De 1961 à 2006 foi usado na confecção dos tapetes vidro moído, serragem e areia. Para obtenção desses materiais, principalmente o vidro, eram feitas campanhas nas escolas, e em toda a cidade para arrecadar o vidro necessário para a festa. Devido aumento do uso de garrafas pet o vidro se tornou um material escasso. A partir de 2007, em substituição do vidro foi adotado o uso do calcário dolomítico, conhecida por dolomita, que tem o mesmo efeito do vidro e melhor absorção da coloração. Em média são usados mais de 70 toneladas de dolomita para ornamentar os 12 quarteirões, aproximadamente 1.200 metros, por onde passa a procissão. Nos últimos anos, a separação desses materiais e o seu tingimento são feitos em um dos galpões da antiga estação da cidade. Além dos materiais já citados, são usados também moldes, feitos aço e bambu, para reproduzir os desenhos em toda a extensão dos quarteirões que serão enfeitados. Os moldes de aço são feitos pelo serralheiro Luiz Carlos Enge e são usados para dar forma aos tapetes1.
1
“Não é fácil. Papel e lápis é uma coisa, mas no aço e solda é difícil.”. Depoimento de Luiz Carlos
Enge. (G1, 2013)
58