ESTAÇÃO BERRINI Carolina Guido Monteiro Fernanda Alverga-Wyler Mercês Rodolfo Mesquita Macedo Yuval Fogelson Rua Jo
0/0
s el Carlos Borge
CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE IDEIAS
urb-
ESTAÇÃO BERRINI | HOJE A Estação Berrini, objeto de estudo deste trabalho, atualmente se caracteriza por sua vocação predominantemente empresarial/ comercial/serviços, em uma região de constante expansão em São Paulo, a Centralidade Linear da Marginal Pinheiros. Apesar de grande demanda em horário comercial, em outros horários fora do pico, ela se encontra vazia, com poucos atrativos mesmo para os moradores da região, sendo pouco estimulado o caminhar. Razões para este cenário, além de sua característica monofuncional, seria falta de serviços de primeira necessidade como farmácias e mercados, na má qualidade e gestão dos espaços públicos e a falta de conectividade em geral (tanto com o lado oposto do rio, como do sistema modal). Calçadas em sua maioria são estreitas, esburacadas, com muitos obstáculos e travessias pouco amigáveis, má gestão do lixo e rede elétrica, além da baixa oferta de espaços de permanência, proteção do pedestre ou lazer, comércio de rua pouco atrativo ou inexistente, fazendo com que não seja, apesar de sua topografia favorecer, um bairro caminhável.
ESTRATÉGIA PROJETUAL O projeto e sua estratégia de implantação foram norteados pelos conceitos de Active Design e Placemaking, buscando soluções multidisciplinares que priorizem o pedestre, transformando em etapas áreas problemáticas em lugares que estimulem a interatividade e fluidez entre pessoas e a cidade.
A própria estação Berrini, não possui uma relação direta com a Av. Engº Luis Carlos Berrini: ao sair da estação, seja pela Rua Joel Borges ou pela Guilherme Barbosa, não fica claro para o pedestre qual o rumo tomar em direção à avenida principal. Em horário de pico esta vias e a Rua Sansão possuem um fluxo intenso de pedestres que, sem espaço nas calçadas, utilizam a área da rua, entrando em conflito com o fluxo de automóveis e fretados.
No processo de transformação, monitorar e ouvir a necessidade e desejo da população local fazendo com que a mesma faça parte deste processo e o apoie, além de equalizar uma visão comum de lugar. Através destes conceitos, foram definidos uma série de diretrizes:
conflito entre carros e pedestres calçada estreita e desnivelada
vagas na calçada
Criar espaços compartilhados
Analisar as intersecções como parte de uma rede
Mix de usos Conectividade
FASES DE IMPLANTAÇÃO Ao longo das fases, além de aumentar o grau de intervenção, também se estende a escala do mesmo, transbordando o limite pré-estabelecido dos trechos da Marginal, Joel Carlos Borges e Sansâo Alves dos Santos. Crescerá até a Av. Engº Luis Carlos Berrini e para o lado oposto do Rio Pinheiros , buscando a continuidade e conectividade dos modos e da malha urbana.
ciclovia sem acesso para o bairro muros
FASE 01 grade
fiação
Projetar intersecções compactas
Implantação projeto-piloto (ações imediatas e temporárias)
faixa de pedestre inexistente FASE 02 1ª fase de obras de infraestrutura ( viário, fiação, arborização...)
FASE 03 2ª fase de obras conexão com o Rio Pinheiros, alteração de usos, implantar novos edifícios Ru a
Joel Carlos Borges
urb-
conflito entre carros e pedestres calçada estreita e desnivelada
vagas na calçada
ciclovia sem acesso para o bairro muros grade fiação
faixa de pedestre inexistente
urb-
ESTAÇÃO BERRINI | FASE 1
A primeira fase do projeto consiste na implantação uma série de intervenções de modo imediato que visam proporcionar novas sensações e experiências, mais lúdicas, que além da significativa melhora no ambiente, convidam o transeunte a ocupar o espaço com novas atividades. Esta nova relação proposta, busca criar diálogo entre os usuários, proprietários, trabalhadores e moradores da região, transformando de forma participativa o espaço, e reforçando assim as suas potencialidades. Estas intervenções vão desde pintura de calçadas, mobiliário móvel, gestão do lixo, iluminação, implantação de parklets, atividades temporárias nas praças, até iniciativas de limpeza do Rio Pinheiros.
bicicletário adicional
bicicletário adicional
O
atividade foodtrucks melhorar iluminação
cobertura temporária e nova iluminação
containers para lixo
mobiliário temporário espaço temporário para eventos de rua
Ru aJ oel ção Carl rma o os Borg f s n es com tra
tirar vagas para recuperar calçada parklet
pintura nos pisos da rua para passagem de pedestres
monitoramento das intervenções desde o início até seu fim, pontua as alterações no cotidiano das pessoas e determina as ações de sucesso a serem adequadas para a segunda fase do projeto.
atividades temporárias para praça
novas faixas de pedestres
urb-
bicicletário adicional
bicicletário adicional atividade foodtrucks
cobertura temporária e nova iluminação
containers para lixo
mobiliário temporário espaço temporário para eventos de rua
tirar vagas para recuperar calçada parklet
pintura nos pisos da rua para passagem de pedestres
novas faixas de pedestres
urb-
Rua Joel Carlos Borges com transformação | FASE 1
urb-
ESTAÇÃO BERRINI | FASE 2
Com a abertura de diálogo criado com as entidades e usuários da região feita na primeira fase, inicia-se um projeto participativo de revitalização permanente do espaço público feito a médio e longo prazo. As ações a serem realizadas priorizam novas calçadas, ruas compartilhadas e mais amigáveis para pedestres e ciclistas, aterramento da fiação elétrica, nova arborização, e conexão do trem e ciclovia da marginal pinheiros com o corredor de ônibus e ciclovia da Av. Berrini. Outro fator importante é a abertura da estação da CPTM para a parada de ônibus da Av. Nações Unidas, melhorando a relação dela com o entorno e investindo em locais de permanência para os usuários.
abertura da estçaõ para o entorno
cicl opa ssarela com bike-café
ciclovia
arquibancada temporária com espaço de eventos
reforma da praça com conexão direita entre Estação Berrini e Av. Berrini
pergulas demarcando percurso
fiação enterrada e nova iluminação rua compartilhada
Ru a Jo el Ca rlos Borges reformada
urb-
abertura da estçaõ para o entorno
reforma da praça com conexão direita entre Estação Berrini e Av. Berrini ciclovia
arquibancada temporária com espaço de eventos
pergulas demarcando percurso
fiação enterrada e nova iluminação rua compartilhada
urb-
Rua Joel Carlos Borges com transformação | FASE 2
urb-
c
|b ik e
sar el a
ne
lovia Rio Pinheir os
c
ifí c
p as
d |e
io u s o m i s to
ci cl o -
urbanização da comunidade ampliando densidade habitacional
conexão através de uma passarela / ciclopassarela suprindo a necessidade de travessia entre os dois lados do Rio Pinheiros
d ta n
c ic oa
é af
terminal BRT express
co
ESTAÇÃO BERRINI | FASE 3
borda comercial e verticalização ao longo da Marginal Pinheiros
p
a
hã v il
om oc
n a e s q u in a ercial de
l ot
es
re s
i
de
transporte fluvial integrado via passarela os outros modais
A etapa final do projeto, uma vez que o espaço urbano já se encontra consolidado pelo uso ativo de pedestres, consiste em empreendimentos e algumas operações de iniciativa conjunta.É importante destacar que essas metas aqui dispostas tratam-se apenas de sugestões buscando a melhoria da integração de projetos já existentes com o espaço público. Assim sendo, lotes antes sub-utilizados, como estacionamentos e postos de gasolina, ou espaços murados, ganham intervenções negociadas, abertas para o coletivo, tendo como objetivo o equilibrio dos usos para atender as necessidades humanas e o novo conceito de cidade.
nc iai
uso misto no lote de estacionamento
s
em
p re e
n d i m e n t o c o m e rc
up i a l, s
erm
r ci a l me co
o
de
ér
re
eq
m
c er
o
co
çã
ad
o
q
na
ita
es
ui
hab
na
ua
ça
d ra
pr a
esp
o r tiv
o n a c o b er t ur a
tecnologia de ilhas verdes para a recuperação do ecossistema fluvial
en
tere
o sse so cial c
m
t
edífico estacionamento residencial com térreo comercial
urb-
praรงa na esquina com empreendimento comercial, supermercado e quadra esportivo na cobertura
urb-
ciclo-passarela conectando a ciclovia Rio Pinheiros | bike cafĂŠ | edifĂcio uso misto
urb-
pavilh達o comercial na esquina de lotes residenciais
urb-