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blog do Valdez TUDO SIMPLES, SEM COMPROMISSO

1 INDICE Preâmbulo -Nota do autor Cinquenta tons... -Comentário de Valdez Juval Saudades -Mensagem de Stella Wanderley Tudo o que ela... -Comentário de Valdez Juval Beijo tinto -Poema de Jussara Lemos O professor de... -Crônica de Valdez Juval Até quando? -Crônica de Valdez Juval Nem é bom pensar-Pensamento de Valdez Juval Minha passagem pelo planeta Terra BLOG DO VALDEZ - volume 1 criação, produção e execução de VALDEZ JUVAL - vjuval@gmail.com


preâmbulo Tudo junto! Agora sim, os meus alfarrábios e os trabalhos que vão sendo recuperados, estarão todos neste E_book, por volumes, em ordem de publicação. Você lê o que quiser e quando quiser. Nem precisa me dar satisfação se leu, se curtiu, se gostou ou não, mas poderá comentar e criticar quando lhe aprouver, pelo meu e_mail (vjuval@gmail.com) e ou pela minha “Linha do Tempo” do Facebook. Estarei sempre à sua disposição, acatando a sua preferência e a sua opinião. Cordialmente,

Valdez Juval da Silva


CINQUENTA TONS DE CINZA COMENTÁRIO DE VALDEZ JUVAL

Não sou crítico, muito menos crítico literário. Escrevo porque gosto, não por conhecimento. Leitura faço por obrigação. (É necessária para se aprender). Acabo de ler CINQUENTA TONS DE CINZA de E. L. Jame. Sexo o tempo todo para as safadinhas que gostam de apanhar e para os patifes que gostam de bater. Para esses masoquistas eu diria que estamos diante de uma extensa seleção de posições e métodos sexuais descritas com detalhes e de inúmeras variações. Parece até uma apostila ou mesmo uma cartilha com descrições passo a passo de como se fazer sexo, apanhando, sofrendo, chegando-se a exaustão. Os seguidores e a causa do sucesso de venda que se prolonga em uma trilogia, consideram até uma ótima experiência de leitura e chegam a se dizer fanáticos. Na opinião de Maryeva Oliveira, 31 anos, solteira, modelo e apresentadora, de


Florianópolis (SC), - “que adianta a mulherada ler, se excitar e até se masturbar pensando no Christian Grey se continua a reclamar que os homens nada fazem do que se gosta na cama?” O primeiro volume é levado a um fator chocante masoquista, para, no segundo, o leitor sentir um romantismo clássico de uma relação e concluir, no último tomo, nos traumas psicológicos do casal. Não comungo com a possibilidade de existência de um amor igual ao de Ana e Christian. Fantasias exageradas de muita gente: Autora, personagens e leitores. Impossível a existência de seres com mentes iguais aos narrados nos Tons. Quer psicológicas, quer fisicamente. É a minha opinião.


SAUDADES

Sabe, hoje me sinto assim!!! Com saudades de tudo que marcou minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado eu sinto saudades. Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas que nunca mais falei. Saudades de minha inf창ncia, do meu primeiro amor. Sinto saudades das coisas que vivi e das coisas que deixei passar.

STELLA WANDERLEY


TUDO O QUE ELA SEMPRE QUIS comentário de VALDEZ JUVAL Dizem que sou exagerado ao fazer compras. Admito. A salvação é que não compro quase nada, desde que não encontre uma livraria pelo caminho. Não sou frequentador assíduo mas quando entro na loja, não vejo autor, tema, editora, nada disso. Talvez me preocupe com o preço, apenas. (Gosto de aproveitar as promoções). Levo a lista pronta depois de uma pesquisa na Internet e entrego ao vendedor para despachar ou então convido um atendente para me acompanhar e vou entregando o que vou escolhendo. Geralmente são uns dez a quinze livros. Ao chegar em casa ponho em lugar reservado para os não lidos (como também faço com as minhas revistas de palavras cruzadas) e, sem pressa, vou dando conta do recado. Também nova compra somente quando faltarem poucos exemplares.


Não sou colecionador de livros. Quero variar autores, estudar estilo e fazer o meu comentário restrito, confidencial e “indivulgável”. (palavra não encontrada no dicionário mas eu deduzi: -existe o verbo divulgar, o substantivo feminino divulgação, o advérbio de oposição in , logo...) Quando a leitura é de uma obra traduzida, sempre me dificulta o raciocínio, atrasando o tempo de chegar ao fim. É que, embora livros muito bem escritos, trama também desenvolvida de forma satisfatória, complica o acompanhamento dos fatos tendo em vista o emprego e uso de muitos personagens e grande diversificação na locação dos fatos. No recente livro, tive grande cuidado para entender que o personagem Madison era mulher e que também atendia como Maddie e Garret Malone era homem, autor de “Fallen Angel”. Autora inteligente! BARBARA FREETHY. 30 romances dela são “best-seller”, inclusive este que acabo de ler: “All she ever wanted” (TUDO O QUE ELA SEMPRE QUIS). Excelente tradução de MAYSA MONÇÃO.


BEIJO TINTO Poema de JUSSARA LEMOS Na distância de duas taças, havia o tin- tin de um segundo... O desejo tingiu o vinho, o vinho tingiu a boca, e as duas mãos se tocaram, na distância de um receio profundo. A música tocou a alma, e o vinho foi ficando mais tinto, resolvendo deixar só no princípio, toda "sangria " do rumo.


E assim , tanto que foi, que foi destacando a vida, deixando da boca o relevo, como se o traçado fizesse , de um desejo rotundo. O ar se encheu de minúcias, as flores, exalaram o que tinham, e as velas, tendo um violino de fundo, dançavam a dança dos ventos, deixando nos pratos mais lindos, uns arabescos confusos. Pra tudo se deu uma pausa, e num silêncio mais do que único o amor com todo seu mistério rendeu-se por fim ao mais simples, sendo do tamanho do mundo, toda a beleza de um beijo tingido de um tinto fecundo.


O PROFESSOR DE PORTUGUÊS crônica de VALDEZ JUVAL

É sempre prazerosa a recordação do tempo em que se inicia uma vida profissional. Fui morar no interior. Logo ao chegar para assumir o cargo de Promotor de Justiça, sofri assédio (no bom sentido) de um ex irmão marista.


Era Diretor do Colégio Estadual da cidade. Fazia-me um convite - mais que um convite - um apelo, para ajudá-lo na crise com a falta de professores e muito especialmente na cadeira de Português. O único existente era um padre que deixara a batina para se casar e iria embora da cidade. Fiz inúmeras ponderações mas não pude deixar de atender o "Irmão" desde que se conciliasse os meus trabalhos na Comarca. A minha primeira preocupação foi de saber qual era o método de ensino do ex professor. Tudo era na base do grego e do latim. O que iria fazer numa sala de aula se até hoje nunca aprendi uma só palavra de grego... e do latim apenas tinha decorado um trecho da catilinária para me submeter a exame de vestibular?! "Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?..." (Até quando Catilina, abusarás de nossa paciência?) Serviu-me de inspiração! Tratei de reler o discurso de Cícero, traduzido, claro, e me adverti que na leitura está a melhor maneira de se aprender. Livrei meus alunos de se preocuparem com o desentendimento entre Brasil e Portugal na conjugação do verbo "berrar"; o que é Semântica (paronímia, polissemia); conotação e denotação na Estilística; ortoépia/ prosódia na Fonética e por aí a fora... Distribui como tarefa doméstica, para cada um, sem repetição de título, a leitura de um livro que seria exposto e discutido em sala de aula pelo próprio aluno quando fosse chamado. E assim as aulas tiveram uma atração especial e conhecimento dos autores nacionais pelos jovens. Com


a leitura, a aplicação da gramática (sem “arrodeios” ou nomes feios). Certa feita, na interpretação de um livro de Raquel de Queiroz, perguntei se não estava errada a forma de se iniciar uma frase com a variação pronominal. Encontrei quem respondesse citando a coluna “Escreve o Leitor” de uma revista famosa na época que, para pergunta semelhante, dizia ser forma ou estilo da própria autora. Sem comentários, agora... Lógico que na sala apresentei argumentos pessoais, com o devido respeito à opinião do comentarista e a forma de escrever da imortal. (Todavia, contudo, porém... Que falem os gramáticos antes que me torne um escritor famoso). O tempo foi passando e fui me deparando com tantas outras coisas que nem Aurélio, Houaiss e outros vernaculistas saberiam explicar, notadamente com o advento da nova linguagem na Internet. De mim, afirmo com frequência que não sei falar e escrever a minha língua exceto o meu próprio nome pois o copiei, letra por letra, da certidão de nascimento.


ATÉ QUANDO?

CRÔNICA DE VALDEZ JUVAL Decepção! O que vivemos e sentimos até agora é um retrato triste de uma esperança frustrada. É o mesmo que nos prostrarmos diante de um espelho e comungarmos momentos de retorno; volta melancólica de um passado que ninguém quer reviver. E relembramos um regime militar ditatorial, uma inércia de um Sarney, um confisco de um Collor,


uma desesperança de um Fernando. Ficamos sonhando para que, um dia, alguém pudesse vir salvar a Pátria. E o povo continua acreditando. Acreditando em tudo que dizem. Fica aguardando as mudanças prometidas. E as esperanças, até agora não renasceram. Por pouco tempo a demagogia barata se propalou. Formaram um Ministério sem preparo, contraditório e ridículo, que até um certo Ministro chegou a culpar os nordestinos da fome e da miséria do País, e lhes ofereceram peixe sem ensinar como pescar. Assim mesmo o povo colaborou com a bandidagem de um programa que chamaram FOME ZERO. (Em termos, nova campanha imitando "DÊ OURO PARA O BEM DO BRASIL"). E até hoje ninguém viu a cor do dinheiro que com sacrifício e confiança foi depositado nos cofres públicos. O nosso Pais de hoje vive mais preocupado em prestar solidariedade aos governos onde os bandidos ficam impunes e os que pedem justiça e paz são mortos e encarcerados. E, por afronta ou demonstração de um força inconsequente, abrigam refugiados bandidos bastando alegação de perseguido político. Tudo caminhando de cabeça para baixo. Invasões, quebra-quebra, PACSSS, de resultados invisíveis e inacabados, justificando apenas lavagem de dinheiro, sem qualquer certeza que algum dia poderá melhorar.


Quanto ao mensalão, nem precisa se falar. Um comentário apenas sobre alguns julgadores, detentores do verdadeiro poder de Justiça, que agem como se tivessem sido subornados em troca de uma toga e que esqueceram o juramento que fizeram de defenderem a Carta Magna Brasileira. Reforma muito séria está necessitando o Poder Judiciário Brasileiro até mesmo no direito processual. É muito blá, blá, blá para só se traduzir em .....nada. (Perdão nos pontinhos. Ia escrever "merda"). Não só o Judiciário como também o Legislativo e o Executivo!!! Estou muito extenso. Devo voltar sobre o assunto em outra oportunidade. Muita coisa ainda tem de que se falar do BRASIL. Uma pergunta apenas, adaptando a frase de Cícero: “ATÉ QUANDO ABUSARÃO DE NOSSA PACIÊNCIA?" NOTA – Esta crônica foi reeditada HOJE, 11 de maio de 2014. A original foi escrita e divulgada em 27 de julho de 2003. VALDEZ JUVAL vjuval@gmail.com


NEM É BOM PENSAR! MAS É ESTA A SITUAÇÃO DE QUEM PASSA DOS 80: NÃO EXISTE FUTURO. O PASSADO NINGUÉM SE LEMBRA E O PRESENTE É A ÚNICA ESPERANÇA DE QUE AINDA PODE EXISTIR UM AMANHÃ.

(valdez juval)


A MINHA PASSAGEM PELO PLANETA TERRA Quem sou? UM VELHO MOÇO, ALEGRE E FELIZ.

Apresentação por HENRIETTE LEMOS SILVA VALDEZ JUVAL DA SILVA

nasceu em Guarabira, Estado

da Paraiba, em 1932. Bacharel em Direito, exerceu a função de Promotor de Justiça além de ter sido Assessor do Procurador Geral e Secretário Geral da Procuradoria. Foi também Procurador Substituto com exercício na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraiba. No Poder Executivo foi Delegado de Menores, Diretor Administrativo do Instituto de Previdência, Coordenador do Cadastro Central de Recursos Humanos e Sub Secretário do Trabalho e Serviço Social do Estado da Paraiba. É pós graduado em Pedagogia com crédito curricular em Sociologia, Filosofia e Psicologia Educacional. Foi professor de alguns Colégios e Faculdades, inclusive fundador e integrante do Corpo Docente da Faculdade de Filosofia de Guarabira.


Não se dedicou ao ensino. Sempre disse que era muito desgastante e pouco compensador. A Câmara Municipal de João Pessoa lhe outorgou o Título de Cidadão Pessoense, em votação unânime, por irrelevantes serviços prestados ao município. No Teatro foi um dos fundadores do Movimento Amadorista na Paraiba tendo conquistado o Troféu de Melhores Atores do Brasil no Festival Nacional realizado em Santos, Estado de São Paulo, sendo Presidentes do Júri, Paschoal Carlos Magno e Henriette Morineau. Aposentado, se delicia com uma pescaria de anzol à beira mar. (Gosta de dar comida aos peixes, como ele costuma dizer). O computador tem sido seu grande companheiro. Gosta de ler mas prefere escrever. Chama de rabiscos. De vez em quando tenho o cuidado de salvar esses rabiscos do lixo, sem que ele saiba.

HLS


Bibliografia ATUALIDADES FORENSES – Revista jurídica de circulação mensal (esgotado) CULTURA INÚTIL – Amenidades - 3ª edição (esgotado) MARIAS – Romance Policial - No Prelo a 2ª edição. MARIAS - edição eletrônica (EBOOK). SIMPLESMENTE UMA VIDA SIMPLES – Romance/Aventura – Lançamento para o ano de 2015. PUBLICAÇÕES AVULSAS: valdezjuval/CRÍTICAS E COMENTÁRIOS valdezjuval/CONTOS E CRÔNICAS valdezjuval/EDIÇÃO EXTRA - No Prelo valdezjuval/JUSSARA LEMOS-POEMAS Em fase de registro valdezjuval/MINHA BIBLIOTECA LIVRE no Google e no Facebook

Motivo de orgulho: Para o Brasil de hoje é necessário se dizer que Valdez Juval da Silva cumpriu a obrigação de ter sido um funcionário honesto. Brasil, maio de 2014


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