4 minute read
MARIA JOSÉ NEGRÃO
A Comendadora Dra. Honoris Causa, MA-
RIA JOSÉ PERY NEGRÃO SANTOS DE PIEMONTE DO PARAGUAÇU (Zezé Ne-
Advertisement
grão) é coautora em 45 Antologias a nível nacional e internacional. Autora do Livro bilíngue infantojuvenil A menina que falava com o beija- flor (The girl who talked to the hummingbird), lançado no 32o Salão Internacional do Livro em Genebra Suíça em 2018, teve trabalhos em artes plásticas expostos no Louvre em Paris - França, Canning House London-UK Inglaterra, El Museo Poeta Javier de La Rosa em Villa de Agaete - Ilhas Canarias - Espanha. Bacharel em Teologia, mestranda em psicanálise, terapeuta naturalista, artista plástica, escritora e pesquisadora. Participação 51 antologias. 6 em idiomas estrangeiros.
Maria José Negrão Honra ao Mérito prosa no 4° Concurso Cultive de Literatura
Falando Sobre Os Anjos
Nas histórias das religiões seculares e na arqueologia mostram que, em quase todas as culturas ao redor do globo terrestre, aceitam a existência de seres sobrenaturais. Há centenas de anos alguns filósofos e teólogos afirmaram a existência dos anjos bem antes do início da criação, colocando na história das civilizações a sua presença notória. Nas tradições religiosas algumas religiões, que influenciaram várias culturas em tempos posteriores aos nossos, os anjos eram às vezes considerados di- vinos e outras vezes fenômenos naturais. Eram seres que faziam boas ações em favor das pessoas ou eram as próprias pessoas que praticavam o bem. Na visão mitológica - os assírios e os gregos deram asas a alguns desses seres semidivinos. Hermes tinha “asas nos calcanhares “, Eros, “o espírito voador do amor apaixonado”, tinha asas afi- xadas aos ombros. Já os romanos em um tom divertido inventaram o Cupido “o deus do amor erótico” retratado como um garoto brincalhão que atirava as flechas invisíveis para encorajar os romances. Platão cerca de (427-347 a.C.) também falava de “anjos da guarda”. As Escrituras Hebraicas atribuem nomes somente em dois Anjos: Gabriel, que iluminou o entendimento de Daniel (Dn 9.21-27) e o Arcanjo Miguel, o protetor de Israel (Dn
12.1). Nos primeiros séculos depois de Cristo, os pais da igreja pouco disseram a respeito dos anjos. A maior parte de sua atenção era dedicada a outros assuntos referentes à natureza de Cristo. Mesmo assim, todos eles acreditavam na existência dos anjos. Já em 400 d.C., Jerônimo (347-420 d.C.) acreditava que os anjos da guarda eram dados aos seres humanos quando do nascimento destes. Em seguida vieram outros filósofos com diversas teorias. Destas épocas anteriores a nossa, a que descreveu os anjos foi o Renascen- tismo onde os artistas representavam-nos como “figuras varonis”, crianças tocando harpas e trombetas, bem diferentes de Miguel e o Arcanjo Gabriel. Alguns exageravam nos péssimos gosto como cupidinhos além do peso normal, dando entender que esta- va com o colesterol elevado, vestidos com poucas roupas. Estrategicamente coloca- das, estas criaturas eram frequentemente usadas como frisos artísticos.
O Cristianismo Medieval assimilou a massa de especulações e, como con-sequência começou a incluir a adoração aos anjos em suas liturgias, levando o Papa Clemente X (1670-1676 d.C.) a decretar uma festa em homenagem aos anjos. Já no Cristianismo Reformado continuou a ensinar que anjos ajudam o povo de Deus. João Calvino (1509-1564 d.C.) acreditava que os anjos são despenseiros e administradores da beneficência de Deus para conosco e Martinho Lutero (1483-1546 d.C.) em “Con- versas a Mesa” falou em termos semelhantes.
Temos um referencial muito usado no meio litúrgico, o livro de Coríntios 13.1- 13 “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa como o sino que tine. Muitos outros nos acercam com fatos verídicos existencial ao nosso ver. A palavra de Deus é a única fonte de informação que merece a nossa confiança, é nela que asseguramos as respostas sobre as nossas perguntas. Sabemos que os anjos são seres superiores à raça humana, são chama- dos de Exércitos Celestiais.
Seguindo os estudos sobre a Angeologia através da Teologia, encontramos citações Angelológicas 108 vezes no Antigo Testamento e 165 vezes no Novo Testa- mento, essas passagens do Livro Sagrado (a Bíblia) confirmam com mais veracidades as presenças deles junto a nós como representantes do mundo celestial e mensagei- ros de Deus. Se olharmos os conteúdos escritos há milhares de anos, observamos que em vários eventos especiais eles estão vinculados como por ex: a concepção de Cristo Mt ( 1.20-21), Seu nascimento (Lc 2.10-12, Sua ressurreição (Mt 28,5,7) Sua Ascensão e estamos aguardando a Sua Segunda Vinda (At 1.11) .
Na Segunda Vinda do Nosso Salvador, os Anjos aparecerão tocando as setes trombetas que vibrarão as sensibilidades de todos aqueles que estiverem em uma só sintonias no globo terrestre. Ele abrasará as almas e os espíritos perpetualizados, que durante as suas estadias no plano material e espiritual, deram ênfase nos propósitos de sua criação, assim sendo, retornaremos a nossa forma original, assessorados pe- los Anjos Celestiais!