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AUGUSTO SARVAM

AUGUSTO SARVAM

Ator profissional. PSICANIALISTA pelo Centro de Formação de Psicanálise Clínica do Brasil W.C.C.A E PEDAGOGO pela UNIP- Universidade Paulista. Desenvolve palestras sobre temas psicanalíticos propondo a valorização do indivíduo frente ao coletivo, ilustradas om cenas sob sua direção como:

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“NIETZSCHE, ODESCAMINHODOTEMPO” e “FREUD – A RELIGIAO E O MAL ESTAR DA CULTURA”.

Arte-Educador, Diretor teatral, dramaturgo, é autor de mais de 20 textos teatrais adulto e infantil, com várias premiações em festivais. Criador e produtor; dos Projetos: “PERSONA AMIGA’ e “PENSANDO, ENTRE PALAVRAS E AMIGOS’” que realiza em parceria com o Instituto Histórico e Geográfico de SÃO Vicente, Clube Soroptimista e Academia Vicentina de Letras, Artes e Ofícios e Elos Clube Internacional Comunidade Lusíada. Em sua 24ª, edição, em versão virtual propôs em homenagem à Camões o tema “A LINGUA É A PATRIA DA GENTE” com veiculação de 80 vídeos de escritores e poetas nacionais e internacionais, de 10 de julho a 23 de agosto/2020. Criador, produtor, diretor e apresentador, em parceria com Maria Luiza de Paiva Diniz, do programa infantil “O Baú da Vovó Lulu e o Palhaço Plim-Plim, primeiro programa de dramaturgia da Baixada Santista e do Programa TV-ART, veiculados pela TV Primeira de São Vicente, de 2007 a 1012. Criador, produtor, diretor e ator, em parceria com Maria Luiza e com o humorista Roberto Marquis, do programa humorístico “ESSA É BOA”, valorizando atores da Região, veiculado pelas TV-Primeira de São Vicente, TV- VIVIAX e TV Unisantos.

ficar, meninas moças travessas, ponte do rio a passar... de longe meninos moços as meninas, admirar.

Canções do coração a despertar, vozes de meninos: - Corram, elas vão passar! Como pássaros cantantes, chapéu do bom moço elas vão levar.

Carmem denuncia: - Luiza viu que você fez?

Com sorriso maroto Luiza desfila com chapéu do bom moço a brilhar.

A Moça Que Veste SOL. Autor Augusto Sarvam.

Chuva fina,de fina estampa, consiste permanecer no amarelo do Sol, vestido de moça queimada, pelo ar quente de um dia de verão. Suave canção de tarde festeira, moças da fazenda em campo do Sertão.

Olhar perdido para céu, em caminhada de bicicleta, amigas fugidas fumam cigarro, do pai, na escondida. Suave brisa no campo denuncia odor destoante do clima. Mão no delicado nariz anuncia o cheiro da façanha, arte de menina! Corrida para bicicleta, a última com o cheiro

Meninos moços não perdoam e ao coitado só resta chorar. Chapéu perdido e à testa a luz sol acusar.

- Onde moça solar deve se abrigar? Quem sabe o chapéu eu recuperar... assim lamenta o pobre moço a se consolar. -------------------------------------------------------------

Capitulo 1

Pássaros Moças a Bicicletar. Na Fazenda que leva o nome Luiza.

No terreiro da fazenda um bando de pássaros moças a pousar. Todas faceiras com o troféu a desfilar, Luiza se adianta e se coloca a falar: -Atentas meninas, amanhã no baile aquele a quem o chapéu faltar, me avisem. Que surpresa ele terá!

De longe a cozinheira Sabina sorri e coloca-se a refletir: - Estas meninas algo querem aprontar, mas como a casa eu tenho de arrumar, para dentro minha atenção vou levar.

Noite daquele dia não demora a chegar. De planos arrumados as meninas se colocam a deitar. Noite adentro muita folia vão aprontar.

Pai garboso de Luiza no quarto passa para verificar e sem barulho ouvir se retira para repouso consolidar.

Silencio no casarão denuncia que o momento esta para chegar.

Luiza cutuca menina que outra sai a cutucar e de cutuco em cutuco todas as meninas despertas, botam-se de pé. Lua ensolarada da noite sem nuvens, e estrelas a brilhar. Pela porta do casarão moças travessas desfilam e no terreiro da fazenda logo vão estar.

Moças de lampião a mostra, passos firmes para não despertar a quem devido sono leve repousar.

Luiza com uma garrafa de Martini logo distribui a todas de copos na mão.

Começa o ritual, noite adentro, cantar de coruja anima a prosa, a conversa vai longe animada pelo luar do sertão. Risadas contidas, despertam animais noturnos sem entender o que ali se passa com aquele grupo de moças. O tempo vai passando e o galo cantando, alerta Luiza: – Corram meninas meu pai já esta levantando.

Moças rápidas se atiram para dentro sem pensar, todas na cama voltam a repousar, com ar de faceiras de a noite aprontar.

Luzes do casarão o quarto a clarear, moças manhosas resistem ao chamado das primeiras horas para levantar. Sabina alerta- Seu Joaquim está chamando para no curral o leite tomar.

Sem resposta a empregada ao quarto adentra, mexendo com as moças, que a todas o sono está a embalar. Como dormem estas meninas, cedo foram deitar.

Luiza sempre atenta é a primeira a se manifestar; - Não está muito cedo?

Sabina retruca: - Nem cedo, nem tarde. É Hora de levantar. Ao tirar o lençol, Luiza de roupa ainda está! .- Moça Luiza, de roupa, veio a deitar?

Luiza replica: - Pronta para o dia eu quero estar.

Sabina rebate: - Nem o sapato você quis tirar? Manhã sonolenta, moças ao curral, vão a caminhar. O leite das despertas vacas, com café tomar.

Pai Joaquim todo orgulhoso as meninas à saudar: - Olhem que manhã linda” Já já o sol vai a pontar.

Luiza sempre animada sorriso maroto sempre alertar as amigas com cara de sono: - Cuidado para não entregar a noite animada de baixo do céu enluarado de estrelas a brilhar.

Contando histórias, preparam-se para baile do dia seguinte. Promessa de moços bonitos, por ali despontar.

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