01 calor selvagem

Bella Andre

Hotshots, Homens do Fogo 1

Calor Selvagem.

Ele ĂŠ um bombeiro dedicado, viciado em risco.

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Ela é a beleza sensual que ele nunca viu hegand

Maya Jackson não dorme com estranhos. Até a noite em que o sofrimento a mandou até o bar mais próximo, e nos braços do amante mais explosivo que ela já teve. Seis meses mais tarde, a investigadora de incêndios fica cara-a-cara com ele de novo. Lindo, sorridente Logan Cain. Seu maior erro. Agora seu suspeito número um em uma série de mortais incêndios florestais.

Arriscar sua vida numa base diária é o que faz Logan levantar de manhã. Como o líder da Equipe Tahoe Pines Hotshot, ele não vai recuar de uma labareda — ou da bela e letal, Maya Jackson. Ela pode ter seduzido-o com suas lágrimas e paixão, mas será um dia frio no inferno antes que Logan baixe sua guarda novamente. Mas quando a vida de Maya é ameaçada, seus instintos naturais de herói aparecem, e Logan jura proteger a mulher que prometeu destrui-lo. E conforme o desejo reacende, nada — nem o fogo, e nem incendiário atrás deles — pode conter suas chamas...

Disponibilização: Rachael Revisora Inicial: Nathy Rhage Revisora Final: Rachael Formatação: Dyllan Logo/Arte: Dylan

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Revisoras Comentam...

Nathy Rhage: Por ser um livro da Bella esperava muito mais no quesito do romance, apesar dos dois trabalharem muito juntos, acho que o foco estava muito na descoberta de quem era o incendiário. Logan gostoso do começo ao fim, a todo momento demonstrando que amava a Maya, que a desejava, e que somente podia ficar com ela, em muitos momentos fiquei com pena dele. A Maya é uma vaca, essa me irritou demais, entendi os motivos dela não querer se envolver com o Logan, mas em nenhum momento ela aceitava que ele era inocente, mas foi somente uma pessoa (que depois ela acusou) dizer que era inocente, que nossa ela se sente até mal por tê-lo acusado. As cenas de sexo entre os dois são realmente quentes, Logan deveria apagar esse fogo todo, mas ele somente coloca mais lenha nesse fogo todo. Bella me impressionou muito no seu modo de escrever, e principalmente por que nem desconfiava de quem era o incendiário, quando li tive um momento em choque. Recomendo muito esse livro, vale a pena.

Rachael: Gente, acho que acabamos de ver um lado da Bella Andre que não conhecíamos, ela escreve um suspense de primeira qualidade. Também fiquei chocada quando descobri quem era o autor dos incêndios por tinha uma pessoa em mente desde o início do livro. Concordo com a Nathy, achei que faltou algo na parte do romance, e achei a Maya um tanto indecisa, tive momentos de querer bater nela ou tentar achar outra personagem para o Logan que é maravilhoso. Mas depois até entendi as incertezas dela, apesar de não concordar. Leiam e curtam muito essa nova série que promete. Eu já estou a espera do Sam e do Connor que eu quero muitoooo!!!

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Capítulo 01 Maya Jackson iria encontrar o bastardo que havia matado o seu irmão mais novo e ela o faria pagar.

Mas, primeiro ela teria que cuidar dos detalhes. Os estúpidos, malditos detalhes.

Ela girou a chave na fechadura na casa de Tony, localizada nos limites da Floresta Nacional de Tahoe e sua garganta ficou apertada. Como ele poderia ter morrido?

Morto.

Na terça-feira, 15 de novembro as suas horas da manhã, Tony não era nada além de cinzas, os restos de seus ossos e da pele, um espírito perdido nos escombros de um apartamento na rua do Lago Tahoe. Três dias atrás ele caminhava nas chamas para salvar um casal de vadios com seus equipamentos de esqui. E ele morreu como um herói.

Aos vinte e três anos.

O dono da casa de Tony precisava do lugar esvaziado para mostrar a potenciais inquilinos.

Ele tinha sido legal sobre isso; se ela não conseguisse vir em uma semana ou duas, ele ficaria feliz em esconder tudo de valor em um galpão de armazenamento atrás do prédio. Maya queria jogar o telefone pela a janela.

Tudo de valor já tinha ido.

Dando um passo no piso superior, Maya se forçou a abrir a porta da cabana. Tudo o que ela precisava era colocar nas caixas as camisas de Tony, os jeans, livros, e o creme de barbear, então ela poderia sair do inferno dali. Mas, não era tão simples. Por que da ultima vez que ela esteve em Tahoe, foi no aniversário de seu irmão. Dois meses atrás, ele tinha tido o seu momento nas montanhas, combatendo incêndios, resgatando bebês, atingindo as encostas quando a neblina estava baixa.

Imagens do irmão dela e de seu pai vieram na cabeça dela, enquanto ela segurava a maçaneta como se fosse a sua tábua de salvação. Judd Jackson também tinha sido bombeiro. Um hotshot, um 4

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das elites que apagavam o fogo, enquanto todo mundo corria.

Quando criança o tempo tinha sido marcado na presença de seu pai. Por seis meses ele esteve presente. Fazendo o café-da-manhã dela. Levando-a para escola. Jogando bola com ela e com Tony no quintal até que eram chamados para o jantar. Ela amava dormir em volta do som de sua voz quando lia uma história dos livros, depois os fechava e inventava histórias ainda melhores. Por outros seis meses do ano ele tinha ido. Combatendo os piores incêndios que já tinha visto. O caminhão indo a Ojai, Califórnia. O cerco em 1987 em Oregon. Judd Jackson era o herói nacional, uma e outra vez.

Maya conhecia crianças de pais hotshot que as deixava um dia com um sorriso e a moto serra e não voltavam mais. Ela aprendeu temer cada telefonema no meio da noite e visitantes inesperados na porta da frente. O pai dela sempre voltava, obrigada Deus. Mas, ele não podia aguentar uma tosse mais forte. E então, um ano atrás ele foi diagnosticado com um câncer maligno. Todos esses anos cheirando cinzas e fumaça preta cobrava seu preço.

Ela ainda estava se recuperando da morte de seu pai, quando o chefe de Tony telefonou. Um Jackson a menos no mundo.

Talvez, ela pensou, se ela e Tony tivessem uma relação não muito boa como ela via seus amigos, não teria se machucado tanto. Mas, ele nunca tinha sido o tipo de irmão mais novo que perturba e desarruma suas coisas, e mesmo ela sendo quatro anos mais velha que ele, não o tratava como um bebê. Eles eram amigos bem como irmãos.

Sua mãe, Martha, tinha vivido entre alfinetes e agulhas desde que seu pai saia para combater o fogo. E desde que organizações e detalhes não era o seu ponto forte, na melhor das circunstâncias, Maya tinha sido encarregada de certificar-se de que Tony se inscrevesse nas equipes e que seus projetos escolares estavam feitos. Era legal ser necessária, então ela não se incomodava realmente de tomar conta de seu irmão. E depois, quando seu pai morreu, tudo virou de ponta cabeça, e Tony que tomou conta dela.

Agora ele havia morrido também. Ela ainda não tinha chorado. Como ela poderia quando sentir o seu peito como um bloco de gelo?

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Suas amigas tentaram dizer que as coisas ficariam bem, mas nenhuma realmente entendia. O namorado dela, Dick, era bombeiro em São Francisco, estava completamente fora de sua profundidade. Ele praticamente pareceu aliviado quando ela disse que eles precisavam dar um tempo. E, Martha estava completamente destroçada, alternando em chorar e dormir.

Não tinha ninguém mais para pegar as coisas de Tony. Somente Maya.

Ela fez uma lista, ela sabia que precisava empacotar as roupas de Tony para dar, reunir as cartas e fotos importantes, fechar suas contas bancárias, recolher suas correspondências, e dizer a todos que Tony amava – e todos que o amavam – que ele tinha morrido. Mas, ela não conseguia se mover. Não tinha força nem de entrar na casa de Tony.

Desespero a rasgou. Tudo o que ela queria era fechar os olhos e esquecer tudo por um segundo. De alguma maneira, alguma forma, ela precisava ir para longe dessa dor que a estava rasgando em duas, precisava esquecer tudo. Não somente que ela e sua mãe foram as únicas que restaram. Maya precisava esquecer seu nome, quem ela era.

Ela não tinha bebido muito, nunca o fazia, e ela nunca usava o álcool como libertação. Mas, agora que Tony estava morto mudava tudo.

Ela mudava.

Ela fechou a porta sem ainda ter colocado um pé na casa, passando pelo carro na garagem, descendo a rua arborizada com pinheiros, em um ritmo constante em direção à cidade. A casa de Tony ficava no topo da rua, e o caminhar de Maya logo se tornou uma corrida. Ela respirou o ar limpo das montanhas entrando em seus pulmões, correndo passando dos limites de sua residência, a cada passo, um esforço para conseguir ir mais longe de sua dor. A calça jeans, e a blusa branca colocaram no corpo, enquanto ela tentava fugir de sua dor.

As torres do Cassino na fronteira do estado de Nevada estavam alto no céu a sua direita – com álcool o suficiente para se afogar – mas, eles estavam a quilômetros de distância e Maya não tinha muito mais fôlego. Ainda assim, ela correu. Rezando.

Ela sabia que devia estar de joelhos rezando em uma igreja e encontrando algum consolo.

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Mas, ela não queria acreditar que Deus havia tirado um garoto que mal cresceu, tentando fazer algo bom.

Por favor, Deus você levou Tony embora. Você levou meu pai. Você me deve uma coisa pequena. E tudo o que estou pedindo.

Uma nova onda de raiva a sacudiu.

Na verdade. Estou pedindo por um inferno de coisas mais que isso. Preciso encontrar o assassino de Tony. E preciso que você me leve até ele.

As solas dos pés queimavam em suas sandálias, quando ela fez uma curva acentuada. E então ela viu: Tahoe Pines Bar & Grill.

Obrigada Deus, ela pensou. E depois, com uma nova onda de amargura. Mas, ainda não estou perto de perdoá-lo. Você ainda me deve.

Ela correu em direção ao restaurante, correndo para afugentar seus demônios, mesmo ela sabendo que o suor e sua respiração ofegante não estavam melhorando em nada, isso não iria trazer Tony de volta a vida.

Após cruzar o tráfego, ela atravessou a estrada de duas vias, chegando a um ponto morto em frente ao restaurante. Dores agudas esfaqueando seu estômago, ela se curvou sobre seus joelhos, suor escorrendo da testa para o chão.

Respirando fundo, ela se levantou e tentou abrir a porta da frente, mas não se mexia. Uma placa na frente da porta dizendo: ‘Volte as cinco da tarde’. Não era de admirar que o estacionamento estivesse praticamente vazio. Ela não precisava olhar para o relógio para saber que já era quase meio da tarde.

Mas, o único carro estacionado lhe deu a esperança de que o lugar não estava deserto. Ela encostou o rosto na frente do restaurante e pegou um movimento rápido.

Bingo.

Ela bateu na porta. Ela pagaria o dobro, triplo, para ter uma bebida.

Ela se observou de uma distância, sabia que estava agindo como louca, mas ela não se importava. Não podia parar agora. Não quando ela estava tão perto de acabar com essa sensação.

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Um homem com boné de beisebol abriu a porta.

“Posso ajudá-la com alguma coisa?”

“Uma bebida” ela disse, surpresa pela a forma que sua voz saiu rouca.

“Preciso de uma bebida.”

Ele era alto, sua estrutura muscular quase do tamanho da porta, quando ele a avaliou. Maya ficou subitamente consciente da forma como a sua blusa úmida estava presa a sua pele, o fato de que não havia se preocupado em colocar sutiã por baixo naquela manhã. Tudo o que ela havia feito para sair da cama e escovar os dentes. O inferno, ela não se lembrava a última vez que havia comido.

Desde que ela atingiu a adolescência, todos os homens diziam que ela era linda. Ela tinha o cabelo grande. Um corpo impressionante. E definitivamente não tinha momentos em que ela tinha o usado para conseguir o que queria. Mas, nada era normal agora, nada era como deveria ser, e ela não teria trabalho em usar suas artimanhas em um estranho.

“Você irá me deixar entrar ou não?”

O canto da boca do homem torceu por cima, fosse a um sorriso ou em uma careta ela não sabia e não se importava.

Ele deu um passo a trás e ela passou por ele.

“Uísque, rápido.”

Ele não era muito de falar, graças a Deus, não gostava dos garçons que ficava por perto e já disparava cinco perguntas pessoais desde a entrada até ao bar. Suas mãos eram rápidas – e sexy também, ela ficou surpresa pela observação – fazendo a bebida dela.

Ele colocou o copo no balcão e antes que ele atingisse o topo do polido bar de pinho, ela agarrou o copo em seus dedos, inclinando a cabeça para trás, e bebendo, estremecendo, enquanto queimava indo em sua garganta abaixo.

O primeiro era para saciar a sua sede. A segunda dose era para relaxar o estômago cerrado.

Todo o resto para ajudá-la a esquecer, mesmo que for por alguns minutos.

O álcool nunca caiu bem nela, e sabia que pagaria pelo preço amanhã. Mas, o que importava 8

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era fazer isso pelos próximos minutos.

Ela colocou o copo vazio no balcão e apareceu outro.

“Obrigada,” ela sussurrou, levantando o copo.

O barman a estava olhando, fazendo se sentir desconfortável pela a razão errada. Ela fechou os olhos lentamente. Desde que atendeu ao telefone três dias atrás, Maya se sentia morta por dentro. Sensação, olfato, paladar – tudo perdido em cima dela.

Até agora.

Seus membros já estavam mais soltos graças ao uísque, e ela percebeu que já podia soltar a mandíbula, pela primeira vez em dias.

“Você mora perto daqui?”

Ela olhou para cima ao barman, direto em seus olhos escuros. Alguma coisa em seu modo era familiar para ela, terra cozinhando sob o sol, grama seca misturado com sabão. O cabelo castanho escuro veio para fora do boné de beisebol, e o cabelo áspero cobriu a parte inferior de seu rosto.

“Não” ela finalmente retrucou, a palavra saiu estranha quando cruzou sua boca.

Quando foi a última vez que ela falou com alguém? Ontem? Ou foi um dia antes?

O chefe de Tony se ofereceu para tomar conta dos arranjos do funeral. Tudo o que ela tinha que fazer era pegar as coisas de Tony na cabana, e ela não consegui nem manejar isso.

“O que a traz em Tahoe?”

“Tenho que tirar as coisas do meu irmão de seu apartamento.”

“Ele deixará a cidade?”

Ela engoliu em seco, olhando para o copo.

“Ele já foi.”

O barman encostou-se a pia de inox atrás dele.

“Isso é ruim. Não consigo imaginar deixar Tahoe.”

“Ele amava aqui” ela disse quando um soluço chegou a sua garganta.

Oh Deus, ela não podia chorar ali, nesse bar, na frente de um estranho. Ela imediatamente tomou outro gole, virando seu copo para colocar tudo fora.

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Ela abaixou o copo.

“Vou querer outro, obrigada.”

Seus olhos estavam sobre ela, e não queria enfrentar as questões nelas, mas de alguma forma não conseguia desviar o olhar.

“Você tem certeza sobre isso?” ele perguntou. “Talvez você devesse esperar alguns minutos. Conte mais sobre si mesma.”

Ela piscou para ele com raiva, frustração e miséria embrulharam juntas em seu intestino. Ela não tinha ido ali para uma sessão de terapia. Foi para ficar bêbada.

Ela jogou o copo para ele, e os pedaços de gelo espirraram sobre o aro caindo sobre o balcão.

A mensagem dela foi a alto e bom som, e quando ele deu de ombros preenchendo o copo, o modo como a camisa se ajustou aos seus bíceps, deixaram-na com água na boca. Ela precisava vê-lo nu para saber dos quadrados em seu abdômen.

Ele olhou diretamente e forte.

E então para ela. Esse estranho era outra indicação. Primeiro o bar que aparece no fim da estrada, e agora um anjo caído enviado para ajudá-la esquecer.

Por favor, Deus, deixe-me esquecer.

Ele se moveu para frente, perto o suficiente dela para tocar em seu rosto. O impulso de tocálo, de beijá-lo veio tão rápido que ela não pensou – ela não podia a mataria se o fizesse, Ela somente se ergueu no banco do bar e pegou um punhado de sua camisa em seu punho. Sua boca bateu contra a dela um momento antes dela estar pronta para ele, a respiração batendo em seus pulmões.

Seu beijo a consumiu, duro e certo. Ela ainda não havia prendido a respiração, no entanto, mas o ar foi roubado de seus pulmões. Ela nunca foi beijada assim, com uma intensidade que a fazia se esquecer de onde ela estava de quem ela era, que nem sequer sabia o seu nome.

Sua barba era áspera contra sua pele e ela deu boas vindas à violência daquele beijo. Tudo era puramente físico agora, sobre sentir as sensações. Maya deixou as emoções no banco do bar. Elas pertenciam a alguém que ela não deseja ser mais.

Ele tinha gosto de açúcar, mas ele cheirava a cigarro. Os joelhos encontraram o topo do 10

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balcão, e ela escorregou para mais perto dele, usando sua camisa como uma alavanca com uma mão, a outra na parte detrás de seu pescoço. As mãos grandes circularam suas costelas e ele a ergueu sobre o balcão, sem separar os lábios e as línguas, os dentes separados.

A selvageria juntou-se ao desespero, quando ela se apertou contra o muro de seu peito, passando as palmas das mãos e dedos sobre seu torso. Sua pele estava quente sob a bainha de sua camisa e seu abdômen saltou embaixo de seu toque.

Sem aviso ele fechou a distância entre os dois, empurrando seus quadris entre as pernas. Sua ereção era dura contra o ventre dela, e instintivamente, esfregou-se contra a espessura. Ele a empurrou contra a parede e as garrafas ficaram prensadas friamente em sua espinha.

Angústia veio sobre ela, feroz e súbita.

Tony estava morto. E ela estava em um bar com um estranho. O que ela estava fazendo? Ela precisava se recompuser e voltar para limpar a casa – e encontrar a pessoa que começou o fogo que havia tomado a sua vida.

Seu estômago torceu por cima, ela sentiu a pele esfriar e ficar pegajosa quando a realidade a tomou. Mas, então o barman levou sua boca e seus dentes para seu queixo, seu pescoço, Maya se deixou perder novamente em seu toque, deixando seus beijos colocá-la em segurança temporária.

Ela jogou o pescoço para trás, tremendo em reconhecimento, perdendo-se em um estranho.

Ele moveu as mãos para os seios dela, passando os polegares em seus mamilos duros um momento antes de cobrir com sua boca, primeiro através de sua blusa e depois – Oh Deus – sua língua passou sobre a pele nua, exigindo uma excitação que nunca tinha sentido antes.

Ela se moveu em sua boca, querendo mais fricção, mais calor. Seu cotovelo esbarrou em uma garrafa que caiu no chão. O cheiro de uísque permeou tudo, um cenário adequado para sua feroz vontade de fazer amor.

O estranho não deu a mínima indicação de ter ouvido a garrafa quebrar e com cada beijo que ele plantava em sua pele quente, a realidade e os vidros quebrados ficavam cada vez mais distantes.

Ele se endireitou de novo e capturou a boca dela, roubando a capacidade de seu cérebro de seguir a 11

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direção de suas mãos, para perceber que ele abriu o zíper de seu jeans, Seus dedos escorregando para dentro, nos cachos molhados, sua umidade.

Ela não ficou chocada com nada, a força de sua necessidade, enquanto rebolava os quadris em suas mãos, em silêncio, implorando para entrar nela. Seu beijo foi implacável, sua boca nunca deixando a dela, sua língua se movia no instante que seus dedos escorregavam mais, logo indo para fora de seu corpo desesperado.

Ela nunca perdeu o controle, nunca quis ser tão má. Ela agarrou suas costas, movendo os quadris, usando toda a sua força para puxá-lo para dentro dela. Ele obedeceu, sua ereção se juntou a suas mãos entre as pernas, empurrando, empurrando cada vez mais duro. O orgasmo a tomou, puxando-a em onda após onda de intenso prazer.

Maya foi apanhada por um lindo e violento oceano. Afogando, ela gritou, pedindo por ajuda, mas ela tinha ido muito longe.

Soluços subitamente devastaram sua estrutura com tanta força quanto seu clímax contínuo, e ela não tinham controle sobre nenhum dos dois. A única coisa que ela podia fazer era segurar no homem que estava entre suas pernas.

O choro parou quando Logan Cain caiu em sua direção. Isso foi consensual, não foi? Ela segurou em sua camisa e não de outra forma. Ainda assim, ele deveria saber melhor do que ninguém o que fazer com uma mulher infeliz.

O problema era Logan não esteve com uma mulher em quase seis meses. E, maldição, deu apenas uma boa olhada quando ela bateu na porta do restaurante de seu amigo. Ela exigiu entrar e uma bebida, mas ele a deixaria entrar de qualquer forma, com o seu longo cabelo escuro, os seios a mostra a partir da brisa fresca vindo do lago, e um traseiro redondo formoso que podia fazer um homem chorarem.

Um incêndio após o outro havia tomado a sua primavera inteira, o verão e quase o outono. A cada quatorze dias, ele tinha dois para descansar como um morto e se reabastecer. E então voltando às montanhas – derrubando árvores, iluminação fraca, abrindo linhas de fogo, e caminhando 20 quilômetros, com 150 litros de água e a moto serra.

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Ser um bombeiro florestal era o melhor maldito emprego do mundo, fosse protegendo mil hectares de florestas ou salvando as casas na beira da floresta, quando os donos já haviam perdido a esperança de que teriam uma casa para qual voltar.

Logan nunca esqueceria por um minuto como ele era sortudo por ser um hotshot. Os bombeiros salvaram sua vida, dando a ele uma forma de canalizar sua selvageria inata – e a sua ira adolescente – para algo bom. Quinze anos atrás, dormindo sobre as pedras sob a nuvem de fumaça negra era bom quanto o The Ritz, mas seis meses em celibatário era uma merda.

Principalmente se foi um ano seco, e as pessoas eram estúpidos com as pontas de cigarros e ervas daninha.

Ou, em alguns casos, se um incendiário tinha um machado para moer.

Razão pela a qual estava feliz em deixara mulher pensar que ele era um barman, especialmente que seu amigo Eddie Myers, dono do lugar, não estaria de volta em pelo menos uma hora. Inferno sim, ela parecia à forma perfeita para quebrar o feitiço da seca deste verão.

Depois da maneira em que ela pediu para entrar e pela bebida ele deveria ter pensado melhor antes de tocar sua pele dourada, deveria ter mantido a boca e as mãos longe da estranha sexy. Mas, ela tinha um gosto tão doce. E ele estava atordoado pela a eletricidade entre eles. Ele não queria uma mulher assim em muito tempo.

Ele parou o mais rápido quando a mulher começou a chorar. Seus braços soltaram devagar em volta do peito. Depois de ajudar as pessoas em um incêndio frenético toda a sua vida adulta, Logan sabia como se mover devagar e com cuidado.

Suas pupilas estavam enormes e por um minuto, ele não achava que ela o via. De repente, seu olhar se focou.

“Oh, Deus.”

Ele tinha que lhe fazer a primeira pergunta mais difícil.

“Você queria isso?”

Ela piscou uma, e depois duas vezes.

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“Não” ela disse. “Deus, não.”

Foda. Ela estava indo transformá-lo em algo que não era. Não por conta própria de qualquer maneira. Mas isso não importava, não quando os chefões do serviço florestal iriam puxá-lo e sua tripulação até que tivesse resolvido a investigação sobre o assunto. Tudo por causa de alguns beijos quentes.

Ela não consiga olhar para ele quando pulou. Cacos de vidros quebrando em seus sapatos.

“Sinto muito.” Ela sussurrou mais para si mesma.

Ela sentia muito? Ele esperava um pedido de desculpas, disso estava certo.

Ela lançou outro olhar para ele.

“Não quis dizer pelo que aconteceu. Por nós quase...”

Suas palavras caíram e ele a observou com cuidado. Ela era arisca e imprevisível, e ele passou muito querendo entrar em suas calças. Suas lágrimas acabaram com o fogo completamente. De qualquer forma, seus instintos lhe diziam que estava em apuros. Ele colocou a sua vida de lado em um ano para proteger as pessoas. Inferno, onde estava há dezessete anos quando precisava dela. Ele não poderia andar longe dos problemas agora, nem se fosse à coisa inteligente a se fazer.

“Você precisa de ajuda?”

Ela se afastou ainda mais, batendo os ombros na parede escura. Ela balançou a cabeça.

“Sinto muito” ela disse de novo. “Não deveria ter vindo aqui. Isso é errado.”

Parecia que ela estava deformada, e ele deu um passo em sua direção, pronto para pegá-la quando caísse. Preocupado que ela pensasse que ele a atacaria, pegou um banco, preocupado com a sua saúde e segurança. Precisava levá-la a um médico para descobrir se havia lago fisicamente – ou mentalmente – de errado com ela, que pudesse ter medo de dizer a ele.

Mas, antes que pudesse colocar os braços em torno dela, ela voou para fora do bar, descendo os degraus da sala, indo para porta de frente em um flash. Trinta segundos depois, ela desapareceu atrás de um bosque de árvores grossas.

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Capítulo 02 Seis meses depois...

Logan balançou sua moto serra firmemente como um pincel nos tocos secos das árvores mortas, enquanto Sam Mackenzie e seu irmão mais novo, Connor, trabalhavam ao lado dele para limpar a trilha uma trilha de fogo, alguns metros do fogo.

Toda manhã e à tarde, eles começavam limpando uma área de um metro e vinte. Sem combustível significava sem queima, por isso, enquanto as faíscas soltas estivessem em controle, o fogo iria morrer naquele lugar. Nada exagerado, apenas um livro de treinamento contra incêndio em zona aberta. Separando-se, trabalharam em silêncio, suas serras, machados e serrotes mantendo o ritmo mutuamente entendido como um hard-rock.

Desolação no deserto do terreno acidentado, mas essa floresta era o parque de diversão da tripulação de hotshot de Tahoe. Não havia a necessidade de ligar para a assistência do estado por causa de saltadores fumantes ou equipes urbanas no Lago Tahoe. Os hotshot davam conta facilmente.

Ao longo de quinze anos, Logan tinha apagado centenas de chamas. Alguns incêndios assustavam a merda para fora de você. Outros brincavam com você antes de levantar uma mão alta, igual a uma mulher brincando para pegar. E outros, estragavam as coisas. As chuvas vinham tarde na primavera e tinha sido uma época de pouco fogo até o momento. Isso não era mais do que um bom treinamento de exercício, somente tinha tido uma queima a um par de dias. Foi uma queima doce e fácil para atiçar o apetite por alguma ação real. Eles voltaram à noite para a estação com tempo para um banho e cerveja.

E ainda assim, Logan estava preocupado. Por que ele tinha um mau pressentimento sobre esse fogo. Sobre como ele começou. E quem começou.

Logo que apagasse o fogo, ele iria à sala do chefe Joseph Kellerman, ter uma conversa difícil – 15

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aquele que pudesse explicar que ainda não tinham fogos inexplicáveis em Desolation Wilderness nesse verão.

Cortando a vegetação densa, Logan pensou sobre o dia que ele parou na porta de Joseph quase vinte anos atrás. Ele tinha sido nervoso, arrogante aos dezessete anos, vivendo em destruição. Ele ainda se lembrava do sorriso que o bombeiro de certa idade lhe deu naquela tarde, quase como se ele estivesse dizendo Isso será engraçado, seu pequeno merda. Logan não o tinha conhecido o suficiente para voltar atrás. Ele presumiu que seus músculos jovens poderiam lidar com algum velho homem um dia por semana. Mais uma coisa que ele estava errado sobre.

Os dois tinham ido cabeça com cabeça, peito com peito, pés e pés, até Logan finalmente percebeu que Joseph não estava lá para levá-lo. Suas regras e seu amor duro eram uma forma de ajudá-lo. Por que ele de verdade se importava.

Joseph tinha sido – ainda era – o melhor maldito hotshot com quem Logan havia trabalhado.

Depois que ele se aposentou, ele tinha sido corajoso, mas inteligente, rápido com as decisões, porém não tinha medo de mudar de ideia em frente situações difíceis. Uma vez Logan perdeu a cabeça em seus estúpidos dezessete anos e ele estava perto, ele olhou para cima para Joseph seu mentor, um homem para imitar. Quase duas décadas depois, ele estufou o peito de seu mentor como superintendente da equipe dos Hotshot de Tahoe.

Logan somente podia rezar para que Joseph não fosse o único que precisasse salvar dessa vez.

Percebendo que ele estava mais engolindo sujeira do que cuspindo, Logan tirou seus óculos para tomar um pouco da água da sua garrafa, mas mal passou por seus lábios quando viu a fumaça subindo em sua visão periférica.

De forma alguma. Nem fodendo. Ele pessoalmente esquadrinhou a área de helicóptero ao amanhecer. As chamas tinham sido contidas ao nordeste de onde eles estavam limpando uma linha de fogo.

A julgar pela densa, escura e grossa fumaça no céu subindo ao sul de Sam e Connor, ele 16

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definitivamente não tinha contido nada.

Logan limpou o suor que caia sobre seus olhos. Eles tinham trabalhado o mais duro possível no local. A primeira regra dos incêndios florestais era básica: Posição do missionário iria matá-lo. Nunca chegue ao topo, por que o incêndio pode – e irá – vencer um homem em noventa e nove por cento do tempo.

De alguma forma, eles acabavam em cima.

Uma série de pedregulhos havia protegido o caminho deles, durante a tarde inteira, contra os ventos secos que passavam acima do vale. Logan rapidamente subiu, rodeando as rochas, e uma parede de calor o atingiu como um forno de assar.

Ele puxou o rádio de dentro do seu bolso traseiro e falou nele.

“Tenho identificado um incêndio acontecendo no desfiladeiro quatrocentos metros aos sul do ponto de inflamação.”

Embora, Logan tinha plena confiança em Gary Thompson, seu chefe no pelotão e segundo no comando, a sua própria vida, ele sabia que não deveria esperar pela confirmação.

Era hora de cair fora.

Ele desceu da rocha e correu para Sam e Connor. Os arbustos altos ao redor deles tiveram um remendo temporário, que não deu um aviso que o inferno dançava no morro. Logan não estava com medo por si mesmo – ele sairia dali ou morreria tentando – mas, as vidas de seus homens eram sua responsabilidade. Ele tinha o orgulho de liderar a sua equipe de hotshot durante a última década.

Esses homens se sentiam mais família do que qualquer laço de sangue. Pelo menos, ele tinha a certeza de que os irmãos Mackenzie conseguiriam sair daquela explosão inteiro.

O rádio de Logan chiou.

“Logan,” Gary disse a partir do ponto fixo no topo da montanha, onde podia ver o progresso do fogo. “Você precisa sair. Agora.”

Em todos esses anos trabalhando juntos Logan raramente ouviu Gary soar tão preocupado.

Logan sabia que Gary queria o ouvir dizer que já estava a caminho. Mas, ele não iria há nenhum lugar sem os seus homens.

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“Estou descendo para alertar Sam e Connor, então sairei.”

A palavra ‘Foda’ foi abafada por um emaranhado de vozes. Logan se concentrou em sua missão. Velocidade era essencial quando você tentava superar um incêndio que estava morrendo de fome por carne fresca.

Rapidamente, ele examinou a encosta envolvente. Um recuo ao longo da linha do lado leste – o caminho mais próximo que tinha na cabeça – seria suicídio. Eles teriam que sair pelo oeste, até uma inclinação mais vertical.

Ao invés de descer a montanha, Logan pegou a rota mais rápida, pulando e descendo as rampas íngremes, não ligando uma merda para hematomas e arranhões se isso significava tirar seus homens com vida. A montanha sob os irmãos Mackenzie foi rapidamente desaparecendo sobre uma nuvem de fumaça.

Suor saindo debaixo do capacete de Logan, seu coração batia rápido, ele tinha os músculos das coxas doloridos e queimando quando ele lutava para ficar de pé no caminho cada vez mais traiçoeiro.

Ele tinha feito uma merdas loucas em sua vida, mas correr em uma linha reta em uma explosão superava todas elas. E, no entanto, ele ansiava por esse tipo de adrenalina, a pressa de resolver uma situação quase impossível. Todos eles faziam isso, de certa forma, era uma parte que mantinha os seus vinte bombeiros juntos.

Como o inferno se eles seriam menos três até o dia terminar.

Quase chegando aos irmãos, ele não se incomodou em gritar. Eles não iriam escutá-lo por cima das serras. Ele correu através do caminho, precipitando-se apenas em troncos de arvores cortadas, agitando seus braços como um arco para chamar a atenção.

Connor olhou primeiro e desligou o seu motor. Sam rapidamente o seguiu. Em um silencio ensurdecedor, Logan podia ouvir o rugido crescente das chamas com fome.

“Precisamos sair deste desfiladeiro,” Logan disse apontando para a fumaça levantando-se sobre a mata densa. “Agora.”

Ele apreciou o quão calmo eles estavam quando colocaram suas ferramentas no chão e 18

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fizeram um balanço do perigo.

“Uma explosão?” Sam perguntou.

Logan balançou a cabeça, seus pulmões queimando pelo esforço duro, a fumaça fresca roubando todo o seu oxigênio. Conversa fiada era demais. Era hora de sair dali.

Momentos como este reforçavam como eram cruciais os treinamentos pesados nas rotinas.

Correr um quilômetro, com uma mochila de quase cem quilos nas costas, não era nada comparado a correr da fumaça mortal e das brasas através da nuvem negra, mas mesmo assim, Logan imaginou que eles teriam chance de sair vivo. Contando que ninguém tropeçasse e não deixasse o medo tomar o melhor deles.

Eles tiveram a primeira corrida veloz em uma ladeira íngreme. Cem metros à frente o fogo havia tomada a costa ocidental. Repleto em um mato seco era o lanche da tarde perfeita ao fogo. Sem perder o passo, Logan jogava sua mochila pesada de um lado ao outro. O vento soprava sobre eles, jogando faíscas e fumaças em suas bocas abertas. Doeu como uma cadela, Connor tossiu várias vezes forte consecutivas, mas mal diminuiu o passo.

Logan nunca respeitou mais seus homens. Aqui estavam eles, completamente ferrados, movendo-se através das cinzas, enquanto o fogo lambia os seus calcanhares, e nenhum chorou como uma criança, ninguém estava indo para um abrigo de incêndio e se rastejando para dentro.

Definitivamente, eles estavam correndo por suas vidas.

Sentada em seu carro parada em um semáforo na Rua do Lago Tahoe, Maya abriu o arquivo de Logan Cain e olhou para a sua foto. Ela não conseguia visualizar as suas características sob o capacete e os óculos de sol, mas algo em seu sorriso arrogante mexia com ela e embrulhava o seu estômago.

Ela queria acreditar que um homem com um sorriso como esse – e com um perfeito recorde de quinze anos – não era possível configurar um incêndio potencialmente mortal. Mas, como uma investigadora de incêndios criminosos, ela havia sido treinada para olhar o pior, mesmo quando ninguém conhecia ver.

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Ela trabalhou para Cal Fire desde a sua graduação na faculdade cinco anos atrás. Quando seu irmão morreu, o seu chefe, Albert, disse para ela tirar uma folga pelo tempo que precisasse. Mas, a morte de Tony mudou tudo. A investigação se tornou pessoal. Não somente uma coisa horrível dessas aconteceu com os estranhos que ela entrevistou para sua investigação. Ao longo desses seis meses, ela colocou mais incendiários na prisão, que qualquer outro investigador na história da Cal Fire.

Pegar incendiários tornou-se mais do que uma ótima maneira de aplicar os seus conhecimentos de Justiça Criminal, embora fosse uma parte do mundo de combate a incêndios em que ela havia crescido: Tornou-se sua missão, junto com encontrar a pessoa responsável por acender o fogo que havia tomado à vida de Tony.

Ela esperava que houvesse um nome ou um rosto associado ao fogo agora, alguém que ela podia jogar a sua raiva. Mas, nesses seis meses ela tinha seguido um morto atrás do outro.

Não era tecnicamente o caso dela – ela estava em contato diário com Cathy Hart, a investigadora de incêndios que o estado tinha indicado ao caso – mas, ela estava tão frustrada e determinada como se fosse dela. E, se ela fosse honesta consigo mesma, saberia que Cathy não estava feliz por ter Maya seguindo todos seus passos, e provavelmente não ficaria feliz de saber que Maya tinha usado a Desolation Wilderness como a desculpa perfeita para ficar no Lago Tahoe por algumas semanas.

Maya queria fazer suas buscas no caso de Tony pessoalmente, ao invés do telefone ou por email. Especialmente por que ela sabia que Cathy estava à beira de apresentar o fogo como um ‘acidente’. Maya não iria dormir a noite toda de novo, por que ela sabia exatamente como havia começado o fogo que tirou a vida de Tony.

Mas, nas próximas semanas, ela precisava manter o foco sobre o atual incêndio. Ela olhou para baixo na ficha de Logan Cain. Era uma pilha alta de folhas heroicas. Os registros de seus quinze anos como um hotshot, pintavam o retrato de um protetor, um herói nato que salvou imóveis caros, os pertences preciosos das pessoas, e vidas humanas. Ele parecia um homem que arriscava a própria 20

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vida em uma luta diária, por que era a coisa certa a se fazer.

Ao mesmo tempo, ela não tinha duvidas, de que Logan era um viciado em riscos. Viciado em adrenalina. O que fazia parte de seu trabalho.

Se os hotshot não queriam – e não precisavam – chutar o traseiro do incêndio, chutaria os deles.

Incendiários, por outro lado, tendiam a serem homens e mulheres cuja fascinação com o fogo os traziam verão após verão para a floresta, pela a simples emoção de estar no meio de um incêndio fora de controle.

Mas, esse caso era diferente. Por que essa era a primeira vez que ela teria acesso à culpa de um hotshot. Se Logan Cain era um bombeiro voluntário, as coisas poderiam ser muito mais simples e diretas. Bombeiros voluntários eram muitas vezes desesperados pela a ação e glória. Vários anos atrás, ela ainda contribuiu para um relatório do FBI sobre a identificação e prevenção de um bombeiro no incêndio. Não foi apenas o tedio que levou os bombeiros voluntários combaterem os incêndios florestais. O dinheiro era frequentemente um fator ótimo. Eles faziam mais dinheiro no combate aos incêndios. Muitas vezes ajuntando em pagamento de horas extras se o fogo era muito ruim. Porém, os hotshot tinham muita ação e raramente, quando preciso, recorriam à iluminação de seus próprios fogos.

Ainda assim, mesmo que colocar um bombeiro no alto era uma das piores partes do trabalho de Maya, indo acima com os sobreviventes que entrevistou que haviam perdido tudo, ela faria o seu trabalho, não importando quão feio ficasse. E ela tinha certeza de que colocaria outro incendiário atrás das grades.

Ela levantou a cabeça, tentando fazer sentindo sobre o que ela sabia do caso, já que nada no arquivo de Logan Cain se encaixavam no perfil de um bombeiro incendiário. No entanto, ela não podia ignorar os fatos.

Duas vezes na semana passada uns alpinistas tinham relatado um comportamento estranho do guarda florestal. Evidentemente, o hotshot tinha sido visto brincando com uma fogueira durante a não queima nesses dias. Ela entrevistou as duas equipes de alpinistas por telefone e eles haviam dito 21

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que Logan tinha agido estranho, quando eles foram para cima dele. Assim que o fogo havia sido controlado, o hotshot tinha contatado o Serviço Florestal com essa informação condenatória.

E então, ontem, o nome de Logan tinha sido por um anônimo ‘Urso Fumante’ na linha dos incêndios florestais. Combinado com suas objeções muito públicas nas ultimas semanas para a redução de pagamentos de pensões e cuidados de saúde para os hotshot veteranos, seu chefe tinha atribuído a ela o caso imediatamente.

Sem relâmpagos naturais para culpar – e dado que noventa por cento de todos os incêndios florestais foram devido a relâmpagos – cada dedo apontava diretamente para Logan Cain, o líder da equipe de hotshot do local.

Ela colocou seu arquivo no banco do passageiro, depois virou os olhos para a coluna de fumaça negra que se levantou do chão no vale. Mudando para tração nas quatro rodas até a uma estrada estreita de terra na Higway 50, certa de que a equipe estaria fora, combatendo o fogo na montanha, ela contornou a Estação Hotshot Tahoe e foi direto para o cume.

Os relatórios atuais do serviço florestal indicavam que o fogo era crescente, mas ainda sobre controle. Ela ligou o para-brisas, e jogando um liquido para limpar a fina camada de cinzas.

Inclinando-se para frente, olhou para o céu. A fumaça virando uma névoa cinza. Por que diabos estavam com a impressão de que o fogo era controlado?

Do ponto que estava ela via justamente o oposto.

E um fogo subestimado era mortal. Uma vez que o fogo explodisse consumiria tudo em seu caminho – incluindo os bombeiros atualmente na montanha.

Maya foi subitamente tomada por uma premonição escura. Queimados. Fatalidades. Oh Deus, ela nunca deveria ter voltado. A pior hora de sua vida tinha sido gastada no Lago Tahoe após a morte de Tony. Ao contrario da multidão de turistas que vinham jogar, caminhar, quando ela olhou em volta, não viu o belo lagos e pinheiros crescendo.

Ela viu a morte.

Depressão.

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E uma tarde imperdoável nos braços de um estranho.

Escorregando nas sombras, ela pegou seu binoculo e saiu do carro, caminhando rapidamente para o ponto de inicio no topo da montanha. Um par de caixas descarregadas com suprimentos médicos tinha sido abandonado debaixo de uma grossa espessura seca.

Um alarme soou em seu peito. Esse fogo claramente tinha explodido, e ainda não tinha caminhões de água, helicópteros jorrando água, não sendo um adicional na equipe que combatia o incêndio.

Seu coração estava na garganta, enquanto se movia em direção a um grupo de hotshot que estavam no topo do cume. Ela examinou o rosto dos hotshot, contando sete homens. O que significava que ainda tinham três hotshot na explosão.

Era um desses homens seu suspeito? E ele tinha que saber que, se um de seus colegas bombeiros morresse neste incêndio, as penalidades seriam muito piores do que simplesmente milhões em restituição de perda da propriedade? Ele seria acusado de homicídio... E passaria o resto da vida com uma forte culpa.

Um homem mais velho que ela assumiu ser o chefe do esquadrão falou firmemente em seu rádio.

“Logan. Sam. Connor. Respondam se podem me ouvir.”

Ela olhou para baixo do morro para o fogo até que ela podia ver três figuras se movendo lentamente em direção a eles, seus capacetes dando um abençoado sinal de vida.

O chefe do esquadrão tinha chamado o nome de seu suspeito, e ela rapidamente se perguntou qual dos três era, mas não conseguia seguir seus pensamentos. Não quando a única coisa que ela queria era que todos os três hotshot saíssem com vida.

Ela não podia suportar pensar sobre o sofrimento desses homens de famílias no momento que eles recebem ‘o telefonema’, quando seus maiores medo sobre tiver um filho ou irmão ou marido bombeiro se tornava realidade.

Ela vivenciou. Era horrível.

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O fogo estava descendo sobre a montanha como uma onda. Maya nunca tinha visto nada assim, e nunca quis. Mesmo que seu irmão tinha sonhado em ser um bombeiro desde criança, ela nunca quis fisicamente combater o incêndio. Seu pai tinha sido o único a sugerir que ela passasse para justiça criminal, em incêndios criminosos, e ele tinha razão. Era a sua maneira de extinguir o fogo de seu sangue.

Mesmo assim, desde a morte de Tony, tinha evitado incêndios a todo custo. Agora ela se sentia totalmente despreparada para testemunhar a destruição – e sentença de morte certa – de primeira mão. Ela jogou para trás uma visão do que deve ter sido para Tony antes de morrer, a fumaça preta inundando sua visão, as faíscas queimando sob suas botas, a certeza de que iria morrer.

Mas, ela não podia pensar nele agora, não podia colocar seu almoço para fora, e ela se permitisse ir para aquele lugar escuro.

Um silêncio de morte pairava sobre os homens, enquanto eles observavam as chamas saltando para o ar. Uma vez que o fogo explodiu sobre eles, não teria como os bombeiros voltarem, não sem arriscar suas vidas ainda mais. Dezessete homens não tinham escolha a não ser assistir os três dos seus morrerem.

Maya observava impotente, uma pergunta impensável queimando em seu cérebro: Se estes três homens morressem hoje, como seria que os hotshot iriam apagar a imagem de suas imagens?

Como ela iria?

Por causa da distancia, Maya podia ver que os homens estavam quase sendo consumidos pelas chamas. Tudo os levariam era um vento forte e eles seriam sugados para dentro do incêndio, a sua pele e ossos derretendo, enquanto eles ainda estavam vivos. Enjoou subiu em sua garganta e ela engoliu, sabendo que não conseguia desviar a atenção de qualquer um dos bombeiros, olhando para cima ou desmaiava.

O homem de barba grisalha gritou em seu rádio.

“Atinja a pedra. Atinja a pedra. Maldição atinja a pedra.”

Maya esteve tão cega pela as chamas vermelhas queimando, que não havia notado a rocha 24

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que se estendia na direção do desfiladeiro. Se os homens pudessem passar por ela, podiam forçar o incêndio a ir a um caminho diferente, e poupando suas vidas.

Mas, ela sabia que eles não podiam ouvir as instruções do chefe. Mesmo que não tivessem já jogado seus rádios para economizar peso, não seriam capazes de ouvir coisa alguma sobre o rugido da fumaça e chama o sangue martelando em seus ouvidos.

Vamos, vamos, vamos ela pediu silenciosamente, mantendo as palavras em sua garganta.

O fogo atacou as figuras pequenas, Maya pegou o movimento um momento tarde demais quando uma onda de gás derrubou um dos homens, jogando-o de bruços no chão. Colocando a mão sobre a boca, ela engoliu o seu grito, a fumaça atingindo seus pulmões, mesmo na distancia. Ela viu com horror como os dois homens que lideravam voltavam para ajudar o terceiro.

O laço de fraternidade dos bombeiros significava mais do que tudo, mais do que até mesmo salvar suas próprias vidas. Os outros dois homens estavam indo morrer para ajudar seu amigo.

Ela rezou por eles, seus lábios movendo em silêncio. Ela não era a única rezando. O topo da montanha cheia de hotshot, transformando-se em uma vigília silenciosa.

E então, o que pareciam minutos mais tarde, no entanto, poderia ter sido um segundo pelo o que ela sabia, o grupo dos três cruzou a parede de pedra. Dois deles segurando o terceiro entre eles, e mesmo assim, eles correram para cima em um ritmo mais tranquilo, o que não podia igualar no pavimento liso.

O homem com o radio voltou a gritar.

“Não vão se queimar. Desidratação grave. Choque. Não vamos perdê-los agora. Nem um maldito.”

Instintivamente, Maya pegou seu lugar na corrente humana, quando todos trabalhavam rapidamente para descarregar e pegar os suprimentos médicos e tendas. A ambulância levaria uns bons trinta minutos em seu caminho até o local.

Vários bombeiros levaram os hotshot queimados para a sombra da tenda erguida recentemente, a pele de suas mãos vermelhas e manchadas. Tremendo, ela fez força para não vomitar 25

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antes de retomar a tarefa de trazer água fresca e ataduras para a sua tenda.

Agradecendo a Deus que o rapaz estava à beira de ir à completa inconsciência, ela viu seu companheiro hotshot remover as roupas que não haviam derretido, a fim de despejar águia fria sobre sua queimadura.

O cheiro de carne queimada era inevitável.

Embora, ela passasse cinco anos entrevistando sobreviventes de incêndios e processando os incendiários, ela nunca testemunhou pessoalmente que vão acima dos limites humanos para fugir de um incêndio mortal. Intelectualmente ela sabia que seu pai e irmão tinham vivido mais do que simplesmente apagar o fogo, eles eram sempre tão cheios de risos e alegria que ela se esquecia da realidade do que faziam.

Ficando cara a cara com tanta dor – uma coragem incrível – mexeu no centro de Maya. Seu estômago torceu com náuseas, mas não queria deixar se perder novamente. Ela era mais forte do que isso.

Ela tinha que ser forte.

Os dois hotshot restantes foram para a sua linha de visão, inclinando sobre o ombro largo de seus colegas da equipe. Eles estavam cobertos de sujeira e fuligem, a não serem seus olhos brancos.

Foram para as outras duas tendas nas sombras, jogando a água para baixo. Tanto na altura, quanto em seu físico magro, mas musculoso estavam afinados para a incrível façanha que eles acabaram de realizar.

Na sequência de tais ferimentos graves, foi difícil permanecer na tarefa e lembrar que ela estava aqui em busca de um incendiário. Mas, com o fogo explodindo e os hotshot feridos, o caso havia acabado de ser mil vezes mais importante.

Maya manteve seus olhos treinados nos homens que eles chamaram de Logan, quando ele tirou o capacete. Finalmente ela conseguiu ver seu rosto, ela tropeçou para trás em um tronco de árvore.

Oh Deus. Ele. O garçom.

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Ele parecia exatamente o mesmo.

Duro. Maravilhoso.

E coberto de suor e cinza, pois tinha acabado de escapar de uma explosão mortal.

Ela fechou os olhos e agarrou-se no tronco como se a Terra girasse muito rápido. Todo esse tempo ela achava que seu maior erro foi o garçom. Um homem sexy em um boné de beisebol, que tinha dado a ela uma bebida e a ajudando a passar o tempo, mesmo que apenas por alguns minutos.

Não um bombeiro.

Não um hotshot.

E definitivamente não o seu primeiro suspeito incendiário.

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Capítulo 03 Logan deu um passo atrás com suas calças resistentes ao fogo e deixou a sala de exames do hospital. Ele havia se tratado com a Dra. Caldwell e sua equipe cirúrgicas no Hospital Geral de Tahoe inúmeras vezes ao longo dos anos. Normalmente, ela era uma pessoa muito direta e com bom senso. Hoje, ela tinha sido uma dor em seu traseiro, desperdiçando seu tempo que não tinha, com sondagens de sinais de choque, dizendo para ‘pegar leve’ e descansar um pouco.

Ele não ia descansar um só segundo, até que apagasse o fogo que tinha comido cerca de seu amigo no almoço. O cheiro de carne queimada e o som dos gritos de Connor, pura tortura quando o fogo o tocou novamente e novamente na mente de Logan.

E como se isso não fosse suficiente, ele tinha medo que alguém que ele amava e respeitava fosse o responsável começar o fogo.

O motorista da ambulância o levou para onde de ir: ao escritório de Joseph no limite do Desolation Wilderness.

Logan se lembrou se esgueirando acima da estrada privada como um adolescente cheio de raiva, de certo modo ele sempre viveria arriscando a vida em centenas de formas diferentes estúpidas aparentemente por uma razão mais importante que a outra. Ele não sabia a primeira coisa sobre o que era realmente importante. Até que Joseph tinha mostrado.

Joseph Kellerman tinha tirado Logan o adolescente arrogante a pedido de sua mãe depois de ter ficado mal com uma multidão. Foi apenas sua mãe implorar ao seu ex-namorado – um hotshot experiente – para ajudar, que ele o pegou. Joseph foi o melhor bombeiro florestal que já existiu. Mãos abaixadas, Logan nunca conheceu ninguém que pudesse se igualar a intensidade de seu mentor. A sua paixão.

Agora ele bateu em seguida a abriu, a porta frente destrancada. Ele havia crescido fora de 28

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controle, um adolescente confuso, para um homem nesta cabana de madeira sob os pinheiros. Todos os anos as árvores cresciam mais altas a cada ano e ele apreciava ainda mais o quanto Joseph tinha feito por ele. Joseph não apenas tinha salvado a fodida vida de Logan, mas tinha lhe dado um futuro.

A sala abóbada estava mofando e a cozinha cheirava a carne podre. Assim que esse fogo fosse apagado ele precisava ir direto para ali e fazer uma limpeza. Joseph tinha uma enorme necessidade de uma mulher que fizesse uma limpeza regular, mas Logan não tinha imaginado ainda como forçar um homem velho e resistente ainda.

Ele estava abrindo as cortinas e janelas para entrar um ar na cabana, quando Joseph entrou pela a parte de trás.

“Pensei que eu cheirasse a incêndio.”

Logan notou as roupas enrugadas e manchadas de Joseph. Tinha que ter alguém que ele pudesse chamar para aparecer, ou pelo menos, ajudar com a lavanderia.

“Poderíamos ter usado você hoje lá fora.”

Joseph passou através das pilhas de jornais e latas de refrigerantes vazias e puxou um par de Cocas fora da geladeira. Ele jogou uma para Logan.

“De forma alguma. Ficaria mais passivo do que um novato.” Ele se sentou em sua cadeira de veludo La-Z-Boy. “Todo mundo conseguiu sair bem?”

Logan guerreou com ele por um longo momento. Não queria mentir para Joseph, mas com qual grande parte da verdade ele poderia lidar em sua condição? Finalmente, ele decidiu que a melhor coisa era ser mais direto o quanto podia com Joseph. Seu mentor tinha um faro estranho para besteira.

“Sam, Connor e eu fomos pego em uma explosão.”

Joseph franziu o cenho.

“Como inferno você se deixou ficar em cima do fogo?”

“Honestamente” Logan admitiu. “Não sei. Mas, eles são meus homens. Deveria ter tirados mais cedo.”

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“Não se culpe garoto. Poderia ter acontecido com qualquer um. Inferno aconteceu comigo uma vez. Wyoming em 1974. Um inferno de fogo. As janelas quebraram, um raio atingiu e tudo virou fumaça. Nós estávamos quase putos quando corríamos para a montanha.” Os olhos de Joseph estavam sem foco por um momento, mas felizmente seu olhar era claro e direto quando ele falou novamente. “A única coisa que importa é que vocês continuam vivos.”

Logan sabia que Joseph estava certo. Mas, ele se orgulhava da taxa de sua equipe em lesão ser baixa e odiava ver uma de suas caras de dor.

“Connor está no hospital. Seus braços e mãos foram queimados.”

Joseph não hesitou.

“Queimaduras saram.”

Logan apreciou a conversa de vitalidade, mas não era por isso que ele estava ali. Era hora que eles tivessem uma conversa séria. Que ele não podia mais evitar.

Ele se levantou e abriu a porta dos fundos.

“Venha aqui fora por um minuto. Precisamos conversar.”

Confuso, Joseph seguia para a varanda que eles construíram juntos há cinco verões atrás.

Tinha sido um bom projeto suado, cheio de preto, miniaturas caindo e várias viagens a loja de ferramentas para martelos extras e perfeitos, sem esquecer-se da madeira. Dezenas de churrascos e reuniões do hotshots tinham sido feitas sobre essa plataforma. Logan se lembrou de estar de pé contra o corrimão apenas há alguns meses atrás, bebendo uma cerveja e perguntando sobre a menina do bar, se ele a veria novamente.

A voz de Joseph quebrou suas lembranças.

“Agora, eu sei como você se sentia quando tinha dezessete anos e eu estava montando no seu traseiro o tempo todo, querendo saber onde você estava indo, para segui-lo em seguida.”

Eles nunca falaram sobre isso no primeiro ano neste lugar difícil, quando Logan estava quebrando todas as regras. Logan nunca disse a Joseph o quanto ele apreciara tudo o que ele tinha feito por ele. Ele imaginava que Joseph soubesse.

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“Você fez o que tinha que fazer.” Um dos lados da boca de Logan se inclinou quando ele se lembrou das duas lições de Joseph. “Embora, estava muito chateado com você naquela noite que você me algemou no mastro. Quase consegui sair do chão, você sabe. Tem sorte que não o fizesse. Tive visões de acabar com a sua cabeça com isso.”

Joseph sorriu antes de dizer.

“Estava sempre preocupado que no final você me odiasse.”

Mas, Logan nunca teve medo de Joseph. Nem quando as coisas chegavam a ser físicas, quando seu comportamento fora de controle obrigava Joseph a executar todas as opções disponíveis – mesmo o algemando.

“Melhor do que acabar morto ou apodrecendo na prisão.” Logan disse.

O que o levou de volta na sua razão para ficar perto. Logan lançou um olhar para o homem que tinha sido melhor que um pai de sangue já tinha sido. Era hora da verdade.

“Você está indo para cima nas montanhas Joseph?”

“O que você está me perguntando? Você sabe que gosto de caminhar.”

Joseph não estava bem e Logan não queria provocar qualquer coisa que fizesse Joseph piorar.

Mas, ele tinha que pelo menos fazer a pergunta. Uma das grandes.

“Você está iniciando fogos?”

Surpresa – então raiva – cruzou o rosto de Joseph.

“Claro que não.”

“Você tem certeza?”

“Inferno, garoto você não pensa que sei onde estou? Onde estou indo?”

Logan cerrou os maxilares. Ele não quis menosprezar Joseph, não querendo que ele pensasse que por ser um homem de idade estava se tornando um peso. Mas, sim era exatamente aquilo que ele pensava.

Durante o ano passado, Joseph vinha desacelerando e esquecendo as coisas. Um monte de coisas. Como o ano em estávamos, se tinha tomado banho ou se comeu por vários dias.

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Logan tentou conversar com o filho de Joseph, Dennis, sobre isso. Mas, Dennis e Joseph tinham problemas, e Dennis não parecia querer lidar com toda a situação.

Depois de tudo que Joseph fez por ele, Logan não queria acusar o seu mentor se seu comportamento era sintomas pequenos de seu envelhecimento.

Joseph ainda era ativo, ainda gozava de uma posição em Desolation nas trilhas atrás de sua cabana, para fazer algumas caminhadas no dia. Caminhadas que Logan temia que estivessem se tornando um grande problema.

Ainda esta semana sozinho encontrou duas fogueiras acesas ao longo de uma trilha, com pontos de entrada no quintal de Joseph. Dada a sua deterioração mental, não era impossível que ele tivesse acendendo – e esquecendo – dos incêndios.

E agora Connor estava no hospital, inconsciente, prestes a sofrer o inferno com enxertos de pele. Se os nervos em suas mãos estavam queimados, as probabilidades eram que ele nunca combatesse o fogo novamente.

Logan não conseguia imaginar outra vida As lesões de Connor trouxeram um circulo completo para Joseph. De alguma forma, ele tinha que andar sobre a linha tênue entre respeitar o homem que lhe dera tanto amor e lidar com os problemas. Saberia como iria lidar com Connor e seu ferimento quando ele chegasse. Isso seria inconcebível.

Logan simplesmente não podia mais ignorar a situação, não quando tantas vidas estavam em jogo.

“Sei que você não quer conversar sobre como tem se sentido ultimamente,” ele recomeçou, e Joseph afastou do corrimão, agora tão teimoso como sempre tinha sido.

Não era de admirar que ele e Dennis, não se entendessem.

“Não tem nada sobre o que conversar.” Joseph insistiu.

Logan tentou usar a razão com ele.

“Você está muito perto do fogo. Quero você fora de perigo. Estou te comprando uma 32

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passagem para o Havaí. Levarei-o até o aeroporto. Você irá essa noite.”

“Não irei a nenhum lugar. Se tem um incendiário no meu jardim, quero ficar aqui no caso de você precisar da minha ajuda. Nunca corri para longe do fogo e somente por que tenho alguns fios de cabelos brancos na cabeça, não irei começar agora.”

“Maldição, Joseph. Se você quer me ajudar, você irá seguir o meu maldito plano. Não posso ficar preocupado com você. Tenho que levá-lo para algum lugar seguro.”

“Com o que você está tão preocupado?”

Estou preocupado que você faça caminhada e comece incêndios, depois volte para casa e esqueça tudo sobre eles, estava na ponta da língua de Logan. Mas, ele não disse nada.

Maldição, ele desejava que pudesse simplesmente jogar o homem por cima do ombro e leválo para um local seguro. Mas, ele não podia tratá-lo como um inválido. Não seria o certo não quando se podia destruir o que restava de força em Joseph.

Logan relutantemente aceitou que teria que trabalhar em Joseph um pouco de cada vez.

Habituando-o a ideia de sair para algum lugar seguro.

O que também significava que ele teria que trabalhar horas extras para certificar que Joseph acidentalmente não acendesse qualquer luz em um novo incêndio pelos próximos dias.

A situação era uma merda. Belo momento.

“Pense sobre a minha oferta. Algumas semanas na praia. Lindas meninas de biquínis, bebidas de frutas.”

“Soa como o nono circulo do inferno,” Joseph disse um velho teimoso até as unhas do pé.

Logan não podia devolver um sorriso. Tinha certeza. Ele esmagou o alumínio vazio na mão.

“Tenho que voltar.”

O cabelo curto e cinza de Joseph estava esticado para cima e seu rosto estava cheio de manchas irregulares na barba por fazer.

“Venha para o jantar nos dias seguintes. E fique longe de mais explosões.”

“Irei.”

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Logan pegou as chaves de seu caminhão na mesa de Joseph. Era hora de voltar para estação. Os hotshots dos pinheiros de Tahoe tinham uma mãe fogo para colocar para fora.

Maya seguiu a ambulância montanha abaixo, as pontas dos dedos brancas no volante. O cheiro de fumaça que se agarrou na calça jeans e no cabelo manteve a terrível cena que ela acabara de testemunhar fresca em sua mente. Ela não tinha pensando que fosse capaz de querer vingar a morte de seu irmão mais do que já fazia, mas depois de ver um bombeiro sair com queimaduras graves – mesmo que ainda tivesse sua vida intacta – ela não conseguia parar de se perguntar se Tony sofreu assim?

Desapertando seus dedos brancos do volante, ela seguiu para o estacionamento de seu hotel.

Cal Fire havia a enviado para o Lago Tahoe para investigar os incêndios selvagens no Desolation. Era hora de começar a apertar e focalizar a sua atenção sobre o caso atual.

Só que agora, que ela sabia que seu principal suspeito e o garçom de seis meses atrás, eram a mesma pessoa, como ela conseguiria separar as duas circunstancias?

Logan Cain estaria para sempre ligado à morte de Tony, simplesmente por que ela cometeu o erro de tentar amenizar a sua dor com seus beijos. E se descobrisse que Logan era realmente culpado do incêndio criminoso, ela não sabia como poderia viver consigo mesma, por brincar com um incendiário.

Ela entrou em seu quarto e tomou um banho tirando à fumaça e a sujeira, logo, pegou sua roupa quente em sua mala. Ela precisava de uma aparência feroz para se sentir mais feroz. Ela estava em busca de um incendiário, não para ganhar um concurso de beleza, mas não havia um poder inconcebível de procurar à parte.

A primeira vez que ela viu Logan, não tinha dado um pensamento sobre como ela estava.

Dessa vez seria diferente. Ela estaria preparada para ele, passando o batom, blush e o rímel como uma forte armadura, para se proteger de seus esforços, parecia bom.

Ela estava mais magra agora do que ela estava há seis meses, seu apetite nunca voltou com força total. Ás vezes, quando ela se olhava no espelho, ficava surpresa ao ver os ossos do pescoço 34

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destacando no total alívio, os pontos ocos acima de sua mandíbula. Logan iria perceber que havia menos dela agora?

Ela parou de divagar em seus pensamentos. Quais eram as chances de Logan sequer reconhecê-la? Ele provavelmente viu muitos traseiros em um par de jeans. Os quinze minutos que haviam compartilhado – enquanto ela se contorcia impotente contra os longos dedos, que Deus a ajudasse – não eram nada mais do que provavelmente um mini bip na tela de seu radar sexual. Considerando que ele esta tão quente – certo – ela tinha sido incapaz de esquecê-lo, especialmente à noite em seus sonhos.

Depois de verificar por telefone que o hospital o tinha liberado, ela entrou na estação dos hotshots, seus saltos clicando com o bater rápido no chão de cimento e seu coração saltando em seu peito.

Vinte pares de olhos – apenas homens, ela observou – ligaram para ela. Eles não eram estúpidos. Cheiravam uma investigação.

Ela colocou a pasta em cima de uma mesa.

“Sou Maya Jackson e estou trabalhando com o serviço florestal sobre o incêndio selvagem em Desolation.”

Logan tinha uma massa de mapas espalhados na frente dele. Ela focou sua atenção apenas em seu suspeito.

“Sr. Cain, poderia ceder um momento para falar comigo?”

Ele não disse nada jogou sua caneta e se levantou. Ela esperou que ele se traísse em algum tipo de reconhecimento, mas seus movimentos eram suaves, surpreendentemente certos, especialmente considerando o quão perto ele chegara da morte naquela manhã. Claramente, uma inclinação vertical do fogo não fazia nada em Logan Cain.

Sua expressão era totalmente impessoal. Ela deveria ter ficado feliz que ele não parecia reconhecê-la, como a mulher louca que tinha saltado nele no bar. Mas, ela não estava. Por que a mulher dentro dela queria ser lembrada.

Como era triste ser facilmente esquecida.

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E como era patético ela se importar.

Novamente, ela retrucou fora dela. Supostamente havia um tempo e lugar para meditar sobre os homens. Mas, não aqui. Não, enquanto um incêndio devastava tudo.

Ela limpou a garganta, olhando para a multidão de bombeiros observando cada movimento seu. Cada um era mais bonito que o outro. Pele dourada. Cabelos aparados. Físicos incríveis.

E ainda assim Logan era tão marcante que ela ficou sem fôlego.

O que estava errado com ela? Ele era um possível incendiário e aqui estava ela no cio para o cara.

Limpando seus pensamentos dispersos, ela perguntou: “Tem algum lugar que podemos falar em particular?”

“Gary,” ele disse para o homem de cabelo branco que estava na montanha, “você poderia manter a rota nos mapas? Volto logo.”

Ela seguiu Logan para um escritório, escasso de janelas, ela pensou que nunca tinha visto uma calça jeans desgastada e uma camisa melhor em um homem, antes que ela pudesse empurrar o pensamento inadequado para longe.

As sensações há muito enterradas voltaram nela. A sensação de seus lábios em seus seios, escorregando e deslizando seus dedos em sua pele sensível. Ele tinha a sombra de seis meses atrás.

Seu rosto tinha estado vermelhando queimando por dias por seus beijos.

Ela respirou fundo. Ela tentou não pensar nesse dia. O quente amasso de pé com um estranho no bar tinha sido uma aberração induzida pela dor, nada mais.

Logan ofereceu uma cadeira e ela notou seu comportamento de cavalheiro. Mesmo que ele fosse apenas um bombeiro playboy, ela pensou, pelo menos não quase tive relação sexual com um completo idiota. Foi um giro mais positivo, ela poderia levar a situação no momento.

Ele pegou o lugar atrás da mesa de metal, levantando seu olhar. Estável. Não era duro, mas não era aberto e amigável também. Era cheio de algo que se parecia muito com luxúria.

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Maya queria se contorcer na cadeira.

Não. Ela estava no comando.

“Sinto muito sobre o que aconteceu com seu amigo hoje” ela disse.

“O Serviço florestal já está falando sobre isso?”

Ela balançou a cabeça.

“Eu estava lá. Na montanha. Vi a explosão. Vi você correr, e ser levado na ambulância.”

“Como você me encontrou?”

“Segui a coluna de fumaça.”

Seu olhar se intensificou.

“Não é sobre isso que estou falando.”

Ela olhou para ele, hipnotizada por seus incríveis olhos, tão marrom escuro que eram quase pretos. Ela sabia o que ele estava pedindo, mas ela não queria seguir isso.

“Fui designada para esse fogo. Li o seu arquivo, sabia qual estação me dirigir. É assim que o encontrei.”

“Sempre me perguntei quem era” ele disse em uma voz suave, claramente disposto a deixar sua estadia passar onde ele pertencia. “E onde você foi.”

Não tinha ar o suficiente no quarto. Por que ela pensou que poderia fazer isso? Por que se convenceu de que ele não se lembraria dela?

Claro que ele lembrava. Como podia esquecer uma mulher que pulou sobre você no bar, logo, colocou seu coração para fora, e nem sequer disse seu nome antes de correr?

“Agora você sabe” ela disse em um fio de voz.

“Maya. Maya Jackson.” Ele parou, baixou o olhar para o peito uma fração de segundo, depois voltou até seu rosto. “Você nunca me disse seu nome.”

“Não deveria ter entrado naquele bar” ela disse rapidamente. “Foi um erro. Um grande erro.

Estou arrependida dos meus atos desde então.”

O homem mais bonito que ela já tinha visto deixando a mentira cair no chão de cimento.

Um canto de sua boca se contorceu.

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“Não foi tão ruim.”

Ela não podia deixar essa conversa sair do controle.

“Não estou aqui para falar sobre aquela tarde.”

Ele parecia perfeitamente à vontade, mas ela sabia mais. Um homem como esse, que arriscava sua vida em muitos dias, estava em constante estado de alerta para os perigos.

E ela tinha o perigo escrito nela.

“Tudo bem” ele disse. “você é do serviço florestal. Veio para me dar mais más noticias sobre o financiamento hein?”

Seu discurso foi suave, quase indiferente, como se soubesse que ela era simplesmente um mensageiro bonito.

Ela odiava ser tratada como a garota a serviço de um tolo. Por outro lado, ele acabava de tornar seu difícil trabalho em fácil. Agora não seria tão difícil lhe dar a má noticia. Não, enquanto ele continuava a agir como um idiota.

“Estou aqui para conduzir o uma investigação sobre origem e causa.”

O meio sorriso saiu de seu rosto. Em um instante, ele transformou em protetor, preparado para fazer qualquer coisa para salvar um de seus homens de uma perseguição injusta.

“O que o incendiário tem a ver com meus homens?”

“Nada” ela disse. “Somente você.”

Ele franziu a testa, e ela sabia que o tinha pegado totalmente desprevenido.

“Como assim?”

“Você é o melhor – é único – suspeito nesse momento.”

A resposta física de Logan era imperceptível. Ela esperava descrença. Raiva. Mas, não isso.

Nem um olhar frio e duro.

“Você está pensando que comecei o fogo que podia ter matado minha equipe?”

Seu tom era duro, cortante, mas ela se prendeu ao chão.

“De acordo com o relato de um guarda florestal, você foi visto apagando fogos em Desolation 38

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Wilderness duas vezes na semana passada, por dois grupos diferentes de caminhantes. Você também deve saber que seu nome foi citado em uma chamada ontem. Foi uma denuncia anônima, mas o Serviço Florestal não podia ignorar simplesmente por que você é um deles.”

Ela decidiu não mencionar a sua oposição muito explicita sobre os novos pacotes de aposentadoria para os bombeiros florestais, no entanto, nobreza não ajudava no seu caso.

Até que ela reunisse mais evidências, ela manteria essa informação em seu bolso traseiro.

Surpresa passou por seu rosto em uma fração de segundos antes que ele dissesse: “Você não precisa responder a minha pergunta. Você acha que começaria um incêndio que poderia matar a minha equipe? Você estava na montanha. Você viu Connor? Você ficou sabendo o que aconteceu com suas mãos?”

Ele segurou o olhar no dela, mas tudo o que ela podia ver era a pele borbulhando e escorrendo nos dedos do outro hotshot.

“Ele pode nunca mais combater o fogo de novo,” Logan disse devagar, a voz dura. “Nunca iria tirar isso de um dos meus homens. Nunca.”

A angústia dele pelo amigo que se queimou era genuína – e enviou uma forte pontada de duvida quando a sua culpa através dela – mas, nada disso mudava o que tinha que fazer. Ela expos os fatos.

“Sem relâmpagos durante esse período, todos os sinais apontam para um fogo provocado pelo homem.” Ela fez uma pausa antes de bater o martelo final. “Todos os sinais apontam para você.”

Alguma coisa passou pelos olhos de Logan e seu peito se comprimiu. Ela queria encontrar o incendiário o mais rápido possível, mas ela não queria que fosse um hotshot.

Ela não queria que o incendiário fosse ele.

“Você atualmente suspeita de mim por que algum alpinista me viu apagando fogo de acampamento? Por que alguém achou que seria engraçado telefonar para a linha e dar o meu nome?”

Ela respondeu a sua pergunta com outra pergunta.

“Você apagou o fogo da fogueira?”

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“Sim.” “Você que acendeu a fogueira?”

Ele olhou duramente para ela antes de responder.

“Não. Eles já estavam queimando.”

Ela queria acreditar nele, mas era por que o seu instinto estava dizendo que ele estava falando a verdade? Ou eram simplesmente seus hormônios falando novamente?

“Ok então” ela disse. “Se você não começou o fogo, quem fez?”

“Seu eu soubesse disso” ele disse na sua voz grossa. “Já teria virado o incendiário para baixo e o faria entrar. E então você não estava aqui agora, estaria?”

“Os caminhantes não teriam denunciado a um guarda florestal, se a situação parecesse normal. E como regra as linhas de denúncia anônima são ferramentas muito úteis. Mas, você está nesse negocio há muito tempo.” Acrescentou, desafiando-o abertamente. “Então você sabe, não?”

Ele avançou sobre ela. Em segundos, ele teve sua presa contra a parede. O calor de seu corpo a queimando, mesmo que houvesse uns bons dez centímetros entre eles. Silenciosamente, ele se atreveu a se lembrar de todas as maneiras que ele a beijou e tocou.

“Você acha que essas mãos seriam capazes de tamanha destruição?”

Ela estremeceu quando as memórias vívidas voltaram correndo, com ele a tocando tão intimamente. Ele tinha mãos incríveis. Grandes. Fortes. Mornas. E capaz de dar o prazer desejado.

“Eu vi como você estava altruísta hoje.”

Ela hesitou por alguns segundos, até que percebeu que o seu vacilar não ia levá-los para mais perto de encontrar o incendiário.

“Você poderia ter morrido para salvar sua equipe. Mas, isso não nega as evidências. Agora mesmo, todos os sinais apontam para você.”

Ela endireitou os ombros e deu um passo adiante, em seu duro e bem treinado corpo, recusando a ser intimidada até mesmo quando ela odiava a resposta instintiva do seu corpo sensual próximo.

“E até que seu nome esteja limpo, tenho que colocá-lo em suspensão. A partir de agora.”

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Capítulo 04 Descrença lutou com a fúria no intestino de Logan. Tahoe Pines tinha sido a sua equipe de hotshot há quinze anos, e depois de ver o inconsciente Connor em uma ambulância, esses homens precisavam desesperadamente de sua liderança.

A maioria dos homens que se tornaram bombeiros sabia o suficiente do risco. Lesões – e morte – passavam de mão em mão com o combate a incêndios florestais. Cada hotshot sabia como colocar uma parede em suas emoções no tempo suficiente para apagar o fogo; sempre, ás vezes, eles perdiam um amigo próximo ou um amigo que se juntou a eles. Mas, ás vezes era mais difícil assistir um homem viver queimado do que lamentar um morto.

Qualquer um deles poderia ter sido preso na montanha essa manhã, com nenhum lugar para correr, cercado pelo fogo.

Um incêndio que essa mulher pensava que ele tinha começado.

O mesmo fogo que ele pensou que Joseph tinha começado. E se Joseph fez, mesmo que tivesse acontecido quando estava perdido em seus nevoeiros e não tinha ideia do que estava fazendo, uma vez que houve lesões – ou Deus os livrasse mortes – ele estaria em todo o inferno monte de problemas. Joseph não era forte o suficiente para suportar semanas e meses de questionamento, multas ou até prisões.

Logan endureceu com a solução. Ele precisava proteger Joseph não importando nada. Mesmo que isso significasse tomar a responsabilidade para si mesmo.

Seus punhos estavam fechados na parede atrás da cabeça de Maya quando ele se esforçou e deu um passo de distância. Enquanto, o Superintendente McCurdy estava sentado em sua confortável cadeira, no seu escritório com ar-condicionado na sede do Serviço Florestal, uma bela mulher estava enfrentando Logan, e ela era uma mensageira maldita que parecia uma centena de vezes mais quente do que ele lembrava.

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Desejando dizer muitas coisas, considerando o quão bem ela estava há seis meses.

Inferno sim, ele se lembrava daquela tarde no bar do Eddie muito bem.

Tão bem. Em sua linha de trabalho, namoradas vinham e iam, mas nenhuma das mulheres tinha ficado presa, em torno de seu cérebro como ela tinha.

Agora aqui estava ela, de volta na vida dele a partir do nada.

Sem dúvida sobre isso, do nada era o modus operandi dela. Mas, dessa vez ela não estava se agarrando a camisa dele, não estava mergulhando em cima dele, não estava colocando sua língua na garganta dele.

Dessa vez ela estava acusando-o de começar o fogo. E ela queria colocá-lo em uma tribuna, enquanto um incêndio se enfurecia.

Mas, não havia nenhuma maneira que ele poderia deixar isso acontecer. Ele precisava estar lá fora, mantendo um olho em sua equipe. O que significava voltar na montanha em pleno funcionamento, empunhando seu motosserra e passar um pincel grosso em uma hora.

“Olha, sei que seu trabalho e acabar com os incendiários. O Serviço Florestal te mandou aqui para investigar. Entendo isso. Mas, nos dois sabemos que não comecei esse fogo. E eu tenho que voltar e acabar com isso. Então, por que você não corre para ver o verdadeiro incendiário e deixe-me voltar para o meu trabalho?”

“Temo que isso não seja possível, Sr. Cain.”

A expressão de Maya era neutra. Ela não estava com raiva. Ou nervosa em vez disso, ela parecia fria. Gelada mesmo.

Ela tinha todas as curvas no mesmo lugar, mas ela com certeza não eram a mulher selvagem que ele conheceu no bar de seu amigo. Qualquer coisa, ela esta ali de pé, com os seios fartos e o doce traseiro descrito à perfeição em seu maldito terno, olhando para ele por estar na hora e lugar errados, e liquidando um suspeito de incêndio criminoso em um que quase matou um de seus homens.

Ela puxou um arquivo de sua pasta. Rapidamente folheou as páginas, ela lhe entregou um pedaço de papel.

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Seus dias de acabar com a autoridade e fugir com ela tinha vindo e ido há muito tempo, então ele pegou a página e leu. Não demorou muito tempo para verificar as palavras que foram tão boas como uma sentença de morte: Se ele ignorasse as ordens de suspensão de ficar de fora da montanha, ele estaria proibido de trabalhar com o Serviço florestal, sem qualquer titulo, mesmo em um escritório da cidade, para sempre – assinado seu amigo Superintendente McCurdy, Tahoe Serviço Florestal.

Ele estava prestes a amassar o papel e jogá-lo em uma lixeira no canto quando ele percebeu por que o nome de Maya parecia tão familiar. Não por que ela se apresentou a ele no bar antes de envolver suas pernas em volta de sua cintura, mas por que ela era co-autora do relatório do FBI sobre bombeiros incendiários.

Sua equipe tinha jogado dardos com ela até que as páginas acabassem.

“Não sou eu certo? Você tem alguma coisa contra bombeiros não tem?”

“Desculpe?”

“Você é uma excelente escritora” ele disse, esperando a realização da noite.

Seus lábios se curvaram, mas ela não estava sorrindo. Ele ficou surpreso que ele não o gelo se formando sobre a superfície de sua pele.

“Acredito que você está se referindo ao relatório do FBI que contribui.”

“Maldição, querida” – ela se encolheu com o apelido – “tome crédito onde é devido. Você escreveu uma beleza, do começo ao fim. Diga-me, para além de uma tarde no bar, o que um bombeiro nunca deve fazer para se prejudicar?”

Sua boca ficou apertada e plana.

“Meu pai era bombeiro. E meu...”.

Ela se cortou bruscamente e ele observou o seu comportamento estranho. O que ela não quis lhe dizer?

“Eu tenho infinito respeito pelos bombeiros” ela finalmente disse.

“Tenho certeza de que tem um jeito engraçado de mostrar isso.”

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Ela estreitou os olhos, a raiva começando a derreter seu núcleo gelado.

“Cresci cercada por bombeiros. Eles foram um dos melhores homens que já conheci. Como você se atreve a me acusar de estar fora disso?”

Suas palavras soaram com sinceridade, mas ele não estava em modo algum de recuar. Não desde que ela se colocou entre ele e um incêndio, com pilhas de merdas burocráticas.

“Então por diabos você escreveu o relatório?”

“Não me diga que você nunca se deparou com um bombeiro que gostava de brincar com o fogo, Sr. Cain. Qualquer um que trabalhou no Serviço Florestal de Bombeiros conhece alguém que teve um problema com a obtenção de um fogo animado por todas as razões erradas.”

Ele imediatamente pensou em Joseph e seu peito ficou apertado. O que diabo ele iria fazer se Joseph fosse realmente culpado?

Logan não estava familiarizado com o gosto amargo do medo e com certeza não gostou de engolir para baixo. Uma coisa era certa: Se a Sra. Investigadora de Hotshot continuasse a insistir, ele esperava que ela estivesse preparada para empurra no limite.

“Diga-me uma coisa, algum investigador alguma vez acusou seu pai de ser um incendiário?”

Dor passou pelos olhos dela, as linhas pequenas em torno de sua boca, e ele sabia que iria bater abaixo da cintura, mas estava lutando por sua vida, por seus colegas hotshot, por Joseph.

Ele faria qualquer coisa para mantê-los a salvo.

“Não” Ela disse duramente. “Nunca. Meu pai era um herói.”

“Este é o meu ponto” ele disse, invadindo seu espaço pessoal mais uma vez. Ele chegou perto o suficiente para ver sua pele bronzeada ainda impecável e as maças de seu rosto mais pronunciadas do que ele se lembrava.

Algo puxando para ele, um sentindo o lembrando de que ela não era mais tudo o que foi há seis meses, mas novamente, ele não tinha exatamente a estudando à distância. Ele tinha esfregado seus lábios contra os dela, enquanto agarrava seu traseiro com as duas mãos.

“Hotshots não acendem fogos que matam seus próprios homens. Telefone para McCurdy e 44

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diga para acabar com a minha suspensão.”

“Se você quer uma oração para limpar seu nome, Sr. Cain, sugiro que você pare de emitir ordens ridículas e coopere com a minha investigação.”

Mesmo que ele estivesse perto o suficiente para lambê-la, sua voz se manteve estável, uma calma dado a tudo o que ele tinha acabado de jogar com ela.

Uma parte dele não poderia deixar de admitir que fosse uma mulher forte, mesmo que ela tinha suas bolas em um aperto violento. Ela não tinha sequer tentado se afastar dele. Em sua experiência, ela era uma mulher rara, que não fugia de um confronto.

“Você e eu sabemos que não há nada para investigar.” Disse ele novamente. Ela era um osso duro de roer, mas ele era um cachorro com um osso, que não iria abrir mão tão cedo. “Você viu o que aconteceu com Connor. Preciso voltar para o fogo e garantir que os restos dos meus homens saiam inteiros.”

Sua boca apertou quando ela pegou sua pasta em cima da mesa.

“Mais uma vez, sinto muito, sobre o acidente de hoje. Mas, a suspensão está de pé. E o encorajo a cumprir instruções do Superintendente McCurdy.”

Quinze anos de combate a incêndios, havia ensinado a reelaborar o seu plano de ataque, sempre que as chamas mudavam de direção. Era hora de fazer aquela coisa com Maya.

“O seu chefe sabe sobre nós?”

Seus olhos se estreitaram.

“Não tem nada para saber.”

“Você tem certeza disso?” Jogando fora o seu palpite de que ela não tinha esquecido a forma como respondeu com sua boca em seus seios, seus dedos em sua calcinha, ele disse: “Naquele dia no bar, nunca tive a chance de dizer o quão bonita estava.”

Ela prendeu a mal na frente de seu corpo como um escudo.

“Eu não estou interessada em falar sobre esse dia. Nosso encontro anterior não tem nada a ver com essa situação. Absolutamente nada.”

Ele permitiu que seu olhar passasse em seu corpo em uma forma de diversão.

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“A maneira como você chegou ao bar e me agarrou era algo saído de uma fantasia de homens. Especialmente quando a menina se parece com você. Quando ela tem essa resposta.”

“Sr. Cain” ela disse, seu tom frágil, e finalmente, com raiva. “Estou muito além do ponto de ser indulgente com você. Vou contatá-lo novamente para uma entrevista pessoal. Até então aconselho a ficar longe do fogo e não incomodar o meu patrão. Ele saberá o que você está tentando fazer.” Ela endireitou sua postura. “Posso garantir que ele não vai me chutar para fora desse caso. Algo que aconteceu há seis meses não irão alterar a minha metodologia, ou a minha avaliação do crime.”

Uma batida soou e a voz de Gary entrou na grossa porta de metal, resistente ao fogo.

“Logan temos mais problemas na montanha.”

Depois de dez anos juntos na linha de fogo, Gary sabia que a ida de Logan para a sala de emergência não significava nada, enquanto Logan podia andar e usar as mãos, nada poderia mantêlo longe de um incêndio.

Nada exceto uma investigadora de incêndios entregando seus papeis de temporário, uma cortesia do numero um do Serviço Florestal.

Logan abriu a porta e Gary lançou um olhar de desculpas para Maya.

“Desculpe interromper a reunião.”

Era inútil perder tempo com brincadeiras. Se Gary sabia por que Maya estava realmente ali, ele não se incomodaria em ser educado.

“O que está acontecendo?” Logan perguntou.

“Os ventos mudaram e o fogo está indo na direção de um novo desenvolvimento de moradia no cume sudoeste.”

Logan amaldiçoou. Era exatamente o tipo de noticia ruim que ele não precisava agora. Se o fogo pegasse um bairro de casas de milhões de dólares, as companhias de seguros iriam pegar a guia.

Mas, os hotshots de Tahoe assumiriam a culpa.

Ele rapidamente deu suas instruções.

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“Chame várias equipes urbanas para jogar água de seus telhados e cortar as linhas de fogo na área plantada em torno das propriedades na fronteira.”

“Você vai à montanha ou no desenvolvimento da habitação?” Gary perguntou.

“Nenhum dos dois.” Logan disso, soltando a bomba muito inesperada sobre o seu chefe de equipe. “Estou fora nesse momento.”

“Que porra?”

“Apaguei algumas fogueiras aleatórias em Desolation na semana passada e alguns caminhantes relataram para um guarda florestal. Além disso, alguém chamou meu nome na linha de suporte e agora os homens do Serviço Florestal acham que acendi o fogo. Estou em suspensão até que encontrem o verdadeiro incendiário.”

Gary passou a mão sobre o rosto e quando ele olhou para Logan, era como se tivesse envelhecido uma década.

“Não acredito nisso. Você é um maldito herói e eles estão tentando jogar isso em você?”

“Parece bem o papel. Tenho certeza que ela ficaria em lhe dizer mais.” Mas quando ele se voltou no quarto, Maya tinha ido embora. “Merda.”

Ele tinha que cumprimentá-la, alem de ser destemida, ela era astuta. E rápida. Nesse ritmo, ela teria o laço em volta do seu pescoço quando caísse à noite.

“Ainda não consigo acreditar nessa merda” Gary resmungou.

Logan precisava sair da estação e seguir Maya. Se fosse ele, o primeiro lugar que ele iria fazer perguntas era na cabana de Joseph. Afinal, o homem tinha levado quando adolescente por razões não especificas. Ela não era estúpida, ela saberia que tinha uma história.

Apenas três pessoas em Lago Tahoe sabiam a verdadeira história de Logan: Joseph, seu filho Dennis, e o próprio Logan. Se Joseph estivesse bem, não havia nenhuma fodida maneira que ele abriria mão dos segredos de Logan. Mas, se a mente de Joseph vagava na escuridão, mesmo que por sessenta segundos, danos irreparáveis poderiam ser feitos.

Logan rapidamente assegurou o chefe da equipe.

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“Você esta no controle Gary. Você não precisa de mim lá fora. Sam colocou no ponto de inicio os rádios. Pegue metade da equipe para as casas, cave uma linha de largura ao longo da fronteira selvagem da terra, e mantenha os telhados e jardins molhados.”

Ele não esperou por uma resposta de Gary. Seu chefe de esquadrão e equipe era experiente para lidar com o fogo. Ele tinha fé neles afinal.

Era em Maya Jackson que ele não confiava.

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Capítulo 05 Maya movimentou-se de um lado para o outro nas duas pistas da estrada junto ao lado, desesperada em colocar uma distancia entre ela e Logan Cain. A interrupção havia sido a chance perfeita de escapar. O quarto era muito pequeno. E, Logan, muito grande, muito forte, muito sexy – muito tudo – para ela manter a cabeça no caso.

Toda vez que ele chegava perto, ela se lembrava do calor dos seus lábios nos dela, os músculos ondulados em sua barriga, enquanto ela corria os dedos desesperados em sua pele seis meses antes.

Ela o pegou desprevenido, e ele estava com raiva, furioso com a suspensão, mas instintivamente, ela sabia que nunca a iria prejudicar fisicamente. Seu corpo traidor faria tudo sozinho.

O que ela teria pensado dele esta tarde se nunca o tivesse encontrado antes? Será que seu estômago ainda teria dito a ela que ele era inocente? Ou manteria suas duvidas um pouco mais? O encontro foi repleto de tensão, e ainda assim, ela não podia evitar sentir que o serviço florestal estava indo atrás do homem errado. Isso não ajudava que não importasse como ela olhava a situação, era impossível separar o passado do presente.

Ela pensou que ele poderia usar isso mais tarde, o ato emocional imprudente do bar contra ela, mas ela não tinha se preparado para sua reação física a ele. Era o seu suspeito, pelo amor de Deus. Ela não podia deixá-lo fora da investigação, simplesmente por que ela queria que ele a levasse contra a parede da estação, contra qualquer parede, em qualquer lugar.

Ela usou seus dentes superiores para puxar o lábio inferior em sua boca, mastigando como ela trabalhava nas coisas. Sem qualquer outra evidência que os relatórios dos guardas e seu batepapo tenso com Logan na estação, não tinham dado uma noção clara do caso.

O GPS de Maya apitou um momento antes de aprece ruma tela branca. Ela tentava encontrar 49

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a cabana de Joseph Kellerman, mas ele vivia no fundo da floresta e seu sistema no carro não conseguia acompanhar. Os pinheiros eram muito altos e maduros, para ela conseguir um sinal. Foda-se. Ela não tinha tempo a perder. Não quando tinha o sentimento de que Logan iria tentar controlar cada passo seu.

Como ele tinha conseguido se tornar o caçador e ela a caça, quando ele era o suspeito dela, não ao contrario?

Até agora, ela passou por uma dúzia de estradas de terra, que a jogavam fora da estrada dentro da floresta. Uma delas tinha que levar para a cabana que Logan morou quando adolescente.

Com os olhos abertos para a placa com o nome Kellerman, ela ignorou a minivan buzinando em sua cola e diminuiu de maneira para baixo. Em seguida ela ganhou seu prêmio, ao ver uma mão esculpida a palavra ‘Kellerman’ a dez metros na sua frente. Manobrando o seu carro na estreita pista, passando entre os troncos das arvores grossas, ela ligou os faróis para melhorar sua visão. A estrada de terra seguia até a colina.

Alguns minutos depois, o pé mal saiu do pedal do acelerador quando ela avançou para frente, na simples estrada. Ela estacionou atrás de um caminhão velho. Saiu de seu carro, e foi atingida pelo cheiro inebriante de pinheiros e as memórias, que ela não foi rápida em afastar.

Seu pai adorava a floresta e levou ela e a Tony a amarem também. Ela cresceu nas costas de seu pai, até que ela cresceu o suficiente para andar ao longo das trilhas, as pernas da criança gordinha se movendo tão rápido que podia sua mão junto com seu pai.

Maya apertou os olhos. Doeu tanto pensar em seu pai hoje, quanto no ano passo depois que o câncer tinha comido sem descanso dos pulmões para os outros órgãos. Agora que ela estava cercada de hotshot novamente, não podia olhar para eles sem ver os traços de seu pai em todos eles.

As palavras de Logan se remexeram em seu cérebro. Um investigador de incêndio já acusou o seu pai de incêndio?

Ele estava tentando conseguir que ela perdesse o controle, mas mesmo que ele conseguisse, ela sabia que perder o controle de suas emoções não ia ajudá-la a resolver este caso. Exatamente o oposto, na verdade.

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Movendo-se rapidamente através dos galhos dos pinheiros secos e duros, ela se recompôs, enquanto se dirigia para a cabana rustica. Ela bateu na porta da frente. Os segundos foi passando sem resposta, então ela bateu com mais força.

Finalmente, ouviu passos.

Um homem com o cabelo amassado apontando para cima, em várias direções abriu a porta. Seu sorriso se alargou tomado pela surpresa, assim como a imagem clara do quão bonito ele deve ter sido quando tinha a idade de Logan. Ele teria sido um grande destruidor das mulheres, como seu filho adotivo.

“Não tenho uma garota bonita como você na minha porta há décadas.”

Ela sorriu de volta.

“Sr. Kellerman?”

Seu sorriso não vacilou.

“Parece que você me encontrou.”

Em outro tempo – outra vida, antes dela ter perdido metade de sua família e atacado um estupido estranho no bar – ela poderia gostar flertar com um homem charmoso mais velho. Nesse momento, ela estava ocupada.

“Gostaria de lhe fazer algumas perguntas sobre Logan Cain, se você não se importar.”

“Doce Jesus. Você não está grávida, está?”

Ela engoliu seu choque por ter sido feita tal pergunta pessoal por um estranho absoluto.

“Não. Claro que não.”

Joseph franziu o cenho.

“Então você não é uma das namoradas de Logan? Embora, pensando bem, ele não traz uma aqui por algum tempo.”

Ela balançou a cabeça, rezando para que ele não percebesse que estava vermelha através da luz fraca que passava pelas árvores.

“Não” ela disse honestamente, mesmo que a verdade era muito mais complicada que isso.

Se essas perguntas de Joseph eram sem sentido, quantas namoradas tiveram posse de Logan?

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E exatamente onde teve a sua sessão de encontro no meio da tarde, com ele indo para sua lista de parceiros sexuais naquele dia?

Mulheres amavam bombeiros. Maya também o fazia. Como não poderia?

A verdade era que ela tinha encontrado muito bombeiros durante os últimos dez anos, mas isso foi antes dela finalmente descobrir que os bombeiros sempre a deixava, de uma forma ou de outra. Ou eles deixavam você, escolhendo o fogo em primeiro lugar, ou morriam antes que o fizessem.

“Quem é você?”

Ela tinha levado batida na cara mais de uma vez de pessoas que tinham medo de dizer muito a um investigador de incêndios. Francamente, ela não tinha certeza do que esperar de Joseph.

“Sou da Cal Fire” ela repetiu exatamente as palavras que disse a Logan. “Estamos trabalhando com o Serviço Florestal, conduzindo um caso de origem e causa.”

Ela nunca usava a palavra ‘fogo colocado’. Ele assustava as pessoas. Fazia-os se calarem.

O rosto corado de Joseph ficou branco.

“Merda.” Saindo da porta. “É melhor você entrar.”

Ela o seguiu para dentro da cabana, seu nariz enrugando com o cheiro de mofo. Uma espessa camada de poeira cobria tudo. Jornais estavam empilhados nos cantos e na cozinha estava uma bagunça com latas abertas e caixas de pratos sujos. Era obvio que lago não estava certo. Como, perguntava-se, a situação de Joseph tinha jogado com o estado emocional de Logan?

Joseph tirou algumas roupas sujas do sofá de couro, batendo em tudo. Ele não parecia notar a bagunça.

“Você quer alguma bebida?”

Ela balançou a cabeça, os braços cruzados se perguntando se o alcoolismo podia ser o problema. Mas, ela não tinha cheirado nada ou sentindo na respiração de Joseph, não tinha notado latas de cerveja e garrafas de bebidas vazias na cozinha.

“Não obrigada.” Ela pegou um bloco de notas e uma caneta de sua bolsa. “Gostaria de lhe fazer algumas perguntas.”

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Ele afundou em uma poltrona coberta com um material de trituração azul.

“Tudo bem.”

“Logan veio morar aqui quando era um adolescente, certo?”

“Ele tinha dezessete anos. Um inferno de criança. Ainda é assim.”

“Vocês são parentes de sangue?”

“Não.”

“Por que ele não estava vivendo com os parentes? Ou com uma tia ou tio?”

Os olhos de Joseph eram cautelosos. Ele não queria dizer muita coisa, sabia que não devia dizer.

“A mãe dele pediu que o levasse.”

Essa era uma parte do arquivo de Logan que não tinha entendido. Ele se mudou para Boulder, Colorado, Califórnia, em seu penúltimo ano do ensino médio. Ela não ia deixar a casa de Joseph, até que descobrisse a causa.

“Por que você?”

“Namoramos.” Seus olhos perderam o foco. “Há um tempo. Antes dela se casar e ter Logan.

Antes que conhecesse minha esposa.”

Maya não viu qualquer evidência de uma esposa, mesmo que Joseph usasse uma aliança de casamento de ouro velho.

“Acho que ele se metia em problemas?”

Os olhos de Joseph eram claros, quando voltou para ela.

“Ele não era diferente de qualquer outro garoto. Só não sabia o que fazer com toda aquela energia.” Prendeu-a com um olhar sábio. “Toda aquela paixão.”

Foda. Ela estava corando novamente. Se eles estivessem falando de outra pessoa, qualquer outro homem com quem ela tinha saído, não teria se sentido nenhum um pouco incomodado. Mas, quinze minutos nos braços de Logan, tinha sido longo o suficiente para marcá-la. Um pouco do gosto dele não foi suficiente, nunca seria o suficiente.

Mesmo que tivesse que ser.

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Ela limpou a garganta, tirando as imagens sensuais.

“Não vou mentir para você Sr. Kellerman. O Serviço Florestal tem motivos para suspeitar que Logan tenha começado a colocar fogo atualmente em Wilderness Desolation.”

Joseph pendeu a respiração.

“Isso é besteira.”

Nunca foi fácil ouvir que um ente querido era um potencial responsável por causar destruição total. Incendiários tendiam a ter uma paixão secreta, algo que normalmente se soltasse ao ar quando provocado grandes emoções. Mesmo assim, muitos dos incendiários eram não detectados de primeira, ficava apenas o suficiente para permanecer sob o radar.

“Sua reação é compreensível,” ela disse numa voz razoável.

Mas, ao invés de acalmar Joseph, suas palavras o provocaram. Ele pulou de sua cadeira e ela tinha outra visão do homem forte que ele costumava ser.

“Foda-se a compreensão.”

Maya não moveu um musculo, apenas piscou. Quando as pessoas ficavam agitadas, elas conversavam. E diziam coisas que de alguma forma teria mantido escondida.

“Aquele menino não seria capaz de machucar uma maldita borboleta. Nem mesmo em seu maldito pai, que merecia pancada, ele fez. Não me importo com quem Logan costumava fazer quando era criança, ele nunca acenderia um fogo que pudesse acabar com alguém de sua equipe.

Nunca.”

Ele vacilou em seus pés e Maya pulou para segurá-lo, ao tempo que ela se perguntava: Que coisas ruins Logan tinham feito quando era criança?

Joseph lhe deu um sorriso fraco.

“Não tive meu coração batendo desse jeito já tem um tempo.”

Ela o ajudou voltar para sua cadeira.

“Sei que posso fazer umas perguntas difíceis, até de se lidar. Mas, obter respostas é a única maneira que posso limpar o nome de Logan.”

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“Ou me condenar.”

A voz profunda de Logan chegou até sua coluna, e seu couro cabeludo formigava como se ela fosse uma menina de quatorze anos de idade e o quarterback gostoso da escola finalmente a notasse.

Ela virou.

“Estou fazendo uma entrevista confidencial. Por favor, espera lá fora.”

Um dos lados da boca de Logan contorceu.

“Como o inferno que vou sair e esperar na varanda, enquanto você o incomoda.”

“Sua namorada é muito bonita.”

Maya se voltou para Joseph, completamente confusa com a sua declaração aleatória. Por que na terra ele diria uma coisa ridícula dessas, quando ele sabia exatamente por que estava ali?

“Não sou a sua namorada.” Maya esclareceu.

Logan pegou o seu cotovelo e a puxou para cozinha.

“Hora de ir.”

Ela arrancou o braço de sua mão quente. Ela odiava os homens que pensavam que podiam empurrá-la para os lados, simplesmente por que eles eram maiores. Ainda mais, ela odiava a forma como os seus mamilos imediatamente ficavam duros embaixo, de seu sutiã ao toque áspero de Logan.

“Não sairei até que tenha acabado com minhas perguntas.”

Joseph balançou a cabeça e sorriu.

“Ela é mais resistente do que suas meninas usuais, Logan. E inteligente também, você pode ver em seus olhos. Não a irritaria se fosse você. Não quero ver você deixar ir uma coisa tão boa. Vai ter que pensar em casamento e bebês algum dia.”

Os olhos de Joseph tinham se tornado um pouco fora de foco e Maya mudou seu olhar para Logan. Ela viu preocupação. O medo. Então percebeu o que estava acontecendo: Joseph estava sofrendo de demência. Ou pior, um Alzheimer não diagnosticado.

Logan pegou sua pasta, com a voz baixa, para somente ela ouvir.

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“Há um monte de pessoas que você pode perguntar sobre mim. Os homens da minha equipe. Antigas namoradas. Pessoas cujas vidas salvei. Não um homem velho e cansado, que precisa de tranquilidade.”

Ela odiava a ideia de sair da cabana de Joseph sem respostas. Mas, Logan estava certo. A saúde de Joseph não estava estável. Ela teria que deixar essa entrevista em banho-maria até o momento em que ele estivesse, esperava, em um estado de espírito mais coerente.

“Estamos saindo agora, Joe,” Logan disse, dando tapinhas nos ombros Joseph.

“Essa é a sua ultima chance, garoto. Se você foder de novo, vai perder essa linda menina.” Os ombros de Joseph afundaram em um quadro amplo. “O inferno, se você jogar uma partida errada irá perder tudo.”

A mão de Logan pressionou a pequena Maya de novo, empurrando-a através da sala. E ela deixou. Talvez outro investigador pudesse ser mais difícil. Fraca. Mas, Maya acreditava em jogar limpo, e agora não era o momento para incomodar Joseph, apesar de seus devaneios mentais, podia estar cheio de revelações sobre as motivações do passado, e o seu potencial suspeito para iniciar um incêndio que se movimentava rápido.

A verdade estava ali. Ela encontraria de uma maneira ou de outra, e faria isso sem ferir ninguém.

Logan fechou a porta atrás dele, e ela rapidamente se afastou do seu calor, notando que seu caminhão estava bloqueando completamente o dela na estrada de terra estreita. Suas mãos caíram de lado. Soltando lentamente os dedos um por um, ela se virou.

“Por favor, mova o seu caminhão.”

Ele balançou a pasta com um dedo.

“Você provavelmente vai querer isso também?”

Ela estendeu uma mão, certificando que não a abalou a frustração.

“Sim, obrigada.”

Ele a entregou, em seguida, caminhou até seu carro.

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“Os veículos da cidade sempre vem com pneus baixos, não?”

Ela seguiu o seu olhar. Merda. Seu pneu dianteiro estava plano.

“Agulhas secas de pinho. É um inferno na borracha.”

Suas palavras eram leves na conversa. E, ainda assim, ela se irritou com a vitória que ela sentiu atrás deles. Para não mencionar o fato de que estava em pé no meio de uma floresta com seu principal suspeito, e um pneu furado era muito suspeito. Mas, a última coisa que ela ia fazer era deixá-lo pensar que ela estava com medo. Especialmente desde que ela não achava que ele faria coisa para prejudicá-la enquanto Joseph estava a apenas uma parede de distância.

Ele estava enganado se achava que ela era uma menina, que não podia tomar conta de si mesma. Seu pai tinha a certeza que soubesse como trocar um pneu – e disparar uma arma.

Logan cruzou os braços em seu peito, olhando para tudo como se ele estivesse tentando não rir.

“Boa sorte sair dessa rodovia com somente um reserva. Uma vez, meu amigo tentou fazer quando éramos crianças e tivemos que chamar um caminhão de bombeiros para tirá-lo de um buraco de lama. O carro também era roubado, então ele passou a noite na cadeia.” Ele dirigiu até seu caminhão. “E se lhe der uma carona? Levá-la onde precisa ir.”

Maya não podia acreditar na sua má sorte. Será que ele realmente fez isso? Ela teria que aceitar carona de seu suspeito de incêndio criminoso? Ela deveria entrar na cabana de Joseph e chamar o seguro para vir consertar o seu carro. Mas, isso levaria um tempo. O que ela não tinha mais.

Não agora que o fogo estava fora de controle e já tinha pegado um hotshot. E, se esse incêndio seguisse o padrão dos típicos incêndios criminosos, não haveria novos incêndios. Em breve.

Quanto mais tempo ela levasse para pegar o incendiário, mais vidas, casas e terras seriam ameaçadas pelo fogo. Além disso, havia sempre a ameaça persistente de Logan chamar o seu chefe. A historia seria melhor vindo de sua boca primeiro, dar a ela uma chance de dar uma interpretação inocente sobre as coisas.

“Tudo bem.” Ela finalmente disse, batendo para fechar a porta, agarrando os restos de suas 57

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ferramentas de investigação no banco detrás. “Você pode me levar para o meu hotel.”

Ela se lembrava de ver uma agência de alugar carros ao lado do hotel, o que significava que ela estaria na estrada e de volta ao negocio imediatamente.

Ela reforçou em seu assento do passageiro. O interior cheirava a couro e sujeira fresca, a agulhas de pinheiro. E Logan. Ele deslizou para trás do volante e seus sentidos estavam sobrecarregados com seu cheiro de fumaça, sua proximidade, a forma como seus músculos das coxas pressionavam contra o tecido da sua calça jeans, o cabelo escuro do seu pulso.

Afastou com força sua excitação. Deus, isso não devia ser tão difícil, manter-se imparcial em torno de seu suspeito. Ele ligou o motor e se moveram por entre as árvores devagar, ela recuperou o seu equilíbrio. Em vez de combater a sua reação a ele, ela precisava aceitar a sua energia e simplesmente aceitar – e ignorar – a atração para que pudesse voltar para o negocio. Na verdade, pelos próximos dez minutos de cativeiro em seu caminhão era a chance perfeita para outra sessão de perguntas e respostas.

“Joseph mencionou que tinha alguns problemas quando era adolescente, e que sua mãe pediu que o levasse.”

Esperou que Logan reagisse de alguma forma, mas tudo o que ele fez foi dirigir. Bem, ele queria jogar duro, ela jogaria.

“Você obviamente era uma criança com problemas. Que tipo de problemas você teve?”

“Realmente pensa que vou dizer a você?”

Ele tirou os olhos da estrada por uma fração de segundo, e podia jurar que estava rindo dela.

“Não, realmente não. Mas, não importa. Vou voltar amanhã na primeira hora na cabana de Joseph. Vou perguntar a ele então.” Logan não estava tornando as coisas fáceis para ela. Estava feliz por fazer tudo difícil para ele. “Ver a falta de saúde deve ser difícil para você.”

Mas, mesmo quando ela disse as palavras, sentiu amolecer. Ela sabia o que era perder alguém.

O rosto de Logan fechou.

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“Você sempre sente pena de seus suspeitos? Estratégia interessante.”

Apertou os lábios. Tudo bem. Ela conseguiu. Ele não queria falar sobre o que Joseph estava aguentando. E estava certo. Eles não eram amigos. Nem sequer eram conhecidos. Ainda, depois de ter lido o arquivo de Logan e o breve encontro com Joseph, ela podia ver que Joseph era muito mais que um mentor. Ele era um pai.

A dor aguda cavada em seu peito: o amor de Logan por Joseph era mais uma marca contra o potencial dele. Tinha que ver Joseph escapar dia após dia, enviando Logan ao limite? Tinha que mandar voltar para os velhos padrões que havia sido enterrado há muito por amor há Joseph? Logan Cain era um playboy com propensão para incêndios?

Ou ele era um verdadeiro herói que havia ficado preso na armadilha de um incendiário como um ponto perfeito?

Ela olhou para o seu perfil, o nariz e queixo forte, os seus lábios completamente masculinos.

Ela estava tendo um tempo difícil por imaginar ele cometendo os incêndios criminosos, por que ele realmente era um homem bom? Ou era, simplesmente, por que ela havia provado o calor de seus beijos?

Logan bateu o pé no freio para evitar bater em um cervo em seu caminho.

“Sinto muito.” Ele disse surpreendendo-a com o seu pedido de desculpas. “Não deveria ter dito isso. Tudo o que estou pedindo é que deixe Joseph fora disso.”

Emoções conflitantes passaram por ela. Logan mostrou sua bondade na hora mais escura há seis meses, mas tudo o que ela podia ver em troca era uma lista de razões pelas quais ele era o culpado dos incêndios criminosos. Sabia por que estava pedindo a ela para parar de questionar Joseph, mas seria pouco profissional e ético ignorar a importância da fonte.

“Temo que não possa fazer isso.”

“Você pode, se der tudo o que você está procurando.”

Calor floresceu sob a pele de Maya. Era apenas palavras, não um convite. Ela segurou a respiração antes de responder.

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“Depende do que você me der.”

“Beber sem ter a idade.”

Ela ficou momentaneamente insultada. Ele realmente não achava que essa informação seria o suficiente achava?

“O que mais?”

“O que a faz pensar que tem mais?”

“Seus pais não teriam enviado para longe, por que você quebrou uma regra algumas vezes.”

“Provavelmente não,” ele concordou sua voz muito calma, até demais para ela acreditar que ele estava confessando muita coisa para ela. “Gostava de armas e drogas também.”

Ela se mexeu no banco, querendo ter certeza de que ele entendia com o que estava lidando.

“Se você tivesse vivido na cidade, saberia. Poderia até pensar que tinha estado em gangues.

Mas, Boulder? Vamos lá. Você usava haxixe e fumava maconha, caçava no final de semana.”

Seus lábios se curvaram naquele sorriso devastador novamente, mas dessa vez ele falou com um limite.

“Tudo bem, então por que você não me diz qual a razão da minha mãe me mandar para o que parecia ser um traseiro fodido, quando tinha dezessete anos e somente queria ficar em apuros e transar?” Ele segurou seu olhar antes que ela pudesse responder. “Felizmente, as meninas estão com um cara que conhece o seu lugar ao redor da floresta.”

Ele permitiu que seus olhos descessem para o corpo dela e pousar em seus seios.

“E definitivamente sabia como me virar no escuro, usando apenas minhas mãos para sentir onde estava indo. Mesmo quando era apenas um garoto com tesão.” Ele se voltou para a estrada.

“Mas, não preciso dizer preciso dizer não? É a única coisa sobre mim que você já sabe com certeza.”

Maya mudou em seu banco olhando fixamente para fora da janela. Ela odiava que ele conhecia suas fraquezas, sabia direito para onde o impacto era maior.

Ele veio para ela novamente.

“Desde que você que faz todas as perguntas, como pergunto de algumas?”

Sua voz profunda e rica mexendo com seus nervos. Ela nunca quis dar um soco e beijar uma 60

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pessoa ao mesmo tempo.

“Que tal você não fazer?” Ela cruzou os braços sobre o peito e apertou os lábios. Ela não iria deixá-lo chegar até ela.

“O que você estava fazendo naquele bar de novembro novamente?”

“Não vou a bares.” O que era inteiramente verdade, menos um idiota, induzido pela dor.

“Talvez não vá mais, porém com certeza você o fez há seis meses.”

“Você é o único que se derrama em segredos agora, Sr. Cain. Não eu.” Ela queria parar no momento que as palavras saíram de sua boca.

“Toda vez que você desejar compartilhar seus segredos comigo, Maya, estou mais que disposto a ouvir.”

Ela sabia exatamente como ele queria a ‘ouvir’, dando-lhe a chance. Mas, ela não tinha intenção de morder a isca. Ele nunca saberia de seus segredos nem em um milhão de anos, nunca teria uma pausa para dizer algo estúpido sobre seus beijos sedutores e mãos habilidosas.

Naquele momento, o rádio apitou, e Logan passou por seu joelho para aumentar o volume.

“Relato de um incêndio no motel 696 da Rua Lago Tahoe, quilometro cinquenta. Estação 3 e 4 foram encaminhadas para o loca.”

Maya se enrijeceu.

“Esse é o meu motel. O que está pegando fogo.”

Suas mãos apertaram o volante.

“Quem mais você irritou hoje?”

Seu coração batia quando as palavras condenatórias deixam sua boca.

“Só você.”

Logan pisou com o seu pé no acelerador. Ela pressionou demais. Chegando muito perto.

Joseph estava certo. Ela era mais esperta do que qualquer namorada que ele já tivera, mesmo que ela definitivamente não era o estilo padrão de suas namoradas. Não, ela era o tipo de mulher que um cara queria amarrar em sua cama, até que tivesse totalmente preenchido, o tempo todo, sabendo que 61

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o dia nunca acabaria.

Frase por frase, questão por questão, ela estava ficando presa contra uma parede. Não era justo usar a sua atração contra ela, porém ele não podia resistir observá-la ficar vermelha toda vez que ele brincava em torno do tema sexo.

Seis meses se passaram desde que ele havia provado seu gosto. Tocado.

Mas, agora ela estava sentada tão perto que poderia estender a mão e puxá-la para seu colo, havia percebido que não havia esquecido uma maldita coisa sobre ela. A forma como a língua tinha deslizado contra a dele. A forma como ela apertou os seis nas palmas das mãos e os esfregou em seus calos. O calor, a mancha úmida entre as pernas.

De todas as maneiras que ele pensava que iria encontrá-la de novo um dia, ele não poderia ter imaginado isso. Raiva o tomou. Mas, não podia deixar a raiva conseguir o melhor dele, e não queria ver a clara acusação. O que significava que ele precisava começar ter controle. Rápido.

Especialmente desde que estava a vários quarteirões de distancia de seu hotel, e já podia ver as chamas e a fumaça através das portas e janelas do caminhão.

Adrenalina correu como tiro por ele, seus músculos das coxas contraíram em uma resposta instintiva ao fogo. Ele não era um cara urbano, esse fogo não era o seu domínio, mas ele trabalhou em dezenas de incêndios em prédios no passado, sempre que as estações estavam com falta de pessoal devido à doenças, férias ou bebês nascendo.

Ele olhou para Maya e viu que ela pressionava o corpo contra a porta do passageiro, tão longe dele quanto poderia estar. Ele não precisava que ela lhe dissesse o que estava pensando. Podia ler sua mente. Foda. Ela pensava que ele tinha acendido o fogo para assustá-la.

E se ela descobrisse a verdadeira razão por que ele havia sido enviado para Tahoe quando adolescente pensaria que estava certa.

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Capítulo 06 As emoções de Maya estavam espalhadas. Ela tinha ido de frustração, desespero, a simpatizante da raiva em questão de minutos. Agora, porém, ela estava lutando contra o medo. As chances eram pequenas de que esse fogo em seu motel não era nada mais do que uma coincidência de merda. Provavelmente, apenas um acidente aleatório, alguns velejadores bêbados fumando acabou soltando o cigarro no tapete quando desmaiou após muito sol e bebida.

Ainda assim, ela tinha que se perguntar se Logan poderia estar envolvido de alguma forma.

Afinal, ela tinha ficado uns bons dez minutos sozinha com Joseph depois de deixar a estação hotshot, o que seria tempo o suficiente para Logan sair da estação, causar um incêndio em seu motel, e então ir atrás dela.

Mas, não importava como ela olhasse isso, ela não poderia esquecer que Logan era um hotshot. Um da elite. Ela queria acreditar desesperadamente em sua inocência.

E se ele não fosse?

“Eu assumo daqui, obrigada,” ela disse, puxando a maçaneta da porta sem sucesso, mantida em cativeiro pela a trava automática. Mesmo que eles estivessem presos no sinal vermelho no quarteirão do seu motel, ela queria sair do carro. Agora. Ela tinha mais do que suficiente de adrenalina para correr o resto do caminho.

“Espera, estaremos lá em trinta segundos” ele retrucou.

Enquanto ele olhava para o sinal, ela apertou todos os botões da porta até que a trava, finalmente abriu. Agarrando sua bolsa e sua pasta, ela saltou para fora, enquanto os pneus do caminhão ainda estavam girando. Segundos depois, Logan estava fora de seu caminhão, logo atrás dela.

Vários caminhões vermelhos e amarelos de bombeiros bloqueavam o motel, do ponto de 63

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vista dela achou que se tratava, pelo menos, de um alarme de três. Talvez de quatro. Tudo cercado e ela queria, só por um segundo, ela poderia virar as costas para o fogo. Ele havia devastado a sua vida, e ainda andava em direção a ele novamente e novamente.

Um dos bombeiros se virou e os viu.

“Ei Logan, não esperava vê-lo aqui. Não com a queima em Desolation.”

“Minha equipe tem o fogo controlado hoje à noite, Bob. O que está acontecendo aqui?”

Maya prendeu a respiração, enquanto aguardava a sua resposta. Ela precisava saber se o incêndio foi um acidente.

Ou se ela era um alvo.

“Recebemos uma chamada vinte minutos atrás de que havia fumaça saindo debaixo de uma das portas.”

Maya deu um passo para mais perto.

“Qual é o quarto?”

Bob franziu a testa para interrupção de Maya. Ele apontou o polegar para cima.

“Ela está com você?”

Logan negou.

“Cal Fire.”

Bob arregalou os olhos.

“Merda. Se algo está indo para baixo, queremos saber sobre isso.”

Maya mal controlou um grito frustrado.

“Qual o quarto?”

O bombeiro urbano olhou para Logan.

“Podemos dizer isso para ela?”

Logan afirmou.

“Nós dois precisamos saber.”

“Quarto 205.”

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Ela sentiu o sangue sumir do rosto e os seus lábios dormentes.

As mãos de Logan seguraram seu cotovelo para mantê-la estável.

“Seu quarto é o 205?”

Ela estava tremendo. Merda, ela precisava se acalmar. Precisava dar um passo longe de Logan. E depois outro.

Indo para longe dele, ela correu entre os carros, parando em frente ao bombeiro, não apenas voltado para cima, com um rádio e a prancheta. Ele tinha que ser o chefe da estação.

“Eu sou Maya. Do quarto 205. É o meu quarto que pegou fogo. Preciso saber o que aconteceu.”

Um estrondo veio do prédio e ela girou sua cabeça no ponto de testemunhar o telhado caindo no teto do primeiro andar. Os bombeiros foram calmamente sobre seus assuntos e Maya gostaria de poder ser mais calma sobre a destruição do curso do fogo. Mas, ela passou a maior parte de sua vida trabalhando atrás de um computador, segurando um telefone sentada em salas sem autoridade para questionar suspeitos e testemunhas.

Ela lutou para levar seu olhar para longe das chamas. A aniquilação para fora.

O chefe dos bombeiros estudou seu rosto por um longo momento.

“Você é parente de Tony Jackson?”

Oh Deus, como ela pode esquecer por um minuto que esse tinha sido o domínio de Tony? Ele tinha sido do Corpo de Bombeiro do Lago Tahoe, Estação 3, e seu caminhão tanque da estação estava estacionado dez metros de distância. Tony deve ter estacionado com esses homens ou indo até no telhado, verificando os pontos quentes.

Ela assentiu com a cabeça para dar-se tempo para recuperar do golpe repentino.

“Sou.” O chefe balançou a cabeça.

“Sinto muito pelo o que aconteceu com seu irmão.” Ele esticou a sua mão. “Patrick Stevens.

Sou o novo chefe. Peço desculpa por não retornar seus últimos e-mails e telefonemas. Fui inundado essas duas últimas semanas correndo em alta velocidade. Uma vez que estiver na cidade, gostaria de 65

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arrumar um tempo e discutir a situação?”

Ela piscou firme, tentando fazer com que tudo desembaraçasse em sua cabeça. E no coração.

“Sim. Obrigada. Estou no Lago Tahoe para investigar o incêndio selvagem do Desolation atualmente queimando,” disse ela cada palavra soando robótica e duro para seus próprios ouvidos, quando ela tentou voltar para os trilhos. “Mas, assim que terminar com isso irei ao seu escritório.”

Ele assentiu.

“Ficarei feliz em ajudar no que puder. Tony era um dos melhores. Realmente bom. Ele faz falta.” Ele parou, claramente incerto sobre se deveria continuar.

Esperança encheu o peito dela.

“O que foi? Você ouviu alguma coisa?”

Ele balançou a cabeça.

“Não. Na verdade, estava para dizer que todos os sinais apontam para o fogo que tirou a vida de Tony como um acidente. Você sabia disso não?”

Era isso que ela tinha medo. Eles estavam se preparando para fechar o caso de Tony.

“As evidências não são boas o suficiente,” disse Maya. “Quero fatos.” Mesmo que os fatos não trariam Tony de volta. Nada traria.

Só então, Logan passou ao lado deles e ela percebeu que estava ali o tempo todo, escutando silenciosamente.

Tanto para manter os segredos dele. Ela não queria que ele soubesse sobre Tony. Informações pessoais nas mãos erradas nunca era uma coisa boa. Quem sabia o que ele tentaria usar agora que ele tinha mais munição para usar contra ela?

Mas, em vez de perguntar sobre seu irmão, Logan apontou para a caixa nos pés de Patrick; “Isso é tudo que você foi capaz de recuperar do quarto 205?”

“Temo que sim,” Patrick retrucou. “O resto da sua bagagem se foi, Sra. Jackson.”

Maya se agachou para obter um olhar melhor. Não se importava de perder suas roupas, a 66

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maquiagem, ou até mesmo o seu computador, que estava em uma pilha derretida na parte inferior da caixa.

“Alguma coisa sobreviveu do fogo?” ela perguntou ao chefe, quando ela ficou para trás em suas pernas trêmulas.

“Na verdade sim. Achamos algo mais no quarto. Algo que não gosto de olhar.”

Ele enfiou a mão no bolso e tirou um saco plástico. “É uma carta com o seu nome. Estava no fogo. Vamos verificar as impressões digitais, mas duvido que encontremos algo.”

O corpo inteiro de Maya ficou imóvel. Alguém estava lhe enviando uma mensagem. De olho de canto, ela observou Logan com cuidado, vendo sua reação, mas ele parecia tão surpreso quanto ela.

Se ele tivesse feito isso? Ou seu agressor era outra pessoa, alguém que ela não suspeitaria até que fosse tarde demais?

Seus instintos sempre tinham sido uma força motriz em suas investigações. Mas, nesse caso era diferente. Nunca tinha sido íntima com seu suspeito antes.

Quando ela pegou o saco de Patrick, manteve a respiração firme e constante. Surtar não ajudaria em nada. Mesmo, sendo uma nota pessoal, em um quarto de hotel pegando fogo, definitivamente não era um bom sinal.

Primeiro Logan e agora isso.

Ela pegou um par de luvas estéreis de sua bolsa e fez com que suas mãos ficassem completamente estáveis antes que pegasse.

“Você não acha que isso foi um acidente, acha?” ela perguntou ao chefe.

“Desejaria acreditar. Mas, quem iniciou o fogo sabia exatamente o que estava fazendo.

Apenas um pouco de fumaça no começo, ninguém notaria nada, até que fosse grande o suficiente para começar a pegar o telhado a cada passo.”

Seu coração bateu fortemente sob o seu peito, enquanto ela digeria suas palavras. Hotshots 67

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possuíam conhecimento enciclopédico de comportamento do fogo.

Alguns bombeiros que estiveram no telhado se mantiveram.

“O fogo está quase sob controle,” Maya olhou para o prédio, lutando contra o sentimento doente que tinha caído em um buraco de coelho, que ela estava caindo direto para o dia em que seu irmão havia morrido. Este fogo no hotel era muito semelhante ao fogo do apartamento que tirou sua vida.

“Abra a carta Maya.”

As palavras suaves de Logan a surpreenderam. Caindo direto nos acontecimentos, ela tinha quase se esquecido da carta.

Incendiários raramente tinham que ver o medo nos olhos de suas vitimas. Será que ele queria que ela abrisse na frente dele para que pudesse apreciar a reação dela? Por que se Logan era o seu incendiário, esse momento faria seu crime muito mais satisfatório.

O envelope fino queimado era um buraco na palma da mão. Ela deslizou um dedo enluvado abaixo da aba colada e desdobrou a única página. A nota estava bem digitada.

Maya faz seis meses da última vez que a vi e você estava tão linda. Sempre sonhei em ver seus longos cabelos pegando fogo e sua pele macia derretendo até os ossos. Não irá demorar muito agora para que meu sonho se torne realidade.

Os dedos dela eram frios e duros, quase perdeu seu aperto na nota. Lendo rapidamente por cima dos ombros, Logan pôs as mãos em seus ombros.

“Você está bem?”

Sua força, seu toque, era quase bem vinda demais para ela se livrar, mas ela tinha que ficar longe dele, longe de seu calor.

“Estou bem” ela mentiu devolvendo a nota para Patrick. A polícia poderia manter as evidências. “Preciso interrogar algumas testemunhas.”

Virando as costas para Logan, ela caminhou até um grupo de mulheres e crianças que estava assistindo a ação de uma distância segura. A única maneira de mantê-los juntos era focar toda a sua 68

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atenção sobre a situação atual.

“Ola” ela disse forçando um sorriso. “Eu sou uma investigadora de incêndios e fiquei me perguntando se poderiam responder algumas perguntas.”

Os olhos de uma mãe jovem se iluminaram.

“Uau. Você chegou aqui muito rápido. É realmente como aqueles shows do CSI na TV.” Maya ficou feliz que uma pessoa achava isso divertido. Por que ela com certeza não achava.

“Algum de vocês conseguiu ver alguém suspeito perto do quarto 205?”

As três mulheres balançaram a cabeça afirmativamente, uma morena falou primeiro.

“Não sei se chamaria sua aparência suspeita. Mas, linda de morrer. Ele estava em pé fora da sala por um tempo, como se estivesse esperando alguém voltar.”

Um arrepio percorreu Maya.

“Poderia ser mais especifica? Como se parecia?”

A morena riu.

“Alto. Realmente musculoso. Cabelo castanho. Como um desses bombeiros. Ele tinha um boné de beisebol puxado para baixo, no entanto. Não acho que qualquer um conseguiu dar uma boa olhada em seu rosto.” Ótimo. Acabaram de descrever Logan. E cerca da metade dos bombeiros no Lago Tahoe, ambos florestais e urbanos.

Ela precisava mostrar Logan para essas mulheres, para ver se poderiam identificá-lo positivamente, mesmo sem ter olhado em seus olhos. Mas, quando ela se virou para localizá-lo não estava mais com Patrick, e não conseguia vê-lo em qualquer lugar.

Ela lutou contra um crescente sentimento de frustração quando fez seu caminho através do resto dos espectadores. Mas, ninguém mais era de muita ajuda, praticamente repetindo as declarações do de outras mulheres na íntegra. Depois de terminar de questionar as testemunhas e conversar com a polícia, ela descobriu que era impossível ignorar a dura realidade de sua situação: alguém estava tentando assustá-la ou pior.

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Mesmo que seu estômago estava vazio, ela teve que lutar contra uma onda de náusea. Desesperado por algo para se segurar, puxou a bolsa contra seu estômago. Ela não poderia estar naquele estacionamento e ser a fria investigadora de incêndios calma por mais um segundo. Precisava sentar em algum lugar onde ela não podia sentir o cheiro de fumaça ou ver bombeiros que lembrava seu irmão.

Movendo-se rápido pelo estacionamento, ela seguiu para o caminho que levava ao Lago. O sol se pôs e ela tropeçou nas rochas. E então, finalmente os edifícios caíram e a areia surgiu debaixo de seus sapatos. Água batia contra a margem e ela deixou se levar para a praia, as suas coisas caindo em seus pés, enquanto acolhia a areia fria sobre os pés. Colocando a cabeça entre as pernas, respirou fundo várias vezes, pelo nariz e pela a boca.

Hoje tinha sido um dos piores dias da sua vida, logo depois dos dias que seu pai e seu irmão haviam morrido.

Ela levantou a cabeça e olhou para a lua brilhando no lago, observando o movimento da água abaixo dela. Desejava que houvesse alguém em que ela poderia chamar para reconfortá-la. Alguém que pudesse dizer: ‘Estou com medo’. Mas, não havia. Não mais.

Suas amigas haviam telefonado e telefonado o suficiente até que suas mensagens de voz não foram respondidas, finalmente entenderam o recado e a deixaram sozinha. Não podia telefonar para a mãe, não quando Martha já estava machucada e não podia lidar com o pensamento de outra criança sua sendo ameaçada pelo fogo. Não quando ele já havia levado seu marido e filho.

O fogo era o pior inimigo de sua mãe. E Maya podia ver o por que.

Pegou seu celular na bolsa e foi rolando para baixo a sua lista de endereços para recuperar o número da casa de seu chefe. Definitivamente não podia dizer a Albert o quão abalada estava, mas ao mesmo tempo tinha que dizer o que aconteceu em seu hotel – e de Logan sobre o que acontecera no bar.

Ela discou para sua casa, nunca tendo incomodado em uma noite de sexta-feira antes. Sabia o quão precioso era o tempo para o seu chefe com a família depois de uma semana longa e difícil 70

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gerenciando uma dezena de investigadores.

Ele atendeu no primeiro toque, obviamente reconhecendo o seu número de celular.

“Maya? Está tudo bem?”

Lamento a sufocou. Albert era um dos únicos que sabia tudo sobre o seu irmão, o quanto ela sentia falta dele, quanto tempo ela procurará respostas duras e concretas. Odiava deixar Albert para baixo depois de ter sido tão favorável em sua carreira. Mas, se ela não deixasse registrada a sua história passada com Logan, sem dúvida iriam suspeitar que tivesse a ameaçado.

Pego de surpresa Albert não seria capaz de desviar do golpe, e Cal Fire podiam perder a causa completamente. O pior, o incendiário poderia correr livre.

Ela não permitiria que sua vergonha, seu constrangimento com uma escolha ruim que havia feito seis meses atrás pudesse dar há um incendiário em potencial a abertura que precisava para escapar da captura. Esperando que ele não tivesse a ameaçado na última hora, enquanto estava questionando as testemunhas.

“Você tem alguns minutos? Houve alguns desenvolvimentos no caso da região selvagem do Lago Tahoe no Desolation, acho que você deveria saber.”

Albert disse alguma coisa para sua esposa e filhos, que ela podia ouvindo rindo no fundo, então obviamente, mudou para um lugar mais calmo.

“Claro que sim. Despeje.”

Ela abriu a boca, mas nada saiu. Não sabia por onde começar. Com o golpe? Ou o fogo no hotel? Não, ela deveria começar pelo pior. Tirar do caminho.

“Não tem maneira fácil de dizer isso, mas, quando fui informar ao suspeito que ele estava sob investigação nessa tarde, percebi que já o conhecia antes.”

Ela podia praticamente ver Albert balançando a cabeça na linha.

“Sabia que tinha laços pessoais com o suspeito quando pegou o caso?” Seu tom era suave, mas a pergunta era direta.

“Não, claro que não” ela disse, tentando não parecer na defensiva. É só fazer o seu olhar.

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“Sua imagem no arquivo era diferente. Com o capacete, não sabia quem era ele até que o vi hoje no ponto de partida.”

“Odeio

perguntar

isso

Maya”

Albert

limpou

a

garganta

desconfortavelmente – Mas, qual é exatamente o seu relacionamento com o suspeito?”

“Conhecemos-nos há seis meses quando vim ao Lago Tahoe para arrumar as coisas de Tony.”

Ela fez uma pausa odiando a admissão que estava prestes a fazer pela milionésima vez, ela desejava que não tivesse se deixado impulsionar pela sua dor para tal estupidez.

“Conheci Logan em um bar.”

“Uh-oh.”

Seu chefe era uma das pessoas mais eloquentes que ela conhecia. Nunca tinha ouvido falar mais do que duas sílabas. Ela queria rapidamente cuspir o resto da explicação para fora, antes que ele tivesse a ideia errada. Ou no caminho certo.

“Quase não falamos.” Por que nossas bocas estavam ocupadas fazendo outras coisas. “Nunca descobri o nome dele, não até que o vi hoje.”

Ouvir as palavras saírem de sua boca, percebeu que, mesmo que seu chefe provavelmente tenha ficado com uma estranha uma noite apenas antes de casar, não era desculpa para o fato de ela ter participado de uma. Com o seu suspeito.

“Mas, asseguro que o nosso relacionamento anterior não afeta de forma alguma minha investigação.”

“Acredito em você Maya, mas não parece bom. Não para você. Não para mim. Não para a Cal Fire.”

Sua condenação – e honestidade – passou como um tiro através dela. Sua cabeça latejava, enquanto ele continuava dizendo a ela o que não queria ouvir.

“Vou ter que enviar Yeager na primeira hora na segunda. Por que você não vem na frente e volta para a cidade. Vou lhe dar outro caso na próxima semana.”

Não! Remanescentes em Lago Tahoe era a sua única chance de descobrir o que realmente 72

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aconteceu com Tony e seguir em frente com a sua vida. Ela respirou firme.

“Entendo suas preocupações, mas juro a você que posso lidar com esse caso de maneira imparcial.”

“Você sabe que estou do seu lado Maya. Você é uma das melhores investigadoras que temos. Receio que está situação piora o caso. Minhas mãos estão atadas. Tenho que trazê-la.”

Mas, ela não estava pronta para desistir.

“Até Yeager chegar, gostaria de seu aval para continuar.” Alguns dias faria toda a diferença, e se ela resolvesse o caso rapidamente poderia voltar a trabalhar na investigação de Tony. “Deixe-me trabalhar nele no fim de semana.”

Ela prendeu a respiração quando Albert considerava o seu pedido.

“Acho que fica melhor para nós termos alguém no caso.” “Ótimo” ela disse logo, cuspindo o resto da história. “Você também deve saber que há quinze minutos, quando voltei ao meu quarto de hotel ele estava em chamas.”

“Jesus, Maya. Você teve um inferno de sexta-feira não é mesmo?”

Ele não sabia da missa a metade.

“Havia um bilhete com o meu nome em uma caixa.”

Ela lutou para manter a voz firme. Agora que ele concordara em deixá-la ficar no fim de semana, não queria que Albert a tirasse do caso para protegê-la.

“O que o recado diz?”

Maya fechou os olhos, lembrando facilmente de cada palavra assustadora.

“O incendiário disse algo sobre a iluminação do meu cabelo em fogo e...” Os restos das palavras morreram em sua garganta. Ela não podia dizer.

“Foi uma ameaça de morte?” Perguntou.

Ela engoliu em seco.

“Não sei. Mais de uma tática de medo, acho.”

“Saia da cidade, Maya. Agora.”

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Mas, ela não podia desistir, não podia ir para casa agora. Nesse caso, quando não havia se tornado intensamente pessoal. Alguém queria assustá-la, talvez até matá-la, mas ela se recusava a recuar. Ela não tinha desistido por muito tempo.

Era hora de enfrentar seus demônios.

“Sei que isso parece loucura, mas não posso. Depois do que aconteceu com meu irmão aqui, tenho que ficar.”

Albert suspirou, e ela odiava a posição terrível que havia colocado ele, se ela tivesse outra escolha, teria tomado. Mas, não o fez.

“Para os próximos dois dias” ele finalmente disse, “Até que Yeager vá substituí-la, no pior.

Sobre todos. E até que tenhamos provas o suficiente para pegar o desgraçado doente, cada pessoa que você encontrar é um incendiário em potencial. Não importa o quão charmoso ou útil. Se ele está vindo atrás de você, está muito perto. Muito perto. Tenha cuidado. Não quero que nada aconteça com você Maya.”

Albert não estava dizendo nada que ela já não soubesse. Ainda, que não tornava mais fácil de ouvir. Sua descrição se encaixava perfeitamente em Logan. Todos pensavam que ele era o melhor do melhores. Alguém que ‘nunca faria algo tão horrível’.

Mas, a verdade é que ás vezes o cara gostava de todo mundo, aquele sempre disposto a dar uma mão e ajudar um vizinho, não poderia deixar de acender fogueiras que queimava casas e matava pessoas inocentes.

Ela desligou antes que seu chefe pudesse mudar de ideia sobre deixar sua estadia até o final de semana e deixou o celular cair na bolsa. A brisa fresca saindo do lago ajudou a limpar a cabeça dela, e teve um momento para avaliar essa situação louca.

Ou Logan tinha acendido em seu quarto o fogo para assustá-la ou ele estava certo e havia irritado alguém. Mas, quem?

Quem tinha escrito a nota que estava no fogo sabia que esteve na cidade há seis meses. Tanto quanto sabia, que a única pessoa que entrou em contato naquele dia era Logan.

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Seu chefe estava certo. Ela estava muito perto. Nunca pensou que ela iria se sentir atraída por um homem capaz de tal destruição.

Mas, estava.

Um largo sorriso brilhava no escuro. Tinha sido o pequeno fogo perfeito, programado apenas correto. Quando ela leu o bilhete tinha sido tão gratificante ver o medo em seu rosto.

Ela estava indo para ter o que viria em breve.

Muito em breve.

Mas, não muito cedo, não antes de mais alguns incêndios, não sem antes ela realmente trabalhar para ele.

O que ia ser muito divertido vê-la dando voltas em círculos. E o tempo todo, o incendiário estava ali mesmo debaixo do seu nariz.

Hoje o dia havia sido muito bom.

Amanhã seria ainda melhor.

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Capítulo 07 “O que diabos está acontecendo aqui, Logan?”

Logan sabia que não tinha como enrolar Patrick. Não importava o que fizesse ou deixasse de dizer ao seu amigo, a notícia de sua suspensão havia viajado rápido. Sua comunidade de bombeiros era pequena e estreita. Ninguém ia onde não eram bem-vindos, mas era impossível manter a informação pública em segredo.

“McCurdy me colocou em suspensão. Essa tarde. Acha que iniciei o fogo em Desolation.”

“Jesus” disse Patrick com a respiração rápida, parecendo tão perplexo quanto Logan já o tinha visto. “Como qualquer um nós deve fazer esse trabalho se vamos estar sob suspeita o tempo todo? Qual é o próximo, os churrascos em nossos quintais, por que vamos ser presos por comportamento de risco?”

Logan apreciava o apoio de seu amigo. Mesmo que isso significasse uma maldita coisa no plano geral das coisas. Mas, precisava descobrir tudo o que podia sobre o fogo no motel. Alguém atrás de Maya. E precisava descobrir quem. E por quê.

Claramente, nada havia mudado nos seis meses desde que a tinha visto, por que ele não fora inteligente o suficiente para afastar o perigo. Especialmente se isso significava que ela era o alvo mais perto.

“Qualquer outra coisa que deveria saber sobre esse fogo?”

Patrick deu de ombros.

“Não sei. Talvez não devesse dizer. Afinal, você é um suspeito criminoso.”

Logan não moveu um músculo, até que ele não tinha certeza se seu amigo estava brincando com ele.

Patrick socou no ombro.

“Brincadeira. Desculpe não deveria estar zombando de você. Não me importo com esses 76

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idiotas do serviço florestal, todos sabemos que você não é o único que estão investigando.”

Logan forçou um sorriso. Era uma coisa tendo um monte de ternos vindo atrás dele. Mas, uma vez que outros bombeiros começassem a duvidar a sua carreira teria acabado. A ameaça de um incêndio criminoso iria segui-lo até fora do estado, por todo o país. Não apenas no Lago Tahoe.

“Fico feliz em saber que o tenho ao meu lado.”

Patrick olhou para o seu notebook.

“Até agora tudo o que temos é uma fornalha e uma carta perturbadora. Vou dar um telefonema para encontrar todas as impressões digitais.”

Mas, Logan não fez mais perguntas.

“Conte-me sobre o irmão de Maya.”

“Somente o encontrei algumas vezes. Ele assumiu no ano passado, antes que eu assumisse, porém, a verdade era um cara jovem e enérgico com um grande futuro pela frente.”

Não era a toa que ela ficou nervosa quando a acusou de não respeitar os bombeiros. Não somente tinha sido o pai dela um hotshot, mas seu irmão tinha perdido a vida no trabalho. Ele lembrava vagamente do encontro com Tony Jackson uma noite em um bar, mas no verão passado não tinha parado, e havia um monte de novatos para treinar, ele realmente não tinha voltado a sair até que o inverno chegou ao final de dezembro, e teve alguns tempos de inatividade. Tony já havia sido morto então.

“O que aconteceu?”

Patrick balançou a cabeça.

“Fogo em um apartamento. Algumas crianças iniciaram, provavelmente dormiram e deixou cair um fósforo acesso no tapete velho. Tony estava no andar de cima certificando que tinha colocado todos para fora, quando um feixe que segurava o teto desabou.”

Logan se lembrava de ouvir falar de um prédio que tinha queimado na fundação em meados de novembro. Poucos dias antes de Maya tinha entrado no bar de seu amigo. Sua breve conversa 77

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voltou para ele. Ela lhe disse que estava em Tahoe para limpar o apartamento de seu irmão que já tinha se ido. Logan tinha assumido uma mudança de emprego era o motivo de deixar a cidade, talvez até a prisão, mas não a morte.

Não é à toa que ela gritou ao encontrar seus olhos em seus braços.

“Eles não conseguiram tirá-lo, conseguiram?”

“Não. Queimou com o prédio.”

Ela não tinha sido capaz de obter um último olhar no irmão, para fazer a escolha dos caixões – aberto ou fechado – em frente à situação. Ela provavelmente não poderia estar olhando para um potencial incendiário sem querer mergulhar a faca no peito do homem. Seu peito.

“Honestamente.” Patrick esfregou as mãos contra o queixo. “Não sei se ela deve estar fora da investigação de incêndios. Não até que ela saiba sobre o que aconteceu com seu irmão. Se ela puder.”

Logan se viu perguntando a mesma coisa. Mas, alguma coisa lhe disse que ele e Maya não eram tão diferentes. E se ele estava de pé na frente dela, estaria fazendo a mesma maldita coisa.

“Ela está fazendo o que tem que fazer.” Disse ele em resposta. “Você ou eu não andaríamos longe de nossos trabalhos depois de perder um irmão. Nem ela vai.”

Patrick grunhiu concordando e Logan agradeceu pela informação, então pegou uma lanterna de um caminhão próximo, sem se importar em ligar dirigiu para encontrar Maya. Raiva o tinha alimentado desde o momento que ela pronunciou a palavra “suspensão” até que havia falado sobre o incêndio em seu hotel no rádio. Mas, agora que ela tinha virado alvo de um incendiário – e especialmente tendo em conta o que aconteceu com seu irmão – não poderia sustentar a sua raiva.

Nem mesmo em frente de uma suspensão brutal.

Ele a encontrou sentada na areia em frente do lago. Ela parecia pequena e desamparada com os braços em volta de suas pernas.

Instintivamente, ele queria segurá-la em seus braços. Ela deveria estar com medo. Qualquer um estaria depois de ler o recado. Mas, sabia que ela nunca aceitaria o conforto dele, não quando estavam em pé em lados opostos do fogo.

De alguma forma, ele tinha que levá-la para o mesmo lado.

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Ele ligou a lanterna e acenou sobre sua cabeça em sinal. Ela saltou e girou, fazendo a areia voar debaixo de seus pés.

Sua mão voou sobre o peito e ele imediatamente lamentou tê-la assustado.

Especialmente em vista de alguém ter deixado uma nota ameaçadora em seu quarto de hotel.

“Deixe-me sozinha Sr. Cain.”

“Sinto muito sobre seu irmão.”

Surpresa cruzou o rosto dela, mas ela rapidamente a escondeu.

“Você sente sempre pelo seu investigador?” ela disse, distorcendo as suas palavras.

“Estratégia interessante.”

Logan apreciou para onde ela estava indo. Inferno, uma hora atrás, ele havia se afastado dela.

Mas, saber sobre o que havia acontecido com seu irmão tinha mudado tudo. “É por isso que você esteve aqui há seis meses. Por isso que foi ao bar.” Fez uma pausa, dando um passo mais perto dela. “isso era o que estava errado. Por isso você chorou.”

Sua cabeça estava curvada, não podia ver o seu rosto.

“Sinto tanta maldita falta dele. Todos os dias. Ele ainda não tinha feito um ano em Tahoe.”

Ela olhou para ele e não havia mais lágrimas no rosto, mas a dor oprimia as suas belas feições.

“Não vou descansar até descobrir o incendiário que o matou.”

“Se fosse você,” disse Logan em voz baixa. “Sentiria-me da mesma forma. Estaria aqui fazendo a mesma coisa, rastreando todas as pistas.”

A boca entortou como se tivesse provado algo azedo.

“Você foi o meu único erro. Deus, desejo que nunca tivesse o conhecido.”

“Ai.” E, ainda assim, ele chegou mais perto de onde ela estava. Ninguém queria ser lembrado por suas besteiras. Não importava que não fosse intencional.

“Colocar incendiários atrás das grades é a única coisa que me importa.”

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Ele tinha que perguntar.

“E quanto a seus amigos? O resto de sua família?”

Ela lhe deu um olhar estranho.

“O que é você, um tipo de leitor de mentes?”

Ele deu mais um passo na direção dela, querendo se aproximar sem assustá-la.

“Não, por que diz isso?” “É loucura, mas só estava pensando...” Suas palavras caíram e ela olhou para ele novamente, quase como se o visse pela primeira vez. “Não posso te dizer essas coisas. Não deveria estar falando com você.”

Mas, ele queria manter aquele dialogo, queria sentir a sua estranha conexão e ver se havia ainda algo nele.

“Somente vi seu irmão uma vez, muito brevemente. Gostaria de tê-lo conhecido melhor.

Teria histórias que para lhe contar.”

“Não quero falar sobre ele.”

Porém, ele não acreditava nela.

“Ficaria feliz em falar com os caras que conheço na cidade, para descobrir se havia acontecendo alguma coisa estranha na noite em que...” Ele parou no meio.

Ela olhou para ele com surpresa. Ou talvez tivesse sido raiva.

“Sei que você não é surdo. Sei que você me ouviu dizer para deixar quieto. O que merda você está jogando?”

Ele levantou suas mãos.

“Nenhuma. Juro. Apenas queria que você soubesse que entendo o que está sentindo. Como é difícil perder alguém assim tão de repente.”

Seu olhar poderia matar, e ela o teria matado logo.

“Você não sabe nada sobre mim. Não tem ideia de como é perder alguém assim.”

Ela estava errada. Ele sabia.

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“Meu primeiro ano na equipe, estava em parceira com Kenny para que ele pudesse me mostrar às cordas. Ele tinha feito isso mais do que eu estava vivo, tinha lutado contra incêndios que não se pode nem imaginar e saia do outro lado sorrindo. Então um dia, estávamos fora da linha de corte em um pequeno incêndio, quando uma tempestade de raios atingiu em cima. Ele estava morto antes mesmo que pudesse perceber o que havia acontecido.” Ele prendeu seu olhar. “Sei que sou seu principal suspeito. Que está é sua investigação e tem que fazer seu trabalho. Mas, ainda quero que saiba que sinto muito pelo seu irmão.”

Maya respirou fundo e disse: “Suas condolências não mudam o fato de eu não conhecer nenhuma outra alma em Tahoe depois... Depois de conhecê-lo no bar. E quem escreveu essa nota me encontrou exatamente seis meses atrás.”

“Gary e eu conversamos por vários minutos após você sumir,” ele disse, e seu rosto corou, enquanto ele continuava. “Fui direto para a cabine de Joseph. Não havia nenhuma maneira que pudesse ter colocado seu quarto em chamas. Não sem uma lata de gasolina e um isqueiro – e a chave para o seu quarto.”

Logan não tinha passado tanto tempo se defendendo desde que tinha tido dezessete anos e era culpado. Dessa vez as coisas eram diferentes.

Ele era inocente.

“Sinta-se livre para procurar em meu caminhão. Sabemos que você não irá encontrar nada. E nunca assustaria uma mulher daquele jeito. Não com um incêndio. Não com um recado assustador.

Se quisesse fazer com você, faria isso aqui. Agora. Cara a cara. Dando uma chance para recuar.”

“Você não me assusta Sr. Cain.”

Seu peito subia e descia rapidamente, ela se segurava no chão, suas maças do rosto vermelhas e olhos ligeiramente cerrados na impressionante luz do luar.

E mesmo que ela tivesse ido por ele, admirava com o jeito que ela mentia para ele. Ela era dura. Inteligente. E tão sexy que até mesmo estando um quadrado mental contra eles, seu corpo não o 81

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deixava manter uma distância segura.

“Quem escreveu esse recado está errado Maya. Você não é bonita.”

As palavras encontraram caminho de seu cérebro ate a boca antes que pudesse detê-los, e sua boca abriu em surpresa.

“Você é linda. Nunca me esqueci de você, nunca esqueci o seu gosto, como você era sexy.”

Ele estava perto o suficiente agora para ela empurrá-lo, ele a pegou, arrastando suas curvas deliciosas contra ele. Deslizou uma mão em seu cabelo, embalando seu couro cabeludo. Ela estava abalada e, embora ele não a tivesse convencido de que era inocente, queria protegê-la do mesmo jeito.

Ele abaixou a boca para a dela, e seus lábios eram mais macios e doces do que se lembrava.

Nunca conheceu uma mulher com tanta paixão enterrada profundamente dentro dela. Em poucos segundos ela provou que ele estava certo, seu beijo era com raiva e duro, então sedutor e provocante.

Ele queria saber todas as coisas que lhe agradava, descobrir os seus segredos.

Com nada mais do que um beijo, ela segurou-lhe em um cativeiro, como nenhuma outra mulher havia feito.

Seis meses se foram e foi como se eles estivessem de volta no bar de seu amigo com os dedos segurando em seus ombros e suas mãos se movendo para baixo da sua cintura para o redondo de seu incrível traseiro.

Só que agora ela não acreditava que ele era um homem inocente.

“Eu não fiz isso,” ele sussurrou contra seus lábios. “Nunca faria mal a você.”

Ela o empurrou com toda a sua força, com os olhos em chamas com o calor. Ela o queria.

Tinha certeza disso. Mas, tinha medo de confiar nele. E então, ela piscou, e quando olhou para ele novamente viu gelo onde havia necessidade desesperada.

“Não me toque novamente.” Ela limpou o beijo com as costas da mão. “Você deve saber que telefonei para meu chefe. Contei tudo.”

Estranhamente a decepção bateu em seu peito. Ela provavelmente estaria indo amanhã.

Deveria estar feliz em vê-la ali, mas não estava.

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“Então quando ele manda o cara novo?”

“Surpresa. Ele não se importa. Você ainda está amarrado comigo. Agora saia do meu caminho antes que chame a polícia.”

Logan deu um passo para o lado para deixá-la ir, embora ele quisesse agarrá-la e beijar mais e mais até que ela esquecesse o recado, sobre as coisas que iria mexer. Até que ela acreditasse nele quando dizia que era inocente.

Em vez disso, ele estava voltando para dentro da região selvagem de Desolation nas trilhas atrás da casa de Joseph, cobrindo o mesmo terreno que ele tinha ido mais de uma dúzia de vezes durante as últimas duas semanas, para se certificar de que não havia nenhum fogo novo para apagar.

Uma hora depois, Maya sentou-se numa colcha desbotada em um hotel há dois quarteirões de distância de seu antigo, tentando esquecer-se do beijo de Logan – e o modo como o toque suave tinha perfurado diretamente através de seu coração. Desejo proibido rasgando cada um de seus princípios, forçando ao ponto de ruptura.

Sua vida como investigadora de incêndios criminosos deveria dar uma janela para a vida de Logan como um potencial bombeiro que virou incendiário. E, no entanto, ela somente podia vê-lo através dos olhos de uma mulher, como um homem que saberia dar tudo o que ela desejar.

Mas, era mais do que seus beijos. Tudo o que ele disse sobre seu irmão tinha sido sincero.

Mesmo quando surpreendemente ofereceu para ajuda-la investigar sobre o fogo no apartamento que tinha matado Tony.

Ela não tinha deixado ninguém chegar perto desde a morte de Tony. Mas, Logan não tinha esperado por ela ao abrir a porta. Ele caminhou para dentro antes que ela percebesse o que tinha acontecido, ficou falando de seu irmão e de como sentia sua falta.

Um estrondo do estacionamento a assustou e pulou da cama. A conversa – e seu beijo – com Logan tinha tomado tanto espaço na cabeça dela que tinha quase esquecido não somente do fogo em seu quarto, mas o terrível recado que alguém tinha deixado para ela no meio do fogo. Ele a alcançou de novo estava em perigo, e seu coração disparou, enquanto ela se preparava para lutar contra um 83

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predador desconhecido, com as mãos e pernas separadas.

Segundos rastejaram, enquanto esperava alguém arrebentasse sua porta.

Mas, os únicos sons que se seguiram foram da televisão perto da porta ao lado, e uma descarga do banheiro. Ela sentou dura na beira da cama, respirando aos poucos, enquanto esperava que os batimentos cardíacos voltassem ao normal.

Alguém tinha batido a porta do carro ou ligado um motor enferrujado, ela quase se perdeu.

Isso é o que dava ela romantizar sobre o seu suspeito, e tirar os olhos da bola mesmo que por um segundo. Do trabalho. Ela precisava voltar ao trabalho.

Primeiro ela ligou para a agência de aluguel de carros, mas a secretaria eletrônica informou que haviam fechado a noite e não abriam até as dez. Ela deveria encontrar um piloto de helicóptero na pista local em seis horas, mas sem um carro não tinha maneira de chegar.

Procurou em torno de sua bolsa o número de emergência para vôos do piloto Fancy. A recepcionista que havia falado naquela manhã tinha dito a ela para chamar se não houvesse qualquer alteração em sua programação. Cinco minutos depois, ela descobriu os detalhes com um cara chamado Dennis. Ele iria buscá-la em seu hotel e a deixaria quando terminasse.

Desligando o telefone ela olhou para cima e viu uma sombra no espelho acima da cômoda.

Ela levantou uma mão para os cabelos revoltos. Sua roupa estava suja de areia e estava coberta de fuligem. Parecia ter estado em uma zona de guerra. Poderia facilmente comprar um pente e arrumar os cabelos, mas por causa de sua mala ter sido destruída no fogo, não seria fácil transformar as roupas em limpas.

Mais uma vez, ela foi atingida por um profundo sentimento de violação, mesmo que somente perdeu a bagagem e seu computador, era uma sensação estranha, de estar com medo. Passou as mãos nas roupas e balançou os cabelos ao levantar. Recusava deixar que o medo – ou até mesmo a raiva – obter o melhor dela por mais um minuto. Precisava sair de seu quarto. Comer alguma coisa. Comprar algumas roupas para vestir na manhã seguinte. Então rastejou sob as cobertas para descansar um pouco.

Ela poderia estar na ponta dos pés amanhã. Logan, ela estava certa, estaria de volta em seus 84

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calcanhares. E, ele sabia exatamente como empurrar cada um de seus botões.

Bem, ela estaria empurrando para trás. Duro. E não iria parar até que soubesse quem era o responsável por tanto fogo selvagem de Desolation e o fogo de ontem com o recado.

Ela foi até a loja pegou um par de camisetas ofensivas e calças de moletom entre “Amo Lago Tahoe” perto dos equipamentos de venda, junto com um par de crocodilos.

Ela ia comprar roupas melhores amanhã, quando as lojas normais abrissem, mas duvidava de que o piloto do helicóptero iria se importar se ela estivesse usando calças de moletom e sapatos de plásticos reciclados ás seis horas, ele provavelmente esperava que as pessoas enxergassem como uma merda o nascer do sol. As calcinhas eram as únicas coisas que ela realmente parou a palavra “Lago” numa parte, e “Tahoe” do outro, junto com um grande coração sobre a virilha. Mas, já que ninguém iria vê-la sem roupa, não importava.

E então, quando ela estava prestes a ir à lanchonete ao lado do hotel, decidiu dar mais um telefonema, olhar para algo que a estava incomodando o dia todo. Usando o telefone público do hotel, ligou para a linha de denúncia anônima.

“Alô. Criminalidade Lago Tahoe. Como posso ajudar?”

Maya explicou rapidamente que era uma investigadora de incêndios criminosos trabalhando no caso do fogo Desolation e deu-lhe o emprego da Fire Cal, o número de Segurança Social para que a mulher pudesse entrar no sistema e verificar sua identidade.

“Estava esperando que você pudesse puxar o áudio de uma denúncia na tarde de segundafeira.”

Ela ouviu a mulher clicando em seu computador.

“Consegui. Gostaria de ouvir agora?”

“Sim, obrigada.”

Um momento depois ela ouviu uma voz muito estranha dizer: “Estou ligando para dizer que alguém que conheço iniciou um incêndio em Desolation. Seu nome é Logan Cain. Ele é um hotshot.”

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Desconforto no estômago torceu em Maya.

“Você poderia repetir para mim?” Perguntou ela, mas mesmo depois de ouvir várias vezes em seguida, Maya não poderia dizer se era um homem ou uma mulher falando. A voz tinha uma qualidade irreal para ela.

“Há algo de estranho com a voz não?”

“Agora que você mencionou”, disse a mulher, “soa estranho. Quase como se fosse uma máquina e não uma pessoa. Era uma mensagem de voz deixada depois de horas, caso contrário ia deixar você com o voluntario que atendeu”.

Maya agradeceu à mulher e dirigiu para o jantar. Dez minutos depois, ela olhou para sua salada de frango, lembrando que Logan tinha dito sobre alguém acusá-lo na linha de denúncia por causa de um rancor. Ele estava certo? Ele tinha sido infalivelmente bom sobre seu irmão. Logan podia fazer nada de cruel? Mais uma vez ela se perguntava, ele deveria ser mesmo um suspeito?

Seu estômago roncou, mas ela não conseguia comer. Deveria ter acabado na cama e tentado dormir.

A garçonete notou seu prato intocado, enquanto caminhava pelo restaurante.

“Tudo bem querida?”

Maya olhou para a mulher. A resposta certa era sim. Tudo bem, mas ela tinha acabado de passar o dia de inferno, e ela não tinha por que mentir.

“Tem sido um longo dia,” disse ele em voz baixa.

A mulher assentiu com simpatia.

“Passei por um desses recentemente” Ela ergueu um dedo. “Volto com algo obrigatório para você”. Dez segundos depois uma grossa fatia de torta de creme de chocolate na frente de Maya. “Isso deve ajudar. Com certeza é melhor do que uma salada, de qualquer maneira.”

Foi um gesto simpático de um estranho, de modo que Maya deixou a salada e pegou o garfo deslizando para a torta. Ela forçou para baixo uma mordida e levantou os lábios em uma aproximação de um sorriso triste.

“Não que irá” A mulher sorriu. “A única coisa que pode curar um coração partido é torta de 86

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chocolate. Funciona a todo o momento.”

Maya conseguiu manter o domínio do garfo até que a garçonete passou pela a porta de vaivém para a cozinha. Ele caiu no prato antes que ela jogasse vinte dólares, então deslizou do banco e correu para fora da lanchonete.

Um coração partido. Deus, não, não era nada disso. Logan não tinha quebrado seu coração. Ele não poderia. Nunca permitiria ter sentimentos por um suspeito nem em um milhões de anos. Não importava o quão bem ele beijava. Ou como ele era íntimo com seu corpo.

Ou quanto ela queria que ele colocasse seus braços em torno dela e a segurasse.

Mas, mesmo depois de um longo banho quente e uma hora de entorpecentes de reality shows, ela não conseguia dormir. Não com todas as mentiras que ela tinha dito a si mesma ao redor de sua cabeça.

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Capítulo 08 O alarme disparou ás 05h45min, e Maya levou um longo momento para descobrir onde estava. Ela tropeçou no banheiro, e quando ela viu seu amor por Lago Tahoe no espelho tudo voltou correndo.

Reconhecendo Logan no topo da montanha.

Perdendo o fôlego cada vez que ele chegava perto.

O recado horrível ameaçador em seu quarto de hotel em chamas.

Falando de Tony com o chefe dos bombeiros.

Pior de tudo, o beijo com Logan na praia.

Ela tinha estado cansada e solitária, com medo, todas as suas defesas abaixadas quando ele se aproximou para o beijo. Para a matança. E ela deixou. Realmente deixou beijá-la. Por que queria mais do que qualquer outra coisa, mesmo sabendo que iria se arrepender – e ela o fez, Deus, sabe como ela se arrependia. Não tinha sido capaz de afastá-lo, não tinha sido capaz de impedir que chegasse perto puxando seu corpo com força contra o dela.

Felizmente, com o novo dia chegou à sanidade. E a confiança renovada. Ela sabia como conseguir que seus amigos e colegas de trabalho falassem, sabia que conseguiria, eventualmente, encontraria alguém que estava simplesmente morrendo de vontade de repartir seus segredos. E então ela poderia tomar uma decisão cuidadosamente calculando sobre sua culpa ou... Inocência.

Apressou-se no chuveiro, então, aplicando cuidadosamente a maquiagem que guardou em sua bolsa. Ela não tinha dormido bem e precisava esconder as machas escuras sob os olhos e se fazer apresentável para o que o dia lhe reservava.

Um caminhão branco entrou no estacionamento, indo com seus pneus de grandes dimensões.

O motorista abriu a janela e enfiou a cabeça para fora. Parecia ter a idade de Logan e usava um cavanhaque. Havia algo familiar sobre ele, mas não conseguia saber o que era.

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“Você é Maya Jackson?” Ele sorriu para ela quando desceu as escadas e apertou sua mão. “Dennis. Prazer em conhecê-la.” Ele apontou com o dedo a direção da lanchonete. ”Se importa se tiver uma xicara de café antes de irmos? Há noite passada. Você sabe como são as coisas.”

Não, ela não sabia. Não tinha mais noites assim, mas não queria incomodar agindo como se ela estivesse se divertindo com um cara quando ela simplesmente não se importava. No entanto, ele era o piloto, e não ela, então disse: “Claro, tudo bem,” apesar de cada segundo do dia que ela perdia era mais uma oportunidade para Logan encontra-la e grudar como cola.

Dennis segurou a porta aberta para ela e entrou, esperando pacientemente, enquanto ele pedia dois cafés para viagem. Ela realmente não queria um, sabia que o café forte somente faria enjoar de estômago vazio, mas pegou o copo de qualquer maneira.

Tocavam música country no rádio quando eles saíram do estacionamento.

“Então o que lhe traz a cidade?”

Sempre que possível Maya gostava de passar despercebida. Quanto menos as pessoas sabiam o que ela estava fazendo, mais falavam.

“Ouvi dizer que as pessoas chamam Lago Tahoe de a oitava maravilha do mundo. Pensei em conferir por mim mesma.”

“Tem alguma parte do lado que você gostaria de começar primeiro?”

Ela balançou a cabeça.

“Na verdade, gostaria de começar pelas as montanhas, se você não se importar.”

Ele lhe deu um olhar engraçado.

“Essa é a primeira vez que alguém solicita fazer isso. Quero dizer, as arvores são de boa aparência e tudo mais, mas tem certeza que você quer apenas colocar a cabeça no lago em vez disso?

E muito bonito, especialmente nessa época do ano.”

“Talvez mais tarde obrigada.”

Ele se transformou muito na pista e parou ao lado de um helicóptero. Ela respirou fundo.

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Helicópteros não eram seus meio de transporte preferido, especialmente tendo em conta que era obrigado que fosse obrigada a dar um passeio instável sobre o fogo como bolsas de ar quente, capotando o pequeno avião em torno de uma brasa.

Como sempre, ela foi atingida por quão pequena a aeronave era, mesmo com o espaço para três passageiros e um piloto. Quando ela subiu, seu cotovelo na porta.

A janela da frente uma bolha ia do chão ao teto, envolvendo em torno da cabeça dela aos pés. Ela colocou o cinto de segurança e os fones de ouvido, que ele entregou para ela.

O rádio estava pulando com um fluxo de vozes organizando para o aparelho a ser transportado como uma gota de balde para outro.

“Sabia que tinha um fogo aceso, mas não sabia que era tão longe” comentou Dennis fazendo os motores girarem. “Você ainda quer dar uma olhada sobre as montanhas? Pode ser difícil ver muito com toda aquela fumaça.”

Ela balançou a cabeça como se estivesse suspensa no ar.

“Tenho certeza que será fascinante.”

“Cara” o disse, “Parece uma merda de um incêndio. Sei que a maioria dos homens está lá embaixo, na verdade”.

Ela se mexeu em seu banco para olhar com mais cuidado para ele.

“Você sabe?”

“Sim, meu pai era um hotshot. Sabe, um daqueles caras super-herói que se coloca em incêndios mortais.”

Ela concordou com a cabeça.

“Uau, isso soa intenso.”

Tinha atingido o prêmio máximo totalmente por acidente? Deus sabia que ela precisava desesperadamente de algumas pistas, e nesse momento, ela pegaria qualquer coisa que pudesse conseguir, especialmente do filho de um hotshot local. Talvez soubesse algo sobre Logan.

“Meu pai ficou seriamente chateado quando não segui seu exemplo e me juntei à tripulação.”

Ele encolheu os ombros. “O que posso dizer? Combater incêndios não é minha praia, mesmo que 90

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todos nessa cidade pensem que a merda desses caras ‘não fedem’.” Atirou-lhe um sorriso. “Prefiro levar os turistas até onde quiserem no meu helicóptero todos os dias.”

Ela deu um sorriso de volta, mesmo que ela estivesse um pouco assustada com o elogio. A verdade era que as habilidades de pilotagem de Dennis estavam em grande demanda pelo Serviço Florestal. Ele poderia ter ajudado em uma grande quantidade de incêndio ao longo dos anos. Mas, ela não estava aqui para fazer julgamentos morais sobre as profissões de outras pessoas.

Dirigindo a atenção de Dennis de volta ao fogo ela perguntou.

“Será que o seu pai está lá embaixo agora?”

“Não, ele se aposentou há alguns anos atrás. Mas, meu irmão sim. Bem, meu irmão por consideração de qualquer maneira.”

A respiração de Maya ficou presa em sua garganta e se viu tossindo. Tinha pensado em entrar em contato com o filho de Joseph, Dennis Kellerman, mais tarde naquela manhã. Em vez disso, ela teve sorte dele ter sido entregue a ela de bandeja. Melhor ainda, ele não tinha ideia de quem ela era – e parecia ter uma boca muito grande. A chave para mantê-lo falando, enquanto podia.

“Você está bem?” perguntou.

Ela engoliu em seco.

“Estou bem. Desculpe por isso. Enfim, acho que você estava dizendo que seu irmão adotivo está lá embaixo. Será que ele vai ficar bem?”

Ele deu de ombros.

“Claro que vai ficar bem. Logan sabe agir em torno do fogo melhor do que quase qualquer um.”

Maya trabalhava como um inferno para não trair qualquer reconhecimento ao ouvir o nome de Logan. Agora a coisa mais importante era manter fazendo perguntas inocentes e descobrir o quanto ela poderia possivelmente saber sobre sua suspeita.

“O que você quer dizer?”

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“Ele veio morar com a gente quando tinha dezessete anos. Cara, as pessoas nunca saberiam disso agora, ele é um bom samaritano, mas era um merda naquela época.”

Dennis estava errado. Logan ainda era um bad boy,com um capital social B. Qualquer mulher podia ver. Especialmente ela. O fato de ele fazer boas ações em uma base diária só a fazia ficar mais quente. Sua respiração parou quando ela se encontrou fazendo isso novamente. Permitindo construir algo de Logan somente por que ele era bonito e seus beijos a queimavam com necessidade.

Dennis continuou dizendo: “Ele era como um pirotécnico quando veio morar conosco. Costumava acender fogueiras o tempo todo. Isso é provavelmente por que ele é tão bom em apagá-los.”

Maldição, isso era o que Logan estava escondendo dela.

Seu passado piromaníaco.

Maya estava tão atordoada que mal conseguiu manter sua fala final da conversa.

“E eles deixaram que entrasse na equipe de hotshot?”

Dennis bufou, “De jeito nenhum. Ninguém sabe sobre seu passado. Ninguém além de mim e do meu pai.”

Atirou um olhar. “E agora você. Mas, o que diabos você se preocupa com algo que um bombeiro fez aleatoriamente em um bilhão de anos atrás? Não diga para ninguém tudo bem?” brincou. “Não gostaria de ver o bastardo em problemas.”

Ela fabricou outro sorriso, mesmo quando lhe ocorreu que embora Logan tivesse morado com Joseph quando adolescente, Dennis e Logan eram praticamente irmãos, com base em tudo o que Dennis tinha dito para ela, obviamente não sabia que Logan era suspeito pelo fogo selvagem de Desolation. Os dois homens não deveriam ser próximos o suficiente para telefonar para Logan e confiar seus problemas. Maya fez uma nota mental de descobrir o porquê.

Mas, Dennis não tinha terminado de completar sua obra ainda.

“A maioria das meninas amam os bombeiros. Você também?”

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Ela fez uma pausa para fazer parecer que lhe estava dando algum pensamento.

“Acho que sim.”

Ele bufou novamente.

“Se as mulheres tivessem ideia de quando idiotas esses podem ser, pensariam duas vezes antes de pular na cama com eles.” Ele pareceu percebeu o que dizia um momento tarde demais. “Desculpe, não queria ser grosseiro. Não costumo fazer voos de manhã, mas estava de férias durante toda a semana passada, então estou fazendo até horas extras.”

Ela acenou com a mão para ele e disse: “Não se preocupe com isso” mesmo que a verdade era que ela nunca tinha se sentido tão barata.

Alguma parte idiota dela queria a ligação que sentiu com Logan durante seus quinze minutos no bar – mesmo na noite passada quando ele a beijou – significasse algo. Mas, agora que Dennis tinha confirmado que ela era apenas entre muitas, era a hora de encarar a verdade. Mesmo, enquanto continuava boba com a descoberta sobre a piromania de Logan, ela tinha que aceitar que não havia nenhuma conexão entre ela e Logan. E nunca haveria.

Um momento depois, eles voaram por sobre o fogo. Quando ela olhou para baixo através da base de vidro do helicóptero ficou sem folego.

“Meu Deus, a crista inteira está em chamas.”

Dennis apontou apenas a leste do cume.

“Olhe além. Os bairros estão prestes a virar fumaça.”

Ela engoliu de volta uma maldição. A tripulação de hotshot tinham feito um trabalho incrível para jogar na defesa, mas não conseguiriam manter encurralado o fogo para sempre. Casas seriam pegas hoje. Uma por uma, pessoas inocentes perderiam tudo. Todas suas fotos. Os presentes que lhe foram dadas. Lembranças que haviam realizado sobre as razões sentimentais.

A sensação de violação que sentirá na noite passada, depois de perder uma mal e o computador não era nada comparada ao que essas pessoas estavam prestes a passar. Tudo o que 93

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podiam fazer era reunir os seus filhos, cachorros e gatos e cair fora, apenas para ver suas casas queimando no noticiário.

“Não tinha ideia de que era tão ruim” Dennis disse. “Definitivamente tenho que voltar. Tenho certeza que eles vão me chamar a qualquer minuto para ajudar com algumas gotas. Desculpe cortar sua curta viagem. Vou falar com meu chefe para ter certeza que ele não cobrará a viagem.”

Ela acenou com compreensão, mas precisava saber de algumas coisas antes que se fosse.

“Antes de voltarmos, você pode dizer de olhar para o fogo onde ele pode ter começado?”

Ela já sabia, desde o padrão V – como era obvio que iniciou na encosta, e uma vez que era seguro andar novamente no terreno, voltou a cabeça para as montanhas para obter as informações que ela precisava para um relatório completo. Mas, agora ela queria ouvir o que Dennis tinha a dizer sobre isso, para ver se teria sorte de novo e ele acidentalmente lhe desse algo mais.

Dennis estudou o terreno.

“Poderia ter sido mais fácil dizer que antes de ontem foi uma loucura, mas meu primeiro palpite seria ali mesmo. É muito difícil ver através da fumaça,” continuou ele “Mas, voar sobre essas montanhas todos os dias, posso dizer o que está diferente”.

Ela pegou um mapa topográfico.

“Você poderia apontar o ponto no meu mapa?”

“Sério?” Perguntou ele franzindo a testa, enquanto ele parecia um pouco mais cuidadoso com ela. “Por que você quer saber disso?”

Talvez tivesse sido uma coisa boa que ela não tivesse uma roupa limpa para vestir essa manhã. Não havia como ele adivinhar que ela era uma investigadora de incêndios criminosos em seu equipamento turístico. Não até que ela contasse a ele de qualquer maneira.

“Para o meu scrapbook 1.”

“Tanto faz,” ele disse, enquanto se movia na cadeira para apontar para uma parte do mapa, e

1

Uma compilação de fotos e memórias.

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ela sentiu um forte cheiro de gasolina vindo de seus dedos.

Ela se virou para olhar com mais cuidado para ele, estudando as linhas fáceis de seu corpo, a maneira descuidada com que as mãos descansavam no volante em toda velocidade.

Sua conversa com Albert passava em sua mente. Ela não podia confiar em ninguém. Não importava o quanto digno de confiança eles podiam parecer, não importando o quão inocente eles pareciam.

Era possível que Dennis soubesse quem ela era todo o tempo e simplesmente alimentou com informações sobre Logan para mantê-la longe?

E então, quando ela dobrou o mapa e enfiou na bolsa ele disse: “Claro que estou contente de não ter feito caminhada na semana passada com meu pai e o Logan. Caso contrário, provavelmente teria investigadores incendiários em nossos traseiros agora.

Especialmente desde que parece que aquelas casas estão indo fritar.”

Passou alguns momentos trabalhando na fivela do banco, que estava presa firme, feliz por ver alguma coisa em suas mãos para que ela acidentalmente não mostrasse seu intenso interesse.

“Boa jogada cancelar a viagem” ela concordou. “Por que você não vai?” Ela disse em um tom amigável, sem constrangimento, que era totalmente desacordo com o significado de sua resposta.

“Meu pai não foi” ele disse enquanto girava em torno deles e voltava em direção ao lago. “E eu tinha outras coisas para cuidar.”

Ocupada digerindo tudo o que Dennis havia dito durante o seu vôo esclarecedor, Maya olhou para fora por toda a extensão de água azul e foi momentaneamente atordoada pela beleza ao seu redor. Mesmo com a morte de seu irmão ligada diretamente ao lago Tahoe, ela não podia ignorar a magnificência da natureza no seu melhor.

“Obrigada pela carona.” Disse ela sabendo que não poderia mantê-lo no escuro por muito mais tempo.

Logo que tocaram o chão e ele abriu a porta, ela iria dizer a ele exatamente quem era, por que estava no Lago Tahoe, e que estaria de volta em contato com mais perguntas no futuro muito 95

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próximo.

Sem dúvida, Dennis ficaria surpreso. Especialmente considerando tudo o que ele disse a ela.

Tinha sido uma longa noite na floresta. Logan esfregou uma das mãos sobre os olhos, forçando para trás os últimos vestígios de exaustão. O fogo estava se espalhando rapidamente. Em breve ele iria começar a retomar a vida.

Ele executou as trilhas, uma após a outra quando se separaram um do outro, como os dedos de uma mão. Felizmente, ele não tinha encontrado pontos de fogo dessa vez, não teve que enterrar qualquer brasa. Mas, ele não podia continuar fazendo isso todos os dias, não poderia suportar o ritmo incessante por muito mais tempo.

Ele conseguiu dormir algumas horas antes do sol subir e telefonar para Dennis para lhe dar uma localização sobre as investigações. Mas, tinha sido tarde demais: numa reviravolta doentia do destino Maya estava no helicóptero com Dennis. Uma mina de ouro.

Ela tinha que atravessar para conseguir informação de Joseph, mas Logan não tinha tanta certeza sobre Dennis. Desde que Logan tinha se tornado um hotshot, sua relação tinha sido um pouco tensa. Era quase como se Dennis pensasse que Logan tinha se juntado apenas para beijar a bunda do Joseph.

Logan tinha parado de tentar falar com seu amigo sobre ele há muito tempo. Ás vezes as coisas se refrescavam entre eles, e ás vezes eles não estavam. Dennis podia ser muito sensível, e enquanto as conversas sempre começassem amigáveis, algum comentário idiota, muitas vezes ferrava tudo.

Ele logo descobriu em breve que tipo de dia era esse.

Ele viu a cabeça do helicóptero voltar para pista por detrás do volante de seu caminhão até que ele viu a namorada de Dennis entrar no estacionamento.

Jenny era uma ruiva alta, pernas grandes que automaticamente fazia um cara virar a cabeça para adivinhar se os seios dela eram verdadeiros ou falsos. Mas, não era o tipo de Logan, não apenas por que a maioria dos caras da cidade já haviam dado um passeio.

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Há dez anos, ele quase foi seduzido por suas longas pernas e seus grandes olhos verdes. Mas, depois que ele descobriu que ela já havia feito com a metade dos caras solteiros, ele se decepcionou fácil antes que as coisas saíssem do controle. E pelo tempo que Dennis começou a namorá-la no inicio desse ano, descobriu a sua não relação com ela era noticia velha, assim que manteve sua boca fechada, e desejou o melhor ao seu amigo, mesmo que ela ainda passasse frequentemente por Logan quando estava bêbado. Francamente, ela não era a primeira mulher que se jogava nele, então ele não dava muita importância.

“Oi Logan” Ela pulou de seu caminhão. “Acabei de ouvir sobre sua suspensão. Não posso acreditar que eles estão acusando você de iniciar esse fogo.”

“A noticia se espalha rápida não?” Assim como ele pensava na noite passada, não havia nada mais delicioso do que um herói abatido.

Ela pôs a mão em seu braço.

“Como está lidando?”

Ele apreciou o seu apoio, mas não estava prestes a entrar na dela. Ou de qualquer pessoa.

Tudo o que importava era limpar o seu não, e não ficar sentado resmungando por ser falsamente acusado de um incêndio criminoso.

“Só trabalhando para limpar o meu nome, para que possam encontrar o verdadeiro incendiário, e possa voltar ao fogo.”

“Só para você saber, ninguém acha que fez isso. Todo mundo está chateado por vê-los em cima de você.”

“Obrigado”, ele disse quando o helicóptero se dirigiu para eles. “Tenho certeza que vamos conseguir arrumar tudo em breve.” “É uma situação de merda” ela disse, quando balançou a cabeça em consideração. “Sei que você tem muita coisa em sua mente agora, mas Dennis e eu estamos indo para um pequeno lanche quando ele acabar. Alguma chance de você querer se juntar conosco e tentar relaxar um pouco?”

“Eu vou ter que passar,” ele disse “Mas, estou feliz de você estar aqui. Tenho um favor para 97

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pedir.”

“Tudo o que precisar, estou feliz em ajudar. Dennis e eu estamos aqui.”

“Em algum momento hoje poderia dar uma olhada em Joseph? Ele esta um pouco desligado. Sei que gostaria realmente de receber alguma ajuda com a cabana.”

“Sem problemas. O que você quer que faça? Lavanderia? Limpeza?”

“Você lê mentes,” disse ele feliz por ter uma coisa há menos para se preocupar. “Obrigado.”

Ela fez uma careta.

“Teria ajudado antes, mas você sabe como Dennis é com o pai. Não sei o problema. Joseph é incrível.”

Logan não queria seguir naquele caminho. O dano entre Dennis e Joseph não era seu assunto.

Passou anos tentando não ficar no meio dela.

Algum momento mais tarde, o vento e o barulho do helicóptero os obrigaram a ir para trás.

Logan estendeu a mão para Jenny, não deixando que seus ombros batessem nas lâminas. Através do vidro, ele podia ver Maya conversando com Dennis. De repente, o rosto de Dennis ficou sombrio e vermelho, e a próxima coisa que Logan viu foi Maya pulando para fora do helicóptero no asfalto.

Quando ela os viu seus olhos arregalaram de surpresa, então rapidamente voltaram ao normal.

Ele mal teve chance de observar a sua escolha de roupa – até mesmo calças de moletom e uma camiseta pareciam ficar muito bem nela – antes que ela ficasse na sua frente. Respirando forte.

“Precisamos conversar. Agora.”

Ela não esperou que ele concordasse antes de ir em direção ao escritório pequeno na borda da pista. Ela abriu o celular e Logan imediatamente se perguntou para quem ela telefonava e por que.

Quanto mais problemas iriam procurar.

Primeiro, no entanto, precisava descobrir o que Dennis tinha dito a ela.

“Estraguei tudo, maldição” foi às primeiras palavras de Dennis.

“Oh merda. Você disse para ela.”

Dennis estava com as mãos balançando em seu corpo enquanto se defendia de sua bagunça.

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“Não sabia quem era ela. Não me disse até pousarmos. Vi o fogo, não tinha cafeína o suficiente em mim e não consegui controlar a minha boca.”

Dennis sempre tinha desculpas. Sempre tinha sido assim. Joseph e Dennis tinham abrigado Logan quando ele não tinha mais ninguém, e daria a sua vida por sua família adotiva, mas isso não significava que não estava chateado como o inferno por esse erro.

Jenny olhou para os dois.

“O que você está falando Dennis? Quem é essa mulher? O que disse a ela?”

“Ela é uma investigadora de incêndios criminosos. Está aqui por causa do fogo de Desolation.” Dennis parecia estar prestes a chorar. “Não queria entregá-lo” disse a Logan. “Juro cara.”

Jenny olhou desamparada para Logan.

“Ele ainda não sabe. Ia dizer quando tivesse chance.” Virou-se para o namorado. “Logan foi suspenso dos hotshot. Por isso ele está parado aqui agora.” Ela baixou a voz. “Aquela mulher está investigando ele.”

Logan nunca tinha visto Dennis parecer tão chateado. Ou nervoso.

“Oh, Jesus sinto muito Logan. Eles têm que saber que você nunca faria algo assim certo?”

“O que você contou a ela sobre mim?”

Jenny lançou um olhar questionando Logan.

“Do que você está falando? O que merda ele tem sobre você? É algo que poderia colocá-lo em apuros?”

Um músculo saltou na testa de Dennis.

“Juro por Deus que lhe disse que era coisa de criança, simplesmente estúpido. Você nunca tentou machucar ninguém. Estava somente chateado com tudo.” Um turbilhão de palavras foi saindo de sua boca, enquanto ele tentava limpar sua consciência. “Sinto muito, cara. Mas, mesmo sabendo as coisas que você costumava fazer, não há como ela ligar esse fato há você. Todo mundo sabe que os hotshots são homens santos por aqui.” Dennis olhou nervosamente para Jenny. “Além disse, será 99

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impossível conseguir provas. Está tudo apagado. Está seguro.”

Dennis sempre teve um talento especial para dizer as coisas mais estúpidas como essa. Uma rajada de vento passou por eles como cinzas, quando Logan lembrou a si mesmo de que nada disso era culpa de Dennis. Ele não tinha sido um piromaníaco, Logan tinha.

“Não se preocupe com isso.” Ele disse ao seu irmão adotivo.

Ele se virou e foi para o escritório encarar Maya. Era hora de fazer controle dos danos mais graves.

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Capítulo 09 Um sinal na janela do escritório disse que o aeroporto privado não seria usado até mais tarde naquele dia, mas a porta estaria desbloqueada assim as pessoas poderiam usar o banheiro. Maya se trancou na única cabine para ordenar seus pensamentos antes se sair e encontrar Logan. Novamente.

Ela engoliu um pouco da água gelada da torneira para esfriar a cabeça e voltou para a pequena sala, assim que ele fechava a porta atrás dele, seus ombros largos e seus mais de 1,85 m bloqueava efetivamente a luz do sol. Parecia que ele não tinha conseguido dormir muito mais do que ela tinha, e ainda assim, ele era tão lindo que ela perdia o fôlego somente de olhar para ele.

“Você é um piromaníaco.”

Logan não se preocupou em negar a verdade.

“Costumava ser. Há muito tempo. Mas, não sou mais aquela criança.”

Ele não podia pensar que sairia dessa com facilidade, podia achar que sua aparência encantadora iria fazê-la dizer: Oh, ok não importa.

“Poderia ter acreditado ontem quando perguntei a queima roupa o aconteceu para ir viver com Joseph. Mas, agora você me forçou a reavaliar as coisas. A me perguntar por que você estava escondendo algo tão importante de um investigador de incêndios. Considerar você um culpado ou não depois de tudo.”

“Olhe” ele disse “Costumava acender fogueiras. Era um adolescente estúpido que não sabia das coisas.”

Mesmo quando ele tentou falar, a maneira como jogou a evidencia foi totalmente grave contra ele, seu beijo ainda estava impresso em seus lábios. Podia sentir o cheiro dele. O gosto.

Maldição pelo poder que ele tem sobre mim!

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“Por que iria acreditar em você? Tudo o que sei é que foi visto apagando dois fogos perto do ponto que iniciou – e você já acendeu fogueiras para se divertir.”

“Posso ver como você poderia ver isso. Mas, dessa vez, as coisas não se encaixam. Você me perguntou sobre meu passado ontem. Bem aqui está: Acendi fogueiras quando era criança por que meu pai era um idiota e isso me fazia sentir poderoso. Não percebi que os incêndios poderiam destruir as coisas, que poderiam sair do controle e matar pessoas.

Era um fodido menino. Isso é tudo o que aconteceu. Juro por Deus, Maya meu passado não tem nada a ver com esses incêndios.”

Foi incrivelmente difícil segurar suas dúvidas diante de sua sinceridade.

“Como posso ter certeza absoluta de que realmente é coisa do passado?”

Ela pensou em voltar para entrevistar Joseph na tarde anterior, o quão triste deveria ser para Logan ver um homem forte desaparecer.

“Joseph cuidou de você em uma época difícil de sua vida. Era bom para você, tratando como outro filho e agora seu estado de saúde esta falhando. Deve ser extremamente difícil para você lidar com eles. Não seria a primeira pessoa a agir por tristeza.” Ela respirou fundo. “Como eu. Com você.

Quando Tony morreu. Você não seria a primeira pessoa a ferrar tudo no calor do momento. Nem a última.”

“Claro que estou preocupado com Joseph” Logan concordou. “Quero levá-lo a um médico.

Quero que ele more comigo para que possa vigiá-lo. Contratar uma equipe de limpeza que lave suas roupas e esvazie sua pia, se certifique que ele come. Mas, há uma grande diferença entre sair com um estranho e incêndios criminosos.”

“Sério?”

Sua voz tremeu com a palavra solitária, como ela pensava em voltar naquele dia no bar, quando tinha parecido que seu mundo inteiro havia desabado.

“Você tem certeza disso?” Ela se encontrou perguntando.

Ele se aproximou.

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“Está tudo amarrado ao seu irmão não? Esse caso. Eu ser um bombeiro.

Estar aqui no Lago Tahoe.”

Ela instintivamente puxou sua bolsa até o peito como um escudo. Por que ele sempre tinha que ir ao único lugar que mais a feria?

“Não. O caso de Tony é totalmente separado desse. Sei o que estou fazendo.”

Pelo menos costumava saber. Antes de tudo ficasse malditamente complicado. Era por isso que ela precisava se concentrar nos fatos em suas mãos. E não na sua libido que sempre que ele entrava elevava cinco pés.

“O fato é que a piromania é uma grande coisa contra você Sr. Cain.”

Ele se aproximou novamente e ela sentiu o seu movimento na garganta, enquanto engolia, viu seus olhos observar sua reação nervosa com sua proximidade.

“Nesse momento não há nada para me ligar com o fogo a não serem especulações. E nós dois sabemos que a especulação não irá adiantar no tribunal.”

Ele estava certo. E ela odiava, junto com a sua facilidade de estar ao seu redor, o fato de que ele não a estava insultando de qualquer maneira, não a atacando mesmo depois de ir atrás dele.

“Alguns casos se resolvem mais rápido que outros,” ela disse fingindo uma tranquilidade que certamente não sentia. “Não vou desistir.”

“Sei que não vai Maya” ele disse na mesma voz que teria usado para convencer um gatinho com medo de uma árvore. “Você não consegue ver? Estamos no mesmo time. Quero encontrar o incendiário. Quero ter certeza que ele pagará pelo que fez, por arrastar meu nome lama e meus homens com ele.”

Sua lógica inescapável combinava com a força sensual de seus olhos azuis brilhantes os dentes brancos com a pele bronzeada, era o suficiente para quebrá-la, para fazê-la concordar com qualquer coisa que ele desejasse. Ele tinha uma vida inteira para praticar suas encantadoras expressões com mulheres inocentes que caiam em sua linda imagem que apresentava.

“Conheço Desolation com a palma da minha mão. Posso ajudá-la a encontrar o verdadeiro 103

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incendiário.”

Maldito fosse ela odiava fato do que ele dizia fazer sentido. Ainda mais, odiava o quão tentador era a oferta. A chance de estar perto dele revirou em seu interior. Mesmo que ele houvesse acabado de admitir ter sido um piromaníaco.

Estava louca por sequer pensar em sua oferta.

Seu celular tocou e o primeiro pensamento foi que ela havia sido salva pelo gongo.

“Robbie? O que houve?”

Ela estava a meio caminho para fora, quando a angustia na voz de Logan a parou. Uma corrente de palavras ecoava na pequena sala, e seu rosto perdeu toda a cor por debaixo de sua pele bronzeada, calafrios percorreram sua espinha.

A forma como um bombeiro reagia somente quando algo de ruim acontecia com um de seus homens. Algo muito, mais muito ruim. Maya sabia melhor do que ninguém quão mortal os incêndios poderiam ser.

“Uma explosão? Gasolina? Você tem certeza? Estou indo para o hospital agora.” Logan passou por ela indo para fora.

O estômago de Maya retorceu. Uma explosão com gasolina não soava como uma explosão de raiva. Soava como um incêndio criminoso da pior espécie. E baseada em nada mais do que a reação horrorizada de Logan com a notícia, ela sabia que não era responsável.

Ela correu atrás dele e alcançou seu caminhão assim que ele o ligou. Ela abriu a porta ao lado, quase saltando no banco do passageiro antes que ele afundasse o pé no acelerador.

“O que aconteceu? Houve outro acidente?”

Um músculo saltou na mandíbula, e ela sabia que se estivesse no lugar dele, encostaria-se ao acostamento e a chutaria para fora da porta do passageiro.

“Sei que você não confia em mim Logan, mas acho que você estava certo quando disse que a única maneira de pegar o incendiário é se nos juntarmos.”

Ele não desviou o olhar da estrada ao uso da palavra ‘nós’, não reagiu exteriormente por ela utilizar seu primeiro nome, pela primeira vez, mas ela sabia que ele tinha ouvido.

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“Vou considerar à sua oferta.”

“Não fode comigo, Maya. Não agora.”

Ela podia entender sua necessidade de despejar tudo em alguém, qualquer um. Ele tinha acabado de descobrir notícias horríveis sobre um de seus homens. Ela fez sua missão ser uma dor no traseiro dele, e era a única pessoa em uma distância impressionante, por isso era perfeitamente razoável que ele colocasse sua dor nela.

Mas, uma explosão tinha ferido um de seus homens e isso mudava tudo.

Esse não era mais o mesmo caso que ela abriu na sexta-feira. O fogo inicial de Desolation parecia bastante seco e acabado. Mas, com o fogo em seu hotel e essa explosão, tinha certeza que estavam diante de um perigoso incendiário. Novamente ela se perguntou sobre a voz estranha na linha de denúncia. Tinha alguém querendo ferir Logan o colocando como um incendiário?

“Se alguém está desencadeando explosões ferir seus homens, poderia ser a mesma pessoa que começou o fogo no meu quarto de hotel.”

Ela faria qualquer coisa que precisasse para pegar esse incendiário. Mesmo que significasse uma parceria com um ex piromaníaco cuja simples presença remexia todo o seu interior.

“Logan, preciso da sua ajuda antes que mais alguém se machuque. Preciso saber o que aconteceu.”

Ela mal terminou seu pedido, quando Logan pisou nos freios. O ar saiu rápido de seus pulmões, enquanto ela era arremessada em direção ao pára-brisa, o cinto de segurança bloqueando na hora certa.

“Deus, não deveria estar dirigindo tão rápido. Você está bem?”

“Sim. Não se preocupe com isso. Somente me fala o que aconteceu. Por favor.”

“De madrugada o fogo mudou de direção para um conjunto habitacional.”

Ela podia ouvir a dor no timbre de sua voz, e quando ele não entrou em detalhes ela o pressionou a continuar.

“Dado o que vi no helicóptero, não parecia que o fogo havia tocado em nenhuma casa ainda.

Foi isso que mudou?”

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“Não. Ainda não.”

Ela esperou em silêncio, tão pacientemente quanto podia para ele continuar. Ela sabia o que era precisar de tempo para processar a informação, para tentar ordenar tudo em sua própria cabeça antes de contar a alguém. Foi precisamente por isso que não tinha falado com ninguém sobre Tony desde sua morte.

O estranho era que de repente ela percebeu que Logan sabia mais sobre como se sentia do que ninguém. Por alguma razão ela se sentiu à vontade para conversar com ele sobre Tony. Era simplesmente por que ele era um bombeiro? Ou era outra coisa que não queria ver?

A voz de Logan a trouxe de volta a situação atual.

“Gary pensou que estava dando a Robbie um dos serviços mais seguros. Robbie é jovem.

Muito imaturo para estar no meio do fogo. Ele estava treinando tiro distante da linha da propriedade.

Isso é didático.” Sua boca apertou com raiva. “Quem conhece o fogo teria saído de lá. Não tem como essa explosão ter sido um acidente.”

“Alguém testou as amostras para ter certeza de que é gasolina?”

Dennis e o cheiro forte de gasolina na mão vieram imediatamente à sua mente. Ele poderia estar envolvido com a explosão de alguma forma?

“Robbie não iria queimar sua vida se algum filho da puta não tivesse ido e molhado toda área. Ele não teve uma maldita chance. A grama explodiu em seu rosto. Gary disse que ele estava coberto de chamas, da cabeça aos pés, e estava inconsciente no instante que qualquer um pudesse sufocar as chamas para chegar nele.”

A voz de Logan quebrou sua armadura não caiu, e isso o que Maya mais temia. Era seu trabalho manter seus homens juntos, mesmo nas piores circunstâncias, quando os homens que ele amava estavam morrendo.

“Ele era um maldito novato. Um grande menino com uma linda namorada na cidade.”

“Teria dado a minha vida pelo meu irmão,” ela disse suavemente, sabendo que Logan se sentia da mesma maneira, que ele acreditava que tinha sido o culpado por Robbie, por não ter estado 106

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ao lado dele para puxá-lo para longe das chamas.

Ninguém deveria passar por esse tipo de dor impotente sozinho.

“Vamos descobrir quem fez isso com ele. Prometo.” Logan derrapou no estacionamento do hospital, logo, pulou para fora do caminhão. Ela correu através das portas de vidro quase batendo nele.

Pela centésima vez, Maya seriamente questionou a culpa de Logan. Não havia como ele ter despejado a gasolina sobre a grama seca no meio da noite, sabendo que um de seus homens pudesse ficar em chamas. Essa explosão era uma tapa de um incendiário psicótico que não se importava com quem iria se machucar.

Em cinco anos envolvida com investigações, Maya nunca tinha ouvido sobre um tão alto ou tão rápido. Ela estava contra uma ameaça real. Todos estavam.

Logan foi através de uma porta de vidro, que quando ela viu o que havia acontecido com Robbie, sentiu a terra girando em torno de seus pensamentos em um impasse.

Oh meu Deus.

Lágrimas encheram os olhos e pegou toda boa vontade que tinha para permanecer em pé.

Memórias invadiram sua mente, levantando-a do piso em seus pés, acertando seu coração, tentando quebrá-la de novo, da mesma forma que tinha feito antes.

Robbie estava na cama do hospital, ligado a um sistema de oxigenação, envolvidos dos pés à cabeça em gaze branca. Quando ele acordasse – se acordasse – estaria com mais dor que ninguém deveria ter na vida.

Uma menina loira linda estava chorando ao lado de Robbie correu para os braços de Logan, e ele a apertou, enquanto soluçava contra ele. Quando a menina finalmente saiu do seu abraço confortante, poucos minutos depois, Maya podia jurar que ela tinha conseguido algumas forças de Logan.

Ela tinha passado um inferno com seu irmão, não sabia absolutamente nada sobre como lidar com isso.

Ela piscou e enxugou as lágrimas que vazavam por debaixo de seus cílios. Quando o prédio 107

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desabou em torno de Tony e seu corpo havia ficado preso debaixo de uma viga do teto, os outros bombeiros não tinham sido capazes de arrastá-lo para fora. O calor das chamas tinha destruído tudo. Mesmo os seus ossos tinham sido reduzidos há cinzas. Ela tinha estado tão zangada por tanto tempo que estava chateada por não ter tido oportunidade de dizer adeus a ele em um hospital.

Mas, agora que ela viu Robbie rodeado por máquinas, ela se perguntou se Tony tinha sido sortudo. Em toda a probabilidade, o seu irmão havia morrido com o impacto. Considerando que a dor será companheira constante de Robbie pelos próximos anos se ele sobrevivesse.

Ela se afastou do vidro e enxugou os olhos. Não poderia permitir que a tristeza a muito enterrada ou sua contrapartida fresca, enlameasse o pensamento dela. Ela teve que manter o foco sobre a investigação. Mas, levou um longo momento para se lembrar de onde ela estava, quando Logan ouviu as notícias sobre Robbie. Ela havia parado no escritório do aeroporto para perguntar sobre Logan para Dennis.

Com a intenção de descobrir mais sobre Dennis, ela foi para a ala das enfermeiras.

“Isso vai soar como um pedido estranho, mas tenho que entrar na internet para procurar uma coisa. Poderia usar um dos computadores por trinta segundos?”

As duas enfermeiras sentadas atrás do balcão franziram o cenho.

“Desculpa senhora,” uma delas disse. “Mas, temo que não possa permitir que faça isso.”

Maya engoliu um rosnado frustrado. Não estava querendo simplesmente verificar seus emails ver se um namorado inexistente lhe enviara algum recado. Mas, elas não sabiam da gravidade da situação. De alguma forma, ela precisava para de andar sobre a linha tênue entre a confidencialidade e a divulgação.

“Sou

investigadora

de

incêndios

criminosos,”

ela

disse

calmamente.

“Preciso

desesperadamente imprimir um documento referente ao hotshot que deu entrada, é uma pista vital para minha busca na pessoa que fez isso com ele.”

Uma das enfermeiras se inclinou para frente e olhou para os dois lados no corredor vazio.

“Você pode usar o meu computador. Mas depressa querida. Não quero que ninguém veja.”

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Maya passou pela a porta de vaivém e assumiu a cadeira da mulher na sala.

“Ellen você poderia ser demitida por isso” a outra enfermeira afirmou.

Maya rapidamente verificou os antecedentes no governo de Dennis Kellerman, enquanto Ellen respondia a sua colega de trabalho com um grunhido.

“Você ouviu. Ela precisa pegar um incendiário. Não quero ver outras crianças com queimaduras de terceiro grau em mais de oitenta por cento do seu corpo aqui.”

Maya se encolheu. Oitenta por cento. Meu Deus, ela tinha conhecido pessoas que haviam se recuperado de queimaduras de terceiro grau em um braço, e a dor era insuportável. Seu coração partiu novamente com o pensamento de que Robbie iria passar se conseguisse superar o choque físico inicial.

Com as mãos trêmulas, ela imprimiu o documento e fez logoff.

“Obrigada” ela disse a Ellen pegando as páginas da impressora.

“Não, querida, muito obrigada você” Ela deu um tapinha no ombro de Maya. “Agora vá encontrar as pessoas más e prendê-los. Estamos contando com você.”

Sentindo o peso das expectativas sobre os ombros – ela tendo a maior de todas – Maya leu rapidamente o arquivo curto de Dennis. Ela sentiu Logan antes de o ver, quando olhou para ele aproximando em toda sua altura perigosa por cima do ombro, antes que ela pudesse esconder o documento.

“Dennis? Por que você está fazendo uma pesquisa sobre ele?”

Confidencialidade era cruel. Não devia dizer nada a Logan, nunca deveria ter deixado um de seus suspeitos verem a cópia da ficha de outro suspeito, mesmo que ela tivesse sugerido que compartilhassem informações. Sentia-se como se estivesse contra a parede.

“Tenho que desconfiar de todos Logan. É a única maneira de descobrir quem começou esses incêndios.”

“Não há nada com Dennis. Ele é tão inocente quanto pode ser. Jesus, Maya, quanto mais tempo demorarmos em encontra o verdadeiro incendiário, mais as pessoas vão se machucar.” Ela viu 109

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a sua tristeza, a raiva em seu rosto e sentiu a sua própria. “Um garoto já está meio morto deitado numa cama de hospital. Não podemos esperar que mais um dos meus homens acabe coberto de ataduras.”

Ela pôs a mão em seu braço, então puxou ao sentir a onda de calor entre eles.

“Nenhum de nós quer isso Logan. Se estiver errada sobre seu irmão adotivo irei recuar. Mas, se encontrar alguma coisa, tem que fazer meu trabalho e investigá-lo.”

Ele ficou parado no corredor do hospital observando-a, seus ombros amplos que quase parecia que ele iria bater contra as paredes verdes.

“Diga por que Dennis subitamente está em sua lista.”

Uma hora trás, ela não teria sequer considerado deixar Logan entrar em sua investigação, mas depois de ter visto Robbie, estava absolutamente certa de que ele não iniciou a explosão.

Observá-lo na cabeceira de Robbie, fez que tomasse sua decisão: eles trabalhariam juntos para investigar esse novo fogo, e ao longo ela esperava obter algumas respostas sobre o início do fogo.

“Suas mãos cheiravam a gasolina.”

“Ele é piloto de helicóptero. Provavelmente somente encheu o tanque antes do vôo.”

“Talvez.” Maya percebeu que as enfermeiras estavam atentadas em cada palavra deles. Ou isso, ou babando em cima de Logan. Provavelmente ambos. “Vamos para fora onde podemos conversar em particular”. Foram para a entrada coberta. “Estive pensando sobre algumas coisas que Dennis me disse durante o vôo. Coisas que falou sobre você.”

Quando Logan não respondeu, ela perguntou: “Você não quer saber o ele disse?”

“Ele não fez isso.”

“Loucura minha tudo bem? Você diria que tem um bom relacionamento com Dennis?”

“Sim.” “Sua relação com Dennis é tensa de alguma forma?”

“Não.”

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“Será que tem alguma razão para prejudicá-lo?”

“Não.”

De repente, ele era o rei da resposta em uma palavra, e ela se sentiu triste por todas as mulheres com quem ele já havia saído especialmente àquelas que queria falar bastante.

“Tudo bem, então, por que você não explica por que ele disse a um total estranho tudo sobre o trabalho que você dava quando foi morar com ele e Joseph?”

Logan deu de ombros.

“Fomos adolescentes. Provavelmente sai com uma garota que ele gostava,” Ela pensou em tudo o que Dennis tinha dito.

“Não penso assim. Não disse nada sobre você lhe tirar uma namorada. Era tudo sobre seu pai, sobre como você acabou sendo a criança dourada. Em vez dele. As pessoas começam incêndios por que estão com raivas. Ou tristes. Ou feridos. Acendem fogueiras, por que querem que as pessoas as notem. Prejudicam as pessoas por que estão com ciúmes.”

Maya perdeu a linha que tinha sobre sua paciência.

“Se quiser limpar seu nome e voltar para a montanha, deveria estar feliz que estou seguindo outro caminho.”

“Você está certa. Preciso estar na montanha com meus homens. Mas, não vou vender meu irmão adotivo. Tem que ter outra maneira de levar isso.”

“Já tenho um,” disse ela, sabendo que não ia ser muito mais feliz com seu próximo passo do que estava sobre ela investigar seu irmão adotivo. “Sabemos que a gasolina não queima ao ar livre, mesmo que alguém acendesse o fogo. Não sem alguma outra coisa ser adicionada. O que significa que preciso que você me leve ao local da explosão e me emprestar algumas afluências para que possa obter algumas amostras antes que o fogo devore todas as evidências.”

Ele olhou para ela como se fosse louca.

Talvez estivesse. Mas, ela não recuaria.

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Capítulo 10 Logan sentiu que estava de pé no fundo de uma jaula de rebatidas, com bolas de beisebol vindo em direção a sua cabeça.

Ele olhou para Robbie em sua cama de hospital e reconheceu que poderia ter sido qualquer um deles deitado, enrolado da cabeça aos pés em ataduras, lutando por suas vidas. Claro, ele, Sam e Connor tiveram que correr mais rápido do que a explosão, mas de muitas maneiras sair tinha sido pura sorte.

A última coisa que Logan queria era outra razão para voltar ao hospital. Entre se preocupar com seus homens e Joseph vagando nas trilhas atrás de sua casa e ficando mais perto do fogo – ou começando um – Logan estava partindo para o particular.

Maya agora queria arriscar sua vida para colher provas. Durante o treinamento de incêndio, ele estava interessado em toda parte da academia, foi muito bem na execução de uma investigação de incêndios criminosos. Para obter provas concretas o suficiente para ser testada em um laboratório de resíduos de hidrocarbonetos inflamáveis, ela precisava ficar em cima do local da explosão.

De jeito nenhum.

“Usando esse farejador que você está transportando ao redor é muito perigoso agora.

Esqueça isso.”

“Não sou estúpida,” ela disse a boca em uma linha de familiar teimosia. “Sei que é perigoso, mas preciso dessas amostras. Se não vai me levar, vou encontrar outra maneira de fazer.”

Ela era a mulher mais teimosa que ele já conheceu, o que a fazia perfeitamente adequado para seu trabalho.

Não importava o quanto ele a enfrentava, se mantinha em seus instintos. Seguia seu instinto, assim como quando ele estava lutando contra o fogo. Não havia nenhum ponto em discutir com ela.

Não iria recuar.

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“Vou a vestir e pegar as amostras.”

Sua boca abriu em choque.

“De jeito nenhum. Não posso permitir que você faça isso. Você é o meu suspeito. Não meu assistente.”

Mas, Logan não estava disposto a recuar também. Se ela não tinha percebido isso ainda, eles estavam bem entrosados.

“Sou sua única opção, o único com o material que está disposto a arriscar sua vida para que você tenha alguma coisa para levar ao laboratório criminal.”

Ela deveria saber que ele nunca a deixaria ir sozinha. Ele não podia suportar a ideia de vê-la enrolada como uma múmia no hospital.

“Tenho uma boa amizade com um químico que administra um laboratório local. Você não quer esperar o fim de semana certo?”

Ela suspirou sabendo que suas mãos estavam atadas.

“Você sabe que não posso esperar tanto tempo.”

“Vou leva-la e fazê-lo abrir o laboratório hoje.” Desde que David não estivesse navegando no lago com sua família para o fim de semana, é claro, não tinha por que mencionar isso. Não quando ele estava usando o amigo como uma alavanca.

Eles seguiram para a estação dos hotshot para recolher seu equipamento.

“Você pode querer ficar no carro,” ele a alertou no estacionamento da estação. “As probabilidades de que você não seja realmente popular com esses rapazes são grandes agora.”

Ignorando seu bom conselho, ela pulou para fora.

“Você honestamente acha que me importo?”

Sim, ela achava. Mas, dizer isso seria apenas um modo de defini-la.

“Não diga que não avisei.”

Viu-a erguer os ombros e colocar em sua face uma mascara impermeável, enquanto seguiam para dentro. Um punhado de homens estava fazendo uma refeição rápida ao redor da mesa de jantar de plástico.

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Logan pegou sua jaqueta resistente às chamas, calças, botas e o capacete no armário.

“Que merda ela está fazendo aqui?”

Mesmo que Maya não o tivesse dado direitos, não iria deixar que os homens tratassem como uma sujeira. Ela tinha um trabalho para fazer, e era isso que estava fazendo. Fim da história.

Para seu mérito, ela não pareceu nenhum um pouco incomodada pelo exame minucioso.

Logan supôs ser odiado pelos bombeiros nessa situação e ainda vir em seu território.

“Ela está somente fazendo seu trabalho Sean” ele disse antes de voltar o foco para longe dela.

“Quais são as condições na montanha agora? Como todos estão levando?”

Sean, Zack e Andy momentaneamente pararam de encarar Maya. “É um completo chute no traseiro” Zack admitiu. “O vento está agindo por todos os lados, e com os arbustos secos, o fogo está indo mais rápido. Realmente mais rápido.”

Andy interrompeu.

“Ouvi dizer que foi ver Robbie. Como ele está levando? Nenhum de nós pode sair para ir ao hospital. Não, enquanto, o fogo está se espalhando tão rápido.”

Moral de bombeiro era uma coisa engraçada. A maioria dos caras poderia bloquear o tempo ruim até que terminasse o serviço e o fogo estivesse apagado. Mas, esse era um caso especial. Sua única opção era dizer muito pouco sobre a verdadeira situação de Robbie. Depois de sua breve conversa com o Dr. Caldwell, ele não iria a todos com certeza Robbie ia sobreviver.

Logan falava suas palavras com cuidado.

“Ele está aguentando.”

Os homens balançaram a cabeça e comeram um pouco mais, sabendo era melhor do que empurrar mais detalhes que não poderiam surpotar.

“Ela irá deixar você voltar ao jogo, cara?”

Maya finalmente falou.

“Vamos começar Sr. Cain.” Ela girou nos calcanhares e caminhou de volta para o carro.

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Andy assobiou.

“Que despercidio de pedaço quente de traseiro.”

Logan apertou a mandibula, sentindo-se mais que proprietário sobre as curvas de Maya.

“Mantenha seu foco sobre o fogo,” advertiu sabendo que era exatamente do que ele precisava fazer para si mesmo. “Estarei de volta a ação assim que puder.”

Ele seguiu e jogou o equipamento na parte traseira de seu caminhão. Logo deslizou atrás do volante.

“Deve ter sido difícil.”

Maya não disse nada, mas seus lábios carnudos estavam em uma linha apertada.

“Seu pai era um bombeiro. E hoje você é a inimiga, aquela que todos amam odiar.”

Ela se mexeu em seu banco, afastando dele, as mãos entrelaçadas firmes no colo.

“Não tenho que investigar bombeiros muitas vezes, mas quando faço não trato o caso deles diferente.”

“Tem certeza que pode fazer isso?” Logan perguntou assim como ele se perguntava por que ele se importava. Especialmente quando ela com certeza não tinha tornado mais fácil para ele.

Ela ficou em silêncio por um longo tempo.

“Nunca esperei encontrar você de novo, muito menos que fosse meu principal suspeito. E então depois do que aconteceu no hotel, depois de receber o recado,” ela parou e começou tudo de novo. “Estou tentando separar esse caso do que aconteceu com meu irmão, é a coisa mais difícil que tenho que fazer. Mas, prometo para você – e seus homens – que essa não é uma caça à bruxas. Não estou simplesmente procurando por uma cabeça de alguém para colocar em uma estaca. Não quero nenhum de seus homens se machucando por causa de um psicótico incendiário.”

Ela não estava escondendo o sofrimento dele, e sentiu que talvez estivesse começando a ganhar a confiança dela.

“Obrigado por isso,” ele disse. “Por sua honestidade. E por pensar em meus homens.”

Ela torceu as mãos.

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“Não quero que você se machuque também Logan. Obter as provas é perigoso. Não posso deixar que faça isso.”

Mas, o perigo já não importava. Ele precisava descobrir o que havia causado a explosão para garantir que não acontecesse com mais de seus homens.

“Robbie era meu amigo. Não merecia isso. Algum idiota acha que pode fugir disso. Provavelmente acha que ninguém vai estar disposto a caminhar até o fogo e descobrir a causa.” Suas mãos apertaram no volante. “Esse idiota está errado.” “É muito perigoso. Gostaria que você reconsiderasse.”

Mas, ambos sabiam que não iria.

“O que preciso saber sobre o funcionamento do coletor?”

“Não se esqueça de segurar o botão vermelho por pelo menos trinta segundos ou a quantidade de amostra não será o suficiente para resgistrar no medidor. Também vou precisar de um pouco de terra e grama, qualquer coisa que não tenha sido atingida.”

Parecia que ela ia dizer mais alguma coisa.

“Vá em frente. O que mais quer que eu saiba?”

Ela balançou a cabeça.

“Nada.”

“Posso levá-la” ele disse em voz baixa. Ele podia sentir sua guerra com ela mesma no assento do passageiro, podia praticamente ver as rodas girando em sua cabeça.

De repente ela disse: “Basta ter cuidado tudo bem?”

De todas as coisas que ele esperava que ela fosse dizer essa não estava em sua lista. “É bom saber que você se importa.”

“Claro” ela disse a boca subindo de um lado, “seria uma merda perder o meu suspeito numero um.”

Ele encontrou sorrindo em frente a coisa infernal que estava prestes a passar, apreciando suas palavras, quanto suas curvas deliciosas.

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“Não posso acreditar no quão grande são essas casas,” Maya ficou maravilhada quando ele usou um dos controles universais para abrir as portas de um condominio fechado, e eles passaram por uma fila enorme de mansões recém construídas.

Ele sabia que ela estava tentando aliviar o clima entre eles diante do perigo que se aproximava – e provavelmente tentando escapar da crescente conexão que tinha, enquanto ela estava com ele.

“Eles tem todas as visões do assassino,” ele disse entrando no assunto. “Costumava caminhar até aqui antes de ter as casas, é uma pena que o público perdeu essa terra.”

Para não mencionar mais uma dor no traseiro que sua equipe tinha para proteger, apesar dos proprietários saberem do risco de surgir incêndios. Proteger as pessoas era a primeira prioridade.

Mas, salvar casas caras era a próxima.

Ele seguiu pela a estrada sinuosa até o muro parar em um beco sem saída. Ele podia sentir o calor do fogo, mesmo a essa distância. Ia ser mais quente que o inferno do outro lado do muro. E uma centena de vezes mais perigosas. Tudo o que precisaria era uma faísca em um pedaço de terra cheio de gasolina.

Ele saltou do caminhão e rapidamente se arrumou, mas quando chegou ao lado dela no carro, Maya segurava forte o coletor e um pote de vidro.

“Espere aqui.” Deixando as chaves cair em seu colo arrancou o coletor de seus dedos. “Mas, se você ver as chamas começarem a vir ao longo desse muro, saia tão rápido quanto puder, então use meu rádio e relate.”

Ela curbou os dedos em torno de suas chaves.

“Não vou embora sem você.”

“Não adianta, nos dois iremos morrer.” Ele disse então se inclinou e roubou um beijo rápido antes que ele andasse em linha reta na tempestade.

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Capítulo 11 Maya queria chamar o nome de Logan quando ele abriu o portão e exigisse que ele voltasse. Um sopro de ar quente bateu no caminhão, passando nas rachaduras do metal, vibrando contra o pára-brisa.

Ele disse para ela ficar parada, mas não podia simplesmente ficar sentada em seu caminhão, enquanto ele arriscava sua vida para obter elementos da prova para a sua investigação, não quando ela podia ouvir cheirar e sentir o fogo como se estivesse ao lado do caminhão muito além do muro do bairro. Ela era a única pessoa que poderia vigiá-lo. Tinha que ter certeza que não faria nada estúpido.

Indo até a passagem de tijolo da casa mais próxima, ela bateu na porta e tocou a campainha várias vezes em rápida sucessão, antes de perceber que não tinha ninguem na casa. O proprietário provavelmente tinha saído. Ela correu em torno da casa, à procura de um caminho até o telhado.

Felizmente uma escada enorme estava encostada na parede do fundo. O proprietário tinha provavelmente usado a escada no telhado para descer a água até que a ordem de evacuação foi dada.

Subindo rapidamente na escada de dois andares, ela se apoiou sobre as telhas cinzas e foi para cima. Ela andou pelo telhado para um local onde tivesse uma visão clara de Logan. Mas, quando ela viu a situação, seu coração quase parou no peito.

Enquanto, outros hotshots estavam matendo uma distância segura do fogo, Logan estava agachado em frente de uma parede de três metros de chamas, procurando no terreno o melhor pedaço de evidência.

Oh Deus. Ela tinha estado tão focada em obter as provas, tão consumida por sua vingança contra os incendiários, que realmente lhe enviou ha um lugar sem dar muita atenção ao que ele iria enfrentar no lugar da explosão. Como ela podia ter feito isso?

Ela gritou: “Volte”, mas todos os gritos estavam machucando sua garganta. Era impossível alguém ouvir sobre o barulho do fogo e os helicopteros circulando. O fogo crepitava mais alto agora, 118

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e sol se movia por trás de um espesso manto de cinzas.

O incêndio tinha parecido grande e brutal naquela manhã. Agora ele se assemelhava a uma zona de guerra. Nuvens de fumaça paraivam ameaçadora no céu azul, enquanto os homens e as máquinas se esforçavam para combater um incêndio que estava enviando dezenas de braços de fogo ao longo do outro lado da montanha, a cada passar da hora.

Tudo se movia em câmera lenta quando a mortal chama amarela-laranja estendia as mãos para Logan e quase cobriu sua cabeça. E, então, no último momento possível, ele pulou de volta para a segurança de um mato. Ela sabia que a visão de Logan em pé sem medo entre os cinco metros de chamas e um tapete preto e cinza a assombraria para sempre.

Ela engasgou com a fumaça e poeira que subia no ar, seu coração batendo rápido no peito.

Ela não queria que mais nenhum bombeiro se machucasse. Especialmente Logan.

Impotente em vê-lo fazendo seu trabalho sujo, ela não tinha forças para negar o quão especial ele era. Viu quando ele se agachou seu equipamento puxando contra os ombros e os quadris estreitos.

Ele era o tipo de homem que uma mulher sonhava ter durante à noite. Ele enfrentaria a morte de bom grado para o bem maior.

Mulheres se atiravam nele por um bom motivo.

Ele segurou o coletor longe de seu corpo e ficou perfeitamente imóvel por sessenta segundos, assim como ela tinha lhe instruído. As chamas chicoteando em torno dele, e ela se amaldiçoou por dizer que não precisava se apressar. Não havia nenhuma maneira que ele soubesse onde estava o gás adicional e os explosivos que tinham se espalhado pela grama.

A qualquer momento, o chão que estava sob seus pés poderia explodir.

Suas pernas tremiam com a imagem horrível de Loagn deitado em uma maca, coberto de bolhas e a pele crua sangrando. Seu pé escorregou em uma telha, e ela teve que se agarrar em um exaustor.

Talvez ele estivesse certo e ela deveria ter ficado no caminhão. Talvez tivesse sido mais fácil do que vir aqui somente para vê-lo.

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E não importava o lado da investigação que estavam ela ficou impressionada com sua coragem.

Agora acreditava totalmente na inocência de Logan Cain. Iria proteger seus homens com sua vida. Estava o vendo fazer isso agora mesmo.

Testemunhando seus nervos sobre humanos em ação, enquanto ele caminhava pelo fogo para recolher as provas necessárias para tirar todas as dúvidas de sua mente.

Ele não tinha começado o fogo de Desolation.

O que significava que alguém era responsável por toda aquela destruição. Toda essa dor.

Todo esse sofrimento. Alguém tinha começado o fogo e depois deixado uma mensagem na linha de denúncia com o nome de Logan. Era quase certo que o mesmo incendiário tinha acendido o fogo em seu quarto de hotel, logo, tentando assustá-la deixou o recado, depois tinha colocado todas as peças no lugar certo para detonar a explosão que quase tirou a vida de Robbie naquela manhã.

Finalmente, Logan se afastou das chamas e correu de volta para o caminhão. Como, perguntava-se ele podia se mover tão rápido com tanto equipamento pesado sobre seus ombros?

Especialmente dada a forma como ele deveria estar suando com o calor.

Não querendo que ele a encontrasse no telhado o observando – e se preocupando com ele – Maya começou a fazer o caminho de volta em direção a escada, mas foi mais difícil descer, e seu progresso foi lento. Ela estava do outro lado do telhado quando ouviu o barulho alto de botas pesadas nos degraus da escada de aço. O rosto de Logan coberto de cinzas apareceu acima das calhas.

“Você nunca ouve?”

“Raramente” ela respondeu tão despreocupada quanto conseguia, mas ela não conseguia afastar a sensação de alívio por ele retornar ileso.

“Acho que deveria apenas estar feliz que você não veio atrás de mim para se certificar que estava segurando o botão certo.”

Ela evitava olhar em seu rosto, sem saber como responder ao que parecia uma terrível provocação. Especialmente vindo logo após uma corrida para encontrar as evidências cheio de adrenalina. Como ele podia estar tão despreocupado e relaxado, enquanto apenas de observá-lo 120

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arriscando sua vida seu interior ficou embrulhado?

Mas, ela estava tão malditamente feliz que ele tinha sido feito de uma peça sólida, intacta, que não conseguiu conter um sorriso.

“Você pode me culpar por querer um lugar na primeira fila para o show de Logan Cain, pode?”

Ele sorriu de volta e foi como se olhasse diretamente para o sol.

“Os hotshots tem como objetivo agradar”.

Ela estava quase na beira do telhado e ele estendeu as mãos para ela, seu coração acelerou novamente. Ela tinha tanto medo do que estava sentindo por ele, nunca tinha tido tanto medo em toda a sua vida.

Querendo manter certa distância necessária entre os dois, ela disse: “Subi aqui sozinha posso descer sozinha” percebendo tarde demais que havia soado como uma criança petulante, em vez de uma mulher independente.

Ele não se moveu na escada.

“Nunca deixei uma bela mulher parada em um telhado e não vou começar agora.”

Foi a segunda vez que ele a chamava de bonita. Não era o primeiro homem a dizer isso para ela, mas era a primeira vez que realmente se importava.

Não tinha dúvida sobre isso. Estava em sua mente os modos desse homem.

Mas, quando ele chegou nela no telhado, não podia afastá-lo. Não quando tinha o visto entrar no fogo. Ela queria se assegurar que ele estava realmente com ela, ainda com seus ossos e músculos sólidos e o encanto sem fim.

Suas mãos grandes e fortes circularam a cintura dela, que por sua vez correu um dedo em seu rosto, deixando uma linha fina da pele bronzeada por trás das cinzas. Ela abaixou a boca para a dele, quase podendo sentir o gosto das cinzas em seus lábios – quando a escada deslocou, ela enrijeceu, O que estava de errado com ela? Estava no telhado de um estranho no meio de um fogo e tudo o que podia pensar era em beijar um hotshot. Se seu chefe pudesse vê-la agora, se seu pai estivesse olhando para ela, eles estariam horrorizados com o comportamento dela. Por sua falta de 121

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autocontrole.

Ela recuou, trabalhando como o inferno para conter a decepção de seu corpo. Ela queria beijar Logan mais do que queria respirar. Mas, embora ela não pudesse beijá-lo, podia dizer o que sabia que gostaria de ouvir.

“Acredito em você Logan. Sei que você é inocente.”

Ele continuou a segurando, suas mãos queimando através de sua camiseta, em suas costas.

“O que a fez mudar de ideia?”

Ela mal podia acreditar que eles estavam tendo essa conversa em cima do telhado.

“Tantas coisas. Mas, olhando você lá fora, arriscando sua vida...” Ela balançou a cabeça. “Não conheço uma única pessoa que teria feito algo parecido.”

Ele tocou seu rosto.

“Você estava indo”.

“Uma vez que vi o quão alta eram as chamas, uma vez que senti como era quente, teria desistido. Mas, você não fez.”

Oh inferno, ela não devia beijá-lo novamente. Mas, iria de qualquer forma. Como não faria?

Ela o puxou para mais perto da escada que chiava contra a dura calha quando ela apertou os lábios ao dele. Ela enfiou a língua entre os dentes e gemeu quando ele pegou o que estava sendo dado e retribuiu em dez vezes.

Eu poderia amar esse homem, ela se pegou pensando, e isso a assustou tanto que quase caiu do telhado tentando fugir dele.

“Sinto muito,” ela disse afastando-se novamente. “Não quero seguir com isso. Você sabe tão bem quanto eu que não podemos fazer isso.”

O olhar que ele lhe deu dizia que não sabia de nada disso, porém ele estava disposto a esperar que ela viesse. Ele a ajudou descer na escada, suas mãos firmando seu corpo era bom demais.

Quando eles estavam de pé em terra firme novemante ele disse: “Obrigado pelo que você disse lá em cima, sobre eu ser inocente.”

Ela se sentia tão nervosa com ele, de repente, como uma colegial conversando com a estrela 122

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quarterback.

“Somente sigo meu instinto, mas de nada.”

Ela nunca esteve confortável com a ideia dele ser culpado, nem por um único segundo. Não estava mais perto de saber quem era o incendiário, mas era um grande alívio pelo menos sentir que não era Logan. Ela queria falar com seus superiores para tirá-lo da suspensão o mais rápido possível, mas primeiro precisava de mais dados.

Analisando a prova que ele tinha coletado do local da explosão com um microscópio ajudaria muito.

Querendo desesperadamente encontrar algum meio-termo ela disse: “O laboratório criminal é perto? Estou ansiosa para descobrir o que causou a explosão.”

Ele tirou os equipamentos e deixou cair na traseira do caminhão.

“Vou ligar para David agora.”

Ele abriu o seu telefone assim quando ela deslizou para o banco do passageiro.

“David estou feliz de ter encontrado você. É Logan Cain. Preciso de um favor. Um dos grandes.”

Ela ficou aliviada quando ele rapidamente levantou o polegar para cima sobre o uso do laboratório. Eles tinham os dados – e esperavam algumas respostas – em breve.

“Então,” ele disse voltando seu foco de volta para ela, enquanto viajavam pela estrada à beira do lago. “Como você se tornou uma investigadora de incêndios?”

Sua voz era baixa e sexy, enquanto jogava a pergunta nela. Não conseguia pensar rápido o sufixiente para responder como se tivesse mais do que um punhado de células cerebrais.

“A Academia Nacional de Bombeiros.”

“Claro” ele falou lentamente. “Mas, por quê?”

Nos últimos seis meses, ela evitou bombeiros como uma peste. Não tinha os namorado ou saído com eles, ou ajudado com sua arrecadação de fundos, mas do que fez na internet na privacidade do seu apartamento. Ela não precisava, não queria lembrar-se dos dois homens que tinha perdido.

Mas, agora Logan estava claramente tentando conhecê-la – quem era, por que fazia o que 123

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fazia – falar com ele parecia uma opção mais segura.

Compartilhar seus corpos era uma coisa. Compartulhar os corações era algo completamente diferente. Especialmente quando ela não sabia se tinha um coração pronto para compartilhar.

Finalmente ela disse: “Sabia desde o início que não queria ser bombeiro, mas gostei de certos aspectos do trabalho.

Então acabei ficando para a Justiça Criminal. Quando meu pai me incentivou a ir para investigação de incêndios criminosos, parecia um bom caminho.”

“Você sabe, estava pensando que seu pai e Joseph devem ter em torno da mesma idade.

Pergunto-me se eles já trabalharam alguma vez no mesmo fogo.”

Era difícil falar sobre seu pai. Eles estavam tão próximos.

“Provavelmente” ela disse. “Ele estava perto de Monterey, onde morávamos, mas sua equipe foi enviada a incêndios florestais nos lotes de Sierras várias vezes.”

“Provavelmente trabalharam em alguns dos incêndios que ele fez. Quando se aposentou?”

Maya olhou pela a janela para os carros indo na direção oposta.

“Ele não o fez. Morreu de câncer no pulmão. Há um ano.”

A mão de Logan cobriu seu joelho, o calor penetrou na fina calça do Lago Tahoe.

“Jesus, Maya isso não é justo.”

Ela estava feliz por ele não apontar quão próximas foi às mortes de sue pai e seu irmão. A maioria das pessoas se sentia compelida a dizer coisas quando descobriam. Isso não ajudava.

“Você deve sentir falta dele.”

“Sinto,” ela disse. “Mas, também sei que ele não teria feito nada diferente. E eu não ia querer isso dele.”

“Sinto muito.”

Suas simples palavras perfuraram seu coração. Ela não queria mais falar sobre si mesma.

“E você? Por que combater incêndios? Por que um hotshot?”

Ela não estava perguntando por que era um investigador, e ele era um suspeito. Estava 124

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perguntando por ela mesma agora.

“Joseph é um homem fenomenal. Um grande mentor. E ele amava o que fazia. Eu queria essa vida.” “É você se adaptou.” “É tudo o que sempre quis ser. O único que sempre quis fazer.”

Ela teve um súbito clarão de introspecção no lindo bombeiro florestal sentado ao seu lado. “É o que o colocou na linha não? O que você fez para parar de acender fogueiras.”

Ele tirou os olhos da estrada por uma fração de segundos a olhando.

“Você está certa. Foi isso.”

“E eu quase o tirei de você.”

“Você somente está fazendo seu trabalho.”

Ele estava certo. Era por isso que ela não conseguia relaxar e esquecer o caso. Ela tinha que continuar fazendo as perguntas dificéis, mesmo que isso significasse o fim de sua primeira conversa realmente afgradável.

“Fale sobre Dennis.”

Sua mão apertou a alavanca do câmbio.

“O que quer saber?”

“Você seguiu Joseph no combate há incêndios. Mas, seu filho não o fez. Você tem alguma ideia do por quê?”

“Pilotar helicoptero não é fácil.”

“Não” ela concordou. “Ser o passageiro nem sempre é fácil.”

“Nunca teria imaginado uma investigadora durona como você, estaria propensa à doença de movimento” ele brincou.

Ela teve que rir de si mesma.

“Confie em mim, é a única coisa que me fez reconsiderar a minha escolha de carreira.”

Rapidamente ela voltou em sua tarefa. “Acho que estou querendo saber é por que não voar para o Serviço Florestal? Eles podem sempre usar mais homens para carregar água e no resgate.”

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“Eles podem, mas nem todos gostam de ir para o combate de incêndios” disse Logan.

Ela tinha visto novato o suficiente sair no meio do primeiro ano para saber que ele estava certo.

“Isso é verdade. Mas, não posso deixar de me perguntar se ele ficar longe do serviço dos bombeiros não vai mais fundo do que isso.”

“Mais fundo como?”

“Talvez ele não quisesse competir com você” Por que sabia que ia perder, ela acrescentou silenciosamente.

“Dennis e Joseph foram bons para mim quando ninguém mais ligava. Dennis é meu irmão em todos os sentidos. Toda família tem seus problemas. Eles não se resolvem através de criação de incêndios e começam a jogar o outro na prisão.”

Maya queria que pudesse deixar as suspeitas a respeito de Dennis longe, desejava que pudesse soltá-lo e voltar ao espaço confortável que ela e Logan tinham compartilhado a poucos minutos atrás. Mas, quanto mais pensava sobre sua conversa com Dennis no helicoptero, mais parecia que Dennis tinha um rancor sério não somente com Logan, mas com toda a equipe de hotshot. Ele poderia ter sido a pessoa que iniciou as figueiras em que Logan tinha sido visto apagando? Ele poderia digitalmente disfarçado sua voz e deixado a mensagem na linha de denúnica?

“Ouço tudo o que está dizendo, mas se esse é um grito de socorro? Uma forma de se certificar que seu pai finalmente o perceba? E a maneira perfeita de ter certeza que foi ouvido?”

Um músculo saltou na mandíbula de Logan novamente, e ela odiava ter que colocá-lo em uma posição defensiva – na dúvida – por seu amigo.

“Mesmo que ele estivesse chateado comigo por alguma coisa, o fogo não é coisa de Dennis.

Por volta quando tínhamos dezessete e eu o incitava a participar do jogo que fazia com o fogo, ele nunca participou. Ele não sabe a primeira coisa a fazer sobre começar fogo em quarto de hotéis ou a criação de explosão na encosta.”

“Talvez ele teve ajuda de alguém que conhece o comportamento do fogo?”

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Logan balançou a cabeça.

“Ele não tem muitos amigos bombeiros. Somente eu.”

Maya olhava para todas as partes e somente via paredes de tijolos.

“Você sabe onde ele foi à semana passada, quando estava de férias? Você o viu? Falou com ele?”

Logan seguiu para um caminho de pedras.

“Não, mas vou descobrir.”

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Capítulo 12 A porta do laboratório criminal estava aberta quando eles chegaram.

Maya estava acostumada aos prédios urbanos de aço e metal, onde todos os químicos se pareciam, com seus jalecos brancos e óculos de aros pretos. Um celeiro vermelho e branco no meio dos pinheiros levava algum tempo para se acostumar, assim como o tema de fogo que cercavam as paredes. Mesmo os braços do químico estavam cobertos de tatuagens de chamas.

Por um momento ela se perguntou se estava olhando para outro piromaníaco – mas, sem nada mais para observar além de uma abundância de gráficos de fogo, ela sabia que estava se agarrando em palhas.

“David, obrigado por abrir o laboratório em um fim de semana para nós” Logan disse quando entrou, vendo a roupa e os chinelos de praia de seu amigo. “Cara, estava esperando que não o tivesse tirado do lago. Desculpe por isso.”

O químico acenou afastando a preocupação de Logan.

“Não se preocupe com isso. Kelly estava morrendo por me tirar do barco para que pudesse dar uma volta sozinha com seus amigos. Diz que sou um covarde por não ir ao máximo. É bom conhecer você Maya.”

Ela achava que ele estivesse em seus quarenta anos, apenas por suas linhas no rosto bronzeado e seu couro cabeludo ligeiramente recuado. Ele estava bronzeado e guarnição, tinha o físico de um homem muito mais jovem. Algo sobre o lago, as montanhas e o ar em Tahoe fizesse todos os homens de melhor aparência do que tinham direito de ser.

Foi extremamente desconcertante.

“Então você está investigando o incêndio?” Perguntou ele.

“Sim, mas essa é uma evidência de uma explosão que aconteceu essa manhã.”

“Ouvimos sobre isso. Pobre menino. Estamos rezando para que ele se recupere 128

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completamente.”

Ela não precisava olhar para Logan para saber que ele ainda estava vendo Robbie embrulhado como uma múmia na cama do hospital.

“Preciso descobrir os matérias para causar a explosão. Uma vez que você me diga o que causou, vou ter uma ideia de onde procurar outras pistas.”

“Fico feliz de poder ajudar. Não somente por limpar o seu nome” ele disse para Logan. “Mas, para também pegar o bastardo que fez isso ao Robbie.”

Logan não respondeu.

Sua cabeça estava inclinada para baixo, tal como tinha estado no hospital quando estava ajoelhado ao lado da cama de Robbie, sobrecarregado com tristeza.

David devia ter percebido isso também, por que assumiu o comando eficiente de ambos.

“Sem querer ofender vocês, mas não sou grande fã de pessoas pairando sobre meu microscópio. Logan irá usar o meu chuveiro e pegar todas as roupas que quiser.”

Dando um sorrindo torto para Maya, David disse: “Estou supondo que ou você é uma grande fã do Lago Tahoe” – ele apontou para a roupa turista dela – “ou algo aconteceu com a sua roupa.”

“Ninguém é tão grande fã.” Disse ela sorrindo de volta.

Logan explicou rapidamente: “Alguém iniciou um fogo em seu quarto de hotel na noite anterior.”

David soltou um assobio.

“Você acha que é a mesma pessoa que fez isso?” Ele ergueu o frasco de amostra.

Não querendo revelar muito do que era uma suposta investigação confidencial ela disse: “Estarei falando com o chefe dos bombeiros em breve para ver se ele conseguiu algo mais.

Mas, nesse momento não sei.”

David rapidamente chegou ao local e recuou.

“Minha esposa é do seu tamanho Maya. Tenho certeza que ela não se importaria de emprestar algumas coisas, se estiver cansada de ser o outdoor do Lago Tahoe.”

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Feliz por sua sugestão prática Maya seguiu Logan para fora do celeiro indo para à casa de David. A única vez que ela passou em Tahoe desde a morte de seu irmão foi para investigar o incêndio que tirou sua vida. Ela sempre fez questão de entrar e sair da cidade rapidamente, indo contra reconhecer sua beleza. Tinha sido mais fácil focar nos aspectos decadentes da vida de Tahoe – as drogas e o álcool e do crime.

Essa viagem era diferente. Dessa vez, ela não podia fugir, e até mesmo quando ela se protegeu contra os encantos, a beleza do lago, as montanhas e as árvores que penetrava no mais fundo de seus poros.

Assim como Logan com todo o seu charme, boa aparência, empurrando ainda mais heroísmo para passar em suas defesas.

Ela afastou-se da janela e viu que Logan tinha tirado a camisa. Sua boca aberta caiu bonita, as linhas de seu torso bronzeado. Ele tinha músculos em lugares que ela não sabia ser possível. E ele era muito melhor estruturalmente do que qualquer bombeiro que já tinha visto.

“Desde que temos que esperar por David, que tal um banho” Ele sorriu e seu lampejo de dentes brancos era completamente hipnotizante. “Você quer?”

Maya instruiu-se a desviar o olhar de seu peito. Mas, falhou.

“Não” ela resmungou.

Ele seguiu o seu olhar e um canto de sua boca se moveu em um sorriso.

“Sirva-se” disse ele, sem seguida dirigiram-se para fora da cozinha para o quarto.

Maya ficou no meio da sala e trabalhou como o inferno para conter seus estúpidos hormônios. Assim que ela ouviu o início do chuveiro, ela entrou no quarto principal e tentou ignorar o fato de que Logan estava apenas alguns metros de distância.

E estava nu. Sua boca ficou seca.

O corpo dela pediu que aceitasse seu convite para se juntar a ele no chuveiro.

Mas, mesmo que ela não achava que fosse o culpado de incêndio criminoso, ela ainda não podia permitir-se se envolver. Não, enquanto ela estava trabalhando em um caso. E definitivamente 130

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não com outro bombeiro.

Rapidamente ela puxou um par de jeans e uma camiseta da cômoda. No entanto, pegava emprestava a roupa íntima de um estranho. Ela somente queria tirar as palavras “Lago Tahoe” rabiscadas em sua parte detrás.

Sabendo que faria algo imprudente e estúpida se ainda estivesse ali quando Logan saísse do banheiro em nada além de uma toalha, ela se trancou no quarto para colocar sua roupa nova. Tanto o jeans e camiseta que fosse um pouco confortável, mas nada era melhor do que a camisa rosa e a calça de moletom que ela tinha comprado na loja de turismo em seu hotel.

Ela esperou impacientemente Logan volta para a sala de estar, quando finalmente apareceu, ela teve que trabalhar como o inferno para não reagir à forma como ele estava ridiculamente sexy em seus shorts de cintura baixa de surf e uma camisa. Sua única chance de lutar contra sua atração era ficar totalmente focada na investigação.

“Quanto tempo mais você acha que David vai levar?”

Quando ele não se incomodou em dizer para relaxar, sabia que estava também ansioso por algumas respostas.

“Vamos perguntar para ele” respondeu.

David ainda estava dando duro no trabalho, quando eles abriram a porta do laboratório e nem levantando suas cabeças.

“Não terminei ainda” disse ele travando uma lâmina no lugar embaixo de um microscópio antes de olhar para cima. “Aposto que vocês não pararam para comer hoje não? Nossa geladeira está praticamente vazia, assim por que não vão ao Bar & Grill, no final da estrada e encontro vocês quando acabar.”

Maya sentia Logan tenso ao seu lado. O Tahoe Bar & Grill era o último lugar que eles queriam ir, mas seria estranho para além de explicar a David por esse lugar em particular, era uma ideia muito ruim.

Mas, seu estômago a traiu rosnando, selando o acordo.

“Vocês estão pairando” David disse, assim que saíram, fechou a porta atrás deles, e ficou 131

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olhando de um para outro na passagem, nenhum deles dizia uma palavra.

Finalmente Logan deu de ombros.

“Estou pronta se você estiver.”

“Acho que estou muito faminta.”

Toda a ideia repentina de deixar toda a carga de lado por alguns minutos era muito boa. Mesmo que eles estivessem prestes a entrar em uma areia movediça emocional.

Maya sabia que precisava estar em guarda em todos os momentos ao redor de Logan. Ele era muito bom em atravessar suas defesas, afastando pacientemente uma a uma. Mas, ela estava tão cansada. E com fome, uma vez que fazia vinte e quatro horas desde que ela havia comido.

O pior de tudo ela estava mais excitada do que deveria por um bombeiro de ótima aparência em roupas de surfistas.

Silenciosamente, eles foram para baixo do morro, parando e entrando no restaurante lotado.

Logan não tinha voltado no lugar desde que Eddie tinha vendido a um casal de Las Vegas cerca de um mês após Maya entrar para uma bebida e entrou em sua mente.

Logan não tinha certeza se gostava da mudança. Sempre foi o ponto de encontro da vizinhança, um lugar que sua equipe iria cheia de sujeira e suor, para jogar bilhar e esquecer que estiveram olhando face a face com a morte por algumas horas. Os novos donos os camuflaram, fazendo com que parecesse mais uma grande cadeia nacional do que o Bar & Grill do bairro.

Imagens de pessoas se divertindo no lago estavam pregadas nas paredes, junto com a nova pintura e janelas. Até mesmo a multidão era diferente. Chamativos e ricos.

“Cara, esse lugar com certeza mudou,” disse ele à medida que pegou uma mesa livre perto da janela.

Ela olhou em volta.

“Mudou?”

O que ele estava pensando? Ela tinha estado tão cheia de tristeza sobre a morte do irmão há seis meses que provavelmente não tinha notado nada sobre o lugar. Além disso, ele a empurrou contra a parede de garrafas e tinha sido tudo tão rápido que não poderia ter visto muita coisa.

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“Odeio dizer a você” disse ele, a intenção de mudar de assunto. “Mas, você não está mais no páreo para Miss Lago Tahoe. Parece que as coisas de Kelly se encaixaram muito bem.”

Um rubor lindo brilhou sobre seu rosto.

“Ela é um pouco menor que eu.”

Logan baixou os olhos para os seios dela por um breve momento.

“Um pouco. Mas, acredite em mim, fica ótimo em você.”

A namorada de Dennis, Jenny veio ao redor carregando uma bandeja pesada de bebidas. Ele tinha esquecido que ela trabalhava no almoço e jantar durante todo o verão. Ela sorriu largamente ao vê-lo, mas quando ela percebeu que ele estava sentado sorriu e virou para a confusão.

“Logan o que você está fazendo aqui?” Ela não acrescentou até o fim de sua sentença, mas ele podia ler sua mente.

“Tempo para o almoço” disse ele. “O que tem de bom hoje?”

Ela olhou para o bloco.

“Todo mundo esta pedindo frango grelhado e sanduíche de abacate em pão francês. Esta quase acabando.”

Logan olhou para Maya e ela balançou a cabeça.

“Vamos querer dois, se você tiver. E duas cocas.”

Jenny escreveu o seu pedido, mas não imaginar que agora não era um bom momento para falar. Considerando as novas suspeitas de Maya sobre o namorado de Jenny. Logan sabia que Jenny não gostaria muito de ouvir isso. Não mais do que ele.

“Fui à cabana de Joseph depois do almoço,” disse ela com uma careta. “Não tinha ideia de que as coisas estavam ficando tão ruim. Ele mal parecia saber quem eu era. Deveria ter pedido minha ajuda mais cedo.”

Até agora, Maya não tinha feito a possível conexão entre a doença de Joseph e as trilhas à frente de seu quintal em Desolation, e Logan não queria dar a ela qualquer razão de transformar suas suspeitas de qualquer maneira. Mesmo que ela estava na casa de Joseph e tinha falado com ele, 133

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quanto menos se falasse sobre a extensão da situação de Joseph.

A consciência bateu em Logan. Maya tinha tratado com honestidade a partir da obtenção, ela disse-lhe precisamente por isso que ela pensou que ele era culpado e admitiu que estivesse errado, logo que ela decidiu que ele era inocente.

Ele queria ser tão direto com ela, mas ele não a conhecia o suficiente para ter absoluta certeza de como ela responderia sobre as suas preocupações com Joseph. E ele não podia deixar nada acontecer com Joseph por que ele tinha falado demais com a pessoa errada.

“Obrigado por ir Jenny. Realmente aprecio isso.” Ele não se incomodou com sutileza. “Vou telefonar mais tarde e podemos falar mais sobre a situação.”

Jenny jogou outro olhar sobre Maya, antes de falar.

“Com certeza Logan. Vou colocar seu pedido na fila.”

Maya deu um olhar divertido quando Jenny virou na borda.

“Rapaz, essa menina tem uma queda por você.”

“Ciumenta?”

Ela viu o sorriso falso de Jenny ao sussurrar algo para um garçom bonito antes de caminhar para a cozinha.

“Retiro. Ela flerta com todo mundo.”

Ele observou que Maya não ia à direção de sua pergunta de estar ciumenta e ele sorriu. Não precisava responder. Ela o queria tanto quanto ele a queria.

Agora tudo que ele precisava era para ela descobrir isso também.

Ainda olhando para Jenny, ela de repente franziu a testa.

“Hey, não era ela com você na pista essa manhã?”

“Ela estava se reunindo com Dennis para um pequeno almoço. Eles namoram há algum tempo.”

“Namorada do Dennis hein?” Ela o olhou pensativo. “Como ele se sente sobre sua namorada flertando com você?”

Ele perguntou a mesma coisa e tinha chegado à única conclusão: 134

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“Ele não é do tipo ciumento.”

Ela ergueu as sobrancelhas.

“Claro que ele não é.”

Um par de bombeiros da estação urbana entrou e se dirigiram ao bar, provavelmente para pegar algumas bebidas para a estrada, e seu rosto caiu. Ele sabia que estava pensando em Tony.

“Estava falando sério ontem à noite quando me ofereci para ajudar no caso do teu irmão.”

Ela se virou para ele, os olhos arregalados de surpresa.

“Não entendo. Por que quer me ajudar?”

“Por que não eu?”

Era claro que ela não sabia como responder. Provavelmente pela a mesma razão que ele não estava confortável sobre Joseph ainda. Apesar de sua ligação física, ela estava insegura sobre ele, tanto quanto estava sobre ela.

“Obrigada” ela disse em voz baixa. “Realmente aprecio sua oferta. Talvez quando esse caso tiver...”

Suas palavras caíram e ele queria pressioná-la mais ainda, fazendo comprometer-se a vê-lo novamente quando estivessem livres dessa loucura.

Logo em seguida, ele viu David entrar e procurar por eles no meio da multidão.

“David está aqui” ele disse, a expressão de Maya se tornou para os negócios novamente.

Tão agradecida quanto Logan era que eles estavam indo para saber o que tinha causado a explosão, a interrupção havia chegado cedo demais. No último, ele sentiu como se estivesse chegando conhecer a real Maya Jackson, a mulher de carne e osso, com inseguranças e esperanças, a suavidade, e não apenas como uma dor do traseiro de investigadora de incêndios que ela se forçou a ser a cada minuto de cada dia.

David puxou uma cadeira. Seu amigo alegre e sortudo parecia tão solene como Logan já tinha visto ele.

“Consegui.”

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Antes que pudesse dizer mais, Jenny chegou com seus sanduiches. Eles esperaram em silêncio tensos para que ela colocasse e fosse embora, mas ela estava claramente sem nenhuma pressa para sair.

“Ola David” ela disse. “O que esta fazendo aqui?”

“Bem, obrigado.”

“Alguns fogos ardentes não?”

Ele lançou um olhar rápido para Logan.

“Sim.” Ela olhou para os três finalmente notando que algo estava acontecendo.

“Vocês não precisam de mais nada? Ketchup? Mostarda? Está com fome David?”

“Estou bem, obrigado.”

Ela ergueu as sobrancelhas.

“Oh, então. Estarei indo para uma pausa nos próximos minutos, se precisar de algo mais grite por Amy.” Todos eles assentiram os pratos de comida na frente intocados. Finalmente, Maya quebrou o pesado silêncio depois que Jenny se foi.

“O que descobriu?”

“Tenho sido capaz de identificar claramente gasolina e fertilizantes.”

Maya fechou os olhos por um momento.

“Juntos, eles explodem como uma bomba. É fácil e barato. Qualquer um poderia ter feito isso. É o crime perfeito.” Quando ela abriu os olhos novamente, Logan sentiu que ela realmente não o estava vendo. “Gasolina e fertilizantes são muito comum, muito provável que seja na garagem de alguém. Encontrar a pessoa que lançou as bases para a explosão é como procurar uma agulha num palheiro.”

Durante seus quinze anos como hotshot, ao primeiro sinal de problemas Logan imediatamente entrava em ação. Ele usava seu corpo, suas ferramentas, e seu cérebro para combater as chamas mortais. Mas, dessa vez as coisas eram diferentes. Em vez de combater o fogo, estava 136

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contra um incendiário. Aquele que estava em busca de sangue.

“Obrigada pela ajuda David.” Disse Maya empurrando sua cadeira sem tocar na comida. “Preciso ir, verificar algumas coisas por fora.”

Logan se levantou e jogou quarenta dólares quando David entregou a Maya uma impressão de seus resultados.

“Mantenha a fé. Você vai descobrir quem fez isso. E vai detê-lo antes que o faça novamente.

Vou ficar em casa o resto do fim de semana se precisar de mim para testar outra coisa.”

Maya lhe deu um sorriso fraco quando ela pegou a papelada do laboratório, logo caminhou ao lado de Logan para seu caminhão.

“Agradeço por você ter ligado para David,” disse ela quando eles estavam sozinhos novamente no banco da frente. “Obrigado por ir acima e além do dever, hoje, pela primeira vez com o fogo e agora com isso.” Ela o olhou nos olhos. “Mas, você precisa parar de desperdiçar o seu tempo me ajudando e arrumar um advogado Logan.”

Mas que diabos? Ela disse que acreditava nele.

Ela pôs as mãos em seus braços.

“Sei que você não fez isso. Mas, essa é uma cidade pequena. Quantos postos de gasolina estão pertos, sem dirigir para o centro no caminho?”

“Um.” “Quantos lugares para se obter fertilizante?”

“Um” ele sabia exatamente para onde estavam caminhando. “E se o gás e fertilizante vêm da minha garagem no mesmo que do David apenas para testar, meu nome já está na lista de suspeitos.”

Ela terminou sua frase.

“Vai parecer que você fez isso.”

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Capítulo 13 Maya tinha chegado a Tahoe para provar a culpa de Logan, e ele virou o jogo completamente com ela. Agora tinha certeza, não somente de sua inocência, mas a compaixão e compreensão também.

Ele era muito perfeito e muito difícil de resistir.

Ela olhou para cima de repente e percebeu que não tinha dito a ele onde queria que a levasse.

“Onde estamos indo?”

“Para minha casa obter as amostras de fertilizantes e gasolina.”

Não. Ela não queria ir, não queria pegar qualquer evidência que podia ligar Logan ao crime.

Mas, sabia que ele estava certo. Se houvesse uma chance de que eles pudessem descartá-lo, poderia telefonar para McCurdy e fazê-lo oficializar o termo de suspensão de Logan.

Ela precisava que Logan lhe prometesse uma coisa primeira, no entanto.

“Se verificarmos que as amostras batem, me prometa que irá conseguir um advogado.”

Preso atrás de um ônibus grande de turismo, ele tirou os olhos da estrada e a olhou.

“Vou fazer, mas você virá comigo.”

Ela franziu o cenho.

“Não precisa de mim para encontrar um advogado.”

“Não se trata de encontrar um advogado. Não estou disposto a deixá-la sozinha. Não depois do que aconteceu na noite passada. Não até que encontremos o bastardo que causou esses incêndios.”

Ela queria dizer a ele que podia cuidar de si mesma, mas aquelas palavras se perderam no meio do calor de saber que alguém estava realmente cuidando dela.

Nos últimos meses ela se acostumou a lidar com tudo sozinha, nunca pedir ajuda a ninguém, mas teve um tempo, antes de tudo o que havia acontecido com sua família, quando seu pai e irmão estavam cuidando dela. Eles a mantinham a salvo, fosse para espantar um namorado ou parafusar 138

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sua estante na parede para que não caísse em um terremoto e a interasse.

Ela ainda estava tentando descobrir como reagir quando ele seguiu para uma estrada de cascalhos que ela imaginava que fosse seu caminho. Bem, como de Joseph, era um caminho estreito entre os pinheiros. Então, como por magia, surgiu uma lagoa com a água azul brilhante, além disso, uma campina linda. A entrada da garagem serpenteava até as colinas ondulantes, em direção a uma casa com estrutura em madeira impressionante.

Era um dos locais mais incríveis que já tinha visto. E a beleza toda em torno dela falava muito sobre o homem sentado ao seu lado.

“Você construiu isso não?” Ela perguntou em voz baixa. “Você construiu essa casa.”

Ele desligou o motor.

“Como sabia?”

“Meu pai fez a mesma coisa quando era uma menina. Isso me lembra o lugar onde cresci.”

Ela amava todas as paredes de sua casa, a casa da árvore no quintal que ela ajudou seu pai a construir, pintar e decorar, as flores que cavou na terra e cuidadosamente regava durante todo o verão de forma que quando seu pai veio de volta no outono, tinha mais flores para ver.

“Parece que foi um grande pai.”

Algo grande, mas frágil quebrou dentro dela.

“Ele foi.” Uma das paredes que protegia seu coração agora estava às pedaços em seus dedos.

“Teria gostado de conhecê-lo.”

Ela olhou para suas mãos. Para qualquer lugar, além de Logan. Não queria que ele a visse fraca como estivesse, tudo por que ele manifestará o desejo sincero de encontrar um homem que ela perdia a cada dia.

Obviamente sentindo que ela estava com um pé preso na areia movediça, ele trouxe as coisas de volta à situação atual.

“Minha oficina é através da casa e nos fundos. Quanto mais rápido obter uma resposta de David sobre as minhas amostras, melhor será.”

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Ela saiu do caminhão, grato pela sua compreensão, mas quando ela seguiu seus passos até Logan na frente, cada nervo e terminações dentro dela estavam no limite. A última coisa que queria era ficar sozinha com Logan nessa bela casa que construiu. Não quando uma parte de seu cérebro insensato tinha começado a girar elaborando contos de fadas logo que havia colocado os olhos sobre a propriedade.

E se ela conhecesse Logan em circunstâncias diferentes? E se ela viesse à sua casa num encontro, corando de animação, mais de meio caminho no amor com um bombeiro forte e resistente?

O que teria acontecido então? Teriam chegado à sua banheira de água quente juntos, e se beijassem até que ficassem loucos um pelo outro que poderiam subir para seu quarto? Ela teria adormecido em seus braços depois de fazerem amor e acordaria ao lado dele na manhã seguinte?

Ela tentou dizer a si mesma que somente poderia ter essas fantasias, por que estava cansada.

Mas, quando ele liderou o caminho até um caminho pavimentado para a porta da frente, não somente a fez ficar com água na boca pela centésima vez pelos seus braços musculares bronzeados, seus ombros largos e traseiro sexy, mas seu coração ansiava por uma conexão mais profunda.

Para o amor.

Ele abriu a porta da frente e a levou para uma cozinha cheia de luz. Ela nunca teve muito para as cores e formas, mas agora ela sabia exatamente o que queria na sua casa para olhar no dia. As vigas de pinho, painéis enormes de vidros e telhas contra a cor malhada de pedra natural.

Ele abriu a geladeira e lhe entregou um refrigerante. De repente, percebeu como sua boca estava seca, não tinha tocado nada no restaurante, ela tomou um longo gole da lata. E então cometeu o erro de olhar para trás para Logan, uma força sobre-humana levando seus olhos para longe de seus dedos na aba, com os lábios na borda do alumínio, o seu pomo de Adão movendo debaixo de sua pele bronzeada e mal barbeada levemente.

Ela forçou a sua atenção de volta para sua casa muito impressionante.

“Soube que você construiu essa casa na hora que vi o chão.” Ela apontou para a madeira apertada. “A maioria das empreiteiras não fazem esse tipo de trabalho detalhadamente. Não vale a 140

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pena seu tempo.”

“Seu namorado é um empreiteiro?”

Seus olhos voaram para o seu rosto.

“Não.” Ela encontrou-se atropelando as palavras, se viu querendo que ele soubesse. “Não tenho namorado.”

O sorriso em resposta de Logan bateu forte em seus pulmões e ela foi para longe. Não podia suportar olhar para quando a olhava dessa forma, ele sabia exatamente o que ela queria, por que era a mesma coisa que ele. “É bom saber” ele finalmente disse. E logo disse: “Enquanto, estivermos aqui, tem certeza de que McCurdy não irá insistir para que vasculhe os armários com meu arquivo? Minha mesa de cabeceira talvez?”

Grande era a vontade de evitar que seu rosto corasse.

“Já vi os preservativos antes.”

Sua voz era suave e sexy quando ele jogou nela.

“Até o tamanho grande, tipo estriado-para-seu-prazer?”

Foda. Ele era bom.

Ela se virou e saiu da cozinha, mantendo a reação para si mesma. Por que mesmo que soubesse que ele estava apenas brincando, ela tinha memórias bem claras daquela tarde há seis meses – e como sua ereção era grande pressionando duro contra sua barriga – lhe dizia que era apenas meia brincadeira.

A oficina estava escura e fresca. Ela tirou um saco plástico e um frasco de vidro esterilizado.

“Estou surpreso que aquela coisa não lhe deu uma hérnia ainda.”

Ela colocou o saco plástico pesado debaixo no chão de cimento.

“Gosto de estar preparada.”

Rápida e eficiente, ela começou a coletar as amostras, usando um pequeno para limpar qualquer graxa de suas mãos antes de mudar sua coleta para a amostra de fertilizante. Seu rosto era tão sério como tinha sido na estaca de hotshot quando ela o suspendeu de seus deveres. Assim como 141

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ele, logo, quis puxá-la contra ele e beijar a sua expressão solene até que saísse de seu rosto.

Ela olhou para cima e o pegou olhando-a.

“Pare de me olhar assim.”

Ele nunca quis uma mulher tanto assim.

“Gostaria de poder,” ele disse suas palavras sendo mais honestas do que ele pretendia.

Ela baixou a cabeça novamente para o saco de fertilizante.

“Gostaria de não ter que fazer isso Logan. Não gostaria de levar isso para David analisar no laboratório.”

“Pare de culpar a si mesma Maya. Vamos descobrir tudo.”

Ela se surpreendeu um inferno, girando ao redor dizendo: “Você poderia parar de ser tão malditamente calmo já?” Pequenas pastilhas brancas caíram de sua bolsa e se espalharam por seus pés. “Pode parar de ser tão malditamente auto-sacrifício por um segundo!” Ela balançou o saco meio cheio de fertilizante em sua fúria, e as pastilhas pequenas pularam no chão.

“Se essas amostras correspondem à da explosão você poderia estar em sérios apuros. Poderia ir para a cadeia por algo que não fez. Se Robbie não sobreviver, vão colocá-lo como assassino. E minha mão vai estar nisso. Eu dizer que você não fez isso não irá significar a mínima se o fornecimento vier da mesma loja e lotes.”

Ele se aproximou e cobriu suas mãos com as dele.

“Não vai acontecer isso. E se isso acontecer, vamos encontrar uma maneira de enfrentar.” Ele esfregou as palmas das mãos levemente com os polegares. “Juntos”.

Ela olhou para ele como se tivesse perdido a cabeça, com o rosto repleto de emoções. A luxúria estava ali, claro, sempre estava entre eles. Mas, havia também esperança. E medo.

“Ou você é a pessoa mais otimista que já conheci, ou a mais louca.” Ela disse, mas já podia relaxar por um momento.

E então, quando ele estava prestes a puxá-la para seus braços, ela mudou para longe de seu 142

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alcance, segurando os sacos de fertilizante. “É melhor irmos.”

Deus, como ele queria fazê-la enfrentar o fato de que pertencia um ao outro, nus e suando em sua cama. Mas, ela não era esse tipo de mulher que um cara podia pressionar. Um movimento errado e ela estaria tão longe dele que seria uma sorte ter um vislumbre através de uma sala lotada.

Ele seguiu seu doce traseiro apertado nas calças jeans emprestadas de volta para sua garagem. Quando entrou no carro ela franziu o nariz.

“Isso cheiro igual quando estávamos atrás do ônibus de turismo.”

Ele franziu a testa, pensando a mesma coisa.

“Pode ser apenas a fumaça no ar.”

Ele ligou o motor e começou a sair quando de repente sentiu como se o fundo de seu assento estivesse em chamas. E então ele percebeu: O que eles estavam cheirando nada tinha a ver com o escape de um ônibus de turismo aleatório.

Alguém tinha sabotado o seu caminhão.

Ele desligou o motor.

“Saia do caminhão Maya.”

“Por quê? Do que você esta falando?”

“Acho que tem uma bomba sob meu assento.”

Ela não fez mais nenhuma pergunta, apenas tirou o cinto de segurança, pegou sua bolsa, assim como seu traseiro começou a queimar.

Enganchou uma mão em volta da cintura e sua boca aberta de surpresa quando ele a arrastou para fora do carro através da porta ao lado do motorista. Um assobio fraco estalou em seus ouvidos, e foi por puro instinto que ele a pegou do chão e jogou longe do caminhão.

Seu corpo atravessou o ar, as mãos se movendo para proteger seu rosto, joelhos dobrados para proteger a barriga e a virilha quando ela caiu no chão.

Logan sentiu a força da explosão em uma fração de segundos antes que caísse em cima dela, 143

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cobrindo cada centímetro quadrado de sua cabeça, costas, pernas e braços dos estilhaços.

Onde estou? E por que estou deitada no chão com alguém? Foram os primeiros pensamentos que vieram no cérebro de Maya lentamente. Seu corpo doía em vários lugares. Sentiu-se machucada e espancada por toda parte.

Então ela percebeu que Logan estava cobrindo seu corpo com o seu próprio, seu músculo rígido como um bem-aventurado cobertor de segurança. Seu peito subia e descia rapidamente contras suas costas, enquanto trabalhava para recuperar o fôlego.

Oh Deus, o seu caminhão tinha explodido. E eles quase morreram.

Ela podia sentir o calor da explosão ao seu redor. Não tinha se preparado para bater no cimento, e seu rosto foi empurrado dolorosamente para as rochas afiadas cinzas, juntamente com o resto dela. Mas, não importava o quanto doía.

Eles estavam vivos. Logan quase morreu tentando salvar os dois.

Uma agitação violenta começou em seu peito e foi indo para baixo, nos braços e pernas, mesmo sob o peso de Logan. Seus dentes batiam e soluções se formaram em seu estômago e peito.

Ouviu-se gemer, um sussurro suave, palavras de incentivo contra seu cabelo, mas os sons vieram para ela através de um longo e escuro túnel.

Tudo desapareceu no preto, quando ela cumprimentou a escuridão.

Ele a tinha jogado com muita força. Não teve tempo de se preparar para o pouso. Ele era muito pesado para ela. Não devia tê-lo esmagado assim, poderia ter quebrado suas costelas quando pousou em cima dela.

Mas, ela estava viva. Atirá-la para fora do caminhão tinha sido a única coisa que importava.

Era obvio que ambos eram alvos em movimento. E as probabilidades que era apenas uma questão de tempo até o próximo ataque. Eles tinham que descobrir quem estava por trás disso tudo e rápido. Antes que pagassem com as próprias vidas.

Suas costas e pernas picavam como o inferno, mas ele ignorou a dor que passava para as mãos e os joelhos. Gentilmente, ele percorreu os dedos sobre as costelas de Maya. Graças a Deus, 144

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tudo estava onde deveria estar. Movendo-se para ficar em pé, a pegou em seus braços.

Seus cílios se abriram depois fecharam. Ela gemeu mais uma vez, tentando se concentrar em seu rosto quando ele a levou para casa, e ele estava tão malditamente feliz por ter a chance de olhar em seus lindos olhos castanho novamente.

Sua pele dourada estava cinza e com alguns arranhões do cascalho. A cor tinha saído de seus lábios. Não eram rosados, estavam pálidos e amarelos.

Ele queria matar a pessoa que tinha feito isso. Vir atrás dele era uma coisa. Mas, quase matar Maya era imperdoável.

Por enquanto, o fogo – mesmo a investigação – tinha ido mais fundo. Tudo o resto teria que aguardar, enquanto cuidava de Maya.

“Você salvou minha vida.”

Ela não lhe devia nada. Não queria que ela agradecesse.

“Faria tudo de novo em um piscar de olhos.”

“Alguém tentou nos matar” ela sussurrou.

Ele a abraçou mais perto, o calor de seu corpo dando ainda mais confiança que ela estava bem. Ela teve um choque enorme. E ele não estava pronto para deixá-la ir ainda.

“Não temos que falar sobre isso agora.”

Ela tentou se esquivar de seus braços, ele levou-a para a porta da frente e a chutou. Havia tomado conta de sobreviventes incontáveis vezes. Suas pernas tremiam quando atingiam o chão. Não por que ela era fraca. Mas, por que era humana.

Ainda assim, ele admirava o seu orgulho. Sua força. Lentamente, ele deixou os dedos dos pés tocarem o chão mantendo a maior parte de seu peso em seus braços.

Ela empurrou de volta para ficar sozinha e imediatamente perdeu toda a sua cor. Ele puxou-a novamente.

“Fique agora.”

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Ela colocou os braços ao redor dele ofegante.

“Logan você está ferido.”

Suas costas tinham pegado todo o peso do dano da explosão. Ia doer como uma merda para limpar.

“Senti pior. Vou ficar bem. Agora você precisa se concentrar em obter equilíbrio de volta.”

“Não” ela disse com um brilho determinado nos olhos, “preciso me concentrar em te ajudar”.

Seus cílios foram para baixo. “Nunca poderei recompensá-lo por salvar minha vida, Logan. Por favor, deixe-me ajudá-lo. É o mínimo que posso fazer.”

Ele estava impotente diante de seu apelo suave, contra o calor de seu toque. Ela lentamente correu os dedos sobre os seus ombros, sua espinha até a parte inferior das costas, fazendo contato com os cortes e machucados das pedras em sua pele.

Ele reprimiu um gemido de dor. Não queria que ela visse suas feridas e sentisse responsável por tudo o que aconteceu.

“Você provavelmente ainda está em estado de choque. Vá se deitar no sofá” ele instruiu com a voz áspera. “Volto logo.”

“Preciso te ajudar,” ela insistiu ignorando o seu comando, enquanto suas mãos encontravam a borda de sua camisa.

Ela não esperou que ele concordasse, enquanto andava ao redor de seu corpo. Ela respirou quando viu o estrago em suas costas e pernas haviam sustentado, mas não iria desmaiar.

“Aguente firme.”

Ele cerrou os dentes, ela puxou a camisa de Tahoe cheia de suor e manchada de sangue para longe de sua pele maltratada.

“Espero que essa não seja a camisa favorita de David.”

Qualquer outra mulher teria o mimado, chorando por seus ferimentos, talvez até mesmo ficado doente de ver tanto sangue. Mas, ela não. Em vez disso, ela estava tentando fazê-lo sorrir, assim como ele fez com ela. Entendo que ele precisava se concentrar em outra coisa.

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Parecia que chamas estavam dançando em seus ombros.

“Sua esposa, provavelmente, foi à causadora da explosão para se livrar da maldita coisa,” ele disse com os dentes cerrados.

A mão de Maya parou sobre suas costas.

“Você não merece isso Logan. Nada disso. Sinto muito.” “É só um caminhão” disse ele, embora soubesse que ela estava falando muito mais do que isso. Estava se desculpando por ter feito seu trabalho e tirá-lo do serviço. Ela estava se desculpando por ter vindo à sua casa para ter de volta amostrar para o laboratório.

“Sinto muito por seu caminhão também,” ela disse em um tom irônico, enquanto ela traçava o contorno de outra ferida com a ponta do seu dedo. “Você está uma bagunça. Uma bagunça completa.”

Ela mal se afastou de um caminhão explodindo. E ela estava preocupada com ele.

“Vou melhorar.” Olhou por cima do ombro para ela. “A única coisa que importa é descobrir quem fez isso. E continuar vivo.”

Seus olhos encontraram os dele cheio de determinação.

“Hotshots sempre foram algumas das pessoas mais duras que já conheci.” Ela procurou nos armários de sua cozinha um pano de prato. “É melhor tirar as calças também.”

Ele se contorceu em suas palavras, pronto para ação, apesar de tudo.

“Não acho que essa seja uma boa ideia.”

Ela puxou uma toalha listrada azul e branca de uma gaveta e abriu a torneira, esperando alguns segundos para que a água aquecesse. Depois de lavar as mãos, ela pegou uma barra de sabão e foi para trás dele novamente.

“Isso provavelmente irá doer.”

Ele preparou-se.

“Vá em frente.”

Lentamente e suavemente ela afastou pedaços dos pinheiros junto com a sujeira e os blocos com os dedos ao longo de suas costas. A água e sabão tinham picado como uma merda, mas o seu 147

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toque era uma distração perfeita, muito melhor do que qualquer droga teria sido.

Ele podia sentir sua respiração em sua coluna, o calor de seu corpo aquecendo suas costas. Ele queria se virar e curar com seus lábios, suas curvas, sua resposta com gemidos de prazer.

E depois colar as mãos contra sua pele.

“Você poderia ter morrido tentando me salvar” Ela encostou o rosto contra as costas dele.

“Deveria ter sabido que algo estava errado. Deveria ter saído logo que você disse as palavras.”

“Não” ele disse distraído pelo seu toque.

Ele não a mínima para controlar mais não quando quase perdeu tudo. Virou-se e as mãos manchadas de sangue foram em seu cabelo.

“Não se atreva a culpar a si mesma. Por nenhuma maldita coisa.”

Tudo o que ele queria era esquecer a imagem de estar sentado em uma bomba relógio e o total desamparo ao ver a fumaça subindo do motor. Ele tinha que prová-la, tinha que confirmar que ela era de carne e sangue, não apenas uma invenção da sua imaginação desesperada.

“Perdi você uma vez” ele disse baixando a boca para cobrir a dela. “Não vou perdê-la de novo.”

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Capítulo 14 As palavras de Logan ficaram confusas dentro da cabeça de Maya. Ela os colocou longe em um espaço diferente, quando conseguisse respirar novamente, quando conseguisse pensar direito. Agora, tudo o que ela sabia era que não conseguia parar de esfregar as mãos sobre o seu abdômen, seu peitoral, em cada centímetro quadrado de seu glorioso peito largo bronzeado. E que iria morrer se não o beijasse nesse segundo.

Nunca tinha estado tão perto de morrer antes. Seu calor, seus batimentos cardíacos contra os dela, o desejo que lia em seus olhos – todos eles significavam a vida para ela. Manter distância de Logan e ficar segura em seu pequeno mundo de repente não significava nada. Não quando um ato malicioso quase roubou a chance de se sentir feliz, de não sentir nada. Ela queria provar a doçura da vida e permitir o gosto do prazer que ela recusou por tanto tempo.

Suas bocas se uniram e foi um clarão de calor e paixão. Ninguém estava no comando. Em vez disso, ambos estavam tomando algo que precisavam desesperadamente, algo que somente poderiam encontrar nos braços um do outro.

Ele a apoiou no console da cozinha e ela abriu as pernas para trazê-lo para mais perto. Ele era tão grande, tão forte, tão maravilhosamente quente com os seus quadris deslocados no lugar entre suas coxas. Desde que ela o tinha visto de novo no topo da montanha, vinte e quatro horas antes – não desde que o beijou há seis meses – ela não tinha parado de desejá-lo.

As portas se abriram quando ela se derreteu em seus braços.

Ela estava descobrindo tudo de novo, assim como ele a estava descobrindo. Pequenas coisas, como seu cheiro e a maneira como a barba esfregava em seu rosto, contra as emoções perigosas enviadas deslizando entre suas costelas, com o objetivo direto para o seu coração.

Suas mãos eram suaves quando ele passou no rosto dela, e instintivamente inclinou o rosto para cima, enquanto sua boca mudava de seus lábios para o lugar côncavo entre o queixo e ossos dos 149

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ombros. Seus membros sentiram pesados, drogado com seus beijos. A pele dela tremeu e seus mamilos endureceram apertados por trás do sutiã, enquanto ele mordiscava o queixo.

Por tudo isso, ela tinha lutado para se manter longe dele e desviar as emoções fortes que a ameaçavam alcançá-la, a voz em sua cabeça estava sussurrando algo sobre Logan ser sua alma gêmea.

Não isso era loucura. Ele não podia ser.

Mas, quando ele começou a passar a língua atrás de sua orelha, logo, puxando o lóbulo com os dentes, seu corpo tomou a decisão por ela.

Ela sabia que no instante que sentiu a rendição, aceitando a proposta, ele acariciou seus ombros e músculos das costas, com profundidade e movimentos suaves. E, logo, seus dedos se moviam para a cintura e levantando a camisa emprestada de algodão, o rosto sujo das plantas e do cascalho. Ela moveu os quadris levemente para lhe dar um melhor acesso para ajudá-lo a descer.

Ela conhecia bem para estar com ele novamente. Mas, pensando melhor não mudava nada.

Pensando melhor não poderia parar o calor forte em sua pélvis ou a excitação lisa que se reunia entre as coxas.

Não quando ela já estava tão longe.

Não quando estar vivo significava estar com Logan.

Ele tirou a camiseta lentamente de seu corpo, sobre os seios doloridos. Quando ele estava no chão, ela grudou o corpo ao dele. Os músculos do peito nus apertados e amarrados, o contraponto perfeito para suas curvas.

“Você é lindo,” ela sussurrou, apenas percebendo que ela tinha falado quando ouviu as palavras na sala.

Ele olhou para ela quando correu os dedos sobre o inchaço de seus seios.

“Não” ele disse inclinando a cabeça para lamber a fenda onde estava o seio. “Você é a única linda, tão linda que tira meu fôlego.”

Sua respiração ficou presa diante de suas palavras, suas carícias doces. Ninguém nunca a 150

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tinha tocado assim, como ele a queria mais do que respirar. Ninguém além de Logan.

Ela se viu perdendo a noção do tempo de novo seis meses não era nada, comparado com o presente.

Ela tentou arrumar seus pensamentos, trabalhando em se conter nas impossibilidades do aqui e agora, mas quando sua boca, quente e úmida desceu sobre o seu vestido de rendas nos seios e suas mãos brincando com a pele sensível pequenas nas suas costas, pedindo-lhe para ir, ela instintivamente arqueou em sua boca.

Arrepios cobriram a pele dela, enquanto ele percorria com os dentes suavemente seu mamilo duro. Os dedos de Logan estavam calmos e firmes nos ombros dela, enquanto deslizava primeira uma alça de seu sutiã para baixo, e então a outra. O calor em seus olhos intensificou, enquanto olhava para os seios nus, e ela ficou impotente para fazer qualquer coisa, mas estar ali e deixá-lo olhar sua abundância. Reverentemente, ele esfregou sua carne com as mãos e esfregou os dedos sobre os mamilos.

Ela fechou os olhos e um gemido baixo saiu da sua garganta. Instante a instante, toque por toque, ele estava seduzindo suas defesas na distância.

Ela pegou em sua cintura para puxá-la para mais perto – oh Deus, ela queria ele mais perto – da sua umidade. Seus quadris remexeram em seu eixo e ocupou-se ainda, enquanto ela balançava e esfregava empurrando contra ele, desesperado pelo gozo. “É isso” ele disse a excitando a loucura. Ele inclinou a cabeça para trás em seu peito, pressionando seus seios juntos para que pudesse levar os dois picos firmes em sua boca ao mesmo tempo. “Você tem um gosto tão bom. Tão doce.”

Ele a levantou nos braços, a carregando para subir as escadas como se ela não pesasse nada.

Mesmo quando ele pulou os degraus e passou o corredor, ele mordiscava seus lábios, provava das fissuras da sua sensível boca com a língua.

Ele estava levando-a para seu quarto.

Para sua cama.

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Seu sexo apertou com o pensamento de ficar nua debaixo de Logan. Ela estremeceu quando ele jogou a ponta de sua língua contra o canto da boca, e ele sorriu contra seus lábios.

“Você gosta disso?”

Ela estava hesitante em olhar em seus olhos, com medo de mostrar muito de si mesma, imediatamente ele visse o quanto isso significava para ela. No passado, ela se derreteu com sua voz.

“Sim.” Ele capturou sua boca outra vez, mais dura dessa vez, seus lábios, dentes e língua, dizendo o quanto ele a desejava. Ele a puxou de volta, seus olhos azuis escuros com a paixão.

“E isso?”

Ela estendeu a mão à boca e deixou seu polegar passar por todo o lábio masculino.

“Sim, muito.”

Mais do que ele imaginava.

Ele chupou o seu dedo indicador entre os lábios e ela fechou os olhos relaxando em seus fortes e musculosos braços, bêbada com sua língua na pele. Ela nunca tinha imaginado que os dedos poderiam ser tão sensíveis, nunca um homem passou tanto tempo com ela. Outros homens estavam apenas interessados nas preliminares como um meio para um fim. Com Logan, ela poderia que o prazer lhe agradou.

Ele deu um forte um beijo em sua palma.

“Diga-me tudo o que gosta. Diga-me o que faz você se sentir bem.”

Ela acariciou seu queixo, a barba deliciosamente áspera.

“Não preciso. Você já sabe.”

Um rosnado baixo vibrou em sua garganta e ela observou hipnotizado como seu pomo de Adão mudava na sua garganta bronzeada. Ela passou a mão em seu pescoço, então passou a clavícula, e a faixa rígida do seu peitoral. Seu batimento cardíaco estava forte e rápido quando ele continuou a segurá-la sem esforço, permitindo-lhe explorar seu corpo com prazer.

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Seu mamilo ficou duro quando ela se inclinou mais perto e pressionou um beijo em seu ombro. Sua pele saltou embaixo dos lábios e, pela primeira vez, ela percebeu o quanto ele a queria, mal segurando o seu próprio autocontrole.

Ela percorreu com a língua ao longo de sua clavícula e provou um brilho tênue de suor na pele limpa. Sua ereção crescia contra a lateral de seu quadril e sua reação apaixonada a encorajou ainda mais. Ela roçou um mamilo com os dentes, amando o gosto dele, o cheiro masculino. Ele era tão bonito debaixo de seus lábios como era aos seus olhos.

Ele a carregou por todo o quarto, até que a pousou debaixo dele em sua cama.

“Queria fazer isso por tanto tempo” ele inclinou a cabeça para baixo para sugar. “E isso” disse ele, enquanto tomava o outro.

Ela engasgou com o prazer e arqueou em sua boca. Frente para trás, ele rodou sua língua em seus seios, beijando a carne, beliscando suavemente sua pele sensível. Cada movimento que ele fazia a despertava, fazendo a crescer cada vez mais úmida e desesperada para sentir o comprimento, quente e duro dele pressionando seu sexo.

“Por favor” disse ela e um momento depois suas mãos estavam na cintura da calça jeans e ele estava descendo o zíper, puxando para baixo de suas coxas.

“Tão linda” disse ele em voz baixa quando ele deslizou seus sapatos e o jeans para o chão.

“Tão malditamente bonita.”

Ela esperou com a expectativa delirante de sentir seus dedos – ou, possivelmente, se ela estava realmente com sorte, sua ereção – entre as pernas, estava completamente despreparada para o hálito quente em sua pele aquecida. Empinou seus quadris em sua boca por vontade própria, totalmente fora de controle como nunca tinha sido.

Ela ficou assustada com essa intimidade, mas ansiava muito por ele para fazê-lo parar.

E, então sua boca desceu completamente sobre ela, do monte, e ela parou de pensar completamente. Gritou seu nome, enquanto se movia contra seus lábios e dentes. Sua língua encontrou seu clitóris através do tecido e as ondas de satisfação movendo por ela, sobre ela.

Seu toque a transformava de dentro para fora, mas agora, nesse momento, perder o controle 153

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parecia certo. Por que ela se sentia segura com Logan.

Seus dedos roçaram em seus quadris, logo, paralisava. Ela soube imediatamente o que ele estava pedindo. Sua ereção pressionando duramente contra ela – ele estava tão louco de tesão quanto ela estava – mas, mesmo assim, ele esperou para ela ir na frente.

Ela sussurrou ‘Sim’ para dizer que estava tudo bem para continuar, que ela queria que ele tirasse sua calcinha, estava desesperada para soltar todos os obstáculos que ainda tinham entre eles.

Ele deu um beijo em seu estômago, logo abaixo do umbigo, e ela respirou esperando. Logo, lentamente, muito lentamente, ele deslizou a calcinha ‘Amo Lago Tahoe’ para fora dos quadris.

“Não posso esperar mais um segundo para te provar.”

O tecido ainda estava em suas coxas, e ela deveria ter se preparado para o deslize de sua língua no clitóris, os músculos do seu estômago apertou e remexeu, mas ela não estava preparada.

Nada poderia tê-la preparado para Logan.

Calor lento se moveu através dela quando sua língua escorregou e caiu sobre a carne quente.

Ele colocou seu traseiro em uma posição mais alta, mais perto de sua boca. Ela queria assistir a esse homem tocando-a tão intimamente, mas estava de olhos fechados, enquanto arqueava o pescoço, seu corpo esticando em direção a ele. Alternadamente ele chupou seu clitóris, puxando e arrastando em sua excitação, então percorreu a sua língua para baixo em toda extensão lisa de seus lábios.

Seus músculos apertaram com necessidade. Ela queria tudo dele, queria ser preenchida com seu enorme eixo duro. Abriu a boca para pedir, implorar, mas antes que pudesse pronunciar uma palavra, ele escorregou um dedo dentro dela.

Sua respiração parou quando ela presa em torno de seu dedo. Com lentidão meticulosa, ele deslizou para dentro da articulação. Ela empurrou contra sua mão, tentando tirar mais dele. O tempo todo, sua língua manteve um ritmo constante em seu clitóris. Ele acrescentou outro dedo para seu ataque sensual, e ela montou em seus dedos, pressionando sua língua. Mas, em vez de deixá-la no pico, ele forçou-a a montar o cume do prazer, recuando quando ela chegava mais perto. Ele deslizou os dedos, logo, fora de sua passagem lisa.

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Voou mais e mais alto, seus músculos apertados um por um até que pensou que poderia quebrar.

“Por favor, Logan” ela finalmente pediu, mesmo que ela fosse uma mulher que nunca pedia nada a ninguém, nunca.

Ele agarrou uma coxa em cada mão e arrastou suas pernas para o lado.

Apenas o simples ato de reposicionamento dela e a sensação de seu cabelo roçando em sua barriga foi o suficiente para mandá-la para a borda. Ele enfiou a língua dentro dela e apertou seus músculos e convulsionou em torno dele.

E, então ele estava concentrando toda a sua atenção sobre ela. Lambendo. Sugando. Levandoa até que queria gritar de alegria.

Nunca soube que era possível sentir assim, como se estivesse morrendo e voltando à vida, tudo ao mesmo tempo. Não parou de lambê-la até seu tremor final. Nunca tinha conhecido um orgasmo que consome tudo, nunca tinha sido flexível e despedaçando depois.

Depois, ela caiu de costas na cama, com falta de ar. Logan mudou seu peso entre suas pernas e trouxe sua boca de volta para seus seios, com ternura aconchegando a parte inferior. Ao contrário de outros homens que iam direto para o mamilo, ele agia como se tivesse todo o tempo do mundo, e ela se viu florescer novamente debaixo de sua boca. Ela doía por sentir todo seu peso em cima dela, e agora ela tinha encontrado novamente sua respiração, tudo o que queria era senti-lo gozar em seu calor.

Ele levantou a cabeça, um meio sorriso nos lindos lábios. Estes que tinham trazido prazer para ela como nunca imaginou que fosse ser possível.

“Em breve,” prometeu, “Mas, não agora.”

Ela se deslocou e seu pé passou em algo quente e suave. Ele imediatamente foi duro embaixo dela, e de repente, ela queria que ele soubesse a tortura que era ser provocado – de ser obrigado a esperar por algo que foi muito atrasado.

Ela flexionou seu tornozelo e arqueou seu pé, então ele observou e deslizou os dedos lentamente ao longo de sua extensão. Dois poderiam jogar o mesmo jogo de antecipação e desejo sem 155

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limites.

Logan estava apoiado acima dela em seus braços, seus bíceps e tríceps tremendo sob seus dedos. Depois a cabeça grossa de sua ereção pressionando em sua entrada.

As palavras ‘Você ganhou’ saíram da sua boca um momento antes dele aprisionar seus lábios.

Ela rebolava seus quadris em seu duro eixo, mesmo que soubesse que não deveria fazer amor sem proteção. Ela estava louca.

Ele permitiu que a cabeça de seu pênis deslizasse dentro dela, para esticar sua largura, muito maior que qualquer outro homem. Seus olhos eram um azul com preto com desejo quando empurrou mais um pouco, e depois outro.

Seus músculos o agarraram com força para levá-lo mais longe. Todo o caminho para dentro.

Mas, Logan era o mestre de controle, seu corpo doía por ele quando ele enfiou a mão no criado mudo para pegar um dos preservativos. Ele colocou sem a ajuda dela – Deus com as mãos trêmulas teria estragado tudo – e reposicionando entre as pernas. Ele segurou o rosto dela e a beijou longa e docemente.

Ela deslizou as mãos contra a parede grande de seu peito, logo, em suas costelas segurando em seus músculos estendidos. Ela estremeceu com seus sonhos proibidos de fazer amor com seu homem misterioso de tantos meses atrás se tornava realidade.

“Você é minha, Maya.”

Suas palavras apaixonadas a balou seu núcleo e abriu largamente para ele, a umidade inundando seu canal para facilitar a sua passagem. Uma e outra vez, ele enfiou seu eixo duro e grosso dentro dela. Seu peso pressionando ela na cama e sua pele ficou lisa sob suas mãos. Suor escorria entre seus seios e ele inclinou a cabeça para lamber sua pele, sem perder o ritmo, a propulsão constante de seus quadris a dirigindo até que atingisse um pico inalcançável.

Ela nunca tinha gozado mais de uma vez por noite, nem mesmo horas. Mas, aqui debaixo de Logan com suas mãos e sua boca, ela indo direto para outra explosão, que prometia ser pelo menos 156

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tão poderosa quanto à primeira.

Ele levantou a cabeça novamente e grudou os olhos dela, sabendo o que estava por vir. E, logo, suas mãos estavam em seu cabelo e sua boca na dela, ela estava com as pernas em volta de sua cintura balançando dentro dele.

Um grito de êxtase saiu de sua garganta e se fundiu com o seu rugido de prazer com espasmos passando por seu corpo, a partir de seu núcleo aquecido e trabalhando seu caminho para fora de sua pele, até as pontas dos pés e cada fio de cabelo na cabeça. Ela montou o comprimento de novo e de novo, seu orgasmo a quebrando completamente. Não sabia quanto tempo eles estavam deitados depois, o seu peso maravilhosamente pressionando para dentro dela. Poderia ter sido um segundo. Minutos. Talvez até mesmo horas.

Maya tinha conhecido a partir da experiência anterior que Logan podia jogar seu corpo como um violino... Mas, ela não tinha ideia que seria uma sinfonia.

Estar com ele sentia – tal como há seis meses – tão incrivelmente bem, apesar de ter sido errado por um milhão de razões diferentes, mais agora do que tinha sido há seis meses. Naquela época ela suponha que pudesse se desculpar com o luto seus atos impulsivos. Mas, agora, minutos depois Logan implorando e levando-a dura e rápida, ela largou as desculpas.

Sim, quase morreu.

Sim, ela precisava se sentir viva.

Mas, aquelas eram simplesmente desculpas para tomar exatamente o que queria.

E ela o queria ferozmente. Apesar de estar com Logan – Querendo-o com cada fibra do seu ser – falava com seus medos mais profundos.

Sua mãe mal tinha falado no funeral de seu pai. Mas, a única coisa que ela disse a Maya ficou gravada para sempre em seu cérebro.

Não ame um bombeiro. Ele irá quebrar seu coração.

Ela não teve que dizer de novo no funeral de Tony. Ela tinha compreendido.

Agora Maya estava na cama de um hotshot, nos braços de um hotshot, Logan era tudo o que ela sempre quis. Forte, corajoso, disposto a ajudar as pessoas necessitadas, independentemente do 157

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risco para si mesmo.

Mas, todas essas vantagens eram desvantagens também.

As coisas que ela admirava muito sobre ele, todas as coisas que o fazia atraente, foram às mesmas coisas que o fazia ter uma base diária perigosa. Ela desejou que pudesse manter esse contentamento de estar em seus braços, escondido dentro dela.

Mas, ela não podia se permitir a amar – e perder – outro homem como ele.

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Capítulo 15 Maya enrijeceu e desenrolou duas pernas tremendo de seus quadris. Ela o empurrou contra o peito, na sequência do sexo mais poderoso de sua vida, quando tudo o que ele queria era embalar Maya quente contra seu peito, Logan não tinha escolha, mas para deixar do controle sob ela, dando o espaço que exigia.

Tinha ficado desesperado para reivindicar Maya como sua. Era tão malditamente linda – e tão incrivelmente sensível, ainda mais ágil do que se lembrava. Ela parecia igualmente possuída, e ele queria ser gentil com ela, queria apagar a ameaça de morte que pairava sobre ela. E não tinha sido capaz de resistir ao apelo doce de seu corpo, seu delicioso calor.

“Não deveríamos ter feito isso” Sua voz era dura. Instável.

“Ambos pegamos o que queríamos o que precisávamos” disse ele, inclinando o queixo com as pontas dos dedos, forçando-a olhar nos olhos dele. Não iria deixá-la falar dessa maneira do que tinha acontecido. “Não há nada errado com isso.”

Uma névoa tênue de satisfação ainda cobrindo suas feições, mesmo, enquanto, observava o seu recolhimento após a perda de controle. Ela era a mais frustrante – e sedutora – mulher que ele já tinha conhecido.

Ela se afastou dele.

“Não deveria estar aqui com você. Nua. Em sua cama.”

Sentando-se despreocupado com sua própria nudez.

“Não me faça pedir desculpas pelo que aconteceu. Por que não vou” Ele baixou os olhos para os seios nus, o vermelho pelo seu manuseio na pele macia. “Não dessa vez. Ou na próxima.”

Ela puxou os lençóis enrolados sobre seus quadris e coxas, antes de cobrir o peito com os braços e desviando o olhar, a boca apertada, embora suas bochechas ainda estivessem vermelhas da satisfação.

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“Não importa o quão duro você lute,” ele disse. “Não importa o quanto você gostaria que não tivéssemos essa conexão, nós temos. Isso não acabou entre nós.”

“Assim tem que ser Logan. Não é nem pelo fato que o estou investigando.

Não posso ter encontros com um bombeiro. Simplesmente não consigo.”

Tudo de uma vez, ficou claro para ele com o que estava acontecendo em sua cabeça. Ela pensava em se esconder longe de tudo e de todos que lembrassem seu pai e seu irmão, para se manter segura.

“Só uma vez tive que dizer há uma mulher que ela era viúva.”

Os olhos dela se encontraram com os dele.

“Kenny? Você teve que contar a sua esposa? Mas, você era apenas um novato.”

“O superintendente queria ter certeza que eu conseguiria voltar atrás no limite.” Ele voltou a pensar naquela tarde de merda, sob sol escaldante, observando suas terríveis palavras fazendo a linda mulher soltar um grito. “Não vou mentir para você. Foi uma das piores coisas que já tive que fazer.” Ele tocou sua mão. “Mas, no dia seguinte estava de volta, na montanha. Sair logo teria feito a morte de Kenny ainda mais inútil.”

Ela não disse nada, mas ele esperava que estivesse ouvindo o que estava dizendo.

“Você é incrivelmente forte Maya. Você é uma das pessoas mais fortes que já conheci.”

“Quero que você entenda,” ela disse em um tom de voz grave. “Você é maravilhoso Logan.

Qualquer um pode ver isso. E você está certo, nossa conexão é...”

Ela não terminou a frase, mas a cor rosa estampada em seu rosto e os lábios vermelhos de seus beijos, falavam muito.

“Não posso fazer o que minha mãe fez. Não posso passar os próximos cinco, dez, quinze anos sentada esperando o telefone tocar.”

Ele queria discutir com ela, mas não podia. Não quando ela estava um inferno decidida.

Como poderia culpá-la por querer se proteger de mais uma dor insuportável? Ele deveria estar apenas feliz de estar com ela, nua em sua cama. Mas, não estava.

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Ele queria mais.

Na montanha, quando estava enfrentando um incêndio, sabia se mover lentamente. Pacientemente fazendo o caminho para mais perto, centímetro por centímetro, se era tudo o que podia conseguir. Correr para as chamas nunca funcionava. Apenas um ataque lento iria levá-lo para mais perto das chamas, até o ponto em que podia alcançá-las.

Mais uma vez, ele precisa usar sua experiência de hotshot. Estava se movendo rápido demais com Maya. Precisava recuar e lhe dar tempo. Caso contrário, ele a perderia.

“Não quero pressioná-la a nada.”

Ela deu um sorriso torto.

“Você não está. Somente quero que saivá para onde estou indo. O que aconteceu foi ótimo, não quero seguir adiante. Não seria justo.”

Ela era a mulher mais honesta que já tinha conhecido. Sua própria consciência retrocedeu para a prorrogação.

“Você tem sido totalmente honesta comigo,” ele disse, sabendo com certeza de que podia confiar nela. “Agora é minha vez de jogar limpo com você.”

Surpresa cruzou seu rosto.

“Não vou gostar disso, vou?”

“Provavelmente não” admitiu.

“Estou ouvindo.”

“Você sabe que as trilhas que levam para Desolation ficam atrás da casa de Joseph não?”

As sobrancelhas dela franziram.

“Vi no mapa, mas não tinha pensado...” Ela trabalhou rapidamente onde ele queria chegar.

“Você acha que ele está envolvido com o fogo de alguma maneira?”

Logan se moveu desconfortavelmente na cama.

“Com certeza tenho esperanças. Mas, com a sua memória falhando, não consigo pensar que isso é possível.”

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Maya sentou-se rapidamente, o lençol caindo de seus seios para os quadris. Logan lutou para manter sua atenção no que ela estava dizendo, em vez de suas curvas deliciosas.

“Incluindo a possibilidade de que ele começou o fogo?”

Dessa vez ele não ia deixar nada de fora, nem mesmo os detalhes mais incriminatórios. A única maneira que ela podia ajudar Joseph era sabendo de toda a verdade, nua e crua.

“Algumas semanas atrás, vim aqui para ver como ele estava, justamente quando ele estava voltando de uma caminhada. Notei cinzas em sua trilha, mas quando perguntei o que ele estava fazendo, não soube dizer. Ele não sabia. Dois quilômetros até a trilha encontrei um fogo queimando dentro de um circulo de pedras ao lado do atalho.”

“Não entendo. Por que ele teria acendido uma fogueira no meio do dia, durante uma pequena caminhada?”

“Tenho tentado descobrir isso, e a única coisa que posso pensar é que a neblina era muito forte, talvez por isso ele ficasse com frio. Ou talvez ele ficasse com fome e estava cozinhando algo.”

Ele a deixou pensar no que disse, praticamente sendo capaz de ouvir as engrenagens funcionando em sua cabeça.

“Tudo bem, então isso poderia explicar o que começou o fogo, mas é o resto? A denúncia anônima? O fogo no meu quarto de hotel? A explosão? A bomba em seu carro? Que me odeie você e todos os hotshots suficiente para matar a todos nós? Por que não há como Joseph poderia estar envolvido com nada disso.”

Graças a Deus, ela não estava culpando Joseph por tudo, não pulou para fora de sua cama e chamou a polícia para ir atrás de um velho que não estava machucando ninguém.

“Alguém obviamente está nos observando. Após cada movimento nosso. Precisamos saber quando essa bomba foi colocada em seu caminhão. Na sua garagem? Ou foi antes?”

Ele foi até a janela para ver seu veiculo através da fumaça. Não estava preocupado com o que tinha começado um incêndio no seu gramado. Mas, não havia nenhuma maneira que seriam capazes 162

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de resolver nos destroços até que se resfria.

“Vai levar horas, pelo menos, antes de podermos chegar perto do caminhão.”

Ela se levantou, deixando o lençol cair completamente. Deus, ele pensou, enquanto o peito ficava apertado, só de olhar para ela, absolutamente linda. A mulher mais linda que já tinha visto.

Tê-la uma vez não era o suficiente. Nem de perto. Maya estava preocupada, e ele estava insaciável.

Seu relacionamento não ia acabar com a resolução desse caso. Queria estar com ela, e não apenas pelo sexo quente. Como ele poderia deixá-la ir uma mulher tão destemida, essa resistência em face das probabilidades assustadoras e as ameaças de morte?

“Não posso sentar aqui e esperar o caminhão esfriar.”

Ela pegou a calcinha e colocou antes de subir pelas as pernas a calça jeans surrada emprestada. E então, de repente, ela olhou para ele, com um olhar estranho no rosto.

“Você precisa voltar para o fogo.”

Ele ouviu as palavras saindo de sua boca, mas ele mal podia acreditar que eles eram reais.

“Diga isso de novo?”

“Você me contou tudo. Sei sobre sua piromania. Sobre Joseph. Até mesmo de seu relacionamento com Dennis. Também sei que você não fez nenhum incêndio. Nem colocou uma bomba na encosta ou no seu próprio caminhão. Você é completamente inocente. Não vou esperar mais um segundo para tirá-lo da suspensão.”

Merda. Ela havia acabado de lhe oferecer a única coisa que ele mais queria – e não esperava: a chance de voltar para sua equipe, para manter seus homens seguros, e certificar de apagar o fogo da forma mais conveniente possível, antes que ele ferisse alguém.

E, no entanto, como ele poderia voltar? A última coisa que queria fazer era deixar Maya sozinha. Especialmente depois de sua fuga perto do caminhão.

Não podia deixar nada acontecer com ela.

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“Agradeço a oferta, mas não vou a lugar nenhum.”

Maya olhou para Logan completamente confusa. Por que ele já não estava na metade do caminho para fora da porta? Ele disse que seus homens precisavam dele para apagar o fogo. O que diabo estava acontecendo?”

“Se você está preocupado com a carta de McCurdy, vou ter certeza que ele sabe que isso é inteiramente minha decisão. Nunca o conheci pessoalmente, mas tudo o que ouvi dizer que ele é um homem justo. E ele não iria querer um hotshot inocente sentado brincando com os dedos, enquanto um incêndio furioso.”

Logan estava do outro lado da sala num piscar de olhos, as mãos sobre suas costas. Sua força e seu calor eram muito bem vindos, a sombra dele leve cinco horas da tarde, fazendo-o parecer muito mais sexy do que qualquer homem que tinha o direito de ser.

“Obrigado por sua vontade de ir bater de frente para mim, mas não tem maneira de te deixar sozinha.”

Ela estremeceu apesar de seu olhar ser quente. Possessivo. Nenhum homem jamais olhou para ela assim. Não sabia o quanto ela tinha gostado disso. Mas, sabia que não podia se permitir a se acostumar com isso.

“Não preciso de você para me proteger,” ela disse suavemente, embora até que ela pegasse o incendiário, o perigo estava à espreita em cada esquina.

“Algum momento ou outro, todos precisamos de ajuda” ele disse. “Mesmo uma investigadora de incêndios criminosos, durona como você. Não quero ver você se machucar. Não poderia viver com isso.”

Sua reação à sua declaração de independência não era o que esperava. Ela apostou na teimosia, e não na proteção. Não estava de todo certa de como reagir, mal conseguindo envolver a mente em torno da ideia de que ele estava mais preocupado com a sua segurança do que com o seu trabalho e suas responsabilidades com seus homens.

“Nada disso faz qualquer sentido, Maya. Inferno, eu desejo que sim. Tudo seria diferente se sua vida não estivesse em perigo. Mas, alguém queimou o seu quarto de hotel. Alguém quer 164

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prejudicá-la. Vai ser mais difícil para qualquer um chegar até você, se eu estiver lá também.” Seus olhos eram escuros e apaixonados. “Não vou deixar ninguém prejudicá-la. Não importa o que for.”

Ela deveria tê-lo afastado, mas não conseguia parar de passar as mãos em suas costas. Ele estremeceu e ela não podia acreditar que tivesse esquecido por um segundo sobre a surra que ele tinha tomado para protegê-la da explosão.

“Você está sangrando de novo” ela disse. “Deveria ter me dito para parar, você sabe, mais cedo.”

Seu sorriso em resposta a deixou sem fôlego.

“Não teria avisado nem que tivesse notado. O que não fiz.”

“Onde está o kit de primeiros socorros?”

Ele afastou-se dela e foi em uma gaveta inferior.

“Sente-se” ela disse, e quando ele se sentou n a beira da cama ela pegou o que precisava.

“Isso vai arder.” Alertou, mas ele mal reagiu quando ela gentilmente esfregou suas costas com álcool.

Enquanto ela trabalhava, ficou mais convencida de que Logan deveria voltar para o seu grupo. Não somente para combater o fogo, mas por que alguém estava tentando matá-lo. Esperava colocá-lo de volta a ação o tirasse do foco.

Segundo o recado que tinha sido deixado em seu quarto isso era pessoal. O que ela e Logan tanto fizeram há seis meses para chatear um incendiário? Poderia ter algo a ver com o seu irmão, com algo – ou alguém – que ele tinha estado envolvido antes de morrer?

Logan a olhou por cima do ombro.

“Não vou gostar do que você está pensando, vou?”

Não. Ele não seria feliz em ouvir que ela não tinha planos de se esconder do incendiário correndo assustada.

Na verdade quanto mais pensava sobre isso, menos medo ela tinha de lidar com o louco bastardo ela mesma. Cara a cara, sem mais armadilhas, nem mais bombas em carros e encostas dos hotshots em chamas.

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“Sua equipe precisa de você lá fora Logan. Especialmente depois do que aconteceu com Robbie. Por favor, volte.”

Ele ficou em silêncio por um longo momento, seus olhos procurando os dela.

“Você está colocando seu trabalho na linha, deixando-me de fora, com uma suspensão sem obter um polegar para cima em primeiro lugar, Maya.”

“Se eles quiserem me demitir tudo bem. Vou conseguir outro emprego.”

Ele se moveu na cama e pôs as mãos ao lado do rosto dela, beijando-lhe tão docemente, tão ternamente que as lágrimas de repente a ameaçaram.

Sua boca ainda contra a dela, ele perguntou: “Agora me diga o que você está pensando.”

“Primeiro me prometa que irá voltar para a sua equipe.”

Ela teve que aguentar firme, tinha que ter certeza que teria sua palavra. Mais vidas do que a dela estava em jogo. Precisavam se dividir, atacar o fogo de ambas as extremidades. Ele iria sair e ela garantiria que iria pegar a pessoa responsável por essa destruição contínua.

“Prometa-me Logan, que irá voltar para a estação imediatamente.”

Ela podia sentir a tensão irradiando dele, enquanto lutava para tomar uma difícil decisão. Em seu interior, Logan era um protetor. Se ele pudesse, vigiaria a todos. Mas, não havia mais em jogo do que sua segurança pessoal. Tantas vidas. Casa. O crescimento lento das florestas. Todos os seus homens.

Ele acariciou sua bochecha com o polegar.

“Como posso fazer isso, quando sei que você está planejando cavar mais fundo no perigo sem pensar em si mesma?”

Ela sorriu para ele.

“Você faz exatamente a mesma coisa todos os dias. Você está dedicado em sua missão e sempre coloca os outros em primeiro lugar, mesmo quando está pessoalmente em risco para fazê-lo.”

“Somos muito parecidos não?”

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Sim, ambos estavam comprometidos com seus objetivos, não importando o sacrifício. Por isso ela tinha desistido de tudo na sua vida depois que sue irmão havia morrido. Não podia se der ao luxo de perder o foco. Não quando o tempo estava se esgotando, e o caso de Tony ser rotulado como ‘frio’.

Ele passou as mãos pelos cabelos.

“Diga o que está pensando.”

Ela simplesmente repetiu seu pedido.

“Prometa-me.”

Sua boca encontrou a dela novamente e, quando ela tinha quase esquecido de tudo, o deslize de sua língua, o formigamento se moveu através dela, quando ele mordiscou um ponto sensível no meio do lábio inferior, ele sussurrou.

“Prometo.”

Alívio tomou conta dela e deixou se relaxar em seus braços – uma última vez.

“Alguém quer nos assustar, não se importa de nos matar se não reagirmos rápido o suficiente. É um jogo que estou pronto para jogar. Estou farta de ser pega de surpresa.”

Ela levantou de seu colo, obrigando-se a ignorar o prazer certo que a esperava se continuasse.

“Até esse fim de semana, você e eu somente nos encontramos uma vez. E, no entanto, ambos parecem ser alvos. Existe alguém que você poderia pensar que pode ter nos visto juntos há seis meses?”

“Suponho que tem uma chance do meu amigo que possuía o lugar voltou mais cedo.”

“Se ele fez e nos viu juntos, tenho certeza que não iria dizer nada para envergonhar você.“ “Talvez,” concordou Logan “mas, por que diabo Eddie iria querer prejudicá-la? Ou a mim?

Ele vendeu o lugar um mês depois, mudou para fora da cidade e foi viver com a sua nova namorada da cidade desde então.”

Ela não podia ver uma boa conexão. Era uma peça de quebra cabeça que se encaixavam – ou não.

“Gostaria de lhe fazer algumas perguntas, somente para ter certeza que não voltou mais cedo 167

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e viu alguém do lado de fora.”

Logan rabiscou o nome de seu amigo e o número de telefone em um recibo na cômoda.

“Vá devagar com ele tudo bem?”

“Prometo ser legal,” ela disse com um pequeno sorriso. “Você tem um carro reserva que poderia usar para sair daqui?”

“Uma moto” ele respondeu. “Você sabe montar?”

Ela fingiu não ouvir o duplo sentido, mas mesmo assim ela corou.

“Meu pai tinha uma bicicleta. Ele me ensinou.”

Precisava se afastar dele, longe de seu calor, do poder infinito que tinha sobre ela.

“Minha camisa é pequena. Por que você não se veste e vou encontrá-lo na cozinha. Vou deixá-lo na estação hotshot, e se você não se importar, vou ficar com a moto por um tempo.”

Seus olhos eram escuros, ilegíveis.

“Não me importo com a moto Maya. Importo-me com você.”

Medo do que mais ele estava prestes a dizer, ela se moveu rapidamente para fora do quarto antes que pudesse descobrir. Lá embaixo, quando ela se agachou para pegar o sutiã e a camisa do chão da cozinha, ela ignorou a batida em seu cérebro, o flash da dor e a falta de ar que lhe deu quando ela mal tinha deixado o caminhão de Logan. Ela foi capaz de continuar sua investigação apenas por causa de seu resgate ousado.

Ela devia a Logan mais do que jamais poderia pagar.

Alguns minutos depois, ela o estava seguindo para fora da porta da frente em um edifício separado, quando um som suave apareceu à sua esquerda e a surpreendeu, imediatamente ficou parada. Seu coração batia mais forte e os minúsculos pêlos na parte detrás do pescoço subiu em alarme.

Alguém os estava observando. A mesma pessoa que quase os tinha matado uma hora atrás.

“Você ouviu isso?” ela perguntou.

“Ouviu o que?” Logan olhou ao redor, para as árvores, o céu, e de volta para a sua casa.

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Mas, quando o segundo passo, ninguém saiu detrás das árvores para ela.

Os únicos sons eram dos monótonos peep-peep de um pica-pau e o farfalhas de algumas folhas de pinheiros na brisa da tarde.

Com o coração se acalmando veio o sentimento agudo de loucura.

“Não importa. Não foi nada” ela disse, odiando que houvesse lhe dado qualquer motivo para duvidar que pudesse cuidar de si mesma.

Os olhos de Logan estavam escuros e sua mandíbula estava tensa. Sabia que ele estava pensando em uma centena de razões para que pudesse ficar com ela.

Ela precisou de cinco minutos sozinha para conseguir o grunhido. Felizmente, ela de repente se lembrou de suas amostrar da garagem tinha ido a chamas no banco da frente do caminhão.

“Preciso coletar as amostras de novo.”

Ela correu de volta para sua garagem. Felizmente, ele não a seguiu, e mesmo que se sentisse nua sem sua bolsa de couro cheia de truques, ela balançou alguns pregos de alguns frascos de vidros pequenos e os usou para conseguir o que precisava.

Quando ela voltou com os frascos cheios, ele disse: “Ainda não gosto disso.”

Ela tentou resistir, tentou ser fria, mas não poderia impedir de dar um beijo rápido em sua linda boca.

“Sei que não. E isso significa muito para mim que esteja confiando em minhas decisões.”

Logo estavam sentado em sua Ducatti 695, um modelo de moto para os loucos possuírem e montarem. Ela colocou os frascos no console central e colocou o capacete que Logan lhe entregou. Seu aroma limpo agrediu seus sentidos. Ela estava plenamente consciente de que sua calcinha ainda estava úmida do prazer que ele lhe havia dado... E que ela tinha indesculpavelmente vivido em seus braços nos quinze minutos antes.

Ela colocou os braços ao redor da cintura, deixando desfrutar de seu tempo no calor, quando ele ligou o motor e saiu do celeiro.

Sua moto era uma parte perfeito do estilo de vida do Lago Tahoe. Pena que era uma vida que 169

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não lhe pertencia.

E nunca pertenceria.

Raiva soava na floresta silenciosa.

Eles ainda estavam vivos.

Tinha sido a explosão ideal. Uma pequena bomba ativada por calor debaixo do banco do motorista que iria explodir de forma aleatória deveria ter sido a forma perfeita de matá-los, perfeitamente indetectável, enquanto derretia dentro do motor em chamas.

Vingança sem penalidades.

Começar o fogo em Desolation era uma maneira divertida de ver Logan fervendo em água quente, um doce sabor de vingança para o que ele tinha feito. Mas, aquela vadia investigadora linda com seios grandes, tinha ficado em seu caminho. Logan não podia bancar o herói novamente.

Arriscando sua vida para que ele pudesse entrar em suas calças apertadas.

O incêndio em seu quarto de hotel foi como um saco de batatas fritas, e uma jogada deveria ter sido o suficiente para afastá-la. Mas, não foi. Ela ainda esta aqui. Arruinando tudo.

Logan podia esperar.

A vadia tinha que morrer.

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Capítulo 16 Rezando para que não fosse à última vez que veria Logan, ela se concentrava na estrada quando saiu da estação hotshot, refazendo seu caminho de memória para o laboratório de David. Ela podia entender por que as pessoas vinham para Lago Tahoe no período de férias e nunca mais iam embora. A beleza era impressionante. Não apenas o lago, mas as montanhas e árvores.

E, especialmente os hotshot.

Era por isso que precisava resolver esse caso e sair do Lago Thaoe, o mais rápido possível. Ela não era páreo para Logan. Tudo o que ele fazia em seu coração, a fazia querer ceder em amá-lo. Não foi o jeito que a tocou, não foi o fato de que ela nunca ficou assim nos braços de ninguém, como no dele.

A casa de David surgiu em exibição e uma loira de meia idade saiu para a varanda.

“Oi. Eu sou Kelly, mulher de David. Suponho que você seja Maya e que precisa falar com ele de novo?”

Maya ficou sem jeito na calçada ao lado da moto, segurando os frascos de provas da garagem de Logan.

“Sim preciso.”

Ela tentou sorrir, queria ser simpática, mas seus pensamentos estavam uma bagunça tão grande, misturados com os desejos e recriminações, mas ela falhou em ambas.

“Venha” disse a mulher segurando a porta aberta. “David saiu para comprar um pacote de seis. Ele estará de volta em breve.”

Maya não tinha tempo para sentar e esperar David voltar da compra de bebidas. Ela entrou e colocou os frascos sobre a mesa.

“Você poderia entregar isso para seu marido?”

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Os olhos de Kelly ficaram surpreendentemente azuis e cheios de bondade.

“Claro. Acho que você precisa que ele os examine rápido?”

Maya olhou para as amostras, desejando que não tivesse que testá-los.

“Preciso” ela disse finalmente, tardiamente percebendo que estava usando as roupas da mulher. “David me disse para pegar isso. Espero que esteja tudo bem.”

Kelly tinha uma expressão estranha quando observou as roupas de Maya, e quando finalmente Maya olhou para a camisa e o jeans, viu que eles estavam sujos, cobertos de rasgos e lágrimas.

“Sinto muito. Não pretendia...”

“Não se preocupe com isso. Tem sido um dia difícil não?”

Os olhos de Kelly viram muito mais do que Maya queria. Deus, como Maya queria sentar e contar tudo para um estranho. Mas, nenhuma quantidade de derramamento de sua alma durante um café iria corrigir a maldita coisa.

Dizendo o mínimo possível era o modo operante por um longo tempo.

Felizmente, Kelly não parecia ser o tipo de mulher que aguentava o silêncio.

“Por que não vai em frente e pega outra roupa no meu armário?”

Maya balançou a cabeça novamente “Estou bem. Obrigada.”

Se ela tivesse a chance iria comprar mais no hotel ‘I Eu amo Lago Tahoe’ antes de ir para o seu quarto.

Kelly encheu um copo com água, depois deu a Maya um olhar de aço.

“Beba isso. Volto logo.”

Quando bebeu a água ela percebeu o quanto estava com sede. Kelly voltou com o que parecia um par muito caro de jeans e outra linda camiseta.

“Realmente não acho que deveria pegar de você” disse Maya. “A maneira como as coisas estão acontecendo, provavelmente estarão rasgados em uma hora.”

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Kelly os deixou no balcão ao lado de Maya.

“Você precisa deles mais do que eu.” E então depois de uma batida.

“Como Logan está lidando com a investigação? Estou preocupada com ele.”

O coração de Maya doía pelos problemas que levou à sua porta. Logan com sua suspensão, pelos medos a respeito de Joseph, pelos membros da equipe que estavam no hospital. E depois havia a bomba que alguém tinha colocado em seu caminhão. Seus joelhos começaram a tremer novamente, quando pensou o quão perto de morrer eles estiveram.

Ela engoliu em seco, tentando encontrar as palavras apropriadas.

“Está trabalhando comigo para tentar descobrir quem começou esses incêndios.”

Kelly inclinou a cabeça para o lado.

“Não é meio difícil fazer isso sendo ele um suspeito?”

“Acabei o liberando da suspensão. Está voltando para a montanha como combinamos.”

Kelly lhe deu um sorriso que Maya soube que ela queria dizer que isso era mais que uma decisão objetiva profissional.

“Estou muito feliz em ouvir isso,” disse Kelly. “Que tal você me dar o número de seu celular e falo para David telefonar quando tiver os resultados.”

Maya balançou a cabeça.

“Meu celular explodiu.”

Pela primeira vez Kelly a olhou assustada.

“O que quer dizer com explodiu?”

Maya tinha falado demais. Ergueu as roupas cuidadosamente dobradas.

“Obrigada por isso.”

Kelly alcançou uma bolsa sobre o balcão e estendeu um maço de vinte dólares.

“Aqui. Compre um celular novo na loja de conveniência da cidade, logo telefone com seu novo número.”

Maya hesitou por um segundo, mesmo que Kelly estivesse certa, então empurrou as notas para o seu bolso.

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“Obrigado. Pagarei tudo em breve.”

“Sempre tudo bem?” Disse ela, enquanto caminhava com Maya para a varanda da frente. “Tenha cuidado. Gostaria de vê-la de novo. Venha para jantar.

Em circunstâncias melhores é claro.”

Maya manteve a cabeça baixa, enquanto passava a perna por cima da moto, não querendo que Kelly visse muita coisa dela.

O passeio de quinze minutos para a cidade para comprar um celular deveria ter sido emocionante, a maneira perfeita para esquecer as coisas. Em vez disso, seus músculos estavam tensos, seus pensamentos acelerados por que a última vez que tinha descido o Lago Tahoe de moto havia sido com seu irmão em seu aniversário no final do verão passado. Tony queria lhe mostrar sua nova casa, e ela tinha ficado feliz por ele, empolgado que finalmente estava começando a viver seu sonho. Seu novo emprego era apenas diferente o suficiente do que seu pai fazia nas montanhas, para que fosse algo que Tony podia reclamar como seu.

Memórias chegavam nela, uma após a outra, de como ele tinha tentado fazê-la mudar para Tahoe também, para que ficasse com um dos rapazes de sua estação.

Não, maldição, não tinha tempo para isso. Tinha muito que fazer para ser pega no passado novamente. Devia muito a esse caso – e Logan – para seguir em frente. Não podia se dar ao luxo de perder nada.

Parando a moto na frente de 7-Eleven2 no limite da fronteira de Nevada, onde os cassinos assumiam, ela rapidamente comprou um celular descartável, logo, seguiu para uma Starbucks para carregar o telefone em uma tomada e se obrigar a comer e tomar alguma coisa, enquanto esperava.

Não sentia a menor vontade de comer, mas precisava ser esperta e manter a força para cima.

Ela pegou uma cadeira no canto no fundo da loja de café, um local que tinha escolhido especificamente para se certificar de que pudesse ver todo mundo que entrasse na loja. Não podia esquecer que sua vida estava em perigo.

2

É uma marca internacional, licenciada, e operadora de lojas de conveniência.

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Trinta minutos depois, ela não tinha visto ninguém que conhecia muito menos qualquer um que parecesse remotamente perigoso. Quando o telefone estava pronto, ela pegou o telefone que Logan lhe tinha dado de seu amigo Eddie Myers, ex dono do Bar & Grill, do bolso.

Quando ele não atendeu, ela deixou uma mensagem concisa que era uma investigadora de incêndios criminosos que trabalhava para o Estado e tinha algumas perguntas a fazer a respeito de seu antigo restaurante. Ela ligou para a informação seguinte e transferiram para o chefe dos bombeiros urbanos, Patrick Stevens.

“Sala de Patrick Stevens,” a secretaria disse. “Como posso ajudar?”

Maya tinha falado com Cammie muitas vezes durante os últimos meses.

“Cammie, é Maya Jackson.”

“Oi Maya. O novo chefe conseguiu voltar para você sobre o caso do seu irmão?”

“Na verdade, estou ligando sobre o fogo no hotel ontem. Foi no meu quarto.”

Cammie fez soar como um calmante.

“Sinto muito querida. Vi o recado. Você deve estar tão assustada.”

Não havia dúvidas sobre isso, o recado havia sido deixado a ela em uma fornalha, incrivelmente assustador. Mas, não estava disposta a admitir o seu medo para ninguém. Nem mesmo para si mesma.

“Estou bem” ela insistiu. Ela tinha repetido essas palavras o dia todo dizendo que estava bem, mesmo quando não estava. Talvez se ela dissesse o suficiente vezes ela ia começar a acreditar nisso. “O chefe Stevens está? Gostaria de ver se ela soube alguma coisa sobre o fogo.”

“Temo que ele esteja em outro incêndio agora, mas vou lhe dizer para ligar para você no momento em que entrar” Depois de escrever o número de Maya em uma folha ela disse: “Espero que consigamos descobrir quem fez isso com você.”

Maya conseguiu ser calma.

“Obrigada” Logo desligou e ligou para a central pedindo que a conectasse ao escritório de vôos de Fancy.

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Finalmente uma boa noticia. Dennis estaria de volta na próxima meia hora ou algo assim, devido à ajuda com o fogo.

Ela ia se deitar para esperar por ele quando chegasse.

Dennis morava em uma casa nova não muito longe do Starbucks. Sua parede lisa de reboco branco atingiu Maya como o extremo oposto da cabana rústica de Joseph. Mas, ao contrário dos outros, as imagens perfeitas propriedades, o paisagismo de Dennis era inexistente, o gramado amarelo doentio.

Pouco depois de ela chegar, Dennis saiu da sua garagem. Saindo de seu caminhão parecia completamente confuso.

“Maya? O que está fazendo aqui?” Ele deu um passo para trás. “Oh merda, você quer fazer mais perguntas sobre Logan não?”

“Na verdade,” ela disse com a voz lenta e constante. “Gostaria de fazer uma pesquisa de propriedade. Da sua casa.”

Ele franziu o cenho.

“Não entendo.”

“Houve uma explosão hoje perto de um dos condomínios fechados habitacionais. Apreciaria se você me deixasse entrar na sua garagem.”

“Ainda não entendo por que você está aqui. Não sou suspeito e sim Logan.”

“Não” ela disse, ”ele não é. Não mais.”

A face de Dennis ficou vermelha como uma beterraba, como se uma mão estivesse espremendo-o firmemente em torno do pescoço.

“Você está brincando comigo? Por que diabo você está olhando para mim? Não fiz nada! Ele disse que eu fiz não foi, de modo que você parasse de acusá-lo?”

“Você está enganado,” ela disse com firmeza. “Ele defendeu você para cima e para baixo durante todo dia para mim.”

Mas, a raiva de Dennis começou a crescer.

“Toda a minha vida o tratei como irmão. Deveria saber que era assim que iria retribuir.

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Espero que esse alfinete o espete e ele apodreça na prisão. Tenho certeza que os outros presos gostariam de conhecer um hotshot.”

“Dennis,” ela disse novamente, no nível de tom razoável que muitas vezes tinha usado para falar com as vitimas de incêndios assustados. “Ele não o vendeu.”

“Como diabo não! Embrulhou meu pai em torno de seu dedo mindinho, assim como fez com você. Uma vez que ele foi morar com a gente. Tornei-me invisível. A única vez que meu se incomodou de falar comigo foi quando ele quis se gabar sobre algo que Logan fez. Fiquei tão farto de ouvir seu nome. Não vou lhe dizer uma maldita coisa, e você não irá entrar na minha garagem. Não sem um mandado. Vejo televisão. Sei que você não pode entrar sem um mandado de busca. Agora começa a sair da minha maldita propriedade.”

Silenciosamente ela o corrigiu.

“Em casos de incêndios criminosos, um mandado não é necessário. Não tenho medo e preciso lhe fazer umas perguntas antes de sair, Dennis.”

Quase apoplético ele disse: “Você acha que é muito inteligente. Tão importante. Mas, você é como o resto deles. Aposto que você não ideia de em quantos filhotes ele bateu. Você é apenas outra vadia estúpida que quer foder com um hotshot.”

Maya deu um passo para Dennis, sua expressão ameaçadora. “Você precisa se acalmar Sr. Kellerman, e responder as minhas perguntas: Onde estava na semana passada e na segunda à sexta da semana seguinte? Quem estava com você? E por que você não foi à viagem de acampamento com Logan e seu pai?”

Todos de uma vez, Dennis esvaziou como um balão murcho.

“Jesus, do que isso se trata?”

Ela franziu o cenho.

“Onde você estava? O que estava fazendo?”

Ele sentou sobre a borda da calçada, com a cabeça entre as mãos. Quando olhou para os seus 177

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olhos eram sombrios.

“Estava dirigindo em todo o estado conversando com os médicos.”

“Você está doente Dennis?”

“Não. Meu pai.”

A resposta de Dennis foi uma surpresa desagradável para ela. Sabia como era devastadora perder um membro da família.

Dennis não tinha começado as fogueiras. Estava tentando ajudar seu pai.

“Conheci Joseph ontem.”

Ele olhou para ela com surpresa.

“Você fez?”

“Parece ser um homem maravilhoso. Sinto muito sobre sua doença.”

“Tudo o que quero é encontrar uma pílula ou médico, que possa operar o seu cérebro para mantê-lo longe do pior.”

Tinha que perguntar.

“Você já falou com Logan sobre isso?”

Ele parecia quase envergonhado.

“Sei que isso soa estúpido, mas queria ser o herói dessa vez. Apenas uma vez. Quando realmente importa. Em vez disso, tudo está fodido e você acredita que iniciei o fogo. Não fiz isso.

Juro para você.”

Ela não podia deixar de acreditar nele, e não quando ele estava tão perturbado, tão genuinamente preocupado com o bem-estar de seu pai, mas ela ainda precisava confirmar sua historia antes de riscá-lo da lista.

“Gostaria que você me desse os nomes e números de telefones de alguns dos médicos que você encontrou, para poder confirmarem seu paradeiro.”

Ele não discutiu com ela nesse momento, e dez minutos depois que ela confirmou sua história.

Ela estava em outro beco sem saída.

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Capítulo 17 Maya foi embora da casa de Dennis em direção ao fogo. Talvez se ela assistisse queimar tempo suficiente, descobriria o que fazer a seguir. Algo estava indo para ela, tinha cavado em seu intestino nas últimas horas, uma voz que lhe dizia que já sabia mais do que pensava. Se pudesse descobrir o que era.

Saindo da rodovia à beira do lago em um parque estadual, ela se contorceu por um sinal de Smoky, o Urso que dizia ‘Extremo Perigo de Fogo’ e continuou acima pela estrada cheia de poeira até chegar ao topo. Tirando seu capacete, ela sacudiu seus cabelos enrolados antes de olhar abaixo para a fumaça e chamas.

Joseph tinha acendido a primeira fogueira que começou essa enorme tempestade? Ela se perguntava. Possivelmente.

Mas, mesmo quando ela viu as encostas recém-queimadas, onde os altos pinheiros tinham ficado apenas alguns dias antes, a verdadeira questão permanecia: Quem foi o responsável por tudo o que tinha acontecido desde que começou o fogo em Desolation?

A única coisa que ela sabia com certeza era que os ataques foram pessoais. Alguém queria machucá-la e a Logan, talvez até mesmo matá-los.

O plano óbvio era também mais perigoso. A melhor maneira de começar o incêndio seria se vir um alvo aberto, para colocar-se na visão clara, em algum lugar o incendiário se sentiria seguro e viria atrás dela.

Tenho que fazer isso Logan, ela pensou em silêncio. É o único caminho. Sinto muito.

Ela ainda podia sentir o seu toque em sua pele, seus lábios em seu pescoço. Ela podia ver seu lindo rosto em sua mente, podia imaginá-lo lutando contra ela com unhas e dentes sobre seu plano de pegar o incendiário. Mas, ela não podia deixar o incendiário machucar mais ninguém. Não se houvesse uma maneira dela parar esses ataques. Mesmo que isso significasse colocar sua própria vida 179

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em risco.

E, no entanto, embora tivesse sido às 24 horas mais difíceis e o perigo a seguindo pelo lago, não podia desistir, nem reviver aqueles doces momentos nos braços de Logan mais de uma vez. Estar com ele, em sua cama, embrulhando-a com força, tinha sido alguns dos mais poderosos, mais maravilhosos momentos da sua vida. Assim como ela soube que seria desde o seu primeiro beijo.

No alto das colinas, uma fumaça negra rodeando todos ao seu redor, era impossível manter escondida a verdade: Ela se permitiu entrar mais profundo. De forma mais profunda. Especialmente desde que Logan tinha sido teimoso, tão teimoso quanto ela. A sua forte suspeita era que ele não iria deixá-la simplesmente sair de sua vida.

Iria lutar por ela em cada passo.

E mesmo se tivesse sido honesto com ele, e dizendo que não poderia deixá-lo chegar mais perto, a verdade é que eram apenas palavras. O que ela sentia em seu profundo era exatamente o oposto.

Cada célula, cada nervo, cada parte dela queria ficar com Logan... E ele era um homem que poderia morrer a qualquer momento, que podia estar morrendo agora, como todos que ela conhecia.

Olhando para o fogo, ela não conseguia parar de ver Logan correndo com as chamas perseguindo suas costas. Ontem tinha sido horrível vê-lo correr da morte, mas ele tinha sido um estranho. Se ela tinha que assistir a mesma cena novamente, agora, iria destruí-la.

Ela nunca seria capaz de proteger-se com uma falsa sensação de segurança, como tantas namoradas e esposas de bombeiros faziam. Um dia haveria um incêndio e ele não poderia fugir, deixando uma esposa e filhos para trás.

Maya não queria ser aquela mãe ou esposa.

O telefone zumbiu no bolso e ela ficou feliz com a interrupção, pela a oportunidade de parar de pensar sobre seus sentimentos sem sentido com Logan.

“Maya, aqui é Patrick Stevens.”

“Você conseguiu alguma coisa nova?” Seu estômago se agitou, enquanto esperava que a 180

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resposta do chefe dos bombeiros. Ela sabia que havia sido um homem que derrubou sua porta, esperando em seu quarto antes de incendiá-lo.

Ele limpou a garganta, obviamente desconfortável com o que estava prestes a revelar.

“Antes de revelar a identidade do homem, quero que você saiba que estou absolutamente certo que ele tinha uma boa razão para querer se comunicar com você. E que ele não iniciou o fogo em seu quarto.”

Alarme bateu diretamente no peito. Por favor, ela rezou, não diga o nome do Logan. Não diga que alguém o viu no local naquela tarde. Não poderia estar errada sobre ele. Não podia ser. Não quando ela tinha de bom grado – desesperadamente – o levado para dentro de seu corpo.

Não quando ela praticamente admitiu para si mesma que ela estava apaixonada por ele.

Seu coração disparou quando ela fez os lábios formar as palavras.

“Quem foi?”

“Um hotshot.”

Não.

“O nome dele é Sam Mackenzie. Ele é um dos melhores.”

Levou um longo momento de alívio para se adaptar. Chefe Stevens não disse o nome de Logan. Graças a Deus.

“Não era Sam Mackenzie um dos hotshot que estava na montanha durante a explosão com Logan na tarde de ontem? Não está seu irmão gravemente queimado?” Patrick confirmou e ela continuou: “Eu estava lá no ponto de ancoragem. Vi Sam e Logan salvá-lo. Eles quase morreram.”

“Sam é um cara bom e todo mundo o respeita,” Patrick disse, antes de limpar a garganta novamente.

Uh-oh.

“Tem mais não?”

“Temo que sim. Um casal de testemunhas disse que algo escorregou sob sua porta. Deve ter queimado antes de chegarmos. Chamei a estação várias vezes hoje, mas ele está fora no fogo e não fui 181

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capaz de discutir a situação com ele ainda.”

Ela agradeceu ao Chefe Stevens por sua ajuda e estava prestes a desligar, mas ele a manteve na linha por mais um momento.

“Quero que você saiba que tenho perguntado sobre seu irmão.”

Ela quase perdeu o equilíbrio na moto.

“Obrigada. Mas, você e eu ainda não sentamos para conversar ainda.”

“Logan me ligou há uma hora. Pediu para examinar o caso para você, para telefonar e cobrar alguns favores. De tudo que li, parece que não foi um acidente, um incêndio criminoso, mas perdi um irmão também. Sei como é difícil. Não vou deixar a queda do caso, até que estejamos absolutamente certo de que não existem mais longe.”

“Não sei como lhe agradecer, Patrick.”

Ou como agradecer Logan por liderar o esforço renovado em seu nome. Ele era um homem tão incrível. Mesmo quando sua cabeça estava na guilhotina, mesmo quando ele estava prestes a entrar em um incêndio fora de controle, estava pensando nela. Ajudá-la.

“Depois de ler o recado do incendiário para você ontem.” Patrick continuou. “Não posso ajudar, mas pergunto se o fogo no hotel tinha algo a ver com Tony.”

Ela se perguntou a mesma coisa, mas estava tentando manter o foco sobre o caso atual. No entanto, era uma sensação incrível sabe que as outras pessoas estavam lá fora, apoiando a sua busca.

“Vou avisá-la caso souber de alguma coisa” ele disse em seguida desligando.

Dois bips soaram em seu ouvido. A chamada tinha ido ao correio de voz, enquanto ela estava falando com Patrick. Era David, e ela preparou para mais más noticias, quando ela discou o número dele. Afastou-se do fogo para olhar ao lago, e o sol quase a cegou, enquanto ela esperava ele atender. “É Maya,” Ela foi direto ao ponto. “Você testou as amostras de novo?”

“Onde consegui isso?”

“Na garagem de Logan,” O nó na garganta cresceu mais. “Eles combinam com a evidência da explosão não?”

David ficou em silêncio por um longo momento.

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“Sim, mas não há como Logan ter feito isso. Essa é uma cidade pequena.

Qualquer um poderia ter entrado em sua garagem. Apenas para verificar a teoria, peguei amostras da minha garagem, elas combinam também.”

Suas mãos tremiam no receptor.

“Você não devia ter feito isso” ela disse com voz baixa, mesmo que ela estava contente que tivesse feito. Com a ajuda de David, ela esperava mostrar que as provas contra Logan não eram fortes o suficiente para acusá-lo, mesmo com o crime, muito menos condená-lo.

“Logan não é somente meu amigo, é um dos melhores homens que conheço. Vou fazer o que for preciso para mantê-lo seguro. Maldição irei testar amostras de cada garagem desse lado se tiver que fazê-lo.”

A bola laranja, vermelha e amarela brilhante de fogo lentamente desapareceram na água azul brilhante quando ela agradeceu a David e desligou. Tinha que ser um dos pores do sol mais espetacular que já tinha testemunhado. Mas, a beleza foi totalmente desperdiçada com ela.

O rádio de Logan estalou com vozes quando ele se adequou e saltou para um dos caminhões da estação com a cabeça para fora do ponto de ancoragem. Ele aprendeu rapidamente que um subúrbio próximo a explosão naquela manhã envolvida em chamas. Merda. Não tinha tomado muito tempo para o fogo saltar para as montanhas e os telhados. Poucas horas atrás, ele e Maya tinham estado em um desses telhados.

Um soco surgiu na boca do estômago.

Maya.

Desde a adesão aos bombeiros de Tahoe dos hotshots quinze anos atrás, suas decisões tinham sido claros. Apagar incêndios. Apoiar seus homens. Nenhuma mulher jamais se colocaria entre ele e o que sabia ser o curso certo para ação.

Até agora.

Até Maya.

Tudo nele queria mantê-la segura. Nunca se perdoaria se algo acontecesse com ela.

Mas, o mesmo servia para sua equipe. Já se sentia responsável pelo que aconteceu com 183

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Connor e Robbie. Não podia deixar mais um dos seus homens acabarem na ala dos queimados.

Não importava o que ele fizesse, não importava a escolha que fizesse, estaria ferrado.

Mas, anos lidando com essa fração de segundo entre a vida e a morte lhe tinha ensinado a tomar decisões difíceis, e para fazê-las rapidamente, antes que a indecisão agravasse o problema. O fato era não importava como ele era obrigado a proteger Maya, ela foi firme. E inteligente. Entendeu o perigo em que estavam ao realizar essa investigação, colocando sua vida em risco. Considerando que, os seus homens estavam tentando ficar um passo à frente de um fogo complexo e mortal. Logan não podia deixar continuar a batalha sem seu apoio.

No final da tarde o tráfego de turistas andando na estrada solitária que cercavam o lago.

Grandes famílias queimadas do sol estavam lotadas em carros depois de um dia feliz na praia no intuito de sua diversão, embora o céu estivesse nebuloso e a qualidade do ar terrível. Logan teceu em corredores tão seguros quanto poderia, para acelerar a sua viagem para o desenvolvimento habitacional. Ele estava correndo contra o relógio, que ele tinha medo de nunca alcançar.

Ele estacionou na frente de um gramado bem cuidado e mudou rapidamente para os caminhões de bombeiros, em direção a seu chefe de esquadrão.

A expressão de Gary era escura.

“Diga que você encontrou o idiota que fez tudo isso.”

“Ainda não” disse Logan, “mas, quinze minutos atrás, fui retirado da suspensão.”

“Graças a Deus por isso” disse Gary.

Logan observou a cena. Os poucos homens que poderiam poupar para trabalhar em salvar as casas haviam se unidos com as equipes urbanas. De onde ele estava, fogo parecia estar furioso e completamente fora de controle.

Gary confirmou sua avaliação, dizendo que ‘a contenção estava de zero por cento. Estamos fodidos. ’ O telefone celular de Gary tocou e Logan observou o rosto de seu chefe de esquadrão 184

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cinzento, enquanto ouvia o telefonema.

Ele desligou o telefone.

“Era do hospital.”

Logan se preparou.

“Connor?”

Gary sacudiu a cabeça.

“Não. Ele está bem. Com dor, mas vai ficar bem. É Robbie.”

Todos os dias ele pensou em Robbie, imaginando-o inconsciente na cama do hospital, cada centímetro da pele coberta por ataduras.

“Ele não está nada bem. Sua pressão arterial está baixa. Sua frequência cardíaca em todo lugar. Eles não têm certeza que irá conseguir.”

“Jesus” Logan disse em voz baixa. “Ele está sozinho.”

“Vou continuar mantendo sobre o fogo. Você vai ajudar Robbie a lutar como louco por sua vida. E o que você faz Logan, trazê-lo vivo.”

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Capítulo 18 A lua desceu sobre a estação de hotshot quando Maya entrou e viu que estava quase vazio, exceto por um solitário, um homem de cabelos escuros sentado à mesa de jantar, a cabeça inclinada para baixo sobre os mapas e gráficos. Com um fogo deste, as tripulações de hotshots trabalhavam longamente e duramente como era humanamente possível, tendo apenas pequenos intervalos para reabastecer e a arrebatar uma ou duas horas de sono para recarregar.

Ela odiava incomodar os bombeiros em meio de um incêndio quando eles estavam exaustos e precisava desesperadamente de tempo de inatividade. Mas, quanto mais tempo ela demorava a encontrar o incendiário, o perigo maior os bombeiros enfrentaram. E assim ela ia avançar com a sua investigação e continuar a fazer perguntas difíceis.

“Desculpe, estou procurando por Sam Mackenzie.”

O homem olhou para ela, e ficou momentaneamente assustado com sua aparência. Seus olhos eram de um azul penetrante, o cabelo preto, a mandíbula era realmente esculpida, e seus braços eram musculosos.

“Senhora.”

Ela engoliu desconfortável, odiando o que tinha de ser dito.

“Você é Sr. Mackenzie?”

Ele balançou a cabeça, afastou a cadeira e se levantou. Os ombros largos, ele exalava a impressão de grande força.

“Sra. Jackson, você é justamente a mulher com quem queria falar.”

“Chefe Stevens me informou que várias testemunhas viram um homem com a sua descrição ao lado de fora do meu quarto de hotel na tarde de ontem.”

“Isso é certo.”

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Hotshots nunca recuavam de um desafio. Bem, nem ela. Olhou-o diretamente nos olhos.

“Preciso saber por quê.”

Ele cruzou os braços sobre o peito.

“Fui para colocar algum sentido em você.”

Os minúsculos pêlos na parte detrás de seu pescoço levantaram.

“Desculpe?”

“Você esta no suspeito errado.”

Ela não podia adicionar outro hotshot na sua lista. Mas, Sam parecia com a intenção de querer escrever seu próprio nome para ela.

“Você está me dizendo que sabe quem é, no caminho certo?”

“Não senhora, não sei.”

Por um minuto, ela estava com medo do que ele ia dizer você está olhando para ele.

Ela deu um pequeno suspiro de alívio antes de dizer: “Testemunhas disseram que você colocou um recado debaixo da minha porta.”

“Queria que você soubesse que estive lá. Que precisava falar sobre Logan. Dependemos dele.

Inferno, ele quase morreu ontem tentando salvar meu irmão de uma explosão.”

Suavemente ela disse: “Eu estava lá. Vi o que ele fez. O que você fez.”

Mas, Sam não ficou impressionado com sua admiração.

“Você o mandou para o local da explosão com o coletor não?”

“Ele se ofereceu.”

“E você mais do que feliz em deixá-lo arriscar sua vida por você não? Afinal, se ele tivesse morrido, teria sido apenas outra vítima em sua planilha.”

Maya colocou as mãos de lado.

“Como você ousa me acusar de algo assim? Não queria que ele fosse para perto do fogo.”

Parou de admitir que seu coração tivesse parado quase uma dúzia de vezes, enquanto ela estava 187

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sobre o telhado e viu Logan coletando os dados.

Sam foi implacável.

“Tudo o que sei é que ele poderia ter morrido obtendo seus malditos dados. Dois monstros mortos em dois dias é o que você quer?”

Seu coração parou de bater.

“Dois?” Ela devia ter ouvido errado o que ele disse. “Robbie está no hospital. Ele está vivo.”

Pela primeira vez, a expressão de Sam amoleceu.

“O telefonema veio do hospital. Robbie se foi.”

Logan correu para o hospital de Tahoe em tempo recorde, mas era tarde demais. Em pé no corredor, olhando para a cama vazia de Robbie, imagens passavam um após o outro, as artimanhas de Robbie, suas piadas sobre os outros hotshots, o quanto ele tinha sido sugado à limpeza com o chili queimado no fundo do pote de alumínio. Ele tinha sido não mais que um miúdo, mas todos sabiam que ia se transformar num inferno de bombeiro algum dia.

Agora ele se foi.

As pernas de Logan estavam duras quando ele seguiu a enfermeira para o quarto de Connor.

Ela abriu a porta e colocou a mão em seu braço quando passou por ela.

“Sinto muito” ela sussurrou, os olhos moles e simpáticos. “Vou deixá-lo sozinho com seu amigo.”

Logan viu o peito de Connor subir e descer constantemente quando ele se moveu na cama.

Mesmo que Connor tivesse sido drogado pela a dor, cada uma das respirações ele fazia uma careta.

Logan olhou para o rosto do amigo, lembrando-se muito bem da agonia gravado através dele, quando conseguiram escapar da fogueira.

Ele devia isso aos seus homens – especialmente para Robbie e sua família – para encontrar o incendiário em breve, antes que alguém fosse pego em sua armadilha de fogo.

Silenciosamente, ele saiu do quarto de Connor. No corredor, ele chamou seu chefe de equipe.

“Ele está morto Gary.”

Combate a incêndios florestais, por que era uma das profissões mais perigosas do mundo, os 188

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psicólogos clínicos passaram alguns dias com a equipe em todos os anos os forçando a falar sobre as coisas. Hotshots entendiam que, mesmo quando eles fizeram tudo certo, a morta er por muitas vezes um resultado inevitável.

Mas, tudo era diferente dessa vez. Robbie não tinha sido morto na montanha, empunhando uma Pulaski. Ele havia sido preso em uma teia de louco.

Gary fez um som de angustia espelhava o que estava no coração de Logan.

“Ele era apenas um garoto.”

“Estarei de volta na estação em quinze minutos.” Disse Logan. Pelo amor de Robbie, se nada mais, precisava derrubar o fogo, enquanto Maya continuava procurando o incendiário.

O assassino.

Mas, Gary não estava de acordo com esse plano.

“Os ventos estão muito esquivos para nenhum de nos lá fora. Todos na equipe já estão voltando. Não estou autorizando ninguém a combater o fogo novamente até de manhã. Nem mesmo você.”

Raiva passou através de Logan.

“Merda. Deveria ter estado ali.”

“Nada disso é sua culpa.” Disse Gary. “Nada disso. Vá para casa Logan. Tente dormir um pouco.”

O sinal acabou antes que Logan pudesse pressionar. Ele queria estar em Desolation combatendo o maldito fogo. Mas, Gary estava certo sobre uma coisa – não poderia deixar seus homens vê-lo assim. Era o seu trabalho mantê-los juntos, não importando o que fosse. Sua tripulação olharia para ele por força e não iria decepcionar.

Ele voltou para casa no piloto automático, enquanto a música de Bruce Springsteen favorita de Robbie tocava no rádio.

Maya desperdiçou uma hora preciosa dirigindo primeiro ao hospital e depois para a estação.

A enfermeira disse que ela tinha perdido Logan por uma questão de minutos e Gary não tinha dito nada demais, somente que estava feliz por ela finalmente ter recuperado os sentidos e tirado Logan 189

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da suspensão. O fato de que ela se sentiu como uma mosca zumbindo em torno de um mata-moscas era irrelevante. Tudo o que importava agora era encontrar Logan e ter certeza que ele não se culpava pela a morte de Robbie.

Ela soltou um suspiro profundo de alívio quando foi para a garagem de Logan e viu o luar brilhando no pára-choque de um caminhão da estação.

Seu coração bateu forte em seu peito quando ela subiu nos degraus da frente mesmo que ele levou-a até depois da explosão daquela tarde. Embora tivesse feito amor apenas um punhado de horas atrás, parecia que tinha passado toda uma vida desde então.

Ela bateu em sua porta, logo, tocou a campainha, mas não houve resposta. Tendo a ideia de que estaria destrancada – ela havia crescido em uma casa onde ninguém precisava de uma chave – ela girou a maçaneta e a porta se abriu. Ela entrou vasculhando o espaço vazio para algum sinal de Logan.

Ele saiu silenciosamente. Na superfície não parecia diferente. A mesma sombra escura cobria seu queixo, e ele estava parado com sua habitual autoconfiança. Mas, ela tinha sido treinada para olhar no mais profundo do que isso e imediatamente notou a dor pela tensão em torno de sua boca, a frustração nos olhos.

“Ouvi sobre Robbie,” ela disse suavemente. Ela queria chegar nele, queria que ele soubesse que entendia o que estava passando. “Sinto muito Logan.”

Suas grandes mãos fortes foram em sua direção e ela ficou momentaneamente chocada com a enorme excitação que sentia em sua barriga, mas apenas por um breve momento. Afinal, não tinha lidado com a sua perda da mesma maneira? Não tinha usado o corpo de Logan para tentar esquecer sua tristeza?

Ela lhe devia isso. E de bom grado lhe deu um pedaço de si mesma se fosse ajudá-lo a lidar com a sua perda de alguma maneira.

Ela apertou-se nele e esfregou seus seios contra a parede do peito, e uma maldição saiu como um rosnado de seus lábios quando ele capturou sua boca em um beijo duro. Ciente de seus machucados, ela gentilmente abraçou suas costas largas e abriu as pernas para trazê-lo mais perto.

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Suas mãos se moveram de seus quadris para os cabelos, depois voltando aos quadris.

Em algum lugar no fundo, ela ouviu o tecido rasgando, percebendo que havia rasgado a camisa para fora de seu corpo somente quando o algodão em ruínas caiu no chão. O sutiã saiu tão rapidamente, e então sua boca estava em sua pele, quente e insistente quando ele sugou seus mamilos entre os dentes, colocando os seios para ele conseguisse levar os dois ao mesmo tempo.

Um gemido soou, talvez dela, talvez dele. Ela arqueou em sua boca e empurraram as mãos nos bolsos traseiros da calça jeans, seus músculos tensos pulando contra os dedos. Ele mal teve tempo de abaixar o zíper antes de arrancar suas calças e cueca fora, quando seus dedos a encontraram já estava molhada e inchada, desesperada por mais. O seu pênis livre de seus jeans e cuecas, ele levantou-a do chão, forçando suas coxas em torno de seus quadris.

Instintivamente, ela envolveu suas pernas ao redor dele e quando empurrou para dentro dela, forte e duro, ela engasgou com prazer. Sua ereção bem embainhada dentro dela, seus cotovelos estava fechada ao redor de seu pescoço, ela enterrou a cabeça em seu ombro e balançou para cima e para baixo sobre seu pênis.

Ela viria para ajudá-lo, mas não havia como negar a sua própria liberação, ou até mesmo segurá-lo. Seus músculos começaram a dançar em torno dele e quando empurrou mais profundo, ela perdeu o que restava de seu controle e caiu em um clímax incrivelmente poderoso.

Logan cavalgou através das ondas constantes de prazer, foi quando ela estava descendo do seu orgasmo que ele veio quente contra a sua barriga.

Ela não podia respirar rápido o suficiente, enquanto se agarrava a ele, sua pele úmida de suor e sêmen. Não tinha planejado isso, não podia ter feito um caso racional para o que aconteceu entre eles, mas no fundo sabia que tinha sido o correto.

Logan a afastou dele, as linhas de remorso se juntando com os de tristeza.

“Jesus, Maya, ataquei você.”

Recriminação em cada palavra.

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Ignorando sua nudez, ela pegou sua mão.

“Seis meses atrás fiz a mesma coisa com você. Está tudo bem. Entendo exatamente o que está sentindo.”

Seus olhos encontraram os dela brevemente, apenas o tempo suficiente para que ela pudesse ver que ainda se sentia culpado por tudo, inclusive pela rapidinha. Recusando a liberar as mãos, ela o levou até as escadas para seu banheiro. Ela girou o chuveiro e entrou na água, puxando-o com ela.

“Vamos nos limpar,” disse suavemente “e então quero compartilhar algo com você. Algo que espero que te ajude.”

Esgotamento misturado com confusão em seu lindo rosto. Ela se perguntava quando foi à última vez que ele dormiu? Queria puxá-lo contra ela acariciar os cabelos como se fosse um menino, até que ele finalmente descansasse um pouco.

Ela passou a barra de sabão sobre o peito, tentando manter sua atenção em simplesmente tomar banho, mas era difícil. Muito difícil. Ela chupou seu lábio inferior entre os dentes, enquanto as bolhas corriam pelo seu peito escorregando por sua barriga lisa.

Ele cobriu a mão dela com a sua própria antes dela ficar mais perto de sua ereção.

“Não consigo me controlar perto de você.”

Ela olhou para ele e admitiu a verdade.

“Eu sei. Sinto da mesma forma.”

A barra de sabão caiu no chão de azulejos, enquanto sua boca descia sobre a dela. Mas, antes que pudesse beijá-lo de volta, ele saiu da água e a envolveu em uma toalha.

“Sou um monstro essa noite Maya. Não quero feri-la de novo.”

“Você nunca me machucou Logan. Nunca.” Ela caminhou até sua cama e sentou contra o travesseiro, cruzando os tornozelos sob suas coxas. “Por favor, venha e escute o que tenho para dizer.

Então se quiser que vá embora, irei.”

Ele a olhou por um longo momento, apenas o suficiente para ela se perguntar se recusaria o sue pedido. Finalmente, ele enrolou uma toalha na cintura e se moveu para a cama.

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Ela apertou e soltou as mãos no colo, olhando para as pontas dos dedos vermelhos. Ela nunca tinha falado com ninguém sobre a noite em que tinha perdido seu irmão. Nem com sua mãe. Nem mesmo com o terapeuta que tinha tentado várias vezes tentando fazê-la falar. Tinha sido nenhum negócio da mulher. Agora, aqui estava ela sentada na cama de Logan, envolto em uma toalha, pronta para conversar.

“Estava sentada na cozinha vendo as contas para pagar, quando recebi o telefonema. Ainda sonho com isso, sobre a audição morta de Tony e deixei o telefone cair. Quebrou no chão na verdade.

Em centena de pedaços. Lembro-me de sentir como se eu fosse o telefone, como nunca estaria inteira de novo.”

Foi à coisa mais estranha, mas quando Logan a segurou, ela não estava lutando contra as lágrimas. Pela primeira vez, ela tinha pensado em Tony – na verdade, falar sobre ele – e não chorar.

Talvez ela estivesse despejando tudo. Ou talvez fosse simplesmente por estar com Logan e compartilhando com ele todo o processo de recuperação.

Sentindo-se muito mais forte do que em muito tempo, ela se encostou à cabeceira da cama e acariciou a cabeça com as mãos levemente com os polegares.

“Seu proprietário precisava do lugar limpo, mas simplesmente não conseguia fazer. Não sem uma bebida para me entorpecer. Foi como te encontrei.”

Ele apertou suas mãos.

“Estou feliz que o fizesse. Fico feliz que foi comigo.”

“Eu também,” ela sussurrou, aproximando-se de joelhos na frente dele para beijá-lo suavemente. “Estou feliz de poder estar aqui com você.”

“Vai dar tudo certo Maya” ele disse, e ela acreditava nele. Ele era um homem incrivelmente forte. Mas, era como se ele tivesse dito isso para ela pela primeira vez, até mesmo pessoas fortes precisavam de ajuda.

“Desde que Tony morreu, tenho sido consumida pelo fato de que um assassino está andando solto, apenas esperando pela a sua próxima chance de matar o irmão, irmã, ou melhor, amigo de 193

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alguém. Obrigada por pedir ao Patrick para olhar o caso de Tony. Você não sabe o quanto significa para mim.”

“Quero ajudar Maya. Qualquer coisa que puder fazer irei.”

Ela não queria se distrair com seus beijos, por seu toque, antes que ela dissesse o que tinha que dizer, mas não resistiu, pressionando os lábios ao seu lábio para deixá-lo saber o quanto sua preocupação significava para ela.

Obrigando a se afastar de seu calor, ela respirou fundo e tentou colocar todos os seus sentimentos em palavras.

“Não quero que você caia na mesma armadilha que fui pega, vivendo somente de vingança.” “É isso o que você está fazendo?”

Ela fechou os olhos finalmente aceitando a verdade que tinha tentado esconder por tanto tempo.

“Sim, é exatamente isso que venho fazendo.”

Ele arrastou o corpo para o seu, e quando ela descansou a cabeça contra o muro do seu peito, ela quase se esqueceu de quem estava confortando quem.

Ela não saiu do calor de seus braços quando disse: “O que aconteceu com Robbie não foi sua culpa Logan.”

Ele ficou tenso.

“Não estava lá para salvar Robbie. Agora está morto.”

Ele tentou sair, mas ela se recusava a deixar. Não quando ele precisava dela tão desesperadamente, tanto quanto precisou dele há seis meses.

“Você é um dos melhores que já conheci. Você conduz seus homens com honestidade e integridade. Ganhou sua confiança. E a minha. Para sempre.” Ela olhou para ele e permitiu que seus sentimentos enterrados mais profundos saíssem. “Deixe-me te amar Logan. Deixe-me te ajudar a se curar.”

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Capítulo 19 Logan embalou Maya no colo dele, a esmagando pela a profundidade se seus sentimentos por ela. Enfiando a cabeça debaixo do queixo e acariciou seus cabelos macios em círculos aos que caiam pelos ombros e costas.

“Você não tem que fazer isso Maya.”

Ela se moveu em suas coxas e olhou para ele.

“Eu quero.”

Ela puxou o lábio inferior com a ponta do polegar e ele engoliu um gemido, quando ela se curvou sobre seu peito e as pontas de seu cabelo espalharam por sua pele. Seus músculos abdominais se contraíram e apertaram de antecipação por sua boca. Ele mal sentiu a ponta de sua língua no primeiro momento, quando deslizou para os sulcos profundos de sua barriga.

Ele já estava perigosamente perto do limite. Suas mãos fecharam de lado quando ele alcançou a beira do controle. Seu abdômen sempre serviu para atiçar, carregar e torcer, nunca para preliminares.

A toalha caiu de seus seios e sua carne macia e redonda roçou em seu pênis. Ele não tinha certeza de que ela sabia a maravilhava que estava fazendo com ele. Maya não era apenas outra fanática que queria transar com um bombeiro. Em vez disso, suas emoções correram livres e puras.

Ele a queria ainda mais, e queria arrastar até seu corpo, enterrar em seu calor. Mas esse ato, com ela no comando, era concebido como cura para ambos. De alguma forma, ele iria encontrar uma maneira de manter as mãos longe dela e deixá-la continuar o caminho de sua língua para baixo em seu corpo.

Um momento depois, ela soltou a toalha de sua cintura, e quando ela puxou o algodão grosso branco, o ar frio de repente correu pelo seu pau um momento antes de Maya envolver dos dois lados o seu pênis e assim continuava.

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Ele lutou para encontrar sua voz, para dar impressão de que não estava prestes a explodir em suas mãos.

“Você age como se nunca tivesse visto isso antes.”

Ela chupou lábio inferior com os dentes da frente.

“Somente senti” disse ela, apertando seu pau e lentamente deslizando a mão para baixo. “Essa é a primeira vez que realmente olho para você. É lindo Logan. Absolutamente perfeito.”

Ela inclinou a cabeça e deixou cair um beijo em sua cabeça lubrificada, logo, lambeu a gota longa da resposta de excitação.

Ele estava tão perto de revirar de costas e tomá-la mais duro e rápido do que tinha feito na porta da frente. E então sua boca desceu sobre ele, revestindo em calor, quente e úmido, a única coisa que podia fazer era enterrar as mãos em seus cabelos e mover seus quadris para cima em sua boca.

Como sua língua rodava para cima e para baixo do seu pênis, ela apertava a base de sua ereção com as mãos, seu pau pulsava grosso na boca.

Ele somente a deixava explorar seu corpo, mas não iria gozar em sua boca. Não dessa vez, pelo menos. Era uma tortura sair entre os seus lábios macios e quentes.

E, logo, um momento depois, ela estava deitada de costas, a toalha no chão, espalhou as coxas aberta embaixo dele.

“Ainda não acabei” ela disse.

Ele silenciou seu protesto com um beijo longo e lento. O gosto dela do primeiro beijo, continuava a ter o mesmo gosto pela a qual ele tinha provado em cada beijo.

Ele encontrou a palavra ‘amor’ sentada na ponta da língua, e isso o chocou completamente.

Ele estava em seus braços, quase passando os cotovelos para criar um espaço entre eles, para recuperar a noção de realidade.

Os olhos cheios de preocupação.

“Logan? Você está bem?”

Ela estendeu a mão para ele, e sabia que ela pensava estar se afastando por causa de Robbie.

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Mas, enquanto a perda de Robbie iria assombrá-lo, nos momentos em que menos esperasse, como a limpeza de domingo ou indo correr até a mercearia, nesse momento estava pensando em Maya. E se havia uma chance maldita dela sentir a mesma coisa que ele.

Por que mesmo que tivesse acabado de compartilhar tanto com ele, sabia que ela ainda voltaria atrás, ainda estaria com medo de deixar-se amar outro bombeiro.

Ela tinha dado seu corpo a ele, mas iria lutar como louco para capturar seu coração.

Ele a puxou de volta para baixo, indo para cima dela, dando suavemente beijos no rosto, pescoço, antes de manter seu foco para seu prazer, pegando um seio em cada mão e levemente rolando os mamilos entre os seus polegares e indicadores antes dele colocar os picos duros em sua boca.

Com cada golpe de sua língua contra os seios dela, ele se concentrava em deslizar os dedos entre os lábios úmidos e quentes, depois escorregando dois dedos dentro dela tudo, enquanto, massageava os mamilos com a língua, até que ela se contorceu embaixo dele, silenciosamente pedindo que a fizesse gozar de novo.

Ela pegou seu pênis, mas ele sabia que não podia durar muito mais tempo, então se esquivou da mão pegando um preservativo em sua mesa de cabeceira. Rasgou o pacote e estava prestes a colocá-lo quando ela estendeu a mão.

“Gostaria de fazer as honras.”

Ele lhe entregou o preservativo e segurou a respiração quando a viu colocar a borracha na espessura da cabeça, e lentamente rolando para baixo.

“Mal se encaixa” ela sussurrou quando estava a meio caminho. “Você realmente precisa de extragrandes” disse dando um pequeno sorriso.

Ele cerrou os dentes, achando impossível brincar quando suas mãos estavam nele e estava tão perto de gozar.

“Você tem cinco segundos para colocá-lo” ele advertiu.

“Ou então?”

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“Ou então isso” ele disse, cobrindo sua mão com a dele e deslizando o preservativo no resto do caminho antes de agarrar suas coxas com as mãos e abrir as pernas para ele.

O suave som ‘Hum’, ela o enviou para o limite e empurrou tudo para dentro.

Suas mãos agarraram seus ombros, apesar dele ter tomado sua boca como mais ou menos fazia com o resto, ela estava ali com ele, levando-o ao mais selvagem. Ele ouviu seu próprio suspiro e chamar o seu nome, então tudo ficou preto quando ele chegou ao seu próprio clímax, seus quadris se moveram por vontade própria. Seus músculos interiores cerrados e puxando ao redor, atraindo seu orgasmo.

Ele se revirou de forma que ela estava aninhada em seu braço, e seus pulmões queimavam pelo esforço.

Quando ele acariciou seus cabelos, ele sabia que não havia nenhum ponto em que pensar sobre ela ser excepcional. Ela era tudo isso e muito mais. Muito mais.

Ele a amava.

Ele olhou para seu rosto e viram que seus olhos estavam fechados, as olheiras de cansaço debaixo deles em contraste de sua pele de mel bronzeada linda. Ela tinha passado um inferno nos últimos dois dias. Ambos tinham.

O esgotamento alcançou Logan. Maya estava segura em seus braços, então desistiu e dormiu.

Horas mais tarde, quando a noite caiu e a luz do dia voltou, o ciúme queimava na floresta que cercava a casa de Logan.

Ela estava com ele. Porra com ele.

Porra. Mesmo depois de tudo o que tinha acontecido, eles ainda estavam isso como coelhos.

Nada os parava, nem as explosões, ou as bombas ou até mesmo as mortes.

Dessa vez, eles finalmente pagariam.

Assim como todos que amavam.

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Capítulo 20 Logan sentiu Maya se agitando, uma das coxas correndo contra sua. A luz do sol entrava no quarto e ele já estava pronto, para levá-la novamente. Ele mudou suas posições de modo que ela ficou deitada sobre os travesseiros, ele se inclinou sobre um cotovelo olhando para ela. Suas pálpebras vibraram, enquanto ela acordava e tomava um longo momento para apreciar as maças do rosto rosadas, a boca exuberante, a curva de seu maxilar, seu pescoço longo e liso.

Ela era mulher mais bonita que já tinha visto, a única que ele queria em sua cama durante o resto de sua vida.

Seus olhos abriram e ela sorriu para ele, esticando o braço para cima pressionando a palma de suas mãos contra seu peito.

“Oi.” Ele sorriu de volta, saboreando seu toque amoroso e por ela estar em sua cama e não procurando uma desculpa para sair.

“Será que a acordei.”

Ela esfregou seu quadril contra sua ereção.

“Alguma coisa o fez.”

“Quero você de novo Maya. Duro.”

“Então venha. Agora.”

As mulheres tinham frequentemente elogiado seus movimentos suaves, e seu controle. Seu prazer ficava em primeiro lugar, não importando o que fosse. Mas, ele nunca esteve tão tentado, tão desesperado.

“Você me faz perder o controle,” ele disse quando empurrou as coxas abertas com os joelhos. “Ótimo.”

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Ela puxou a cabeça para baixo e o beijou, assim quando ela levantou seus quadris e o levou para dentro de seu calor macio. Ele não havia se tocado no momento, mas ela estava tão pronta para ele, quanto estava para ela.

Ele e a beijou duro, mantendo-se rígido e imóvel dentro dela. Mais do que tudo, ele queria se mover uma, duas, três vezes e gozar com ela apertando-o com força, nenhuma barreira de borracha entre eles. Mas, era muito cedo. Ela não estava pronta para comprometer-se a uma vida com ele. Ainda.

Forçou-se a deslizar pelo caminho, mesmo quando os pequenos sons de decepção vinham de sua garganta ligada ao seu pensamento, tinha colocado uma camisinha em menos de trinta segundos, rolando para ela, abrangendo ele. Ela sorriu de novo, um sorriso sedutor que o fez ainda mais difícil, e depois seus quadris apertando quando ela se moveu sobre seu pênis. Passando as mãos em seu peito, ela abaixou e subiu lentamente em cima dele, um centímetro de cada vez.

Ela matava Logan a alta compreensão e forte em seu calor quente. Finalmente – Deus não podia ter sido breve o suficiente – ela se estabeleceu em seu pênis, suave, as bochechas redondas de seu traseiro pressionando os tendões através de seus quadris. E, então ela estava indo em quase todo o caminho, somente para ir e bater de volta, mais e mais rápido.

Ela jogou a cabeça para trás e arqueou sua coluna, com os seios saltando no ritmo que ela empurrava. Ele deslizou a mão para sua bunda, e a outra para seus seios, e acariciou e gemendo com seu encorajamento. Ele era incapaz de segurar seu orgasmo até que ela encontrasse seu próprio prazer.

Segurando com as duas mãos o quadril duro de Maya, ele a segurando com força contra seu pênis, se contorcia e pulou dentro de seu canal apertado. Ela mexeu os quadris contra sua virilha, enquanto ela gritava seu nome, seus músculos o apertando.

Ela desabou sobre seu peito e passou os braços em torno de suas costelas e cintura. Eles ainda estavam recuperando a respiração quando ele disse: “Não quero que haja mais segredos entre nós Maya. Quero que saiba as razões para que brincasse com fogo.” Esperava que se abrindo completamente, ela também o fizesse.

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Maya soltou um olhar para ele.

“Estou ouvindo” disse ela com os olhos suaves já cheios de compreensão.

“Tinha dez anos a primeira vez que acendi um fogo,” lembrou-se daquela tarde quente de verão, quando uma pilha de folhas e um fósforo tornaram uma verdadeira epifania. “Meu pai era um homem difícil aos outros. Um idiota na verdade.”

“Não posso imaginar isso. Deve ter sido duro para você.”

“Difícil para a minha mãe. Ela chorou muito. Descobri muito cedo que somente fez coisas piores nela. Estava me escondendo deles, chutando algumas folhas secas, quando encontrei uma caixa de fósforos no chão. Não vou mentir para você. O fogo de primeira foi incrível. Perigoso. Senti como um maldito super-herói.”

“Qualquer garoto teria.”

Sua visão no fato de que ela não o estava julgando pelo o que tinha feito, significou o mundo para ele.

“Esse primeiro fogo não durou muito tempo. Trinta segundos, talvez um minuto. Mas, foi fumaça e chamas o suficiente, para fazer-me ficar feliz. E um pouco nervoso.”

“E o seu pai descobriu? O que ele fez?”

Logan não tinha falado com seu pai em mais de uma década, não desde que convenceu a sua mãe a dar o fora.

“Bateu por muito tempo na minha vida. Mas, não descobriu. E quando fui para longe dele, fiz isso de novo.”

“O risco foi uma recompensa não?”

Logan assentiu.

“Exatamente. Quanto tempo poderia deixá-los queimando? Quão grande eles poderiam ser?

Não demorava muito para as coisas crescerem. Saia com as crianças mais velhas na cidade, os que não davam a mínima para o que aconteceu, pois suas vidas já estavam uma merda. Gostavam de ter um cara como eu andando com eles que não tinham medo de criar diversões com fogo. Eles 201

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roubavam coisas, então comecei incêndios em depósitos de lixo e em latas de lixos. Adivinha o que deu mais atenção?”

“Imagino que os donos das lojas pensavam que era melhor perder algumas coisas das prateleiras para os ladrões do que assistir seus negócios em chamas. Quantos anos tinham quando finalmente foi pego?”

“Mal dezessete anos. Estava atordoado. Não podia acreditar, mesmo quando estava algemado. Na minha cabeça, estava completamente invencível.”

Ela lhe deu um sorriso torto.

“Algumas coisas nunca mudam não?”

Ele cobriu a mão dela com a sua.

“Pode parecer que assumi riscos malucos, mas sei muito bem que não sou invencível. A minha equipe não é invencível, nenhum deles. Reaprendi a lição todos os dias na montanha, cada vez que tenho que ir ao hospital visitar um dos meus homens.”

Ela levou a mão aos lábios e pressionou um beijo em seus dedos.

“Isso não saiu correto. Quis dizer isso como um elogio. Acho que você é incrivelmente corajoso. Na verdade, acho você simplesmente incrível.”

Ele passou os dedos contra os lábios.

“Joseph ensinou-me ter coragem. Ele me mostrou que um garoto de dezessete anos arrogante, era praticamente inútil se fizesse alguma coisa boa para alguém. Devo tudo a ele.”

“Sei que sente o mesmo sobre você. Não falei com ele desde sexta-feira, mas não conseguiria parar de falar sobre como você era demais. Como ele está orgulhoso de conhecer você.”

“Ele gostou de você também. Um pouco.”

Ela deixou de lado seu elogio.

“Ele só me encontrou uma vez.”

“Não significa que você não causou um inferno de impressão.”

Maya sorriu obviamente satisfeita com a avaliação de Joseph.

“Gostei dele também. Será que ele tem uma namorada? Esposa?”

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“Não. Sempre disse que sua esposa era a única mulher que ele já tinha amado. Faleceu um ano antes que viesse morar com eles.”

Ela franziu o cenho.

“Deve ser difícil para ele viver sozinho. Não seu muito sobre homens mais velhos que querem manter uma casa para si mesmo. Eles vieram de uns tempos diferentes.” Ela apertou sua mão. “Ele foi ao médico?”

“Não consigo fazê-lo falar comigo sobre isso. Não há maneira que ele vá até ao médico e dizer que está perdendo a memória.”

Maya cobrindo as mãos nas dela própria.

“O melhor amigo do meu pai passou por isso. Tenho uma ideia de que tipo de especialista Joseph precisa ver as questões que precisam ser vistos. Gostaria de ajudá-lo Logan. Joseph é um bom homem. Ele merece ter uma vida longa e saudável.”

Logan colocou as mãos em cada lado do rosto dela e simplesmente a segurou. Cobriu as mãos dela com as próprias. Ele estava prestes a beijá-la novamente, um pouco mais de sua doçura, quando um flash de cor fora da janela do quarto chamou sua atenção.

Ele pulou da cama, o peito apertado com medo e um mau pressentimento.

“Vá se vestir rápido.”

Maya obedeceu a sua ordem súbita sem palavra, seus movimentos eficientes, quando ela encontrou umas camisas e colocou junto com seus jeans.

“Há um extintor de incêndio na parede ao lado da porta de cada quarto. Agarre todos, e depois espere no topo da escada para mim.”

Ele desceu as escadas de três em três cada vez que ele olhava fora da janela no andar principal da casa confirmava suas piores suspeitas. A fumaça entrando debaixo das portas, e os pavimentos em torno da casa estavam completamente em chamas.

Não havia nada de selvagem sobre o fogo em torno de sua casa. O incêndio tinha sido deliberadamente para se certificar que não poderiam sair facilmente – em tudo.

Ele voltou a subir as escadas e encontrou Maya em pé na janela, cercada de extintores de 203

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incêndios, sua expressão feroz.

“Sua linda casa” ela sussurrou com raiva. “Vou fazer o incendiário pagar por isso.”

A maioria das mulheres estaria preocupada sobre como salvar as próprias vidas agora. Maya não. Se já não tivesse descoberto que a amava, teria conhecimento agora no modo como ela enfrentou o perigo mortal totalmente sem medo.

O que ele poderia dizer, o fogo estava se movendo rápido em torno da base da casa e nas árvores ao redor. Não tinham muito tempo para sair. Ele pegou suas mãos e estendeu.

“Temos que atravessar o sótão para o telhado. Salte e vou levantar.”

Seu atletismo natural se mostrou quando ela facilmente empurrou a tampa do teto e puxou para cima para o sótão. Ele pegou um machado do armário, logo, pulou agarrando a borda com as pontas dos dedos, levantando seu corpo no espaço, atingindo o pico inacabado.

“Mova-se para trás” ele disse, logo, balançou o machado sobre os ombros para o telhado. Ele fechou os olhos com os pedaços de madeira que caiam. “Cubra o rosto com as mãos.”

Sua voz era abafada quando ela disse: “Alguém já disse que você é do tipo mandão? E muito quente?”

Ao invés de responder – mas, valorizando seu bom humor em uma situação de merda – ele balançou novamente na madeira, finalmente vendo um pedaço do céu azul. Não demorou muito para um buraco grande se abrir o suficiente para que eles passassem. Ele empurrou um tronco de metal sob a abertura.

“Hora de ir.”

Ela correu, e antes que ele pudesse avisar para que tomasse cuidado com o campo íngreme do telhado, ela saiu. Ele manteve o machado quando seguiu para fora. Ela estava andando nas telhas como se tivesse nascido com equilíbrio para situações precárias. Ainda assim, Logan prendeu a respiração até que ela fez andou por mais algumas sessões, sobre sua cozinha.

Do telhado, eles podiam ver a carnificina ao redor deles. O celeiro e garagem de Logan estavam indo embora, assim como seu caminhão. De todos os lugares que eles olhavam, somente 204

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viam fogo.

Eles ficaram ao lado de uma clarabóia e pesando suas opções, que ficavam menores a cada segundo. Enquanto, procurava uma saída, ele falou para Maya manter a calma.

“Uma vez Dennis me desafiou a pular do telhado de Joseph.”

“Os adolescentes são estúpidos.”

Ela não parecia preocupada com o fato deles estarem presos em seu telhado, cercado por um anel de fogo mortal, mesmo que ele soubesse o que ela tinha que fazer.

“Quem quebrou o que?”

Ele se encontrou sorrindo em meio ao perigo.

“Um dedo meu. Um braço de Dennis.”

Ela agarrou o braço dele.

“Não posso acreditar que me esqueci de te contar. Conversei com o Dennis.”

Merda, ele queria chegar a Dennis primeiro.

“Ele pode ser um canhão solto,” disse ele quando ela acenou com concordância ele perguntou: “O que ele disse?”

“Foi consultar um médico na semana passada. Por Joseph.”

“Por que diabo ele não me contou? Teria ido com ele.”

Ela apertou sua mão.

“Queria fazer isso por conta própria. Para dar ao seu pai um motivo de se orgulhar dele.” Ela apertou os lábios. “Você estava certo o tempo todo sobre Dennis. Não acho que ele fez isso.”

Um forte estalo soou a partir do primeiro andar e Logan a puxou para o outro lado do telhado. Teriam que terminar essa conversa mais tarde.

“Precisamos sair daqui. Rápido. E parece ter somente uma saída.” Ele apontou para a piscina para o que costumava ser um deck. “Vamos precisar saltar para a água.”

Ela respirou fundo.

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“Tudo bem.”

Ele largou o machado e apertou a mão dela.

“Vamos juntos.”

Ela o olhou, a confiança em chamas nos seus olhos profundos.

“Vamos fazer isso.”

Maya era igual a qualquer homem de sua equipe. Não deixava o medo a impedir. Mesmo quando era uma situação de vida ou morte. E estava certa. Era melhor agir antes de pensar – e o medo – pegá-los nos apuros.

“No três. Um, dois, três.”

Nem um momento de hesitação teria sido mortal como quando eles correram em seu telhado e saltaram no ar. Liberando as mãos e girando em círculos, eles caíram na água em um alvo perfeito.

A força da água temporariamente tirou o ar de seus pulmões. Ele bateu os joelhos no fundo da piscina de cimento e engoliu água com um rugido de dor. Suas pernas e cóccix doíam muito. Mas, ele estava vivo.

Um instante depois, ele foi capaz de abrir os olhos e ver Maya agitada na água. Ela não estava se movendo, simplesmente voltou para baixo, flutuando no meio de sua piscina, seus membros parados.

Ele rezou para que ela estivesse simplesmente desmaiada de quando atingiu a água. O que ele faria sem ela?

Logan nadou para o seu lado e puxou sua forma imóvel para fora da água. Assim que subia cabeça estava acima da superfície, ele confirmou seu pulso, logo, colocou as palmas das mãos entre o peito em um movimento constante.

Sua tosse súbita foi o som mais bonito que ele já tinha escutado. Ele a abraçou na água, esfregando suas costas, sussurrando: “Está tudo bem. Conseguimos. Dê longas respirações lentas” suas inalações eram tranquilas e ele murmurou. “Isso mesmo. Apenas assim.”

Ela se agarrou ao seu pescoço, com as pernas em volta de sua cintura.

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“Você acha que quebrou alguma coisa?”

“Não” ela disse, então tossiu forte varias vezes em uma sucessão rápida.

“Não estamos mortos, estamos?”

“Ainda não.”

Ela se afastou um pouco para olhar para ele, e ver o quanto estava feliz em ver os olhos abertos e brilhantes com vida, ele lhe deu um beijo forte, então mole e lento.

“Veja” ela disse. “O que te disse? Invencível.”

Ele a abraçou com força, então disse: “Temos que descobrir quem será o próximo alvo. Quem mais o incendiário gostaria de destruir?” Um nome imediatamente surgiu em sua cabeça, quando Maya olhou para ele, sabia que ela estava pensando a mesma coisa.

“Joseph.”

Ele balançou a cabeça.

“Por alguma razão, ele e eu estávamos ambos configurados para que procurasse como culpados. Agora que o incendiário tem você e a mim, temo que vá atrás de Joseph.”

Maya começou a nadar para a borda da piscina.

“Temos que tirá-lo da casa, levá-lo para um lugar seguro.” Mas, quando ela viu os arbustos em torno da piscina estavam envoltos em chamas, que subia no dobro das chamas, ela parou em choque. “Oh Deus,” ela disse, “Estamos presos aqui.”

Eles estavam cercados por um muro de cinco metros de chamas em todos os lados. Não ajudava que a manhã estivesse fresca e as chamas atingissem todas as direções. Não havia um lugar seguro para sair.

Logan se moveu para o lado e a puxou para mais perto, a necessidade de se assegurar mais uma vez que ela estava bem.

“Vamos ter que esperar na água.”

De todas as coisas que ele pensou que estaria fazendo em uma piscina com uma bela mulher, nunca tinha pensado que seria vigiando a casa que ele construiu queimar.

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“Isso é realmente uma merda” disse Maya colocando seus pensamentos em palavras. “Desejava que pudéssemos fazer alguma coisa para salvar sua casa.”

“O incendiário pode ter a minha casa. Mas, não pode ter a mulher que amo.”

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Capítulo 21

Maya girou a cabeça e olhou para Logan.

Ele a amava.

Ela tinha sido um espinho constante no seu lado, uma dor absoluta na bunda, mais espinhosa do que um porco-espinho.

Mas, ele a amava de qualquer maneira.

Ele colocou um dedo sobre os lábios, logo, a beijou suavemente.

“Vamos sair disso vivos. Então poderemos conversar.”

Nenhum deles falou de novo, enquanto esperava as chamas morrerem. Quinze minutos se passaram antes que o fogo se afastasse da piscina e se encontrasse com uma bola fogo o que uma vez tinha sido a casa.

Logan era tão forte incrivelmente calmo, enquanto observava sua linda casa queimar. Mais uma vez ela compreendeu exatamente que por isso ele era um líder fenomenal: Não importava o quão ruim as coisas eram, ele era exatamente um local de calma no meio de uma tempestade.

Eles nadaram até a borda da piscina e Logan a puxou para si mesmo em primeiro lugar, dando uma mão para cima, levantando-a nos braços.

“Estou bem” ela protestou. “Posso andar.”

“O chão é muito quente. As solas dos seus sapatos podem derreter em sua pele.”

Ele não a colocou no chão, até que estavam pelo menos cem metros de distância das chamas, apesar de os próprios pés estarem queimados. Ela não protestou – estava aproveitando a força e o conforto de seu toque. Quando ele finalmente a colocou no chão, ela teve que trabalhar como o inferno para ignorar as dores que estavam nos pés.

Ela estava viva, nenhum de seus ossos quebrados, e estava com Logan. O que significava que 209

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não tinha do que reclamar.

“Qual o caminho mais rápido para a casa de Joseph a pé?”

“Os caminhos atrás da minha casa.”

Maya não hesitou.

“Vamos.” “É um terreno montanhoso” alertou. “Vamos a um ritmo que esteja confortável.”

“Você e eu vamos nos manter.”

Trinta minutos mais tarde, as panturrilhas de Maya queimavam, seus quadris eram como geléia, e embora o sol quente do verão houvesse secado rapidamente suas roupas do mergulho inesperado na piscina de Logan, estava encharcada dos pés a cabeça com suor. Ela tinha pensado que uma hora na academia quatro dias por semana a manteria em forma. Ela estava errada.

Mesmo que eles caminhassem no íngreme, nas encostas rochosas, Logan mal suava.

Considerando que ele não estava usando equipamentos de 150 quilos, isso provavelmente era o equivalente a um passeio no parque para ele.

Sem ela, poderia ter ido pelo menos duas vezes mais rápido. Mas, ela sabia que não iria deixá-la, então guardou um pouco da respiração que restava.

Por fim, a trilha que tinham vindo estava conectadas com o Serviço Florestal, na trilha. Logan esperou para ela recuperar o atraso.

“Podemos ir com calma agora. Estamos quase lá.”

Ela conseguiu encontrar as palavras “Qual o caminho?” perguntou entre suspiros.

Ele apontou para baixo do morro e ela não perdeu um segundo antes de correr para a casa de Joseph. Uns minutos depois, ela viu o telhado. Logan correu atrás dela, já estava quase perto quando ela prendeu a respiração. Limpou o suor de seus olhos e entrou na cabana.

Estava muito mais arrumado do que sua visita anterior. Quase assustadora.

Logan entrou no quarto de Joseph a preocupação estampada em seu rosto.

“Onde diabo ele está?”

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“Poderia ir fazer uma viagem sem te dizer?” Maya perguntou, trabalhando para mascarar sua própria preocupação.

“De jeito nenhum. Ofereci para levá-lo ao Havaí, mas se recusou a sair.”

“Você tem certeza que ele não decidiria ficar com alguém até que o fogo parasse de se espalhar?” Deus sabia que era a coisa mais inteligente a se fazer.

Ele abriu as portas do armário, um após o outro.

“Todas suas coisas estão aqui.” E então virando a face bronzeada de Logan ficou branca quando se afastou de um armário separado. “Ele está lá fora.”

Maya se apressou por toda sala, dizendo: “Onde?” Embora ela estivesse com medo que já soubesse a resposta.

“Seu equipamento está desaparecido.”

“Ele está tentando combater o fogo não?”

Logan assentiu. “É possível que se esquecesse que está aposentado. Provavelmente já ouviu que o fogo está se espalhando.”

“E decidiu ir ajudar a combater.”

Ela nunca tinha visto os olhos de Logan parecer tão sombrios, mesmo no hospital com Robbie. Ela sabia como era horrível perder um pai. Não queria que isso acontecesse com ele.

“Vai encontrá-lo” ela disse. “O traga de volta.”

“Não posso deixá-la sozinha. Tem que vir comigo.”

“Só vou atrapalhar. Posso cuidar de mim até você voltar. Não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. Joseph precisa mais de sua ajuda.” Ela colocou os braços ao seu redor. “Prometo que estarei esperando por você quando ambos retornarem.”

Indo para a porta, beijou-o com todo amor que sentia, mas não podia dizer em voz alta. Ele a beijou de volta, firme e seguro, então se foi.

Ela não iria para a janela vê-lo desaparecer para as montanhas. Esse era o tipo de coisa de uma namorada ou esposa desesperada fazia. Mesmo depois de tudo, ela ainda não sabia o que fazer.

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Sim, ela o amava. Mas, era amor o suficiente? Adoraria estar preparada para um telefonema do Serviço Florestal que Logan tinha sido ferido, ou pior, que tinha ido embora para sempre?

Mais uma vez pareceu que a cabana de Joseph estava estranhamente tranquila. Arrepiada nos braços. A sala estava quente, mas havia um frio pairando no ar.

Ela deixou o quarto e enfiou a cabeça para um segundo quarto no corredor. Duas camas de solteiro estavam em paredes opostas, um cartaz ao lado de Top Gun em um dos leitos, e um cartaz do Guns N’ Roses sobre a outra. Não era muito difícil descobrir quem era quem – Logan tinha sido definitivamente foi um completo bad boy na adolescência. Ela sorriu. Nunca teria recriado o sentimento do hit de Tom Cruise.

Não parecia que a sala tinha mudado muito nos últimos vinte anos. Sem uma mulher ao redor para liderar uma limpeza por toda a casa, Joseph certamente não parecia o tipo de homem que se preocupava com a atualização da sua casa.

Abriu o armário empoeirado sob a janela e espirrou quando puxou uma pilha de papéis e fotos. No topo estava uma foto de Logan e Dennis pulando de uma pedra em um lago de shorts curto. Não podia imaginar ter sido um adolescente e ver tanta beleza. O ano tinha dado uma beleza para Logan, robusto, forte, mas mesmo aos dezessete anos, ela podia ver o homem que ele iria se tornar.

Ela enfiou a foto em seu jeans e continuou folheando as pilhas de fotos, até que um delas a fez parar e retomar.

Era um quadro razoavelmente recente de Logan imprensado entre duas mulheres, Maya estava quase certa que uma das mulheres era a namorada de Dennis, Jenny.

Maya estudou a foto, tendo o fato de que Jenny estava olhando para Logan com crua adoração, e de repente, aquele sentimento mesquinho tinha perseguido seus saltos o dia todo clicando no lugar.

“Você estava debaixo do meu nariz o tempo todo?” Ela perguntou a si mesma, seu cérebro 212

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voando através das possibilidades, através de tudo o que tinha acontecido.

Se telefone celular tocou no bolso e ela apenas conseguiu atender quando a porta da frente se abriu. Seu coração bateu forte sob seu peito.

No telefone ela ouviu o Chefe Stevens dizer a ela: “Tony namorou uma pessoa chamada Jenny” e ela sussurrou: “Estou na cabana de Joseph. Socorro.” Logo, fechou o telefone e colocou no bolso, junto com uma caneta que encontrou em cima de uma velha mesa de madeira no corredor.

Lentamente, se certificando que estava calma quanto poderia ser ela virou a esquina. Jenny estava de pé no meio da cozinha.

“E você Jenny” disse com uma voz suave, mesmo que o cheiro de gasolina permeasse a cabana. Maya engoliu a bílis que se levantava em sua garganta. “É tão bom ver você de novo Maya” disse Jenny como se fossem duas amigas simplesmente se preparando para sair e pegar alguma coisa para comer. “Você se lembra de mim?”

Maya forçou um sorriso.

“Claro. Encontramos algumas vezes ontem.”

“Oh não, vi você antes. Seis meses atrás na verdade.”

O coração de Maya bateu forte.

“Tem certeza disso?”

A boca de Jenny torceu.

“Nunca tive tanta certeza de alguma coisa.”

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Capítulo 22 Logan correu pela trilha em um ritmo feroz, seus pulmões em chamas, o suor nos seus olhos e no peito. Fumaça e cinza caíam do céu, cobrindo suas roupas e pele em uma camada escura de fuligem queimadas para cima.

Fugindo de sua casa com Maya seguindo bravamente atrás dele, observou o crescimento espantoso do incêndio. Deve ter havido milhares de acres entre essas trilhas e o ponto de queima original, eles ainda estavam perto o suficiente agora, podia ver as novas colunas de fumaças subindo.

O fogo foi se aproximando a cada minuto que passava. O tempo não estava do seu lado. Não tinha nenhuma diversão em fazer a trilha divida para localizar Joseph. Ele tinha que acertar de primeira e rezar para que não fosse tarde demais.

Ainda não era meio-dia, e o vento estava em velocidade, soprando com mais força do que o habitual para o meio-dia. Outra coisa contra Joseph, contra todos e cada um dos hotshots dessa montanha trabalhando para colocar para fora rapidamente. Se os ventos se mantivessem iria enviar as chamas em uma linha reta para a cidade, que estava repleta de turistas no verão. O fogo sempre encontrava um caminho para as terras planas, para as casas, carros e acampamentos cheios de combustíveis.

Com

apenas

duas

principais

rodovias

serpenteando fora

da

cidade,

os

engarrafamentos enormes baixos eram inevitáveis.

Indo para uma trilha em Y, Logan tomou uma decisão em fração de segundos, tomando o caminho para o norte a direita, apesar de Joseph tender a favorecer a outra direção quanto as caminhadas. Se Joseph foi por esse lado, era por que tinha intenção de combater o fogo. Essa trilha levaria diretamente a ele.

Quase quebrando o passo perto do local, ele continuou subindo na trilha até que viu o pequeno prado à frente que estava queimando. Sem equipamento – mesmo sem o abrigo contra fogo presa em seu cinto – ele não poderia ir muito mais longe. Ele rezou para que Joseph tivesse percebido 214

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o problema e voltasse também.

Um som familiar zumbia através do som das chamas crepitantes. Se aproximando do fogo, ele examinou a área por sinal de vida.

Um corpo amarelo brilhante moveu-se na frente da parede de chamas laranja e Logan gritou: “Joseph,” apenas uma vez, sabendo melhor que ninguém que poderia perder a respiração tentando ser ouvido sobre as explosões.

Sem qualquer equipamento de proteção, Logan estava louco para entrar e puxar Joseph para fora. Mas, suas posições eram invertidas, ele estava certo de que Joseph teria arriscado a vida da mesma maneira.

Logan correu, fazendo o caminho mais curto para o homem a quem ele devia sua vida. Sua dívida nunca seria paga, nem mesmo se tirasse Joseph da montanha hoje, inteiro.

Plenamente a intenção de empunhar seu motosserra, Joseph percebeu quando Logan correu atrás dele. Sabendo que tocar o braço de um homem segurando uma maquina pesado era mortal, Logan pegou uma pedra e atirou na perna de Joseph.

A cabeça de Joseph virou, sua mascara coberta de cinzas negras, e segundos depois ele se moveu o suficiente longe das chamas para acabar com a motosserra e levantando a mascara.

“Logan o que diabo está fazendo aqui? Esse fogo é assassino. Não é lugar para criança. Volte para a cabana.”

Logan instantaneamente entendeu que Joseph estava viajando por um momento em que ele foi um hotshot duro e Logan era um adolescente estúpido. Esse não era o lugar para tentar falar com Joseph para voltar ao presente, não, enquanto o assassino estava à solta.

Primeiro Logan teve que levá-lo em segurança. Então trabalhariam para juntar os pedaços e descobrir o que tinha acontecido hoje.

“Você tem sair daqui Joseph. Agora. Não é seguro.”

Joseph nunca recuou em um incêndio. Tinha cicatrizes de queimaduras de segundo grau para provar isso. Mas, Logan não podia esperar que acordasse. Mudou-se para trás de Joseph e pôs as 215

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mãos em seus ombros, queimando as palmas das mãos sobre o calor espesso do tecido resistente ao fogo, empurrando Joseph na direção da trilha fora do campo.

Joseph lutou pela encosta rochosa sob o peso de seu equipamento.

“Dê-me seu equipamento” disse Logan.

Joseph rosnou.

“Com o inferno irei deixá-lo levar a minha arte.”

O vento uivava através da montanha, tendo a fumaça – e as chamas – com ele. Em um instante, Logan tinha o equipamento de Joseph fora e a sujeira. Agachado, ele chegou e tirou o casaco de incêndio, rezando, para o velho que era útil demais.

Calor chamuscando sua canela e ele agarrando Joseph em um abraço de urso e o empurrando para o chão, lutando para colocar o casco em cima de ambos com o vento chicoteando, seus pés no fogo, as botas queimando em tiras. Teve toda a sua força para segurá-lo para baixo com as chamas e o vento correndo sobre o alumínio e a fenda de fibra de vidro.

A respiração de Joseph foi irregular debaixo dele, e Logan esperava que não tivesse causado ao homem qualquer osso quebrado ou outras lesões que prolongariam sua caminhada de volta a cabana.

Logan somente tinha implantado seu abrigo uma vez antes em todos os anos ele tinha sido um hotshot. Não era algo que um cara queria repetir. A sensação de estar vivo ainda era pior com dois homens sob o alumínio de prata e a tampa de fibra de vidro. O calor radiante era uma coisa, mas as chamas diretas podiam queimar até a sua pele.

Ainda assim, Logan sabia muito bem que a causa provável da morte de um bombeiro era o medo e jogava fora o seu abrigo.

Ele pegou a mão e o pé mantendo ao tempo que a temperatura subia. O apelido de bater e assar eram bem merecidos.

E, então tão rapidamente quanto eles vieram, as chamas correram e saíram deles, o vento levando até a colina. Logan segurou firme no caso do outro bombeiro estar prestes a rolar por todo o caminho. Ele estava deitado sobre Joseph por vários minutos, até que ele estava certo que o fogo 216

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estava melhor.

Lentamente, ele empurrou para trás do abrigo, fechando os olhos contra a chuva de cinzas das árvores carbonizadas em torno do prado. Ele estendeu a mão para Joseph e o puxou para cima. Em um piscar de olhos, ele podia ver que a neblina mental de Joseph tinha passado.

“O que diabo aconteceu?”

“Vou dizer em breve. Você acha que pode andar?”

Joseph olhou para ele como se tivesse perdido a cabeça.

“Claro que posso.” “Ótimo. Volte para a cabana o mais rápido possível. Vou seguindo atrás.”

Joseph correu através do prado de volta para a trilha em um ritmo que desmentia os seus anos e as mudanças mentais. Eram cinco minutos de corrida, bem duro antes de Logan sentir seguro o suficiente para desacelerar seu ritmo. Movendo ao lado de Joseph, ele colocou uma mão em seu braço.

“Podemos desacelerar agora.”

Em todos os seus anos como um hotshot, Joseph somente teve uma caminhada rápida. Ele estava sem fôlego, mas determinado.

Logan não quis culpas seu mentor para o que tinha acontecido, e não quando ele provavelmente não poderia ter feito nada a respeito. Mas, era hora de tomar algumas decisões de comando. Acabar com a independência de Joseph. Ele estava vindo morar com ele. Era a única maneira de Logan poderia fazer algo para isso não acontecer de novo.

A súbita visão de sua casa em chamas bloqueou Logan. Estava tão preocupado com Joseph que temporariamente esqueceu que sua casa tinha ido embora. Ótimo. Ele iria morar com Joseph, enquanto reconstruía. Embora talvez, dessa vez ele esperava que pudesse planejar o espaço suficiente para uma mulher. E crianças.

“O que diabo aconteceu?” Joseph perguntou de novamente.

Logan pesava suas palavras com cuidado.

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“Não estou completamente certo. Maya e eu fomos a sua cabana e você tinha saído.”

Joseph coçou o queixo, enquanto tentava descobrir o que tinha acontecido.

“Tudo o que lembro foi de acordar de um cochilo vendo a namorada de Dennis na minha sala, segurando meu equipamento. Ela disse que queria ver como ficava. Ajudoume a colocar tudo.”

Jenny? “É a primeira vez que ela faz isso?”

Joseph concordou.

“Não pus em anos. Não até que ela mencionou isso.”

A mente de Logan trabalhou as implicações. Seria possível que Jenny era a responsável pelo fogo selvagem em Desolation? O fogo no hotel? A explosão de Robbie e do carro também? Deveria ter rido por dento quando ele praticamente implorou a ela para passar um tempo com Joseph para ‘cuidar’ dele?

Ela tinha tomado conta dele, tudo bem. Ela tentou mandá-lo direto para a morte.

Mas, por quê?

“Será que enviar você aqui fora com uma serra elétrica? Essa era a ideia dela para você sair e combater o fogo?”

As sobrancelhas franzidas cinzas sobre os olhos.

“Não sei. Não lembro muito de qualquer coisa.” Ele jogou um olhar apologético para Logan.

“Você estava certo. Deveria ter entrado naquele avião para o Havaí. Quase matei nós dois aqui fora.”

“Esqueça isso. Estamos vivos.” Disse Logan rispidamente.

Mas, Maya ainda estava na cabana. Logan nunca tinha estado tão assustado em toda sua vida. Por que se Jenny tinha escrito a carta na fornalha no quarto de Maya no hotel, sua intenção era clara: ‘Sempre sonhei em ver o seu cabelo comprido no fogo e assistir sua pele macia derreter até os ossos. ’ 218

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“Maya está em sua cabana Joseph. Ela está esperando por nós. Deixei-a sozinha. Ela pode estar em problemas.”

Por tudo o que sabia, Jenny estava à espera escondida para ver se eles tinham saído de sua casa vivos.

“Vamos pegar a sua garota.”

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Capítulo 23

Maya rapidamente avaliou ao seu redor, à procura de algo que pudesse usar para se defender, e decidiu a lança da lareira era sua melhor aposta.

“Na verdade” ela disse com uma voz perfeitamente calma quando tentava fazer o caminho para a lareira. “Estou contente que esteja aqui. Estava querendo falar com você.”

Jenny franziu o cenho.

“Comigo? Sobre o que?”

Maya se obrigou a sentar no braço do sofá ao lado da lareira de pedra.

“Estou preocupada com Dennis. Sobre algumas coisas que ele me disse.” Se pudesse convencer Jenny que pensava que Dennis era o culpado talvez conseguisse escapar.

“Que tipo de coisas?”

Maya acenou com uma mão no ar.

“Você sabe, sobre seu relacionamento com seu pai e Logan. E a competição entre eles.”

Jenny sorriu maliciosamente.

“Dennis odeia Logan.”

“Sério? Por que?”

“Ele está com ciumes. Afinal de contas, Logan é muito melhor num futuro. Muito melhor em tudo. Todo mundo ama ele.”

O coração de Maya bateu quando Jenny se moveu na direção dela. A lança estava quase ao seu alcance. Ela nunca fez mal a ninguém antes, mas ela faria o que precisasse fazer para se certificar que essa mulher terrivel ficasse atrás das grades para o resto da sua inútil vida.

Jenny tinha um olhar sonhador no rosto, “Eu o amo demais, você sabe.”

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“É claro que você ama Dennis,” disse Maya, propositadamente o mal entendido para Jenny. “Parece ser um grande homem. Muito dedicado a você.”

“Não Dennis sua idiota. Estou falando de Logan. Eu amo Logan.

Estávamos destinado a ficarmos juntos.”

Maya se aproximou mais da lareira.

“Logan sabe o que você sente por ele?”

“Estariamos juntos se não fosse por você. Eu estava ali. Vi você há seis meses.”

“Onde viu a gente?”

“Quando você e Logan começaram a foder como animais. Entrei e ouvi você falando.”

“O bar estava vazio,” afirmou Maya, mas agora que pensava sobre isso, estava tão chateada com tudo que supunha que ela poderia ter estado em frente de uma multidão de pessoas e sido cega sobre cada um deles.

“Esqueci minha carteira depois da mudança do almoço quando voltei logo depois de você.

Não que qualquer um de vocês notou. Você estava muito ocupada sugando o cara. E depois ele não quis mais nada com as outras garotas. Ele estava sob seu maldito feitiço. O que você fez com ele?”

“Não fiz nada” disse Maya honestamente. Ele sacudiu seu mundo e a deixou feito pedra.

“Com o inferno que não fez,” Jenny cuspiu. “Ele não tocou nenhuma outra mulher desde que você o deixou.”

Ele não tinha tocado em outra mulher.

Tinham seus beijos roubados significado tanto para ele quanto para ela? Maya ficou profundamente comovida com o comportamento de Logan, mesmo quando continuava enfrentando Jenny.

O discurso de Jenny continuou implacável em sua fúria.

“Ele parou de ir ao bar. Quase não o via mais. Ele era para ser meu.”

Maya engoliu.

“Sinto muito.” Ela forçou as palavras entre os lábios, esperando que soasse um pouco sincero.

“Não, você não sente. Você está trepando com ele de novo não está?”

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Maya pulou.

“Não.”

“Não minta para mim.”

Maya seguiu os olhos de Jenny para o canto da foto dobrado saindo de seu bolso. Assim que Jenny a agarrou, o celular de Maya caiu no chão, e Jenny esmagou com suas botas.

Maya olhou para o telefone quebrado e tentou não se concentrar sem muita dificuldade, ela estava esperando que o chefe Stevens tivesse ouvido seu sussurro e estivesse a caminho.

Jenny balançou a foto na frente de Maya.

“Você está apaixonada por ele não? Provavelmente ele disse te ama não foi?”

Maya hesitou por um momento muito longo e Jenny amassou a foto e a jogou no chão.

“Ele fez o mesmo. Posso dizer isso. Ele acha que você é sua alma gêmea. Quer que você tenha os seus filhos.”

Maya balançou a cabeça para frente e para tras dizendo, ‘não’ de novo quando ela avançou na direção da lança. Ela quase teve a mão em torno dele, quando Jenny puxou uma arma do bolso.

Maya ficou completamente imóvel.

“Tanto faz” a louca disse em um tom aborrecido quando acenou a arma no rosto de Maya.

“Tudo vai ser melhor uma vez que você se for. Uma vez que todos vocês estiverem mortos. Você devia ter morrido ontem no caminhão. Então não teria que fazer isso.”

“Você não tem que fazer Jenny,” disse Maya. “Posso ajudá-la. Posso dizer ao meu chefe de incêndio que foi um acidente. Posso dizer ao Serviço Florestal é impossível determinar que você o começou. Vou te dar dinheiro o suficiente para sair do país e certifique-se que você nunca precisará trabalhar de novo.”

“Você poderia fazer tudo isso para mim?”

A esperança queimando no peito de Maya.

“Dê-me cinco minutos no telefone. Isso é tudo que preciso.”

Jenny mordeu seu lábio inferior.

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“Hum, não obrigada. Acho que vai ser mais divertido matá-la.”

Maya estremeceu ao deleite na voz da mulher. Nesse ponto, uma instituição mental era uma casa muito provável para Jenny do que uma prisão.

“Mas, antes de fazer, preciso que você me ajude com uma coisa,” disse Jenny. “No deck traseiro tenho duas dúzias de recipientes de gasolina.” Ela enfiou a coronha da arma na coluna de Maya. “Vamos.”

Maya enfiou a mão no bolso e pegou uma caneta, e virou, atacando sua arma nos olhos de Jenny. Conseguiu atingir Jenny no pescoço, logo abaixo da orelha.

Jenny gritou.

“Você vai pagar por isso sua puta” e quando Maya alcançou a lança da lareira, Jenny se atirou nas costas de Maya, pegando pelos cabelos.

Lágrimas de dor encheram os olhos de Maya quando Jenny puxou um punhado de cabelo de seu couro cabeludo e cravou sua arma entre as costelas de Maya.

“Talvez deva matá-la agora” sussurrou Jenny.

Não. Maya tinha prometido a Logan que ela estaria esperando por ele quando voltasse. Ele estaria de volta em breve com Joseph junto, e juntos, eles encontrariam uma maneira de parar Jenny.

Ela precisava aguentar – e permanecer viva – mais um pouco.

“Sinto muito” ela disse. “Vou fazer o que quiser. Diga o que você quer que eu faça.”

Jennye ncarou Maya por um longo momento, o tempo suficiente para que Maya se perguntasse se a última coisa que iria ouvir era a arma sendo descarregada. Mas, então, Jenny mudou o peso para o lado. Empurrando Maya em uma posição em pé com a arma dela, Jenny empurrou para fora da porta.

Uma fileira de latas de gasolinas estavam esperando por elas.

“Comece desse lado, e trabalhe de volta pra mim.” Ela massageou um bíceps com a mão livre. “Colocar a casa de Logan em chamas deu trabalho. Provavelmente deveria ir para a academia com mais frequência.”

Maya ficou vermelha. Essa vadia tinha matado um hotshot e tudo o que importava era sua 223

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falta de forma?

“Como pode fazer isso?” Ela perguntou em voz baixa.

Ela queria se lançar sobre Jenny e enrolar as mãos em volta do pescoço, mas a satisfação de um momento não valia uma bala no peito. Ela queria estar viva para testemunhar a sentença de vida de Jenny, para assistir ela ser algemada pelos pulsos.

Jenny não respondeu, enquanto enfiava a arma no peito de Maya.

“Pegue isso já. Estou trabalhando no turno da tarde e não quero chegar atrasada.” Empurrou Maya de volta para trabalhar com o cano da arma de metal frio.

Depois de tudo o que ela tinha feito – depois de tudo o que estava prestes a fazer – Jenny estava preocupada em se atrasar para o trabalho? Mas, então, não tinha servido os seus sanduiches ontem, sabendo que Robbie estava em estado critico no hospital, sabendo que provavelmente o matou com a explosão?

As mãos de Maya estavam dormentes quando ela pegou uma gasolina e ergueu o mais distante da casa.

“Não tente correr” Jenny advertiu. “Tenho uma boa mira.”

Depois de tudo o que Jenny tinha feito até agora Maya não duvidava. Ela possuia um estranho grupos de talentos para uma garçonete, e claramente poderia ter feito muito mais com a vida dela, se não fosse uma demente.

O coração de Maya apertou quando ela abriu a lata e começou a derramar a gasolina sobre o deck e nos arbustros ao redor da casa de Joseph. Logan era um adulto, começou a sua vida de novo nessa casa. Não era o suficiente para ele perder uma casa hoje, Jenny tiraria dele tudo de uma vez. “É uma sensação boa não?” As palavras de Jenny foram despreocupadas e felizes, enquanto observava Maya fazer sua ordem doentia, liberando o fertilizante em seu deck.

“Não” Maya disse. “Isso é uma coisa horrivel de se fazer.”

“Na verdade se alguém perguntar vou dizer que tentei te impedir de queimar a casa de Joseph. Ele era um homem doce apesar de tudo.”

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Maya estava tão perto de lançar o jarro vazio vermelho nela.

Silenciosamente, ela completou a tarefa atroz, o ombro e os musculos do braço queimando de pegar as jarras com tanta gasolina. Tudo o que importava agora, era permanecer viva o maior tempo possivel. Ela orou para que Logan estivesse em seu caminho de volta.

“Agora a parte divertida,” disse Jenny quando Maya terminou. “Aqui está uma caixa de fósforos. Comece a queimar.”

Maya arregalou os olhos. Com esse combustível na grama seca, e com o vento soprando forte poderia corresponder ao que poderia ser uma combustão e queimar.

“Você está louca.”

Jenny levantou uma sobrancelha.

“Os homens ás vezes dizem isso, mas é só por que eles não podem lidar com uma garota do meu nível.” Ela prensou a arma no crânio de Maya fazendo-a estremecendo. “Comece a queimar.”

As mãos de Maya tremiam, enquanto acendia o primeiro fósforo. Silenciosamente pedindo perdão ela jogou o fósforo contra a casa. Um caminho de fogo decolou na grama e arrepios de horror cobriu sua carne da cabeça aos pés.

“Não posso fazer isso” ela disse afastando-se da casa.

Ela ouviu Jenny apertar a arma.

“Claro que você pode. Especialmente por que ela não parece que o seu amante irá voltar logo para te salvar. Ele e Joseph provavelmente já estão mortos.”

Não, Jenny estava errada. Logan estava vivo. Ela saberia se ele estivesse morto, sentiria no profundo de seus ossos, no centro de seu coração.

Temporariamente sem opções, ela deixou cair um fósforo aceso após o outro contra a cabana de Joseph, e então de repente as mãos frias de Jenny estavam nos pulsos de Maya, colocando as mãos para tras nas costas.

Maya apertou a caixa semi-cheia de fósforos na palma da mão. Eles eram tudo o que tinha, sua única arma em potencial.

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“Bom trabalho” elogiou Jenny. “Agora vamos caminhar.” Jenny empurrou para frente com a arma, logo, pegou uma serra elétrica. “Mova-se.”

Maya sentiu os seus olhos queimarem quando ela olhou para a máquina e se forçou a falar com calma.

“Você não quer fazer isso Jenny.”

“Claro que quero. Não pode acreditar quão sortuda fui até você aparecer para investigar.

Pensei que estava fazendo para foder com a vida de Logan com os incêndios e chamando a linha de denúncia, mas agora começo a derrubá-lo também. Isso será muito divertido.”

Mexendo na caixa de fósforos com a admissão direta de culpa da Jenny, Maya se forçou a se acalmar para que pudesse abrir e deslizar para fora um fósforo. Ela deixaria cair no chão para Logan a encontrar.

“Se você for pega desecadeando fogo em prédios não pegará muito tempo de cadeia,” ela mentiu. “Mas, as pessoas que você matou…”

“Tarde demais.” Jenny disse alegremente. “O jovem hotshot já esta morto. O que é realmente ruim, por que ele era bonitinho. Você sabe o que realmente triste? Ainda não tinha chegado a trepar com ele ainda. Os jovens sempre são tão enérgico e ansioso para agradar.”

Maya tropeçou em uma pedra, atordoada pela a crueldade da mulher. Ela jogou outro fósforo no chão, rezando para que seu rastro de migalhas de pão não pegassem fogo e desaparecesse antes de Logan ver.

“Com quantos hotshots você dormiu?”

Ela precisava saber dessas coisas, quando ela saísse disso, quando fosse depor contra Jenny no tribunal, ainda que não pudesse suportar a ideia de Logan ou qualquer um de seus homens na cama com essa mulher horrível.

“Não com tantos como gostaria. É uma dor quando eles se vão por tantos meses a cada ano.

Mas, a maioria dos homens da cidade.”

A pele de Maya ficou fria e úmida, mesmo que se aproximassem do calor do fogo a cada passo até a trilha. Ignorando o toque de metal contra suas costelas, ela se virou.

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“Você conhecia Tony Jackson?”

Os lábios de Jenny foram para cima.

“Oh, yeah, conheci Tony.”

Suas palavras serpenteavam em volta do coração de Maya como uma cobra, enrome e mortal.

“Você dormiu com ele?”

“Claro que fiz. Foi um dos melhores que tive. Pena que ele morreu.” Jenny enfiou a cabela mais perto de Maya e perguntou: “Por que, o que você sabe dele ou algo assim?”

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Capítulo 24 “Puta merda.”

Logan quase bateu em Joseph, que havia amaldiçoado, logo, em um pesado silêncio, enquanto parava no centro da trilha. E agora? Logan saiu da sombra de um pequeno carvalho, para ver a cabana de Joseph envolvida em chamas. Seu coração parou frio.

“Maya está dentro.”

Joseph agarrou os ombros de Logan como se ainda tivesse dezessete anos.

“Maldito seja, vá salvá-la.”

Logan correu ladeira abaixo. Tudo o que estava fazendo nesses últimos dois dias era subir e descer a maldita montanha. Primeiro salvando Connor. Depois Joseph. E agora Maya.

Sua casa tinha embora. A cabana de Joseph não seria nada mais do que cinzas em breve. Mas, Robbie estava morto. Morto.

Alguém o tinha matado. E se fosse Jenny, Logan esperava que ela queimasse no inferno pelo o que tinha feito.

Ele foi muito além da for quando correu para a propriedade de Logan. As chamas alcançavam dez metros no ar e o cheiro de gasolina enchia os seus pulmões.

“Maya” ele rugiu para o céu cheio de fumaça, gritando o nome dela mais e mais, rezando para que respondesse.

Uma verificada rápida do perímetro confirmou o que ele tinha adivinha: Maya já tinha ido.

Ela prometeu esperar por ele, mas não contava com Jenny. Nenhum deles contara.

Logan nunca tinha estado tão assustado e sabia que seria quase impossível tratar a situação como mais uma emergência, em que estava trabalhando. Mas, não valeria uma merda se não se acalmasse. Ele abriu os punhos e forçou diminuir o ritmo cardíaco.

Maya era uma das mais elegantes mulheres que conhecia. Ela não deixaria alguém leva-la 228

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sem dar uma pista de onde estava indo. O caminhão de Jenny estava estacionado entre dois pinheiros. O que significava que não podia ter ido muito longe.

Ele rapidamente descartou a entrada da garagem. Se eles tivessem ido para a estrada, Jenny teria pegado sua caminhonete. O que significava que tinha que estar nas montanhas, em uma trilha diferente da que ele e Joseph tinham pegado.

Olhou para baixo e viu um fósforo no chão, e depois outro, em direção à trilha. Logan correu de volta para a montanha, passando por Joseph que estava em seu caminho para baixo.

“Você não a encontrou?”

“Não. Mas, irei. Ela me deixou um rastro de fósforo.”

“Garota esperta.” Joseph tirou a jaqueta resistente ao fogo. “Coloque isso. Vai poupar algum se precisar dele. Vou correr para a estrada e pedir ajuda.”

Joseph não lhe disse para ter cuidado. Não quando ele já parecia saber que Logan poderia fazer o que fosse – arriscar tudo – para garantir a segurança de Maya.

Logan colocou o casaco, enquanto corria para cima, não olhou novamente a cabana queimando. Era apenas outro edifício de madeira e pregos, e não de carne e sangue.

Maya era tudo o que importava agora.

“Sabia o que dele?” A raiva intensiva correu através de Maya, da cabeça aos pés e vice-versa quando ela se lançou em Jenny, balançando os braços em torno de um arco, derrubando a mulher na montanha, gritando. “Você é uma vadia de merda, ele era meu irmão!”

Ela se virou, querendo acertar Jenny mais duro e rápido dessa vez. Mas, antes que ela pudesse entender, uma lâmina afiada cortou sua cabeça e bateu de costas em um tronco de árvore.

Ela sentiu algo quente e molhado escorrendo através de seu cabelo.

Jenny jogou a serra manchada de sangue para baixo na sujeira. Aproveitando o choque momentâneo de Maya, ela rapidamente rolou a fita adesiva em torno de seu corpo. Maya gritou e chutou, mas sem o uso das mãos, logo foi presa contra a árvore.

“Estava planejando matar você” disse Jenny violentamente. “Mas, agora estou pensando que 229

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deveria apenas deixa-la aqui e queimar. Via doer muito mais dessa forma, levará mais tempo para você morrer.”

Em algum lugar no fundo de sua mente, Maya estava registrando as loucas ameaças de Jenny. Mas, precisava saber ao certo o que aconteceu com seu irmão.

“Você que colocou fogo no apartamento?”

Jenny colocou o rolo de fita adesiva ao lado da serra e de sua arma.

“Oh, você quer dizer o fogo que matou Tony?” Ela quase parecia entediada, como se um bombeiro novato importasse tão pouco. Ela limpou o suor do cabelo. “Hum, sim. Mas, ele realmente me irritava.”

“Como?” A palavra saiu dos lábios de Maya como uma bala. Como a que ela queria colocar entre as sobrancelhas de Jenny.

“Você realmente quer saber?” Jenny revirou os olhos. “Quero dizer, ele está morto há meses.

Você já não deveria ter superado?”

Maya tentou se soltar da árvore, mas a fita adesiva ao redor do peito e nas pernas a segurava firmemente no lugar.

“Diga-me por quê.”

Jenny continuou olhando-a quando disse: “Saímos algumas vezes. E então ele me disse que estava agindo estranho com tudo e ele pensou que deveríamos dar um tempo. Aquele pedaço de merda de novato teve sorte de ter se encontrado comigo em primeiro lugar. Ele não tinha me visto estranha ainda. As coisas que poderia ter feito a ele.” Seus olhos estavam ligeiramente desfocados. Vidrados. “Conhecia seus turnos. Pensei que seria divertido ver o que ele fazia em um grande incêndio. Foi apenas pura sorte que ele morreu.

Servindo o bastardo.”

“Vadia!”

O grito de Maya reverberou por todo o corpo dela e ainda não foi o suficiente. Ela queria rasgar Jenny membro por membro para libertar seu irmão, sem nem um pouco de remorso.

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O rosto contorcido de raiva, Jenny pegou sua serra e forçou a lâmina sob o queixo de Maya.

“Não, você é uma vadia. A cadela sombria que roubou meu homem.”

Os olhos de Maya se voltaram para os dentes irregulares da serra e o movimento em seu pescoço e na mandíbula, mas ela se recusava a mostrar qualquer medo. Não havia nenhum modo de jogar limpo, não tinha nenhuma razão para manter a boca fechada.

“Você é nojenta. Logan não a admiraria nem de perto.”

Jenny prendeu mais a serra no pescoço de Maya.

“Você está errada. Ele teria se apaixonado por mim, e estaria carregando seu bebê em vez do Dennis, se não fosse por você.”

Maya ficou espantada que pudesse registrar mais que um choque nesse momento.

“Você está grávida?”

“Você não vai me felicitar? Por que vou dizer a todos que o pai é o Logan.”

As palavras doentes de Jenny foram como facas no coração de Maya. Oh Deus, mesmo depois que todos estivessem mortos, não teria um fim. A criança teria que viver com essa loucura a cada dia.

“Ninguém vai acreditar em você” ela sufocou debaixo da pressão da serra. “Todos vão saber que você é uma merda. Todos vão saber que está mentindo.”

Jenny resmungou e puxou a serra para longe de seu pescoço, procurando um lugar para começar, e logo puxando com força. Maya engasgou com a respiração, que parecia ser sua última.

Sua inimiga levantou a serra, olhando direto para o coração de Maya.

“Mudei de ideia. Acho que vou matá-la, em vez de deixar queimando. Sei exatamente o que vou cortar primeiro. Seus preciosos seios. Logan ficaria muito triste se soubesse o que estou prestes a fazer com seus seios. Espero que você tenha transado com ele duro e gostoso essa manhã, por que foi um adeus.”

Maya fechou os olhos quando Jenny se aproximou. Voltando quando ela perdeu o pai e o 231

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irmão, ela queria morrer. Mas, agora queria viver, somente para ver o rosto de Logan mais uma vez, sentindo seu coração bater firme e forte sob seu rosto.

Um rugido soou da esquerda e ela abriu os olhos a tempo de ver Logan voando pelo ar, as mãos apertando em torno da cintura de Jenny quando a arrastou para o chão.

O coração de Maya estava em sua garganta, enquanto ela olhava o homem que amava jogando a serra para o lado da trilha e lutando com Jenny debaixo dele.

“Pare com isso Logan. Eu te amo” gritou Jenny.

Ele jogou o peso com um pouco de choque.

“Você começou esse incêndio para se vingar de mim por não sair com você?”

Maya assistiu um rasgo ecoar debaixo dos cílios de Jenny quando ela disse: “Dennis me disse sobre os problemas de Joseph. Sabia que você acharia que ele começou o fogo. Sabia que alguém iria colocá-lo fora.” Suas lágrimas pararam de cair e ela deu um sorriso, uma doente. “Foi tão fácil armá-lo. Mas, não ia matá-lo Logan. Estava indo para te consolar.” Seu sorriso virou uma carranca. “Se ela não tivesse aparecido, era o que eu teria feito.” Ela esticou o pescoço para cima da sujeira gritando. “Mas, você fez, sua vadia estupida. Por que você quis transar muito com ele, não podia esperar para cair de joelhos e chupar o seu pau não? Foi quando soube que tinha que matar os dois.”

A voz de Logan baixa e firma interromperam com raiva a mulher.

“Poderia matá-la por tocar nela.”

Cuspe voou de sua boca deslizando em sua bochecha.

“Foda-se idiota.”

Sua mão foi em torno da garganta de Jenny e apesar de Maya não odiar mais ninguém sobre a terra, não podia deixar que Logan a matasse. Não por ela. Ou Robbie. Ou Tony. Ou Connor.

Não importava o que Jenny merecia, Logan seria assombrado por sua morte para o resto de sua vida. Maya não podia que Jenny lhe tomasse mais uma coisa.

“Logan, por favor. Não. Deixe-a de lado” Ela não tinha certeza que ele podia a ouvir, mas 232

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continuou falando de qualquer maneira. “Sei que ela merece morrer, mas não assim. Ela vai conseguir o que merece. Prometo. Vai apodrecer na prisão pelo resto de sua vida.”

Ela prendeu a respiração, enquanto esperava ele decidir. E então percebeu que ele deveria tê-la soltado, por que Jenny começou a tossir.

Ele virou o rosto relutante de sua refém.

“Você está bem? Ela te machucou?”

Maya certamente se sentia melhor, estava viva. Graças a Deus.

“Estou bem.”

Ela estava prestes a dizer que a fita adesiva estava no seu pé esquerdo para que pudesse prender Jenny, quando seus ombros e cabelos de repente sentiram que estavam prestes a incendiar.

Ela olhou para os ramos acima de sua cabeça e lutou para conter seu medo.

“Logan, está árvore está em chamas.”

Jogando um olhar para ela, Jenny aproveitando sua distração por uma fração de segundos para se contorcer e correr. Ela correu até o morro, mais rápido e ágil que um coelho.

Logan se agachou nos pés dela, rasgando a fita de Maya com os dentes e mãos.

Segundos depois, ele removeu o suficiente para libertá-la. Agarrando a mão, ele a tirou da árvore, pouco antes de um forte estalo soar e dividir ao meio.

“O fogo vai tomar conta dela” disse ele até mesmo quando o fogo ameaçou alcançar Maya, ela estremeceu com o retrato pintado por suas palavras.

Ele a puxou para baixo na trilha, a fumaça era tão espesso que ela não conseguia ver mais longe do que seu cotovelo. Ela tropeçou e caiu de joelhos, e a próxima coisa que sabia, era que os braços de Logan estavam ao seu redor e a estava carregando através da fumaça. Ela se agarrou ao seu pescoço, sabendo que se o deixasse ir e fosse separada ela estaria perdida. Tentou tomar um fôlego, e se engasgou com a neblina espessa.

“Vamos sair dessa” ele prometeu em voz baixa, e ela acreditou nele, apesar de todos os sinais apontarem para o resultado oposto.

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De repente, outro incêndio surgiu, uma bola de fogo rolando do morro, em linha reta em direção a eles. Maya ouviu um rangido de medo emergir de seus lábios, enquanto o fogo iluminava um círculo de inferno. Ela tentou se aproximar de Logan, seu coração acelerado.

“Segure-se firme.”

Ele desceu e apertou como uma rocha, puxando sua jaqueta à prova de fogo sobre a cabeça e abanando-os para cobrir os dois. Teria que aguentar de quinze ou talvez vinte segundos em frente das chamas.

Seu nariz estava grudado em seu peito, mesmo que mal pudesse respirar, mesmo que ela quase foi massacrada por uma louca com uma serra elétrica, ela se sentia estranhamente segura.

As chamas rolaram na trilha e ele disse ‘Grite’ então ela começou a gritar. Foi à única maneira de manter os gases de fogo ardendo em seus pulmões, mas ela poderia ter gritado de qualquer maneira, quando ela se sentia uma esfera de rolo de incêndios na direção deles.

Ela se preparou para o impacto, tentou de alguma forma se preparar para ser queimada viva, quando a bola bateu na rocha e explodiu. Não sabia quanto tempo Logan a segurou, enquanto seu corpo inteiro tremia. De tudo o que tinha acontecido até agora, essa foi de longe a mais assustadora.

Jenny com suas bombas e incêndios eram loucos, mas a natureza era totalmente imprevisível.

Logan a puxou contra ele, e nunca tinha sido mais feliz do que sentir seus fortes braços circulando seu corpo. Ela segurou sua camisa suada nas mãos, enterrando o rosto na parede dura do seu peito.

“Obrigada” ela finalmente disse, as palavras ‘eu te amo’ ainda presas na ponta da sua língua.

Deus, por que ela não podia dizer de uma vez? Ele era o homem que tinha esperado toda a sua vida. E ainda, presa em seus braços, ela estava mais assustada do que tinha sido.

Ele colocou a mão no seu queixo e cobriu a boca com a sua, varrendo sua língua para dentro para se enroscar na dela. Sem palavras, o beijo do medo que ele teve de perdê-la, o quanto a amava.

“Precisamos sair daqui. Você acha que pode andar?” Ele perguntou gentilmente.

Ela balançou a cabeça, a garganta obstruída pelas emoções: medo. Amor. Confusão.

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Ele ajudou-a a ficar de pé e colocou um braço em volta da cintura, segurando-a perto quando corriam para baixo. Cinco minutos depois, eles foram finalmente capazes de verem o céu azul e respirando o ar puro novamente. Ela sugou para os seus pulmões famintos quando eles apanharam o ritmo na descida íngreme. Logan nunca a deixava cair, nunca a deixava tropeçar.

Alguns minutos mais tarde, quando eles estavam em um local mais seguro, ele cuidadosamente passou as mãos sobre seu rosto, pescoço, ombros e pulsos.

“Maldição, ela tocou em você” ele disse contra seus lábios.

Maya passou as mãos em seus cabelos um pouco chamuscados e o beijou. Ela nunca se cansava dele, nunca iria querer parar de beijá-lo. Mas, não era hora nem lugar para fazerem amor.

Ele a segurou firma para ele.

“Quando ouvi a serra, pensei...”

Ela apertou um beijo em seu ombro.

“Ela não me machucou.” Insistiu ela, sabendo quão impotente que ele deve ter sentido, correndo para salvá-la como um louco.

“Por que ela estava atrás de você? O que você fez com ela?”

“Ela nos viu no bar. Estava com ciúmes. Queria você Logan. Muito.”

Quando Jenny tinha fugido, Maya não queria vê-lo ir atrás dela. Não queria que arriscasse sua vida novamente, para deixá-la e possivelmente nunca mais voltar.

Maya sabia que se ela desse a ela o que queria – o que ele claramente queria também – se ela concordasse em ficar com ele, esse era o mesmo medo que ela teria todos os dias, todas as noites, ele seria chamado para apagar um fogo. Podia acabar sendo alvo de um incendiário insano novamente, e ela não saberia até que fosse tarde demais.

Ela pôs as mãos em seus braços.

“Você acha que ela vai conseguir sair?”

“Melhor que não. Dessa vez vou matá-la.”

“Não,” disse Maya colocando sua boca na palma da mão de Logan. “Ela não vale a pena.”

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Seus olhos escureceram com fúria.

“Ela te machucou. Matou Robbie.”

“São apenas arranhões. Vou curar” Mas, Robbie não. E nem Tony. Ela tinha que lhe dizer. “Ela conhecia meu irmão. Eles namoraram.”

Ele a puxou para mais perto.

“Ela estava obcecada pelo combate a incêndios. Só desejava ter percebido que estava obcecada com fogo também.”

Maya estava feliz que a camisa de Logan já estava molhada. Ele diminuiu suas lágrimas.

“Ela diz que ele a abandonou quando ficou muito pegajosa. Ela iniciou o incêndio que o matou e disse que estava feliz quando ele morreu. Que ele merecia.”

“Ela é louca Maya. Trária-o para você se pudesse.”

Ninguém a tinha amado tanto, o suficiente para matar todos os seus desejos e secar todas suas lágrimas.

“Quando ela me disse que ia me matar” ela disse. “Percebi que finalmente estou pronta para começar a viver de novo. É hora de aceitar que ele se foi.”

“Fique aqui Maya. Fique em Lago Tahoe comigo.”

Mas, ela não tinha certeza que podia. Não quando amava Logan demais para perdê-lo.

Mesmo depois de tudo que passaram juntos, ela não tinha certeza se poderia ser a mulher de um hotshot. Ela sentiu como se estivesse passando através do fumo negro, tentando encontrar seu caminho em direção à luz, para um lugar onde ela respirasse fundo e sentisse tudo novamente.

Mas, ela ainda estava ali. E não tinha certeza de que continuaria.

Então ao invés de responder a ele, de tomar uma decisão sobre seu futuro – sobre o seu futuro – ela se concentrou sobre o fogo. Sobre seus deveres. E ele.

“Preciso falar com meu patrão contar o que aconteceu.”

Logan procurou seus olhos e ela baixou o olhar. Não queria que ele visse seu medo. Sua incerteza.

Ele acariciou seus braços.

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“Sei que você ainda não esta pronta Maya, mas vou dizer a você de novo de qualquer maneira. Eu te amo.”

Ela fechou os olhos quando seus lábios tocaram os delas. Ele era tão gentil. Tão maravilhoso. E ainda assim tinha medo.

“Será que você ainda vai estar em Tahoe quando terminar de apagar o fogo?”

Ela engoliu em seco.

“Não sei.”

Ele não a pressionou tomar uma decisão ou uma declaração. Ela ficou paralisada por seu medo de perdê-lo, ainda estava convencida de que seria melhor desistir dele agora.

Eles se moveram pela a trilha em silêncio. Ela ofegou quando chegaram à cabana de Joseph.

Era uma bola de fogo enorme no meio de uma floresta.

“Ela me fez fazer isso” confessou com a voz trêmula.

Logan apertou a mão dela.

“Joseph entende. Ele nunca a culparia por fazer o que precisava para se manter viva.”

Ela segurou a barriga com ambas às mãos, querendo não vomitar.

“Mas, tudo se foi. Suas memórias da cabana, de sua casa também.”

“Joseph vai morar comigo. Ou Dennis. Então não precisará da cabana mais.” Logan a puxou contra ele, beijando-lhe firme, roubando o fôlego de seus pulmões. “Você está aqui Maya. Não preciso de uma casa. Preciso somente de você.”

Seu coração se partiu em mil pedaços com a ideia de voltar para São Francisco. Sozinha.

De repente, uma das janelas da cabana estourou e os jogou para trás dele, enquanto corria.

Eles não perderam a velocidade, até que viu os caminhões indo para a garagem de Joseph.

Sam Mackenzie saltou do caminhão.

“Vocês estão bem?”

O chefe Stevens estava bem atrás dele.

“Maya graças a Deus,” Seu rosto estava profundamente alinhado com suas preocupações 237

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quando ele abraçou. “Mal podia ouvi-la – tivemos que acessar os nossos registros telefônicos gravados para repetir o que você disse. Desejava ter chegado mais cedo aqui.”

“Estou bem” ela disse com a voz fraca. “Obrigada por ter vindo.”

Ela se sentiu tremer nos pés e Logan imediatamente ficou ao seu lado, segurando-a firme.

“Você pode caminhar pela calçada?”

Ela piscou forte, forçando os pontos negros longe de sua visão.

“Sim. Claro que posso” ela insistiu, apesar de ter sido mais orgulho que verdade.

“Vamos ir devagar.” Disse ele a medida que começava a andar.

Mas, ele tinha um trabalho para fazer. Por isso ela estava se esforçando para sair de seus braços mesmo que nunca mais quisesse o deixar.

“Você tem que ir agora, ver o que pode salvar da cabana de Joseph. Vou ficar bem.”

Ele procurou seus olhos por um longo tempo antes de falar: “Joseph estará esperando por você na estrada. Vai te dar uma carona de volta ao hotel.”

Ela balançou a cabeça, seu coração preso na garganta. Ele prendeu a mão rápida, não a deixando ir.

“Não se preocupe,” ele disse. “Vou voltar para você. Prometo.”

E então ela desceu a trilha, longe do homem que amava quando ele correu direto para o fogo.

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Capítulo 25 Joseph esperou por ela no final da trilha.

“Bem vinda de volta do inferno.”

Sua garganta cresceu apertada quando estava diante do homem que tinha dado tanto a Logan.

“Sinto muito Joseph. Deveria ter lutado mais. Talvez você ainda tivesse a sua casa.”

Ele colocou seus braços em volta dela, seu calor sólido reconfortante. Logan tinha tido sorte de encontrar um pai como esse.

“Você fez a coisa certa. Tudo o que importa é sair viva.”

“Mas, ela se foi.”

As sobrancelhas de Joseph levantaram com surpresa.

“Não se preocupe. Tenho certeza que ela irá pagar pelo o que fez. Você vai ver.” Ele ajudou-a na minivan de espera. “Volte para seu hotel. Tome um banho. Coma alguma coisa e durma um pouco. Todos vão estar aqui quando você acordar.”

A unidade de volta ao seu hotel era um borrão total. O homem atrás do volante sempre a dizer que ela parecia ruim, ficava dizendo que queria levá-la ao hospital, mas ela não poderia ter um bando de estranhos apertando e cutucando ela. Precisava estar sozinha, recuperar seus pensamentos e processar tudo que tinha acontecido.

A menina loira sentada na mesa do hotel estava assistindo televisão quando Maya entrou para obter uma chave.

“O que aconteceu com você? Parece uma merda.”

Três dias a confundiam em uma nuvem estranha e obscura em seu cérebro.

“Perdi minha chave,” foi tudo que Maya conseguiu. Ela estava cansada demais para dizer qualquer outra coisa.

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A menina estalou.

“Nome?”

“Maya Jackson.”

Seu nome era o mesmo, mas era uma pessoa completamente diferente.

A menina entregou a chave a Maya e ficou surpresa ao ver suas mãos tremendo, enquanto ela pegava. Engraçado como você podia se enganar – e todos os outros – em pensar que você esta aguentando tudo quando não está.

Maya estava indo para o seu quarto, surpresa que conseguiu subir as escadas para o segundo andar, parecia estar subindo o topo do prédio do Empire State. Ela estava tão queimada que mal podia suportar, mas nesse momento sabia que Logan estava atolado em cinzas, empunhando equipamentos pesados e mangueiras, salvando o que restou da cabana de Joseph.

Uma vez que ela estava dentro de seu quarto, ela se despiu, mal reconhecendo as contusões, arranhões e vergões que cobria seus braços, pernas e troncos. Ela entrou no chuveiro e inclinou-se no peso contra a parede de azulejos. Quando ela olhou para baixo, o piso branco era preto aos seus pés.

Ela viu as cinzas e sujeiras descendo pelo ralo sob a água gelada.

Tremendo, ela enrolou uma toalha em torno de si e entrou no quarto. O peso segurava suas pálpebras, e ela usou sua ultima energia para cair sob as cobertas. Havia uma centena de coisas que deveria estar fazendo. Mas, todos eles precisavam de forças e energias que ela não tinha.

Tripulações adicionais de hotshots estavam a caminho no Ocidente para combater o incêndio florestal em Desolation. Ao final da tarde de domingo, Logan teve que tomar uma difícil decisão de levar sua equipe novamente. Com quarenta quilômetros por horas dos ventos, o método usual era cavar o que ainda não estava cortado. E, enquanto, ele reavaliava a situação, seus homens precisavam descansar muito necessário.

Eles estavam na estação, exaustos e cobertos de cinzas e terras, cada um de seus rostos se acendiam quando o viram atrás dos mapas.

“Logan, estou feliz que decidiu participar da festa. Como foram suas férias?”

Ele sorriu para o novato, que estava ansioso para estar um pouco lá fora com o resto dos 240

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hotshots, arriscando suas vidas. Logan tinha sido aquele garoto uma vez. O merda, ele ainda era, apenas com mais responsabilidades sobre seus ombros.

O superintendente do Serviço Florestal já havia chamado para se desculpar por ficar no caminho de Logan nesse fim de semana com a suspensão de Logan disse ao homem que ele sabia que simplesmente tinha continuar fazendo seu trabalho. Colocar sob suspensão foi uma chamada de julgamento. Nada pessoal.

Ele compartilhou um jantar de chili com sua tripulação, e quando eles caíram na cama, ele, Gary e Sam discutiram táticas.

A maioria dos homens pareciam abatidos como o inferno. Sam Mackenzie não. Mesmo os fogos mais difíceis não o assustavam. Nada o fazia.

“Qual é a previsão?” perguntou Sam. “Ventos fortes e baixa umidade nas próximas quarenta e oito horas. Água ou será soprada para baixo dos helicópteros ou evaporara antes de atingir o chão. Alguns dos homens estão ficando em torno de vinte metros, mas não está fazendo diferença.”

“Tem sido muito tempo desde que essas florestas foram queimadas. As árvores estão maduras para isso,” acrescentou Gary, fadiga pendurada em cada palavra.

“Ambos precisam dormir um pouco.”

Sam ficou em cima da mesa.

“Conversei com Connor hoje.”

Os bombeiros eram mestres no eufemismo, e a parcela de riscos de vida levavam a cada dia.

Mas, ás vezes Logan queria pular de alegria de qualquer maneira.

“Graças a Deus ele está acordado. Como ele se sente?”

“Como uma merda” disse Sam. “Nunca agradeci por ter salvado sua vida.”

“Fizemos isso junto.”

Nada mais precisava ser dito, então Sam empurrou sua cadeira para trás e partiu para seu beliche, deixando Logan sozinho com os mapas. Algumas horas depois, ele finalmente aceitou que tudo o que podia fazer até que os ventos cessaram, para manter o fogo nas árvores. Ao anoitecer do 241

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dia seguinte, as serras e machados estavam indo para sentir a extensão natural de suas mãos.

Quando a noite caiu, ele se recostou na cadeira e fechou os olhos, pensando em Maya. Ela era tão linda. Tão teimosa. Também malditamente teimosa para dizer que o amava. Mesmo que o fizesse.

Não importava se ela ficasse em Tahoe até acabar esse fogo. Ele a encontraria onde fosse.

E a amaria para sempre.

Quando a luz do sol finalmente brilhou através de suas pálpebras, ele jogou água no rosto, logo tocou a campainha da estação. Quinze minutos depois, os seus homens estavam reunidos, o olhar afiado pronto para mais um dia de matar em Desolation. Ele deu suas instruções curto e grosso.

“Limpar todos os ramos abaixo pendurado e derrubar todas as árvores em chamas. Temos que manter o fogo para que não se espalhe nas copas. Helicópteros vão continuar a fazer gotas de balde, enquanto é seguro continuar voando.” Ele fez uma pausa para se certificar de cada um deles entendesse as suas ordens. “Ao primeiro sinal de perigo saiam. Não me importa se acabar com cada casa de Tahoe ficarem somente os escombros. Não vou perder mais ombros.”

Os olhos sombrios cheios de determinação. Ele seguiu seus homens para fora da porta para seus caminhões.

Ele pensou sobre Maya, sabia que ela tinha aprendido bem a lição: Ao primeiro sinal de perigo sair. Sua lista de vitimas foi o suficiente. Ela não precisa dele para ser mais um nome, mais um bombeiro que ela amou e perdeu.

Ele não podia virar as costas para um incêndio. E ele não podia ficar longe da mulher que amava. Mesmo que fosse o que ela achava que queria.

O ponto de ancoragem original já não era seguro, para que a tripulação levasse em uma clareira larga que tinha sido demolida. De lá Logan observou as chamas pulando em árvores como o calor sobre as montanhas com uma frota de jatos. Árvores inteiras foram incendiadas, explodindo em chamas instantaneamente.

Ele puxou o capuz para baixo e pegou uma serra elétrica. Era hora de voltar ao trabalho.

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Maya acordou suando debaixo do edredom grosso com o pôr do sol através das cortinas finas em sua janela. O rosto de Logan foi o primeiro que viu.

Ela teve fé no seu conhecimento de fogo e seus anos de experiência como hotshot, mas a loucura não terminaria até que Jenny estivesse atrás das grades – ou morta.

Movendo-se rapidamente ela escovou os cabelos e os dentes, então percebeu que ela tinha que colocar sua mesma roupa suja novamente. Pegando do tapete, ela sacudiu no chuveiro. Seu estômago roncou. Agarrando a chave, ela desceu para o lobby.

“Preciso usar o telefone.”

A menina atrás da mesa deu ombros.

“Tanto faz.”

Maya andou longe da televisão tanto quanto o foi do telefone permitia. Usando o número do cartão de sua empresa, ela discou o número de informações e vendo se seu chefe estava em casa. Ele atendeu no terceiro toque.

“Maya? Tenho tentado falar com você o final de semana inteiro. O que aconteceu com você?”

Por onde ela começaria? Tantas coisas aconteceram em três dias.

“A encontramos.”

“O que?”

“O incendiário.”

“O incendiário é uma mulher?”

“Sim” Pela milionésima vez Maya queria que tivesse percebido isso antes.

“Como você descobriu?”

Maya passou as mãos sobre os olhos.

“Não sabia” admitiu. “Ela me encontrou.” Fez uma pausa. “Ela tentou me matar de novo, e quando não morri, ela voltou para terminar o serviço.”

Como era estranho como tudo isso soava quando ela dizia em voz alta. Quase improvável.

Albert amaldiçoou.

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“Você deveria ter voltado para casa. Não posso acreditar que deixei você ficar. Deixando-a em perigo.”

Mas, Maya não estava arrependida. Por que se tivesse saído, Logan e Joseph provavelmente estariam mortos agora.

“Estou indo para Tahoe. Imediatamente. Mantenha-a na cadeia até eu chegar. E permaneça fora do problema.”

Maya mal podia acreditar no que estava prestes a dizer ao seu chefe.

“Ela não está na prisão Albert. Ela fugiu.”

“Você tem que estar brincando comigo! Como diabo isso aconteceu?”

Albert era um dos homens mais calmos que conhecia um grande chefe, mas obviamente, mesmo ele tinha seu momento de ruptura. Parecia que ela tinha o encontrado.

Ela resumiu as quarenta e oito horas em poucas palavras quanto possível.

“Ela colocou fogo no meu quarto de hotel. Começou uma explosão que matou um hotshot.

Ela queimou o caminhão de Logan. Colocou duas casas em chamas, logo, me prendeu a uma árvore e quase me matou com uma serra elétrica. Quando Logan salvou a minha vida de novo, ela fugiu.”

“Logan?”

“O suspeito inicial,” explicou. “Ele é cem por cento inocente.”

Ela esperou que tudo o que tinha dito fosse armazenado, era muita coisa para lidar pelo telefone.

“Tem certeza de que não está mais em perigo?”

Não, ela não tinha certeza, mas se ela contasse a verdade a Albert, ele iria até Tahoe e a forçaria a entrar no carro deixando essa loucura.

“Espero que não,” ela foi tão honesta como poderia ser acrescentou: “Vou mandar um e-mail com a cópia do meu relatório, logo que puder.”

“Não tem necessidade. Estarei com você em quatro horas. Onde você está?”

Ela lhe deu o nome e localização do hotel, então desligou o telefone. A adolescente estava olhando para ela com boca aberta.

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“Você estava inventando essas coisas sobre ser atacada com uma serra elétrica, certo?”

“Gostaria de estar.”

A menina olhou para ela com um novo respeito.

“Legal.”

Indo para baixo na cidade, Maya passou por um restaurante cheio de fumaça em favor de um supermercado fino. Sentada no lado de fora, ela pegou um sanduiche de peru, depois entrou em uma loja e escolheu roupas espalhafatosas sobre a bancada.

Ela jogou as roupas dela arruinadas numa lata de lixo na calçada e sentiu uma centena de vezes melhor quando chamou um táxi para levá-la para a biblioteca da cidade para procurar o endereço de Jenny, então telefonaria para o chefe Stevens e pediu para encontrá-la com um conjunto de chaves universais. Ele estava esperando na calçada quando ela chegou.

“Você fez bem, garota. E está parecendo muito melhor. Você conseguiu dormir e comer algo?”

Ela assentiu, mas não disse mais nada. Não queria reviver tudo.

“Preciso passar por suas coisas para o meu relatório para garantir o caso contra ela seja sólido.” Ela não teve coragem de dizer o nome da mulher em voz alta. Não depois do que tinha dito.

“Obrigada por me ajudar.”

Patrick deu tapinha no ombro dela.

“Prazer é meu.”

Trinta segundos depois, ele tinha a porta destrancada. Nada parecia particularmente estranho quando ela entrou no apartamento. Poucos pratos sujos na pia, uma pilha de revistas de pessoas na mesa de café, o tênis debaixo de uma mesa de jantar.

Ela achou difícil conciliar a normalidade do apartamento com a louca que tinha arruinado tantas vidas. Patrick passou por ela no corredor e seguiu para o quarto de Jenny.

A cama estava bem feita, e parecia que não tinha sido usada em algum tempo. Não se incomodou com as gavetas ainda, ela caminhou em volta para o corredor e tentou girar a maçaneta 245

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do segundo quarto, mas estava trancada.

“Patrick, você poderia abrir isso para mim?”

Usando uma pequena ferramenta, segundos depois ele abriu a porta. Seus olhos se arregalaram de horror quando olhou para a sala.

“Meu Deus” Patrick disse em um tom baixo. “ela estava obcecada.”

Cada centímetro quadrado de parede e teto estava coberto com fotos de bombeiros.

“Ela deve ter cada bombeiro civil de todos os tempos,” Maya disse ficando no limiar da sala, revoltada com o santuário assustador.

“Posso fazer isso por você” Patrick ofereceu. “Você teve um inferno de final de semana já.”

“Não se preocupe, fiz isso centena de vezes,” disse ela em voz alta como um lembrete para si mesmo que ela sabia o que estava fazendo. Que ela poderia lidar com isso.

Ela se dirigiu para a caixa no canto, seu coração disparou quando ela abriu. Ela engasgou e Patrick se moveu.

Estavam olhando para dezenas de crachás de bombeiros.

“Que diabo é isso?” Patrick perguntou. “Todo cara que ela matou?”

Maya começou a procurar através da pilha. E depois ela descobriu o que estava procurando.

O crachá de Tony caiu de seus dedos e ela cambaleou para trás, saindo da sala, do apartamento, incapaz de parar de se mover até que ela conseguir na calçada.

Ela perdeu muito dele e queria que ele ainda estivesse vivo para que pudesse lhe dizer tudo o que tinha acontecido nos últimos seis meses.

Patrick encontrou ali, à beira de um banco de ônibus, com a cabeça em suas mãos. Ele estendeu o crachá de Tony quando ela olhou para cima.

“Ele iria querer que você ficasse com isso.”

Ela tomou dele e quando curvou os dedos em torno do tecido grosso, que traziam o nome de seu irmão, ela sentiu um raio de amor disparar através dela.

Foi então que ela soube: Tony teria odiado observar o resto de sua vida em luto por ele.

Ele teria adorado vê-la pulando de um telhado, gostaria de vê-la correndo como um lobo na 246

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floresta.

Teria dito para ela arriscar tudo, viver cada dia como se fosse o Ăşltimo.

Teria gostado de ser amigo de Logan. Seu irmĂŁo.

E acima de tudo, ele gostaria que ela arriscasse tudo por amor.

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Capítulo 26 Dois dias e noites passaram num borrão derrubando árvores, até que seus braços tremiam, suas mãos continuavam a vibrar, estivessem eles segurando a serra ou não. O cansaço era constante, como era a ameaça contínua de desidratação. Com a equipe de Logan trabalhando nas colinas do leste, ao longo das trilhas que levavam a cabana de Joseph, ele se manteve atento para um corpo. Era uma questão de tempo até encontrarem Jenny.

E, logo, Sam o chamou e Logan desligou a serra a deixando cair no chão. Ele se apressou em uma pequena caverna, onde Sam estava ajoelhado no chão, à procura de um pulso entre as bolhas sob o queixo de uma mulher.

Eles a tinham encontrado.

“Merda” disse Sam. “Ela está viva.”

Apesar de tudo o que ela tinha feito, Logan ficou impressionado com a sua resistência. Talvez ela tivesse aprendido alguma coisa com todos aqueles bombeiros que ela ferrou afinal.

“Tenho que levá-la a um hospital.”

Sam franziu a testa, balançando a cabeça.

“Depois de tudo o que ela fez...”

Mas, Logan a pegou em seus braços. Seus membros eram uma massa de bolhas, cicatrizes e ele não estavam certos quanto tempo ela seria capaz de aguentar – ou se ele ainda a encontraria.

“Talvez ela o merecesse,” Sam disse em voz baixa.

“Ninguém merece isso” Logan disse com uma voz plana.

Nem mesmo ela.

Ele voltou para o ponto de ancoragem, o peso de Jenny mal o detendo. Ela gemeu várias vezes, com os olhos vibrando, mas não abrindo muito, ficando inconsciente novamente. Trinta minutos depois, ele ficou na ambulância com ela, mas ele estava pensando em Maya.

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Ela o impediu de estrangular Jenny bem a tempo, e agora que a raiva intensa tinha passado, estava feliz por sua insistência. Ao longo dos anos, ele tinha visto pessoas morrerem por inalação de fumaça, queimaduras, mas nunca em suas próprias mãos.

Eles chegaram ao hospital e foram levadas as pressas Jenny para avaliação. Logan estava ansioso para voltar para o fogo, mas não podia sair até que o médico lhe desse o laudo, sobre a condição de Jenny.

Pouco tempo depois, Dr. Caldwell tirou as mascaras quando ela entrou pelas portas de vaivém duplas.

“Logan, por que você não vem no meu escritório por alguns minutos.”

Ele seguiu o homem de meia-idade em um escritório limpo com vista para um pátio.

“Será que ela vai ficar bem?”

“Honestamente não sei. Diria que suas chances de viver sem suporte de vida são extremamente pequenas” Ela fez uma pausa. “Mas, descobrimos outra coisa estávamos a examinando, algo que acho que deveria saber.”

Seu estômago retorceu. Parecia que nada era simples quando se tratava de Jenny.

“Despeje.”

“Ela está grávida.”

Ele não se preocupou em esconder sua expressão chocada.

“Existe alguma chance de o bebê se salvar?”

“Talvez. Ela já está quase com cinco meses. Você sabe quem poderia ser o pai?”

“Sim penso que sim.” Merda, Dennis seria pai em poucos meses.

“Preciso discutir esse assunto com meus colegas, mas meu instinto é para mantê-la no suporto de vida por mais dez ou quinze semanas até que o bebê for grande o suficiente para ir à seção C, sem muitas complicações. Poderia dizer ao pai para entrar em contato comigo o mais rápido possível?”

Logan se levantou para sair.

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“Irei.”

Ela veio ao redor da mesa e colocou as mãos sobre a sua.

“Sinto muito sobre Robbie. Estávamos esperando que ele sobrevivesse.”

“Você fez tudo o que podia,” ele disse sua voz numa consistência acida.

Se cérebro estava sobrecarregado com imagens, com as emoções, quando o motorista da ambulância o levou de volta à montanha.

Gary correu.

“Boas notícias. Os ventos estão diminuindo. Umidade está acima. Se continuarmos derrubar as baldes nesse ritmo deveu ter pelo menos cinquenta por cento contidos essa noite.”

E pegaram o incendiário. Graças a Deus. O fim estava chegando.

Gary tinha uns bons dez anos que Logan. Ele podia ler nas entrelinhas, podia ver que algo mais estava em sua mente.

“E agora? Algo sobre Jenny? Será que ela vai sobreviver?”

Ele balançou a cabeça.

“Provavelmente não. Está no suporte de vida. Mas, ela está grávida.”

Gary levantou uma sobrancelha.

“Dennis é o pai?”

A questão de Gary era boa. Quem sabia o que Jenny tinha feito nas costas de Dennis, além de começar os fogos mortais e matar pessoas?

“Com certeza espero que seja.”

“Enquanto, o clima continuar cooperando, temos isso. Vá contar a boa notícia” Gary deixou cair às chaves do carro na palma de Logan. “Não quero você aqui de volta até encontrar a senhorita Jackson e colocar um anel em seu dedo.”

Na manhã de quarta, Maya saiu do escritório do Serviço Florestal da Tahoe para no sol brilhante. Quando Albert chegou em Tahoe era domingo à noite, tinha jogado um olhar para ela e insistiu em levá-la para jantar. Não a tinha deixado sair da mesa até que tivesse terminado com uma sala e o lanche. Embora inicialmente ela protestasse, no meio da refeição que ela percebeu que seu 250

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chefe – e amigo – estava certo. Ela estava morrendo de fome.

Durante dois dias, eles estavam vendo os detalhes do caso de Desolation, e na noite de terça ela tinha acabado de escrever o relatório. Albert não havia feito um monte de perguntas sobre Logan além do caso. Ele não precisava. Não quando era óbvio onde seu coração estava.

“Vou ficar em Tahoe.” Ela disse a ele.

“Logan?” Tinha sido sua resposta.

Ela teve que rir de si mesma. Claramente, o amor estava escrito por todo o rosto. E, em seguida, Albert tinha a surpreendido novamente. Sentiu confiante de que ela estava segura, então ele estava saindo da cidade. E tinha marcado uma reunião para ela com o superintendente do Serviço Florestal. Sozinha. Esse não era o seu caso, ele disse a ela. E não podia levar os créditos.

William McCurdy era um homem muito forte, suas perguntas e comentários concisos, direto ao ponto. Mas, ela se recusava a deixar seu escritório até que estivessem cem por cento certas, que ele apoiasse a inocência de Logan, embora as amostras de sua garagem houvessem sido uma partida na explosão no desenvolvimento habitacional.

“Claro que ele não é culpado” McCurdy disse. “Infelizmente, com base nos fatos escassos inicialmente nas mãos, não tinha escolha a não ser suspendê-lo até que de forma conclusiva o deixasse de fora como um suspeito.”

Para sua grande surpresa, no final de seu encontro, ele lhe ofereceu um emprego trabalhando diretamente para ele. A linha cada vez menor entre a cidade e a vida dos bombeiros florestais, em maior perigo do que nunca, enquanto trabalhavam não apenas para salvar as florestas, mas as casas e os proprietários, muitas vezes eram apanhados no meio. McCurdy precisava de alguém para manter um olho sobre a interface urbana.

Ela aceitou sem hesitação. Tahoe era sua bela casa nova.

O lago era menos que um quarto de metro a partir da sede do Serviço Florestal e ela foram diretos para a praia sorrindo com a notícia do superintendente lhe dera que o fogo estava oficialmente sob controle. Os helicópteros e as equipes de hotshots extras tinham sido dispensados.

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Surpreendentemente, eles encontraram Jenny na montanha. Viva. McCurdy não sabia de nada, mas ela ligaria em breve para o hospital e obter o resto dos detalhes de seu relatório.

Ela chutou os sapatos, enquanto caminhava em direção à água azul clara.

O céu tinha perdido seu olhar escuro de tristeza, as nuvens rapidamente se livraram das cinzas voltando à sua glória branca de costume. Ela estava finalmente pronta para apreciar a beleza ao seu redor.

Ela ouviu a água lambendo na praia, assistiu algumas crianças rindo e rolando na areia, então alguém disse seu nome e ela se virou vendo Logan em pé atrás dela.

Seu coração batia como um louco, como quando o viu pela primeira vez seis meses antes, na porta do bar, apenas como se tivesse cinco dias atrás, quando ele tirou seu capacete depois de correr até a montanha e percebeu que ele era o homem que procurava, exatamente quando eles tinham feito finalmente amor, e ela tinha descoberto o amor, que era exatamente o que sentia por ele.

Amor profundo e sem fim.

Ela bebeu na visão dele. Ele era tão bonito, tão grande e forte.

E estava vivo.

Mas, mesmo que ela estivesse desesperada para ficar sozinha com ele para dizer tudo o que sentia em seu coração, nua em seus braços, em vez de estar no meio de uma praia pública, precisava primeiro concluir.

“O que aconteceu com Jenny? Ela vai morrer?”

Os olhos de Logan eram escuros com pesar.

“Sam a encontrou. Estava gravemente queimada, mas ainda respira. Os médicos não acham que ela irá sobreviver sem o suporte de vida.” Fez uma pausa. “E ela está grávida.”

“Ela me disse que estava grávida quando estava me grudando na árvore,” Maya disse engolindo em seco, lembrando vivamente a cena horrível. “Ela ia dizer que o bebê era seu.”

“Deveria ter adivinhado. Deveria saber que ela estava tramando.”

“Ninguém poderia ter imaginado” Maya disse com firmeza. “Ela era uma mulher ciumenta 252

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que estava no limite. Não teria escolhido-a em uma multidão.”

Ele se aproximou.

“Toda vez que penso no que ela fez com você, fico um pouco louco.”

“Não vou dizer que não estava com medo, por que estava” Ela sorriu para ele. “Mas, nunca fiquei preocupada. Nem por um único segundo. Por que o melhor hotshot no mundo estava vindo para mim.”

Ela não queria falar, então se lançou, derrubando os dois na areia. Ele a apertou dando beijos ao longo de sua mandíbula.

“Estou feliz que você está aqui” ele sussurrou em seu ouvido, provocando arrepios na espinha.

Ele revirou de forma que a areia quente estava em sua volta e ele bloqueando a luz do sol com o seu belo rosto. Não estava mais confusa. Tudo o que ela queria era Logan. Para sempre.

“Eu te amo” ela disse as palavras saindo tão facilmente. E então eles estavam se beijando de novo, e ela sussurrando as mesmas três palavras mais importantes entre seus beijos, querendo dizer cem vezes, mil vezes que ela o amava, para compensar sua reticência anterior, a sua confusão.

“Tantas vezes eu queria te dizer que te amei.” Precisava explicar tudo para ele, sabendo que ela poderia admitir suas fraquezas, que ele ainda a amaria. “Estava tão assustada. Ainda estou.”

“Não” ele disse a ela quando acariciou os braços, as costas e os cabelos. “Você é a mulher mais corajosa que conheço. A mais forte.”

“Não quero te amar. Não queria amar um bombeiro, nunca mais. Pensei na minha mãe sentada ao lado do telefone. Esperando. Como ela poderia pensar que meu pai não voltaria? Ele era meu herói. Pensei que era invencível.”

“Ele era.”

“Ele não era Logan. Ele morreu.”

“E antes que seu dia chegasse, ele a amou com tudo o que tinha. O mesmo fez seu irmão.”

A maneira como ele estava olhando para ela, era como se fosse a única mulher que ele amou – como se fosse a única mulher que amaria o resto dos dias – fazendo-a tremer de desejo. Era algo 253

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muito mais profundo, muito mais forte.

“Eu sempre amei você, Maya, desde o primeiro momento que a vi, quando pediu uma bebida, então me decidi que beijar era melhor do que ficar bêbado.”

Ela olhou para ele surpreso com sua revelação.

“Você não poderia. Estava uma bagunça.”

“Estava linda. Assim que toquei em você sabia que era minha.”

Tinha sido o mesmo para ela.

“Naquele dia no bar,” ela sussurrou: “Você era tudo o que estava entre mim e...”

“Eu sei querida. Você não precisa dizer.”

“Mas, preciso” ela insistiu. “Você era um flash de luz na escuridão. A única pessoa que poderia me ajudar a encontrar meu caminho.”

“Você teria encontrado seu caminho sem mim, Maya. Sou o único que precisava de você.

Estava correndo. Assim como você. Todo dia, estava com medo de perder o controle, com medo do que aconteceria se eu fizesse.”

“Gosto quando você perde o controle.” Ela brincou.

Ele sorriu e ela apertou os dedos contra os lábios bonitos.

“Isso é tudo,” ele disse suavemente suas palavras uma carícia sensual. “Eu posso perder o controle com você Maya. Você faz tudo certo. Perfeita.”

Ela não poderia manter a boca longe da dele por um segundo, então ela pegou um punhado de sua camisa com o punho e o puxou para mais perto, repetindo o desempenho de seu primeiro beijo.

Seu sorriso foi rápido, e logo, sua boca estava na dela e sua língua estava em sua boca, seu sabor, a marca dela como nenhum homem jamais teve.

“Casa comigo” ele disse mais tarde naquela noite, quando finalmente estavam sozinhos e ela estava embalando em seus braços.

Ela sussurrou: 254

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“Sim” para o único homem na terra por quem ela tinha ousado arriscar tudo.

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