c a s b r a n c r i b r a n c
a a o o
victor h azevedo
c
a
s
a
b r a n c a r
i
o
b r a n c o
Esta janela já não tem enredos, ninguém por ela espreita, ninguém espera vê-la semicerrar, semiabrir o olhoblíquo verde de ciúme; Nem por ela passarão as trajectórias do suicida e do escalador. Romeu morreu e a doce expectação de Julieta é comprimido sono. Sequer uns braços nus de janeleira, hasteada brancura, nela podem demorar o gozo dum voyeur, que esta janela já não serve para … Esta janela é uma finta, é uma jogada no xadrez de quem a pinta e assina
Alexandre O’ Neill
Ária branca – aderência em muro branco neste dia tão solar – dia dos mortos dia do antes É como se o olhar tornado inumano por força do branco soasse livre do longe e do perto de si mesmo referto na desmesura do ar Longe ficaram as montanhas Perto o lago não está
Francisco Alvim