UDMAG#3 - Nossa Bossa - Inverno 2014 da USTED

2014 ANO2 #3

MÚSICA

ARTE ARQUITETURA

TENDÊNCIA

NOSSA BOSSA Uma coleção inspirada no estilo musical que marcou o Brasil

EDITORIAL

#editorial

MÚSICA PARA OS OUVIDOS E PARA A ALMA. Quem não tem uma “Música Tema” que atire a primeira pedra. Música Tema é aquela que representa a nossa vida, nosso estado de espírito e até a nossa personalidade. Para a UDMAG #3, escolhemos não apenas uma música que irá nos representar, mas um estilo que ditou toda a cenografia, matérias e principalmente a coleção da Usted. Como inspiração principal, a Bossa Nova é uma adaptação do Jazz, em termos, podemos dizer que, quentes. Expressa uma brasilidade latente em sua fusão com o samba. E é essa mistura que direciona todas as matérias, que com prazer, escolhemos para compor a revista.

Aqui você encontra um dos principais idealizadores da Bossa Nova, Vinicius de Moraes, sua biografia e múltiplas facetas. Podemos apreciar também, um pouco de Oscar Niemeyer, que em seu trabalho, tanto valorizava a suavidade das curvas. O entrevistado da vez é Marcos Lessa, um sambista contemporâneo que ocupa cada vez mais seu espaço, devido à sua originalidade e molejo. Além de tudo isso, você vai se encantar com peças inspiradoras, em uma coleção elaborada para agradar a todos os sentidos.

Apresentamos a NOSSA BOSSA. Coleção de Inverno da Usted.

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ÍNDICE ARTE, MÚSICA, ESTILO E PERSONALIDADE. CONFIRA AQUI, TUDO O QUE VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO DA UDMAG. DIVIRTA-SE!

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NOSSA BOSSA

VINÍCIUS

NIEMEYER

Um clima boêmio invade a Usted, com peças inspiradas nos artistas que marcaram época da Bossa Nova.

Conheça um pouco mais sobre a personalidade e os múltiplos talentos desse artista que marcou a história do Brasil.

Considerado o “Pai do Concreto Armado”, Oscar Niemeyer trabalhava o material de forma inusitada, valorizando as curvas e a cultura do país.

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HERO STYLE

THE VOICE

LOOK BOOK

Aproveitamos os arquétipos de grandes heróis dos quadrinhos e trouxemos inspirações bem bacanas para se disfarçar no dia a dia.

Marcos Lessa abre a sua vida e o seu trabalho numa entrevista cheia de molejo e personalidade.

Gingado, delicadeza e boemia.

Uma coleção rica em detalhes e estampas surpreendentes.

Conheça Nossa Bossa.

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NOSSA BOSSA. UMA MISTURA DE MOLEJO E DELICADEZA. FOI ASSIM QUE SURGIU A BOSSA NOVA, UMA MESCLA ENTRE O JAZZ E O SAMBA. O RESULTADO É TÃO SURPREENDENTE QUE INSPIRA VÁRIOS CAMPOS DA ARTE. JÁ DISSERAM QUE A BOSSA NOVA É UMA PIMENTA QUE NÃO ARDE, UM SOL QUE NÃO ENCANDEIA. É NESSA SUAVIDADE QUE APRESENTAMOS A COLEÇÃO NOSSA BOSSA DA USTED, REPLETA DE REFERÊNCIAS A ESSE ESTILO MUSICAL QUE MARCOU A IDENTIDADE DO BRASIL. UM CLIMA BOÊMIO INVADE A USTED, COM PEÇAS BASEADAS NOS ARTISTAS QUE MARCARAM ÉPOCA, NO ESTILO DE VIDA DOS POETAS REFLETIDOS EM TECIDOS LEVES, ESTAMPAS MONOCROMÁTICAS E UM CALOR CONTIDO, NAS CORES, TEXTURAS E SHAPES QUE TRAZEM INOVAÇÃO ÀS ROUPAS, TÃO RICAMENTE DESENVOLVIDAS. SE DEIXE ENCANTAR PELO INVERNO DA USTED. CONHEÇA A COLEÇÃO NOSSA BOSSA.

“É MELHOR SER ALEGRE QUE SER TRISTE ALEGRIA É A MELHOR COISA QUE EXISTE É ASSIM COMO A LUZ NO CORAÇÃO...”

SAMBA DA BENÇÃO, VINICIUS DE MORAES

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NOSSA BOSSA É A EXPRESSÃO CRIADA PARA TRANSMITIR O CLIMA E A PERSONALIDADE DE UMA COLEÇÃO LEVE, COM CONOTAÇÕES E ESTAMPAS QUE REMETEM AO ESTILO MUSICAL MAIS FAMOSO DE TODOS OS TEMPOS.

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“PORQUE O SAMBA É A TRISTEZA QUE BALANÇA, E A TRISTEZA TEM SEMPRE UMA ESPERANÇA, DE UM DIA NÃO SER MAIS TRISTE NÃO...”

SAMBA DA BENÇÃO, VINICIUS DE MORAES

#arte

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MARCUS VINICÍUS DA CRUZ DE MELLO MORAES 100 ANOS

Muitos brasileiros conhecem Vinícius de Moraes por sua importante participação na criação da Bossa Nova, mas nem imaginam a complexidade de sua inteligência e criatividade.

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ALÉM DE UM MÚSICO.

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Poucas pessoas sabem, mas Vinícius de Moraes, seguiu carreira diplomática, tendo estudado e atuado em diversos países, como Inglaterra, EUA, Paris e Itália. Seu dom com as palavras o consagrou poeta, tendo como famosos seus sonetos, que o tornaram conhecido como “O Poetinha”.

Vinícius ocupa um lugar singular na história da poesia brasileira. Um dos principais nomes da geração que surge na década de 1930, período posterior ao movimento modernista. Sua poesia de escrita límpida e linguagem fluida arrebatou em pouco tempo seus contemporâneos.

No dia 19 de outubro de 1913, na casa de número 114, da rua Lopes Quinta, nascia um dos maiores nomes da arte e música brasileira, Marcos Vinícius da Cruz de Melo Moraes. Seu futuro não era imprevisível, já que sua mãe, dentre outras coisas era pianista amadora e seu pai, poeta e violinista.

Publicou vários livros, com uma freqüência extraordinária, até a década de 1950, onde a partir daí, sua produção editorial fica mais esparsa.

Dentre suas principais publicações da época estão: “O Caminho para a Distância”, “Forma e Exegese”, “Ariana, a Mulher”, “Cinco Elegias” e os famoso “Poemas, Sonetos e Baladas” e “Orfeu da Conceição”.

O talento para as artes se manifestou já na escola, onde cantava no coral e montava pequenas peças de teatro. Ao concluir o ensino médio, ingressou na Faculdade de Direito do Catete, formando-se em Ciências Jurídicas e Sociais, em 1933.

Em meio as suas muitas atividades, “O Poetinha” começa a escrever críticas de cinema para jornais e revistas, além de lançar sua própria revista especializada no tema, Film. Assim, o país passa a conhecer melhor sua paixão pela sétima arte, tendo

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até roteiro de Orfeu Negro, adaptado ao cinema, ganhado a Palma de Ouro em Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Ao lado da poesia e da música popular, Vinícius expandiu sua criação para muitos outros campos em seu diálogo e amizade com arquitetos, artistas plásticos, coreógrafos, atores e dramaturgos. Mas foi o cinema que atraiu sua atenção durante bom tempo. Além de crítico, foi produtor, diretor, roteirista, delegado e presidente de festivais de cinema nacionais e internacionais, autor de trilhas sonoras e personagem de documentário.

parcerias da música brasileira, onde em 1958, com inúmeras parcerias de sucesso, lançam a pedra fundamental da Bossa Nova: “Chega de Saudade”.

“Canção do Amor Demais”, “Luciana”, “Estrada Branca, “Outra Vez” são as musicas que dão início ao movimento, famoso no mundo inteiro.

Sendo um artista tão completo, sua obra influenciou movimentos de todos os cenários: arquitetura, cinema, artes plásticas, literatura infantil, teatro, dança, etc. Em 2013 foram comemorados 100 anos de nascimento de um gênio, que com as palavras encantou o mundo e enalteceu a cultura popular brasileira.

No cenário musical, em 1954 conhece o jovem pianista Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, que na época tinha 29 anos. Do encontro entre Vinícius e Tom nasceu uma das mais fecundas

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#estilo

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DUPLA FACE Praticidade para o dia a dia. A Usted lança em sua coleção, modelos dupla-face.

Estilo em todos os lados.

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NIE MEY ER O Brasil conquistou seu lugar na história da arquitetura mundial graças a Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho, cujas obras - prédiosesculturas - estão presentes não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos, França, Alemanha, Argélia, Itália e Israel, entre outros países.

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MAIS QUE ARQUITETO.

O ano seguinte reuniu Niemeyer ao político Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, que o convidou para projetar o Conjunto da Pampulha obra que o arquiteto até hoje considera uma de suas favoritas.

Niemeyer ingressou no Partido Comunista Brasileiro em 1945 e essa opção política veio a lhe criar Apesar de sua preocupação com a funcionalidade diversos problemas. Em 1946, foi convidado a dar das obras que criou, sua atenção à estética é mais um curso na Universidade de Yale nos Estados que evidente. A maioria dos arquitetos reconhece Unidos, mas não pôde entrar no país. No entanto, no nele um desenhista extraordinário. Além disso, em ano seguinte, ganhou por unanimidade o concurso geral se associou a grandes artistas plásticos para para a construção da sede da Organização das completar suas construções: Cândido Portinari, Bruno Nações Unidas em Nova York e obteve o visto de Giorgi, Alfredo Ceschiatti, Burle Marx e Tomie Othake. entrada para desenvolver seu projeto.

Niemeyer matriculou-se na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1929. Obteve o diploma de engenheiro arquiteto em 1934. Dois anos depois, já trabalhava no escritório de Lúcio Costa, integrando a equipe que projetou o prédio do Ministério da Educação, um marco da arquitetura brasileira.

LE CORBUSIER E JUSCELINO Através de Lúcio Costa, conheceu o arquiteto franco-suíço Le Corbusier, que foi uma influência definitiva na sua vida e com quem teria oportunidade de colaborar. Também com Lúcio Costa, viajou para Nova York em 1939 para projetar o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial que acontecia naquela cidade.

No início da década de 1950 projetou o parque do Ibirapuera e o Edifício Copan, que se tornariam cartões-postais da cidade de São Paulo. Também viajou pela primeira vez à Europa, participando do projeto para a reconstrução de Berlim.

UM MONUMENTO NO PLANALTO CENTRAL Juscelino Kubitschek assumiu a Presidência da República em 1º. de janeiro de 1956. Entre outros projetos, pretendia construir uma nova capital no planalto Central do país e encarregou Niemeyer de organizar o concurso para a escolha do plano-piloto de Brasília, vencido por Lúcio Costa.

Em poucos meses, Oscar Niemeyer projetou o Palácio

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“NÃO É O ÂNGULO RETO QUE ME ATRAI. NEM A LINHA RETA, DURA, INFLEXÍVEL, CRIADA PELO HOMEM. O QUE ME ATRAI É A CURVA LIVRE E SENSUAL. A CURVA QUE ENCONTRO NAS MONTANHAS DO MEU PAÍS, NO CURSO SINUOSO DOS SEUS RIOS, NAS ONDAS DO MAR, NAS NUVENS DO CÉU, NO CORPO DA MULHER PREFERIDA. DE CURVAS É FEITO TODO O UNIVERSO - O UNIVERSO CURVO DE EINSTEIN.”

da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, a Catedral, os prédios dos Ministérios, além de edifícios residenciais e comerciais da nova capital, inaugurada em 21 de abril de 1960, embora as festividades tivessem começado na véspera.

No início dos anos 60, foi nomeado coordenador da Escola de Arquitetura da recém-fundada UnB (Universidade de Brasília), que tinha como reitor o antropólogo Darcy Ribeiro. Em 1964, foi surpreendido em Israel pela notícia do golpe militar de 31 de março no Brasil. Ao retornar ao país, em novembro, foi chamado a depor no famigerado DOPS Departamento de Ordem Política e Social, um dos principais órgãos de repressão política da ditadura militar.

EXÍLIO E ABERTURA Em 1965, juntamente com outros 200 professores, Niemeyer deixou a UnB em protesto contra a nova política universitária do governo. Praticamente impedido de trabalhar no Brasil, o arquiteto transferiu-se para Paris, onde projetou a sede do Partido Comunista Francês. Além de projetos na Itália (sede da Editora Mondadori) e na Argélia (Universidade de Constantine, Mesquita de Argel), acompanhou exposição sobre sua obra na Europa.

No início da década de 1980, com o abrandamento ou distensão política da ditadura militar, a chamada “abertura lenta, segura e gradual”, Oscar Niemeyer voltou ao Brasil. Em 1980 mesmo, projetou o Memorial Juscelino Kubitschek em Brasília. Quatro anos depois, sob o governo de Leonel Brizola, no

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Rio de Janeiro, projetou o Sambódromo. Em 1987, o Memorial da América Latina em São Paulo.

Sua produtividade é impressionante: em 1991 projetou o Museu de Arte Contemporânea de Niterói e ao longo dos dez anos finais do século 20 criou várias outras obras importantes. Não interrompeu seu trabalho nos primeiros oito anos do século 21, desenvolvendo projetos no Brasil, em Oslo (Noruega), em Moscou e em Londres. E até pouco tempo antes de sua morte mantinha-se produtivo e lúcido.

O LADO HUMANO No plano pessoal, casou-se com Annita Baldo, em 1928, com quem teve somente uma filha Anna Maria Niemeyer. Niemeyer tem cinco netos, treze bisnetos e quatro trinetos. Segundo depoimento do arquiteto, foi o casamento que o fez compreender a responsabilidade e o direcionou para o trabalho com seriedade. Não se pode concluir uma biografia sua sem destacar seu caráter e generosidade: foi um homem corajoso que não hesitou em desprezar honrarias em prol de suas ideias, tendo se desligado da Academia Americana de Artes e Ciências em protesto contra a guerra do Vietnã. Além disso, fez diversos projetos gratuitamente, em benefício das causas que inspiravam sua construção.

Também colaborou na manutenção do líder comunista Luís Carlos Prestes, que não dispunha de renda própria na velhice. Vale lembrar que ambos se desligaram do Partido Comunista Brasileiro em 1990, por discordar dos rumos que a agremiação tomava.

O lendário arquiteto brasileiro foi tema de uma coleção exclusiva da Converse. Formada por 5 diferentes modelos, a linha é inspirada na frase “Não é o ângulo reto que me atrai”

Com um quadro de complicações renais e desidratação, Niemeyer morreu em 5 de dezembro de 2012, no Hospital Samaritano no bairro de Botafogo no Rio de Janeiro, onde estava internado desde o dia 2. Seu corpo foi velado no Palácio do Planalto, sede do governo federal em Brasília e uma de suas próprias e marcantes obras. Foi enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, em 7 de dezembro de 2012. O arquiteto completaria 105 anos em pouco mais de uma semana.

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GOLA PÓLO

Trabalho, balada ou passeio. As camisas estilo gola pólo são universais, independente da temporada. Aposte!

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HERO STYLE Desde os tempos de criança sonhamos em ajudar ao próximo e, porque não, conquistar a linda mocinha. Aproveitamos os arquétipos de grandes heróis dos quadrinhos e trouxemos inspirações bem bacanas para se disfarçar no dia a dia.

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#entrevista

MARCOS LESSA Nascido em fevereiro de 1991, Marcos Lessa teve seu primeiro contato com a música ainda na barriga da mãe, a escritora e educadora Vânia Maria, quando ela ia às apresentações de Célio Lessa, pai do cantor, que é músico erudito e tocava em orquestras no Ceará. Aos 10 anos, pediu ao pai um teclado e foi assim que tudo começou.

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1.Sua carreira teve uma forte influência da MPB. Quais suas maiores paixões neste universo da música?

Uma grande paixão na minha vida é a Elis Regina, ela teve muita influência na minha decisão de querer me tornar um cantor profissional. Assistindo aos vídeos, ouvindo os discos. Estudando sobre sua vida foi que pulsou em mim, mais forte, a vontade de fazer o que aquela mulher fez e faz até hoje encantando as novas gerações. Paralelo a ela, também sempre ouvi muito nossos mestres da MPB: Gonzaguinha, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Ivan Lins e tantos outros.

4. O que aprendeu com o mestre Carlinhos Brown nesta temporada e o que leva até hoje com você?

Brown é um cara Brasil! É um cara que consegue fazer aquele trabalho incrível dele com uma tranquilidade que toma conta da equipe inteira. Pude participar agora de um show com ele em Salvador que foi o Sarau do Brown. Dividi a noite com ele, a Adriana Calcanhoto e o Saulo. Foi incrível, é lindo como ele consegue ser criativo, musical pra caramba e tranquilo. É o modelo de trabalho que quero seguir. Tudo pensado nos mínimos detalhes. Muito bonito de se ver.

5.Quais artistas são referência para você?

2. Qual a emoção de abrir shows de grandes nomes da música brasileira como Chico César, Zeca Baleiro e Daniela Mercury?

Esse shows aconteceram no momento que eu estava começando a cantar profissionalmente, lá pelo ano de 2010 e 2011. E foi muito importante, porque foram as primeiras vezes que cantei em palco e já em grandes eventos. Não passei pela noite, já comecei nesse esquema de shows. Foi muito enriquecedor, logo no começo essa vivência de grandes palcos, platéia grande, som profissional, etc. Tudo isso foi me dando uma boa maturidade e ainda a honra que é dividir o mesmo espaço com esse caras.

3. Como se deu a sua entrada no The Voice Brasil?

Depois de ser semifinalista, como está a sua vida hoje?

Foi pelo processo oficial. Mandei meu vídeo e fui sendo chamado pras várias etapas. É um verdadeiro parto, uma longa travessia de emoções até chegar na telinha. Mas valeu muito a pena o The Voice impulsionou minha carreira de forma que hoje as pessoas vêem meu trabalho com mais atenção. Pude fazer meu nome, chegar a uma quantidade de gente num espaço de tempo muito pequeno principalmente no contexto que foi o The Voice Brasil, onde as pessoas compartilhavam daquela emoção com a gente. Viam nossa casa, nossa família. Tudo isso fez com que eu pudesse receber esse carinho que venho recebendo hoje e quero continuar trabalhando pra fazer por merecer.

Citei vários deles na primeira pergunta. Mas vale completar que no momento estou abrindo meu leque musical. Tô ouvindo bastante Frank Sinatra, por exemplo. É um cara que eu quero pegar dele a influência no que diz respeito a presença de palco.

Poucos movimentos, mas elegantes. Tem sido uma grande referência no momento, procurar trazer aquela fineza dele pra o universo da música brasileira que é minha área.

6. Quais os planos para o futuro? Tem CD novo vindo por ai? O que podemos esperar do Marcos Lessa?

Bom, agora é muito trabalho pela frente. Tô na fase de pré-produção do meu disco, escolhendo repertório. Já gravamos algumas coisas, mas estamos nos preparando pra lançar esse disco antes da Copa. Vai ter participação de artistas de renome, vocês vão gostar! E o que vocês podem esperar de mim, é o que venho fazendo nesses 7 anos desde que entrei em estúdio pela primeira vez: defender a música brasileira que é o que eu acredito; trazer a tona canções que as pessoas esqueceram; e me lançar como compositor, tenho mais de 20 canções inéditas no ponto pra gravar. Esse ano vai ser bem importante pro meu trabalho. O mais desafiador, talvez.

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LOOK BOOK Aqui você encontra todo o samba, gingado e sofisticação de uma coleção inspirada no melhor do Brasil. Folheie com calma as próximas páginas e conheça um pouco mais a coleção Nossa Bossa da Usted.

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A TERCEIRA EDIÇÃO DA #UDMAG VEIO COM O CHARME DE UMA COLEÇÃO CHEIA DE POESIA E AMOR. CADA VERSO AQUI ESCRITO TEM A ALMA DE UMA MARCA QUE NOS EMOCIONA E FAZ QUERER SENTIR E VIVER MAIS E MAIS ESSA BOSSA. NOSSA BOSSA. ATÉ A PRÓXIMA.

www. useusted. com.br