ANO I • Nº 05
JORNAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA • UVV • MARÇO/2004
Estudantes para sempre Em pauta: reconhecimento
UVV realiza sétima edição
No Dia Internacional da Mulher,
de cursos, eventos, cineteatro,
do Trote Cidadão, com foco
nossa homenagem às mulheres
rádio poste e muito mais
na responsabilidade social
que acumulam inúmeras tarefas
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EM PAUTA
Rádio Poste UVV está no ar Está no ar a Rádio Poste, do curso de Jornalismo. Com alto-falantes espalhados pelo campus de Boa Vista, a programação vai ao ar de segunda a sexta, nos intervalos de aulas, preparada pelos alunos do 4º período, sob a coordenação da professora Gilda Soares. O programa é produzido por grupos diferentes em cada dia. A diversificação é a marca da Rádio Poste. Alguns programas têm mais humor, outros tocam música mais agitada, alguns têm conteúdo mais jornalístico. Os nomes dos programas vão desde “Moqueca Capixaba”, “Candonga”, “Quinta livre”, até o sugestivo “Ufa! A sexta che-
Núcleo de Práticas Contábeis
Jornal Saber “Saber” é uma publicação interna do Centro Universitário Vila Velha (UVV) Ano I – Número 05 – Março/2004
Conselho Editorial: Humberto Rosa, Marcello Nunes, Denise Simões Motta, Marinete Francischetto, Giulianno Bresciani, Angela Dantas, Adriana Moura, Jefferson Cabral, Luciana Dantas, Marlene Pozzatto, Cynthia Molina. Edição: Gerência de Comunicação da UVV Jornalista responsável: Cintia Dias, Mtb 638/96 Textos: Cintia Dias, Francisca Pereira, Judith Góes e Simone Patrocínio (aluna do 8º período de Jornalismo). Revisão: Maria Luiza de Barros Faria
Em 2004, a UVV contará com o Núcleo de Práticas Contábeis (Nuprac), formado por alunos de Ciências Contábeis sob a supervisão de Humberto Rosa e Eduardo Pinheiro, respectivamente coordenador e subcoordenador do curso de Ciências Contábeis da UVV. O Núcleo funcionará no térreo do Ed. Sorbonne, que abriga o curso, e poderá contar com a participação de 20 alunos simultaneamente. “A idéia é que as aulas práticas aconteçam dentro do Núcleo”, explica Humberto Rosa. Em parceria com a Associação dos Contabilistas de Vila Velha (Ascovv), o Nuprac prestará atendimento ao público. “A idéia é abrir oportunidades para a comunidade. Na época do imposto de renda, faremos atendimento a pessoas físicas, gratuitamente. Os alunos atuarão sob a supervisão dos professores”, informa Humberto.
Fotografias: Simone Patrocínio
gou!”. A programação vai contar com a colaboração semanal dos alunos do 2º período de Jornalismo e ainda com o pessoal do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que divulgará eventos de interesse dos alunos. A programação da rádio está aberta a todos os alunos do curso de Comunicação Social. “Queremos que os cursos da instituição e os funcionários colaborem com muita informação e aproveitem bastante este importante canal de comunicação dentro do campus”, afirma a professora Gilda Soares.
UVV sedia encontro nacional A UVV sediará, de 26 a 28 de maio, o IX Encontro Nacional de Coordenadores de Engenharia de Produção (Encep). Principal evento da área no Brasil, o Encep reunirá 130 pessoas de todo o país, entre coordenadores de graduação e pós-graduação. A UVV recebeu a confirmação da realização do Encep no Es-
tado durante o Enegep (Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia de Produção), do qual participaram 35 alunos e as professoras Teresa Cristina e Patrícia Alcântara (coordenadora do curso), esta última novo membro da diretoria da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (Abepro).
Sociedade Brasileira de Computação Profissionais, acadêmicos e estudantes
como o congresso anual, e está sempre à
da área de informática podem associar-se
frente das novidades na área”, diz. Para
à Sociedade Brasileira de Computação. As
Adriana, a relação custo e benefício é gran-
vantagens, segundo a coordenadora do cur-
de. Os valores da anuidade variam entre
so de Ciência da Computação, Adriana
R$ 30,00 (estudante) e R$ 3,1 mil (em-
Moura, são muitas. “A SBC é a organiza-
presas categoria A), e podem ser pagos
ção mais importante da área em nível na-
em cartão de crédito, cheque ou boleto
cional, e é responsável por defender os
bancário. São previstos descontos e facili-
interesses da categoria, estudar diretrizes
dades para inscrições em conjunto, por
curriculares, zelar pela regulamentação da
grupo de pessoas. Maiores informações no
profissão, patrocinar e organizar eventos,
site www.sbc.org.br.
Projeto Gráfico e editoração: Bios Ltda Fotolitos e impressão: Grafitusa Tiragem: 12.500 exemplares Filiado à
Centro Universitário Vila Velha (UVV) Reitor: Manoel Ceciliano Salles de Almeida Vice-reitora: Luciana Dantas da S. Pinheiro
Jornal Saber
Pró-reitor acadêmico: Paulo Régis Vescovi Pró-reitor administrativo: Edson Franco Immaginário Rua Comissário José Dantas de Melo, 21 Boa Vista, Vila Velha, 29.102-770 www.uvv.br • jornal@uvv.br Tel.: (27) 3320.2001
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Simpósio e curso de Julgamento de Zebuíno O III Curso Intensivo de Julgamento de Zebuínos acontecerá entre 10 e 12 de março, ministrado pelo Departamento Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), com organização da ABCZ/ES, cursos de Zootecnia e Veterinária da UVV e Tortuga. O evento é aberto a todas as pessoas interessadas em adquirir conhecimentos sobre as raças zebuínas. O curso, que contempla partes teóricas e práticas, habilita os participantes a definir o animal campeão, com base em critérios raciais. Durante as aulas, os alunos aprendem os desafios da empresa rural, como selecionar animais com base em características físicas do bovino e os critérios de julgamento das raças zebuí-
nas. A novidade desta edição do curso é a realização do I Simpósio Capixaba de Zebuínos, que ocorrerá no dia 9 de março e contará com palestrantes de renome da agropecuária brasileira. Dentre os temas abordados estão mercado, nutrição, sanidade e reprodução. As inscrições para o simpósio custam R$ 20,00 (acadêmicos) e R$ 30,00 (profissionais e criadores) e para o curso o valor é de R$ 160,00 (acadêmicos) e R$ 340,00 ( profissionais e criadores). Quem se inscrever para o curso pode freqüentar o simpósio. Maiores informações com a ABCZ/ES (3328.9772 ou 3228.0203) ou com os cursos de Zootecnia (3320.2075) e Veterinária (3219.7898).
Junior Achievement O diretor de Marketing da UVV, Jefferson Cabral, atua no programa voluntário Junior Achievement, desenvolvido em escolas do ensino médio e fundamental, cuja finalidade é orientar os alunos a abrirem uma miniempresa e vivenciarem todo o processo que envolve o negócio. Jefferson já orientou alunos do Darwin, do Sesi, do Leonardo Da Vinci e do Santa Adame. “O programa é uma contribuição à mudança social, de ambiente, mentalidade e postura”, resume. Interessados em aderir ao programa podem obter informações no site www.ajaes.org.br.
O curso de Administração reestruturou a Coordenação de Estágio Supervisionado e Obrigatório, que passou a ser coordenado pela professora Adriana Rigoni. O setor, que foi criado desde o segundo semestre de 2002, funciona, atualmente, em sala compartilhada com a empresa júnior Hexa, na Unidade Acadêmica III, no campus Boa Vista, em Vila Velha. Estão sendo orientadas três turmas das disciplinas Estágio Obrigatório I, II e III. São ofertadas entre dez e 20 vagas, de acordo com a área. Todos os trabalhos têm resultados práticos. “O diferencial é a sólida fundamentação teórica dos trabalhos, que, orientados, proporcionam aplicação e resultados em cases reais. É uma consultoria que a empresa escolhida pelo aluno recebe gratuitamente”, resume Adriana.
Resultado da eleição do DCE O Diretório Central dos Estudantes (DCE) passou por processo eleitoral no final de 2003. As eleições, previstas para abril de 2004, foram antecipadas em decisão da assembléia realizada no dia 21 de novembro, já que vários membros estavam se formando e não tinham condições de permanecer no órgão. A eleição aconteceu no dia 02 de dezembro, com duas chapas inscritas: “Atitude com inovação”, encabeçada pelo estudante de Direito José Altafim Júnior, e “1 novo tempo”, tendo à frente a também estudante de Direito, Patrícia Siqueira Nunes. O processo contou com 603 votantes. Foram três votos nulos, um voto em branco, 125 votos para a chapa “Atitude com inovação” e 474 votos para a chapa “1 novo tempo”. A posse ocorreu em 12 de fevereiro, para um mandato de dois anos. A chapa vencedora já tem suas propostas. “Queremos nos aproximar dos estudantes, promover a vivência universitária, através de atividades acadêmicas e culturais e dar mais transparência aos atos do Diretório”, diz
a presidente, Patrícia Siqueira Nunes. Além de Patrícia, compõem a Diretoria do DCE os seguintes alunos: Rovana Colodetti Pitanga Pinto, aluna de FisioPatrícia Nunes terapia e vicepresidente; Roberta Cristina Bispo de Carvalho, aluna de Direito e diretora financeira; Bernardo Soneghet Giurizatto, aluno de Direito e diretor de eventos; Devair de Souza, aluno de Publicidade e Propaganda e diretor de Comunicação; Lorraine Lameri Cruz e Silva, aluna de Direito e diretora de assuntos jurídicos; Fabiano Roccio Rocha, aluna de Relações Internacionais e diretor de Humanas; Filipe Rodrigues Morgado, aluno de Farmácia e diretor de Biomédicas; e Thiago Barbosa do Amaral, aluno de Engenharia de Produção e diretor de Exatas.
Sonorização do cineteatro O Cineteatro da UVV ganhou novo sistema de som. Foram adquiridos 24 caixas de som – 12 embutidas no teto dos corredores e 12 acopladas às colunas – duas novas mesas de áudio, quatro caixas de frente para o palco (duas de graves, e outras duas de médio-grave e agudos), três amplificadores, e oito microfones, sendo quatro sem fio. O projeto foi elaborado pelo responsável pela área de eletroeletrônica da UVV, Marcos Vieira da Costa. “A maior parte dos equipamentos é importada, e supre as necessidades do cineteatro. O som será perfei-
Convenção de Contabilistas Nos dias 21, 22 e 23 de julho, no Cineteatro e no Anfiteatro da UVV, acontece a XVII Convenção Estadual de Contabilistas, uma promoção da Associação dos Contabilistas de Vila Velha (Ascovv) e da Coordenação de Ciências Contábeis da UVV. Realizada de dois em dois anos, a Convenção reúne profissionais e alunos do Espírito Santo, além das comitivas de outros estados, dos presidentes dos conselhos regionais e do Conselho Federal de Contabilidade. Na abertura será apresentada uma peça teatral sobre a história do profissional de contabilidade, desenvolvida pelo diretor de teatro Milson Henriques. Além de painéis, a convenção contará com o Fórum de Empresários, um evento destinado a discutir as necessidades da classe empresarial quanto aos profissionais de Contabilidade. Já estão confirmadas as presenças de Lucas Izoton, da Cobra D’Água, e de Domingos Rigoni, da Movelar. “O foco é aproximar os profissionais do empresariado”, afirma Humberto Rosa, coordenador do curso de Ciências Contábeis da UVV.
to para as pessoas que estiverem sentadas na platéia”, conta. As mesas de áudio ficarão na cabine de operação e no palco, esta última para uso em necessidades mais complexas, como shows acústicos. No palco, já há entrada para equipamentos multimídia. “O som, aliado à acústica do cineteatro, que é muito boa, ficou de ótima qualidade. Não há embaraçamento de som, o que o torna muito nítido”, revela o engenheiro. Os técnicos responsáveis pela operação do novo sistema já receberam treinamento para a função.
Câmeras de segurança Biblioteca, Núcleo Integrado de Comunicação, Hospital Veterinário, Complexo Biopráticas e UVV Guaçuí já integram o novo sistema monitorado da UVV, que conta com minicâmeras coloridas de alta definição. Ao todo, são 74 câmeras gravando, em cores, o que se passa nesses locais. O próximo passo, segundo o responsável pela área de eletroeletrônica da UVV, Marcos Vieira da Costa, é aprovar os testes do sistema de gravação no computador, o que permite o acionamento a distância do equipamento. “Além disso, estamos prevendo integrar a Poli-
clínica, o Ed. Sorbonne (onde funcionam os cursos de Ciências Contábeis e Turismo) e a UVV Vitória, além de unificar o monitoramento em um único lugar”, avisa o engenheiro. Atualmente, o monitoramento é feito em cada um dos locais onde estão instaladas as câmeras. Toda a UVV, atualmente, é monitorada por câmeras, só que nem todos os pontos contam com a nova tecnologia, de sistema monitorado em cores, com alta definição. “A diferença é que a melhor definição de imagem permite zoom e visibilidade maior”, explica Marcos Vieira.
Provão Uma boa notícia para a UVV no Provão de 2003 foi o desempenho da formanda do curso de Jornalismo Eliana Gorritti, que conquistou a melhor nota desse curso no Estado. Ela fez 75 pontos. “Essa nota foi resultado de muita dedicação porque eu estudei para a prova”, comemora a universitária da UVV. Alunos formandos de sete cursos da UVV participaram do Provão. Jornalismo, Direito e Medicina Veterinária conquistaram conceito B. Economia, Administração e Fonoaudiologia obtiveram C e o curso de Ciências Contábeis teve conceito D. O reitor da UVV, Manoel Ceciliano Salles de Almeida, na condição de vice-presidente da ABMES (Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior) foi convidado a participar da análise crítica do novo critério de avaliação do ensino superior que vai substituir o Provão a partir do ano que vem. “Até o momento não se sabe ao certo como serão as avaliações. Há apenas um documento de 100 páginas entregue no lançamento do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) às instituições para emitirem opinião”, afirma o reitor.
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Coordenação de Estágio
Eliana Gorritti
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CAPA ESPECIAL
A vez da Educação Continuada O desenvolvimento profissional continuado é a palavra de ordem num cenário em que a educação ganha lugar de
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Judith Góes e Simone Patrocínio O conhecimento, o crescimento científico e a atualização profissional são características que, nos dias de hoje, são exigidas constantemente das pessoas que desejam se manter competitivas. Uma das soluções para ter uma melhor posição no campo profissional é o aprendizado contínuo, denominado Educação Continuada. Este conceito propõe a busca do conhecimento para a vida toda, mantendo o indivíduo capacitado, atualizado e em contato com as inovações nos diversos campos da ciência, da tecnologia e do mundo. O pró-reitor Acadêmico da UVV, Paulo Régis Vescovi, diz que a Educação Conti-
nuada está relacionada com uma constante atualização profissional e a reciclagem p e r m a ne nte de conhecimentos. “A Paulo Régis Vescovi Educação Continuada é de importância fundamental, pois possibilita ao profissional a atualização de sua formação acadêmica, com a apresentação de técnicas e procedimentos mais atuais. A participação nestes eventos também permite a formação de uma extensa e rica rede de contatos a partir da convivência com professores e colegas de turma”. Muitas pessoas estão optando por ter mais de um curso superior. Um deles é Augusto Cesar Salomão Mozine, recém-formado em Relações Internacionais pela UVV, e aluno do 5° período do curso de Direito, também na UVV. Ele diz que este curso é importante, pois funciona como um complemento ao curso de Relações Internacionais, e acredita que todas as pessoas deveriam conhecer o Direito, ressaltando a importância que o conhecimento das leis traria para a sociedade. Para Augusto César, os profissionais qualificados são inseridos com maior facilidade no mercado de trabalho. “O mercado de trabalho é um tanto ingrato, a formação em duas áreas interessantes e importantes, como o Direito e as Relações Internacionais, representa um diferencial na área empresarial, pois posso aliar o conhecimento jurídico e internacional às atividades profissionais”, diz. Outra que aderiu à formação em duas áreas é Aline Barros Ruy, que cursa Marketing e Direito na UVV. Ela ingressou na instituição no curso de Marketing e, devido às atuais dificuldades de colocação no mercado de trabalho, principalmente no Espírito Santo, pensou que seria melhor fazer o curso de Direito, para abrir seu “leque” de oportunidades. “No atual mercado de trabalho está difícil conseguir emprego, a não ser que eu abra a minha própria consultoria. Com o curso de Direito, terei a chance de fazer mais concursos públicos e, assim, ganho maior abrangência profissional”, afirma. “O
nosso maior poder é o conhecimento, sem ele não podemos tomar decisões e, assim, nos tornamos seres sem capacidade crítica”, completa.
Seqüenciais Isabel Girão, diretora dos cursos seqüenciais da UVV, acredita que a oportunidade dada pela instituição, através do oferecimento dos cursos superiores de curta duração, deve ser aproveitada de forma melhor pela sociedade. “Os cursos seqüenciais são vistos como inferiores aos cursos de graduação tradicionais, mas na verdade são um caminho mais rápido e específico para conquistar um diploma. Nos Estados Unidos e na Europa, as pessoas ingressam primeiro nos cursos seqüenciais para obterem o diploma e depois optam pela graduação, pois podem eliminar várias disciplinas e se graduarem mais rápido”, explica. Como exemplo, a diretora cita a turma de Logística, que se formou recentemente, e cujos alunos vão prosseguir com o curso de AdministraIsabel Girão ção da UVV. “Eles conseguiram eliminar 21 disciplinas, praticamente 50% do curso. Então, nos quatro anos de estudos eles terão em mãos um diploma de formação específica e um diploma de graduação”, diz. O aluno do curso seqüencial de Comunicação Empresarial e Estratégias em Eventos, Gustavo Silva, já é formado em Publicidade e Propaganda e decidiu fazer o curso pois atua na área de comunicação e eventos. Ele tem uma empresa na área de compra e venda de shows locais e nacionais. Gustavo diz que o retorno às salas de aulas, além de proporcionar conhecimento, também abriu as portas para novas negociações. “Estudar, por mais que isso pareça um chavão, é sempre necessário, além da própria sala de aula ser uma maneira de ampliar meus negócios. São pessoas que estão ali pelo
Relação educação e trabalho
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informou que a cada ano chegam 1,5 milhão de pessoas ao mercado de trabalho e não há como suportar tantos profissionais, a não ser que se diferenciem dos demais, por meio da qualificação. Além disso, o nível de educação está intimamente ligado à mobilidade social. Um
mesmo objetivo e que já trabalham no meio, portanto, abre-se mais uma oportunidade de parcerias”, relata. Ângela Regina de Souza Costa Cola, aluna do curso seqüencial em Recursos Humanos, sempre demonstrou preocupação em se manter atualizada através da educação continuada. Ela se formou em Administração, fez especialização em Administração de Empresas, além de ser mestre em Administração Pública, pela Fundação Getúlio Vargas. Resolveu voltar aos bancos escolares por meio de um curso superior de curta duração, pois trabalha na área de Recursos Humanos e sentiu necessidade de conhecimentos específicos, por não ter experiência nesta área. Segundo ela, os cursos seqüenciais são mais rápidos do que os de graduação e, em seu caso, o curso escolhido era voltado especificamente para a área de RH. “Eu estudo todos os dias e não apenas no período de provas. Estudo das 6h às 8h da manhã, antes de vir para o trabalho, das 13h às 14h, no horário de almoço e nos finais de semana. Para fazer trabalhos de grupo é mais difícil, porque os horários disponíveis das pessoas nem sempre combinam”, conta Ângela Regina.
“A educação continuada surge como uma alternativa à crise atual e até como uma necessidade diante das características inerentes à sociedade moderna”
exemplo é a renda familiar média, que varia de R$ 806,00, para estudantes de primeiro grau, e R$ 2.906,00 para os de nível superior, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A mobilidade social está intimamente ligada à escolaridade. A oportunidade de um emprego estável está ao alcance de 60% daqueles que possuem educação superior, contra 31% dos que só têm educação básica. Quem cursa ensino superior tem o benefício de ter sua renda aumentada em quase três vezes após concluir essa etapa, e ver a sua probabilidade de desemprego reduzida em quase três vezes. Dados do Ipea apontam que a escolarização faz a produtividade do trabalhador aumentar em até 20% por cada ano a mais na escola. O salário sobe, em média, 12% a cada ano de estudo.
Pós-graduação A diretora de Pós-Graduação da UVV, Danielle Bresciani, explica que o princípio da Educação Continuada expressa a necessidade, cada vez maior, da busca constante pelo conhecimento, através da permanência do aluno no ensino. Para ela, atualmente, o mercado de trabalho está mais exigente e ao mesmo tempo excludente; assim, a educação continuada deve ser indispensável às pessoas que desejam uma melhor colocação no mercado profissional. “A educação continuada surge como uma alternativa à crise atual e até como uma necessidade diante das características inerentes à sociedade moderna”, afirma. Para ela é cada vez mais recorrente o caso em que o aluno faz mais de um curso de pós-graduação em busca de conhecimentos variados, mas ao mesmo tempo afins, isto é, que se complementam. O coordenador Administrativo da Unimed Fácil, Ricardo da Silva Gouvêa, já está em sua segunda especialização. Graduado em Administração, especializou-se em Recursos Humanos, pela UVV, e agora está cursando a pós-graduação em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde, oferecida também pela UVV, em convênio com a FGV/Eaesp. Em ambos os cursos contou com o auxílio da empresa em que trabalha – a Unimed. Segundo ele, o profissional deve estar sempre preocupado em se aperfeiçoar. Na primeira vez que fez um curso de especialização, ele escolheu Recursos Humanos pois trabalhava nesta área, agora está fazendo um curso na área de saúde, para poder desenvolver um melhor trabalho em seu atual ramo, no qual está há cerca de um ano. Ricardo relata que a continuidade da educação proporciona a manutenção da empregabilidade, a reciclagem profissional e a aquisi-
Há, ainda, diferenciais de ganho em cada etapa educacional. São observados altos retornos para um ano adicional no primário, baixos no ginásio e novamente altos no secundário e no superior. No ginásio, os diferenciais ficam em torno de 30%; no secundário, observam-se 95%; enquanto no superior, esse percentual sobe para 300%, se tomada a educação primária como referencial. Indivíduos sem instrução recebem cerca de 30% a menos do que os com instrução primária. O fato é que a desigualdade entre os níveis de escolaridade dos trabalhadores é a principal fonte de desigualdade salarial brasileira. A educação é responsável por 2/3 de todas as fontes capazes de explicar a desigualdade observada.
ção de mais conhecimento, assim, com a junção desses aspectos, o indivíduo pode se tornar mais competitivo no mercado de trabalho. Danielle Bresciani Larissa Celante dos Reis, formada em Ciências Contábeis e aluna do curso de MBA Controladoria e Finanças, oferecido pela UVV, está fazendo seu segundo curso de pós-graduação. Em 1999 já havia feito a especialização em Planejamento Fiscal e Auditoria Contábil, na mesma instituição de ensino. Mesmo assim, decidiu continuar seus estudos pela importância de se manter atualizada e investindo em novos conhecimentos. “Estar sempre estudando e em contato com o mundo acadêmico é visto com bons olhos pela sociedade e, hoje, investir em educação é muito importante para conquistar espaço no mercado de trabalho”, disse ela. Atualmente, ela trabalha na Michelin Pneus, como analista contábil, e acredita que a educação continuada pode ajudar em uma futura evolução profissional e lhe permitirá concorrer em outros campos profissionais de seu interesse. Segundo Rachel Maria Baião Duenke, da Diretoria de Planejamento e Ensino da UVV, a flexibilidade é um dos principais pontos da Educação Continuada. “Os custos, horários e prazos de conclusão flexíveis fazem da educação continuada um bom programa para quem quer se manter antenado no mercado sem tirar o pé dele. Isto é possível não apenas pela facilidade de levar os cursos em paralelo à rotina, mas também pelo contato próximo com os especialistas das áreas, que comandam as aulas”.
O que é educação continuada A educação continuada é hoje uma exigência em qualquer campo profissional. O desenvolvimento tecnológico e a rapidez das informações obrigam o profissional que deseja manter-se competente (e competitivo) a acompanhar a evolução dos conhecimentos, o que só é possível com o aprendizado constante, com a educação continuada. A fim de suprir a demanda do mercado, as instituições estão oferecendo uma ampla variedade de cursos nas diferentes áreas, o que permite a seu público estar em contínuo processo de formação e atualização com o que há de mais moderno em sua área de atuação. O mundo tem passado por inúmeras transformações e esse momento vem sendo chamado de era da “Informação e Tecnologia”, que exige profissionais polivalentes e preparados para lidarem com todas as mudanças relacionadas às profissões. Daí surge a necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e cultural. Portanto, a função mais importante de uma instituição de ensino moderna é preparar os alunos para as transformações do mundo. Para isto há necessidade de contínua atualização de conhecimentos teóricos e práticos, com um programa pedagógico especialmente orientado para esse fim: cursos que objetivem desenvolver competências que conduzam ao constante aprender e que mantenham vinculação estreita com o mercado de trabalho. Rachel Baião Duenke - UVV
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No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2003, o número de desempregados no país aumentou em 600 mil pessoas, baseado em dados obtidos nas principais capitais brasileiras. Isto se deve à escassez de mãode-obra qualificada, evidenciando a importância da continuidade dos estudos para uma pessoa que deseja ter uma boa colocação profissional.
DE BEM COM A VIDA EDUCAÇÃO
Saiba mais sobre o Trote Cidadão Trote é o nome dado à comemoração de entrada na faculdade. Geralmente acontece no primeiro dia de aula. A idéia do Trote Cidadão é promover o conhecimento, por parte dos alunos, da realidade social do lugar em que vivem, incentivá-los a buscar soluções criativas, planejar, executar suas idéias, avaliar o projeto e os resultados esperados. Estima-se que esse envolvimento estimule a criatividade, os sonhos e a visão ética e cidadã do mundo. O objetivo maior do Trote Cidadão é promover a confraternização, realizar campanhas sociais e estimular a solidariedade entre o meio estudantil e a comunidade local, favorecendo o crescimento intelectual e o amadurecimento do aluno como ser humano. O Trote Cidadão ganhou força após vários incidentes que mostraram que a barreira entre a brincadeira e os abusos havia sido rompida. Em 1993, a Unesp chegou a criar uma comissão para apurar os casos de trotes violentos, e a PUC proibiu a prática dentro da universidade. Em seguida, várias instituições criaram restrições e punições para aqueles que insistissem em práticas abusivas. Uma pesquisa realizada pela Fundação Educar DPaschoal aponta que 54% das universidades brasileiras já praticavam o trote solidário no ano de 2000. O novo modelo de trote já registra desdobramentos, como o trote social, o trote cultural e o trote ecológico. Fonte: www.educar.com.br e Folha Online
Trote, só cidadão UVV realiza em 2004 a sétima edição do Trote Cidadão, com foco na cidadania e na conscientização do aluno Simone Patrocínio Receber novos alunos. Este era o objetivo do trote nas instituições de ensino superior quando a atividade teve início. Tintas no rosto, danças engraçadas e muito bom humor faziam parte deste ritual de recepção dos calouros. Mas os incidentes violentos levaram os trotes aos jornais e o modelo passou a ser questionado. O movimento começou a mudar a partir de 1997, quando houve a explosão de trotes violentos. A Fundação Educar esteve à frente da substituição do trote violento pelo trote cidadão, e, em 1998, apoiou o primeiro Trote da Cidadania, realizado na Unicamp (SP). Dessa forma, os trotes tradicionais foram substituídos por atividades de caráter social, que visavam despertar nos universitários ingressantes, e também nos veteranos, a idéia de cidadania. Para resgatar o verdadeiro propósito do trote e usá-lo como ferramenta de formação, a Unicamp desenvolveu um projeto de Trote Cidadão em que o aluno se diverte e aprende a ajudar o próximo. A UVV recebeu o novo formato do trote e a ele aderiu. “Queremos resgatar a brincadeira do trote e mostrar que podemos usálo como ferramenta para a formação dos nossos alunos”, comenta Luciana Dantas, vice-reitora da UVV. Na instituição, a promoção do trote é uma parceria com o Diretório Central dos Estudantes (DCE). A presidente do Diretório, Patrícia Siqueira Nunes, diz que o principal objetivo do trote é despertar a consciência do estudante sobre sua responsabilidade perante a sociedade. “Além de produzir conhecimento, o universitário deve promover
cidadania e ação social. Outros benefícios do trote são a integração no campus e entre este e a comunidade.”
Resultados Maior incentivadora do trote, Luciana Dantas se orgulha dos resultados obtidos nas seis edições já realizadas. “As doações de sangue são sempre um sucesso. No início do ano conseguimos ajudar a abastecer o banco de sangue para o Carnaval e no segundo semestre garantimos novamente”, diz, orgulhosa. Desde 2001, quando teve início o trote, mais de 820 bolsas de sangue foram coletadas entre os calouros e veteranos da UVV e mais de 800 Kg de alimentos e 12 mil litros de leite foram arrecadados e encaminhados às comunidades carentes. “O balanço da atividade é muito positivo. Conseguimos superar metas, quebrar recordes e implantar uma cultura que praticamente não existe em outras instituições”, comemora a presidente do DCE, Patrícia Nunes. O Trote Cidadão funciona como uma gincana, em que as turmas iniciantes, com o auxílio dos veteranos, competem para ver quem arrecada mais donativos e consegue o maior número de doações de sangue. A turma mais bem-sucedida é agraciada com um churrasco de confraternização. “A competitividade da gincana é saudável, pois garante a integração e desperta o compromisso com a comunidade. Com certeza, é uma atividade que contribui para os excelentes resultados”, afirma Patrícia Nunes, do DCE.
Atividades
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Além do trote cidadão, os calouros da UVV são recebidos com uma programação muito especial. Palestras de boas-vindas com palestrantes de renome nacional são sempre realizadas para abrir as atividades de recepção aos calouros. Cezar Itaborahy, professor; Edvaldo Farias, administrador; Sylvia Jubrael, psicóloga e especialista em dinâmica de grupo; Paulo Afonso Ronca, psicólogo; e Marcelo Madureira, humorista, são nomes que já receberam os calouros da instituição. “A idéia é promover palestras em que o aluno perceba que ele é o condutor da sua carreira, e que os resultados que obterá na sua trajetória dependem das atitudes que ele vai tomar já no início do curso”, informa Luciana. Para receber os
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calouros do primeiro semestre de 2004 a UVV convidou o alpinista Waldemar Niclevicz, o primeiro brasileiro a atingir o topo do Everest. A programação prossegue com palestras, apresentações culturais e visita ao campus. “Cada coordenação promove uma palestra específica sobre o curso e uma visita ao campus. Dessa forma, os novos alunos se sentirão mais familiarizados tanto com a profissão que escolheram como com a instituição”, esclarece Rachel Baião Duenke, da Diretoria de Planejamento e Ensino (DPE). “Essa é uma forma de recebermos bem nossos alunos e evitarmos situações desagradáveis como as que estavam acontecendo pelo país”, comenta. Quem já participou aprovou o Trote Cidadão da UVV. “Foi muito bom participar do trote. Conseguimos ajudar pessoas carentes e também trabalhar em grupo com a turma”, conta Edmilson Ghisolfi Campanharo, do 2º período do curso de Farmácia. Feliz por ter vencido a última edição do trote, Edmilson se diz surpreso com o envolvimento da turma. “Foi impressionante a participação da turma. Todos participaram. Eu doei sangue e leite”, orgulha-se. Pesquisa realizada pela Diretoria de Planejamento e Ensino (DPE) no primeiro semestre de 2003 confirma a satisfação do aluno. A doação de sangue foi considerada boa e muito boa para 90% dos entrevistados, enquanto a arrecadação de donativos recebeu 88% dos mesmos conceitos. De um modo geral, 74% dos entrevistados consideraram as atividades de recepção de calouros boas ou muito boas.
PROVA DOS NOVE PERFIL DO MÊS
Uma bela conquista No Dia Internacional da Mulher, comemora-se a ascendência do sexo feminino ao ensino superior, embora as mulheres continuem acumulando inúmeras tarefas
Há algumas décadas era normal se referir às mulheres como sexo frágil e enxergá-las como a única responsável pelas tarefas domésticas. Hoje, fogão, tanque, cozinha e filhos são apenas algumas das tarefas das mulheres, que acumulam também funções profissionais, em que estão galgando espaços cada vez maiores. Essa realidade é confirmada pelas pesquisas do Ministério da Educação (MEC), que constataram que 54,3% da população com nível superior são mulheres, sendo 55% dos graduados e 43% daqueles que têm mestrado ou doutorado. Denise Fátima da Silva, aluna do 4º período do curso de Administração da UVV, é um exemplo de mulher que supera todas as dificuldades e dá conta de uma rotina pra lá de agitada. Sua atenção e seu tempo são divididos entre um filho de dez anos, Raphael, várias disciplinas do curso de Administração e uma carga horária de trabalho de oito horas diárias. Isso sem falar que, no primeiro período, Denise percorria cerca de 180 quilômetros por dia para ir e voltar da faculdade, já que residia em Anchieta, no sul do Estado. Tudo isso porque não abria mão da companhia de seu filho. Aos 28 anos de idade, Denise sabe bem o que é uma vida de lutas e vitórias. Para conseguir conciliar as tarefas, ela veio morar em Vila Velha e estuda depois que chega da faculdade. Seus finais de sema-
na são aguardados ansiosamente pelo filho. “Passo a semana inteira em Vila Velha estudando e trabalhando, e nos finais de semana eu volto para Anchieta para ficar com meu filho e com meus pais”, diz. Para Denise, seu maior desafio é se despedir do filho no domingo à noite. “Ele chora muito e reclama que sente minha falta. É sempre muito triste porque sei que vou ficar uma semana longe dele. Quando tenho semana de prova é pior ainda, porque não posso visitá-lo, tenho que ficar estudando”, lamenta. Todo o sacrifício de Denise tem um propósito muito bem determinado: melhorar a condição de vida para o filho e para os pais. “Quero construir minha trajetória para dar qualidade de vida para o meu filho e para minha família”, afirma. Além de Denise, há muitos outros exemplos de mulheres vencedoras. Na
As mulheres estão conquistando cada vez mais espaço na sociedade, o que reflete uma melhor qualificação profissional, pois é uma exigência do mercado de trabalho. “A grande questão é que a mulher está conquistando espaço, mas continua presa às tarefas da casa. O stress acaba sendo conseqüência da sobrecarga de tarefas”, analisa Arion Carlos Ribeiro, psicólogo e professor na UVV. O sociólogo e professor da UVV, Sérgio Silva, explica que “a tendência é que as estatísticas aumentem sistematicamente, dado o fato de haver uma desproporção na ocupação das atividades profissionais entre homens e mulheres na nossa sociedade”. Para ele, o movimento vai ser intensificado, já que as mulheres estão ocupando vários espaços como forma de conquista social. “A evolução da mulher se deu em todos os aspectos. Tanto nos objetivos, representados pelo caráter material da vida econômica e política, como no aspecto subjetivo, com as conquistas sutis e inteligentes. Isso mudou para sempre o imaginário da vida na nossa sociedade e, de certa forma, na sociedade global”, comenta Sérgio.
proximidade do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março, a UVV presta uma homenagem a todas as mulheres que dão conta de suas inúmeras tarefas.
Mulheres na UVV (em %)
As mulheres só começaram a ingressar no ensino superior no final do século XIX. A pioneira foi uma médica, formada pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1887. As mulheres começaram a ampliar a sua presença nas carreiras tidas como tradicionais a partir dos anos 40. Enquanto os homens ocupavam as áreas de valor social e possibilidades econômicas, as mulheres ficavam com aquelas voltadas à preparação para o ensino secundário e à cultura humanística. Concentravam-se nos cursos de Letras, Magistério, Artes e Enfermagem. A partir dos anos 70, há uma expansão de matrículas no ensino superior; grande parte delas oriundas do aumento da participação feminina nesse grau de ensino.
perfil Estilo de música... MPB e Gospel Último livro que leu? “O sucesso é ser feliz”, de Roberto Shinyashiki Um filme? “Homens de honra” Uma cor? Azul Uma comida? Pizza Um lugar? Praia
Embora a escolaridade média esteja crescendo em ambos os sexos, as mulheres estão alcançando esse estágio em uma velocidade maior. Em 1960, a escolaridade média dos homens era de 1,9 ano contra 1,7 das mulheres. Em 1996, esses números passaram para 5,8 e 6,1, respectivamente. Ou seja, enquanto em 1960 a diferença era de 0,2 ano em favor dos homens, em 1996 passou para 0,3 ano em favor das mulheres. O aumento do nível de escolaridade das mulheres está associado a fatores como queda da fecundidade, da morbidade e da mortalidade dela e de seus filhos, além da maior e mais consciente participação na vida pública. No entanto, as meninas são as primeiras a sofrer com a baixa renda das famílias: quanto menor a renda familiar, menor o número de meninas na escola proporcionalmente ao de meninos.
Uma coisa que a deixa feliz? Amizade sincera Minha maior riqueza é... acreditar em Deus Uma mensagem? As circunstâncias unem e separam as pessoas. As circunstâncias ficam e as pessoas passam. Porém, cada pessoa que passa deixa um pouco de si em cada pessoa que fica.
Fonte: Mulheres no Ensino Superior no Brasil, de Delcele Mascarenhas Queiroz (Uneb e UFBA) e dados do Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MARÇO/2004
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Bibliotecário x Biblioteca O Dia do Bibliotecário é comemorado em 12 de março, em homenagem à data do nascimento do bibliotecário, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre. Desde o surgimento do primeiro curso de Biblioteconomia no país, em 1910, até os dias atuais, podemos observar uma mudança no perfil do bibliotecário brasileiro. De uma visão mais humanista, o bibliotecário passa a ser um “gerente informacional”, com qualificações como domínio das tecnologias de informação, atitudes gerenciais e administrativas, tratamento e disseminação de informação em qualquer suporte físico, e outras. A Biblioteca Central da UVV tem buscado corresponder aos desafios das bibliotecas universitárias. Fazendo um balanço das principais atividades desenvolvidas pela nossa Biblioteca em 2003, podemos destacar:
1. Consolidação dos nossos produtos e serviços, como empréstimo, devolução, comutação, visita orientada aos calouros e distribuição sistemática do Boletim on-line de Novas Aquisições Incorporadas ao Acervo;
2. II Semana do Livro e da Biblioteca na UVV, em outubro, com o lançamento dos impressos da Biblioteca, como: folders, marcadores, cartazes e guia do usuário (este último também disponível na internet) e realização do Workshop “Normalizando Trabalhos Acadêmicos”;
3. Visita orientada de uso da Biblioteca, que acontece no início da cada semestre letivo, com a presença de 1.239 calouros;
4. O número de empréstimos de livros foi de 148.792, com uma média de 800 empréstimos/dia;
5. Treinamento de usuários em pesquisa – orientando como fazer uma pesquisa em bases de dados, foram atendidos 44 alunos dos diversos cursos;
Depoimento de esposa de um paciente
6. Comutação bibliográfica – Comut,
Jornal Saber
UVV, nome de Universidade. Quase uma grande cidade! Muito mais que uma universidade! Escola jovem, atuante, que realmente cumpre o seu papel na sociedade. A UVV veio para brilhar, a UVV veio para ficar, ela é uma estrela que fulgura através de seus professores, alunos, dirigentes e funcionários. Como sei de tudo isso? Não trabalho na instituição, não sou aluna e nem faço parte do quadro de seus docentes. Mas a experiência que tenho tido desde junho/03, me autoriza a mostrar à sociedade de Vila Velha que ela tem uma jóia em seu seio, que deve ser admirada e valorizada.
Vamos à história... Meu marido, após um AVE hemorrágico, gravíssimo, coma, UTI..., iniciou um trabalho de fisioterapia in-
tensiva na Policlínica de Fisioterapia de Referência – UVV. Tão importante quanto os cuidados fisioterapêuticos que ele recebeu neste ano de 2003, cuidados profissionais de qualidade dispensados por graduandos e professores, é o carinho, e a dedicação desses dedicados profissionais. Tanto meu marido, quanto todos os outros “pacientes”, são tratados com tanta atenção e tamanha dedicação que chega a emocionar. É uma alegria muito grande quando ele se arruma para irmos para o tratamento de fisioterapia; o estímulo que os pacientes recebem, o sorriso e o carinho que lhes são dedicados os anima, os incentiva e também a nós, seus familiares. Os formandos (graduandos) do curso de Fisioterapia, coordenados por seus mestres orientadores, são verdadeiros anjos aos quais só podemos dispensar muita gratidão e reconhecimento.
Quanta doçura aqueles jovens quase já profissionais acumulam nos corações e distribuem com bondade aos nossos queridos irmãos, maridos, filhos... E assim esta universidade cumpre o seu papel; serve à sociedade onde está inserida e a serve com muita garra, com muita determinação, com muito critério e responsabilidade, tendo à frente mestres competentes e preparados. Parabéns, Vila Velha; parabéns, UVV; parabéns, curso de Fisioterapia. Parabéns, Vila Velha, parabéns por abrigar no seu município uma escola como a UVV. Parabéns, UVV em Vila Velha, por contribuir tão eficazmente com o seu desenvolvimento e progresso. A UVV cumpre o seu papel e nós, que usufruímos de seu trabalho, somos os privilegiados. Sueli Pereira
com localização de artigos e periódicos, totalizando 263 artigos (IBICT) e 184 artigos (Bireme), atendendo a solicitações de alunos e professores;
7. Levantamentos bibliográficos – listagem por assunto de material bibliográfico que faz parte do acervo da Biblioteca. Total: 28 levantamentos;
8. Boletim on-line de Novas Aquisições – foram disponibilizados quatro boletins;
9. Recebemos Comissões do MEC para reconhecimento dos cursos de Jornalismo, Relações Públicas, Nutrição e Ciência da Computação. Em 80% dos quesitos obtivemos conceito MB (muito bom). No mês que se comemora o Dia Internacional da Mulher (08 de março), e o Dia do Bibliotecário (12 de março), quero cumprimentar a equipe da Biblioteca Central da UVV, em especial às colegas bibliotecárias, com as quais tenho compartilhado conhecimentos e conquistas. Marlene Pozzatto Diretora da Biblioteca Central
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