diretora do Museu Nacional Soares dos Reis | Antiga estudante da FLUP
Investigadora do IBMC/INEB e IPATIMUP| Medalha de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência 2009 | Antiga estudante da FCUP
“Gostaria que a U.Porto fosse uma referência mundial da ciência e da cultura”
É essencialmente no campo dos museus que posso situar a minha experiência e, a esse nível, tem sido fascinante a forma como se têm articulado os saberes em atividades de expressão pública em que o peso da Universidade não impede a fácil comunicação com a cidade, permitindo uma proximidade aos assuntos “sérios” que estimula a curiosidade e a capacidade crítica. Parece-me ainda relevante a forma como tem lidado com a presença dos alunos estrangeiros, cujo testemunho constitui uma importante forma de divulgação da qualidade da U.Porto. Penso que a chamada de atenção que se está a fazer durante este ano vai consolidar a consciência de que a U.Porto é uma instituição de referência, cujo passado e presente deixam adivinhar uma desejável afirmação cada vez maior entre as suas congéneres no campo do saber e entre as entidades da cidade no esforço do seu desenvolvimento equilibrado.
A consolidação da U.Porto ao nível regional, nacional e internacional depende da permanente aposta na qualidade do ensino e da investigação. Para tal, a Universidade deve investir na formação e avaliação dos seus docentes e também dos seus investigadores; deve continuar a apostar em ações de formação e em workshops que apoiam as necessidades dos docentes e investigadores; e vale a pena investir na interlocução entre os centros de investigação e as empresas, atraindo o investimento empresarial e diminuindo a dependência do poder central. A Universidade somos todos nós, estudantes, docentes, corpo técnico e administrativo e investigadores. O seu sucesso depende seguramente da atitude proativa de todos. Penso sinceramente que a U. Porto tem todas as qualidades científicas e técnicas para daqui a 100 anos se afirmar como uma das mais conceituadas universidades da Europa. Haja investimento e vontade!
Químico | Professor jubilado da FCUP e emérito da U.Porto
Sendo já uma grande Universidade, com prestígio firmado internacionalmente, a U.Porto terá de manter a continuidade do desenvolvimento que tem vindo a cultivar, com uma permanente abertura ao exterior (indústria, organizações e empresas, públicas e privadas), incrementar a diversificação dos seus saberes e competências numa perspetiva das necessidades da sociedade em que está inserida, mantendo uma permanente abertura à inovação e à internacionalização, sem descurar uma cultura de rigor e exigência. Parâmetros tão simples mas sem dúvida tão exigentes pressupõem que professores, investigadores, funcionários e estudantes desenvolvam cada vez melhores aptidões e maior rigor, nas componentes de formação científica, cultural, de investigação e de desenvolvimento tecnológico, e que a riqueza de diversidade, independência e identidade das unidades da U.Porto seja preservada, com uma perspetiva de uma maior interação e colaboração mútua das suas múltiplas valências. 42
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Economista | Ex-ministro das Finanças | Antigo estudante e professor da FEP
O caminho para a afirmação plena da Universidade deve ser aquele que vem percorrendo... Que é o oposto do imobilismo e do “contemplativismo”. São caminhos de qualidade, criatividade, universalidade. É o caminho dos atos producentes ou, se quisermos, da produtividade, sem o que uma instituição não vive – vegeta. Um caminho que permite atravessar as vanguardas da técnica, da ciência e da cultura, apostar na internacionalização e na exportação de investigação e saber. Caminho que afirme uma crescente autonomia financeira perante o Orçamento do Estado e diga não a qualquer forma de despesismo. Gostaria que nos 100 anos, e muito antes disso, a U.Porto pudesse ser vista como uma referência mundial da ciência e da cultura. Brindo com um Porto em homenagem a todos quantos trabalham e estudam na U.Porto e, assim, respeitam a história da instituição e a memória de todos os que tornaram possível o justo prestígio, que é a melhor razão para comemorarmos o seu centenário.
RUI SÁ
TERESA SIZA
VÍTOR HUGO
“A Universidade tem de ir buscar cientistas jovens e de topo”
“O caminho da U.Porto passa pela afirmação internacional”
“Gostaria de pensar a Universidade como um lugar de irreverência”
“A U.Porto deve promover um intercâmbio muito maior entre as faculdades”
Cientista | Investigador principal do Programa Champalimaud de Neurociências | Antigo estudante do GABBA / U.Porto
Engenheiro e político | Ex- vereador da Câmara Municipal do Porto | Diretor da Unidade de Energia e Ambiente do INEGI | Antigo estudante da FEUP
Historiadora e fotógrafa | Ex-diretora do Centro Português de Fotografia | Antiga estudante da FLUP
Ex-hoquista e Selecionador Nacional de Hóquei | Médico dentista | Antigo estudante da FMDUP
A U.Porto não é uma universidade regional. É a maior universidade portuguesa e, até para se afirmar na região e no país, deverá pensar-se e construir-se como uma universidade que esteja entre as melhores universidades da Europa e do mundo. A U.Porto em que eu entrei teve a capacidade para ir buscar pessoas que estavam lá fora e que estavam no topo das suas áreas. Hoje, a Universidade tem que continuar esse esforço de ir buscar pessoas novas e de topo. Por outro lado, deve-se apostar numa maior visibilidade do conhecimento produzido na Universidade, como forma de atrair mais investimentos internacionais. Gostaria que [daqui a 100 anos] se celebrasse uma Universidade com um modelo diferente do das outras universidades portuguesas e europeias; uma Universidade em que se privilegia o conhecimento, que forma pessoas para o mundo, que tem investigação de topo mas que lidera as tendências de cada momento.
Afirmando-se como esteio da cidade e da região, o caminho da U.Porto passa pela afirmação internacional. Sem perder a sua identidade, procurando e fomentando a diversidade de opiniões e de conceitos, abrindo as portas a todos os que têm capacidades intelectuais para a frequentar, criando formas de rejuvenescimento permanente do seu corpo docente e de investigação, fomentando a cooperação e a racionalização de recursos, pondo de lado o individualismo “umbiguista” e combatendo a diminuição das exigências e do facilitismo, de que Bolonha é um expoente. E não deitando para o lixo um percurso com 30 anos de ligação universidade/tecido económico, que demonstrou que a cooperação entre estas duas realidades tem que ser alicerçada em instituições de interface, com quadros de pessoal competente e dinâmicas e culturas que não estejam sujeitas aos calendários letivos nem às preocupações, legítimas, de progressão nas carreiras académicas.
A U.Porto é hoje muito mais presente do que no meu tempo de estudante, e gostaria que o fosse cada vez mais, graças ao valor e esforço dos melhores. O potencial de conhecimento e o incentivo à investigação e à valorização pessoal é um capital que a Universidade deve pôr à disposição do meio social e, em contrapartida, pode ganhar muito com a(s) experiência(s) e os saberes que por aí andam à solta… Gostaria de pensar a Universidade como um lugar de saber, mas também de cidadania, de irreverência, de revolta se preciso for. E se calhar é mesmo… [A U.Porto daqui a 100 anos?] Não sou capaz de pensar um futuro tão longínquo. Será por estar tão absorvida por um futuro próximo tão negro?
Não há qualquer comparação entre olhar para a Universidade hoje e aquela que tínhamos há 20 anos. Contudo, e apesar das conquistas realizadas, a Universidade pode e deve promover um intercâmbio muito maior entre as faculdades. Apesar de haver alguma evolução nesse sentido, a dispersão dos polos universitários faz com que ainda haja um distanciamento muito grande entre as escolas. O caminho passará também pela divulgação daquilo que a Universidade faz, do trabalho dos nossos docentes e estudantes. No fundo, daquilo que ela tem de melhor. Há muita gente que tem os olhos postos na Universidade. Não é à toa que temos dois “Nobel” da Arquitetura e que temos vindo a crescer nos rankings. Mas temos que ter capacidade para projetar ainda mais essa imagem de sucesso. Em termos de ensino também podemos melhorar. A qualidade trabalha-se diariamente e temos que ser capazes de resistir ao caminho da facilidade e do facilitismo.
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RUI COSTA
Insatisfeita com comercialização on-line de bilhetes em Portugal e capacitada com as competências em empreendedorismo do MBA Executivo da EGP-UPBS, Emília Catarina Simões decidiu criar a Last2Ticket – uma empresa de e-ticketing com uma plataforma eletrónica desenvolvida de raiz. A startup incubada no UPTEC emite bilhetes eletrónicos, o que permite a respetiva compra on-line até à hora do evento, sem necessidade de impressão em papel ou de pagamento de taxas adicionais. E muito menos de esperar em filas…
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RICARDO MIGUEL GOMES
EMPREENDER
Q
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uando é anunciada a vinda de uma estrela pop a Portugal, quase sempre assistimos a verdadeiras liturgias de penitência dos fãs mais entusiásticos. Filas ciclópicas formam-se à frente das bilheteiras e outros pontos de venda, obrigando a provações que vão desde a privação do sono (sim, chegam a pernoitar) à impossibilidade de cumprir os mais básicos preceitos de higiene. Tudo para adquirir o precioso bilhete para o concerto, custe o que custar. O ritual repete-se, com raras nuances, sempre que Madonna, U2 ou Rolling Stones, por exemplo, se dignam a tocar no retângulo pátrio. Vida de fã não é fácil… …Mas pode sê-lo. É possível evitar a via-sacra dos bilhetes com o recurso a plataformas eletrónicas de e-ticketing, ganhando-se em comodidade, rapidez e economia o que se perde… no convívio entre fãs, durante os intermináveis tempos de espera nas filas. Exageros à parte, a verdade é que a internet abriu um vasto campo de possibilidades de compra e venda de bilhetes on-line. Assim terá pensado Emília Catarina Simões, a jovem empreendedora que, em abril de 2011, fundou a empresa Last2Ticket. Esta startup incu-
bada no Polo Tecnológico do UPTEC (Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto) disponibiliza, justamente, uma plataforma eletrónica com três soluções na área da bilhética: a comercialização on-line de bilhetes e outro tipo de ingressos, a gestão integrada do evento (controlo em tempo real de dados relativos aos participantes e à evolução das vendas) e a validação digital do acesso ao evento (a partir de um sistema inovador de código de barras). Dito assim, poder-se-á pensar que a plataforma da Last2Ticket é igual a tantas outras que atuam no mercado de e-ticketing. Contudo, há uma série de vantagens para o consumidor que diferenciam esta plataforma da maioria das que operam em Portugal e no mundo. Vantagens essas que decorrem do facto do bilhete ser eletrónico, circunstância que permite a sua compra on-line até à hora do evento, sem necessidade de impressão em papel ou de pagamento de taxas adicionais. O processo revela-se, de facto, muito cómodo: o bilhete é enviado para o e-mail ou SMS do comprador, podendo ser validado digitalmente no evento mediante a respetiva apresentação no telemóvel, no tablet ou no laptop. E lá se vão as penosas filas de espera. Importância do MBA da EGP Mas para chegar a esta solução aparentemente simples, Emília Catarina Simões teve de burilar bastante o plano de negócios originalmente gizado num MBA Executivo da EGP – University of Porto Business School. A sócia-fundadora da Last2Ticket frequentou o referido MBA em 2009 e, na disciplina de Empreendedorismo, chegou à ideia de negócio que hoje desenvolve na sua empresa. “Foi fundamental fazer o MBA”, sublinha Emília Catarina Simões, pois “não estava nos meus planos o sonho de criar um negócio. O voltar a estudar abriu-me muitas perspetivas.
dinâmica vai-se concretizando a cada dia que passa, porque faço novos contactos a partir da gestão do parque. É fácil fazer pontes. E depois há todo este espírito….”, salienta Emília Catarina Simões, a propósito da incubação no UPTEC. “Melhor plataforma de eventos global” O primeiro evento com gestão de bilhetes pela Last2Ticket foi o festival Surf at Night, em Cortegaça, em agosto de 2011. Depois seguiram-se eventos tão díspares como o Portugal Fashion, as conferências Ignite, o TEDx O’Porto ou o PortoJóia. No entretanto, a plataforma continuou a ser desenvolvida tecnologicamente. “Está a crescer desde o dia em que nasceu. A cada evento que fazemos, a plataforma fica mais robusta porque criamos soluções específicas. O nosso objetivo, para já, é termos a melhor plataforma possível e encher a plataforma. Diria que ainda não está numa fase madura, mas quase. Está perfeitamente capaz de competir com as plataformas internacionais”, garante Emília Catarina Simões. “Estamos ainda a investir muito nesta plataforma. O que vai acontecer de seguida é uma incógnita. Há a possibilidade de acoplar novos serviços, mas para já estamos muito focados em conseguir a melhor plataforma de eventos global”, acrescenta a empresária. Emília Catarina Simões revela, a propósito, que “o objetivo é claramente a globalização da plataforma”, sendo certo que esta já inclui um evento que se vai realizar no Brasil. “Estamos a fazer pesquisa de mercado noutros locais e identificação de parceiros, nomeadamente na Europa e EUA”. Por ora, a empresa conta com cinco colaboradores (dois a tempo inteiro) e, segundo a sua sócia-fundadora, “os números já vão ser interessantes em 2012. Estamos a crescer. O retorno vai chegar em 2012”.
Emília Catarina Simões
FOTOS: EGÍDIO SANTOS
Foi muito entusiasmante criar uma ideia, fazer um plano de negócios e convencer uma equipa de seis pessoas a avançar com o business plan”, explica a empresária. Um outro fator crucial no desenvolvimento da ideia foi “a experiência pessoal de insatisfação pelo modo como hoje são geridos os bilhetes”. Além da apetência empreendedora que criou em Emília Catarina Simões, o MBA deu-lhe “competências na área do negócio que antes não tinha”. A empresária é licenciada em Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações e, durante dez anos, trabalhou numa multinacional de telemóveis. Logo, não tinha experiência empresarial relevante, embora a formação em engenharia lhe fosse útil para o projeto de empreendedorismo que viria a abraçar. Concluído o MBA e sem ocupação profissional, dado que entretanto abandonara a empresa onde trabalhava, Emília Catarina Simões diz que “houve de facto qualquer coisa, que não sei muito bem explicar, que me fez avançar”. Por isso, submeteu o seu projeto ao Programa Invest + (iniciativa do IEFP), obtendo um financiamento inicial de 100 mil euros. Depois, contratou uma dupla de programadores para desenvolverem de raiz a plataforma de e-ticketing que tinha em mente. Mais tarde, tratou de encontrar um espaço físico para a empresa: primeiro, a Last2Ticket esteve incubada na ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários e, por fim, no UPTEC, onde ainda se encontra. “Atualmente, este espaço [no UPTEC] é muito importante para nós. Não tem a ver com as instalações físicas. Aqui há uma dinâmica muito favorável às empresas e, para nós, é muito importante a ligação à Universidade do Porto, ao Polo de Indústrias Criativas, à própria EGP… Estou muito satisfeita por termos vindo para aqui. Esta
INVESTIGAR
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TIAGO REIS
E
Criado em 1996, o Programa Graduado em Áreas da Biologia Básica e Aplicada (GABBA) da U.Porto constitui uma das mais inovadoras e bem-sucedidas experiências de ensino pós-graduado em Portugal. A ele se deve a formação de uma nova geração de cientistas em múltiplos campos de investigação e treinados nos melhores laboratórios do mundo. Mas mais de 100 doutorados depois, o objetivo do GABBA continua a ser um só: “Criar o melhor cientista que há dentro de cada um”.
urico Morais de Sá tinha três anos quando a mãe lhe disse que o Pai Natal vivia na Lua. Desde esse momento passou semanas a olhar para o céu, intrigado sobre como seria possível uma figura tão grande caber no pequeno queijo lunar que via da janela. Foi nessa altura que começou a questionar o mundo e a perceber que estava destinado a procurar respostas *. Hoje, fá-lo como investigador pós-doutorando do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da U.Porto e constitui uma das histórias prediletas de Maria de Sousa. São muitas. Mais de 100. E nenhuma se repete. “Não há UM aluno GABBA. O que traz os estudantes é a possibilidade de serem o melhor cientista que consigam, em completa liberdade. Esse é o nosso cartão de visita”, introduz a cientista e mentora do programa que mudou a forma de ensinar e de fazer ciência em Portugal. Percebê-lo exige recuar mais de 15 anos e 107 doutorados até 1996, ano em que o GABBA é criado a partir do encontro de quatro mestrados lecionados na U.Porto. Da Faculdade de Ciências vinha o mestrado em Genética, liderado por António Amorim. Medicina respondia com os mestrados em Oncobiologia (Manuel Sobrinho Simões) e Biologia Celular (Conceição Magalhães). Maria de Sousa trazia a experiência de mais de dez anos do mestrado em Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). “Todos assentavam nos pressupostos que serviriam de base ao GABBA”, nota a investigadora. Ao reuni-los, a U.Porto distinguia-se “pela valorização pioneira do ensino pós-graduado em Portugal”. Mas ia mais além. “A grande inovação foi a capacidade de ‘partir parede’ entre faculdades. O GABBA não era apenas de uma unidade. Era da Universidade. De algum modo, introduzimos Bolonha com 10 anos de antecedência…”. À inovação funcional, traduzida na coordenação rotativa do programa entre as três faculdades (o ICBAS detém a sede administrativa desde 2006), em estreita ligação com o IBMC e o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular (IPATIMUP), o GABBA acrescenta uma metodologia que o
Eurico de Sá e Maria de Sousa
* Adaptado de MANOEL, Diogo GABBA: A decade and a half in the life of a graduate program (1996-2011). Porto: GABBA, 2011.
APOSTAR NA REDE
Formar em liberdade Foi tudo isso o que Eurico de Sá procurou no GABBA, quando se candidatou à 8.a edição do programa, em 2001. Para trás ficavam a licenciatura em Bioquímica da U.Porto e as noites passadas à janela do quarto. Mas não a busca por respostas. “Na altura encontrava-me perante a encruzilhada de decidir qual o ramo de investigação para fazer o doutoramento. Uma decisão extremamente difícil, tendo em conta a variedade de questões importantes em Biologia”, diz. O perfil encaixa no ADN que parece unir as várias gerações GABBA. Ali não cabem respostas feitas.
Ao invés, “queremos pessoas com iniciativa, que sejam originais, que estejam abertas a aprender e que não tenham medo de fazer coisas diferentes. Não podem ser pessoas que nunca viram o mundo, que não trabalharam num laboratório no verão, que não sabem como é ‘chato’ fazer investigação”, traça Maria de Sousa. É apenas uma das coisas que os candidatos ao GABBA ouvem dos coordenadores do programa durante a entrevista de seleção. Outra é que “no fim de tudo, é o grupo que define a escolha. Em cada edição temos que escolher doze pessoas. Se todos souberem de moscas, isso não faz um grupo. Temos que ter alunos que saibam de moscas, de pessoas, de cavalos e de vacas, para que colaborem e aprendam uns com os outros”. Eurico escolheu as moscas. Mas ainda não o sabia quando iniciou o primeiro ano do GABBA. Desse período destaca “o clima de imersão científica” vivido “24 sobre 24 horas”. “Na altura tínhamos módulos teóricos em Lisboa e em Espanha. Chegámos a estar um mês sem vir ao Porto”, recorda. Foi numa dessas viagens que descobriu a “paixão” pela Biologia de Desenvolvimento, que o levaria ao Laboratório Daniel St Johnson’s da Universidade de Cambridge (Reino Unido). Nos três anos seguintes dedicou o trabalho de doutoramento a estudar o processo de divisão celular, recorrendo a um modelo da mosca da fruta. As respostas a que chegou sobre a “arquitetura das células” valeram-lhe a publicação de um artigo na Cell, uma das mais importantes revistas científicas do mundo. A principal resposta, porém, já a desvendara muito antes: “O GABBA transformou um bioquímico com experiência em Cristalografia em alguém interessado por uma área completamente diferente. Essa é a magia do programa”. Cérebros sem fronteiras Não foi a olhar para o espaço, mas para um microscópio emprestado, que Pedro Carvalho se apaixonou pela complexidade das células. Em 2011, foi um dos dois alumni do GABBA (a par de Rui Costa, investigador do Center for the Unk47
torna único no quadro do ensino pós-graduado em Portugal. Depois de um primeiro ano em que percorrem os laboratórios da U.Porto e outros centros de investigação nacionais e estrangeiros à descoberta das diferentes áreas da Biologia, os estudantes têm a possibilidade de escolher qualquer laboratório no mundo para desenvolverem o trabalho de doutoramento. “O crivo é à entrada. A partir daí, só há limites para os que não entraram”, sintetiza Maria de Sousa.
Doutorado em 2008, Eurico de Sá reserva, todos os anos, parte das férias de Natal para participar no encontro anual do GABBA, o evento que traz os estudantes ao Porto para partilharem os respetivos trabalhos de investigação. É, contudo, a exceção à regra. “A grande falha do programa tem sido a incapacidade de gerar uma verdadeira rede de alumni ao serviço das novas gerações do GABBA”, denuncia Pedro Carvalho. Maria de Sousa assume a lacuna. “Nós conseguimos que os estudantes criem laços fortes dentro de cada edição, mas não o fazemos de forma vertical a todo o programa”. Por isso mesmo, “o grande desafio passa pela criação de uma associação de alumni. Hoje já temos mais de 100 doutorados de alta qualidade em várias áreas de investigação e uma maior interação entre eles traria benefícios à qualidade científica de cada um”. A ideia colhe adeptos entre os GABBA’s. Eurico de Sá projeta uma rede em que “cientistas com diversas especialidades poderiam estabelecer colaborações interdisciplinares”. Uma rede em que “os alunos mais novos beneficiassem da experiência adquirida pelos mais velhos ao longo do doutoramento”, acrescenta André Faustino. Para Maria de Sousa, “a construção de uma rede de competências beneficiaria também a academia, a ciência e a sociedade portuguesa”. Como? “Por exemplo, através da criação de escolas de verão para advogados, engenheiros ou jornalistas, envolvendo os alumni no processo de ensino”.
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nown da Fundação Champalimaud) distinguidos pelo prestigiado Howard Hughes Institute (EUA) com uma bolsa de 500 mil dólares, destinada a “futuros líderes científicos”. Em 1999, era um recém-licenciado em Bioquímica prestes a iniciar a 3.a edição do GABBA. “O conceito de programa é bastante atrativo. Quando tive de optar, não hesitei”, nota. Nos meses seguintes, os “wake up calls” de Maria de Sousa e “o contacto com diferentes áreas da Biologia” serviriam de trampolim para um trajeto que é hoje reconhecido internacionalmente. “O GABBA deu-me tempo e criou as condições para que encontrasse um laboratório num ambiente científico fantástico”, revela o investigador. Encontrou-o no Dana Farber Cancer Institute da Harvard Medical School (EUA), onde concluiu o doutoramento – em Biologia Celular – e o pósdoutoramento. Em 2010, e já com vários artigos publicados na Cell, ruma a Barcelona para liderar o seu próprio grupo de investigação no Centro de Regulação Genómica (CRG). Mais de uma década depois de ter saído de Portugal, regressar esbarra, para Pedro Carvalho, numa evidência. “Pelo que sei, a investigação feita em alguns institutos do país está hoje ao nível dos melhores centros do mundo. Há, no entanto, uma grande discrepância no que diz respeito à massa crítica”, aponta. Ainda assim, “um dia gostaria de regressar e contribuir para a formação de uma nova geração de cientistas portugueses”. Não é o único. Segundo um inquérito realizado aos doutorados do GABBA, apenas 14% dos que terminaram o doutoramento fora de Portugal não pretendem regressar; 37% já voltaram e os restantes 49% querem voltar para retribuir o investimento que o país fez neles. “Nós nunca impusemos isso. O que queremos é que sejam o melhor cientista que há dentro deles. E o que surpreende depois deste tempo é que temos cientistas de qualidade em várias áreas, pessoas que lideram laboratórios, temos empresários. Essa é a nossa grande riqueza”, remata Maria de Sousa.
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Estudantes GABBA 2008
02 GABBA Meeting 2010 03 Equipa de Pedro Carvalho (Centro de Regulação Genómica, Barcelona) 04 Pedro Carvalho 05 André Faustino e Joana Branco 06 Estudantes GABBA 2010
O negócio do conhecimento Dos laboratórios da U.Porto para o “ninho” de biotecnologia do BIOCANT Park, em Cantanhede, as palavras ecoam no trajeto de André Faustino e Joana Branco, marido e mulher no B.I., alumni do GABBA no currículo e fundadores da Gene PreDit, uma startup de biotecnologia que se dedica ao desenvolvimento de novos fármacos e métodos de diagnóstico para doenças como o cancro. André entrou em 2000 (4.a edição) à procura de uma formação “de excelência” e foi recompensado com “a possibilidade de contactar com alguns dos principais cientistas nacionais”. Um ano depois, Joana (5.a edição) somava a oportunidade de “contactar de perto com o que de melhor se faz em muitas áreas” mas também o momento que lhe traçaria o futuro. “No primeiro ano foi-nos pedido que organizássemos um seminário. Decidimos focar-nos nas empresas de biotecnologia em Portugal. O objetivo era tentar dar dicas sobre como iniciar uma empresa nesta área...”. Seriam precisos cinco anos e uma passagem conjunta pelo Baylor College of Medicine, em Houston (EUA), para que o destino se cumprisse na criação da Gene PreDiT, em 2006. “Seguir pela via do empreendedorismo tem muito a ver com a nossa postura na vida. O GABBA acabou por nos dar condições para que essa postura pudesse ser desenvolvida”, explica Joana. Por outro lado, André realça que “a experiência prática adquirida no doutoramento é a base científica dos projetos da empresa”. A ligação dos cientistas empresários ao GABBA não se esgota, contudo, no diploma. Num contexto em que têm que lidar com “a falta de experiência em gestão e planeamento financeiro” e com “a dificuldade em explicar o potencial de um negócio baseado em investigação aos investidores”, o casal continua a manter contacto com docentes do programa. “Saber que podemos contar com essa disponibilidade é uma mais-valia muito grande”, salienta Joana Branco, que, em 2012, regressa ao programa para orientar um módulo sobre Empreendedorismo e Inovação. A outra está carimbada no currículo: “Dizer que sou ex-aluna do GABBA é um bom cartão de visita”.
Universidade do Porto A maior instituição de ensino e investigação científica de Portugal e uma das 100 melhores universidades da Europa. 3 14 1 2 469 1 697 31 385 22 480 5 640 342 2 923 3 347 1 474 501 502 407 463 91 719 35 18 135 43 89 399
Campus universitários Faculdades Business school Docentes e Investigadores (1944,9 ETI) (76% doutorados) Não docentes (1688,6 ETI) Estudantes Estudantes de 1º Ciclo e de Mestrado Integrado Estudantes de 2º Ciclo / Mestrado Estudantes de Especialização Estudantes de 3º Ciclo / Doutoramento Estudantes estrangeiros (11 % do total) em programas de mobilidade em cursos de 1º Ciclo e Mestrado Integrado em cursos de 2º Ciclo (Mestrado) em cursos de 3º Ciclo (Doutoramento) Investigadores Post-Doc Nacionalidades Programas de Formação em 2010/11 Cursos de 1º Ciclo / Licenciatura Cursos de Mestrado Integrado Cursos de 2º Ciclo / Mestrado Especialização e Estudos Avançados Cursos de 3º Ciclo / Doutoramento Cursos de Formação Contínua
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Vagas disponíveis em 2010/11 (15,2% das vagas nacionais) Vagas preenchidas na 1ª fase do concurso nacional 2010/11 (100% das vagas preenchidas) Mais alta classificação média do último colocado das universidades públicas
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Unidades de investigação Unidades avaliadas com “Excelente” e “Muito Bom” Unidades integradas em Laboratórios Associados ao Estado Papers indexados na ISI Web of Science em 2010 Patentes portuguesas submetidas (até Dezembro de 2010) Patentes internacionais submetidas
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