Rhorus - A Consciência Cósmica

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Na origem de tudo, um bilhão de anos após a singularidade cósmica, havia uma insólita consciência em todo universo, uma consciência sem forma, nascida em meio ao grande turbilhão de eventos que se sucederam ao Big Bang.

E esta consciência desejou corporificar se, e adquiriu o aspecto de um ser de luz, este ser assistia a toda transformação do universo, e se maravilhava com a grandeza e a beleza da formação das galáxias, das explosões cósmicas dando origem a matéria, e tudo o mais que estava em processo de criação.

Rhorus a Consciência cósmica

Muitos anos se passaram, e o ser primordial se sentia só, e apesar de poder vislumbrar o universo e todas as suas maravilhas, sentia que queria compartilhar a vida, queria se comunicar com alguém que pudesse compreende lo. Conseguinte passou a vasculhar o universo que continuava expandindo, como se a vida quisesse estar em todos os lugares do infinito. E quando a vida já emitia sinais nos infinitos mundos que se formavam nas órbitas das estrelas, se alastrando nas galáxias pelo universo. A consciência intrigada com estas novas presenças passou a busca las, na esperança que fossem capazes de comunicar se. E não demoraria muito para que surgisse a primeira vida orgânica com capacidade para partilhar sua existência.

E conheceu a muitos seres vivos, de todas as formas e de todas as espécies, em todas as áreas do universo, em todas as galáxias, num número incalculável de planetas, havia uma grande variedade de formas e criaturas que pareciam ser feitas de luz, outras muito mais sólidas, como pedras, outras com se fossem parte da paisagem vegetal, quase enraizadas nas superfícies dos planetas.E nestes mundos em evolução, a entidade tomava as formas destas criaturas e brincava e aprendia com elas, numa constante renovação pelos cosmos. Mesmo para um ser cósmico, havia muito que aprender, conhecer e experimentar.

Imediatamente ele se deslocou até a criatura, e a observou. E percebendo que esta havia atingido um certo nível racional, e podia compreender a própria existência, o ser cósmico ficou tomado de um certo júbilo e se materializou próximo a um grupo destes seres, e ficou a observa los durante algum tempo, e tentou uma comunicação, e apesar de não obter uma resposta, ele adentrou as suas mentes, e experimentou um pouco de suas vidas, e compartilhou com eles uma minúscula parcela de seu conhecimento

E tendo passado um longo tempo a nível cósmico, um grande evento chamou a atenção do ser de luz, uma nova fagulha de consciência havia se formado, não era uma consciência cósmica como a sua, mas uma muito primitiva, uma consciência orgânica, mas suficiente para que pudesse revelar sua existência.

Após alguns dias de observação e admiração, o ser de luz voltou para o mundo espiritual e de lá continuou a contemplar. E milhões de anos se passaram, e o ente espiritual voltou ao planeta Primator muitas vezes depois deste encontro, e percebeu que um primatoriano havia mudado de forma, e se tornado mais inteligente, a tal ponto que se comunicou com a entidade. Tal conhecimento se tornou tão maravilhoso, que a entidade desejou cuidar daquele ser, e assim o fez. E deu ao novo primatoriano o nome de Damhor .E foram muitos anos de convivência, e muita troca de experiência. E assim enquanto passeavam pela praia, conversavam através de suas mentes, Deus e ser vivente e mais um momento terno de sua existência.

Primator

cósmico. Mas não houve grande alteração, e não houve a troca que gostaria de ter recebido. Um pouco frustrado mas ao mesmo tempo feliz, por saber que não estava só, Rhorus se retirou e voltou a sua busca pelos cosmos.

E batizou o mundo onde havia encontrado tais criaturas, de Primator. Para que fosse lembrada como a primeira fagulha de consciência biológica do Universo. E após a maravilhosa experiência, continuou sua jornada pelo universo, e encontrou novos seres, e estes perceberam novamente sua presença, e se esconderam atrás das rochas. E percebeu que havia obstáculos, e que estes obstáculos só seriam ultrapassados com leveza e serenidade, deste modo a entidade de luz, se materializou numa forma mais suave, para que pudesse se aproximar, e estas deixaram de teme lo.

Eexistentes.voltoupara

E o acompanhou até seu último dia de vida. E Rhorus desejou lhe dar uma grande despedida. Convidou a todos os primatorianos e realizaram uma grande festa, e trocaram experiências, e compartilharam um grande momento de êxtase existencial, desta vez, aos milhares numa grande colmeia mental. Como se suas mentes houvessem se tornado uma só, de tal modo que percebessem que sempre foram apenas um, e que tudo era compartilhado pelo infinito. E sentiu a entidade uma nova emoção, tal qual o nascimento de um universo, nascendo dentro de sua alma. E todos os primatorianos também sentiram, e após um momento infinito, o que seria o fim de Amhor se tornou o início. E nascia ali, uma nova entidade, que acompanharia o ser primordial por toda a eternidade, e não haveria mais solidão para Rhorus, pois havia encontrado "Damhor".

onde havia encontrado "Damhor", nome que escolheu dar a primeira criatura que compartilhou seu conhecimento cósmico. E percebeu que a criatura havia evoluído muito, e passara seu conhecimento aos seus semelhantes, que o seguiam, e novamente compartilhavam suas experiências cósmicas com outros de sua espécie. E já havia um grande número de seres vivenciando a beleza da experiência do "amor", e este conhecimento se espalhou como a entidade havia desejado. E depois de viverem por dezenas de anos, as criaturas envelheciam, morriam e voltavam a ser parte dos cosmos como essência, e Rhorus assistiu a vida do primeiro ser vivo consciente, o seu amigo "Damhor" e se tornou seuconselheiro.

E percebeu Rhorus que aquela troca de energia deveria se repetir, para sempre, de todas as formas possíveis, e o salvou em sua memória cósmica. Dois seres que trocavam suas experiências, a ponto de alcançar suas almas, com uma profundidade que jamais havia sido presenciada em todo universo. Rhorus iniciou um processo que ecoou em todas as essências cósmicas. E criou uma nova lei no cosmo, a partir daquele momento a vida deveria ser compartilhada, para ser vivida. E esta seria a base de todas as coisas

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