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POR FÁBIo BArBoSA
Cinco lugares
imperdíveis
em Santarém Somos privilegiados e talvez na correria do dia a dia não conseguimos notar toda a beleza que nos cerca. Preparei uma lista de lugares em nossa cidade que podemos visitar e aproveitar a paisagem da Amazônia.
Pôr do Sol na Orla Nada melhor do que o pôr do sol. Em nossa região Deus foi de uma generosidade enorme e cada fim de tarde é uma pintura. Tirando as praias, o melhor lugar para apreciar esta dádiva da natureza é na balsa do Terminal Turístico Fluvial ou do próprio Trapiche. Vale registrar o entardecer com câmeras ou celulares, não importa o ângulo, será espetacular! E a foto aí, nem precisa de legenda. Precisa?!
Parque da Cidade Toda cidade grande tem um recanto de árvores. É o verde que faz o desenvolvimento não transformar tudo em cinza. O Parque da Cidade se tornou um point dos esportistas e de quem procura ter um contato mais próximo com a natureza. A paisagem tipicamente regional pode render excelentes ensaios fotográficos.
Centro Cultural João Fona Parada obrigatória para conhecer a história de Santarém. O lugar já foi sede da Prefeitura, Prisão e até Fórum de Justiça. Este último ainda presente na Sala do Júri, que tem afrescos do icônico artista plástico João Fona, que empresta seu nome ao Centro Cultural. No local tem exposições permanentes que encantam os visitantes. Além de uma pequena biblioteca.
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Mirante do Tapajós A Praça Mirante do Tapajós guarda em suas origens a história da Fortaleza do Tapajós, que deu início à cidade de Santarém. Por estar localizada em um pequeno monte, à beira do rio, tem visão privilegiada do encontro das águas do Tapajós e Amazonas. Uma paisagem bonita de se contemplar e que os portugueses, séculos atrás, tomaram como estratégica para proteger as terras da colônia.
Bosque da Vera Paz Um dos espaços públicos mais charmosos da cidade, sem dúvida, é o Bosque da Vera Paz. O passeio, construído em concreto, sobre a antiga praia que ali existia, transformou o lugar. O pequeno píer de madeira que no inverno se estende para dentro do Rio Tapajós é um excelente espaço para os fins de tarde. O vento do rio deixa o ambiente ainda mais agradável!
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N
este aniversário de 356 anos, declaro minha ternura e eterna gratidão pela cidade que me acolhe. Por mais que eu faça, me sinto no dever de fazer mais por ela. O ano era 1978, jovem de 18 anos, acompanhado de pais e irmãos, chegamos à Transamazônica, exatamente no trecho que pertencia a Santarém, hoje município de Placas. Fomos acolhidos por outros migrantes que ali se encontravam, mas foi a Igreja Católica de Santarém que chegou até nós. Foi a Corrente Sindical Lavradores Unidos que nos apoiou e foi por meio dela que iniciei minha história virtuosa na luta sindical e política. Na cidade de Santarém encontrei minha outra metade, com quem casei e construí uma família de tantos sonhos e felicidades. Contei com apoio do povo deste município para chegar por quatro vezes ao parlamento estadual. Por isso, sempre busquei retribuir: em certos momentos na condição de líder do governo no estado e em outros na oposição. Na maior parte do tempo, sendo base do Governo Federal, contando com o partido que pertenço na presidência da república e, assim, somei-me à tantas outras lideranças, que juntos comemoramos a chegada da Superintendente do Incra, em Santarém, Hospital Regional, Universidade do Estado do Pará (UEPA) e nossa tão importante Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Trouxemos programas sociais que alteraram a paisagem Santarena, como “Minha Casa Minha Vida” e “Luz Para Todos”, para nosso povo da roça. Enraizei-me ainda mais no convívio com a cultura e música local que, inspirada no encontro das águas e tão belas praias, se faz internacional. Depois de diversas moradias, em outras cidades, para exercício das funções, selei meu amor por Santarém, fixando moradia e domicílio eleitoral e fui agraciado pela Câmara de Vereadores com título de Cidadão Santareno.
Por tudo isso, me sinto na obrigação de representar bem os santarenos no parlamento estadual e motivado a prosseguir a luta de tantos, para que Santarém venha ser capital do nosso tão sonhado estado do Tapajós. Parabéns, querida Santarém pelos seus 356 anos!
Airton Faleiro Deputado Estadual
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Nilton Lira Pereira - CRC - 11528 | Trav. Dos MĂĄrtires, 99 - Altos Centro | SantarĂŠm/Pa | niltoncontabilidade_@hotmail.com
(93) 3523-2430 | 99182-4163 17
356 anos de Santarém,
que caminhos queremos para
o nosso desenvolvimento? Gabriel Geller César Duarte Ramalheiro
S
antarém completa 356 anos nesse 22 de Junho de 2017 e, no aspecto do desenvolvimento econômico e empresarial, infelizmente passa por um dos momentos mais desafiadores de sua história, com queda vertiginosa de emprego e renda, como consequência direta do fechamento de muitas empresas, e das dificuldades inéditas enfrentadas pelas que continuam no mercado. A situação do país é apenas em parte responsável pelo problema. Para construirmos um futuro mais promissor, é preciso comprender nossa história, nossa situação atual, e conjuntamente desenharmos alternativas locais/regionais para proporcionar melhores condições de vida a todos os cidadãos da Pérola do Tapajós. CICLOS ECONÔMICOS Segundo relato do escritor Felisbelo Sussuarana, as primeiras atividades econômicas em Santarém foram desenvolvidas pelos índios Tupaius na agricultura de subsistência, cultivando algodão, o cará, a batata doce, o crajirú, o urucu, o cunambi, o timbó, a pupunha e, principalmente o milho e a mandioca, além de desenvolverem a pesca e o extrativismo animal. Desde então, nossa história econômica foi marcada pelos ciclos, como relata a economista Tânia Amazonas, iniciando com as drogas do sertão e passando pelos ciclos do Cacau (século XVIII), da Borracha (século XIX), e, já no século XX, os ciclos da Juta (década de 40), da Pimenta do Reino (década de 70), dos Investimentos do período Militar, como BR-163 e Transamazônica (década de 70) e o ciclo do Ouro (década de 80). Ain-
da cabe mencionar aqui o comércio que se intensificou desde o século XVIII tornando-se a principal atividade econômica, o desenvolvimento do setor de serviços, o extrativismo madeireiro, os grandes projetos de extração mineral em Porto Trombetas e em Juruti, e a recente ascensão do agronegócio exportador. CENÁRIO ATUAL Apesar de avanços pontuais deixados por cada uma dessas fases, o modelo dependente de ciclos econômicos e de grandes obras não foi suficiente para promover o verdadeiro desenvolvimento sustentável de Santarém e região. Atualmente o PIB per capita do nosso Município (indicador da renda média por pessoa) é de menos da metade da média brasileira, e seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH - uma composição de estatísticas de renda, saúde e educação) é de 0,69 contra 0,75 da média nacional. Acrescente-se que grande parte das famílias tem renda exclusivamente através de programas sociais, o índice de desemprego é montante e alarmante, a oferta de empregos da iniciativa privada concentra-se em vagas de baixa qualificação e baixos salários, e os indicadores socioambientais de saúde, educação, segurança pública e saneamento nos colocam regularmente como destaque negativo dentre os grandes municípios Brasileiros. Contribuiu para este cenário o descaso histórico do Governo Estadual com o município, situação que perdura até os dias de hoje, e que levou a um sentimento separatista manifestado em diversas ocasiões.
Pib por pessoa (IBGE 2014)
Índice de Desenvolvimento Humano 0,78
R$ 28 498,00
R$ 30 000,00
0,70
R$ 20 000,00 R$ 15 000,00
R$ 15 430,53
0,65
0,66 0,64 0,62
R$ 5 000,00
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0,69
0,68
R$ 15 430,53
R$ 10 000,00
R$
0,74 0,72
R$ 25 000,00
0,75
0,76
0,60
Santarém
Pará
Brasil
0,58
Santarém
Pará
Brasil
DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Diante da situação apresentada, o desafio que se impõe para as próximas décadas em Santarém é o de encontrarmos e construirmos caminhos para o desenvolvimento sustentável. Para que as pessoas tenham melhores condições de vida, é preciso gerar oportunidades de forma contínua e duradoura, para essa e para as próximas gerações, ou seja, fora da perspectiva de meros ciclos econômicos. Além disso, as oportunidades geradas precisam contemplar cada vez mais vagas para profissionais qualificados, de forma a aproveitarmos os talentos dos jovens universitários formados por aqui. A nosso ver, o desenvolvimento sustentável de Santarém precisa (a) levar em conta o equilíbrio entre os aspectos econômico, social e ecológico e (b) ser multidimensional, isto é, baseado em várias áreas/setores estratégicos, não concentrado em uma atividade apenas. Dentre as alternativas que se apresentam, podemos destacar o turismo, o agronegócio, a logística/portos, a industrialização/verticalização da produção e o já conhecido polo de comércio e serviços.
ComÉrCIo
TurISmo
e ServIÇoS
DeSeNvoLvImeNTo
SuSTeNTÁveL
verTICALIZAÇÃo
LoGÍSTICA
PorToS
Fonte: http://sustentarte.org.br/novo/tripe-da-sustentabilidade
C
ada uma dessas alternativas tem seus próprios benefícios e ônus econômicos, sociais e ambientais, e é preciso definir o equilíbrio que queremos. Santarém não precisa de um crescimento predatório que deixe apenas um legado de miséria, mas tampouco cabe estagnarmos em uma utopia de ambiente natural como santuário intocado, visto que a própria existência humana gera alterações nesse ambiente. Em nome das milhares de famílias que aqui vivem abaixo da linha da pobreza, não podemos ser a terra do “nada pode”, é preciso construir um entendimento entre diferentes atores e movimentos da sociedade, nas esferas pública e privada, de forma a delinear uma visão de desenvolvimento para os anos vindouros, aproveitando as oportunidades que a nós se apresentam, de forma a finalmente entregar aos Santarenos a riqueza que merecem.
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Qual o Rio Tapajós
que queremos ver?
o
título parece conhecido? Talvez você já tenha lido a obra de meu saudoso confrade da Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS) cujo título é “O Tapajós que vi”. Se não o leu, fica aqui a boa sugestão para uma leitura agradável. Nele, o referido autor faz um passeio pelo seu passado, principalmente pela memória da beleza natural e da cultura aprendida e vivida às margens do rio Tapajós, principalmente junto à comunidade de Urucurituba e Boa Vista (hoje Fordlândia), bem como outras... Hoje, gostaria de compartilhar não as memórias do amigo Eymar Franco, mas a preocupação de quem vive nas margens desse (ainda) belo e maravilhoso rio. Não quero aqui fazer uma dissertação histórica ou mesmo um estudo ambiental. Deixo isso para o futuro, quem sabe até mesmo para outras pessoas que, como eu, amam a Tapajônia. Venho aqui falar, mais como um apelo aos “homens e mulheres de boa vontade” (porque os de má vontade já estão fazendo o estrago). O rio Tapajós está doente. Uma doença que tem diagnóstico na ambição humana desmedida, na ganância desvairada, na maldade disfarçada de progresso e (a pior delas) na falta de educação... Nossos governos não olham para a natureza como criação de Deus. Nossos governos olham para a natureza como moeda de barganha. Muitas pessoas não olham para a floresta como um ser vivente, mas como lucro que se pode obter. Muitas pessoas não olham para o rio como fonte de vida (afinal água é essencial à vida), mas como meio de enriquecimento e de apropriação de bens naturais. Nossos valores, reduzidos pura e simplesmente ao poder político e econômico podem destruir esse tesouro de valor imensurável, presente do Criador para nós e para todas as pessoas do mundo, que chamamos de rio Tapajós. Ele sobre com assoreamento, com mercúrio, com devastação de suas margens, com a poluição e com o lixo, com a pesca predatória, enfim, com tantas coisas que o matam lentamente...
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Pe. Sidney Augusto Canto (*)
O mais interessante é que no discurso dos políticos, muito se fala em fomentar o turismo em nossa região, mas se querem destruir as praias, construir mais portos, devastar mais, poluir mais, enriquecer mais... Pouco importa se daqui a 100 anos nossos descendentes vão precisar tomar um banho numa praia de água doce, limpa e saudável... Pouco importa se daqui a 100 anos precisarão pescar um tucunaré, uma pescada ou um tambaqui no rio... Pouco importa se daqui a 100 anos poderemos ver o azul (que já não é mais tão azul assim) da água tapajônica refletir o azul do firmamento. Para poucos, isso pouco importa... Mas ainda há tempo de tomar medidas que preservem nosso maior tesouro para o futuro. Sim, pois há uma riqueza que pode nos ser muito útil e que hoje é pouco valorizada em detrimento da ganância de alguns: nossas belezas naturais. Com o crescimento cada vez mais acelerado dos centros urbanos, a natureza será a grande detentora do progresso da humanidade em um futuro já não muito distante. Quem a possuir, terá um tesouro nas mãos. Isso nós temos. Precisamos plantar? Sim. Precisamos de emprego e renda? Sim. Mas precisamos manter vivo aquele que durante séculos vem alimentando e fazendo viver grande parte das pessoas que vivem em solo tapajoara. Não queiramos ser, no futuro, objeto de estudo de nossos descendentes que, poderão olhar com desdém para aqueles que destruíram um dos mais belos presentes de Deus para nossa região: o Tapajós que todos nós ainda vemos! (*) É presbítero da Diocese de Santarém, pároco da Vila de Fordlândia (no rio Tapajós). Pós-graduado em História da Amazônia e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTap) e da Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS).
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SONO, CADÊ VOCÊ?
O
jovem engenheiro de 25 anos, Heriberto Rodrigues de Figueiredo, convive com um mal que já se tornou rotina em sua vida: a insônia. O caçula de uma família com três irmãos, Heriberto conta que todos da família têm esse problema. “A minha insônia ocorre devido à ansiedade. Na minha adolescência eu era ansioso, e por conta disso, aos 15 anos, comecei a fazer tratamento com psicólogo. Toda noite eu já ficava imaginando se conseguiria dormir ou não. Na época do vestibular as coisas pioraram e tive que tomar remédio que o psiquiatra me receitou. Se não fosse assim eu não dormia”, relatou.
Com 21 anos, Heriberto teve a primeira crise de pânico. “Sofria de ansiedade, síndrome do pânico e insônia”. Ele trabalhava, estudava e não conseguia dormir. Ficava rolando na cama e às vezes era vencido pelo cansaço. O jovem quase perde o emprego e os rendimentos da faculdade caíram. “Como eu não conseguia dormir, comecei a fazer minhas atividades na madrugada, mas não foi bom fazer isso. Passei 6 meses dormindo com ajuda de medicação, porque já estava na etapa final do TCC e foi a única maneira que encontrei”.
HERIBERTO RODRIGUES 25 ANOS Heriberto tomou vários chás tranquilizantes, mas não adiantava. Procurava alternativas para conseguir dormir, como ler ou assistir um filme. Às vezes funcionava.
Tomar café e muito energético já fazia parte do cotidiano de Heriberto. Durante o dia ficava cansado no local de trabalho e chegava exausto na faculdade. Já chegou a dormi no ônibus. “Meu dia parecia que estava começando quando anoitecia”. Faz um ano que o jovem não toma remédio, mas quando precisa ele recorre a medicação. “Não consigo explicar porque não consigo dormir. Eu estou cansado, eu quero dormir, mas é difícil. Meu desejo é ter um ter um horário certo”, finaliza.
33%
DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
SOFRE DE INSÔNIA
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A
insônia atinge 33% da população brasileira, de acordo com o neuropsiquiatra e anestesiologista, Charles Serednicki. Os maus hábitos são os maiores causadores do distúrbio do sono. O especialista explica que há três tipos de insônia: a inicial, que a pessoa fica pensando e não consegue dormir, a intermitente, que acorda várias vezes à noite, e a insônia terminal, que é aquela que a pessoa acorda mais cedo, quer dormir, mas não consegue. O distúrbio do sono pode ser hereditário. “Quando uma pessoa tem problema de sono, é comum achar várias pessoas na família”, explica Charles.
O neuropsiquiatra afirma que o maior problema da insônia está ligado aos maus hábitos. As telas de TVs, celulares e computadores fazem com que o cérebro fique acelerado e para dormir tem que desacelerar, o que leva cerca de duas a três horas antes do horário. “O sono é uma necessidade. As pessoas dormem 6 horas por dia, mas o ideal é dormir de 8 a 9 horas. O corpo é uma bateria que precisa ser recarregada. Muita gente acha que o sono é perda de tempo. Mas perda de tempo é não ter um sono perfeito, porque no outro dia você não consegue ter um bom rendimento, porque não recarregou a bateria direito”.
Charles Serednicki afirma que a insônia atinge mais as mulheres, por conta dos hormônios: estrogênios e progesterona. O estrogênio deixa o sono mais quebrado e a progesterona melhora. “As mulheres desenvolvem muito mais insônia do que os homens. Tanto é que a prevalência é de oito para um. Mas tem o fato da mulher procurar mais os médicos”, destacou. O especialista finaliza explicando que a população dá pouco valor ao sono. “Na maioria das vezes, a pessoa que tem problema de insônia não precisa tomar remédio, mas não pode deixar isso aumentar para que não apareçam outras consequências”, conclui.
A cada 9 pessoas com insônia, 8 são mulheres
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Progresso à
penumbra
É
de espantar! Quando, esparramado no quarto, curtindo aquela chuva da noite de fevereiro, assistindo a um filme da famosa tripulação da U.S.S. Enterprise, ou seja, “Jornada nas Estrelas: Além da Escuridão” fiquei impressionado – como quase sempre – por, em tal trama, chegarem a efeitos categóricos da Física, os quais, no momento, não passam de quimeras. Refiro-me à espantosa Velocidade de Dobra. Grande vedete das peripécias da turma de Gene Rodenberry desde a década de 1970, quando toda a “Jornada...” começou no Cinema. Como disse: algo de espantar. Porém, algo espanta mais ainda. No caso, John Haldane, na condição de biólogo britânico, uma vez dissera:”O Universo não é apenas mais estranho do que supomos; ele é mais estranho do que somos capazes de supor”. Ficou, então, a dita pulga (limpa) atrás da orelha (mais limpa ainda) sobre o enfrentamento do progresso da Humanidade longe de tamanho resultado de Velocidade de Dobra enquanto meta da Ciência. Quando se percebe que Evanildo Bechara uma vez ponderaria: “[…] O interesse maior não é o sucesso; mas, o caminho bem trilhado”, O Universo científico, longe de um efeito como o proposto no filme de Sci-Fi supracitado, pode desenvolver perifericamente ótimos resultados. Consoante tal raciocínio, prossegue o aclamado filólogo brasileiro: “Se cheguei ao topo, foi porque me preocupei mais com o percurso”. Um típico laivo de vitória do processo. Talvez a perfeição seja a luz. Mas, dependendo da fonte de luz (extensa, no caso), aparece uma região de quase luz ou de meia-luz, chamada de penumbra (considerando tambem haver sombra, enquanto total ausência de luz), em que esta mesma luz, da penumbra, ainda que remanescente, tem comportamento eventual de fontes puntiformes de luz (cujas dimensões no fenômeno são desprezíveis); dando uma fervorosa demonstração de que resquícios da perfeição (luz) lá ebulissem . À parte dos conceitos de Óptica Geométrica, como os citados, esse terreno acachapante da penumbra pode ser observado como zona de transição de conquistas na seara científica. Curiosíssima zona de transição repleta de elementos (inclusive teóricos), enquanto resultado periférico de um hercúleo esforço, pululante de prosaicas alternativas à perfeição da luz.
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MADSON LUIZ MODA Sociólogo Filomata Santareno Michio Kaku é uma figura festejada no universo da Ciência Física. Respondendo como professor da Universidade da Cidade de Nova York, sempre pugnou, enquanto maior de todos os resultados em prol da máxima visão da Realidade Humana, a mescla e junção da Física Quântica de Max Karl Ernst Ludwig Planck (físico alemão) e a Física Relativística, de Albert Einstein (esse dispensa qualquer R.G.), no entanto, no caminho em prol dessa grande meta, tantos e tantos outros elementos são concebidos, permitindo – ainda que relativamente – o Progresso da Humanidade, mesmo sob um estado de quase perfeição; quase resplandecência; quase luz. O conceito “perfeição” correntemente citado se dá quando a então tecnologia avançadíssima de uma Frota Estelar da vida, desbravando distâncias com a Velocidade de Dobra, seria alcançada enquanto plena meta de um desmesurado esforço. Frise sua atenção: “seria”. Trata-se do processo e não da totalidade do termo em todos os sentidos. Orbitando na penumbra, enquanto típico resultado de um progresso, um bom exemplo é a Tecnologia da Informação, resultante de muito e muito esforço considerável tanto da Mecânica Quântica quanto em que se pode vincular esforço comum à Teoria da Relatividade Einsteiniana diante de uma meta maior (resplandecente) que caminharia para desbravamento de planetas, por exemplo, ou mesmo manipulação de organismos os mais variados em ambientes totalmente privados de gravidade. Nesse tocante, Abraham F. Lowenthal, acreditando que as três revoluções que dominam categoricamente desde as finanças até os comportamentos socioculturais do mundo ocidental, fazem um uso irretratável da Tecnologia da Informação. Entendo-as enquanto revolução tecnocientífica, revolução biotecnológica e revolução digital, de forma concisa, o ilustre professor titular e emérito da North Caroline University fecha a questão do progresso da Humanidade nesta reticência trinária no nosso lapso de tempo contemporâneo. Estive lendo sobre ele (Lowenthal) recentemente, por coincidência. Também, por coincidência, foi de um modo tão casual quanto assisti à turma do James T. Kirk e do Doutor Spock, no meu quarto. Mas, claro, lendo, eu estaria sentado, não esparramado!
A inclusão
social por meio da
corrida de rua
A
Equipe Tapajós, formada por corredores de rua em Santarém, decidiu iniciar o Projeto Pernas Solidárias em fevereiro de 2016. Para isso, adquiriu em parceria com amigos e empresas, triciclos adaptados a fim de conduzir crianças e jovens com deficiência nas provas de rua, com o objetivo de promover inclusão social e estimular os pais dessas crianças para a prática da atividade física. Desde então, a Equipe tem participado de corridas em Santarém, sempre buscando que novas crianças e jovens sejam atendidos pela ação. Uma parceria com o SENAI, a qual possibilitou a fabricação desses triciclos a um custo menor, permitiu que o projeto avance para uma fase onde se buscam meios para que as famílias mesmas possam adquirir seus triciclos. Tereza Cristina Tavares, Terapeuta Ocupacional da Equoterapia Tapajós de Santarém, considera “que uma das maneiras de inclusão social é a inclusão dentro da própria família” e que “para isso é necessário que a pessoa a ser incluída seja protagonista, ou seja, partícipe da atividade de modo efetivo”. Afirma ainda, que o Pernas Solidárias utiliza tecnologia assistiva, que favorece o equilíbrio das diferenças, propicia a inclusão, promovendo a participação das pessoas com deficiência no cotidiano pessoal, da família e da comunidade. O Projeto Pernas Solidárias, segundo Tereza, “traz a vivência e a convivência do bem-estar BIOPSICOSSOCIAL, ao qual se refere a Organização Mundial da Saúde quando coloca que o indivíduo para ser saudável é necessário o bem-estar do corpo e da mente. Garantir o acesso ao esporte e lazer torna as crianças efetivamente protagonistas de sua própria história”.
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Na vida é necessário enfrentar muitos obstáculos para alcançar uma meta. A superação é diária, principalmente para aqueles que apresentam alguma necessidade física. Conheça um pouquinho das histórias de 3 pessoas que superaram a dor, a autoaceitação e a superproteção da família.
Jairo Castelo está com 36 anos e em 2006 sofreu um acidente, no qual perdeu parte da perna esquerda. Teve uma vida normal e de repente perdeu um membro do corpo. Foi uma deficiência adquirida. Assim contou Jairo ao relatar sobre a sua superação. “Tive que me adaptar ao espaço e aprender a me locomover de forma gradativa. Eu comecei a trabalhar como Portador de Necessidades Especiais e senti que muita gente no início desconfiava. Eu percebia no olhar. Eu não estou aqui para preencher um espaço em aberto. Estou aqui para somar. Hoje, eu nado, pedalo, só não consigo correr. Levo uma vida normal.”
Elizângela Rocha, de 27 anos, foi diagnosticada com nanismo. Morava na Vila de Boim (região do Tapajós) e o preconceito que enfrentava era mais profundo, era interno, ela não se aceita. “É normal as pessoas terem preconceito, mas o maior era o meu. Tem pessoas que me chamam de tortinha. Isso mudou quando eu percebi que eu podia conquistar muita coisa. Fui a única mulher a concluir o ensino regular da minha turma, na comunidade. Foi muita luta, mas eu venci, eu superei. Trabalhei como recepcionista e hoje estou na parte administrativa de uma grande empresa. Não estou aqui para cumprir cota”.
Pricila Maciel de 26 anos nasceu com deformidade congênita nos dois pés. Fez cirurgia quando era bebê e relata que foi uma festa quando ficou em pé pela primeira vez. “Quando eu era criança me apelidavam de robozinho. Na verdade eu tinha muitos apelidos. Eu brigava na escola por conta disso. A gente quando é criança sente mais. Para eu trabalhar foi um desafio, minha família não aceitava, diziam que eu não ia conseguir. Com 17 anos, passei para faculdade de enfermagem, mas não deixaram fazer, queriam me superproteger. Aprendi a andar de bicicleta escondida e arrumei o primeiro emprego também escondida, e hoje estou em uma empresa multinacional, a Cargill. A decisão foi minha. Eles tinham medo que eu me machucasse. As crianças me perguntam porque meus pés são assim, e eu sempre digo: porque Deus quis assim”.
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Por Júlio César Guimarães
A
s primeiras influências foram da mãe, pois gostava de ouvi-la cantar e considera que desde pequeno tem um pé para a música. Foi criado numa família de tradição católica. Os pais são provenientes da Vila de Alter do Chão, mas hoje moram na Comunidade Tabocal, planalto santareno. “A minha mãe é nascida na beira do Rio Amazonas. A gente sabe que o Baixo Amazonas tem uma tradição indígena bem antiga. Nossos antepassados sofreram branqueamento, uma forma do colonizador dizer para o indígena não se aceitar como tal. Minha família é indígena, mesmo que eles não se reconheçam como tal, mas eles possuem todos os traços. Eles sabem que tem raízes, tem território, mas não se declaram indígenas.” Paulo ressalta que não é contra a posição deles, mas afirma que isso é resultado do pré-conceito, pela imposição da ideologia colonial, o branqueamento, ao se afirmar que ser indígena não era bom, não se deveria falar as línguas pré-cabralianas e isso ficou refletido até hoje na sociedade. Por isso, o músico afirma que sua arte é por liberdade. Pela valorização de seus costumes e crenças. Um dia estava em casa, era criança, e um cara passou vendendo o CD “Cantos de Santarém”. De cara gostou do título da obra porque falava da cultura santarena. Eram músicas gravadas entre as décadas de 80 e 90 como Ray Brito, Os Hippies e Beto Paixão. Em 2005, aos 12 anos, participou do 1º Festival Música na Escola, onde chegou na final realizada na Praça Barão do Rio Branco, onde ficou no 4º lugar. Para ele, a oportunidade marcou sua trajetória musical, considerando-a como o ponta pé inicial para seguir a carreira artística.
Somente aos 19 anos, conheceu o pai biológico de quem ganhou um violão. Não teve aulas e o aprendizado do instrumento de cordas foi com o esforço próprio: “No início comecei batucando o violão. Eu não possuía nem celular para fazer pesquisas. Ia para o comércio do meu avô e aos poucos fui descobrindo as notas e acordes músicas” Depois do Festival, atuações nas igrejas cristãs, conheceu o Grupo Consciência Indígena (GCI) onde atualmente é militante e por meio dele tem levado seu canto durante as viagens, programações e atividades desenvolvidas pelo movimento. Foi no GCI que finalmente também pode firmar sua crença no mundo dos encantados, do xamanismo, dos orixás. Desde criança é procurado por pessoas para fazer uma benzedura ou ajudar na cura de alguma doença. “Às vezes ficava me repreendendo, achando que o que fazia era errado. Num culto de uma igreja pentecostal, eles fizeram uma peça teatral que mostrava uma mãe de santo como um demônio. Eu ficava muito confuso. Travava uma grande luta em meus pensamentos. Hoje, vejo que em qualquer religião, podemos escolher por fazer o mal ou bem. Eu faço só o bem. Deus me deu esse dom para a missão de levar a cura às pessoas.” Paulo Borari conclui que sua arte vem de onde a canarana é viçosa e o tapete é mururé como diz o cancioneiro popular amazônica: “Então, minha música vem daí. Ela vem por toda essa paixão que tenho por tudo isso que sou. A paixão pelos encantados. A paixão pela Amazônia. Pela luta indígena. Pela luta afro. Pela resistência. A minha música é resistência.”
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CINCOPERGUNTAS Para Nivaldo Pereira 1. Como foi que surgiu a TV Ponta Negra?
A TV Ponta Negra tem uma história de 68 anos. Era a antiga rádio Clube de Santarém. Em 1987, eu e minha irmã Vânia compramos a Rádio, que na época já era a rádio Planície. Os dois filhos do seu Joaquim compraram e hoje são concorrentes e brigam muito (risos). Em 1990, tornou-se a Rádio Ponta Negra. Depois disso, papai nos deu um transmissor novo e assim começamos com o que temos hoje. Com a TV, a Ponta Negra passou a ter um novo formato. Em 1994, o prédio pegou fogo e tivemos que começar tudo de novo, dentro de um galpão. A única coisa que não pegou fogo foi o transmissor. Somos a Fênix, ressurgimos das cinzas. Hoje somos a maior rede regional. Estamos em 10 municípios, cobrimos uma área populacional de 700 mil habitantes e todas as emissoras são nossas.
2. Como era a sua relação com o seu pai, o senhor Joaquim da Costa Pereira?
Meu pai foi um grande comerciante, ele cobrava da gente uma perfeição, e assim a gente foi aprendendo. Meu pai queria que eu fosse empregado dele, mas eu queria ser empreendedor, tanto que eu fui concorrente, ele na TV Tapajós e eu aqui na TV Ponta Negra. Ele dizia que a TV dele era melhor que a minha, e eu queria mostrar pra ele que não. Em 1981, meu pai precisou de mim, para trabalhar aqui. Nesse tempo ele tinha uma concessionária e eu estudava administração na UFPA, em Belém. Eu era recém-formado e achava que sabia tudo, queria discutir, mas no fundo eu não sabia nada. Na época eu não sabia nem o que era uma duplicata. Meu pai foi me ensinando. Ele dizia: “eu tenho 40 anos de comércio e você é um bebê de fraldas”, isso me irritava. Mas era verdade. Ele foi meu melhor professor. Foi meu guru. Eu queria ter a metade da inteligência dele para os negócios e a metade da metade da força de trabalho que ele tinha. Ele acordava às 4h da manhã todo dia.
3. Mesmo formado em administração cursou gestão em jornalismo. Qual era a sua intenção? Eu fiz gestão em jornalismo porque queria aprender alguma coisa, mas no final quem dava aula era eu. Não fui à formatura, não fui buscar meu diploma, que até hoje está na faculdade. O povo da minha turma gostava de me ouvir falar, pela minha experiência. Sou formado em administração e também tentei fazer o curso de Tecnologia da Informação, mas era um curso muito pesado.
4. Recebe muita crítica pelo estilo de programa popular? O povo fala bem e fala mal do Rota 5. O povo ama ou odeia o Rota 5. É assim. Infelizmente, a população gosta de ver a desgraça do outro. Pensa que eu gosto de ver homem cheio de sangue jogado no chão, na hora do almoço? Eu reuni com a equipe e disse que não queria mais ver essas imagens. Decidi que toda matéria que tem sangue deveria ser colocado mosaico, para ficar turva a imagem. Recebi vários telefonemas pedindo explicações, porque não estava mostrando. O povo gosta de ver. Por isso que o apresentador Antônio Júnior fala “a vida como ela é”.
5. A emissora sentiu a crise econômica?
Sim e muito. Eu já tive 72 funcionários, hoje tenho 28, por conta da crise. Todas as emissoras sentiram a crise, mas têm emissoras na região que sentiram mais, principalmente rádio AM. O que dá sobrevivência para a nossa emissora é o programa policial. E com a nossa programação temos a maior audiência na cidade. Eu já fiz pesquisa e outras pessoas também já fizeram pesquisa e o Rota 5 sempre está na frente. Nós sabemos editar e deixar um jornal bem editado, mas isso não vende. Hoje, ser empresário no Brasil é ser um grande malabarista. Não é fácil. Por conta das cargas tributárias e encargos trabalhistas. É muito imposto para o resultado que a gente deseja.
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cidade de Alenquer teve sua origem no final do século XVII com a colonização dos missionários portugueses que estabeleceram zonas de catequese na Amazônia. Os religiosos Capuchos da Piedade fundaram então a aldeia de Santo Antônio de Surubiú. Em 1758, o governador da Província do Grão Pará e Maranhão Mendonça Furtado rebatizou a aldeia com o nome Alenquer, que a partir de então passou a ser denominada de Vila. Em 1833, o Conselho de Governo, responsável pela definição das comarcas e termos, em reunião realizada em 14 de março, retirou de Alenquer a condição de Vila e anexou o seu território ao de Santarém. Mesmo com a reação inconformada de seus moradores, Alenquer permaneceu por longos 15 anos sem a denominação de Vila, cenário que só mudou a partir da Lei nº 140, de 23 de junho
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orIGem HISTÓrICA De ALeNquer Wildson Queiroz de 1848, restituindo o título de Vila, que foi devidamente instalada com a posse da Câmara de Vereadores, no dia 11 de janeiro de 1849. Alenquer foi elevada à categoria de cidade em 10 de junho de 1881, pela Lei nº 1.050, assinada pelo governador Justo Chermont. Em 1884, começaram os serviços para a construção da Prefeitura Municipal. As obras iniciaram no dia 29 de outubro e por duas vezes os serviços foram interrompidos, mas a obra ficou pronta em 1896. Também nesta época foi construído o trapiche municipal com 184 metros de comprimento, edificado sobre 60 colunas de alvenaria. O investimento contou com recursos do governo do estado, por determinação do vice-governador Gentil Augusto de Moraes Bittencourt. A construção foi iniciada em 29 de junho de 1892 e concluída em 1893.
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TECNoloGia E GeSTÃo PÚBLICA Daniel Nascimento e silva, phD professor e pesquisador do instituto Federal do amazonas (iFaM)
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mundo contemporâneo, em maior ou menor escala, é um mundo tecnológico. Desde as mais modernas concentrações urbanas, como New York, Barcelona ou Tóquio, até as mais singelas comunidades, como o Camburão, Bulandeira e Curicaca, em Alenquer, dependem de tecnologias para o bem estar de seus habitantes. A tecnologia é, hoje, a grande aliada na construção e manutenção das sociedades modernas. Os cientistas chamam de tecnologia a todo conhecimento científico aplicado. Isso implica em compreender duas coisas. Primeiro, o que é conhecimento científico; segundo, a aplicação desse conhecimento com vista a algum resultado ou propósito benéfico para o ser humano. O conhecimento é dito científico quando é produzido em conformidade com as exigências da ciência, o que na prática implica na obediência do chamado método científico. Assim, quem é capaz de dizer se um conhecimento é científico ou não são os cientistas. A aplicação do conhecimento científico garante confiabilidade porque são conhecidas suas relações de causa-e-efeito. Sabendo as causas, conhecemos os efeitos (pelo menos a maior parte deles, presumimos). Isso nos permite deduzir algumas lições de fundamental importância para todos, com relação à aplicação da tecnologia na administração pública. A primeira delas é que o uso da tecnologia por pessoas que saibam como elas são produzidas, os cientistas, garante maior probabilidade de alcance dos objetivos da coletividade. É diferente do manuseio desses conhecimentos aplicados por curiosos ou amadores: o cientista é capaz de calcular os resultados a serem alcançados, e também suas externalidades.
A segunda, é que os cientistas trabalham visando a conquista de mais conhecimentos ou mais aplicação para os conhecimentos de que dispõem. Se “descubro” uma nova forma de calcular impactos financeiros em planos de longo prazo, quando aplico esses conhecimentos estou interessado no quanto essa forma eleva receitas, reduz custos ou aumenta a situação líquida da organização. É claro que há cientistas em que essa intenção é secundária, vindo primeiro a ambição de seu próprio enriquecimento, o que não é ilegal e nem imoral. Mas a regra é de os cientistas trabalharem para gerar novos conhecimentos e popularizá-los. Terceiro, quanto mais o setor público utiliza as tecnologias, mais aumenta sua capacidade real de resolver problemas crônicos históricos. Problemas de saúde, educação, saneamento e segurança, por exemplo, nas cidades baseadas em tecnologias são praticamente inexistentes ou controlados. O contrário também é verdadeiro: corrupção, desesperança, criminalidade e toda sorte de mazelas se encontram justamente em comunidades onde a presença da tecnologia é tímida ou irrelevante. Alenquer terá a oportunidade inédita no Brasil de contar com a participação de dezenas de cientistas levando seus conhecimentos aplicados e ensinando à população e aos gestores públicos para resolver problemas crônicos históricos, no primeiro momento, e edificar a primeira cidade inteligente da Amazônia, em longo prazo. E isso graças à visão de dois líderes contemporâneos: o prefeito Juraci Estevam e o reitor Antônio Venâncio Castelo Branco. Apenas líderes em perfeita sintonia com o presente conseguem vislumbrar o futuro que precisa ser construído com o suporte tecnológico.
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educador pode ter como aliado esse novo método educacional, consolidando ainda mais a sua importância e seus resultados. O Coaching Educacional pode ser definido como um processo que auxilia o cliente a tomar decisões, alavancar a carreira, preparar-se para o exercício de novas funções, melhoria de suas competências, aumentar o desempenho profissional e potencializar a utilização dos seus principais atributos, entre outros. Quero ressaltar que o Coaching Educacional, não foca somente no comportamento humano dentro do ambiente de trabalho. Ele busca alinhar as pessoas com os objetivos das instituições, seus próprios objetivos, os valores da instituição e seus próprios valores, o ambiente, os processos de trabalho, suas crenças e sua história. No âmbito Escolar, os gestores têm a missão de desenvolver a liderança, criar equipes efetivas e possibilitar ações mais assertivas. Assim, podemos observar que o coaching é uma metodologia voltada para a resolução dos problemas, com foco sempre nos projetos futuros, e na arte de criar juntos. O empoderamento e a psicologia positiva utilizada pelo profissional de coach oferta a estes gestores, a capacidade de despertar para novos ciclos Escolares e novas experiências. O coaching não é uma simples técnica a ser transmitida e aplicada rigidamente em circunstâncias prescritas. O coach é um modo de gerenciar, de lidar com pessoas, de pensar. Por concluir, comprova-se que vislumbrar melhores resultados na equipe educacional, foi e sempre será um dos objetivos das Escolas. Desenvolver seus líderes é algo fundamental. Potencializar seus Professores é ter a certeza de uma Educação sólida e de qualidade. E a sociedade já está preparada para receber este novo perfil de gestão, baseado em resultados positivos e no encantamento pelo ato de estar dentro da principal ferramenta de modificação da sociedade: a Escola.
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Esta é a chave para a mudança, Coaching Educacional! Faça sua inscrição, turmas abertas no Evolução. Informações: (93)98801-8027 | (65)99965 4938 Av. Rui Barbosa, 1272 - Centro - Santarém - PA
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onforme os estudos que realizei sobre o universo do coaching, percebi que existem dois nichos muito importantes de atuação. O Life Coaching – Coaching voltado para a vida e necessidades pessoais (relacionamentos, família, espiritualidade, equilíbrio emocional, autoconhecimento etc...) e o Executive and Business Coaching – Coaching voltado para as necessidades profissionais (carreira, liderança, gestão de pessoas etc...) A partir desses dois nichos observei que existem diversas ramificações, conforme a demanda de mercado. Coaching Educacional é o processo de Coaching voltado ao atendimento das demandas relativas ao ambiente educacional. As competências que se destacam no mercado de trabalho estão relacionadas à visão de negócio, resultado dos projetos, flexibilidade para as mudanças, forma correta de aplicar o estilo de liderança, desenvolvimento da equipe que lidera, inteligência emocional, comunicação assertiva, disposição a enfrentar os riscos calculados, planejamento, gestão do tempo, gestão de conflitos, olhar para a inovação, gestão das interfaces, gestão das partes interessadas, entre outros. E conforme a minha atuação como gestora escolar pude perceber que tanto o líder de uma empresa como um líder de uma escola enfrentam os mesmos desafios, apenas com características diferentes. Hoje vivemos em um mundo extremamente competitivo e as mudanças precisam ser realizadas em pouco tempo. Portanto, o Coaching Educacional, estabelece métodos, técnicas, processos e ferramentas com foco específico nas questões das instituições de ensino, na atuação dos educadores, no trabalho dos professores e em novos conceitos com os alunos. Ao deparar-se com essas iniciativas deste nicho de coaching, o
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o que é? E quais os benefícios dessa prática na comunidade escolar?
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E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO: REFLEXOS NA REGIÃO OESTE DO PARÁ
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ara a melhor compreensão desta temática precisamos nos perguntar: a escola é uma instituição para todos? Em uma sociedade onde as diferenças de classe social e as discrepâncias entre as regiões é muito acentuada, a qualidade do ensino é possível sem que haja uma profunda mudança de concepção e investimentos na qualificação de professores e na infraestrutura das escolas? São questões centrais que não estão associadas com a polêmica em torno da reforma do ensino médio que foi posta em curso de maneira abrupta por meio de Medida Provisória pelo Governo Temer. Dividida em básica e superior, a educação escolar no Brasil inicia desde os primeiros anos de vida com as creches e a pré-escola e vai até os estudos de aprofundamento na pósgraduação. Praticamente no meio desse percurso há uma etapa decisiva que é o Ensino Médio. Momento de extrema importância por corresponder mais ou menos ao período da adolescência, das grandes mudanças comportamentais e das escolhas para a vida adulta. Daí a importância de se concretizar uma educação melhor, a altura de responder a estes grandes desafios. Todavia, esta etapa da educação tem sido historicamente negligenciada. Nos tempos de Colônia e Império, e até mesmo nos primeiros anos da República, praticamente não havia escolas elementares e secundárias (atual ensino médio). A elite econômica contratava preceptores para ensinar seus filhos e depois os enviavam para estudar na Europa. As escolas profissionais pouco apoio tiveram e os profissionais delas oriundos não tinham prestígio financeiro e social, gerando o desejo de ingresso no ensino superior muito mais para obter esse prestígio do que por uma convicção e vontade acadêmica e científica. Mesmo com os avanços das últimas décadas, ainda são grandes os problemas. Pesquisas e análises de especialistas revelam que o Ensino Médio apresenta baixa qualidade, elevada taxa de evasão escolar, excesso de disciplinas, falta de estrutura e discrepância entre os conteúdos da sala de aula e a realidade dos alunos, além de não valorizar o professor. Porém isto não significa dizer que a proposta de reforma tenha sido elaborada, discutida e que será efetivada de maneira a enfrentar e resolver os problemas já amplamente conhecidos. Pelo contrário, pode até acentuar alguns deles. Isto porque além de ser sido pouco debatida com a sociedade, não considera as desigualdades regionais e entre locais dentro de uma mesma região (escolas rurais, indígenas, quilombolas, etc.), além de não propiciar a qualificação dos docentes para levarem adiante a nova proposta, e nem tam-
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Anselmo Alencar Colares Profº Dr. e vice-reitor da UFOPA
pouco oferecer as condições de infraestrutura das instituições de ensino com vistas a receber estudantes em tempo integral. Similar a outras reformas educacionais que já foram realizadas no Brasil, corre o risco de ser uma medida paliativa e um retrocesso, aprofundando ainda mais a distância entre ricos e pobres, destinando a estes últimos uma educação aparentemente mais adequada, todavia, dificultando-lhes ainda mais as condições de competir com os estudantes oriundos de escolas cujo corpo docente e as demais condições lhes permitam oferecer o leque de opções e de aprofundamento visando o pleno desenvolvimento, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Já vimos isso em um passado recente. A reforma do ensino de 1º e 2º graus tinha como propósito promover a profissionalização e terminou por desmantelar o que havia de bom, especialmente no ensino público secundário e frustrar milhares de jovens e suas famílias. Não acredito que a reforma do Ensino Médio, como está elaborada, produza efeitos benéficos para os estudantes oriundos das camadas sociais de menor renda, ou seja, para a grande maioria da população brasileira. No contexto atual, das 100 escolas de ensino médio no Pará melhor avaliadas pelo IDEB (indicador oficial que aponta o índice de desenvolvimento da educação básica), apenas duas são escolas públicas, e 37 estão localizadas na capital do Estado, onde estão as 4 primeiras, seguidas de Marabá e Ananindeua. Belém e alguns poucos municípios ocupam os próximos lugares. Da região Oeste do Pará (aqui considero os 23 municípios que disseram Sim no plebiscito da divisão territorial em prol do Estado do Tapajós) figuram apenas Santarém (posições 14, 19, 29 e 53), Oriximiná (posição 47) e Itaituba (51). Essa reforma do ensino médio pouco ou nada conseguirá fazer para alterar significativamente este quadro. O que a sociedade em geral espera das escolas? E de forma mais específica quais as expectativas de pais, professores, e dos próprios estudantes com o ensino médio? A escola é capaz de cumprir o que determina a nossa Constituição Federal (Art. 205) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Art. 2º), ou seja, o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho? São essas as finalidades da educação, vista como direito de todos e dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade. Refletir sobre isso é o caminho indispensável para a construção de um futuro melhor, e para que os reflexos da educação escolar possam ser positivos na vida das pessoas e na melhoria das condições gerais de nossa região.
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CLUbe De AssiNATUrA PeT saiBa o QuE É E CoMo FuNCioNa Imagine poder contar todo mês com um pacote de produtos e serviços selecionados especialmente para o seu pet. Brinquedos, snacks, vacinas e até mesmo consultas veterinárias. Seria bom? Pois é, exatamente essa a ideia de um clube de assinatura pet.
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seu tipo de pele
3 dicas
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om 19 anos, Mayara Viana Souza dos Santos foi outorgada Miss Santarém. Com 1,68m de altura, Mayara vai representar a cidade no concurso Miss Pará. Nos momentos livres a jovem gosta de praticar exercícios físicos, passear com os amigos, ouvir músicas e ler livros. Entre os seus planos está de concluir o curso de odontologia.
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SESI2017 Um dos concursos de beleza mais aguardados durante o ano é o Concurso Garota Sesi Santarém. O evento que faz parte da festa da indústria e é celebrado no dia internacional do trabalhador, 1º de maio. O título de mais bela da indústria santarena foi para Lorena Natasha Santos, que representava a Cosanpa, o segundo lugar ficou para Alana Raely Oliveira, representante da Eletronorte e o terceiro lugar, representando a construtora Chaves Miranda, foi para Jaqueline de Farias. Este ano, o Concurso Garota Sesi 2017 contou com a participação de 05 empresas industriais contribuintes do Sesi-Santarém: Alecrim indústria de Madeiras Ltda(candidata: Géssica Bezerra), Cargill Agrícola S/A (candidata: Layse Caroline Pinheiro), Construtora Chaves Miranda, Cosanpa e Eletronorte.
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COMO É A ROTINA DA FISICULTURISTA
SANTARENA JÉSSICA LOPEZ? Com 25 anos, Jéssica Lopez mudou a rotina por conta do fisiculturismo. Diagnosticada com escoliose, a jovem recebeu a recomendação médica de fazer exercícios físicos. “Eu comia de tudo. Comecei a fazer musculação um pouco forçada, até que eu tomei gosto. No começo não tinha acompanhamento profissional, agora faço dieta, tomo suplementos e tenho um profissional que acompanha a minha rotina”. Jéssica conta que recebeu um convite dos parceiros para entrar no fisiculturismo. No início ela não quis porque não era muito boa em cumprir a dieta. “Pensei que não ia dar certo isso comigo. Até então, eu achava que o fisiculturismo fosse somente para aquelas mulheres muito musculosas. Eu sou da biquíni, a categoria mais delicada, da mulher mais magrinha, com os músculos definidos, mas não muito grandes. Tem que ter um corpo malhadinho, principalmente os membros superiores, que são os ombros. A cintura tem que ser fina e as pernas torneadas”, explicou. Para entrar na etapa estadual de fisiculturismo, Jéssica 38
começou a “viver para isso”. No início a dieta foi flexível, mas quando a competição se aproxima os treinos aumentam e a dieta muda. “Antes da apresentação a dieta vai mudando e a rotina dos treinos também. A alimentação chega a ser a base de arroz com uva passa e sem sal. Zero sódio.Na semana da competição eu bebi 8 litros de água; depois passou para 4; na véspera bebi 1 garrafa e meia e no dia da competição eu não bebi nada”, conta. Ao falar dos treinos, Jéssica relatou que faz 45 minutos de exercícios cardiovasculares (treinamento de resistência) em jejum pela parte da manhã. Depois 2 horas de academia e no final das tarde mais 40 minutos de exercícios cardios. Com essa dieta e com os treinos pesados, a fisiculturista hoje possui apenas 13% de gordura no corpo. “É uma rotina muito puxada. E ainda tem o trabalho. Eu queria fazer outras coisas como dança ou alguma modalidade de luta, mas não consegui por conta do tempo”, finaliza.
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Por Luiza Leal
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De Pele
Morenas em geral tem pele com fundo amarelado, então vale a pena conferir o tom de fundo da base na hora da escolha. blush: Para o blush, escolhas como coral, terracota e Malve, são a pedida certa!
Quem tem pele e cabelos claros, precisa tomar muito cuidado ao escolher bases. Base: As bases de marcas brasileiras geralmente são para peles que tem fundo amarelado, o que não funciona para quem tem a pele mais rosada. Produtos importados costumam ter mais opções em tons Blush: Tons como pêsseclaros e com fungo, rosa claro e coral são do rosado.
Morenas!
Pelea Clar
ideais para peles claras. Para quem gosta de um ar romântico e juvenil, aposte em tons rosados.
Negras
Maduras
Base: para manter o a pele com um efeito bem natural, use pouco pó (só nas áreas mais oleosas). iluminador não é necessário, pois a pele já tem seu brilho. Blush: os blushes podem variar de acordo com o tom da pele madura, mas o ideal é que se use tons opacos para evitar evidenciar as linhas de expressão.
Base: Na hora de escolher a base - para não errar - você pode testar o tom no pescoço, bem próximo ao rosto e assim comparar a cor e encontrar um aspecto bem natural. Assim, para quem é morena e costuma tomar sol ou se bronzeia facilmente, o ideal é ter duas bases para nunca errar na cor, especialmente no verão.
Infelizmente o mercado brasileiro oferece poucas opções de tons escuros. Mas, não se deixe intimidar e se jogue na maquiagem! Base: Existem bases com o fundo acinzentado, que acabam deixando um aspecto artificial e retirando o brilho da pele, então opte por tons escuros e fundo amarelado ou de terra molhada. Blush: Tons de vinho, alaranjados, avermelhados, bronzer e coral escuro podem ser usados, sempre respeitando suas preferências e o que você acha que fica bem na sua pele.
Para asiáticas, a dica é apostar no lápis de olho fora da linha d’água para abrir o olhar e evidenciá-lo. Base: Aposte em tons claros e amarelados Blush: Use tons rosados para as bochechas. Asiáticas
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vestido sereia é um tipo de peça que sempre aparece nos desfiles pelo tapete vermelho, mas o modelo de vestido não é uma peça exclusiva para as famosas não. É possível arrasar no visual e ficar com aquele jeitão de diva! Ele é caracterizado por ser uma peça mais ajustada ao corpo e que tem uma abertura maior ao final. Esse maravilhoso estilo de vestido nos deixa poderosa, cheia de elegância e muito charme! Investir no vestido sereia é você ter certeza de que irá se destacar e atrair olhares.
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primeira grande tendência é o Hi-Lo, abreviação de High-and-Low (alto e baixo em inglês), uma tendência que consiste na mistura de peças mais caras e sofisticadas com peças mais simples e casuais, até mesmo esportivas. Mesclando os opostos você dá mais personalidade ao seu visual, deixa o look mais ousado e ao mesmo tempo confortável. É o caso da saia Jeans detonada da Fabiana Milazzo com listras criadas no próprio tecido com tiras de jeans reaproveitadas, que seriam descartadas. E a blusa de suede Azul serenity (a cor do Inverno que promete ficar com tudo no Verão 2018) da Frutacor.
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vestido tubinho é versátil e pode ser usado tanto no dia a dia, quanto no trabalho e eventos noturnos. Ele, como o próprio nome fala, é uma roupa com referência à forma geométrica de um tubo, bem cilíndrica. O tubinho está associado com elegância, sofisticação e feminilidade. O tubinho é a peça que toda mulher já teve e se não teve, deve ter. O modelo proposto na imagem mantém o poder feminino, com a proposta de ser usado para eventos mais formais. O vestido além de ter o shape mais ajustado ao corpo traz a costa mais “nua”. A estampa étnica dá um up na produção, você chama atenção. Ela é super indicada para esconder a barriguinha e ficar maravilhosa em seus eventos. Por Wanessa Arraes e Pablo Fabrizzio
Loja Beatriz Arraes - Paraíso Shopping - 1º Piso | (93) 99133-0515 41
Melhores do ano de 2016
A Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) realizou em maio a festa de premiação “Melhores do Ano ACES”, no Centro Recreativo, baseando-se nos aspectos de geração de emprego, responsabilidade social e investimentos que contribuem para verticalização da economia regional. A Empresa de Navegação Santana Ltda foi premiada com o troféu “Empresa do Ano”. Tiago Cardoso da Silva foi premiado com o título de “Jovem Destaque Empresarial 2016”. O troféu de “Mulher Destaque Empresarial” foi para a empresária Célia Carolina Wanghon. O empresário Raimundo Enéas Ribeiro recebeu a premiação “Medalha Mérito Empresarial- Monoel de Jesus Moraes”, e a homenagem “Destaque Especial” foi para o empresário Hélcio Amaral de Sousa. Os premiados foram escolhidos pela diretoria Executiva, CME da ACES (Conselho da Mulher Empresária) e CONJOVE da ACES (Conselho de Jovens Empresários).
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Banco da Amazônia (BASA) premiou a Revista Vox/SA na categoria Revista Destaque 2016, na cerimônia que homenageou comunicadores no dia Nacional da Imprensa. A Revista Vox/SA busca levar aos seus leitores informações diferenciadas e em particular conteúdo relacionado a empreendedorismo e economia. A Vox S/A tem ressaltado histórias e conquistas e vai mais longe na missão de divulgar os potenciais da nossa região. Na sua 19ª edição, a Revista Vox já tem mais de 100 mil exemplares impressos e é lida em mais de 75 países, em sua versão digital. A premiação foi realizada em parceira com o Sindicato dos Radialistas de Santarém.
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Fotos: Flávio Araújo
Amanda e Andrei Freitas
Larissa e Pedro
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