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6.1.9 João Degering

[6.1.9]

João Degering

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(*01.11.1905 – †29.09.1976)

João Degering nasceu em São Bonifácio no dia 01 de novembro de 1905. Foi batizado na igreja de São Bonifácio no dia 03 de janeiro de 1906, sendo padrinhos João Rohling e Maria Rohling Schmoeller. Passou a infância e a juventude em casa dos pais. Teve a oportunidade de frequentar a escola. Casou-se no dia 23 de agosto de 1926 com Tereza Haverroth (*06.10.1907 – †23.10.1982), filha de João Haverroth e Catarina Rohling.

João dedicou-se sempre ao serviço da lavoura. Plantava milho, feijão, batata inglesa que, em parte, eram destinados ao comércio. Plantou também, durante muitos anos, tabaco que era entregue à Companhia Souza Cruz. Graças à boa qualidade da terra, mas sobretudo ao capricho, João fornecia sempre produto de excelente qualidade, valendo-lhe, inclusive, numa safra, um prêmio pelo melhor fumo entregue à Companhia. O prêmio consistiu numa medalha de ouro que, mais tarde, ao ser cedida para uma exposição, foi roubada durante o evento e nunca mais recuperada.

Todavia, a principal fonte de renda era a criação de porcos que, engordados, eram vendidos à fábrica de banha de Lindolfo Roesner, situada uns dois quilômetros abaixo de São Bonifácio. O prédio da fábrica ainda se encontra, abandonado em ruínas, à beira da estrada. Naquela época, o principal trato para engordar porcos era a batata doce. Por isso, João a cultivava em grandes extensões. A batata era cozinhada num tacho de ferro ao anoitecer e, no outro dia, servida em grande quantidade aos porcos.

João Degering e Tereza Haverroth.

João Degering era um homem muito religioso, sempre presente na igreja, participando da diretoria. Fato notório é que, quando Padre Giesberts era vigário de São Bonifácio, as celebrações eram muito solenes, especialmente na Semana Santa. Na Quinta-feira Santa, num momento da celebração, enquanto o padre oficiava na frente do altar, João Degering ficava atrás do altar e cantava, em voz solene e profunda o hino, em alemão, Düster

sank der Abend nieder... O povo ficava impressionado e comovido com a celebração, principalmente por causa da voz grave de João que saía detrás do altar.

João sempre se sentiu muito feliz com o filho Albino que ingressou na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Visitou-o uma vez enquanto era estudante em Corupá e, mais tarde, foi a Taubaté para assistir a ordenação sacerdotal. Nesta viagem, João foi acompanhado de seu irmão Germano, que era padrinho de batismo de Padre Albino.

João faleceu no Hospital de Caridade, em Florianópolis, no dia 29 de setembro de 1976 e está sepultado no cemitério de São Bonifácio ao lado de sua esposa Tereza Haverroth, que faleceu alguns anos mais tarde, no dia 23 de outubro de 1982.

Filhos de João Degering e Tereza Haverroth

1. Maria (*12.08.1928 – †20.06.1931). 2. José (*17.03.1930 – †28.11.2002), casou no dia 27.12.1952 com Áurea Scharf (*11.06.1933 – †25.06.2020). Residiu sempre em São Bonifácio. 3. Albinus (*20.04.1933 – †23.12.2021). Sacerdote da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Foi ordenado em Taubaté no dia 17.12.1960. Deixou a Congregação e passou para o clero diocesano. Exerceu, durante muitos anos, seu ministério em Ribeirão Vermelho (MG) onde faleceu e foi sepultado. 4. Catharina (*29.05.1935 – †21.02.2019), casada com Marcolino Rohling (*11.04.1935 – †14.05.1999). Residia em São Bonifácio. 5. Lindolfo (*21.12.1937 – †08.01.1938). 6. Jerônymo (*06.07.1939 – †25.03.2016), casado com Regina Steffen (*08.07.1941 – †14.06.2019). Residia em São Bonifácio.

7. Bernardete (*02.09.1942 – †06.09.2016), casada com Antônio Kraus (*25.09.1942 – †09.12.2021). Residia em São Bonifácio. 8. Bruno João (*29.02.1948), casado com Anita Steffen (*09.04.1949). Bruno é diácono permanente ordenado. Preside cultos, casamentos, batizados e funerais. Reside na cidade de São Bonifácio.

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