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VALDIVIA VANIA SIQUEIRA BEAU CHAMP

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RENATA CLARK-GRAY

RENATA CLARK-GRAY

VALDIVIA VANIA SIQUEIRA BEAUCHAMP é uma brasileira nascida em Recife no Nordeste do Brasil. MA em Ciências e Letras (Literatura Portuguesa e Hispânica), 1990-1992, New York University.

Pós-graduação em Ciências e Letras (Literatura Medieval Espanhola), 1980-1982, Purdue University. West Lafayette, IN. Sorority SIGMA DELTA PI, (Capítulo Espanha), desde 1980, Purdue University. West Lafayette, IN. BA em Comunicação (Jornalismo), 19751978. Centro Universitario de Brasilia (UniCEUB), Brasília. Profa. Assistente (português e espanhol) Purdue University, 1980-1982, New York University, 1990-1992. Profa. Assistente (Teoria da Comunicação) 1978-1980 no UniCEUB. Jornalista (apresentadora internacional), para a Rede TUPI de Televisão (1976-1980) e para a Televisão Manchete e Radiobrás Brasília (1985-1989) cobrindo o Congresso Nacional e Embaixadas. Criou programa político “PRIMEIRO PLANO” entrevistando personalidades como Pres. Jimmy Carter USA (1977), Pres. Valéry Giscard d’Estaing – França (1978), Chanceler Helmut Kohl - Alemanha (1979), além de membros dos três poderes de Brasília. Foi Coordenadora Cultural da Embaixada Americana para (Casa Thomas Jefferson), Brasília.

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Autora de: “Stigma, saga por um novo mundo” (português e Inglês- MELHOR LIVRO DE FICCAO: Trofeu CORA CORALINA 2018). Melhor livro de ficção - TROFÉU CORA CORALINA, 2018, pela ZL Books Editora, RJ- “em sua 4a. Edição. O Livro “STIGMA Saga por um Novo Mundo”, saiu em Inglês em 2004, e foi um sucesso no lançamento. Conta sobre os primeiros 23 judeus que vieram para New Amsterdam - hoje NY, em 1654. Saíram de Recife depois que os portugueses retomaram o Brasil dos Holandeses. Foi adotado pelo Manhattan College. Escreveu “A culpa a Napoleao “em Português, Frances e Inglês; “KHATUN…” só em Francês; “My Mesopotamia Notes…”, so Ingles “Because of Napoleon” (português, francês e inglês); “Khatun - Gertrude Bell mentor de Lawrence d’Arabie” (francês); “My Mesopotamia notes of Gertrude Bell” (inglês); e “PARNAMIRIM, Base norte-americana nos trópicos. 1939-1945 - Uma história inclusiva” (português, alemão, francês e inglês). Participou de várias antologias. Participou de congressos e seminários na Europa, Brasil e EUA.

PREMIOS E MEDALHAS

MEDALHA DE OURO e título: EMBAIXADORA DA CULTURA BRASILEIRA. Patrocinada pela Divine Academie Francaise des Arts Lettres et Culture - (2019) Paris. TROFEU - CATEGORIA LITERARIA - Imprensa Sem Fronteira -2015-2016 - Blumenau. MEDALHA DE PRATA: Patrocinada pela: Academie de Arts, Science et Lettres - Societe Academic D’Educationet et D’Encoragement – 2012 - Paris. MEDALHA DE BRONZE - Trabalho apresentado e publicado: Congresso Internacional sobre o CISTER, 2009 - Braga. Fundadora e Presidente da EURO-AMERICAN WOMEN WRITERS, INC, NYC.

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LITERATURA FEMININA COPYRIGHT: Valdivia Beauchamp

Se a mulher e o feminino, expressam-se na literatura como o “outro”, quando ela traz para o centro das representações literárias, suas verdades, será que pode eximir-se de elaborá-los numa tradição literária que é patriarcal?

A literatura feminina já há anos divorciada da feminista, que está sendo muito focalizado dentro de uma ALTERIDADE em seu contexto histórico-social, sem conotações políticas ou sociais, sem qualquer rótulo, que é a nossa proposta primeira. Já a literatura feminista, que em geral é associada a “lutas”, de uma maneira ou de outra, respeitando os pontos de vista , vemos o sujeito de emancipacao consciente de seu papel social, que eh o EGO da autora lutadora. (Luiza Lobo) . O canone foi demarcado pelo homem branco de clase media ocidental e a mulher insere-se nesta cena com a literatura feminina, a partir de uma ruptura e o anúncio de uma alteridade ou diferença para com essa visão. A alteridade na literatura de autora feminina tournou-se a base de abordagem literária. E e aqui que discuto a Literatura feita pela autora Kate Chopin..

Gostaria de refletir em poucas linhas sobre o fator ALTERIDADE em um de seus trabalhos, selecionado, com a intensão de que seja observada a evolução da literatura feminina. Introduzindo a autora KATE CHOPIN, ( Nascida Katherine O’Flaherty, St. Louis, Missouri, USA -1850-1904), logo nos deparamos com suas muitas estorias. Numa coletânea fantástica “Complete Novel & estories” (by Louisiana State Press, 1969), Chopin nos mostra que mesmo no século XIX, abordava seus personagens mulheres, inconformadas com suas vidas. A autora em suas muitas estorias, apresenta a condição marginalizada, oprimida, esteriotipada, condenadas ao sofrimento, cuja culpa foi de Eva. Chopin viveu numa época onde o movimento feminino havia começado. As sufragistas, como Susan B. Anthony, Elizabeth Cady Stanton, Gertrude Lothian Bell, (Inglaterra) realmente haviam iniciado suas carreiras de ativistas e de mulheres abolicionistas. Dando continuidade introduziram o sexismo no movimento abolucionista, o que as levou a uma representação que consumou no Movimento Sufragista. Nos Estados Unidos durante o periodo de 1848 -1920, excluidas do movimento feminista e das organizações anti-escravocrata, lideradas por mulheres brancas e homens negros - outra decepção - foram tambem marginalizadas, porém não deixando passar em branco este périodo de lutas. Fundaram o Colored Female Anti-Slavery Society. Nas décadas de 1960-1970, mais uma vez o movimento feminista sofreu grande desilusão, desta vez a luta era formar uma infra-estrutura para além do sistema de votos, representação da mulher mais tarde a partir da década de 1990 até o presente, registramos em grande aspecto, respeito para com a mulher. A Prof. Anita Hill se defendeu em corte Federal em Washington DC, acusando o Juiz Clarence Thomas, chairperson do EEOC, por harsselamento. Esse ato ficou na história como uma grande vitória, ela conseguiu se posicionar, no que se diz respeito a mulher. Prof. Hill tem vários livros publicados. Este fato no leva ao pensamento de E. Levinas : “Constituir a ética como filosofia primeira sobre a relação absoluta da alteridade, contestando um que outro ponto de pensar ...disse mais: “A relação ao outro consiste certamente em querer compreendê-lo, mas a relação da alteridade, excede esta compreensão.”

Chopin, uma autora progressista, de mente aberta, teve seus trabalhos engavetados por muitos anos depois de sua morte. Só foram descobertos entre as energias dos movimentos feministas em 1960. Ela manipulava um certo humor em suas escritas o que pode ser visto por diversas perspectivas. Por exemplo dentro de um estudo psicológico ou um conto moderno e ou até se tratando de estorias de rejeição onde algumas vezes nos deparamos com o desenvolvimentno de uma alma despertando para a possibilidade de outra vida, ou emancipação de uma criatura e seu completo ser, ou mesmo praticando o abandono do convencionalismo. Um de seus contos mais famosos, “The Awakening”, aqui abordado, trás uma estoria triste de uma senhora do sul que pretende fazer as coisas que trazem grandes consequências, tornou-se o conto que recebeu maior criticismo. Por que? Porque Chopin tinha como lema: “Tudo que lhe é prazeroso por direito, você não tem deveres.” E foi com esse tipo de retórica que Chopin escreveu livremente. Creio que inconscientemente a autora ao colocar seus personagens em certas circunstâcias e condições anômalas ou mesmo em característica que se desenvolvem por relações de diferençaa de contrastes, ela praticava Alteridade, no que toca a circunstancia, condicao ou caracteristica que se desenvolve por relações de diferençaa de contrastes. Ainda dentro deste contexto, a professora Luiza Lobo, anos depois de Chopin, discute sobre a teoria do feminismo enquanto “genero sexual”, que deve ser compreendido como um dado de “construção cultural”. Levando-se em consideração a época em que Chopin escrevia, não encontramos tantos parâmetros para este tipo de debate, todavia podemos ressaltar o que Helene Cixous e Toril Moi, nos alerta sobre a descontrução de oposições binarias tipo: macho versus fêmea, forte versus fraco, o que constituem

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