VALDEZ JUVAL comenta
O SONHO DE EVA De Chico Anes valdez juval.editor
Finalmente concluo a leitura de O SONHO DE EVA do romancista mineiro Chico Anes, formado em Engenharia e Telecomunicações e pós-graduado em Marketing. “Pesquisador entusiasta de alquimia, xamanismo e filosofia da fogueira, ele busca o caminho que tenha coração, o elixir da longa vida e a pedra fundamental que transmuta qualquer coisa em ouro”. “Sua paixão é jogar o anzol nas águas profundas e desconhecidas da mente”. Esta é a descrição sobre o autor! Comece a tirar suas próprias conclusões. Sobre o livro, a capa tem um sub título: DORMIR PODE SER UM JOGO PERIGOSO e na quarta capa pergunta o que é mais importante para uma mulher do que o amor, o filho, a família... e a vingança. EVA, o personagem, usa seus conhecimentos para desvendar algumas verdades e descobre o quanto a sociedade está vulnerável á
tecnologia e aos estímulos subliminares, e como esses estímulos podem sequestrar a liberdade e extinguir o livre-arbítrio. Em O SONHO DE EVA você não dispensa a aventura ligada às questões psicológicas e filosóficas inerentes à vida moderna. Concluo dizendo que, para mim, é uma leitura que cansa. São pouco mais de 300 páginas que estamos sempre retornando ao ponto marcado anteriormente para relembrarmos o que se passara até o ponto marcante de volta à leitura. E nesse vai e vem de páginas que nos exige uma contemplação e uma complementação, vai nos afastando um pouco do conteúdo até que alcançamos o finalmente, quase certos do que podia acontecer. É considerado um “best seller”. Que se tenha uma boa leitura principalmente bons sonhos. 26.junho.2014
e
ANEXO aos comentários de VALDEZ JUVAL sobre o livro O SONHO DE EVA de CHICO ANES
AQUI estão algumas das várias anotações que deixei gravadas no livro com o meu “marca texto”: XAMANISMO – Prática de magia e de religiosidade usada pelos samoiedos, turcomanos etc., que consiste em evocações e exorcismos, tendo o xamã papel central como agente capaz de interceder junto aos espíritos. XAMÃ - Em alguns povos asiáticos, esp. os siberianos, especialista que recorre a forças ou entidades sobrenaturais para realizar encantamentos e rituais de cura, adivinhação, exorcismo etc. FILOSOFIA DA FOGUEIRA – Apesar da busca, não encontrei uma significação exata para a expressão filosofia da
fogueira mas, por dedução, suponho corresponder ao calor, ao fogo, a paixão. SONHOS LÚCIDOS – Que conserva as faculdades do raciocínio; que compreende e capta as ideias com clareza. Que tem luz, brilha ou é transparente. MUNDO ONÍRICO - Ref. aos sonhos: Durante o sono, entramos no universo onírico. Que é próprio do sonho ou da natureza do sonho. A MAIOR IMPLICÂNCIA DE MINHA PARTE É A DESCRIÇÃO DE UM QUARTO QUE MEDE DOIS METROS (2m) por DOIS METROS E MEIO (2,5m) o que é igual a cinco metros quadrados: “Respirou fundo e só então pode olhar o que seria, pelos próximos meses, seu novo pequeno mundo. O quarto media cerca de cinco metros quadrados, mas parecia ainda menor com os móveis distribuídos de maneira a economizar o máximo de espaço: o guarda roupa, a estante para livros, a mesa, o dockstation para ouvir músicas, uma cadeira e uma cama. “
Ainda, completando o texto: “Atirou-se na cama e esticou as pernas. Tentava decidir se arrumaria suas coisas ou simplesmente tomaria um banho. Podia deixar tudo para amanhã e apenas descansar. Passou os olhos pelo QUARTO VAZIO [ de gente, suponho!] e levantouse. Tinha que dar um ar mais pessoal àquele lugar, isso a ajudaria a dormir na sua primeira noite ali.” E TEM A NARRATIVA SOBRE UM CARA QUE EM PRANTOS DEMONSTRA ESTAR BASTANTE CONTRARIADO POR TER RETORNADO DE UM “ESTADO DE COMA” DE MAIS DE 20 ANOS!!! AFORA AS BISBILHOTICES SUPRA, O LIVRO TEM PASSAGENS MARCANTES COM PENSAMENTOS DIGNOS DE REGISTRO: “Depois, vem a Morte e, com ela, a recompensa estupenda: a consciência da finitude de seu próprio tempo! Com essa consciência é possível condensar, na brevidade de uma vida, toda a intensidade do infinito...”
E AINDA: “Perdoe-me, padre, porque pequei. Meus pecados? Apenas um, padre, já que a velhice não é capaz de carregar nem más intenções. Apenas um, mas é pecado mortal, dos graves: acho que não confio mais na promessa de outra vida após esta se extinguir, na festança do Paraiso. E duvidar da vida eterna é desacreditar de tudo, é duvidar de Deus!...” VALDEZ JUVAL 26.junho.2014