REVISTA VOX S/A 20

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Incentivo ao Fisiculturismo

N

o mês de agosto, atletas santarenos participaram do Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo WBPF, em Fortaleza. A modalidade esportiva é incentivada pela academia Bony Fit, garantiu aos atletas troféus e reconhecimento para a região.

Kaike Luz

(Vice-campeão brasileiro na categoria Mens Physique até 1.74m)

Fotos de Messias Azevedo

Há três anos que Kaike Luz participa de competições. A cada ano está melhorando como atleta e participando de eventos maiores. “Minhas últimas conquistas foram o campeonato Paraense no qual fui campeão Overall (melhor da noite) e vice-campeão brasileiro na categoria Mens Physique até 1,74m de altura. O apoio ao esporte ainda é algo que precisa ser visto com outros olhos. Mas, felizmente, nos últimos anos conto com o apoio de alguns patrocinadores que acreditam no esporte e no meu trabalho, dentre eles a academia Bony Fit, que me oferece uma ótima estrutura e está sempre disponível para treinos. Eu estou muito feliz em fazer parte da nova era do esporte em nossa cidade, agora com título a nível nacional”.

Marcos

(3º colocado na categoria sênior acima de 80kg) Com 37 anos, Marcos Valério de Freitas Cândido foi o terceiro colocado na categoria sênior acima de 80 kg e já foi convocado para o Mundial que será realizado na Mongólia. “Eu vivo da musculação. Treino dia e noite, além de estudar sobre isso. Minha alimentação é voltada para atletas e meu estilo de vida é diferente, significa também qualidade de vida. Sou maromba e o fisiculturismo era sonho de criança que realizei. O melhor de tudo é treinar na academia Bony, que oferece hoje na cidade a melhor estrutura, o que nos motiva. Fico muito feliz quando vejo que as pessoas já incentivam esse esporte”.


Bonny. Incentivar esses atletas numa competição de alto nível é poder colocar Santarém em destaque nacional. Assim como o município tem mostrado potencial crescimento econômico, tem grandes atletas que merecem o reconhecimento pelo esforço e dedicação, além de poder levar o nome da cidade a outras regiões do país. Fico inteiramente lisonjeado de sempre estar aqui na cidade, conhecer novos atletas, poder não só apreciar as belezas naturais que a região oferece, mas também divulgar Santarém para onde vou.

Aline

Ozemias

(1º colocado na categoria shape) Ozemias Pimenta Nunes Filho foi o 1° colocado na categoria Body Shape no Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo e Fitness 2017. Ele treina há 5 anos. “A participação em um campeonato brasileiro foi uma grande surpresa, pois no mundo do Fisiculturismo ainda estamos engatinhando. Com a vinda da academia Bony Fit e sua estrutura com aparelhos internacionais, despertou-se ainda mais essa vontade de sermos destaque lá fora no nosso esporte, pois agora temos a mesma estrutura de treinamento dos grandes atletas”.

(3ª colocada na categoria Wellness) Com 22 anos, Aline de Sousa Martins é acadêmica do curso de nutrição. É mãe, esposa e atleta de fisiculturismo na categoria Wellness até 1,58m de altura. “Tenho uma rotina bem agitada. Cuido do meu bebê, treino, estudo e mantenho uma alimentação bem restrita”. A atleta conta que foi um desafio participar de um campeonato brasileiro. “Para mim foi uma experiência incrível, o nível das atletas do país é altíssimo. Só de estar entre as três melhores do Brasil já é uma honra enorme. A academia Bony Fit chegou na cidade para inovar com aparelhos de primeiro mundo, que possibilitou o aumento do meu nível de treinamento para me igualar ou até mesmo superar as atletas de fora. Os meus treinos são sempre bem intensos e exigem muita dedicação”.


A BM parabeniza a APAE pelo trabalho de relevância realizado em Santarém!

A BM Engenharia Ambiental Ltda é uma empresa especializada em Consultoria Ambiental que sempre procura oportunidades sustentáveis para seus clientes. Ao longo dos anos se tornou referência no seu segmento, atuando principalmente como Prestadora de serviços para regularização ambiental dos empreendimentos da região Oeste do Pará, entre os quais, podem ser destacados o Licenciamento Ambiental para posto Revendedor de Combustíveis, Portos e Extrações de Bem material.

Santarém-PA (Matriz): (93) 3522 5103 | Itaituba-PA (Filial): (93) 99975-1398 | Belém-PA (Filial): (93) 98834-0819



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A Estratégia JEDI Com Diego Moraes

Para Denise Diniz

MKT Social

Cinco Perguntas

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Responsabilidade Social, com Fernando D’Andrea

Cuidados para o sorriso das crianças, por Ailanda Tavares

Social

Sorriso

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A mais bela santarena de seu tempo, por Wildson Queiroz

Administração Pública, com Daniel Nascimento

Elza Queiroz

Gestão

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Por Júlio César Guimarães

O Lado Positivo da Necessidade

Bonecas de Pano

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Gonzaga Blantez

A História do Curió do Bico Doce

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Caderno Éden

Dicas para Elas

Gilberto Takashi


EDITORIAL DIRETOR EDITORIAL Jonas Meneses - (93) 99129-8324 DIRETORA DE JORNALISMO Ailanda Tavares - DRT 2058/PA contato@voxsa.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Elaine Moraes - (93) 99110-5528 | 3522-5528 contato@voxsa.com.br DIRETOR COMERCIAL Oseas Lisboa - (91) 99149-1477 (WhatsApp) contato@voxsa.com.br PROJETO E DIAGRAMAÇÃO VOX COMUNICAÇÃO & JORNALISMO DESIGN E ARTE Lucas Otilla - (93) 99216-6126, Tato Gomes REVISÃO FINAL Ailanda Tavares - DRT - 2058/PA Júlio César Guimarães - DRT - 2057/PA FOTOGRAFIAS DESTA EDIÇÃO Elivaldo Reis, Ailanda Tavares, Messias Azevedo, Joel Souza, Jonny Kazuma, Tapajós Formaturas, Júlio César Guimarães, Altair Dias PUBLICIDADE SANTARÉM - OESTE DO PARÁ Elaine Moraes - (93) 99110--5528 | 3522-5528 contato@voxsa.com.br JURUTI-PA Udirley Andrade - (93) 99229-8302 (WhatsApp) contato@voxsa.com.br BELÉM-PA Oseas Lisboa - (91) 99149-1477 (WhatsApp) contato@voxsa.com.br MANAUS-AM Maurício Sanches (92) 98273-2364 (WhatsApp) contato@voxsa.com.br ESCRITÓRIO CONTÁBIL Nilton Contabilidade (93) 3523-2430

Esse ano a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Santarém completa 40 anos. Crianças, jovens e adultos com necessidades especiais são atendidos por uma equipe multidisciplinar que trabalha com a visão de ser referência na prevenção, prestação de serviços, inclusão social, geração e difusão de conhecimentos sobre deficiências. A 20ª edição da Revista Vox S/A traz reportagem especial sobre a história da Apae, assim como depoimentos dos ex-presidentes e de mães que estão com os filhos na entidade. “A Apae é uma família que contribui e contribuiu para melhor qualidade da vida do meu filho e da minha também. Aqui, encontrei amigos, apoio e compreensão, que me ajudam a cumprir a minha missão de mãe”, relatou Maria Irivete, mãe de Gabriel. Na coluna “Cinco Perguntas”, Denise Diniz vai contar como se tornou gerente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac)/Unidade Santarém e deixa uma dica para quem pretende entrar no mercado de trabalho. Quem ainda não ouviu a música ‘Curió do bico doce’? O compositor Gonzaga Blantez vai contar um pouco de sua história e como surgiu a ideia da música. Na matéria você vai conferir o depoimento da atriz Isis Valverde, da Rede Globo, sobre a música do compositor alenquerense. Para o universo feminino, a revista traz o caderno ‘Éden’, com dicas da blogueira Luiza Leal que fala sobre a tendência de bijuterias e a trança estilo boxeadora. Ela ainda vai apresentar mais dicas da moda praia para curtir o verão com estilo. Você ainda vai ter informações sobre o encantador trabalho de fazer bonecas de pano. Para a saúde bucal do bebê, as mamães podem conferir orientações quanto aos cuidados necessários para essa fase da vida. Além disso, tem informação de esporte com a modalidade fisiculturismo com atletas santarenos que tem ganhado destaque no cenário nacional. Assim, a Vox S/A trás em suas mãos uma gama de informações especializadas relacionadas à economia, cultura, saúde, esporte, entre outras, para você ficar muito bem informado. Aprecie a leitura!

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO 6.000 Exemplares

Jonas Meneses - Diretor Editorial 7


S 4 DÉCADsA ão da com a mis

inCluSão SoCiAl

C

om a missão de promover e articular ações de defesa de direitos, prevenção, orientações, apoio à família, direcionadas a melhoria da qualidade de vida de pessoas com Deficiência Intelectual, Múltipla e Au-

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tismo, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Santarém, foi criada por iniciativa de alguns empresários, profissionais liberais, técnicos da área da Educação e Saúde do município e apoio do Rotary Clube de Santarém.


Sob a liderança do Sr. Wilmar Frazão e orientações técnicas do Centro de Educação Especial do Estado do Pará – CEDESP, através da Professora Leila Figueira, foram realizadas reuniões com o objetivo de mobilização da sociedade para a fundação e composição da 1ª Diretoria, o que ocorreu em assembleia realizada no dia 04 de fevereiro de 1977, ficando assim constituída:

O primeiro ato da diretoria foi a aquisição do espaço físico para a construção do Centro de Atendimento Especializado o qual foi adquirido através da doação de uma área de 2.850 metros pela Prelazia de Santarém e pelo comerciante Manoel Bezerra. O projeto arquitetônico foi elaborado na Universidade Federal de Santa Catarina com intermediação do diretor do Campus Avançado de Santarém na época.

Presidente Sr. Wilmar Frazão 1º. Vice Presidente Sr. Joaquim Gonçalves 2º. Vice Presidente Sr. Nelson Machado 1ª. Secretária Prof.ª. Matilde Nazaré Rodrigues Maia 2ª. Secretária Prof.ª Benedita Pereira Brasil 1ª. Tesoureira Prof. Ordoênia Cohen

vistoria das obras

Relações Públicas Prof. Terezinha LeilaVieira Figueira Presidente do Conselho Deliberativo Dr. Alberto Tolentino Sotelo Secretário do Conselho Deliberativo Prof. Antônio Pereira Presidente do Conselho Fiscal Prof. Silvio Sandri Membros do Conselho Fiscal Dr. Rodolfo Hans Geller Profa. Maria Neyla Vieira Figueira 9


Paralelamente às atividades de construção do prédio, a diretoria fez a escolha do nome que levaria o Centro de Atendimento Especializado para “Humberto Frazão”, sendo o nome escolhido por unanimidade, como forma de gratidão pelos relevantes serviços que o mesmo vinha prestando em prol da pessoa com deficiência no

município de Santarém. Em maio de 1979, a Prof.ª Marcela Josefina Parente foi a Belém, articular com a SEDUC a primeira parceria para repasse do pessoal necessário para início das atividades, obtendo êxito, sendo o primeiro convênio entregue à APAE pelo próprio governador, Alacid da Silva Nunes.

Governador Alacid Nunes e Wilmar Frazão em projeto 10


No mês de fevereiro de 1980 a APAE iniciou atendimento a 72 crianças e adolescentes com variados tipos de deficiência sob a direção da Professora Alba Rosa Malheiros Lopes, coordenação técnica e orientação pedagógica das professoras Marcela Josefina Parente e Sandra Maria Figueira de Amorim.

A Apae é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, considerada de Utilidade Pública Federal, Estadual e Municipal, com certificado e registro no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e Certificado de Entidade de fins filantrópicos, com sua sede localizada na Rua 24 de Outubro, no bairro Liberdade. Com a visão de ser referência na prevenção, prestação de serviços, inclusão social, geração e difusão de conhecimentos sobre deficiências, hoje, a APAE conta com um corpo técnico formado por 50 profissionais, atendendo 289 pessoas. O espaço ocupa uma área de 11.933,69m2. Nesses 40 anos de existência, a APAE tem prestado serviços à comunidade, norteada pelo espírito e filosofia que adota em todo o território nacional e tem seus trabalhos reconhecidos de forma pública pela sociedade, seja através de instituições governamentais, seja por meio de organizações privadas ou de forma individual.

Yumiko Okada e Alba Rosa

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DEpOIMENTOS DE qUEM Já pRESIDIU A ApAE WILMAR NONATO DA CRUZ FRAZÃO (1977-1985) Apae é símbolo da beleza, da cultura e amor. Hoje é reconhecida por todos. Nasceu, cresceu e desenvolveu. Foi construída com a realização de muitos eventos, doações e muito empenho. Foi a maior luta a minha vida. Foi a minha maior glória.

DARIVALDO MENDES COIMBRA (1986) Foi um prazer enorme ser presidente da APAE. Servir é sempre maravilhoso, todos ganham. Generosidade com seriedade é isto que representa hoje a APAE na minha vida.

MARIA CLARA DE MENDONÇA ALHO IMBIRIBA (1997- 1998) Falar da APAE é falar de inclusão social. Com a instalação da APAE, pessoas portadoras de síndromes e deficiências mentais, que até então viviam reclusas, muitas vezes excluídas do convívio social, começaram a experimentar um processo de educação especializada, que lhes proporcionava maior inclusão na vida familiar e na sociedade como um todo.

EMMANUEL SILVA (1999- 2004) Ter exercido a função de presidente da APAE de Santarém foi um compromisso maior de minha parte com a instituição e os colaboradores, já que eu era voluntario no atendimento médico. Ali você recebe tanto mais experiência de vida como administrativa, além do carinho das pessoas e alunos. Foi gratificante fazer parte da APAE, você sempre recebe mais do que oferece como ser humano.

MARIA DILMA DE ANDRADE CARDOSO (2005) A missão exercida pela Apae é uma missão de causa nobre, um trabalho louvável, razão pela qual sinto orgulho e satisfação de ter feito parte dessa grande missão por 12 anos. Honrarei para sempre essa história

FRANCIMARY LEÃO DIAS (1991-1996 e 2006-2010) Ser Presidente da APAE e ainda por 4 vezes foi uma experiência incrível, por se tratar de uma instituição séria com um corpo de colaboradores e voluntários que se dedicam ao trabalho com muito amor. E os alunos são tão Especiais que nos cativam e nos apaixonam para o resto das nossas vidas.

ALBANITA MACEDO CASTRO DOLZANES (2010-2012) Foi uma experiência fantástica na minha vida trabalhar para uma instituição tão séria e que tem objetivos tão nobres. Mas o fantástico de tudo são as pessoas que ali permanecem trabalhando, o grau de amor que aprendem a dedicar aquelas crianças. Na APAE tudo é feito com amor e amor contagia. Aquelas crianças nos ensinam tantas coisas, nos fazem mais humanos.

WILIAM JOSÉ COELHO (2013- 2016 e 2017-2019) Trabalhar para a Apae é envolver-se num projeto humano do mais alto valor social, bem como um constante aprendizado da vida como ela é. O fato de atualmente estar na presidência da instituição em Santarém apenas reforça o meu voluntariado de continuar envolvido no processo de forma continuada, a exemplo de tantas pessoas que dirigiram esta instituição ao longo de seus 40 anos.

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Pa l av r a s d e

A missão de cuidar e amar incondicionalmente. Mães de meninos e meninas especiais contam sobre o diagnóstico dos filhos e falam do trabalho da Apae no desenvolvimento das crianças.

Maria Irivete é mãe de Gabriel Sousa da Silva de 10 anos. O menino entrou na Apae com 6 meses de vida diagnosticado com microcefalia por citomegalovírus (microcefalia), e por conta disso sempre teve problemas respiratórios e neurológicos. Aos três anos de idade, Gabriel foi surpreendido por uma crise de autismo com mutilação e foi acrescentado mais a paralisia cerebral. “Hoje, ele tem múltiplas deficiências e se adaptar foi difícil e tudo teve que mudar, voltar e recomeçar. A Apae é uma instituição que sempre busca as melhores formas de trabalhar e adquirir conhecimentos para melhor atender seus usuários. A Apae é uma família em que contribui e contribuiu para melhor qualidade de vida do meu filho e da minha também. Aqui, encontrei amigos, apoio e compreensão, que me ajudam a cumprir a minha missão de mãe”. Gabriel Sousa da Silva e sua mãe, Maria Irivete Figueira Soares.

Rafael Guilherme Macena Mello, 5anos, é filho de Ednalva Macena Nascimento Mello. Com 1 ano e meio de idade ele foi diagnosticado com distrofia miotônica de Steinert (doença genética caracterizada por fraqueza e atrofia dos músculos). Desde então ele está sendo acompanhado pela Apae. “Quando o Rafael chegou aqui ele nem ficava sentado sozinho, agora ele anda e corre. Mas devido o diagnóstico de distrofia ele tem que ser acompanhado por fisioterapeutas, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional. O desenvolvimento do meu filho foi muito rápido. O atendimento na Apae é muito bom e só tenho que agradecer a esses profissionais que atendem com o coração e a alma”. Rafael Guilherme Macena de Mello e sua mãe, Ednalva Macena Nascimento Mello

Sandra da Silva é mãe do pequeno Paulo Sady de 4 anos. Aos três anos de idade, Paulo foi diagnosticado com autismo clássico. Sandra conta que no primeiro momento foi um choque, mas durante uma consulta médica e com o diagnóstico ela ficou mais tranquila. “Fomos bem recebidos na Apae. A psicóloga nos atendeu e fez um levantamento do que ele precisava. A Apae foi e é fundamental no desenvolvimento do meu filho. Hoje, só é perceptível que ele é autista devido a fala tardia, porque ele tem 4 anos, mas são poucas as palavras que ele pronuncia. Ele ainda não tem a dicção para formar as palavras. Dentro da Apae com o psicólogo, com o fonoaudiólogo, com terapia ocupacional ele vem desenvolvendo praticamente 100%, tudo porque foi trabalhado dentro de um planejamento. Agradeço aos profissionais da Apae que abraçam a causa como uma família. Eles fazem parte da família da gente”. Paulo Sady da Silva Viana e sua mãe Sandra da Silva 13


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CHAMADA MARKETING SOCIAL

A ESTRATÉGiA JEDi Diego Moraes - Consultor empresarial, especialista em marketing.

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Dicas para acertar na execução da estratégia, fortalecer sua marca e melhorar a imagem na mente do seu consumidor.

6 de agosto de 2017. Último sábado do referido mês. Chega ao final mais uma edição do “McDia Feliz”, a maior campanha social nacional em prol de adolescentes e crianças com câncer. Há 29 anos, o “McDia Feliz” mobiliza franqueados, fornecedores, funcionários, clientes, todos os setores da sociedade a contribuir para o aumento dos índices de cura do câncer infantojuvenil no Brasil. Uma iniciativa social de sucesso, de respeito, credibilidade, atrelada ao “Jedi Master” e líder do segmento fast food – McDonald’s – que, em 2016, atingiu números recordes de arrecadações da ação: R$ 23,1 milhões. É relevante informar que a estratégia do marketing social surgiu nos EUA em meados da década de 70 e tem como principal propósito o uso da força corporativa e mercadológica na busca de soluções para diversas questões sociais, mudando processos e realidades, através da adoção de novos comportamentos, atitudes e práticas. Hoje, mais de 45 anos depois, podemos dizer que passamos por transformações políticas, sociais e econômicas significativas, culminando na construção de uma sociedade mentalmente evoluída, favorável as práticas cada vez mais solidárias. Segundo o Instituto Ethos, 50% dos consumidores brasileiros declararam-se adeptos da prática de prestigiar ou punir organizações com base em sua participação social. Isso significa que pessoas estão apoiando empresas que se interessam em causas sociais. Philip Kotler, conhecido como o “pai do marketing”, define esse momento como “Marketing 3.0”. Uma fase cuja as estratégias mercadológicas estão centradas em valores. Além de manter uma relação comercial de compra e venda com o consumidor, o negócio precisa ter um objetivo maior: transformar o mundo em que viemos num lugar melhor. Uma estratégia social colaborativa. Ações de marketing social como a do

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McDonald’s tem conquistado notoriedade e adquirido força no atual cenário econômico. Entretanto, antes de continuarmos esse bate-papo (é chato, eu sei), preciso ponderar e alertar um ponto de vista sobre o assunto. Embora o marketing social seja uma estratégia fascinante, proporcionando engajamento e valorização de marca, ela pode se transformar num problema: se mal construída e/ou mal utilizada, facilmente migrará para o lado negro da força. Ou melhor, contextualizando, o lado negativo da força. Negócios que usam apenas o “rótulo” de desenvolvimento social são facilmente desmascarados pelos consumidores. Por isso, para se ter êxito, o grande desafio das organizações é compreender a essência estratégica por trás do marketing social e saber como aplicá-la. “Precisa-se identificar a causa social relevante para o seu público objetivo e que seja coerente aos valores da marca”, explica Marco Antônio Manica, em seu artigo digital sobre marketing social disponível na web. Em seguida, descubra um jeito de fomentar a causa usando sua marca como agente promotor da mudança. Se analisarmos, o McDonald’s tem entre seus valores “retribuir às nossas comunidades”, ou seja, ajudar na construção de uma sociedade melhor; tem entre seus principais clientes crianças e adolescentes frequentadores assíduos de seus estabelecimentos. Criança, adolescente, sociedade melhor: porque não angariar fundos e investir em instituições com foco na cura do câncer infantojuvenil? É dessas reflexões planejadas que surgem campanhas de marketing social de sucesso e que refletem atributos positivos para quem as pratica. O fato é que estamos diante de uma sociedade carente de boas ações. Se as organizações souberem identificar, planejar e executar reais campanhas de cunho social, provavelmente não terão o retorno comercial imediato que uma campanha promocional possibilita, mas terão um relacionamento emocional vitalício com seus consumidores, algo bem mais significativo e sólido, capaz de sobreviver até as mais agressivas ações promocionais do concorrente.


Quem cuida da nossa

gente?

H

á alguns meses, no auge da discussão sobre o teto de gastos do Governo Federal, fui convidado para participar de uma discussão numa Universidade Federal, uma das perguntas da plateia foi a seguinte: “Como eu e minha família ficamos, quem nos ampara, se não o governo, caso não possamos nos sustentar?” A resposta certa é simples: quem deve cuidar de uma família necessitada é, como foi durante milênios, a comunidade ao seu redor. Ao longo da história até o início do século XX, pessoas necessitadas foram ajudadas por suas comunidades - vide os casos dos hindus na Ásia, dos Católicos na Europa e na América, dos Judeus por todo o mundo. A resposta errada é mais simples ainda: “o governo deve cuidar dos necessitados”. Antes de achar que eu estou errado reflita sobre de onde vem o dinheiro do governo? Pobres não pagam impostos? Ao colocar nas mãos do governo a responsabilidade de cuidar da comunidade cai-se num problema moral sério, as pessoas pensam: “já pago tanto, por que razão deveria ajudar alguém? O governo que se vire!”. Já pensou assim, não é? Como diz Sir Roger Scruton: A compaixão verdadeira consiste em dar o que é seu, não em pegar o que algum outro ganhou honestamente, dar para um terceiro e se vangloriar disso. Pois então, neste contexto, onde se encaixam as empresas? Empresas são organizações criadas para resolver problemas de pessoas. Para isso elas reúnem e controlam

RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS

Fernando D’Andrea Engenheiro de produção. Mestre em Management

recursos de forma a buscar ganhos futuros servindo seus clientes – e não explorando-os como alguns arautos ainda insistem em propagar. E se essa inventividade, criatividade e capacidade de resolver problemas for usada para ajudar mais ainda a comunidade ao redor deles? Tenho absoluta convicção que as empresas têm muito a contribuir para as causas não diretamente ligadas ao seu negócio, além disso, é do interesse financeiro delas, explico. A médio e longo prazo é interessante para as empresas que a sociedade na qual estão inseridas prospere. Numa sociedade mais próspera as pessoas são mais capazes de comprar mais, a empresa ganhará mais, portanto. Alguns perguntarão: “Mas Fernando, não és tu que defendes, baseado em literatura muito consistente, que o único objetivo da empresa é dar lucro? Não és tu que acredita piamente nisso? E então, se a empresa começa a gastar dinheiro com causas sociais ela não vai diminuir seu lucro? Como tu explicas isso?” Bem, eu certamente acredito que a razão de ser das empresas é e sempre será gerar lucro, mas jamais disse que isso deveria ser feito só aqui e agora. As empresas devem buscar gerar lucro constantemente e por muito tempo apostar na melhoria das sociedades que as circundam é uma maneira de plantar agora para colher no futuro. Assim, tenho como certo o valor e a importância da dita ‘responsabilidade social das empresas’. Empresas, por conhecerem seu ambiente e por terem motivos para querer que ele melhore, são diretamente interessadas na melhoria da sociedade ao seu redor, cabe aos governantes não atrapalhar e, quando possível, facilitar essas ações, dando às empresas e empreendedores incentivos e diminuindo a burocracia necessária para usufruir destes, por exemplo, com a redução de impostos baseada naquilo que a empresa usou para ajudar diretamente a comunidade.

É responsabilidade de cada um cuidar de si mesmo e dos seus e, como diz são Tomás de Aquino, uma das justificativas morais do lucro das empresas é ter a possibilidade de ajudar os mais pobres. Aos governos cabe facilitar para que isso ocorra e garantir a lei e a ordem. Empresas e quaisquer outras instituições irão cada vez mais participar para a melhoria do bem comum da sociedade se sua liberdade de ação não for cerceada por ações desmedidas de governantes que querem tomar para si o monopólio da compaixão.

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Denise Diniz, gerente do Senac em SantarĂŠm 18 | www.voxsa.com.br


CINCOPERGUNTAS Para Denise Diniz Miranda 1 Como se tornou gerente da Unidade Santarém-Senac? Quando terminei o ensino médio, fiz um estágio no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e depois por questões familiares, precisei ir embora, fui estudar em Belém. Retornei e meu primeiro emprego formal foi na Associação Comercial de Santarém (ACES). A ACES foi o meu ponta pé profissional. Nesse tempo que começaram a aparecer os concursos públicos. Fiz o concurso do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e passei. O primeiro diretor foi Olindo Luis do Carmo Neves, com quem aprendi muito. Quando ele se aposentou, assumi a gestão do Senac. Sou graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia, pós-graduação em Gestão Escolar e Administração Escolar, mas pretendo ainda fazer outros cursos na área da educação e formação de pessoas.

2 Como era o Senac na década de 80 e qual eram os cursos mais procurados? O Senac no Brasil começou no dia 10 de janeiro de 1946. De lá pra cá são 71 anos. Aqui em Santarém começa em 1980. Começou com uma estrutura muito pequena em termos de ambiente físico e com uma estrutura pedagógica muito diferenciada do que é hoje. Na época que começou em Santarém não era um prédio fixo. Começou na Escola Rodrigues dos Santos, antiga escola do comércio. O carro chefe dos cursos do Senac era datilografia manual. Entre as décadas de 80 e 90, Santarém vivia o auge do ouro e os cursos que eram bem procurados sempre foram os cursos do segmento de beleza, manicure, cursos de cabeleireiro e principalmente esses cursos que dão a pessoa uma renda autônoma. Na época, muitos pais de família iam para o garimpo, alguns vinham com dinheiro, mas outros não. Então as mulheres ficavam em Santarém e começaram a procurar o Senac.

3 Quais são as habilidades que um aluno precisa ter? Hoje a estrutura pedagógica do Senac é baseada no modelo de competência, fundamentada em marcas formativas que o egresso precisa ter. Domínio técnico científico, ou seja, este

aluno tem que ter uma visão sistêmica do comportamento, investigatório principalmente com o foco no resultado daquela ocupação. Esse aluno também tem que possuir uma atitude empreendedora, ele precisa ter criatividade, inovação, autonomia e visão crítica do fazer, observada pela compreensão do contexto em que está inserido, além de uma atitude sustentável e colaborativa.

4 Como avalia o mercado de trabalho em Santarém? Santarém tem um potencial turístico muito grande. Fico incomodada quando dizem que não tem profissional no mercado. O Senac tem formado muitos profissionais. Talvez tenha duas vertentes. A procura do local ideal ou a pessoa que se preparou não esteja na cidade. Eu vejo algumas posturas de vendedores e tenho a convicção que eles não foram alunos daqui. A nossa previsão é ter 1900 matriculas em curso. Já encerramos 32 turmas e 49 turmas estão em andamento.

5 Qual o conselho que dá para uma pessoa que estuda no Senac e vai entrar no mercado de trabalho?

Hoje a agente percebe alguns impactos com a metodologia. A cada dia o aluno é desafiado a aprender, a fazer com segurança. Eu digo que a tecnologia é tão necessária, porque nos dá informação em tempo real. Ela é vital para o processo e temos mostrado para o aluno isso. Ele precisa estar antenado com as realidades do mercado, para vislumbrar novas situações. Eu diria para os alunos refletirem na frase de Gandhi: “O dinheiro faz homens ricos, o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz grandes homens”. A grande marca de um profissional é a humildade, porque para o aprendizado é preciso ser humilde. Outra frase que gosto é: “Você nunca saberá o resultado de sua ação, mas se não fizer nada nunca existirão resultados”, também de Gandhi. O aluno precisa buscar resultado e buscar resultados promissores, condizentes com o contexto econômico. Ele precisa aprender a aprender.

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Cuidados para o

sorriso das

crianças

P

ara manter um sorriso bonito é necessário seguir algumas recomendações. A saúde bucal inicia desde os primeiros anos de vida de uma pessoa, e os pais devem mostrar às crianças que os cuidados começam mesmo antes dos dentes nascerem. A ortodontista Marina Escher explica que os pais precisam ser orientados sobre a prevenção de futuros problemas bucais, com hábitos saudáveis. “Eles precisam ter conhecimento de como higienizar a cavidade oral do bebê, quando o mesmo ainda não possui os dentes erupcionados, da mesma forma que precisam saber a maneira correta de higienização a partir do nascimento do primeiro dente”. Ela explica que no primeiro ano de vida os pais devem levar a criança ao dentista, pois é importante que sejam esclarecidas todas as dúvidas, como por exemplo: Qual a maneira correta de higienizar a boca da criança quando ela ainda não possui dentes erupcionados e como higienizar após o aparecimento do primeiro dente? Que tipo de escova deve ser utilizada? Em relação ao creme dental, deve conter flúor ou não? A chupeta e a mamadeira prejudicam no desenvolvimento das arcadas? Marina esclarece que quando o bebê ainda não possui os dentes erupcionados, as gengivas devem ser massageadas e a limpeza deve ser feita com gaze, fralda umidecida em água (fervida ou filtrada) ou com dedeira. Mamou, limpou! Quando o primeiro dente erupiciona, deve-se utilizar escova macia e no tamanho apropriado à idade da criança, além disso creme dental com baixa concentração de flúor, quantidade mínima, o tamanho de um grão de arroz, para evitar o risco de *fluorose. Em relação à chupeta, se a mesma for utilizada até os dois anos e em

Por Ailanda Tavares seguida o hábito for removido o próprio organismo tem condições de fazer a autocorreção de problemas que já possam ter sido causados por ela. Porém, se o hábito for mantido após os 2 anos de idade, a autocorreção fica mais difícil. Já o uso da mamadeira à noite sem a correta higienização dos dentes leva ao alto risco da criança desenvolver cárie. O momento mais importante para o controle da placa bacteriana nos dentes é à noite, quando o fluxo salivar diminui. O que ocorre é que sem a correta higienização dos dentes após o uso da mamadeira, os restos alimentares (leites, chás, sucos, vitaminas, principalmente açucarados) ficam em contato com a superfície dentária por um período de tempo prolongado, levando a queda do PH do meio bucal e favorecendo a desmineralização dentária. A alimentação influencia no organismo como um todo e com os dentes não é diferente. “Crianças em má nutrição correm o risco de desenvolver uma falha na mineralização do esmalte do dente, chamada hipoplasia do esmalte, alteração que apresenta desde manchas até cavidades no esmalte dentário; logo, a alimentação deve ser saudável e o vilão para os dentes é um carboidrato chamado sacarose, o açúcar. O ideal é que o açúcar seja evitado até os dois anos de idade. Se não for possível pelo menos até o primeiro ano é essencial. E quando houver ingestão de açúcar, esta deve ser feita como sobremesa, logo após as principais refeições, quando o fluxo salivar está bem ativo. A partir dos 12 meses, momento onde a criança começa a ter a alimentação parecida com a dos pais, o ideal é que a mesma faça de 5 a no máximo 6 refeições ao dia, isto interfere no processo de desmineralização e remineralização dentária. O hábito de beliscar alimentos ao longo do dia, não respeitando os horários das refeições, não

Marina Escher Ortondontista

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*Cárie de mamadeira: é um tipo de cárie aguda, agressiva, de evolução rápida e que provoca muita sensibilidade (dor), podendo causar a destruição dos dentes de leite em um curto espaço de tempo. É uma doença com a maior prevalência no primeiro ano de vida. *Fluorose: alteração dentária que ocorre devido o excesso de ingestão de flúor, durante a formaé saudável; pois faz com que haja queda do PH do meio bucal, o tornando ácido e propiciando a desmineralização dentária. Este hábito não permite aos dentes intervalos para a sua remineralização. Logo, as crianças devem ter o horário das refeições respeitados”, afirmou. A ortodontista ainda relata que muitas crianças chegam ao consultório com *cárie de mamadeira, provocada pela incorreta ou falta de higienização dos dentes após o uso da mamadeira. “Muitas pessoas não têm a cultura de preservar os dentes decíduos (conhecidos como dentes de leite), justamente pela troca que acontece dos mesmos pelos dentes permanentes, optando muitas vezes pelo não tratamento da lesão de cárie e sim pela extração dentária, ou muitas vezes procurando um dentista somente quando a lesão está muito grande, não dando chances para que o dente seja recuperado, sendo a única solução, a extração. O grande problema é que com a extração precoce uma cronologia de erupção dentária natural que deve ser seguida sofre sérias alterações, podendo causar problemas futuros. São os dentes de leite que guardam o espaço para que os dentes permanentes erupcionem no local correto. São raras as crianças que vêm ao consultório ainda no primeiro ano de vida para consulta de prevenção”. É importante lembrar que crianças até os 8 anos de idade ainda precisam da ajuda dos pais na escovação. Com os problemas extinguidos, a criança passará a ter consultas de prevenção de 6 em 6 meses. É de suma importância a consciência e interferência positiva dos pais em relação à saúde bucal dos seus filhos, não adianta fa-

ção dos dentes.

cisamos trabalhar em conjunto”, finalizou.

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Elza Queiroz: A mais bela santarena de seu tempo

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ascida em Santarém, em 24 de setembro de 1952, Elza Queiroz venceu todos os concursos que participou na década de 1970, no município. Filha de imigrantes nordestinos, vindos do Rio Grande do Norte, concluiu o Curso Pedagógico no Colégio Álvaro Adolfo. O Concurso Miss Pará era uma realização do Jornal a Província do Pará que deu ampla cobertura para a Miss santarena, apontada por todos como a favorita na disputa. Sua chegada à Belém mereceu destaque nos jornais da capital. Em Belém, Elza e as demais candidatas a Miss Pará cumpriram uma extensa agenda de programações que tinha como principal objetivo divulgar o evento. Visitaram as empresas patrocinadoras da competição e também foram recebidas em audiência especial pelo governador do Estado, Fernando Guilhon, no Palácio Lauro Sodré. No domingo que antecedeu a disputa, as candidatas a Miss Pará 74 estiveram na sede da Tuna Luso Brasileira e fizeram um desfile à borda da piscina. A disputa do título também aconteceu no ginásio da Tuna com 19 candidatas representando diversos municípios, clubes e colégios da capital. O júri do concurso contou com a presença da Miss Brasil 73, Sandra Mara Ferreiras e foi animado pelo grupo “Secos e molhados” de Ney Mato Grosso. A cada etapa do desfile algumas candidatas iam sendo desclassificadas até que ficaram apenas as oito finalistas, entre elas, Elza Queiroz.

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Wildson Queiroz Pedagogo e historiador Após o último desfile, o resultado foi enfim anunciado pelos organizadores do concurso. Em primeiro lugar ficou a candidata de Capanema, Delmira Borges Teixeira, com 35 pontos e em segundo lugar a candidata de Santarém, Elza Queiroz, com 34 pontos. O resultado pegou a todos de surpresa. Depois que os votos foram apurados, os jornalistas que faziam a cobertura do evento tiveram acesso as fichas dos jurados e comprovaram que a cada eliminatória Elza Queiroz sempre esteve à frente das demais candidatas. Na semifinal contavam com uma vantagem de 3 pontos sobre a segunda colocada. A derrota por apenas um ponto de diferença levantou suspeitas sobre a validade do resultado. Porém, o destino deu a Elza o título que haviam lhe tirado. No início de 1975, a Miss Pará engravidou e não pode mais representar o Estado em eventos oficiais. Elza Queiroz foi chamada a Belém onde recebeu a coroa de Miss Pará 1974, completando o restante do mandato. Em maio de 1975, Elza fez o desfile de abertura do Miss Pará e repassou o título a nova representante da beleza paraense. Em 1977, casou-se com Guilherme José Mallmann, militar que estava em Santarém a serviço pelo 8º Batalhão de Engenharia e Construção, passando a assinar o nome de Elza de Queiroz Mallmann. A mais bela santarena de seu tempo faleceu no dia 26 de julho de 1998, aos 45 anos.


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CONHEçA 5 ALIMENTOS QU E O SEU CACHORRO

NÃO PODE COMER DE JE I TO NENHUM!

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ssim como nós, seres humanos, os animais também possuem uma lista de alimentos que são prejudiciais a sua saúde. O famoso chocolate, por exemplo, já é um conhecido dessa listagem sobre o que cachorro não pode comer, mas existem outras comidas que são bastante comuns de darmos aos nossos bichinhos que, muitas vezes, não fazem bem para eles. Afinal, nem sempre é fácil resistir a “carinha de piedade” que os cães fazem quando estamos comendo algo perto deles. No entanto, é importante saber que a ração é o alimento mais apropriado para os cachorros, já que oferece todas as vitaminas e nutrientes necessários, proporcionando ao animal tudo o que ele realmente precisa. Então confira nossas dicas para te ajudar a melhorar a alimentação do seu melhor amigo.

1. LEITE E DERIVADOS

Os cachorros não possuem lactase no organismo, ou seja, uma enzima responsável pela digestão da lactose. Por esse motivo, quando oferecemos ao cão leite ou outros derivados, o animal pode ter diarreias, vômitos, coceiras e outros problemas digestivos, como dores abdominais, por exemplo.

2. PÃES OU OUTRAS MASSAS

Parecem inofensivos, mas os pães possuem fermento em sua massa e, por isso, podem causar um grande desconforto digestivo para o animal — lembrando que a massa crua se expande no estômago, causando dores e até mesmo rupturas intestinais, além dos gases. Essas leveduras são altamente prejudiciais e podem comprometer a saúde do animal com facilidade.

3. OSSOS

Ao contrário do que muitos pensam, os ossos podem oferecer alguns riscos para o animal, como engasgamentos ou pequenas perfurações. É bom saber que os ossos de aves cozidos são mais duros. Levando em consideração que o cozimento altera sua estrutura, permitindo outras dificuldades na própria digestão. Nossa dica é optar pelos ossos crus e menores, mas é legal não tornar esse hábito frequente para não prejudicar a digestão do seu cão.

4. AÇÚCAR E CHOCOLATE

O açúcar é um dos piores inimigos de um cão, mas infelizmente existem várias pessoas que ainda oferecem doces, chocolates e outros tipos de alimentos adoçados. Os problemas causados pelo açúcar são semelhantes aos dos humanos, mas os riscos são ainda maiores, como problemas dentários, diabetes e até obesidade. Mas não é somente pelas calorias que o açúcar precisa ser excluído da lista dos alimentos para o cachorro. O chocolate é ainda mais perigoso, pois contém uma substância chamada teobromina, responsável por afetar o coração, sistema nervoso e rins, agindo como um veneno no organismo do seu pet.

5. FRUTAS CÍTRICAS

Algumas frutas são altamente tóxicas para o cachorro, o que exige máximo cuidado do dono. No geral, as frutas ácidas, como a laranja e o abacaxi são as grandes vilãs da história, causando sérios problemas digestivos. Além delas, as frutas com sementes também devem ser evitadas para que elas não causem irritações ou obstruções do intestino.

Os cachorros tornaram-se verdadeiros membros da família, mas isso não permite que sua alimentação seja igual a nossa, como foi mostrado. /centerpetsantarem centerpetsantarem Fone: (93) 3524-1174 / 99131-2217 / 98119-0634 Av. Muiraquitã, 789 - Interventoria - Santarém-PA 24 | www.voxsa.com.br


Tudo começou com uma galinha

“A arte de fazer bonecos de pano ainda ganha gosto de muitas mães” rte que não é para qualquer um. É preciso ter paciênA cia para trabalhar os mínimos detalhes, principalmente quando são bonecas com as características do cliente.

“Foi com uma galinha. A ideia veio da minha mãe”, assim a artesã Halerne Torres começou seus primeiros bonecos de pano. “Faço artesanato desde os 9 anos. Já trabalhei com crochê. Fiz bordado. Chocolate. Mas, em 2012, depois que minha mãe viu algumas peças, eu estava desemprega, ela sugeriu que fizesse. Comecei a produzir as primeiras peças observando modelos na internet”. As bonecas para crianças são as que mais têm encantando admiradores, principalmente as mães que encon-

Por Júlio César Guimarães Jornalista

tram no artesanato um modo particular de presentear os filhos: “Há muitos pedidos para lembranças de aniversários, decorações, baby chá e há mães que me procuram para fazer peças para enfeitar o quarto do bebê. Vejo que as pessoas procuram fazer uma boneca com suas identidades, personalizadas, trazem um sonho da infância”. Mensalmente Harlene chega a fazer cerca de 50 unidades. A produção total mensal vai depender das dificuldades que cada personagem traz como a maior peça que já fez, um urso de 50 centímetros de altura. Dentre as bonecas que ela mais tem feito estão as negras. Mas já produziu enfermeiras, professoras e violonistas.

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Impactar a Colômbia Acadêmica faz intercâmbio para realizar trabalho social voluntário.

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experiência de fazer um intercâmbio foi vivida pela jovem Luanna Torres Pereira e mais 15 brasileiros de outras regiões do país, juntamente com outros intercambistas de diversos cantos do mundo. “Sempre tive um sonho de fazer um intercâmbio. Um desejo de conhecer uma nova cultura e entrar em contato com um idioma diferente. Após muito planejamento decidi colocar este sonho em ação, criei coragem, elaborei um plano de viajem e em junho de 2017 embarquei com destino a capital colombiana Bogotá, com o propósito de um intercâmbio social voluntário de dois meses”. Estudante de Direito, a acadêmica explica que o maior objetivo era “impactar Colômbia”. O intercâmbio foi organizado pela Association Intenationale des Etudiantes en Sciences Economiques et Commerciales (AIESEC), que é responsável de fazer o elo entre o Intercambista e a fundação ao qual ele irá desenvolver o seu projeto social, durante 4horas diárias, por 6 semanas seguidas. “O inter-

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câmbio me deu muito mais do que eu esperei, foi muito mais do que planejei e ultrapassou todas as expectativas que sonhava para viver está experiência. O grande desafio de um intercâmbio social voluntário é sair da sua zona de conforto e surpreender coletivamente outro país, se inserindo na rotina de uma fundação com a intenção de impactar socialmente a vida de cada criança e fazer a diferença culturalmente no seu dia- a – dia”, conta Luanna. Além das 4 horas diárias na fundação, a estudante conheceu bem a Colômbia. Viajou por muitos lugares, conhecendo a fundo a cultura, idioma, culinária e costumes do país. “Se você busca não somente conhecer outro país, mas se autoconhecer também, o intercambio é a melhor saída. É um período que não é feito somente de bons momentos. Tem o choque cultural inicial que é muito difícil, o processo de adaptação te transforma e te capacita para futuros desafios muito maiores”, afirmou.


ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA DIRETA

Daniel Nascimento-e-Silva, PhD Professor e pesquisador do Instituto Federal do Amazonas (IFAM)

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iversas comunidades e cidades do Brasil e do mundo têm colocado em prática uma nova forma de fazer a administração pública. É uma maneira de colocar a população, cada cidadão, no desafio de ela mesma gerir os recursos de sua comunidade para alcançar os objetivos que eles mesmos desejam e escolheram. Em síntese, o que chamamos de Administração Pública Direta (APD) é o processo em que os próprios cidadãos escolhem como querem que sua comunidade esteja no futuro e eles próprios ajudam a construir esse futuro desejado. A prática comum de administração pública a que todos fomos submetidos e acostumados diz que o governo é que tem que nos dizer para onde devemos ir e como devemos caminhar. Isso retira de cada indivíduo a responsabilidade pelo seu futuro e de sua comunidade. Esse tipo de administração pública era viável e até aceitável quando a maior parte da população vivia dispersa, o que tornava inviável e até impossível que se reunissem periodicamente para decidir os seus futuros e colocar a mão na massa para construir aquilo que foi decidido. Não é o caso dos dias de hoje. As tecnologias que já dispomos nos permite travar intensos debates sobre quaisquer problema ou assunto de interesse popular, da mesma forma que é capaz de estruturar a elaboração de normas e procedimentos que guiem a conduta dos cidadãos. Não é mais aceitável, portanto, que as pessoas que compõem o governo ditem o que toda a população tenha que fazer e para onde tenham que caminhar. É a população que, tecnicamente, tem condições para orientar as ações governamentais para o futuro desejado e ajudá-lo a materializar essas ações.

Há comunidades onde as pessoas já realizam várias atividades do executivo, outras já participam na elaboração de leis municipais e normas para suas vizinhanças, enquanto terceiras já adentram as próprias responsabilidades do judiciário. E, a cada dia, mais e mais atribuições específicas dos poderes governamentais já são abarcadas pela população. E com muita dedicação e sucesso. Através da APD o governo faz exatamente o que os moradores querem porque são eles mesmos que escolhem o que querem que seja feito e de que maneira vão fazer. E tem-se a garantia de que os moradores vão ficar satisfeitos porque eles mesmos é que vão fazer. Se as coisas não saírem do jeito que eles querem não é por culpa ou erro do governo, mas deles mesmos. Dessa forma a responsabilidade pela gestão é da população. Muita gente diz que isso é sonho, que é impossível, enfim, que é inviável. Tudo bem. Mas, por que outras comunidades conseguiram fazer? Simplesmente porque melhoraram sua qualidade de vida, reduziram a quantidade de dinheiro que têm que repassar ao governo em forma de tributos, têm a garantia de que o dinheiro vai ser usado para os fins corretos, sabem que vão alcançar os objetivos pretendidos e porque os tornam responsáveis pelo futuro de suas comunidades. É inadmissível, portanto, que um vereador analfabeto e com más intenções continue corrompendo os bens públicos, da mesma forma que é inaceitável que um prefeito analfabeto gerencial continue brincando de conduzir a cidade ou o juiz e promotor que não estão interessados na justiça. A APD é inexorável: um dia há de fazer parte da realidade de cada comunidade do planeta. Até lá teremos o árduo desafio de aprender a trabalhar com o nosso vizinho, o nosso próximo, como dizia Jesus...

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O LADO POSITIVO

DA NECESSIDADE Gilberto Takashi Suzuki*

Ela pode ser positiva quando a necessidade nos faz sair da zona de conforto. A necessidade é um estado de carência percebida, diz Kotler. Sentir a necessidade de estudar, de ler, de buscar novos conhecimentos, de aprimorar novas habilidades, etc. Essas necessidades nos fazem crescer. “Eu não tenho falta de nada”, a prepotência e arrogância não nos leva a lugar algum. Como dizia o filósofo Epicuro, você não pode aprender aquilo que você acha que já sabe. A humildade é o primeiro degrau da sabedoria. Vitamine-se

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uando você sente sede, toma água. Quando sente fome, come algo. A necessidade nos faz agir. De acordo com Philip Kotler, o guru do Marketing, a necessidade pode ser positiva ou negativa.

você não pode aprender aquilo que você acha que já sabe. epicuro

*Mestre em Administração, Mestre em Planejamento do Desenvolvimento pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos. Consultor credenciado pela ONU/SEBRAE como Instrutor do Seminário “Empretec “ (Treinamento Avançado para Empreendedores). 28 | www.voxsa.com.br


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Curió do Bico Doce,

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poesia e a música sempre fizeram parte da vida de Edinaldo Reis de Sousa, mais conhecido por Gonzaga Blantez. Filho de Raimundo Nonato e Benedita Ferreira Reis de Sousa, o cantor e compositor deixou a cidade de Alenquer com apenas 16 anos para morar na capital amazonense, Manaus. Com uma extensa e bastante versátil obra musical, o artista possui seis discos gravados e mais de 20 premiações em importantes festivais de música autoral. Com a música ‘Curió do bico doce’, Gonzaga hoje é ouvido em todo o país e internacionalmente. A música já é um grande sucesso nacional, contando com mais de 1 milhão de views no YouTube. A canção surgiu com a necessidade de se ter um tema oficial para o grupo de carimbó do Espaço Cultural ‘Casa do Parente’, em Manaus. “Fazemos as nossas rodas de carimbó e sempre cantávamos as músicas dos grandes mestres. Eu achei que faltava alguma coisa para ter uma personali-

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passarinho quem te trouxe pra chamar meu carimbó? dade, aí que surge o Curió do Bico Doce. A música tem um duplo sentido, que mistura o sagrado e o profano. É muito ligada ao misticismo, tanto que fala que foi do Verequete, que é uma entidade do carimbó. Essa música tem uma energia muito forte. O universo conspira a favor”, contou. A cidade de Alenquer sempre foi inspiração para o artista. Sempre que pode retorna para rever a família e os amigos. A cidade está muito presente em suas composições. “Eu tenho na minha referência musical e cultural a questão afrobrasileira na Amazônia, principalmente as manifestações do quilombo do Pacoval que é o Marambiré, além de outras culturas que estão muito presentes. Quando gravo um disco, sempre tem algo que me remete aquele momento em que vivenciei na minha cidade. Alenquer representa muito e a minha arte é a forma de retribuir todo esse carinho que tenho”, afirmou.


Fotos por: Jander Souza

“ A primeira vez que dancei a música na beira do rio senti uma energia tão forte que me emocionei! O carimbo é a essência mais pura de Ritinha, minha personagem na novela, e a música além de ser uma graça, fica na cabeça de todos que a escutam! Amo nosso curió !!!

Isis Valverde, exclusivo para a Vox S/A

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Foto de Jonny Kazuma

TRANÇAS

A TENDÊNCIA DA VEZ RÓDIO NEGRO

A NOVA APOSTA EM ACESSÓRIOS CHAPÉUS PARA O

VERÃO

PERNAS SAUDÁVEIS: COMO MANTER A BELEZA E

SAUDE RAINHA E PRINCESAS

DA FEIRA AGROPECUÁRIA

Luiza Leal Dicas para Elas! 33


Ródio Negro, a nova aposta em acessórios. Por Luiza Leal

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ródio negro tem sido tendência no look das blogueiras e nas passarelas mais famosas. Tem ganhado espaço na preferência de tom para acessórios- até mais que o dourado – por sua cor versátil e fácil de combinar desde o look mais casual até o mais chique. Por serem tão coringa, as peças podem facilmente serem usadas em diversos momentos, seja para ir trabalhar e depois se estender a um Happy Hour. A diferença entre prata, ródio e ródio negro está nos tons “cinza metalizados”. O banho em ródio e ródio negro é capaz de realçar a cor da joia, proporcionando um tom “cinza médio” para a peça. Fica lindo!

Dica: Se você tem dificuldade em combinar acessórios ou gosta de algo discreto na medida, vai se apaixonar com a versatilidade das “joias negras”. Devido a cor, elas combinam facilmente com tudo. Nos looks “verão” se destacam bem nos tons claros e deixam a produção super estilosa. Já na pegada inverno, agregar as peças em ródio ao look, dá um ar de glamour sem exagero. Seja nas chokers, nas sobreposições de colares, nos earcuffs ou argolas, o ródio é o queridinho do momento. Use e abuse!

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Por Luiza Leal

A Tendência T

endência da vez no que diz respeito aos cabelos, a trança estilo boxeadora compôs o look de várias fashionistas no street style da Semana de Moda de Nova York. Não é de hoje que algumas célebres apostam no penteado, como a própria icônica Kim Kardashian ou Anitta e Pabllo Vittar. Ultimamente ela tem se tornado a aposta da vez. O penteado pode ajudar a deixar o look incrível e se bem combinado pode ser usado em eventos casuais ou festas glamourosas. Para quem tem atitude e

da Vez

personalidade marcante, use e abuse! Normalmente utilizada pelas lutadoras/boxeadoras para manter os cabelos bem presos e evitando que caiam nos olhos, as tranças boxeadoras “boxer braids” são embutidas, feitas na lateral da cabeça e já possuem diversas variações, mas todas ficam incríveis. As blogueiras e artistas já estão amando, agora é a sua vez de se jogar nas tranças e entrar na moda. Vale a pena combinar com um batom marcante e um delineado suave!

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CHAPÉUS PARA O VERÃO

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s temperaturas têm aumentado e a caça aos acessórios começa. O óculos de sol é a peça principal da estação, porém cada vez mais os chapéus têm garantido o seu espaço no visual. Para quem ama o verão, as dicas de modelos para combinar com o look e arrasar são:

CHAPÉU PANAMÁ Apesar do nome, sua origem é equatoriana, onde pode ser encontrada a planta que cede a palha para a sua fabricação. É um Clássico , nunca sai de moda e é sempre tendência, vai e volta ao longo dos anos. O modelo é tradicionalmente claro e tecido em trama fechada. Inicialmente se tornou moda exclusivamente masculina, entretanto, hoje o chapéu é utilizado por ambos sexos e simboliza o ambiente verão tropical. Dica: O Panamá é ideal para um visual casual e durante o dia, combine-o com uma rasteirinha. CHAPÉU FEDORA Sucesso desde os anos 20, o Fedora também é chamado de Borsalino, nome da fábrica italiana que reclama para si o mérito de sua criação. É um chapéu similar ao panamá, sua diferença se dá por ser feito de feltro. É uma ótima opção por sua versatilidade, ou seja, pode apostar em várias combinações sem medo. Dica: O Fedora é mais variável, ou seja, faça diferentes combinações desde calças jeans e sapato fechado à couro e salto alto.

CHAPÉU FLOPPY

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O estilo dos anos 70 está em alta e nos trouxe de volta diversos itens. Um deles é o chapéu estilo floppy, o queridinho das fashionistas têm base arredondada e abas largas e macias. Ele traz um ar boho-chic (esvoaçante) combinando delicadeza e elegância. Dica: O Floppy, por sua vez deve ser abusado! Use-o em festivais, festas, almoços, casamentos, etc.


TENDÊNCIAS PARA AS SAÍDAS DE PRAIA 2017 A

s mulheres normalmente ficam em dúvida na hora de escolher a saída de praia ideal. Elas não sabem se devem usar saia canga ou vestidinho para aproveitar o banho de sol.

Confira a seguir algumas dicas para acertar no uso da saída de praia:

QUIMONO DE PRAIA Os quimonos foram uma das grandes inspirações para muitas coleções de moda praia do verão 2017. Encontramos desde saídas de praia com o visual que lembra essa bela roupa asiática até mesmo maiôs e biquínis. TRANSPARÊNCIA A saída de praia continua com um caimento soltinho e leve, mas ganhou alguns detalhes transparentes, com o objetivo de deixar o look feminino mais sensual e moderno. Essa tendência é uma ótima aposta para quem deseja se vestir e mesmo assim deixar a estampa do biquíni à mostra.

VESTIDINHOS São ótimas saídas de praia, pois são fáceis de vestir. Eles não precisam ser usados exclusivamente no clube ou à beira mar, afinal, ganham espaço na produção para um passeio descontraído após um mergulho. Diferente do shortinho, o vestido não marca o corpo e deixa a mulher bem à vontade. RENDA A saída de praia de renda é a solução perfeita para as mulheres que desejam montar um look romântico e delicado. O efeito rendado tem elementos vazados, por isso os detalhes do biquíni ou maiô ficam a mostra.

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Lilianne Queiroz - Fisioterapeuta Dermato funcional e micropigmentadora.

Pernas saudáveis: Como manter a beleza e saúde!

Esfoliação: É o primeiro passo antes de receber todos os outros cuidados. Essencial para eliminar as células mortas, deixando a pele mais limpa. Deve ser realizada 1 vez por semana com cremes esfoliantes corporais.

Hidratação: Utilizar cremes hidratantes com regularidade é fundamental para evitar o ressecamento da pele, que prejudica muito a aparência das pernas. O ideal é utilizar em casa em 2X ao dia um bom creme hidratante a base de uréia, aloe vera, óleo de semente de uva, entre outros. Importante ao passar o creme, massagear até total absorção do produto. A hidratação pode ser feita também em clínicas, salões e spa. Existem no mercado produtos profissionais que promovem uma hidratação mais profunda, indicados principalmente para peles extra secas.

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s pernas são partes do corpo que “trabalham” incansavelmente nos levando para qualquer lugar. São também cobiçadas por sua beleza entre homens e mulheres. Por sua importância em aspectos diferentes, manter as pernas saudáveis e belas, requer alguns cuidados, além da genética já herdada. Como cuidados básicos podemos destacar:

Depilação: Pernas à mostra e pelos não combinam nem um pouco. Existem métodos que promovem depilação temporária como a cera quente ou fria (cerca de 15 dias) e métodos que eliminam os pelos gradativamente por um longo período, como Laser e Luz Pulsada (fotodepilação). É importante sempre realizar estes procedimentos com profissionais qualificados. Depois de remover os pelos, o ideal é usar apenas um gel calmante, que não entope os poros e evita, assim, pequenas inflamações. Massagem+cosméticos: Para manter as pernas saudáveis, e evitar problemas como varizes e inchaço uma boa opção são as massagens de drenagem linfática ou circulatória associadas a produtos com ativos como ginkgo biloba e arnica. Estes procedimentos irão agir diretamente nos vasos linfáticos e sanguíneos reduzindo os indesejáveis vasinhos.

Além de todos estes cuidados, ter uma alimentação saudável, praticar atividade física, de preferência corrida, musculação, spinning e dança (atividades de ajudam a tornear as pernas) e manter a mente tranquila, ajudam no bom funcionamento do corpo, consequentemente mantém pernas mais saudáveis e belas. 38 | www.voxsa.com.br


Rainha e Princesas da

Feira Agropecuária

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Por Dannie Oliveira

Sindicato Rural de Santarém realizou no mês de julho mais uma edição do Concurso Rainha da Feira Agropecuária. Ao todo 26 candidatas se inscreveram para concorrer aos prêmios de R$ 1.500 (rainha), R$ 700 (1ª princesa) e R$ 500 (2ª princesa). Após a seletiva, 15 garotas avançaram para a final que foi realizada no Tathersal Chico Chaves do Parque de Exposições Governador Alacid Nunes. Após a análise técnica dos jurados que avaliaram itens como simpatia, espontaneidade, beleza e traje, a jovem Marta Ferreira foi eleita rainha, seguida por Roberta Vidal que foi consagrada como 1ª princesa e Brenda Alexandre, 2ª princesa. As escolhidas ocupam o cargo por um ano e tem entre suas atribuições acompanhar os eventos que antecedem a Feira Agropecuária, como a blitz, carreata e também participar dos setes dias da exposição realizada em agosto.

Roberta Vidal

Fotos por Joel Souza

1ª Princesa

Marta Ferreira

Rainha

Brenda Alexandre

2ª Princesa

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Parabéns a Apae pelos seus 40 anos de amor às pessoas excepcionais de Santarém NOSSAS LOJAS Rede Próximo (93) 3523-3412 | CR Mendonça II (93) 3523-4285 | CR Aeroporto (93) 3523-8718 CR Turiano (93) 3524-1537 | CR Tapajós (93) 3529-2553 | CR Tapajós Shopping (93) 3522-9697 CR Galdino (93) 3522-9721 | CR Mendonça (93) 3523-4015 | CR Nova República (93) 98408-9051


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