Construri Nordeste Ed.53 by vanessa buarque

Entrevista com Antônio Andrade Jr. “Construir é muito mais fácil do que empreender”

Caderno Pré-fabricados Centro de eventos do Ceará: novo, impressionante e arrojado

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A importância das nossas calçadas num aspecto mais amplo

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Conheça a Vila dos Corais, um luxo arquitetônico em pleno paraíso

sumário 10

Cartas

Palavra

14 16

Tecnologia

Dicas

Salvador terá o prédio com a maior fachada de alumínio da América Latina

Eduardo Moraes, da ABCP

Novidades e lançamentos do setor de fios e cabos

Espaço Pec

Programa de Pós Graduação em engenharia civil da Universidade de Pernambuco

Interiores em Destaque

Detalhes de um arrojado projeto residencial de Guilherme Eustachio

Responsabilidade Social Matéria de Capa

IVV - Recife

Preços e Insumos

Resultados do Programa Cia dos Anjos em Maceió

Qual o piso ideal para as calçadas

19 22 30

Entrevista

Antonio Andrade Junior, Presidente Andrade Mendonça

Ademi/PE muda diretoria e em vitrine os lançamentos mais comentados da Feicon

Detalhes do projeto do Vila dos Corais, na Reserva do Paiva, em Pernambuco

Cobertura Congresso de Arquitetura Recife recebeu a nata da arquitetura mundial para

Revista Verde Perto Entrevista especial com o diretor geral do Hidrion

Coluna D&A Arquiteto Ricardo Castro estréia coluna sobre o mundo da arquitetura e decoração da Paraíba

4 | construir nordeste | junho 2010

Mercado Imobiliário Sotheby’s investe no mercado de alto luxo no Nordeste

Group

Clélio Morais detalha os preços do setor

Arquitetura

discutir rumos da profissão

Mônica Mercês apresenta o Índice de Velocidade de Vendas

Variedades/Vitrine

Condomínio in Foco Parceria do Secovi pode minimizar inadimplência condominial

Caderno especial Pré-fabricados A obra do novo Centro de Eventos do Ceará

Construir Nordeste Ed. 53

caro leitor O tempo voa. Chegamos a metade do ano e a sensação que tenho é que já pensamos no final do ano. E, pra falar a verdade, não é só uma sensação. 2010 vai passar voando, em meio a Copa do Mundo de Futebol e das eleições. Este é um ano de afirmações para o Brasil e para o Nordeste, portanto passa a ser, inevitavelmente, um ano de ações e de prospecções. Pensando em ações, nada melhor do que conversar com um dos empresários de maior sucesso no Nordeste atualmente. Antonio Andrade Jr. O comandante da Cyrela Andrade Mendonça e da Construtora Andrade Mendonça é uma das maiores referências de qualidade, investimento e audácia no mercado da construção civil. Destaque para o assunto que abordamos em nossa matéria de capa. Em meio a um país que cuida muito pouco de suas vias públicas, fomos buscar soluções e idéias para os tipos de pisos para calçadas que podem ser soluções para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes. Será que o cuidado deve existir por causa delas ou pensar em acessibilidade como um todo deveria ser algo inerente a todos nós? Falando em prospecções, fomos conhecer o projeto do Salvador Prime, que será o edifício com a maior fachada de alumínio da América Latina. Quais as vantagens de usar este material e quais os detalhes desta obra? Respostas em nossa seção Tecnologia. E seguindo no assunto obra visitamos a espetacular construção do novo Centro de Eventos do Ceará. Todo construído em estrutural de pré-fabricados em concreto. Gigantesco, impressionante e diferenciado, o projeto só poderia estar ocupando todo nosso espaço do Especial Pré-fabricados. E está. Confira que é imperdível!! Em nosso espaço de Interiores em Destaque, fomos conhecer um projeto residencial de Guilherme Eustáquio, projetista e designer, que encanta bela estética. Em nossas coberturas, tudo sobre a Feicon, o Citaes, o congresso internacional de arquitetura e sobre a quinta, e agitadíssima, edição do Nordeste Invest. No espaço Condomínio in foco os detalhes da parceria entre o Secovi/PE e um escritório de advocacia para ajudar os condomínios associados a cobrar os condôminos inadimplentes. Será que funciona? Descubra conosco isso e muito mais nesta edição. Boa Leitura

Diretora

6 | construir nordeste | junho 2010

junho 2010 | construir nordeste | 7

DIRETORA GERAL Elaine

Lyra

elainelyra@construirnordeste.com.br | skype: elainelyra.construir DIRETOR ADMINISTRATIVO Sílvio

Pereira

silvio@construirnordeste.com.br | skype: silvio.construir CONSELHO EDITORIAL Adriana Cavendish, Adriana Moury Fernandes, Alexana Vilar, Augusto Santini, Bruno Ferraz, Celeste Leão, Elaine Lyra, Francisco Berek, Haroldo Azevedo, José G.Larocerie, Mário Disnard, Risale Neves, Serapião Bispo, Sílvio Barreto Campello, Sílvio Pereira CONSELHO TÉCNICO PARA A SEÇÃO PEC RESPONDE Escola Politécnica de Pernambuco

Prof. Alberto Casado, Prof. Alexandre Gusmão, Prof. Arnaldo Cardim de Carvalho Filho, Prof. Cezar Augusto Cerqueira, Prof. Béda Barkokébas, Profa. Eliana Cristina Monteiro, Profa. Emília Kohlman, Profa.Fátima Maria Miranda Brayner, Profa.Kalinny Patrícia Vaz Lafayette, Profa. Stela Fucale Sukar, Profa. Yêda Povoas

REDAÇÃO EDIÇÃO Gisela

Gomes

gisela@editoranebrasil.com.br | skype: gisela.construir REPÓRTER

Luana Pavão

luanapavao@editoranebrasil.com.br | skype: luana.construir REVISÃO DE TEXTO Matheus Sukar | matheus@editoranebrasil.com.br Assessoria de comunicação

Adriana Noya

adriananoya@construirnordeste.com.br

Adriana Noya T&A Pré-Fabricados, Governo do Ceará, Feicon, Syene Empreendimentos, Adit PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Vanessa Buarque | skype: vanessa.buarque CAPA Vanessa Buarque COLUNISTA Mônica Mercês COLABORADOR Clelio Morais FOTÓGRAFO

COLABORAÇÃO COM FOTOS

MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS: Fabiana Germano fabiana@construirnordeste.com.br | + 55 81 8865 63 24

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junho 2010 | construir nordeste | 9

cartas

agenda

Ouço falar muito de rejunte epóxi.

tivo. É fundamental internalizar esses

Quais seus benefícios com relação

conceitos, pois a sociedade começa

ao rejunte tradicional, uma vez que

a cobrar mais racionalidade nos

ele é mais caro?

processos produtivos que resultem

Construir Bahia Período: 17 a 21 de agosto de 2010 Local: Centro de Convenções de Salvador/BA Informações: www.feiraconstruir.com.br

em menor consumo de matéria e O rejunte é utilizado para preencher

energia, e portanto, uma profunda

a junta de assentamento do revesti-

mudança nas formas do “fazer”. Isso

mento de piso ou parede que tem a

abre espaço para a inovação tecnoló-

finalidade de aumentar a capacidade

gica. Em recente depoimento, o Pro-

de absorver deformações e absor-

fessor Vanderlei John, da USP, disse

ver as variações dimensionais dos

que não é o dinheiro que resolverá

componentes a serem aplicados. O

as questões de sustentabilidade do

rejunte de base cimentícia há muito

setor da construção civil, e sim a in-

tem sido utilizado para este fim, mas

teligência, fato que corroboro com

com o uso, pode vir a apresentar

ele. Temos que encontrar as formas

falhas, manchas, fungos, bactérias,

que resulte no menor consumo de

entre outras manifestações patoló-

matéria e energia e com isso, atender

gicas que se tornam um problema

os parâmetros da sustentabilidade.

quando em ambientes hospitalares.

No que diz respeito a discussão do

Para tentar contornar este problema,

setor da construção civil, aqui em

alguns produtos foram testados para

Pernambuco, o Fórum da Constru-

tentar suprir a necessidade de facili-

ção Sustentável, foi instalado a mais

dade de esterilização e de resistência

de 2 anos e vem sistematicamente

a ataque químico. Surgiu, então, o re-

reunindo representantes da socieda-

junte epóxi. Este material é resistente

de, poder público, setor produtivo e a

a manchas, a ataque químico, é de

academia, para discutir o assunto. O

fácil limpeza, resiste à ação de fungos

resultado foi a realização, em 2008 e

e bactérias, e, além disso, apresenta

2009, de dois Seminários Pernambu-

acabamento superficial liso. Devido a

cano de Construção Sustentável. E já

estas vantagens, hoje está ganhando

está programado, para agosto próxi-

mercado, mas seu custo é maior que

mo, o III Seminário Pernambucano de

o rejunte de base cimentícia.

Construção Sustentável. Quanto ao construtor, é importante

*Profa. Dra. Yêda Vieira Póvoas

lembrar que quando surgiu em me-

Tavares

ados da década de 90, o movimento

Enge. de Construção Civil e Urbana

pela qualidade na construção civil,

pela USP

muitos construtores não acredita-

POLI/UPE

vam que isso seria um divisor de

_____________________________

águas entre os bons e os maus construtores. Hoje se sabe que isso

Hoje em dia só se ouve falar das

é importante para sobrevivência da

“CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS”.

empresa. Então adotar a conduta

Como anda essa discussão junto

pela sustentabilidade é uma postura

ao setor da construção civil? E a

aquela adotada no passado, princi-

posição do construtor quanto ao

palmente, num mercado altamente

tema?

competitivo como o de hoje. A cada dia, crescem os clientes que exigem

O tema construção sustentável, sem

do construtor, demonstrações claras

dúvida, é a temática do momento.

de que tem como foco o desenvolvi-

Reconhecer o setor da construção

mento sustentável.

civil como uma atividade que tem um papel fundamental sobre as questões

*Prof. Dr. Arnaldo Cardim

econômicas, sociais e ambientais,

Enge. Civil, Doutor pela Universidad

que são os três pontos básicos da

Politécnica de Catalunia, Espanha

sustentabilidade, constitui uma po-

Professor adjunto da Universidade

sição importante para o setor produ-

de Pernambuco – POLI/UPE.

* Os artigos assinados não refletem a opinião editorial da revista.

10 | construir nordeste | junho 2010

Concrete Show Período: 25 a 27 de agosto de 2010 Local: Transamérica Expo Center São Paulo/SP Informações: www.concreteshow.com.br Ficons Período: 14 a 18 de Setembro de 2010 Local: Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda/PE Informações: www.ficons.com.br Casa Cor Pernambuco 2010 Período: 27 de outubro a 30 de novembro de 2010 Informações: www.casacor.com.br/pernambuco Construir Rio Período: 17 a 20 novembro de 2010 Local: Riocentro, Rio de Janeiro/RJ Informações: www.feiraconstruir.com.br

fale com a construir nordeste CENTRAL DE ATENDIMENTO: +55 81 3325 2782 REDAÇÃO

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EDIÇÕES ANTERIORES

Pode ser solicitada diretamente à redação e o atendimento do pedido estará sujeito a disponibilidade de estoque.

palavra

Um sistema construtivo adequado para atender à demanda habitacional Eduardo Barbosa de Moraes *

O cenário econômico

do país, sobretudo no setor da construção civil, tem favorecido a maior utilização, na área habitacional, do sistema construtivo de alvenaria com blocos de concreto. E no Nordeste, não tem sido diferente. Para atender à demanda do mercado, aquecido pelo programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, pelos grandes investimentos públicos e privados na região e pelo aumento de crédito para habitação popular, as construtoras têm procurado a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e participado efetivamente de nossas capacitações técnicas. O objetivo é adotar a tecnologia em suas obras e garantir qualidade, maior rapidez e otimizações consideráveis nos custos. É o caso da construtora Marquise, no Ceará, que utilizou o sistema de alvenaria estrutural com blocos de concreto na Chácara Paraíso. Tal adoção tem sido apresentada como case em eventos regionais do movimento Comunidade da Construção, sendo o empreendimento escolhido como obra monitorada. Através da tecnologia, a Marquise conseguiu um custo competitivo por metro quadrado, garantindo o resultado planejado de uma economia em torno de 20% em relação ao sistema convencional. O manual do proprietário do empreendimento, por exemplo, foi elaborado com ênfase especial às características do sistema, orientando o usuário do imóvel na utilização, manutenção e alterações permitidas.

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Outra empresa que tem adotado a tecnologia é a Gafisa, no Beach Park Aqua Resort, no Ceará, e no residencial Grand Park, no Maranhão, em que atua junto à Franere.

trutoras, essa inovação é boa, já que reduz custos. Para os fabricantes, se a obra tiver escala e contrato certo de fornecimento, também se torna vantajosa.

Na Bahia, de igual forma, as empresas Andrade Mendonça, OAS, Costa Andrade, Sertenge, Gráfico, Consil e Paraguaçu também têm investido em obras de alvenaria estrutural com blocos de concreto. A OAS, por exemplo, possui dois empreendimentos, Vita Praia (três torres de térreo mais 11 pavimentos) e Vita Morada (sete torres de dez tipos).

Entretanto, cabe um alerta: as construtoras não devem desviar o foco de atuação, optando também em fabricar os blocos de concreto nos canteiros, visto que, para isso, é necessária mão de obra especializada e capacitada, a fim de garantir a excelente qualidade do produto.

Em Pernambuco, o uso do sistema também tem aumentado. A construtora Cinkel passou a utilizá-lo nas construções habitacionais populares, após conhecer as vantagens do sistema pelo estudo comparativo feito pela ABCP. Nele, são demonstrados os diversos benefícios alcançados: economia de custos, menor espessura do revestimento interno e da fachada e maior rapidez das obras. A Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário, uma das maiores construtoras da região, também está com empreendimento de doze blocos, com oito pavimentos cada. É o BlueVille Condomínio Club, no município de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, executado em parceria com a Poupec. Algumas dessas empresas contratam fábricas de blocos de concreto que se instalam no próprio canteiro de obras, de modo a fornecerem dentro do prazo estipulado. Para as cons-

Sempre atenta à qualidade dos produtos à base de cimento, a ABCP conduz, já há dois anos, em parceria com o Sebrae, um projeto que visa a melhoria da qualidade e o aumento da produtividade das pequenas e médias fábricas de blocos de concreto para alvenaria e piso. Trata-se do Programa de Desenvolvimento Empresarial (PDE), que desde 2008 promove ações de capacitação, como cursos, seminários e missões técnicas para os profissionais dessas empresas, com o intuito de aumentar a produtividade, a competitividade e, acima de tudo, a qualidade dos produtos. Além de oferecer treinamentos e promover maior integração, as indústrias passam a enxergar as oportunidades do mercado atual e a investir em suas fábricas, profissionalizando e desenvolvendo ainda mais o segmento. Gerente da Regional N-NE da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

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espaço pec

A Gestão das Áreas Contaminadas: O Caso do Recife A partir Revolução Industrial as alte-

rações antrópicas no meio ambiente adquiriram um ritmo acelerado que só aumentou ao longo dos anos e que ainda hoje, perto de completar seu terceiro século, continua a se acelerar. Uma conseqüência disso, que não poupou nenhum país que tenha passado por uma expressiva industrialização, foi o aparecimento de um número cada vez maior de áreas contaminadas e/ou degradadas. O termo áreas contaminadas se refere a uma área onde há comprovadamente poluição ou contaminação, causada pela introdução de quaisquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada, acidental ou até mesmo natural, alterando suas características naturais ou qualidades e determinando impactos negativos e/ou riscos sobre os bens a proteger localizados na própria área ou em seus arredores (CETESB, 1999).

cipalmente da Europa, passaram a tratar desse problema, criando uma legislação específica para o assunto e órgãos governamentais voltados para essa questão. Dentre os países que criaram uma legislação especifica podemos citar Reino Unido, Alemanha, França, Dinamarca, Holanda, Canadá e Austrália. No Brasil, a aceleração da industrialização nas décadas de 1940 e 1950, houve um aumento expressivo da poluição. Anos depois, o abandono indiscriminado das indústrias desativadas, juntamente com o descuido durante a produção e com seus despejos no meio ambiente legaram às gerações atuais um passivo ambiental considerável, além de áreas potencial ou comprovadamente contaminadas e/ ou degradadas.

Hoje, há um grande número de cidades e regiões industriais em todo mundo que, devido à presença dessas áreas, apresentam problemas como riscos à saúde da população e ao meio ambiente, os quais muitas vezes se convertem em danos concretos, como doenças características do contato com substâncias tóxicas.

Alguns estados brasileiros, no entanto, já se mostram atuantes nessa área, como é o caso de Minas Gerais e São Paulo, com uma atuação pioneira. Justamente o estado mais industrializado do país, conta com o trabalho da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), órgão ligado à Secretaria do Meio Ambiente do governo de São Paulo, que desde o início da década de 1980 atua nessa área, operando o gerenciamento das áreas contaminadas do estado e servindo de exemplo para todo país.

Um caso emblemático desse problema foi o do Love Canal, na cidade americana de Niagara Falls, estado de Nova York. Acompanhando os Estados Unidos, que depois do caso de Love Canal passou a desenvolver um trabalho que é referencia para o mundo inteiro, outros países, prin-

No contexto nacional, Recife se insere como uma das cidades em que ainda não se verifica uma atuação pública ou privada no gerenciamento de áreas contaminadas. Dotada de uma beleza natural ímpar, marcada pela diversidade, que se expressa nos diferentes ecossistemas presentes, a cidade

cresceu e se desenvolveu através de alterações antrópicas em seu ambiente que geraram profundos impactos ambientais, como a poluição de rios e canais, substituição de ecossistemas frágeis (mangues, matas e estuários) por áreas urbanas mediante o desmatamento e a execução de aterros não controlados e a ocupação inadequada de encostas, responsável pela erosão das mesmas. Locais como uma área localizada no Bairro de São José, que se estende dos antigos galpões do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) até o Viaduto das Cinco Pontas, entre a Rua Engenheiro José Estelita e a Avenida Sul, e que está quase totalmente abandonado há muito tempo, acabam por se tornar, de acordo com o histórico das atividades desenvolvidas em cada local, áreas com alto potencial de degradação ambiental e de contaminação, sendo, portanto, merecedores de uma investigação profunda antes que se volte a ocupá-los, principalmente se o uso pretendido para as mesmas exigir uma boa qualidade do solo e/ou dos recursos hídricos eventualmente disponíveis. A resolução CONAMA nº 420 de 28 de dezembro de 2009, deverá contribuir de forma decisiva para o gerenciamento das áreas contaminadas permitindo um reaproveitamento mais criterioso destas áreas, dando lugar a outras edificações ou a novos usos sem riscos ao meio ambiente e à saúde da população. Esse processo deverá acontecer como resultado da demanda do setor imobiliário e da construção civil acompanhado por um planejamento rigoroso do poder público, além da fiscalização dos órgãos ambientais competentes.

Dra. Fátima Maria Miranda Brayner Daniel Santos de Melo Lima Estudante de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica de Pernambuco - Universidade de Pernambuco – (POLI/UPE), daniel_bvrpe@hotmail.com

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Doutora em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo, Professora da Escola Politécnica de Pernambuco – Universidade de Pernambuco, (POLI/UPE), fatimabrayner@oi.com.br

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junho 2010 | construir nordeste | 15

casa da criança

Resultado do programa CIA DOS ANJOS em Maceió Em março último,

a coordenadora do Programa Cia dos Anjos, Elizabete Moreira, esteve em Maceió, para realizar reuniões e buscar parcerias, juntamente com a Associação de Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas (Apala) e com o Centro de Recuperação e Educação Nutricional de Alagoas (Cren-AL). As duas instituições participaram do treinamento no Programa Cia dos Anjos com o objetivo de capacitar as res-

pectivas equipes gestoras na ampliação dos serviços oferecidos às crianças e jovens nas áreas de saúde, educação, esportes, lazer, doação de produtos, arte e cultura. As equipes da Apala e do Cren-AL mobilizaram empresários, profissionais liberais, instituições não-governamentais e o próprio governo alagoano em busca de parcerias para um melhor atendimento às crianças beneficiadas pelas instituições. As franqueadas do Projeto

Elizabete Moreira com equipe do Cren-AL em reunião com a Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas

Casa da Criança em Maceió, Patrícia Ramalho e Káthia Oliveira, também têm sido importantes aliadas da Apala e do Cren-AL na mobilização das parcerias. O Programa Cia dos Anjos tem como parceiro fundamental a Pizza Hut. Ceará e Paraíba foram desenvolvidos pelo Projeto Casa da Criança para fortalecer o atendimento e a manutenção das unidades beneficiadas após a reforma arquitetônica, através de parcerias com pessoas físicas, poder público e iniciativa privada. O ano de 2010 marca a ampliação do Cia dos Anjos para além das instituições reformadas pelo Projeto Casa da Criança. É o caso do CrenAL, primeira instituição não reformada a receber o treinamento do Programa Cia dos Anjos. Saiba mais em: www.projetocasadacrianca.org.br.

Conheça os parceiros do Programa Cia dos Anjos em Maceio MANUTENÇÃO FÍSICA Jardinarte – recuperação do jardim e criação de horta com participação das crianças da Apala. EDUCAÇÃO Cultura Inglesa – atividades extracurriculares oferecidas para crianças da Apala e Cren. DOAÇÃO DE PRODUTOS Colégio Santa Úrsula –

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campanhas de doações entre os alunos; Cruz Vermelha Brasileira – doação de alimentos; Editora do Brasil – doação de livros didáticos para preparar as crianças atendidas pelo Cren para alfabetização. LAZER Cruz Vermelha Brasileira, filial Alagoas – disponibilizará gratuitamente ônibus para

passeios com as crianças do Cren e da Apala. SAÚDE Laboratório Nabuco Lopes – exames clínicos para acompanhamento de crianças atendidas pelo Cren; Clinicor – o laboratório e clínica cardiológica oferece um crédito mensal de 12 exames cardiológicos para as crianças e adolescentes atendidos na Apala.

NUTRIÇÃO Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas – apoio ao projeto de combate à desnutrição (desenvolvido pelo Cren) através do uso do sururu. ARTE E CULTURA Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas – grupo de contadores de histórias para visitas às crianças da Apala e do Cren.

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entrevista

ANTONIO ANDRADE JUNIOR Tem 43 anos é sergipano de Aracaju e está há 21 à frente da Construtora Andrade Mendonça, que em 2010 alcança 33 anos de mercado. A posição de Presidente da empresa veio de forma precoce e trágica, em virtude do falecimento do pai e fundador da Andrade Mendonça, num acidente automobilístico. junho 2010 | construir nordeste | 19

entrevista Formado em administração de empresas, criado em Salvador, casado e pai de dois filhos, Antonio é hoje uma das principais referências de sucesso do Nordeste. Sob a sua administração, a Andrade Mendonça tornou-se uma referência nacional na construção civil e sinônimo de marca que investe em produtos diferenciados, como o Salvador Shopping, cuja concepção teve Antonio Andrade como um dos responsáveis, que é considerado um dos shoppings mais modernos do mundo, pelo 10º Congresso Internacional de Shopping Centers e Conferência das Américas. No segmento imobiliário, a empresa formou em 2007 uma joint-venture com a Cyrela Brazil Realty, a maior incorporadora do país, formando a Cyrela Andrade Mendonça, empresa também dirigida por Antonio Andrade Junior, já lançou mais de 5.000 unidades e vendeu mais de R$ 1 bilhão em apenas três anos de atuação. Esses números colocam a Cyrela Andrade Mendonça entre as 10 maiores empresas no setor do país. A Andrade Mendonça, hoje, está realizando 14 obras, que totalizam 52 prédios, gerando mais de 5.000 empregos diretos. Um desempenho desse e um trajetória como esta não poderiam deixar de estar em nossas páginas. Revista Construir Nordeste – Qual o momento da Andrade Mendonça? Antonio Andrade Mendonça – A Andrade Mendonça é uma construtora com 32 anos, o que é raro neste mercado, que vive seu melhor momento. Hoje, ao mesmo tempo, construímos 52 prédios, um shopping e um centro de convenções. Vivemos um momento ímpar. Temos 90 engenheiros em atividade, vamos chegar ao final do ano com 9.000 funcionários. É, sem duvida, um momento excelente; um diferencial.

‘‘

Há peculiaridades locais que precisam ser respeitas para que as “raízes sejam fincadas”. Existem ramos que ainda são, de certa forma, artesanais; a construção, acho, é um deles. RCN – Dentre os parceiros que a Cyrela tem no Brasil, como está o desempenho da parceria com a Andrade Mendonça? AA – Execelente. Fechamos essa parceria no final de 2006, e é só sucesso. Acho que ninguém tinha noção quando assinamos o contrato de que a parceria traria o sucesso de hoje. Vamos fechar o quarto ano e não há um único ponto de insatisfação ou dúvida de que acertamos ao nos associarmos. RCN – Até que ponto você credita à parceria com a Cyrela o excelente momento que vive a Andrade Mendonça? AA – Ela foi determinante. Perdeu quem não enxergou a necessidade de parceria. O caminho era natural. De um lado, empresas com porte para abrir capital; e do outro, empresas regionais que não tinham tamanho para isso. Uma união só fortalece ambas. Se não tivéssemos agido dessa forma, a empresa teria minguado. Por isso, o crescimento que tivemos nesses últimos anos se deve muito a essa parceria. RCN – Esse modelo de parceria é uma tendência? AA – Acho que este é um segredo para conseguir crescer. Qualquer empresa hoje não consegue, organicamente, sustentar seu crescimento local. A

Vivemos um momento ímpar. Temos 90 engenheiros em atividade, vamos chegar ao final do ano com 9.000 funcionários. 20 | construir nordeste | junho 2010

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Cyrela, por exemplo, não está hoje crescendo porque foi para Bahia, para Pernambuco etc. Ela cresceu no país todo e precisa suportar isso de maneira orgânica. Talvez essa seja a única forma sustentável de crescer através de parcerias – claro, bem pensadas e bem feitas. Há peculiaridades locais que precisam ser respeitas para que as “raízes sejam fincadas”. Existem ramos que ainda são, de certa forma, artesanais; a construção, acho, é um deles. Dessa forma, a associação, com um dono local, evita problemas e permite um crescimento orgânico coerente. RCN – A impressão que se tem é que a Cyrela Andrade Mendonça não constrói tantas obras residenciais, como a Moura Dubeux e a Queiroz Galvão, mas aposta em obras residenciais de grande impacto, como os Le Parc. Esse é o caminho, ou é uma impressão errada? AA – Acho que é uma impressão errada. Nós inovamos o conceito residencial-resort quando o mercado está muito voltado para prédios, prédios, prédios... Essa é uma característica local, que já foi do mercado como um todo. Hoje, voltamos nosso foco para um empreendimento mais completo, em que oferecemos mais itens de lazer, com menor custo. No entanto, não significa que construímos menos. Atualmente, por exemplo, temos 200 canteiros de obra no país. O que acontece é que buscamos inovar e levar para mercados mais engessados, como o do Recife, por exemplo, conceitos de empreendimentos mais completos. RCN – E o público desses mercados engessados tem respondido bem às novidades?

entrevista

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Construir é muito mais fácil do que empreender.

Onde for construir, leva-se uma equipe e pronto. Em alguns lugares, as coisas são mais difíceis, por conta de peculiaridades.

AA – Muito bem! São Luiz, do Maranhão, por exemplo, é impressionante – mesmo porque tem sido um mercado onde não tínhamos muita expectativa. Assim como Belém, no Pará, e mesmo o Recife, que não é um mercado fácil de penetrar. Eles são sucesso absoluto, tal como Salvador. RCN – Hoje, vocês atuam onde? AA – A Cyrela Andrade Mendonça atua da Bahia até a Paraíba, e a Andrade Mendonça constrói até em Marte, se surgir uma obra (risos) – basta fecharmos contrato com os marcianos. RCN – Qual o grande entrave para se construir mais? AA – Construir é muito mais fácil do que empreender. Onde for construir, leva-se uma equipe e pronto. Em

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muito grande. É claro, investimos em estandes, em equipes de venda, em marketing, em relacionamento com a imprensa, em prêmios. Acho interessante que, para muitas empresas, velocidade de vendas não seja importante; para nós, é. E muito! Tratamos os corretores, por exemplo, de forma diferenciada, para que ele acorde com vontade de vender nossos produtos. Nosso objetivo é vender rápido e já partir para outros projetos.

RCN – Quais os principais mercados da Cyrela Andrade Mendonça?

AA – Estamos bem. Esse nicho mais popular tem muitas peculiaridades. Nosso maior desafio é fazer o cliente acreditar nele mesmo, ou seja, que ele pode comprar. Isso exige comportamento diferenciado da equipe de vendas, do marketing etc. É uma linha diferente, mas com o mesmo padrão de qualidade de qualquer outro produto nosso, só que mais acessível e voltado para esse público.

AA – Salvador, sem sombra de dúvidas. Na verdade, a capital baiana é o terceiro maior mercado da Cyrela no Brasil atualmente, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Óbvio, estamos também consolidados no Recife. Há três anos, ganhamos o principal prêmio da Ademi e já temos uma marca forte entre os soteropolitanos. No Recife, já somos referência, junto com a Queiroz Galvão e a Moura Dubeux. RCN – A Cyrela Andrade Mendonça tem alto índice de aproveitamento de vendas. A que se deve isso? AA – A gente estuda muito, investe muito. A cada novo produto, nosso objetivo é superar o anterior. O nível de detalhe, de cuidado, com tudo, é

Nosso maior desafio é fazer o cliente acreditar nele mesmo, ou seja, que ele pode comprar.

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alguns lugares, as coisas são mais difíceis, por conta de peculiaridades. Recife, por exemplo, passou período com grande dificuldade para construir, pela lentidão para aprovação. Esses obstáculos também dependem muito do momento econômico e político de cada lugar. Hoje, no Recife a “cabeça” do mercado mudou. Aprova-se mais rápido, constrói-se mais, e mais rápido, numa demanda maior. Lógico, ainda pode haver empecilhos naturais, uma vez que a cidade tem o perímetro urbano pequeno e é rodeada por água.

RCN – Como está a marca Living* no Nordeste?

RCN – Quais foram os números de faturamento e construção da empresa em 2009? E quais as perspectivas para 2010? AA – Em 2008 tivemos um ano excelente e vendemos R$ 600 milhões. Em 2009, vendemos R$ 350 milhões. Para 2010, nossa expectativa é superar o ano retrasado, que foi bastante diferenciado em termos de venda.

* Living é a marca do grupo voltada para construções de projetos para a classe c, com projetos que fazem parte do “Programa minha casa, minha vida.

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variedades

JCPM apresenta projeto do

Dânica investe nas instalações de Mato Grosso

maior shopping do Nordeste no

do Sul e Pernambuco. Vendas batem recorde

O empresário João Carlos Paes Mendonça apresentou ao prefeito do Recife, João da Costa, o projeto do maior centro de compras do NorteNordeste, que deverá ser construído no bairro do Pina, zona sul da cidade, na antiga Fábrica da Bacardi. O investimento, que inclui o RioMaR Shopping e três torres empresariais, é de R$ 500 milhões. O projeto já está em tramitação na Prefeitura, e João da Costa afirmou apoiar a iniciativa. “É um projeto diferenciado e será tratado assim, mas sem atropelar as regras”, garantiu. João Carlos Paes Mendonça garantiu que, uma vez aprovada, a construção começa em um prazo de 60 dias, com a previsão de inauguração para o final de 2012. Numa área total de mais de 200 mil metros quadrados, o projeto do centro de compras prevê 476 lojas, das quais são 18 âncoras e sete mega lojas, 11 restaurantes, praça de alimentação, 14 salas de cinema, teatro com cerca de 500 lugares e estacionamento com 6.050 vagas. A área total construída será de 260 mil metros quadrados. “Esta é a realização de um grande sonho, o de dotar o Recife com o maior centro de compras do Norte e Nordeste, um dos maiores do Brasil. Este é o shopping dos meus sonhos”, confessou Paes Mendonça. A construção do empreendimento tem assinatura do grupo Andrade Mendonça.

O investimento foi de R$ 35 milhões em duas linhas contínuas (tecnologia europeia) instaladas em Mato Grosso do Sul e em Pernambuco. A aposta era em crescimento, mas em plena crise, não se esperava tanto. No entanto, a venda de painéis de poliuretano (PUR) aumentou em 95%, se comparada aos índices de

O objetivo estratégico da Dânica é migrar o mercado de construção térmica brasileiro para o uso de produtos de poliuretano (PUR) comparado com o tradicional isolamento poliestireno (EPS).

Descolamentos de fachadas de edifícios do Recife são tema de artigo apresentado em Portugal A Tecomat esteve presente no 3º Congresso Português de Argamassas de Construção, realizado em março, em Lisboa, Portugal, e organizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassa para Construção. O gerente da área de Revestimentos e Habitação da empresa, Angelo Just, apresentou um artigo de sua autoria, intitulado “Discussão dos fatores intervenientes para o descolamento de revestimentos cerâmicos de fachada e proposição de soluções para tratamento dos pontos críticos”. “O objetivo é discutir quais são as dificuldades para a execução desse tipo de sistema nos edifícios, sobretudo na cidade do Recife, e

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2008, e atingiu recordes nos 36 anos de empresa.

Angelo Just em Lisboa

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Perspectiva do Riomar Shopping

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Recife

também mostrar o que tem sido feito para evitar essas ocorrências nas construções novas”, explicou. O Congresso contou com cerca de 260 participantes, dentre os quais, aproximadamente, 20 brasileiros, apresentando as principais pesquisas acadêmicas sobre argamassas e seu uso em obras.

Novo presidente Ademi-PE toma posse

Votorantim Cimentos anuncia oito novas fábricas no Brasil e consolida R$ 5 bi em investimentos até 2013 A Votorantim Cimentos anunciou a implantação de oito fábricas de cimento em sete estados brasileiros. Ao todo, a empresa consolida R$ 5 bilhões em investimentos em 22 novas fábricas no período de 2007 a 2013. Deste total, nove unidades já estão em plena operação, cinco em construção e oito plantas na fase de projeto. Os novos investimentos chegam a R$ 2,5 bilhões e incluem operações no Paraná, Bahia, Ceará, Maranhão, Goiás, Mato Grosso e Pará, este com duas plantas.

O empresário pernambucano Alexandre Mirinda tomou posse como novo presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE). A nova diretoria foi eleita para o biênio 2010/2012, tendo como vice-presidente Félix Sá. Também integram a nova gestão da Ademi-PE: Carlos Tinoco (diretor de administração e de recursos financeiros), Alberto Ferreira da Costa (diretor de meio ambiente e legislação), Bruno Bacelar (tecnologia e custos), André Callou Cruz (relações trabalhistas e de recursos

Mirinda com Elaine Lyra, diretora desta revista

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Walter Schalka, presidente da Votorantim Cimentos

humanos), Gildo Vilaça Filho (economia e estatística), Eduardo Moura (política habitacional), Avelar Loureiro Filho (relações institucionais), Sérgio Arruda (comunicações) e Marcello Gomes (presidente do conselho consultivo).

A estratégia é trabalhar com capacidade ociosa de produção, preparando-se para atuar em um mercado que se caracteriza por forte temporalidade, demanda por grandes obras de infraestrutura, construções industriais, alto consumo no varejo e evolução no segmento de moradia popular. “Estamos antecipando investimentos para reforçar o abastecimento do mercado nacional da construção.”, ressalta Walter Schalka, presidente da Votorantim Cimentos.

Queiroz Galvão lança EcoVille durante Feirão da Caixa

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A Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário lançou durante o Feirão Caixa da casa própria o EcoVille, que será erguido na Av.Recife e vai ocupar um terreno de 27 mil metros quadrados

Perspectiva da área de lazer do Ecoville

de área verde. O empreendimento será o primeiro lançado sem parceria, ou seja, 100% com a assinatura da marca Slim, da Queiroz Galvão. O projetyo prevê a construção de dez torres com sete pavimentos cada, com quatro apartamentos de 60m2 por andar. O formato é de condomínio clube, com ampla área de lazer, incluindo piscina, deck, quadras, rapel, spiribol, mirante, pistas de patinação e skate, bicicletário, salão e festas e muito mais. O imóvel deve custar em torno de R$100 mil e poderão ser adquiridas através do programa Minha Casa, Minha Vida.

Luciano Siqueira (vereador), João da Costa (Prefeito do Recife), Marcello Gomes, Alexandre Mirinda e Jorde Corte Real (Fiepe)

Nordeste é beneficiado com

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expansão do PVC no país De olho num mercado que cresce a passos largos, a Corr Plastik, terceira no ranking de tubos de PVC e polietileno no país, aposta no segmento predial. A empresa investiu mais de R$ 40 milhões em novas unidades, maquinários e produtos para entrar com solução completa neste novo mercado, único em que ainda não atuava. Sérgio Monteiro, Com unidades fabris em Cabreúva, São presidente da Corr Plastic Paulo, e outra em Marechal Deodoro, Alagoas, a empresa estuda a abertura de uma terceira fábrica. Segundo o presidente da companhia, Sérgio Monteiro, há dois anos eles se preparam para este momento. “Precisávamos ter uma estrutura que permitisse atendermos muito bem os nossos clientes e, hoje, isto é possível”, afirma. Com um faturamento de R$ 140 milhões e projeção de crescimento de 20% em 2010, a Corr Plastik vai investir cerca de R$ 15 milhões nesta nova linha de produção, além dos R$ 31 milhões já investidos na unidade de Marechal Deodoro.

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vitrine

Durante a Feicon, a Cimpor

Brasil apresentou dois novos produtos da linha de argamassas: a Argamassa Adesiva Sobrepiso e a Argamassa Colante AC-III Porcelanato e Peças Cerâmicas. Ambas desenvolvidas para oferecer soluções práticas e inteligentes no assentamento de sobrepisos e porcelanatos. A Argamassa Adesiva Sobrepiso é recomendada para sobreposição de

revestimentos cerâmicos – piso sobre piso, em ambientes internos. Já a AC-III Porcelanato é recomendada para assentamento de porcelanatos e peças cerâmicas em ambientes externos e internos e foi especialmente desenvolvida para uso em fachadas e áreas de maior tráfego, churrasqueiras, piscinas aquecidas ou não, saunas e locais seme-  lhantes.

A Gail Arquitetura em Cerâmica disponibiliza

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ao mercado a Linha Industrial Kerafloor Gail – revestimento feito de grês porcelânico extrudado. Considerada uma cerâmica de baixa absorção e alto desempenho, a Kerafloor é indicada para cozinhas industriais, fábricas de alimentos, laticínios, bebidas, entre outras. As placas cerâmicas podem ser encontradas no formato 300x300mm, em duas espessuras: 8mm e 12mm. As medidas atendem a correta especificação e utilização do produto para cada área industrial, além de reduzir o consumo e área de rejunte. Segundo o gerente de marketing da Gail, Fernando Argemiro, as peças da linha resistem a manchas, ao congelamento e ao escorregamento. “Essa escolha foi feita para proporcionar um aspecto clean e higiênico à área industrial”, observa Argemiro.

A linha de louças ganhou novas versões de cores e modelos, em que foram acrescentadas opções de assentos sanitários. No segmento hidráulico, a novidade é o Eterclean – filtro para caixas d’água. As telhas ganharam opções de cores, como verde, caramelo, cinza e vinho.“Percebemos a demanda pela diversificação de cores. Assim, nossas linhas de louças sanitárias e de telhas ganharam novas alternativas, possibilitando composições aos projetos de arquitetura”, conta Marcelo Ferreira Vinhola, diretor comercial da Eternit.

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O grupo Eternit

aproveitou a Feicon Batimat 2010 para diversificar o portfólio nas suas principais linhas de produto: telhas, placas cimentícias e louças sanitárias. Os lançamentos estavam em harmonia com o programa de Expansão e Diversificação.

A fim de atender

a demanda das classes C,D e E, a Lorenzetti lançou na Feicon a marca Fortti. O objetivo é oferecer produtos inovadores pela tecnologia de fabricação, materiais utilizados e design moderno, para cozinha, banheiro e área de serviço. O resultado do investimento é uma fábrica com processos automatizados, de tecnologia inglesa, de injeção assistida por gás. Esses sistemas proporcionam acabamento perfeito. Outro destaque da empresa foi a ampliação da linha LorenEasy, com o lançamento de três novas opções de produtos que prometem conforto e modernidade ao lavatório. Com duas torneiras e uma ducha higiênica, os lançamentos também se destacam por oferecer economia de água ao consumidor. A linha possui o Mecanismo de Acionamento Prático, que permite a abertura e fechamento das torneiras com um simples levantar do volante, gerando economia de água e conforto no manuseio.

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Da esquerda para direita: Marcos Magalhães (ex-presidente da Phillips na América Latina e palestrante de abertura), Aurélio Márcio Nogueira (vice-presidente da Fiepe), Clodoaldo Magalhães (deputado estadual, representou o presidente da Assembléia Legislativa, Guilherme Uchôa), João Bosco (secretário de Recursos Hídricos, presidente da Compesa, representou o governador Eduardo Campos), Abel Oliveira (presidente do Sinaenco-PE), João da Costa (prefeito do Recife), Padre Pedro Rubens (reitor da Universidade Católica), Carlos Calado (reitor da Universidade de Pernambuco), José Mário de Araújo Cavalcanti (presidente do Crea-PE)

Congresso difunde o conceito da sustentabilidade A “Cidade Sustentável”, com

ênfase na gestão pública, foi o tema central do Congresso Internacional de Tecnologia aplicada para Arquitetura e Engenharia Sustentáveis 2010 (Citaes), promovido pelo Sinaenco-PE, de 06 a 09 de abril, no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento reuniu especialistas internacionais de renome, convidados nacionais e locais para ministrarem palestras técnicas e minicursos, além da participação em mesas redondas, abordando seis assuntos para que as cidades se tornem saudáveis, seguras, educadas, preservadas, acessíveis e mais cidadãs. A noite de abertura foi prestigiada por autoridades e representantes de entidades sindicais ligadas ao setor de arquitetura e engenharia. Entre os convidados, destaque para as presenças do secretário de Recursos Hídricos e presidente da Compesa, João Bosco, que representou o governador Eduardo Campos; o prefeito do Recife, João da Costa; o deputado estadual Clodoaldo Magalhães; o vereador Luciano Siqueira; o reitor da Universidade Católica de Pernambuco, padre Pedro Rubens; o reitor da Universidade de Pernambuco, Carlos Calado; o vicepresidente da Fiepe, Márcio Nogueira;

o presidente do Crea-PE, José Mário Cavalcanti; e o presidente do Clube de Engenharia, Alexandre Santos. O presidente do Sinaenco-PE, Abel Oliveira, deu as boas vindas a todos os participantes e falou da importância do evento, por ser uma oportunidade de discutir e promover a renovação da gestão urbana das cidades. “Que o efeito positivo resultante da apresentação das conferências e palestras funcione como mola propulsora de ações voltadas para a gestão que todos queremos”, discursou. Abel também ressaltou a necessidade do estudo e detalhamento antes de contratar a execução das obras. “O planejamento precisa voltar a ser uma das ferramentas mais importantes na gestão das cidades para evitar a degradação urbana”, afirmou. Para o secretário João Bosco, os temas abordados pelo Citaes são de grande complexidade e se entrela-

João Bosco em seu pronunciamento

çam. “Pernambuco tem a satisfação de sediar um encontro com a dimensão temática tão ampla. E os organizadores estão de parabéns por fazer um debate integrado da questão. O Governo tem feito um esforço muito grande para avançar nestes assuntos, dando mais qualidade de vida e cidadania”, revelou. O prefeito João da Costa falou que a sustentabilidade é um desafio grande para os gestores. “O projeto da cidade sustentável não se realiza sem um valor social. Se for verdade que o planejamento é imprescindível para construção de uma cidade sustentável, que ele não seja totalitário. Temos que ouvir os milhões e milhares que vivem na cidade ‘insustentável’ e são parte desta cidade desigual, para construirmos políticas públicas voltadas para a sustentabilidade”, opinou. CONFERÊNCIA – “Educação e Sustentabilidade – a iniciativa privada mobilizada para a educação” foi a palestra de abertura do Citaes 2010, ministrada pelo presidente do Instituto de Corresponsabilidade pela Educação, Marcos Magalhães. O especialista iniciou a apresentação tratando de a “sustentabilidade ser quase sinônimo de responsabilidade, pois ambas são consequências de ações responsáveis”.

vitrine

A Feicon

foi palco de vários lançamentos da Fixtil. Destaque para os estojos especiais para brocas, fabricados em PVC, nas versões de três ou nove compartimentos, combinando tipos diferentes de brocas numa só embalagem. Fabricadas com material de alta resistência, são projetadas para suportar perfurações em superfície de alta dureza, respeitando as normas de qualidade do mercado. Os kits completam a linha de brocas avulsas, com as seguintes orientações: estojo com três brocas para metal – indicadas para perfurar ferro, aço, alumínio e metais; estojo com três brocas para concreto – indicadas para serviços feitos em concreto, granito, tijolo e alvenaria; estojo com três brocas três pontas – indicadas para qualquer tipo de madeira; estojo com nove brocas – com as três peças para cada tipo de broca (metal, concreto e três pontas).

Com o histórico

de modificar o mercado brasileiro de tomadas e interruptores, o Grupo Legrand lançou a nova linha Nereya, da marca Pial Legrand. Desenvolvida e embasada em pesquisas no Brasil, a projeção é atender todo o mercado latinoamericano. Mais do que simples interruptores, a linha leva, para um maior número de consumidores, o conforto e a economia, muito além do mero “acender e apagar” de luzes. As funcionalidades e a automação estão são o grande atrativo da linha, que integra e amplia o circuito de home theater, conectando o dvd e as tomadas de rede com as tomadas multimídias, sem o desconforto de fios elétricos. São três tipos de conectores: para computadores e rede; para tv, dvd e home theather; e equipamentos de som. A linha apresenta nove opções de cores.

A Bemfixa apostou no lançamento da marca Viva Bricolage duran-

te a Feicon, e deu certo. A marca chegou ao mercado para agregar produtos que não são apenas de fixação, e também para ficar mais próximo do consumidor final, adepto do estilo “faça você mesmo”. A linha nasceu com mais de dois mil itens, divididos em 18 famílias, somando investimento de R$ 2,5 milhões. A ideia é fazer com que a marca seja uma espécie de “guarda-chuva” de soluções, com prateleiras, móveis, ferramentas, utensílios, e ajude a transformar sonhos em realidade. A Viva é voltada para um público que tem, ao mesmo tempo, vontade de realizar pequenos trabalhos com a garantia de um serviço bem feito, realizado pelas próprias mãos.

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Feicon Batimat e Expolux 2010

Qualidade, inovação e produtos sustentáveis marcam eventos

Um público qualificado e o bom momento do mercado da construção foram personagem e cenário da Semana Internacional da Indústria da Construção e Iluminação de São Paulo. Com a marca de 175 mil visitantes e a disposição dos 729 expositores em surpreender as pessoas com produtos inovadores e sustentáveis, sucesso foi o sinônimo do evento que movimentou o Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Estiveram juntas as maiores marcas de varejo em um só lugar, entre os dias 06 e 10 de abril. Uma demonstração da satisfação dos expositores com a semana pode ser medida pelo fato de que a edição de 2011 já tem reservas confirmadas de 87% da área destinada. O evento reuniu as duas principais feiras da América Latina, numa área de 85 mil metros quadrados. Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora e promotora da Feira, ressaltou o alto nível dos itens em exposição e o intenso trabalho das empresas em oferecer ao mercado soluções para o setor. Nessa edição houve participação de 29 países interessados no potencial do mercado nacional e no posicionamento estratégico do Brasil. A importância do país como centro de geração de negócios no setor foi destacada pelo diretor de Feiras da organizadora, Jair Saponari. “Além

da dimensão internacional do evento, destaco o esforço dos expositores em posicionar seus produtos no mercado, utilizando esse canal de negócios e relacionamento”.

A Conferência Internacional de Arquitetura Realizada simultaneamente a feira, a Conferência foi um fórum de debate sobre as repercussões da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016. Arquitetos, urbanistas e sociólogos intensificaram a busca de soluções para compatibilizar os altos investimentos e as mudanças no cenário e na infraestrutura das cidades. Entre os participantes da Conferência, apoiada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, o arquiteto Sérgio Magalhães, presidente da seção do IAB no Rio de Janeiro, advertiu que “a forma urbana

é pouco entendida”. A referência do especialista diz respeito às dificuldades em se dimensionar, com o devido cuidado, a interferência de grandes obras como as que começam sair do papel. Segundo ele, uma das questões cruciais é a da mobilidade no trânsito, o que ele denomina de “nó” do transporte no Rio. O contraponto à preocupação com as repercussões de megaeventos sobre as localidades veio do arquiteto português Rolando Borges Martins, presidente do Parque Expo, em Lisboa. Hoje, o empreendimento transformado num parque urbano é modelo de aproveitamento total das instalações que abrigaram a Expo’ 98, na capital portuguesa. Uma das personalidades mais aguardadas na Conferência era o professor da Universidade Leste de Londres, Keith Gilbert, integrante da equipe de especialistas do comitê organizador das Olimpíadas de Londres 2012. O inglês colocou em cheque a perpetuação dos benefícios das obras realizadas para eventos esportivos. Segundo ele, é questionável o quanto esses eventos atuam como fator de inclusão social e de economia para as comunidades que vivem no entorno das instalações construídas. Encerrados os jogos, serão gastos mais dois anos para a reabilitação das edificações. Ele ainda colocou em dúvida se não serão sucateadas, como aconteceu em Atenas, na Grécia. junho 2010 | construir nordeste | 27

Autoridades Cerimônia Abertura

Nordest Invest

5ª edição do Nordeste Invest supera expectativas

“Até hoje, não assisti nada parecido com o que vi neste evento, onde diversos investidores ‘corriam’ para trazer recursos para o Brasil”. As palavras do presidente de honra da quinta edição do Nordeste Invest, o empresário Romeu Shap Shap, mostram muito bem o que foi o encontro de 2010.

Na cerimônia de abertura, o presidente da Adit, Felipe Cavalcante, recebeu, no Centro de Convenções de Natal, autoridades locais e nacionais, como o governador do Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira de Souza, a prefeita de Natal, Micarla de Souza, e o ministro do Turismo, Luiz Barreto, além de grandes nomes do mercado imobiliário e turístico do país. O salão lotado já mostrava o tom da edição. Já no primeiro dia da quinta edição do Nordeste Invest, os participantes e a organização demonstraram otimismo quanto aos negócios que estão sendo fechados. O vice-presidente da Adit, Silvio Bezerra, também presidente do Sinduscon-RN, tem a expectativa de superar R$ 600 milhões em negócios fechados. Além da movimentação positiva na rodada de negócios, destaque também para assinatura do termo, entre Felipe Cavalcante e o presidente do SecoviSP. Ambos formalizaram a criação da entidade nacional, a Adit. “Ela foi criada para entender o investidor internacional e trazer, para a região, aqueles que vão colabo28 | construir nordeste | junho 2010

rar para nosso desenvolvimento. Acredito que estamos no caminho certo para vencer esse desafio e representar o país em feiras internacionais”, declarou Cavalcante. Nesta nova fase, a Adit passa a contar com um conselho administrativo.

Meio ambiente em foco Uma das maiores queixas dos empresários e investidores durante os painéis da Nordeste Invest é sobre a demora e a falta de clareza das licenças ambientais. O assunto foi tratado diretamente pela ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, na mesa “Segurança jurídica no licenciamento ambiental: rumos da reforma legal”. Ao esclarecer os trâmites de algumas alterações na legislação ambiental e ao tratar das questões burocráticas do licenciamento – principal interesse dos investidores presentes –, a ministra defendeu a necessidade de planejar o desenvolvimento do país sob os princípios da sustentabilidade. “A questão ambiental no Brasil merece uma reflexão estratégica. Hoje, temos outro patamar de desenvolvimento econômico e social e precisamos também ter um novo panorama no cuidado com o meio ambiente”, afirmou a ministra. Ao ser questionada sobre a demora na liberação das licenças ambientais, Izabella Teixeira reconheceu a necessidade de melhorar essa logística, mas

alertou que reduzir o tempo de liberação não significa afrouxar os procedimentos técnicos. Outra participação importante nas discussões ambientais foi a da précandidata à presidência do Partido Verde, Marina Silva. A senadora e exministra do meio ambiente tratou da necessidade do Nordeste em aproveitar o momento de crescimento do Brasil para pensar num modelo de desenvolvimento sustentável. Marina estava acompanhada da prefeita de Natal, Micarla de Souza, da mesma legenda. No seu depoimento, a candidata defendeu que as questões econômicas estão diretamente relacionadas à preservação ambiental, citou a riqueza natural do Brasil como um ativo que precisa ser valorizado. “Estamos diante de uma esquina ética. Não podemos ficar parados, nem virar para o caminho errado. É preciso integrar, numa mesma equação, o desenvolvimento e o meio ambiente, pois a perda da biodiversidade gera um prejuízo enorme na economia”, afirmou.

Painel aponta oportunidades de investimentos no Brasil

Para responder ao questionamento sobre “onde estão as oportunidades de investimentos no Brasil?”, a Nordeste Invest reuniu, no auditório Banco do Nordeste, o analista de aquisições da Starwood Capital, Ryan Hawley, o

Rodada de Negócios - Nordeste Invest

Felipe Cavalcante, Henri Alster - Chaiman - Global Real Estate Instite, Jose Manuel Galindo – APCE durante o Painel Brasil Pós-Crise

diretor de investimentos imobiliários da Rio Bravo Investimentos, Martim Fass, e o presidente da Adit, Felipe Cavalcante.

Balanço

Todos os painelistas foram unânimes em relação ao ótimo momento que o país atravessa. Hawley destacou o bom desempenho nacional durante a crise econômica que abalou os mercados mundiais entre 2008 e 2009 e a classe C emergente. “Contudo, o Brasil ainda precisa melhorar em infraestrutura e logística. Se o Governo fizer sua parte, a iniciativa privada vai responder bem”, avisou. Felipe elencou dois fatores primordiais para os investidores se sentirem confortáveis em relação ao Brasil: um aumento de crédito considerável e a inflação controlada. “Até 2020, teremos 35 milhões de novas famílias que vão precisar comprar uma casa. Não consigo ver nem uma ameaça real ao nosso país. Temos força para suportar qualquer crise. Estou muito confiante”, garantiu.

O balanço de negócios da Nordeste Invest superou em quase três vezes a expectativa para o evento. O presidente da Adit Brasil, Felipe Cavalcante, divulgou que a rodada de negócios fechou com a expectativa de gerar R$ 1,8 bilhão. A quinta edição apresentou ainda outros números que surpreenderam a organização, como a presença de 1.450 participantes e o envolvimento de 108 empresas na rodada de negócios. Neste ano, foram registrados 120 investidores nacionais e internacionais que focaram os investimentos na rede hoteleira, em shoppings e em empreendimentos residenciais. A programação da Nordeste Invest foi contemplada com a apresentação de 91 painelistas, em 29 painéis; e 50 empresas expositoras no salão imobiliário e turístico.

Felipe Cavalvante, Marina Silva e Micarla de Souza

Prefeita de Natal e Ministro Turismo recepcionados pelo comando da ADIT-NE

Felipe Cavalcante, presidente da ADIT-NE

NORDESTE INVEST 2010 EM NÚMEROS:

De acordo com Ryan Hawley, não existe apenas um bom setor para investir. “Contudo, olharia o varejo com mais cuidado. Mas ainda existem boas oportunidades em mini malls e street malls para a classe C”, ressaltou.

1.450 Participantes 120 Investidores nacionais e in-

Ele prefere apostar nos imóveis industriais porque raramente dão errado. “Há dificuldade em encontrar bons projetos de condomínios industriais”, disparou. A ineficiência dos brasileiros em apresentar a viabilidade financeira dos projetos também foi lembrada. “As empresas que vão ter sucesso são aquelas prontas, com tempo de experiência e projetos bem formatados e capazes de construir rápido”, disse Hawley.

de negócios na rodada de negócios 50 Veículos de comunicação, nacionais e internacionais: the times, financial times, new york times, the herald tribune 91 Painelistas, em 29 painéis 50 Empresas expositoras no salão imobiliário e turístico 16 Países – estados unidos, inglaterra, portugal, espanha, cingapura, dubai, irlanda, suíça, argentina, canadá, panamá, hong kong, frança, equador, itália, tailândia

ternacionais

108 Empresas participando da rodada

473 Reuniões de negócios agendadas na rodada

R$ 1.8 Bilhão em expectativa

Público Abertura Evento

Ministra do meio ambiente Izabella teixeira salão ecocil junho 2010 | construir nordeste | 29

arquitetura

Um novo conceito de vila!! Os detalhes do Vila dos Corais, segundo empreendimento da Reserva do Paiva, que oferece moradia com estilo de sobra.

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Um dos lugares que mais impressiona no belo litoral pernambucano é a Reserva do Paiva, município do Cabo de Santo Agostinho. Este lugar vai receber um bairro planejado diferenciado: o Vila dos Corais. Distante apenas 15 km do Aeroporto Internacional dos Guararapes e 13 km da pracinha de Boa Viagem, em Recife, o empreendimento é o maior investimento da Odebrecht Realizações Imobiliárias no Estado, com aporte total previsto de R$ 1,6 bilhão ao longo de 15 anos, tendo Grupo Ricardo Brennand e o Grupo Cornélio Brennand como parceiros. Composto por seis prédios com um andar térreo mais cinco pavimentos e um total de 132 apartamentos(que custam entre R$ 1,48 milhão e R$ 3,4 milhões), todos com vista dupla: para o mar e para a Mata Atlântica. O residencial ocupa uma área de aproximadamente 60.000 m², com cerca de 345

metros de frente de praia, numa área protegida por arrecifes de corais. São cinco diferentes opções de planta com áreas que variam de 237m² até 491 m². Com projeto arquitetônico assinado pelo renomado Jerônimo da Cunha Lima e paisagismo por Luiz Vieira, o condomínio Vila dos Corais tem estilo contemporâneo e une espaços diferenciados, baixo adensamento e privacidade, pois prevê uma grande distância entre as edificações, garantindo, assim, uma completa vista do mar para todos os apartamentos. “O projeto desse novo empreendimento é diferente de tudo que já foi viabilizado em Pernambuco.”, comenta Jerônimo. Os felizardos compradores de uma unidade no local desfrutarão de uma região de beira-mar repleta de piscinas naturais, que dão nome ao condomínio. A seguir o Vila dos Corais com comentários do arquiteto que o projetou.

“O

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condomínio Vila dos Corais, segunda etapa da Reserva do Paiva, deve seu nome aos arrecifes que protegem a praia onde está localizado. Esse privilégio soma-se ao jardim, uma extensão da praia com áreas de estar, pistas para caminhadas, play ground, decks, piscinas, que envolvem os seis edifícios em espaço generoso, natural, cheio de vida, primeiro plano da vista de cada apartamento para o mar”.

“Do lado oposto ao mar, gran-

de área verde está reservada. Uma via periférica contorna essa área e dá acesso ao hall, estacionamento de visitantes e garagem de cada edifício sem cruzamento com os caminhos de pedestres mantendo privacidade e segurança das áreas de lazer. Os carros

embutidos sobre lajes gramadas em espaços amplos e arejados não interferem na paisagem. O acesso é por uma rua tranqüila, derivado da Via Parque. Uma portaria controla o único acesso dos funcionários, os espaços e equipamen-

tos da administração, manutenção e segurança. Ao lado da portaria, clube social e esportivo, ponto de encontro dos moradores e de seus convidados para o futebol, o tênis, jogos de salão, recreação infantil, festas e comemorações. Tudo com apoio de serviço em instalações adequadas”.

junho 2010 | construir nordeste | 31

arquitetura

“O Apartamento Jardim está



disposto em dois pavimentos. O semi-enterrado privativo com quatro vagas de garagens privativas (fechadas e integradas ao apartamento), dois quartos para empregados, área de serviço e depósito, e o térreo com quatro suítes (duas de frente para o mar), jantar, estar para três ambientes (de frente para o mar), lavabo, cozinha, varanda com bancada gourmet, piscina infantil, piscina de adultos, prainha, deck, WC da piscina e um jardim privativo”. 

“A Cobertura Mirante está em um único plano, tem cinco suítes com closet das quais três estão de frente para o mar e quatro tem varanda privativa, jantar, estar, home-office, varanda de frente para o mar e outra varanda com vista para a Mata de Camaçari/reserva de Mata Atlântica, piscina, deck, ducha, WC da piscina, bar, adega, lavabo, cozinha, área de serviço e duas dependências de empregada”. 32 | construir nordeste | junho 2010



“O

Apartamento Panorâmico tem quatro suítes (duas com varanda e de frente para o mar), sala de jantar, estar para três ambientes, uma varanda gourmet voltada para o mar e outra voltada para a Mata de Camaçari/reserva de Mata Atlântica, lavabo, cozinha, área de serviço e dependências de empregada. Na imagem com apartamento decorado por Zezinho e Turíbio Santos”.

“Os moradores contarão ain-



da com infraestrutura de lazer condominial para toda a família, composta por piscinas com decks individuais, clube de praia com espaço gourmet, sauna e gazebos, clube com salão de festas, boate, cinema, sala de jogos, brinquedoteca, academia de ginástica, spa, além de quadra de tênis, campo de futebol society, apoio esportivo, pista de cooper e ciclovia. Na imagem a área do SPA”.

“O

bairro possui um masterplan com áreas para viabilização de condomínios residenciais, complexos empresariais, hotéis, clubes esportivos, escola, centro médico e shpping center. O empreendimento destaca-se ainda pelo quesito segurança, com tecnologia de última geração, incluindo monitoramento eletrônico, ronda 24

horas e controle de acesso nos condomínios. Sua implementação acontecerá de acordo com a Declaração de Sustentabilidade da Reserva do Paiva, que engloba políticas de responsabilidade ambiental e social, que prevê, dentre outros compromissos, a coleta seletiva de lixo, e uso racional de água e energia”.

junho 2010 | construir nordeste | 33

Pernambuco foi sede do mais importante encontro de profissionais arquitetos do país

Bruno Ferraz

Vitória Régia Andrade (Presidente IAB-PE)

34 | construir nordeste | junho 2010

Entre os dias 1 e 4 de junho, Recife sediou o 19º Congresso Brasileiro de Arquitetos. Com o tema “Arquitetura em Transição”, o congresso seguiu duas linhas de trabalho: a transição na arquitetura e a transição na vida do arquiteto. Quarenta palestrantes nacionais e oito internacionais debateram a ótica da arquitetura contemporânea.

Contar com os parceiros foi fundamental. O Ministério da Cultura, Governo do Estado de Pernambuco, Secretaria de Turismo de Pernambuco, EMPETUR, Eletrobrás, SEBRAE, BNDES, Tintas Iquine, Prefeitura do Recife, Caixa Econômica Federal, Copergás e CONFEA/CREA-PE, contribuíram para o sucesso do evento.

“O estado ganhou a escolha de sediar esse Congresso, numa disputa entre Minas Gerais e Ceará. De lá pra cá, foram três anos de trabalho árduo. Fomos bastante elogiados pelos palestrantes internacionais. O momento do estado é positivo e colaborou com o sucesso do Congresso”, ressalta o arquiteto Bruno Ferraz.

“Foi um momento riquíssimo de reflexão. Esse Congresso serviu para valorizar os arquitetos pernambucanos. A partir de hoje, quando a gente quiser falar, seremos mais escutados. Resgatamos com esse Congresso o respeito que a gente merece. O Brasil do futuro chegou!”, finaliza Vitória Régia Andrade, presidente do IAB-PE.

Stand da revista Construir Nordeste no congresso

VERDE PERTO VIDA SUSTENTAVEL Edição 3

Um Brasil de “impacto” O país cresce e precisa cuidar do meio ambiente para continuar “saudável”.

Casa de Plástico Uma nova “cara” para o lar, doce lar.

Piscina “amiga do meio ambiente” Íons metálicos destroem bactérias, fungos e algas da água da sua piscina. revista VERDE PERTO _1

4 Eu Digo

Renato Leal, da B4 Supporting Business, fala sobre o impacto que o Brasil causa no meio ambiente

4 Agenda

Confira aqui alguns dos eventos da área de meio ambiente que estão programados para 2010

5 Boas Práticas

Você já pensou em morar numa casa feita de plástico? Conheça o projeto da Impacto Protensão.

6 Entrevista

O engenheiro Miguel Maurício, diretor geral do Hidrion Group, apresenta um sistema ecológico para piscinas, o ionizador Hidrion. Confira na entrevista!

Editorial Olá amigo leitor, A terceira edição da revista Verde Perto Vida Sustentável chega até você trazendo assuntos atuais sobre o meio ambiente. Nossa equipe está cada vez mais envolvida com o tema sustentabilidade e cada vez mais preocupada com as questões que envolvem nosso planeta. Na seção Eu Digo, convidamos Renato Leal, ‘brasileiro e interessado na vida’, como ele próprio se define, para falar sobre o impacto que o Brasil causa no meio ambiente. Muito interessante! Em nossa Agenda, você fica sabendo das datas e locais de alguns eventos ambientais que irão acontecer nesse segundo semestre. Fique de olho! Em nossa matéria, um assunto um tanto inusitado: casas feitas de plástico. Isso mesmo! A ‘casa popular de plástico’ desenvolvida pela Impacto Protensão está em fase de estudos na Universidade Federal de Fortaleza, para poder ser comercializada. E para finalizar, trazemos uma Entrevista cheia de informações importantes sobre um sistema ecológico para piscinas, o ionizador Hidrion, conhecido também como “amigo do ambiente”. Boa leitura e até a próxima edição! Luana Pavão Editora Especial

DIRETORA GERAL

Elaine Lyra elainelyra@construirnordeste. com.br skype: elainelyra.construir DIRETOR ADMINISTRATIVO

Luana Pavão Milton Vaz Renato Leal Ricardo Viana Serapião Bispo Silvio Pereira

Sílvio Pereira

REDAÇÃO

silvio@construirnordeste.com.br

REPÓRTER

skype: silvio.construir

Luana Pavão

EMPRESAS PARCERIA

luanapavao@editoranebrasil. com.br skype: luana.construir

GR Ambiental B4 Consult

REVISÃO DE TEXTO COLABORADORA

Matheus Sukar

Roberta Marques Feijó

matheus@editoranebrasil. com.br

CONSELHO EDITORIAL

André Milet Carlos Valle Delfim Oliveira Elaine Lyra Gustavo Oliveira José Antônio Alvarez de Lucas Simón 36 | construir | junho 2010 revista VERDEnordeste PERTO _2

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

Vanessa Buarque skype: vanessa.buarque CAPA

Vanessa Buarque

junho 2010 | construir nordeste | 37

eu digo

Brasil e o seu impacto no meio ambiente Me parece lógico que o Brasil cause o maior impacto ao meio ambiente. Ele é grande e vive um momento de crescimento. Como outros países já o fizeram em situações demográficas de muito menor necessidade. Inclusive em nosso território. Portanto, estes estão descredibilizados para criticarem este fato. É uma questão de foro interno do Brasil. Não houve nenhum pudor no passado. E nem fomos consultados. Nosso páis tem graves problemas de emprego e inserção social, e como o ser humano “parece também pertencer ao ecosistema”, deve ser tão preservado e com qualidade de vida acrescentada, como as árvores e os passarinhos. E também por causa deles.

Isto posto – estrangeiros de lado sem xenofobismo, mas com independência – não podemos imitá-los na destruição do meio ambiente. Temos que superior a eles, tomando algumas medidas que listo parcialmente abaixo:

1 2

Principalmente agora que o Brasil parece entrar num ciclo virtuoso em sua economia, ser mais rigoroso na utilização do critério ambiental nos novos investimentos. Reservar espaços por este Brasil afora como reservas ecológicas para a preservação da flora e fauna brasileiras. E espaço também na educação para a conscientização da população.

Pensar na ecologia como infraestrutura: como as estradas, a comunicação, os portos e os transportes; pois sem o seu equilíbrio, chegará uma hora que não mais poderemos crescer. Precisamos construir ruas e praças; industrias e florestas; prédios e sistemas de tratamento d’agua; e assim por diante...

Assim, a espécie humana – nós brasileiros principalmente – não correremos risco de extinção.

Renato Leal Brasileiro e interessado na vida

Agenda AMBIENTAL EXPO 2010 – Feira

FENASAN FEIRA NACIONAL DE

Site do evento: www.fenasan.com.br

Internacional de Equipamentos e

SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE

EXPO ENERGIA 2010 – Exposição

O envento tem como objetivo am-

Soluções o Meio Ambiente

A FENASAN - Feira Nacional de Sa-

e Congresso de Energia Renovável

pliar a difusão de idéias e soluções

Esse é um evento mais abrangente

neamento e Meio Ambiente é hoje

Com objetivo de reunir empresas

a cerca da questão ambiental, que

sobre o tema Meio Ambiente e

consolidada e reconhecida como

e pesquisadores para fomentar no-

se torna cada dia mais urgente

Saneamento, e por isso mesmo

uma das mais importantes feiras do

vos negócios no setor de energias

e necessário. O foco estratégico

ele se torna mais importante para

setor de saneamento realizadas no

renováveis esse evento terá como

deste evento será a busca por solu-

todo o segmento. Ele abre novas

Brasil e no exterior. É uma das ati-

temá principal o desenvolvimento

ções alternativas que minimizem os

e aumenta as oportunidades para

vidades realizadas pela AESABESP

em sintonia com o meio ambiente.

impactos ambientais, e ao mesmo

os expositores e empresários que

- Associação dos Engenheiros da

Paralelamente o Congresso Técni-

tempo apontem para um horizonte

participam da feira, a visitação só é

Sabesp, promovida anualmente

co- Internacional de Energia Reno-

ambientalmente menos degradante.

permitida para profissionais devida-

desde 1990. O público participante

vável trará grandes pesquisadores

A primeira edição do Simpósio de

mente identificados. São esperados

da feira é formado por profissionais,

e profissionais que demonstraram o

Meio Ambiente foi realizado em

mais de 6 mil visitantes nessa se-

técnicos, empresários, estudantes,

que de mais moderno há com rela-

2002 na Universidade Federal do

gunda edição.

gestores e pesquisadores de ór-

ção a novas tecnologias.

Espírito Santo (UFES), e teve como

Local: Anhembi – São Paulo

gãos públicos e privados do setor

Local: Expo Center Norte – São Paulo

tema Manejo e Conservação do

Data: 22 a 24 de junho de 2010

e, de forma geral, por todos os in-

Data: 18 a 21 de agosto de 2010

Estado do Espírito Santo. Naquela

Site do evento: www.ambientalexpo.

teressados no avanço da aplicação

Site do evento: www.expoenergia.com.br

ocasião, participaram cerca de 300

com.br

dos conhecimentos em saneamen-

pessoas.

to básico e ambiental no Brasil e no

Local: Viçosa – Minas Gerais

exterior.

Data: 20, 21 e 22 de setembro

Local: Expo Center Norte – São Paulo

Site do evento: http://www.cbcn.org.br/

Data: 10,11 e 12 de agosto

simposio/2010/

38 | construir | junho 2010 revista VERDEnordeste PERTO _4

VI SIMPÓSIO DE MEIO AMBIENTE

boas práticas

Casas de Plástico Você já pensou em morar numa casa de plástico? Exatamente isso que você leu, casa de plástico. A ‘Casa Popular de Plástico’, como o próprio nome já diz, é uma casa feita visando à população de baixa renda. Feita em um padrão popular, a casa de plástico dispõe basicamente de 2 quartos, 1 banheiro e uma sala/cozinha. A área privativa é de cerca de 45m². O inventor desse ousado projeto é o engenheiro civil Joaquim Caracas. Sua empresa, a Impacto Protensão, especializada em estrutura para a cons-

trução civil, com sede em Fortaleza, desenvolveu o projeto. As garrafas pet que jogamos fora e que levam mais de 100 anos para entrar em decomposição, servem de matéria prima básica para o projeto. Para cada unidade habitacional cerca de 1,2 toneladas de plástico é retirada da natureza. As casas ainda não podem ser comercializadas pois passam por testes de avaliação e desempenho, no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará. Aos poucos o projeto vem sofrendo ajustes para se adequar a

normas. Mas de acordo com Caracas, o grande objetivo do projeto é chegar ao mercado nacional para atender as classes sociais menos beneficiadas e resolver o problema de déficit habitacional no Brasil. “A casa de plástico vai contribuir para reduzir o déficit habitacional, pois apresenta vantagens competitivas em relação aos modelos tradicionais, principalmente pelo seu baixo custo”, afirma o engenheiro O custo de montagem é 30% menor do que o da alvenaria comum. Além disso, não é preciso mão de obra qualificada para construir uma unidade da ‘Casa Popular de Plástico’ que, por ser uma casa pré-fabricada, o tempo de execução também é inferior aos sistemas tradicionais. Em apenas 3 dias a casa de plástico pode ser erguida! Caracas é usuário do seu próprio invento. Ele tem uma casa de plástico no sítio em Guaramiranga, no Ceará, com 110m². Outras 150 unidades, construídas pela Impacto Protensão, estão alugadas. Em Maracanaú, município da região metropolitana de Fortaleza, algumas escolas públicas têm salas de aula e laboratórios de informática feitos no mesmo padrão das casas de plástico. Ainda em Maracanaú, a sede da guarda municipal, também é de plástico. Além disso, as peças plásticas em for-

junho 2010 | construir nordeste | 39

boas práticas

ma de casa podem ser utilizadas como escritório para canteiro de obras, container, chalés, lojas, quiosques, guaritas e bancas de revista. “As vantagens na utilização de sistemas construtivos em plástico vão muito além da linguagem estética de expressão marcante. Redução do tempo de construção, racionalização no uso de materiais e mão de obra e aumento da produtividade, passaram a ser fatores chave para o sucesso de determinados empreendimentos que tenham como referência a consciência ambiental”, finaliza Joaquim Caracas.

As placas plásticas são produzidas em Polietileno de Alta Densidade (PEAD) 100% reciclado, resultando em peças de grande rigidez e baixa deformabilidade. Uma face da placa é de aparência lisa e o outro lado é nervurado.

Nos aspectos térmicos, a Casa Plástica se comporta tão bem quanto uma casa convencional de alvenaria e concreto. O poliuretano, que está inserido na placa, tem uma grande função de isolamento térmico da estrutura. As telhas que compõe a coberta são feitas a partir de fibra vegetal (telha ecológica) o que garante uma alta qualidade e ao contrario do amianto não transmite temperatura para o ambiente interno. Além disso, o cliente tem a possibilidade de optar por uma coberta convencional, constituída por telhas cerâmicas ou mesmo um telhado de madeira proveniente de reflorestamento. A ventilação é garantida através das localizações das janelas (que ficam ao critério do cliente) e do posicionamento da casa no terreno.

O lado nervurado das placas de plástico será preenchido com espuma de poliuretano, visando obtenção de uma peça leve visando promover uma proteção térmica e acústica. Após a montagem das placas, é feito o acabamento interno em gesso. Dessa forma poderá haver a aplicação de textura, pintura convencional (tinta látex) e até a colocação de revestimento cerâmico.

As instalações elétricas podem ser externas ou embutidas no revestimento de gesso, ficando a critério do cliente sua escolha. Evidente que no uso residencial as instalações seriam esteticamente melhor se embutidas. Mas no caso de um da casa para fins comerciais, como um canteiro de obra, por exemplo, a instalações externas são mais práticas devido as possibilidades de futuras mudanças.

A fixação das placas ocorre através de perfis de PVC no sentido vertical, que causam uma grande rigidez, e no sentido horizontal perfis “H” para fixarem as placas. Nessa fixação, devido à posição dos perfis, a casa torna-se

Os acabamentos da casa podem ser feitos utilizando textura acrílica. A textura além de ser um bom acabamento, é extremamente prático de se aplicar e tem um custo bem inferior a qualquer outro sistema de acabamento.

Especificações técnicas

40 | construir nordeste | junho 2010

totalmente impermeável, não havendo a possibilidade de infiltrações. Note que todos os perfis são galvanizados garantindo assim a proteção contra corrosão.

entrevista O Hidrion Group, com sede em Portugal, preocupado com as questões ambientais e com o desenvolvimento de soluções econômicas, desenvolveu o ionizador HIDRION. Para melhor entender o sistema, a revista Verde Perto, entrevistou o engenheiro e diretor geral da empresa, Miguel Maurício Bento. Confira! Revista Verde Perto - O que é o ionizador Hidrion? Miguel Maurício Bento - O ionizador Hidrion é um sistema patenteado que se instala entre a bomba e o filtro e liberta íons metálicos que destroem bactérias, fungos e algas da água da piscina. A ação simultânea dos íons desta liga resulta num tratamento mais eficaz do que a ação individual. O ionizador faz a autolimpeza e permite regular o cobre, resultando numa qualidade de água superior, sem os inconvenientes dos produtos químicos, podendo ser usada em plantações ou para dar de beber aos animais. Não interfere no pH ou ma alcalinidade, ao contrário do sal, e reduz drasticamente o cloro, não trazendo problemas de acumulação de ácido cianúrico. RVP - Quais são os benefícios associados à instalação do ionizador? MMB - O cliente passa a dispor de uma água com qualidade muito superior, sem ter contato com produtos químicos extremamente nocivos à saúde. Dessa forma, previne problemas respiratórios, como a asma e as alergias, irritações da pele, olhos e mucosas, e reduz o risco de cancro associado aos subprodutos de tratamento com o cloro. É um sistema cômodo, uma vez que funciona de forma automática e simultânea à bomba de recirculação de água da piscina. É também muito versátil, pois se adapta a todo o tipo de piscinas. RVP - Como é a instalação? MMB - A instalação do sistema é extremamente simples. É constituído por uma célula ionizadora, que substitui o primeiro cotovelo da saída da bomba, e por um quadro elétrico que se liga ao quadro elétrico da bomba de recirculação de água da piscina. Em 2009, terminou o processo de certificação elétrica do ionizador Hidrion pela TÜV Rheinland, o que garante a instalação do equipamento absolutamente segura. RVP - O ionizador é um sistema ecológico?

MMB - Sim! Pela redução drástica na utilização de produtos químicos, é um sistema “Amigo do Ambiente.

mais ecológico, já que não se agregam produtos químicos à água por ser um tratamento físico.

RVP - Podemos, então, dizer também que é um sistema econômico? MMB - Também. Além de retorno do investimento ao fim de dois anos, por conta da redução do uso de produtos químicos, é também um equipamento com baixo consumo energético, equivalente a uma lâmpada de sete watts . A única parte do aparelho consumida mais rápido é o conjunto de eletrodos, cuja vida útil é de aproximadamente dois anos e que tem custo de cerca de 10% do valor do equipamento.

RVP - O ionizador e o sistema de ultravioletas Hidrion têm alguma influência sobre o pH da água? MMB - Não. Estes sistemas não fazem variar o pH da água da piscina. No entanto, há sempre a necessidade de se corrigir a tendência natural de variação do pH. Essa correção pode ser feita manualmente ou automaticamente, através do controlador automático de pH Hidrion.

RVP - Quando fala em redução de produtos químicos, qual é o percentual obtido? MMB - O ionizador é um excelente algicida, por conta das propriedades do cobre, o constituinte majoritário da liga de metais dos eletrodos do sistema. Portanto, elimina-se a necessidade de utilização de algicidas na piscina. Além do mais, o cobre tem também uma propriedade floculante, ajudando na filtração das partículas da água e eliminando também a necessidade de utilização do floculante na piscina. Com o ionizador, conseguimos ainda redução de cerca de 90% a 95% de oxidante, especialmente o cloro, deixando de se sentir os inconvenientes associados a este produto químico. RVP - Existe alguma forma de se eliminar completamente a necessidade de adição periódica de cloro? MMB - Sim, existe. Caso o sistema de ultravioletas Hidrion seja associado ao ionizador, elimina-se a necessidade de adição de cloro ao tratamento da água da piscina. Este sistema, associado ao ionizador HIDRION, desinfeta totalmente a água, deixando-a limpa, fresca e transparente. Graças ao poder de radiação da lâmpada de ultravioletas, neutraliza bactérias, vírus e outros organismos, impedindo sua reprodução. Dessa forma, complementa-se o sistema HIDRION num sistema ainda

RVP - Quais são as vantagens da utilização do controlador automático de pH Hidrion? MMB - O controlador automático de pH Hidrion analisa constantemente o pH da água da piscina através de uma sonda e, se existir necessidade de correção do pH, administra automaticamente a dose certa do corretor de pH. Assim, evitam-se os picos de adição de produto que ocorrem quando a correção é efetuada manualmente. São adicionados, automaticamente, pequenos volumes de corretor de pH, o que permite a utilização da piscina enquanto a água é tratada. A utilização conjunta do ionizador, do sistema ultravioletas e do controlador automático de pH Hidrion automatiza ao máximo o tratamento da água da piscina, deixando-lhe mais tempo para usufruir o prazer de nadar num ambiente de qualidade incomparável, sem os inconvenientes dos produtos químicos. RVP - Esses sistemas já são difundidos? MMB - Em Portugal, temos cerca de 5.000 equipamentos instalados. Em termos de exportação e na Europa, temos diversos equipamentos instalados na Espanha e na França. Na América do Sul, temos contrato de distribuição com uma grande empresa Argentina. Em breve, estaremos também no Marrocos; em Angola, já temos diversas unidades em funcionamento.

revista VERDE PERTO _7

D&A DECORAÇÃO & ARQUITETURA POR RICARDO

CASTRO, ARQUITETO

É com imenso prazer que, a convite da diretora geral da Construir Nordeste, Elaine Lyra, estreamos este espaço voltado para as notícias de arquitetura e decoração na Paraíba, além de informações gerais sobre essa fantástica área. Esperamos que você goste!

Wellington Queiroz com muitos projetos em seu escritório

Humberto Santos, gerente da Top Design, com o empresário Manuel Braz

A arquiteta Zorilda Roque com Valdelice Campelo, da Portobello Shop

O arquiteto Mário Glauco com sua filha arquiteta Rafaela Di Lascio

Marco Antônio (Dir. Planc); Raul Rangel (Dir. de operações AlphaVille); Clóvis Cavalcanti (Dir. Planc) e Marcelo Wille (Dir. de projetos AlphaVille)

REQUISITADO O arquiteto Wellington Queiroz difunde cada vez mais o seu talento pela Paraíba. Em Guarabira, ele assinou dois projetos: a ambientação do Atualle, o restaurante mais badalado da cidade; e o luxuoso projeto da casa do advogado e empresário Monalgo Godoy. Em Ingá, destaque para a ambientação feita para o doutor Ivo Aragão, que promete chamar a atenção pela ousadia. E em João Pessoa, Queiroz apresentará, em breve, o projeto de A Glamourosa, loja de roupas que será inaugurada em Manaíra. E tem mais! Ele foi convidado para fazer parte da criação do monumental projeto da primeira Via Paraolímpica no estado.

CASA TUDO PREMIUM A rede Casa Tudo de multiutensílios para o lar inaugurou mais um point comercial numa das mais badaladas avenidas comerciais de alto nível da cidade, a Edson Ramalho, em Manaíra. A nova Casa Tudo Premium chega com força total ao mercado, comercializando produtos sofisticados, multiutilidades domésticas, brinquedos e móveis de design. Essa é a primeira loja-conceito da marca do Nordeste a abrir em João Pessoa. “A ideia é que futuramente ela possa integrar o hall dos shoppings centers. Nossa pretensão é abrir a primeira loja-conceito Casa Tudo Premium fora da Paraíba, no Shopping Recife”, anuncia Fred Gaudêncio, um dos proprietários do empreendimento.

LANÇAMENTO A empresária Valdelice Campelo, leia-se Portobello Shop, vai movimentar sua loja na avenida Epitácio Pessoa no mês de maio, com o lançamento da “Coleção Forest Habitat Natural”. A nova proposta é relacionar a marca com os ambientes e com o planeta, graças ao design, à funcionalidade e à beleza, além da sustentabilidade através da tecnologia e inovação. Além das linhas Fusion, Pietra di Vicenza, Arpoador, Ma.De., Materia e Marmi Bianchi, que serão apresentadas durante o coquetel de lançamento, destaque para a Extra Fino, um porcelanato com apenas 4,7 milímetros, fugindo dos tradicionais 11 milímetros de outros pisos.

HOMENAGEM O nosso D&A, Decoração e Arquitetura, encarte semanal do jornal “A União”, distribuído gratuitamente nos escritórios de arquitetura e lojas da cidade, prestou bonita homenagem ao arquiteto Mário Glauco di Lascio. Esse nome faz parte da história arquitetônica da capital paraibana e, aos 80 anos, continua ajudando a escrevê-la. Di Lascio ainda está presente no seu escritório, mas não como responsável pelos projetos e, sim, como consultor. A tradição da família levou a filha, Giovana Rafaela Di Lascio, a seguir carreira como arquiteta. Hoje, ela assina os projetos do escritório e tem a sorte de contar com a experiência e sabedoria de um mestre.

RECORDE DE VENDAS A Construtora Planc entregou, no mês de abril, o condomínio AlphaVille João Pessoa, instalado no conjunto da Fazenda Boi Só, no bairro dos Estados. A diretoria da Planc comemorou a antecipação da entrega desta obra, que já havia batido recorde de vendas. Em menos de três horas, todas as unidades do empreendimento foram vendidas, um recorde estabelecido entre todos os condomínios colocados no mercado em parceria com a AlphaVille Urbanismo, de São Paulo. O diretor de projetos da empresa, Marcelo Wille, participou da solenidade e disse, inclusive, que a AlphaVille está à procura de uma nova área – a partir de 300 mil metros quadrados –, para um segundo lançamento em João Pessoa.

42 | construir nordeste | junho 2010

junho 2010 | construir nordeste | 43

tecnologia

De exceção, o alumínio pode passar a ser regra aqui no Brasil, para revolucionar o visual urbano do país.

Charmosos, os grandes espigões de

concreto são paisagens cada vez mais comuns nas cidades. Multiplicam-se de forma impressionante e são sempre objeto de inovações urbanísticas, arquitetônicas e, principalmente, tecnológicas.

São 40 mil metros qua“drados de fachada revesti-

A capital da Bahia recebe um desses projetos que impressiona muito pela beleza, e ainda mais pelas inovações nele aplicadas. O multiuso Salvador Prime está em fase de construção e será o empreendimento com a maior fachada de alumínio da América Latina. São 40 mil metros quadrados de fachada revestida de Alucobond – painés compostos de alumínio –, além de quatro torres que usam, cada uma, cerca de 8 mil metros quadrados do material.

além de quatro torres que

44 | construir nordeste | junho 2010

da de Alucobond – painés compostos de alumínio –, usam, cada uma, cerca de 8 mil metros quadrados do material

”

Mas por que o alumínio? Questão de “moda”? É ecologicamente correto? Seria mais barato? Um pouco de tudo isso. “De acordo com as tendências atuais, podemos elencar, como prin-

cipais razões, o fato de o alumínio ser material reciclável; o processo de aplicação sobre estrutura auxiliar funciona como fachada ventilada, evitando as tradicionais etapas de chapisco, emboço e colagem ou pintura; durabilidade e facilidade de substituição em caso de dano físico são outras vantagens”, explica Maurício Pitangueiras, diretor da Consplan, braço da MCC Engenharia, construtora do projeto. Tais características se somam a outros benefícios, no entanto, o alumínio não é tão comum. “O uso é mais comum em edifícios comerciais, mas, com a tecnologia aplicada à gestão de mãode-obra, apostamos em inovação em edifícios residenciais, tornando-se mais economicamente viáveis. É uma quebra de paradigma”, enfatiza Jealva

Fonseca, gerente de produtos da Syene Empreendimentos, incorporadora da obra. Estudos aprofundados comprovaram que a praticidade e a velocidade de aplicação reduzem substancialmente os prazos e custos indiretos, bem como a manutenção pós-construção. Sabidamente, o alumínio se diferencia de outros materiais pela sua capacidade de reciclagem. Inevitavelmente, isso tem sido um fator determinante para escolha do material, ainda que o prédio não tenha Certificação Verde, como explica Jealva. “Com certeza foi um fator determinante. As diretrizes projetuais e ações em canteiros de obra são guiadas pela sustentabilidade, que tem que ser sinônimo de viabilidade”, argumenta. Para o arquiteto autor do projeto, Antonio Caramelo, o conceito provoca uma ruptura. “Se é verdade que a arquitetura contemporânea dialoga com a cultura local, determinando seu tempo e estágio, o Salvador Prime é uma ruptura harmônica nessa evolução”, aponta. “Foi pensado para uma nova era em inovação e modernidade. Por exemplo, o uso do Alucobond em todas as fachadas das torres, um material que proporciona excelente estética, com qualidade e longevidade, aliadas ao baixo custo de manutenção e que certamente ajudará o Salvador Prime a ser um marco na paisagem urbana de Salvador, sobretudo na região da avenida Tancredo Neves”, destaca.

O Alucobond O residencial e empresarial terá toda sua metragem de alumínio composta pelo Alucobond e vidro. A Alcan Composites, fornecedora do material, aposta ousadia do projeto. O uso do alumínio pode se tornar comum no Brasil, como já o é em todo mundo, considerando que o Alucobond está presente nas fachadas dos maiores estádios, edifícios empresariais e residenciais do planeta e utiliza material 100% reciclável. O Alucobond foi criado na Suíça, em 1965, e industrializado em 1969. Ele é formado por duas chapas de

alumínio e um núcleo de polietilieno de baixa densidade, que cria uma estética moderna e dinâmica, destacando-se na paisagem urbana. As vantagens do material para o administrador do condomínio e para os moradores são: fácil manutenção e conservação, além de dar mais conforto termoacústico e proteger a estrutura do prédio contra as intempéries, reduzindo custos com taxas administrativas de condomínio. O grande desafio da Alcan, através desse projeto, é garantir a qualidade na usinagem e na mão-de-obra de instalação em uma construção deste porte – um complexo de três torres residenciais e uma empresarial com 40 mil metros quadrados de fachada. Para garantir a qualidade do serviço, o fabricante vai dar suporte técnico para que a obra possa implantar uma oficina de usinagem (de fabrico) no canteiro. A equipe técnica estará à disposição durante a produção e a instalação do Alucobond para garantir o melhor resultado estético e técnico. A MCC Engenharia contratou empresas especializadas, uma equipe de cerca de 80 profissionais treinados exclusivamente para gerenciar o processo e garantir o sucesso na sua implantação. Assim, a Alcan Composites estará presente em todas as etapas, desde o estudo do projeto até o acompanhamento do gerenciador e dos instaladores envolvidos na apresentação das soluções técnicas.

Montar a estrutura de “ industrialização dentro da obra vai possibilitar uma melhor usinagem das placas de alumínio, controle de qualidade do produto e do acabamento final, além de mais agilidade na produção do Salvador Prime

”

“Montar a estrutura de industrialização dentro da obra vai possibilitar uma melhor usinagem das placas de alumínio, controle de qualidade do produto e do acabamento final, além de mais agilidade na produção do Salvador Prime”, comentou Christoph Becker, diretor da Alcan Composites. O investimento será em torno de R$ 7 milhões, o que engloba a aquisição do material, industrialização e instalação. A fachada será montada pelo Grupo Paris – Vidro e Alumínio, empresa carioca, em parceria com a baiana Pinto e Bordo. A previsão é de entregar duas torres em agosto de 2011; a terceira torre e a quarta para 2012.

junho 2010 | construir nordeste | 45

dicas

Convidamos duas empresas especializadas em fios e cabos eletrolíticos para responder algumas perguntas dos nossos leitores. Confira as ‘dicas’ a seguir! Qual a diferença entre fios e o cabos elétrico?

Quais são as cores certas e onde aplicar cada cor?

É fundamental projetar e executar conforme as normas pertinentes.

A diferença básica é a classe de encordoamento. O FIO é classe 1, formado por um único condutor de cobre. O CABO pode ser Classe 2 Semi-flexível ou 5 Extra-flexível, formado por vários filamentos de cobre.

Preto, branco e vermelho – FASES Verde – TERRA Azul – NEUTRO Amarelo – RETORNO.

E na instalação, como fazer? Posso emendar?

Tecnicamente não existe diferença, o FIO e o CABO 1,5 possuem a mesma capacidade de condução de corrente. A resistência mecânica de FIOS e CABOS na mesma bitola é a mesma.

Utilizando produtos com PVC garantido e COBRE de primeira qualidade. Condutor de segunda linha, que é fabricado com cobre recuperado (sucata) e PVC reciclado, provoca super aquecimento, fulga de corrente e consequentemente faz o contador girar mais rápido. Neste caso se encaixa o dito popular: “o barato vai sair mais caro”.

Por que fio rígido e fio flexível? Essa linguagem ainda é muito utilizada. O fio rígido é o fio sólido e o fio flexível é o cabo. O que devemos levar em consideração na hora de comprar fios e cabos elétricos? É preciso adquirir produtos de marcas reconhecidas no mercado e que possuam certificados de qualidade. Além disso, as especificações do projeto e a adequação ao uso são muito importantes.

Como economizar mais energia?

O que devo fazer para manter a segurança?

Sim. Porém, é aconselhável utilizar o menor número de emendas. O mais recomendável, nesse caso, é usar conectores específicos para cada caso. Como saber identificar uma emenda bem feita? Se feita com fita isolante, verificar a estanqueidade da mesma, se com conectores a aplicação correta dos mesmos, através de testes de continuidade. Observar se a espessura da isolação do condutor foi reconstituida. Esta informação pode ser obtida na embalagem do produto.

Utilize sempre produtos de boa qualidade, com certificados. Feito um bom dimensionamento aliado a um sistema de proteção. Ex. Dijuntores e/ou fusíveis.

Cabo Nambei solda 750V Aplicação: Os cabos Nambeisolda são recomendados principalmente para ligação do terminal de saída ao eletrodo da máquina de soldar a arco. 46 | construir nordeste | junho 2010

Cabo Nambei Controle 1kV sem blindagem Aplicações: Os cabos Nambeicontrole são recomendados para instalações fixas de sinalização, circuitos de controle, comando, equipamentos elétricos em geral, em edificações industriais, comerciais, usinas de energia elétrica e subestações.

Cabo NAFLEX 2,5mm² de 750V Aplicações: Recomendado principalmente para instalações industriais e residenciais de força e luz, o cabo flexível 2,5mm² possui maior facilidade de instalação e manuseio, devido a sua flexibilidade. Por isso, ele é bastante utilizado em tomadas e sinalizações. Disponível em seis cores.

Colaboração Centelha Equipamentos Elétricos Ltda e ADR Engenharia Ltda

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Bangalô do condomínio Enseadinha, Serrambi

Oluxo,o Experiência. Essa é a palavra que melhor define a Sotheby’s International Realty. Os números são expressivos e comprovam de onde vem tanta experiência. São quase três séculos de existência; 540 escritórios espalhados pelo mundo, sete aqui no Brasil, em sete estados diferentes. Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Campo Grande, Natal, Salvador e agora Recife são as cidades que contam com a presença da conceituada empresa. Fundada em Londres, começou leiloando bens valiosos, como obras de arte, antiguidades e jóias. Em 1976, a Sotheby’s começou a atuar no mercado imobiliário de alto luxo. Desde então, a empresa se define como “especialista na arte de pessoas extraordinárias a imóveis extraordinários”. A decisão de montar um escritório na capital pernambucana foi estudada. “Hoje, o Brasil é a ‘bola da vez’. Isso é indiscutível! Basta abrir os principais jornais de economia do mundo. E no país, consideramos que o momento

Edifício Dolores Moura, Avenida Boa Viagem

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Casarão, Maria Farinha

omelhor,aSotheby’s agora é de Pernambuco”, comenta Jackson Rodrigues, diretor comercial do escritório da Sotheby’s no estado. Ele vai mais além: “Pernambuco tem um crescimento vertiginoso. Poucas regiões do mundo terão o crescimento do PIB que o estado vai apresentar nos próximos dez anos. É um crescimento comparado ao da China”. Credibilidade, visibilidade internacional, sigilo, são outras características marcantes da Sotheby’s. Rodrigues é considerado o melhor profissional de vendas do escritório pernambucano e comanda uma equipe que segue a mesma linha. “Hoje, temos a melhor força de vendas no estado. Experiência internacional a gente já tinha. Agora, temos experiência local”, afirma. Os imóveis de alto luxo estão localizados, em sua grande maioria, na avenida Boa Viagem, à beira-mar da praia mais famosa do Recife; em Casa Forte, bairro nobre da zona norte; e nas praias do litoral sul de Pernambuco, como Reserva do Paiva, Muro Alto e Enseadinha.

Mas para que uma propriedade seja definida como de “alto luxo”, é necessário levar em consideração alguns fatores, que, quando somados, fazem a diferença. “Qual a construtora encarregada do projeto, a localização, a área construída, o histórico do imóvel e o próprio projeto. O conjunto é importante”, afirma o diretor.

“

Pernambuco tem um

crescimento vertiginoso.

Poucas regiões do mundo terão o crescimento do PIB que o estado vai apresentar nos próximos dez anos. É um crescimento comparado ao da China.

”

Os profissionais da Sotheby’s ajudam o cliente a avaliar do imóvel. Se este se encaixar no perfil da empresa, já pode ser comercializado. “Passa por um tratamento especial”, garante. O primeiro passo deste processo é tirar fotos do imóvel. Em seguida, o imóvel que está à venda é divulgado nos 540 escritórios da Sotheby’s. Mas o processo de comercialização não termina por aqui. “É feito ainda um e-mail marketing com possíveis compradores dentro e fora do estado. Divulgamos também no site da empresa. Desse modo, qualquer pessoa que estiver fora do Brasil terá acesso ao imóvel e, se houver interesse, basta entrar em contato com a empresa”, explica. Os jornais locais também são usados como forma de divulgação, se assim o cliente desejar. “A gente consegue atingir o objetivo dos nossos clientes de várias formas. Esse é um dos diferenciais da nossa operação. O imóvel mais caro comercializado em Pernambuco está aqui na Sotheby’s”, finaliza Jackson.

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CONDOMÍNIO [in FOCO] “ Nós atendemos os con-

domínios associados ao Secovi. Inicialmente fazemos um cadastro do condomínio. Em seguida providenciamos uma certidão de propriedade, porque a dívida é do proprietário, independente do imóvel estar locado ou não. Dra. Maria do Carmo Tavares e Dra. Erica Rattacaso

Ser síndico não é tarefa das mais fáceis. Os problemas que envolvem condomínios são inúmeros: animais, barulho, vagas de garagem. Uma boa conversa, além do bom senso, pode evitar que a relação entre síndico e condômino fique estremecida. Mas entre todos esses contratempos, existe um bem mais difícil de resolver: a inadimplência. Algumas vezes o atraso do pagamento é de apenas um ou dois meses, mas há casos em que o pagamento da taxa de condomínio não é feito há anos! Como cobrar de um condômino o que ele deve e tem obrigação de pagar? Nesse caso fica difícil manter a ‘política da boa vizinhança’. Pensando em solucionar essa questão, o escritório de advocacia Taraves e Coelho firmou parceria junto ao Secovi – PE. “Nós atendemos os condomínios associados ao Secovi. Inicialmente fazemos um cadastro do condomínio. Em seguida providenciamos uma certidão de propriedade, por-

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que a dívida é do proprietário, independente do imóvel estar locado ou não”, explica Dra. Maria do Carmo Tavares, advogada. Dra. Érica Oliveira e Dra. Nívea Coelho também fazem parte da equipe. O condômino recebe uma notificação extrajudicial, com um prazo para o se manifestar. Quando isso não acontece, o escritório ingressa na 1° Câmara de Conciliação e Arbitragem de Pernambuco.

”

“Os síndicos procuram o escritório a partir do terceiro mês de débito. É preciso lembrar que com 10 anos a dívida prescreve. Se no primeiro ano o condômino não conseguiu quitar a dívida, tentou negociação, mas não teve sucesso, a indicação é que o síndico procure um escritório especializado para fazer essa cobrança”, ressalta Dra. Érica Alves. Ela alerta: “Quem perde são os condôminos em geral, não apenas o síndico”. Os resultados têm sido satisfatórios. “90% dos casos a gente resolve na Câmara de Conciliação e isso é muito bom. Com 20 dias a audiência já está marcada e nessa mesma audiência tentamos uma negociação.

Regimento interno - primeira câmara de conciliação e arbitragem de PE

“É um crédito que eles já tinham dado como perdido. Muitas vezes vêm de várias administrações. Entra síndico, saiz síndico e o débito continua”. É importante ressaltar que os condomínios não têm custos com o serviço. Mas é preciso ser associado ao Secovi – PE.

Interiores em destaque Idéias, novidades e dicas de grandes profissionais para ambientação.

“Arquitetura, para mim, é um ato nobre de criação de formas e volumes e, acima de tudo, harmonia de linhas, muita criatividade e talento” (Guilherme Eustachio, projetista designer) junho 2010 | construir nordeste | 51

interiores em destaque Ao deixar o Recife, pela BR-232, marque 85 km. Esse é o caminho para chegar a Gravatá. Situada no Agreste de Pernambuco, a cidade está a 447 metros acima do nível do mar. O município é conhecido pelas charmosas habitações e pelo clima agradável, ideal para degustar uma fondue acompanhada de um bom vinho! Um casal que reside no Recife escolheu essa aconchegante cidade como segunda moradia. Guilherme Eustachio assina como projetista designer. Os engenheiros Sérgio e Alexandre Priori são os responsáveis civis pelo projeto. “Entre a concepção e o término da obra, tivemos um espaço de 12 meses. O projeto é contemporâneo e poderia ser encaixado em qualquer local”, comenta Eustachio. O designer faz questão de ressaltar que oferecer conforto aos moradores foi o objetivo principal. Por esse motivo, objetos comprados pelo casal durante as viagens que costumam fazer, estão por toda parte da casa. Guilherme Eustachio nos convida para conhecer melhor o projeto.

“Esta é a porta de entrada com ferragem pivotante de alta resistência, feita com madeira de eucalipto de reflorestamento”.

“Nesta sala, foram usadas madeiras de demolição. Além disso, os móveis são reciclados. Este sofá, por exemplo, pertenceu ao famoso Hotel Boa Viagem”

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“O casal tem como hobby receber os amigos. Esta sala de jantar é ideal para os dias frios”.

“No pavimento superior, temos esse terraço panorâmico com uma mesa para refeições externas. O teto também é de eucalipto autoclavado”.

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

“Ainda no pavimento superior, temos a sala de estar mais íntima, com bela coleção de telas. “Para os dias de sol, uma bela piscina com borda infinita e com acabamento em vidrotil e tons de azul. Para relaxar, confortáveis colchonetes”.

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Remuneração muito além do salário Benefícios oferecidos aos funcionários estão entre os fatores que mais atraem e retêm talentos nas empresas. Por isso, o empresariado tem investido em vantagens adicionais como parte essencial da remuneração – é o que aponta estudo realizado pela consultoria Deloitte. No universo de 133 empresas pesquisadas, 98% dispõem de planos de saúde, 93% oferecem benefício alimentação, 83% proporcionam algum tipo de assistência em medicamentos e 77% dão cobertura na área odontológica. Alguns desses serviços, vale ressaltar, chegam a ser oferecidos dentro das instalações das empresas. É o caso da construtora Moura Dubeux, que, em Pernambuco, tem parceria firmada com o Serviço Social da Indústria (Sesi) para realização de atendimentos nas áreas de saúde e educação. Em vários canteiros de obras do estado, os trabalhadores aprendem a ler e a escrever, além de receber tratamento odontológico gratuito, por meio da unidade móvel do Sesi. “Cuidar da educação e da saúde bucal dessas pessoas causa grande impacto na produtividade, no índice de faltas ao trabalho e na própria qualidade de vida”, enumera o gerente de recursos humanos da Moura Dubeux, Marcos Antônio Pereira. O diferencial do Sesi é a utilização de unidades móveis de tratamento odontológico, cuja função é atender os trabalhadores do setor produtivo na própria instalação das empresas. Essa

Crédito - Juliana Galvão - Agência Renata Victor.

particularidade é benéfica para os empregadores, pois evita o afastamento dos funcionários para tratar da saúde bucal, mantendo, assim, a produtividade. “Com a unidade móvel também se evita o absenteísmo, que é a falta ao trabalho por causa de problemas relativos à doença. A utilização desse equipamento na indústria deve ser encarada como um investimento voltado para a saúde e o bem estar dos trabalhadores. Mas também é benéfica para o empregador, interessado em manter a produtividade”, afirma a odontóloga e supervisora dos serviços odontológicos do Sesi, Thelma Gusmão. Fonte: Sesi PE

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“

A calçada é o caminho que nos conduz ao lar. Ela é o lugar onde transitam os pedestres na movimentada vida cotidiana. É por meio dela que as pessoas chegam aos diversos pontos do bairro e da cidade. A calçada bem feita e bem conservada valoriza a casa e o bairro .

”

Esse trecho retirado do Guia Prático para a Construção de Calçadas, ilustra bem o que é uma calçada ideal. Mas infelizmente nem sempre é possível usar a calçada para esses fins. Ciclovia da avenida Boa Viagem e calçadão, ambos em piso intertravado.

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Transitar pelas calçadas, principalmente das grandes cidades, de forma segura e confortável é uma tarefa difícil. No espaço destinado ao livre caminhar dos pedestres, fácil é encontrar obras, buracos, pessoas passeando de bicicleta e muitas vezes o comércio ambulante. Para Philip Gold, Consultor em Transportes e Trânsito com especialização em Segurança de Trânsito, a qualidade da calçada para pedestres pode ser definida e medida principalmente em termos de 3 fatores: fluidez, conforto e segurança. Uma calçada com fluidez apresenta largura e espaço livre compatíveis com os fluxos de pedestres, que conseguem andar com velocidade constante. Uma calçada com conforto apresenta um piso liso e antiderrapante, mesmo quando molhado. O piso é quase horizontal, com declividade transversal para escoamento de águas pluviais de não mais de 2%. Uma calçada segura não oferece aos pedestres nenhum perigo de queda ou tropeço. Philip é responsável por uma ‘Nota Técnica’ denominada “Melhorando as Condições de Caminhada em Calçadas”. No documento ele divulga uma pesquisa realizada pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, que inclui quedas de pedestres na calçada ou na própria via, sem a participação direta ou indireta de um veículo. A pesquisa realizada na Aglomeração Urbana de São Paulo revelou 9 quedas por grupo de mil habitantes, a um custo médio em torno de R$2,5 mil por queda (pesquisa realizada em maio de 2003).

Calçada no bairro de Boa Viagem

Tropeços e quedas em calçadas não acontecem somente entre os idosos. É cada vez mais comum ver crianças e jovens se acidentando nessas vias. Isso acontece porque esse grupo de pessoas, em geral, anda olhando para frente ou para o lado, mas não para baixo. Assim, fica exposto ao perigo de qualquer defeito na calçada. Mas cuidar da calçada é dever de quem? As leis municipais normalmente responsabilizam cada proprietário pela manutenção das boas condições do trecho de calçada em frente da sua edificação. “Dessa forma, as calçadas são consideradas públicas, mas de responsabilidade privada. Isso é um conflito muito grande que existe na legislação e impede que o assunto seja conduzido de maneira linear. Cada um faz a calçada do jeito que quer”, ressalta Eduardo Moraes, gerente Norte-Nordeste da ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland.

Essa construção ‘aleatória’ é um dos fatores determinantes para as calçadas nas grandes cidades brasileiras estarem em péssimas condições. Caminhar a pé faz parte do cotidiano da grande maioria da população, desse modo, é preciso tornar as calçadas acessíveis. Rampas para cadeirantes e piso tátil para deficientes visuais, são umas das soluções. Mas o tipo de pavimento adequado é fundamental quando o assunto é acessibilidade. Em 2008 o calçadão da Avenida Boa Viagem, cartão postal da cidade do Recife, foi revitalizado. A pedra portuguesa deu lugar ao pavimento intertravado. Ao todo, 8 km, com uma

Calçada em frente aos prédios da avenida Boa Viagem

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área total de aproximadamente 74mil m². “Na época houve uma grande polêmica já que o calçadão de pedra portuguesa estava lá há mais de 30 anos. Mas pavimento intertravado é o que se usa no mundo. Na Europa e nos estados esse tipo de pavimento é muito comum”, ressalta Eduardo. Ele continua: “Com o pavimento intertravado os serviços públicos podem atuar no local sem gerar grandes transtornos. É possível desmontar o piso para fazer qualquer intervenção e em seguida remontar. Do ponto de vista ambiental isso é muito bom, já que evita entulhos”. Outras vantagens podem ser encontradas no pavimento intertravado. São elas: durabilidade,

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conforto de rolamento, antiderrapante, drenagem, tempo para liberação do tráfego e limpeza. Além do calçadão da Avenida Boa Viagem, a rua da Imperatriz, rua Nova e Duque de Caxias, todas no Recife, passaram pela revitalização do piso. De acordo com a ‘Nota Técnica’, de Philip Gold, “a utilização do concreto como pavimentação adequada em calçadas é sem dúvida a mais freqüente, principalmente, devido às suas vantagens de manutenção e durabilidade. Para os usuários em cadeira de rodas, para pessoas empurrando carrinhos de bebê e para viajantes puxando malas com rodas, o concreto proporciona maior conforto dado a sua superfície lisa e livre de rugosidade”.

Senhora se apoiando em um poste para subir na calçada

Conheça Outros Sistemas Adequados Para A Construção De Calçadas: PLACAS PREMOLDADAS DE CONCRETO Placas pré-fabricadas de microconcreto de alto desempenho para as seguintes aplicações: assentada com argamassa sobre base de concreto ou removível, e diretamente sobre a base ou como piso elevado. CONCRETO MOLDADO “IN-LOCO” – CONCRETO ESTAMPADO Concreto moldado “in-loco”, é quando o concreto é produzido em central ou na própria abra, é simplesmente desempenado e vassourado. Já o concreto estampado consiste no uso de fôrmas para estamparia e produtos de acabamentos especiais, podendo-se reproduzir cores e texturas variadas. LADRILHO HIDRÁULICO Placa de concreto de alta resistência ao desgaste para acabamento de pisos, assentada com argamassa sobre base de concreto. Entulhos e vendedor ambulante no calçadão da avenida Boa Viagem

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Calçadão da avenida Boa Viagem. Piso intertravado

Alguns dos fatores determinantes da qualidade das calçadas Largura das Calçadas: A largura desejável depende do número de pedestres esperados e o espaço que ocupam. Largura da área de separação: Áreas de separação (“buffer zones”) entre o tráfego veicular e o de pedestres são desejáveis para prover mais altos níveis de conforto, segurança pública e de segurança aos pedestres. Pavimento do Passeio: concreto é a superfície preferida para os passeios, provém a maior vida útil e menor manutenção. Inclinação: Os passeios devem ser construídos para acomodar todos os pedestres e devem ser mais plano que a prática possa permitir. Rampas: são desejáveis em todas as travessias, tanto nas interseções quanto nas entre-quadras. Rampas acomodam não somente pessoas em cadeiras de roda mas também todos os pedestres, especialmente considerando ambulantes, carrinhos de mão, carrinhos de bebê, malas com rodas, idosos e pedestres com redução de mobilidade.

Obstáculos ao longo da via: pode não ser identificado pelos pedestres, principalmente os com deficiências visuais. Obstáculos aéreos devem ser retirados da rota dos pedestres. Aqueles obstáculos que invadem os passeios devem ter altura mínima igual a 2,1m. Iluminação. Uma boa iluminação pública aumenta a visibilidade, conforto e segurança pública dos pedestres caminhando nas calçadas à noite. Iluminação reforçada é recomendável em áreas onde exista alta concentração de atividades noturnas de pedestres, tais como igrejas, escolas, centros comunitários e passarelas. Drenagem. A micro-drenagem permite o escoamento superficial direto da água precipitada evitando que a água fique acumulada no passeio. Mobiliário Urbano. A disposição dos elementos ao longo das calçadas deve respeitar uma área de desobstrução mínima de 1,20m. Ao plantar-se árvores, deve ser ponderado o tamanho das raízes e a área livre a fim de não levantar a calçada.

FONTE: Melhorando as Condições de Caminhadas em Calçadas – Philip Gold Detalhe do piso intertravado da avenida Boa Viagem

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PRÉ-FABRICADOS

Um marco para o Ceará Como um mega projeto em

Pré-Fabricados está revolucionando a construção cearense

Visão de baixo de toda estrutura de um dos blocos do centro de eventos, com lajes que suportam elevadíssima sobrecarga, sustentadas por pilares de 25m.

Conselho Editorial: Eduardo Moraes Gustavo Osório Íria Lícia Oliva Doniak Texto por Gisela Gomes

Realização: José Almeida Vicente Mário Visco Mattos Vitor Almeida junho 2010 | construir nordeste | 61

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PRÉ-FABRICADOS

Perspectiva da vista de cima do novo centro de eventos do Ceará

Perspectiva frontal do Centro de Eventos, que será um dos maiores da América Latina

Essa obra é uma antiga demanda do

setor turístico e

econômico do Ceará.

Num primeiro momento, ao receber a sugestão de fazer uma matéria sobre a construção do novo Centro de Eventos do Ceará, imaginei que poderia ser interessante. Porém, ao chegar a Fortaleza para visitar a obra e conversar pessoalmente com os envolvidos, simplesmente, passou a ser impressionante. O novo Centro já impressiona porque fica ao lado do atual Centro de Convenções do Ceará, e a distância física e estrutural entre eles é absurda. Construir o novo espaço para eventos na capital cearense não foi apenas uma “ideia” do atual governo, é uma necessidade latente de uma das principais capitais nordestinas. “Essa obra é uma antiga demanda do setor turístico e econômico do Ceará. O Pavilhão de Feiras abre caminhos para o desenvolvimento turístico do estado, pois, além de trazer junho 2010 | construir nordeste | 63

Seqüência de pilares com 25 metros na estrutura de um dos blocos do centro.

O projeto

arquitetônico foi inspirado em

aspectos típicos da paisagem

e do artesanato

cearense.

mais negócios, também fará com que a qualidade profissional dos serviços aumente”, afirma o secretário estadual de Turismo, Bismarck Maia. O Centro de Eventos do Ceará será o segundo maior espaço para realização de feiras e eventos do Brasil, podendo receber até 30 mil pessoas num único evento. O investimento do governo foi na faixa de R$ 270 milhões, através da Secretaria do Turismo. O Centro ocupará uma área total de 173 mil metros quadrados (com urbanização, estacionamento e edificação), dos quais 73 mil serão direcionados para exposição e 21 mil, para jardins, além do estacionamento com capacidade para 3.600 veículos. O projeto arquitetônico foi inspirado em aspectos típicos da paisagem e do artesanato cearense. A fachada terá as cores e as formas das falésias do litoral leste, e sua estrutura lembra o bordado das rendeiras. O local será constituído por dois blocos subdivididos em módulos estanques e uma Praça de Convivência, onde estarão localizados equipamentos gastronômicos, espaços para encontros, lazer e entretenimento.

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O BRAÇO FORTE DO NORDESTE.

Onde tem uma grande obra estruturadora no Nordeste, tem a Saraiva movimentando carga. Com uma equipe de mais de mil colaboradores qualificados e uma frota de 300 máquinas com capacidades variadas, de até mil toneladas, a Saraiva é uma das maiores empresas do Brasil em movimentação vertical e horizontal de cargas especiais. Está presente nos setores de construção naval, operações offshore, refinação de petróleo, montagem de gasodutos, siderurgia e energia eólica, entre outros. A Saraiva atua em todas as regiões do país. E seu maior orgulho é ver o Brasil cada vez mais pra cima.

www.saraivaequipamentos.com.br | Fone: 3471.3344 / 3081.6900 junho 2010 (81) | construir nordeste | 65

Visão de cima da laje de um dos blocos, todo com estrutura em pré-moldado de concreto

O ideal é

atingirmos 12% ao mês para entregarmos dentro do prazo, que é muito apertado

A obra O consórcio vencedor da licitação para construção do Centro de Eventos foi o Galvão/Andrade Mendonça. Em princípio, a obra não seria executada em pré-fabricado estrutural, mas a necessidade de cumprir um prazo rigoroso mudou os planos. “Se fosse usado o método construtivo anteriormente pensado, o tempo de estrutura da obra seria de cerca de 18 meses. Com o pré-fabricado, esse tempo é estimado em dez meses”, destaca José de Almeida, diretor-presidente da T&A Pré-fabricados, responsável por cerca de 90% da estrutura da obra. A T&A começou a trabalhar forte na obra em fevereiro deste ano e prevê entregar toda estrutura completa já em outubro. “Hoje, estamos com mais de 40% da obra concluída, num ritmo de 11% de execução por mês. O ideal é atingirmos 12% ao mês para entregarmos dentro do prazo, que é muito apertado”, afirma a engenheira Emires Delgado, responsável pela montagem na obra. O processo construtivo com peças pré-moldadas na fábrica é reconhecidamente muito mais rápido do que a maioria dos que estão disponíveis no mercado. Tudo pode ser muito simples, praticamente um jogo de montar, mas alcançar a simplicidade demanda tempo e detalhes que podem passar despercebidos a olho nu.

Visão aérea da obra num dos principais bairros de Fortaleza

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“Hoje, é muito difícil pensarmos numa obra deste porte, com obrigatoriedade de cumprimento de prazo, de velocidade, de ganho financeiro e de praticidade, sem ser com uso de

PRÉ-FABRICADOS

Detalhes da laje com sobrecarga maior do que as de shoppigns, concebidas após detalhado projeto estrutural

pré-fabricados. O canteiro de obras seria uma visão do inferno”, diz Noan de Menezes e Silva, engenheiro da Andrade Mendonça. Esta obra impressiona pelo tamanho. As peças desenvolvidas na fábrica da T&A de Fortaleza acompanharam a magnitude da obra. “Aqui, temos pilares de 28 metros. Seria impraticável, logisticamente, trazê-los para o canteiro de obra. Por isso, usamos dois pilares (um de 15,5m e outro de 12,5m), unidos através de soldagem. Essa solda demanda cuidado e tempo maiores do que se usássemos um único pilar, mas esse tamanho de pilar foi uma necessidade do projeto, e tivemos que buscar a solução”, explica Emires. Além dos enormes pilares, que dão sensação de espaço e amplitude maior do que o normal, chamam atenção também as lajes com sobrecargas elevadíssimas. “Em termos de sobrecarga, foi nosso maior projeto. Temos um portfólio de grandes obras, mesmo porque focamos muito a área comercial e industrial, mas essa laje foi um desafio”, lembra José de Almeida. Detalhe do local de encaixe entre os pilares de 15,5 e 12,5m que formam os enormes pilares de 28m

Vale explicar que a sobrecarga é a capacidade de peso que uma laje suporta. Por exemplo, a sobrecarga de estacionamentos gira em torno de 400 kg/m²; a de shoppings fica entre 700 kg/m² e 800 kg/m². A do Centro de Eventos supera todas: é de 1.900 kg/m². Para suportar tal sobrecarga, foi necessário desenvolver uma viga especial. Normalmente a viga recebe uma carga de protensão. Neste caso, após a protensão inicial, ele recebe uma outra com cordoalha engraxada – um reforço na armadura de proteção. junho 2010 | construir nordeste | 67

Foto aérea da fábrica da T&A no Ceará, que opera hoje praticamente em função da obra do Centro de Eventos

Esta é a maior

obra da T&A

em andamento

no Ceará. São

cerca de 110

mil metros quadrados de

pré-fabricados.

Essa cordoalha engraxada vem de fábrica, com bainha plástica contínua de polietileno de alta densidade, que não se danifica ao sofrer impacto. Ao total, a obra receberá 90 vigas deste tipo. “Tudo nesta obra é gigantesco. As peças são muito grandes e pesadas – algo em torno de 30 toneladas. Essas características dificultam o processo de montagem, e o prazo se torna um desafio ainda maior. As emendas dos pilares que citamos, por exemplo, são demoradas porque precisam ser muito bem reforçadas. Conseguimos montar uma média de 2 pilares por dia”, lembra Emires. No total, a obra deve consumir cerca de 300 pilares que, emendados, chegam a 28m, num projeto estrutural extremamente detalhado e exigente, desenvolvido pela empresa cearense Hepta Engenharia Estrutural. Esta é a maior obra da T&A em andamento no Ceará. São cerca de 110 mil metros quadrados de pré-fabricados. De acordo com José de Almeida, praticamente 90% da produção da unidade cearense da empresa trabalha em função deste projeto. “Tivemos que dobrar nossa capacidade de produção quando fomos contratados para a execução deste projeto. Contratamos mais profissionais e nos reestruturamos para participar da obra”, pontua. Para ele, a realização do Centro é um reflexo do momento por que passa o mercado do Ceará, “com certeza teremos demanda mais do que o suficiente para depois da obra. O mercado cearense, piauiense e potiguar, que são atendidos pela fábrica de Fortaleza, estão em plena expansão”, comemora.

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índice de velocidade de vendas

| R ecife Pesquisa realizada pela economista Mônica Mercês e gentilmente cedida pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe).

Análise dos principais resultados - Março 2010 Este é o melhor março de toda série histórica para o Índice de Velocidade de Vendas de imóveis residenciais novos na Região Metropolitana do Recife. Tal índice alcançou 18,0%, superando o IVV de fevereiro de 2010, que foi de 16,9%. Em março, o resultado foi de 1,1 ponto percentual maior que o mês fevereiro, e, teve uma expansão de 8,6 pontos percentuais em relação ao mês de março de 2009. Tal comportamento pelo 3º mês consecutivo reflete o aquecimento substancial do mercado, com vendas acima de 1.000 unidades. As ofertas do mês resultaram em 5.894 unidades, volume 1,3% inferior ao do mês anterior. Desse total, 40,7% foram de unidades com 03 quartos sociais, 39,5% com 02 quartos, 13,2% com 04 quartos ou mais e 6,6% de 01 quarto social. No perfil das ofertas do mês em análise em relação a fevereiro (36,8%), houve aumento na disponibilidade dos imóveis com 03 quartos sociais, contudo, se comparadas às de março de 2009 (45,9%). Em março de 2010, o mercado lançou 763 novas unidades, destacando-se 224 unidades em Boa Viagem com 208 de 01 quarto e 16 unidades de 04 quartos sociais ou mais; Candeias com 160 unidades, sendo 125 de 02 quartos sociais e 35 com 03 quartos sociais e Piedade com 138 unidades de 03 quartos sociais. Esse resultado foi 141,5% maior que o de fevereiro passado e 47,2% menor do que o mês de março de 2009. A análise das vendas de março mostra o terceiro mês seguido em que as vendas passam de 1.000 unidades. É o segundo maior volume de vendas de toda a série histórica da pesquisa, superando o mês anterior em 09 unidades. Quan-

Mônica Mercês

ivv

até 50 a 70m²(40,0% do total) e de 50m² (25,7%). A área total comercializada no mês de março foi de 73.415m².

do comparado ao mesmo mês do ano anterior, março de 2009, o resultado é 66,7% maior. Este, também, foi o melhor março, em volume de vendas, de toda a série histórica da pesquisa, que em agosto deste ano completa 15 anos de análise consecutiva.

Nas ofertas por estágio da obra houve um aumento da participação dos imóveis na planta com 36,5% das ofertas do mês, em seguida tem-se imóveis na fundação (26,7%), estrutura (22,9%), acabamento (10,8%) e os prontos para morar (apenas 3,1%). Referente aos prazos para financiamentos verifica-se que no Mercado imobiliário da Região Metropolitana esses continuam se estendendo até 360 meses, para alguns imóveis pesquisados (02 quartos na planta e estrutura e 03 quartos na planta e estrutura).

As vendas de março estiveram fortemente concentradas nos imóveis com 03 quartos (44,5% do total) e com 02 quartos (24,2% do total), ficando 19,3% para os com 01 quarto e 12,0% para os com 04 quartos sociais. Os bairros com mais destaque em negócios no mês de março foram Boa Viagem (34,1%), Candeias (12,1%), Piedade (8,0%) e Madalena (5,0%). Cita-se também que 26,4% das vendas do mês de março foram de imóveis lançados no mês, que corresponderam a 283 unidades.

O desempenho dos imóveis comerciais em março apontou um IVV de 4,6%, resultado 4,0 pontos percentuais maior que o de fevereiro. Se comparado com o mesmo período do ano passado, mostrase 0,3 ponto percentual maior. As vendas totalizaram 25 unidades, 13 delas na Boa Vista com 20 a 35m², 10 na Ilha do leite com 35 a 50m² e 2 em Boa Viagem com 50 a 65m².

Das ofertas e vendas por área privativa, mostra que 46,8% do total ofertado foram unidades de 50 a 70m², o que representa 162.012m² (36,4% do total do mercado: 445.367m²). Incidiu um maior número de imóveis vendidos em março com área de

TABELA 01 - IVV – ÍNDICE DE VELOCIDADE DE VENDAS MERCADO IMOBILIÁRIO DA RM - IMÓVEIS RESIDENCIAIS JANEIRO/1999 – MARÇO/2010 - em % MÊS

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Jan

8,2

7,2

8,6

8,0

4,2

4,3

3,7

3,5

5,7

9,6

3,3

16,2

Fev

5,6

8,2

5,8

5,4

3,1

3,3

4,8

4,1

4,4

7,8

9,0

16,9

Mar

10,8

5,8

8,4

8,9

4,0

6,4

4,2

5,5

11,1

9,4

18,0

Abr

5,5

7,1

8,5

8,3

4,0

3,6

4,2

5,9

5,7

7,2

6,0

Mai

6,0

7,5

5,7

6,4

5,6

2,9

4,7

6,7

5,1

9,0

6,9

Jun

6,3

8,2

5,5

4,3

4,2

2,9

4,5

4,1

6,6

4,7

9,1

Jul

8,6

6,8

5,0

6,6

4,5

3,0

3,2

4,2

6,6

5,1

11,1

Ago

12,8

6,9

6,0

5,6

4,0

3,4

4,3

4,1

6,9

8,8

Set

8,2

8,5

5,7

6,2

3,2

3,5

4,5

4.8

8,1

9,5

10,8

Out

9,7

7,8

6,8

6,9

4,2

3,2

4,4

7,0

4,3

10,6

Nov

7,5

13,1

8,8

6,0

4,4

5,5

5,2

6,2

5,8

3,7

10,5

Dez

9,1

6,5

4,9

3,6

3,8

3,2

3,5

4,8

8,6

4,9

8,1

M.Ano

8,2

7,8

6,6

6,3

4,1

3,6

4,4

4,7

6,3

7,0

8,6

17,0

Fonte: Pesquisa Direta - FIEPE/UPTEC

junho 2010 | construir nordeste | 69

Informamos aos nossos leitores que, a partir desta edição, as informações sobre os

CUB’s-Custos Unitários Básicos de Construção, não só do Estado de Pernambuco como também de outros Estados do Brasil, podem ser consultados no site:

www.cub.org.br. Além dos valores e variações percentuais dos CUB’s, neste site, desenvolvido pela CBIC-Câmara Brasileira da Indústria da Construção, vocês encontrarão uma série de outras informações interessantes e importantes para o setor da construção civil.

ÍNDICES SETORIAIS E ECONÔMICOS MÊS/ANO ÍNDICES

NOV /

DEZ /

VARIAÇÃO % JAN /

FEV /

MAR /

ABR /

MAI /

JUN /

JUL /

AGO /

SET /

OUT /

NOV /

EM 12

MÊS ANO MESES 2008

2008

2009

ÍNDICES SETORIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL INCC TOTAL MATERIAL

407,109 407,807 409,166 410,262 409,216 409,042 414,742 417,657 418,757 418,528 419,147 419,405 420,635 0,29 3,15

MÃO DE OBRA 457,947 457,949 459,225 460,286 460,742 463,425 479,609 486,843 490,010 490,748 491,341 491,441 493,427 0,40 7,75 ICC (RECIFE)

3,32

367,420 368,581 369,979 371,085 369,032 366,920 365,429 365,376 365,060 364,177 364,806 365,169 365,870 0,19 -0,74 -0,42 447,555 447,934 448,030 448,693 448,081 446,524 444,846 444,372 443,985 443,046 443,987 444,578 460,608 3,61 2,83

7,75 2,92

TOTAL MATERIAL 375,454 375,995 376,130 377,064 376,148 372,251 369,743 369,035 368,456 367,053 368,459 369,342 370,726 0,37 -1,40 -1,26 MÃO DE OBRA 518,916 518,903 518,903 518,903 518,903 521,676 521,676 521,676 521,676 521,676 521,676 521,676 561,568 7,65 8,22 8,22 Fonte: FGV (INCC e ICC) Data-Base: Ago/94 = 100 INDICADORES ECONÔMICOS DA FGV IGP-DI (COLUNA 02) 405,982 404,185 404,244 403,737 400,353 400,530 401,232 399,966 397,393 397,758 398,738 398,575 398,857 0,071 -1,318 -1,755 IPC-BR 318,588 320,244 322,906 323,596 325,563 327,099 328,387 328,768 329,892 330,555 331,166 331,214 332,076 0,260 3,695 4,234 IGP-M (COLUNA 07) 412,104 411,575 409,782 410,849 407,808 407,181 406,885 406,486 404,718 403,253 404,945 405,129 405,548 0,103 -1,464 -1,591 Fonte: FGV Data-Base: Ago/94 = 100 INDICADORES GERAIS DE PREÇOS ICV/DIEESE

405,573 405,979 408,780 408,862 410,497 411,770 412,717 412,923 414,946 416,191 417,315 419,527 422,044 0,600 3,957 4,061

IPC/FIPE

278,588 279,034 280,318 281,075 282,199 283,074 284,008 284,377 285,315 286,685 287,144 287,862 288,697 0,290 3,463 3,629

INPC/IBGE

318,962 319,887 321,934 322,932 323,578 325,358 327,310 328,685 329,441 329,705 330,233 331,026 332,251 0,370 3,865 4,166

POUPANÇA

579,156 583,303 587,298 590,501 594,307 597,550 600,807 604,207 607,866 611,026 614,081 617,151 620,237 0,500 6,332 7,093 Fonte: BACEN (POUPANÇA) / IBGE (INPC) Data-Base: Ago/94 = 100

70 | construir nordeste | junho 2010

junho 2010 | construir nordeste | 71

insumos Os preços unitários dos Insumos utilizados nesta listagem foram cotados no período de 05 à 26/04/2010 Clelio Morais: 81 3236.2354, 81 9108.1206, cleliomorais@gmail.com Você pode adquirir com o Consultor Clelio Morais - colaborador da REVISTA CONSTRUIR NORDESTE, responsável por esta seção - as composições detalhadas dos serviços apresentados na Tabela de Preços de assinantes da REVISTA CONSTRUIR NORDESTE AGLOMERANTES Cal hidratado Calforte Narduk Cal hidratado Calforte Narduk (saco com 10 kg) Cimento Portland Cimento Portland (saco c/ 50 kg) Cimento branco específico Narduk Cimento branco específico Narduk (saco com 40 kg) Gesso em pó de fundição (rápido) Gesso em pó de fundição (rápido) (saco com 40kg) Gesso em pó para revestimento (lento) Gesso em pó para revestimento (lento) (saco com 40kg) Gesso Cola Gesso Cola (saco com 5kg) ARTEFATOS DE CIMENTO Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/9x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/12x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/14x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria estrutural c/14x19x39cm(4,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria estrutural c/19x19x39cm(4,5MPa) Caixa de concreto p/ar condicionado 7.000 BTU's aberta 60x40x40cm Caixa de concreto p/ar condicionado 7.000 BTU's fechada 60x40x50cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's aberta 70x50x40cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's aberta 70x45x60cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's fechada 70x45x60cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB2/L com 19x19x15cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB6/L/Veneziano 25x25x8cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB7/L/Colmeia com 25x25x10cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB/9/Boca de Lobo 39x18x9cm Lajota de concreto natural lisa para piso de 50x50x3cm Lajota de concreto natural antiderrapante para piso de 50x50x3cm Meio fio de concreto pré-moldado de 100x30x12cm Nervura de 3,00m para laje pré-moldada com SC=200kg/m2 Piso em bloco de concreto natural "Paver" de 6cm c/25MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto natural "Paver" de 6cm c/35MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto pigmentado "Paver" de 6cm c/25MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto pigmentado "Paver" de 6cm c/35MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto natural Unistein de 8cm c/25 Mpa (34pç/m2) Piso em bloco de concreto natural Unistein de 8cm c/35 Mpa (34pç/m2) Piso de concreto vazado ecológico (tipo cobograma) Tubo de concreto simples de 200mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 300mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 400mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 500mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 600mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 800mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 1000mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 1200mm classe PS1 Tubo de concreto armado de 300mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 400mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 500mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 600mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 800mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 1000mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 1200mm classe PA2 Verga de concreto armado de 10x10cm

72 | construir nordeste | junho 2010

kg sc kg sc kg sc kg sc kg sc kg sc

0.35 3.62 0.330 16.30 0.94 37.60 0.41 16.00 0.33 13.17 1.37 7.25

1.23

1.42

1.67

1.95

2.63

48.00

60.60

55.67

62.67

68.67

un un

1.75 2.65

2.65

3.05

m2 m2

10.72 11.22

un m m2

13.58 6.07 25.00

27.00

29.50

31.75

33.00

39.00

m2 m m m m m m m m m m m m m m m m

24.00 11.45 17.15 25.00 35.50 46.50 85.15 122.60 182.00 38.80 48.50 61.50 89.00 165.00 220.00 398.00 11.45

Vigota treliçada para laje B12 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 4,00m Vigota treliçada para laje B12 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 4,00m Vigota treliçada para laje B16 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 6,00m Vigota treliçada para laje B16 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 6,00m Vigota treliçada para laje B20 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 7,00m Vigota treliçada para laje B20 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 7,00m Vigota treliçada para laje B25 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 8,00m Vigota treliçada para laje B25 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 8,00m Vigota treliçada para laje B30 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 9,00m Vigota treliçada para laje B30 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 9,00m ARTEFATOS DE FIBROCIMENTO Caixa d'água cônica CRFS de 250 litros c/tampa Brasilit Caixa d'água cônica CRFS de 500 litros c/tampa Brasilit Caixa d'água cônica CRFS de 1000 litros c/tampa Brasilit Cumeeira articulada Fibrotex CRFS TTX superior Brasilit Cumeeira articulada Fibrotex CRFS TTX inferior Brasilit Cumeeira articulada TKO superior para Kalhetão CRFS Brasilit Cumeeira articulada TKO inferior para Kalhetão CRFS Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 5G 1,10m Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 10G 1,10m Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 15G 1,10m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 3,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 4,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 5,50m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 6,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 6,50m Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 3,00m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 6,70m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 7,40m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 8,20m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 9,20m CRFS Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 1,22x0,50m Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 2,13x0,50m Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 2,44x0,50m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 3,00x1,06m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 4,10x1,06m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 4,60x1,06m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 2,44x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 2,44x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 2,44x1,10m Brasilit AGREGADOS Areia fina Areia grossa Saibro Barro para aterro Barro para jardim Pó de pedra Brita 12 Brita 19 Brita 25

20.94

22.90

26.50

27.80

26.15

28.12

28.44

30.73

33.99

36.27

un un un un un un

72.00 110.00 218.00 3.60 3.60 45.50

un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un

45.50 30.76 30.76 30.76 103.00 133.00 180.00 177.50 207.00 168.00 376.00 415.70 462.00 517.00 5.05 9.30 9.45 110.00 150.00 170.60 18.60 23.40 27.95 32.65 42.65 22.40 28.25 33.40 39.15 44.95 30.00 37.80 45.25 52.90 60.80

m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3

30.25 37.10 28.10 20.25 28.25 32.25 60.50 60.50 57.92

Brita 38 Brita 50 Brita 75 Pedra rachão Paralelepípedo Meio fio de pedra granítica ARGAMASSA PRONTA Argamassa Megakol AC-I Narduk uso interno (saco 20kg) Argamassa Megakol AC-I Narduk uso interno Argamassa Megaflex AC-II Narduk uso externo (saco 20kg) Argamassa Megaflex AC-II Narduk uso externo Argamassa Megaflex AC-III Narduk alta resistência (saco 20kg) Argamassa Megaflex AC-III-E Cinza Narduk alta resist. (saco 20kg) Massa para alvenaria (saco 40kg) Reboco pronto Reboduk Narduk interno (saco 20kg) Reboco externo pronto (saco 20kg) Rejunte aditivado interno (saco 40kg) Rejunte aditivado interno Narduk Rejunte aditivado flexível externo (saco 40kg) Rejunte aditivado flexível externo Narduk ARAMES Arame galvanizado nº 10 BWG liso 3.40mm Arame galvanizado nº 12 BWG liso 2.76mm Arame galvanizado nº 14 BWG liso 2.10mm Arame galvanizado nº 16 BWG liso 1.65mm Arame galvanizado nº 18 BWG liso 1.24mm Arame recozido 18 BWG preto Arame farpado "Elefante" - fio 2,2mm - rolo com 250m Arame farpado "Elefante" - fio 2,2mm - rolo com 400m Arame farpado "Touro" - fio 1,6mm - rolo com 250m Arame farpado "Touro" - fio 1,6mm - rolo com 500m BOMBAS CENTRÍFUGAS Bomba centrífuga trifásica de 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 3/4 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 1 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 1 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 3 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 5 CV Schneider

m3 m3 m3 m3 un m

57.92 57.92 58.92 35.07 0.28 10.52

sc kg sc kg sc sc

5.62 0.29 12.94 0.66 21.43 24.73

sc sc sc sc kg sc kg

9.13 4.51 5.73 31.50 0.82 33.50 0.93

kg kg kg kg kg kg un un un un

5.80 6.30 6.90 7.50 8.90 5.00 114.00 174.00 88.00 167.00

un un un un un un un

482.28 523.85 542.57 664.16 715.62 845.55 1,590.89

Bomba centrífuga trifásica de 7,5 CV Schneider

Bomba centrífuga monofásica de 1/4 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 3/4 CV Schneider Chave de proteção magnética trifásica até 5CV WEG Chave de proteção magnética trifásica até 7,5CV WEG Chave de proteção magnética trifásica até 10CV WEG Bóia para bomba com 10 amperes Bóia para bomba com 20 amperes CARPETES Carpete Flortex Tradition Grafite da Fademac com 3mm Carpete Reviflex Diloop Grafite da Fademac com 4mm CONCRETO USINADO Concreto usinado FCK=10MPa Concreto usinado FCK=15MPa Concreto usinado FCK=15MPa bombeável Concreto usinado FCK=20 MPa Concreto usinado FCK=20 MPa bombeável Concreto usinado FCK=25 MPa Concreto usinado FCK=25 MPa bombeável Concreto usinado FCK=30 MPa Concreto usinado FCK=30 MPa bombeável Concreto usinado FCK=35 MPa Concreto usinado FCK=35 MPa bombeável Taxa de bombeamento ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO Janela de alumínio com bandeira Janela de alumínio sem bandeira

un un un un un un un un

1,929.19 388.01 434.60 457.54 197.50 201.00 216.00 48.10 47.60

m2 m2

13.09 12.73

m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3

205.00 220.00 225.00 225.00 232.00 235.00 242.00 245.00 252.00 254.00 262.00 30.00

m2 m2

233.33 200.00

Janela de alumínio tipo basculante 0,60x1,00m Porta de alumínio com saia e bandeira ESQUADRIAS DE FERRO Gradil de ferro c/cantoneira L de 1.1/4" e barras de 1"x1/4" Portão de ferro em chapa preta nº 18 (cant.) Portão em tela de ferro quadrada 13mm e fio 12 Tubo de ferro preto de 2" Tubo de ferro preto de 4" Tubo de ferro preto de 6" Tubo de ferro galvanizado de 2" Tubo de ferro galvanizado de 2.1/2" Tubo de ferro galvanizado de 4" EQUIPAMENTOS CONTRA-INCÊNDIO Adaptador de 2.1/2"x1.1/2" Adaptador de 2.1/2"x2.1/2" Caixa de incêndio com 75x45x17cm para mangueira predial Chave Storz Esguicho Jato sólido de 1.1/2" Extintor de água pressurizada 10 litros Extintor de CO2 de 6kg Extintor de pó quimico 4kg Extintor de pó quimico 6kg Extintor de pó quimico 8kg Extintor de pó quimico 12kg Mangueira predial de 1.1/2" x 15m com união Mangueira predial de 1.1/2" x 30m com união Porta corta fogo P90 de 0,80x2,10m Porta corta fogo P90 de 0,90x2,10m Registro Globo 45° de 2.1/2" Tampa de ferro fundido de 60x40cm "incêndio" Tampão cego de 1.1/2" T.70 articulado ESQUADRIAS DE MADEIRA Porta em compensado liso semi-oca de 0,60x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,70x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,80x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,90x2,10x0,03m Porta em compensado liso de 0,60x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,70x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,80x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,90x2,10x0,03m EIDAI Porta em fichas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,90x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em amolfadas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,90x2,10x0,03m Grade de canto em massaranduba até 1,00x2,10m para pintura esmalte Grade de caixa em massaranduba até 1,00x2,10m para pintura esmalte Grade de caixa em Jatobá até 1,00x2,10m para verniz ou cera EQUIPAMENTOS Retroescavadeira 580H, 4x4 (com operador) Andaime tubular de 1,5x1,0m (2peças=1,00m) Betoneira elétrica de 400L sem carregador Compactador CM/13 elétrico Compactador CM/20 elétrico Cortadora de piso elétrica Furadeira industrial Bosch ref. 1174 Guincho de coluna(foguete) Mangote vibratório de 35mm Mangote vibratório de 45mm Motor elétrico para vibrador Pistola finca pinos Pontalete metálico regulável (1 peça) Serra elétrica circular de bancada FERROS Ferro CA-25 de 12,5mm Ferro CA-25 de 20mm Ferro CA-25 de 25m Ferro CA-50 de 6,3mm Ferro CA-50 de 8mm Ferro CA-50 de 10mm Ferro CA-50 de 12,5mm Ferro CA-50 de 16mm Ferro CA-50 de 20mm Ferro CA-50 de 25mm Ferro CA-50 de 32mm Ferro CA-60 de 4,2mm Ferro CA-60 de 5mm Ferro CA-60 de 6mm Ferro CA-60 de 7mm Ferro CA-60 de 8mm Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 3,4mm tipo Q61 (0,972kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 3,4mm tipo Q61 (0,972kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 4,2mm tipo Q92 (1,480kg/m2)

m2 m2

206.67 241.83

m2 m2 m2 m m m m m m

126.53 147.53 135.38 26.07 53.03 88.23 34.41 50.46 86.13

un un un un un un un un un un un un un un un un un un

26.00 42.94 136.63 6.00 26.00 98.00 320.00 98.00 110.00 120.00 150.00 140.00 260.00 360.00 360.00 94.00 120.00 34.36

un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un

38.60 39.26 39.93 42.77 69.29 76.45 87.62 99.52 133.24 156.95 170.15 189.98 113.50 120.50 225.83 125.92 133.26 179.33 204.33 54.00

61.33

60.50

h mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês

63.50 9.63 306.67 353.33 670.00 473.00 211.67 226.67 64.00 67.00 73.33 170.00 6.17 141.30

kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg

3.18 3.26 3.25 4.10 3.75 3.40 3.70 3.06 3.06 3.06 3.42 3.46 3.50 4.20 4.60 3.50 4.79

4.63

4.75

Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 4,2mm tipo Q92 (1,480kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 3,8mm tipo Q113 (1,803kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 3,8mm tipo Q113 (1,803kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 4,2mm tipo Q138 (2,198kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 4,2mm tipo Q138 (2,198kg/m2) FORROS, DIVISÓRIAS E SERVIÇOS DE GESSO Bloco de gesso com 50x65x7,5cm para parede divisória Placa de gesso lisa para forro com 65x65cm Rodateto de gesso - friso com largura de até 6cm aplicado Rodateto de gesso - friso com largura de até 15cm aplicado Rodateto de gesso - friso com largura de até 20cm aplicado Junta de dilatação de gesso em "L" de 2x2cm aplicada Junta de dilatação de gesso em "L" de 3x3cm aplicada FERRAGENS DE PORTA Dobradiça em aço cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 1500 LaFonte Dobradiça em aço cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 1410 LaFonte Dobradiça em latão cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 90 LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 521 E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 521 I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 521 B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 436E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 436I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 436B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 2078 E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 2078 I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 2078 B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 608E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 608I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 608B-CR LaFonte GRANITOS Granilha nº 02 (saco com 40kg) Granilha nº 02 Bancada em granito cinza andorinha de 60x2cm c/1 cuba,test.e esp. Divisória de box em granito cinza andorinha de 7x2 cm Soleira de granito cinza andorinha de 15x2 cm Rodapé de granito cinza andorinha com 7x2cm Lajota de granito cinza andorinha de 50x50x2cm Lajota de granito preto tijuca de 50x50x2cm Lajota de granito preto tijuca de 15x30x2cm Bancada de granito preto tijuca de 60x2cm Divisória de box em granito preto tijuca 7x2 cm Soleira de granito preto tijuca de 15x2 cm Rodapé de granito preto tijuca de 7x2cm Lajota de granito verde ubatuba de 50x50x2cm Lajota de granito verde ubatuba de 15x30x2cm Bancada de granito verde ubatuba de 60x2cm Divisória de box em granito verde ubatuba 7x2cm Soleira de granito verde ubatuba de 15x2cm Rodapé de granito verde ubatuba de 7x2cm IMPERMEABILIZANTES Acquella (galão de 3,6 litros) Acquella (lata de 18 litros) Bianco (galão de 3,6 litros) Bianco (balde de 18 litros) Compound adesivo (A+B) (2 latas=1kg) Desmol CD - líquido desmoldante p/concreto (galão de 3,6 litros) Desmol CD - líquido desmoldante p/concreto (balde de 18 litros) Frioasfalto (galão de 3,9 kg) Frioasfalto (balde de 20kg) Neutrol (galão de 3,6 litros) Neutrol (lata de 18 litros) Vedacit (galão de 3,6 litros) Vedacit (balde de 18 litros) Vedacit rapidíssimo (galão de 4 kg) Vedacit rapidíssimo (balde de 20kg) Vedaflex (cartucho com 310ml) Vedapren preto (galão de 3,6 litros) Vedapren preto (balde de 18kg) Vedapren branco (galão de 4,5 kg) Vedapren branco (balde de 18kg) Sika nº 1 (balde de 18 litros) Igol 2 (balde de 18kg) Igol A (balde de 18kg) Silicone (balde de 18 litros) MADEIRAS Assoalho de madeira em Ipê de 15x2cm Assoalho de madeira em Jatobá de 15x2cm Rodapé de madeira em Jatobá de 5x1,5cm Lambri de madeira em Angelim Pedra de 10x1cm Folha de "Fórmica" texturizada branca de 3,08x1,25m Folha de "Fórmica" brilhante branca de 3,08x1,25m Estronca roliça tipo litro Barrote de madeira mista de 6x6cm Sarrafo de madeira mista de 10cm (1"x4") Tábua de madeira mista de 15cm (1"x6")

7.01

4.70

8.44

4.49

9.86

un un m m m m m

5.78 2.35 9.00 10.55 13.10 8.10 9.05

3.31

4.55

8.74

un un un un un un un un un un un un

58.03 42.90 42.90 56.10 39.84 39.84 73.87 54.59 54.59 86.25 68.08 68.08

sc kg m

11.80 0.32 150.50

m m m m2 m2 m2 m m m m m2 m2 ml ml ml ml

18.50 18.50 18.00 100.50 160.25 100.50 160.50 30.25 33.25 29.00 117.76 85.50 147.81 24.75 24.75 15.50

gl lata gl bd kg gl

58.49 260.09 34.14 146.83 37.83 31.71

110.66

gl bd gl lata bd bd gl bd cart gl bd gl bd bd bd bd bd

20.74 105.59 48.32 191.89 14.35 57.05 31.49 106.45 21.38 34.36 127.76 57.87 215.36 59.76 109.81 201.48 171.72

m2 m2 m m2 un un m m m m

59.50 67.50 6.70 31.00 50.33 45.66 1.62 6.30 2.90 4.15

junho 2010 | construir nordeste | 73

insumos

74 | construir nordeste | junho 2010

Tábua de madeira mista de 22,5cm (1"x9") Tábua de madeira mista de 30cm (1"x12") Madeira serrada para coberta (Massaranduba)

m m m3

Peça de massaranduba para coberta de 7,5x15cm Peça de massaranduba para coberta de 6x10cm Barrote de massaranduba para coberta de 5x7,5cm Ripa de massaranduba para coberta de 4x1cm Prancha de massaranduba para escoramento de 3x15cm Prancha de massaranduba para escoramento de 5x15cm Chapa de madeira plastificada de 10mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 12mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 15mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 17mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 20mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 6mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 10mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 12mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 15mm c/ 1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 17mm c/1,10x2,20m MATERIAIS ELÉTRICOS E TELEFÔNICOS Eletroduto em PVC flexível corrugado de 1/2" Eletroduto em PVC flexível corrugado de 3/4" Eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 3" (vara com 3m) Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 3" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 3" Bucha de alumínio de 1/2" Bucha de alumínio de 3/4" Bucha de alumínio de 1" Bucha de alumínio de 1.1/4" Bucha de alumínio de 1.1/2" Bucha de alumínio de 2" Bucha de alumínio de 2.1/2" Bucha de alumínio de 3" Arruela de alumínio de 1/2" Arruela de alumínio de 3/4" Arruela de alumínio de 1" Arruela de alumínio de 1.1/4" Arruela de alumínio de 1.1/2" Arruela de alumínio de 2" Arruela de alumínio de 2.1/2" Arruela de alumínio de 3" Caixa de passagem em PVC de 4"x4" Caixa de passagem em PVC de 4"x2" Caixa de passagem sextavada em PVC de 3"X3" Caixa de passagem octogonal em PVC de 4"X4" Soquete para lâmpada (bocal) com rabicho Soquete para lâmpada (bocal) sem rabicho Cabo de cobre nú de 10mm2 Cabo de cobre nú de 16mm2 Cabo de cobre nú de 25mm2 Cabo de cobre nú de 35mm2 Cabo flexível de 1,5mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 2,5mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 4mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 6mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 10mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 16mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 25mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 35mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 1,5mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 2,5mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 4mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 6mm2 com isolamento plástico Fita isolante de 19mm (rolo com 20m) Disjuntor monopolar de 10A Pial Disjuntor monopolar de 15A Pial Disjuntor monopolar de 20A Pial Disjuntor monopolar de 25A Pial Disjuntor monopolar de 30A Pial Disjuntor tripolar de 10A Pial Disjuntor tripolar de 25A Pial Disjuntor tripolar de 50A Pial

m m m m m m un un un un un un un un un un m m vara vara vara vara vara vara vara vara un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un m m m m m m m m m m m m m m m m un un un un un un un un un

6.27 9.73 1,853.72 18.61 12.85 6.17 0.93 9.24 17.07 41.55 44.00 52.60 64.58 76.58 16.11 22.73 29.58 33.98 41.87 1.02 1.39 3.87 6.14 9.70 9.87 12.99 17.14 35.90 45.74 0.89 1.17 1.90 2.26 3.02 4.22 10.03 13.40 0.42 0.60 0.83 1.27 1.75 2.48 7.08 8.20 0.29 0.34 0.52 0.73 0.89 1.64 2.08 2.53 0.18 0.24 0.42 0.54 0.72 0.92 1.23 2.00 2.96 1.78 2.87 3.40 1.72 1.61 3.30 6.20 6.51 8.88 0.43 0.81 1.41 2.20 3.99 6.08 10.62 14.63 0.46 0.72 1.36 2.03 9.10 6.32 6.32 6.32 6.32 6.32 47.20 47.20 49.96

Disjuntor tripolar de 70A Pial Disjuntor tripolar de 90A Pial Disjuntor tripolar de 100A Pial Disjuntor monopolar de 10A GE Disjuntor monopolar de 15A GE Disjuntor monopolar de 20A GE Disjuntor monopolar de 25A GE Disjuntor monopolar de 30A GE Disjuntor tripolar de 10A GE Disjuntor tripolar de 25A GE Disjuntor tripolar de 50A GE Disjuntor tripolar de 70A GE Disjuntor tripolar de 90A GE Disjuntor tripolar de 100A GE Quadro de distribuição de energia em PVC para 3 disjuntores Quadro de distribuição de energia em PVC para 6 disjuntores Quadro de distribuição de energia em PVC para 12 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 12 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 12 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 20 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 20 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 32 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 32 disjuntores Conjunto ARSTOP completo (tomada + disjuntor) de embutir Conjunto ARSTOP completo (tomada + disjuntor) de sobrepor Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 interruptores simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 3 interruptores simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor paralelo Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 interruptores paralelos Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples + 1 paralelo Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 interruptor simples + 1 tomada univ. 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/2 interruptores simples+1 tomada univ. 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente universal 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 tomadas de corrente universal 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 2P+T Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 3P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente p/chuveiro elétrico 3P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para campainha Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para minuteria Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 saída para antena de TV/FM Pial Pratis Suporte padrão 4"x2" Pial Pratis Suporte padrão 4"x4" Pial Placa cega 4"x2" Pial Pratis Placa cega 4"x4" Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 interruptores simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 3 interruptores simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 interruptor paralelo Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 interruptores paralelos Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples + 1 paralelo Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 interruptor simples + 1 tomada univ. 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" c/2 interruptores simples+1 tomada univ. 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente universal 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 tomadas de corrente universal 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente c/aterramento 2P+T Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 3P Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente p/chuveiro elétrico 3P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para campainha Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para minuteria Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 saída para antena de TV/FM Pial Plus Suporte padrão 4"x2" Pial Plus Placa cega 4"x2" Pial Plus Placa cega 4"x4" Pial Plus Haste de aterramento Copperweld de 5/8"X2,40m com conectores Conjunto 4"x2" com 1 tomada p/telefone 4P padrão Telebrás Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada para telefone RJ11 Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada p/telefone 4P padrão Telebrás Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada para telefone RJ11 Pial Plus Cabo telefônico CCI 50 - 1 par Cabo telefônico CCI 50 - 2 pares Cabo telefônico CCI 50 - 3 pares Cabo telefônico CCI 50 - 4 pares Cabo telefônico CCI 50 - 5 pares Cabo telefônico CCI 50 - 6 pares

un un un un un un un un un un un un un un un un un un

64.98 64.53 64.53 5.38 5.25 5.50 5.50 5.50 45.00 41.25 42.00 60.00 60.00 60.00 11.64 27.69 42.95 92.23

37.73

123.50

46.33

168.15

66.10

un un cj cj cj cj cj cj

30.99 31.43 4.85 9.74 11.91 6.55 11.37 11.70

9.42

12.07

5.14

9.45

7.61

7.82

9.80

5.18

cj cj un un un un cj cj cj cj cj cj

5.45 10.61 0.56 1.15 1.85 3.83 7.20 12.82 17.68 9.53 17.15 16.40

12.55

18.75

7.29

13.31

9.65

11.03

10.50

6.25

cj cj un un un un

7.53 13.53 1.20 2.05 4.99 24.47

8.92

cj cj

11.63 11.68

cj m m m m m m

18.60 0.25 0.44 0.83 0.91 1.00 1.43

Quadro metálico de embutir para telefone de 20x20x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 30x30x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 40x40x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 50x50x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 60x60x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 80x80x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 120x120x13,5cm MATERIAIS HIDRÁULICOS Caixa sifonada de PVC de 100x100x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 100x125x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 150x150x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 150x185x75mm c/grelha branca redonda Ralo sifonado quadrado PVC 100x54x40mm c/grelha Adaptador de PVC para válvula de pia e lavatório Bucha de redução longa de PVC soldável para esgoto de 50x40mm Curva de PVC soldável para água de 20mm Curva de PVC soldável para água de 25mm Curva de PVC soldável para água de 32mm Curva de PVC soldável para água de 40mm Joelho 90° de PVC L/R para água de 25mm x 3/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1/2" Joelho 90° de PVC roscável para água de 3/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1.1/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1.1/2" Joelho 90° de PVC roscável para água de 2" Joelho 90° de PVC soldável para água de 20mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 25mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 32mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 40mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 50mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 65mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 75mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 85mm Joelho 90° c/visita de PVC soldável para esgoto de 100x50mm Joelho 90° de PVC soldável para esgoto de 40mm Joelho 90° de PVC soldável para esgoto de 50mm Joelho 45° de PVC soldável para esgoto de 50mm Junção simples de PVC soldável para esgoto de 100x50mm Registro de gaveta Targa 1509 C40 de 3/4" CR/CR Deca Registro de gaveta Targa 1509 C40 de 1.1/2" CR/CR Deca Registro de gaveta Targa (base 4509+acab. C40 710 CR/ CR) 1" Deca Registro de gaveta Bruto B1510 de 1.1/2" Fabrimar Registro de pressão Targa 1416 C40 de 3/4" CR/CR Deca Tê de PVC roscável de 1/2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 3/4" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1.1/4" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1.1/2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 25mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 60mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 75mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 85mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tubo de ligação para bacia de 20cm com anel branco Astra Tubo de PVC roscável de 1/2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 3/4" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1.1/4" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1.1/2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC soldável de 20mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 25mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 32mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 40mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m)

un un un un un un un

30.25 48.39 73.50 83.56 130.99 204.99 483.64

6.12

8.89

12.97

17.38

un un un

5.16 1.12 1.32

un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un

1.15 1.50 3.22 5.57 1.85 0.79 1.16 2.12 5.85 6.98 12.30 0.25 0.33 1.10 2.65 2.48 12.66 44.73 50.43 9.65

un un un un un un un

0.70 1.38 1.72 8.40 51.76 89.02 52.02

un un un un un un un un un un un un un vara

48.05 51.81 1.16 1.76 4.25 9.62 10.83 19.05 0.66 16.58 31.18 45.92 3.46 16.93

vara 22.41 vara 46.18 vara 60.42 vara 74.35 vara 114.32 vara 8.10 vara 11.12 vara 23.20 vara 36.25

Tubo de PVC soldável de 50mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 60mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 75mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 85mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 40mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 50mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 75mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 100mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre(vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 150mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Válvula de retenção horizontal com portinhola de 2" Docol Vedação para saída de vaso sanitário Adesivo para tubos de PVC (tubo com 1 litro) Solução limpadora para tubos de PVC (tubo com 1 litro) MATERIAIS DE INOX Pia aço inox lisa c/1,20m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,40m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,80m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,80m, 2 cubas, sem válvulas, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/2,00m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/2,00m, 2 cubas, sem válvulas, concretada, Franke Douat Cuba em aço inox retangular, de 55x33x14cm, sem válvula, Franke Douat Tanque em aço inox, de 50x40cm, com válvula, Franke Douat Mictório em aço inox, de 1,50m, completo, Franke Douat Válvula para pia de aço inox, de 3 1/2"x 1 1/2", Franke Douat MÁRMORES Bancada de mármore branco rajado de 60x2cm Bancada de mármore branco extra de 60x2cm Bancada de mármore travertino de 60x2cm Lajota de mármore branco extra de 30x30x2cm Lajota de mármore branco rajado de 15x30x2cm Lajota de mármore branco rajado de 30x30x2cm Lajota de mármore travertino de 30x30x2cm Lajota de mármore travertino de 15x30x2cm Rodapé em mármore branco rajado de 7x2cm Rodapé em mármore travertino de 7x2cm Soleira em mármore branco extra de 15x2cm Soleira em mármore branco rajado de 15x2cm Soleira em mármore travertino de 15x2cm MATERIAIS DE PINTURA Fundo sintético nivelador branco fosco para madeira (galão) Selador PVA(liqui-base) para parede interna (galão) Selador PVA(liqui-base) para parede interna (lata c/18 litros) Selador acrílico para parede externa (galão) Selador acrílico para parede externa (lata c/18 litros) Massa corrida PVA (galão) Massa corrida PVA (lata c/18 litros) Massa acrílica (galão) Massa acrílica (lata c/18 litros) Massa à óleo (galão) Solvente Aguarrás (galão c/5 litros) Tinta latex fosca para interior (galão) Tinta latex fosca para interior (lata c/18 litros) Tinta latex para exterior (galão) Tinta latex para exterior (lata c/18 litros) Líquido para brilho regulador (galão) Líquido para brilho regulador (lata c/18 litros) Tinta acrílica fosca (galão) Tinta acrílica fosca (lata c/18 litros) Textura acrílica (galão) Textura acrílica (lata c/18 litros) Impermeabilizante à base de silicone para fachadas (galão) Verniz marítimo à base de poliuretano (galão) Tinta antiferruginosa Zarcão (galão) Esmalte sintético acetinado (galão) Esmalte sintético brilhante (galão) Tinta à óleo (galão)

vara 43.35 vara 71.21 vara 107.60 vara 141.75 vara 15.20 vara 27.48 vara 34.93 vara 39.45 vara 108.05 un un litro litro

116.95 5.95 21.50 27.91

94.93

128.90

254.38

514.00

294.36

518.00

172.45

un un un

326.95 684.25 12.44

m m m m2 m2 m2 m2 m2 m m m m m

122.50 500.00 200.00 77.50 58.00 42.50 72.50 55.00 13.00 25.00 60.00 14.00 25.00

gl gl lata gl lata gl lata gl lata gl gl gl lata gl lata gl lata gl lata gl lata gl gl gl gl gl gl

52.35 24.17 102.25 18.85 84.65 9.83 24.25 18.78 73.28 32.95 31.25 15.85 73.93 31.70 123.45 40.65 234.90 47.73 104.67 18.70 83.90 39.42 36.63 47.35 53.63 48.87 39.64

Tinta à óleo para cerâmica (galão) Tinta acrílica especial para piso (galão) Tinta acrílica especial para piso (lata c/18 litros) Tinta epoxi: esmalte + catalizador (galão) Diluente epoxi (litro) Lixa para parede Lixa para madeira Lixa d'água Lixa para ferro Estopa para limpeza Ácido muriático (litro) Cal para pintura Tinta Hidracor (saco com 2kg) Massa plástica 3 Estrelas (lata com 500gramas) MATERIAIS PARA INSTALAÇÃO DE ÁGUA QUENTE Tubo de cobre classe "E" de 15mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 22mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 28mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 35mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 54mm (vara com 5,00m) MATERIAIS SANITÁRIOS Assento sanitário Village em polipropileno AP30 Deca Assento sanitário almofadado branco TPK/A5 BR1 Astra Assento convencional branco macio TPR BR1 em plástico Astra Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Azálea branco gelo Celite Conjunto bacia com caixa Saveiro branco Celite Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Ravena branco gelo Deca Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Ravena cinza real Deca Bacia sanitária convencional Azálea branco gelo Celite Bacia sanitária convencional Targa branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Izy branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Ravena branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Ravena cinza real Deca Bacia sanitária convencional Village branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Village cinza real Deca Cuba de embutir oval de 49x36cm L37 branco gelo Deca Cuba de embutir redonda de 36cm L41 branco gelo Deca Cuba sobrepor retang. Monte Carlo 57,5x44,5cm L40 branco gelo Deca Lavatório suspenso Izy de 43x23,5cm L100 branco gelo Deca Lavatório suspenso Izy de 39,5x29,5cm L15 branco gelo Deca Lavatório c/ coluna Monte Carlo de 57,5x44,5cm L81 branco gelo Deca Lavatório de canto Izy L101 branco gelo Deca Lavatório c/ coluna Saveiro de 46x38cm branco Celite Bolsa de ligação para bacia sanitária BS1 de 1.1/2" Astra Caixa de descarga sobrepor 8 lts. c/engate e tubo ligação Fortilit/Akros/Tigre Chicote plástico flexível de 1/2"x30cm Fortilit/Akros/ Amanco/Luconi Chicote plástico flexível de 1/2"x40cm Fortilit/Akros/Luconi Chuveiro de PVC de 1/2" com braço Chuveiro cromado de luxo ref. 1989102 Deca Parafuso de fixação para bacia de 5,5x65mm em latão B-8 Sigma (par) Parafuso de fixação para tanque longo 100mm 980 Esteves (par) Parafuso de fixação para lavatório Esteves (par) Sifão de alumínio fundido de 1" x 1.1/2" Sifão tipo copo para lavatório cromado de 1"x1.1/2" Esteves Sifão de PVC de 1" x 1.1/2" Fita veda rosca em Teflon Polytubes Polvitec (rolo com 12mm x 25m) Tanque de louça de 22 litros TQ-25 de 60x50cm branco gelo Deca Coluna para tanque de 22 litros CT-25 branco gelo Deca Tanque de louça de 18 litros TQ-01 de 56x42cm branco gelo Deca Coluna para tanque de 18 litros CT-11 branco gelo Deca Tanque de louça sem fixação de 18 litros de 53x48cm branco Celite Tanque em resina simples de 59x54cm marmorizado Resinam Tanque em resina simples de 60x60cm granitado Marnol Balcão de cozinha em resina c/1,00x0,50m c/1 cuba marmorizado Marnol Balcão de cozinha em resina c/1,20x0,50m c/1 cuba granitado Marnol Misturador para lavatório Targa 1875 C40 CR/CR Deca

gl gl lata gl l un un un un kg l kg sc lata

51.50 29.80 129.90 114.95 15.33 0.28 0.35 0.67 1.55 7.47 4.45 0.87 2.61 6.43

un un un un un

65.00 120.00 150.00 230.00 400.00

un un un un

70.27 41.57 14.63 182.40

un un

161.53 237.60

un un un un un un un un un un un

260.12 89.03 236.83 64.90 104.99 105.97 155.07 163.02 39.89 40.70 90.73

un un un

59.00 50.00 116.00

un un un un

59.33 47.27 2.50 17.30

2.30

un un un par

2.78 3.83 181.45 5.62

par

11.08

par un un un un

5.88 49.27 51.12 6.27 2.29

237.67

un un

68.00 143.96

un un

61.99 148.99

un un un

48.80 41.62 48.42

57.73

232.84

junho 2010 | construir nordeste | 75

insumos Misturador para pia de cozinha tipo mesa Prata 1256 C50 CR Deca Misturador para pia de cozinha tipo parede Prata 1258 C50 CR Deca Torneira para tanque/jardim 1152 C39 CR ref. 1153022 Deca Torneira para lavatório 1193 C39 CR (ref.1193122) Deca Torneira para pia de cozinha Targa 1159 C40 CR Deca Torneira de parede p/pia de cozinha 1158 C39 CR ref. 1158022 Deca Torneira de parede para pia de cozinha Targa 1168 C40 Deca Torneira de mesa para pia de cozinha Targa 1167 C40 Deca Torneira para lavatório Targa 1190 C40 CR/CR (ref. 1190700) Deca Ducha manual Evidence cromada 1984C CR Deca Válvula de descarga Hydra Max de 1.1/2" ref. 2550504 Deca Válvula cromada para lavatório ref.1602500 Deca Válvula cromada para lavanderia ref. 1605502 Deca Válvula de PVC para lavatório Válvula de PVC para tanque ou pia de cozinha OUTROS Corda de nylon de 3/8" Tela de nylon para proteção de fachada Bucha para fixação de arame no forro de gesso Pino metálico para fixação à pistola com cartucho Cola Norcola (galão com 2,85kg) Cola branca (pote de 1 kg) Bloco de EPS para laje treliçada PRODUTOS CERÂMICOS Tijolo cerâmico de 4 furos de 7x19x19cm Tijolo cerâmico de 6 furos de 9x10x19cm Tijolo cerâmico de 6 furos de 9x15x19cm Tijolo cerâmico de 8 furos de 9x19x19cm Tijolo cerâmico de 8 furos de 12x19x19cm Tijolo cerâmico de 18 furos de 10x7x23cm Tijolo cerâmico aparente de 6 furos (sem frisos) de 9x10x19cm Tijolo cerâmico maciço de 10x5x23cm Telha em cerâmica tipo colonial (Dantas) - 35un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial (Itajá) - 32un/m2 Telha em cerâmica tipo calha Paulistinha (Quitambar) 22un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial Simonassi (Bahia) - 28un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial Barro Forte (Maranhão) 25un/m2 Tijolo cerâmico refratário de 22,9x11,4x6,3cm Massa refratária seca Taxa de acréscimo para tijolos paletizados(por milheiro) Bloco de cerâmica de 30x20x9cm para laje pré-moldada PREGOS E PARAFUSOS Prego com cabeça de 1.1/4"x14 Prego com cabeça de 2.1/2"x10 Parafuso de 5/16"x300mm em alumínio para fixação de telhas Arruela de alumínio para parafuso de 5/16" Arruela de vedação em borracha/plástico para parafuso de 5/16" Porca de alumínio para parafuso de 5/16" Parafuso de 1/4"x100mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x150mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x250mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x300mm em alumínio para fixação de telhas Arruela de alumínio para parafuso de 1/4" Arruela de vedação em borracha/plástico para parafuso de 1/4" Porca de alumínio para parafuso de 1/4" REVESTIMENTOS CERÂMICOS Cerâmica Eliane 10x10cm Camburí White tipo "A" Cerâmica Eliane 20x20cm Camburí branca tipo "A" PEI4 Porcelanato Eliane Platina PO(polido) 40x40cm Porcelanato Eliane Platina NA(natural) 40x40cm Cerâmica Portobello Prisma bianco 7,5x7,5cm ref. 82722 Cerâmica Portobello Linha Arq. Design neve 9,5x9,5cm ref. 14041 Cerâmica Portobello Patmos White 30x40cm ref. 82073 Azulejo Eliane Forma Slim Branco BR MP 20x20cm Azulejo liso Cecrisa Unite White 15x15cm tipo "A" REVESTIMENTOS DE PEDRAS NATURAIS Pedra Ardósia cinza de 20x20cm Pedra Ardósia cinza de 20x40cm Pedra Ardósia cinza de 40x40cm Pedra Ardósia verde de 20x20cm Pedra Ardósia verde de 20x40cm Pedra Ardósia verde de 40x40cm Pedra Itacolomy do Norte irregular Pedra Itacolomy do Norte serrada Pedra São Thomé Cavaco Pedra Cariri serrada de 30x30cm Pedra Cariri serrada de 40x40cm Pedra Cariri serrada de 50x50cm Pedra sinwalita de corte manual Pedra Sinwalita serrada Pedra portuguesa (2 latas/m2) Pedra Itamotinga Cavaco Pedra Itamotinga almofada Pedra Itamotinga Corte Manual Pedra Itamotinga Serrada

76 | construir nordeste | junho 2010

365.40

un un un un

53.11 51.41 79.93 57.89

un un un

168.60 168.78 89.40

un un un un un un

161.73 141.69 24.30 33.80 2.33 4.00

kg m2 kg un gl kg m3

13.78 3.82 4.55 0.64 33.63 7.43 174.69

mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil

265.00 173.00 250.00 275.00 315.00 418.70 280.00 280.00 305.00 425.00 525.00

mil mil

1,130.00 975.00

mil kg mil mil

1,071.50 0.66 31.67 455.00

kg kg un

6.00 5.30 1.24

un un

0.16 0.16

un un un un un un un

0.15 0.24 0.29 0.67 0.79 0.17 0.12

0.10

m2 m2 m2 m2 m2 m2

18.98 15.89 54.40 41.74 23.65 21.15

m2 m2 m2

21.65 17.17 16.41

m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2

9.90 10.20 11.80 14.05 17.00 20.35 11.60 17.10 28.50 13.60 14.10 14.60 13.35 17.20 12.50 12.40 12.40 14.00 17.00

Pedra granítica tipo Canjicão Almofada Pedra granítica tipo Rachão Regular de 40x40cm Solvente Solvicryl Hidronorte (lata de 5 litros) Resina acrílica Acqua Hidronorte (galão de 3,6 litros) REVESTIMENTOS VINÍLICOS E DE BORRACHA Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 1,6mm com flash Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 2mm com flash Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 2mm sem flash Piso de borracha pastilhado Plurigoma de 50x50cm para colar TELHAS METÁLICAS Telha de alumínio trapezoidal com 0,5mm Telha de alumínio trapezoidal de 1,265x3,00m com 0,5mm Telha de alumínio trapezoidal com 0,4mm Telha de alumínio trapezoidal de 1,265x3,00m com 0,4mm VIDROS Vidro impresso fantasia incolor de 4mm (cortado) Vidro Canelado incolor (cortado) Vidro aramado incolor de 7mm (cortado) Vidro anti-reflexo (cortado) Vidro liso incolor de 3mm (cortado) Vidro liso incolor de 4mm (cortado) Vidro liso incolor de 5mm (cortado) Vidro liso incolor de 6mm (cortado) Vidro liso incolor de 8mm (cortado) Vidro liso incolor de 10mm (cortado) Vidro laminado incolor 3+3 (cortado) Vidro laminado incolor 4+4 (cortado) Vidro laminado incolor 5+5 (cortado) Vidro bronze de 4mm (cortado) Vidro bronze de 6mm (cortado) Vidro bronze de 8mm (cortado) Vidro bronze de 10mm (cortado) Vidro cinza de 4mm (cortado) Vidro cinza de 6mm (cortado) Vidro cinza de 8mm (cortado) Vidro cinza de 10mm (cortado) Espelho prata cristal de 3mm (cortado) Espelho prata cristal de 4mm (cortado) Espelho prata cristal de 6mm (cortado) Vidro temperado de 10mm incolor sem ferragens (cortado) Vidro temperado de 10mm cinza sem ferragens (cortado) Vidro temperado de 10mm bronze sem ferragens (cortado) Tijolo de vidro 19x19x8cm ondulado Junta de vidro para piso Massa para vidro MÃO DE OBRA Armador Azulejista Calceteiro Carpinteiro Eletricista Encanador Gesseiro Graniteiro Ladrilheiro Marceneiro Marmorista Pastilheiro Pintor Serralheiro Telhadista Vidraceiro Pedreiro Servente

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15.20 16.75 33.00 38.00

m2 m2 m2 m2

33.33 37.43 43.60 21.20

m2 un m2 un

23.33 165.00 19.40 133.00

m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 un m kg

24.80 25.80 118.94 28.41 19.96 24.79 31.60 36.21 64.20 82.96 223.36 260.55 320.98 36.45 64.86 102.30 131.39 34.68 60.61 82.64 109.20 53.79 89.79 117.08 80.77 109.20 131.39 9.67 0.49 1.00

h h h h h h h h h h h h h h h h h h

3.34 4.11 4.11 3.34 4.11 4.11 4.11 4.11 4.11 4.11 4.11 4.11 4.11 4.11 4.11 4.11 3.34 2.51

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junho 2010 | construir nordeste | 77

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Tecnologia Consplan - Construção, Projeto e Planejamento Ltda. Rua Almirante Marques de Leão, 475 2º andar . Barra, Salvador / BA CEP.: 40140-230 Tel.:(71) 2202.5000 Fax: (71) 2202.5010

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78 | construir nordeste | junho 2010

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