Revista cardume número 01

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Aumenta a procura por cursos

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Incentivos públicos à Educação

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Oculus Rift, uma revolução? Pág06

nº 01

Dezembro de 2014 • R$ 6,99

REVISTA DO ENSINO SUPERIOR TECNOLÓGICO


siga o fluxo

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EDITORIAL Caro leitor, O oceano dos estudos, do conhecimento e da escolha para um futuro profissional é amplo, e acredite quando dizemos que conhecemos este dilema. Você sabe o objetivo dos peixes ao formar um cardume? Não fique sem entender! Nós não mudamos totalmente de assunto! Os peixes nadam juntos como se fossem um único indivíduo, no intuito da colaboração. Se ajudando é mais fácil garantir a sobrevivência nos oceanos tão vastos e cheios de possibilidades. E aí se sentiu como um peixe sozinho num oceano amplo e cheio de alternativas? Todos nós já nos sentimos assim alguma vez. As vezes você é obrigado a fazer escolhas sem nem mesmo conhecer o leque das áreas, tipos de cursos, sua área de atuação

e incentivos do governo para que você consiga realizar seus objetivos. Por isso a revista Cardume está aqui com o intuito de auxiliar você nesses dilemas e para que juntos possamos nadar neste grande movimento coletivo rumo a ampliação de nossos conhecimentos. Aproveite a onda e boa leitura! A Redação. Nota do Editor: Em inglês a palavra cardume (fishschool), também é um trocadilho para o termo “escola”.


6 TECNOLOGIA Oculus Rift, uma revolução? 10 ENTREVISTA Lynna Henrique Funari 12 ENTREVISTA MATÉRIA PRINCIPAL 16 INCENTIVOS PÚBLICOS À EDUCAÇAO 24 26 CADERNO DE CULTURA 31 PORTIFÓLIO DE EGRESSO


SUMÁRIO Aumento na procura por cursos tecnológicos Programas de incentivo auxiliam na graduação

Educação que transforma vidas


TECNOLOGIA Um equipamento sofisticado que integra os sentidos humanos e permite imers達o total no mundo virtual.

Oculus

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Rift, uma revolução?


Capacidade de proporcionar as reações mais adversas, como sentir-se com frio ou enjoado e até perder o equilíbrio se estiver em alguma experiência de simulação virtual. Se vai emplacar, é praticamente inevitável, mas vamos “ficar de olho”. O novo produto inventado por Palmer Lukey, de apenas 21 aninhos, Oculus Rift, promete revolucionar o mundo virtual e deixar os demais jogos, sem ele, parecerem relíquia. O Oculus se parece com uma máscara de mergulho que recebeu um upgrade, e que upgrade! Possui um painel de Led e é como usar ao mesmo tempo, um sistema estereoscópico 3D, 360 graus de visibilidade, som surrounding diretamente conectado aos seus ouvidos e um software que atinge diretamente seu córtex cerebral. Estes ingredientes do Oculus Rift são o que o tornam revolucionário: a capacidade de proporcionar as reações

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mais adversas, como sentir-se com frio ou enjoado e até perder o equilíbrio se estiver em alguma experiência de simulação virtual. Além de tudo isso, que mais parece a descrição de um ótimo filme de ficção científica do futuro, o projeto é viável hoje e já está à venda, inclusive no Brasil, por um preço médio de R$5 mil. O lançamento oficial está previsto para o primeiro trimestre de 2015 e Mark Zuckerberg, o garoto Facebook, já comprou parte da empresa depois de experimentar por uma hora a realidade ocular de Rift. Experimentos e referências não vão faltar, pelo menos se depender de Zuckerberg e Lukey que garantem que “este é o futuro (...) é como ir além da ideia de im-

ersão e alcançar uma verdadeira presença humana, num mundo virtual” diz Mark e “Isso vai mudar a própria realidade”. O criador Lukey e seus sócios, Nate Mitchell e Brendan Iride, podem estar escrevendo parte importante da história atual, desde que Palmer começou o projeto aos 18 anos de idade na garagem da casa de seus pais em Long Beach, na Califórnia (Estados Unidos).

Experiência

Quem experimenta a realidade virtual, testemunha ter estado dentro do jogo. Nos primeiros experimentos com jogadores em 2011, alguns se queixaram de náuseas e dores de cabeça após o uso que, depois de ajustes como o acelerômetro – um tipo de sensor que capta as respostas


dos usuários a movimentos do aparelho (o mesmo presente em smartphones) – e a transmissão wireless conectado ao vídeo game e ao controle, o óculos está pronto para uso regular sem efeitos colaterais. Os 360 graus e o sensor permitem que em qualquer direção que o jogador “olhar”, (direcionar a cabeça) existe uma projeção que corresponde ao comando. Um grupo de jovens resolveu testar o equipamento não somente com jogos digitais, mas também com uma câmera em frente a lente LCD, como em uma tentativa de transformar o real em virtual. Apesar de se divertirem bastante com as tentativas, preferem o virtual e a realidade separados, como deve ser. A lista de jogos compatíveis com o Oculus Roft disponível na internet inclui cerca de 200 jogos, entre eles, inclusive os eróticos, que prometem exceder as expectativas do irreal.

Choque de gerações

Alguns usuários do “queridinho” Rift pediram para idosos e adultos experimentarem a realidade virtual enquanto registravam o momento com uma câmera. Resultado melhor impossível: muitas risadas, surpresa e quedas. Os mais idosos que permanecem sentados,

para evitar acidentes, perdem o equilíbrio na cadeira e são amparados pelos jovens à volta, enquanto os adultos que testam, chegam a cair como quem bebeu todas mais outras tantas. A experiência é incrível para todos. E você já experimentou o seu Oculus Rift?


ENTREVISTA

Lynna Onde você trabalha? Sou designer gráfico, trabalho atualmente na Capitie Design, agência que tem foco principal em embalagens, porém fazemos vários outros projetos como identidade corporativa, material para ponto de venda, campanhas, entre outros. Qual é sua formação? Me formei pela Faculdade SENAC Goiás, com graduação em Design Gráfico. Por que você escolheu fazer um curso superior tecnológico? Em especial pelo tempo que otimizei na formação, pela infraestrutura e sobretudo

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Lynna | ENTREVISTA

devido a faculdade possuir a mesma grade e professores das demais faculdades do ramo em Goiânia. Os conhecimentos e metodologias adquiridos no curso foram úteis para sua vida profissional ou pessoal melhorou após fazer um curso superior? Muito, cada uma das metodologias que aprendi aplico em meus projetos, tanto pessoais quanto na agência em que trabalho. Lógico que alguns clientes ainda possuem o perfil diferenciado e bloqueia um pouco da metodologia, mas é ai que as demais disciplinas são aplicadas, possibilitando o desenvolvimento de um bom projeto sem cooperação das empresas. Fale de você, antes e após concluir o Curso Superior Tecnológico. Tinha muito receio anteriormente sobre graduação tecnológica, próximo ao vestibular pesquisei bastante e vi que os tecnólogos possuem praticamente os mesmos direitos que um bacharel.

Antes de me formar meus trabalhos eram bem amadores, eu não estava satisfeita em apenas conhecer os softwares, estava muito infeliz com os meus resultados, pois sabia que entender o software não faz de ninguém profissional, não generalizando, obviamente toda área tem suas exceções, mas nesses casos é muito além de que domínio de software, o aprendizado, experiência profissional e vocação contam bastante na hora de avaliar um profissional. Mesmo antes de me formar o conteúdo aprendido em cada disciplina se tornou parte de mim, meus trabalhos tanto acadêmicos quanto profissionais foram desenvolvidos com planejamento, metodologia e tudo que faço aprendi a criar um conceito para cada projeto e isso só se tornou possível com o aprendizado que tive na faculdade, cada disciplina tem seu valor no dia-a-dia profissional. Fale de algum trabalho de que tem orgulho de ter feito (ou participado) Criei o redesign de marca e linha das

Tintas Ipê. O projeto chegou para que fosse criado um novo design, completamente diferente do que já havia no mercado. No briefing conseguimos identificar como conceitos principais originalidade e clareza, notei que um diferencial poderia ser arriscado mas depois da pesquisa de mercado atual desse produto, notamos que se destacar no mercado seria o ideal para essa linha. As tintas Ipê ganharam junto com a marca, um redesign de suas embalagens, baseado na originalidade do naming. As latas foram projetadas com um conceito inovador e autêntico, fazendo com que o produto se destaque de todos os demais do mercado. Cada linha teve um tratamento diferenciado. Cores, ícones, grafismos e conceitos únicos para cada uma das embalagens. Hoje depois do redesign, a Tintas Ipê vem aquecendo o mercado goiano, o qual empresa nos informou que vem crescendo relativamente as vendas de seus produtos com o novo conceito.

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Henrique Funari Onde você trabalha? Trabalho no 021studio em Barcelona, que é um espaço coworking no 22@ (uma zona industrial convertida em um distritodeinovação,tecnologiaecriatividade).Trabalhocomo freelancerparaduasagênciasnoBrasileparaalgumaspequenas empresas europeias. Qual é sua formação? Inicialmente, após terminar o ensino médio, me formei em Administração em Turismo pela Universidade Católica de Goiás. Pouco a pouco fui entrando no mundo do design e, então, anos depois resolvi estudar Design Gráfico na Faculdade de Tecnologia SENAC Goiás. Me formei em 2011 e, em seguida, me mudei para Barcelona para fazer uma pósgraduação em Design Editorial na Bau Centre Universitari de Disseny. Por que você escolheu fazer um curso superior tecnológico? Antes de me dedicir, comparei a grade curricular das instituições que ofereciam o curso de design. Em geral, eram bastante parecidas. Como eu já tinha vivido uma experiência em uma universidade grande, já sabia como era o funcionamento, a lentidão em que as coisas acontecem, a impessoalidade,aburocracia.Naverdade,adecisãofoibastante fácil, pois a Faculdade de Tecnologia SENAC oferecia o curso demaneirabastanteobjetivaeconcisa.Alémdisso,aestrutura (laboratório, impressoras, etc) era excelente e muito acessível. Osconhecimentosemetodologiasadquiridosnocursoforam úteis? Sem dúvida, foram essenciais para minha vida profissional. Desde as primeiras aulas, já me sentia bastante seguro de que tinha tomado a decisão certa. Claro que o fato de termos dois

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anos e meio para concluir o curso acabava fazendo com que tudofossemuitoconcentradoerápido.Houveépocasbastante complicadas para conciliar os projetos da faculdade com o trabalho. Mas o ponto forte do curso, na minha opinião, foi a proximidade que tínhamos com os professores e direção do curso;eosprojetosintegradoresquepermitiamrever,aplicare relacionar tudo o que foi aprendido durante o semestre. Suavidaprofissionaloupessoalmelhorouapósfazerumcurso superior? Fale de você, antes e após concluir o Curso Superior Tecnoclógico. Definitivamente! Sou muito feliz hoje por poder trabalhar com o que eu amo. Antes de estudar design, eu havia trabalhadoemumhoteleemagênciasdeintercâmbio,atéque resolvi fazer alguns projetos com um amigo. Nesse período, começamosteranecessidadedecriaralgumaspeçasgráficas. Fazendo cursos de softwares específicos fui me interessando pelo tema e aprofundando. Já na faculdade, no primeiro semestre, consegui um emprego em um estúdio de design. Aconteceu no momento certo, pois pude aplicar na prática o que ia aprendendo na faculdade e também pude contrastar informaçãodomercadodetrabalhoeoquevíamosnomundo acadêmico. Durante todo o curso, estive trabalhando nesse estúdio e era responsável pelamaioria dos projetos editoriais. Então, logo após a formatura me mudei para Barcelona para fazer uma pós-graduação em Design Editorial. Foi um ano em que estive imergido em outra realidade, outra maneira de ver as coisas (tanto para melhor, quanto para pior), com muitas referências novas e maneiras diferentes de ver e“fazer” design. Após o curso, tive a oportunidade de fazer um estágio no estúdio Tholön Kunst em Buenos Aires. Depois trabalhei emSãoPauloduranteumanocomofreelanceratéquesurgiua oportunidade de voltar à Barcelona. E aqui estou.


Henrique Funari | ENTREVISTA

henriquefunari.com

Fale de algum trabalho de que tem orgulho de ter feito (ou participado) Um dos projetos que mais tenho orgulho de ter participado foi desenvolvidojustamenteemumprojeto integrador. Era um projeto de design corportativo. Entre os quatro do grupo (eu, Diego Machado, Roni Carvalho e Eduardo Gusmão) definimos o nome, desenvolvemos o conceito e criamos a marca Lazydog. Uma expressão tirada da frase“thequickbrown fox jumps over the lazy dog” utilizada por tipógrafos para provar todas as letras do alfabeto, queríamosumamarcavisualmenteforte ecomumtoquedecriatividade.Baseado no conceito ainda meio indefinido do “aha realization”criamos o cachorro na contra-forma do texto. Apesar de muita gente não notar e de o próprio professor na época sugerir que evidenciássemos mais o cachorro, optamos por manter a marcacomoestava,poiserajustamente esseelemento“oculto”quenosagradava. Esse projeto acabou evoluindo para a revista Lazydog Mag, que foi nosso projeto de fim de curso. Mais recente, já no âmbito profissional, um projeto que gostei muito de ter desenvolvido foi o encarte do primeiro EP da banda de rock independente goiano, Pressuposto. O briefing tinha

apenas o nome do EP (Obra Imatura) e manifestava o interesse por algo criativo e técnicas não tradicionais de impressão. Baseado em uma imagem de ultrassom desenvolvi a ilustração. Devido às suas características visuais, definimos que a xilogravura seria a técnica de impressão. Então talhei a matriz em madeira e imprimi cada um

dos 300 exemplares. Os acabamentos também foram feitos manualmente (corte, vinco e colagem). Carimbos foram utilizados para os dados técnicos e nome da banda. Foi bastante trabalhoso mas o resultado foi muito satisfatório. Qualquer coisa, estou à disposição!

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As matrículas em cursos tecnológicos saíram de 115 mil para

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Aumento na procura por cursos

tecnológicos um milhão, acréscimo de 24,1%.

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Como alternativa para aquisição de competências profissionais, o Curso Superior Tecnológico (CST), tem a finalidade de atender as exigências e demandas do mercado de trabalho. A formação acadêmica tem sofrido mudanças com a globalização e o avanço da tecnologia. Em um mercado cada vez mais segmentado e informatizado, as graduações oferecidas pelos CST conseguem ter uma maior aproximação da realidade produtiva e técnica. A procura por CST aumenta a cada ano. Segundo dados divulgados em entrevista coletiva sobre o Censo da Educação Superior 2013, com a presença do Ministro da Educação, Henrique Paim, as matrículas por esta modalidade cresceram 5,4% no período de 2012 à 2013. Só no ano passado o ingresso de estudantes para CST, responderam a 13,6% do número de matrículas na educação superior. Sendo que em 2003 o percentual era de 2,9%. Um aumento de 10,7% em dez anos. E ainda, de 2003 à 2013, as matrículas em cursos tecnológicos saíram de 115 mil para um milhão, acréscimo de 24,1%. O CST existe no Brasil desde 1960, e atualmente representa em torno de 16% da oferta de graduação no país. E nos últimos anos a procura intensificou, mas a porcentagem ainda é baixa. Menos de 1% dos estudantes brasileiros se formaram nesta modalidade nos últimos anos. Nos países desenvolvidos essa estatística chega a 29%, este índice foi apresentado pelo pesquisador Renato Pedrosa, da Universidade Estadual de Campinas.

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Para o presidente do conselho regional do Senac Goiás, José Evaristo dos Santos, o CST é uma opção para aquele que quer se graduar com um foco mais direto. “Segundo o banco de oportunidade do Senac, por exemplo, 80% dos acadêmicos cadastrados já estão trabalhando. Além do acadêmico sair da faculdade qualificado, ele consegue atender melhor a necessidade do mercado”, enfatiza. Os cursos superiores de tecnologia ou graduações tecnológicas são de graduação plena, como quaisquer outros cursos de licenciatura ou bacharelado, com validade nacional, segundo informações do Ministério da Educação. De acordo com a diretora regional da Faculdade de Tecnologia Senac Goiás, Felicidade Maria de Faria Melo, a carência por pessoas qualificadas no mercado de trabalho está cada vez mais aflitivo. “Não se trata apenas da falta de um diploma de curso superior, mas de pessoas que realmente estejam qualificadas, capazes de enfrentar os desafios, independentemente da profissão”, esclarece. A diretora ressalta ainda que uma das principais razões que explicam a escolha do candidato ao CST, é a necessidade de um emprego associada com o academicismo, o que facilita a conquista de uma melhor colocação no mercado de trabalho. Para o coordenador do curso de Design Gráfico e Produção de Multimídia, da Faculdade de Tecnologia Senac Goiás, Marcos Costa, o CST representa uma oportunidade para o acadêmico adquirir prática profissional e consequentemente uma transformação de vida através da educação. “Existem inúmeros casos de egressos dos cursos dessa modalidade que alcançaram sucesso em suas carreiras profissionais e financeiras”, destaca.


Aumento na procura por cursos tecnólogicos | MATÉRIA PRINCIPAL

Para o presidente do conselho regional do Senac Goiás, José Evaristo dos Santos, o CST é uma opção para aquele que quer se graduar com um foco mais direto.

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UM BREVE HISTÓRICO SOBRE Pela crescente necessidade de atender as demandas de mercado, os Cursos Superiores Tecnológicos (CST) surgiram à partir da reforma universitária promovida pela Lei 5.540/68, como modelo de ensino alternativo de graduação, com características diferenciadas das tradicionais. O primeiro curso superior de tecnologia a funcionar no Brasil, em 1969, foi o de Construção Civil, nas modalidades: Edifícios, Obras Hidráulicas e Pavimentação da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec). Reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), em 1973. Neste momento, os tecnólogos dos primeiros cursos oferecidos de Engenharia de Operações, enfrentaram resistências do meio acadêmico, e deixam de existir em 1977. Na década de 80 surgiram as primeiras instituições representativas dos tecnólogos, devido a pouca aceitação relativo a esta modalidade. Em uma sequência de regularizações legais, e com a decisão do Governo Federal em recomeçar o processo de alteração

das Escolas Federais em Centros Federais de Educação Tecnológica, pela Lei 11.195/05, essa nova modalidade passa a ser disseminada. E no ano de 2002, de acordo com a Associação Nacional dos Tecnólogos (ANT), cerca de 800 cursos tecnológicos já foram encontrados em instituições privadas. E no ano seguinte, cerca de 220 mil alunos estavam matriculados. Com a criação do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, pelo Decreto 5.773/06, do Ministério da Educação (MEC), teve o propósito de aprimorar e fortalecer os cursos superiores de tecnologia. O catálogo é apresentado como guia para dar referência a estudantes, educadores, instituições, sistemas de ensino e o público em geral. O CST demonstra uma capacidade de adequação relevante ao contexto do ensino superior tecnológico do Brasil. Com as exigências do mercado segmentado, voltado à tecnologia e as demandas por profissionais com competência refinada, a procura por esta modalidade aumenta a cada dia.


O SURGIMENTO DOS CST

EM 2002 SURGEM CERCA DE 800 CURSOS TECNOLÓGICOS, NÚMERO HOJE QUE JÁ SE TORNA SUPERIOR E SUGERE CADA VEZ MAIS RECEPTIVIDADE E OPORTUNIDADES DENTRO DO MERCADO DE TRABALHO.

DIANTE DISSO, NASCE A NECESSIDADE DE UM NOVO MODELO DE ENSINO PARA CURSO SUPERIOR.

CRESCENTE DEMANDA DO MERCADO EM BUSCA DE NOVOS PROFISSIONAIS.

ATUALMENTE, O CST DEMONSTRA UMA CAPACIDADE RELEVANTE AO CONTEXTO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL, COM AS EXIGÊNCIAS DO MERCADO SEGMENTADO, VOLTADO À TECNOLOGIA E PARA PROFISSIONAIS COM COMPETÊNCIA REFINADA,


O PROCESSO DA FACULDADE DE GRADUAÇAO DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS “Na hora da contratação em grandes empresas não é feito a distinção de tecnólogo e bacharel, nem mesmo no salário. O tecnólogo sai da faculdade altamente capacitado para produzir e se inserir no mercado.” Profº José César de Paulo Neto

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Um dos maiores desafios para uma instituição acadêmica é de formar profissionais capacitados para o mercado de trabalho. Escolher as ferramentas ideais e a abordagem correta são primordiais para esse processo de aprendizagem. O Curso Superior Tecnológico conta com diferenciais que impulsionam o progresso profissional do aluno, o exercício da prática. Para compreender como são ministradas as aulas dessa modalidade, e como funciona o processo de produção, alguns professores da Faculdade de Tecnologia


Senac Goiás foram entrevistados. A professora das disciplinas de Algoritmos e Lógicas de Programação, Lucília Ribeiro, esclarece que ao final de cada semestre, é apresentado o produto elaborado a partir da integração de todas as disciplinas do curso. Ela esclarece que “todas as disciplinas são aplicadas, as quais tem a finalidade de trabalhar em conjunto, com projetos integradores.” Para complementar, o professor das disciplinas de Laboratório Multimídia e Sinalização, Diogo Maia, elucida que o CST trabalha o conceitual juntamente

com a prática. As atividades avaliativas de cada disciplina convergem a um único projeto ou produto que serão utilizados no mercado de trabalho. “A faculdade tem o papel de guiar o aluno. Quando ele aprende o caminho, trilha sem medo”, enfatiza. De acordo com Diogo, o aluno do CST consegue sair da faculdade com produtos para um portfólio profissional. Muitos projetos concluídos pelos acadêmicos são utilizados por empresas e instituições carentes. E o professor dos cursos de Gestão Comercial e Gestão de Tecnologia

da Informação, José César de Paulo Neto, sinaliza que o tecnólogo sai da faculdade preparado para atuar tanto no operacional, quanto na gestão de um departamento e até mesmo do próprio negócio. O tecnólogo entra como intermediário entre o ensino superior de bacharelado e os cursos técnicos. “Na hora da contratação em grandes empresas não é feito a distinção de tecnólogo e bacharel, nem mesmo no salário. O tecnólogo sai da faculdade altamente capacitado para produzir e se inserir no mercado”, afirma.

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INCENTIVOS Programas de incentivo à educação auxiliam na graduação Basta verificar quais são as exigências e a que mais se encaixa no perfil do candidato

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Com o Sistema de Seleção Unificada (Sisu); bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni); Fundo de Financiawmento Estudantil (Fies); programa Ciência sem Fronteiras; bolsa universitária pela Organização dos Voluntários de Goiás (OVG); Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), são oportunidades disponíveis para quem busca um curso profissionalizante ou até mesmo um superior. Basta verificar quais são as exigências e a que mais se encaixa no perfil do candidato. O Sisu, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições de ensino oferecem vagas para candidatos que participam do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). O processo seletivo do Sisu acontece duas vezes ao ano, no início de cada semestre letivo. Com inscrição gratuita, em uma única etapa e é realizada pela Internet. Ao final do período de inscrição, os candidatos são selecionados de acordo com a melhor colocação, de acordo com o número de vagas disponíveis. No ProUni, são disponibizados bolsas integrais e parciais de 50%, em instituições privadas de ensino superior. Para se inscrever às bolsas tem que atender a requisitos, como por exemplo: participar do Enem, ter renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio; ter cursado o ensino médio completo, se em rede privada na condição de bolsista. Como alternativa para acesso à universidade privada, por meio do Fies, o universitário pode custear até 100% das mensalidades. Qualquer estudante que esteja regularmente matriculado em facul-

dade e universidades privadas autorizadas pelo MEC pode participar desse processo seletivo. As inscrições são realizadas apenas pela Internet, no site do Fies. Para quem deseja se qualificar em renomados centros de pesquisa de alguns países, foi criado o Programa Ciência sem Fronteiras, o qual estimula o intercâmbio de conhecimento, com a permissão de ida dos brasileiros a outros países para estudar. Com inscrições on line, preenchimento de pré-requisitos, o candidato será avaliado para o processo de matrícula das Universidades do Grupo Australian Technology Network of Universities (ATN), que reúne cinco universidades australianas que estão entre as melhores do país. Em Goiás não poderia faltar vantagens para quem quer se qualificar, além de contar com o critério sócio econômico, é considerado o desempenho acadêmico como critério para definir o valor do benefício da bolsa. Para participar, o universitário deve fazer a inscrição no período estabelecido, observando o edital disponível no site www.ovg.org.br, e preencher o formulário próprio e apresentar todos os documentos exigidos. Já o Pronatec, criado pelo Governo Federal, tem a finalidade de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. As novas vagas são abertas em escolas públicas estaduais, nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e nos Serviços Nacionais de Aprendizagem - como o Senac. Cada uma dessas instâncias terão inscrições e critérios próprios para seleção de participantes no Pronatec.


CULTURA Brincadeira e Cultura em Contato com a Cidadania A riqueza que temos em solo goiano na grande capital A festa goiana conhecida como Galhofada – Pequena Mostra de Teatro na Rua, que acontece todos os anos no Setor Pedro Ludovico, mostra a riqueza da cultura goiana. Este ano a festa aconteceu no mês de maio e a 11ª edição recebeu crianças que dançaram, pintaram, fizeram artesanatos e se divertiram com as apresentações. Palhaços, fantoches, música e passeata com os artistas movimentaram o bairro e distribuíram cultura. Galhofada é a palavra usada para descrever brincadeira, gracejo ou risota. Por definição, a festa promove alegria de crianças e adultos de todas as idades que passam pelo setor. Cerca de 6 mil pessoas passaram pelo evento e assistiram apresentações de mais de 300 artistas. A estrutura funciona à base de doações por parte da população e da própria organização, que vende rifas, entre outras coisas, para arrecadar o valor necessário para manter o evento. O encontro de crianças é marcado por jovens, que quando crianças, participavam da programação como espectadores,

gerando um círculo cultural entre ambas gerações. No ano passado o desafio era a doação de banner ao evento para serem transformados em sacolas plásticas. A Faculdade de Tecnologia Senac Goiás contribuiu com mais de 20 banners, incentivando também a doação de outras empresas parceiras e pessoas que pudessem doar recursos.

seria uma grande brincadeira onde a alegria deveria reinar. Alguém falou Galhofa e ficou galhofada que tem isso tudo como significado”, lembrou Marcos Amaral Lotufo, Designer gráfico que hoje atua pelo segmento cultural com a confecção de bonecos e objetos animados para o teatro. Quando a primeira edição aconteceu, não tinha projeto de continuidade, apenas conversas a respeito. Aos poucos foi virando coisa séria e hoje, já no décimo primeiro ano de exposição, é um evento conhecido e respeitado pelos moradores da região que, inclusive, participam das ações e passeatas. Hoje Lotufo se preocupa em não perder a essência do festival, que é a reflexão sobre a arte, segundo ele quando cresce muito fica como uma farra impessoal e o objetivo é “um momento de congraçamento entre os artistas e entre estes e a comunidade, que tivesse maior penetração no bairro” concluiu ele. Assim, a cultura ganha, mais uma vez, a oportunidade de expor a riqueza que temos em solo goiano na grande capital.

A festa que atrai centenas de pessoas é amostra cultural da riqueza e do povo goiano.

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O grupo, que se auto denominava (informalmente) de Articulação pelas Artes Ciências em Goiás, foi formado pela Cia de Teatro Nu Escuro, o Zabriskie Teatro, o Grupo Reinação, o Grupo Teatro que Roda, a Arte Brasil Eventos, a Oficina Cultural Geppetto, o Grupo Q’Mário de Teatro e outros artistas como Charles Rosa Rodrigues, Marcus Fidelis, Franco Pimentel e mais alguns, que se juntaram com outros grupos. “Surgiram várias sugestões e como a intenção era de um encontro entre artistas e comunidade, achamos que


Teatro

Paixão compartilhada Teatro por definição é uma forma de arte em que o grupo ou ator interpreta uma história e atividades para o público em determinado lugar. A representação da vida cotidiana pelos interpretes é técnica e emocional. O significado em si da palavra destaca que não se trata de uma interpretação comum, mas faz descoberta do profundo, uma experiência única. O teatro chegou ao Brasil junto com os Jesuítas que vieram catequisar os índios. De lá pra cá, sempre desempenhou um papel cultural importante. Em todas as regiões o público se fascina com o cenário e se apaixona pelos personagens, envolvendo-se física e emocionalmente com uma única apresentação ou peça. Só quem já compôs uma plateia sabe como é experimentar “cultura pura”. Os que têm oportunidade de assistir grandes peças clássicas, com atores que

fizeram carreira nos palcos do país, são sempre atraídos por mais histórias interpretadas, tornando-se grandes e fortes influências para outras pessoas que ainda não conhecem de fato o teatro. Na capital goiana, são mais de 20 unidades disponíveis e cinco centros culturais expostos nos sites de informações do incentivo à cultura regional. Os incentivos culturais, apesar de muitos, não atingem a demanda de companhias e projetos em todos os lugares. A diretora da companhia de teatro Cia Stars, Karoline Martins, diz que “tem um período que abre o edital para enviar projetos. Alguns são contemplados, mas ainda há um déficit muito grande” Em Goiânia, a maior riqueza dos atores que compõem o teatro goiano é a paixão, “por causa dessa paixão, vem a força para caminhar e lutar por dias melhores em que o teatro seja valorizado”

acrescentou Karoline “o povo goiano ainda não vai tanto ao teatro, e quando vão geralmente é para rever interpretações de enredos globais. Mesmo quando temos uma riqueza imensa de discursos e produções, que ganham muitos prêmios nacionais em festivais como o Fica, realizado na cidade de Goiás todos os anos”. O que falta para o teatro Goiano então é a paixão compartilhada, não só de quem está nos bastidores, mas de quem assiste e absorve as emoções. Taynara Ferreira Borges, estudante de Teatro, vivencia a experiência de “vestir” o personagem. E “foi a magia que envolve o teatro” que a fez se apaixonar pela arte de atuar. Para Taynara, o que ainda impede as pessoas de visitarem os teatros, muitas vezes, é a falta de informação e até um pouco de desinteresse. A estudante explicou que “cinema e teatro são parecidos, porém diferentes” noteatro o que marca é a emoção do momento que jamais poderá ser vivenciado novamente na mesma intensidade e modo, enquanto que no cinema é mecânico, pode-se pausar e voltar quantas vezes quiser. É como se ela descrevesse com individualidade a existência de aura do teatro. Arte que é surpreendida por ambas as partes. Por parte dos atores, por sentir-se eletrizado quando vê a plateia cheia, captando cada expressão, e do espectador quando está em fase de fascínio pelos personagens, música e cenário. Juntos assim, formando um eterno casamento da plateia com o teatro, uma paixão intensa o bastante, para os fazer retornar todas as vezes para o teatro e se apaixonarem cada vez de um jeito diferente. “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” Chaplin.

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Música e Arte

Música Popular Brasileira A música popular brasileira não está em decadência. Pelo contrário, está cada vez mais em evidência e presente mais cedo na vida dos brasileiros. Talvez quando dizem MPB não exista a associação com o que de fato significa. O MPB, é geralmente confundido com a Bossa Nova e na verdade é a sigla representante de do tipo de segmento musical que representa toda Música Popular Brasileira ou seja o que é popular é MPB. Os principais artistas do MPB como Tiê, Tulipa Ruiz, Clarice Falcão, Roberto Carlos, Valesca Popozuda, Naldo, Ivete Sangalo, NX Xero fazem parte do grande cenário que compõem a música popular brasileira. Harmonias e melodias com letras que falam de amor, tranquilidade, cotidiano e outros diversos temas, alguns inclusive, com certo tom de humor. Transparecem a identidade de um povo de riqueza cultural e variável. A chamada terceira geração, é essa “leva” de artistas que atuam no mercado fonográfico recente. Vem recheados de experimentos e testes, como Cícero com o disco canções de apartamento, lançado em 2011, todo produzido e gravado no apartamento do cantor e disponibilizado completamente grátis na internet. Em Goiás, o segmento considerado “cult” ou clássico, o mercado é ainda mais disputado, já que o estado é conhecido como a terra do sertanejo. Nomes saídos daqui são referência para novos artistas como Maria Eugênia, hoje com mais de dez anos de carreira. “Só pelo fato de eu sobreviver a tanto tempo de MPB (Bossa Nova) eu me considero um nome

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importante, porque eu abri muitas portas” concluiu a cantora. O empresário do estúdio UP music, técnico de som e músico Geisler Sinelis, acredita que por “o MPB ser um produto caro e com poucas pessoas consumindo, poucos artistas são lançados e esses que emplacam tem uma carreira longa”, o mercado não sofre tantas atualizações de artistas.

Experiência

Para além da academia de estudos sociais, a música como objeto de reflexão, é um material rico para análise da sociedade, reproduz o sentimento do povo e de quem toca para ele. Hoje quando o MPB se mistura com diversas modalidades e ritmos, mostra quem somos. Luiz Fernando Carijó Chafin, produtor musical – e por uma ótima coincidência casado com Maria Eugênia - acredita que o povo brasileiro aceita muito bem a diversidade, “a MPB é o reflexo do povo” declara. O que se entende de música depende do quanto nos envolvemos com ela, o quanto a sentimos e esperamos que nos modifique de alguma forma. A música foi o primeiro poema, o primeiro amor, a expressão do sentimento humano e hoje

continua sendo o espelho que grava em sua moldura a imagem de quem refletiu. “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos” Cora Coralina

Kandinsky, tudo começa num ponto Entre os dias 12 de novembro de 2014 e 12 de janeiro de 2015 estará no CCBB a exposição “Kandinsky, tudo começa num ponto”, que reúne cerca de 72 obras. A trajetória do artista russo criador do abstracionismo será contada por meio de diversos recursos não somente visuais, mais também auditivos. O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber esta exposição que deve passar por outros estados brasileiros e posteriormente por outros países. O CCBB fica aberto de quarta-feira a segunda-feira, das 9h ás 21h no endereço: SCES, Trecho 02, lote 22 Asa Sul Brasília (DF). A estrada é franca.


Cinema

Trash: A esperança vem do lixo Filme nacional dirigido por um cineasta inglês? Sim, por mais globalizado que isso pareça ser, o diretor Stephen Daldry, que diretor dos filmes “Billy Elliot” e “Tão forte e tão perto”, conseguiu a façanha de fazer um filme que é muito mais brasileiro do quê “gringo”. O filme é uma, adaptação do livro do escritor Andy Mulligan e conta a história três jovens, tendo como pano de fundo um lixão. Trash não apela à situação do tráfico, prostituição ou a violência como em filmes policiais, É um filme que “mexe ferida” exposta da política nacional envenenada pela corrupção. Antes de começar as gravações do filme, o cineasta Daldry morou no Rio de Janeiro, a fim de se aproximar e conhecer da cultura, não como um turista, mas afim de estar mais perto do que era “escondido”, a periferia do Rio, conversou com moradores de rua, visitou favelas e o lixão de Gramacho, na Baixada Fluminense, fechado em 2012. Encabeçam o elenco os atores Wagner Moura (Tropa de Elite e do recente Elysium e Selton Mello (O auto da compadecida e O Palhaço). Trash - A Esperança vem do Lixo - Inglaterra/ Brasil, 2014 - 115 min | Ação/ Drama Direção: Stephen Daldry. Elenco: Wagner Moura, Selton Mello, Richard Curtis, Rickson Tevez, Eduardo Luis, Gabriel Weinstein, Rooney Mara, Martin Sheen, André Ramiro, José Dumont.

Interestelar (Interestellar) Diferente da premissa de Gravidade (Gravity) outra aventura espacial que chegou as telas esse ano e se tornou ganhador do Oscar de melhores efeitos visuais, Interestelar (Interstellar) tem uma boa história que agrada aos aficcionados por uma boa ficção cientifíca, o diretor Christopher Nolan, (que também dirigiu a cultuada trilogia O Cavaleiro das Trevas) traz as telas um futuro quase apocaliptico, porém extremamente plausível: As reservas de comida do mundo estão cada vez mais escassas e a cultura do solo já não permite o plantio de alimentos como antes, cabe ao personagem Cooper (Matthew McConaughey, de Clube de Compras Dallas) um astronauta aposentado, ser o líder do grupo de astronautas que parte em missão através do espaço, que lhes reservará obstáculos em uma jornada que desafia as leis da física e limites do tempo e do espaço. A produção nos lembra de outro clássico do gênero,2001 - Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey) de Stanley Kubrick, Com efeitos visuais que mesclam técnicas de projeção do início da história do cinema e locações visualmente estonteantes e um roteiro bem amarrado, Nolan nos apresenta sua epópeia espacial com história envolvente e atuações convincentes. No elenco, estão também astros como Michael Caine (O Cavaleiro das trevas), Anne Hathaway (Os Miseravéis), Jessica Chastain (HIstórias Cruzadas) e Matt Damon (A Identidade Bourne). Interestelar (Interstellar) - EUA/UK , 2014 - 169min | Aventura / Ficção científica Diretor: Christopher Nolan Elenco: Matthew McConaughey, Anne Hathaway, Jessica Chastain, Matt Damon, Michael Caine, Topher Grace, Ellen Burstyn.

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Quadrinhos Valter Evangelista

Guilherme Maciel.

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PORTFÓLIO

Educação que transforma vidas Egressos de Cursos Superiores de Tecnologia revelam um mundo de oportunidades para profissionais qualificados. Quem nunca se rendeu a algum recurso tecnológico que “atire a primeira pedra”. A tecnologia do século XXI é inegavelmente o ponto de maior destaque da nova geração de jovens entre 14 e 30 anos de idade. Segundo dados publicados no site do IBGE (2006) sobre tecnologia da informação e comunicação, o número de empresas nas áreas de tecnologia teve um crescimento de 18,3% no ano da pesquisa, correspondendo à 89,7% de participação total.

O IBGE aponta também que há uma tendência de crescimento na procura de cursos nas áreas tecnológicas por jovens na faixa etária de 14 e 24 anos. O diretor da Faculdade de Tecnologia Senac Goiás, Lionisio Pereira dos Santos Filho, diz que “os alunos matriculados nos cursos de tecnologia da instituição, que hoje é referência no mercado do setor tecnológico, correspondem a mais de 60% das matrículas”, o que aponta o interesse

no curso e na profissionalização prática na área. Os cursos superiores de tecnologia têm se tornado dia a dia, mais procurados e com carreiras cada vez mais promissoras. A tecnologia está na pauta de todas as gerações, comentários, pensamentos e anseios de conquista e aquisição. Ousadamente a realização de muitos sonhos que foram e que ainda estão por ai, basta somente saber encontrar o lugar e a oportunidade.

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Desde menino um tecnólogo em potencial

Do Senac a Barcelona: Apenas um passo Um dos alunos formados em Design Gráfico pela Faculdade de Tecnologia Senac Goiás é Henrique Finari. Ele vive hoje a realização por trabalhar com o que ama. Terminou o curso em 2011 e as portas se abriram. Se mudou para Barcelona, fez pós graduação em Design Editorial, na universidade Bau Centre Univesitari de Disseny, passou por Buenos Aires para estagiar, fez trabalhos em São Paulo e depois, já contratado pela empresa voltou para

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Barcelona, onde trabalha até hoje e ainda presta serviços para outras duas empresas brasileiras. Mas para chegar onde chegou, aperfeiçoou os conhecimentos e se tornou um dos criadores e design da empresa 021studio (Barcelona/Espanha). Um dos primeiros trabalhos que fez em sua área foi desenvolvido com base no projeto integrador, da Faculdade de Tecnologia Senac Goiás “ Era um projeto de design corporativo, feito em grupo, em que definíamos o nome,

O ex-aluno que soube aproveitar as oportunidades disponíveis foi Guilherme de Andrade Dourado. Formado também em Design Gráfico pela Faculdade de Tecnologia Senac Goiás, desenvolve aplicativos. Guilherme sempre foi “fã” de tecnologia, vídeo games, computador, ficção científica e diversas outras coisas que englobam essa realidade tecnológica. Procurou o curso porque queria encontrar uma maneira de aproveitar o “gosto” pelo assunto. Depois de descobrir o curso, traçou um plano de carreira e hoje faz parte da equipe que elabora um projeto há três anos, que já tem mais de 5 milhões de downloads só no site da Google Play. Quando iniciou o curso passou a valorizar e perceber outros trabalhos como dos profissionais da área de programação, que são parte importante no processo de criação de aplicativos. “Conhecer essa área hoje me faz respeitar muito os meus colegas.”

desenvolveríamos o conceito e criávamos a marca” lembra Herique. O projeto que acabou evoluindo para uma revista destinada ao projeto de final de curso, chamava-se Lazydog Mag, uma expressão tirada da frase “the quick brown foz jumps over the lazy dog” (tradução livre: A ligeira raposa marrom ataca o cão preguiçoso) – expressão utilizada por tipógrafos para provar todas as letras do alfabeto – “Um dos projetos que mais tenho o orgulho de ter participado”, ressaltou o ex-aluno.


Profissionalizando os softwares

Nas imagens acima, alguns dos trabalhos desenvolvidos por Henrique Finari.

Acima, Lynna em seu trabalho, abaixo projetos desenvolvido para marca e embalagens de tintas.

A ex-aluna Lynna Lorrany de Oliveira Costa, formada em Design Gráfico pela Faculdade Senac, foi quem criou o redesign de marca e linha das tintas Ipê. Antes de se formar, conhecia os softwares de uso comum nesse tipo de trabalho, mas depois que passou a frequentar as aulas, percebeu que “saber utilizar os softwares não faz de ninguém um profissional”.Cada empresa tem um perfil, mas que se aplica “cada uma das metodologias” que aprendeu. O uso do que é aprendido enquanto aluno é a peça chave para o crescimento profissional. Para ela, a escolha do local de formação foi fácil, “pelo tempo que otimizei pela formação, pela infraestrutura e sobretudo, por possuir uma grade de professores completa”, concluiu Lynna.

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Abaixo, setor de impressão dirigido por Laila.

Para crescer é preciso aprender A história de Laila da Silva Bezerra com o design começa quando ela tinha 14 anos e já trabalhava em uma indústria de embalagens como auxiliar de produção e retomou os estudos para melhorar e ter mais oportunidades.Aprendeu processos práticos de impressão e acabamento na empresa. Enquanto na prática, buscou se profissionalizar. Fez cursos de Informática Básica, Como Falar em Público, Web Design e Técnico em Design Gráfico e logo foi promovida a Designer industrial, mas ainda sentia que precisava crescer. Foi então que cursou Design Gráfico.

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Como já conhecia parte do processo de execução dentro da empresa, foi se destacando no trabalho. Depois de um ano que terminou o curso na Faculdade de Tecnologia Senac Goiás, Laila foi convidada para assumir o departamento de artes da indústria onde iniciou como auxiliar. Hoje é diretora de artes do Grupo Jorge Abrão. “Acredito ter feito o curso da minha vida. Foi pela formação que conquistei o que tenho hoje, apesar de não ter sido fácil. Mas o objetivo era maior”, concluiu Laila.




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