A B DA L A A NDRÉS SA N TÁ N GE LO TO LO SA D ERU IDO
el sábado17 a las 19 hs
los escultores hablan con el publico en el MUSEU JULIO DE CASTILHOS en un
Duque de Caxias 1205 y 1231, Centro de Porto Alegre RS
apoyan
MINISTERIO DE RELACIONES EXTERIORES
REGISTRO DE OBRA DISEÑO Y DIAGRAMACIÓN SANDRA MARROIG
declarado de intéres por:
OUVIR
Bienal B, Porto Alegre 2009
Falar deste envio a Porto Alegre não resulta fácil e é ao mesmo tempo apaixonante, para poder fazer isso devo buscar e fixar antecedentes nos quais me apoiar. Um exemplo que serve de guia para começar a compreender o que estes artistas propõem, poderia ser uma sintomática reflexão do artista Jackson Pollock a propósito da sua mecânica de pesquisa. “Minha pintura não procede do cavalete, raramente estico a tela antes de pintar. Prefiro cravar a tela sem esticar sobre a parede dura ou sobre o chão. Preciso da resistência de uma superfície dura. Sobre o chão me sinto mais a vontade, me sinto mais próximo, como formando parte da pintura, já que desta forma posso caminhar em volta dela, trabalhar desde os quatro lados e estar literalmente na pintura”. Pollock reflete desta maneira a finais dos anos quarenta, raciocinando seu próprio mecanismo de trabalho no campo da pintura de ação. Aqui neste caso o pincel é substituído por algo pouco referido ou vinculado a arte, a lei da gravidade. Não existe um contato da ferramenta com o suporte, o contato é a traves do corpo do próprio artista. A pintura cai por gotejamento sobre a tela estendida no chão, correta observação que Juan Antonio Ramírez faz em seu livro “O objeto e a aura” (ed. Akal / Arte Contemporáneo) onde o acionar deste pintor se posiciona no limite ou na fronteira da pintura de linguagem e vai transcender assim a própria disciplina. Pintura de grande formato, porem pintura no fim das contas. Esta proposta é uma dobradiça em direção ao futuro em que outros artistas irão sucede-lo. Claramente devemos reparar em Janine Antony em sua ação “Loving Care” na D´Offay Gallery, Londres 1992. Esta escultora nascida nas Bahamas e radicada em Nova York, deixa entrever em muitas das suas ações a sólida formação como escultora quase acadêmica. Porem ate agora tenho falado quase exclusivamente da pintura, num texto que pretende referir-se a ação de um grupo de escultores. Se for permitido: incoerência e não ao mesmo tempo. Como a arte da linguagem nos deparava uma surpresa ainda, como mantinha a escultura ou a pintura uma reserva… (Núcleo, medula, etc.) criativa, conceitual, de importante carga explosiva. Isso é algo que me surpreende e ao mesmo tempo me satisfaz, já que além disso responde de maneira contundente aos “certificadores” da morte das categorias clássicas: pintura, escultura, etc. Como estas expressões então conseguem se reformular e explodir ( utilizo o termo novamente) fazendo dos seus rituais de trabalho, técnicas e gestos da linguagem, algo novo de sólido conceito. Isso é algo que deve ser analisado, está neste aspecto o centro de interesse e justificação (compreensão tal vez) destas ações e obras como as que apresenta no marco da “2ª bienal B” o grupo de artistas na mostra: “escultura contemporánea uruguaya”. O escultor não renuncia a nada. O escultor amplia seu campo expressivo e consegue ir do próprio da matéria e o visual ao auditivo inclusive. Eu posso ouvir essa escultura. Inclusive cheirar o perfume do ferro ao ser cortado pela ferramenta elétrica. Não há portanto sentidos que não sejam estimulados perante o trabalho do grupo conformaderuido. Esta presente aqui, não só materialmente nesta sala do museo, a presença das obras de três escultores, uma fotógrafa e uma artista gráfica. Esta presente na ação e no fato global do artista, -exposto e aberto- ao que o “escultor” Joseph Beuys chamava escultura social: “Meu conceito de arte é muito amplo, e em último termo se refere a todas as pessoas. Porem, não vou tão longe como para afirmar que por este motivo, qualquer pessoa pode entrar na Academia, porque esta Academia é claro uma escola que tem de desenvolver uma tendência concreta dentro desta vontade criativa de todos os seres humanos. A Academia de Belas Artes tem que ocupar se das possibilidades artísticas da pessoa, Sejas estas óticas, móveis ou ainda acústicas”. Não há como voltar atrás, a arte faz de si mesma seu tema, se auto constrói metafórica-mente.
Carlos Seveso.
Prof. Titular da Faculdade de Belas Artes Da Universidad de la República.-
Título: TRONCO altura: 34 cm. ancho: 38,5 cm. espesor: 28 cm. peso: 10,5 kg.
Título: TABLA ANCHA altura: 37 cm. ancho: 54 cm. espesor: 3,5 cm. peso: 4 kg.
TOLOS A ... “ Desconstruir consiste, na verdade, em desfazer, desmontar alguma coisa antes edificada, construída e elaborada, mas não com o objetivo de destrui-la, senão a fim de comprovar como este objeto está feito, como se encaixam e se articulam suas peças, quais são os extratos ocultos que o constituem, mas também quais são as forças incontroláveis que aí operam.”
– assim Cristina de Peretti* explica este termo, peça chave no pensamento do filósofo francês Jacques Derrida, mas que, não por acaso, dá nome a este projeto. Da definição se deprende uma intenção com respeito ao ato de desconstruir, que alude exatamente ao que se pretende com a proposta do projeto, se percebe um propósito não destrutivo, mas sim atento, com desejo de busca e, porque não, de jogo. O ponto de partida é incorporar à investigação escultórica, o elemento lúdico como componente da obra. Isto nos leva ao desenho e criação de esculturas que permitam ser desconstruídas. Para isto, elas são realizadas com peças móveis que permitem a abordagem e manipulação por parte do público. Conjuntamente, elaboram-se estratégias que permitem induzir o visitante a interatuar de forma ativa. Para isto, sugere-se a projeção de animações das esculturas onde se aprecia todo o potencial de movimento das mesmas e uma disposição na sala que convide ao jogo. Propõem-se então esculturas móveis que possam sofrer a intervenção do público através da manipulação de suas partes e um jogo de interação que permitirá modificar a percepção visual de cada obra, através do movimento de suas peças. A materialidade das esculturas coexiste com a proposta lúdica e os trabalhos se abrem à intervenção dos receptores, sendo considerados um “jogo de movimento”, ao mesmo tempo com as esculturas e com o público, dando a conhecer as possibilidades das mesmas e gerando no
observador a curiosidade de intervir por si mesmo na obra.
A experiência estética do público, neste caso, será através do jogo. Isto se relaciona diretamente com a forma sensível de interagir com os objetos de arte (esculturas), com a possibilidade de estreitar o vínculo entre a obra e o observador, e permitindo que este se envolva e proponha diferentes estados de visualização através de certa situação de luminosidade e de movimento que as esculturas oferecem, podendo manipulá-las com total liberdade. Esta proposta escultórica, relacionada e influenciada no aspecto formal pela de Wilfredo Diaz Valdez, nasce da resolução técnica a ela vinculada, mas se desprende totalmente desde o ponto de vista conceitual. Há uma aposta na participação do público, no manejo do elemento lúdico como aspecto primordial, na utilização do “
DESCONSTRUÇÕES Uma Proposta Lúdica
magnetismo” dos objetos que convidam ao toque, à análise das diferentes possibilidades de luz que geram, e antes de mais nada, uma grande aposta ao jogo, à interação com objetos “amigáveis” que nos seduzem. O potencial lúdico está depositado intrinsecamente nas esculturas, mas o desafio da proposta toda é conseguir o manejo das necessidades lúdicas dos visitantes e através de diferentes estratégias, redirecioná-las no sentido da interação. É, de certa forma, apropriar-se de uma característica de nossa natureza humana, e utilizá-la como um material a mais que deve formar parte do todo. Por outro lado, existe uma necessidade de compartilhar as sensações geradas pelas peças no momento da criação. Uma maneira de realizar este “ envolver-se com o objeto” até fazer parte dele através da compreensão de seu funcionamento. Neste ponto, encontramos a conexão da proposta com a teoria do “Desconstrucionismo”, de Derrida. O que prepondera é a compreensão do objeto, desde o mais íntimo de seu funcionamento, do reconhecimento da individualidade das partes que formam o todo, e como se relacionam com ele. Além disso, é interessante o fator de dinamismo que se soma a esta proposta, ou seja, o mutável que pode chegar a ser a percepção das diferentes esculturas e, portanto, da mostra em geral.
* Professora titular da Universidade de Filosofia Contemporânea (Madri), especialista em pensamento francês, com ênfase no pensamento de Jacques Derrida. (1998).
JUAN B TOLOSA
Título: REDONDO altura: 34 cm. ancho: 26 cm. espesor: 8 cm. peso: 1,5 kg.
COLABORADORES del COLECTIVO CONFORMADERUIDO:
María Noel Langone _vídeo e edição do evento em outubro de 2008 Andrés Cuenca _ realização do fotoclip que se proyeta na performance
DE RU I DO ANDRÉS SANTÁNGELO
COM FORMA DE RUÍDO
MARIANA PEREIRA
Fernando Martinez Agustoni A arte é uma atividade humana que agora pode se preocupar com as verdades que a filosofia tem fechadas, porque a arte é experiência e a filosofia tornou-se apenas só em discurso. E assim, é que a arte pode agora proceder à exploração e compreensão do mundo já criado, (o que já oferece os suficientes mistérios e complexidades como para que as artes se preocupem com a "criação do mundo"), propondo a experiência ainda na abstração mais sofisticada. O coletivo “Con Forma de Ruido”, compreende a arte, como uma metáfora-chave para essa verdade experiêncial e abrange o universo da escultura, de forma mais multisensorial que unisensorial. Assim, esta ação é apresentada como uma alternativa para a exploração escultórica, através de uma realização performativa, que está associada com o processo da escultura, alimentando-se de seu contexto sonoro, do espírito que este gera através de uma exploração desta linguagem através de uma dimensão sem precedentes. Em contraste com uma propensão para uma produção voltada exclusivamente para um dos sentidos da percepção, o que geralmente é uma característica dos artifícios proprios da categorização histórica da arte, levou consequentemente a uma recepção com base na suspensão dos sentidos remanescentes.Participa por outro lado, a pergunta inevitável, que a cooperação de todos os sentidos, aparece como um dos sinais mais claros de nossa época artística. Compreender a matéria e a forma, como elementos essenciais do processo escultórico, a proposta deste grupo, proyeta uma dimensão complementar escultórica do é escultural, em vez da tradicional presença tranquila e silenciosa da escultura, estes artistas deixam claro em sua ação performativa a multi-energia sensorial que a forma convencional escultural mantem em um cativeiro asséptico. Assim como historicamente se explorou, a partir da própria arte, o espaço, como “o outro” da escultura, a assemblage, o relacionamento vazio / cheio, o tempo e movimento, "Con Forma de Ruído", através da sua exploração, apresenta , como “o outro” da escultura convencional, ao halo de energia gerada em sua produção.Como resultado da produção da escultura, como é o caso com o material lascado, imagens fotográficas e o som dos instrumentos utilizados no ateliê do escultor, são configurados em vestigio único do processo, descritas no formato de um ritual de arte performática -ação. Assim, enquanto a matéria é tudo o que provavelmente vai tomar forma, a modelação do ruído através da articulação rítmica de sons musicais, em uma ação performativa, a presente proposta provê uma forma poética, uma nova materialidade da escultura. Fernando Martinez Agustoni é professor da Faculdade de Artes da Universidade da República Montevidéu - Uruguai
JUAN TOLOSA SUCI VIERA
ENCONTRO 1
“ Em certo sentido, toda a arte é improvisação. Algumas improvisações se apresentam já inteiras e de imediato; outras são “improvisações agudas”, que foram corrigidas e reestruturadas durante um período de tempo antes que o público chegue a desfrutar da obra. Um compositor que escreve no papel, de qualquer maneira improvisa no começo (ainda que seja “só” mentalmente), logo toma os produtos da improvisação e os refina, e lhes aplica uma técnica e uma tecla. “Compor”, escreve Arnold Schoenberg, “é uma improvisação em câmera lenta; às vezes não se pode escrever o suficientemente rápido como para seguir o ritmo do fluxo das ideias.” As obras de arte terminadas que vemos e podemos chegar a amar profundamente são, em certo sentido, as relíquias ou rastros de uma viagem que já foi. O que alcançamos através da improvisação é o sabor da mesma viagem. Stephen Nachmanovitch Free Play: la Improvisiación En La Vida Y En El Arte
a
modo de memoria poética:
Ritmo básico, monótono, monotonal, industrial (aleatório), industrial (necessário), residual. Tudo é residual. A percepção multisensorial (inevitavelmente multisensorial), é contemplada como tal. Tudo é parte. Não há ferramenta sem ruído, não há silêncio. Branco sobre branco, parecido ao silêncio. Fio, corte, serragem, atrito, chispa, abrasão, calor,..., explosão em dois tempos. Monótono, Intenso, monocromático denso, Nada a ver com eterno, nem com estagnado no tempo. Não há nada sem ruído, não há silêncio. Branco sobre branco, o mais parecido ao silêncio.
Título: Casco número 2
detalle Casco número 2
Título: Casco número 1
detalle Casco número 1
ANDRÉ S S AN T ÁNGE LO CAPACETES E NATUREZAS MORTAS
Capacetes e naturezas mortas são séries desenvolvidas em 2005 e 2006, respectivamente. A primeira (capacetes): encarada como investigação escultórica a partir da presença em consonância com a pré-existência. Presença vinculada à carga simbólica e sensível que coloca a imaginária talhada em madeira. Pré-existência formal e material que oferece a madeira. Neste caso, resgatando: casca, raízes, veias, deterioração natural e, inclusive, o primeiro corte de motoserra e as secções particulares geradas pelo mesmo. A intervenção dos blocos regula com precisão a leitura simultânea do que havia e o que se deixa ver e que existe.
Título: Bodegón número 1
A segunda (naturezas mortas): abordando um tema clássico da história da arte, conceitualmente vinculável à colagge no sentido de construir uma nova unidade a partir de recortes ou da seleção arbitrária das partes. A “natureza morta”, formato pouco frequente em escultura, me interessa a partir da calma que propicia. A simplicidade como valor, o objeto de um cotidiano como protagonista. A geometria, a composição e a ordem como diretrizes de uma investigação “abstrata”, onde os objetos e o espaço que os separam ou os vinculam são iguais em importância, e são tudo. Quase um laboratório de instalacionismo. Questões que estudo principalmente a partir da obra de Paul Cézanne e que tomo em forma literal na “natureza morta nº 2”. Ambas as séries compartilham alguns aspectos comuns e recorrentes na minha obra. A figuração e, em particular, uma imaginária clássica ou vinculada à academia; e a preocupação pela “piscadela” contemporânea no enfoque de temas e formatos típicos. O uso da madeira como material e um tipo de talha convencional. A relação escultura-pedestal, sobre a qual tenho trabalhado em particular. E o alarde técnico de um ofício praticamente perdido, a serviço de um olhar atual sobre temas que acompanham a história da arte desde seu começo.
Andrés Santángelo Outubro 2009
Título: Bodegón número 2
Titulo: Onetti
ABDALA LIQUIDIFICADOR SELVAGEM “As esculturas que eu faço nunca foram feitas antes; por isto eu as posso fazer. Se a gente agarrasse todos os desenhos que se formam na praia e os fixasse, seria muito parecido ao que eu faço em escultura.” Georg Baseltz
O filósofo Jean Baudrillard ao referir-se à madeira e aos móveis escreveu em seu livro “O Sistema dos Objetos”, o seguinte: “...a madeira, que é tão solicitada hoje pela nostalgia afetiva, uma vez que retira sua substância da terra, uma vez que vive, respira, “trabalha”. Tem seu calor latente, não só reflete, como o vidro, arde por dentro; guarda o tempo em suas fibras, é o continente ideal, posto que todo o conteúdo é algo que podemos subtrair ao tempo. A madeira tem cheiro, envelhece, até tem seus parasitas, etc. Em poucas palavras, este material é um ser.” Mais adiante em seu texto começa a referir-se à madeira e à imagem do carvalho maciço, dos móveis pesados, “evocadores de gerações sucessivas”, do lar da família, e também faz referências novamente ao “calor”; que é um calor significado, uma vez que não há variações de temperatura, chegando a perguntar-se se a madeira e outros materiais que são usados em nossa vida cotidiana para fabricar objetos que alimentam uma “nostalgia de luxo” conservam na atualidade um sentido já que todos eles podem ser substituídos por substâncias plásticas ou polimorfas. A madeira, o mármore, o bronze, etc podem ser hoje substituídos pelo cimento, a fórmica, o polietileno, o nylon, etc , já que o que verdadeiramente importaria seria a funcionalidade real do mesmo e não as nostalgias próprias da burguesia e da aristocracia. Os novos materiais geraram novas possibilidades e modificaram o sentido dos materiais. Também se detêm na relação entre os objetos realizados com materiais como a madeira e os objetos novos, já que entre eles gera-se uma integração abstrata e um sistema ordenável de símbolos. Este sistema e sua lógica são “irreversíveis e ilimitados” e nenhum objeto escapa deles, assim como tampouco escapam da lógica formal da mercadoria. Quando os artistas escolhem a madeira para trabalhar, tampouco escapam destas lógicas e de outras que têm a ver com as realidades políticas e econômicas próprias de países como o nosso (Uruguai). A madeira como matéria-prima para a realização de objetos simbólicos também está nestas nostalgias, já que se poderiam utilizar outros materiais, entretanto são muitos os artistas uruguaios hoje em dia que trabalham com este material (os escultores Juan Jose Nuñez, Ricardo Pascale, Federico Arnaud, Carlos Guinovart, Andrés Santángelo, Pablo Damiani, Wilfredo Díaz Valdez, etc, etc...), e os pintores Carlos Musso, Juan Uria, Felipe Secco, Gustavo Fernandez, etc, etc...) seja por sua “nobreza” ou por sua pobreza. Seja por tradição ou por necessidade. Da caçamba ao atelier, do móvel antigo de remate ao atelier, do campo ao atelier. Esta é a lógica que se mantém e que já gerou uma identidade, dentro do panorama da escultura contemporânea em nosso país. Um material fácil de conseguir, seja por ser um país bastante arborizado ou por ser um país que vive de lembranças e de não jogar fora nada que seja velho. Javier Abdala também utiliza a madeira como sua matéria prima, é com ela que dialoga, se envolve, se expressa, se comunica e gera um sistema de objetos que podem ser chamados de esculturas e de pinturas-esculturas já que muitas delas vem se vinculando fortemente ao plano e se distanciam cada vez mais de uma possível definição de escultura-escultura que supõe que esta teria que poder ser
apreciada em todo seu contorno. Vem, desde algum tempo construindo objetos que talha com sua motoserra de maneira selvagem e expressiva. Em muitos casos recorre à pintura para dar mais “vida” a seus personagens. Nas formas planas, pintura-esculturas, trabalha da mesma maneira que nos objetos especiais. A madeira é talhada, montada com pregos e pintada. Estas madeiras são algumas vezes, próprias de certa “nobreza” e em outras sua origem é o lixo ou o descarte. Ao pintá-las, Abdala as afasta do “calor” próprio do material e o resignifica ao mesmo tempo. Passa a ser somente suporte, o símbolo se encontra em seus personagens, em suas máscaras, nos espaços de diálogos que gera. A transformação da matéria é a base do trabalho do escultor, do artista. Neste caso há uma certa precariedade nas peças, nos personagens, o escultor não pretende ser um Michelangelo. A intenção de Abdala é “falar” sobre a guerra, a violência, o consumo, a fascinação, a morte, o cotidiano, a imigração. Muitas vezes, o único vínculo entre as peças é a matéria com que estão realizadas. Além de madeira, em algumas ocasiões, o artista incorpora sucata ou objetos industriais. Abdala trabalha cada peça em separado, movendo-se com liberdade e sem pensar em um conjunto coerente. No final, isto termina se dando por osmose e não por uma argumentação conceitual muito profunda. Em seu atelier reina a intuição, a improvisação e um gosto pela estética que o deixam livre na hora de criar. Embora tenha estudado escultura com Javier Nieva, o que faria pensar que sua produção se vincule mais ao acadêmico, sua obra passa por um lugar mais expressionista, muito influenciado pela arte dos anos 80. Em sua escultura estas influências podem ser vistas como capas superpostas ou como ingredientes de uma grande batida, onde o liquidificador é o próprio artista. Um pouco de Musso e Seveso, um pouco de Javier Nieva, Jaime Escala e Clever Lara, um pouco de Baselit e Basquiat, uma pitada de Rauschemberg e de Eliot Hundley e um pouco de Aaron Curry. De tudo isto e o muito que aporta o próprio criador surge esta série de pinturas-esculturas e alguma peça de grande porte. Também poderia vincular-se o seu trabalho à art-boret, sobretudo a Jean Dubuffet e algumas coisas do movimento Ceobra e do comic. Abdala se parece muito a muitas coisas, mas é ele mesmo. Seus grotescos, seus personagens estão carregados de personalidade; uma personalidade típica destes tempos velozes. Ele pinta seus objetos de forma descontraída. A seus talhos e marcas na madeira e às suas montagens, acrescenta com a pintura, uma beleza selvagem ordenada. Gera com as cores espaços dentro do quadro que fazem com que eles habitem seu lugar comunicando-se entre si, embora em algumas ocasiões as personagens habitem solidões bastante cruéis. Em todas as peças se pode reconhecer a busca de uma linguagem própria e de uma liberdade expressiva sem amarras; livre das modas, tão patéticas elas, o recurso da madeira, de seu “calor” e de sua nobreza fica de lado e dá passagem à importância do símbolo, do significado, da arte.
Curaduria Gustavo Tabares Abril de 2009
ANDRÉS SANTÁNGELO
JAVIER ABDALA
SUCI VIERA
MARIANA PEREIRA
JUAN TOLOSA
OIR LA ESCULTURA Bienal B, Porto Alegre 2009 Hablar de este envío a Porto Alegre no resulta fácil y es a la vez apasionante, para poder hacerlo debo buscar y fijar antecedentes en los que apoyarme. Un ejemplo que sirve de guía para comenzar a comprender lo que estos artistas proponen, podría ser una sintomática reflexión del artista Jackson Pollock a propósito de su mecánica de investigación. “Mi pintura no procede del caballete, raramente estiro el lienzo antes de pintar. Prefiero clavar el lienzo sin estirar sobre la pared dura o sobre el suelo. Necesito la resistencia de una superficie dura. Sobre el suelo me siento mas cómodo, me siento mas próximo, como formando parte de la pintura, ya que así puedo caminar alrededor de ella, trabajar desde los cuatro lados y estar literalmente en la pintura”. Pollock reflexiona de esa manera a finales de los años cuarenta, razonando su propio mecanismo de trabajo en el campo de la pintura de acción. Aquí en este caso el pincel es sustituido por algo poco referido o vinculado al arte, la ley de gravedad. No hay un contacto de la herramienta con el soporte, el contacto es a través del cuerpo del propio artista. La pintura cae por goteo sobre el lienzo extendido en el suelo, correcta observación que hace Juan Antonio Ramírez en su libro “El objeto y el aura” (ed. Akal / Arte Contemporáneo) donde el accionar de este pintor se ubica al limite o en la frontera de la pintura de lenguaje y va a trascender así a la misma disciplina. Pintura de gran formato, pero pintura al fin de cuentas. Esta propuesta es bisagra hacia un futuro en que otros artistas lo sucederán. Claramente debemos reparar en Janine Antony en su acción “Loving Care” en la D´Offay Gallery, Londres 1992. Esta escultora nacida en Bahamas y radicada en Nueva York, deja entrever en muchas de sus acciones la sólida formación como escultora casi académica. Pero bueno hasta ahora he hablado casi exclusivamente de la pintura, en un texto que pretende referirse a la acción de un grupo de escultores. Si se me permite: incoherencia y no. Cómo el arte de lenguaje nos deparaba aun una sorpresa, cómo mantenía la escultura o la pintura una reserva… (Núcleo, medula, etc.) creativa, conceptual, de importante carga explosiva. Es eso algo que me sorprende y a la vez me satisface, ya que además contesta de manera contundente a los “certificadores” de la muerte de las categorías clásicas: pintura, escultura, etc. Como entonces estas expresiones consiguen reformularse y explotar (vuelvo a usar el término) haciendo de sus rituales de trabajo, técnicas y gestos del lenguaje, algo nuevo de sólido concepto. Eso es algo que se debe analizar, está en este aspecto el centro de interés y justificación (comprensión quizás) de estas acciones y obras como las que presenta en el marco de la “2ª bienal B” el grupo de artistas en la muestra: “escultura contemporánea uruguaya”. El escultor no renuncia a nada. El escultor amplia su campo expresivo y consigue ir de lo matérico y lo visual a lo auditivo inclusive. Yo puedo oír a esa escultura. Incluso huelo el perfume del hierro al ser cortado por la herramienta eléctrica. No hay por lo tanto sentidos que no sean estimulados frente al trabajo del grupo conformaderuido. Esta presente aquí, no solo materialmente en esta sala del museo, la presencia de las obras de tres escultores, una fotógrafa y una artista gráfica. Esta presente en la acción y en el hecho global del artista, -expuesto y abierto- a lo que el “escultor” Joseph Beuys llamaba escultura social: “Mi concepto de arte es muy amplio, y en último término se refiere a todas las personas. No obstante, no voy tan lejos como para afirmar que por este motivo, cualquier persona pueda entrar en la Academia, ya que esta Academia es por supuesto una escuela que ha de desarrollar una tendencia concreta dentro de esta voluntad creativa de todos los seres humanos. La Academia de Bellas Artes tiene que ocuparse de las posibilidades artísticas de la persona, ya sean ópticas, móviles o incluso acústicas”. No hay vuelta atrás, el arte hace de si mismo su tema, se auto construye metafóricamente.
Carlos Seveso. Prof. Titular de la Facultad de Bellas Artes De la Universidad de la República.-
Licuadora salvaje “Las esculturas que yo hago no se han hecho hasta ahora; por eso las puedo hacer. Si uno agarrara todos los dibujos que se hacen en la playa y los fijara, sería algo muy parecido a lo que yo hago en escultura.” Georg Baselitz
El filosofo Jean Baudrillard al referirse a la madera y los muebles escribien su libro El sistema de los objetos, lo siguiente: “….la madera, que es tan solicitada hoy por nostalgia afectiva, puesto que saca su sustancia de la tierra, puesto que vive, respira, “trabaja”. Tiene su calor latente, no solo refleja, como el vidrio, arde por dentro; guarda el tiempo en sus fibras, es el continente ideal, puesto que todo contenido es algo que queremos sustraer al tiempo. La madera tiene olor, envejece, hasta tiene sus parásitos, etc. En pocas palabras, este material es un ser.” Más adelante en su texto comienza a referirse a la madera y a la imagen del roble macizo, de los muebles pesados, “evocadores de generaciones sucesivas”, del hogar , de la familia, y también hace referencias nuevamente sobre el “calor”; que es un calor significado, ya que no hay variaciones de temperatura, llegando a preguntarse si la madera y otros materiales que son usados en nuestra vida cotidiana para fabricar objetos que alimentan una “nostalgia de lujo” conservan en la actualidad un sentido ya que todos ellos pueden ser sustituidos por sustancias plásticas o polimorfas. La madera, el mármol, el bronce, etc. pueden ser hoy sustituidos por el cemento, la formica, el polietileno, el nylon, etc. ya que lo que verdaderamente importaría seria la funcionalidad real del mismo y no las nostalgias propias de la burguesía y de la aristocracia. Los nuevos materiales han generado nuevas posibilidades y han modificado el sentido de los materiales. También se detiene en la relación entre los objetos realizados con materiales como la madera y los objetos nuevos, ya que entre ellos se genera una integración abstracta y un sistema ordenable de símbolos. Este sistema y su lógica es “irreversible e ilimitada” y ningún objeto escapa de ella, así como tampoco escapa de la lógica formal de la mercancía.
Cuando los artistas eligen la madera para trabajar, tampoco escapan de estas lógicas y de otras que tienen que ver con las realidades políticas y económicas propias de países como el nuestro. La madera como materia prima para la realización de objetos simbólicos también está atrapada en esas nostalgias, ya que podrían utilizarse otros materiales, sin embargo son muchos los artistas uruguayos hoy en día que trabajan con este material (los escultores: Juan José Nuñez, Ricardo Páscale, Federico Arnaud, Carlos Guinovart, Andrés Santángelo, Pablo Damiani, Wilfredo Díaz Valdez, etc.; y los pintores Carlos Musso, Juan Uria, Felipe Secco, Gustavo Fernández, etc., etc.), ya sea por su “nobleza” o por su pobreza. Ya sea por tradición o por necesidad. De la volqueta al taller, del mueble antiguo de remate al taller, del campo al taller. Esa es la lógica que se mantiene y que ya ha generado una identidad dentro del panorama de la escultura contemporánea en nuestro país. Un material fácil de acceder, ya sea por ser un país gravemente forestado o por ser un país que vive de añoranzas y de no tirar nada que sea viejo. Un país del re-uso de las cosas hasta el infinito. Javier Abdala también utiliza la madera como su materia prima, es con ella que dialoga, se involucra, se expresa, se comunica y genera un sistema de objetos que pueden ser llamados de esculturas y de pinturas-esculturas, ya que muchas de ellas se vienen vinculando fuertemente al plano y se alejan cada vez mas de una posible definición de escultura-escultura que supone que está tendría que poder ser apreciada en todo su contorno. Viene desde hace tiempo construyendo objetos que talla con su motosierra de manera salvaje y expresiva. En muchos casos recurre a la pintura para dar más “vida” a sus personajes. En las formas planas,
pintura-esculturas, trabaja de la misma manera que en los objetos espaciales. La madera es tallada, ensamblada con clavos y pintada. Estas maderas son, algunas veces, propias de cierta “nobleza” y en otras su origen es la basura o el descarte. Al pintarlas, Abdala las aleja del “calor” propio del material y lo resignifica al mismo tiempo. Pasa a ser solo soporte, el símbolo se halla en sus personajes, en sus mascaras, en los espacios de dialogo que genera. La transformación de la materia es la base del trabajo del escultor, del artista. En este caso hay una cierta precariedad en las piezas, en los personajes, el escultor no pretende ser un “Miguel Ángel”. La intención de Abdala es “hablar” sobre la guerra, la violencia, el consumo, la fascinación, la muerte, lo cotidiano, la inmigración y sobre la “urugayes”, la burocracia y la lentitud de nuestro país. Muchas veces el único vinculo entre las piezas es la materia con que está realizada, que además de la madera en algunas ocasiones el artista incorpora chatarra u objetos industriales. Abdala trabaja cada pieza por separado, manejándose con libertad y sin pensar en un conjunto coherente. Al final esto se termina dando por osmosis y no por un planteo conceptual muy profundo, en su taller reina la intuición, la improvisación y un gusto por la estética que lo deja libre a la hora de crear. Aunque estudio escultura con Javier Nieva, lo cual haría pensar en que su producción se vincule más a lo académico, su obra pasa por un lugar más expresionista, muy influenciado por el arte de los años 80s. En su escultura estas influencias pueden verse como capas superpuestas o como ingredientes de un gran licuado, donde la licuadora es el propio artista. Un poco de Musso y Seveso, un poco de J. Nieva, Jaime Escala y Clever Lara, un poco de Baselit y Basquiat, una pizca de Cy Twombly , unos gramos de Manolo Valdez y
Francisco Leiro, una pizquita de Rauschenberg y de Eliot Hundley y un poco de Aarón Curry. De todo esto y lo mucho que aporta el propio creador surge esta serie de pinturasesculturas y alguna pieza de gran porte. También podría vincularse su trabajo al art-brut, sobre todo a Jean Dubuffet y a algunas cosas del movimiento Cobra y del comic. ingredientes de un gran licuado, donde la licuadora es el propio artista. Un poco de Musso y Seveso, un poco de J. Nieva, Jaime Escala y Clever Lara, un poco de Baselit y Basquiat, una pizca de Cy Twombly , unos gramos de Manolo Valdez y Francisco Leiro, una pizquita de Rauschenberg y de Eliot Hundley y un poco de Aarón Curry. De todo esto y lo mucho que aporta el propio creador surge esta serie de pinturas-esculturas y alguna pieza de gran porte. También podría vincularse su trabajo al art-brut, sobre todo a Jean Dubuffet y a algunas cosas del movimiento Cobra y del comic. Abdala se parece mucho a muchas cosas, pero es él mismo. Sus grotescos, sus personajes, están cargados de personalidad; una personalidad típica de estos veloces tiempos. El pinta sus objetos de forma descontraida. A sus tajos y marcas en la madera y a sus ensamblajes les añade con la pintura, una belleza salvaje ordenada. Genera con los colores espacios dentro del cuadro que hacen que ellos habiten su lugar, comunicándose entre sí, aunque en algunas ocasiones los personajes habitan soledades bastante crueles. En todas las piezas se puede reconocer la búsqueda de un lenguaje propio y de una libertad expresiva sin ataduras; libre de las modas, tan patéticas ellas. El recurso de la madera, de su “calor” y de su nobleza, queda de lado y da paso a la importancia del símbolo, del significado. Del arte. Gustavo Tabares. Abril de 2009
DECONSTRUCCIONES UNA PROPUESTA LUÚDICA …“Deconstruir consiste, en efecto, en deshacer, en desmontar algo que se ha edificado, construido, elaborado pero no con vistas a destruirlo, sino a fin de comprobar cómo está hecho ese algo, cómo se ensamblan y se articulan sus piezas, cuáles son los estratos ocultos que lo constituyen, pero también cuáles son las fuerzas no controladas que ahí obran” (Cristina de Peretti, 1998) así explica Cristina de Peretti* este término, pieza clave en el pensamiento del Filósofo francés Jacques Derrida, pero que , no por azar, da nombre a éste proyecto. De la definición se desprende una intención con respecto al acto de deconstruir que alude exactamente a lo que se pretende con la propuesta del proyecto, se percibe un propósito no destructivo, pero si atento, con deseo de búsqueda y porque no de juego. El punto de partida, es incorporar a la investigación escultórica el elemento lúdico como componente de la obra. Esto nos lleva al diseño y creación de esculturas que permitan ser deconstruidas. Para esto, se las realiza con piezas móviles que permiten el abordaje y manipulación por parte del público. Conjuntamente, se elaboran estrategias que permiten inducir al visitante a interactuar de forma activa. Para ello, se propone la proyección de animaciones de las esculturas donde se aprecia todo el potencial de movimiento de éstas y una disposición en sala que invite al juego. Se proponen entonces esculturas móviles que puedan ser intervenidas por el público a través de la manipulación de sus partes y un juego de interacción que permitirá cambiar la percepción visual de cada obra, a través del movimiento de sus piezas. La materialidad de las esculturas coexiste con la propuesta lúdica y los trabajos se abren a la intervención de los receptores (público), por otra parte las “animaciones multimedia” las consideramos un “juego de movimiento”, a la vez de tener el potencial de oficiar de “disparadores” al interactuar con las esculturas y con el público dando a conocer las posibilidades de las mismas y generando en el observador la inquietud de intervenir por si mismo la obra. La experiencia estética del público, en este caso será a través del juego Esto se relaciona directamente con la forma sensible de relacionarse con los objetos de arte (esculturas), con la posibilidad de estrechar el vínculo entre la obra y el observador y permitiendo que éste se involucre y proponga diferentes estados de visualidad a través de cierta situación lumínica y de movimiento que ofrecen las esculturas, pudiendo manipularlas con total libertad. Esta propuesta escultórica, relacionada e influida en lo formal por la de Wifredo Díaz Valdez, nace desde la resolución técnica hermanada con ella pero se despega totalmente desde lo conceptual. Hay una apuesta a la participación del público, a manejar el elemento lúdico como aspecto primordial, a utilizar el “magnetismo” de los objetos que invitan a ser tocados, a la investigación de sus formas variables, al análisis de las diferentes situaciones lumínicas que generan, y ante todo una gran apuesta al juego, a la interacción con objetos “amables” que nos seducen. El potencial lúdico está depositado intrínsecamente en las esculturas pero el desafío de la propuesta toda es lograr manejar las necesidades lúdicas de los visitantes y a través de diferentes estrategias redireccionarlas hacia la interacción. Es en cierta forma apropiarse de una característica de nuestra naturaleza humana y utilizarla como un material más, que debe formar parte del todo. Por otra parte existe una necesidad de compartir las sensaciones generadas por las piezas a la hora de la creación. Una manera de compartir ese “involucrarse con el objeto” hasta formar parte de él a través de la comprensión de su funcionamiento. En este punto encontramos la conexión de la propuesta con la teoría del “Deconstruccionismo” de Derrida. Lo que prima es la comprensión del objeto desde lo mas profundo, desde lo mas íntimo de su funcionamiento, del reconocimiento de la individualidad de las partes que conforman el todo, y como se relacionan con él. Es interesante además el factor de dinamismo que se suma a esta propuesta, es decir lo cambiante que puede llegar a ser la percepción de las diferentes esculturas y por ende de la muestra en general. Juan B Tolosa
* Profesora Titular de Universidad de Filosofía Contemporánea (Madrid), especialista en pensamiento francés, con una atención muy específica en el pensamiento de Jacques Derrida
CASCOS Y BODEGONES. Cascos y bodegones son series desarrolladas en 2005 y 2006 respectivamente. La primera (cascos): Encarada como investigación escultórica a partir de la presencia en consonancia con la preexistencia. Presencia vinculada a la carga simbólica y sensible que plantea la imaginería tallada en madera. Preexistencia formal y matérica que ofrece la madera. En este caso rescatando: corteza, raíces, vetas, deterioro natural e inclusive el primer trozado de motosierra y las secciones particulares generadas por el mismo. La intervención de los bloques, regula con precisión la lectura simultánea de lo que había y lo que se deja ver, de lo que hay. La segunda (bodegones): Abordando un tema clásico en la historia del arte, conceptualmente vinculable al collage en el sentido de construir una nueva unidad a partir de recortes o de la selección arbitraria de las partes. El “bodegón”, formato poco frecuente en escultura, me interesa a partir de la calma que permite, la sencillez como valor, el objeto de uso cotidiano como protagonista. La geometría, la composición y el orden como directrices de una investigación “abstracta”, donde los objetos y el espacio que los separa o los vincula son igual de importantes y son todo. Casi un laboratorio de instalacionismo. Cuestiones que estudio sobre todo a partir de la obra de Paul Cézanne y que tomo en forma literal en el bodegón número 2. Ambas series comparten algunos aspectos comunes y recurrentes en mi obra. La figuración y en particular una imaginería clásica o vinculada a la academia; y la preocupación por el guiño contemporáneo en el enfoque de temas y formatos típicos. El uso de la madera como material y un tipo de talla convencional. La relación escultura – pedestal, sobre la que he trabajado en particular. Y el despliegue técnico de un oficio prácticamente perdido, al servicio de una mirada actual sobre temas que acompañan la historia del arte desde sus comienzos.
Andrés Santángelo Octubre 2009.
CONFORMADERUIDO por Fernando Martinez Agustoni *
El Arte es una actividad humana que hoy puede preocuparse por las verdades que la Filosofía ha clausurado, porque el Arte es experiencia y la Filosofía ha devenido sólo en discurso. Y de este modo, es que el Arte, puede hoy, emprender la exploración y comprensión del mundo ya creado, (el que ya ofrece suficientes misterios y complejidades como para que el Arte se preocupe por la “creación de mundos”), proponiendo la experiencia aún, de la más sofisticada abstracción.
su contexto sonoro, del espíritu que este genera, realizando una exploración de este lenguaje a través una dimensión inédita.
El colectivo Con forma de ruido, entiende el arte, en una clave de metáfora de esta verdad experiencial, se ocupa del universo de la escultura, de un modo más multisensorial que unisensorial. Así es que, esta acción, se presenta como una alternativa a la exploración escultórica, a través de una realización performática, que se asocia al proceso de la escultura, nutriéndose de
Atiende por otro lado, a la cuestión inevitable, de que el concurso de todos los sentidos, aparece como uno de los más claros signos de nuestro tiempo artístico.
Se contrapone a una propensión a una producción orientada exclusivamente a uno de los sentidos de la percepción, lo que ha sido en general, un artificio propio de la categorización histórica de las artes, dirigida a una recepción consecuentemente fundada en la suspensión de los sentidos restantes.
Entendiendo a la materia y la forma, como elementos esenciales del proceso escultórico, la propuesta de este colectivo, proyecta una dimensión complementaria
Cita 1 “En cierto sentido, todo arte es improvisación. Algunas improvisaciones se presentan ya enteras y de inmediato; otras son “improvisaciones ayudadas”, que han sido corregidas y reestructuradas durante un periodo de tiempo antes de que el público llegue a disfrutar de la obra. Un compositor que escribe en el papel de todas maneras improvisa al comienzo (aunque “solo” sea mentalmente), luego toma los productos de la improvisación y los refina y les aplica una técnica y una tecla. “Componer”, escribe Arnold Schoenberg, “es una improvisación lentificada; a veces no se puede escribir lo suficientemente rápido como para seguir el ritmo del flujo de ideas”. Las obras de arte terminadas que vemos y podemos llegar a amar profundamente son, en cierto sentido, las reliquias o huellas de un viaje que fue. Lo que alcanzamos a través de la improvisación es el sabor del viaje mismo.” Stephen Nachmanovitch. Free Play: La Improvisación En La Vida Y En El Arte.
del es escultural, más allá de la tradicionalmente reposada y silenciosa presencia de la escultura; estos artistas ponen de manifiesto en su performance, una energía multisensorial que aquella forma escultórica convencional, mantiene en un aséptico cautiverio. Así como históricamente se exploró, desde el arte mismo, el espacio, como lo otro de la escultura, el ensamblaje, la relación vació /lleno, el tiempo y el movimiento, “Con forma de ruido”, a través de su exploración, presenta, como lo otro de la convencional escultura, al halo energético que se genera en su producción.
un espectáculo ritual de arte-acción. Así, en tanto la materia es todo aquello susceptible de adquirir forma, dando forma al ruido, mediante la articulación musical y rítmica de los sonidos, en una acción performática, esta propuesta, provee de un modo poético, una nueva materialidad a la escultura
Fernando Martínez AgustonI Profesor de las Facultad de Artes de la Universidad de la República Montevideo – Uruguay.
Como residuo de la producción escultórica, al igual que ocurre con la materia desbastada, las imágenes fotográficas y el sonido de las herramientas utilizadas en el taller del escultor, se configuran en huella singular del proceso, recortada en el formato de
A MODO DE MEMORIA POÉTICA: Ritmo básico, monótono, mono-tonal, Industrial (aleatorio), industrial (necesario), residual. Todo es residual. La percepción multi-sensorial, (Inevitablemente multi-sensorial), es contemplada como tal. Todo es parte. No hay herramienta sin ruido, no hay silencio. Blanco sobre blanco, parecido al silencio. Filo, corte, viruta, rozamiento, chispa, abrasión, calor,…, explosión en dos tiempos. Monótono, Intenso, monocromático denso, Nada que ver con eterno, ni con detenido en el tiempo. No hay nada sin ruido, no hay silencio. Blanco sobre blanco, lo más parecido al silencio.
Casco número 2 detalle
Andrés Santángelo
Mariana Xochitl Pereira Garbero–1980–México DF/México mariana373@gmail.com
Mariana Xochitl Pereira Garbero – México DF/México – 1980
FORMAÇÃO 2009 Atualmente assiste ao 4º ano da Licenciatura em Artes – Artes Visuais, no Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes da Universidad de la República. 2008 Funda e integra o coletivo “Con Forma de Ruido” que pesquisa em escultura e som. 2007 Aprovado o 5º ano da Licenciatura en Artes - Desing Gráfico, Oficína de Orientação Estético Pedagógica Carlos Seveso, Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República. 2004 Posgrado en Redação Criativa, Curso técnico - nível superior, Universidad del Trabajo del Uruguay. 2004 Técnico Designer Gráfico, Curso técnico - nível superior, Universidad del Trabajo del Uruguay. 2002 Conferência "Tipografia e Identidade”, emitida pelo Rubén Fontana e Zalma Jalluf 2001 Técnico em Comunicação Social Publicidade, Curso técnico - nível superior, Universidad del Trabajo del Uruguay. 2000 Assistente Técnico em Comunicação Social, Curso Técnico - nível superior, Universidad del Trabajo del Uruguay 1999 X Congreso Latinoamericano de Estudiantes de Comunicación Social, Montevidéu, Uruguai.
FORMACIÓN
ATIVIDADE ARTÍSTICA 2008 Performance “Con forma de ruido” Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes 2007 Mural comemorativo do Dia Nacional do Património, realizado em conjunto na oficina Carlos Seveso Bazar das Culturas, IMM. ACTIVIDADE DE TRABALHO 2008 Trabalhar no layout e design gráfico, Impressão e Publishing, Letraeñe Publishing. 2008 - 04 Freelance graphic design (identidade corporativa, cartões de visita, cartazes, desenhos e layout de capa dos livros).
Andrés SantángeloFormento
mariana373@gmail.com
2009 Estudiante de 4º año de la Licenciatura Artes – Artes Visuales, Taller de Orientación Estético Pedagógica Carlos Seveso, Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes 2008 Funda e integra el colectivo “Con Forma de Ruido” que trabaja con escultura y sonido. 2007 Aprobado el 5º año de la Licenciatura de Diseño Gráfico, Taller de Orientación Estético Pedagógica Carlos Seveso, Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes 2004 Posgrado en Redacción Creativa, Curso Técnico – Nivel Terciario, Universidad del Trabajo del Uruguay 2004 Técnico Diseñador Gráfico, Curso Técnico – Nivel Terciario, Universidad del Trabajo del Uruguay 2002 Conferencia “Tipografía e Identidad”, dictadas por Rubén Fontana y Zalma Jalluf 2001 Técnico en Comunicación Social en Publicidad, Curso Técnico – Nivel Terciario, Universidad del Trabajo del Uruguay 2000 Auxiliar Técnico en Comunicación Social, Curso Técnico – Nivel Terciario, Universidad del Trabajo del Uruguay 1999 X Congreso Latinoamericano de Estudiantes de Comunicación Social, Montevideo, Uruguay
ACTIVIDAD ARTÍSTICA
2008 Performance “Con forma de ruido” en el Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes 2007 Mural conmemorativo del día del Patrimonio Nacional, realizado colectivamente en el Taller Carlos Seveso en Bazar de las Culturas, IMM
ACTIVIDAD LABORAL
2008 Trabaja en diagramación y diseño gráfico en Imprenta y Editorial Letraeñe. 2008 - 04 Diseño free lance, identidad corporativa, tarjetas personales, afiches, diseño de tapa y diagramación de libro.
Andrés Santángelo Formento-Montevideo-Uruguay-
Montevidéu-Uruguai-1973-asfoasfo@gmail.com
1973asfoasfo@gmail.com
Formação
Formación
Licenciatura em Artes-Artes Visuales pelo Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes, de la Universidad de la República. Estudou com Javier Nieva, Carlos Seveso, Rogelio Osorio e na Faculdade de Arquitetura. Becado pela Fundação Charanga, com a tutela de Octavio Podestá. Funda e integra o coletivo “Con Forma de Ruido” que trabalha em escultura e som. Atualmente se desempenha como docente de escultura, no Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República.
Exposições Coletivas Destacadas 2009 “Colección La Compañía Del Oriente”, Coleção De Arte Contemporâneo Uruguaio, Centro Municipal De Exposiciones-Subte. 2008 “Una Sombra En El Arte Uruguayo”, Muestra Homenagem A Gonzalo Fonseca, Centro Municipal De Exposiciones-Subte. 2006 “Perros” Intervenção nos Jardins Do Muséu Nacional De Artes Visuales, M.N.A.V 2005 Exposição “Escultura a gran escala.” Palácio Santos, Ministério de Relações Exteriores 2004 49º Salón Nacional De Artes Visuales, M.N.A.V.
Prêmios Destacados 2006 Primeiro Premio, “Monumento Al Pueblo Palestino”. 2005 Primeiro Premio, Desenho e Ejecução Mascarão De Proa V/E Capitán Miranda. 2005 Prêmio Morosoli- Escultura. Fundação Lolita Rubial
Simpósios: 2008 Simpósio de escultura. Unquillo-Córdoba, Argentina. 2007 Simpósio de escultura em La Pedrera-Rocha / Uruguai 2005 Simpósio de escultura em madera. San Martín de los Andes, Argentina. Premiado pelo voto das crianças do público 2004 Simpósio de escultura en madera. La Pedrera-Rocha / Uruguai 2002 Simpósio de escultura en madera. San Martín de los Andes, Argentina. Premiado pelo voto das crianças do público
Licenciado en Artes Visuales por el Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes, de la Universidad de la República. Estudió con Javier Nieva, Carlos Seveso, Rogelio Osorio y en la Facultad de Arquitectura. Becado por fundación charanga, con la tutela de Octavio Podestá. Funda e integra el colectivo “Con Forma de Ruido” que trabaja con escultura y sonido. Actualmente se desempeña como docente de escultura, en el Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la Republica.
Exposiciones Colectivas Destacadas:
2009 “Colección La Compañía Del Oriente”, Colección De Arte Contemporáneo Uruguayo, Centro Municipal De Exposiciones-Subte. 2008 “Una Sombra En El Arte Uruguayo”, Muestra Homenaje A Gonzalo Fonseca, Centro Municipal De Exposiciones-Subte. 2006 “Perros” Intervención En Los Jardines Del Museo Nacional De Artes Visuales, Mnav 2005 Exposición “escultura a gran escala.” Palacio Santos, Ministerio de Relaciones Exteriores 2004 49º Salón Nacional De Artes Visuales, Mnav.
Premios Destacados:
2006 Primer Premio, “Monumento Al Pueblo Palestino”. 2005 Primer Premio, Diseño Y Ejecución Mascarón De Proa V/E Capitán Miranda. 2005 Premio Morosoli- Escultura. Fundación Lolita Rubial
Simposios:
2008 Simposio de escultura. Unquillo-Córdoba, Argentina. 2007 Simposio de escultura en. La Pedrera-Rocha / Uruguay. 2005 Simposio de escultura en madera. San Martín de los Andes, Argentina. Premiado por el voto de los niños del publico 2004 Simposio de escultura en madera. La Pedrera-Rocha / Uruguay. 2002 Simposio de escultura en madera. San Martín de los Andes, Argentina Premiado por el voto de los niños del publico.
Tronco detalle
Juan B Tolosa
SUCI VIERA – 1958 – Montevidéu - Uruguai vierawarren@gmail.com
SUCI VIERA WARREN– 1958 - Montevideo-Uruguay -
Formacão 2009 Licenciatura em Arte-Artes Visuais pelo Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes (IENBA-UDELAR) 2008 Funda e integra o coletivo “Con Forma de Ruido” que pesquisa em escultura e som. 2007 Oficina “Paisagem na exclusão”, com o fotógrafo Iatã Cannabrava (Brasil) Terceiras Jornadas sobre Fotografia. Tema: O Autor, organizadas pelo CMDF 2006 Oficina em CCE “Pensamento crítico, dinámicas culturais e curaduria internacional” com o curador Gerardo Mosquera (Cuba) 2005 Oficina “Aqui onde não há nada”, com o artista plástico Fidel Sclavo (Uruguay) Oficina “Gênero y Representação”, com a Dra. Myrna Rivera en CCE Oficina em CCE “ Fotografia Contemporânea” com o fotógrafo Xoan Anleo (España) 2004 Oficina “La fotografia como extensão do pensamento”, com o fotógrafo Luis González Palma (Guatemala) 2003 Oficina de Análise da Imagem, docente Roberto Schettini (Uruguay) Oficina de Retrato, docente Juan Travnik (Argentina) 2002 Oficina de Análise da Imagem, docente Roberto Schettini 2001-1999 Oficina de Fotografia Arquitetónica, docente Arq. González Arnao (Uruguay) 1997 Oficina de Seguimento Pessoal, docente Daniel Caselli (Uruguay) 1996 Oficina Fotografia e as Artes Plásticas, docente Nelbia Romero (Uruguay) 1995 Curso de Sistema Zonal, docente, Héctor Borgunder (Uruguay) 1992 Oficina de Foto-reportagem, docente Daniel Caselli 1991 Segundo Nível em Foto Club Uruguayo 1990 Primeiro Nível em Foto Club Uruguayo, docente Trigve Rassmussen (Uruguay) Atividade Docente: 2009 Ludoteca Sensorial Oficinas Plataforma MEC 2008 Ciclo Oficinas Plataforma MEC 2009-05 Oficina de Análise da Imagem, Foto Club Uruguayo 2004 Oficina de aproximação à Fotografia para criança e adolescentes, CCEspaña 1997-04 Oficina de aproximação à Fotografia, Centro Psicosocial Sur Palermo Muestras Individuais 2007 Máscara/Piel, Muséu de Arte Precolombino e Indígena 2005 Conexiones Ocultas, Centro Cultural DODECÁ 2002 Bella Caña, Dulce Unión, Atrio da Intendencia Municipal de Montevideo 1996 Juego de Partida, em Galería del Notariado Mostras Coletivas Destacadas 2009 II Festival Internacional de Fotografia em Paraná Entre Ríos Argentina Convite a participar em FestFoto POA com o fotoclipe do Grupo Nudos 2008 La Sacralidad, Galería los Caracoles-Mantra (Punta del Este) Performance “Con Forma de Ruido” IENBA 2007 Mujer y Punto, Muséu Blanes 2004 Nos Otras, Centro Cultural do Ministério de Educação e Cultura, Montevidéu e Artigas 2003 UY, el momento que nos tocó, Atrio Intendencia Municipal deMontevideo IMM, Montevidéu 2002 52º Salón Nacional de Artes Visuales no Muséu Nacional de Artes Visuales 2001 Cuarto Creciente, Fundação Buquebus 2001-1992 Salones Aniversario de FCU em Galería del Notariado 1997 Cómplices, Atrio IMM 1996 Diez para Muestra, Anexo do Palácio Legislativo 1995 A Ojos Vistas, Atrio da Intendencia Municipal de Montevideo, Mvd, Salto, Rocha 1993 Salón Nacional de Fotografia no Centro Municipal de Exposiciones (Subte) 1992 Salón Bienal Municipal de Artes Plásticas no Muséu Juan Manuel Blanes 1991 Salón Portafolio em Instituto Goethe
Formación 2009 Licenciada en Arte-Artes Visuales por el Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes (IENBA-UDELAR) 2008 Funda e integra el colectivo “Con Forma de Ruido” que trabaja con escultura y sonido. 2007 Taller “Paisaje en la exclusión”, con el fotógrafo Iata Cannabrava (Brasil) Terceras Jornadas sobre Fotografía. Tema: El Autor, organizadas por el CMDF 2006 Taller en CCE “Pensamiento crítico, dinámicas culturales y curaduría internacional” con el curador Gerardo Mosquera (Cuba) 2005 Taller “Aquí donde no hay nada”, con el artista plástico Fidel Sclavo (Uruguay) Taller “Genero y Representación”, con la Dra. Myrna Rivera en CCE Taller en CCE “ Fotografía Contemporánea” con el fotógrafo Xoan Anleo (España) 2004 Taller “La fotografía como extensión del pensamiento”, con el fotógrafo Luis González Palma (Guatemala) 2003 Taller de Análisis de la Imagen, docente Roberto Schettini (Uruguay) Taller de Retrato, docente Juan Travnik (Argentina) 2002 Taller de Análisis de la Imagen, docente Roberto Schettini 2001-1999 Taller de Fotografía Arquitectónica, docente Arq. González Arnao (Uruguay) 1997 Taller de Seguimiento Personal, docente Daniel Caselli (Uruguay) 1996 Taller Fotografía y las Artes Plásticas, docente Nelbia Romero (Uruguay) 1995 Curso de Sistema Zonal, docente, Héctor Borgunder (Uruguay) 1992 Taller de Fotorreportaje, docente Daniel Caselli 1991 Segundo Nivel en Foto Club Uruguayo 1990 Primer Nivel en Foto Club Uruguayo, docente Trigve Rassmussen (Uruguay)
vierawarren@gmail.com
Actividad Docente: 2009 Ludoteca Sensorial Talleres Plataforma MEC 2008 Ciclo Talleres Plataforma MEC 2009-05 Taller de Análisis de la Imagen, Foto Club Uruguayo 2004 Taller de aproximación a la Fotografía para niño y adolescentes, CCEspaña 1997-04 Taller de aproximación a la Fotografía, Centro Psicosocial Sur Palermo Muestras Individuales 2007 Máscara/Piel, Museo de Arte Precolombino e Indígena 2005 Conexiones Ocultas, Centro Cultural DODECÁ 2002 Bella Caña, Dulce Unión, Atrio de Intendencia Municipal de Montevideo 1996 Juego de Partida, en Galería del Notariado Muestras Colectivas destacadas 2009 II Festival Internacional de Fotografía en Paraná Entre Ríos Argentina Invitada a participar en FestFoto Poa con fotoclip del Grupo Nudos 2008 La Sacralidad, Galería los Caracoles-Mantra (Punta del Este) Performance “Con Forma de Ruido” IENBA 2007 Mujer y Punto, Museo Blanes 2004 Nos Otras, Centro Cultural del Ministerio de Educación y Cultura, Montevideo y Artigas 2003 UY, el momento que nos tocó, Atrio IMM, Montevideo 2002 52º Salón Nacional de Artes Visuales en el Museo Nacional de Artes Visuales 2001 Cuarto Creciente, Fundación Buquebus 2001-1992 Salones Aniversario de FCU en Galería del Notariado 1997 Cómplices, Atrio IMM 1996 Diez para Muestra, Anexo del Palacio Legislativo 1995 A Ojos Vistas, Atrio de la Intendencia Municipal de Montevideo, Mvd, Salto, Rocha 1993 Salón Nacional de Fotografía en Centro Municipal de Exposiciones (Subte) 1992 Salón Bienal Municipal de Artes Plásticas en el Museo Juan Manuel Blanes 1991 Salón Portafolio en Instituto Goethe
COLABORADORES DEL COLECTIVO CONFORMADERUIDO:
COLABORADORES DEL COLECTIVO CONFORMADERUIDO:
María Noel Langone – 1980 – Paysandú – Uruguai Licenciatura em Artes Plásticas y Visuais
María Noel Langone – 1980 – Paysandú - Uruguay Licenciada en Artes Plásticas y Visuales.
Andrés Cuenca Olaondo 1981 Montevideo Atualmente trabalha na Agencia de noticias Associated Press e como freelance para diversas empresas, projetos e organizações. Estudante de 4º ano da Licenciatura em Artes Plásticas y Visuais e 1eiro ano da Oficina de Animação no Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes - Taller Seveso.
Andrés Cuenca Olaondo 1981 Montevideo Actualmente trabaja para la Agencia de noticias Associated Press y de forma freelance para diversas empresas, proyectos y organizaciones. Estudiante de 4º año la Licenciatura de Artes Plásticas y Visuales y 1er año del Taller de Animación en el Instituto Escuela Nacional Bellas Artes - Taller Seveso.
http://javierabdala.wordpress.com/
JAVIER ABDALA ESTABLE Montevideo-Uruguay http://javierabdala.wordpress.com/
FORMAÇÃO
FORMACIÓN ACADÉMICA
JAVIER ABDALA ESTABLE Montevideo-Uruguai
IENBA / UDELAR. Estudio en el Instituto Escuela Nacional de IENBA / UDELAR. Estudou no Instituto Escola Nacional de Belas Artes, da Universidade da República, no Atelier de Orientação Estético Pedagógica Javier Alonso. Estudou nos Atelieres de Jaime Scale (1990-1992), Javier Nieva (1992-1997), Clever Lara (1993-1994) e o escultor Aurelio Lebrato / Instituto Escola Nacional de Belas Artes, da Universidade da República (1999). É responsável pelo Atelier de Escultura em Madeira na Área de Volume do Instituto Escola Nacional de Belas Artes, da Universidade da República. É atualmente professor de talha em madeira do Atelier Juandeazul.
Bellas Artes, de la Universidad de la República, en el Taller
EXPOSIÇÕES E PREMIAÇÕES
Artes (1999)
2009 Exposição Individual-Museu Juan Zorrilla de San Martín-Montevidéu 2007 Exposição Individual "LocOtidiano" na Galeria Art 525-Montevidéu 2006 Exposição Coletiva "Espaço e Freqüência, a Sensação Visual do Som", no Museu Nacional de Artes Visuais-Montevidéu 2006 Segundo Prêmio Concurso Palestina 2005 Foi selecionado para a execução da Máscara de Proa do Barco "Capitan Miranda", da Marinha Uruguaia 2005 Representante do Uruguai, Simpósio em Santiago, Chile; trabalho feito em Madeira. 2004 Prêmio Morosoli de Escultura-Montevidéu 2004 Representante do Uruguai, Simpósio em Valdivia, Chile, trabalho feito em granito. 2003 Representante do Uruguai, Simpósio em Brusque, Brasil; trabalho em mármore. 2003 Representante do Uruguai, Simpósio de Escultura em Madeira, San Martin de los Andes, Argentina. Primeiro prêmio na votação dos escultores. 2002 Representante do Uruguai, Simpósio de Escultura em Madeira, San Martin de los Andes, Argentina. 2002 Coletiva Concorrência Batuz, MTOP. 2001 Coletiva Instituto Escola Nacional de Belas Artes, da Universidade da República "Latidos de vida", Prefeitura de Montevidéu - Átrio. 2001 Primeiro prêmio de Escultura Cerâmica, Concurso Batuz. 2000 Simpósio de Escultura-Alemanha, Dresden (Altzela). Representante do Uruguai para fazer uma escultura de 3 metros, Marble Sculpture Symposium, ChanChung, na China. 1998 Menção de Belas Artes no Concurso: “Salón de los pasos perdidos”, Palácio Legislativo, Escultura, Tema livre. 1995, Menção Obra "Mãe e filho", Sindicato Médico do Uruguai - X Concurso Artes Visuais – Montevidéu. 1994 Menção Categoria Família, Trabalho "Nu", Sindicato Médico do Uruguai - IX Concurso Visual Arts - Montevidéu.
EXPOSICIONES Y PREMIOS
de Orientación Estético Pedagógica Javier Alonso. Actualmente es docente de Tallado en Madera del Taller Juandazul. También es encargado del Taller de Tallado en madera en el Área de Volúmen del IENBA/UDELAR Realizo cursos también en los talleres de: Jaime Escala (1990-1992), Javier Nieva (1992-1997), Cléver Lara (19931994) y con el escultor Aurelio Lebrato / Escuela Nacional de Bellas
2009 Exposición individual Museo Juan Zorrilla de San Martín 2007 Exposición individual “LocOtidiano” en 525 art. 2006 Exposición colectiva “Espacio y Frecuencia, La Sensación Visual del Sonido” en el Museo Nacional de Artes Visuales. 2006 Segundo Premio Concurso Plaza Palestina. 2005 Fue adjudicado para la realización del mascarón del CAPITAL MIRANDA. 2005 Representante de Uruguay, Simposio en Santiado, Chile; obra a realizar en Madera. 2004 Premio Morosoli de Escultura. 2004 Representante de Uruguay, Simposio en Valdivia, Chile; obra a realizar en Granito. 2003 Representante de Uruguay, Simposio en Brusque, Brasil; obra a realizar en Mármol. 2003 Representante de Uruguay, Simposio Escultura en Madera, San Martín de los Andes, Argentina. Primer premio voto de escultores. 2002 Representante de Uruguay, Simposio Escultura en Madera, San Martín de los Andes, Argentina. 2001 Primer premio Escultura en Cerámica, Concurso Batuz. 2000 Simposio de Escultura- Alemania , Dresden(Altzela). – Representante de Uruguay para realizar una escultura de 3 metros de altura, Simposio de escultura en Mármol, ChanChung, China. 1998 Mención concurso Artes Plásticas, Salón de Pasos Perdidos Palacio Legislativo, Escultura, Tema Libre. 1995 Mención, Obra “Madre y niño”, Sindicato Medico del Uruguay – X Concurso de Artes Plásticas. 1994 Mención Categoría Familiar, Obra “Desnudo”, Sindicato Medico del Uruguay – IX Concurso de Artes Plásticas. 2002 Colectiva, Concurso Batuz, MTOP. 2001 Colectiva, Escuela Nacional de Bellas Artes, “Latidos de vida”, Atrio IMM. 1999 Colectiva, “Caminos de la Cruz”, Galería Latina. 1996 Colectiva, Taller “Javier Nieva”, Salón La Spezia. 1995 Colectiva, Cinemateca Uruguaya Sala Lorenzo Carnelli, Taller de la Clínica.
Contento medidas: 1.28 x 1.44 mts
JAVIER ABDALA