Revista util de Bordo Nº4

revista util www.revistautil.com.br ANO I – ED. 04 – MAR./ABR. 2009

E MAIS: • NÓS DO MORRO Entra em cena a cidadania

• MODA OUTONO INVERNO As tendências internacionais

ESTRADA REAL: roteiro de arte, fé e cultura

CACHOEIRAS, GRUTAS E RECANTOS INTOCÁVEIS • PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE • MERGULHE NO BRASIL COLONIAL!

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Financiamento: Projeto e arquitetura: Luís Cláudio Medeiros Crea-RJ 901007944/D; Responsável pela Execução da Obra: Carlos Eduardo Loretti Palermo Crea-DF 1044/D. Memorial de incorporação registrado no R-5 da matrícula 310235 do 9º Serviço Registral de Imóveis do Rio de Janeiro.

ANO I – ED. 04 – MARÇO/ABRIL 2009 Revista de bordo Util é uma publicação da UTIL EDITORA DE INFORMAÇÃO INSTITUCIONAL GRATUITA LTDA.ME Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita Jr. pmesquita@revistadebordoutil.com.br Diretor Geral Pedro Cunha K. Decourt pedrocunha@revistadebordoutil.com.br Diretora Administrativa Rebeca B. Maia rebeca@revistadebordoutil.com.br Departamento Comercial Victor S. Bakker victor@revistadebordoutil.com.br Márcio Ayres marcio@revistadebordoutil.com.br Editora Responsável Tereza Dalmacio terezadalmacio@revistadebordoutil.com.br Design e Projeto Gráfico Rafael Carvalho

Editorial Dá pra correr, escorregar, nadar, aprender, viajar, rir, comer, beber, economizar, gastar, respirar p r o f u n d a m e n t e. Tantas possibilidades, tantos caminhos, mas tudo no mesmo lugar.

A sua Revista vem recheada: descubra que o Brasil Colonial está mais vivo que nunca. Que é possível acelerar sem cair.

Que o sexo frágil não foge à luta. Que as rosas realmente não falam. Que o Rio é a capital do riso. Que morro dá samba, mas também cidadania. Que o Be a Bá não é mais o mesmo. Que o lixo é um luxo. Que existe baiano mineiro. E que tudo isso foi feito – exclusivamente - para você.

Aproveite também para viajar pelo velho mundo e descobrir novos lugares. Mas se preferir ficar em casa, no Brasil varonil, que tal um roteiro mais bíblico para o feriado da Semana Santa ou ainda percorrer o trajeto de soldados, imperadores, mercadores, artistas e muitos aventureiros?

Escolha, trace seu destino, defina sua rota, embarque com a gente e boa viagem!!!

Tereza Dalmacio

Publicidade Marco Gall Fotografia Thiago Esteves

Encontro com

Revisão Giselle Martins

contato@revistadebordoutil.com.br

Produção Gráfica J.Sholna Reproduções Gráficas Ltda Colaboradores Andréa Corrêa Eliane Nóbrega Fernando Gomes Gabriel Gallindo Gustavo Passos Heloisa Rocha Isabella Carneiro Juliana Corrêa Márcia Sanches Monique Arruda Patrick de Oliveira Sheila Caroline Sincer Carvalho Comunicação Digital Zunca.Net Redação & Comercial Estrada da Barra da Tijuca, 3886 – Sala 202 Itanhangá – Barra da Tijuca - Rio de Janeiro – RJ (21) 3471- 6799 | (21) 7898 7386 | (21) 7858 1702 www.revistadebordoutil.com.br revistadebordoutil.blogspot.com

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“ Realmente muito interessante a reportagem sobre o litoral do Rio de Janeiro. Praias, lugares bem agradáveis. Gostaria de sugerir uma reportagem também de turismo, mas de Minas Gerais. O que vocês acham?”

Arlete Menezes, dona de casa, Copacabana, Rio de Janeiro “ Fiquei impressionado em saber que existe uma coisa chamada busólogo. Depois que li a matéria, parece que algo despertou mais minha atenção. Logo depois, vi uma reportagem sobre o mesmo assunto na televisão. De repente, a revista foi pauta da TV. Não importa, mas como diz meu avô, ‘Vivendo e aprendendo’. ” Aron Henrique, estudante, Barra, Rio de Janeiro

Lembre-se, este espaço é seu. Não deixe de escrever pra gente. Envie uma foto. Conte sua história. Aguardamos a sua participação.

marรงo/abril 2009

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Sumário 13 Medicina Ayurvédica Caminho do equilíbrio

23 Europa As maravilhas do velho mundo

40 Perfil Nelson Freitas, ator, humorista, um cara de bem com a vida

44 Meio Ambiente O luxo do Lixo

48 Nossa Gente Um baiano muito mineiro

52 Língua Portuguesa Escrever ficou mais complicado?

62 Sexo Frágil A mulher no mercado de trabalho, lutas e conquistas

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Saúde & Beleza SAÚDE NA SEMANA SANTA Por Isabella Carneiro

A

Semana Santa é um período religioso do Cristianismo que celebra a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo e acontece quarenta dias após a quarta-feira de cinzas. Neste período, além de se fazer toda a recordação sobre a Paixão de Cristo, também tradicionalmente, dá-se preferência a muita fartura nos pratos, sobretudo, à base de pescados e pelos deliciosos chocolates.

Então, para manter-se saudável é importante considerar algumas recomendações!

Nesta época, a maioria das pessoas busca como base da alimentação pescados e crustáceos. Os mesmos fornecem ao organismo nutrientes importantes e essenciais para uma vida saudável como: proteínas, vitaminas do complexo B, ácidos graxos poliinsaturados (ômega-3) e minerais.

Porém, devemos observar a forma de comercialização, a condição e o tempo de exposição em temperatura ambiente dos pescados e crustáceos nos locais de vendas, pois os mesmos são alimentos perecíveis e necessitam de cuidados especiais. Além disso, devem-se observar aspectos primordiais para a alimentação saudável como: aparência, consistência, odor, cor característica, validade (produtos embalados) e presença de contaminantes (insetos, mofos, ovos de larvas de moscas, entre outros).

Dicas de preparo para garantir a qualidade nutricional do alimento: • Dar preferência às preparações cozidas, ensopadas, assadas ou grelhadas; • Evitar preparações gordurosas devido ao alto valor calórico e concentração de gorduras; • Utilizar condimentos e ingredientes naturais para a preparação (cebola, alho, coentro, salsinha, cebolinha, manjericão, pimentões coloridos, louro...). Evitando assim, o excesso de quantidade de sal e produtos industrializados; • No caso de pescados que já venham salgados, é necessário dessalgá-los adequadamente para evitar

que o teor de sódio no alimento fique alto; • Enriqueça os acompanhamentos dos pratos usando a criatividade com legumes cozidos e/ou salteados e saladas coloridas com molhos à base de iogurtes ou limão.

Não poderíamos também deixar de comentar sobre o alimento mais vendido e que faz o maior sucesso na Páscoa: O CHOCOLATE! De um modo geral, os chocolates e ovos de Páscoa são altamente calóricos e ricos em gorduras e açúcares e, quando consumidos em excesso, podem ser prejudiciais à saúde, elevando os níveis de colesterol e gerando aumento de peso.

Porém, estudos confirmam que chocolates amargos contêm substâncias antioxidantes, que ajudam principalmente a combater os radicais livres, e os fabricados ao leite são fontes de proteínas e cálcio, nutrientes importantes principalmente para a estrutura óssea e dentária.

Prefira os que contêm na sua composição a maior quantidade de cacau, menor teor de açúcar e principalmente de gorduras. E lembre-se de que os chocolates diet são destinados às pessoas diabéticas ou com restrição aos açúcares. Pois os mesmos não possuem na sua composição açúcares, mas em contrapartida, possuem elevado teor de gordura para garantir a consistência, sendo mais calórico.

A escolha na hora da compra e os cuidados com o consumo são fatores primordiais. Aprecie-os com moderação para uma melhor qualidade de vida. E bom apetite!

Isabella Carneiro, nutricionista e atua na empresa Hortigil Hortifruti S.A.

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Coluna da Dra. Heloisa Rocha BELEZA É FUNDAMENTAL Por Heloisa Rocha

O

poetinha vai ter sempre razão, beleza é fundamental sim, e para se manter bela é preciso cuidado, investimento e muita força de vontade. Mas a medicina está aí, para ajudar e oferecer tratamentos sérios e com excelentes resultados.

E uma novidade no mercado é o figo da índia, um coadjuvante perfeito na manutenção do peso e no emagrecimento. Ele dificulta a absorção da gordura ingerida antes mesmo de ser absorvida pelo organismo. O produto, rico em fibras, absorve a gordura como uma “espécie de gel”, promovendo uma sensação de saciedade e a sua eliminação.

O figo da índia age na parte superior do estômago, o que dificulta a ação das enzimas pancreáticas (lípases) e dos ácidos biliares. Traduzindo, queima a gordura mesmo.

Estudo recente constatou que essa matéria-prima aumenta a eliminação em torno de 27,4 % das gorduras ingeridas, até mesmo em pessoas que possuem índice de massa corpórea normal. Dessa forma, o corpo deixa de absorver quase 30 % da gordura que poderia ser armazenada e ser transformada em LDL, triglicerídeo, colesterol e excesso de peso.

Graças aos seus sais minerais, essa planta em de-

cocção tem efeitos diuréticos.

Aumenta a quantidade de urina, e também, aumenta a alcalinidade da mesma, sendo útil nos casos de infecção urinária e cistites. Além de não ser alergênico, é livre de substâncias geneticamente modificadas.

E para que a “Receita de Mulher” do poetinha Vinicius de Moraes continue a inspirar a humanidade, vale se cuidar, malhar, comer bem e usar todas as ferramentas para “que em sua incalculável imperfeição constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável”. E viva a mulher!

O figo da índia é rico em vitaminas (principalmente C e A), cálcio e magnésio. Contém carboidratos e proteínas. A polpa dos frutos tem 47% de água, 37% de substâncias glicogênicas, 7% de proteínas, 6% de sementes, 0,8% de cinzas, 0,02% de lipídeos e outras. Os frutos maduros são consumidos ao natural, cujo sabor é levemente adocicado, agradável e refrescante.

A polpa pode ser usada na confecção de geleias, sucos e doces. É pouco calórica e sem gorduras, adequada às dietas de emagrecimento. Quando consumido ao natural, ajuda a combater a diarreia e a disenteria. Muito valorizado na medicina natural, é recomendado na prevenção de asma, tosse, vermes, problemas na próstata e reumáticos.

Fonte: http://www.portaldoagrovt.com.br/

Figo da Índia

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Dra. Heloisa Rocha Cardiologista, especializada em Medicina Ortomolecular heloisa_rocha@hotmail.com

PELE SAUDÁVEL O ANO INTEIRO Por Eliane Nóbrega

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Reprodução do livro Atlas de Dermatologia Clínica

ma das áreas do corpo mais afetadas pelos raios solares é a pele, mas, para estar com a cútis bela e viçosa, é preciso combater uma de suas maiores inimigas: as manchas.

A luta, no entanto, não é tão simples. As causas para o aparecimento delas são variadas, como: alterações na produção de melanina (pigmento da pele), infecções (micoses, vírus), distúrbios hormonais, alterações vasculares, tumores, exposição ao sol (melanose solar) e marcas de acne.

Segundo a dermatologista Marcela Studart, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o problema mais comum, entre homens e mulheres, é aquela manchinha que surge no rosto, principalmente nas regiões do buço, testa e bochechas, em formato de asas de borboleta, decorrente de alterações hormonais. Cientificamente, é denominada como melasma.

Melasma

“Essa hipercromia – coloração anormal da pele localizada – é muito comum em mulheres grávidas e/ou que usam pílula anticoncepcional, e só tende a piorar com a exposição solar”, afirma a especialista. Ela diz ainda que não existe uma causa definida, mas os melasmas estão associados à pré-disposição genética e acometem também o sexo masculino.

Para tratar o problema, a médica aplica em seu

consultório o “pelling de melanesse”, que é composto por uma moderna combinação de ácidos, para promover a renovação celular sem muita irritação. Em casa, o tratamento é complementado com aplicação do creme de manutenção do produto.

“A vantagem desse procedimento é que ele é compatível com todos os tipos de pele, pode ser feito em qualquer época do ano e não compromete a rotina dos pacientes”, conclui Marcela.

MELANO BLOCK, OUTRA NOVIDADE NO MERCADO Para a dermatologista Renata Boechat, da Clínica Longevitá, na Barra da Tijuca, o melano block é um dos novos peelings comercializados com grande poder despigmentante, que focam o clareamento de manchas da pele como o melasma, hiperpigmentações pós-inflamatórias, hiperpigmentações pós-peeling, hiperpigmentações por cicatrizes de acne e lentigos solares (este último conhecido como manchas senis).

No arsenal pela cútis perfeita ainda existem outras modernas técnicas da medicina estética a nosso serviço. Para a dermatologista Tanit Varejão, também membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o tratamento das manchas pode ser feito com uma técnica apenas e, dependendo do caso, com uma associação de técnicas.

“Podem ser usados cremes clareadores – como ácido retinoico e glicólico, vitamina C, entre outros – para aplicar em casa, peelings superficiais no consultório, luz intensa pulsada ou até laser fracionado.

Tudo vai depender da avaliação feita pelo dermatologista”, explica a médica.

A dermatologista Irene Dantas, da Clínica Dicorp, destaca que o tratamento com o uso de substâncias clareadoras e queratolíticas – capazes de promover descamação da pele – são realizados em duas etapas: o domiciliar, com o uso de cremes noturnos e diurnos, e em consultório, com o emprego de peelings.

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A FORÇA DA NATUREZA Que as frutas fazem bem para a saúde todo mundo já sabe. O que nem todos sabem é que, além dos benefícios para o organismo, as propriedades das frutas também podem ser utilizadas em favor da beleza, com efeitos de clareamento e rejuvenescimento da pele.

“Tratamentos com máscaras de frutas fazem muito sucesso no âmbito da cosmética por se tratarem de substâncias naturais, o que agrada muito as clientes”, afirma o presidente da Associação Internacional de Cirurgia Cosmética, Fernando de Carvalho, diretor da Clínica Körper - Medicina Estética, na Barra da Tijuca.

Pele jovem ou madura pode se beneficiar do tratamento com máscara que une acerola, extrato de maracujá, açaí e ácido de frutas. Ela é indicada nos casos de pele foto envelhecida, com manchas, e também para suavizar cicatrizes de acne.

A vitamina C das frutas age inibindo alguns tipos de radicais livres, que causam danos na estrutura das células. A máscara, ao mesmo tempo, estimula a síntese de colágeno que melhora a circulação e renovação celular, rejuvenescendo e regenerando a pele. O resultado é uma pele com um aspecto mais jovem e tenaz. O tratamento evita o aparecimento de rugas e de flacidez, além de ser eficaz para clarear as manchas, pois a enzima da fruta auxilia no processo despigmentante.

Pelling de Cristal com café

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O peeling de cristais com maçã vermelha, do Spa Urbano Walter’s Coiffeur, no shopping Rio Sul, também é mais um aliado da natureza. Através de princípios ativos como cristais de óxido de alumínio, as células mortas, que conferem à superfície da pele um aspecto irregular e sem brilho, são deslocadas. O extrato de maçã vermelha contém enzimas, sais minerais, ácidos orgânicos e vitaminas que têm ação antioxidante. Elas remineralizam e nutrem a pele, deixando-a renovada e mais iluminada.

Enquanto o peeling de cristais é responsável pela esfoliação, removendo as células mortas e os pontos negros da pele, a maçã vermelha se encarrega de suavizar e hidratar a pele, profundamente, com a ajuda da vitamina E. CAFÉ COM BELEZA O Espaço Solaris, na Barra da Tijuca, associa as propriedades do café ao peeling de cristal. Através da emissão de um jato a vácuo de cristais de óxido de alumínio, o peeling remove de forma suave e progressiva a camada mais externa da pele, melhorando a circulação local e estimulando a produção de colágeno. Para complementar o procedimento, uma das opções é a máscara de café. Composta por grânulos de café, a máscara é rica em flavonoides, agentes antioxidantes e clareadores como o ácido mandélico. De acordo com a fisioterapeuta, Fernanda Scovino, a máscara possui ainda agentes calmantes, descongestionantes e redutores da sensibilidade cutânea. proporcionando uma melhora considerável na textura da face”, afirma.

Pelling de Cristal com maçã vermelha

O PODER DA PEDRA PRECIOSA Até mesmo as pedras preciosas já auxiliam nos tratamentos. O peeling de diamante é um tra-

tamento não muito agressivo, que realiza uma esfoliação mecânica através de um aparelho e, depois, é feita a aplicação do ácido.

Mas, apesar de serem agentes naturais, o presidente da Associação Internacional de Cirurgia Cosmética, Fernando de Carvalho, alerta: “Mesmo as chamadas máscaras caseiras, por mais inofensivas que pareçam, podem causar desde uma simples irritação até problemas mais graves, como inflamações, pois a pessoa pode ser alérgica e não saber. Por isso, somente o médico pode prescrever as substâncias e técnicas adequadas para o tratamento”, aconselha ele.

Agora é hora de curtir a estação e escolher o melhor tratamento para você. As clínicas estão repletas de novidades para atender a quem busca beleza, saúde e uma pele linda.

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MEDICINA AYURVÉDICA, CAMINHO DO EQUILÍBRIO Da Redação

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nome pode até ser esquisito, mas segundo adeptos, a sua aplicação é poderosa para a saúde do homem. De origem indiana Ayurveda significa conhecimento da vida (ayur=vida, veda=ciência ou conhecimento). É a ciência da saúde mais antiga da humanidade, com mais de 5000 anos de existência.

O ponto de partida é a harmonia, a perfeita sintonia consigo mesmo e com a natureza. E é esse equilíbrio que nos protege do aparecimento de problemas físicos e emocionais. Segundo a Associação Brasileira de Ayurveda, a medicina Ayurvédica é parte da ciência védica e utiliza na sua abordagem terapêutica plantas medicinais, dieta, exercícios físicos, meditação, yoga, astrologia hindu, massagem, aromaterapia, gemoterapia (tratamento com metais e gemas), cirurgia e psicologia.

O Ayurveda afirma que existem 3 humores biológicos no nosso corpo, chamados de Doshas: Vata que possui o elemento ar predominante, Pitta onde o elemento fogo é o principal e Kapha caracterizado pelo elemento água.

Vata é como o vento ou o ar em movimento; é seco, leve, sutil e agitado. Pitta cujo elemento principal é o fogo, caracteriza-se por ser quente, oleoso e leve. Kapha é como a água: úmido, pesado e frio.

Se você parar para pensar, vai perceber que a Medicina Ayurvédica olha o homem como um todo que, assim como o planeta, é composto pelos cinco elementos da natureza: espaço ou éter, ar,

fogo, terra e água. E aí temos os perfis, chamados de Doshas, como a Associação Brasileira de Ayurveda descreve no site www.ayurveda.com.br. Nesta página, você ainda poderá responder a um questionário interativo e descobrir o seu equilíbrio. Saber se possui mais Vata, Pitta ou Kapha. Vale a pena experimentar. Mas se quiser identificar o seu Dosha de forma que o utilize como tratamento, é preciso procurar um médico ayurvédico. É ele que possui a formação científica para cuidar de você. Na consulta, vários fatores serão analisados, seu histórico de vida, passando pelo aspecto da língua e pela temperatura das mãos. Com o Dosha determinado será prescrito o tratamento.

Tudo começa com a mudança alimentar. Por exemplo, quem é Pita, tem o fogo como elemento principal e, portanto, precisa deixar de comer alimentos picantes, já que seu organismo é mais sensível a gastrites e a azias.

Com a mudança alimentar, depois de remover todas as toxinas do organismo e seguindo as regras da Medicina Ayurvédica, o paciente fatalmente recupera o equilíbrio e, consequentemente, a forma ideal perdendo peso com facilidade.

Se o corpo está pleno, em sintonia com o universo, em equilíbrio com a sua própria natureza, a beleza aparece nas formas física e espiritual. É o homem pleno, vital, equilibrado e em paz consigo mesmo.

Fonte: www.ayurveda.com.br

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Reinventar

a moda

É a melhor tendência para este inverno

Por Juliana Corrêa

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moda gira muito depressa, as coleções de inverno já começam a dar o ar de sua graça. É chegada a hora de preparar o armário para receber as novas tendências da estação mais chique do ano. Quem curte seguir os looks que fazem sucesso nas passarelas do mundo todo não pode deixar de aproveitar as dicas de profissionais da moda.

Para arrasar no look durante o inverno deste ano, vale caprichar no visual, usando e abusando das opções que as grandes marcas trazem para suas vitrines, ganhando assim, muitos pontos na frente do espelho.

E o ano já começou cheio de novidades. Segundo as tendências internacionais, a moda aponta a capacidade de ‘sentir’ em todos os significados e em todos os momentos da vida.

Reinventar o que já existe é o fio condutor para inspiração dos estilistas.

Mudar o aspecto das coisas comuns é

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quase lei, e é este o ponto de partida para as próximas peças que, aos poucos, vão tomando conta das ruas.

Segundo o estilista e aluno do curso de Design de Moda da UVA, Silvio Halleck, que lançou a grife Halleck no último Fashion Rio, o que vai estar em alta no outono/inverno 2009 são os tecidos de fibras naturais, como o algodão e o linho. Já as listras e xadrezes continuam em alta, em tons pastéis, para deixar o inverno mais leve e sóbrio. Outra grande aposta é o xadrez “príncipe de Gales”, um clássico usado na alfaiataria masculina, que ganha novas versões em peças femininas.

Alguns tecidos terão beneficiamentos resinados, empapelados e plastificados, que darão um toque de brilho às peças.

Nos acessórios, o couro metálico é uma das novidades que já estão fazendo sucesso. Os metálicos prata (inox bem claro) e cobre (alaranjado) estarão em alta. As estampas destacam desenhos de cashmere,

bicho, flores, folhas, telas, xadrezes, listras, tantans, desenhos, tags, tipografias, stencil, tapeçaria, geometria, grafismos e tye-die. Conceitos abstratos, étnicos, lúdicos e folclóricos recheiam as padronagens da estação.

Dentre as cores, o cinza aparece como denominador comum e pode ser colocado como base ou até para atenuar as cores mais fortes. Azuis, verdes, roxos, pink e tons terra como laranja, vermelho e marrom também dão o ar da graça. Dentre os naturais, bege, branco glacial, nude e natural queimado.

Preto e branco valorizam a cartela. Para iluminar o visual, nada melhor que o dourado.

E aí vai uma dica de look para arrasar durante a mais charmosa das estações. De acordo com Silvio, o melhor é apostar numa calça bem sequinha, skinny, ou mesmo uma legging, pontuando a parte superior com volumes, casacos oversizesds, maxicardigans e maxi-camisetas que imitam minivestidos. “O inverno 2009 traz uma grande dose de estilo e cada um veste o que mais combina com seu ‘eu’. É a democracia na moda, mas sempre com dosagem e bom senso!”, garante Silvio.

Fotos: Bira Soares Desfile do estilista no Moda Hype/ Fashion Rio

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Estrada Real HISTÓRIA, RELIGIOSIDADE, UM BELO ROTEIRO PARA A SEMANA SANTA Por Tereza Dalmacio Fotos Katsuyoshi Tanaka

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udo começou com a necessidade econômica, a Coroa Portuguesa, no século XVII, precisava ficar de olho na movimentação de riquezas e mercadorias que circulavam entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro. O ouro e os diamantes eram embarcados na capital da colônia de onde saíam os navios para Portugal.

A Estrada Real era o trajeto de soldados, imperadores, mercadores, artistas e muitos aventureiros. Com o fim deste ciclo econômico e com a chegada da industrialização, a velha estrada ficou esquecida o que, por um lado, foi muito bom, preservou e contribuiu para criação de diversos projetos turísticos.

“Inicialmente, o caminho ligava a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, mas pela necessidade de uma via de escoamento mais segura e mais rápida ao porto do Rio de Janeiro e, também por imposição da Coroa, foi aberto um “caminho novo”. A rota de Paraty passou a ser o “caminho velho” a partir do século XVIII. Com a descoberta das pedras preciosas na região do Serro, a estrada se estendeu até o Arraial do Tejuco (atual Diamantina), deixando Ouro Preto como o centro de convergência da Estrada Real”.

Nesses 1600 quilômetros, surgiram vilas, povoados e cidades. Hoje são 177 municípios em Minas, oito no Rio de Janeiro e sete em São Paulo. A Estrada Real é a soma de três caminhos: Caminho Velho, Caminho Novo e a Rota dos Diamantes.

Pousadas, sítios, fazendas, hotéis cinco estrelas.

Ecoturismo, turismo rural, esporte radical. Turismo de aventura.

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CACHOEIRAS, SERRAS, MONTANHA, GRUTAS. Museus, igrejas, casarios. Rica gastronomia. Toda a região oferece um leque de opções para todos os bolsos e gostos.

CAMINHO VELHO, MEMÓRIA DO BRASIL COLONIAL Você vai percorrer o mesmo caminho dos Bandeirantes, que desbravaram a região em busca das riquezas de Minas Gerais. Essa parte da Estrada Real começa no porto da cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, e segue em direção à região norte do estado de São Paulo, passando por cidades como Cunha, Guaratinguetá e Cruzeiro. Já em terras mineiras, temos Passa Quatro, Itamonte e Baependi. Um pouco mais à frente as estâncias hidrominerais de Caxambu, São Lourenço e Cambuquira. Caminhando um pouco mais, São Tomé das Letras - conhecida como cidade mística por estar situada em uma imensa jazida mineral - e, logo depois, Três Corações, terra

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natal do Rei Pelé.

ABRE A CORTINA DO PASSADO Para quem busca uma viagem sacra na Semana Santa, nada mais apropriado que as cidades de São João Del Rei, Congonhas , Tiradentes e, no Caminho Velho, Ouro Branco e Ouro Preto. São mais de três séculos de história.

Estar nesta região neste período religioso é vivenciar um roteiro de arte, fé e cultura. São centenas de igrejas que se preparam o ano inteiro para procissões, encenações e na decoração da cidade.

Em Ouro Preto, não deixe de conhecer a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, construída em 1786; a Matriz Nossa Senhora da Conceição de 1727; a igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de 1785; a de Nossa Senhora do Carmo de 1766 e a Matriz de Nossa Senhora de Nazaré de 1725.

Outra grande atração na cidade é a igreja de São Francisco de Assis, de 1765, uma obra-prima de Aleijadinho. As manifestações culturais, artísticas e religiosas também estão presentes em várias obras

e monumentos espalhados pela cidade, assim como é possível perceber que o local é impregnado da história de liberdade do Brasil.

Já em São João Del Rei, além de toda arte sacra e fé do seu povo e das manifestações cristãs, a cidade oferece literalmente uma viagem ao passado. Não deixe de fazer o passeio de Maria Fumaça, trem a vapor, que sai da estação ferroviária e percorre 13 km até Tiradentes. São 35 minutos de passeio na única locomotiva de bitola estreita do mundo e ainda funcionando.

A cidade, berço do ex-presidente Tancredo Neves, é retrato da arte barroca mineira e cartão postal da humanidade.

CAMINHO NOVO, BONITO COMO A NATUREZA Construído em 1700 pela Coroa, esse percurso vai do Rio de Janeiro até Ouro Preto. Começa no porto carioca e segue por Petrópolis margeando o rio Paraíba do Sul até alcançar cidades como Juiz de

Fora - a mais populosa da Estrada Real - Barbacena e Santos Dummont, depois avança por Carandaí, Conselheiro Lafaiete até chegar em Ouro Branco e Ouro Preto, de que falamos anteriormente.

Na serra de Ouro Branco, nasce a cadeia de montanhas, conhecida como Espinhaço , num cenário de verdes matas, cachoeiras, cascatas, corredeiras e vários mirantes. Por sua localização, é uma das cidades mineiras com maior vocação para o turismo de esportes radicais. No calendário oficial eventos como o sul-americano de rally, o encontro de motociclistas e a Copa Internacional de Mountain Bike.

Na cidade, não deixe de conhecer a igreja de Santo Antônio do Itatiaia, tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional.

ROTA DOS DIAMANTES, RETRATO DE MINAS O último trecho da Estrada Real vai de Ouro Preto a Diamantina. Construído no século XVIII para o

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escoamento das pedras preciosas até a capital, é o trecho que mais retrata as tradições do povo mineiro. A rica arquitetura se espalha pelas montanhas. Serra da Caraça, Santa Bárbara, Conceição do Mato Dentro e Serro são os principais destinos dessa rota. No passeio, não deixe de conhecer a Serra do Cipó, são inúmeras cachoeiras, trilhas e turismo de aventura. Mais detalhes no site – wwww.serradocipo.com.br.

DIAMANTINA, PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE A terra de Juscelino Kubistchek foi tombada pelo Patrimônio Nacional em 1938. Anos depois, em 1999, recebeu da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

Com natureza privilegiada, a região oferece muitas outras cachoeiras, grutas e recantos intocáveis.

Na Semana Santa, a cidade mineira vive e res-

pira a Paixão de Cristo. As representações dos quadros que relembram a Morte, Crucificação e Ressurreição são interpretadas por pessoas da comunidade. Um espetáculo que envolve 240 moradores e atrai muitos turistas.

Paralelamente à programação religiosa, desbrave a Alto do Jequitinhonha . Lá você vai encontrar cachoeiras de até 70 m de queda. E não deixe de conhecer também o museu da Casa de Xica da Silva, a “rainha negra”. História da escrava que, no século XVIII, entrou para a sociedade e se tornou uma das mulheres mais poderosas do Estado.

COMIDA MINEIRA, “BÃO DE DOER”...

A cozinha mineira tem uma pitada do ciclo do ouro e é resultado de toda essa mistura: índios, portugueses, fazendeiros, trabalhadores, gente que trafegava entre Rio, Minas e São Paulo. As receitas vindas de várias regiões foram incorporadas com

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algumas mudanças.

Pão de queijo, frango ao molho pardo, carne de porco, feijoada, arroz combinando com tutu, quiabo, couve e laranja fatiada. É só uma pequena amostra de um vasto cardápio. E não poderíamos esquecer aquela sobremesa perfeita, Romeu e Julieta, a combinação do queijo fresco de Minas com

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a goiabada. Hummm!

Andar, nadar, correr, rezar, passear, comer, comer, comer...é isso, gente, um pouco da Estrada Real.

Um pouco do Brasil Colonial. Vale a aventura. Vale o passeio. Vale a aula de história ao vivo e em cores.

Informações: http://www.estradareal.org.br/

DIÁRIO DE BORDO: TOUR PELO VELHO MUNDO Por Márcia Sanches

Torre Eiffel, vista do Champ-des-Mars

E

uropa, destino de muitos viajantes, atraídos pela diversidade de sua história, cultura, arte, paisagem, arquitetura, clima, geografia, etc.

O equilíbrio entre o passado e o presente. No meu sonho de menina, ainda estudante, descobria o velho mundo pelos livros.

Sonho que comecei a realizar há alguns anos atrás, quando, tive a oportunidade e a grande emoção de visitar alguns dos países que conhecia somente através da literatura.

E, como era a primeira vez, estava muito feliz, ansiosa e insegura em fazer uma viagem sozinha. Sabendo que poderia ter algumas dúvidas e dificuldades com relação à diversidade de idiomas, optei por fazer uma excursão, pela segurança e pela garantia de um guia acompanhante, guias locais que davam todas as explicações e informações, transporte, etc. Sendo a primeira viagem, optei por um roteiro de 30 dias, queria conhecer o maior número de países e de cidades possíveis. A experiência valeu, mas foi muito cansativa, atualmente não aconselho ninguém a fazer uma viagem tão longa, apesar de todos os países estarem muito próximos, existem

trechos muito longos, passa-se o dia viajando, não dando tempo para conhecer nada. Paris, Veneza, Florença e Roma, cidades que visitei e não esquecerei jamais.

PARIS, A CIDADE LUZ Considerada o coração da Europa, com seus cafés, restaurantes, lojas, monumentos e museus. Caminhar por essa cidade plana é a melhor forma de conhecer os detalhes, o modo de vida francês e se deslumbrar.

A cada dia escolhia um roteiro dentro da cidade e percorria a pé, saboreando cada momento. Comecei pela avenida Campos Elísios, avenida Montaigne, ponte Alexandre III, Grand Palais e Petit Palais, praça Concorde, Rue Saint Honoré, praça Vendôme, Opera Madeleine e terminei no centro de compras de Paris, onde se encontra, entre outras, a galeria Lafayette. Cuidado, são muitas opções de compras.

Optei por conhecer o Rive Gauche, o famoso Boulevard Saint Germain e as ruas que o cortam. Nestas ruas, encontrei uma mistura de moda e intelecto, alta costura e editoras, restaurantes e livrarias.

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Cópia do Davi de Michelangelo, na praça de la Signoria

Aproveitei para ver a Notre Dame e terminei no museu do Louvre.

Ir a Paris e não conhecer a Torre Eiffel é imperdoável, a vista panorâmica da cidade é maravilhosa. Neste dia, aproveitei para conhecer o bairro de Montmartre, onde os artistas exibem seus trabalhos na Place Du Tertre.

No dia seguinte, continuei pela rua Saint Louis em Ilê até a extremidade, onde encontrei a ponte que liga as duas ilhas. No verão, nesta ponte, músicos se instalam e tocam até tarde da noite. Vale a pena escolher um café na entrada da ponte e ficar lá, observando e curtindo o movimento.

Aqueles que não puderem ou não gostarem de caminhar, uma solução seria pular etapas, pegando o metrô ou os ônibus.

Nesta primeira viagem, deixei de ver e conhecer muita coisa como o museu George Pompidou, museu Picasso, jardim de Luxembourg, etc.

Ainda tenho excelentes motivos para voltar a Paris.

PRÓXIMA PARADA, VENEZA Cidade única, com canais em lugar de ruas, é uma das poucas cidades do mundo que têm a mesma aparência há milhares de anos, independente das transformações do mundo. Veneza é sempre Veneza, com esse ar bucólico, cenário da história de grandes amores e que continua a inspirar o amor.

O grande canal é a grande avenida de Veneza, o maior canal de circulação dos barcos, traghettos, gôndolas, lanchas e todos os veículos que circulam numa cidade, mas todos por via aquática. Evidentemente que não há automóveis em Veneza, e curioso é verificar a engenhosidade humana e sua capacidade de adaptação à terra onde vivem. Tudo o que existe numa cidade em termos de veículos de quatro rodas, existe em Veneza em forma de embarcação: ônibus, táxi, ambulância, polícia, guindaste, coleta de lixo, transporte de alimentos e de entulho de obras, transporte de mobiliário (mudanças), etc. Caminhar pela Praça de São Marco, conhecer a Basílica de São Marco e o museu, ponte Rialto,

Gondoleiros nos canais de Veneza

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Fonte Trevi

Palácio Ducal, Ponte dos Suspiros, Santa Maria Della Salute, entre outros, são passeios que o turista não pode deixar de fazer. Para os que estão acompanhados, ainda tem o passeio de gôndola pelos canais.

CONTINUAMOS VIAGEM E CHEGAMOS A FLORENÇA... ...museu a céu aberto: galerias, igrejas e monumentos. As principais atrações de Florença situam-se muito perto umas das outras, o que faz ter a impressão de encontrar um tesouro a cada passo. As principais atrações são: Ponte Vecchio, Palazzo Pitti, Palazzo Vecchio, Piazza della Signoria, Galleria dell Accademia , onde está “Davi” de Michelangelo -foi emocionante ver essa obraprima, é indescritível-, Igreja San Marco, Igreja San Lorenzo, Igreja Santa Croce, Uffizi, Duomo, Museu de Bargello, Santa Maria Novella. Vale a pena avistar a cidade de noite do alto da Piazza Michelangelo. A melhor opção é circular de ônibus, o táxi é muito caro.

ROMA, PARADA INESQUECÍVEL Seguimos para Roma, que conserva sua grandiosidade e reputação como um dos maiores centros culturais do mundo. Imperdível a arquitetura, a beleza e a história desta cidade. Roma é um lugar onde a cada esquina existe algo de interessante, desde um prédio, uma fonte, passando por igrejas, pórticos, estátuas, até chegar às lojas, cantinas, tratorias e adegas. Visitei ainda, a Basílica de São Pedro, o Vaticano, os museus do Vaticano, a Capela Sistina (outra emoção ver os afrescos no teto que foram pintados por Michelangelo), o Coliseu (maior anfiteatro romano, onde aconteciam combates mortais entre gladiadores e animais selvagens), a Piazza di Spagna , a Fontana di Trevi , a Piazza Venezia , o Phanteon, entre outros.

Foram momentos de alegria e realização de um sonho, e essa é apenas uma parte da experiência que tive. Continuo viajando, agora escolhendo roteiros menores, que me possibilitem conhecer cada lugar de uma forma mais detalhada, descobrindo o modo de vida, a cultura e trocando experiências.

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Coluna do Patrick de Oliveira AS ROSAS NÃO FALAM Patrick de Oliveira

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omo estamos em abril, resolvi parar pra entender o dia da mentira. Há muitas explicações para o 1º de abril ter se transformado no Dia da Mentira, uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX da França determinou que o Ano Novo fosse comemorado no dia 1º de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1º de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam, e assim começou a brincadeira do dia 1º de abril.

Mas sabemos que não precisamos de um dia em especial para contar nossas mentirinhas, hoje mesmo, cheguei para escrever esse texto me sentindo o pior dos mentirosos, em menos de duas horas, contei cerca de cinco mentiras, mas elas estão tão presentes no nosso dia-a-dia que chego a pensar às vezes que são até verdade. Saí de casa cedo, parei meu carro rapidamente para ir ao banco e, claro, fui abordado por um flanelinha - parece que brota do chão - é parar o carro e aparecem dois, sem pensar já fui logo mentindo: Aí amigo, é rapidinho, só vou entregar um documento, no mesmo climinha de mentira, vem o flanela: Demorou família, vou ficar aqui olhando o carro. Que papo de doido, um mentindo pro outro, eu ia demorar horas no banco e ele não ia olhar meu carro um só segundo. Dentro do banco, encontrei um amigo que não via há tempos que, empolgado, me apresentou seu filho que já estava com quatro anos.

Muito simpático o menino, agora, lindo era algo que não poderia falar, mas aquele era o tipo de pai que te obriga a mentir: Filho, imita o Nemo pro amigo do papai ver, que cena esquisita, eu com pressa e aquele “doendezinho” imitando o Nemo. Não tava legal de ver, mas, diante da afirmação do pai, eu me acovardei: “Muleke” é lindão, né? indagou o pai, acabei indo no embalo e exagerei : “Muleke” é boa pinta mesmo,

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vai dar trabalho quando crescer, falei e fui saindo. Essas são mentiras inevitáveis, quando cheguei ao carro, mandei logo outra pro flanela “ Aí irmão, depositei tudo, amanhã te dou a forra” flanelinha também só escuta história triste. Mas atire a primeira pedra quem ainda não contou uma única mentira nessa semana.

No dia de hoje, em homenagem ao dia 1º de abril, vou relatar uma pequena história do meu querido pai.

Minha mãe tinha o hábito peculiar, de liberar meu pai para curtir, sozinho, toda sexta-feira, o samba na quadra da Mangueira. Como um marido exemplar, o mesmo chegava sempre por volta das duas da manhã, com um teor alcoólico tolerável, mas naquela sextafeira em especial, algo inusitado estava pra acontecer.

O relógio marcava quatro da manhã quando minha mãe me acordou preocupada com o sumiço do marido, tratei de acalmá-la dizendo que se estender um pouquinho na hora não era o fim do mundo, nervosa ela entrou em contato com o meu tio e, em menos de uma hora, o Rio de Janeiro todo já estava na incansável busca do paradeiro do meu velho, o relógio já marcava seis horas da matina e nada, até que meu tio deu o alarde: Vamos procurar nos hospitais! Aquela possibilidade caiu como uma bomba no berço da família, o telefone não parava um segundo, o único que ainda tinha uma pulga atrás da orelha era eu, mas jamais levantaria a possibilidade de procurá-lo em locais inapropriados para um homem casado. Meu tio foi para rua junto com meus primos numa força-tarefa para achar o boêmio e, às sete da manhã, a campainha toca de leve, um toque tão suave que quase não escutamos, minha mãe corre para abrir a porta, o clima de tensão dominava a casa, e lá estava ele, meu velho e amado pai, com a cara vermelha, um aroma de Skol e com buquê de rosas enormes nas mãos. Antes que minha mãe esbravejasse, ele solta de supetão: Que marido nesse mundo espera a feira abrir pra comprar rosas pra sua mulher? Se foi verdade ou mentira, só as rosas podem dizer, mas como diria Cartola “as rosas não falam”, ainda bem.

Patrick de Oliveira é ator.

Gastronomia EU SÓ QUERO CHOCOLATE? Da Redação Foto Simone Marinho

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e o bacalhau faz a festa dos adultos, a criançada não vê a hora de receber os deliciosos Ovos de Páscoa, mais uma tradição da Semana Santa que simboliza a fertilidade e a nova vida. Além dos tradicionais ovos de chocolate outras delícias também fazem parte do cardápio, como por exemplo, a Colomba Pascal. Aprenda a incrementá-la, a família vai adorar.

CONTA A LENDA... ...que o rei Lombardo Alboino, raivoso com os problemas da guerra, se acalmou e desistiu de sua vingança depois de ganhar de um padeiro de Pavia um doce em forma de pomba, preconizando a paz.

Seu sabor é suave e seu preparo é delicado. Seu gosto se diferencia do Panetone, um pão de receita semelhante, natalino, pelo uso mais acentuado de cascas de laranja cristalizadas, que substituem as uvas passas de seu irmão. Sua receita contém mais manteiga e ovos e pode receber cobertura de glacê, amêndoas ou ainda chocolate armoatizado, apresentando decorações requentadas.

Muitas histórias estão ligadas aos símbolos da Páscoa, entre elas, a colomba pascal. Ao norte da Itália, em Lombardia, vilarejo de Pavia, houve uma invasão local do exército de Albuino, o rei dos Lonbargos.

Um confeiteiro do local resolveu preparar um presente para o invasor. Criou um bolo diferente, preparado com ricos ingredientes e assado no formato da pomba da paz. Quando recebeu o presente, o invasor ficou encantado com o sabor do bolo e com a sensível idéia e decidiu poupar o vilarejo do ataque.

O bolo simboliza a vinda do Espírito Santo.

A pomba ou colomba pascal, um pão doce e enfeitado com a forma de ave, é um símbolo cristão. A forma de pomba era utilizada muito freqüentemente nos antigos sacrários onde se reservava a Eucaristia.

O símbolo eucarístico se converteu logo no pão doce que costuma ser compartilhado, em alguns países europeus - especialmente na Itália - no café da manhã de Páscoa e da “Pasquetta”, a segunda-feira de Páscoa.

Fonte: Wikipédia

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Colomba recheada de baba de moça coberta de nozes

INGREDIENTES PARA A COLOMBA: • 1 Colomba Gotas de Chocolate Bauducco (500g); • 1 e ½ xícara (chá) de nozes moídas (150g).

PARA A BABA DE MOÇA: • 1 xícara (chá) de açúcar; • ½ xícara (chá) de água; • 1 vidro de leite de coco (200g); • 8 gemas.

MODO DE PREPARO: BABA DE MOÇA: 1-Leve ao fogo alto o açúcar e a água e cozinhe até obter uma calda em ponto de bala mole.

Abaixe o fogo e acrescente o leite de coco. Misture bem. Retire do fogo e reserve até esfriar.

2-Acrescente as gemas passadas pela peneira.

Volte novamente ao fogo baixo, mexendo sempre até encorpar.

MONTAGEM: 1-Retire a colomba da fôrma de papel. Corte a colomba ao meio no sentido horizontal.

2-Recheie a colomba com metade da quantidade de baba de moça. Cubra a superfície e as laterais da colomba com o restante da baba de moça.

Salpique as nozes sobre toda a colomba. Antes de rechear, umedeça a colomba com vinho do Porto.

Hummm, uma delícia!

Economia APERTE O CINTO, O DINHEIRO SUMIU Da redação

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ão é mais novidade pra ninguém, o dinheiro tomou ar de sumiço no planeta. Demissões em massa, falta de crédito, uma bola de neve que atropela a economia mundial. E a economia doméstica, segue o mesmo caminho? Depende muito de como você lida com o seu dinheiro.

Começamos 2009 com uma pilha de contas. É hora de parar, sentar, colocar tudo no papel: débitos e créditos, o que entra e o que sai. Orçamento feito, veja onde você pode economizar.

Em épocas de crise financeira, os especialistas explicam que ter as contas pagas sem atrasos ajuda a família a enfrentar alguns momentos turbulentos com mais serenidade. Investir dinheiro em ações também pode ser é uma saída. Segundo a Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo - existem três formas de investimentos: Individualmente: quem quiser investir sozinho,

deve procurar uma corretora. Depois de contratar os serviços, o investidor vai escolher as ações que desejar adquirir. Decisão tomada, a ordem de compra será transmitida diretamente para a corretora.

Clube de Investimento: esse tipo de investimento reúne um grupo de pessoas físicas que procura uma corretora para criar um clube de investimentos. Um representante do clube será responsável por transmitir as decisões do grupo para a corretora.

Fundos de Investimento: o interessado adquire cotas de um fundo de ações, que será administrado por uma corretora, banco ou gestor de recursos, autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários.

Bom, agora que já sabe um pouco mais sobre investimentos em ações, escolha a melhor opção para você. Mas não esqueça o bom e velho conselho da vovó: quem poupa tem. E comprar, só à vista. Portanto, aperte o cinto em 2009, para poder soltar, um pouquinho, em 2010.

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Diversão & Arte OSCAR 2009 Por Gabriel Gallindo

O

grande vencedor do Oscar 2009 foi “Quem quer ser um milionário?” de Danny Boyle.

O filme - que conta a história de um jovem que vive numa favela e vira celebridade após ganhar a chance de participar de um jogo de perguntas e respostas na TV - conquistou os jurados e venceu oito das dez categorias a que concorreu, incluindo melhor filme e melhor diretor.

Na 81ª edição do Oscar, Hugh Jackman – o Wolverine do “X-Men” - foi o apresentador. Cantou, brincou com os convidados, dançou com outros artistas e fez correr com mais facilidade do que nos anos anteriores a cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que, esse ano, economizou nas festas devido à crise financeira internacional.

Em contraste com as surpresas da cerimônia, os ganhadores foram, em sua maioria, previsíveis. “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, cotado para oito prêmios, ficou somente com dois: o Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante para Heath Ledger e de melhor som.

O filme do homem-morcego perdeu nas categorias técnicas para “Quem quer ser um milionário?” (melhor montagem, efeitos sonoros e fotografia) e para “O Curioso Caso de Benjamin Button” (melhor direção de arte, efeitos visuais e maquiagem).

Após cinco indicações frustradas, Kate Winslet recebeu seu esperado prêmio de melhor atriz na sexta indicação de sua carreira, pelo trabalho em “O Leitor”.

Interpretando uma oficial nazista que se apaixona por um homem vinte anos mais jovem, Kate coloca em questão o apoio e a alienação ao regime nazista de maneira bastante humana. Para melhor atriz coadjuvante, a Academia formada por cerca de 5.800 membros escolheu Penélope Cruz em seu trabalho em “Vicky Cristina Barcelona”, dirigido por Woody Allen. O primeiro Oscar da carreira da atriz é o segundo destinado a pessoas com descendência espanhola; diversidade marcante na festa e demonstrada pelo fato de o longa mais premiado ter sido dirigido por um britânico e se passar na Índia, o que aponta que a premiação está, cada vez mais, deixando de ser uma exclusividade norte-americana, mas ainda falta

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muito para que ocorra uma real abertura de nacionalidades na Academia.

Levantando a bandeira da liberdade de escolha, o filme “Milk – A Voz da Igualdade”, de Dustin Lance Black ganhou como melhor roteiro original e rendeu a Sean Penn a estatueta de melhor ator. O filme retrata a vida de Harvey Milk (1930-1978), político norte-americano que assumiu sua homossexualidade publicamente nos anos 70, foi o primeiro homossexual assumido a ser eleito a um cargo público nos Estados Unidos. “Departures”, de Kundo Koyama, na categoria de melhor filme estrangeiro, fugiu ao esperado ao desbancar os favoritos “Valsa com Bashir” (israelense) e “Entre os Muros da Escola” (francês). “O Curioso Caso de Benjamin Button”, indicado em treze categorias, levou apenas três sendo todas em áreas técnicas (maquiagem, efeitos visuais e direção de arte ).

No prêmio de filmes de animação os vencedores foram “Wall-E”, de Andrew Stanton, e “La Maison em Petits Cubes”, de Kunio Kato (curta-metragem).

“Wall-E”, que conta a história de um robô solitário, concorreu também nas categorias de roteiro original, som, efeitos sonoros e trilha sonora, ficando apenas com o de longa de animação. Já “La Maison em Petits Cubes”, vencedor de 13 prêmios no ano de 2008, gira em torno de um homem idoso que vive num mundo onde o nível das águas não pára de subir, era o esperado ganhador da categoria.

A Academia homenageou o comediante Jerry Lewis, aos 82 anos de idade, com o prêmio Jean Hersholt Humanitarian Award, um Oscar Honorário pela sua carreira e trabalho humanitário. Mais do que merecido por toda sua vida e sua brilhante carreira que inspirou muitas gerações de comediantes.

Responsabilidade Social NÓS DO MORRO Por Tereza Dalmacio Fotos Divulgação Alguns projetos brasileiros mostram sua força e seu poder de mudança, assim é com o NÓS DO MORRO, há mais de duas décadas, transformando a vida em arte.

Espetáculo Burro sem Rabo

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grupo, fundado em 1986, no Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro, entrou em cena para que crianças e jovens da comunidade tivessem acesso à arte e à cultura. Tudo começou com uma grande sacada do jornalista e ator Guti Fraga e de um grupo local que lançaram o projeto Teatro-Comunidade.

Nessa caminhada, produziram espetáculos no Centro Comunitário do padre austríaco-alemão Hubert Leeb. Dez anos depois, já com alguma bagagem, inicia-se uma nova fase na Escola Municipal Almirante Tamandaré. O grupo conquista o público, recebe prêmios e é reconhecido por toda sociedade.

Nós do Morro entra no século XXI com apoio da Petrobras e com estrutura disciplinar e administrativa.

As turmas são divididas por faixa etária, ganham

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uma grade curricular, se profissionalizam.

Teatro, cinema, canto, dança, música: a soma que multiplica e transforma a realidade de milhares de jovens. Nós do Morro é uma marca sólida, que promove integração social e cultural. Trabalho reconhecido no Brasil e no mundo.

“Em 1986, surgia no meio do Vidigal, um grupo de teatro de ideias na cabeça. Durante essas duas décadas, foram encenadas 75 peças que mudaram a vida não só de quem assistiu, mas principalmente, de quem atuou. Porque subir no palco, para muita gente, foi apenas o primeiro passo para subir na vida”. WBrasil O grupo Nós do Morro contribui significativamente

para o teatro e o cinema brasileiros – contribuição expressa na realização de 19 espetáculos profissionais e seis curtas-metragens - a trupe mostrou, principalmente, a arte de quebrar preconceitos ao transformar o Vidigal em um dos mais importantes polos culturais da cidade do Rio. Em 22 anos, mais de 1.600 crianças, jovens e adultos passaram pelas oficinas do grupo de formação de atores e técnicos e alguns – como Thiago Martins, Jonatahan Haagensen, Mary Sheyla de Paula, Roberta Rodrigues e Roberta Santiago – já ganharam a TV e as telonas do país.

O diretor Guti Fraga, idealizador da iniciativa, é rápido ao analisar o porquê do sucesso. “Desde o início, nós buscamos a qualidade. Só ela é capaz de quebrar estereótipos e construir algo positivo. Aqui, mais do que viver arte, nós vivemos cidadania, solidariedade e disciplina”, conta ele, que junto com os diretores Luiz Paulo Corrêa e Castro, Zezé Silva e Fred Pinheiro coordenam as atividades das 21 oficinas oferecidas no Casarão, sede de 1.000 m2 que o Nós do Morro mantém na comunidade da Zona Sul carioca. Atualmente, a entidade reúne 30 professo-

res e 480 alunos.

Das conquistas do período, Guti destaca os importantes prêmios - dentre eles, o Shell (categoria Especial), o Mambembe e a Menção Honrosa da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) - a construção do Teatro do Vidigal, com capacidade para 80 pessoas, e o intercâmbio com outros países, que possibilitou a coprodução de filmes e a apresentação do Grupo no festival The Complete Works, promovido pela Royal Shakespeare Company, na Inglaterra, em 2006, e no Barbican Center, em 2008.

“Outro ponto muito legal é o caráter multiplicador do nosso trabalho, que hoje atende também à população do interior do estado. Já estamos realizando trabalhos em Saquarema, Itaocara, Japeri e Nova Iguaçu”, enumera Guti, acrescentando que fortificar a atuação nessas cidades, construindo uma sede e um teatro em cada uma delas, é o grande desafio dos próximos anos.

Revista Util: Guti, o sonho já virou realidade ou

Espetáculo A Casa de Bernardo Alba

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ainda há muito trabalho pela frente?

Guti Fraga: Acho que o sonho já virou realidade e a realidade quer dizer muito trabalho pela frente.

Mas é um privilégio ter muito trabalho pela frente.

Revista Util: Voltando no tempo, lá naquele início, você poderia imaginar essa trajetória de sucesso e realizações?

Guti Fraga: Não, eu nunca poderia imaginar que as coisas caminhariam pela ideia do sucesso. Mas eu me sinto muito realizado em saber, e no meu coração eu tenho certeza disso, que muitas pessoas encontraram oportunidades que não teriam se não fosse o Nós do Morro. Então, para mim, o grande sucesso do grupo é ter sido o berço, o leque de possibilidades para a realização pessoal e profissional de muita gente. Nosso trabalho sempre foi o de romper estereótipos.

Revista Util: Como toda favela brasileira, o Vidigal também convive com a droga e o tráfico. Você acredita que o projeto consegue tirar o jovem dessa

Espetáculo Romão e Julinha

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roubada?

Guti Fraga: Não digo que o projeto tira as pessoas desta roubada. Eu diria que o projeto dá uma outra opção, assim como estudar, trabalhar na feira ou de balconista também são caminhos possíveis e seguidos por muitos. São muitas as possibilidades, mas é claro que o Nós do Morro é uma opção - e uma opção próxima - de socialização. A arte tem o poder inimaginável de mudança e é uma escolha social e uma escolha de vida.

Revista Util: Me fala mais do homem Guti Fraga. Você era estudante de medicina, e como sua vida foi direcionada para o teatro? Como aconteceu essa mudança de caminhos? Ou estudava medicina e já era um apaixonado pelas artes?

Guti Fraga: Eu, na verdade, comecei a fazer teatro em Goiás. Éramos um grupo mambembe. A gente tinha uma kombi com a qual rodávamos o interior do país fazendo espetáculos. Quando conseguíamos juntar um dinheirinho, colocávamos ga-

Aula de Guti Fraga na sede do Projeto

solina e partíamos para a próxima cidade. Isso fortaleceu muito meu caminho, porque, mesmo muito pobre, eu tive essa oportunidade desde cedo. No entanto, a gente sentia necessidade de ter um curso profissional e isso não existia em Goiás na época. Então eu fui morar na Argentina, fazia medicina pela manhã, agronomia à tarde e teatro à noite. Em um determinado momento, larguei a medicina e a agronomia, voltei para o Brasil e vim morar no Rio. Aqui minha vida mudou. Continuei a fazer teatro e comecei a estudar jornalismo, faculdade que concluí. Hoje continuo sendo como eu sempre me intitulo: um “peão” da arte, com muito prazer, sim senhor!

Revista Util: E qual foi a inspiração para criar o Nós do Morro?

Guti Fraga: Minha inspiração vem muito da experiência de morar no Vidigal, local onde vivo há 33 anos, e da minha vida profissional com a Marília Pêra. Trabalhei com ela de 1981 ao início de 1986, e ela foi a pessoa que abriu meu olhos para a vida, meu coração, minha arte e elevou a minha autoestima. Com a Marília, adquiri conhecimento no trabalho e na vida. Foi o que me fortaleceu. A ideia veio mesmo quando nós viajamos a Nova Iorque e conheci a qualidade dos espetáculos off-off-Broadway,

que tinham características experimentais, não amadoras. Lembrando-me dos talentos que já havia reconhecido no morro, pensei que seria possível fazermos algo semelhante por aqui. Assim que retornei ao Brasil, reuni um grupo para dar início ao projeto.

Eu fui um pobre que teve todas as oportunidades na vida e via tantas pessoas talentosas no Vidigal, pessoas com quem eu convivia na comunidade e não tinham oportunidades. Foi algo que me provocou muito e que me deu coragem de fundar o Nós do Morro. Essa foi minha verdadeira inspiração.

Revista Util: É um homem realizado?

Guti Fraga: Não me sinto um homem realizado. É muito doido isso, porque o que é sentir-se realizado? Sentir-me realizado como? Pois se todo ano lutamos para ter patrocínio, lutamos para ter parcerias com dignidade... Às vezes, você está com uma leva de pessoas e acha que chegou, que atravessou caminhos, processos de crescimento e momentos da vida. Mas aí você olha para trás e vê que tem uma legião de pessoas que estão vindo com as mesmas necessidades. Então a vida é realmente um eterno recomeçar. E este eterno recomeçar também é um privilégio, temos que estar abertos para as mudanças, para as inovações e para as transformações e vamos caminhando desta forma, buscando o

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Roberta Rodrigues, Thiago Martins e Mary Sheila

equilíbrio da vida através da arte.

Revista Util: O que falta?

Guti Fraga: Falta, depois de 22 anos, eu tirar férias, falta não ter gastrite por falta de apoio ou patrocínio. Se eu for falar, vão ser muitas coisas, falta estrutura. Fico sempre muito triste nessa época do ano, por exemplo. Todo início de ano somos procurados por muitas pessoas, mais de mil, mas só temos oitenta vagas. Isso realmente me entristece e me dói o coração. Falta espaço físico, falta construir nossa sede oficial, enfim, vamos lutando, pois também temos que agradecer tudo que conquistamos até agora. E este pedaço que conseguimos é maravilhoso.

Revista Util: Qual a mensagem você deixaria para o nosso leitor?

Guti Fraga: Independente de classe social, o ser humano sonha. E temos que acreditar em nossos sonhos, não abrir mão deles por nada. A vida levada através da arte é mais bonita de ser vivida. A vida é uma só, viva intensamente e acredite que só o coletivo tem a força para transformar. Acredite na solidariedade de verdade, respeitando o próximo, não jogar papel no chão e nem guimba de cigarro, enfim, é isso.

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Coluna do Fernando Gomes RIO, A CAPITAL DO RISO Por Fernando Gomes

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oje, sexta-feira, ao acordar pela manhã, fiz o que minha rotina me dita todos os dias, tropeçando de sono ainda, abri a porta de casa, deixei sair o cachorro que aguardava ansioso por um passeio no quintal, e peguei o jornal. Tenho uma mania estranha que é a de ler o primeiro caderno do jornal de trás para frente, não me pergunte o porquê, mas é engraçado. Continuando a leitura, fui direto à revista de programação para o fim de semana, pois acordei com uma enorme vontade de assistir a uma boa comédia. Muitas peças boas estão em cartaz nessa época, no Rio de Janeiro, mas o domínio é das que fazem rir. Qual será o motivo que leva os produtores cariocas a montarem tantas comédias? Certamente, deve-se à essência alegre e divertida do povo carioca, o Rio de Janeiro é a capital nacional do riso.

Acho que em nenhum outro lugar se ri tanto, com exceção de Salvador que é hours concours. O povo carioca, com certeza, é adepto da risoterapia, técnica mental que ensina a recuperar a nossa capacidade inata de rir e de ser feliz e é, segundo dizem os seus defensores, uma fonte inesgotável de saúde e bem-estar (fonte: internet).

Rir faz bem a todo o corpo, a começar pelo cérebro que libera essa maravilhosa substância chamada endorfina no organismo, causando uma gostosa sensação de bem-estar. Existem, pelo mundo afora, inúmeros clubes de riso, onde se pratica a yoga do riso que tem como objetivo aliar a prática da respiração profunda ao comprovado poder terapêutico do riso. Que maravilha poder proporcionar essa

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sensação ao público de um teatro lotado. Que bom poder usar o teatro, a comédia, para diluir nas mentes e nos corpos dos homens e mulheres o estresse do dia-a-dia. Acho que isso já é motivo suficiente para produzirem esses espetáculos de humor. É certo que nem todos merecem nosso bom conceito, existem os que aliam à necessidade do público de rir a falta de originalidade e de qualidade do que é exposto em cena. Mas no modo geral, encontramse ótimas opções de entretenimento nos palcos cariocas, tanto que tive dificuldade em escolher, entre muitas, uma boa opção para a noite. Pensei então em fazer uma jornada dupla, assistindo em um só teatro, na Barra da Tijuca, a duas excelentes peças. Às nove e meia, sentei-me na plateia de um espetáculo engraçadíssimo que contava as aventuras de uma mulher de meia-idade, sozinha, que se vê à procura do que fazer, já que seus filhos estão crescidos e não precisam mais de seus cuidados, e às onze e meia, excelente opção de horário que nos afasta do transtorno do trânsito carioca, assisti a um espetáculo solo no formato stand-up de um excelente ator/comediante no mesmo teatro. Minha sexta-feira tinha sido bastante terapêutica, fundei meu próprio clube do riso.

E com o maxilar e o abdômen doloridos de tanto rir, revigorado e preparado para encarar o cotidiano da segunda que se aproximava, terminei a noite quente carioca na companhia de um bom chopp gelado, porque, afinal, ninguém é de ferro.

Fernando Gomes é produtor e diretor de teatro

Perfil NELSON FREITAS, DE BEM COM A VIDA. Por Tereza Dalmacio Fotos Divulgação

teatro, mais televisão.

Conheça mais do ator e do homem, Nelson Freitas.

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inema, teatro, televisão, música, Colégio Militar, Marinha Mercante. Dessa mistura louca – Nelson Freitas, ator, humorista, um cara de bem com a vida e trabalhando a todo vapor.

São mais de duas décadas divertindo o público com humor irreverente, leve e apaixonante.

A estreia profissional foi em 1987, Teatro Cassilda Becker, São Paulo, com a peça “Nossa Senhora das Flores”. Texto de Jean Gennet, dirigido por Maurício Abud e Luiz Armando Queiroz.

Na sequência, muitos musicais dirigidos por Wolf Maia, José Fernando, Diogo Vilela, Cininha de Paula e Flávio Marinho. E muito mais estava por vir.

Várias novelas na TV Globo, entre elas, “Irmãos Coragem”, “Rainha da Sucata”, “O Mapa da Mina”, “Salsa e Merengue” e ”Filhas da Mãe”. Minisséries, mais novelas, inclusive fora do país. Cinema, mais

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Revista Util: Nelson, como o menino, estudante de Colégio de Militar, descobriu a arte?

Nelson Freitas: Sempre fui o palhaço da turma... onde quer que estivesse, o meu prazer era fazer a alegria e a integração da galera... isso funciona até hoje, sou leonino, exibicionista, e adoro fazer as pessoas rirem. É uma vocação... e como tal, fiz dela o meu ganha-pão.

Revista Util: Em que momento essa paixão aconteceu?

Nelson Freitas: Não existe um momento exato, pois sempre estive envolvido com arte, seja cantando em bandas como a “Oscaravelho” que montei com amigos, em Mogi das Cruzes, onde nasci; em grupos vocais no Colégio Militar de Belo Horizonte, onde organizava festivais que arrebatavam uma multidão em BH, e em peças de teatro que montava na EFFOM (Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante) em que, depois de formado e viajando pelo mundo, fiz Análise de Sistemas na PUC do Rio e comecei a fazer um curso de teatro no Planetário da Gávea em 85. Aí danou-se... como diz o poeta Lulu: “nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia”...

Revista Util: Houve apoio dos seus pais ou escolher a carreira artística foi um problema familiar?

Nelson Freitas: Um “baita” problema...kk eles foram à loucura... “como é que você larga a Marinha e um futuro nos computadores, pra ser um fu... de um artista sem futuro, sem dinheiro??” mas até aí eu já mandava na minha vida e não queria deixar passar essa existência sem arriscar essa possiblidade... Deu certo... hoje sou o “isquidim” na cidade e, lá em casa, o “herói”, mas me considero mesmo um sobrevivente... todo mundo sabe o que é se manter ao sol nesse mercado, sem ter que fazer “teste do sofá” pra ninguém...kkk Revista Util: Você se considera um artista completo?

Nelson Freitas: Acho que sim... eu canto, danço, faço rir, chupo cana, assovio... tudo em nome da arte e de um bom supermercado no fim do mês...

Revista Util: Você trabalhou como ator na Argentina. Como foi essa experiência e como tudo isso aconteceu?

Nelson Freitas: Buenos Aires foi um deleite... fiz um teste no SBT pra uma novela (Pérola Negra), mas que não fui selecionado... Os diretores da Telefé Argentina, vieram atrás de atores para fazer a versão brasileira de “Chiquititas”, viram meu teste e me chamaram... aquelas coisas que a gente só entende quando fica velho... que nada é perdido e que até um pé na bunda te empurra pra frente... Fiz o protagonista durante dois anos, ao lado da Flavia “espetáculo” Monteiro, Gésio “amado” Amadeo, Débora “maravilhosa” Olivieri, e tantas outras crianças que depois despontaram na TV no Brasil. Foram dias de encantamento, e de muito trabalho, numa das cidades mais bacanas da América do Sul, que me trouxe um reconhecimento nacional, “tarimba” , e uma legião de fãs mirins que até hoje me identificam pela rua.

Revista Util: Como é fazer o “Zorra Total”?

Nelson Freitas: O “Zorra” é um fenômeno... um remanescente do bom e velho humor de bordão da TV Brasileira, assim como “Balança Mas Não Cai” , “Faça Humor Não Faça Guerra”, “ Planeta dos Homens”, e tantos outros estrelados pelo genial Jô Soares, e o amado mestre, Chico Anyzio, que inexplicavelmente, deixa saudades, ainda em vida, e com um talento e uma inteligência que fez rir tanta gente nesse pais... vai entender... Mas esse legado, tão bem conduzido por um dos maiores diretores de televisão que se conhece, Mauricio Sherman, vem cumprindo sua função com honras e glórias...

Inicialmente para ficar no ar por um curto período, já está completando, esse ano, 10 anos de uma alegria ingênua, doce, e despretensiosa, onde fui recebido com muito carinho por todos, e que entre

tantos personagens, me alçou a uma categoria seleta que é a dos comediantes. Adoro trabalhar com essa produção e me sinto verdadeiramente valorizado e recompensado por estar trabalhando numa empresa que é um expoente internacional como a TV Globo.

Revista Util: “O Show - Nelson Freitas e Vocês” é um grande espetáculo humorístico. Direção de Chico Anyzio e casa sempre lotada. Qual a receita desse sucesso?

Nelson Freitas: Não existe receita. Existe trabalho... que, como diz o “velho deitado” só vem antes do sucesso no dicionário... Eu queria fazer um espetáculo onde as pessoas se sentissem na sala de casa, como um bom bate-papo interativo com a plateia, falando do cotidiano dos relacionamentos, de um ponto de vista cômico, que é a base, o stand-up. Tive a felicidade de ser aceito pelo Chico para a direção em que a cada encontro foi uma aula de vida. Está sendo uma oportunidade valorosa na conquista de um público que acaba conhecendo um artista que ele não vê no programa e que se surpreende com as “cretinices”, sempre num tom de improviso, mas que possui uma espinha dorsal poderosa alinhavada com a elegância e a chancela do “Amado Mestre”.

Revista Util: Você é um ator que, com muito trabalho, conquistou o sucesso e a fama. Que conselho você daria para o jovem que sonha em seguir carreira artística?

Nelson Freitas: Meu conselho é: DESISTAM!! ... enquanto é tempo... é um dos ofícios mais complicados e desafortunados, desde os primórdios da civilização... as pessoas, em geral, só percebem o glamour da profissão, sem levar em conta os atributos que compreendem a vida de um ator... o “buraco” é muito mais embaixo... Mas se a pessoa tem a verve, o talento, a vocação, e a necessidade fisiológica de se expor, o que tenho a dizer é: segura na mão de Deus... e vai...

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Kallifa’s Tapetes funciona no espaço mais charmoso do Rio de Janeiro, o Casa Shopping. É a qualidade dos nossos produtos somada ao estilo e ao bom gosto do espaço. A empresa é administrada por Evandro Damasceno, empresário com quase duas décadas de experiência no segmento de decoração. A equipe é formada por profissionais gabaritados, artesãos de grande experiência e profundos conhecedores da arte de tecer.

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DICAS DE DECORAÇÃO: • Quando há mais de um tapete no ambiente, eles devem ser diferentes, mantendo alguma cor básica entre si para que haja harmonia.

• Tapetes podem ser colocados sobre qualquer tipo de piso, inclusive sobre carpetes.

• Jamais encoste um tapete no outro. Preserve um certo espaçamento entre eles, para que possam ser valorizados.

• Para áreas de maior circulação, escolha tapetes com estampas mais intricadas e cheios de detalhes.

Dessa forma, a manutenção será mais espaçada.

• Leve em consideração as cores da decoração para a escolha dos tapetes.

• Se quiser contrastes, use outra cor, mas procure repeti-la no ambiente em forma de almofadas ou xales, por exemplo, para obter harmonia.

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De bem com a vida O LUXO DO LIXO www.lixo.com.br Da Redação

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em tudo que vai para o lixo, É LIXO. Mais de 50% pode ser reutilizado ou reciclado. É preciso transformar, a consciência de cada um de nós, perceber que estamos tornando o mundo num grande depósito de detritos, destruindo o solo e o ar, comprometendo a vida do planeta e, consequentemente, de cada ser vivo.

Mas há esperança. Por todo o mundo, grupos se unem para dar destino certo ao lixo, famílias inteiras tiram o seu sustento de lixões, mas ainda há muito que se fazer. Foram muitos anos de agressões ao meio ambiente e vamos precisar de muitos outros para reverter o estrago.

Para você ter uma idéia, uma lata de alumínio abandonada no meio ambiente pode levar até 500 anos para se decompor, quase a idade do nosso país. Um simples fósforo, dois anos. Veja a tabelinha abaixo, é apavorante.

Jornais

2 a 6 semanas

Embalagens de papel

1 a 4 meses

Casca de frutas

3 meses

Guardanapos de papel

3 meses

Pontas de cigarro

2 anos

Fósforo

2 anos

Chicletes

5 anos

Nylon

30 a 40 anos

Sacos e copos plásticos

200 a 450 anos

Latas de alumínio

100 a 500 anos

Tampas de garrafas

100 a 500 anos

Pilhas

100 a 500 anos

Garrafas e frascos de vidro ou plástico

indeterminado

EDUCAÇÃO, FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO A mudança de postura começa dentro de casa. É preciso educar nossas crianças, criar consciência socioambiental. E a melhor forma de educar é servir de exemplo, é mostrar como se faz, por que se faz

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e o resultado deste processo. É aprender todo dia para ensinar. É trocar informação. É buscar novos conhecimentos.

Por exemplo, você sabe o que é preciclar? Aprendi outro dia também. Segundo a Consultora Socioambiental, Pólita Gonçalves, autora do livro, “A Reciclagem Integradora dos Aspectos Ambientais, Sociais e Econômicos”, é muito simples. É mudança de postura mesmo. É pensar antes de comprar (40% do que nós compramos é lixo). São embalagens que, quase sempre, não nos servem para nada, que vão direto para o lixo aumentar os nossos restos imortais no planeta.

Algumas dicas: Evite embalagens plásticas, elas poderão ser transformadas em produtos plásticos reciclados. O vidro é totalmente reciclável e muito mais útil em termos de reutilização da embalagem.

Preciclar é pensar que a história das coisas não acaba quando as jogamos no lixo. Tampouco acaba a nossa responsabilidade! É isso, adotar uma nova filosofia de vida, em prol da sustentabilidade do planeta.

Pratique os três R’s REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR. Reduzir o desperdício.

Reutilizar, sempre que for possível, antes de jogar fora.

Reciclar, ou melhor: separar para a reciclagem, já que, na verdade, o indivíduo não recicla (a não ser os artesãos de papel reciclado).

E para finalizar, lembre-se daquela famosa frase: “na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma.”

Quer saber mais sobre o lixo, sobre o trabalho da Consultora Pólita Gonçalves?

Acesse o site www.lixo.com.br e descubra que o lixo é um luxo.

Coluna da Tecnologia INTERNET: REDE DE OPORTUNIDADE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Por Gustavo Passos

S

abemos que a venda pela internet cresce a cada dia, mas ainda existem barreiras que precisam ser derrubadas para que o comércio eletrônico tenha, no Brasil, a mesma força que nos Estados Unidos, por exemplo.

O fator segurança ainda é o que mais preocupa e afasta o consumidor. Segundo pesquisa, o produto mais vendido pela rede mundial de computadores é o de valor monetário mais baixo. No topo da lista, os livros. Os especialistas acreditam que o consumidor não se sente seguro para realizar outras transações on-line.

No Brasil, ainda há muito que se explorar para incrementar as vendas pela internet. Pequenas e microempresas têm pela frente um vasto mercado. É preciso acreditar na tecnologia como ferramenta de venda. É preciso investir em sites seguros, protegidos, e informar ao cliente as vantagens, seguranças e operacionalidade.

A empresa pode utilizar o site para captar o cliente e, por telefone, estreitar o atendimento e realizar a venda. O cliente acaba comprando com cartão de crédito e passando dados via telefone, que é tão arriscado quanto on-line, mas há o calor do atendimento, sem falar que, provavelmente do outro lado do telefone, está o dono da empresa ou alguém bastante qualificado, com toda a capacidade de negociação de valores.

As grandes empresas apresentam seus produtos com valores e formas de pagamento, no próprio site, há descrições dos produtos e toda a intenção de compra fica por conta do cliente, parece bom para o cliente, mas vários fatores de motivação para o fechamento da venda ficam presos a preço e descrições escritas.

O site das micro e pequenas empresas devem gerar uma interatividade com o cliente. Falar bem da

empresa, vender mais credibilidade de quem está vendendo do que do próprio produto. A utilização de “Cases” é fundamental, se possível citar o cliente e quem ele é.

O investimento no Google é extremamente necessário para o micro e pequeno empresário. Tenho um “case” sensacional. O cliente: uma fábrica de sacolas plásticas personalizadas artesanalmente, situada na Baixada Fluminense. O cliente nos contratou para desenvolver o site. Na primeira reunião, indaguei o que ele esperava dessa nova ferramenta. Para minha surpresa, respondeu: “... não sei, todos estão fazendo.” Parece estranho, mas esse tipo de resposta ainda é muito comum.

E no processo de pesquisa para a construção da página na web, outra surpresa, esse segmento do mercado não usava o Google para promover seus produtos. Bom, era fim de novembro, passei as informações necessárias para o nosso cliente, explicamos como o site funcionaria e ele assimilou bem todo processo. Resultado, com menos de um mês no ar, a empresa vendeu R$ 6.000,00 (seis mil reais) no período de dezembro.

Hoje ele não prospecta nenhuma empresa, simplesmente me liga pedindo o boleto do Google (R$ 50,00) e espera os e-mails de solicitação de orçamentos.

Os micro e pequenos empresários precisam entender as etapas de venda pela internet e assim fazer os devidos investimentos. Dessa forma ele usará a rede a seu favor cada vez com mais sabedoria e pouco investimento.

Gustavo Passos, empresário, desenvolve estratégias para o melhor aproveitamento do site como veículo de comunicação com seus clientes.www.zunca.net

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Por dentro da Util UTIL LEVARÁ CRIANÇAS À COLÔNIA DE FÉRIAS DO MILAN Por Roselene Alves

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Util, este ano, será a transportadora oficial do Milan Junior Camp, colônia de férias temática de futebol do clube italiano Milan, cuja proposta é desenvolver meninos e meninas, entre 8 e 13 anos, na arte desse esporte, além de oferecer oportunidade de lazer e entretenimento.

O evento acontece todos os anos em diversos países e é organizado pela Golden Goal Sports Ventures. O Milan Junior Camp traz para o Brasil a experiência esportiva do clube de futebol de Milão, na Itália, onde atuam alguns de nossos craques como Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Alexandre Pato e o goleiro Dida.

A colônia acontecerá entre os dias 12 e 18 de julho, no Hotel Novo Frade, em Angra dos Reis. Essa é a décima edição do evento no Rio e, pela primeira vez, a Util fará o transporte da garotada.

Durante uma semana, 120 crianças poderão desfrutar de seis horas diárias de aulas de futebol com treinadores das categorias de base do A.C. Milan e técnicos brasileiros especialmente selecionados, segundo critérios do clube mais famoso da Europa.

Nos intervalos, elas terão outras atividades recreativas para se manterem ocupadas e em clima de diversão.

As inscrições das crianças para participar dessa festa regada a futebol infantil podem ser feitas através do site www.milanjuniorcamp.com.br. O custo é de R$ 1.980,00 e pode ser parcelado em até três vezes no cartão de crédito.

Ao final da semana futebolística, os pais e responsáveis pelos pequenos jogadores poderão ir ao Camp assistir ao encerramento, que terá jogos de exibição e cerimônia de graduação com entrega de diplomas aos participantes, além de medalhas e troféus aos destaques. O momento mais esperado por todos será, certamente, o sorteio de uma viagem para Milão, onde o contemplado participará de uma partida amistosa (Milan Junior Camp Day) e poderá assistir ao jogo do A.C. Milan pelo Campeonato Italiano.

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Por dentro da Util VIAJE TRANQUILO E COM SEGURANÇA. ALUGUE UM ÔNIBUS DA UTIL. Por Roselene Alves

A Util, além do serviço de transporte de passageiros em linhas regulares, ligando várias localidades da Região Sudeste, além do Distrito Federal, disponibiliza para seus clientes o serviço de fretamento eventual. Para quem não conhece, trata-se de um aluguel de ônibus. Mais utilizado para passeios escolares, de clubes e excursões entre amigos, ele pode ser contratado para viagens interestaduais e intermunicipais. Há também o fretamento contínuo, em que os veículos são alugados para o transporte de funcionários de empresas, moradores de condomínios, entre outros que sejam feitos diariamente ou regularmente.

A escolha pelo modelo do veículo fica a critério do contratante. Porém, geralmente, o mais solicitado para trajetos longos é o Low Drive – com poltronas soft (mais largas), ar condicionado, toalete, apoio para os pés, DVD retrátil, carregador para máquina digital

e celular, geladeira e forno elétrico. Já para as viagens mais curtas, o Clássico, com ar condicionado, toalete, poltronas reclináveis e geladeira é o mais procurado.

Há várias opções para contratar o serviço. Através do site www.util.com.br, onde o cliente poderá fazer uma simulação do valor a pagar; pelos telefones da central de atendimento da Barra da Tijuca (21-39079033 ou 3907-9006); pela central da Util, na sede da empresa (21-3907-9609 ou 3907-9643) ou ainda pelo Fale Conosco, através do qual o cliente envia um e-mail solicitando orçamento e recebe a resposta também por e-mail.

Vale ressaltar que um dos diferenciais da Util nas viagens para outros estados é disponibilizar para os clientes itens que ofereçam ainda mais conforto, como travesseiro, manta e um kit com água e refrigerante. Nos trajetos dentro do mesmo estado os clientes também recebem kits com água mineral.

QUE LUGAR É ESSE? MAIS UM DESAFIO Por Roselene Alves

A Revista de bordo Util continua desafiando seus leitores e clientes das linhas da Util a identificarem, a partir de fotos publicadas nesta seção, os nomes e a localização de alguns pontos interessantes existentes nas estradas percorridas pelos ônibus da empresa.

Quem saberia dizer Que lugar é esse da foto ao lado? Se você souber, pode enviar sua resposta para a Util e concorrer a uma passagem cortesia. É importante informar o nome do lugar, sua localização correta, incluindo município, estado, ao longo de qual rodovia está situado e em qual quilômetro.

Sua resposta pode ser enviada pelo correio ou por e-mail. Pelo correio, o endereço é Rua Barreiros, 21, Ramos, Rio de Janeiro, Departamento de Marketing.

Por e-mail, você deve encaminhar para o endereço faleconosco@util.com.br. Mas, junto com sua resposta, mande seu bilhete de passagem da Util, válido, e que tenha sido emitido a partir do mês de publicação desta revista. Para enviar o bilhete por e-mail, você

pode escaneá-lo e mandar como imagem. E não se esqueça de informar seu telefone, e-mail (se tiver) e endereço. Se mais de uma pessoa responder corretamente, haverá sorteio para definir o ganhador.

O último desafio do “Que lugar é esse?” publicado em nossa revista de bordo, foi desvendado pelo estudante Felipe Augusto Turcheti de Souza, 23 anos, morador de Belo Horizonte, Minas Gerais. Felipe é cliente da UTIL em suas viagens de lazer e visita aos pais a Barbacena. A casinha da foto fica localizada nas proximidades da BR-040.

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Coluna nossa gente UM BAIANO BEM MINEIRO Por Sincer Carvalho

José Rodrigues dos Santos

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uem conhece José Rodrigues dos Santos? Por este nome, certamente, só sua mãe, pois, na Util e na vida de muitas outras pessoas, ele é conhecido como Zé Baiano.

Nascido em Januária, norte de Minas Gerais, ele ganhou esse singelo apelido de seus colegas de trabalho, assim que conseguiu seu emprego na filial de Belo Horizonte, onde trabalha até hoje, e explica: “Para o povo da capital, quem vem do norte de Minas é conhecido como baiano”.

TRAJETÓRIA NA UTIL Na Util desde 1958, Zé Baiano tem muita história

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para contar. Começou como lavador de carros, passou pela cozinha como ajudante de cozinheiro, e hoje, já aposentado pela própria empresa desde 1994, trabalha como almoxarife. É ele o responsável por contar as roupas, trocar as cortinas etc.

E confessa que trabalha não apenas pelo dinheiro, mas também por amor. “Sobre a Util não tenho nada a reclamar. Ela nunca, em 51 anos, atrasou meu pagamento. Eu posso fazer qualquer compromisso, porque sei que, no dia certinho, meu salário será pago”, se desmancha em elogios o funcionário mais antigo da organização.

Baiano ainda conta emocionado, que se sente parte da empresa que viu crescer. Revela que, antes, os carros eram bem diferentes, em modelos antigos, porém novos para aquela época, e havia uma pequena frota, se comparada à quantidade que se tem atualmente.

SOLTEIRO CONVICTO Com 72 anos de idade, Seu José foi solteiro, por opção, até há pouco tempo. Sem filhos, “amigouse” - como ele mesmo diz - há cerca de 15 anos, com Dona Maria da Conceição, com quem se casou oficialmente há menos de 10 anos.

Nas horas de folga, Zé Baiano prefere mesmo é ficar em casa, curtindo sua esposa e cuidando dos passarinhos. “Na rua tem muita violência. Em casa, estou mais seguro e é tudo muito mais tranquilo”, explica ele, que mora com a esposa em uma casa simples em Belo Horizonte.

CALADO SIM, ANTIPÁTICO NUNCA Apesar de bastante reservado, Baiano faz muitos amigos por onde passa. Costuma se dar bem com todos da empresa e ser um bom funcionário. “Não sou de ficar jogando conversa fora. Faço meu trabalho calado e quando dá minha hora, não tendo mais nada para fazer, vou para minha casa”, comenta ele que, apesar de haver na empresa um espaço reservado para distração com sinuca, dama, baralho e xadrez, prefere usar seu tempo livre para pôr o serviço em dia ou juntar-se a sua mulher. Apesar de não ser de muita conversa, ele é bastante admirado pelos companheiros de trabalho por seu conhecimento e pela simpatia que transmite num olhar.

RECORDAÇÕES Algumas de suas lembranças são para serem vividas com muito orgulho; outras ele daria tudo para esquecer. Zé Baiano lamenta ter participado de momentos tristes da empresa como a perda de companheiros de jornada. “Não gosto nem de lembrar”, desconversa o almoxarife. Ele ainda guarda velhas fotografias de mais de 20 anos, quando alguns de seus colegas motoristas, aproveitando um turismo que iam fazer para a cidade de Curvelo, reuniram outros queridos funcionários para bater uma foto e registrar assim, uma época inesquecível.

“Eu vi a Util crescer; ser comprada pelo pessoal do Rio de Janeiro e expandir seu negócio pelo Brasil afora”, relembra ele que foi um dos homenageados nas três festas exclusivas para os colaboradores com mais de 30 anos de casa. Duas delas aconteceram em Belo Horizonte e a outra em Juiz de Fora. No bairro da Pampulha, foi em um restaurante que o próprio Zé Baiano classifica como “muito chique”.

“Por três vezes me enganaram direitinho. Me levaram para lá sem contar o que era. Chegando no restaurante, percebi que era uma festa surpresa, com muita bebida, comida e música ao vivo”, conta ele que, em todas, foi homenageado com placas de honra. Resta saber agora, se o ilustre colaborador será enganado pela quarta vez consecutiva.

O SEGREDO O almoxarife chega cedo ao serviço. Às 5 da manhã, já está batendo ponto e só vai embora por volta das 14h20 min. Prefere madrugar na empresa para adiantar o trabalho e poder entregar tudo sem atraso.

Zé garante que o segredo para completar mais de meio século na mesma instituição é a responsabilidade. “Não gosto de ser mandado, então se eu sei que tenho coisas para fazer, vou lá e faço antes que meu chefe venha falar comigo”. Para ele um bom funcionário é aquele que cumpre suas obrigações e não se atrasa. “A conversa fica para depois. Em primeiro lugar, vem a obrigação”, revela ele que admite que quando for dispensado pela Util não irá mais trabalhar. Afinal, com seus 72 anos de idade e 51 na mesma empresa, ele pode se dar esse presente.

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O SUCESSO QUE LIGA A NOVO RIO À BARRA DA TIJUCA Por Roselene Alves

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esde novembro de 2008, as pessoas que chegam ou partem de viagem pela Rodoviária Novo Rio têm à disposição a Conexão Rodoviária – Barra, realizada em ônibus executivo equipado com ar condicionado, poltrona reclinável e banheiro.

Os carros da Util e da Viação 1001 levam os passageiros com suas bagagens do Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, até a rodoviária, e vice-versa, com intervalos de uma hora. A maquiadora Marina Bianco, moradora de São Paulo, veio ao Rio a trabalho e adorou a conexão. “Essa foi a primeira vez que usei esse serviço e adorei. O preço é muito mais barato que o do táxi, além da viagem ser rápida e bastante confortável. Só tenho elogios”.

O trajeto, feito pela Linha Amarela, leva, no máximo, sessenta minutos e custa R$ 6,80. No entanto, há aqueles que acham o valor um pouco caro. “Escolhi esse serviço por já estar aqui na Barra, mas achei que fosse me custar, no máximo, R$ 5,00. De qualquer forma, acho que valerá a pena já que o ônibus é refrigerado”, afir-

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ma a aposentada Eliane Pascão, moradora de São Pedro d’Aldeia. Já Luci de Carvalho disse que o que mais lhe agradou foi exatamente o preço, pois uma viagem de táxi não lhe custaria menos de R$ 50,00. “Com isso, nunca mais vou pegar táxi para ir e voltar da rodoviária.

Esse transporte era o que faltava”, complementa.

A viagem expressa não tem embarques no percurso e só poderão desembarcar fora do terminal aqueles que não tiverem malas no bagageiro. “Estou de viagem e quando voltar, certamente vou pegar esse ônibus de novo já que o custo-benefício é excelente em comparação ao táxi e ao ônibus comum”, declara o universitário Felipe Ribeiro, que soube da conexão através de um panfleto distribuído nas ruas.

Os bilhetes podem ser comprados com dinheiro ou RioCard no Terminal Alvorada e no portão de desembarque da Rodoviária Novo Rio ou, ainda, nos guichês das empresas parceiras (Única, Normandy, Cometa, Macaense, Expresso do Sul e Viação Teresópolis) ou das patrocinadoras da conexão (Viações Tijuca, 1001 e Util).

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Educação REFORMA ORTOGRÁFICA

4ª) Desaparece o acento diferencial, a não ser em duas exceções “pôde” e “pôr”:

Por Ozanir Roberti Martins

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009 chegou trazendo muitas novidades na economia, política e em diversos setores da sociedade. Até a língua portuguesa sofreu alteração. E para se adequar à nova forma de escrever fomos conversar com o Professor universitário Ozanir Roberti Martins, que fez um breve resumo da mudança ortográfica: acentuação gráfica, o fim do trema e como empregar o hífen. Vamos conhecê-las: ACENTUAÇÃO GRÁFICA: 1ª) Desaparece o acento circunflexo dos hiatos “oo” e “eem”: ERA ASSIM

AGORA

vôo, vôos, enjôo, enjôos, abençôo, perdôo, crêem, dêem, lêem, vêem, relêem, prevêem.

voo, voos, enjoo, enjoos, abençoo, perdoo, creem, deem, leem, veem, releem, preveem.

2ª) Desaparece o acento agudo do “u” e do “i” sozinhos na sílaba precedidos de ditongo: ERA ASSIM

AGORA

fei-ú-ra, bai-ú-ca, bocai-ú-va, mei-ú-ca, boiú-na, cau-í-la, Sau-í-pe.

fei-u-ra, bai-u-ca, bocai-u-va, mei-u-ca, boiu-na, cau-i-la, Sau-i-pe.

3ª) Desaparece o acento agudo dos ditongos abertos “éi” e “ói” nas palavras paroxítonas: ERA ASSIM

AGORA

Acentuavam-se todas as palavras que apresentam ditongos abertos“éi” e “ói”: papéis, pastéis, anéis, fiéis, idéia, epopéia, assembléia, estréia, platéia, européia... / dói, herói, eu apóio, esferóide, jibóia, bóia, eu apóio, ele apóia, esferóide, heróico

Agora perdem o acento agudo somente as palavras paroxítonas: ideia, epopeia, assembleia, estreia, plateia, europeia... / eu apoio, esferoide, jiboia, boia, eu apoio, ele apoia, esferoide, heroico.

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ERA ASSIM

AGORA

Ele pára (verbo parar), eu pélo, tu pélas e ele péla (do verbo pelar);o pêlo, os pêlos (substantivo); a pêra (substantivo = fruta); o pólo, os pólos (substantivos = jogo ou extremidade da Terra)

Ele para (verbo parar), eu pelo, tu pelas e ele pela (do verbo pelar); o pelo, os pelos (substantivo); a pera (substantivo = fruta); o polo, os polos (substantivos = jogo ou extremidade da Terra)

Atenção para as exceções a) PÔR (verbo – infinitivo): “Ele deve pôr em prática tudo que aprendeu”; POR (preposição): “Ele vai por este caminho”; b) PÔDE é a 3ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito do Indicativo: “Ontem ele não pôde resolver o problema”; PODE é a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo: “Agora ele não pode sair.”

Obs: O Acordo sugere que acentuemos fôrma (“fôrma de pizza”), a fim de diferenciar de forma (“forma física ideal”).

NO USO DO TREMA: - Desaparece, a não ser em palavras estrangeiras e suas derivadas: ERA ASSIM

AGORA

cinqüenta, conseqüência, delinqüência, delinqüente, freqüência, freqüente, seqüência, seqüestro, delinqüente; eqüino, iniqüidade qüinquagésimo, qüinqüênio, qüinqüenal, tranqüilo; agüentar, apazigüemos, averigüemos, bilíngüe, enxagüemos; argüir, lingüiça, pingüim.

Cinquenta, consequência, delinquência, delinquente, frequência, frequente, sequência, sequestro, delinquente; equino, iniquidade, quinquagésimo, quinquênio, quinquenal, tranquilo; aguentar, apaziguemos, averiguemos, bilíngue, enxaguemos; arguir, linguiça, pinguim

Obs: Se a letra “u”, antes de “e” ou “i”, fosse pronunciada e tônica, devíamos usar acento agudo em vez do trema: que ele averigúe, que eles apazigúem, ele argúi, eles argúem... Este acento também foi abolido: que ele averigue, que eles apaziguem, ele argui, eles arguem...

NO EMPREGO DO HÍFEN: NAS FORMAÇÕES COM EM FORMAÇÕES COM PREFIXOS FALSOS PREFIXOS ante, anti, arqui, auto, circum, co, contra, entre, extra, hiper, infra, inter, intra, semi, sobre, sub, super, supra, ultra

aero, foto, macro, maxi, mega, micro, mini, neo, proto, pseudo, retro, tele

Só se emprega o hífen nos seguintes casos: a) Quando o segundo elemento começa por “h”.

Ante-histórico, anti-higiênico, anti-herói, anti-horário, auto-hipnose, circum-hospitalar, co-herdeiro, infra-hepático, inter-humano, hiper-hidratação, neo-hamburguês, pan-helênico, proto-história, semi-hospitalar, sobre-humano, sub-humano, superhomem, ultra-hiperbólico...

Obs: Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os prefixos “des-” e “in-”e nas quais, o segundo elemento perdeu o “h” inicial: desumano, desarmonia, desumidificar, inábil, inumano... b) Quando o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento.

Auto-observação, anti-imperialismo, anti-inflacionário, anti-inflamatório, arqui-inimigo, arqui-irmandade, contra-almirante, contra-ataque, infra-assinado, infra-axilar, intra-abdominal, proto-orgânico, semiinconsciência, semi-interno, sobre-erguer, supraanal, supra-auricular, ultra-aquecido, eletro-ótica, micro- onda, micro-ônibus.

Obs: • O prefixo “co-”, aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando iniciado por “o”: coobrigação, coocupante, cooperar, coopera-

ção, coordenar...

• Com os prefixos “circun”- e “pan-”, quando o segundo elemento começa por “h”, vogal, “m” ou “n”, devemos usar o hífen: circum-hospitalar, circum-escolar, circum-murado, circum-navegação, pan-africano, pan-americano, pan-mágico, pannegritude...

• Com os prefixos terminados em “r”, há hífen antes de “r”: hiper-requintado, inter-resistente, superrevista...

Com os prefixos auto, contra, extra, infra, intra, neo, proto, pseudo, semi, supra, ultra, ante, anti, arqui e sobre, se o segundo elemento começa por “s” ou “r”, devemos dobrar essas consoantes, em vez de usar o hífen: ERA ASSIM

AGORA

Auto-retrato, autoserviço, auto-suficiente, auto-sustentável, contra-reforma, contrasenso, infra-renal, infra-som, intra-racial, neo-romântico,neosocialismo,pseudo-rainha, pseudo-representação, pseudo-sábio, semi-reta, semi-selvagem, supra-renal, supra-sumo, ultra-radical, ultra-romântico, ultrasom, ultra-sonografia, ante-republicano, ante-sala, anti-rábico, anti-racista, anti-radical, anti-semita, anti-social, arqui-rival, arquisacerdote, sobre-renal, sobre-roda, sobre-saia, sobre-salto.

Autorretrato, autosserviço, autossuficiente, autossustentável, contrarreforma, contrassenso, infrarrenal, infrassom, intrarracial, neorromântico, neossocialismo, pseudorrainha, pseudorrepresentação, pseudossábio, semirreta, semisselvagem, suprarrenal, suprassumo, ultrarradical, ultrarromântico, ultrassom, ultrassonografia, anterrepublicano, antessala, antirrábico, antirracista, antirradical, antissemita, antissocial, arquirrival, arquissacerdote, sobrerrenal, sobrerroda, sobressaia, sobressalto.

Com os prefixos terminados em vogal, se o segundo elemento começa por uma vogal diferente, devemos escrever sem hífen:

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ERA ASSIM

AGORA

Auto-adesivo, autoanálise, auto-idolatria, contra-espião, contraindicação, contraordem, extra-escolar, extra-oficial, infraestrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-acadêmico, neo-irlandês, proto-evangelho, pseudo-artista, pseudoedema, semi-aberto, semi-alfabetizado, semi-árido, semi-escravidão, semi-úmido, ultra-elevado, ultraoceânico.

autoadesivo, autoanálise, autoidolatria, contraespião, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoacadêmico, neoirlandês, protoevangelho, pseudoartista, pseudoedema, semiaberto, semialfabetizado, semiárido, semiescravidão, semiúmido, ultraelevado, ultraoceânico.

Com o prefixo SUB, só haverá hífen se a palavra seguinte começar por “b” ou “r”: subaquático, sub-base, subchefe, subclasse, subcomissão, subconjunto, subcutâneo, subdelegado, subdiretor, subdivisão, subeditor, subemprego, subentendido, subestimar, subfaturado, subgrupo, subitem, subjacente, subjugado, sublingual, sublocação, submundo, subnutrido, suboficial, subpovoado, subprefeito, sub-raça, sub-reino, sub-reitor, subseção, subsíndico, subsolo, subterrâneo, subtítulo, subtotal.

Segundo a regra antiga, se a palavra seguinte começasse pela letra “H”, deveríamos escrever sem hífen: subepático e subumano. As novas edições de nossos principais dicionários já registram as formas com hífen, como prefere o novo acordo ortográfico: sub-hepático e sub-humano.

OBSERVAÇÕES FINAIS CONTINUAMOS USANDO O HÍFEN: 1) Para dividir sílabas: or-to-gra-fi-a, gra-má-ti-ca, ter-ra, per-do-o, ál-co-ol, ra-i-nha, trans-for-mar, tran-sa-ção, su-bli-me, sub-li-nhar, rit-mo...

2) Com pronomes enclíticos e mesoclíticos: encon-

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trei-o, recebê-lo, reunimo-nos, encontraram-no, dar-lhe, tornar-se-á, realizar-se-ia...

3) Antes dos sufixos -(GU)AÇU, -MIRIM, -MOR: capim-açu, araçá-guaçu, araçá-mirim, guarda-mor...

4) Em compostos em que o primeiro elemento é forma apocopada (BEL-, GRÃ-, GRÃO- ...) ou verbal: bel-prazer, grã-fino, grão-duque, el-rei, arranha-céu, cata-vento, quebra-mola, para-lama, beija-flor...

5) Em nomes próprios compostos que se tornaram comuns: santo-antônio, dom-joão, gonçalo-alves...

6) Em nomes gentílicos: cabo-verdiano, porto-alegrense, espírito-santense, mato-grossense...

7) Em compostos em que o primeiro elemento é numeral: primeiro-ministro, primeira-dama, segunda-feira, terça-feira...

8) Em compostos homogêneos (dois adjetivos, dois verbos): técnico-científico, luso-brasileiro, azul-claro, quebra-quebra, corre-corre, zigue-zague...

9) Em compostos de dois substantivos em que o segundo faz papel de adjetivo: carro-bomba, bomba-relógio, laranja-lima, manga-rosa, tamanduábandeira, caminhão-pipa...

10) Em compostos em que os elementos, com sua estrutura e acento, perdem a sua significação original e formam uma nova unidade semântica: copode-leite, pé-de-moleque, couve-flor, tenente-coronel, pé-frio, sem-número, unha-de-fome...

11) Há, ainda, polêmicas em algumas palavras, cuja grafia será definida pelo Vocabulário da Academia Brasileira de Letras.

Ozanir Roberti Martins é membro-titular das Academias de Letras do Estado do Rio de Janeiro e Teresopolitana de Letras, professor da Universidade Veiga de Almeida, do curso Miguel Couto e consultor dos jornais O GLOBO, EXTRA e EXPRESSO. ozroberti@uva.br

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Prof.ª Eleuza Maria de Araújo de Almeida.

Prof.ª Eleuza Maria de Araújo de Almeida é Diretora Presidente do GPI. Entrou na instituição em 1973, como aluna do prévestibular, e é também viúva do fundador do Sistema de Ensino GPI, Prof. Ayrton de Almeida.

Curiosidade 8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER. MAS VOCÊ SABE POR QUÊ?

Por Tereza Dalmacio

M

uita gente fica intrigada com essa comemoração: Dia da Mulher. Será que ainda somos uma minoria? Para o IBGE somos a maioria, 51% da população brasileira é feminina. Para o TSE também, 51,77% são eleitoras. Hoje o voto da mulher, por exemplo, pode decidir uma eleição para presidente da República. Esses são dados estatísticos.

Agora vamos ver onde tudo isso começou. A história pode apontar o caminho.

“A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi, inicialmente, proposta na virada do século XX, durante o rápido processo de industrialização e de expansão econômica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e na indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de março de 1857 em Nova Iorque, em que protestavam sobre as más condições de tra-

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balho e reduzidos salários. Muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episódio de 8 de março, destacando-se um outro em 1908, quando 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários, e o direito ao voto.

Assim, o primeiro Dia Inter nacional da Mulher observouse a 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América após uma declaração do Partido Socialista da América. Em 1910, a primeira conferência internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido. No ano seguinte, esse dia foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, no dia 19 de Março. No entanto, logo depois, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 140 costureiras; o número elevado de mortes foi atribuído

Dra. Maria Cristina Senna Duarte

Prof. Luamar Veiga de Almeida

às más condições de segurança do edifício. Além disto, ocorreram também manifestações pela paz em toda a Europa nas vésperas da Primeira Guerra Mundial. No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher” Temos o motivo da data e, se analisarmos profundamente, ainda temos muito o que lutar. Aqui no Brasil, a violência ainda faz muitas vítimas, e o pior, na grande maioria, dentro de suas próprias casas. Segundo pesquisa do Senado Federal, 15% das mulheres entrevistadas declararam espontaneamente já ter sofrido algum tipo de violência. A situação é mais grave na Região Norte, onde 1 em cada 5 mulheres afirmaram que já foram vítimas de violência.

Mas se olharmos para o lado, ao ver televisão, ao ler o jornal, vamos também sentir que a mulher não é só manchete nas páginas policiais, mas é destaque nas artes, na política, na economia, nas lideranças, na medicina, enfim, em todos os setores produtivos do país. Ela faz a diferença na vida de muita gente, como por exemplo, a Maria Cristina Senna Duarte, pediatra, formada pela UERJ e Chefe do CTI Pediátrico do Hospital da Lagoa, diretora médica da NeoVacinas clínica de vacinação moderníssima, no Rio de Janeiro, Instrutora de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Pediatria e Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Imunizações. Ufa! Uma mulher atuante, que salva vidas, que se destaca dentro sociedade e ainda encontra tempo para ser uma mãe presente na vida dos seus dois filhos. Com a vida corrida, criou um ritual, hora do jantar é sagrada. É quando pode estar com toda a família à mesa, os filhos e o marido. Momento de saber como foi o dia de cada um e carregar as baterias para o dia seguinte.

“Tem que ter muito amor pela profissão para conseguir conciliar isto tudo em apenas 24 horas. Mas, quando vejo o sorriso no rosto dos meus pacientes, vejo que cada segundo vale a pena”, afirma a pediatra Maria Cristina.

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Da saúde para educação, outro exemplo de mulher guerreira. Luamar Veiga de Almeida, professora, administradora, mãe de 6 filhos , e casada há 30 anos. Esta mulher provou para si mesma e para o mundo que seria capaz de perpetuar o legado e tradição de mais de 70 anos em gestão de educacional da família Veiga de Almeida.

E essa vontade de ir à lutar veio desde cedo, como conta a professora: “aos 14 anos decidi que iria ganhar meu próprio dinheiro, queria estudar medicina porque acreditava ser o curso mais difícil. Com 18 anos fiz um teste vocacional e o resultado não foi positivo para área biomédica. Cursei educação física e descobri a paixão que é lecionar.

Fui uma das mais jovens mulheres a fazer parte Conselho Titular de Educação Física no Brasil, conclui”.

Descoberta a paixão pela área educacional não parou mais, conciliou a criação dos filhos com o trabalho e se dividiu entre as duas tarefas, e diga-se de passagem, com sucesso em ambas. Os problemas domésticos, o dia-a-dia, o crescimento das crianças, sempre foi partilhado com o marido, companheiro de

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jornada e um grande incentivador do seu trabalho.

Hoje a professora Luamar enfrenta mais um novo desafio, está à frente do Projeto Vivenciando, onde coordena seis mil jovens do ensino médio que participam de ações e serviços de orientação educacional. “Dessa forma apresentamos o ambiente universitário para esses estudantes, para que possam interagir, se informar, e descobrir sua vocação. Acredito que o conhecimento é uma ferramenta poderosa para superar obstáculos e abrir novos caminhos”.

Exemplos como esses confirmam o papel determinante da mulher dentro da sociedade. Mostram também que somos diferentes. E as diferenças dão o tempero, se completam, se aproximam. Como diz Rita Lee, mulher é um bicho esquisito, todo mês sangra.

Portanto, vamos comemorar sempre a data. Vamos comemorar a vida, vamos trabalhar, crescer, conquistar, respeitar, partilhar, não só as mulheres, não só os homens, mas a raça humana que ainda precisa vencer preconceitos e tornar-se mais solidária com o outro, indenpendente do sexo, religião, credo ou raça.

Fonte: Wikipedia

Direito SEXO FRÁGIL: MAIS FORTE, MAIS PROTEGIDO Por Tania Mara Borges Pereira

A

lei 11.340 de 07/08/2006, conhecida como Lei Maria da Penha foi editada com o objetivo de criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, conforme estabelecido pelo artigo 226 inciso VIII da Constituição Federal.

A denominação de Maria da Penha veio homenagear uma mulher que sofreu duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido. Primeiro, levou um tiro enquanto dormia, sendo que o agressor alegou que sofreu uma tentativa de roubo. Em decorrência do tiro, ficou paraplégica. Duas semanas depois de regressar do hospital, ainda durante o período de recuperação, Maria da Penha sofreu um segundo atentado contra sua vida: aproveitando-se da incapacidade da mulher, seu marido tentou eletrocutála enquanto se banhava. O agressor só foi punido 19 anos e 6 meses depois, o que levou organismos internacionais a recomendarem que o Sistema Legislativo Brasileiro fosse reformado, a fim de mitigar a tolerância estatal com a violência doméstica contra a mulher no Brasil.

Dizem os críticos à Lei Maria da Penha que, ao colocar a integridade física da mulher acima da preservação da família, ela estaria contribuindo para aumentar a desagregação familiar. Ao contrário, ela veio regulamentar o capítulo que se ocupa da família, da criança e do adolescente e do idoso na Carta Magna, tornando-se um salva-vidas atirado ao mar da violência doméstica a qual a mulher é submetida ao longo de toda a vida.

Como se sabe, a cada 15 segundos, uma mulher é agredida no Brasil. Pela legislação anterior, somente as agressões físicas contra a mulher eram punidas, embora a violência física, muitas vezes, comece com pequenas atitudes desrespeitosas. É inevitável que essas atitudes evoluam para a violência moral, psicológica, patrimonial e até sexual, salvaguardadas pela atual legislação.

As estatísticas apontam uma diminuição no índice de violência contra a mulher a partir da edição des-

ta lei, embora pairem dúvidas sobre esta estatística, pois a lei impõe à mulher agredida, condições muito restritas para a renúncia à representação, motivo que pode inibir a agredida de levar o fato ao conhecimento das autoridades.

Embora voltada para a proteção da mulher, a lei inovou quando, no artigo 5º, enunciou que a violência doméstica salvaguarda qualquer relação íntima de afeto e, ainda no parágrafo único deste artigo, estabeleceu que as relações pessoais enunciadas independem de orientação sexual, abrangendo qualquer relação afetiva, inclusive companheiros de mesmo sexo.

Aquele ditado que diz “em briga de marido e mulher não se mete a colher”, está superado, pois a partir desta lei, é dever de todo cidadão denunciar qualquer ato de desrespeito à integridade física de mulher.

Sendo conhecida como sexo frágil, a mulher muitas vezes é submetida a trabalhos forçados, quer quando assume as atividades domésticas quer quando sai de casa em busca do sustento da prole. É comum o núcleo familiar hoje ser formado pela mãe e seus filhos, pois o homem, na maioria das vezes, se sente desobrigado da criação dos filhos, uma vez que a nossa sociedade ainda o vê como o provedor.

Dessa forma, compete à mulher a criação de filhos saudáveis de corpo e de espírito, que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e plena de respeito à mulher. Compete igualmente ao Estado a criação de políticas públicas de proteção e de valorização da mulher, especialmente quando se trata de mulher chefe de família. E compete à sociedade como um todo o papel de fiscalizar estas políticas e facilitar a implementação de núcleos de atendimento à mulher, adaptados às diversas realidades de cada região deste país.

Tania Mara Borges Pereira é advogada e atua na área cível e defesa do consumidor. taniaborges@gmail.com

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Mercado de Trabalho MULHER MODERNA : JORNADA DUPLA E MUITAS CONQUISTAS Por Andréa Corrêa

“Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode às seis horas da manhã Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortelã...”

(Cotidiano - Chico Buarque)

E

las trabalham o dia inteiro e ainda arrumam tempo para cuidar da casa, da família, do marido, dar atenção aos amigos, ir ao cabeleireiro, fazer depilação, tomar conta de tudo, de todos e de si mesma.

Uma rotina cansativa. O mundo mudou e as mulheres acompanharam toda essa transformação.

Reclamaram seus direitos e conquistaram um lugar ao sol, uma posição no mercado de trabalho.

Mas essa conquista não acabou com a jornada dupla, trabalham fora e dentro de casa.

A população feminina é maioria - cerca de 5 milhões a mais que os homens em todo o País, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) -, mas sua presença no mundo corporativo ainda deixa a desejar. Principalmente no que se refere à questão salarial: elas continuam ganhando menos que os homens. Pesquisas mostram que, no fim do

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mês, eles recebem mais dinheiro do que elas.

Dados do IBGE comprovam essa desigualdade.

Embora elas sejam a maioria da população adulta brasileira e apresentem níveis crescentes de ocupação, as mulheres têm menor inserção no mercado. Mas no quesito escolaridade, elas se destacam: de 2003 a 2008, o percentual de trabalhadoras com Ensino Médio completo aumentou de 51,3% para 59,9%.

Entre os homens, no mesmo período, o índice aumentou de 41,9% para 51,9%.

Entretanto, a maior escolaridade não é garantia de melhores condições de emprego. A diferença de rendimentos entre homens e mulheres é ainda maior nas classes mais escolarizadas. Uma mulher com curso superior tem salário, em média, 40% inferior ao de um homem na mesma função.

Hoje, a mulher não só ajuda nas contas de casa como, muitas vezes, é a chefe do lar. Não são ra-

ros os casos de homens que cuidam da casa e dos filhos, enquanto suas esposas saem para trabalhar.

Com um mercado de trabalho restrito, é comum mulheres assumirem as despesas quando seus maridos perdem seus empregos.

Um dos maiores dilemas da mulher moderna é: quem vai cuidar dos meus filhos? A culpa de deixar as crianças em casa e sair em busca de realização profissional ainda acompanha muitas mães, mesmo que elas saibam que isso pode representar melhoria na qualidade de vida de toda família. Pesquisas mostram que profissões da área industrial ou da engenharia ainda são prioritariamente masculinas, mas muitas mulheres já estão conquistando seu espaço. Em pequenas e médias empresas, a presença feminina é maior.

Características tipicamente femininas contam muito hoje no mercado de trabalho, como a sensibilidade, percepção aguçada e a versatilidade. Tudo isso somado à delicadeza, ao profissionalismo e à força de vontade são ferramentas de crescimento profissional e, consequentemente, de novas conquistas.

MATERNIDADE PROTEGIDA No fim do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que aumenta, de quatro para seis meses, o período da licença-maternidade. Funcionárias públicas estão se beneficiando da medida desde setembro de 2008, quando foi legalizada. As trabalhadoras de empresas privadas só terão o benefício a partir do ano que vem.

Mas algumas empresas já estão adotando essa prática.

A legislação prevê que as empresas que concederem às funcionárias mais dois meses de licença-maternidade poderão descontar do Imposto de Renda o valor integral pago de salário durante este período. Como os dois últimos meses são opcionais, a mulher precisa negociar esse prazo com o empregador. A lei também vale em casos de adoção.

De acordo com a lei, a trabalhadora tem direito ao salário integral durante a licença de seis meses. Mas não será permitido a ela exercer qualquer atividade remunerada e manter a criança em creche.

A mulher sabe a importância da profissionalização, de estar presente e atuante no mercado de trabalho, e ter a maternidade protegida é um incentivo para novas conquistas.

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Passatempo PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS www.coquetel.com.br

© Revistas COQUETEL 2009

Médico especialista (?)-line: Tempero em feridas e conectado evitado na contusões (pl.) à internet dieta do hipertenso Desloca do lugar

Jacob e Wilhelm (Lit. alemã)

Ministro da Fazenda (Brasil, 2008)

Atividade Hipista estética (fem. pl.) como a 1.150, em Pintura romanos

Ciência da navegação Tomaso (?), músico (?) Tsétung, líder chinês Fruto da vinícola João Cabral de (?)

Neto, autor de "Morte e Vida Severina"

Ludwig Zamenhof: criou o Esperanto

Mentira, em inglês Bucais; verbais

Grandioso; majestoso

Are (símbolo)

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Distrito de Nova Iorque (EUA) Recíproca; bilateral Enxerga

Enredo; intriga (fig.)

Gênios aéreos da Mitologia nórdica

(?) Maria, atriz Conjunto de animais

(?)/DC, banda de rock australiana

Vitamina da gema de ovo

Estado em que se localiza Maceió

Esposa do filho Caverna (bras.)

Não cozido (?) Miró, pintor

Cineasta espanhol de "Amor Bruxo"

Açucenabranca

Bilheteria Nota explicativa (?) Bopp, poeta

Ruim; nocivo O oposto do yang, no Taoísmo Guerreiros do Japão medieval

Primeira vogal

Dupla de cantores Pronome reto da segunda pessoa

Podem ser doces ou transversas

Solução

Y E J I M

T R A U M A T O L O G I S T A S

M Ã O V A E L B E I N F O A N U I N A M A C U P

O S G N A U L I O D R O O A M I VE A S N I T C H E R G U R A A P U N F L A

A R I M T I C E L A K L Y U T U E O R A A O C S L O S IS A D U T U R U T A

A L A G O A S A M A Z O N A S

BANCO

Cauby Peixoto, cantor brasileiro

2/ac. 3/dut — lie — yin. 4/joan — raul. 5/elfos. 7/flautas. 8/albinoni — brooklyn.

Método terapêutico chinês com uso de agulhas

Documento do carro

O importante é competir.

Mas sem uma

boa universidade, você nem entra em

campo.

UVA, o melhor desempenho entre as Universidades particulares do Rio de Janeiro na avaliação 2008 (ENADE/IDD/MEC)

Cabo Frio | Tijuca | Barra

0800 0246 172

Graduação, Pós-graduação e Mestrado. w w w . u v a . b r

Preços informados são a partir de, por pessoa, em quarto duplo, calculados com tarifas e /ou disponibilidade existentes em 01/03/2009. Preços em dólares (US$) serão convertidos em reais (R$) com taxa de câmbio da operadora no dia do pagamento. Financiamento em 10x sem juros, sujeitos a aprovação de crédito, uma entrada de 20% + 9 parcelas mensais sem juros (no cheque pré-datado ou cartão de crédito). Os preços não incluem taxas de embarque, segurança dos aeroportos, taxas portuárias, gorjetas, e estão sujeitos a alteração sem qualquer aviso prévio. Em algumas datas poderá ocorrer adicional de tarifa aérea. Reservas sujeitas a disponibilidade nos períodos indicados.