master plan inclusão - mobilidade - conectividade BAIRRO FRAGATA / PELOTAS - RS
Acadêmicas: Cibele Peres, Isadora Alves e Vanessa Forneck
Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Disciplina de Planejamento Urbano
- MASTERPLAN PLANEJAMENTO URBANO PARA O BAIRRO FRAGATA / PELOTAS - RS
Cibele Peres Isadora Alves Vanessa Forneck
Profa. Dra.: Adriana Portella Profa. Dra.: Maria Ligia Chiarelli
Pelotas, julho de 2018.
Figura 01.
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO pág. 05 2. APRESENTANDO A CIDADE pág. 09 3. APRESENTANDO O BAIRRO
pág. 13 3.1 VISITA TÉCNICA pág. 18 3.2 MAPEAMENTO PARTICIPATIVO EM SALA DE AULA pág. 22 3.3 GRUPO FOCAL NO BAIRRO pág. 26
4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA pág. 37 4.1 HISTÓRICO DO BAIRRO pág. 38 4.2 INFRAESTRUTURA GERAL DO BAIRRO pág. 44 4.3 USO DO SOLO E VAZIOS URBANOS pág. 56 4.4 ÁREAS VERDES E RECURSOS HÍDRICOS pág. 58
5. PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO pág. 63 5.1 ESTUDO DE CONECTIVIDADE VIÁRIA ATUAL E PROPOSTA pág. 64 5.2 REFERÊNCIAS DA PROPOSTA pág. 66
6. A PROPOSTA – MASTERPLAN pág. 74 6.1 CONCEITO pág. 75
7. CONCLUSÃO pág. 94 8. LISTA DE IMAGENS pág. 95 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
pág. 99
03
Figura 02.
1. INTRODUÇÃO
05
1. introdução
As necessidades para a nossa sobrevivência enquanto seres humanos são
múltiplas, sendo elas físicas, emocionais, estruturais, formando diversas demandas aos ambientes onde nos inserimos.
Diante desta realidade, a Disciplina de Planejamento Urbano do Curso de
Arquitetura e Urbanismo (FAUrb) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) nos propõem pensarmos estratégias eficazes para o desenvolvimento destes ambientes.
A proposta vem apoiar a pesquisa “Projetando Lugares com os Idosos:
Rumo às Comunidades Amigas do Envelhecimento” realizado pelo Laboratório de Estudos Comportamentais (LabCom), da FAUrb e coordenado pela Professora Adriana Portella, coordenadora no Brasil e também professora da disciplina de Planejamento Urbano.
O estudo é realizado em parceria com a Universidade Inglesa Heriot Watt
de Edimburgo e lá coordenado pelo Professor Ryan Woolrych, coordenador no Reino Unido. No Brasil a pesquisa se desenvolve em três universidades federais de cidades distintas, Brasília-BR, Belo Horizonte-MG e Pelotas-RS.
Financiado pelo Fundo Newton e ESRC (Economic and Social Research
Council) a parceria entre Brasil e Inglaterra busca somar esforços para entender e planejar uma cidade mais inclusiva aos idosos (60 mais). Regiões de Estudo no Brasil
UNB - BRASÍLIA 3.039.444 hab. UFMG - BELO HORIZONTE 2.523.794 hab. UFPEL - PELOTAS 344.385 hab.
06
Tendo como foco a formação do
acadêmico diante do meio urbano de uma cidade e levando-nos às práticas para o planejamento do mesmo, através do contato com a comunidade, mapeamentos, levantamentos e pesquisa de dados; o seguinte trabalho
03
ainda desafia-nos a pensar a relação da cidade com a natureza, as pessoas, a inclusão e integração de ambos e ao envelhecimento da população.
“É hora de usar um dos maiores talentos humanos, a habilidade de manipular o ambiente, e transformar o ambiente que se tornou hostil à vida num habi-
04
tat humano que sustenta a vida e cultiva o desenvolvimento, tanto pessoal quanto coletivo.” (Spirn, 1984, p.275,
Este plano de desenvolvimento,
denominado MASTERPLAN, apresenta propostas de resoluções aos problemas evidenciados no meio urba-
05
no existente e a novas frentes para a expansão do Bairro Fragata, localizado na cidade de Pelotas-RS. Figura 03- visita ao bairro Figura 04 - grupo focal no bairro Fragata Figura 05 - mapa com demandas do bairro
06
Figura 06 - mapeamento participativo no bairro Fragata
07
Figura 07
2. APRESENTANDO A CIDADE
09
2. a cidade A cidade de Pelotas se localiza no sul do estado do Rio Grande do Sul, às margens do Canal São Gonçalo, que liga a Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim. Teve seu surgimento em junho de 1758, quando o General Gomes Freire de Andrade fez a doação de terras que ficavam perto da Lagoa dos Patos ao Coronel Thomaz Luiz Osório. No entanto, foi no ano de 1763 que os primeiros habitantes chegaram à região. Estes vieram da Vila do Rio Grande e estavam tentando escapar da ocupação espanhola na vila, outros chegaram em 1777 e eram retirantes da Colônia de Sacramento, que foi entregue aos espanhóis no mesmo ano. As primeiras charqueadas começaram a ser instaladas na região em 1780 com a chegada do charqueador português José Pinto Martins. As prosperidades destes estabelecimentos estimularam o crescimento da região, dando origem a povoação que mais tarde formaria o município de Pelotas. Hoje, a cidade é conhecida pelo seu centro histórico, pela conservação de seu patrimônio (contando com construções do século XVIII e do início do século XIX), como as charqueadas e os casarões ao redor da Praça Coronel Pedro Osório. Além disso, a cidade resgata a cultura portguesa com seus tradicionais doces.
10
Figura 08
Figura 09
Figura 10
Figura 11
Figura 12
344.385
{203,89 { hab/km²
pessoas
47%
53%
HOMENS
3a maior cidade do RS
MULHERES
85 % da população alfabetizada 2,8 salários mínimos
{
27 % da população que
frequenta creche ou escola
{
{
{
127 escolas de ensino fundamental 33 escolas de ensino médio
salário médio mensal dos trabalhadores
esgotamento sanitário adequado arborização de vias públicas urbanização de vias públicas -
82%
85% 34%
{98
{
estabelecimentos SUS
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
11
Figura 13
3. APRESENTANDO O BAIRRO
13
3. apresentando o bairro O bairro Fragata está localizado na zona oeste da cidade de Pelotas e é um dos bairros mais populosos, com cerca de 80 mil habitantes e consecutivamente com uma grande extensão territorial.
ÁREA DE ESTUDO -BAIRRO FRAGATA -
Em seus primórdios era porta de entrada de comerciantes e viajantes que aqui chegavam. Nesta premissa se consolidou como o bairro cidade, possuindo em seu eixo principal, a Avenida Duque de Caxias, várias tipologias comerciais, abastecendo todo o bairro.
Figura 14: Encontro de viajantes na Praça das Carretas
Figura 15: Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula
14
O Fragata ainda se identifica por sediar a Rodoviária Municipal de Pelotas, o Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, o Campus Pelotas do Instituto Federal de Pelotas, a antiga Estação Ferroviária e o 9o Batalhão da Infantaria Tuiuti
Figura
16:
Rodoviária
Municipal
Figura 17: IFSul - Campus Pelotas
Figura18: Faculdade de Medicina - UFPel
Figura 19: Estação Ferroviária de Pelotas
Figura 20 : Regimento Tuiuti
Estão localizados também no Fragata: • CTG’s Thomaz Luiz Osório e Raízes do Sul; • Escola de Samba Unidos do Fragata; • Bandas carnavalescas Kibandaço e a Entre a Cruz e a Espada; • Centro de Eventos da cidade; • Empresa Coca-Cola; • Arroio Fragata; • Grêmio Atlético Farroupilha; • Associação Comercial; • A Laneira; • Empresas de Ônibus.
15
3. o bairro
Os dados a seguir informam as características dos quatro setores destacados na figura e pertencentes ao bairro Fragata: Fragata Sul, Vazio Urbano III (denominação dada pelo III Plano Diretor de Pelotas), Padre Réus e Simões Lopes. Os setores apresentados formam a área de trabalho deste Masterplan e foram determinados a partir dos resultados obtidos pelo levantamento realizado pelo grupo de pesquisa Place Age - Projetando lugares com os Idosos: Rumo às Comunidades Amigas do Envelhecimento, que destaca estas áreas como as mais populosas pela terceira idade dentro do bairro Fragata. A partir destas evidências podemos compreender o perfil desta população com maior clareza e assim realizar um planejamento urbano objetivo e capaz de atender as demandas desta população específica, tornando-o eficaz sua integração com as demais áreas do bairro e da cidade. Figura 21: do: Fragata
Mapa Sul, Vazio
dos setores da área Urbano VIII, Padre Réus e
Fragata Sul
Vazio Urbano VII
Padre Réus
Simões Lopes
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
16
de Simões
estuLopes
DADOS GERAIS BAIRRO FRAGATA POPULAÇÃO
46%
54%
HOMENS
MULHERES
DENSIDADE DEMOGRÁFICA (hab/km²) Padre Réus
Vazio Urbano VII 33,01
9.206,14
Simões Lopes Fragata Sul
3.781,40
9.992,44
FAIXA ETÁRIA DA POPULAÇÃO
31,9%
até 24 anos
34,4%
25 a 49 anos
24,9%
50 a 74 anos
8,8%
75 a 100 anos
RENDA MENSAL POR DOMICÍLIO R$2.686,55 Simões Lopes R$2.379,50 Padre Réus R$2.496,51 Vazio Urbano VII R$3.222,33 Fragata Sul Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
17
3.1. visita técnica No dia 02 de abril de 2018, foi realizada a visita técnica ao bairro Fragata, realizando um reconhecimento do local. Foi possível identificar as demandas e carências, bem como as potencialidades presentes no bairro. A atividade foi registrada por levantamento fotográfico e por entrevistas realizadas com alguns dos moradores encontrados durante o percurso.
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
Figura 22: Quadro de imagens.
18
K
A
L
B
J C I
D
H
G E
F Figura 23: Mapa marcando o trajeto percorrido na visita
MAPA MENTAL REALIZADO EM SALA DE AULA
Figura 24
MAPA MENTAL
Figura 25
3.2. mapeamento participativo em sala de aula A atividade realizada em sala de aula teve como objetivo geral identificar as fraquezas e fortalezas do bairro Fragata, classificando os pontos identificados em: • Intrínsecos – corresponde as conexões internas do bairro; • Extrínsecos – abrange as conexões do bairro com a cidade. Neste da e dois gem aérea atender as elaboração
momento a turma de Planejamento Urbano foi dividigrandes grupos de trabalho onde referenciados pela imado bairro tiveram que pensar em soluções eficazes para questões levantadas. A análise realizada contribuiu para a do F.O.F.A. , que posteriormente também foi apresentado.
Figuras 26 e 27.
Sigla para Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, o FOFA é derivado da matriz de análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats) e o uso dessa ferramenta visa alcançar objetivos específicos: • Ter uma visão interna e externa ; • Identificar os elementos-chave para o planejamento do bairro; • Estabelecer prioridades de atuação e de decisões a serem tomadas; • “Diagnóstico” do bairro: os pontos positivos, os potenciais nos quais se pode investir para aumentar o crescimento e os principais pontos críticos; • Definir posturas a fim de resolver ou minimizar riscos e problemas levantados.
22
Figura 28: Mapeamento participativo em sala de aula.
23
i nt r í n s e c o s
f o r t a l e z a s
P e q u e n o s c o m é rc i o s e serviços
M e l h o ra r o a p a rat o e l o c a l i z a r o s p o nt o s m a i s d e fa s a d o s e m c e r t o s serviços
Av . D u q u e d e C a x i a s f e i ra s d e ve í c u l o s e d e p ro d ut o s o rg â n i c o s
Fa c i l i t a r o a c e s s o d e p e s s o a s , at ravé s d a c o l o c a ç ã o d e p i s o s a d e q u a d o s e p ro p o r m e l h o r d i v u l g a ç ã o
IFSul
R e a l i z a r p ro j e t o s d e e xt e n s ã o e m p a rc e r i a c o m a c o m u n i d a d e
C a m p o d e F ut e b o l d a Associação dos Bancários
Fa c i l i t a r o a c e s s o d a c o m u n i d a d e a o c a m p o , at ravé s d e p ro j e t o s d e esporte e lazer
Av . D u q u e d e C a x i a s a r b o r i z a ç ã o e á re a s d e l a z e r
R e q u a l i f i c a r o e s p a ç o : p ra ç a s , a c a d e m i a a o a r l i v re , b a n h e i ro s p ú b l i c o s , b a n c o s , l i xe i ra s , fa i x a d e p e d e s t re s ,
C a n a l S a nt a B á r b a ra
I nt e r ve n ç ã o u r b a n í s t i c a n o c a n a l , p ro t e g e n d o e re c u p e ra n d o o e c o s s i s t e m a l i g a d o a o c u rs o d ’ á g u a , c o n e c t a n d o a s á re a s ve rd e s a o s espaços públicos
P at r i m ô n i o H i s t ó r i c o
E l a b o ra r u m a c a r t i l h a i d e nt i f i c a n d o o s p o nt o s h i s t ó r i c o s d o b a i r ro , p ro m ove n d o c u l t u ra e t u r i s m o
e xt r í n s e c o s P ro x i m i d a d e c o m o c e nt ro d a c i d a d e
M e l h o ra r a s i n a l i z a ç ã o d e a c e s s o s e p av i m e nt a ç ã o d a s r u a s
Linhas de Ônibus
P ro p o r n ova s l i n h a s d e ô n i b u s a partir do estudo de viabilidade
P ro x i m i d a d e c o m a s ro d o v i a s , ro d ov i á r i a e h o s p i t a i s
Ve r i f i c a r a s ro t a s e x i s t e nt e s e a m p l i a r d e a c o rd o c o m a d e m a n d a d o b a i r ro
p r o p o s t a s
i nt r í n s e c o s
A c ú m u l o d e l i xo
P av i m e nt a ç ã o i n a d e q u a d a
Fa l t a d e a r b o r i z a ç ã o
f r a q u e z
Fa l t a d e a c e s s i b i l i d a d e
Ve r i f i c a r o s p o nt o s d e m a i o r c o n e c t i v i d a d e d o b a i r ro e m e l h o ra r as condições das vias P ro p o r a c r i a ç ã o d e á re a s ve rd e s e p a rq u e l i n e a r n o C a n a l S a nt a B á r b a ra P ro p o r fa i x a d e p e d e s t re s , ra m p a s , s i n a l i z a ç ã o , c i c l o fa i x a s p i sos adequados
Á re a d e o c u p a ç ã o i r re g u l a r n a b e i ra d o C a n a l
P ro p o r u m a n ova á re a re s i d e n c i a l n o s va z i o s u r b a n o s n o b a i r ro , c o m i n f ra e s t r ut u ra a d e q u a d a , e s p a ç o s d e l a z e re e s p o r t e
P a s s a re l a d e d i f í c i l a c e s s o a o s u p e r m e rc a d o G u a n a b a ra
C r i a r o ut ra a l t e r n at i va d e a c e s s o a o s u p e r m e rc a d o
F l u xo i nt e n s o d e ve í c u l o s n a Av . D u q u e d e C a x i a s
R e d ut o re s d e ve l o c i d a d e , fa i x a d e s e g u ra n ç a , p r i o r i z a n d o o p e d e s t re .
Poluição do Canal S a nt a B á r b a ra
a s
Ve r i f i c a r a s ro t a s d e c o l e t a s e l e t i va e x i s t e nt e s , p ro p o n d o n ovo s p o n t o s . I m p l a nt a r p o nt o d e re c i c l a g e m d e nt ro d o b a i r ro , i n c e nt i va n d o a p o p u l a ç ã o at ravé s d a c o n s c i e nt i z a ç ã o a m b i e nt a l
C i c l o fa i x a s s e m c o n e x ã o
D e s t i n a r c o r re t a m e nt e o s e f l u e nt e s e o s re s í d u o s s ó l i d o s d a s m o ra d i a s C o n e c t á - l a s a o i nt e r i o r d o b a i r ro e c e nt ro , c r i a n d o ro t a s b e m sinalizadas
p r o p o s t a s
3.3. grupo focal no bairro O grupo focal nada mais foi do que o um mapeamento participativo através de temas específicos, realizado no bairro Fragata e elaborado pelo grupo de pesquisa “Projetando lugares com os Idosos: Rumo às Comunidades Amigas do Envelhecimento”, do Laboratório de Estudos Comportamentais (LabCom) da FAUrb, em parceria com a disciplina de Planejamento Urbano. Contou com a participação da comunidade local, a universidade e algumas representatividades de órgão públicos. Desde 1990 as técnicas de mapeamentos participativos vem ganhando espaço e propondo a inclusão das populações nos processos de produção e planejamento, incluindo instituições, organizações não governamentais (ONG’s), governos, cooperativas, universidades e população, dentre tantas outras. O encontro do Bairro Fragata aconteceu na Comunidade Católica Nossa Senhora do Horto, localizada no bairro Fragata, no sub bairro Padre Réus, na tarde do dia 09 de maio, com a participação de 20 pessoas.
Figura 29
26
Para o desenvolvimento de tal atividade montamos quatro mesas com temas diferentes e em cada uma delas tratou-se dos pontos positivos e negativos, demandas e soluções sobre o assunto em destaque. Desta forma foi possível reafirmar as questões já levantadas pelo nosso grupo no mapeamento participativo em sala de aula e criar diretrizes para a elaboração do plano de desenvolvimento do bairro, agora de forma mais precisa, atendendo de fato as demandas citadas pela comunidade. Esta atividade além de ter atendido o cronograma da pesquisa citada anteriormente, contribuiu para o desenvolvimento acadêmico dos estudantes, pois nos colocou de frente com público alvo, onde dialogamos, entrevistamos e conhecemos mais de perto o bairro. Este processo de criação coletivo torna visível as ligações entre a comunidade e o meio urbano, reconhecendo os espaços e ambientes em que a população vive e/ou se insere.
Figura 30: Quadro de Imagens
27
RESULTADOS DO GRUPO FOCAL
SAÚDE E POLÍTICAS SOCIAIS MESA 1
Figura 31
28
DEMANDAS • Falta de atendimento médico; • Calçadas irregulares e sem acessibilidade; • Animais de rua.
“tranquilo ir pro centro”
SOLUÇÕES • Estratégias sociais – parceria com Universidades; • Qualificação do calçamento e rampas de acessibilidade; • Políticas públicas – castração e acolhimento pós operatório dos animais; • Criação de um Centro Comunitário (informação, cartão do sus, outros serviços).
29
SEGURANÇA E MOBILIDADE MESA 2
Figura 32
30
DEMANDAS • Falta de informação e sinalização nas linhas de ônibus; • Iluminação pública precária; • Insegurança no bairro | assaltos; • Calçadas inadequadas, esgoto ao céu aberto, raízes das árvores nas calçadas.
“violenta, assalto, vizinha foi assaltada”.
SOLUÇÕES • Propostas de sinalização visual no ônibus e painéis de informações nas paradas; • Aumentar o número de postes de iluminação nos pontos mais críticos; • Criação de cursos profissionalizantes para iniciação no mercado de trabalho | atividades de esporte e cultura para crianças e adolescentes; • Melhorar a infraestrutura geral do bairro (calçadas, bancos, lixeiras, iluminação, paradas de ônibus, acessibilidade). 31
ÁREAS VERDES, LAZER E SERVIÇOS MESA 3
Figura 33
32
DEMANDAS • Lugares de descanso na Duque de Caxias; • Poluição e depósito de entulhos no Canal; • Carência de praças e parques; • Faltam bancos e lotéricas.
“Mais limpeza, bem arborizado, calçadas depende dos moradores”.
SOLUÇÕES • Bancos e banheiros na Avenida Duque de Caxias e em outros locais públicos; • Limpeza do canal, políticas de conscientização da importância do meio ambiente, criação Centro de Reciclagem; • Parque linear com árvores, incentivo à comunidade com a plantação de mudas, qualificação da praça do postinho, feira orgânica, informação das linhas de ônibus; • Novos pontos com agências e/ou caixas eletrônicos de bancos. 33
MEMÓRIA E INCLUSÃO SOCIAL MESA 4
Figura 34
34
DEMANDAS • Pouco lazer; • Carnaval Guanabara; • Pescaria e banhos no canal; • Cinemas; • Dança, capoeira e eventos.
“não brincam muito na pracinha, quando chove fica tudo molhado”.
SOLUÇÕES
• Reativar encontros como o Baile da Estação Férrea; • Uso de lazer para a passarela do samba; • Despoluição do canal, torná-lo atrativo novamente; • Criação de uma concha acústica, proporcionando um local de projeção de filmes, atividades físicas e culturais; • Encontro para atividades de lazer (dança, bingo e eventos). 35
Figura 35
4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA
37
4.1. histórico do bairro Cidade de Pelotas A primeira informação que se tem da cidade de Pelotas data de 1758, quando a primeira sesmaria (porção de terra) foi doada ao Coronel Tomás Luís Osório. A região, que se alongava boa parte pelo Canal São Gonçalo até o Arroio Correntes, já era bastante explorada na época, porém é com a produção do charque que se dá seu verdadeiro desenvolvimento. Em 1779 a primeira charqueada de Pelotas é fundada por José Pinto Martins. Com a boa localização e emprego de técnicas para a salgação da carne, a charqueada prosperou e incentivou a criação de outras charqueadas em Pelotas, grande parte delas próximas ao Canal São Gonçalo e Lagoa dos Patos.
mapa representando as sesmarias (porções de terra) que foram doadas
1758
1779 Estância do Fragata
38
Vale destacar, que é também nesta data (1779) que a sesmaria doada ao capitão-mór Antônio Francisco dos Anjos, ficou conhecida como Estância do Fragata, localizada próximo ao Arroio Santa Bárbara e fundos com o São Gonçalo. Ao longo desta faixa de terra, foi implantada a Estrada Real, que serviria aos viajantes destinados as fronteiras de Jaguarão e Bagé. Com o avanço da indústria do charque, a região logo foi se expandindo e a população que aqui vivia começou a exigir a criação de uma nova freguesia. Em 1810, o elevado número de famílias afirmava que o deslocamento até a Matriz de São Pedro, que se localizava onde hoje e a cidade de Rio Grande, era muito difícil e longo, assim surgiu a demanda dessa nova freguesia que teria como sede uma paróquia ou capela. Apesar das contradições, o local escolhido para a nova sede foi onde hoje se localiza a Praça José Bonifácio. Em 1812 começa a história oficial de Pelotas, quando é elevada a categoria de freguesia com a denominação São Francisco de Paula. Dezoito anos depois, em1830, atinge a condição de vila, sob mesmo título. E em 1835, já com o nome de Pelotas, recebe os foros de cidade. Primeira freguesia: São Francisco de Paula. Hoje, Catedra de Pelotas
1812
1835 Primeiro Mapa de Pelotas
Figuras 36, 37, 38 e 39.
39
4.1. histórico do bairro Bairro Fragata Como já comentado, em 1779, a Estância do Fragata se localizava próximo ao Arroio Santa Bárbara e fundos com o São Gonçalo. Nas terras desta estância se originou o Passo do Fragata, como ficou conhecida a “porta de entrada” da cidade. Passavam por este caminho, a qual atravessava um vasto matagal: rebanhos de bois, carretas que vinham das colônias em direção à tablada e comerciantes que aqui vendiam seus produtos nos arredores da Praça das Carretas.
Imagem presente no Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula
1855
1779
Encontro de viajantes na Praça das Carretas
40
Por volta de 1847, surgiu a ideia de construir uma ponte de pedra e alvenaria. Facilitando o acesso à entrada do Fragata, permitindo o tráfego de pessoas, veículos e gado a seco. A ponte se chamou popularmente de Ponte de Pedra ou Ponte do Ritter, por estar próxima a Cervejaria Ritter. A construção iniciada por Roberto Dietrich foi finalizada em 1867, pelo português José Vieira Pimenta. Na estrada do Fragata, em 23 de novembro de 1855, devido a um surto de cólera na cidade foi inaugurado o Cemitério São Francisco de Paula. Anteriormente os mortos eram enterrados em terrenos próximos a igrejas ou no interior das mesmas, costume nocivo que propiciou a proliferação de doenças. O cemitério foi construído em um terreno pertencente aos herdeiros de Dona Rita Alves, sob a aprovação da Câmara de Vereadores, que alegou ser de utilidade pública a construção de um novo cemitério. No ano de 1870 chegaram a Pelotas com o intuito de aqui estabelecer uma indústria, Carlos Ritter e seu primo-irmão Frederico Jacob Ritter, ambos descendentes de alemães. Fundaram a Cervejaria Ritter & Irmão, na rua Tiradentes próximo ao Canal Santa Bárbara.
Ponte de pedra sobre o Arroio Santa Bárbara, ao fundo, a Cervejaria Ritter
1870
1867
Ponte de o Arroio
pedra sobre Santa Bárbara Figuras 40, 41, 42 e 43
41
4.1. histórico do bairro Bairro Fragata Em 1884, em meio à efervescência das eleições provinciais, inaugura-se a estrada de ferro e, com ela, abrem-se oficialmente as estações férreas da região ao uso público. Momento este que foi o ápice, ou o mais novo início, de um processo que animava havia décadas os debates políticos e o imaginário das populações. Em 1921 a cidade já se aproximava cada vez mais da várzea do Arroio Santa Bárbara, estando este quase que completamente envolvido pela malha urbana, a ação erosiva do solo passou a ser gravemente danificada com a abertura e pavimentação de novas ruas. A primeira intervenção do homem no curso do arroio foi no século XIX, com a finalidade de construir a Praça Cypriano Barcellos. Sendo o curso d’água desviado por meio de um canal, e assim a praça surgiu, modificando drasticamente a paisagem natural da região. O Santa Bárbara que outrora servira a população com água. limpa para a lavagem de roupas e lazer, deixou de ser valorizado, sendo um patrimônio natural perdido. Tendo diversos pontos desviados e aterrados, hoje, o arroio faz parte da memória. Estação Férrea de Pelotas
1884
1 1930 Movimento dos bondes na Avenida Duque de Caxias
42
Um corredor de ônibus foi construído na década de 80 com pavimentação em concreto armado e 7m de largura e nunca foi usado. A Avenida Duque de Caxias já teve a denominação de Av. Vinte de Setembro e posteriormente Av. General Daltro Filho, até 1958. Há uma década o bairro contava com 73,6 mil habitantes, sendo um dos maiores e mais populosos bairros de Pelotas. O bairro possui estrutura de uma cidade, possuindo um clube de futebol profissional, o Grêmio Atlético Farroupilha; uma Associação comercial; empresas de ônibus. Até o ano de 1982 fazia parte do Bairro Fragata, a localidade chamada Jardim América, que com a emancipação do Capão do Leão naquele ano, passou a fazer parte do novo município. O Bairro é composto, além da artéria principal, de vários sub-bairros, entre os quais os principais são: Cohab-Fragata, Vila Gotuzzo, Guabiroba, Passo do Salso, Virgílio Costa, Verona, entre outros. Possui ainda diversos condomínios residenciais de grande porte, todos com mais de 500 apartamentos. Além da Avenida Duque de Caxias, o bairro possui outras grandes artérias vitais para o deslocamento da população fragatense e pelotense, como a Avenida Teodoro Muller; a Avenida Cidade de Lisboa; a Rua Frontino Vieira; a Avenida João Goulart; a Avenida Pinheiro Machado; a Rua Imperador D. Pedro I, entre outras. .
Dias de hoje...
1884
Antiga ponte sobre o Santa Bárbara, local aterrado que serviu de praça de carretas, abrigando posteriormente o Camelódromo de Pelotas.
Figuras 44, 45, 46 e 47 e 48
43
4.2. infraestrutura geral do bairro SERVIÇOS Figura 49
LEGENDA Caixas eletrônicos ESCALA GRÁFICA 100 200 300m
Agências Bancárias 0
Os serviços de atendimento em agências bancárias e/ou caixas eletrônicos são disponibilizados no bairro. Através do mapa, pode ser observado que estes se encontram mais próximos do centro da cidade e, também, há uma maior concentração na Avenida Duque de Caxias. O restante do bairro sofre com a deficiência desse serviço em pontos mais distribuídos, sendo necessário um maior deslocamento para realizar determinadas atividades.
Figura 50: Agencia Bancária Caixa
44
Figura 51: Agencia Bancária Banrisul
SAÚDE Figura 52
LEGENDA CAPS - Centro de Atenção Psicossocial Centro Especialidades Hospital Clínica e Pronto Atendimento ESCALA GRÁFICA UBS - Unidade Básica 0 100 200 300m de Saúde
Na área da saúde, podemos observar no mapa acima uma maior concentração de atendimento médico em direção ao centro da cidade. A medida que se afasta do centro, são menores os pontos de acesso à saúde para os moradores do bairro, necessitando um maior deslocamento. Dentre os atendimentos oferecidos, podem ser citados Centros de Especialidades, Centro de Atenção Psicossocial, Hospitais, Clínica e Pronto Atendimento e Unidade Básica de Saúde.
Figura 53: UBS Simões Lopes
Figura 54: Santa Casa de Pelotas
Figura 55: Hospital Escola UFPel
45
4.2. infraestrutura geral do bairro REDE DE ÁGUA Figura 56
LEGENDA Adutora Rede de água loteamento Rede de água cadastro
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
Fonte: Acervo Sanep, Pelotas (2017). Mapa adaptado pelas autoras, 2018.
A figura 56 apresenta o sistema de distribuição de água no Fragata, onde pode-se perceber que há uma rede atingindo quase todos os pontos do bairro. Os dados foram fornecidos pelo SANEP de Pelotas e pode-se perceber as novas redes de instalação de água no recente loteamento criado no setor dos Vazios Urbanos lll. No bairro existe uma adutora passando pela Avenida Duque de Caxias e outra que se encontra mais próxima ao centro da cidade.
46
ESGOTO Figura 57
LEGENDA Rede Rede esgoto loteamento Coletor Geral Coletor de Fossa
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
Coletor de Esgoto Fonte: Acervo Sanep, Pelotas (2013). Mapa adaptado pelas autoras, 2018.
Através da figura 57 é possível visualizar que não há coleta de esgoto na área de estudo. O serviço apenas ocorre na região norte do Fragata e no trecho da Avenida Duque de Caxias, entretanto mais ao centro da cidade também é possível identificar que há a cole ta de esgoto, pois há um coletor geral na parte mais central da cidade. Já na área de estudo há apenas um coletor de fossa. Para o novo loteamento (conforme figura acima – destacado em verde) foi realizada a rede de esgoto, entretanto não se sabe para onde são destinados os dejetos.
47
4.2. infraestrutura geral do bairro EDUCAÇÃO Figura 58
LEGENDA Ed. Infantil/creche/ pré-escola Ensino Fundamental Ensino Médio Supletivo Ens. Técnico/Superior
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
A figura 58 mostra que há uma maior oferta de creches, educação infantil, pré-escola e escolas de ensino fundamental em relação a escolas de ensino médio, supletivo e superior. Em relação a escolas de ensino médio, supletivo e ensino superior, destacam-se Faculdade de Medicina da UFPel e o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense - IFSUL. Elas estão localizadas mais próximas do centro e à medida que se afastam são poucas ofertas.
Figura 59, 60 e 61: Escolas presentes no Bairro Fragata
48
HIERARQUIA DAS VIAS Figura 62
LEGENDA Canal Santa Bárbara Linha férrea Vias locais Vias arteriais Vias coletoras BR 392
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
O sistema viário municipal é classificado em Vias de Ligação Regional, Vias Arteriais, Vias Coletoras, Vias Locais e Ciclovias. As Vias de Ligação Regional são vias interurbanas, expressas, autoestradas de deslocamento rápido, com a função de fazer a ligação com municípios vizinhos, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizadas. As Vias Arteriais são aquelas com significativo volume de tráfego, utilizadas nos deslocamentos urbanos de maior distância, que propiciam “fluidez” e desenvolvimento contínuo de tráfego, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizadas. As Vias Coletoras são as vias que alimentam os bairros, com função de permitir a circulação de veículos entre as vias arteriais ou de ligação regional e as vias locais. As Vias Locais - (Áreas Ambientais / Tráfego Compartilhado) são as vias de baixo volume de tráfego, com função de possibilitar o acesso direto às edificações, com uso restrito, seja ela residencial, comercial ou industrial. Na imagem acima, podemos observar que algumas vias coletores são interrompidas, dificultando aos moradores uma maior circulação e conexão entre o bairro. Existe uma maior deficiência na área esquerda do mapa, onde ainda não existem traçados definidos, sendo esta área de constante expansão urbana.
49
4.2. infraestrutura geral do bairro ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL - AEIS Figura 63
LEGENDA Tipo 1 Tipo 2
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
As Áreas Especiais de Interesse Social são porções de território do Município, destinadas prioritariamente a recuperação urbanística e ambiental, a regularização fundiária e a produção de Habitação de Interesse Social (HIS). No mapa acima existem dois tipos de classificação, as do tipo 1 e do tipo 2. Segundo o Plano Diretor de Pelotas, as AEIS tipo I são áreas públicas ou privadas localizadas em áreas de preservação ambiental, ocupadas por população de baixa renda, em que haja interesse público em promover a regularização fundiária, recuperação ambiental, produção, manutenção e recuperação de habitação de interesse social. E as do AEIS tipo 2 são áreas públicas ou privadas, ocupadas por população de baixa renda, em que haja interesse público em promover a regularização fundiária, produção, manutenção e recuperação de habitação de interesse social.
50
ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE DO AMBIENTE CULTURAL - AEIACs Figura 64
5
4 2
1
LEGENDA
3
Parque Linear Bairro Fragata Focos Especiais de Interesse Cultural ZPPC ESCALA GRÁFICA Sítios de Interesse 0 100 200 300m Arqueológico 1 - FEIC - Praça Cipriano Barcellos 2 - FEIC - Praça Piratinino de Almeida 3 - FEIC - Estação Férrea 4 - FEIC - Fábrica de chapéus 5 - FEIC - Faculdade de Medicina e Quartel do 9o BIM
São áreas especiais de interesse do ambiente cultural, aquelas que apresentam patrimônio de peculiar natureza cultural e histórica, que deva ser preservado, a fim de evitar perda, perecimento, deterioração ou desaparecimento das características, das substâncias ou das ambiências culturais e históricas que lhe determinem a especialidade, visando a recuperação dos marcos representativos da memória da cidade e dos aspectos culturais de sua população (Plano Diretor de Pelotas). O mapa acima apresenta a zona de preservação paisagística cultural (ZPPC) localizado mais próximo à área central da cidade. Na área de estudo existem pontos importantes de interesse cultural apontados na imagem, dentre eles pode ser destacada a Estação Férrea, o parque linear da Avenida Duque de Caxias, praças, entre outras. Próximo ao centro e do outro lado da BR 392, há um perímetro indicando os sítios de interesse arqueológico do recorte do Fragata.
51
4.2. infraestrutura geral do bairro LINHAS DE ÔNIBUS De acordo com o III Plano Diretor de Pelotas, Art. 101 V - O Transporte Municipal é constituído pelos serviços de transportes de passageiros e de mercadoria, abrigos, estações de passageiros e operadores de serviços, submetidos à legislação específica para sua execução. O transporte público de Pelotas ocorre por meio de diferentes empresas de ônibus, responsáveis por seus respectivos bairros. Cada empresa atua em um bairro e para que ocorra a locomoção entre bairros por meio do transporte público, o centro é o melhor local como ponto de partida. Para chegar ao Bairro Fragata, são utilizadas as seguintes linhas de ônibus: 1999 Coruja Fragata
1000 Fragata Corujão
1101 Fragata
1703 Passo do Salso / Fragata
1754 Fragata / Passo do Salso
9001 Seletivo Fragata Direita
1100 Fragata via Cohab
9004 Seletivo Fragata Esquerda
1151 Fragata via Pelotense
1703 Passo do Salso via Fragata
1102 Fragata via Verona
9002 Seletivo Fragata Esquerda
1152 Fragata via Pelotense / Verona
Figura 65
52
PRÉDIOS OCIOSOS Figura 66
3 2
5
4
6
1
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
2. Rua Marcílio Dias, 423
De acordo com a Secretaria de Patrimônio de Pelotas, não há registro das propriedades privadas sem uso (ociosas) no bairro Fragata. Entretanto, 2. Rua Marcílio Dias, 423 através Rua bairro Manducafoi Rodrigues, 529 da visita técnica realizada1. ao possível identificar alguns prédios ociosos que poderiam passar por reformas e terem novos usos, como por exemplo, 1. Ruasocial, Manduca Rodrigues, 529 para habitações de interesse centros educacionais ou culturais. 2. Rua Tiradentes, 3051 O Bairro Bairro Fragata Fragataconta contacom com apenas prédio público ocioso, o Castelo apenas um um prédio público ocioso, o Castelo João Simões atualmente possui um projeto, revitalização, resJoão SimõesLopes LopesNeto, Neto,que que atualmente passa por uma revitalização 1. para Rua Manduca Rodrigues, 529 2. Rua Tiradentes, 3051 e restautauração uso doacima, edifício. ração. Noe mapa foi possível identificar alguns dos edifícios ociosos pelo bairro,Na figura 66, foi possível identificar alguns dos edifícios ociosos dispostos pelo sendo estes mais próximos da parte central da cidade. bairro, sendo estes mais próximos da parte central da cidade.
67Rua Marcílio Dias, 423 2.
68 3. Rua Marcílio Dias, 512A 3. Rua Rua Marcílio Dias, 512A 2. Marcílio Dias, 423 2. Rua Marcílio Dias, 423
9
2. Rua
2. Rua
69 4. Av. Saldanha Marinho, 67 4. Av. Saldanha Marinho, 67
71 3. Rua Marcílio Dias, 512A
2. Rua Tiradentes, 3051
1. Rua 1. Rua Manduca Manduca Rodrigues, Rodrigues, 529 529
4. Av. S
72
70 2. Rua Tiradentes, 3051 2. Rua Tiradentes, 3051
5. Av. Saldanha Marinho, 104 4. Av. Saldanha Marinho, 67
5. Av. Saldanha Marinho, 104
6. Rua Dom Pedro II, 1076 6. Rua Dom Pedro II, 1076
53
4.2. infraestrutura geral do bairro ÁREAS DE PRESERVAÇÃO Figura 73
LEGENDA Áreas verdes Tipo A1 Tipo C2 Tipo D3 Tipo C14
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
Canal S. Bárbara Área Pública Especial de Interesse Ambiental Natural Área de Preservação Permanente - APP 3 Áreas Ambientalmente Degradadas - AAD 4 Área de Preservação Permanente Ocupadas - APPO 1 2
De acordo com o Plano Diretor de Pelotas, as áreas destacadas na figura 83 representam as áreas de interesse de preservação. Composta por áreas verdes, pelo canal, além das áreas que margeiam o canal e a Avenida Duque de Caxias.
54
4.6. mobilidade urbana CALÇADAS E CICLOVIAS Figura 74
LEGENDA Ciclovia (bom estado) Calçada boa Calçada intermediária Calçada ruim
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
A Mobilidade Urbana no território municipal é definida e estruturada pelo conjunto de políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o amplo acesso ao espaço urbano, garantindo acessibilidade universal, eqüidade, segurança e a circulação de pessoas e de veículos de forma ordenada territorialmente. O mapa acima apresenta o estado de conservação das calçadas em alguns pontos no recorte do bairro, a fim de indicar os trechos mais críticos que devem ser priorizados para os devidos melhoramentos, como também para aquelas que acessam equipamentos públicos e comunitários. A única ciclovia encontrada no bairro, localiza-se na Avenida Duque de Caxias, entretanto não está conectada com outras ciclovias que dão acesso ao centro ou outros bairros.
55
4.3. uso do solo Figura 75
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
LEGENDA
LEGENDA
Canteiros
Instituto Federal Sul-Riograndense
Áreas verdes
Faculdade Medicina, Psicologia e Terapia Ocupacional
Residencial unifamiliar
Condomínio Cohabduque
Comércio e/ou serviço
Pop Center Pelotas
Indústria/Galpão e/ouOficina
Correios
Misto 1: Comércio e/ou serviço e residencial unifamiliar
Estação Férrea
Misto 2: Indústria/Galpão e/ouOficina e residencial unifamiliar
Estádio Getúlio Vargas
Edifício residencial
Castelo Simões Lopes
Edifício comercial e/ou serviços
Agência Bancária-Caixa Eonômica Federal
Edifício misto: comercial e/ou serviços e residencial
Agência-Banrisul
Serviço público
Agência-Banco do Brasil
Outros
Hospital Escola - UFPEL
Sem informação
Hospital de Caridade Santa Casa de Pelotas
Ocupações
Hospital Beneficência Portuguesa Supermercado Peruzzo Supermercado Guanabara Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento Polícia Civil - 1a Delegacia de Polícia Polícia Rodoviária Federal
O mapa apresenta uma análise do uso e das atividades que ocorrem no bairro Fragata. Pode ser observado que grande parte dos lotes apresenta um caráter residencial unifamiliar, entretanto existe uma maior diversidade de usos e atividades ao longo da principal avenida que corta o bairro, a Avenida Duque de Caxias. Essa diversidade também pode ser destacada na parte direita do mapa, onde há uma maior proximidade com o centro da cidade. Dentre as principais atividades, podemos citar o uso dos lotes com comércios e/ou serviços, usos mistos, áreas verdes, indústria/galpão, serviço público, entre outros.
56
4.3. vazios urbanos Figura 76
LEGENDA
Terrenos sem área construída Área sem cadastro Terreno com I.A. até 1%
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
Área edificada
A figura 74 apresenta terrenos sem área construída, terrenos com Índice de aproveitamento inferior a 1% e áreas que não possuem cadastramento. Realizada a visita técnica ao local e com base na imagem de satélite, podemos observar alguns vazios urbanos principalmente na área sem cadastro. De acordo com o Plano Diretor de Pelotas, deve-se estimular o adensamento populacional da cidade em áreas denominadas de vazios urbanos e prédios ociosos, dotados de infraestrutura e condições favoráveis, visando a diminuição do impacto ambiental que a urbanização de áreas desfavoráveis causa, estimulando a distribuição espacial da população e atividades econômicas em áreas dotadas de serviços, infra-estrutura e equipamentos, de forma a otimizar o aproveitamento da capacidade instalada, reduzindo os custos e deslocamento.
57
4.4. áreas verdes ÁREAS VERDES - PLANO DIRETOR Figura 77
LEGENDA Canteiros Praças
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
De acordo com o Plano Diretor de Pelotas, são destacadas como áreas verdes as apresentadas no mapa acima. O Plano Diretor ainda prevê a criação de Programas e Projetos Especiais que venham incentivar a adoção de áreas verdes públicas e a arborização municipal, construindo mecanismos de estímulo para que as áreas verdes particulares também sejam integradas ao sistema de Adoção, Manutenção e Recuperação de Áreas Verdes do Município.
58
ÁREAS VERDES EXISTENTES Figura 78
LEGENDA Canteiros Praças
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
Apesar de ser prevista a ampliação de áreas verdes no município, de acordo com a visita técnica e através da imagem de satélite do ano de 2015, podemos observar que algumas dessas áreas foram ocupadas por moradores, sendo assim, o mapa acima apresenta uma redução de áreas verdes existentes atualmente, se comparado com as áreas previstas pelo Plano Diretor.
Figura 79
Figura 80
59
4.4. recursos hídricos CURSOS D’ÁGUA Figura 81
A figura 79 mostra a canalização do Arroio Santa Bárbara, que foi realizado no ano 1968 e atualmente tem a margem parcialmente ocupada por posseiros. Deve-se considerar que os moradores acabam indo para essas localidades devido ao déficit habitacional encontrado na cidade Pelotas. Por consequência, acabam construindo suas moradias de maneira irregular, gerando problemas de insalubridade para esses moradores que residem próximo ao canal, inclusive estando sujeitos às frequentes cheias do canal, que serve também como ponto de escoamento pluvial do bairro.
60
ÁREAS ALAGADIÇAS Figura 82
LEGENDA Área alagadiça
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
Sendo esta uma das áreas mais baixa da cidade e os cursos d’agua possuírem uma margem de amortecimento do percurso d’água, devido às cheias que acontecem em momentos de maior precipitação, esta área mesmo que com seu arroio, hoje, canalizado é uma área alagadiça. A mancha no mapa apresentado na figura 80 indica isto, a área situava o antigo leito do Arroio Santa Bárbara e atualmente conta com um dos maiores centros de comércio de produtos populares e um grande corredor verde.
Figura 83
Figura 84
61
Figura 85
5.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
63
5.1. estudo de conectividade viária atual e da proposta O estudo de conectividade do bairro, considerou a relação do bairro com a cidade e a rodovia que contorna-o, suas conexões e rupturas diante das diferentes realidades encontradas no mapa.
Eixos existentes de veículos Figura 86
Eixos existentes de vias mistas Figura 87
64
Dentre elas destacamos: • ruas sem saída; • ruas “mortas” (ruas que se encontram com fachadas cegas); • áreas com conectividade mínima.
Proposta - vias mistas Figura 88
LEGENDA Abertura de novas ruas
ESCALA GRÁFICA 0 100 200 300m
A nova proposta, busca tratar estas deficiências e melhor conectar as diferentes partes do bairro. As ruas tiveram trechos que antes eram interrompidas, abertos, afim de estabelecer eixos de conexão. As novas passarelas sobre o Canal Santa Barbara possibilitarão maior integração e fluxo entre as duas faces do bairro, facilitando aos moradores o uso dos serviços disponíveis.
65
5.2 referências da proposta RODOVIA EXISTENTE
1.CENTRO COMUNITÁRIO 3. NOVO LOTEAMENTO
A
VI TA
IS
M
A
VI
2. REALOCAÇÃO DE
M TA IS
6.CONCHA ACÚSTICA
Figura 89
66
7. TRATAMENTO DO CANAL SANTA BÁRBARA
8. PARQUE LINEAR A
VI IS
M TA
5. QUALIFICAÇÃO DA AV. DUQUE DE CAXIAS
E POSSEIROS
4. REVITALIZAÇÃO DA VIA FÉRREA
1
1. CENTRO COMUNITÁRIO REFERÊNCIA: Centro Comunitário Rehovot / Kimmel Eshkolot Architects A parcela da comunidade do Bairro Fragata que reside nas proximidades do Canal Santa Bárbara sofre com a carência de espaços públicos fechados para suas diferentes atividades coletivas. Para atender a esta demanda, implantaremos o Centro Comunitário do Bairro Fragata em uma pré-existência. A determinação do local se deu por tratar-se de um prédio ocioso e vizinho ao novo loteamento proposto.
2
2. REALOCAÇÃO DE POSSEIROS
Uma necessidade que surgiu após
as visitas ao bairro, é a de realocar famílias que ocupam de forma irregular as margens do Canal Santa Bárbara. Além do risco a saúde, podemos analisar que grande parte das residências se encontra em estado crítico, por falta de infraestrutura adequada e condições de conforto; Assim,
nossa
proposta
ca-los
para
um
banos
existentes, onde
senvolvido
um
dos
é
realo-
vazios
ur-
será
de-
loteamento
com
condições adequadas para a moradia e qualidade de vida das pessoas
Figura 90: Imagem do projeto de referência
Buscamos como referência o Centro Comunitário Rehovot. O programa do projeto inclui uma variedade de espaços, além de criar uma nova praça urbana em um dos bairros de Rehovot. O centro comunitário possui estúdios de dança, música, esportes, uma oficina de artesanato, uma biblioteca, salas para artes marciais, um salão multifuncional e uma “ala para jovens”. Ao lado do edifício principal está uma biblioteca, que atua como um centro multimídia, atraindo visitantes de todas as idades para uma variedade de atividades. Os dois edifícios são projetados para operar em conjunto e também separadamente.
Figura 91: Ocupações irregulares
Figura 92: Ocupações irregulares
3
3. NOVO LOTEAMENTO REFERÊNCIA: Projeto vencedor do 1o Concurso Público Nacional de Arquitetura para Novas Tipologias de Habitação de Interesse Social Sustentáveis A proposta de criar residências habitacionais surge da necessidade de alojar famílias que ocupam de forma irregular as margens do Canal Santa Bárbara. De acordo com a visita técnica realizada ao bairro, foi possível identificar muitas famílias em estado crítico de moradia, sem segurança e sem saneamento básico. Para atender as reais necessidades dessas famílias, a proposta consiste em realizar entrevistas para compreender as dinâmicas de cada morador, a fim de atender da melhor maneira possível as necessidades de cada família, sem que sejam prejudicados com a alteração do local da moradia.
Figura 93: Projeto de referência
Figura 94: Projeto de referência
Figura 95: Projeto de referência
O objetivo do projeto de referência consiste na idealização de uma casa compacta que possa dar mais liberdade aos moradores, com espaços livres dentro de suas dependências sem deixar de lado a qualidade visual e volumétrica. A preocupação com a fachada, com a identidade, a heterogeneidade e a descompactação do tradicional modelo da casa retangular, são pontos chaves na elaboração da proposta. Através do contato e opinião de moradores, foi possível compreender as carências, problemas, necessidades, preocupações e anseios dos moradores, a fim de desenvolver um trabalho com a aprovação do usuário final. Considerando de grande valia algumas reuniões realizadas com os futuros moradores, já que estes, de certa forma, acabam sendo responsáveis por alguns ajustes em relação ao funcionamento e funcionalidade dos espaços.
4
4. VIA FÉRREA REFERÊNCIA: Projeto Corredor Verde desenvolvido no ano de 2015 em Cali, Valle del Cauca na Colômbia.
A linha férrea é hoje um elemento de descontinuidade transversal do bairro e a proposta é recuperar e adequar o espaço público para gerar um grande parque linear da cidade onde confluirão atividades físicas e atividades recreativas. A intenção é criar o fortalecimento de conexões transversais, a ressignificação da estação férrea de Pelotas e a localização de equipamentos em busca de integrar esse espaço, que atualmente encontra-se sem uso e desqualificado. O objetivo principal é articular os sistemas urbanos com os sistemas naturais para melhorar a qualidade de vida das pessoas e recuperar valores ambientais e paisagísticos. A proposta é integrar a malha ferroviária com o bairro, criando um eixo de conexão cruzando com o canal Santa Bárbara.
Figura 96: Imagem do projeto de referência
Figura 97: Imagem do projeto de referência
69
5
6
6. CONCHA ACÚSTICA
5. AVENIDA DUQUE DE CAXIAS
O corredor verde é uma oportu-
nidade para enriquecer a biodiversidade urbana, consideramos a relação entre a cidade e a zona agrícola como um aspecto essencial frente a um futuro desenvolvimento urbano sustentável.
A infraestrutura da cidade deve
permitir o movimento harmônico dos fluxos dos sistemas naturais e os sistemas
urbanos. Veículos,
pedestres,
fauna, água e redes de serviços públicos devem coexistir em equilíbrio.
REFERÊNCIAS: Concha Acústica Família Espindola / Concha Acústica do Taquaral Grande parte dos moradores ouvidos no mapeamento participativo criticou a falta de espaços de lazer e convívio no bairro. Assim, nossa proposta é a criação de uma concha acústica no bairro, para que possa ser um atrativo de um espaço de convivência entre os moradores e que nela sejam realizadas atividades para todos os públicos, como aulas de dançam, apresentações de dança e concertos musicias. Como referência, as duas conchas acústicas contemplam espaços públicos onde são realizados eventos musicais e diversas manifestações culturais.
Figura 98: Imagem do projeto de referência Figura 100: Concha acústica da Flia. Espindola
Figura 99: Imagem do projeto de referência
Figura 101: Concha acústica do Taquaral
70
7
7. CANAL SANTA BÁRBARA REFERÊNCIAS DE TRATAMENTO DE RIOS: Caso Rio Sena, París – França Nossa área de estudo, o Bairro Fragata, é beneficiado pelos Canais Santa Bárbara e São Gonçalo, ambos com uma importância histórica, cultural, socioeconômica e de infraestrutura. Porém, lamentavelmente também nos deparamos com a realidade da poluição.
Figura 102: Imagem do projeto de referência
A partir de então foram criadas novas estações de tratamento de esgoto para a cidade. Onde antes existiam apenas 11, hoje contam com mais de 2 mil estações.
Exemplo forte de poluição causada pelas industrias e com o agravante do recebimento de esgoto doméstico, o Rio Sena calsou grandes preoculpações ambientais. Em 1960 que os franceses passaram a investir na revitalização do local, quando o rio foi considerado biologicamente morto. Figura 103: Imagem do projeto de referência
Diretrizes para tratamento do Ca-
nal Santa Bárbara: •
Construção de novas estações e redes de tratamento de esgotos que contemplem a todo bairro Fragata;
•
Leis e fiscalização do cuidado e preservação do canal, passíveis de multas;
•
Periocidade na limpeza do canal;
•
Campanhas de educação ambiental para a população;
71
Figura 104: Imagem do projeto de referência
8 8. PARQUE LINEAR REFERÊNCIA: Parque Linear: Rio Cali – Colômbia O Parque Linear de Cali busca promover o patrimônio natural e criar um espaço público seguro e bem conectado com o centro urbano, além de impor o valor deste espaço em um contexto que pode reunir diversos grupos de pessoas, priorizando o pedestre e o ciclista ao lugar do automóvel, para melhorar a acessibilidade dentro do parque em uma escala que visa integrar o espaço com toda cidade. As pontes se adaptam a ecologia do local e ligam as duas margens do rio, os caminhos de pedestres e ciclistas são esteticamente agradáveis e conectam os terminais de transporte público com as paisagens natural e urbana.
Figura 107: projeto de referência
Figura 108: projeto de referência
Esta referência traz exem-
plos muito semelhantes as demandas presentes no nosso local de estudo e como proposta o parque linear as margens do Canal Santa Bárbara tem como objetivo proporcionar a preservação, o uso coletivo deste patrimônio natural e a integração entre os dois lados do bairro divididos por este canal.
Figura 105: Imagem do projeto de referência
cal toda
Visa também tornar o loum espaço atrativo a comunidade
Pelotense.
Figura 106: Imagem do projeto de referência
72
Figura 109
6. A PROPOSTA
74
6.1 conceito Com tamanha clareza resultante dos estudos realizados no Bairro Fragata, mais especificamente no recorte onde se encontram as regiões do Fragata Sul, Padre Réus, Vazio Urbano III e Simões Lopes; e conhecendo a população, suas demandas e expectativas, estabelecemos linhas de trabalho que juntas integram o planejamento urbano para esta área nos dias de hoje e para os próximos cinco e dez anos. O processo é longo, mas as propostas de projetos apresentadas buscam dar sentido ao conceito de inclusão, mobilidade e conectividade. Onde a maior meta foi projetar um bairro amigo do idoso e das pessoas com necessidades de locomoção, reinserindo-as de forma prazerosa ao convívio da comunidade.
Cada local tratado neste planejamento tem objetivos específicos, sejam eles: 1) De qualificar os espaços existentes inserindo condições adequadas para a mobilidade e o lazer, como o tratamento dado Avenida Duque de Caxias e a Via Férrea; 2) De tratar situações de infraestrutura e saneamento, como o tratamento do Canal Santa Bárbara, a criação de um novo loteamento e a realocação dos posseiros existentes nas margens do canal; 3) De criar espaços de convivências diante a carência de locais para encontros, como a inserção de uma concha acústica, local para arte e entretenimento; a criação de um centro comunitário para encontros interdisciplinares, de apoio ao bairro, à cultura e a educação; e ainda a criação de um parque linear as margens do Canal Santa Bárbara convidando a população a curtir e preservar o bem natural que lhes foi dado.
75
PROPOSTAS A SEREM CONCRETIZADAS EM CURTO PRAZO: - loteamento (parcelamento do vazio urbano estabelecido para tal uso); - execução das novas ciclovias e conexão com as ciclovias existentes; - requalificação dos passeios públicos, com inserção das rampas de acessibilidade e dos pisos táteis; - reforma da edificação escolhida para a inserção do centro comunitário e a ativação do mesmo; - abertura de novas ruas; - remoção de resíduos sólidos junto ao canal e início do tratamento;
PROPOSTAS A SEREM CONCRETIZADAS EM CINCO ANOS: - passarelas de conexão junto ao Canal Santa Bárbara; - execução e ativação do uso da concha acústica; - execução das novas residências junto ao novo loteamento; - realocação dos posseiros para as novas moradias junto ao novo loteamento; - execução parcial do parque linear, começando pelo seu parque urbano, nas proximidades da Avenida Duque de Caxias; - qualificação dos caminhos, ciclovias e áreas verdes da Avenida Duque de Caxias.
PROPOSTAS A SEREM CONCRETIZADAS EM DEZ ANOS: - execução total do parque linear, com a inserção de mobiliárias e novas espécies de vegetação; - uso total do novo loteamento; - qualificação total da Avenida Duque de Caxias, com a inserção de mobiliários e locais adequados para as feiras que lá ocorrem; - qualificação total da via férrea;
76
Execução das novas ciclovias e conexão com as ciclovias existentes
Centro Comunitário, reforma da edificação escolhida
Loteamento, parcelamento do vazio urbano estabelecido para tal uso
Abertura de novas ruas
MASTERPLAN - ANO 0 77
Remoção de resíduos sólidos junto ao canal e início do tratamento
Requalificação dos passeios públicos, com inserção das rampas de acessibilidade e pisos táteis
Figura 110
Qualificação dos caminhos, ciclovias e áreas verdes da Avenida Duque de Caxias
Execução das novas residências junto ao novo loteamento
Passarelas de conexão junto ao Canal Santa Bárbara
MASTERPLAN - ANO 5 79
Execução parcial do parque linear, começando pelo seu parque urbano, nas proximidades da Avenida Duque de Caxias
Realocação dos posseiros para as novas moradias junto ao novo loteamento
Execução e ativação do uso da concha acústica Figura 111
Execução total do parque linear, com a inserção de mobiliários e novas espécies de vegetação
Uso total do novo loteamento
MASTERPLAN - ANO 10 81
Qualificação total da Avenida Duque de Caxias com a inserção de mobiliários, vegetação e locais adequados para as feiras que lá ocorrem
Qualificação total da Via Férrea
Concha Acústica
Figura 112
AVENIDA DUQUE DE CAXIAS ESPAÇO PARA REALIZAÇÃO DE FEIRAS
Mobiliário Urbano
WC
Figura 113
83
Figura 114
Imagem atual da Avenida Duque de Caxias, 2018.
Figura 115
Proposta de Qualificação da Avenida Duque de Caxias, 10 anos. 84
CONCHA ACÚSTICA Figura 116
Vista da R. Uruguai para a praça onde será inserida a concha acústica Figura 117
Proposta de inserção da concha acústica 85
UBS Simões Lopes
Parada de Ônibus
Escola existente Posto de informações
WC Concha Acústica
Figura 118
86
PARQUE LINEAR Figura 119
Imagem mostrando a situação do Canal Santa Bárbara, 2018. Figura 120
Proposta Parque Linear 87
WC Deck de madeira
Quiosques
Banco linear
Mobiliรกrio Urbano
PARQUE URBANO Figura 121
88
VIA FÉRREA
Figura 122
Via Férrea 2018.
Figura 123
Proposta de revitalização da via férra, proposta ano 10. 89
LOTEAMENTO
Figura 124
Vazio Urbano, 2018.
Figura 125
Imagens internas do loteamento, proposta ano 10. 90
ROTAS DE ÔNIBUS - PROPOSTAS
Figura 126
91
LEGENDA
LEGENDA Rota de ônibus existente Rota nova 1 Rota nova 2
Figura 127
93
7. CONCLUSÃO
Ao início deste trabalho, nos foi proposto pensarmos
soluções eficientes de desenvolvimento e expansão para um bairro já consolidado, mas mais do que poderíamos imaginar este trabalho de planejamento nos fez compreender a complexidade de se trabalhar com múltiplas pessoas, diferentes demandas e uma infraestrutura já consolidadas.
Após o contato realizado com o bairro através de visi-
tas técnicas, o encontro com os moradores, às pesquisas bibliográficas e junto aos órgãos públicos, passamos a conhecer mais de perto a realidade do bairro Fragata, e só após todo este estudo conseguimos propor um planejamento que realmente venha a atender as demandas desta população.
Todo este processo nos fez reconhecer enquan-
to futuros arquitetos, a importância de estar em contato com a cidade, com a comunidade e o quão importante é conversar com as pessoas, ouvi-las de fato,
como
entendedoras
de
determinado
espaço.
Ao final conseguimos atingir nossos objetivos pesso-
ais, enquanto grupo de trabalho, e apresentar um planejamento urbano embasado e executável, atendendo também a proposta da disciplina de Planejamento Urbano.
O impacto deste Masterplan se torna positivo no mo-
mento que atende as expectativas da comunidade e acrescenta valor a este que é um dos bairros mais antigos e populosos da cidade. Tem o poder de mudar incisivamente a vida destas pessoas, trazendo mais qualidade a vida através da inclusão, da mobilidade e da conectividade proposta.
8. LISTA DE IMAGENS Figura 01 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 02 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 03 – Visita ao bairro, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 04 – Mapeamento participativo em sala de aula, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 05 – Mapeamento participativo em sala de aula, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 06 – Grupo focal no bairro Fragata, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 07 – Cúpula, fonte: Vanderli Riveiro, 2012; Figura 08 – Mercado Público de Pelotas, fonte: Gustavo Mansur; Figura 09 – Charqueada São João, fonte: http://www.charqueadasaojoao.com.br/, acessado em junho de 2018; Figura 10 – Doces de Pelotas, fonte: Gustavo Mansur; Figura 11 – Praça Coronel Pedro Osório, fonte: Felipe Argiles; Figura 12 – Catedral São Francisco de Paula, fonte: Diego Cunha; Figura 13 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 14 – Encontro de viajantes na Praça das Carretas, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 15 – Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 16 – Rodoviária municipal de Pelotas, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 17 – IFSul–Campus Pelotas, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 18 – Faculdade de Medicina UFPel, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 19 – Estação Ferroviária de Pelotas, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 20 – Regimento Tuiuti, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 21 – Mapa dos setores da área de estudo: Fragata Sul, Vazio Urbano III, Padre Réus e Simões Lopes, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 22 – Quadro de imagens, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 23: Mapa marcando o trajeto percorrido na visita, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 24 – Mapa mental realizado em sala de aula, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 25 – Mapa mental, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 26 – Mapeamento participativo em sala de aula, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 27 – Mapeamento participativo em sala de aula, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019;
95
Figura 28 – Mapeamento participativo em sala de aula, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 29 – Grupo focal no bairro, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 30 – Quadro de imagens, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 31 – Saúde e politicas sociais, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 32 – Segurança e mobilidade, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 33 – Áreas verdes, lazer e serviço, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 34 – Memória e inclusão social, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 35 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 36 – Mapa representando as sesmarias, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 37 – Estância do Fragata, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 38 – Primeira Freguesia: São Francisco de Paula, hoje, Catedral de Pelotas, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 39 – Primeiro Mapa de Pelotas, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 40 – Encontro de viajantes na Praça das Carretas, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 41 - Escultura presente no Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 42 – Ponte de pedra sobre o Arroio Santa Bárbara, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 43 – Ponte de pedra sobre o Arroio Santa Bárbara, ao fundo, a Cervejaria Ritter, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 44 – Estação Férrea de Pelotas, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 45 – Movimento dos bondes na Avenida Duque de Caxias, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 46 – Antiga ponte sobre o Santa Bárbara, local aterrado que serviu de praça de carretas, abrigando posteriormente o Camelódromo de Pelotas, fonte: Olhares sobre Pelotas; Figura 47 – Dias de hoje, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 48 – Dias de hoje, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 49 – Mapa de serviços, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 50 – Agência bancária Caixa Econômica Federal, fonte: google maps, 2018; Figura 51 – Agência bancária Banrisul, fonte: google maps, 2018; Figura 52 – Mapa saúde, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 53 – UBS Simões Lopes, fonte: google maps, 2018; Figura 54 – Santa Casa de Misericórdia de Pelotas, fonte: Pelotas Center; Figura 55: Hospital Escola da UFPel, fonte: Universidade Federal de Pelotas; Figura 56 – Mapa rede de água, fonte: fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 57 – Mapa rede de esgoto, fonte: fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 58 – Mapa educação, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 59 – Fonte: Google maps; Figura 60 – Fonte: Google maps;
96
8. LISTA DE IMAGENS Figura 61 – Fonte: Google maps; Figura 62 – Mapa hierarquia das vias, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 63 – Mapa áreas específicas de interesse social, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 64 – Mapa áreas específicas de interesse do ambiente cultural, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 65 – Mapa das linhas de ônibus, fonte: acervo do grupo de pesquisa Place Age, 2016 - 2019; Figura 66 – Mapa de prédios ociosos, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 67 – Rua Manduca Rodrigues, 529, fonte: google maps; Figura 68 – Rua Marcílio Dias, 423, fonte: google maps; Figura 69 – Rua Marcílio Dias, 512ª, fonte: google maps; Figura 70 – Av. Saldanha Marinho, 67, fonte: google maps; Figura 71 – Av. Saldanha Marinho, 104, fonte: google maps; Figura 72 – Rua Dom Pedro II, 1076, fonte: google maps; Figura 73 – Mapa das áreas de preservação, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 74 – Mapa das calçadas e ciclovias, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 75 – Mapa do uso do solo, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 76 – Mapa dos vazios urbanos, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 77 – Mapa áreas verdes plano diretor, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 78 – Mapa áreas verdes existentes, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 79 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 80 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 81 – Mapa dos cursos d’água, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 82 – Mapa das áreas alagadiças, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 83 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 84 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 85 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 86 – Eixos existentes de veículos, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 87 – Eixos existentes de vias mistas, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 88 – Proposta de vias mistas, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 89 – Referências das propostas, fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 90 – Centro comunitário, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 91 – Fonte: acervo das autoras, 2018;
97
Figura 92 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 93 – Referência para novo loteamento, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 94 – Referência para novo loteamento, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 95 – Referência para novo loteamento, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 96 – Referência para via férrea, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 97 – Referência para via férrea, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 98 – Referência para Avenida Duque de Caxias, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 98 – Referência para Avenida Duque de Caxias, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 100 – Referência para concha acústica, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 101 – Referência para concha acústica, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 103 – Referência para tratamento do Canal Santa Bárbara, fonte: conforme link das referências bibliográficas; Figura 103 – Referência para tratamento do Canal Santa Bárbara, fonte: conforme link das referências bibliográficas; Figura 104 – Referência para tratamento do Canal Santa Bárbara, fonte: conforme link das referências bibliográficas; Figura 105 – Referência para o parque linear, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 106 – Referência para o parque linear, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 107 – Referência para o parque linear, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 108 – Referência para o parque linear, fonte: Archdaily, conforme link das referências bibliográficas; Figura 109 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 110 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 111 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 112 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 113 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 114 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 115 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 116 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 117 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 118 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 119 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 120 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 121 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 122 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 123 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 124 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 125 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 126 – Fonte: acervo das autoras, 2018; Figura 127 – Fonte: Opiniões e Pensamentos, acesso: julho de 2018.
98
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Estatuto da Cidade. Lei 10.257 de 10 de julho de 2001; III Plano Diretor de Pelotas. LEI Nº 5.502, DE 11 DE SETEMBRO DE 2008; Código de Obras para Edificações do Município de Pelotas. Lei 5528, de 30 de dezembro de 2008; Mapa Urbano de Pelotas. MUB Lotes - Fevereiro 2017-SIRGAS; IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: https://www.ibge.gov.br/ - acesso: maio de 2018; https://leismunicipais.com.br/plano-diretor-pelotas-rs https://wp.ufpel.edu.br/especializacaoemartesvisuais/files/2013/12/Elisabete-Porto-de-Oliveira-%E2%80%93-2007. pdf – acesso: abril de 2018; https://wp.ufpel.edu.br/ppgh/files/2016/09/dissertacao-maira-schmitz.pdf – acesso: abril de 2018; https://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=MTAzMzcw&id_area=Mg%3D%3D – acesso: abril de 2018; http://historiasvalecai.blogspot.com.br/2010/08/872-cervejaria-ritter-2.html – acesso: abril de 2018; http://www.ufpel.tche.br/ib/mhncr/historico.htm – acesso: abril de 2018; http://cervisiafilia.blogspot.com.br/2010/09/cervejaria-ritter-3-c-ritter-irmao.html – acesso: abril de 2018; http://www.pucrs.br/edipucrs/fredericoritter.pdf – acesso: abril de 2018; http://www.ufpel.edu.br/tede/tde_arquivos/21/TDE-2013-01-17T173839Z-1205/Publico/Chanaisa_Melo_Dissertacao.pdf – acesso: maio de 2018; – acesso: abril de 2018; http://www.glendadimuro.com/site/pdf/dimuro-santa_barbara.pdf – acesso: maio de 2018; http://xa.yimg.com/kq/groups/24293850/88277004/name/UNKNOWN_PARAMETER_VALUE – acesso: abril de 2018; http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=estaçao+ferroviaria+pelotas+pdf&source=web&cd=4&cad=rja&ved=0CD4QFjAD&url=http%3A%2F%2Fwww.cmu.unicamp.br%2Fseer%2Findex.php%2Fresgate%2Farticle%2Fdownload%2F252%2F252&ei=eVIQUdK4IY3S9AT39oGoBg&usg=AFQjCNF_jw31tVyWmwZ1sa-_b8GL8JWWQw&bvm=bv.41867550%2Cd.eWU – acesso: abril de 2018; https://www.facebook.com/Olharessobrepelotas/ – acesso: abril de 2018; https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT – acesso: abril de 2018; https://www.archdaily.com.br/br/806667/jardins-suspensos-de-sants-em-barcelona-sergi-godia-plus-ana-molino-architects – acesso: maio de 2018; https://www.archdaily.com.br/br/803175/22-residencias-sociais-em-chipiona-gabriel-verd-arquitectos – acesso: maio de 2018;
99
https://www.archdaily.com.br/br/01-141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-slash-24-dot-7-arquitetura-design – acesso: maio de 2018; http://www.pensamentoverde.com.br/acoes-verdes/saiba-como-foi-feita-despoluicao-do-rio-sena-e-como-pode-ajudar-os-rios-brasileiros/ – acesso: maio de 2018; https://www.archdaily.com.br/br/01-168964/oito-exemplos-de-que-e-possivel-despoluir-os-rios-urbanos – acesso: maio de 2018; https://www.archdaily.com.br/br/01-165814/primeiro-lugar-no-concurso-internacional-para-o-parque-do-rio-em-medellin – acesso: maio de 2018; https://www.archdaily.com.br/br/881109/centro-comunitario-rehovot-kimmel-eshkolot-architects - acesso: junho de 2018; http://smbalmeida.blogspot.com/2012/07/idosos.html - acesso: julho de 2018; Acervo Sanep, Pelotas (2017) – acesso: junho de 2018.
100