Revista Saber USCS

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SABER

REVISTA DIGITAL DA UNIVERSIDADE DE SÃO CAETANO DO SUL - NOV/2020


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DE OLHO NA SAÚDE MENTAL EM TEMPOS DE PANDEMIA

ERA DA AUTOMAÇÃO: A EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA Barcelona

Centro

A FORÇA DA TECNOLOGIA STREAMING

Conceição

São Paulo

O conhecimento transforma

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E BEM-ESTAR NA PANDEMIA

PARCERIA ENTRE USCS E POPULAÇÃO FORTALECE LAÇOS E PROMOVE O BEM-ESTAR


LEITOR, Você está recebendo a primeira edição da Revista Digital Saber USCS, cujo objetivo é compartilhar as experiências e avanços da Universidade de São Caetano do Sul nos campos do ensino, pesquisa e extensão, com consequentes benefícios para seus estudantes, professores e comunidade em geral. A ideia é mostrar como a instituição tem na inovação um de seus principais pilares e como tem acompanhado os movimentos da sociedade, da ciência e do mercado de trabalho, para oferecer os melhores serviços. Nesta edição, o leitor vai poder se inteirar sobre os assuntos mais diversos na área do conhecimento. Dos efeitos da pandemia de Covid-19 na saúde mental às novidades na engenharia, comunicação, qualidade de vida e serviços de atendimento à população mantidos pela USCS. As informações contidas oferecem maior perspectiva ao leitor, que poderá compreender a maneira como a universidade se integra à comunidade em meio ao constante desenvolvimento tecnológico.


SAÚDE DE OLHO NA

MEN

TAL

em

TEMPOS DE PANDEMIA Conhecimento, tecnologia e inovação como principais pilares De acordo a estimativa da OMS – Organização Mundial da Saúde, cerca de 30% a 50% das pessoas podem vir a desenvolver algum tipo de sofrimento psíquico relacionado à saúde mental no decorrer da pandemia. A necessidade de adaptar-se ao “novo normal”, isto é, aderir a maneiras mais seguras de combater a Covid-19, como o isolamento social, pode impactar o psicológico dos indivíduos. Com a drástica mudança na rotina, a saúde mental e o bem-estar psicossocial podem ser afetados, principalmente por conta de sentimentos de solidão, falta de exercício físico, restrições de mobilidade e desestrutura financeira.


É importante perceber os sinais emitidos pelo corpo, dando maior atenção à imunidade psicológica, como é o caso dos transtornos de ansiedade. Para aliviar os sintomas associados ao confinamento, recomenda-se buscar a ajuda de um profissional, que mesmo com o distanciamento social, pode utilizar as mídias digitais para oferecer orientação psicológica de maneira remota e em tempo real. “Para nós, o atendimento presencial é primordial, pois contamos com muitas variáveis nesse tipo de intervenção. Com a pandemia e o distanciamento, o conselho de psicologia precisou pensar em novas orientações, criar grupos de discussão e repensar a formação do profissional psicólogo, a grade curricular e as turmas que serão formadas em 2020”, conta a professora e gestora do curso de Psicologia da USCS, Ivete de Souza Yavo, que acredita que a própria área passou por um momento de desafios e transformações. Escolas e universidades de todo país adotaram o ensino remoto, com o objetivo de manter o distanciamento e evitar os riscos de contaminação. Na USCS, graças à parceria com o Google for Education, foi possível proporcionar o aprendizado de maneira on-line, sem perdas para a formação dos estudantes, além de serviços como o atendimento psicológico para funcionários e estudantes. Com as mudanças de cenário, o curso de psicologia da USCS enxergou a necessidade de atender uma nova demanda da comunidade. A partir disso, as intervenções, mesmo que à distância, são realizadas por estagiários na clínica da Universidade, que promovem um trabalho de orientação vocacional e profissional, abertura de inscrições para projetos de atendimento, plantão psicológico para idosos e acompanhamento psicoterápico. No período atual, toda a atividade é remota para o público. Já no caso dos profissionais, a ação é desempenhada dentro do espaço físico da instituição, seguindo todos os protocolos de saúde.

Tivemos que repensar a logística e organização do próprio espaço físico, prezando questões de higiene e controle de biossegurança nesse momento de pandemia.

Ivete de Souza Yavo, professora e gestora do curso de Psicologia A psicologia precisou mergulhar e se habituar, priorizando a formação de profissionais bem informados e comprometidos socialmente com a saúde, um dos principais focos da Universidade. “O nosso maior desafio é não perder a qualidade dessa formação profissional e preservar a saúde mental dos estudantes, pois eles são o próprio instrumento de trabalho. Com a mente saudável e adequada, o intuito é prepará-los para lidarem com as pessoas e instruí-las para que consigam acolher a dor do outro de forma humana. E com isso, desenvolver uma formação que considere a passagem da pandemia como um divisor de águas na história da profissão”, explica a professora. Para Yvete, nesta ocasião desafiadora, mais do que tudo, é preciso ter informação e conhecimento. “Ao mirarmos em inovação e tecnologia, nos deparamos com inúmeras possibilidades de transformação”, conclui.


aos sistemas informacionais conhecidas como TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) e Sistemas Produtivos Autônomos (Robôs, Controladores Lógicos Programáveis) movimentam uma linha de produção com confiabilidade e reduzem o desperdício de material com maior segurança. “Por exemplo, linhas de pintura são extremamente agressivas aos serem humanos, mas não danificam um braço robótico, e tudo o que temos hoje em TIC, como Realidade Aumentada, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Big Data, Machine Learning, Cloud Computing vão ao encontro dos conceitos da indústria 4.0”, explica.

Era da Automação

Com a evolução da tecnologia, houve uma interação entre equipamentos e máquinas, desempenhando métodos mais otimizados e inteligentes. Essencial para a indústria brasileira, os avanços na Engenharia de Produção e Automação contribuem para o progresso e desenvolvimento, por meio de uma produção de maior velocidade e qualidade Por outro lado, neste tipo de trabalho, a mão de obra humana, a gestão da saúde e a segurança ocupacional também protegem todo o público que possa ser afetado pelo ambiente profissional.

TECNOLOGIA

A EVOLUÇÃO DA

Melhor caminho para elevar o nível da indústria brasileira Hoje, estamos vivendo a chamada Indústria 4.0, quarta revolução industrial, que torna os processos produtivos mais autônomos e eficientes, utilizando a tecnologia da informação, a Inteligência Artificial, além das principais inovações tecnológicas desses campos. Segundo dados gerados por máquinas inteligentes, as decisões vêm mudando todo o processo de produção e os sistemas lo-

gísticos de operações industriais. A automação integra as áreas de eletrônica e mecânica, por meio da tecnologia da informação responsável pelo aumento da produção, o que garante a concorrência no mercado.

De acordo com o professor e diretor da Escola Politécnica da USCS, Mário Longato, as indústrias altamente conectadas


As áreas que se beneficiam do processo são a Engenharia de Produção e a Engenharia de Controle e Automação, ambas oferecidas pela USCS. As Engenharias de Computação e Eletrônica da Universidade são desenvolvedoras de soluções, preparando equipamentos com softwares inteligentes.

Mário Longato, diretor da Escola Politécnica Para Longato, a área da engenharia, seja qual for o ramo, o contato do trabalhador com materiais perigosos à saúde, trabalhos em altura e trabalhos repetitivos são campeões de problemas associados às enfermidades adquiridas no exercício da profissão em uma indústria. Seja um trabalhador de linha de produção, um manutencista ou, principalmente, um engenheiro. “Quanto ao desempenho do papel do engenheiro nas empresas, este deve observar o que está acontecendo na área de atuação, se possui riscos ao exercício do trabalho. Certamente, todos devemos zelar pelas normas de segurança, mas o engenheiro acaba tendo um papel diferenciado, pelo seu espírito de liderança e o juramento na profissão”, afirma Longato. Com a evolução da tecnologia, houve uma interação entre computadores e máquinas, desempenhando métodos mais otimizados e inteligentes. Essencial para a indústria brasileira, os avanços na Engenharia de Produção e Automação contribuem para o progresso e desenvolvimento, por meio de uma produção de maior velocidade e qualidade. A Segurança ocupacional também busca todo o público que possa ser afetado pelo ambiente profissional.

O curso de Engenharia de Controle e Automação da USCS está centrado em uma das áreas mais inovadoras, instigantes e modernas que a tecnologia nos prepara, englobando o conhecimento da Mecânica, da Eletrônica e da Computação. A interdisciplinaridade destas áreas fornece aos estudantes um conhecimento amplo em automação de processos e serviços, um dos segmentos mais importantes que temos hoje em dia. O Campus Conceição da USCS, localizado no Bairro Santo Antônio, em São Caetano do Sul, recebe constantes investimentos, modernizando seus laboratórios a cada ano, conta,

por exemplo, com robôs, que são programados pelos estudantes, e oficinas “Maker”, onde os alunos são estimulados a exercer montagens em metal e madeira. Com a busca de renovação e aperfeiçoamento, o mercado de trabalho está em constante transformação. Por meio da automação, o mundo passa a ter excelentes resultados nas linhas de produção industrial.


Desde o início da pandemia do Coronavírus, a orientação da OMS – Organização Mundial da Saúde é de que as pessoas permaneçam em casa. Com isso, diversos aspectos foram impactados no mundo todo, como a discussão sobre os desafios e questionamentos em relação à qualidade de vida da população. Segundo o Dicionário Aurélio da língua portuguesa, bem-estar é sinônimo de conforto, tranquilidade, satisfação, alegria e prazer, sendo um conjunto de práticas que proporcionam diferentes efeitos positivos.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E BEM-ESTAR NA

PANDEMIA

Em um momento marcado pela incerteza, a ansiedade é muito comum. Com a existente preocupação à prevenção, não só da Covid-19, como de outras doenças, e em especial na nutrição, os indivíduos buscam entender de que maneira podem melhorar e otimizar os mecanismos do corpo, tal como a imunidade.

Para a gestora e professora do curso de Nutrição da USCS, Marcela Ferreira, não existe nenhum milagre para alcançar maior saúde e imunidade alta, é necessário ter equilíbrio. “Com a quarentena, as pessoas passaram a olhar mais para a alimentação, pois o comportamento alimentar e o cuidado com a higiene dos alimentos foram muito evidenciados. Você come por que sente fome ou por que está com vontade de comer?”, questiona.

Por conta da ansiedade, a atuação do nutricionista em conjunto com outras equipes ficou muito voltada para aspectos de qualidade de vida e bem-estar, indiferente da imagem corporal, mas sim das questões que envolvem o comportamento das pessoas em relação a compra e consumo dos alimentos.

Marcela Ferreira, gestora do curso de Nutrição


Diante desse contexto, o teleatendimento foi uma das grandes mudanças que ocorreram na nutrição. “Isso acabou trazendo os pacientes para perto, mesmo estando longe. Prestar um atendimento de qualidade, com cuidado, atenção, mesmo distante é algo que nós acreditamos que veio para ficar”, conta Marcela.

Além de manter a saúde em dia, a prática de exercícios melhora a qualidade do sono. Manter o corpo em movimento é essencial, descartando o senso comum de que é preciso gastar dinheiro. Para não perder hábitos saudáveis, a recomendação é exercitar-se em casa, com práticas como ioga, dança, caminhada ou, até mesmo, corrida ao ar livre.

Não se limitando na área da nutrição, as pessoas passaram a enxergar o quão importante é a prática da atividade física para vida. “É importante incorporar pequenas mudanças na vida cotidiana, que farão a diferença como um todo. Como, por exemplo, descer lances de escada ao invés de usar o elevador, descer um ponto de ônibus antes, procurar se locomover mais a pé ou de bicicleta do que de carro. A atividade física precisa fazer parte do cotidiano das pessoas, por menor que ela seja”, afirma a professora e gestora do curso de Educação Física da USCS, Alessandra Minciotti.

Com o objetivo de ofertar ações que promovam ainda mais o bem-estar do indivíduo, seja no período de pandemia ou no pós-pandemia, o fisioterapeuta também entra em pauta, pois atua na atenção primária à saúde, sendo responsável pelo diagnóstico e tratamento inicial, por meio de iniciativas de prevenção nas comunidades.

Apesar disso, os indivíduos costumam fazer o caminho inverso. “Muita gente pensa que, se deu certo para a amiga fazer musculação, também se deve fazer, mesmo sem gostar. Mas o processo é diferente, é preciso achar uma atividade física que te dê prazer, só assim vai ter aderência, de forma que, um corpo saudável será uma consequência, e não o contrário”, destaca a professora.

“Dentro do SUS – Sistema Único de Saúde e do NASF – Núcleo de Atendimento da Saúde da Família, temos fisioterapeutas que trabalham com a população mais carente, por meio de orientações, atendimentos em grupos, cartilhas que são feitas por eles e entregues a esses pacientes com a promoção e prevenção de agravos à saúde, bem como ações em educação e cuidados”, explica o professor Mário Caxambu, gestor do curso de Fisioterapia da USCS. Muito além da estética, a prática de exercícios é uma qualidade de vida que envolve o corpo, a mente e, principalmente, o organismo. Se a proposta é o bem-estar, deve-se recorrer a profissionais habilitados para a devida orientação e transformação, gerando uma rotina de hábitos saudáveis, para que se viva mais e melhor, independentemente do quadro social da atualidade.


É visível que o consumo de vídeo aumentou nos últimos 10 anos, especialmente em redes sociais e no meio digital. Parando para pensar, você consegue imaginar quanto foi o seu consumo de vídeos na internet hoje? Observe que existem séries da Netflix, vídeos no Facebook, aula on-line, lives no Youtube, mensagens audiovisuais repassadas em grupos do WhatsApp, além da possibilidade de assistir a seus canais favoritos, e até mesmo, a rádio predileta, por meio de aplicativos com conteúdo multimídia. É importante ressaltar que, se há um consumo cada vez maior desses formatos, a mesma proporção é em relação à produção.

Com a pandemia da Covid-19, as restrições sociais impostas trouxeram crescimento na demanda de vídeos na internet, que tornou-se uma das poucas opções de diversão para o público desde fevereiro. Em uma pesquisa realizada durante a pandemia pela Nielsen Brasil, revelou-se que, cerca de 97% dos indivíduos das classes A, B e C utilizaram, diariamente, a internet, sendo que 93% afirmou que a maior parte do tempo foi gasta no consumo de filmes, vídeos e programas de TV. Antes, o Google desenvolveu uma pesquisa, identificando que nos últimos 5 anos, houve um aumento de 165% no consumo de vídeo na web.

A FORÇA DA TECNOLOGIA

STREAMING O impacto e a importância do consumo de conteúdo audiovisual na pandemia

Porém, com todo esse crescimento, é necessário haver maior responsabilidade no consumo, na produção, e principalmente, na dependência das redes sociais e da Internet por parte de crianças e adolescentes. Antes da pandemia, vários estudos apontavam para o uso excessivo da internet. Com as medidas de quarentena, o ócio causado pelo isolamento social, foi possível presenciar a nociva utilização das mídias. Nesse sentido, o mais correto é achar o ponto de equilíbrio.

É inevitável viver sem consumir vídeos na internet, já que fazem parte da nossa rotina, seja aquele tutorial no Youtube para fazer uma receita ou aquela reunião on-line, que agiliza todo o processo em uma empresa. Além disso, as novas formas de consumo de audiovisual em plataformas de streaming, como a Netflix, Amazon Prime, GloboPlay, dentre outras, que acabam dominando grande parte do entretenimento mundial. (Dados da Video Viewers, pesquisa encomendada pelo Google e conduzida pela Provokers)


Em contrapartida, a exposição excessiva de crianças e adolescentes a todo tipo de conteúdo pode ser prejudicial, até mesmo em adultos, que acabam espalhando Fake News geradas em vídeo. Impulsionada por esse formato, essa disputa de atenção afetou, significativamente, as relações familiares e interpessoais durante a quarentena. Como reflexo dessa preocupação, desde 2015, os cursos de Comunicação Social da USCS, como a graduação de Rádio, TV e Internet e, mais recentemente, o tecnólogo de Produção Audiovisual incluiu algumas disciplinas que traduzem as transformações no consumo e produção audiovisual web. Os professores procuram sempre passar uma reflexão acerca desse tipo de produção, aplicando a responsabilidade em todos os projetos.

Ao longo do curso, os alunos já realizam produções voltadas exclusivamente para a internet, além da possibilidade de projetos transmídia. A consequência é que, muitos estudantes desenvolvem como projeto de conclusão de curso uma série de produções audiovisuais na web, que muitas vezes, apresentam uma perspectiva de porta de entrada para o mercado de trabalho.

Já são muitos casos de alunos que criaram um projeto na USCS e levaram para o mundo profissional, e nesse quesito, a facilidade e os custos de uma produção audiovisual na web acabam influenciando a inserção no mercado.

Como comunicadores, é preciso ter muita responsabilidade em quaisquer criações, combatendo a ideia de que a internet é um território sem lei.

Luciano de Souza, gestor dos cursos de RTVI e Produção Audiovisual

“É fundamental que os estudantes aprendam que, o mercado do audiovisual está em constante evolução, tanto em relação à tecnologia quanto na linguagem, sendo necessária uma contínua adaptação.”


PARCERIA ENTRE USCS E POPULAÇÃO FORTALECE LAÇOS E PROMOVE O

BEMESTAR

Comunidade e Universidade caminham e evoluem lado a lado Com o foco de sustentação amparado nos Três Pilares da Educação (ensino, pesquisa e extensão), a USCS oferece processos articulados, que contribuem para mudanças significativas no aprendizado, ligando teoria e prática. Dessa forma, cria-se o principal objetivo da instituição: aproximar comunidade e Universidade.

Em mais de cinco décadas, a USCS compreende a extensão e colabora com o desenvolvimento da região, realizando serviços à comunidade. Dentre os serviços desempenhados, está a Farmácia-Escola, inaugurada em 28 de novembro de 2003. Com o intuito de proporcionar estágio aos alunos do curso de Farmácia da USCS, a ação apoia-se no convênio com a Secretaria de Saúde da cidade, sob o modelo de farmácia de manipulação, atendendo prescrições médicas da rede pública e privada. A Farmácia-Escola funciona de forma a complementar os medicamentos oferecidos pela assistência farmacêutica do município para a população. Por meio do atendimento especializado aos pacientes, a Farmácia-Escola, ao longo dos anos, desempenha um papel importante

dentro da Assistência Farmacêutica do município. A atuação, junto aos estudantes, se torna uma ferramenta imprescindível na formação profissional. Desenvolveu-se um projeto de adequação da Farmácia-Escola para o Campus Centro. A inauguração ocorreu em 2017, contando com uma estrutura renovada. A farmácia ganhou ainda mais visibilidade, por estar localizada junto aos alunos da área e em parceria com outros cursos. De acordo com a gestora do curso de Farmácia da USCS, Cristina Vidal, a área é constituída por pesquisas, iniciação científica, elaboração de TCCs dos estudantes, dentre outros. “Nos 17 anos de funcionamento, nós temos muitos alunos que passaram pelo estágio e entraram no mercado de trabalho por conta


dessa experiência, que acaba sendo uma porta de entrada para os estudantes”, afirma. Para São Caetano do Sul, a Farmácia-Escola é um grande diferencial, já que, em parceria com a Universidade, é possível garantir esse tipo de serviço social. “O município sempre nos deu apoio na compra de insumos, e a USCS sempre fez a contrapartida da infraestrutura, equipamentos, mão de obra, professores, farmacêuticos e alunos. Tudo isso é uma vantagem, já que mesmo na pandemia, a farmácia não parou. Fornecemos álcool em gel para as prefeituras, hospitais e para a própria Universidade. Além de medicamentos, temos saneantes e cosméticos. Sempre tivemos uma participação importante nas questões da cidade”, relata Cristina.

Em projeto desenvolvido com o auxílio dos alunos de farmácia, a USCS forneceu álcool em gel 70% aos funcionários dos setores essenciais e colaboradores da Universidade, além de entregar aos munícipes que realizaram o teste rápido para Covid-19.

Cristina Vidal, gestora do curso de Farmácia

Outro destaque que integra as ações extensionistas é o CEJUSC (Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania). Instalado nas dependências da USCS em novembro de 2012, possui o objetivo de instituir a política judiciária nacional de tratamento de conflitos de interesses, assegurando a solução das inconformidades. A professora Rosana Marçon, coordenadora do CEJUSC, conta que as audiências são realizadas por conciliadores e mediadores devidamente habilitados e inscritos no Tribunal de Justiça para o exercício da atividade, acompanhados de estudantes do curso de Direito da USCS. “Além da atuação nas audiências, os alunos também realizam o primeiro atendimento dos munícipes, prestando

toda orientação pertinente ao caso, bem como ao funcionamento do setor, o que de igual maneira proporciona um aprendizado ímpar aos estudantes que atuam junto ao CEJUSC na realização das atividades”, afirma. No CEJUSC, o cidadão pode fazer reclamações pré-processual, convidando a parte contrária da situação jurídica não resolvida, o que visa uma solução adequada, sem a necessidade de sentença judicial. A USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul acredita que, ao unir forças à comunidade, o resultado tende a transformar o município, além de promover o desenvolvimento local. Com base nesse princípio, a Universidade proporciona maiores transformações no futuro.


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