Planejamento carreira 04

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Rosana Calobrisi

Planejamento de Carreira



Sumário Capítulo 4 – Planejamento de Carreira

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4.1 Comportamento individual e organizacional.......................................................................... 06 4.1.1.Estratégias de empregabilidade.................................................................................... 06 4.1.2 Trabalho em equipe.......................................................................................................... 07 4.2 Oportunidades aparecem para quem procura..................................................................... 09 4.2.1 Comunicação empresarial................................................................................................ 09 4.2.2 Acompanhamento, atualização e mudança de rumo de carreira............................ 10

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Capítulo4 Planejamento de Carreira

Introdução O Comportamento Organizacional refere-se ao conhecimento sobre o comportamento das pessoas nas organizações e ao conhecimento sobre como as pessoas agem dentro das organizações. Onde quer que estejam as organizações, existirá sempre a necessidade de compreender o comportamento organizacional, pois essa compreensão contribuirá para uma melhor dinâmica relacional entre as pessoas na organização. O comportamento das pessoas numa organização possui impacto direto na obtenção dos resultados esperados pela organização. O elemento-chave do comportamento organizacional são as pessoas, a estrutura tecnologia e o ambiente dentro do segmento do qual a organização opera. Quando as pessoas estão juntas numa organização para atingir um resultado, algum tipo de estrutura é requerido, além de que as pessoas também utilizam tecnologia para realizar seu trabalho. Dessa forma, existe uma interação entre as pessoas, a estrutura e a tecnologia. Além disso, esses elementos são influenciados pelo ambiente externo e eles o influenciam também. As pessoas numa organização representam a qualidade do sistema social interno de uma organização. As pessoas formam grupos de relacionamentos formais ou informais, de acordo com suas afinidades entre si. O grupo social, formado pelas pessoas dentro de uma organização, é dinâmico. Eles se formam, mudam, ou se dissolvem. A organização social humana dentro das organizações vem se transformando longo dos anos. As pessoas trabalham para atingir seus objetivos pessoais e profissionais. As organizações têm ciência de que precisam de profissionais talentosos e engajados.

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4.1  Comportamento individual e organizacional 4.1.1  Estratégias de empregabilidade Os profissionais sabem que o mercado de trabalho se encontra cada vez mais competitivo com as mudanças advindas da globalização, com a evolução da tecnologia, com a crescente competitividade organizacional, com a instabilidade econômica – financeira e com a insegurança nas relações contratuais. A relação trabalhista mudou. Existe hoje uma relação de parceria entre trabalhado e empregado. Quanto mais atrativa for essa relação, melhor será a produtividade e os resultados para a empresa. E, quanto ao trabalhador, maior será sua satisfação e realização profissional. Diante da inconstância desse mercado, surgiu a necessidade para o profissional não apenas de competências adquiridas durante sua formação acadêmica, mas também de uma formação continuada. Tornou-se necessário que o profissional perceba o quão importante é estar munido de competências técnicas e comportamentais que lhe proporcionem maiores chances diferenciadas de empregabilidade no mercado de trabalho. É fundamental que o profissional desenvolva competências que o ajudem a se adaptar e estar preparado para exercer funções cada vez mais exigentes.

NÃO DEIXE DE LER “Gestão de Carreiras e Competências Empresariais” – autor: Marcelo Veras. Editora Atlas. Trata-se de um livro que apresenta 100 dicas práticas para ajudar o profissional na construção de seu planejamento de carreira.

Há décadas, era de responsabilidade da empresa desenvolver seus colaboradores. Atualmente, essa responsabilidade é compartilhada entre a empresa e o profissional. Inúmeras são as mídias ou veículos que proporcionam ao profissional buscar pelo seu autodesenvolvimento. Aliás, o autodesenvolvimento deve estar sempre presente como meta no planejamento de carreira. As metas podem ser distribuídas a curto, médio e longo prazos. E, a cada meta de autodesenvolvimento atingida, busque outra que a substitua. Um planejamento de carreira é dinâmico justamente porque ele sempre pode ser redirecionado ou revisto, ampliado, mas, não esquecendo que o planejamento é sempre fundamental. Uma visão determinada na conquista de realização de metas no planejamento de carreiras faz muita diferença diante dos obstáculos a serem enfrentados e superados.

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4.1.2  Trabalho em equipe O que é equipe? Uma equipe constitui-se por profissionais engajados e vinculados entre si a fim de obter os melhores resultados juntos. Existe uma diferença entre equipe e grupo. Como visto, uma equipe é literalmente engajada com os mesmos objetivos, seus participantes apoiam-se um ao outro, há vinculação e apoio entre os membros. Já um grupo é uma reunião de pessoas, que até podem trabalhar juntas no mesmo ambiente, mas não há engajamento e vinculação entre os membros. Cada um está mais preocupado em realizar sua própria tarefa. Não existe, neste caso, a visão sistêmica dos objetivos comuns que uma equipe deve atingir. Como trabalhar em equipe? O trabalho em equipe inicia-se por estar aberto a adaptar-se a um novo cenário, a conhecer as pessoas e a saber ouvir e guardar para si o que é ouvido, sem questionamentos. Apoiar, oferecer ajuda. Não julgar. Saber se posicionar no momento certo. As equipes, por serem constituídas de pessoas, são organismos vivos. Estão sempre numa dinâmica de procurar manter um bom relacionamento, afinal, ninguém está bem todos os dias, O autocontrole e a observação de seus colegas é imprescindível em momentos de pressão. Uma boa equipe depende de boa liderança! Sim é verdade, mas também depende de uma boa vinculação entre seus membros, da cooperação e do desejo de criar um ambiente de construção contínua de aprendizagem e de bom relacionamento. Um importante recurso na dinâmica de uma empresa é o profissional. Existem outros recursos – claro -, como a tecnologia, por exemplo, mas as decisões ainda são discutidas entre pessoas, ou seja, o capital intelectual é, sem dúvida, um dos principais pilares de uma organização, tendo em vista que é ele que realiza todas as ações que fazem uma organização crescer. O ser humano é um ser social, e ter companhia é mais do que um desejo: é uma necessidade, algo imprescindível para o bem-estar. Construímos redes de relacionamentos com pessoas que nos ajudam e pelas quais estamos dispostos a fazer o que for preciso para apoiá-las, e o principal benefício dessa interação é sabermos que não estamos sós. (Houzel, 2011). Desenvolver qualquer função que seja em uma organização remete a se relacionar direta ou indiretamente com pessoas, tenham elas conceitos, visão, metas similares às suas ou não. Uma boa formação de equipe inicia-se na contratação, isso porque só contratando as pessoas certas para os lugares certos é que uma companhia pode compreender a estratégia e tirá-la do papel. Com os funcionários indicados para cumprirem os planos da empresa, o próximo passo é entender que o objetivo principal de uma organização não deverá ser crescer sempre, mas ter um retorno positivo sobre o investimento. (http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/o-queaprender-com-8-grandes-gurus-da-gestao). Relacionar-se bem com as pessoas é uma “arte” que pode ser aprendida e aprimorada, desde que o indivíduo esteja aberto para isso. Segue uma dica: algumas pessoas com as quais você convive na empresa serão seus amigos, terão mais afinidades com você. Outras pessoas serão colegas e outras, serão apenas pessoas com quem com você trabalha e respeita profissionalmente. É importante discernir que relacionamentos sociais, mesmo no ambiente profissional, são fundamentados sobre uma base de confiança e reciprocidade. É uma competência importante para o profissional perceber e saber lidar com as diferentes características de personalidade dos profissionais com quem convive, tanto em equipe, como no ambiente de trabalho.

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Quando os membros de uma equipe convivem de forma saudável com as diversas características dos demais membros da equipe, esse comportamento promove resultados mais satisfatórios, do que se as atividades de trabalho fossem realizadas apenas individualmente, sem compartilhamento. A ideia do trabalho em equipe é justamente reunir diferentes mentes, pensando uma situação sob diversas perspectivas. Pensando nessa linha, a vinculação entre os membros de uma equipe deve ser uma forma estratégica de liderar visando a contribuir com a produtividade do trabalho e aumentar a satisfação da equipe. Sabe-se que sempre existirá diversidade nas opiniões e visão de soluções vindas de cada colaborador e nesse sentido, é necessário ouvir a contribuição de todos com respeito, além de proporcionar a exposição dos posicionamentos de cada membro da equipe, o que criará o importante momento das discussões advindas das diversas experiências. E isso torna-se muito rico e estimula os membros da equipe a participarem cada vez mais de forma engajada com a equipe e com a organização. Esse é o caminho para se chegar a um consenso entre a todos os argumentos expostos: colaboradores, líderes e organização. Muitas vezes, o consenso não acontecerá com todos concordando, mas com o respeito e pensamento crítico e analítico, o que torna mais fácil lidar com algum conflito que possa surgir. Encarar o conflito com profissionalismo é fundamental a fim de se evitar que os resultados esperados pela liderança ou pela organização sejam impactados. Ser membro de uma equipe é conhecer bem os processos e procedimentos de sua função. É também pensar sistemicamente como equipe. Não basta você executar a sua tarefa e pronto. Cabe a cada membro valorizar o trabalho de seu parceiro na equipe e ajudar quando for preciso, Uma estratégia que as empresas têm utilizado é criar um backup para cada função. Assim quando um colaborador precisar se ausentar seu backup, terá as informações necessárias a fim de que se houver alguma tarefa de impacto naquele dia, ele saberá como lidar com a situação. Isso evitará que a ausência de um membro da equipe comprometa sua produtividade em ações mais importantes. Um líder que compartilha informações e responsabilidades com sua equipe e contribui para que todos se sintam importantes nessa rede de cooperação. Com isso, o engajamento vai aumentando sempre entre os membros da equipe, e também sua liderança. O tempo que se passa no trabalho diariamente precisa ser um tempo saudável. Quando se pertence a uma equipe e não a um grupo, a diferença é nítida. Os membros de uma equipe precisam estar em sintonia com a cultura da colaboração. O trabalho em equipe flui melhor quando há um relacionamento saudável entre os profissionais que se respeitam e prezam por uma convivência cada vez melhor, onde todos se preocupam com o bem-estar de todos e com os bons resultados de todos também. Equipes de alta performance estão sempre em busca de melhoria de performance, ou seja, de melhoria constante de resultados. Essas equipes geralmente possuem líderes que conhecem bem o perfil de cada membro de sua equipe, que lhes valorizam, lhes desenvolvem e acompanham, reconhecendo seus resultados obtidos. Além disso, celebra com sua equipe os resultados obtidos em conjunto e não se vangloria sozinho.

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4.2  Oportunidades aparecem para quem procura A palavra de ordem, atualmente, no mundo do trabalho, é ser um profissional proativo com relação ao seu autodesenvolvimento. É preciso estar sempre atento às novidades e tendências de mercado. Parece exaustivo? Não pense assim, pois quando isso se tornar um hábito diário em sua vida e no seu planejamento de carreira, você verá os resultados desse hábito. Quem sai ganhando com esse comportamento? Você, afinal, a gestão de sua carreira é sua! Ficar esperando alguma coisa acontecer, ou contaminar-se pelas notícias das mídias apenas o impedirá de ir atrás dos seus objetivos. Será um caminho fácil com respostas prontas? Não; será um caminho repleto de possibilidades para quem procura se desenvolver e crescer profissionalmente, e acima de tudo, ser feliz com suas escolhas pessoais e profissionais.

4.2.1  Comunicação empresarial Comunicação empresarial é um importante instrumento estratégico de uma empresa. Uma coisa é fato, as pessoas se comunicam e a comunicação empresarial é um instrumento utilizado tanto para medir a satisfação dos colaboradores, por meio de canais internos, bem como de melhorar a imagem da empresa externamente e comunicar os resultados obtidos. A comunicação empresarial pode ser vista de forma integrada com o planejamento estratégico da empresa, que abrange várias áreas, como: assessoria de imprensa, endomarketing, organização de eventos, relações com a comunidade, marketing, entre outros. O processo de comunicação é basicamente um processo conforme ilustrado na figura abaixo: existe um emissor de uma mensagem, a forma como a mensagem é transmitida um codificador, a mensagem em si, a decodificação da mensagem pelo receptor, a resposta do receptor, o feedback diante da resposta, e o processo, que é contínuo.

Figura 1. O processo de comunicação.

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Contudo, esse processo, pode apresentar ruídos. O que são ruídos num processo de comunicação? A forma como se transmite a mensagem e o canal utilizado para informar a mensagem. Por exemplo, o estado emocional ou de atenção do receptor também são fatores que podem ser atribuídos como “ruídos” em uma mensagem. Esses ruídos podem acontecer em qualquer etapa do processo de comunicação. O feedback, por exemplo, é uma etapa bastante importante desse processo, pois uma palavra dita inadequadamente pode corromper o conteúdo inicial do emissor. Prega-se que um feedback deve ser sempre construtivo. Isso quer dizer que se inicia a fala de forma positiva com o receptor e, posteriormente, pode ser abordado o assunto a ser tratado. Saber se comunicar com seus colegas de trabalho, ou com seus clientes é muito importante. Pode ser fator facilitador de um bom relacionamento, de uma boa negociação, ou não. Estabelecer uma relação de respeito entre líderes e colaboradores, ser humilde e pedir desculpas quando perceber que foi inadequado, dizer obrigado e bom dia, são algumas posturas educadas e fundamentais para manter-se relacionamentos saudáveis no ambiente de trabalho. Quando se fala de pessoas, não podem ficar de fora as preocupações com a busca ininterrupta e obcecada dos melhores profissionais, já que é deles que os melhores frutos vão sair. Vale ressaltar que uma comunicação sempre deverá ser fundamentada em ética. A ética permeia a conduta profissional no âmbito da vida pessoal e profissional. A ética empresarial pode contribuir ou destruir a imagem de uma empresa, sua reputação diante do mercado e da comunidade social e empresarial. A ética empresarial é uma prática essencial de uma empresa, assim como a responsabilidade social e responsabilidade sócio ambiental. (Fonte: http://ascincodisciplinasdepetersenge.blogspot.com.br/mario-sergio-cortella-etica). A ética empresarial é fundamental para a imagem de uma empresa, e as empresas que não trabalham regidas pela ética, por exemplo, estão caminhando em direção ao fracasso.

4.2.2  Gerindo sua carreira Saber para onde você quer ir, apoiando-se em seus pontos fortes e aprender a lidar com pontos que não o fortalecem e que não contribuem para o seu crescimento, e por consequência, para o seu sucesso, são comportamentos essenciais para um profissional que deseja ser o gestor de sua carreira. Mas lembre-se: a pessoa mais difícil de gerir é você mesmo, portanto, o autoconhecimento é tão importante. Mesmo quando tudo estiver bem, reveja seu planejamento de carreira, seu valor no mercado, seu crescimento profissional. Esteja sempre atento, pois mudanças positivas ou negativas podem ocorrer a qualquer momento, e o quanto mais você estiver preparado, menor será o impacto em sua vida. Ou você decide por tornar-se o gestor de sua carreira, ou alguém o fará.

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É prudente que o profissional reserve algumas horas na semana, no mês, enfim, momentos que sejam puramente de análise e reflexão sobre o que o motiva ter feito sua escolha profissional e a questionar-se se está feliz ou não com a sua vida profissional. Não deixe esse questionamento para quando não conseguir Vale ressaltar: “Não é sábio decidir sobre sua vida profissional de forma impulsiva ”. Muitas vezes, você apenas teve um dia ruim e deve procurar refletir sobre esse dia e formas de relaxar o estresse, respirar fundo e prosseguir. Contudo, saber que você detém o poder de organizar e direcionar seu rumo profissional é importante! Você, profissional, precisa estar preparado, auto motivado e determinado, a fim de planejar sua carreira de forma estimulante para você. Desafios sempre estarão presentes nessa jornada, porém, encare-os como formas de enxergar novas possibilidades ainda não percebidas. Esses serão os momentos no qual o autoconhecimento e autocontrole o ajudarão muito em suas emoções e comportamentos, os quais o levarão a um comportamento de observador, analista e, principalmente, de gerenciador de sua carreira.

NÃO DEIXE DE VER... “À Procura da Felicidade” (2006) Filme baseado na história real do Chris Paul Gardner, interpretado pelo ator Will Smith, que perdeu a esposa e criou o filho sozinho em uma situação financeira crítica. Gardner era vendedor de aparelhos médicos que estavam em decadência no mercado. Com apenas com 21,39 dólares no bolso e vivendo em albergues com o filho, ele decidiu se tornar corretor de ações. A trama gira em torno do período em que ele atuou em um estágio não remunerado de uma grande corretora. E mostra como ele se tornou milionário.

Escolher quais cursos fazer, aprender a lidar com pessoas difíceis, traçar planos para atingir seus objetivos traçados no planejamento de carreira. Rompendo com o conceito da carreira convencionalmente oferecida pela empresa como forma de crescimento profissional, surgiram várias alternativas para a construção de carreira. Uma nova visão de construção de carreira tende a prevalecer no mercado. Esse novo modelo não significa o fim da carreira tradicional, mas apenas um repensar de possibilidades que o profissional possui no atual cenário. Esse repensar em um novo formato de planejamento de carreira considera a visão clássica, onde a organização é também responsável pelo plano de carreira do colaborador, até às

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novas tendências do mercado, nas quais a flexibilidade do profissional é fator fundamental para o desenho do seu perfil profissional e não mais apenas ser um profissional que no passado esperava passivamente da empresa ações para o crescimento de sua carreira. Considerando que o profissional assuma esta postura de repensar constantemente sua carreira como o gestor dela, seguem algumas competências, essenciais, para que sua gestão de carreira:

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Determinação: É agir de forma direta e ter dificuldade de ouvir as pessoas. O profissional muito determinado não é sociável e toma decisões impopulares.

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Individualismo: Quando os interesses pessoais impulsionam o profissional a fazer aquilo que deseja. Sua principal fonte de energia são seus objetivos.

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Autonomia: Característica de quem age de acordo com aquilo que acha correto, sem esperar pela opinião de terceiros. Pessoa que tem um ponto de vista forte.

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Persuasão: É procurar sempre convencer os demais de suas ideias e persuadi-los sobre seu ponto de vista.

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Intuição: Quem tem essa característica acredita firmemente em sua intuição e é regido por ela para tomar decisões na maioria das vezes.

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Persistência: Perfil de quem foca o caminho a que deseja chegar e fecha os olhos para tudo o mais que possa tirá-lo de sua meta.

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Sociabilidade: A pessoa sociável procura estar bem com todos e tende a não tomar atitudes que possam gerar conflito. Quem é sociável não costuma agir por impulso.

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Dependência: É esperar ter certeza para agir. A motivação da pessoa depende muito de estímulos dos outros e do que percebe do meio.

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Obediência: É estar em sintonia com os procedimentos. Essa característica leva o profissional a seguir as regras e as normas vigentes.

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Consideração: Quem tem consideração ouve as pessoas, leva em conta seus pontos de vista, cede, compõe, não tenta impor. Tem empatia.

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Objetividade: É não dar ouvidos à intuição e trabalhar somente com dados exatos. O profissional precisa de dados e fatos que comprovem e sustentem a ação que tomará.

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Sensibilidade: Seja um observador de tudo a seu redor.

Reavaliar o que está você está fazendo quando notar algo novo. Como posso fazer diferente? Pergunte-se isso sempre! Pense!!! E, sabiamente, pare para alinhar o seu planejamento de carreira sempre, e prosseguir de forma consciente, sendo o verdadeiro gestor de sua carreira.

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Para finalizar, sugerimos o seguinte teste que inclui uma autoavaliação de crenças e valores. Para cada item, você deve atribuir uma nota de 1 a 10, considerando 1 para nunca e 10 para sempre, as notas intermediárias ficam a seu critério:

NOTA

LIDERANÇA

Não quero ser conduzido.

VISÃO

Desejo saber que rumo estou seguindo.

ORGULHO

Desejo reconhecimento sempre.

COMUNICAÇÃO

Sei ouvir, respeito outras ideias.

CONFIANÇA

Comportar-se de forma ética.

CARÁTER

Existem razões para cometer erros premeditados.

RESPONSABILIDADE

Saber o que deve ser feito e fazer.

INTEGRIDADE

Você pratica o que prega?

SABEDORIA

Agir com imparcialidade.

Após atribuir todas as notas, sugerimos que você construa um gráfico e analise quais as características, frente aos seus pontos fortes e fracos, precisam ser revistas, e crie estratégias através das aprendizagens construídas nessa disciplina para aperfeiçoar-se.

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Síntese

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Neste capítulo, vimos que o Comportamento Organizacional refere-se ao conhecimento sobre o comportamento das pessoas nas organizações e ao conhecimento sobre como as pessoas agem dentro das organizações.

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Compreendeu que tornou-se necessário que o profissional perceba o quão importante é estar munido de competências técnicas e comportamentais que lhe proporcionem maiores chances diferenciadas de empregabilidade no mercado de trabalho.

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Foi importante entender que as metas podem ser distribuídas a curto, médio e longo prazos. E, a cada meta de autodesenvolvimento atingida, busque outra que a substitua.

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Também foi importante entender que existe uma diferença entre equipe e grupo. Uma equipe é literalmente engajada com os mesmos objetivos, seus participantes apoiam-se um ao outro, há vinculação e apoio entre os membros. Já um grupo é uma reunião de pessoas, que até podem trabalhar juntas no mesmo ambiente, mas não há engajamento e vinculação entre os membros.

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Você pôde compreender que uma boa equipe depende de boa liderança.

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Entendeu que ficar esperando alguma coisa acontecer, ou contaminar-se pelas notícias das mídias apenas o impedirá de ir atrás dos seus objetivos.

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Também entendeu comunicação empresarial é um importante instrumento estratégico de uma empresa.

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Este capítulo também mostrou saber para onde você quer ir, apoiando-se em seus pontos fortes e aprender a lidar com pontos que não o fortalecem e que não contribuem para o seu crescimento, e por consequência, para o seu sucesso, são comportamentos essenciais para um profissional que deseja ser o gestor de sua carreira.

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Referências Bibliográficas

BRANDÃO, H. P. A; CARBONE, P. P.; LEITE, J. B. D. VILHENA, R. M. de P. Gestão por Competências. Rio de Janeiro: FGV, 2007. DAVIS, Keith. Comportamento Humano no Trabalho. São Paulo: Pioneira, 1992. DUTRA, Joel Souza. Competências: Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna. São Paulo: Atlas, 2009. DUTRA, Joel Souza. Gestão de Carreiras na Empresa Contemporânea. São Paulo: At VASCONCELOS, Flavio Carvalho de. Paradoxos Organizacionais: Uma Visão Transformacional. São Paulo: Pioneira, 2004 SENGE, Peter M. A Quinta Disciplina. 25ª. ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2009. WILLINGHAM, Ron. Gente: O Fator Humano. São Paulo: Educator, 2002

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