Construir Nordeste Ed.56

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Entrevista Éryka Luna A primeira diretora presidente do DER/ PE e as novas estradas

Especial Comunidade da Construção comemora 9 anos

custos de serviços [só para assinantes] | preços de insumos | índices

5 46 ISSN ISSN 16771677-8642 8642

nº 56 | Março 2011 | ano XI | R$ 12,90 |

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O “boom” humor da construção Os excelentes resultados do ano passado, a demanda aquecida e novos projetos em curso animam o mercado


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2 | construir nordeste | março 2011

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Em atenção às leis federais nº 4.591/64 e nº 8.078/90 (CDC), informamos que todas as imagens apresentadas neste material publicitário são meramente ilustrativas a serem construídas. Memorial de Incorporação Registrado - R-3 da matrícula nº 2073 - Cartório de Registro Geral de Imóveis de Ipojuca - PE, em 08/12/2010. *De acordo com as especificações da construtora.

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marรงo 2011 | construir nordeste | 5


sumário 12 14 19 24 25 30

34 36

Cartas

58

Bruno Ferraz: Arquitetura, atribuição de arquiteto

Palavra

60

Entrevista

66

Eryka Luna, diretora presidente do DER/PE

68

Variedades

70 72

Vitrine

Feicon Batimat

76 Arquitetura

Porto Novo – novo projeto para o Porto do Recife

37

Vida Sustentável

49

Interiores em destaque

Energia solar em pauta Fórum Sustentável Sinduscon-PE planeja ações pela sustentabilidade

78 80

Dicas A ferramenta nossa de

cada dia

Tecnologia

Automação facilita a vida e a economia

Economia & Negócios

Construção civil de bom humor para 2011 Josué Mussalém comenta os rumos da construção Visto de Portugal, por Renato Leal Máquinas Pesadas invadem Pernambuco No interior, construtoras em clima de festa IVV – Vendas de imóveis em 2010 bate novo recorde Construir Indicadores Clélio Moraes analisa os índices da construção Preços de Insumos para construção

Restaurante Beijupirá de Olinda - PE

.

Arquitetos conquistam Conselho

Coluna Ricardo Castro direto de João Pessoa - PB

53 64

Especial Comunidade da Construção – 9 Anos Nova lei leva arquitetos e engenheiros às construções populares Construir Nordeste Ed. 56

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caro leitor Começamos 2011, ano em que a Construir Nordeste completa 12 anos de notícias, análises, fatos e números marcantes da construção civil, do mercado imobiliário e da arquitetura da região. Ano em que

ficamos orgulhosos por recebermos a classificação de revista técnica, na área de Engenharias I, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), instituição do Governo Federal que promove a expansão e a consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todo o Brasil e, entre suas linhas de ação, estrutura programas para o acesso e a divulgação da produção científica. Conquistamos mais esta vitória com o apoio e a parceria dos docentes do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, o PEC, da Universidade de Pernambuco. Motivo de orgulho e de agradecimento. É neste clima que vivemos um belo momento de evolução econômica de Pernambuco, com empresários mais otimistas, dispostos a realizar novos negócios e a empreender, sempre. Há uma espécie de “bom humor” na economia que se espalha por todos os setores. E também pelo interior do Estado, apoiado por programas oficiais como o Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica Federal.

Neste cenário, novos investimentos surgem a cada dia, como o dos fabricantes de máquinas pesadas que chegam a Pernambuco para distribuir seus equipamentos no Nordeste. Descobrimos, na entrevista desta edição, com a superintendente do Departamento Nacional de Estradas e Rodagem (DNER), Érika Luna, que, neste ano, serão investidos R$ 1 bilhão em obras para novas estradas ou requalificação de outras. Mais adiante, você verá mudanças importantes na legislação, através da criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e da lei que permite às famílias de menor poder aquisitivo o acesso a arquitetos e engenheiros. A Construir Nordeste traz, na sua segunda edição de 2011, algumas mudanças gráficas, ainda sutis, e novos colaboradores, como o economista Josué Mussalém e o consultor Renato Leal que, com suas largas experiências, avaliam números e tendências para a cadeia da construção civil, seja a de Pernambuco ou de Portugal. Decidimos, também, valorizar ainda mais o trabalho de instituições, como a Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), apresentando a análise dos seus assessores técnicos, como a economista Osângela Sena e o engenheiro e consultor, Clelio Morais. Na nossa seção de Arquitetura, você descobrirá as mudanças que o projeto Porto Novo, do Governo de Pernambuco, começa a instalar no bairro do Recife. Muita coisa vai mudar por lá e também por aqui... Boa leitura!

Diretora 8 | construir nordeste | março 2011


marรงo 2011 | construir nordeste | 9


DIRETORA GERAL Elaine

Lyra | elainelyra@construirnordeste.com.br skype: elainelyra.construir

REDAÇÃO EDITORA Elaine

Lyra | elainelyra@construirnordeste.com.br skype: elainelira.construir Ramos | etieneramos@construirnordeste.com.br

EDITORA EXECUTIVA Etiene

REPORTAGEM

Etiene Ramos | etieneramos@construirnordeste.com.br Edilson Vieira | edilsonvieira@construirnordeste.com.br REVISÃO DE TEXTO Matheus Sukar | matheus@editoranebrasil.com.br FOTÓGRAFIA Alexandre Albuquerque PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Vanessa Buarque CAPA Vanessa Buarque | skype: vanessa.buarque CONSELHO EDITORIAL Adriana Cavendish, Alexana Vilar, Augusto Santini, Bruno Ferraz, Celeste Leão, Clélio Moraes, Eduardo Morais, Elaine Lyra, Francisco Berek, Haroldo Azevedo, José G.Larocerie, Lailson de Holanda, Mário Disnard, Renato Leal, Ricardo Leal, Risale Neves, Serapião Bispo CONSELHO TÉCNICO PARA A SEÇÃO PEC RESPONDE - Escola Politécnica de Pernambuco Prof. Alberto Casado, Prof. Alexandre Gusmão, Prof. Arnaldo Cardim

de Carvalho Filho, Prof. Cezar Augusto Cerqueira, Prof. Béda Barkokébas, Profa. Eliana Cristina Monteiro, Profa. Emília Kohlman, Profa.Fátima Maria Miranda Brayner, Profa.Kalinny Patrícia Vaz Lafayette, Profa. Stela Fucale Sukar, Profa. Yêda Povoas COLABORADORES Clélio Morais – Sindicato da Indústria da Construção de Pernambuco

– Sinduscon-PE, Osângela Sena - Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco – FIEPE, Renato Leal – B4 Consulting, Josué Mussalém – MRSA Consultoria Colaboradores desta edição Bruno Ferraz, Conceição Cavalcante, Kilvio Ferraz Colunistas Clelio Morais, Josué Mussalém, Osângela Sena, Renato Leal, Ricardo Castro

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ADMINISTRAÇÃO/FINANCEIRO | +55 81 3325.2782 Stanislau Macário Junior | junior@construirnordeste.com.br

Assinaturas e distribuição | +55 81 3325.2782 Alda Paula de Andrade |aldapaula@construirnordeste.com.br

ASSISTENTE DE OPERAÇÕES | Gildean Monteiro de Oliveira NOSSO ENDEREÇO 10 | construir nordeste | março 2011

Av. Conselheiro Aguiar, 1.555, sala 36, CEP 51 111-011 Boa Viagem, Recife-PE |+55 81 3325.2782 | construir@construirnordeste.com.br



cartas O aquecimento do mercado imobiliário tem exigido o controle ainda mais rigoroso das obras e a busca constante pela melhoria. Quais ações têm sido realizadas pelas construtoras no Recife? Uma importante iniciativa nesse sentido foi o desenvolvimento do Indicon (www.indicon.net), um sistema de indicadores para benchmarking em empresas de construção civil. A metodologia padrão de coleta e processamento de dados possibilita a comparação de desempenho e a geração de valores de referência para o setor. Esse sistema foi desenvolvido pelo Politech – Tecnologia e Gestão da Construção de Edifícios, NSTH – Segurança e Saúde do Trabalho e Ambitec – Engenharia de Meio Ambiente, grupos de pesquisa da Escola Politécnica de Pernambuco, através de demanda do Sinduscon-PE. Participaram doze empresas construtoras da cidade do Recife, definindo oito processos de trabalho (comercial, financeiro, planejamento, projeto, suprimentos, recursos humanos, obra e assistência técnica) e vinte indicadores padrões. Foi possível realizar quatro meses de coleta com aproximadamente 600 resultados, validar o sistema padrão e tornar o benchmarking uma prática real entre as construtoras.

Como contribuições, esse trabalho estabeleceu um padrão de coleta de dados para a realização do benchmarking, a definição de valores de referência e a criação de ambiente colaborativo entre as empresas participantes. Para mais informações, acesse os sites: www.indicon.net e www.politech.poli.br. *Prof. Dr. Alberto Casado Lordsleem Júnior Eng. Civil, Doutor pela USP POLI/UPE _______________________________ No que se refere ao uso de resíduos da construção civil (RCC) como agregados reciclados para obras de pavimentação, quais requisitos gerais o material deve apresentar? No âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), há duas normas brasileiras que tratam especificamente sobre a utilização de agregados reciclados de Resíduos da Construção Civil (RCC) para pavimentação, ou seja, a NBR 15115/2004 e a NBR 15116/2004. Dentre os requisitos

fale com a construir nordeste CENTRAL DE ATENDIMENTO: +55 81 3325.2782 REDAÇÃO - Sugestões de Pautas e Cartas à Redação redacao@construirnordeste.com.br. Av. Conselheiro Aguiar, 1.555, sala 36 CEP 51 111-011, Boa Viagem, Recife-PE

gerais que devem ser atendidos para uso de RCC como agregado reciclado em camada de reforço do subleito, sub-base e base para obras de pavimentação, pode-se citar: 1) evitar a presença de materiais, tais como madeira, vidro, plásticos, material orgânico, dentre outros, enquadrados na classificação B, C e D pela Resolução Conama Nº 307 (2002), ou seja, destinar ao uso restrito dos resíduos Classe A; 2) o agregado deve apresentar curva granulométrica bem graduada, não uniforme, com coeficiente de uniformidade Cu ≥ 10; 3) a dimensão máxima característica do grãos deve ser 63,5 mm; 4) a porcentagem de material que passa na peneira 0,42 (nº40) deve ficar entre 10 e 40 %; 5) o agregado deve atender aos parâmetros de capacidade de suporte (ISC CBR) e expansibilidade, quanto ao tipo de emprego na execução das camadas de pavimentos, conforme a norma estabelece; Pesquisas desenvolvidas no Brasil tem demonstrado a viabilidade técnica do uso de RCC como agregados reciclados para obras de pavimentação, tornando-se, portanto, uma aplicação de bastante interesse para a sociedade, principalmente para os

faleconosco@construirnordeste.com.br

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*Profa. Dra. Stela Fucale Sukar Eng. Civil Doutora pela UFPE POLI/UPE __________________________________ * Os artigos assinados não refletem a opinião editorial da revista.

agenda FEICON BATIMAT - 19ª Feira Internacional da Indústria da Construção Período: 15 a 19 de março de 2011 Local: Anhembí, São Paulo-SP www.feicon.com.br

ATENDIMENTO AO LEITOR - Comentários, sugestões, críticas ou dúvidas

municípios (prefeituras), tendo em vista a manutenção e execução de vias públicas. Entretanto, é importante ressaltar que há uma grande quantidade de RCC gerada diariamente, seja em novas construções, reformas ou demolições, mas com destinação final inadequada. Tal panorama necessita ser modificado, levando-se em consideração também que os recursos naturais são não renováveis e os custos inerentes ao transporte de agregados naturais estão cada vez mais altos, em função da distância das jazidas dos pontos de consumo. Trata-se, portanto, de um mercado que precisa ser estimulado para o uso de materiais reciclados de resíduos da construção civil.

EXPO REVESTIR Período: 22 a 25 de março Local: Transamérica Expo Center, São Paulo/SP www.exporevestir.com.br ADIT INVEST Período: 10 a 25 de maio de 2011 Local: Espaço La Maison, Fortaleza/CE http://www.aditinvest.com.br FÓRUM CONSTRUIR- Etapa Caruaru Período: 11 de maio de 2011 Local: ACIC – Associação Comercial e Empresarial de Caruaru, Caruaru-PE www.equipotelnordeste.com.br

CONSTRUIR BAHIA Período: 17 a 20 de agosto de 2011 Local: Centro de Convenções da Bahia, Salvador/BA http://www.feiraconstruir.com. br/ba 14º FÓRUM CONSTRUIR - Inovações tecnológicas Período: 25 de agosto de 2011 Local: Recife-PE CONCRETE SHOW Período: 31 de agosto a 02 de setembro de 2011 Local: Centro de Exposição Imigrantes, São Paulo/SP http://www.concreteshow.com.br EXPO CONSTRUIR Período: 21 a 24 de setembro de 2011 Local: Centro de Convenções do Ceará, Fortaleza/CE http://www.expoconstruir.com.br/



palavra

“Arquitetura, atribuição de arquiteto” Bruno Ferraz

Com esta afirmação emblemática, o

arquiteto Eduardo Kneese de Mello, presidente nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), em 1968/69, já demonstrava o sentimento inquietador da categoria profissional na década de 60 acerca da nossa presença no sistema multiprofissional do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea/Crea). Passados mais de cinquenta anos, os arquitetos brasileiros conquistaram a independência regulatória da profissão, quando, em 31 de dezembro de 2010, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 12.378, criando neste momento o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU), desvinculando os arquitetos do antigo sistema, do qual fizeram parte por mais de setenta anos. A história do CAU tem início em 1958, após o fórum do Instituto dos Arquitetos do Brasil. Naquele momento, a instituição encaminhou ao presidente da República Juscelino Kubistchek, um projeto de lei que desmembrava o então Conselho de Engenharia e Arquitetura, criado por decreto em 1933. O projeto foi retirado pelo próprio IAB, atendendo à solicitação do Confea para que a questão fosse melhor discutida num congresso específico, o que nunca aconteceu. Depois de alguns anos, em 1966, o presidente Castello Branco sancionava a lei 5.194, incluindo a Agronomia, a Geologia, entre outras, sob a gestão do Confea.

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Quase trinta anos depois, o assunto voltava a debate, com a aprovação, em 1994, de um novo projeto de lei no Senado. Porém, as divergências entre as entidades representativas dos arquitetos fizeram com que a matéria fosse engavetada antes mesmo da sua análise final. Por isso, a categoria se uniu, fortaleceu-se. Entre 1998 e 2003, as cinco entidades nacionais (IAB, Abap, FNA, Asbea e Abea) que formavam o Colégio Brasileiro de Arquitetos discutiram e aprovaram um anteprojeto de lei para criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Apoiado por diversas outras instituições, inclusive internacionais, o anteprojeto seguiu para o Congresso Nacional em 2003, quando o senador José Sarney publicava o PL 347 com texto idêntico ao apresentado pelo Colégio. Em 2005, foi para a Câmara, e dois anos depois, foi aprovado pelo plenário do Senado, seguindo para sanção presidencial. Em 31 de dezembro de 2007, o presidente Lula o vetou, por questões regimentais, mas entendeu que o pleito tinha mérito e solicitou à Casa Civil que reencaminhasse o projeto de lei, vindo o mesmo a tramitar novamente no Congresso Nacional como o PL 4.413/2008. Após passagem pela Câmara de Deputados, finalmente no último dia 21 de dezembro, o projeto foi aprovado no Senado e encaminhado ao presidente Lula, que encerrou a luta histórica dos

arquitetos, sancionando a lei 12.378, em 31 de dezembro de 2010, e regulamentando o exercício profissional, para criar o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. Foi um ato de reconhecimento da representatividade da classe profissional perante a sociedade brasileira, onde nomes como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas e tantos outros escreveram e chancelaram a irretocável trajetória profissional dos arquitetos por estes “brasis”, dando credibilidade à tramitação do pleito de forma exemplar perante o Congresso Nacional. Com a implantação do CAU, os arquitetos brasileiros ganharam definitivamente a tão sonhada autonomia de pensamento e ação. Em contrapartida, a sociedade receberá uma autarquia focada na eficiência da fiscalização das questões relativas à arquitetura e ao urbanismo. Neste momento, é importante destacar que, embora a lei estabeleça o prazo de um ano para o encerramento da vinculação dos arquitetos ao antigo sistema, não é difícil afirmar que esta relação nunca se encerrará e, como já foi bem dito, será apenas reinventada. Sim, ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil!

Bruno Ferraz é arquiteto e conselheiro da Revista Construir Nordeste.


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ESPAÇO PEC

Análise dos Requisitos projetuais para áreas de vivência em canteiros de obras A construção civil

é um dos setores que mais emprega em nosso país. Segundo dados da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) 2008 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 31 de dezembro de 2008 a construção civil empregava mais de 1 milhão e 700 mil trabalhadores em todo o Brasil. Dados da Pesquisa de Evolução de Emprego do CAGED – EEC, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que em 2009, apesar da crise econômica mundial, houve um acréscimo de mais de 177 mil empregados no ramo e apenas no primeiro semestre de 2010 este crescimento se intensificou com a criação de mais de 130 mil novos postos de trabalho na construção civil em todo o pais. Crescimento este também evidenciado na Região Metropolitana do Recife.

a uma área de vivência em canteiros de obras, evidencia-se a necessidade de um estudo aprofundado sobre o projeto dos mesmos, tornando-os acessíveis, seguros e confortáveis para o trabalhador e ao mesmo tempo possíveis de serem executados pelas empresas de construção civil.

Cada canteiro de obras tem suas características próprias, a depender do tipo e do porte da construção, da área disponível para o canteiro, localização, número de trabalhadores e de vários outros fatores. O que todos estes canteiros têm em comum é a obrigatoriedade de manter áreas de vivência, de modo a garantir a dignidade, a saúde, o bem estar e a higiene dos seus trabalhadores. Segundo a NR-18 a área de vivência inclui: instalações sanitárias, vestiários, alojamento, local para refeições, cozinha, lavanderia, área de lazer e ambulatório. Uma das maiores dificuldades em lidar com o projeto de áreas de vivência é que, na maioria das vezes, as instalações são temporárias, o que leva a erros de compreensão de que estes espaços não precisam ser projetados ou que necessitam de muito pouca atenção por parte dos projetistas.

de bem estar e aspectos

Considerando-se o elevado número de trabalhadores em todo o país e a complexidade dos espaços necessários 16 | construir nordeste | março 2011

‘‘

Aspectos como

análise de fluxos, sistemas de ventilação e exaustão, dimensionamento dos

ambientes, revestimentos e acabamentos utilizados, condições ideais ergonômicos devem ser observados para garantir que as áreas de vivência cumpram sua função e não concorram para mais acidentes ou afastamentos do

trabalho

.

A POLI está realizando, desde 2009, uma pesquisa como parte da dissertação de mestrado de uma aluna do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil - PEC que objetiva identificar as principais não-conformidades existentes, melhorias possíveis e dificuldades de execução tendo em vista as peculiaridades especificas destas áreas em canteiros de obras do Recife e sugerir diretrizes projetuais e de

manutenção para as mesmas. Para tanto foi realizada uma análise dos requisitos normativos de projeto tendo como base as diversas leis, normas e resoluções vigentes. Inicialmente, ênfase foi dada ao estudo detalhado das Normas Regulamentadoras (NR) e algums normas técnicas (NBR) da ABNT a fim de encontrar pontos não abordados que pudessem interferir nas não-conformidades observadas nestes espaços por pesquisa realizada pelo SINDUSCON-PE nos dois últimos anos, para então identificar outras normas, regulamentações ou leis que pudessem ser utilizados para complementar as NR. 1. DIMENSÕES/LAYOUT Referente aos requisitos de projeto que determinam as dimensões mínimas dos ambientes e a organização destes (layout). 2. VEDAÇÃO/ REVESTIMENTO/ COBERTURA Neste item se encontram os requisitos que definem como devem ser projetados e construídos os revestimentos, as vedações e as coberturas dos diversos ambientes da área de vivência. Este item é subdividido em: a. PISO – Requisitos que dizem respeito ao piso do ambiente. b. PAREDE – Requisitos que dizem respeito às paredes. c. TETO – Requisitos que dizem respeito à cobertura (teto). 3. ESQUADRIAS/DIVISÓRIAS Constam os requisitos que demonstram como devem ser projetadas e construídas esquadrias e divisórias, e se subdvide em:


a. PORTAS – definem o projeto de portas nos ambientes de áreas de vivência.

Diz respeito aos diferentes tipos de instalações nas áreas de vivência e podem ser divididos em:

b. DIVISÓRIAS – definem o projeto de divisórias nestes ambientes.

a. ELÉTRICA – para as instalações elétricas, sua montagem e aspectos de segurança.

c. EQUIPAMENTO – refere-se aos equipamentos que devem ser incluídos nos projetos de áreas de vivência. Cada equipamento pode ser: I. FIXO – São os equipamentos não móveis que devem constar nas áreas de vivência, como, por exemplo: vasos sanitários, pias e bancadas. II. MÓVEL – São os equipamentos móveis, como, por exemplo: camas, cadeiras e mesas. 4.LOCALIZAÇÃO Relaciona-se as orientações sobre a localização dos ambientes das áreas de vivência, como os ambientes que devem ter ligação direta entre eles e aqueles que não podem ter qualquer conexão direta. 5. CONFORTO AMBIENTAL Refere-se à iluminação, acústica e ventilação dos ambientes das áreas de vivência. 6. INSTALAÇÃO

b. HIDRÁULICA – para as instalações hidrosanitárias, desde o armazenamento e distribuição de água, até a destinação final c. GÁS – para as instalações de gás, sua montagem e aspectos de segurança. Observou-se que a NR 18 é bastante detalhada, mas ela não deve ser utilizada como única fonte de requisitos para o projeto de áreas de vivência em canteiros de obras. A observância de Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), de Resoluções como a RDC 50, para projeto de EAS (estabelecimentos assistenciais de saúde) e de outras normas regulamentadoras são necessárias para preencher as lacunas deixadas pela NR-18. Espera-se que os resultados finais da dissertação possam facilitar a confecção de projetos de áreas de vivência, reduzindo os gastos com a manutenção destes ambientes por parte do empresário e tornando-as mais seguras e confortáveis, contribuindo, portanto, para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores.

Emilia R. Kohlman

Béda Barkokébas

Rabbani, Ph.D.

Junior, Ph.D.

...Esse sistema foi desenvolvido pelo POLITECH (Tecnologia e Gestão da Construção de Edifícios) através de demanda do SINDUSCON/PE... Leia-se: ...Esse sistema foi desenvolvido pelo POLITECH (Tecnologia e Gestão daConstrução de Edifícios), NSHT (Segurança e Saúde do Trabalho) e AMBITEC (Engenharia de Meio Ambiente), grupos de pesquisa da Escola Politécnica de Pernambuco, através de demanda do SINDUSCON/PE...

Marilin Soares Miranda Campos, Mestranda

• Engenheira Civil e Ambiental • Professora Adjunta da POLI/UPE • Coordenadora do PEC/ POLI • Professora e pesquisadora do LSHT

• Engenheiro Civil e de Segurança • Professor Adjunto da POLI/ UPE • Pró-reitor de planejamento da UPE • Coordenador, professor e pesquisador do LSHT

• Arquiteta (UFPE) • Aluna de mestrado do PEC/POLI/UPE

março 2011 | construir nordeste | 17


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ENTREVISTA

ERYKA LUNA

Estradas para Pernambuco No ano em que a primeira mulher ocupa o posto de presidente do Brasil, outras mulheres também desbravam novas fronteiras na administração pública. É o caso da pernambucana, natural de Caruaru, Eryka Maria de Vasconcelos Luna. Engenheira civil, formada pela Universidade de Pernambuco (UPE), ela é a primeira mulher a comandar o Departamento de Estradas de Rodagens de Pernambuco (DER/PE), em seus 65 anos de existência. março 2011 | construir nordeste | 19


entrevista Luna irá administrar um orçamento de R$ 1 bilhão em 2011 e tocar obras fundamentais, como os acessos ao Complexo Industrial e Portuário de Suape e o sistema viário que integra as obras da Arena da Copa, além da recuperação e construção de diversas estradas pelo Estado. Convidada para assumir o cargo pelo secretário de Transportes de Pernambuco, Isaltino Nascimento, Eryka não tem filiação partidária. Começou sua carreira profissional em empresas privadas e, em 2007, assumiu a Gerência de Obras da Companhia Estadual de Habitação (Cehab), da Secretaria das Cidades de Pernambuco, e saiu como diretora técnica. Revista Construir Nordeste – Ser a primeira mulher a dirigir o DER/ PE tem um peso maior, traz mais cobranças? Eryka Luna – O DER/PE tem as obras prioritárias. As duplicações da BR-104, que vai de Caruaru até Pão de Açúcar; da BR-408, com importância estratégica no sistema de mobilidade da Cidade da Copa; da PE-08, que melhorou muito o fluxo de veículos na estrada da Batalha; da rodovia Pan Nordestina, que vai diminuir consideravelmente os congestionamentos entre a conexão da PE-05 e da PE-15; enfim, todas são obras extremamente importantes. Dentre recuperação e construção de novas estradas, são cerca de 357 km de vias, só nesta primeira etapa, o que representa um investimento de R$ 150 milhões – parte dos recursos do BNDES captados pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Na segunda etapa, serão investidos cerca de mais R$ 200 milhões em outros 350

‘‘

km de vias restauradas ou implantadas – investimentos apenas na Região Metropolitana do Recife (RMR).

entorno também; vai colaborar para diminuir os sérios problemas de engarrafamento do Recife.

RCN – Você destacaria mais alguma obra no interior?

RCN – Então, qual será o próximo passo?

EL – O Governo de Pernambuco tem a visão de interiorizar nossas ações para levar a todo o Estado o desenvolvimento que assistimos na RMR. Vias muito importantes no Agreste e no Sertão estão sendo recuperadas ou implantadas. Podemos citar a PE-320, que liga Serra Talhada a São José do Egito, que estava muito ruim, mas abrimos quatro frentes de trabalho e já temos 20 km restaurados. Vamos entregar a estrada Mirandiba-Carnaubeira da Penha e a Santa Filomena-Santa Cruz do Capibaribe, no Sertão. Estamos no extremo do Estado com ações que mudam a vida das pessoas.

EL – Com o projeto executivo realizado, serão tiradas as licenças ambientais e o projeto segue para a licitação. Outro projeto importante para a região de Jaboatão dos Guararapes é o Binário de Cajueiro Seco, um investimento de aproximadamente R$ 110 milhões só de obras. O projeto executivo já existe e estamos na fase de captação de recursos para viabilizar a licitação. Já tratamos, em Brasília, do projeto do Contorno do Recife. São cerca de 30 km de vias partindo da BR-101 Norte, em Abreu e Lima, até a BR-101 Sul, no bairro de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Terá corredor exclusivo de ônibus porque a premissa do projeto é melhorar a mobilidade de quem usa o transporte coletivo. Um investimento de R$ 400 milhões, dos quais R$ 250 milhões virão do Governo Federal e R$150 milhões do Estadual.

RCN – Qual será o investimento total para este ano? EL – Entre projetos e obras, aproximadamente R$ 1 bilhão. Trabalhamos também em obras que serão prioridades, mas ainda não estão em andamento, como o Arco Metropolitano, um investimento aproximado de R$ 1,3 bilhão. RCN – Como será o Arco Metropolitano? EL – O Arco sairá de Itapissuma até Suape passando por fora do Recife. Ele cruza a BR-08 e a BR-232. O projeto básico já está concluído e ficou orçado em torno de R$ 6 milhões. Agora, está sendo elaborado o projeto executivo. O Arco será uma obra muito importante para a mobilidade não apenas em Suape, mas para o

O Arco será uma obra muito importante para

a mobilidade não apenas em Suape, mas para o entorno também; vai colaborar para diminuir os sérios problemas de engarrafamento do Recife.

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RCN – E as Parcerias Público Privadas, as PPPs, irão continuar? EL – Se você checar o histórico das PPPs em países como a Inglaterra e o Chile vai ver o sucesso deste modelo. Muitas vezes, o recurso público, seja federal, estadual ou municipal não é tão amplo, então, com a Parceria Público Privada, consegue-se viabilizar um investimento privado para levar infraestrutura às pessoas. O objetivo é garantir qualidade, já que a empresa executora do empreendimento ficará responsável pela obra por um bom tempo, com isso ela fica obrigada a executar a obra com qualidade. A empresa não vai querer aumentar seus custos refazendo trechos, e a imagem dela também estará em jogo. A PPP precisa ser eficiente e voltada para as pessoas, tudo é muito bem pensado para que a relação custo benefício seja boa para a população. Não vejo porque não utilizar a Parceria Público Privada. RCN – Haverá estímulos para a participação das pequenas construtoras, inclusive na criação de consórcios?


EL – Essa é uma questão de mercado. A gente coloca o edital na rua e concede visibilidade ao projeto. As pequenas empresas, em função das especificações técnicas e dos acervos que elas precisam apresentar, acabam se juntando em consórcio para viabilizar a sua participação. Estamos abertos, mas só vamos correr atrás do nosso modelo de monitoramento. O vencedor da licitação vai receber aquela obra, e vamos implantar uma gestão, que vai cobrar daquela empresa. O que a gente quer é qualidade do trabalho. Não é à toa que existe um termo de referência que dá as especificidades do projeto. Não podemos deixar que uma obra realizada hoje, que deveria ter vida útil de dez, vinte anos, esteja deteriorada com apenas três anos de uso. RCN – Em relação aos acessos de Suape e suas via internas, além do Arco Metropolitano, existe alguma outra intervenção? EL – Hoje, os principais acessos a Suape são a BR-101 Sul, que vai até à PE-60, e o acesso pela estrada do Paiva até a PE-28, chegando também à PE-60. Existem outros acessos em execução, como a via interna de Suape e os acessos chamados express way, que viabilizam a diminuição de fluxo na PE-60. O Tronco Distribuidor Norte e o Sul estão sendo duplicados, é uma via importante porque leva até Nossa Senhora do Ó, no município de Ipojuca, e vai beneficiar também a praia de Porto de Galinhas. O projeto dessas vias é nosso, mas não somos nós que estamos executando, é dinheiro do Programa de Desenvolvimento do Turismo, o Prodetur. RCN – O DER foi contemplado com alguma verba do PAC da Copa?

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Minha

gestão

preocupa com a humanização dos serviços. Fazemos obras de engenharia para as pessoas. O nosso foco não é a obra, mas a pessoa. EL – O PAC da Copa é atribuição da Secretaria Especial da Copa do Governo de Pernambuco, mas estamos com as obras da BR-104 que é parte importante do sistema de mobilidade da Cidade da Copa. O lote 2 está em execução. O lote 1 já foi licitado e conseguimos, junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a liberação do empenho para viabilizar a ordem de serviço. O já citado Contorno do Recife também é importante, porque será interligado com o sistema viário da Cidade da Copa. RCN – Há críticas de que, no ano passado, algumas obras rodoviárias do Estado sofreram certa retração, talvez por conta do período eleitoral. Existe agora preocupação em retomar o ritmo normal? EL – Vamos tocar todas as nossas obras com novo conceito para otimizar o investimento dos recursos, seja em recuperação ou conservação. Estamos finalizando o diagnóstico dessas obras para eliminar os entraves e retomá-las ou mesmo acelerá-las, como aconteceu, por exemplo, com a obra do viaduto do cruzamento da PE-01 com a PE-15, onde fizemos imenso esforço para antecipar a entrega para antes do

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Carnaval e reduzirmos, assim, em 70% a problemática do trânsito naquele local no período de festas. RCN – Para o DER/PE, do ponto de vista de gestão, a senhora tem algum plano? EL – Tenho muitos planos e muitos sonhos. Não há como tocar um departamento desses, com seu tamanho e importância, sem pensar num modelo de gestão otimizado onde há metas. Vale ressaltar que é preciso acompanhar, distribuir tarefas, descentralizar decisões do ponto de vista processual efetivo, mas com monitoramento. Nosso sistema de informatização, por exemplo, é muito interessante, mas é uma ferramenta não explorada no seu máximo. Vamos motivar as pessoas, porque não existe software sem operador, mas cada um precisa saber a importância do seu respectivo trabalho. Um dos caminhos para isso é reconhecer o profissional. Hoje, o mercado valoriza bastante o profissional da construção civil. Queremos trazer esse reconhecimento também aqui para o Departamento, para termos pessoas comprometidas, para gerar um equilíbrio. RCN – Você se preocupa com as pessoas? EL – Minha gestão se preocupa com a humanização dos serviços. Fazemos obras de engenharia para as pessoas. O nosso foco não é a obra, mas a pessoa. A obra é um meio para atingir as pessoas. A população espera da gente isso, e também o funcionalismo de quem trabalha, de quem executa, de quem dá o suor para que a obra de engenharia se concretize. É uma gestão que vai olhar para as pessoas, e não apenas para as obras.

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VAriEDADES Belmetal lança Superia Idealizada e desenvolvida pela Belmetal, a Linha Superia é uma linha de esquadrias de alto padrão, que apresenta como principal característica a capacidade de realizar dois movimentos distintos na mesma janela: abrir a folha ou tombá-la para o lado interno.

Segurança do Trabalho As empresas públicas e privadas regidas pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) são obrigadas a manter técnicos de segurança em seus quadros. Para definir o quantitativo de técnicos que precisa ser contratado por cada empresa, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) mantém uma tabela de análise de risco. É de acordo com esse risco de acidentes que se define o número de técnicos

Drywall A Knauf do Brasil desenvolveu a Flexboard, uma chapa de drywall com apenas 6,5mm de espessura. A Chapa é tão fina e flexível que permite a obtenção de um raio de somente 30cm, quando aplicada após umedecimento, e de um metro, se aplicada a seco.

ABCP recomenda pavimento que reduz enchentes

por empresa. Diante dessa demanda do mercado e do crescimento econômico de Pernambuco, o Centro de Ensino Grau Técnico, no Recife, abriu o curso de Segurança no Trabalho, com duração de 24 meses e turmas pela manhã e a noite. O sócio do Grau Técnico, Ruy Maurício, diz que a proposta é formar profissionais de nível técnico que possam atuar em setores variados como saúde, serviços, comércio, logística e indústria. O curso tem aulas práticas e teóricas e os alunos serão capacitados em informática.

Esse recurso permite que a ventilação direta ou indireta do ambiente seja controlada de acordo com a incidência dos ventos. Além disso, como a folha abre totalmente para dentro, a limpeza da esquadria torna-se uma tarefa mais fácil e rápida. Outro ponto forte deste sistema é a sua dupla vedação. Ela garante estanqueidade e alto desempenho termoacústico que pode ser potencializado com o uso de vidros duplos.

A Flexboard é ideal para instalação de paredes, tetos, revestimentos em curvas, abóbadas, revestimento de colunas e elementos decorativos em “S”. A expectativa da multinacional alemã é atingir crescimento de 25% nas vendas já no primeiro semestre de 2011.

erosão. A técnica, usada há mais de trinta anos em países como Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos, pode ajudar no combate às enchentes nos centros urbanos.

A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) concluiu um estudo sobre pavimento permeável – tipo de piso que permite a infiltração de água para o solo – e lançou a cartilha “Melhores Práticas – Pavimento Intertravado Permeável”, com orientações para profissionais.

O pavimento permeável é uma das alternativas para reduzir os impactos das ruas pavimentadas e das construções que dificultam a drenagem da água e o seu retorno ao lençol freático, provocando alterações nos leitos dos rios e dos canais, aumentando o volume das águas e a frequência das enchentes.

A cartilha é referência para a normatização deste tipo de pavimento que permite a infiltração da água, reduz o escoamento superficial em até 100% e retarda a chegada da água ao subleito, reduzindo a

Ele pode ser usado em vias para pedestres, estacionamentos e para o tráfego de veículos. A cartilha está disponível para download no www.solucoesparacidades.org.br. março 2011 | construir nordeste | 23


variedades Ecotelhado mais presente em 2010 A Ecotelhado, especialista em infraestrutura verde urbana, comemorou aumento nas vendas de cerca de 60% em 2010, em relação a 2009. Segundo a empresa, já são 55 mil metros quadrados de telhados verdes instalados em território nacional. O telhado verde ou telhado ecológico funciona como um isolante térmico, retardando o aquecimento dos ambientes durante o dia e conservando a temperatura durante a noite. Além de isolar o calor, absorve grande parcela da água da chu-

va, aumentando a sua retenção na fonte e reduzindo a vazão de pico. Com isso, retém impurezas da água e colabora para diminuir a possibilidade de enchentes nas cidades. Também age como purificador do ar urbano, pois permite o cultivo de grama ou pequenas plantas, transformando-se num jardim suspenso. Os telhados verdes podem ser instalados em diversos tipos de construções, como indústrias, shoppings, postos de combustíveis, condomínios e residências.

Glass Vetro traz guarda-corpos para o Nordeste A Glass Vetro, referência nacional em distribuição de ferragens e acessórios, com sede em São Paulo, traz para a região Nordeste linhas inéditas de guarda-corpos e corrimãos através de seus representantes locais. São produtos diferenciados no mercado nacional que a empresa disponibiliza no Brasil pela parceria com a alemã Q-Railing, principal fornecedora de sistemas de guarda-corpo na Europa e em todo o mundo. Todas

Lançamento abre debate sobre arquitetura em Pernambuco O lançamento do Anuário de Ouro da Arquitetura e Decoração de Pernambuco, na Livraria Cultura do Recife, no último dia 21 de fevereiro, reuniu os arquitetos Romero Duarte, Márcia Nejaim, Andrea Calábria e Claudio Portela numa mesa redonda sobre a produção de arquitetura e interiores na atualidade.

de honorários foram alguns dos temas mais discutidos.

A editora-executiva da Construir Nordeste, Etiene Ramos, mediou o debate que levantou questões importantes dos arquitetos de Pernambuco diante do aquecimento da economia do Estado. Novos clientes – muitos vindos de outras regiões –, falta de mão de obra qualificada, concorrência com projetos empresariais padronizados de outros estados ou países e a ausência de uma tabela

Produzido pelo Novo Núcleo de Profissionais Arquitetos e Designers, o Anuário apresenta o trabalho autoral de experientes profissionais – um portfólio do que há de melhor no Estado. A diretora da Editora Nordeste e editora da Construir Nordeste, Elaine Lyra, colocou a revista à disposição para amplificar a divulgação dos excelentes projetos da arquitetura pernambucana.

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Dispostos a enfrentar os desafios deste cenário cheio de oportunidades, os arquitetos têm usado a criatividade e o talento para atender às demandas, inserindo a marca regional e sempre contemporânea em seus projetos.

as ferragens são produzidas em aço inox 304 e 316. Os sistemas passaram por testes de segurança criteriosos em todo o mundo, e os principais ganhos para os profissionais da construção civil são a praticidade e a facilidade de instalação. A Glass Vetro garante uma economia de 30% a 40% no tempo de montagem, já que as peças são pré-construídas e não requerem uso de soldas durante a instalação.


Refinare apresenta nova coleção Villagres Especializada em revestimentos de luxo, as unidades Refinare do Recife, nos bairros de Boa Viagem e Aflitos, contam agora com mais uma marca de qualidade: a linha de cerâmicas Villagres. A marca oferece um mix diversificado de produtos, desde pisos industriais de alta resistência a fachadas e porcelanatos, sempre com estilo original e design de vanguarda. A linha Laminacer traz as vantagens de um porcelanato junto à praticidade de uma peça slim, podendo ser usada em

pisos ou paredes. Com espessura de apenas 6mm, enquanto as peças tradicionais tem cerca de 11mm, é ecologicamente correta, consumindo menos minerais, gás, energia elétrica e emitindo menos CO2. Adequados para a colocação piso sobre piso, os porcelanatos slim são mais leves e possuem maior facilidade de assentamento, manuseio e corte, além de gerar menos entulho, tornando-se opção prática e econômica para construções e reformas.

Queiroz Galvão lança torres no Recife A Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário anunciou, em fevereiro, seu maior lançamento no Recife: os edifícios Maria Carmén e Maria da Glória, com 37 pavimentos tipo de 141m² e cinco opções de plantas. Localizados na avenida Beira Rio, no bairro da Madalena, em terrenos vizinhos que somam 10 mil metros quadrados, os edifícios vão somar 412 unidades, com vista para o rio Capibaribe. O bairro da Madalena, na zona norte, é uma aposta da construtora baseada nos resultados das três últimas edições do Salão Imobiliário da Ademi-PE, que o apontou como o segundo local mais procurado para compra de imóveis. Para atender ao público que procura espaços mais compactos, a Queiroz Galvão lançou, também, no mesmo bairro, os edifícios Maria Lina e Maria Lara, com apartamentos de 65m² e 86m², respectivamente. Cada uma das torres terá 33 pavimentos, quatro apartamentos por andar e três opções de plantas e kits de acabamento.

Global Equipamentos chega a Salvador A Global Equipamentos acompanha o bom momento da área de construção civil, que representou crescimento de 10% no PIB do setor no primeiro semestre de 2010, segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção da Bahia (Sinduscon-BA). A empresa expandiu suas operações e inaugurou, no dia 10 de fevereiro, sua filial na BR-324, em Salvador. A Global Equipamentos faz parte do grupo BMC e já era a distribuidora oficial dos produtos Hyundai, Shantui, XCMG, Zoomlion e Daemo no Espírito Santo. Agora, passa a oferecer a variedade de máquinas pesadas de construção e movimentação de carga também para a Bahia. Em 2010, a Global comercializou 150 equipamentos, sendo 60% no Espírito Santo e 40% na Bahia. março 2011 | construir nordeste | 25


Vitrine/fEICON A Dânica

expõe sua moderna tecnologia na Feicon Batimat 2011 e, no seu estande, irá promover as Telhas Térmicas Dânica para coberturas termoisolantes, usadas no case da obra E-casa, no Espírito Santo, uma solução econômica e de fácil aplicação. Elas são fabricadas com tecnologia europeia, com revestimento metálico em aço nas duas faces, ou com filme de PVC em uma das faces e núcleo isolante termoisolante em poliuretano (PUR), nas espessuras de 20mm, 30mm ou 50mm. As Telhas Térmicas bloqueiam mais de 95% da entrada de calor, em lugar dos apenas 38% das telhas convencionais, reduzindo, assim, o consumo de energia em aproximadamente 21%.

As edificações

acima de 12 metros de altura ou com mais de 900 m² de área construída, que serão erguidas em razão da Copa do Mundo de 2014, devem possuir canalizações contra incêndio. Atenta a esta exigência, a Saint-Gobain Canalização lançará na Feicon sua nova Linha para coluna de incêndio, em consonância com as especificações técnicas do Corpo de Bombeiros e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A Linha de canalizações da Saint-Gobain tem como principais vantagens a facilidade de instalação e o baixo custo de investimento. Todos os produtos são em ferro fundido e 100% recicláveis.

A DNI Key West Com foco

na ampliação de participação no mercado da construção civil, a Eternit, líder de mercado nos segmentos de cobertura, painéis e placas cimentícias, lançará novas tendências em Steel Frame na Feicon 2011. Destaque para o Etersystem, um sistema de estrutura metálica para cobertura. Para atender à demanda acelerada das grandes construtoras, estimuladas por programas do Governo Federal, como o programa Minha Casa Minha Vida, a Eternit desenvolveu o Etersystem, um engradamento metálico, desenvolvido em aço galvanizado, formado por vigas, caibros e ripas para coberturas residenciais, podendo também ser usado em obras comerciais e industriais.

irá lançar as luminárias Balizadoras, que não necessitam de instalação nem de fiação, apenas de luz solar. Elas absorvem a luz durante o dia e acendem ao cair da noite. Utilizadas em jardins, terraços, edifícios inteligentes, residências, condomínios, hotéis, restaurantes e fazendas, são decorativas e funcionais. A linha completa, com preço popular e cinco modelos, poderá ser conferida na Feicon como uma opção para quem quer economizar com práticas sustentáveis.

A Bosch apresentará soluções

inovadoras em sistemas de aquecimento de água e ferramentas elétricas para uso profissional. Um dos destaques que estará em exposição é o novo Aquecedor de Condensação, que pode ser instalado em modo cascata (paralelamente) com até 12 aparelhos. O resultado é um maior volume de água quente com um menor consumo de energia. Os visitantes também poderão conferir os mais recentes lançamentos em ferramentas elétricas para uso profissional, como Dtect 150, um scanner de parede que localiza canos de água (PVC) e cobre, além de material energizado (fio elétrico) e madeira em até 15 cm de profundidade em materiais como concreto, drywall e alvenaria, proporcionando ao usuário mais segurança ao fazer um furo ou qualquer outro serviço na parede.

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casa da criança

Novas ações do Casa da Criança em 2011

Lavínia Petribú, gerente nacional do Casa da Criança, e franqueados de Manaus em visita à obra do GACC-AM”

Em 2011 , o Projeto CASA DA CRIANÇA completa 12 anos

de atuação, beneficiando mais de 20.000 crianças e adolescentes de todo o Brasil. Para este novo ano, o Projeto guarda o lançamento de três novas instituições a serem beneficiadas, todas elas atuando no tratamento e prevenção do câncer infantojuvenil. Três capitais brasileiras estão com obras e humanizações de ambientes em andamento, são as cidades de Manaus,

BELÉM

As franquias do CASA DA CRIANÇA em cada um das cidades estão mobilizando arquitetos e designers dos três estados para o lançamento das humanizações, que acontecem em função da conclusão da primeira etapa das obras.

MANAUS

Em Manaus está em andamento a obra da casa de apoio do Grupo de Apoio à Criança com Câncer do Amazonas (GACC-AM). Os franqueados do CASA DA CRIANÇA estão preparando para o segundo semestre o lançamento da humanização desta instituição, que atenderá crianças e adolescentes em tratamento do câncer, juntamente com seus familiares, oriundos de cidades do interior do Amazonas e outros estados da região Norte.

CUIABÁ

Será lançada, em 22 de fevereiro, a humanização do Ambulatório de Oncologia Pediátrica do Hospital do Câncer do Mato Grosso. Esta ação ampliará o atendimento no setor de oncologia pediátrica do Hospital, que teve a primeira obra de humanização realizada pelo Projeto CASA DA CRIANÇA, em 2006.

Primeira etapa da obra de Manaus está quase concluída.

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O Projeto CASA DA CRIANÇA irá atuar na Casa Ronald McDonald da Amazônia, sob a gestão da Associação Colorindo a Vida. A ação permitirá atendimento a crianças e adolescentes em tratamento do câncer procedentes de cidades de toda a região Norte, incluindo comunidades indígenas. Esta é a segunda atuação do CASA DA CRIANÇA em Belém. A primeira instituição beneficiada foi a URE-REI (Unidade de Referência Especial em Reabilitação Infantil), reformada em 2006.

Belém e Cuiabá. O CASA DA CRIANÇA. realiza estas ações, em nível nacional, em parceria com o Cimento Nassau e o Instituto Ronald McDonald, parceiro no combate ao câncer infantojuvenil.

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arquitetura

Porto Novo

Um novo tempo para o Porto do Recife Berço da cidade, o porto do Recife tem uma história secular que se funde com a do Brasil desde o século XVI, quando a colonização portuguesa aportava no ancoradouro Arrecife dos Navios. Desde então, tem sido protagonista na economia de Pernambuco e na formação da cultura do açúcar, ainda seu principal produto de exportação.

Com o crescimento do Recife, vieram reformas e, mais recentemente, a vocação para o turismo marítimo com a chegada de navios de cruzeiros. A escolha de capital pernambucana como uma das subsedes da Copa do Mundo 2014 vai reforçar esta vocação, e o porto do Recife se prepara para receber navios que poderão funcionar como hotéis durante os jogos.

Cinco em um O projeto Porto Novo, tocado pelo Núcleo Técnico de Operações Urbanas (NTou), da Secretaria de Cidades de Pernambuco, condensa outros projetos anunciados para dar nova vida ao porto do Recife e integrá-lo à cidade, atendendo demandas por espaços comerciais, culturais e de lazer.

Imagens: Ntou - Secretaria de Cidades de Pernambuco

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Coordenador do Ntou, o arquiteto Zeca Brandão, imprime no Porto Novo a experiência adquirida num mestrado, realizado em Londres, em Operações Urbanas, onde conheceu o sucesso de projetos reestruturadores de cidades executados por Parcerias Público Privadas (PPPs) – da concepção à gestão e à operação em si. No modelo europeu, o protagonismo é do poder público que coordena a operação de acordo com o planejamento da cidade, atendendo às políticas públicas urbanas.


Na criação do Porto Novo, Brandão analisou cinco projetos do município e do Estado que estavam desarticulados até chegar a um modelo com sustentação econômica que irá aproveitar a estrutura de armazéns e de cais para o funcionamento de restaurantes, escritórios, cineteatro, boliche e área para convenções e feiras, além de uma central de artesanato. A primeira etapa do projeto vai do armazém 14 ao sete, numa extensão de 1,3km, onde está incluso o novo terminal de passageiros para receber os cruzeiros. Segundo Zeca Brandão, serão gastos R$ 75 milhões, divididos, igualmente, em urbanização, arquitetura e no Memorial Luiz Gonzaga. “Preocupamo-nos com um desenho que repercuta no bairro do Recife, mantendo o caráter portuário, que dá peculiaridade ao lugar, e o máximo de espaços livres”, revela o coordenador.

Os galpões poderão atender as empresas do polo de tecnologia da informação – hoje, espremido ao redor do porto e que sofre com a procura constante de multinacionais por espaços contínuos. Estão previstos, ainda, estacionamentos nos galpões e um edifício-garagem com 560 vagas. Estuda-se, também, a possibilidade de se aproveitar os velhos trilhos do trem para um moderno veículo leve sobre trilhos (VLT). A gestão dos espaços, segundo Zeca Brandão, dever ser privada. O Porto do Recife, vinculado ao Governo de Pernambuco, receberia um percentual pelas operações e um valor pelo arrendamento da área. As obras já começaram, e a previsão é que tudo esteja pronto para a Copa das Confederações, em 2013.

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arquitetura Pelo projeto arquitetônico, os escritórios serão oferecidos em caixas de concreto armado, forradas com placas de alumínio. Já as estruturas das passarelas que vão ligar os galpões serão em ferro e madeira. Ainda não está definido o número de escritórios por galpão, mas eles ficarão suspensos. Na parte de baixo, funcionarão os polos gastronômicos. No teto dos galpões, será instalada uma claraboia para garantir a iluminação e a ventilação (saída de ar) – pela brisa do mar, pode-se até dispensar refrigeração artificial.

A preocupação com acessibilidade está presente o tempo todo no projeto que prevê a ligação com transportes públicos e ciclovia. Esta será interligada ao projeto do Cais José Estelita, a ser executado pela construtora Moura Dubeux. Uma das propostas mais interessantes do Porto Novo é a das sacadas sobre o mar, que descem para os píeres de 300m dos armazéns 12 ao 14. “Queremos estimular o fluxo náutico do Litoral Norte e interligar praias como Maria Farinha ao bairro do Recife”, explica Brandão, lembrando de um outro projeto a ser desenvolvido: o da navegabilidade do rio Capibaribe. 32 | construir nordeste | março 2011


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Arquitetos conquistam seu próprio conselho Até o final do ano, será instalado o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). A antiga reivindicação dos arquitetos brasileiros foi atendida pelo expresidente Lula no seu último dia de governo

Os cerca de cem mil arquitetos do Brasil começaram o ano comemorando uma conquista nacional: a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo e a regulamentação da profissão de Arquitetura e Urbanismo. Sancionado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, O CAU foi instituído pela lei Federal 12.378/2010, publicada no Diário Oficial da União de 31 de dezembro de 2010, que separa os arquitetos do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agricultura (Confea/Crea), abrindo espaço próprio para os profissionais de arquitetura. Um dos últimos atos do ex-presidente, o PLC pôs fim a uma luta que, durante décadas, mobilizou os arquitetos representados pela Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (Abap); a Associação Brasileira de ensino de Arquitetura e Urbanismo (Abea); a Associação Brasileira dos Escritórios

de Arquitetura (Asbea); a Federação Nacional de Arquitetos e Urbanistas (FNA) e o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). A instalação do CAU será até o dia 31 de dezembro de 2011. Segundo a nota assinada pelas entidades brasileiras de arquitetos, no dia 03 de janeiro de 2011, os arquitetos e urbanistas deverão seguir as normas vigentes do Crea até que o CAU dos seus estados seja instalado. Os profissionais inscritos no sistema Confea/Crea continuarão a pagar anuidades e Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) ao sistema Confea/Crea como pessoa física ou jurídica. Mas 90% dos recursos irão para a conta-única do CAU. A presidente do Departamento de Pernambuco do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-PE), Vitória Régia Andrade, diz que o cronograma de instalação do CAU ainda está sendo discutido e passa pela elaboração de um estatuto próprio e a eleição do presidente nacional e dos presidentes nos estados. “Serão realizadas eleições diretas e obrigatórias que vão eleger não só os presidentes, mas também os conselheiros dos estados no Conselho Federal e os conselheiros estaduais”, explica, acrescentando que o estatuto das eleições também está sendo criado. Como se trata de uma autarquia federal, será realizado um concurso público para contratação de pessoal e existe a possibilidade de ser criado um único conselho para dois Estados quando não houver uma representação suficiente em um deles.

O Presidente Lula na assinatura da Lei 12.378/10, cria o CAU, com lideranças e arquitetos brasileiros

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Existe ainda a proposta de se realizar um seminário nacional para conhecer as experiências de conselhos de arquitetura de outros países e de conselhos de outras profissões exercidas no Brasil. “Queremos estruturar


“Vamos usar a criatividade e construir um Conselho como o arquiteto quer” Vitória Régia, presidente do IAB-PE

o Conselho para que seja ágil, eficaz e que fomente a profissão ao invés de passar uma função punitiva. Vamos usar a criatividade e construir um Conselho como o arquiteto quer”, declara Vitória Régia. Para ela, a instalação do CAU é um marco tão importante quanto a criação de Brasília e coloca o Brasil no patamar da maioria dos países. Nas Américas, por exemplo, só não havia Conselho de Arquitetura no Brasil e no Haiti. A saída do sistema Confea/Crea deverá ser uma transição pacífica e amigável, mantendo uma boa relação, apesar de

algumas reações contrárias de engenheiros civis, temendo que os arquitetos tomem suas atribuições. O sistema também vai enfrentar uma perda de receita da ordem de 25%.

Expectativa A presidente do IAB-PE espera uma maior valorização do arquiteto que pode se refletir em retorno para a sociedade. “Somos arquitetos e urbanistas e podemos ser mais lembrados para evitar catástrofes, como os deslizamentos que ocorrem por falta de cumprimento dos planos diretores das cidades”.

Para Vitória Régia, o CAU trará ainda outras vantagens como a defesa do direito autoral, a fiscalização do cumprimento dos projetos e a definição de uma tabela de honorários sistematizada. Tudo isso deverá incentivar muitos arquitetos que atuam sem registro a se associar ao Conselho, aumentando a regularização da profissão.

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Douglas Monteiro, presidente do grupo Arqdesign

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O Nau Restaurante foi o cenário escolhido para a esperada festa de premiação anual do Arqdesign, grupo formado por lojistas, arquitetos e decoradores paraibanos. A segunda-feira, 14 de fevereiro, “sacudiu” a cidade com o badalado evento, que aconteceu em torno de um delicioso jantar assinado pela chef Luciana Maia. O presidente do Arqdesign, o empresário Douglas Monteiro, premiou mias de 20 profissionais na noite.

Os anfitriões Genilson e Zélia Oliveira com o colunista Abelardo Jurema

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Design de interiores Percival Brito e a arquiteta Katiana Guimarães

Arquiteta Bethania Tejo

A arquiteta Katiana Guimarães comemora mais um projeto de sucesso. Dessa vez na cidade de Patos, onde projetou e decorou mais uma franquia de loja TIPPO, de roupas masculinas. Localizada em ponto estratégico da cidade, o novo empreendimento vem chamando a atenção de todos e recebendo muitos elogios dos clientes. E quem também finalizou um belo projeto na área fashion foi o designer de interiores Percival Brito. Com mudanças na fachada e internamente, o novo espaço da Sellma Serafim Maison, recebeu os tons dourado e preto na ambientação, tornando o local luxuoso e com muito estilo.

HOMENAGEM

Circuito AD

Ela é considerada uma das melhores e mais respeitadas arquitetas da Paraíba, além de uma simpatia ímpar e um alto astral maravilhoso. Estamos falando de Bethânia Tejo, que mudou de idade e foi homenageada por seletos amigos de profissão. Para brindar a data, foi servido um jantar em seu restaurante Savoir. A noite foi bem prestigiada!

O Circuito AD, renomado grupo de profissionais da área de arquitetura e decorações na Paraíba, realizou o seu luau vip de confraternização pela praia do Jacaré. Um grande catamarã foi o palco para receber os convidados, com toda mordomia, incluindo champanhe, uísque, vinhos e várias delícias assinadas pela Trianon Recepções. Um dos assuntos mais comentados foi a próxima viagem cultural que o Circuito AD vai realizar para a Grécia, no mês de maio.

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Sucesso total o lançamento do Costa Smeralda Praia Residence, super empreendimento da Construtora Portofino que será construído na praia de Ponta de Campina, litoral paraibano. A decoração e cenografia foi da equipe deste editor e a coordenação de Nadja Passamani. O coquetel - bastante prestigiado aconteceu na Pousada Vila dos Ventos, point das melhores festas do momento e contou com apresentação primorosa da Orquestra de Mulheres, dando um toque de classe ao evento e agradando em cheio todos os presentes. O Costa Smeralda Praia Residence entrou definitivamente no rol dos melhores empreendimentos da capital e conta com dois edifícios de 07 pavimentos inseridos numa área com muito verde e com uma estrutura que é um verdadeiro clube privê.

Anabel Alvarez, Lisiane Honorato, Luciana Rocha e Lana Débora no luau do Circuito AD


Fórum Sustentável Empresários da construção pautam ações para 2011

ENTREVISTA

Carlos Café: Porta-voz do sol defende a energia solar

edição {6}

O SOL

pode energizar o Brasil


SUMÁRIO

3 EU DIGO 4 LUZ NA SOMBRA 6 ENTREVISTA 10 CONSTRUTORAS

A consultora Conceição Cavalcanti avalia a importância da energia solar

EXPEDIENTE DIRETORA GERAL

Elaine Lyra elainelyra@construirnordeste.com.br skype: elainelyra.construir EDITORA EXECUTIVA

Etiene Ramos etieneramos@construirnordeste.com.br CONSELHO EDITORIAL

Ana Lúcia Rodrigues Carlos Valle Inez Luz Gomes José Lucas Simon Kilvio Alessandro Ferraz Ozeas Omena Renato Leal Ricardo leal Serapião Bispo COLABORAÇÃO

Roberta Marques Feijó

Especialistas falam das soluções que vêm surgindo para aproveitamento do sol o engenheiro, Carlos Café, afirma que a energia solar pode suprir a demanda do Brasil

investirão na sustentabilidade em 2011 O Fórum Pernambucano de Construção Sustentável apresenta metas de trabalho

EDITORIAL

REDAÇÃO REPÓRTER

Edilson Vieira edilsonvieira@construirnordeste.com.br

REVISÃO DE TEXTO

Matheus Sukar matheus@editoranebrasil.com.br

Caro leitor, Nesta edição de Vida Sustentável, mantemos a nossa proposta de trazer a melhor informação sobre práticas sustentáveis, socialmente justas, ambientalmente corretas e economicamente viáveis, reforçadas pela opinião de grandes especialistas. Neste número, vamos “clarear” as ideias em relação à energia solar. A especialista em regulação do setor elétrico, Conceição Cavalcanti, em seu artigo, dá uma aula sobre o aproveitamento daquilo que nós, nordestinos, temos de sobra: a luz do sol. Já o engenheiro mecatrônico Carlos Café, fundador do Studio Equinócio e referência internacional na área de energia solar, aprofunda mais a questão na nossa entrevista e afirma: esta energia poderia suprir a demanda energética do Brasil, se o governo quisesse. Café ainda bate de frente com o velho paradigma de que a energia vinda do sol não se populariza porque é cara demais. Aquecendo mais o assunto, trazemos uma matéria que ilustra como está o mercado da energia solar aqui no Brasil e especialmente no Nordeste. Vamos, então, trabalhar confiantes de que, ainda nesta década, nossa região possa vivenciar uma de suas vocações: tornar-se um grande usuário de uma energia limpa, renovável e compatível com o meio ambiente, que, a cada dia, nasce para todos. Boa leitura.. Elaine Lyra

2_construir VIDA SUSTENTÁVEL


EU DIGO

Para saber mais da energia do sol Conceição Cavalcanti A energia solar é uma fonte renovável de energia elétrica. A radiação solar pode ser utilizada diretamente como fonte de energia térmica, para geração de potência mecânica ou elétrica. Na geração de energia elétrica, é produzida por meio de efeitos sobre determinados materiais, chamados semicondutores, entre os quais se destacam o fotovoltaico e o termoelétrico. O aproveitamento térmico para aquecimento é feito com o uso de coletores ou concentradores solares. Os coletores solares são mais usados em residências e no comércio para o aquecimento de água, já os concentradores solares são utilizados em situações que necessitam temperaturas mais elevadas, como é o caso da secagem de grãos e a produção de vapor. Com o auxílio de uma turbina conectada a um gerador, o vapor gera energia mecânica para depois produz energia elétrica. Já o fotovoltaico – a luz solar –, através do uso de células solares, produz a energia elétrica. Em regiões e em comunidades que estão isoladas e impossibilitadas de fazer a conexão com a rede elétrica, a energia solar é uma alternativa de menor custo.

A produção de energia solar pode existir para atender apenas uma residência ou, em maior volume, para atender várias. Pode também ser usada comercial ou industrialmente. Neste último caso, é necessária autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No site da agência, consta que, dos 2.358 empreendimentos de geração de energia elétrica com registro em operação no Brasil, apenas quatro são de fonte solar. Os empreendimentos de geração de energia elétrica de fonte alternativa, as pequenas centrais hidroelétricas e aqueles com base em fonte eólica, biomassa e solar, cuja potência injetada nos sistemas de transmissão e distribuição seja de até 30 MW, possuem incentivo que é o desconto, de 50% ou 100%, nas tarifas de uso dos sistemas elétricos, que também é direito do consumidor que compra a energia elétrica produzida por estes geradores. Essa condição viabiliza a comercialização da energia elétrica a consumidores que estão conectados em alta tensão e garante ao empreendedor o retorno do investimento. Das quatro fontes, apenas a solar não evoluiu através da

implantação de empreendimentos de geração e da comercialização da energia produzida. Além disso, a energia solar evita a emissão de carbono. Na figura 1, observamos que o Nordeste tem excelente potencial para gerar energia a partir da fonte solar. Fonte: Atlas de Energia Elétrica - ANEEL

FIGURA 1 - Radiação solar global diária média anual (Wh/m2/dia)

Conceição Cavalcanti é consultora em regulação e comercialização de energia elétrica.

AGENDA I Ciclo de Conferências: Hidrogênio e o Futuro Energético Sustentável O evento será realizado nos dias 15 e 16 de março de 2011, no Auditório Central da Universidade Estadual do Ceará (UECE), no Campus do Itaperi. O I Ciclo de Conferências: Hidrogênio e o Futuro Energético Sustentável do Estado do Ceará, é promovido pelo Mestrado em Ciências Físicas Aplicadas (MCFA) e vai reunir, em Fortaleza, cerca de 300 participantes, entre pesquisadores, professores e estudantes de várias partes do mundo. Representantes da França, Estados Unidos, Alemanha, Argentina e da Câmara de Comércio Brasil/Portugal já confirmaram presenças.

Fórum Mundial de Sustentabilidade A segunda edição do Fórum Mundial de Sustentabilidade levará a Manaus, de 24 a 26 de março de 2011, o ex-presidente americano Bill Clinton, fundador da William J. Clinton Foundation, o ator e ex-governador do Estado da Califórnia (USA) Arnold Schwarzenegger e o fundador e presidente do Grupo Virgin Group Richard Branson. O evento reunirá lideranças universitárias, políticas e em Sustentabilidade, CEOs de empresas nacionais e internacionais, ONGs ambientais e jornalistas do Brasil e do exterior, com o objetivo de difundir práticas e mecanismos bem-sucedidos de desenvolvimento sustentável na Amazônia. O Fórum irá demonstrar o valor econômico e ambiental da

floresta em pé e suas implicações para a região e o mundo. Os organizadores do encontro prometem criar um compromisso político e empresarial com o desenvolvimento sustentável da Amazônia. ENARC 2011 em Alagoas A O 2° Encontro Nacional sobre Aproveitamento de Resíduos na Construção Civil e o II Seminário sobre Resíduos Sólidos na Construção Civil será de 07 a 08 de julho de 2011, em Maceió, Alagoas. Promovido pela Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Antaq), o 2º Encontro fará a interlocução entre grupos de pesquisa, profissionais, empresas, órgãos de controle e fiscalização a fim de promover o intercâmbio de experiências na gestão e no apro-

veitamento dos resíduos sólidos. A proposta é provocar o desenvolvimento de projetos e ações futuras para o aproveitamento dos resíduos sólidos na Construção Civil como forma de contribuição para o desenvolvimento sustentável. 3° Forum Internacional de Resíduos Sólidos O 3º Forum Internacional de Resíduos Sólidos consolida-se como o evento técnico e científico mais importante da região Sul no tema de resíduos sólidos, apresentando uma visão ampla do assunto que abrange desde estudos acadêmicos até as visões governamental e empresarial. De 13 a 15 de junho de 2011, no Centro de Eventos da FIERGS, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

construir VIDA SUSTENTÁVEL _3


LUZ NA SOMBRA

Energia solar ainda encoberta no Brasil Edilson Vieira Uma sombra paira sobre o Brasil, no que diz respeito ao uso maciço da energia solar. O nosso país é extremamente privilegiado em incidência de raios solares. A média anual de energia incidente de 1.500 a 2.300 kWh/m2/ ano. Para se ter ideia do significado desses números, a área com pior incidência de irradiação solar é o estado de Santa Catarina. Mesmo assim, os índices são superiores em 30% aos valores da Alemanha, país europeu com maior número de painéis coletores instalados.

que o incentivo do Governo é válido apenas para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste que, segundo o termo de referência da CEF, são as que apresentam maior demanda por energia elétrica para aquecimento de água.

Isso mostra que o mercado brasileiro ainda oscila em iniciativas de incentivo ao setor, carece de mão de obra especializada e apresenta índices de crescimento abaixo da realidade.

O Geper reúne engenheiros, pesquisadores e técnicos e foi criado em 2010 em Pernambuco, com a proposta de ser um fomentador da utilização de energias renováveis por meio de projetos, capacitações e consultorias. “Vimos que o Ceará, a Paraíba e o Rio Grande do Norte estão bem adiantados na utilização de energias renováveis. Mesmo assim a falta de mão de obra especializada é um gargalo do setor”, afirma a coordenadora.

Um exemplo da dicotomia no setor é a recente legislação que determina o financiamento de sistemas de aquecimento solar em projetos residenciais do Minha Casa Minha Vida – programa de construção de habitações populares financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF). Se o construtor quiser, pode agregar ao custo final do projeto sistemas de aquecimento solar para água com valor unitário de até R$ 2.500, para sistemas instalados em unidades habitacionais horizontais, e R$ 1.800,00, para unidades habitacionais verticais. O morador de baixa-renda teria então uma economia na conta de luz no final do mês que poderia chegar a 30%, além do conforto e de nenhum risco de choque elétrico no chuveiro por instalações malfeitas. O detalhe é 4_construir VIDA SUSTENTÁVEL

Para a coordenadora de Relações Públicas do Grupo de Estudos e Projetos em Energias Renováveis (Geper), Inez Luz, o subsídio deveria valer para todo o país, porque incentivaria o crescimento do setor e estimularia a formação de mão de obra.

No entanto, a capacitação pelas empresas e fabricantes dos sistemas tem suprido a deficiência de mão de

obra. “É comum enviarmos pessoal da nossa equipe a São Paulo para treinamentos com fabricantes parceiros nossos, mas é uma pena que não existam, por exemplo, cursos superiores nessa área”, lamenta Diogo Azevedo, diretor da Elios Soluções, empresa de eficiência energética da Paraíba, que trabalha com sistemas de energia renovável há dez anos. Mesmo assim, a falta de mão de obra especializada não é impedimento para o crescimento do mercado, garante Azevedo. E não é mesmo. Segundo dados da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), em 2009, a produção brasileira de coletores solares cresceu cerca de 19% em relação a 2008, atingindo volume de 798 mil metros quadrados de coletores solares produzidos – o maior já registrado pelo setor nos últimos anos. Ao somarmos este volume com o já instalado, o Brasil já acumula mais de cinco milhões de metros quadrados de coletores solares, mas o Nordeste aparece apenas com 5% deste mercado. Se os sistemas para aquecimento de água por energia solar são um sucesso e seguem muito bem nas vendas pelo Brasil, ainda com bastante espaço para crescimento, principalmente na região Nordeste, o mesmo não pode ser dito dos sistemas fotovoltaicos para produção de energia elétrica.

Diogo Azevedo defende o modelo de geração distribuida adotado nos Estados Unidos

“O principal empecilho para a popularização desses sistemas ainda é o preço”, explica Diogo Azevedo. “O modelo de acumulação de energia por


bateria, utilizado nos sistemas, deixa-o mais caro e exige mais manutenção”, afirma o engenheiro. O ideal, segundo ele, seria termos aqui o modelo de geração distribuída que já existe na Europa e nos Estados Unidos, onde a energia produzida pelos painéis fotovoltailcos vai para a rede distribuidora e é fornecida a qualquer consumidor do sistema naquele momento. “Essa energia é creditada, digamos assim, na conta do usuário que, no final do mês, poderá ter a conta de energia zerada, se ele investir mais em fotovoltaicos e na economia do próprio consumo de energia”, afirma Azevedo. Para que esse sistema seja implantado no Brasil, seria necessário que os ministérios de Ciência e Tecnologia, de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) regulamentassem o modelo no país e direcionem as distribuidoras de energia para a compra da energia gerada e a instalação dos smart meters (medidores inteligentes que leem a energia consumida e também a produzida) nos domicílios que quiserem ser pequenos geradores. “Estamos caminhando para a adoção desse modelo”, comemora o engenheiro. Outro passo importante seria a regulamentação de uma legislação federal em favor da energia solar. Atualmente, o Projeto de Lei 630/03, aprovado pela Câmara Federal no final do ano passado, está sob apreciação do Senado. Entre outros incentivos ao uso das tecnologias limpas, o Projeto prevê descontos na tarifa de energia elétrica aos estabelecimentos dotados de energia solar para aquecimento de água. Dezenas de cidades brasileiras já possuem leis ou programas de incentivo ao uso de energias renováveis. Nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a utilização de aquecedores solares é obrigatória em prédios novos ou reformados pela administração pública estadual. Pernambuco também caminha para aprovação de lei neste sentido.

energia das Américas. Representantes das empresas Eco Solar do Brasil, da suíça Oerlikon e do Governo de Pernambuco assinaram um protocolo de intenções, em novembro passado, para, ainda neste ano, iniciar a construção da fábrica que deverá produzir 850 mil painéis/ano ao custo unitário estimado de R$ 320. A previsão é que a fábrica comece a operar em 2012.

Lei para Pernambuco Pernambuco pode ter, em breve, sua primeira lei estadual de incentivo ao uso de aquecedores solares em prédios privados, como indústrias e empresas comerciais e de serviços. O projeto de lei está em elaboração

pela equipe do deputado estadual de Pernambuco, Luciano Siqueira (PCdoB), e já foi discutido inclusive com a Diretoria de Controle Urbano e Obras da Prefeitura do Recife (Dircon). “O modelo adotado deve ser o de incentivos fiscais e não o de mera obrigação de uso do sistema”, afirma Siqueira, que garante formatar uma proposta factível e de consenso. Na minuta do Projeto de Lei, são citadas não apenas as vantagens ambientais e econômicas do sistema de aquecimento solar, mas também as sociais, como a redução da conta de energia elétrica e a geração de um grande número de empregos por unidade de energia transformada.

Pousadas de Fernando de Noronha testam aquecedores solares Em um dos principais paraísos ecológicos brasileiros, o Arquipélago de Fernando de Noronha, distante 540 quilômetros Recife, mais de 95% da energia elétrica utilizada é produzida em uma usina com quatro geradores movidos por motores a diesel. Na tentativa de diminuir a dependência da ilha dessa fonte de energia poluente e não renovável, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) firmou, em 2009, uma parceria com as agências de desenvolvimento Usaid, dos Estados Unidos, e GTZ, da Alemanha, para o levantamento de informações que viabilizem a utilização das fontes renováveis no arquipélago. O estudo apontou o potencial existente em Fernando de Noronha e, ao lado da

geração eólica – proveniente dos ventos –, uma das alternativas que surge é a energia solar. Uma das ações da Celpe no Arquipélago é promover a substituição de chuveiros elétricos por coletores solares. Com a troca dos equipamentos nas pousadas, a expectativa é que o consumo sofra redução de pelo menos 15% nas unidades consumidoras. Para alcançar uma redução da demanda de energia, a Celpe deve investir R$ 1,5 milhão em ações de eficiência energética na ilha em 2011. No próximo ano, deve-se investir, igualmente, mais R$ 1,5 milhão também nesse tipo de ação.

Outra boa notícia para os pernambucanos e para o setor é a chegada de um investimento de U$ 300 milhões com a instalação da primeira fábrica de painéis solares para geração de construir VIDA SUSTENTÁVEL _5


ENTREVISTA

Carlos Café

Porta-voz do sol “O sol é o único recurso energético que não tem dono e, portanto, não atende a interesses econômicos”. Apenas com a afirmação acima, o engenheiro mecatrônico Carlos Faria Café, referência nacional e internacional do Brasil em termos de energia solar, desperta o interesse sobre o assunto. Mais do que levantar polêmicas ou reflexões, Café trabalha há pelo menos uma década defendendo o que deveria ser óbvio: a opção pelo investimento maciço em energias renováveis e limpas. Mestre em Gestão e Auditoria Ambiental com aplicação de Energias Renováveis pela Universidade de Leon (Espanha) e presidente da SE Energia (Grupo Marca Solar), o engenheiro participa da Sociedade Internacional de Energia Solar (Ises) e é observador do Brasil em tarefas da Agência Internacional de Energia (IEA). Convidamos Café para nossa entrevista porque, assim como ele, acreditamos que é preciso conhecer mais sobre essa imensa e inesgotável fonte de energia gratuita ainda pouco utilizada no Brasil. O debate torna-se oportuno no Brasil, pois é crescente a venda de aquecedores solares. O governo estimula, ainda timidamente, o aquecimento de água por energia solar em casas populares. Estados e municípios criam incentivos ao uso de energias renováveis, e investidores estrangeiros implantam uma fábrica de painéis solares no Nordeste. Confira na entrevista concedida ao repórter Edilson Vieira. Revista Vida Sustentável – O Brasil tem potencial para ser um grande gerador de energia solar? Carlos Café – Se nós desejássemos, poderíamos suprir toda a demanda de energia do país utilizando somente os recursos solares renováveis e isto com os níveis de eficiência das tec42 | construir nordeste | março 2011

nologias atuais. Modelo seguro das energias solares renováveis (sol, vento e biomassa) surge a partir do modelo dos combustíveis fósseis e de grandes corporações de energia elétrica nos últimos séculos. Ele é a consequência lógica do rápido esgotamento de petróleo e gás natural nos próximos 10, 30 anos.


RVS – Então, como transformar o potencial em realidade? CC – AA mudança da maioria das infraestruturas de energia do mundo a partir de combustíveis fósseis e grandes monopólios elétricos para energia solar distribuída, num curto espaço de tempo, é um enorme desafio, mas não pode ser desprezado, como é no Brasil. Os aquecedores solares poderiam nos fornecer praticamente toda a água quente residencial, comercial e indu trial atendendo a níveis de temperatura de até 100oC. Sem contar que boa parte da demanda de frio (climatização e refrigeração) também poderia ser atendida com a refrigeração solar RVS – Hoje, o que falta ao Brasil para tomar este novo rumo energético? CC Em países como Chipre e Israel mais de 90% das casas têm aquecedores solares; no Brasil, apenas 1,5%. Como explicar que na Áustria, país com pelo menos 30% menos sol do que a pior região do Brasil, uma a cada quatro residências usa os aquecedores solares de água? Falta um plano do governo brasileiro para a energia solar. Além da energia solar térmica, temos a energia solar fotovoltaica que converte a luz diretamente em energia elétrica e que poderia suprir, senão toda, grande parte da demanda de energia elétrica do país. RVS – Como saber os ganhos que o país teria através do uso da energia solar renovável? CC – O potencial é fácil de ser calculado: considerando que já temos disponíveis tecnologias com eficiência superiores a 16%, se cobríssemos somente a área ocupada (1.350 km2) pelo lago da hidrelétrica de Itaipu com painéis solares fotovoltaicos, geraríamos praticamente toda energia elétrica necessária para o país. Se cobríssemos nossos telhados com aquecedores solares e com painéis fotovoltaicos supriríamos a nossa demanda de energia e ainda seríamos todos sócios do nosso setor energético. RVS – De certa forma, dentro cenário nacional, parece que se despreza a energia solar como alternativa viável. O senhor percebe isso?

CC –O termo desprezo está certo. Fica uma pergunta no ar: porque no balanço energético nacional não é contabilizado o nos é fornecido pelo sol gratuitamente todos os anos? Onde está a quantidade de energia na forma de luz, de calor? O governo não quer e não sabe contabilizar isto e a sociedade passa a achar que a energia solar está distante e é cara. O fato de não possuirmos uma programa brasileiro de energia solar é um erro estratégico sem precedentes, mas fruto de um desejo político e econômico de mínimos grupos. Esse erro evolui como o descaso dado à eficiência energética. RVS – Mesmo assim, podemos afirmar que o uso da energia solar está crescendo no Brasil? CC – Tanto os aquecedores solares como a energia fotovoltaica vêm crescendo no país, mas podiam estar crescendo mais, e há décadas. Estima-se que, ao final de 2009, o Brasil acumulava uma área de 5,2 milhões de metros quadrados de coletores solares, um crescimento de 15% em relação a 2008. As primeiras estimativas são de que este crescimento seja ainda maior em 2010. No mundo, a área de coletores solares em 2009 era superior aos 230 milhões de metros quadrados com o mercado sendo liderado pela China, Estados Unidos e Turquia. A energia fotovoltaica no Brasil cresce a passos muito lentos e é aplicada em experiências pontuais e, na maioria das vezes, acadêmica ou em comunidades isoladas, mas com grandes impactos sociais. RVS – O modelo das hidrelétricas que impera na geração de energia no país está falido? CC – A geração hidrelétrica é muito inteligente, pois utiliza de um recurso renovável e disponível no Brasil. Não acho que o modelo da tecnologia esteja falido. O que está falido é o modelo que é utilizado – quase uma monocultura de megaempreendimentos. Este modelo não permite que a nossa sociedade seja sócia do governo brasileiro neste item tão importante que é a energia. Basta dar chance a

energia solar e ver o que acontece. Precisaríamos de pequenos empreendimentos hidrelétricos e uma geração distribuída. Precisamos encurtar nossas cadeias energéticas para enfrentarmos os desafios que serão impostos pela imensa devastação que estamos fazendo com a natureza. RVS – No Brasil, qual o setor que mais utiliza a energia solar: o residencial, o comercial ou o rural? CC – Mais de 70% dos aquecedores solares instalados no país estão em residências, mas o setor comercial, como hotéis e hospitais, tem usado cada vez mais os aquecedores solares. O setor industrial vem descobrindo aos poucos as vantagens de gerar seu calor de processo com as tecnologias solares também. A energia solar fotovoltaica é mais aplicada em sistemas isolados no Brasil, ou seja, em regiões onde a energia elétrica não chega por meio do sistema de transmissão. Sua aplicação é para iluminação e bombeamento de água, por exemplo. Já em médio prazo, se o governo brasileiro assumir com seriedade seu programa solar, acredito que em breve veremos painéis fotovoltaicos em shoppings, edificações comerciais e indústrias. Todos poderão ser sócios do setor energético brasileiro e com uma grande vantagem: um modelo renovável e inesgotável. RVS – O Código de Obras Municipais de São Paulo obriga o uso da energia solar em construções. Outros Estados poderiam adotar esse modelo de legislação? Há incentivos fiscais para uso de energia solar em algum estado ou município brasileiro? CC – São Paulo adotou a obrigatoriedade dos aquecedores solares há dois anos. Não apenas acho que esta é a única forma de pensar e projetar nossas cidades, como também acredito que ela deveria ser adotada em todo o Brasil, como fez a Espanha. Há ainda a resistência de alguns construtores de São Paulo, que tentam achar formas de burlar a lei e não percebem que estão perdendo uma grande oportunidade de pensar melhor as edificações que constroem. construir VIDA SUSTENTÁVEL _7


ENTREVISTA RVS – Mas essa obrigatoriedade não traz implicações para o setor da construção? CC – O aquecedor solar é apenas a porta de entrada para desafiar e dar novos patamares de projetos aos arquitetos brasileiros que precisam retomar a ordem e a coordenação do planejamento solar das cidades e suas edificações. E a obrigação é leve, pois diz respeito só as edificações novas, ou seja, ela cria uma oportunidade de pensar algo inteligente no inicio dos projetos. Alguns não tem aproveitado esta oportunidade, mas isto será superado em breve quando uma nova geração estiver mais educada e preparada para a cultura solar. RVS – Qual a sua sugestão para que essa “cultura solar” aconteça? CC – Uma boa politica de incentivo governamental seria criar uma linha de crédito solar como as que são dadas aos megaempreendimentos, com taxas adequadas e mecanismos de cobrança vinculados à própria conta de energia ou de água. A energia fotovoltaica aguarda, há uma década, o tramite de incontáveis projetos federais de incentivo para geração de energia elétrica. RVS – Um dos entraves para maior utilização do sistema de captação de energia solar é o preço das placas. Quando o preço vai diminuir? CC – Precisamos, definitivamente, acabar com este conceito de que energia solar é cara. Isso nos é dito e calculado dentro do modelo vigente. A avaliação econômica da energia solar não passa pelo custo. É típica mentalidade do brasileiro pensar no custo inicial do que ele compra, mas isto vem mudando através de uma melhor oferta de crédito. Qual item você compra para sua casa que, ao invés de lhe trazer

v

Mais de 70% dos aquecedores solares instalados no país estão em residências mas o setor comercial, tem usado cada vez mais os aquecedores solares. despesas, reduz os gastos de energia? O aquecedor solar de água reduz seu consumo. Se você mantiver vazões de água adequadas, bons projetos hidráulicos e tempos de banho suficientes, ele trará economia de energia e água. A energia fotovoltaica já é mais cara do que os aquecedores solares de água, no entanto, em muitas regiões do Brasil, o custo para gerar energia elétrica no nosso telhado já é igual ao de construir grandes usinas hidrelétricas. RVS – Há outra razão pela qual esse “erro matemático” acontece? Toda a sociedade será mal informada sobre os custos da energia solar porque o Sol é o único recurso energético que não tem dono e, portanto, não atende a interesses econômicos de grupos centralizadores e monopólios. Não existem limitações técnicas para inserção da energia solar em nossa matriz. Existem limitações culturais educacionais de nossos líderes. RVS – No Sul, Sudeste e Centro-Oeste o programa Minha Casa Minha Vida permite incluir o custo do sistema de

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energia solar no financiamento do imóvel. Por que o Nordeste ficou sem este incentivo? CC – Estas regiões apresentam maior uso de energia elétrica para o consumo de água e foram inicialmente as regiões mais adequadas para a oferta do financiamento. Entretanto, existe uma visão equivocada de que pelo fato de no Nordeste o chuveiro ser pouco utilizado não existiria necessidade de água quente. Isto é errado do ponto de vista sanitário e de conforto. Mas o programa estava trabalhando com uma meta de apenas 40 mil casas com aquecedores solares na primeira fase do PAC. Já na segunda fase, foi anunciada a possibilidade de obrigar as novas casas a usar os aquecedores solares. Cabe a sociedade e ao poder público do Nordeste solicitar a inclusão no programa e trabalhar para que os sistemas de aquecimento solar para a região estejam adequados, bem dimensionados e construídos para durar 20 anos nos telhados. RVS – O que os governos poderiam fazer para aumentar a utilização dos sistemas de energia solar por parte da população e dos empresários? CC – Criar um sólido programa brasileiro de energia solar. Hoje o governo reúne grupos de estudo para, em muitos casos, reinventar a roda. O que precisamos é de líderes que entendam que investir em energia solar é conclamar nossa sociedade para um novo dever econômico, mais justo, mais sustentável. As tecnologias estão disponíveis, então, ou os empresários aguardam uma postura séria do governo ou organizam uma revolução solar definitiva em conjunto com a sociedade brasileira.

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FORÚM SUSTENTÁVEL

Construtores investirão na sustentabilidade em 2011 Conscientes de suas responsabilidades socioambientais, empresários pernambucanos traçam planos para o Estado

A separação de resíduos já é uma realidade nos canteiros de obras. O desafio agora é rastrear sua destinação

Na primeira reunião do ano, o Fórum Pernambucano de Construção Sustentável, promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), definiu seu plano de trabalho para 2011. Criado há quatro anos, o Fórum tem o objetivo de disseminar a educação ambiental não só nos canteiros de obras, mas em toda a cadeia produtiva da construção civil, sempre alertando para a diminuição dos impactos ambientais, sobretudo por meio do controle da geração de resíduos, e para a realização de práticas sociais que contemplem a sociedade e os profissionais envolvidos. “O ano de 2010 foi o ano da conscientização. Chegamos num momento em que as empresas já entenderam a importância da sustentabilidade econômica, social e ambiental de uma obra. O desafio agora é trazer qualidade para as ações de sustentabilidade e envolver toda a cadeia produtiva nestas ações”, afirmou o engenheiro Renildo Guedes, um dos coordenadores do Fórum. Formado por associados do Sinduscon-PE, o Fórum Sustentável é aberto a parceiros e a sociedade em geral e é dividido em Grupos de Trabalho (GTs) que se reúnem mensalmente com a missão de elencar problemas e apontar soluções para questões que vão além do dia a dia dos canteiros de obras. Para 2011, os GTs atuarão, mais uma vez, nas áreas de coleta seletiva, construção sustentável, gestão de resíduos e balcão de licenciamento. Planeja-se criar um banco social que receberá doações de resíduos e produtos para ações de apoio às instituições beneficentes.

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Na reunião do último dia 02 de fevereiro, na sede do Sinduscon-PE, no Recife, os Grupos fizeram reuniões temáticas isoladas e definiram como irão atuar ao longo do ano, incluindo a apresentação de propostas para o IV Seminário Pernambucano de Construção Sustentável, marcado para agosto de 2011. Entre os vários tópicos apresentados, o grupo responsável pelo aprimoramento da coleta seletiva destacou a necessidade de uma maior divulgação das ações de separação do lixo doméstico e dos resíduos gerados pelas construtoras. O GT de Construção Sustentável defendeu a importância de o cliente ser informado sobre as ações de sustentabilidade que as obras vêm desenvolvendo. “Esta é uma forma de agregar valor ao empreendimento e à construtora responsável pela obra”, explica o empresário José Roberto, coordenador do Grupo de Construção Sustentável. Já os que estudam a melhoria da gestão de resíduos têm o desafio de apresentar propostas para a rastreabilidade destes resíduos, ou seja, devem identificar onde vão parar e o que é feito dos resíduos líquidos e sólidos resultantes das atividades da cadeia produtiva da construção – a despeito de já existir uma legislação estadual que trate do assunto. Desafio não menos instigante tem o GT responsável pela formatação e implantação de um Banco Social inspirado no da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), que congrega diversas iniciativas sociais


No Fórum, os participantes discutem soluções para os impactos ambientais da construção

como o Banco de Vestuário, o Banco de Refeições Coletivas e o Banco de Medicamentos. A coordenadora deste grupo, Dolores Mendonça, que também é diretora de Cidadania e Ação Social do Sinduscon-PE, adianta que já existe uma identificação preliminar dos parceiros que apoiarão a iniciativa em Pernam-

buco e que o principio do Banco Social é a troca solidária. “Você entrega algo e recebe algo de volta, a indústria doa produtos, os voluntários doam trabalho, e em troca todos ganham bem-estar social”, explica. A proposta é unir diversas entidades do Terceiro Setor que têm como matéria prima a solidariedade e dar uma

destinação a recursos e materiais que normalmente são desperdiçados por falta de uma visão social. Não há dúvidas de que 2011 será um ano de muito trabalho “Vamos envolver toda a cadeia produtiva e queremos propor soluções de sustentabilidade em todas as etapas do processo – do projeto da obra até a chave na mão”, concluiu Renildo Guedes.


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BEIJUPIRÁ natureza e história na mesa.

Textos: Etiene Ramos Fotos: Eudes Santana

Ele ainda não completou um ano. Contudo, já é candidato a se tornar o mais novo cartão postal de Olinda, cidade reconhecida pela Unesco como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. O Beijupirá de Olinda, construído nos quintais de parte da Pousada do Amparo, que leva a grife dos Roteiros de Charme, prova que os conceitos modernos de arquitetura sustentável podem conviver em harmonia com a história. Assinado pelo arquiteto pernambucano Juliano Dubeux, o projeto ganhou a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que permitiu a criação de um elo entre a natureza e as intervenções do homem, em tempos distintos.

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interiores em destaque Elevador de ladeira No discreto acesso ao Beijupirá, uma surpresa lúdica: um funicular, ou plano inclinado, de vidro e aço. Até a entrada do restaurante, o pequeno elevador escorrega sobre os trilhos, uma criação especial feita sob encomenda no Rio Grande do Norte, para se adequar ao declive do terreno. Sócio do Beijupirá, Kleber Dantas havia visto tal maquinário em Lisboa e no Porto, em Portugal. A inspiração lusitana que Juliano Dubeux trouxe para uma ladeira de Olinda.

Caixa, fonte e pias fakes A solução foi criar uma caixa de aço, reforçada por colunas, com paredes de vidro e o detalhe do aço corten que, envelhecido, mistura-se aos troncos de árvores do jardim do entorno. O nobre assoalho de Ipê que forra a estrutura por dentro foi garimpado pelos quatro cantos de Olinda em sobras de demolição, conferindo rusticidade e elegância ao conjunto. Pias de batismo, todas fakes. Segundo Juliano Dubeux, reforçam o sentimento de presença num recanto histórico, embalado por uma fonte que atravessa todo o terreno, sob um teto rendado pelas copas de fruteiras do Nordeste.

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Vidro, aço e folhagens Para obter a aprovação do Iphan e construir um novo equipamento no Sítio Histórico de Olinda, o arquiteto teve que atender a dois princípios básicos: o de ser (e não apenas parecer) um projeto transitório e ser desmontável.

Cabochons e cuidados O piso granilítico com réguas de latão, uma solução clássica e econômica, tem cabochons de ipê nos quadrados do assoalho. Enquanto mistura o moderno e o antigo, o projeto se mostra atento aos avanços conquistados com portas articuladas nos banheiros para garantir o acesso aos portadores de necessidades especiais.

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COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO

Somando forças e multiplicando resultados Em nove anos de existência do movimento nacional Comunidade da Construção, já é possível observar claramente a mudança de cultura da construção civil brasileira, no que diz respeito à troca de conhecimento técnico entre seus diversos players. A abertura dos canteiros de obras das mais de 300 construtoras brasileiras que fazem parte da Comunidade, para visitas técnicas de outras empresas e entidades, mostra que os construtores estão mais interessados em melhorar o desempenho e a qualidade das suas edificações.

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Sem dúvida, a filosofia da Comunidade veio quebrar paradigmas no setor e trouxe, com isso, resultados práticos do aumento da racionalização e da produtividade alcançado nas obras, principalmente no que diz respeito aos sistemas construtivos à base de cimento. “Ao enxergar que, juntos, eles se tornam mais fortes, os agentes envolvidos no grupo têm conseguido obter a excelência das tecnologias, com redução de perdas de material, racionalização, maior velocidade da obra e economia. E isso tem sido verificado em vários empreendimentos nos 17 polos da Comunidade espalhados pelo País”, explica o engenheiro Eduardo Barbosa de

Moraes, gerente N/NE da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). A entidade lidera o movimento no Brasil junto ao Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). O grande mérito da Comunidade da Construção não é apenas abrir os canteiros de obras das empresas para visitas técnicas, realização de estudos, implantação de novas metodologias/ tecnologias e levantamento de índices de melhoria. O movimento também merece crédito por reunir, em um único projeto, construtoras, universidades, profissionais, fornecedores, entidades de ensino e formação técnica, além de instituições representativas do ramo, em 17 cidades brasileiras. No Nordeste, a Comunidade reúne mais de 70 grandes construtoras da região em três polos: Fortaleza, Salvador e Recife. Todos partem, ainda em 2011, para o quinto Ciclo de Atividades, que deve durar cerca de dois anos. “Em cada início de ciclo, os membros discutem os temas a serem estudados, de acordo com a necessidade do setor em cada estado. Ao final, são gerados ativos, que são multiplicados para todas as construtoras envolvidas na Comunidade, em todo o Brasil”, revela Moraes.

Vale destacar que a participação de construtoras de menor porte é importante no processo de integração e aprendizado buscado pela Comunidade. “É necessário que, nesta nova fase, as pequenas empresas, terceirizadas na maioria das vezes pelas grandes construtoras, participem das capacitações e das demais ações que serão desenvolvidas nos próximos anos, passando a fazer parte da cadeia de conhecimentos gerada pelo movimento”, destaca. Para Serapião Bispo, diretor de Ciência e Tecnologia do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon/PE), a Comunidade da Construção é um grande multiplicador de benefícios. “Quando um grupo de engenheiros, técnicos e operários se junta para discutir racionalidade, custos, conformidades e funcionalidade, só pode haver vantagens”, garante o diretor. “Muitas vezes parece que estamos discutindo o óbvio, mas é essa discussão que há nove anos traz progressos reais para o setor, pois tudo que a Comunidade faz é dentro das normas e é compartilhado. Ganham a empresa, o engenheiro, o operário e o cliente final do produto”, argumenta Bispo.

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Case Recife No fechamento do terceiro ciclo de atividades do polo recifense, ocorrido em 2009, uma obra monitorada pela Comunidade se transformou em um grande case de sucesso. A construção do edifício Aroeira, no condomínio Sítio Donino, da construtora Conic Souza Filho, destacou-se pelos excelentes resultados obtidos com a adoção da tecnologia de alvenaria de vedação com blocos de concreto. O sistema foi comparado, no mesmo canteiro de obras, à alvenaria tradicional de tijolos cerâmicos, aplicada posteriormente em outra torre do empreendimento, utilizando a mesma metodologia usada no edifício Aroeira. Durante seis meses, foi monitorada a execução da alvenaria de vedação com blocos de concreto do residencial de sete pavimentos. O empreendimento está localizado no bairro do Poço da Panela e integra um condomínio com mais quatro edifícios residenciais, numa área de sete mil metros quadrados. Os itens monitorados foram os índices de perda de blocos, perda de argamassa e a produtividade da mão de obra empregada no serviço de alvenaria.

Blocos de concreto: percentual de perdas foi de apenas 2% na mediana. O percentual nacional ficava em torno de 17% e o do Recife em aproximadamente 14%.

Argamassa: perdas de 6%, na mediana, quando em outras obras do país os números registram perdas de 115%.

Produtividade: mantida dentro da média brasileira, com índice de 0,84 homem/hora/ m².

Custo: a economia gerada com a nova tecnologia ficou em torno de 5% do custo total da obra. 54 | construir nordeste | março 2011

O que se constatou foi que o uso de blocos de concreto, apesar de ter custo inicial maior, foi compensado pela regularidade dimensional, que ajuda a reduzir desperdícios e o torna viável economicamente. “O resultado foi bastante satisfatório”, afirma o coordenador de obras da Conic Souza Filho, Robson Maciel.

“A economia gerada com a nova tecnologia ficou em torno de 5% do custo total da obra, o que nos motivou a repetir a experiência em outros empreendimentos”, revelou Robson, referindo-se ao condomínio Reserva do Poço, nova obra recém iniciada pela Conic, onde todos os seis blocos serão executados com o sistema construtivo de alvenaria de vedação com blocos de concreto.

“A continuidade das ações e o uso efetivo das tecnologias racionalizadas pelas construtoras são o melhor exemplo de que estamos no caminho certo”, afirma Emanuelle Pontes Falcão, representante da ABCP em Pernambuco. Edf. Aroeira, da Conic Souza Filho


Case Salvador Uma das obras acompanhadas pela Comunidade da Construção, na capital baiana, foi a do Mundo Plaza, da Odebrecht – um empreendimento de alto padrão localizado no bairro Caminho das Árvores, em Salvador. Composto por três frentes de serviço (torre residencial, torre empresarial e mais uma, de shopping e garagens), a área construída chega a 121.000m². No projeto inicial da obra, estava prevista a utilização da alvenaria de vedação com tijolos cerâmicos, mas a partir de informações técnicas repassadas pela Comunidade da Construção,

chegou-se à conclusão de que a adoção dos blocos de concreto apresentava mais vantagens. A decisão resultou positivamente nos seguintes itens avaliados pela Comunidade:

Maior rapidez e qualidade na execução dos serviços, através da adoção da alvenaria racionalizada (blocos com furos na vertical e mais uniformes).

duos.

Menor geração de resí-

Redução das espessuras dos revestimentos a(internos e externos), devido à maior planicidade da alvenaria com blocos de concreto. Segundo André Basto, engenheiro responsável pela obra do Mundo Plaza e diretor de Construção da Odebrecht para Bahia e Pernambuco, a avaliação final do uso da alvenaria de bloco de concreto foi a melhor possível. “No Mundo Plaza, utilizamos 70.000m² de alvenaria”, revela o engenheiro. De acordo com Basto, a mudança foi positiva: “A qualidade deste material permite o trabalho racionalizado dos sistemas de vedação com o uso de projetos de paginação e detalhamento

Mundo Plaza ainda em execução (a foto pronta poderá ser vista no site da Odebrecht Realizações);

das elevações, fazendo com que o pedreiro aprimore sua técnica, ganhando, assim, produtividade e melhorando a qualidade e o desempenho do sistema de vedação”. Em termos numéricos, é possível ainda quantificar os ganhos com a adoção dos blocos de concreto. “A alvenaria racionalizada garante o índice de perda abaixo dos 2%. A regularidade nas dimensões dos blocos, aliada ao cuidado durante a execução do serviço (prumo, nível e esquadro), permite economias de espessura na argamassa de revestimento interno de até 33%”, enumera.

Segundo Basto, outra vantagem foi durante as instalações. “Deixamos de fazer o serviço de rasgo em alvenarias para os embutidos de instalações, pois as tubulações são lançadas no momento do levante das paredes, gerando economia de mão de obra e redução significativa na geração do resíduo classe A”, conclui. Atualmente, a Odebrecht está utilizando a alvenaria de blocos de concreto na obra do Boulevard Side, em Salvador (65.000m² de alvenaria), e projeta novas utilizações nas obras do Hangar (55.500m²) e Vila dos Corais (50.000m²), no Grande Recife. março 2011 | construir nordeste | 55


Case Fortaleza A construção da Chácara Paraíso, residencial de 192 apartamentos da construtora Marquise, em Fortaleza, tornou-se referência na região porque, na época (2006), detinha o recorde regional de altura em alvenaria estrutural com blocos de concreto. A equipe da Comunidade da Construção de Fortaleza tinha a missão de avaliar os procedimentos da empresa na execução da obra e pactuar pontos de melhoria com a construtora. Segundo o relatório final de acompanhamento da obra, elaborado pela equipe da Comunidade, os resultados foram muito animadores:

Ceará - chácara paraíso

Produtividade aumentada em 27% com o uso da alvenaria estrutural, em função das mudanças na logística, nos transportes, nas otimizações do layout do canteiro e nos ajustes da equipe de produção.

Produtividade da alvenaria interna também aumentou aproximadamente 28% em relação aos primeiros pavimentos executados, e a do revestimento de fachada subiu 66%.

Melhoria geral – A matriz de desempenho final apontou melhoria de 18,51% na obra, fruto da racionalização nas ações do programa Obra Monitorada, da Comunidade da Construção. O engenheiro Kepler Rocha Cabral, em 2006 responsável pela obra da Chácara Paraíso, fala com entusiasmo daquele momento: “Aquela obra foi um divisor de águas para a engenharia do Ceará”, afirma, mostrando que os ganhos não foram apenas financeiros. “A obra ficou 30% mais barata do que se fosse feita com alvenaria de bloco cerâmico. A nova tecnologia empregada se tornou referência para o setor e colaborou com a mudança de cultura, 56 | construir nordeste | março 2011

abrindo o mercado para que outras construtoras comprassem a ideia, o que deu muito certo”, argumenta Kepler. O engenheiro afirma, ainda, que o apoio da ABCP foi fundamental para a empresa apostar na nova tecnologia mais racionalizada. O movimento também influenciou a carreira de muitos profissionais envolvidos. “Estagiários daquela época hoje são engenheiros especializados em alvenaria estrutu-

ral, assim como pedreiros e mestres de obras, que também aprenderam muito”, assegura.

Texto: Edilson Vieira Edição: Juliana Chaves Mais informações: www.comunidadedaconstrucao.com.br.


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dicas

nossa de cada dia O Engenheiro Luiz Falcão Bauer (1921-1996), tido como o guru da qualidade entre os construtores brasileiros, costumava dizer que “um engenheiro estaria bem equipado para resolver os problemas de uma obra se dispusesse de uma trena, uma balança, e uma régua de cálculo”. Ele não estava errado.

ter à disposição tudo o que necessita para desempenhar o seu trabalho com agilidade. O construtor também tem que ser um tipo de Batman e ter sempre por perto seu cinto de utilidades”, afirma.

Mas se a lista de ferramentas básicas fosse atualizada em função das exigências da modernidade, a filosofia básica extraída seria: ter sempre à mão aquilo o necessário para executar uma tarefa que está dentro do planejado ou que pode surgir a qualquer momento.

As ferramentas que compõem o “arsenal” dependem do conhecimento e do ramo de atuação do profissional. No entanto, a regra comum é que sejam ferramentas adequadas aos serviços a que se destinam. Improvisações podem até dar certo, mas quase sempre resultam em perda de tempo e comprometem a qualidade do resultado.

Este é o segredo da eficiência de qualquer profissional, de acordo com Serapião Bispo, diretor de tecnologia do Sinduscon/PE. Ter a ferramenta adequada nas mãos de quem sabe usar é essencial. “Um mecânico ou uma cabelereira tem que

O mercado traz milhares de opções de ferramentas para o profissional ou hobbysta mais caprichado. Só para ilustrar, a Construir Nordeste traz uns exemplos do que está fazendo a diferença no mercado.

Corte Seco e Exato Para quem precisa fazer cortes leves em peças pequenas, como perfis de alumínio ou tubos de PVC, mas necessita de rapidez e precisão, uma dica é a lâmina de serra de fita bi-metal Univerz Starrett para cortes a seco, aqueles que não necessitam de refrigeração. A tecnologia bimetal, segundo o fabricante, reduz quebras, desgastes e aumenta a resistência a impactos. Se instaladas em máquinas de operação manual, como os modelos S1010 (portátil) e S1101 (horizontal de bancada) da própria Starrett, a versatilidade aumenta, permitindo o uso fixo em canteiros de obras ou levando a máquina até a peça a ser cortada. A linha Univerz é produzida em dois modelos, com 13mm de largura e 0,50mm de espessura, por 1,14m de comprimento, para o modelo de máquina de serra de fita portátil; ou comprimento de 1,47m, para máquinas de bancada. A dentição varia de acordo com o material a ser cortado.

Aperto preciso Se você trabalha com o sistema drywall, saiba que a parafusadeira Dewalt DW255 é feita para execução de tarefas neste sistema. A DW255 tem duas velocidades variáveis, ambas reversíveis, e entrega respeitáveis 540 watts de potência. O portabits tem encaixe sextavado de ¼” atinge até 5.300 rpm e facilita a penetração do parafuso nas estruturas. Seu torque, de 6,8Nm, é ideal para a aplicação em drywall. Além disso, a DW255 possui ponteira com um prático anel de regulagem de profundidade “Set & Forget”, que permite o ajuste da regulagem da altura do parafuso (mais ou menos saliente). Com tudo isso, nem precisava ser leve, mas é: são apenas 1,3kg. 58 | construir nordeste | março 2011


Acabamento brilhante Para o cliente ficar feliz, nada como um bom acabamento. E para um bom acabamento, ter a melhor ferramenta é importante. Para facilitar a operação e garantir a qualidade na confecção de rodapés em pisos de concreto, granilite e pisos de alta resistência, a Diamanglass desenvolveu esta fresa diamantada convexa ½ cana para ser utilizada em lixadeira ou esmerilhadeira manual, nos grãos 36, 60, 120 e 220 (desbaste e acabamento) com 2cm de largura. A Diamanglass é especializada em ferramentas de corte diamantadas e tem uma ampla linha com cerca de dois mil itens.

Ecológico e bonito Nada de muros ao redor da propriedade! Você optou por uma cerca viva que, além de mais bonita, é ecologicamente correta, mas não coloque tudo por conta de tesouradas. A Famastil, empresa gaúcha com mais de 50 anos de mercado, oferece na sua linha F-Power este prático cortador de cerca-viva. Com 600w de potencia, corpo em nylon e fibra de vidro, lâminas temperadas por indução, o cortador de cerca-viva dá cabo de galhos de até 22mm. Seu jardineiro vai agradecer.

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TECNOLOGIA/AUTOMAÇÃO

Facilitando a vida e a economia Novos equipamentos e modernos projetos ampliam a automação em edifícios residenciais e empresariais

Divulgação-Shopping Difusosa

Edilson Vieira

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Hoje é difícil imaginar um prédio comercial, residencial ou industrial que não possua um mínimo de automação. Tudo começou na década de 80, através da microinformática, que reduziu o tamanho e aumentou a eficiência dos computadores e aparelhos eletrônicos. Câmeras de vídeo e sensores com alarmes passaram a ser incorporados aos sistemas de segurança de qualquer imóvel. Hoje, a automação vai muito além da segurança. Busca-se conforto, praticidade, eficiência e, por que não, economia. Os prédios inteligentes, que não são mais do que edifícios com diversos sistemas eletrônicos – equipamentos e

softwares – integrados para otimizar o conforto, a manutenção e o uso racional de energia, deixam de ser ficção científica e passam a fazer parte do dia-a-dia das pessoas. “A indústria já utiliza a automação há algumas décadas como forma de economizar e produzir mais. Agora é a vez desta eficiência chegar às residências”, argumenta Alex Dias, consultor comercial especializado da Recicabos. Esta é uma empresa de tecnologia da informação, com sede no Recife e que há 21 anos atua no mercado de TI fornecendo cabeamentos estruturados, inclusive para automação.

O Shopping Difusora, em Caruaru, faturou o prêmio da Abrava com o seu sistema de refrigeração que aproveita o clima ameno da cidade


“Este ano estamos entrando no mercado de equipamentos propriamente dito, em virtude do momento que Pernambuco está vivendo”, adianta Dias, referindo-se ao mercado estar mais exigente com sistemas sofisticados no rastro da ebulição econômica que movimenta o Estado. Dentre os produtos de automação predial e residencial mais procurados no mercado pernambucano, está o temporizador de ar condicionado. Ele não apenas liga e desliga o aparelho no horário programado, como também ajusta a temperatura de resfriamento de acordo até com o numero de pessoas do ambiente. “Se há muitas pessoas numa sala, a temperatura sobe e o sistema, então, vai aumentar o resfriamento do ar condicionado até que a temperatura se estabilize de acordo com a programação anteriormente escolhida”, explica o consultor.

as particularidades do imóvel e da localização pode fazer toda a diferença. Foi o caso do projeto de climatização do Shopping Difusora da cidade de Caruaru, distante 130km do Recife, um dos ganhadores do 17º Prêmio Destaques do Ano da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) e Sheet Metal Air Conditioning Contractor’s National Association (SMACNA), tradicional no setor de climatização e tratamento de ar. No sistema, projetado pela Interplan Planejamento Térmico Integrado,e executado pela Arclima Engenharia, o objetivo de economia de energia foi plenamente atingido depois de observadas as peculiaridades do clima da região do Agreste pernambucano.

Outro aparelho que promete fazer sucesso por aqui é o “porteiro eletrônico”, que abre portões ou cancelas ao receber mensagens SMS via celular. Com ele, elimina-se o chaveirinho de acionamento, e cada morador da residência ou do prédio tem uma espécie de senha individual, dificultando a entrada de pessoas não autorizadas.

“Caruaru, pela sua altitude, tem uma grande variação climática entre o dia e a noite, quando a temperatura chega a ficar em torno dos 16°C no inverno. O que fizemos foi integrar um sistema ciclo economizador que faz a leitura da temperatura externa do prédio e, sempre que ela estiver abaixo da temperatura de resfriamento interno, o sistema pára de refrigerar o ambiente e faz o ar externo circular internamente”, explica o autor do projeto, o engenheiro Francisco Dantas, da Interplan.

A busca por equipamentos, projetos e sistemas de automação residencial, inclusive, fez aparecer uma nova categoria profissional: o integrador de sistemas residenciais. É ele quem auxilia no projeto dos diversos sistemas de uma forma integrada, trabalhando conjuntamente com o engenheiro, construtor e arquitetos.

Isto é particularmente útil durante a noite, para resfriar o interior do Shopping com baixo consumo de energia, fazendo com que, no dia seguinte, o sistema de climatização comece a trabalhar encontrando um ambiente mais fio, e não tendo que resfriar um ambiente com calor armazenado durante a noite.

Tecnologia premiada

“Esse ciclo economizador e de termoacumulação proporcionou 59% em ganhos para o nosso centro de compras”, revela o gerente de Operações do Shopping Difusora, Cláu-

Nem só com equipamentos se faz um sistema de automação eficiente. Um bom projeto que leve em conta

Claudio Silva, gerente de Operações do Difusora, comemora a redução de até 30% no consumo de energia

dio Silva. Ele explica que o sistema é composto de centros de água gelada com condensação e tanque de termoacumulação. A refrigeração tem três temperaturas distintas – 4°C, 10°C e 14°C –, e as unidades de tratamento de ar a consomem sob duas temperaturas diferentes, que são 4°C e 10°C. O sistema adotado é simples, o que evita o uso de ventiladores de retorno, aproveitando 100% do ar que entra na abertura automática da porta de entrada do Shopping. Isso vale, também, para os acessos do estacionamento. “O resultado é uma economia de 25% a 30% de energia elétrica – o que faz o investimento inicial no projeto ser compensado dentro de três anos”, assegura Dantas. Os projetos climáticos integrados ao meio ambiente são um dos requisitos para se conseguir o selo de certificação do Green Building Council (Conselho de Construção Verde, em português), que atesta edificações ambientalmente corretas. Exemplos de construções modernas que seguem esta tendência já estão no interior de Pernambuco. “Desde a idealização, preocupamo-nos em colaborar com a vida, tendo o conceito de sustentabilidade em ações que fazem parte do DNA do empreendimento”, afirma o empreendedor do Shopping Difusora, Luverson Ferreira. março 2011 | construir nordeste | 61


Tecnologia Inverter reduz em até 40% o consumo de energia dos splits Kilvio Ferraz O setor elétrico do nosso país precisa de um aumento da demanda de energia para o crescimento das indústrias. Uma das alternativas para suprir essa necessidade é a redução do consumo de energia nas edificações. Na região Nordeste, cerca de 30% a 40% do consumo de energia nas edificações provém dos sistemas de climatização. A cada dia, novas tecnologias são empregadas visando a redução no consumo energético. Uma delas, na área de climatização, é a tecnologia inverter nos equipamentos tipo split. Com o objetivo de desenvolver equipamentos com alta eficiência, o split inverter possui muitas vantagens em relação aos splits tradicionais, tais como: • O fluído refrigerante que não ataca a camada de ozônio (R-410 A); • O nível de ruído bem abaixo do split convencional por causa da baixa rotação em carga parcial; consumo de energia de 30% a 40% em relação ao split tradicional; • Chega em menor tempo à temperatura desejada; • Maior uniformidade da temperatura no ambiente, pois a flutuação da variação de temperatura no ambiente é mínima; • Podem ser instalados a uma maior distância entre as unidades interna e externa em relação ao split tradicional; • Evita os picos de partida do compressor, pois variam sua capacidade conforme a carga térmica ne-

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cessária ao ambiente, modulando através da variação de frequência em relação à variação de rotação do compressor. O split com essa tecnologia possui hoje um excelente custo benefício, embora o custo de aquisição do equipamento instalado seja de 40% a 50% maior do que um split tradicional. Se considerarmos o tempo de funcionamento em torno de 8 a 10 horas por dia, o split terá essa diferença financeira igualada em um período de 12 a 16 meses, somente com a redução por conta da queda no consumo de energia. Sabemos que a vida útil de um split gira em torno de 10 anos, logo, o consumidor terá ganho na conta de energia por no mínimo 104 meses, sem contar o aumento do custo do kWh, pois gerar energia custa cada vez mais. Hoje o grande desafio para os arquitetos é minimizar o impacto visual das unidades condensadoras nos edifícios onde não foi prevista estrutura para instalação de sistema split. Ao ser criada esta estrutura, sem dúvida, a maioria dos consumidores trocaria seus antigos condicionadores de ar em suas caixas de concreto. Teríamos, então, uma grande economia para o consumidor e para as concessionárias de energia que terão mais energia para oferecer às indústrias, tornando sustentável o crescimento de todos.

Kilvio Ferraz é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).


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Pelo direito da construção legal Há dois anos, uma lei federal, ainda pouco divulgada, garante o acesso de famílias de baixa renda a arquitetos e engenheiros na hora de construir Edilson Vieira

-la”. A afirmação é do presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea/PE), José Mário Cavalcanti. Ele desconhece algum poder público em Pernambuco que tenha aderido à nova lei e criado sistemas colegiados para cadastramento da população interessada, ou pelo menos firmado convênios com associações de classe, cooperativas ou ONGs para sua implantação – isso num país onde o déficit habitacional é de oito milhões de moradias.

“Estamos seguros de que a lei é muito importante, mas as prefeituras preferem a comodidade de não divulgá-

A Lei de Engenharia e Arquitetura Pública, como é chamada, tem verba própria do Ministério das Cidades a

Fotógrafo Eduardo Lacerda

Não seria ótimo se existisse uma lei que permitisse ao cidadão de baixa renda dispor de assessoria técnica gratuita de engenheiros e arquitetos para elaboração do projeto de sua residência? Pois esta lei existe. É a 11.888/2008, de autoria do deputado federal Zezeu Ribeiro (PT/BA). e foi sancionada pelo presidente Lula no final de 2008. Passados mais de dois anos, a lei voltada para as pessoas com renda familiar de até três salários mínimos ainda é desconhecida da população e ignorada pelas prefeituras.

ser repassada por meio de convênios para os Estados, o Distrito Federal e as prefeituras. Cavalcanti lamenta o não cumprimento de uma lei que, antes de tudo, tem função social. “Famílias carentes poderiam ter orientação personalizada para construir sua casa de forma mais segura e apropriada”, afirma. A lei determina a assistência técnica para construção, reforma ou ampliação de casas com até 60m² com função de moradia e prioritariamente em áreas declaradas de interesse social e construídas em regime de mutirão. Na opinião de José Mario Cavalcanti, projetos bem elaborados poderiam significar economia para as famílias. “Uma construção mal feita, com erros de concepção, muitas vezes precisa ser refeita, e a orientação técnica pode evitar o desperdício de material”, reflete. Um projeto feito por profissionais traria, consequentemente, a execução de serviços de luz, água e saneamento básico. Em outras palavras, seria mais um passo para garantir à população de baixa renda o direito constitucional à moradia com qualidade. Para tentar avançar com a discussão e sensibilizar os prefeitos, o Crea/PE planeja a realização de um encontro com apoio da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) ainda no primeiro semestre de 2011 para explicar a nova lei e sua aplicação.

Cícero Moraes, secretário de Habitação da Prefeitura de Abreu e Lima: “A lei é boa mas traz algumas lacunas”

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“A lei é boa, mas traz alguma lacunas”, quem afirma é Cícero Moraes, secretário de Habitação de Abreu e Lima,


cidade com 94 mil habitantes, na Região Metropolitana do Recife. Ele alerta que a lei não prevê acompanhamento técnico da execução das obras, o que não garante que ela será executada de acordo com o projeto apresentado. “Isto pode levantar questionamentos como a quem cabe responsabilidade sobre a obra”, pondera. Para o secretário, o próprio Governo Federal dispõe de programas habitacionais semelhantes aos previstos pela Lei de Engenharia e Arquitetura Públicas. “Em Abreu e Lima, nos últimos cinco anos, já construímos cerca de 600 casas pelo Programa Operações Coletivas, que é gerido pelo Ministério das Cidades, executado pela Caixa Econômica Federal com recursos do FGTS e com toda assistência dos engenheiros e arquitetos do quadro da prefeitura, tanto no projeto como na execução”, esclarece. Conforme o programa, as novas residências foram feitas pelos próprios moradores e vizinhos num regime de autoconstrução assistida e substituíram antigas moradias de taipa.

Enquanto não decidem sobre a aplicabilidade da nova lei, as prefeituras perdem outras frentes de avanço social. A Lei de Engenharia e Arquitetura Pública prevê que os serviços a serem prestados em projetos e em assessoria técnica serão executados por profissionais cadastrados nos Creas de sua região ou ainda em associações e cooperativas de trabalho. Essas alternativas abrem mais opções de mercado para engenheiros de diversas modalidades, arquitetos e técnicos em edificações. Sem falar na inclusão de estudantes que integrem programas de residência acadêmica ou programas de extensão universitária. Só em Pernambuco, são 15 mil profissionais habilitados inscritos no Crea. Os defensores da nova lei chamam atenção, ainda, para o aspecto de organização e planejamento da ocupação urbana e para o caráter educativo que a assistência profissional terá sobe as comunidades, no tocante ao uso adequado do solo e ao respeito ao meio ambiente.

José Mario Cavalcanti, presidente do Crea/PE, programa reunião com prefeitos para explicar a lei 11.888/2008

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economia & negócios/CONSTRUÇÃO

Empresários de Pernambuco são os mais otimistas Disponibilidade de crédito aquece o mercado. Em 2010, os financiamentos da Caixa cresceram 170% em relação a 2009.

Eles estão rindo à toa. Se você é amigo, parente ou trabalha com um empresário da construção de Pernambuco pode até encontrá-lo aborrecido algum dia, mas, provavelmente, é porque ele não encontra mão de obra qualificada ou materiais e equipamentos prontos para dar conta da crescente demanda por obras no Estado e na região. Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), Gustavo Consentino, este é um bom problema. “Se a questão pode-se resolver, a gente resolve. Não tenho saudade é de não ter o que fazer”, afirma, revelando a boa disposição que a economia aquecida está trazendo para o setor. A Sondagem da Construção Civil, realizada pela Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), em janeiro, avaliando os resultados de dezembro de 2010, captou empresários mais otimistas no Estado do que no restante do Nordeste e do Brasil. Numa escala de 0 a 100, onde qualquer índice acima de 50 já é uma projeção positiva para os próximos seis meses, os pernambucanos fecharam o ano com médias em torno de 65% na expectativa diante dos novos empreendimentos e serviços, no nível da atividade industrial e na compra de insumos e materiais de construção. As médias ficam cerca de oito pontos acima das do Brasil e seis das registradas na região Nordeste. “O resultado reflete a chegada dos novos investimentos de grandes empresas que se estendem por longo prazo. A sondagem é qualitativa, mas muito próxima da economia real e pode ser constatada, depois, nas pesquisas quantitativas”, explica a economista Danyelle Monteiro, da Unidade de Pesquisas Técnicas (Uptec) da Fiepe. Para Gustavo Consentino, Pernambuco foi agraciado com investimentos estruturadores do governo federal e

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com o raro alinhamento entre os governos federal e estadual. “Desta vez deu certo: conseguiram transformar alinhamento em ações”, constata. A pulverização de obras em todo o Estado, segundo ele, é outro fator que amplifica os saudáveis efeitos da construção civil, até para outros segmentos da economia. “Uma obra como a ferrovia Transnordestina, no sertão, é boa, sim, para uma grande empreiteira, mas gera 20 mil empregos e necessidades de diversos portes no seu entorno, do cabelereiro ao restaurante. A construção civil tem a proeza de ajudar outros segmentos”, analisa. E de atrair também. Que o diga o sociólogo pernambucano Antônio Lavareda, especialista em marketing político, que começou o ano se associando à Conic Souza Filho, uma das maiores construtoras de Pernambuco. Sócio do Banco Gerador e, há sete anos, no ramo imobiliário com a Patrimonial Incorporação, Lavareda sabe o que faz. “Só em Pernambuco, a construção civil cresceu 21,2% em 2010. Suape e obras de infraestrutura, como rodovias e ferrovias, são realidades que demandam investimentos na área. Vamos colaborar com esse movimento”, declarou ao anunciar a nova sociedade. Com a entrada do novo sócio, a Conic projeta um Valor Geral de Vendas (VGV) e de investimentos de R$ 940 milhões em 2011, baseado em 12 lançamentos residenciais, empresariais e comerciais e outros cinco industriais, em Pernambuco e na Bahia.

Recordes imobiliários As auspiciosas projeções não são exclusivas da Conic. Construtoras de todos os portes ampliam seus horizontes no mercado imobiliário lastreadas no resultado da pesquisa do Índice


de Velocidade de Vendas da Região Metropolitana do Recife (IVV) que, em dezembro passado, chegou a 10,6%, elevando para 13,9% o Índice anual, o mais alto da série histórica da pesquisa. Traduzindo em unidades, foram vendidos 8.458 apartamentos no Grande Recife em 2010; 43,1% a mais do que em 2009. O financiamento da Caixa Econômica Federal responde por boa parte destes números e também registrou, no ano passado, o crescimento impressionante de 170% em relação ao ano anterior. Enquanto em 2009 o valor financiado foi de R$ 948,422 milhões; em 2010, chegou a R$ 2,5 bilhões, com 63.128 mil contratos.

O novo sócio Antonio Lavareda, o diretor Comercial e de Marketing, João Machado e o presidente da Conic Souza Filho, José Luiz de Souza Filho - uma associação de peso para o mercado

Quase todos relacionados ao programa Minha Casa Minha Vida, que chegou ao final do ano passado com a contratação de projetos para a construção de 45.510 unidades habitacionais no Estado. O total representa 101,8% da meta prevista para Pernambuco e um investimento de R$ 2,25 bilhões.

O superintendente regional da Caixa no Recife, Pedro Santiago, assegura que em 2011 tem mais. “Só na Região Metropolitana do Recife, estamos orientando e analisando propostas para construção de mais de 20 mil unidades”.

“Este momento de euforia do mercado imobiliário vem depois de muito tempo com preços achatados. Voltou a vender bem com toda a gama de financiamentos que faz bem à sociedade e à economia”, diz o presidente do Sinduscon-PE.


CONSTRUIR ECONOMIA

Perspectivas para a indústria da construção em 2011

A economia brasileira deverá cres-

cer menos em 2011 do que em 2010. Possivelmente o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu entre 7,5% e 8,0% no ano passado, mas as projeções para este ano convergem para uma taxa provável de 4,5%. Neste cálculo estão inseridos os investimentos na indústria da construção, seja imobiliária, seja de obras públicas. Em sua apresentação sobre a situação do país diante do Congresso Nacional, a presidenta da República, Dilma Rousseff, fez duas alusões diretas ao papel do setor construtivo nos próximos quatro anos. Dentre elas, a meta ambiciosa de construir dois milhões de moradias durante seu mandato e o investimento neste mesmo período de R$ 1 trilhão no PAC2, a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento. Evidentemente que a presidenta não detalhou de onde viriam os recursos financeiros para tão grandes investimentos, o que gerou críticas de alguns opositores, mas o certo é que o objetivo central do seu governo no plano econômico é aumentar o nível de investimento que se situa hoje em 19% do PIB. No entanto, seriam necessários nada menos do que 27% de investimentos sobre esse PIB para garantir um crescimento sustentado da ordem de 6,5% a 7% nos próximos dez anos. Existe um risco embutido nessa perspectiva de aumento dos investimentos no setor da construção civil: trata-se da urgente e inadiável necessidade de

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corte nos gastos públicos em geral, ou seja, não apenas na União, mas também nos estados e municípios.

Em resumo, os desafios para o setor construtivo brasileiro neste ano de 2011 são:

De fato, em 2009 e 2010, o gasto público aumentou de forma vertiginosa em nosso país. Este aumento se deve a dois acontecimentos quase simultâneos:

1. Conseguir evitar que o contingenciamento de redução do gasto público seja mais forte sobre o PAC 2;

• A crise financeira internacional que obrigou o Brasil a adotar políticas macroeconômicas anticíclicas de curtíssimo prazo para evitar uma recessão maior em 2009 e garantir crescimento em 2010; • As eleições presidenciais, para os governos estaduais e para o Congresso Nacional – sem falar nas assembleias estaduais – determinaram absurdo aumento do gasto público, como sempre ocorre nesses períodos; No final do ano passado, mais precisamente a partir do último trimestre, a inflação mostrou sinais de crescimento, encerrando 2010 com uma taxa anualizada de 5,91% – bem distante do centro da meta de 4,5% prevista pelo Banco Central do Brasil para 2011 e também para este ano. Esta taxa de inflação foi medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que funciona como taxa oficial da inflação brasileira. A preocupação das autoridades econômicas com relação a essa renitência inflacionária poderá funcionar contra o aumento dos investimentos do setor público, notadamente com respeito ao PAC 2.

2. Agilizar os recebimentos das verbas do programa Minha Casa Minha Vida, objetivando atender à meta média anual de 500 mil novas habitações – meta ambiciosa, o que a torna um grande desafio; 3. Enfrentar o desafio de contratação de mão de obra mais qualificada que já começa a faltar nos canteiros de obras; 4. Planejar de forma efetiva o cronograma de execução das obras, vis-à-vis logística de fornecimento dos materiais que podem faltar, atrasando os cronogramas de execução das obras. Os desafios acima indicados são fundamentais, mas não se esgotam na cadeia produtiva da construção brasileira. Mesmo com todos eles, o ano de 2011 será positivo para o setor construtivo nacional e as perspectivas para este setor são excelentes.

Josué Souto Maior Mussalém é economista, e titular da MRSA Consultoria. Email: jmussalem@hotmail.com


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VISTO DE PORTUGAL

Solução para os gargalos da construção pode vir de Portugal Nos últimos anos, temos assistido

um desenfreado processo de expansão nas atividades direta ou indiretamente ligadas ao setor da construção civil no Brasil e, em particular, na região Nordeste do país. A estabilização dos níveis inflacionários em patamares mais baixos, aliada ao aumento do poder aquisitivo da população brasileira – 30 milhões de pessoas migraram da classe D para C; 6 milhões da C para a B –, à volta de mecanismos de financiamento e ao crescimento da economia, explica este fenômeno recente. E que promete se estender por, pelo menos, mais uma década. Some-se a tudo isso, as características demográficas da sociedade brasileira, um fator impulsionador da nossa economia com efeitos até, pelo menos, 2030. Por outro lado, Portugal, que nas décadas de 80 e 90 viu crescer a sua economia a taxas elevadíssimas em função da sua reconstrução, alavancada pelos recursos advindos da sua adesão à Zona Euro, vive hoje um período de “conta gota de obras” que já não é capaz de manter a atividade básica desta indústria e, provavelmente, por muitos anos. No cenário apontado acima, destaco as seguintes oportunidades:

v

1. Em todos os segmentos funcionais – de engenheiros a mestres de obras –, há recursos humanos especializados e de alto valor, dispostos a emigrar para o Brasil. O fato de falarmos o mesmo idioma facilita e torna mais rápida a absorção deste capital humano, integrando-o às empresas; 2. Empresários com experiência, visão, vigor econômico e capitais disponíveis, procuram parceiros para desenvolver suas atividades empresariais no Brasil; 3. Há materiais e modelos construtivos diferentes que, eventualmente, podem ser utilizados ou adaptados para serem aplicados no Brasil; 4. Uma grande quantidade de projetos de desenvolvimento tecnológico, em parcerias entre universidades e empresas, que podem ser implementados nas construções. E este modelo de investimento conjunto, muito ativo em Portugal, pode ser replicado no Brasil; 5. Há empresas produtoras de materiais de construção dispostas a se instalar em território brasileiro.

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Estas oportunidades indicadas – entre outras que o espaço não permite enumerar – podem ser fundamentais para resolver os “estrangulamentos” que já são sentidos no mercado da construção civil no Brasil. E se não forem agarradas, implicarão em atraso de obras, aumento nos custos e dos preços de venda dos imóveis e no não aproveitamento da plenitude deste ciclo virtuoso no qual o país se insere. Vivemos no mundo global. Precisamos pensar e agir globalmente, mesmo nas nossas atividades locais. Pensar globalmente é aceitar como disponíveis, para o seu negócio, os recursos humanos, o capital, a tecnologia, os clientes, os fornecedores, as ideias, tudo isso em escala global. E Portugal aqui tão perto. Parecem muitas oportunidades, correto? Por que não começar a explorá-las já?

Renato Leal - Estrutura negócios, atuando no Brasil e Portugal renato.leal@b4.com.pt

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marรงo 2011 | construir nordeste | 71


hineses e Coreanos pegam

pesado em Pernambuco Fabricantes de máquinas pesadas para a construção civil, como a XCMG e Lonking, da China, e a Hyundai, da Coreia do Sul, aliam-se a pernambucanos em busca de negócios

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As importações de Pernambuco cresceram 65% em 2010 em relação a 2009, gerando um déficit de US$ 2,16 bilhões, ou cerca de R$ 3,6 bilhões, na Balança Comercial do Estado. Mas ao contrário do que se pode pensar, este é um resultado é positivo, especialmente para quem observa a movimentação da construção civil. Dentre os produtos mais importados, aparecem guindastes e outros equipamentos pesados que estão içando a economia de Pernambuco e atraindo produtores mundiais para um mercado em ascensão. É o caso da Xuzhou Construction Machinery Group (XCMG), a maior fabricante de máquinas para construção da China e a quinta do mundo, que escolheu o Brasil para liderar seu plano de expansão internacional e encontrou, no grupo pernambucano Êxito, um parceiro para distribuição de seus produtos no país. Representante da XCMG desde 2007, a empresa será sócia na montadora de máquinas que a multinacional planeja instalar em Suape, um investimento inicial de US$ 12 milhões, além de dois centros de distribuição de peças. Em janeiro passado, o primeiro centro de distribuição da XCMG fora da China – e um dos 13 que serão instalados em 12 países – começou a funcionar no Recife para atender o Nordeste e as 23 revendas espalhadas pelo Brasil. Um segundo será instalado em São Paulo e atenderá o restante do país. “O Nordeste é a bola da vez e nós estamos aqui”, afirma o gerente comercial da Êxito/XCMG Brasil, Henrique Pereira, explicando a escolha da região para o início das operações da empresa no país. Os resultados de 2010 foram incentivadores: 360 máquinas vendidas, quase o dobro das 200 comercializadas em 2009.

“Estamos muito otimistas e com metas de vendas de mais de 200 máquinas no Nordeste a partir da filial Recife”.

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economia & negócios/mercado No Nordeste, segundo Pereira, as pás-carregadeiras e escavadeiras hidráulicas respondem pelo maior volume de compras. Os caminhões-guindastes, importados com exclusividade para a região pelo Porto de Suape, em Pernambuco, são distribuídos para outros estados, embora cerca de 80% deles fiquem mesmo nas obras do Complexo Industrial e Portuário de Suape. Para este ano, Henrique Pereira aposta no mesmo nível de crescimento, alavancado por obras públicas como a BR-101, a Ferrovia Transnordestina, a Transposição do São Francisco – que estão no pico de execução – e o início das obras de infraestrutura para a Copa de 2014. A estrutura para instalação da fábrica já foi adquirida, e a expectativa é de que ela entre em operação até o final de 2011, aumentando ainda mais a oferta. “Hoje as máquinas demoram cerca de seis meses para chegar ao Brasil, mas, em Suape, carregadeiras, escavadeiras hidráulicas e retroescavadeiras serão produzidas em 15 dias”, garante Pereira. Já a Meggadig, empresa do grupo Megga, chegou a Pernambuco em novembro passado, representando outra marca chinesa de máquinas pesadas, a Lonking, e sempre de olho no mercado nordestino que, segundo o diretor

geral da Meggadig, Tadeu Buonicore, já representa 15% do nacional neste segmento. Segundo o diretor, em dois meses foram vendidos cerca de 25 equipamentos entre escavadeiras, pás carregadeiras e rolos compactadores. Para este ano, Buonicore tem perspectivas ainda melhores, considerando não apenas as obras de Suape e do interior do Estado, mas também as obras de infraestrutura básica, como saneamento, estradas e as que vão preparar o Brasil para a Copa de 2014. “Estamos muito otimistas e com metas de vendas de mais de 200 máquinas no Nordeste a partir da filial Recife em 2011”, revela. No ano passado, a empresa investiu US$ 2 milhões na instalação da Central de Distibuição do Recife, um terço dos investimentos programados para este ano.

Em janeiro, o primeiro centro de distribuição da XCMG fora da China – e um dos 13 que serão instalados em 12 países – começou a funcionar no Recife.

Foto: Germana Soares

Henrique Pereira, da Êxito/XCMG Brasil: “O Nordeste é a bola da vez e nós estamos aqui”

Em fevereiro passado, o Grupo Veneza, com mais de vinte anos no mercado automotivo de Pernambuco e presença no Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, entrou no segmento de máquinas pesadas aliado a um dos players mundiais: a sul-coreana Hyundai Heavy Industries. Com um aporte de R$ 40 mihões, o Veneza passou a ser a segunda importadora exclusiva de máquinas Hyundai. Focado no Nordeste, o grupo pretende atingir sete estados de Sergipe ao Piauí. O primeiro lote de oitenta máquinas desembarcado no Tecon Suape trouxe pás-carregadeiras e escavadeiras hidráulicas, para construção civil, e empilhadeiras, para movimentação de cargas. Em abril, chegarão outras 100 máquinas.

Bons de Preço Para Henrique Pereira, os fabricantes chineses e coreanos decidiram investir pesado em cima da concorrência que, durante muito tempo, reinou sozinha no mercado brasileiro. Uma estratégia é oferecer preços mais competitivos e com qualidade. “Como o mercado era fechado, havia mais gordura. Com a chegada dos chineses, ficou provado que é possível oferecer preços mais acessíveis”, afirmou.

Máquinas da Hyundai ampliam o mix do Grupo Veneza que, depois de 20 anos no setor automotivo, investe R$ 40 milhões para ser a segunda importadora da marca no Brasil

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Já a Veneza Máquinas aposta na oferta de manutenção e assistência técnica. “Pernambuco possui excelente localização geográfica que o coloca em posição estratégica para várias rotas do mundo. Essa vantagem será sentida na rápida reposição de máquinas e peças”, diz o diretor de suporte ao produto da Veneza Máquinas, Samuel Panucci.


Cadeira Nova A Duarte Construtora surpreendeu o mercado imobiliário de Pernambuco, em fevereiro, ao anunciar seu novo sócio: Luiz Byron Ribeiro Pessoa, que deixou a Gerência Regional de Habitação da Superintendência da Caixa Econômica Federal, no Recife, pelo desafio da iniciativa privada. Depois de 23 anos na Caixa, Byron se torna em-

presário com participação de 15% na construtora onde será o diretor Imobiliário. Irá trabalhar ao lado do principal acionista, o diretor-geral Fernando Duarte, e dos sócios Germano Barretto e Leonardo Bezerra que respondem pelas diretorias Administrativa-Financeira e Técnica, respectivamente. “Estou indo para uma empre-

sa que tem toda a expertise do negócio, vou me apropriar dela e trazer as minhas competências complementares. É um desafio motivador. Sinto-me com a identidade e os valores da Duarte”, disse o novo sócio. Para Fernando Duarte, um dos aspectos mais importantes da associação foi agregar

à empresa a experiência e a qualificação de Luiz Byron. “Temos muitas afinidades, mas ressalto minha admiração pela capacidade de negociação de Byron. Ele percebe o que o outro precisa e faz o que pode para enquadrar e atender o cliente”, declarou.

CEF e CGJ garantem desconto ao primeiro imóvel O direito ao desconto de 50% nos emolumentos do primeiro imóvel residencial adquirido pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) está garantido pelo convênio firmado, em fevereiro, entre a Caixa Econômica Federal e a Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco (CGJ). Pelo convênio, será concedi-

da uma certidão de “primeiro financiamento habitacional”, que permite ao adquirente pagar metade do valor dos emolumentos referentes à escritura do imóvel. “O desconto é previsto desde 1981 pela Lei 6015/73, a Lei dos Registros Públicos, mas o convênio suprirá uma

deficiência do comprador que nem sempre conhece o seu direito. A Caixa foi muito sensível em realizar as pesquisas necessárias e conceder a declaração sem ônus ao mutuário”, declarou o juiz Corregedor dos Cartórios da Capital, Sérgio Paulo Ribeiro, autor da medida. O superintendente regional da

Caixa no Recife, Pedro Santiago, salienta que o mutuário não precisará mais retirar a Certidão Negativa nos Cartórios de Imóveis da sua cidade. “Agora, no momento da assinatura do contrato, será feita uma pesquisa, e a Caixa fornecerá a declaração gratuitamente ao mutuário”, disse Santiago.

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economia & negócios/mercado

É Festa no interior, também!

O mercado imobiliário do interior pernambucano, onde a demanda ainda é maior do que o da capital, tem vivido dias de festa. No enriquecido polo de confecções do Agreste do Estado, formado pelas cidades de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, não falta trabalho para quem aprende a costurar e a negociar com roupas nas grandes feiras livres que acontecem toda semana, nem para quem resolve investir na oferta de imóveis.

semestre, do Oásis Caruaru, um bairro planejado, de alto padrão, com ruas e calçadas largas que promete revolucionar a arquitetura urbana caruaruense.

O Alphaville foi um dos primeiros a experimentar a força do polo que já se estende por 14 municípios do entorno, abrigando empreendedores de vários portes dispostos a comprar imóveis de médio e alto padrão.

Quem conhece o potencial do mercado do interior do Nordeste não quer mais abrir mão da região. Em dezembro passado, foi lançado o Terras Alpha, um investimento de R$ 16 milhões da Alphaville Urbanismo em 489 lotes que totalizam uma área de 275.908m², próximo ao centro de Petrolina. No lançamento, a empresa repetiu o sucesso experimentado em Caruaru. “Os 489 lotes foram vendidos em apenas quatro horas”, comemora o diretor Comercial da Alphaville Urbanismo, Fabio Valle.

Lançado em abril de 2009, o Alphaville Caruaru teve 90% dos seus lotes vendidos em apenas duas horas. O modelo do empreendimento agradou à região e vem sendo seguido por construtoras como a CP, fundada em 1988 em Santa Cruz do Capibaribe. É lá que a empresa está erguendo o primeiro edifício residencial do município, com 22 pavimentos e um novo conceito de moradia, paralelamente ao condomínio Jardins do Capibaribe, de 174 lotes, 80% deles vendidos.

O retorno nas grandes cidades do interior do Nordeste, descoberto pela empresa a partir de Salvador, em 2001, tem sido uma surpresa a cada lançamento. “Tivemos grandes resultados em cidades como Mossoró, no Rio Grande do Norte; Eusébio, no Ceará; além das pernambucanas Caruaru e Petrolina. Pensávamos que as vendas poderiam ser menores em relação às capitais, mas estamos surpresos com a força do interior nordestino”, afirma Valle.

“Estamos numa região muito comercial, com uma boa distribuição de renda que faz girar a economia”, diz o sócio da CP, Claustron Pacas, anunciando o lançamento, no próximo

Nos últimos cinco anos, segundo ele, o Nordeste responde por uma média de 50% do market share (fatia de mercado) da empresa, e os investimentos na região não param. Em março, será

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lançado o Alphaville Pernambuco, num dos trechos mais promissores do Recife, a zona oeste, com acesso próximo à Cidade da Copa 2014 e à região do Complexo Industrial e Portuário de Suape, numa área de cinco milhões de metros quadrados.

Minha Casa, meu negócio Mas nem só dos grandes projetos para a parcela que tem maior poder aquisitivo vivem os construtores que investem no interior. O programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica Federal (CEF), tem incentivado as construtoras de Pernambuco a desbravar os mercados de Petrolina e cidades como Serra Talhada e Garanhuns. A primeira, no Sertão do Estado, vive o impacto de grandes obras como a da ferrovia Transnordestina e a transposição do rio São Francisco, que provocam intensa procura por um lugar para morar ou investir. Embalada pelo programa, a Duarte Construtora, com sede no Recife, já chegou ao município e entregará, em dezembro, o condomínio Poço da Cruz, destinado a famílias com renda de até três salários mínimos. Com 900 casas, é um dos maiores projetos do interior de Pernambuco. Segundo Germano Barretto, sócio da Duarte, a obra vem no rastro do aumento da formalização da renda de quem vive no interior, o que favorece


Já o presidente do Grupo CM e da CMA Construtora, Celso Muniz, aliado ao Minha Casa Minha Vida na construção de 992 apartamentos em Petrolina, 744 em Garanhuns e 352 em Camaragibe, município da Região Metropolitana do Recife (RMR), vem descobrindo o interior do Estado depois de 36 anos atuando no Recife e em outras capitais nordestinas fora do mercado imobiliário. Para Muniz, o programa da Caixa Econômica Federal foi mais um incentivo num cenário já favorável. “Houve incremento da renda das pessoas, ajuda do governo com subsídios, prazos longos e não precisamos financiar o comprador. Não vamos ficar só nesses primeiros apartamentos”, afirma, já adiantando futuros lançamentos de condomínios em Gravatá, cidade do Agreste pernambucano, e em São Lourenço da Mata (RMR). Já o presidente do Grupo CM e da CMA Construtora, Celso Muniz, que está aliado ao Minha Casa Minha Vida na construção de 992 apartamentos em Petrolina, 744 em Garanhuns e 352

em Camaragibe, município da Região Metropolitana do Recife (RMR), vem descobrindo o interior do Estado depois de 36 anos atuando no Recife e outras capitais nordestinas fora do mercado imobiliário. Para ele, o programa da Caixa Econômica Federal foi um incentivo a mais num cenário favorável. “Houve incremento da renda das pessoas, ajuda do governo com subsídios, prazos longos e não precisamos financiar o comprador. Não vamos ficar só nesses primeiros apartamentos”, afirma, já adiantando futuros lançamentos de condomínios em Gravatá, no Agreste, e em São Lourenço da Mata (RMR).

Mercados diferentes, problemas iguais Se as cidades do interior oferecem boas perspectivas, não deixam de apresentar os problemas vivenciados pelas construtoras nas capitais. A falta de mão de obra capacitada, de material e de equipamentos de construção e o encarecimento dos terrenos nos municípios mais desenvolvidos são alguns deles. Claustron Pacas vem formando nos canteiros de obras da CP boa parte dos seus mais de mil funcionários. A mão de obra de nível superior, como engenheiros e arquitetos, segundo ele, vem saindo do núcleo de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e de faculdades particulares. Mas faltam armadores, azulejistas e outros profissionais imprescindíveis numa construção, sem contar a dificuldade de encontrar cimento, ferro e até tijolo, segundo Pacas. Com 16 obras em andamento, a CP dribla a carência de materiais pelo seu porte – é a terceira maior compradora de ferro da Gerdau, no Estado – e consegue ser atendida pelos grandes fornecedores mas também adquire insumos locais como as louças sanitárias da Luzarte, de Caruaru.

Fábio Valle, da Alphaville Urbanismo: surpresa com a força do interior nordestino

Bons ventos - O engenheiro civil Nélio Sales Silva, 33 anos, trocou o Recife pela oportunidade de ter um melhor padrão de vida trabalhando na CP Construtora, em Caruaru. “No começo, sentia falta do Recife, mas trouxe minha esposa e hoje só vou lá visitar meus pais. Tenho o melhor padrão de vida que já tive”, revela Sales, disposto a ficar na cidade enquanto tiver trabalho.

Já Celso Muniz, além da dificuldade em conseguir máquinas para as obras, chega a importar carpinteiros, arma-

Crédito: Sandra Silva

a aquisição de imóveis financiados e estimula os novos empreendimentos. “Para 2012, planejamos lançamentos em pelo menos quatro cidades do interior. Estamos à procura daquelas que ainda não são completamente atendidas”, diz Barreto.

Claustron Pacas forma a mão de obra para a CP Construções nos canteiros da empresa

dores e pedreiros do Rio Grande do Norte e de Salvador, alternativa para driblar a carência de trabalhadores nas obras do interior. Com o avanço do mercado, os terrenos vão ficando mais caros e, em Caruaru, nos bairros nobres, elevam o custo do metro quadrado para R$ 3,3 mil em edifícios e R$ 2,2 mil, em condomínios de casas. Assim como a Duarte Construtora pretende chegar a novas cidades onde a especulação imobiliária ainda não chegou, a CP vem prospectando terrenos mesmo em locais mais valorizados como a capital paraibana, João Pessoa, e Sobral, no interior do Ceará. “São lugares quem têm demanda por imóveis residenciais de melhor qualidade”, justifica Claustron Pacas. março 2011 | construir nordeste | 77


CONSTRUIR INDICADORES - IVV

Venda de imóveis no Grande Recife bate recorde em 2010 Osângela Sena

O mercado imobiliário

da Região Metropolitana do Recife (RMR) apresentou desempenho histórico no ano passado. Ao considerarmos os dados da pesquisa do Índice de Velocidade de Vendas (IVV) da Região Metropolitana do Recife, vemos que o registro em dezembro foi de 10,6%. Assim como nos meses anteriores de 2010, o índice permaneceu como o melhor resultado para o mês de dezembro, quando analisada toda a série histórica da pesquisa. Por exemplo, comparado a dezembro de 2009, constata-se um crescimento de cinco pontos percentuais. Com esses números, o indicador médio anual fechou em 13,9% – o maior já registrado pelo mercado do Grande Recife. Uma análise contextual mais detalhada sobre o ambiente de negócios permite observar que o desempenho do setor foi impulsionado pelo comportamento expansivo da demanda. No caso do IVV, os números mostraram que as vendas de imóveis cresceram a uma taxa bem superior ao volume ofertado. Ao tomarmos como base os últimos quatro anos, registra-se que o total de ofertas vem crescendo a uma taxa média anual de 2,1%, enquanto que as vendas evoluíram com alta anual de 37,8% nesse mesmo período.

78 | construir nordeste | agosto 2010

Ainda nas comparações, mas agora quanto à oferta, o último mês de 2010 fechou com estoque de 3.898 unidades, inferior em 25,9% ao total do ano passado. Quanto aos lançamentos, em 2010, o volume chegou a 5.350 unidades residenciais, significando um aumento de 9,2% sobre o total computado em 2009, sendo o segundo melhor resultado desde 1999. Entretanto, cabe ressaltar que, com exceção do mês de janeiro, em todos os meses de 2010 o nível de estoque permaneceu abaixo do volume apresentado em 2009, mas a partir de abril de 2010 o desempenho do ano atual foi inferior também em relação aos meses de 2008. Dessa forma, fica evidente que a dinâmica das ofertas seguiu desfavorável ao movimento das vendas nos últimos anos. Sobre as unidades vendidas pelo mercado imobiliário, referente aos imóveis localizados na RMR, é pertiDESEMPENHO DO MÊS

2009

2010

2010/2009

IVV de Dezembro

8,1

10,6

+ 2,5 pp

Ofertas de Dezembro

5.261 3.898 -25,9

Vendas de Dezembro

428

423

-1,2

Lançamentos de Dezembro

276

471

70,7

DESEMPENHO ACUMULADO 2009

2010

2010/2009

IVV do ano

8,6

13,6

+ 5,0 pp

Vendas acumuladas

5.912 8.458 43,1

Lançamentos acumulados

4.898 5.350 9,2

Fonte: FIEPE/UPTEC

nente a seguinte observação: o volume negociado em 2010 correspondeu a 8.458 apartamentos, representando um incremento da ordem de 43,1% sobre o resultado de 2009. O comportamento em análise segue tendência observada nos anos recentes, pela impulsão pelos aportes do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). De acordo com o Banco Central, as operações de crédito do SFH evoluíram a uma taxa média anual de 41,2% nos últimos quatro anos, passando de R$ 40.822 em 2007 para R$ 114.920 em 2010, seguindo alinhada com a trajetória das vendas. Outro indicador que reflete o bom momento do segmento está relacionado à ampliação do emprego. Os números do Ministério do Trabalho e Emprego atestam esse comportamento, informando que somente em 2010 a Construção Civil adicionou cerca de 32.399 novas vagas, correspondendo a 28% do total de ocupações geradas em todo o Estado de Pernambuco.

Osângela Sena é economista da Unidade de Pesquisas Técnicas da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe)



CONSTRUIR INDICADORES - CUB

Evolução dos Indicadores Setoriais e Econômicos em 2010 Clelio Fonseca de Morais

O índice Nacional do Custo da Cons-

trução (INCC) Total – Média Geral, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu em 2010 uma variação acumulada positiva de 7,77%, ficando o grupo de “mão de obra” em 10,41% e o de “materiais, equipamentos e serviços”, em 5,36%. Ao compararmos estes números com os Índices do Custo da Construção do Recife, calculados pela mesma FGV, no mesmo exercício de 2010, que atingiram 7,59% (total), 10,36% (mão de obra) e 5,21% (materiais, equipamentos e serviços), verificamos que, segundo a Fundação, os custos de construção na capital Pernambucana, acompanharam as variações de preços nacionais. Se analisarmos as variações dos Custos Unitários Básicos de Construção (CUBs), calculados pelo Sinduscon/PE, utilizando-se a Norma NBR-12.721/2006 da ABNT e adotando o CUB Padrão R-16-N como referência para o Recife, encontramos os seguintes percentuais para 2010: 8,14% de variação total, 9,91% para “mão de obra” e 6,85% para “materiais, equipamentos e despesas administrativas”. Ou seja, 0,55 pontos percentuais (pp) a mais no índice total, 0,45 pp a menos no índice de mão de obra e 1,64pp a mais no índice de materiais e equipamentos. Agora, ao observarmos outros indicadores econômicos da FGV, enquanto os índices IGP-DI e IGP-M apresentaram variações de 11,300% e 11,323%, respectivamente, o IPC-BR variou apenas 6,239% neste ano.

• ICV/Dieese: 6,906%; • PC/Fipe: 6,413%; • INPC/IBGE: 6,699%; • Poupança: 6,899%. Com relação à variação dos preços dos insumos do lote básico, utilizados para o cálculo dos CUBs do Recife, destacamos os insumos com as maiores variações: • tubo de ferro galvanizado com costura, diâmetro de 2.1/2” : 36,95%; • bloco cerâmico para alvenaria de vedação 9x19x19cm : 35,71%; • areia média : 28,57%; • janela de correr 1,20x1,20m, 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrado nº 20: 20,54%; • porta interna semi-oca para pintura, de 0,60x2,10m: 18,93%; • brita nº 2: 18,18%;

PROJETOS

80 | construir nordeste | março 2011

Padrão de acabamento

Clelio Fonseca de Morais é assessor de Custos e Materiais do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), onde é responsável pelo cálculo dos CUBs locais. É diretor da CM Assessoria de Obras e consultor em custos da construção civil. Mais informações: www.cub.org.br www.cmassessoriadeobras.com.br

Projetos padrões

R$/M²2

Variação percentual Mensal

Acum. no ano

Acum. Em 12 meses

885.03

2.36%

2.36%

11.58%

RESIDENCIAIS R-1 (Residência Unifamiliar)

PP-4 (Prédio Popular)

R-8 (Residência Multifamiliar)

R-16 (Residência Multifamiliar)

Baixo

R-1-B

Normal

R-1-N

1,067.90

2.10%

2.10%

11.42%

Alto

R-1-A

1,362.08

2.02%

2.02%

11.57%

Baixo

PP-4-B

829.92

2.66%

2.66%

11.75%

Normal

PP-4-N

1,012.70

2.45%

2.45%

10.72% 11.27%

Baixo

R-8-B

788.71

2.84%

2.84%

Normal

R-8-N

877.30

2.21%

2.21%

10.65%

Alto

R-8-A

1,101.39

2.35%

2.35%

10.76%

Normal

R-16-N

858.11

2.32%

2.32%

10.65%

Alto

R-16-A

1,118.42

2.13%

2.13%

10.67%

PIS

589.42

1.97%

1.97%

10.71%

RP1Q

849.56

1.40%

1.40%

11.44%

PIS (Projeto de Interesse Social) RP1Q (Residência Popular) COMERCIAIS CAL-8 (Comercial Andares Livres) CSL-8 (Comercial Salas e Lojas)

Podemos citar, também, a equivalência das variações percentuais dos seguintes indicadores gerais de preços, no mesmo período:

• telha ondulada de fibra sintética de 6mm com 2,44x1,10m: 6,59%; • esquadria de correr 2,00x1,40m, 4 folhas, sem básculas, em alumínio anodizado cor natural, perfis linha 25: 15,70%; • e chapa de compensado plastificado de 18mm com 2,20x1,10m: 12,46%.

CSL-16 (Comercial Salas e Lojas) GI (Galpão Industrial)

Normal

CAL-8-N

1,003.26

2.25%

2.25%

10.10%

Alto

CAL-8-A

1,096.47

2.58%

2.58%

10.71%

Normal

CSL-8-N

854.34

1.93%

1.93%

9.74%

Alto

CSL-8-A

953.33

2.13%

2.13%

10.22%

Normal

CSL-16-N

1,139.83

1.98%

1.98%

9.95%

Alto

CSL-16-A

1,271.55

2.17%

2.17%

10.37%

GI

484.52

1.85%

1.85%

9.84%


CONSTRUIR INDICADORES - INSUMOS Os preços unitários dos Insumos utilizados nesta listagem foram cotados no período de 05 à 26/01/2011 Clelio Morais: 81 3236.2354, 81 9108.1206, cleliomorais@gmail.com Você pode adquirir com o Consultor Clelio Morais - colaborador da REVISTA CONSTRUIR NORDESTE, responsável por esta seção - as composições detalhadas dos serviços apresentados na Tabela de Preços de assinantes da REVISTA CONSTRUIR NORDESTE AGLOMERANTES Cal hidratado Calforte Narduk Cal hidratado Calforte Narduk (saco com 10 kg) Cimento Portland Cimento Portland (saco c/ 50 kg) Cimento branco específico Narduk Cimento branco específico Narduk (saco com 40 kg) Gesso em pó de fundição (rápido) Gesso em pó de fundição (rápido) (saco com 40kg) Gesso em pó para revestimento (lento) Gesso em pó para revestimento (lento) (saco com 40kg) Gesso Cola Gesso Cola (saco com 5kg) ARTEFATOS DE CIMENTO Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/9x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/12x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/14x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria estrutural c/14x19x39cm(4,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria estrutural c/19x19x39cm(4,5MPa) Caixa de concreto p/ar condicionado 7.000 BTU's aberta 60x40x40cm Caixa de concreto p/ar condicionado 7.000 BTU's fechada 60x40x50cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's aberta 70x50x40cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's aberta 70x45x60cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's fechada 70x45x60cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB2/L com 19x19x15cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB6/L/Veneziano 25x25x8cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB7/L/Colmeia com 25x25x10cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB/9/Boca de Lobo 39x18x9cm Lajota de concreto natural lisa para piso de 50x50x3cm Lajota de concreto natural antiderrapante para piso de 50x50x3cm Meio fio de concreto pré-moldado de 100x30x12cm Nervura de 3,00m para laje pré-moldada com SC=200kg/m2 Piso em bloco de concreto natural "Paver" de 6cm c/25MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto natural "Paver" de 6cm c/35MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto pigmentado "Paver" de 6cm c/25MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto pigmentado "Paver" de 6cm c/35MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto natural Unistein de 8cm c/25 Mpa (34pç/m2) Piso em bloco de concreto natural Unistein de 8cm c/35 Mpa (34pç/m2) Piso de concreto vazado ecológico (tipo cobograma) Tubo de concreto simples de 200mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 300mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 400mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 500mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 600mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 800mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 1000mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 1200mm classe PS1 Tubo de concreto armado de 300mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 400mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 500mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 600mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 800mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 1000mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 1200mm classe PA2 Verga de concreto armado de 10x10cm

kg sc kg sc kg sc kg sc kg sc kg sc

0.42 4.04 0.360 18.00 0.94 37.60 0.40 15.67 0.30 12.17 1.37 6.50

un

1.50

un

1.72

un

1.92

un

2.15

un

2.87

un

47.00

un

59.27

un

59.07

un

60.83

un

69.33

un un

2.80 2.65

un

2.70

un

3.10

m2 m2

14.75 15.50

un m m2

15.00 6.77 27.00

m2

27.33

m2

33.17

m2

35.17

m2

34.67

m2

39.33

m2 m m m m m m m m m m m m m m m m

26.67 12.20 19.40 27.15 35.50 54.75 102.28 148.05 182.00 38.80 48.50 61.50 89.00 165.00 220.00 398.00 11.79

Vigota treliçada para laje B12 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 4,00m Vigota treliçada para laje B12 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 4,00m Vigota treliçada para laje B16 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 6,00m Vigota treliçada para laje B16 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 6,00m Vigota treliçada para laje B20 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 7,00m Vigota treliçada para laje B20 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 7,00m Vigota treliçada para laje B25 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 8,00m Vigota treliçada para laje B25 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 8,00m Vigota treliçada para laje B30 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 9,00m Vigota treliçada para laje B30 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 9,00m ARTEFATOS DE FIBROCIMENTO Caixa d'água cônica CRFS de 250 litros c/tampa Brasilit Caixa d'água cônica CRFS de 500 litros c/tampa Brasilit Caixa d'água cônica CRFS de 1000 litros c/tampa Brasilit Cumeeira articulada Fibrotex CRFS TTX superior Brasilit Cumeeira articulada Fibrotex CRFS TTX inferior Brasilit Cumeeira articulada TKO superior para Kalhetão CRFS Brasilit Cumeeira articulada TKO inferior para Kalhetão CRFS Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 5G 1,10m Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 10G 1,10m Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 15G 1,10m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 3,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 4,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 5,50m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 6,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 6,50m Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 3,00m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 6,70m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 7,40m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 8,20m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 9,20m CRFS Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 1,22x0,50m Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 2,13x0,50m Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 2,44x0,50m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 3,00x1,06m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 4,10x1,06m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 4,60x1,06m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 2,44x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 2,44x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 2,44x1,10m Brasilit AGREGADOS Areia fina Areia grossa Saibro Barro para aterro Barro para jardim Pó de pedra Brita 12 Brita 19 Brita 25

m

31.71

m

34.08

m

37.11

m

40.15

m

39.82

m

43.20

m

45.57

m

48.94

m

55.02

m

59.08

un un un un un un

84.80 145.80 282.30 3.75 3.75 47.30

un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un

47.30 32.95 32.95 32.95 114.60 148.00 200.30 188.50 230.35 187.00 418.50 462.60 514.11 575.30 6.00 10.65 11.30 122.40 166.90 189.85 21.30 26.80 32.00 37.40 45.40 25.70 32.40 38.30 44.85 53.77 34.40 43.30 51.85 60.60 69.70

m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3

41.20 46.35 36.05 23.25 36.20 43.70 72.10 71.40 69.63

Brita 38 Brita 50 Brita 75 Pedra rachão Paralelepípedo Meio fio de pedra granítica ARGAMASSA PRONTA Argamassa Megakol AC-I Narduk uso interno (saco 20kg) Argamassa Megakol AC-I Narduk uso interno Argamassa Megaflex AC-II Narduk uso externo (saco 20kg) Argamassa Megaflex AC-II Narduk uso externo Argamassa Megaflex AC-III Narduk alta resistência (saco 20kg) Argamassa Megaflex AC-III-E Cinza Narduk alta resist. (saco 20kg) Massa para alvenaria (saco 40kg) Reboco pronto Reboduk Narduk interno (saco 20kg) Reboco externo pronto (saco 20kg) Rejunte aditivado interno (saco 40kg) Rejunte aditivado interno Narduk Rejunte aditivado flexível externo (saco 40kg) Rejunte aditivado flexível externo Narduk ARAMES Arame galvanizado nº 10 BWG liso 3.40mm Arame galvanizado nº 12 BWG liso 2.76mm Arame galvanizado nº 14 BWG liso 2.10mm Arame galvanizado nº 16 BWG liso 1.65mm Arame galvanizado nº 18 BWG liso 1.24mm Arame recozido 18 BWG preto Arame farpado "Elefante" - fio 2,2mm - rolo com 250m Arame farpado "Elefante" - fio 2,2mm - rolo com 400m Arame farpado "Touro" - fio 1,6mm - rolo com 250m Arame farpado "Touro" - fio 1,6mm - rolo com 500m BOMBAS CENTRÍFUGAS Bomba centrífuga trifásica de 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 3/4 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 1 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 1 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 3 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 5 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 7,5 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 1/4 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 3/4 CV Schneider Chave de proteção magnética trifásica até 5CV WEG Chave de proteção magnética trifásica até 7,5CV WEG Chave de proteção magnética trifásica até 10CV WEG Bóia para bomba com 10 amperes Bóia para bomba com 20 amperes CARPETES Carpete Flortex Tradition Grafite da Fademac com 3mm Carpete Reviflex Diloop Grafite da Fademac com 4mm CONCRETO USINADO Concreto usinado FCK=10MPa Concreto usinado FCK=15MPa Concreto usinado FCK=15MPa bombeável Concreto usinado FCK=20 MPa Concreto usinado FCK=20 MPa bombeável Concreto usinado FCK=25 MPa Concreto usinado FCK=25 MPa bombeável Concreto usinado FCK=30 MPa Concreto usinado FCK=30 MPa bombeável Concreto usinado FCK=35 MPa Concreto usinado FCK=35 MPa bombeável Taxa de bombeamento ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO Janela de alumínio com bandeira Janela de alumínio sem bandeira Janela de alumínio tipo basculante 0,60x1,00m Porta de alumínio com saia e bandeira

m3 m3 m3 m3 un m

71.30 64.63 65.30 52.87 0.33 10.00

sc kg sc kg sc sc

4.84 0.24 10.66 0.53 17.00 24.73

sc sc sc sc kg sc kg

8.67 4.91 4.74 24.87 0.98 35.00 0.93

kg kg kg kg kg kg un un un un

5.90 6.40 6.60 7.10 8.50 5.62 114.00 174.00 88.00 167.00

un un un un un un un un un un un un un un un un

499.52 542.90 562.38 688.44 740.08 906.03 1,713.93 2,095.46 368.67 426.40 438.54 170.00 170.00 191.67 42.73 44.73

m2 m2

12.61 12.73

m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3

215.00 228.00 235.00 242.00 250.00 252.00 260.00 262.00 270.00 272.00 280.00 30.00

m2 m2 m2 m2

351.00 361.50 351.00 396.03

março 2011 | construir nordeste | 81


CONSTRUIR INDICADORES - INSUMOS ESQUADRIAS DE FERRO Gradil de ferro c/cantoneira L de 1.1/4" e barras de 1"x1/4" Portão de ferro em chapa preta nº 18 (cant.) Portão em tela de ferro quadrada 13mm e fio 12 Tubo de ferro preto de 2" Tubo de ferro preto de 4" Tubo de ferro preto de 6" Tubo de ferro galvanizado de 2" Tubo de ferro galvanizado de 2.1/2" Tubo de ferro galvanizado de 4" EQUIPAMENTOS CONTRA-INCÊNDIO Adaptador de 2.1/2"x1.1/2" Adaptador de 2.1/2"x2.1/2" Caixa de incêndio com 75x45x17cm para mangueira predial Chave Storz Esguicho Jato sólido de 1.1/2" Extintor de água pressurizada 10 litros Extintor de CO2 de 6kg Extintor de pó quimico 4kg Extintor de pó quimico 6kg Extintor de pó quimico 8kg Extintor de pó quimico 12kg Mangueira predial de 1.1/2" x 15m com união Mangueira predial de 1.1/2" x 30m com união Porta corta fogo P90 de 0,80x2,10m Porta corta fogo P90 de 0,90x2,10m Registro Globo 45° de 2.1/2" Tampa de ferro fundido de 60x40cm "incêndio" Tampão cego de 1.1/2" T.70 articulado ESQUADRIAS DE MADEIRA Porta em compensado liso semi-oca de 0,60x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,70x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,80x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,90x2,10x0,03m Porta em compensado liso de 0,60x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,70x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,80x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,90x2,10x0,03m EIDAI Porta em fichas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,90x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em amolfadas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,90x2,10x0,03m Grade de canto em massaranduba até 1,00x2,10m para pintura esmalte Grade de caixa em massaranduba até 1,00x2,10m para pintura esmalte Grade de caixa em Jatobá até 1,00x2,10m para verniz ou cera EQUIPAMENTOS Retroescavadeira 580H, 4x4 (com operador) Andaime tubular de 1,5x1,0m (2peças=1,00m) Betoneira elétrica de 400L sem carregador Compactador CM/13 elétrico Compactador CM/20 elétrico Cortadora de piso elétrica Furadeira industrial Bosch ref. 1174 Guincho de coluna(foguete) Mangote vibratório de 35mm Mangote vibratório de 45mm Motor elétrico para vibrador Pistola finca pinos Pontalete metálico regulável (1 peça) Serra elétrica circular de bancada FERROS Ferro CA-25 de 12,5mm Ferro CA-25 de 20mm Ferro CA-25 de 25m Ferro CA-50 de 6,3mm Ferro CA-50 de 8mm Ferro CA-50 de 10mm Ferro CA-50 de 12,5mm Ferro CA-50 de 16mm Ferro CA-50 de 20mm Ferro CA-50 de 25mm Ferro CA-50 de 32mm Ferro CA-60 de 4,2mm Ferro CA-60 de 5mm Ferro CA-60 de 6mm Ferro CA-60 de 7mm Ferro CA-60 de 8mm Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 3,4mm tipo Q61 (0,972kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 3,4mm tipo Q61 (0,972kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 4,2mm tipo Q92 (1,480kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 4,2mm tipo Q92 (1,480kg/m2)

m2 m2 m2 m m m m m m

126.53 147.53 135.38 18.37 38.76 90.87 31.12 38.98 86.13

un un un un un un un un un un un un un un un un un un

55.50 58.97 197.57 15.50 50.50 67.52 376.50 104.00 107.61 140.00 147.29 148.00 260.00 730.00 795.00 133.69 185.00 54.68

un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un

45.00 45.66 46.33 50.00 60.36 66.21 76.02 86.44 132.70 157.00 172.67 190.05 113.50 120.50 209.75 126.59 134.26 157.66 186.33 46.33

un

77.33

un

55.00

h mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês

75.83 11.52 334.55 353.33 688.08 381.10 215.00 234.33 65.91 70.63 73.19 170.00 5.83 180.22

kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg

3.42 3.36 3.35 4.10 3.75 3.40 3.16 3.11 3.06 3.35 3.26 3.46 3.50 4.20 5.00 4.00 5.11

m2

4.93

kg

5.07

m2

7.48

Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 3,8mm tipo Q113 (1,803kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 3,8mm tipo Q113 (1,803kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 4,2mm tipo Q138 (2,198kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 4,2mm tipo Q138 (2,198kg/m2) FORROS, DIVISÓRIAS E SERVIÇOS DE GESSO Bloco de gesso com 50x65x7,5cm para parede divisória Placa de gesso lisa para forro com 65x65cm Rodateto de gesso - friso com largura de até 6cm aplicado Rodateto de gesso - friso com largura de até 15cm aplicado Rodateto de gesso - friso com largura de até 20cm aplicado Junta de dilatação de gesso em "L" de 2x2cm aplicada Junta de dilatação de gesso em "L" de 3x3cm aplicada FERRAGENS DE PORTA Dobradiça em aço cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 1500 LaFonte Dobradiça em aço cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 1410 LaFonte Dobradiça em latão cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 90 LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 521 E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 521 I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 521 B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 436E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 436I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 436B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 2078 E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 2078 I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 2078 B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 608E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 608I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 608B-CR LaFonte GRANITOS Granilha nº 02 (saco com 40kg) Granilha nº 02 Bancada em granito cinza andorinha de 60x2cm c/1 cuba,test.e esp. Divisória de box em granito cinza andorinha de 7x2 cm Soleira de granito cinza andorinha de 15x2 cm Rodapé de granito cinza andorinha com 7x2cm Lajota de granito cinza andorinha de 50x50x2cm Lajota de granito preto tijuca de 50x50x2cm Lajota de granito preto tijuca de 15x30x2cm Bancada de granito preto tijuca de 60x2cm Divisória de box em granito preto tijuca 7x2 cm Soleira de granito preto tijuca de 15x2 cm Rodapé de granito preto tijuca de 7x2cm Lajota de granito verde ubatuba de 50x50x2cm Lajota de granito verde ubatuba de 15x30x2cm Bancada de granito verde ubatuba de 60x2cm Divisória de box em granito verde ubatuba 7x2cm Soleira de granito verde ubatuba de 15x2cm Rodapé de granito verde ubatuba de 7x2cm IMPERMEABILIZANTES Acquella (galão de 3,6 litros) Acquella (lata de 18 litros) Bianco (galão de 3,6 litros) Bianco (balde de 18 litros) Compound adesivo (A+B) (2 latas=1kg) Desmol CD - líquido desmoldante p/concreto (galão de 3,6 litros) Desmol CD - líquido desmoldante p/concreto (balde de 18 litros) Frioasfalto (galão de 3,9 kg) Frioasfalto (balde de 20kg) Neutrol (galão de 3,6 litros) Neutrol (lata de 18 litros) Vedacit (galão de 3,6 litros) Vedacit (balde de 18 litros) Vedacit rapidíssimo (galão de 4 kg) Vedacit rapidíssimo (balde de 20kg) Vedaflex (cartucho com 310ml) Vedapren preto (galão de 3,6 litros) Vedapren preto (balde de 18kg) Vedapren branco (galão de 4,5 kg) Vedapren branco (balde de 18kg) Sika nº 1 (balde de 18 litros) Igol 2 (balde de 18kg) Igol A (balde de 18kg) Silicone (balde de 18 litros) MADEIRAS Assoalho de madeira em Ipê de 15x2cm Assoalho de madeira em Jatobá de 15x2cm Rodapé de madeira em Jatobá de 5x1,5cm Lambri de madeira em Angelim Pedra de 10x1cm Folha de "Fórmica" texturizada branca de 3,08x1,25m Folha de "Fórmica" brilhante branca de 3,08x1,25m Estronca roliça tipo litro Barrote de madeira mista de 6x6cm Sarrafo de madeira mista de 10cm (1"x4") Tábua de madeira mista de 15cm (1"x6") Tábua de madeira mista de 22,5cm (1"x9")

kg

5.00

m2

8.98

kg

4.98

m2

10.95

un un m m m m m

4.47 2.10 8.00 10.03 12.73 7.73 8.37

un

4.31

un

4.55

un

8.74

un un un un un un un un un un un un

75.86 56.08 56.08 56.31 46.41 46.41 73.87 49.67 54.59 127.63 101.49 101.49

sc kg m

11.80 0.32 164.95

m m m m2 m2 m2 m m m m m2 m2 ml ml ml ml

19.27 22.62 18.75 74.63 114.97 86.50 213.65 33.70 36.67 29.00 96.84 47.70 166.01 26.77 27.50 17.67

gl lata gl bd kg gl

65.32 283.65 34.57 147.39 38.26 31.35

bd

113.31

gl bd gl lata bd bd gl bd cart gl bd gl bd bd bd bd bd

23.89 120.44 55.13 217.29 7.54 64.95 16.06 115.79 11.65 44.12 146.10 30.99 232.33 57.38 116.15 100.74 85.04

m2 m2 m m2 un un m m m m m

76.00 73.50 7.50 29.50 48.50 44.33 1.62 6.24 2.95 4.40 5.93


Tábua de madeira mista de 30cm (1"x12") Madeira serrada para coberta (Massaranduba) Peça de massaranduba para coberta de 7,5x15cm Peça de massaranduba para coberta de 6x10cm Barrote de massaranduba para coberta de 5x7,5cm Ripa de massaranduba para coberta de 4x1cm Prancha de massaranduba para escoramento de 3x15cm Prancha de massaranduba para escoramento de 5x15cm Chapa de madeira plastificada de 10mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 12mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 15mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 17mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 20mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 6mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 10mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 12mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 15mm c/ 1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 17mm c/1,10x2,20m MATERIAIS ELÉTRICOS E TELEFÔNICOS Eletroduto em PVC flexível corrugado de 1/2" Eletroduto em PVC flexível corrugado de 3/4" Eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 3" (vara com 3m) Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 3" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 3" Bucha de alumínio de 1/2" Bucha de alumínio de 3/4" Bucha de alumínio de 1" Bucha de alumínio de 1.1/4" Bucha de alumínio de 1.1/2" Bucha de alumínio de 2" Bucha de alumínio de 2.1/2" Bucha de alumínio de 3" Arruela de alumínio de 1/2" Arruela de alumínio de 3/4" Arruela de alumínio de 1" Arruela de alumínio de 1.1/4" Arruela de alumínio de 1.1/2" Arruela de alumínio de 2" Arruela de alumínio de 2.1/2" Arruela de alumínio de 3" Caixa de passagem em PVC de 4"x4" Caixa de passagem em PVC de 4"x2" Caixa de passagem sextavada em PVC de 3"X3" Caixa de passagem octogonal em PVC de 4"X4" Soquete para lâmpada (bocal) com rabicho Soquete para lâmpada (bocal) sem rabicho Cabo de cobre nú de 10mm2 Cabo de cobre nú de 16mm2 Cabo de cobre nú de 25mm2 Cabo de cobre nú de 35mm2 Cabo flexível de 1,5mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 2,5mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 4mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 6mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 10mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 16mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 25mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 35mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 1,5mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 2,5mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 4mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 6mm2 com isolamento plástico Fita isolante de 19mm (rolo com 20m) Disjuntor monopolar de 10A Pial Disjuntor monopolar de 15A Pial Disjuntor monopolar de 20A Pial Disjuntor monopolar de 25A Pial Disjuntor monopolar de 30A Pial Disjuntor tripolar de 10A Pial Disjuntor tripolar de 25A Pial Disjuntor tripolar de 50A Pial Disjuntor tripolar de 70A Pial Disjuntor tripolar de 90A Pial

m m3 m m m m m m un un un un un un un un un un m m vara vara vara vara vara vara vara vara un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un m m m m m m m m m m m m m m m m un un un un un un un un un un un

9.30 2,695.00 16.67 14.83 6.87 3.80 9.24 21.80 42.33 44.95 53.60 66.50 76.67 16.28 23.50 30.92 37.56 43.54 0.94 1.36 3.72 5.62 8.73 10.42 13.11 17.31 34.90 42.99 0.92 1.15 1.63 2.41 2.85 4.52 11.18 12.90 0.38 0.60 0.80 1.34 1.63 2.53 7.48 8.85 0.30 0.39 0.57 0.79 0.95 1.79 2.23 2.73 0.19 0.25 0.45 0.61 0.77 1.04 1.40 2.75 2.01 1.24 2.87 2.20 1.45 1.61 3.78 5.38 7.41 10.96 0.46 0.74 1.28 1.83 3.46 6.09 10.40 13.26 0.46 0.72 1.36 2.03 6.79 7.44 6.78 7.11 7.11 7.11 42.38 42.38 44.84 69.09 69.09

Disjuntor tripolar de 100A Pial Disjuntor monopolar de 10A GE Disjuntor monopolar de 15A GE Disjuntor monopolar de 20A GE Disjuntor monopolar de 25A GE Disjuntor monopolar de 30A GE Disjuntor tripolar de 10A GE Disjuntor tripolar de 25A GE Disjuntor tripolar de 50A GE Disjuntor tripolar de 70A GE Disjuntor tripolar de 90A GE Disjuntor tripolar de 100A GE Quadro de distribuição de energia em PVC para 3 disjuntores Quadro de distribuição de energia em PVC para 6 disjuntores Quadro de distribuição de energia em PVC para 12 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 12 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 12 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 20 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 20 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 32 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 32 disjuntores Conjunto ARSTOP completo (tomada + disjuntor) de embutir Conjunto ARSTOP completo (tomada + disjuntor) de sobrepor Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 interruptores simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 3 interruptores simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor paralelo Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 interruptores paralelos Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples + 1 paralelo Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 interruptor simples + 1 tomada univ. 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/2 interruptores simples+1 tomada univ. 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente universal 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 tomadas de corrente universal 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 2P+T Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 3P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente p/chuveiro elétrico 3P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para campainha Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para minuteria Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 saída para antena de TV/FM Pial Pratis Suporte padrão 4"x2" Pial Pratis Suporte padrão 4"x4" Pial Placa cega 4"x2" Pial Pratis Placa cega 4"x4" Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 interruptores simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 3 interruptores simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 interruptor paralelo Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 interruptores paralelos Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples + 1 paralelo Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 interruptor simples + 1 tomada univ. 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" c/2 interruptores simples+1 tomada univ. 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente universal 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 tomadas de corrente universal 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente c/aterramento 2P+T Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 3P Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente p/chuveiro elétrico 3P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para campainha Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para minuteria Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 saída para antena de TV/FM Pial Plus Suporte padrão 4"x2" Pial Plus Placa cega 4"x2" Pial Plus Placa cega 4"x4" Pial Plus Haste de aterramento Copperweld de 5/8"X2,40m com conectores Conjunto 4"x2" com 1 tomada p/telefone 4P padrão Telebrás Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada para telefone RJ11 Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada p/telefone 4P padrão Telebrás Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada para telefone RJ11 Pial Plus Cabo telefônico CCI 50 - 1 par Cabo telefônico CCI 50 - 2 pares Cabo telefônico CCI 50 - 3 pares Cabo telefônico CCI 50 - 4 pares Cabo telefônico CCI 50 - 5 pares Cabo telefônico CCI 50 - 6 pares Quadro metálico de embutir para telefone de 20x20x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 30x30x13,5cm

un un un un un un un un un un un un un un un un

69.09 5.38 5.25 5.50 5.50 5.50 45.00 41.25 42.00 60.00 60.00 60.00 11.64 27.69 42.95 92.23

un

37.73

un

123.50

un

46.33

un

168.15

un

66.10

un un cj cj cj cj cj cj

30.99 31.43 4.85 9.74 11.91 6.55 11.37 11.70

cj

9.42

cj

12.07

cj

5.14

cj

9.45

cj

7.61

cj

7.82

cj

9.80

cj

5.18

cj cj un un un un cj cj cj cj cj cj

5.45 10.61 0.56 1.15 1.85 3.83 7.20 12.82 17.68 9.53 17.15 16.40

cj

12.55

cj

18.75

cj

7.29

cj

13.31

cj

9.65

cj

11.03

cj

10.50

cj

6.25

cj cj un un un un

7.53 13.53 1.20 2.05 4.99 19.63

cj

8.92

cj cj

11.63 11.68

cj m m m m m m un un

18.60 0.24 0.45 0.77 0.91 1.14 1.54 30.25 48.39


CONSTRUIR INDICADORES - INSUMOS Quadro metálico de embutir para telefone de 40x40x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 50x50x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 60x60x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 80x80x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 120x120x13,5cm MATERIAIS HIDRÁULICOS Caixa sifonada de PVC de 100x100x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 100x125x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 150x150x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 150x185x75mm c/grelha branca redonda Ralo sifonado quadrado PVC 100x54x40mm c/grelha Adaptador de PVC para válvula de pia e lavatório Bucha de redução longa de PVC soldável para esgoto de 50x40mm Curva de PVC soldável para água de 20mm Curva de PVC soldável para água de 25mm Curva de PVC soldável para água de 32mm Curva de PVC soldável para água de 40mm Joelho 90° de PVC L/R para água de 25mm x 3/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1/2" Joelho 90° de PVC roscável para água de 3/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1.1/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1.1/2" Joelho 90° de PVC roscável para água de 2" Joelho 90° de PVC soldável para água de 20mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 25mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 32mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 40mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 50mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 65mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 75mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 85mm Joelho 90° c/visita de PVC soldável para esgoto de 100x50mm Joelho 90° de PVC soldável para esgoto de 40mm Joelho 90° de PVC soldável para esgoto de 50mm Joelho 45° de PVC soldável para esgoto de 50mm Junção simples de PVC soldável para esgoto de 100x50mm Registro de gaveta Targa 1509 C40 de 3/4" CR/CR Deca Registro de gaveta Targa 1509 C40 de 1.1/2" CR/CR Deca Registro de gaveta Targa (base 4509+acab. C40 710 CR/ CR) 1" Deca Registro de gaveta Bruto B1510 de 1.1/2" Fabrimar Registro de pressão Targa 1416 C40 de 3/4" CR/CR Deca Tê de PVC roscável de 1/2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 3/4" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1.1/4" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1.1/2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 25mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 60mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 75mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 85mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tubo de ligação para bacia de 20cm com anel branco Astra Tubo de PVC roscável de 1/2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 3/4" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1.1/4" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1.1/2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC soldável de 20mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 25mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 32mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 40mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 50mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m)

84 | construir nordeste | março 2011

un un un un un

78.50 83.56 145.99 242.49 550.00

un

6.58

un

10.55

un

14.68

un

17.25

un un un

4.66 1.33 1.49

un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un

1.35 1.63 3.63 6.52 1.80 0.95 1.30 2.22 5.52 6.57 13.48 0.26 0.37 1.27 2.75 2.89 13.44 48.65 57.20 8.93

un un un un un un un

0.97 1.48 1.90 8.80 56.60 89.02 41.14

un un un un un un un un un un un un un vara

48.63 55.05 1.13 1.76 4.03 8.87 10.80 17.97 0.62 16.70 30.37 47.63 4.05 16.78

vara 21.60 vara 46.28 vara 57.13 vara 71.33 vara 110.62 vara 8.20 vara 10.77 vara 24.33 vara 35.25 vara 42.83

Tubo de PVC soldável de 60mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 75mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 85mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 40mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 50mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 75mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 100mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre(vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 150mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Válvula de retenção horizontal com portinhola de 2" Docol Vedação para saída de vaso sanitário Adesivo para tubos de PVC (tubo com 1 litro) Solução limpadora para tubos de PVC (tubo com 1 litro) MATERIAIS DE INOX Pia aço inox lisa c/1,20m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,40m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,80m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,80m, 2 cubas, sem válvulas, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/2,00m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/2,00m, 2 cubas, sem válvulas, concretada, Franke Douat Cuba em aço inox retangular, de 55x33x14cm, sem válvula, Franke Douat Tanque em aço inox, de 50x40cm, com válvula, Franke Douat Mictório em aço inox, de 1,50m, completo, Franke Douat Válvula para pia de aço inox, de 3 1/2"x 1 1/2", Franke Douat MÁRMORES Bancada de mármore branco rajado de 60x2cm Bancada de mármore branco extra de 60x2cm Bancada de mármore travertino de 60x2cm Lajota de mármore branco extra de 30x30x2cm Lajota de mármore branco rajado de 15x30x2cm Lajota de mármore branco rajado de 30x30x2cm Lajota de mármore travertino de 30x30x2cm Lajota de mármore travertino de 15x30x2cm Rodapé em mármore branco rajado de 7x2cm Rodapé em mármore travertino de 7x2cm Soleira em mármore branco extra de 15x2cm Soleira em mármore branco rajado de 15x2cm Soleira em mármore travertino de 15x2cm MATERIAIS DE PINTURA Fundo sintético nivelador branco fosco para madeira (galão) Selador PVA(liqui-base) para parede interna (galão) Selador PVA(liqui-base) para parede interna (lata c/18 litros) Selador acrílico para parede externa (galão) Selador acrílico para parede externa (lata c/18 litros) Massa corrida PVA (galão) Massa corrida PVA (lata c/18 litros) Massa acrílica (galão) Massa acrílica (lata c/18 litros) Massa à óleo (galão) Solvente Aguarrás (galão c/5 litros) Tinta latex fosca para interior (galão) Tinta latex fosca para interior (lata c/18 litros) Tinta latex para exterior (galão) Tinta latex para exterior (lata c/18 litros) Líquido para brilho regulador (galão) Líquido para brilho regulador (lata c/18 litros) Tinta acrílica fosca (galão) Tinta acrílica fosca (lata c/18 litros) Textura acrílica (galão) Textura acrílica (lata c/18 litros) Impermeabilizante à base de silicone para fachadas (galão) Verniz marítimo à base de poliuretano (galão) Tinta antiferruginosa Zarcão (galão) Esmalte sintético acetinado (galão) Esmalte sintético brilhante (galão) Tinta à óleo (galão) Tinta à óleo para cerâmica (galão)

vara 71.35 vara 110.00 vara 141.60 vara 19.50 vara 31.23 vara 38.83 vara 50.57 vara 119.49 un un litro litro

124.63 4.57 22.02 27.27

un

94.47

un

127.95

un

236.44

un

460.63

un

286.55

un

460.95

un

172.45

un un un

391.95 676.95 10.62

m m m m2 m2 m2 m2 m2 m m m m m

116.87 483.20 201.20 63.07 54.00 41.67 68.33 56.67 15.50 23.50 58.50 18.33 29.00

gl gl lata gl lata gl lata gl lata gl gl gl lata gl lata gl lata gl lata gl lata gl gl gl gl gl gl gl

55.47 25.90 113.63 22.60 86.60 11.00 27.17 22.50 84.27 40.77 47.60 19.20 84.93 35.60 149.95 43.00 239.40 47.73 114.63 20.23 92.53 48.29 40.93 68.40 59.47 53.87 36.74 59.30

Tinta acrílica especial para piso (galão) Tinta acrílica especial para piso (lata c/18 litros) Tinta epoxi: esmalte + catalizador (galão) Diluente epoxi (litro) Lixa para parede Lixa para madeira Lixa d'água Lixa para ferro Estopa para limpeza Ácido muriático (litro) Cal para pintura Tinta Hidracor (saco com 2kg) Massa plástica 3 Estrelas (lata com 500gramas) MATERIAIS PARA INSTALAÇÃO DE ÁGUA QUENTE Tubo de cobre classe "E" de 15mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 22mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 28mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 35mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 54mm (vara com 5,00m) MATERIAIS SANITÁRIOS Assento sanitário Village em polipropileno AP30 Deca Assento sanitário almofadado branco TPK/A5 BR1 Astra Assento convencional branco macio TPR BR1 em plástico Astra Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Azálea branco gelo Celite Conjunto bacia com caixa Saveiro branco Celite Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Ravena branco gelo Deca Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Ravena cinza real Deca Bacia sanitária convencional Azálea branco gelo Celite Bacia sanitária convencional Targa branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Izy branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Ravena branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Ravena cinza real Deca Bacia sanitária convencional Village branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Village cinza real Deca Cuba de embutir oval de 49x36cm L37 branco gelo Deca Cuba de embutir redonda de 36cm L41 branco gelo Deca Cuba sobrepor retang. Monte Carlo 57,5x44,5cm L40 branco gelo Deca Lavatório suspenso Izy de 43x23,5cm L100 branco gelo Deca Lavatório suspenso Izy de 39,5x29,5cm L15 branco gelo Deca Lavatório c/ coluna Monte Carlo de 57,5x44,5cm L81 branco gelo Deca Lavatório de canto Izy L101 branco gelo Deca Lavatório c/ coluna Saveiro de 46x38cm branco Celite Bolsa de ligação para bacia sanitária BS1 de 1.1/2" Astra Caixa de descarga sobrepor 8 lts. c/engate e tubo ligação Fortilit/Akros/Tigre Chicote plástico flexível de 1/2"x30cm Fortilit/Akros/ Amanco/Luconi Chicote plástico flexível de 1/2"x40cm Fortilit/Akros/Luconi Chuveiro de PVC de 1/2" com braço Chuveiro cromado de luxo ref. 1989102 Deca Parafuso de fixação para bacia de 5,5x65mm em latão B-8 Sigma (par) Parafuso de fixação para tanque longo 100mm 980 Esteves (par) Parafuso de fixação para lavatório Esteves (par) Sifão de alumínio fundido de 1" x 1.1/2" Sifão tipo copo para lavatório cromado de 1"x1.1/2" Esteves Sifão de PVC de 1" x 1.1/2" Fita veda rosca em Teflon Polytubes Polvitec (rolo com 12mm x 25m) Tanque de louça de 22 litros TQ-25 de 60x50cm branco gelo Deca Coluna para tanque de 22 litros CT-25 branco gelo Deca Tanque de louça de 18 litros TQ-01 de 56x42cm branco gelo Deca Coluna para tanque de 18 litros CT-11 branco gelo Deca Tanque de louça sem fixação de 18 litros de 53x48cm branco Celite Tanque em resina simples de 59x54cm marmorizado Resinam Tanque em resina simples de 60x60cm granitado Marnol Balcão de cozinha em resina c/1,00x0,50m c/1 cuba marmorizado Marnol Balcão de cozinha em resina c/1,20x0,50m c/1 cuba granitado Marnol Misturador para lavatório Targa 1875 C40 CR/CR Deca Misturador para pia de cozinha tipo mesa Prata 1256 C50 CR Deca

gl lata gl l un un un un kg l kg sc lata

33.10 140.63 123.03 15.57 0.30 0.37 0.89 2.03 4.03 4.45 0.75 2.98 5.75

un un un un un

72.00 119.80 142.50 250.05 445.35

un un un un

71.23 42.46 14.63 191.93

un un

165.87 242.17

un un un un un un un un un un un

257.49 90.93 236.83 62.20 107.66 108.74 156.63 160.00 41.23 39.90 76.00

un un un

59.63 49.30 118.63

un un un un

60.92 47.27 2.50 17.30

un

2.35

un un un par

2.83 3.83 182.67 5.87

par

12.03

par un un un un

5.88 49.27 54.93 6.27 2.29

un

237.67

un un

68.00 147.00

un un

61.99 148.99

un un un

48.80 49.30 49.10

un

57.73

un un

232.84 365.40


Misturador para pia de cozinha tipo parede Prata 1258 C50 CR Deca Torneira para tanque/jardim 1152 C39 CR ref. 1153022 Deca Torneira para lavatório 1193 C39 CR (ref.1193122) Deca Torneira para pia de cozinha Targa 1159 C40 CR Deca Torneira de parede p/pia de cozinha 1158 C39 CR ref. 1158022 Deca Torneira de parede para pia de cozinha Targa 1168 C40 Deca Torneira de mesa para pia de cozinha Targa 1167 C40 Deca Torneira para lavatório Targa 1190 C40 CR/CR (ref. 1190700) Deca Ducha manual Evidence cromada 1984C CR Deca Válvula de descarga Hydra Max de 1.1/2" ref. 2550504 Deca Válvula cromada para lavatório ref.1602500 Deca Válvula cromada para lavanderia ref. 1605502 Deca Válvula de PVC para lavatório Válvula de PVC para tanque ou pia de cozinha OUTROS Corda de nylon de 3/8" Tela de nylon para proteção de fachada Bucha para fixação de arame no forro de gesso Pino metálico para fixação à pistola com cartucho Cola Norcola (galão com 2,85kg) Cola branca (pote de 1 kg) Bloco de EPS para laje treliçada PRODUTOS CERÂMICOS Tijolo cerâmico de 4 furos de 7x19x19cm Tijolo cerâmico de 6 furos de 9x10x19cm Tijolo cerâmico de 6 furos de 9x15x19cm Tijolo cerâmico de 8 furos de 9x19x19cm Tijolo cerâmico de 8 furos de 12x19x19cm Tijolo cerâmico de 18 furos de 10x7x23cm Tijolo cerâmico aparente de 6 furos (sem frisos) de 9x10x19cm Tijolo cerâmico maciço de 10x5x23cm Telha em cerâmica tipo colonial (Dantas) - 35un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial (Itajá) - 32un/m2 Telha em cerâmica tipo calha Paulistinha (Quitambar) 22un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial Simonassi (Bahia) - 28un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial Barro Forte (Maranhão) 25un/m2 Tijolo cerâmico refratário de 22,9x11,4x6,3cm Massa refratária seca Taxa de acréscimo para tijolos paletizados(por milheiro) Bloco de cerâmica de 30x20x9cm para laje pré-moldada PREGOS E PARAFUSOS Prego com cabeça de 1.1/4"x14 Prego com cabeça de 2.1/2"x10 Parafuso de 5/16"x300mm em alumínio para fixação de telhas Arruela de alumínio para parafuso de 5/16" Arruela de vedação em borracha/plástico para parafuso de 5/16" Porca de alumínio para parafuso de 5/16" Parafuso de 1/4"x100mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x150mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x250mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x300mm em alumínio para fixação de telhas Arruela de alumínio para parafuso de 1/4" Arruela de vedação em borracha/plástico para parafuso de 1/4" Porca de alumínio para parafuso de 1/4" REVESTIMENTOS CERÂMICOS Cerâmica Eliane 10x10cm Camburí White tipo "A" Cerâmica Eliane 20x20cm Camburí branca tipo "A" PEI4 Porcelanato Eliane Platina PO(polido) 40x40cm Porcelanato Eliane Platina NA(natural) 40x40cm Cerâmica Portobello Prisma bianco 7,5x7,5cm ref. 82722 Cerâmica Portobello Linha Arq. Design neve 9,5x9,5cm ref. 14041 Cerâmica Portobello Patmos White 30x40cm ref. 82073 Azulejo Eliane Forma Slim Branco BR MP 20x20cm Azulejo liso Cecrisa Unite White 15x15cm tipo "A" REVESTIMENTOS DE PEDRAS NATURAIS Pedra Ardósia cinza de 20x20cm Pedra Ardósia cinza de 20x40cm Pedra Ardósia cinza de 40x40cm Pedra Ardósia verde de 20x20cm Pedra Ardósia verde de 20x40cm Pedra Ardósia verde de 40x40cm Pedra Itacolomy do Norte irregular Pedra Itacolomy do Norte serrada Pedra São Thomé Cavaco Pedra Cariri serrada de 30x30cm Pedra Cariri serrada de 40x40cm Pedra Cariri serrada de 50x50cm Pedra sinwalita de corte manual Pedra Sinwalita serrada Pedra portuguesa (2 latas/m2) Pedra Itamotinga Cavaco Pedra Itamotinga almofada Pedra Itamotinga Corte Manual Pedra Itamotinga Serrada Pedra granítica tipo Canjicão Almofada

un

365.40

un un un un

53.18 51.41 85.66 57.89

un un un

171.60 168.78 91.18

un un un un un un

161.73 146.95 24.90 34.60 2.63 4.28

kg m2 kg un gl kg m3

13.78 3.82 4.03 0.56 33.63 7.43 174.69

mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil

373.33 186.50 310.00 370.00 463.33 450.00 380.00 417.50 360.00 480.00 700.00

mil mil

1,400.00 1,075.00

mil kg mil mil

1,285.80 0.72 50.00 720.00

kg kg un

6.03 5.07 1.24

un un

0.17 0.16

un un un un un un un

0.15 0.24 0.29 0.67 0.79 0.17 0.12

un

0.10

m2 m2 m2 m2 m2 m2

18.98 15.89 54.40 41.74 23.65 21.15

m2 m2 m2

21.65 17.17 16.41

m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2

9.97 11.23 12.93 17.53 21.00 24.57 14.73 21.07 24.00 14.07 14.73 15.07 18.57 21.47 15.67 12.80 15.13 19.50 22.00 19.83

Pedra granítica tipo Rachão Regular de 40x40cm Solvente Solvicryl Hidronorte (lata de 5 litros) Resina acrílica Acqua Hidronorte (galão de 3,6 litros) REVESTIMENTOS VINÍLICOS E DE BORRACHA Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 1,6mm com flash Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 2mm com flash Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 2mm sem flash Piso de borracha pastilhado Plurigoma de 50x50cm para colar TELHAS METÁLICAS Telha de alumínio trapezoidal com 0,5mm Telha de alumínio trapezoidal de 1,265x3,00m com 0,5mm Telha de alumínio trapezoidal com 0,4mm Telha de alumínio trapezoidal de 1,265x3,00m com 0,4mm VIDROS Vidro impresso fantasia incolor de 4mm (cortado) Vidro Canelado incolor (cortado) Vidro aramado incolor de 7mm (cortado) Vidro anti-reflexo (cortado) Vidro liso incolor de 3mm (cortado) Vidro liso incolor de 4mm (cortado) Vidro liso incolor de 5mm (cortado) Vidro liso incolor de 6mm (cortado) Vidro liso incolor de 8mm (cortado) Vidro liso incolor de 10mm (cortado) Vidro laminado incolor 3+3 (cortado) Vidro laminado incolor 4+4 (cortado) Vidro laminado incolor 5+5 (cortado) Vidro bronze de 4mm (cortado) Vidro bronze de 6mm (cortado) Vidro bronze de 8mm (cortado) Vidro bronze de 10mm (cortado) Vidro cinza de 4mm (cortado) Vidro cinza de 6mm (cortado) Vidro cinza de 8mm (cortado) Vidro cinza de 10mm (cortado) Espelho prata cristal de 3mm (cortado) Espelho prata cristal de 4mm (cortado) Espelho prata cristal de 6mm (cortado) Vidro temperado de 10mm incolor sem ferragens (cortado) Vidro temperado de 10mm cinza sem ferragens (cortado) Vidro temperado de 10mm bronze sem ferragens (cortado) Tijolo de vidro 19x19x8cm ondulado Junta de vidro para piso Massa para vidro MÃO DE OBRA Armador Azulejista Calceteiro Carpinteiro Eletricista Encanador Gesseiro Graniteiro Ladrilheiro Marceneiro Marmorista Pastilheiro Pintor Serralheiro Telhadista Vidraceiro Pedreiro Servente

m2 lata gl

19.17 33.00 38.00

m2 m2 m2 m2

32.00 38.65 44.39 23.60

m2 un m2 un

24.14 125.30 20.20 103.76

m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 un m kg

23.88 24.84 107.04 30.40 23.64 29.38 37.44 41.42 62.89 74.00 125.61 159.20 194.00 41.78 65.27 101.39 129.50 35.05 60.99 83.16 101.08 53.39 78.28 120.74 92.00 116.95 124.74 9.67 0.48 1.00

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3.67 4.52 4.52 3.67 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 3.67 2.76

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março 2011 | construir nordeste | 85


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Massacom Com. de Argamassas e Serviços Ltda.

Embraloc – Locadora de Contêineres, Guindastes, Grupos geradores, Carretas Munck, Caminhões Munck.

Email: massacomba@hotmail.com Fone: (71) 3381.8924 (82) 3359.1040 (82) 3355.727785 (85) 3295.5088 Distribuidores Massacom - Salvador/BA: Fone: (71) 3369.2550 / 3240.2211

Articulações Fermax Ind. de Componentes P/ Esquadrias Ltda.

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Fechamento de Varandas tipo retrátil.

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Massa corrida Email: massacomba@hotmail.com Fone: (71) 33818924 (82) 3359-1040 (82) 3355-727785 (85) 32955088 Distribuidores Massacom - Salvador/BA: Fone: (71) 3369-2550 / 3240-2211

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Grupos Geradores Embraloc – Locadora de Contêineres, Guindastes, Grupos geradores, Carretas Munck, Caminhões Munck.

Gail Arquitetura em Cerâmica Fone: (11) 2423-2645 Sac: sac@gail.com.br

Roldanas Fermax Ind. de Componentes P/ Esquadrias Ltda. Fone: 0800 724-2200 Email: fermax@fermax.com.br Site: www.fermax.com.br

Telhas Térmicas

Fone: (81) 2125-1900 Email: vendaspe@danica.com.br

Puxadores Fermax Ind. de Componentes P/ Esquadrias Ltda. Fone: 0800 724-2200 Email: fermax@fermax.com.br Site: www.fermax.com.br

Dânica - Telhas Térmicas Dânica, Painéis de Fechamento TermoWall

Pré-fabricados

Guindastes Embraloc – Locadora de Contêineres, Guindastes, Grupos geradores, Carretas Munck, Caminhões Munck.

Revestimento para fachada

Piso interno e externo

Portas termoisolantes

Fone: (81) 3471.6271 ou 3339.5788 Email: alutec@alutec-pe.com.br Site: www.alutec-pe.com.br

Fone: (81) 3059-6669 Email: portico@porticoesquadrias.com.br Site: www.porticoesquadrias.com.br

Fone: (81) 2125-1900 Email: vendaspe@danica.com.br

Fechos

Central de Relacionamento Votorantim Cimentos Capitais: 40039894 (custo de ligação local) Demais localidades: 0800 701 9894 Sic – Serviço de Informações Comerciais Site: www.votorantimcimentos.com.br/sic Sac – Serviço de Atendimento ao Consumidor - 0800 701 9898

Pórtico Esquadrias Ltda.

Dânica Termoindustrial Brasil

Votorantim Cimentos

Alutec- Aluguel de Máquinas e Equipamentos

Rejunte Fone: (11) 2423-2645 Sac: sac@gail.com.br

Painéis de fechamento

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Votorantim Cimentos

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Revestimento de Alumínio tipo ACM

Fone: (11) 2423-2645 Sac: sac@gail.com.br

Cimento

Fone: 81 3222.4606 | 3222.4789 | 3222.0876 Email: sadi@sadi.com.br Skype:sadi_import Site: www.sadi.com.br

Sadi Mármores

Gail Arquitetura em Cerâmica

Ferramentas Elétricas

Sadi Mármores

Fone: 81 3222.4606 3222.4789 3222.0876 Email: sadi@sadi.com.br Skype:sadi_import | Site: www.sadi.com.br

P

Quartzo Branco

Gail Arquitetura em Cerâmica

Fone: (81) 3059-6669 Email: portico@porticoesquadrias.com.br Site: www.porticoesquadrias.com.br

Fone: 0800 724-2200 Email: fermax@fermax.com.br Site: www.fermax.com.br

Q

Mármores e granitos

Pórtico Esquadrias Ltda.

Central de Relacionamento Votorantim Cimentos Capitais: 40039894 (custo de ligação local) Demais localidades: 0800 701 9894 Sic – Serviço de Informações Comerciais Site: www.votorantimcimentos.com.br/sic Sac – Serviço de Atendimento ao Consumidor - 0800 701 9898

Rod. BR 101 Norte, s/n – Km 27 Igarassu – PE | CEP 53.640 – 000 PABX: 55.81. 3547-1800 E-mail: tea.pe@tea.com.br

Massacom Com. de Argamassas e Serviços Ltda.

Fone: (81) 3059-6669 Email: portico@porticoesquadrias.com.br Site: www.porticoesquadrias.com.br

Alutec- Aluguel de Máquinas e Equipamentos

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M

Esquadrias de Alumínio

Fachadas Pele de Vidro

Locação de Máquinas e Equipamentos

Fone: 81-34716641 Email: embraloc@embraloc.com.br Sac: 81-34712239

Pórtico Esquadrias Ltda.

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Fabricação de peças e montagens de estruturas pré-fabricadas de concreto, sobretudo para obras de médio a grande porte. Produtos: lajes alveolares, vigas armadas e protendidas, pilares, estacas protendidas e centrifugadas, telhas de concreto, painéis, blocos de concreto para alvenaria estrutural e de vedação, e pisos intertravados de concreto.

Embraloc – Locadora de Contêineres, Guindastes, Grupos geradores, Carretas Munck, Caminhões Munck.

Fone: 81-34716641 Email: embraloc@embraloc.com.br Sac: 81-34712239

Fone: 0800 724-2200 Email: fermax@fermax.com.br Site: www.fermax.com.br

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Central de Relacionamento Votorantim Cimentos Capitais: 40039894 (custo de ligação local) Demais localidades: 0800 701 9894 Sic – Serviço de Informações Comerciais Site: www.votorantimcimentos.com.br/sic Sac – Serviço de Atendimento ao Consumidor - 0800 701 9898

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Central de Relacionamento Votorantim Cimentos Capitais: 40039894 (custo de ligação local) Demais localidades: 0800 701 9894 Sic – Serviço de Informações Comerciais Site: www.votorantimcimentos.com.br/sic Sac – Serviço de Atendimento ao Consumidor - 0800 701 9898

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