Lisboa para Arquitetos

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Lisboa Universidade Catรณlica de Pernambuco Arquitetura e Urbanismo Teoria e Historia III Victoria Costa Juliana Bacelar Joรฃo Guilherme Vasconcelos 3


Sumário 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 2. 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 3. 3.1. 3.2. 3.3. 3.4. 3.5. 4. 4.1. 4.2. 4.3. 4.4.

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Alfama...................................................................................................................................................... 07 Catedral da Sé............................................................................................................................... 09 Miradouro Santa Luzia e Miradouro das Portas do Sol................................ 11 Feira da Ladra................................................................................................................................. 12 Castelo de São Jorge................................................................................................................ 13 Panteão Nacional.......................................................................................................................... 14 Chiado e Bairro Alto.................................................................................................................... 17 Rua Garret............................................................................................................................................ 19 Praça Luis de Camões................................................................................................................ 20 Largo do Carmo.............................................................................................................................. 21 Igreja e Convento do Carmo............................................................................................... 22 Belém......................................................................................................................................................... 25 Ponte 25 de Abril............................................................................................................................ 27 Mosteiro dos Jerônimos.............................................................................................................. 28 Centro Cultural de Belém......................................................................................................... 29 Torre de Belém................................................................................................................................... 30 Padrão dos Descobrimentos.................................................................................................. 31 Baixa de Lisboa............................................................................................................................... 33 Elevador de Santa Justa........................................................................................................... 35 Praça do Comércio....................................................................................................................... 36 Arco da Rua Augusta...................................................................................................................37 Praça e Estação do Rossio.....................................................................................................38


4.5. 4.6. 5. 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 5.6. 5.7. 6. 6.1. 7. 7.1. 8. 8.1. 8.2. 9.

Elevador de Glória........................................................................................................................ 40 Orion Eden........................................................................................................................................... 41 Parque das Nações...................................................................................................................... 43 Oceanário de Lisboa................................................................................................................. 45 Pavilhão Atlântico........................................................................................................................... 46 Ponte Vasco da Gama............................................................................................................... 47 Pavilhão de Portugal.................................................................................................................... 48 Pavilhão do Conhecimento..................................................................................................... 50 Feira Internacional de Lisboa............................................................................................... 51 Estação do Oriente..................................................................................................................... 52 Cais de Sodré;.................................................................................................................................. 55 Mercado da Ribeira.................................................................................................................... 57 Campo Pequeno............................................................................................................................. 59 Fundação Calouste Gulbenkian........................................................................................ 61 Santo Antônio.................................................................................................................................... 63 Av da Liberdade............................................................................................................................ 65 Praça Marquês de Pombal..................................................................................................... 66 Bibliografia........................................................................................................................................... 68

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Alfama


A Alfama é um dos caminhos mais curtos para se chegar a lugares interessantes em Lisboa, como a Catedral da Sé, o Miradouro das Portas do Sol e também do Castelo de São Jorge. Cruzando por estas ruelas sinuosas você vai ver muito do verde em Lisboa, há influência árabe em cada palmo de lugar, os pequenos jardins escondidos e bem cuidados, os becos coloridos e cheios de vida e o aspecto medieval do entardecer. Ainda digno de se notar são as varandas minúsculas decoradas com flores e pássaros em gaiolas, dividindo espaço com roupas a secar ao sol e as velhas senhoras portuguesas sempre alegres que sorriem para aqueles que por ali passam.

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Catedral da Sé Subindo a ladeira em direção ao Castelo de São Jorge (a pé ou com o Eléctrico 28), a primeira parada é a Catedral da Sé. Construída sobre uma antiga mesquita, o templo abriga a pia onde Santo Antônio foi batizado. Santo Antônio de Pádua, o casamenteiro, era português, nasceu e cresceu em Portugal, só depois foi viver na Itália. A Catedral passou por várias reformas, pois foi bastante afetada no terremoto de 1755, o que fez dela uma mescla de estilos arquitetônicos. Os traços da Igreja fazem jus aos modelos românico, gótico e barroco. É considerada Monumento Nacional desde 1910.



Miradouro Santa Luzia e Miradouro das Portas do Sol Ambos oferecem uma vista privilegiada da Alfama e do Rio Tejo. O pôr do sol aqui é um dos mais bonitos da cidade. O eléctrico 28 (bonde utilizado para chegar à Alfama) para em frente do Miradouro Portas do Sol. Já o Miradouro de Santa Luzia é muito conhecido pela sua vista privilegiada sobre o Rio Tejo. Este miradouro está decorado com típicos azulejos portugueses que mostram a Praça do Comércio, antes do terramoto de 1755 e a batalha de conquista da cidade de Lisboa pelos cristãos, durante o seu ataque ao Castelo.

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Feira da Ladra É o mercado de rua mais popular e antigo de Lisboa, e já foi uma feira itinerante. Começou no século 13 e passou por diversos bairros da cidade. Aqui você encontra relíquias em louças, moedas imperiais e objetos antigos. Contudo, não só de antiguidades vive a Feira da Ladra, há uma ala inteira para colecionadores de badulaques, velharias e balangandãs.

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Castelo de São Jorge O nome atual deriva da devoção do castelo à São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I no século XIV. Ao longo do tempo, o castelo, assim como as diversas estruturas militares de Lisboa, foi sendo remodelado, ao ponto de na primeira metade do século XX estar já em avançado estado de ruína. Na década de 40 foram empreendidas monumentais obras de reconstrução, levantando-se grande parte dos muros e alteando-se muitas das torres. Por esse motivo, ao contrário do que se poderia pensar à primeira vista, o "caráter medieval" deste conjunto militar deve-se a esta campanha de reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até os dias atuais. Ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do Rio Tejo.


Panteão Nacional A construção é um marco da arquitetura barroca. O edifício, que teve a pedra fundamental lançada em 1638, demorou quase 300 anos para ficar pronto. Originalmente era para ter sido a Igreja de Santa Engrácia, mas o templo nunca chegou a receber um culto. Hoje, abriga os túmulos de ex-presidentes e da cantora de fado Amália Rodrigues – a Elis Regina dos portugueses.




Chiado e Bairro Alto


A região mais artística e cosmopolita de Lisboa chegou a ser devastada por um incêndio em 1988. Embora tenha perdido na tragédia parte dos edifícios Art Nouveau do século 18, o Chiado foi reconstruído e remodelado com a ajuda do arquiteto português Álvaro Siza Vieira. Hoje, abriga cafés, teatros, galerias, lojas e a ancestral Livraria Bertrand, aberta desde 1732. O centenário Café à Brasileira com a famosa estátua de Fernando Pessoa fica na Rua Garret, uma das mais vibrantes da região. Na obra Os Maias, o escritor Eça de Queiroz faz diversas referências ao Chiado. Já o Bairro Alto, considerado a zona boemia de Lisboa, é uma espécie de extensão do Chiado. É frequentado por intelectuais, artistas, designers e, claro, atrai turistas em busca de agito e bons restaurantes. Vanguardista, a região tem intensa vida cultural e noturna.


Rua Garret É a principal artéria do Chiado. Já foi polo intelectual de Lisboa no século 20 e hoje é ponto de encontro para um drink antes do jantar que, provavelmente, vai acontecer no vizinho Bairro Alto. A via, cheia de prédios sob influência da Art Nouveau, acolhe diversas livrarias importantes e centenárias, entre elas a Bertrand, a primeira da cidade — fundada há mais de 280 anos. O “Café À Brasileira” é outro ícone da rua. Era aqui que se reuniam as grandes personalidades da cultura portuguesa como o escritor Fernando Pessoa. A estátua do poeta que fica em frente ao café, é um ponto estratégico.

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Praça Luís de Camões Separa o Chiado do Bairro Alto. Bem no centro da praça há uma estátua do poeta imortal Luís de Camões, autor de “Os Lusíadas”. O consulado do Brasil está aqui. O Eléctrico 28 tem ponto de parada na praça. Uma das unidades da padaria A Portuguesa está em frente à praça.

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Largo do Carmo Em frente à Igreja e Convento do Carmo, essa simpática praça foi palco da célebre Revolução de 25 de Abril de 1974. Uma dissidência das forças armadas, com o apoio do povo, derrubou a ditadura e deu início à democratização do país. Não houve mortos ou feridos durante o protesto. Nos dias que sucederam à revolta, as espingardas dos soldados em vez de balas tinham cravos nas pontas. Por isso, a manifestação ficou conhecida como a Revolução dos Cravos.

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Igreja e Convento do Carmo Construído no século 14, o templo foi completamente destruído no terremoto de 1755. Era a principal igreja gótica da capital, mas sobraram apenas as ruínas do prédio. A catástrofe acabou deixando uma estética ímpar com arcos em formas de ogivas erguidos no meio do nada. No local você pode visitar também o Museu Arqueológico do Carmo que traz uma maquete da igreja como ela era, uma variada coleção que inclui: artefatos pré-históricos, um sarcófago egípcio, cerâmicas e múmias pré-colombianas, epigrafia romana e medieval, heráldica, escultura e túmulos medievais e modernos, azulejaria e pintura. Entre as peças mais notáveis destacam-se o busto do Rei Afonso Henriques, o túmulo do Rei D. Fernando, a sepultura original de D. Nuno Álvares Pereira, as placas de alabastro medievais e os painéis de azulejos representando a Paixão de Cristo.




BelĂŠm


Próximo ao centro de Lisboa, Belém a princípio era um lugar povoado de forma irregular, e com uma praia que era o lugar mais seguro para atracar no Rio Tejo. Aos poucos, alguns habitantes foram oferecendo serviços aos marinheiros, que deixaram de ir até a cidade de Lisboa, e permaneciam pelo local que naquele momento se conhecia como Restelo. Mas uma revolução chamada “Era dos Descobrimentos Portugueses” leva Restelo a prosperar. O Rei D. Manuel manda construir uma torre para proteger a cidade, e mais tarde para comemorar os descobrimentos de Vasco da Gama, o Mosteiro dos Jerônimos. A partir daí, Restelo vai se convertendo neste conjunto monumental, que vai ser integrado à cidade de Lisboa e passar a se chamar Belém.


Ponte 25 de Abril Em Belém você tem a bela vista da ponte suspensa mais alta da Europa, a 25 de Abril. A enorme estrutura vermelha de ferro lembra muito a Golden Gate de São Francisco (foram projetadas pela mesma empresa). Tem mais de dois quilômetros e está a 70 metros acima do Rio Tejo.


Mosteiro dos Jerônimos Este edifício é um dos mais impressionantes de Lisboa. Foi construído em 1502, para comemorar o sucesso da viagem de Vasco da Gama às Índias. Lá está enterrado Vasco da Gama junto com outros portugueses ilustres, como Luis de Camões e Fernando Pessoa. Os detalhes da arquitetura do prédio são impressionantes, e seu tamanho e imponência são de deixar qualquer um boquiaberto. O Mosteiro tem várias partes distintas, como um belo jardim, uma igreja e inúmeros salões.

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Centro Cultural de Belém O CCB foi desenvolvido com o objetivo de acolher a sede da presidência portuguesa da Comunidade Europeia e posteriormente se tornar um espaço cultural. Sua inauguração ocorreu em 1993, no local considerado como ponto de partida para os descobrimentos marítimos. Foi desenhado pelo arquiteto português Manuel Salgado. Fazem parte do Centro Cultural de Belém o Centro de Reuniões, o Centro de Espetáculos e o Centro de Exposições. Muitos artistas têm passado no palco do Centro Cultural, assim como exibido as suas obras. Desde junho de 2007 que se encontra instalado permanentemente o Museu Coleção Berardo. Aos fins de semana o CCB enche-se de visitantes que procuram, não só conhecer as suas exposições permanentes e fixas, como observar artistas de rua, atores e outros. O Centro Cultural de Belém dispõe ainda de uma cafetaria com esplanada e vista privilegiada sobre o Rio Tejo.


Torre de Belém Construída como um forte às margens do Rio Tejo, a Torre de Belém já foi controle aduaneiro, central de telégrafos e até um farol. Em alguns momentos da história virou masmorra, transformando-se em prisão política durante a ocupação espanhola. Hoje é um centro preservado como Patrimônio Cultural da Humanidade e está na lista das Sete Maravilhas de Portugal. Com o passar dos séculos se converteu num marco da Era dos Descobrimentos.

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Padrão dos Descobrimentos O Padrão dos Descobrimentos é um monumento recente, e foi construído nos anos 60, em frente ao Rio Tejo, em homenagem ao Infante D. Henrique, considerado pelos portugueses como o pai da Era dos Descobrimentos. Trata-se de um belíssimo trabalho de arte com 56 metros de altura, que tem a forma da proa de um navio, com imagens de figuras importantes da história de Portugal, como Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões e Vasco da Gama. No interior da estrutura, há um espaço para exibições e um elevador, que leva os visitantes ao topo. O Padrão do Descobrimento evoca a expansão ultramarina portuguesa.



Baixa de Lisboa


A baixa de Lisboa, também chamada Baixa Pombalina ou Lisboa Pombalina por ter sido edificada por ordem do Marquês de Pombal, na sequência do terremoto de 1755, cobrindo uma área de cerca de 23,5 hectares. Situa-se entre a Praça do Comércio, junto ao Rio Tejo, e o Rossio e a Praça da Figueira, e longitudinalmente entre o Cais do Sodré, o Chiado e o Carmo, de um lado, e a Sé e a colina do Castelo de São Jorge, do outro. A Baixa está totalmente integrada no território da freguesia de Santa Maria Maior.


Elevador Santa Justa O Elevador de Santa Justa, também referido como Elevador do Carmo, liga a Rua do Ouro e a Rua do Carmo ao Largo do Carmo e constitui-se num dos monumentos mais interessantes da Baixa de Lisboa. Construído com o emprego do ferro, encontra-se decorado com rendilhados. O alto da torre, acedido por uma estreita escada em caracol, é ocupado por esplêndidas vistas sobre o Rossio, a Baixa de Lisboa, o Castelo de São Jorge, na colina oposta, o Rio Tejo e as ruínas da Igreja do Convento do Carmo.


Praça do Comércio Esta praça monumental serve como uma espécie de porta de entrada de Lisboa, e era lá que ficava o Palácio Real, destruído durante o Grande Terremoto de 1755. A praça tem diversos prédios e monumentos, a exemplo da enorme estátua do rei José I, que fica no centro, e o Arco da Rua Augusta, a versão portuguesa do Arco do Triunfo. A arquitetura é espetacular, e o arco funciona como um portal de acesso à Rua Augusta, via que leva ao coração da cidade, a praça do Rossio.


Arco da Rua Augusta O Arco da Rua Augusta é um arco triunfal situado na parte norte da Praça do Comércio, sobre a Rua Augusta, em Lisboa. Ele foi ornamentado por ocasião do casamento de Dom Luís I, 1862. A sua construção foi programada em 1759, após a destruição da Baixa Lisboa pelo terremoto de 1755. Com isso, foi aberto um concurso para a finalização da obra do arco, que foi ganho pelo arquiteto Veríssimo José da Costa. A obra do arco triunfal, que já estava fechado em 1862 por ocasião do casamento de D. Luís I, apenas foi concluída em 1873. Na parte superior do arco, é possível observar esculturas de Célestin Anatole Calmels, e Vítor Bastos.


Praça e Estação do Rossio A Praça do Rossio costuma ficar lotada de turistas e moradores da cidade, que ocupam os diversos cafés e bares charmosos da área, durante todo o ano. A praça tem prédios importantes, como o Teatro Nacional, um exemplar da arquitetura neoclássica, e monumentos como fontes barrocas e um pedestal, que tem uma estátua de Dom Pedro IV. A Estação Ferroviária do Rossio, originalmente conhecida como Estação do Rocio ou Estação Central de Lisboa, é uma das principais estações da Linha de Sintra, que serve o centro da cidade de Lisboa. Foi inaugurada em 18 de maio de 1890, mas só entrou ao serviço em 11 de junho de 1891. Edificado em estilo manuelino, e do risco do arquiteto José Luís Monteiro, o edifício está classificado desde 1971 como imóvel de interesse público, estando igualmente integrado numa zona de proteção conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente.



Elevador da Glória Construído pelo engenheiro português Raoul Mesnier du Ponsard, foi inaugurado em 24 de outubro de 1885, constituindo-se no segundo do gênero implantado na cidade por iniciativa da Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa. O sistema de tração original era de cremalheira e cabo equilibrado por contrapeso de água, passando mais tarde a ser a vapor. Em setembro de 1915 passou a ser movido por eletricidade. Até finais do século XIX, durante as viagens noturnas, a iluminação dentro da cabine era feita com velas.


Edem Hotel Orion O Eden Hotel Orion está localizado na Praça dos Restauradores, na baixa de Lisboa, e no passado foi um teatro. O teatro inaugurado em 1931, foi projetado pelos arquitetos Carlo Florencio e Cassiano Dias Branco, e fechou em 1989. Em 2001 foi transformado neste Hotel que manteve muitos dos detalhes arquitetônicos originais. As faixas rosas da fachada, em torno dos grandes vidros, foram restauradas e o interior transformado em um hotel de apartamentos. Atualmente o prédio e a sua fachada imponente dominam a Praça dos Restauradores, uma praça conhecida na cidade pelo seu pavimento em Calçada à Portugue.

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Parque das Nações


O Parque das Nações é um grande bairro que surgiu há menos de 20 anos na zona mais oriental da cidade de Lisboa. Hoje em dia, o Parque das Nações além de ser uma das maiores zonas habitacionais da cidade, é também um dos locais ideais para passear, aprofundar o conhecimento, jantar em seus restaurantes, fazer compras, praticar esportes e sobretudo, apreciar a arte urbana e inúmeras obras da arquitetura contemporânea.


Oceanário de Lisboa Planejado com o objetivo de chamar a atenção para a grave ameaça que paira sobre a saúde dos oceanos - a poluição - este aquário gigante foi concebido e desenhado pelo arquiteto americano Peter Chermayeff. Pretendendo sensibilizar o público para o perigo da sobre-exploração de recursos, em terra e no mar, e a importância da conservação dos oceanos, o Oceanário veio enriquecer a oferta cultural e educacional do país, fazendo perdurar a ligação de Lisboa com o oceano. No seu interior, mais de 7.000m³ de água salgada demonstram que na Terra, afinal, existe apenas um grande Oceano, aberto e livre, por onde circulam milhares de espécies animais.

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Pavilhão Atlântico Este pavilhão - o maior recinto fechado de eventos e espetáculos do Parque das Nações e do país - é um projeto arquitetônico conjunto da equipa norte-americana S.O.M. e Regino Cruz. A construção exterior é formada por uma carapaça metálica e acabamentos envidraçados, que lhe dão-lhe um aspecto marcadamente futurista, fazendo lembrar uma nave espacial. Por outro lado, tem também a forma de um caranguejo-ferradura, espécie surgida há 200 milhões de anos. O travejamento em madeira, que sustenta a cobertura, causa a impressão que interior do pavilhão se assemelhe ao casco de um navio, mais precisamente o cavername (esqueleto de uma embarcação) invertido de uma nau quinhentista.


Ponte Vasco da Gama Inaugurada no dia 4 de abril de 1998, a Ponte Vasco da Gama, cujo nome é uma homenagem a Vasco da Gama (no ano em que se comemorou os 500 anos da sua chegada à Índia), é a maior da Europa e a quarta mais extensa do mundo. Tem 17,2 km de comprimento (dos quais 10 estão sobre as águas do estuário do Rio Tejo) e 150 metros de altura, sendo também uma das mais altas construções de Portugal. Foi construída de modo a suportar um terremoto quatro vezes maior do que o de 1755, que devastou Lisboa.


Pavilhão de Portugal O edifício de autoria do arquiteto Álvaro Siza Vieira é reconhecido pela sua ampla praça coberta por uma imponente pala de betão (tipo de concreto armado). Esta pala é baseada na ideia de uma folha de papel pousada em dois tijolos.

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Pavilhão do Conhecimento Da autoria do arquiteto Carrilho da Graça, é um museu interativo de ciência e tecnologia que pretende tornar a ciência mais acessível a todos, estimulando a exploração do mundo físico e a experimentação. Através de suas exposições e atividades, os visitantes exploram os muitos e variados temas científicos de uma forma ativa, descontraída e lúdica. Neste espaço vivo, são assim convidados à descoberta permanente, tornando-se sujeitos ativos do processo que conduz ao conhecimento. Além das grandes exposições temáticas, o Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva promove ainda diversas ações de divulgação científica e outras iniciativas de carácter educativo.


Feira Internacional de Lisboa Este Parque de Exposições foi concebido pelos arquitetos A. Barreiros Ferreira e A. França Dória e acolhe anualmente cerca de 40 eventos. As atividades da FIL vão desde a organização de feiras, passando pelo aluguel de espaço para iniciativas de terceiros, até toda uma gama de serviços complementares. As feiras estendem-se aos mais variados setores de atividade econômica, como o turismo, o mobiliário, a alimentação, a hotelaria, a decoração, a construção, o artesanato e a arte.

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Estação do Oriente Idealizada pelo arquiteto Santiago Calatrava, a Estação do Oriente é a “joia” da rede ferroviária nacional. Foi concluída em 1998, e serve atualmente o Parque das Nações. O complexo inclui uma estação do Metropolitano (designada também do Oriente) no primeiro nível, um espaço comercial e uma estação rodoviária (local de médio/longo curso) nos dois níveis seguintes. A imagem de marca da Estação do Oriente é sem dúvida a cobertura de vidro da estação no último nível.



Cais de SodrĂŠ


A região sempre foi muito importante historicamente. O Cais do Sodré já abrigou uma importante construção de navios, já foi palco de prostíbulos, lugar de lojas de pesca e até recebia os marujos que desembarcavam em Lisboa. Desde então, muitas coisas mudaram e hoje em dia é o bairro que está mais na moda na noite lisboeta.


Mercado da Ribeira O prédio do Mercado da Ribeira foi inaugurado em 1882. Sua arquitetura é marcada por um interior em ferro e uma grande cúpula de inspiração oriental. Conhecido pela oferta de verduras e flores, entre outros itens, o local acabou perdendo espaço quando foi aberto o MARL (Mercado Abastecedor da Região de Lisboa) em 2000. Porém, em maio de 2014, um projeto de revitalização transformou parte do espaço numa atração imperdível para quem está de passagem pela cidade. O Mercado da Ribeira está localizado em frente à estação de trem Cais do Sodré. Nesta mesma estação também funciona uma das linhas de metrô.

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Campo Pequeno


No xadrez de artérias conhecidas como as "Avenidas Novas", o bairro do Campo Pequeno é ainda hoje um dos mais elegantes da cidade. Aí sobrevivem ainda alguns palacetes do princípio do século passado, resistindo ao progresso e à crescente descaracterização da zona.


Fundação Calouste Gulbenkian Obra emblemática da Arquitetura Modernista Portuguesa, o edifício-sede articula-se com o Museu Calouste Gulbenkian. Inaugurados em 1969, os edifícios foram projetados pelos arquitetos Ruy Athouguia, Pedro Cid e Alberto Pessoa. A sua concepção procurou criar um ambiente agradável e sóbrio, sobre diversos ângulos do jardim circundante. A sua construção baseou-se nas técnicas mais modernas do betão armado e do betão pré-esforçado (concreto armado mais resistente). Ao visitar a Fundação é imprescindível visitar o belo Parque Gulbenkian, que foi construído na década de 60, segundo projeto dos arquitetos paisagistas António Viana Barreto e Gonçalo Ribeiro Telles, na antiga localização do Parque de Santa Gertrudes. Este jardim é considerado um exemplo emblemático do movimento moderno em Portugal e uma referência para a arquitetura paisagista portuguesa.

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Santo AntĂ´nio


A Freguesia de Santo Antônio resulta da agregação de três freguesias lisboetas: S. José, Coração de Jesus e São Mamede. Este agrupamento de freguesias advém da reorganização administrativa da cidade de Lisboa.

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Avenida da Liberdade A Avenida da Liberdade tem a sua origem no boulevard chamado Passeio Público, iniciado em 1764, e criado pelo arquiteto Reinaldo Manuel. Inicialmente murada, a encosta foi alvo de grandes alterações nas décadas de 30 e 40 pelo arquiteto Malaquias Ferreira Leal, que introduziu um novo arranjo de jardins e fontes, com quedas d’água e estátuas alegóricas que representam o Rio Tejo e o Rio Douro. Após muita polêmica, a Avenida foi construída entre 1879 e 1886. Sua criação foi um marco na expansão da cidade para norte, e tornou-se rapidamente uma referência para as classes mais abastadas localizarem as suas residências. Hoje a Avenida ainda contém edifícios muito interessantes do ponto de vista artístico e arquitetônico, sobretudo do século XIX tardio e século XX inicial.


Praça Marquês de Pombal Outrora chamada de Rotunda, foi aqui que tiveram lugar os acontecimentos decisivos que levaram à Proclamação da República Portuguesa em 5 de outubro de 1910. A praça presta homenagem a Sebastião José de Carvalho e Melo, estadista, que conduziu o país para a era do Iluminismo, tendo governado entre 1750-77. A sua imagem, está no alto da coluna, com a mão pousada num leão (símbolo de poder), com os olhos virados para a Baixa, o centro da cidade de Lisboa que Pombal reconstruiu depois do terremoto de 1755.

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Bibliografia Imagens www.flickr.com https://br.pinterest.com/ Textos http://lisboando.pt/bairros/ http://www.rtp.pt/arquivo/index.php?article=4012&tm=35&visual=4 http://www.dicasdelisboa.com.br/2016/04/bairro-cais-do-sodre-em-lisboa.html http://www.portaldasnacoes.pt/item/feira-internacional-de-lisboa/?category_id=255 http://www.portaldasnacoes.pt/item/oceanario-de-lisboa/?category_id=255 http://www.portaldasnacoes.pt/item/pavilhao-atlantico/?category_id=255 http://www.portaldasnacoes.pt/item/pavilhao-de-portugal/?category_id=255 http://www.portaldasnacoes.pt/item/estacao-do-oriente/?category_id=255 http://www.portaldasnacoes.pt/item/ponte-vasco-da-gama/?category_id=255 http://www.portaldasnacoes.pt/item/pavilhao-do-conhecimento/?category_id=255 https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-estacao-do-rossio-16421 http://www.dicasdelisboa.com.br/2015/05/o-que-fazer-no-bairro-chiado-em-lisboa-portugal.html# http://www.feriasemportugal.com/miradouro-de-santa-luzia-lisboa

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http://www.matraqueando.com.br/tag/miradouro-portas-do-sol https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_do_Com%C3%A9rcio http://www.dicasdelisboa.com.br/2015/03/castelo-de-sao-jorge-em-lisboa-portugal.html http://www.patrimoniocultural.pt/pt/museus-e-monumentos/dgpc/m/panteao-nacional/ http://www.matraqueando.com.br/feira-da-ladra-o-mercado-de-rua-mais-popular-de-lisboa http://www.historiadeportugal.info/praca-luis-de-camoes-lisboa/ http://www.mosteirojeronimos.pt/pt/index.php?s=white&pid=168 http://lazer.publico.pt/miradouros/323939_miradouro-do-arco-da-rua-augusta http://www.lisboa-live.com/lisboa/places/avenida-liberdade.html http://www.feriasemportugal.com/praca-marques-de-pombal-lisboa http://www.lisboa-live.com/lisboa/places/elevador-gloria.html http://calcadaportuguesa-roc2c.blogspot.com.br/2011/09/teatro-eden-orion-eden-hotel-lisboa.html

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