REVISTA VOX S/A 24

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ano VI I edição 24 I agosto I 2018 I www.voxsa.com.br

HALEX COSTA

O JOVEM EMPREENDEDOR QUE ESTÁ À FRENTE DA LEX CORTINARE, REFERÊNCIA EM DECORAÇÃO DE INTERIORES

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R$ 14,90

NESTA EDIÇÃO . FESTRIBAL 2018 . CÍRIO DE SANTO ANTÔNIO DE ORIXIMINÁ

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. CINCO PERGUNTAS PARA O DR. EDUARDO PINHEIRO E DRA. RANA SEOUD www.voxsa.com.br


ANÚNCIO PAPAGAIO

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(93) 3523-2430 | 99105-4163 Nilton Lira Pereira - CRC - 11528 | Trav. Dos MĂĄrtires, 99 - Altos Centro | SantarĂŠm/Pa | niltoncontabilidade_@hotmail.com 3


06 O cliente tem sempre razão?

CINCOPERGUNTAS

Dr. Eduardo Pinheiro e Dra. Rana Seoud

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FESTRIBAL

Empresa de Consultoria Ambiental de Santarém entre as melhores do Brasil

Suraras do Tapajós

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Banco do Brasil apoia projetos sociais

Sua marca precisa mudar?

Dez anos de proteção da floresta

Casamento e namoro duradouro: o que interfere na relação sexual? Moda Masculina

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Moda do Menino Prodígio

Que tal conhecer a cidade de bicicleta?!

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Moda Praia 2018

Círio de Santo Antônio

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Mayume Sophie Antonietti

Para conhecer a nossa história...

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Revista Éden

Aprendizado: o uso da ‘Programação’ para o desenvolvimento da criança

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Línguas, almas & lutas

Halex Costa Silva

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A retratação da cultura indígena

CAPA

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Karine Martins


(93) 99129-8324 DIRETOR EDITORIAL Jonas Meneses - (93) 99129-8324 DIRETORA DE JORNALISMO Ailanda Tavares - DRT 2058/PA contato@voxsa.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Elaine Moraes - (93) 3522-5528 contato@voxsa.com.br DIRETOR COMERCIAL Oseas Lisboa - (91) 98083-7704 (WhatsApp) contato@voxsa.com.br PROJETO E DIAGRAMAÇÃO VOX COMUNICAÇÃO & JORNALISMO DESIGN E ARTE Lucas Otilla, Eduardo Matsuda REVISÃO FINAL Júlio César Guimarães - DRT - 2057/PA FOTOGRAFIAS DESTA EDIÇÃO Elivaldo Reis, Julio C. Guimarães, Jarbas Sousa, Silvágner Grigório, Tapajós Formaturas, Roemí Fotografia, Adriano Patrese, Bruno Bentes PUBLICIDADE SANTARÉM - OESTE DO PARÁ Elaine Moraes - (93) 3522-5528 contato@voxsa.com.br JURUTI-PA Udirley Andrade - (93) 99229-8302 (WhatsApp) contato@voxsa.com.br BELÉM-PA Oseas Lisboa - (91) 99149-1477 (WhatsApp) contato@voxsa.com.br MANAUS-AM Maurício Sanches (92) 98273-2364 (WhatsApp) contato@voxsa.com.br ESCRITÓRIO CONTÁBIL Nilton Contabilidade (93) 3523-2430 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO 6.000 Exemplares

A história de um jovem empreendedor é destaque na 24ª edição da Revista Vox/SA. Com apenas 28 anos, Halex Costa Silva deixou a cidade onde nasceu, Araguaína (TO) e está no mercado santareno com uma loja de cortinas e decoração. Arriscou em uma época de crise e cresceu. Com esse case de sucesso, a revista inicia esta edição mostrando como é possível crescer com trabalho, esforço e persistência. “Trabalhamos com os sonhos das pessoas. Hoje nesse sistema que todos vivemos, uma correria sem fim, chega um momento em que queremos simplesmente o melhor conforto. É aí que nós entramos. Nosso trabalho é fazer com que as pessoas sintam prazer de estar em casa. É um trabalho minucioso e detalhista” (Halex Costa). Você vai conferir também Cinco Perguntas para o casal Eduardo Pinheiro e Rana Seoud. Eles explicam como iniciaram a carreira em Santarém e também sobre um procedimento que está em alta, a lente de contato nos dentes. Outros municípios estão em destaque nesta edição. O maior círio fluvial do mundo, realizado em Oriximiná. É a fé erradiando bênçãos que chegam sobre as águas, prova do amor de Deus sobre os homens e as graças alcançadas por intercessão de Santo Antônio, protetor do povo oriximinaense. Outro destaque é o Festival Folclórico das Tribos da cidade de Juruti, conhecida popularmente por Festribal. Sua realização ocorre no último final de semana do mês de julho, onde as duas tribos Muirapinima (Azul e Vermelho) e Munduruku’s (Amarelo e Vermelho) são responsáveis por um verdadeiro espetáculo a céu aberto. Ainda na área cultural, a Revista traz um grupo musical composto somente por mulheres que lutam por autonomia e o empoderamento feminino indígena. São as “Suraras do Tapajós”. Nesta edição, você vai contar com uma matéria sobre conhecer a cidade de Santarém em uma bicicleta. Nossas belezas naturais encantam e atraem brasileiros e estrangeiros para este pedacinho de floresta que realmente tem muito a oferecer aos visitantes. No Caderno Éden, você vai conhecer um pouco da jovem Mayume Sophie Antonietti e da Lilian Karine de Oliveira. Nesta seção, você vai contar também com algumas dicas para os homens e para elas as tendências na moda praia para curtir o verão. A Revista Vox/SA Empresarial coloca em suas mãos os mais diversos assuntos para você ficar muito bem informado. Boa leitura!

Jonas Meneses - Diretor Geral 5


Jovem empreendedor troca a advocacia pelo ramo de decoração de interiores

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om apenas 28 anos, Halex Costa Silva deixou a cidade onde nasceu, Araguaína (TO), para iniciar a carreira em Santarém (PA). Anteriormente onde morava, gerenciava uma empresa também no ramo de móveis, com uma responsabilidade muito grande. Mas, foi quando preferiu mudar a rotina, começar a vida do zero em uma cidade promissora, com um mercado muito aberto, sem conhecer ninguém e nada a perder. Primeiramente a intenção era se dedicar a concurso público para a área jurídica. O foco era outro. “Estudei Direito na Universidade Católica Dom Orione, mas nunca exerci. Tenho uma paixão pela advocacia, mas devido a muita coisa que tem acontecido no Brasil, já não vejo como algo prazeroso para mim, me decepciono a cada dia com tanta ‘falta de justiça’ e tantas lacunas na lei, que as impedem de ser exercidas mais rigorosamente. São muitos privilégios que os errados têm e não suportaria viver neste meio sem ser crítico e intolerante. Creio que tudo que a gente faz na vida se não for feito com amor nunca vai dar certo, seria um profissional frustrado e não obteria o sucesso que almejo”. Decoração de interiores, Halex ama o que faz e sente intenso prazer. Cada detalhe em um ambiente encanta o jovem. Tudo começou através de uma cliente, logo que chegou em Santarém. “A cliente me procurou para fazer todo o projeto de seu apartamento, quando chegou na parte das cortinas, eu perguntei: ‘- Quem vai fazer as suas cortinas?’ Ela disse que ainda não sabia! Eu disse que faria caso ela me desse a oportunidade, e, sem demora, ela respondeu: ‘- Pode fazer’”.

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Só que havia um único detalhe em todo este processo, Halex nunca tinha pego em uma máquina de costura. O dinheiro que recebeu como entrada, comprou logo uma máquina e foi estudar, aprimorar e entender como fazer uma cortina de tecido. A partir disso, foi costurar junto com uma tia que também nunca tinha pego em uma máquina. “Éramos dois iniciantes com medo, porém com muita força de vontade”. As confecções das cortinas eram feitas em uma sala bem pequena, onde morávamos. “Trabalhávamos por noites e noites costurando”. A entrega foi um sucesso e a cliente adorou o trabalho. A partir daí a procura pelas cortinas aumentou e muitos clientes foram surgindo, foi quando o jovem resolveu mudar de casa com cômodos maiores e abrir a Lex Cortinare. Em 2017, o jovem percebeu que novamente precisava mudar o local da loja porque estava conflitando casa e loja no mesmo espaço. “Estava difícil atender os clientes em minha casa. Enquanto estava atendendo clientes de um lado, era barulho de panela do outro na hora do atendimento (risos). Foi quando mudamos para um ponto comercial”. Sempre atento às feiras de alta decoração, o jovem procura colocar em prática tudo que aprende fora do estado, buscando o que há de melhor nesse ramo de negócios. “Eu vou sempre em grandes eventos, feiras, exposições, renomadas lojas e fábricas. Busco a excelência que os nossos clientes merecem. Nosso foco agora é ir para Milão (Itália) e trazer o melhor de fora do país para a cidade”. Halex não esconde o amor pela decoração. Dentro de uma casa seu fascínio está nos detalhes. “Eu observo até a


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LOIANA CAVALCANTE E SILVA

Arquiteta, urbanista e design de Consumo “A Lex Cortinare foi visionária na percepção de um mercado ascendente no setor Decor em Santarém. Para nós profissionais de Interiores isso foi uma glória, pois há pouquíssimo tempo não tínhamos acesso à produtos de decoração de qualidade. Hoje nosso cliente leva para casa Estilo e não somente um produto”.

iluminação do espaço para dar vida aos produtos que vendo. Se o tecido da cortina vai compor com o tecido da cadeira, que vai compor com o tecido do sofá e do tapete. Isso é harmonizar e dar vida ao ambiente. Trabalhamos com os sonhos das pessoas. Hoje nesse sistema que todos vivemos, uma correria sem fim, chega um momento em que queremos simplesmente o melhor conforto. É aí que nós entramos. Nosso trabalho é fazer com que as pessoas sintam prazer de estar em casa. É um trabalho minucioso e detalhista. Nós não trabalhamos simplesmente em vender um produto, trabalhamos com sentimentos, o emocional do cliente”, relatou. O jovem não foi preparado para ser empresário. Ele se tornou empresário pela necessidade de atender os desejos das pessoas. Halex conta que abriu a loja em meio à crise econômica que o país está enfrentando, mas quando ouvia falar em crise tapava os ouvidos. “A crise não vai entrar no meu coração. Foi através dessa persistência que nós conseguimos estar onde estamos hoje”. A prioridade de Halex é o trabalho. É um jovem workholic. Só tem horário para começar a trabalhar e finaliza um atendimento apenas quando o cliente se dá por satisfeito. O negócio vai expandir e o empresário pretende abrir outras lojas por todo Brasil. “Conto com uma excelente equipe (entre loja e fábrica). Temos todo o maquinário – máquinas de costura, as mesas de passar e o elevador de cortinas, entre outros – tudo para oferecer sempre o melhor”. “Esse crescimento se dá pelo empenho de toda equipe, que sempre se dispõe a oferecer um produto de qualidade. Nossa maior satisfação é o retorno das pessoas e ver o sorriso no rosto de nossos clientes. Sentimos o prazer de oferecer um trabalho bem feito e ter um produto de qualidade ímpar com a nossa marca.” finalizou.

ANDRESSA MELO

Designer de Interiores A Lex Cortinare nos apresenta marcas de renome e um ambiente agradável, com atendimento excepcional. Seus produtos estão sempre presentes em meus projetos, trazendo aquele toque pessoal e tornando nossos ambientes elegantes e sofisticados.

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DIANA COIMBRA E AMILY MARTINS

Arquitetas Ser arquiteta vai além de uma profissão, é ser artista. A Lex Cortinare representa exatamente isso, alia beleza e contemporaneidade e vem conquistando cada vez mais espaço com seu estilo inovador. Por isso, o escritório DC AM Arquitetas tem a Lex Cortinare como uma de suas principais parceiras.


DANIELLE MOURÃO

Projetista de ambientes Minha área envolve ambientes internos e externos, exercendo uma atividade que envolve decoração personalizada, levando uma funcionalidade de conforto e estética. Lex Cortinare veio para facilitar toda organização de ambientes, com seu diferencial de decorações e conceito. Aprendi que trabalhar com parceria crescemos e aprendemos a tornar sempre o melhor para cada ambiente.

LUCAS ADRIEL

Decorador de interiores Sempre busco expor em meus projetos o sentimento que me faz todos os dias amar a arquitetura. Contudo, para bons ambientes necessito de produtos com qualidade e hoje em dia vejo a Lex Cortinare como uma loja precursora no setor de decorações, com produtos de altíssima qualidade e exclusividade, que se encaixam perfeitamente em meus projetos.

CÍNTIA CAMPOS

Arquiteta e Urbanista. Lighting Designer. Especialista em Iluminação e Design de Interiores A Lex Cortinare é sinônimo de qualidade e profissionalismo. Isso se deve ao alto padrão de atendimento e produtos que são oferecidos não só aos profissionais da área, mas também aos clientes.

LUCIANA MELO

Design de interiores Ter acesso a produtos e serviços de qualidade que me permitam oferecer um projeto mais completo, eficiente e confiável, é minha principal meta quando busco um fornecedor. A Lex Cortinare agrega aos meus projetos credibilidade e beleza.

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O cliente tem sempre razão?

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Por Júlio César Guimarães - Jornalista a tentativa de sempre agradar o cliente é comum escutarmos a frase “O cliente tem sempre razão”. Esse conceito de mercado supervaloriza o seu público, mas que pode acabar em armadilhas e nem sempre o consumidor tem razão. Prova disso são os casos que frequentemente aparecem no Proncon Santarém relacionados aos 7 dias de troca ou rejeição do produto. De acordo com o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o cliente tem o prazo de até 7 dias para fazer a devolução ou reposição do bem ou serviço. Contudo, segundo o chefe de fiscalizações do Procon Santarém, Marcelino Xavier, se após a compra na loja o objeto ou serviço apresentar problema, o responsável pela troca não é a loja local, mas, sim, a empresa fabricante do produto. “O que acontece. Como os fabricantes acabam demandando bem mais tempo para dar resposta e o cliente quer logo efetuar a troca, ele acaba vindo ao Proncon Santarém,

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exigindo que o lojista faça a troca ou devolução imediata, mas não é assim. Essa troca imediata até 7 dias ocorre quando a compra é feita diretamente da fornecedora fabricante, geralmente em transações de compra e venda realizadas pela internet, telefone ou a empresa que vai até a residência do comprador oferecer o artigo”, explicou o chefe de fiscalizações. Não são registrados números exatos desse tipo situação pelo Procon que, por sua vez, abastece o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (SINDEC), cuja plataforma não exige o registro desse dado. Mas, conforme o chefe de fiscalizações do órgão no município, é uma situação recorrente em Santarém que em sua maior parte acaba sendo resolvida com o processo de conciliação, intermediação com conversas dos próprios fiscais entre clientes e lojistas da cidade. “É aberto o procedimento. Contudo, trabalhamos muito com a orientação. Acontece um problema na loja e a pessoa vem aqui pra ter esclarecimentos. Só abrimos procedimento quando o consumidor tem razão. Até porque o

próprio Código determina que só podemos executar a reclamação fundamentada. Se houver qualquer tipo de reivindicação sem bases legais, podemos ser responsabilizados”. Marcelino ainda explica que outro fator comprometedor na resolução do problema é o desgaste emocional que pode levar o consumidor a perder direitos: “O que observamos muito é que quando o cliente vem aqui, ele acaba vindo muito exaltado. Ele vem fortemente emocionado, o que leva a discussão com o lojista, acaba ameaçando e insultando o atendente, gerando tumulto e ele perdendo alguns direitos”. “Amparamos o consumidor na medida em que ele tenha razão. Por mais que ele tenha se exaltado no local, tenha proferido palavras que ofenda o lojista, nossa função aqui é tentar ampará-lo somente ao que compete ao Código do Consumidor. Por isso, nada impede que a loja entre com representação”. Nos casos em que a pessoa opte pela troca diretamente do fabricante, o consumidor terá direito a aguardar de 3 meses para bens duráveis e 30 dias para não duráveis.


Aprendizado: o uso da ʻProgramaçãoʼ para o desenvolvimento da criança

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om o advento da informática, muitos Softwares estão sendo desenvolvidos para atender às diversas áreas, e a educação é uma delas. As diferentes modalidades do uso do computador e quantidade de programas educacionais existentes mostram que esta tecnologia pode ser bastante útil no processo de ensino-aprendizagem. Um Software educativo possui características que os diferencia dos demais So�wares utilizados no trabalho, na medida em que sua ênfase está no aprendizado. O uso de um Software educacional adequado aos alunos e com objetivos pedagógicos desperta neles a atenção e a curiosidade de novas descobertas, permitindo-lhes que, orientados pelo professor, desenvolvam e organizem ideias necessárias para a construção de aprendizagens. A nova geração de alunos nasceu e vive rodeada de tecnologias, é formada por alunos que já não são consumidores passivos e são construtores dos seus próprios Softwares. Estes alunos “nativos digitais” programam desde muito novos, pois tal como refere Prensky (2005) a atual geração quando mexe nos computadores está a programar, “every time they download a song or ring tone, conduct a Google Search, or use any Software, they are, in fact, programming”. Segundo Papert (1994), a criança programa o computador. E, ao ensinar programação, a criança embarca numa exploração sobre a maneira como ela própria pensa, pois pensar sobre modos de pensar faz a criança tornar-se um epistemólogo, uma experiência que poucos adultos tiveram.

Por Amanda Ferreira

Os alunos, ao utilizarem uso de tecnologias em sala de aula, estimulam a sua criatividade, fazem várias experimentações ao criarem algo, partilham as suas ideias e projetos e, ao verem outros projetos, podem voltar a construir novas aprendizagens. O processo metodológico de ensinar através da programação de computadores pode tornar-se uma poderosa ferramenta para as crianças desenvolverem-se e aprenderem

a aprender. Crianças que aprendem programação podem adequar e reutilizar os conhecimentos adquiridos de aprendizagem para outras áreas de conhecimentos. Aprender uma linguagem de programação é uma tarefa desafiadora. Todavia, tornar o ensino de programação mais acessível para um maior número de indivíduos é algo importante, porque é capaz de estimular muitas capacidades cognitivas.

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Dra. Rana Seoud (CRO 3477) e Dr. Eduardo Pinheiro (CRO 1524) 12

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CINCOPERGUNTAS

para o Dr. Eduardo Pinheiro e Dra. Rana Seoud Qual a sua formação? (Para Eduardo Pinheiro) Formado em odontologia pela Universidade de Uberaba em 1983. Reabilitador oral e especialista em implante. Há 34 anos inauguramos junto com outros colegas o Centro Clínico Odontológico (CCO), primeira clínica multidisciplinar em Santarém e o primeiro laboratório de prótese metalo-cerâmica na região do oeste do Pará.

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É possível encontrar uma odontologia moderna em Santarém? (Para Eduardo Pinheiro) Sim! Nosso trabalho na odontologia moderna com o Cerec CAD CAN une tecnologia com processo mais dinâmicos, com mais precisão e maior satisfação do paciente. Com este equipamento podemos confeccionar coroas cerâmicas sem metal e também lentes de contato cerâmicas transformando sorrisos. Temos também um equipamento chamado Morpheus que injeta anestesia eletronicamente o qual proporciona o mínimo de dor no momento da anestesia, transformando medo e insegurança em calma e tranquilidade. Por conta do trabalho desenvolvido com tecnologia digital, muitas mudanças foram notadas não apenas pelos nossos pacientes de Santarém, mas também recebemos clientes de diversos municípios da região o que nos traz grande realização profissional.

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Como mudar o sorriso com lente de contato dental? (Para Rana Seoud) O procedimento estético consiste na aplicação das lentes em cima dos dentes. Elas são facetas de cerâmicas odontológicas ultra finas que minimiza o desgaste nos dentes. Esse método pode reparar defeitos estéticos, trazendo resultados incríveis quanto a durabilidade e a naturalidade do sorriso.

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Como é o trabalho com implante dentário? (Para Rana Seoud) Temos também o que há de mais moderno em implantodontia, como implantes Straumann e bio materiais de última geração. A nano tecnologia aplicada ao tratamento da superfície do implante proporciona uma cicatrização mais rápida aumentando significativamente o índice de sucesso. Com isso conseguimos uma reabilitação estética e funcional em um curto espaço de tempo e excelentes resultados.

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O que é ser um profissional de odontologia? (Para Eduardo Pinheiro) É você poder resolver os problemas dentários dos clientes, devolvendo a função e estética, além de melhorar a qualidade de vida. É gratificante e emocionante para o profissional de odontologia ver o cliente sorrindo com prazer novamente. O sorriso é o que existe de mais autêntico no ser humano. Poder devolvê-lo é uma sensação maravilhosa.

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Hospital Veterinário Saiba o que é um Por Dr. Rafael Pires | Médico Veterinário - CRMV/PA 2330

Qual tutor cuidadoso não busca oferecer os melhores cuidados possíveis para seu animalzinho de estimação, não é mesmo? No entanto, alguns termos podem parecer confusos, o que torna difícil a escolha do serviço apropriado para atender o animal. É o caso, por exemplo, do hospital veterinário. Comumente confundido com clínicas veterinárias, o hospital dos pets é um estabelecimento completamente diferente, que conta com especificações e normas regulatórias bem distintas.

O QUE CARACTERIZA UM HOSPITAL VETERINÁRIO? Eles são definidos como estabelecimentos cujo objetivo é atender animais com consultas em diversas especialidades, além de oferecer suporte para emergências e cirurgias. A maioria deles conta com o serviço de internação e funcionam em tempo integral. De acordo com diretrizes do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o hospital veterinário deve contar com as seguintes divisões obrigatórias: área de atendimento, setor cirúrgico e ala de internação. Cada um desses setores terá pontos essenciais para que a instituição responsável libere o seu funcionamento. Alguns deles são: recepção; consultório; ambulatório; unidade cirúrgica; baias para internação; setor de isolamento em caso de doenças contagiosas.

QUAIS SÃO OS SERVIÇOS OFERECIDOS POR UM HOSPITAL VETERINÁRIO? Os hospitais veterinários têm uma vasta gama de especialidades, com o objetivo de suprir as principais demandas dos animais, desde os comuns aos mais exóticos. As principais são: cirurgia e anestesiologia; cardiologia; dermatologia; clínica médica de pequenos e grandes animais; fisioterapia; endocrinologia; oncologia; odontologia; o�almologia; ortopedia; nefrologia e urologia; neurologia; neonatologia e reprodução; nutrição. Tais estabelecimentos estão aptos a receber emergências e lidar com as mais variadas necessidades médicas dos pets, que vão desde casos mais específicos às mais simples consultas de rotina. COMO ESCOLHER O MELHOR ESTABELECIMENTO PARA SEU PET? Embora os hospitais só sejam liberados para funcionamento após o alvará do CFMV, é possível escolher a melhor opção para o seu amigo. É sempre importante observar o tratamento que é oferecido aos tutores e, sobretudo, aos pacientes do hospital. Fique atento à paciência que a equipe tem com os pets e tire todas as suas dúvidas até se sentir seguro com os profissionais. Outra dica bacana é sempre procurar a opinião de outros usuários do serviço. Eles poderão fornecer um panorama mais detalhado do atendimento e dos prós e contras de levar seu animalzinho àquele local.

Fone: (93) 3523-2288 / (93) 99113-1111 / (93) 99213-1111 Avenida Mendonça Furtado, 1051

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Por Pe. Sidney Augusto Canto É presbítero da Diocese de Santarém. Pós-graduado (especialização) em História da Amazônia pela Faculdades Integradas do Tapajós – FIT.

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Para conhecer a nossa história...

m tempos de “Fake News” (que, na minha opinião, parece algo típico do marketing de Satanás para propagar mentiras entre nós), se torna cada vez mais importante conhecer a nossa história. Santarém tem grande dívida de valor para com pessoas que, no passado, tiveram a coragem de recolher, guardar, e compartilhar o conhecimento de suas pesquisas. Pessoas como Paulo Rodrigues dos Santos, João Santos, os irmãos Wilson, Wilmar e Wilde Fonseca, Emir Bemerguy, Eimar Franco, Felisberto Sussuarana, entre tantos outros que já se foram para a morada eterna. Hoje, outras pessoas continuam o trabalho de nossos antepassados. Algumas delas bem jovens, frutos dos Cursos de História que nos tem sido ofertados em nossas instituições de ensino superior, ou mesmo que, tal qual muitas pessoas acima citadas, o fazem por profundo amor à sua terra natal. Recentemente, um aluno da Universidade Federal do Pará, em um evento naquela instituição, me perguntou como consegui conhecer tanto sobre nossa história. Minha resposta pode não ser tão extraordinária, mas bem simples: LEIA! LEIA BASTANTE! Geralmente, um profissional jamais revela os segredos de sua profis-

são sob pena de gerar concorrência e ser suplantado por ela. Mas, o que os outros veriam como concorrência eu vejo como colaboradores... Aprendi isso em um dia de 2011 quando, ao chegar à biblioteca do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, interessado em pesquisar sobre nossa região aqui do Baixo Amazonas e Tapajós, fui questionado por um dos membros do IHGB, cujo nome não gravei na memória: “O senhor vai viver 500 anos para conhecer tudo o que temos em nossos arquivos?”. Me dei conta que esse trabalho tinha que ser compartilhado. Isso me motivou a fundar (ou re-fundar) o Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, em conjunto com alguns amigos e amigas, aproveitando também, a oportunidade histórica do plebiscito sobre o Estado do Tapajós. E vou dizer minha resposta àquele aluno acima citado: comecei lendo a bibliografia posta na primeira edição da obra “Tupaiulândia”, se eu conseguisse ler o que Paulo Rodrigues dos Santos leu, eu conheceria boa parte do que ele conheceu. Depois, comecei a ler a bibliografia de outras obras sobre Santarém, como, por exemplo, a da obra “Amazônia: Tapajônia: Santarênia”, do Felisberto Sussuarana, e assim por diante. Quanto mais lemos, mais fica-

mos com vontade de conhecer mais e o conhecimento se torna um tesouro. Mas, para que esse tesouro tenha, de fato, valor, é preciso compartilhar. Se você leva seu conhecimento para o túmulo, isso seria egoísmo e não teria valor nenhum para a sociedade. Quando você partilha o que tem, acaba por agregar valor às pessoas e fazer delas co-participantes do seu trabalho de pesquisa. Assim, conhecer a nossa história se torna importante para que Santarém possa ter uma sociedade que se consolide em sua grandeza não somente pela memória histórica de nossos antepassados, mas também pela força cultural de seu povo.

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Oriximiná - PA

Bênçãos que chegam sobre as águas

F O T O S: A S C O M P R EF EI T U R A

Círio de Santo Antônio

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no romper da aurora que os devotos entoam cantos e orações a Santo Antônio, o chamado Ofício Divino das Comunidades. Esse momento de reflexão anuncia o início do Círio do padroeiro do povo de Oriximiná, no oeste do Pará. Realizado sempre no primeiro domingo de agosto, no dia anterior ocorre, às 8h, o cortejo com a imagem até o cais. Ao longo do percurso saudações com fogos, louvores e orações. Em seguida, o Santo é levado até a comunidade escolhida, Lago do Aimim. Chegado o domingo, nas primeiras horas da manhã os fiéis são despertados pela tradicional salva de fogos. É a alvorada que vibra os corações. É Círio outra vez! É uma manifestação de fé que remonta a história da cidade quando Padre José Nicolino de Souza subiu o Rio Trombetas, em 1877, batizando inicialmente Oriximiná, então povoado, com o nome de Uruá-Tapera. Já em 11 de dezembro de 1886, por meio da Lei nº 1.288, o local foi elevado a categoaria de freguesia, com o nome de Santo Antônio do Uruá-Tapera. No início da noite, o maior Círio fluvial sai de Aimim retornando à Igreja Matriz de Santo Antônio. As embarcações todas ornamentadas e o Rio Trombetas iluminado pelas “barquinhas” – pequenas estruturas de madeira, enfeitadas com papel colorido e uma vela ao centro – não há como não deixar de se emocionar. É a fé irradiando bênçãos que chegam sobre as águas, prova do amor de Deus sobre os homens e as graças alcançadas por intercessão de Santo Antônio, protetor do povo oriximinaense.

HISTÓRIA

A festa em homenagem a Santo Antônio é uma manifestação religioso cultural do município de Oriximiná, que acontece desde 1936. Inicialmente, as festividades em homenagem a este santo, na Oriximiná antiga, começavam com as procissões terrestres, que geralmente aconteciam na primeira quinzena do mês de agosto. Os devotos levavam a imagem do santo à casa de uma família religiosa e, junto com outras pessoas da comunidade, a conduziam de volta, em procissão, até a Igreja Matriz de Santo Antônio, localizada no centro da cidade, onde eram feitas orações, trezenas e ladainhas em louvor e devoção ao padroeiro. A partir de 1946, o Círio deixou de ser terrestre e passou a ser fluvial noturno. Este foi sem dúvida o marco na história religiosa do povo oriximinaense, pois aconteceu o primeiro Círio Fluvial Noturno em homenagem ao padroeiro de Oriximiná. O primeiro Círio fluvial de Santo Antônio foi realizado no dia 04 de agosto de 1946, durante o qual a imagem do nosso padroeiro foi conduzida do Lago do Iripixi ao porto da cidade por canoas de vários tamanhos.

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Juruti - PA

Festribal A retratação da cultura indígena

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o final do mês de julho, a cidade de Juruti, oeste do Pará, recebeu milhares de pessoas na vigésima quarta edição do Festival das Tribos (Festribal), onde a disputa entre Munduruku e Muirapinima é a principal atração. O Festival Folclórico das Tribos Indígenas de Juruti é considerado um importante instrumento de fomento ao turismo da região. É um evento de ampla participação popular que incentiva a expressão artística e contribui para a difusão da cultura e o desenvolvimento regional, contando com elementos indígenas, da fauna local e musicalidade própria. Fortalecendo como uma das maiores manifestações culturais do Estado do Pará, pois é um evento que agrega criatividade, originalidade e autenticidade, desta forma visa a valorização da produção artesanal, o turismo, a cultura indígena, os artistas locais e regionais, dentre outros, também em decorrência da grandeza do evento que tem uma participação quase na sua totalidade da população de Juruti.

Sua realização ocorre sempre no último final de semana do mês de julho, onde as tribos Muirapinima (azul e vermelho) e Munduruku (amarelo e vermelho) são responsáveis por um verdadeiro espetáculo a céu aberto em um espaço cultural denominado Centro Cultural Tribódromo, onde as tribos se preparam para fazer três horas de apresentação, onde é recriado um cenário totalmente folclórico voltado para a cultura indígena com apresentações de coreografias contemporâneas, belíssimas alegorias, indumentárias, itens individuais, músicas de composição de artísticas locais e regionais, artes plásticas, show pirotécnico, lendas amazônicas e outros aspectos culturais. O Festribal de Tribos Indígenas desde ano destacou o tema: “Ensinamento: o legado da Cultura indígena”, que evidenciou o bicentenário do município. A programação iniciou com a “Festa dos Visitantes”, e levou milhares de pessoas à arena do Tribódromo. A festa contou com artistas locais e nacionais, entre as atrações estiveram o Dj Júnior Lima e Uendel Pinheiro, que trouxe no seu repertório músicas consagradas. O Músico André Frateschi, que em 2015 foi

convidado para assumir os vocais da Banda Legião Urbana, também foi a atração do Festribal. Além do cantor David Assayag, que empolgou e levou o público a dançar no ritmo de Boi Bumbá. A programação também contou com as Tribos Mirins. A Tribo Munduruku foi a primeira a se apresentar, com o tema: “Amazônia: Pátria Tupi”. A tribo Muirapinima desenvolveu o tema: “Amazônia: Floresta Mágica”. A festa fechou com chave de ouro com o duelo entre as Tribos Muirapinima e Munduruku. Neste ano, a Tribo Muirapinima foi a primeira a entrar na arena e levou o tema; “Amazônia Sateré- Mawe: a essência da vida”. Coroando a noite, a Tribo Munduruku fez um clamor em favor da natureza, com tema: “Amazônia dos cacicados à profecia das savanas”. RESULTADO

A Associação Folclórica Tribo Munduruku levou para arena o tema “Amazônia: Dos Cacicados à Profecia das Savanas”, e foi consagrada a campeã do festival com 478,1 pontos contra 476,8 da tribo adversária - a Muirapinima.

GOVERNO FEDERAL

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F O T O S: S I LVĂ G N ER G R I G Ă“ R I O

Munduruku

Muirapinima

Muirapinima

Munduruku

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Que tal conhecer a cidade de bicicleta?!

I O BARCON F O T O: J OÃ

Por Fábio Barbosa

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antarém é um dos destinos turísticos mais importantes da Amazônia. Nossas belezas naturais encantam e atraem brasileiros e estrangeiros para este pedacinho de floresta que realmente tem muito a oferecer aos visitantes. Desde o ano passado, ao criar o meu blog, o diariodo�.com, resolvi visitar nossos atrativos e conhecer mais sobre a história e a importância de cada um deles. Mas o passeio poderia ficar mais divertido e em uma bicicleta, consegui aliar turismo e atividade física, uma boa né?! Não é fácil sair pedalando por aí. Requer certo preparo, mas nada que não possa ser aprendido e exercitado. A princípio não tinha uma bike, mas quem tem amigos, tem tudo! Então a “rainha do pedal santareno”, Safira Caldas, amiga dos tempos de ensino médio, emprestou a Black Stone (sim, a bicicleta tem nome!), para estas aventuras sobre duas rodas. Um dos primeiros lugares que visitei foi o Parque da Cidade, que possui uma pista para pedal e sem dúvida, é o nosso oásis no centro do crescimento vertical de Santarém. A partir daí, vieram passeios para a orla da cidade, com direito ao privilegio de ver o pôr do sol. Para o Mirante do Tapajós, com força nas pernas para encarar a ladeira, mas com a recompensa ver os rios Tapajós e Amazonas de camarote. Visitei também o aeroporto, seguin-

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do pela Rodovia Fernando Guilhon e contemplando a paisagem exuberante que mostra o Lago do Juá e uma visão que normalmente não conseguimos ter estando em um carro. Mas a aventura que considero ser o ápice desse divertido tour de bike, foi conhecer a Serra do Saubal. Para quem não sabe, essa Área de Proteção Ambiental (APA) fica na Nova República e no final da Avenida Sérgio Heen. A maioria a chama de “Serra da Embratel”, por causa das torres que estão localizadas lá no alto. Encontrei outros aventureiros que também gostam de pedalar e tirar fotos, então criamos um grupo e começamos a planejar a subida da serra. Percorremos quase 7 km do Parque da Cidade até o nosso destino, enfrentando uma ciclofaixa cheia de areia, ruas onde só passa uma bicicleta por vez e a ladeira, com restos de asfalto, que nos conduz até a melhor vista da cidade. Que paisagem bonita! Conseguimos ver Santarém de um ângulo novo, pouco conhecido e sim, surpreendente. Valeu cada pedalada! A ideia é a partir de agora descobrir outros lugares, novos atrativos turísticos que possam ser feitos de bicicleta ou mesmo caminhando. Acredite, é uma boa alternativa de diversão, conhecendo e valorizando nossas belezas, cuidando do meio ambiente e ainda garantindo fotos incríveis para o Facebook ou Instagram. E aí, vamos pedalar?!


Belém - PA: (91) 99284 5228 Santarém - PA: (93) 3522 5103 Itaituba - PA: (93) 99124 0174

Empresa de Consultoria Ambiental de Santarém entre as melhores do Brasil Carlos Schenato

Breno Marques

BM Engenharia Ambiental desenvolve Estudo de Impacto Ambiental para a RTL

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maturidade e o profissionalismo de uma empresa de consultoria ambiental pode ser medida pelo nível de seus projetos e trabalhos. Entre todos os serviços de licenciamento ambiental, o mais amplo e complexo é o EIA-RIMA, Estudo de Impacto Ambiental e seu relatório público. Este projeto que demanda muita pesquisa e grande experiência acaba de ser realizado pela BM Engenharia Ambiental, para a RTL – Rio Tapajós Logística, empresa genuinamente regional, que está em processo de licenciamento para sua implantação no município de Itaituba. Para falar um pouco sobre essa conquista, entrevistamos os sócios da BM, Breno Marques, engenheiro ambiental e Calos Schenato, geólogo e advogado. Vox: O que significa para região Oeste do Pará a BM ter realizado o EIA-RIMA da RTL – Rio Tapajós Logística? Schenato: Primeiramente que a instalação da RTL no distrito de Miritituba em Itaituba será feita com todos os critérios de mitigação do impacto ambiental e preservação do meio ambiente. A ETC – Estação de Transbordo de Cargas trará desenvolvimento sustentável à região e ajudará o pais a es-

coar a produção de grãos do centro-oeste pelos nossos rios para o mundo. Breno: Outro ponto importante que nos deixa gratos e muito orgulhosos como santarenos é o fato da BM, que nasceu aqui, ter desenvolvido o Estudo de Impacto Ambiental da ETC da RTL. Geralmente essas empresas trazem consultorias dos grandes centros ou até de outros países para isso. Uma comprovação da qualidade do serviço que nossa equipe vem prestando há 12 anos na região e em outros estados. Vox: Quais serão os próximos passos da BM de agora para frente? Breno: Recentemente reestruturamos a empresa e modernizamos nossa marca para continuar crescendo. Além de Santarém, temos escritório em Belém e parceiros em vários estados do Brasil. Schenato: Aproveito inclusive a visibilidade da Revista Vox para divulgar que estamos ampliando a nossa rede de parceiros em outras cidades e estados. A nossa maior motivação é ajudar a desenvolver a Amazônia e o nosso país de maneira sustentável. 23


F O T O S: D I V U LG AÇ Ã O

Suraras do Tapajós

Grupo musical composto somente por mulheres que lutam por autonomia e o empoderamento feminino indígena

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Por Júlio César Guimarães

área do Baixo Amazonas é constituída por 14 povos indígenas (Apiaká, Arapiun, Arara Vermelha, Borari, Cara Preta, Jaraquí, Kumaruara, Munduruku, Maytapu, Sateré Mawé, Tapajó, Tapuia, Tupinambá e Tupaiú), foi observando esse potencial cultural que jovens mulheres, conscientes de sua força e o poder de valer o protagonismo feminino, se uniram e formaram em 2016 o grupo musical Suraras do Tapajós. Para Rosa Oliveira, uma das integrantes, devido a perspectiva das pessoas indígenas sofrerem o processo de desigualdades, há a necessidade continua de fortalecer as lutas dessas populações. “São questões relacionadas às políticas, conflitos agrários, territoriais, culturais e queremos mostrar o protagonismo da mulher indígena, dando mais visibilidade aos nossos direitos”.

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Suraras do Tapajós vai além das apresentações culturais. O coletivo é formado por 30 integrantes, sendo que 20 formam o grupo musical que lutam por autonomia e o empoderamento feminino indígena para concretizar o respeito quanto aos direitos humanos dos povos do Baixo Tapajós. “O nosso repertório base é composto por canções em nheengatu, adotamos a nossa própria língua mãe, fazendo o resgate das nossas raízes e, por sua vez, o carimbó, valorizando sempre nossa cultura, o que é nosso”. Munidas de instrumentos de percussão e voz, são integrantes do grupo musical Andrea Borari, Adelina Borari, Ellen Sateré Mawé, Eloeny Borari, Gilvana Borari, Ianny Borari, Jaciara Borari, Jacilaine Borari, Leila Borari, Maria Eulália Borari, Milena Tupinambá, Nalva Borari, Neila Borari, Nilva Borari, Patrícia Jurunas, Rosana Tapajó, Thaliane Carajás, Vândria Borari, Viviane Borari e Keissi Borari.


Banco do Brasil apoia projetos sociais

COOPERATIVA REAPROVEITA MADEIRA E GALHOS DA FLORESTA NACIONAL DE TAPAJÓS A movelaria da Cooperativa Mista da Flona do Tapajós (Coomflona) utiliza matéria prima, extraída via manejo florestal comunitário, em conformidade com a avaliação do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio). Esse projeto foi selecionado por meio do edital Ecofor-

F O T O S: D I V U LG AÇ Ã O

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Fundação Banco do Brasil apoia projetos sociais voltados ao desenvolvimento sustentável, à inclusão socioprodutiva e à reaplicação de tecnologia social. Em Santarém, o Banco do Brasil (BB) tem o projeto AABB Comunidade, em parceria com a prefeitura. “Nesse projeto, várias crianças participam de atividades extracurriculares. Além dele contamos com outros projetos na região da Flona, com aquisição de maquinários para beneficiamento de sobras de árvores, para fabricação de móveis. É a participação do BB, com atuação social, com retorno as comunidade e a sociedade em que ele atua”, explicou o Superintendente Regional do Banco do Brasil de Santarém, Luiz Roberto de Morais Krinski.

LUIZ ROBERTO DE MORAIS KRINSKI Superintendente Regional do Banco do Brasil de Santarém

Movelaria da Cooperativa Mista da Flona do Tapajós

te Extrativismo, que tem o objetivo de reduzir o desmatamento, manter a sociobiodiversidade e gerar renda para as populações tradicionais. Graças ao aproveitamento de galhos de árvores, será possível a diminuição dos impactos ambientais na floresta. Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Oeste do Pará (Ufopa) elaborou novo método de quantificação, extração e beneficiamento das galhadas para utilização no setor moveleiro, garantindo a extração sustentável da madeira na reserva.

O projeto firmado entre a Cooperativa Mista da Flona do Tapajós (Coomflona) e a Fundação Banco do Brasil possibilitou a compra de um caminhão baú, maquinário e equipamentos para estruturação da cadeia produtiva de móveis. O veículo, as máquinas e os equipamentos proporcionarão a ampliação da capacidade produtiva e redução dos custos operacionais. A fábrica funciona em um galpão de 250 metros quadrados com 10 máquinas, que beneficiam a madeira na construção do mobiliário sustentável. 25


Sua marca precisa mudar? Conheça o trabalho profissional que ajuda a modernizar as logos.

Por Giovanni Mileo consultor empresarial Mileo Consultoria

Mileo Consultoria Mileo Consultoria mileoconsultoria.com.br 99222 5353 gio@mileoconsultoria.com.br

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tempo passa, o tempo voa e nem sempre as marcas continuam numa boa. Sim, as marcas também envelhecem. Isso ocorre porque o mercado muda, novas tecnologias são criadas, novos concorrentes surgem, as empresas crescem ou precisam modificar seu posicionamento. Outro grande impulsionador para a mudança das logos, sem dúvida alguma, é a popularização da internet. Com tantos aplicativos, mídias sociais, séries e conteúdos, a atenção das pessoas tornou-se um dos recursos mais escassos do mundo. Ter uma marca que transmita o posicionamento da empresa logo de cara, destaque-se da concorrência e crie associações positivas, pode fazer toda a diferença nessa luta diária por atenção. Ao contrário do que parece, a criação de logos eficazes tem muito mais a ver com ciência e testes do que com criatividade.

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FERRAMENTAS MODERNAS PARA VALIDAÇÃO DE UMA LOGO FOCUS GROUP. Através de grupos focais, as pessoas atribuem palavras e imagens às logos criando um mapa de associações. O app DRAGONFLY, utiliza a tecnologia eye-tracking que acompanha o movimento de nossas pupilas e simula como a imagem é percebida pelo cérebro criando um “mapa de calor”e um score de cada logo baseada em orientação, contraste, luminosidade e textura.

5 DICAS PARA CRIAR UMA NOVA LOGO 1 Antes de tudo, a logo precisa ser legível. Escolham fontes simples que não deixem dúvida da leitura. 2 Tire tudo que puder da sua marca, simplifique ao máximo. Em comunicação, menos é sempre mais. 3 Evite desenhos que substituam letras. O ideal é que a marca tenha um símbolo separado das letras. 4 Tome posse de uma cor que não pertence aos seus principais concorrentes. 5 E sobretudo, teste se as pessoas estão associando os atributos que você deseja passar.

BONS EXEMPLOS DE MUDANÇA CRIADOS PELA MILEO CONSULTORIA Bompão A logo antiga da Piau já não condizia com o mix de produtos da loja. Para resolver, a nova logo trouxe o clipe como símbolo e adotou Bompão o slogan “do clipe ao computador” A antiga marca da panificadora R y n era praticamente Bompão uma ilustração de tantos detalhes, já a nova logo reduziu Petromil o número de elementos para a letra B em formato de trigo. O tambaqui Bompão da logo antiga Bompão R y n foi mantido, porém simplificado e desenhado com traços Petromil da cerâmica R tapajônica. y n A grafia da logo antiga dificultava a leitura da sigla Petromil BM. A nova marca destacou melhor o nome da empresa e trouxe uma folhinha verde para R y n criar a associação com o serviço de R y n consultoria ambiental. A empresa está Petromil inovando no Petromil ramo de venda de combustíveis para embarcações e precisava de uma logo que representasse seu posicionamento. Do clipe ao computador

Do clipe ao computador

Do clipe ao computador

Do clipe ao computador

Do clipe ao computador


LÍNGUAS, ALMAS & LUTAS

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emos alguns exemplos na História da Humanidade (conturbada História da Humanidade) que incorporam a essência e circunstância propícias do seguinte pensamento de Antonio Gramsci: “Por que as línguas são focos de resistência? Porque uma língua não é só um meio de comunicação. Uma língua é uma visão de mundo”. Quando este citado italiano, jornalista de formação e intelectual apaixonado pelo ativismo político em sua época, traz à lume tal discernimento, lancei-me ao desafio de porfiá-lo, conforme a competência do cronismo dos elementos históricos, aqui elencados, pudesse viabilizar. Podemos encetar a “viagem”, de forma curiosa, junto ao campo religioso. E digo mais, no campo de certas minúcias como da cultura litúrgica religiosa; observem: em se tratando de tantos e tantos papas, é a partir exatamente da 14ª figura nessa sucessão que o Bispo de Roma, assumindo a Cátedra de S. Pedro, acaba estabelecendo a supremacia de seu episcopado sobre as demais comunidades cristãs existentes; algo extensivo aos nossos dias. Estamos falando de Vítor I, um típico e – percebe-se – bem-sucedido cidadão africano no restrito seio do universo papal. Ele, avocando a condição de Sumo-Pontífice, a partir de toda uma influência latina no contexto da então Igreja, procura, mesmo, viabilizar, no sentido de lavrar, o latim enquanto língua eclesiática, no lugar da língua grega; considerando os tempos predecessores, de pungente e deliberada perseguição. Lançando um olhar discernente ao fato: a figura de Vítor I teria dado algum espaço, no sentido de adequação em prol de uma língua mais viável para aquele categórico momento, promovido dentro da faixa mediterrânea, em que a Itália mostrava todo o esboço de pujança. Não obstante, algo que já caminha nos parâmetros da palavra “paradoxo”, quanto aos termos do nosso

Por Madson Luis Moda - Sociólogo Filomata Santareno ilustrado tema, a coisa orbita focadamente em Johannes Gensfleich Gutenberg, que dispensa apresentações, e Martinho Lutero, que dispensa, menos ainda, qualquer tipo de apresentação. Nada que represente qualquer embate direto e incoerente (considerando-se o sensível hiato de tempo), mas a partir de suas figuras no campo ideológico conseguirem esboçar uma curiosidade sensível, em termos de um processo cultural inevitável, em termos de mesmo idioma. No que Vítor I entra para história quanto à determinação da data da festa da Páscoa, enquanto elemento fixo para o mundo desde a sua então época, essa figura papal, também se destaca quando Johannes Gensfleisch Gu-

tenberg reproduz, mediante 42 linhas por folha, o texto bíblico conhecido para a época, de modo integral, a partir da Vulgata Latina (concebida pela pessoa de São Jerônimo, no século IV), confeccionada na primeira grande imprensa de tipos móveis reutilizáveis, apresentada em Mainz (Alemanha), na mesma língua em que a então sociedade europeia necessariamente festejava enquanto língua de sensível legado do primeiro papa africano. Grassando, também, na histórica enquanto especialista em Ética, Metafísica e Matemática, a figura de Martinho Lutero amargou a condena-

ção de seu então movimento, via excomunhão, no ano de 1520, para daí, em 1521, implementar um de seus mais cobiçosos planos: a tradução da Bíblia, mediante o que fosse avaliado enquanto protocanônico, para a língua alemã. Substituindo assim, dentro de uma asserção popular, a vigência litúrgica do Latim, que com a invenção histórica de Johannes Gutenberg, já vinha de uma canonização desde o século XV, valorizando a versão do primeiro grande livro impresso: O Livro dos Livros (no seu inefável valor, mesmo contemporâneo; considerando mais de 600 anos do evento e seus efeitos). O âmbito religioso implica uma perturbação das mais canhestras a respeito. Considerando o que seja a Ciência Moderna o diadema de “pai”, por conta, cai como uma luva em Galileu Galilei, e, desde agora, veremos quais veredas das mais singulares a língua serviu no sentido de externar – até de forma disfarçada – quantos conceitos para a Ciência não eram possíveis. Trata-se de algo curioso: o berlindado Galileu Galilei tinha suas descobertas difundidas longe da língua do “status quo” acadêmico (entendo-se aí o caráter subversivo, usual do físico da cidade de Pisa). Enquanto o academicismo pleiteava nas hostes do Latim, a figura de Galilei pleiteava sua imponência, no sentido de positivamente popularizá-la, por meio da popular e corrente língua italiana. Há elementos mais peculiares e ardilosos a respeito: com a obra “Diálogo sobre Os Dois Máximos Sistemas de Mundo”, o físico italiano lança à baila do povo da época, um diálogo acerbo sobre o que seria a Terra girar em torno do Sol e vice-versa, entre dois interlocutores ciosos e ferrenhos; dentro de uma estratégia disfarçada no sentido de propagar o heliocentrismo copernicano, junto ao povo da Europa, eficazmente. Platão, por conta de “O Banquete” viria a elogiá-lo, talvez, invejando-o. Diante do que a comunicação vividamente didática permitiria no uso da Língua na formação inequívoca das mentes. Como agora! 27


Resex Xingu

Dez anos de proteção da floresta Por Val Araújo - Especialista em Jornalismo Científico

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celebração dos dez anos de criação da Reserva Extrativas do Rio Xingu, na comunidade Gabiroto, no Município de Altamira (PA), é marcado pela construção de um diálogo unificado. Esse é o aspecto incontestável que os povos tradicionais das florestas do Rio Xingu encontraram para desenvolver suas diversidades culturais. Ribeirinhos e indígenas que habitam a Reserva buscam respeitar o meio ambiente, fazendo uso sustentável dos recursos naturais de forma cooperativa. Criada em 5 de junho de 2008, a caçulinha das Reservas hoje possui o Polo Gabiroto, estruturado com posto de saúde, que conta com assistência permanente de uma enfermeira que realiza os primeiros atendimentos de urgência e emergência. Em casos mais graves, é realizada a remoção do paciente por helicóptero para a cidade de Altamira. Os conflitos entre indígenas e ribeirinhos que antes imperavam nas décadas de 70 a 80, na “Terra do Meio”, hoje não há mais. Moradores relatam que viveram um período de medo, pois os índios invadiam as casas, levavam objetos, alimentos e agrediam os animais domésticos. Hoje, os descendentes dessas culturas festejam em harmonia, construindo uma proposta de sustentabilidade para todos. Os ribeirinhos continuam realizando o que antes faziam, como pescar e caçar. Mas o que mudou? A forma organizacional. As comunidades desenvolvem economia solidária, colaborativa e rentável aos moradores da Resex Xingu, por meio do “Plano de Manejo Participativo da Reserva Extrativista Rio Xingu”, elaborado em conjunto com as organizações governamentais, movimentos sociais e os povos tradicionais. Existem três “Cantinas” em pontos estratégicos da Reserva, geridas pelos próprios moradores que recebem, pesam e repassam ao Instituto Sócio Ambiental (ISA), responsável pela comercialização. São preparados para a venda produtos como a farinha, castanha do Pará, peixes, azeite e até casca do coco babaçu, sendo um dos mais vendidos, por ser rico em fibras e utilizado na alimentação escolar. O ISA dispõe de uma plataforma de vendas on line para atender todo o Brasil. O reconhecimento dos saberes tradicionais dos povos da floresta está sendo cultivado e potencializado com a expansão da tecnologia, fazendo com que eles exerçam a cidadania e permaneçam em suas comunidades.

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F O T O S: R O EM Í F O T O G R A F I A

SEXUALIDADE

Casamento e namoro duradouro: o que interfere na relação sexual?

MODA FOR MAN

O que é tendência para os homens?

MODA PRAIA 2018

Dicas de trajes para a estação mais quente do ano

15 ANOS

Karine Oliveira

INSPIRAÇÃO

Moda do Menino Prodígio

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Mayume Sophie Antonietti MAYUME SOPHIE ANTONIETTI AOS 24 ANOS É BACHAREL EM DIREITO. COM 1,66M DE ALTURA, A JOVEM ADORA VIAJAR E QUANDO PODE NÃO PERDE A CHANCE DE CONHECER LUGARES NOVOS. MAYUME TROCA A BALADA PELO ACONCHEGO DE SUA CASA.

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Casamento e namoro duradouro: o que interfere na relação sexual?

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comum alguns casais atribuírem à longa duração de um relacionamento a diminuição da frequência sexual ou esfriamento sexual entre o casal. Não é comum, no entanto, os casais perceberem que, na maioria das vezes, no início da relação, principalmente antes do casamento, de “morar junto” ou de tornar o namoro mais duradouro, os encontros geralmente já possuíam uma intenção de finalizar com sexo. Considerando que com o tempo, a relação muda, não apenas no aspecto sexual, mas na cumplicidade, no aumento dos momentos comparti-

André Luiz Machado das Neves Psicólogo CRP-AM: 07009. Mestre em Psicologia (UFAM) e Doutorando em Saúde Coletiva (UERJ) – na linha de pesquisa: gênero, sexualidade e saúde.

lhados, responsabilidades etc, não se preocupe! A culpa não é da longa duração da relação ou da famosa “rotina”. Ao contrário, se você assumir um outro prisma para ver esse fenômeno, pode perceber que o tempo prolongado e a intimidade proporcionada pela rotina pode facilitar a inovação das práticas sexuais e a cumplicidade entre o casal. Nesse sentido, em vez de investir energia para culpar o tempo da relação, podemos começar a tentar perceber que outras demandas (cansaço, finanças, preocupação com filhos, etc.) têm se sobressaído diante da frequência e manutenção da relação sexual. Não precisa sair em disparada em busca de novos relacionamentos sempre que a rotina começar a dar o ar de sua graça na relação. Basta que você utilize a rotina e o tempo passado juntos para investir no aprofundamento do conhecimento entre o casal, desejos, vontades e até em surpreender de vez em quando. Vamos dar a seguir algumas dicas que podem apimentar a sua relação, são apenas algumas ideias. Mas saiba que somente o casal, no modo como se conhecem e conhecem a sua relação, é que pode saber o que é mais interessante para investir no aquecimento da vida sexual. Se quiser, arrisque uma das opções a seguir e veja no que vai dar. Boa sorte e aproveite!

. Saiam para jantar e se toquem . .

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. .

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debaixo da mesa, sem que ninguém perceba; Faça sexo em qualquer cômodo da casa que você ainda não tenha realizado; Busque fazer sexo sem beijar seu parceiro ou parceira em qualquer parte do corpo. Quando seus lábios são retirados “de cena”, você terá que encontrar novas maneiras de usar suas mãos para se sentirem mais íntimos; Proponha o “jogo do beijo”. Veja quanto tempo você pode beijar sem fazer sexo. Tente fazer isso por pelo menos meia hora antes de começar a tirar as roupas um do outro; Masturbar lado a lado. Você está autorizado a olhar um para o outro. Mas você não tem permissão para se tocarem; Se você percebe que as posições sexuais têm sempre a mesma sequência, levando ao orgasmo nas mesmas posições, experimente novas posições para chegar ao orgasmo, fazendo com que a relação sexual seja menos previsível; Pactuem de acordar um ao outro com sexo oral aleatoriamente durante a semana, mas não digam o dia em que vai acontecer, então você começa o dia com uma doce surpresa. 31


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Essa tendência já vem sendo usada pelas mulheres e, agora, começa a conquistar os homens interessados pela moda masculina também. No estilo monocromático, a ideia é combinar cores, tons ou tecidos iguais. Por exemplo, vale usar jeans com jeans ou apenas tons neutros.

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VIVA O VERÃO!

Os trajes de banho são itens indispensáveis para a estação mais quente do ano, e as tendências para Moda Verão 2018 estão resumidas à peças que já foram incorporadas no guarda-roupa da brasileira.

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MAIÔ

BIQUÍNI CINTURA ALTA

Nem sempre os biquínis são as melhores opções para um dia na praia, principalmente agora que a moda praia maiô está simplesmente linda e o mercado vem valorizando este tipo de peça. Já faz algum tempo que o maiô não é mais uma opção para disfarçar barriga e gordurinhas localizadas.

Cada verão é lançado um modelo diferente e na moda praia 2018 também é assim. Desta vez, são calcinhas cintura alta, as estampas hiper coloridas e floridas. A parte debaixo mais larga nas laterais e com cintura alta remete às hot pants e promete ser uma das sensações da estação.

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BIQUÍNI DE CROCHÊ As roupas de banho inteiramente confeccionadas em crochê estão em alta há algum tempo, entretanto, para a próxima temporada, as versões coloridas perdem a vez para as peças no tom nude.


BIQUÍNI CIGANINHA

BIQUÍNI DE UM OMBRO SÓ

O modelo de top ombro a ombro, popularmente conhecido como "ciganinha", é um biquíni com babado ou drapeado na região do colo, ótima opção para as mulheres que desejam realçar esta parte do corpo, pois estes detalhes causam a impressão de seios maiores.

Um dos desenhos de biquíni que mais prometem em 2018 é o de um ombro só, que conta com recortes dinamizando o visual. O top é um pouco mais comportado, mas sem deixar o decote de lado, já a calcinha que acompanha esse sutiã é pequenina.

MANGA LONGA Para quem deseja se sentir melhor protegida em relação aos raios do astro-rei a dica é investir em peças com mangas longas como maiôs e biquínis. Essas peças tem um tecido adequado para que você não passe calor.

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UMA JOVEM COM SORRIDO TÍMIDO E COM UM OLHAR CHEIO DE SONHOS. KARINE MARTINS COMPLETA 15 ANOS NO MÊS DAS FLORES, NO DIA 13 DE SETEMBRO. ESTUDANTE DO NONO ANO DO COLÉGIO SÃO RAIMUNDO NONATO, KARINE ADORA A ROTINA CORRIDA. FAZ ACADEMIA E ENSAIA PARA APRESENTAÇÃO DURANTE O ÇAIRÉ, NA VILA BALNEÁRIA DE ALTER DO CHÃO, NA QUAL É RAINHA DA GALERA DO BOTO COR DE ROSA.

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F O T O: B RU N O B EN T E S

F O T O: A D R I A N O PAT R E S E

Karine Martins

A jovem se apaixonou pelo ritmo do carimbó. “Fui acompanhar minha mãe no Çairé e fiquei encantada. Sai de lá decidida que queria fazer parte daquilo. É um mundo mágico. Um sonho que eu gostaria de participar. Minha mãe sonhou comigo e me ajudou a tornar a Rainha da Galera. Será o segundo ano que faço parte dos destaques do boto e no segundo semestre a minha rotina muda. Escola, academia e ensaios, além da mudança de alimentação. Não é fácil, mas eu adoro fazer tudo isso”, relatou. Filha de Isaías Martins e Mara Lúcia Oliveira da Silva, Karine conta que sua família é a maior incentivadora dos sonhos que tem. “Meu pai me acompanha em tudo. Quando preciso ir em Alter do Chão ele vai comigo. Ele é um super pai. Minha mãe luta por mim e pela minha irmã (Karoline Martins). Minha avó, Amélia Garcia, é meu escudo e meu suporte. Eles são a base da minha vida”. Karine adora escutar k-pop (música Pop coreana) e já fez aula de dança de salão. “Sou bem eclética. Danço carimbó e escuto musica coreana (risos). Essa mistura que me deixa mais alegre”, finalizou.


F O T O: A D R I A N O PAT R E S E

“A ORIGEM” SERÁ O TEMA DA AGREMIAÇÃO DO BOTO COR DE ROSA. O ESPETÁCULO SERÁ ABRILHANTADO PELOS DESTAQUES: ELIANE COELHO, como cabocla borari JÉSSICA RAMALHEIRO, como rainha do artesanato MARIA EULÁLIA, como rainha do Çairé ROBERTA FREITAS, como rainha do lago verde ALESSANDRO BRANCO, como boto homem encantador SAMUEL VASCONCELOS, como boto animal FABRÍCIO XAVIER, como curandeiro KARINE OLIVEIRA, como a rainha da galera KAROLINE, como a menina do boto

Boto Cor de Rosa

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Moda do Menino Prodígio

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Por Felype Furtado

ra mais uma noite normal de trabalho, acompanhando os desfiles de um evento tradicional da cidade, nos bastidores e corredores só se falava dele, os burburinhos, os blablablás, e eu só pensava “Deve ser o típico estilista arrogante, narcisista e talentoso, muito talentoso pelo visto”. Ao final do desfile de sua Grife o cumprimentei e tiramos uma foto, mas não era o suficiente. Suas peças eram únicas, incopiáveis e surpreendentes eu queria o conhecer quem realmente era, saber da sua história de vida de o que passou para chegar até onde está atualmente. Foi muito simpático, de uma humildade e simplicidade absurda que os planos de ficar ali por 5 minutos e ir embora caíram por chão. A entrevista foi relativamente rápida, falamos da preparação de seu desfile, de suas inspirações, da sua criação para aquele grande dia, mas quando paramos de gravar, a nossa conversa fluiu e navegamos juntos em uma grande sintonia. Lucas começou ainda na infância a despertar o seu dom, aos 9 anos de idade já mostrava os seus primeiros traços em croquis, ele sonhava e viajava na sua imaginação fértil. Os anos foram se passando, e o talento de criança amadurecendo, na juventude, ainda na adolescência, teve o primeiro impacto no mundo da moda, quando

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o pai o perguntou quanto cobraria por um de seus desenhos, naquele momento o jovem teve a certeza absoluta para o que veio fazer nesse mundo. Em busca de oportunidades de crescimento pessoal, saiu de sua cidade natal Óbidos e veio estudar em Santarém, na bagagem trouxe os livros, a máquina de costura de sua mãe e muitos sonhos, além da companhia do irmão. Os dois dividiam um simples apartamento, onde funcionou como o primeiro ateliê, Lucas sempre reclamava do pouco espaço, e com o passar do tempo e as dificuldades que passavam, o Irmão do jovem acabou regressando para sua cidade. A coragem de Lucas insistiu para que ele ficasse e lutasse pelos seus sonhos, abandonou a faculdade e passou a dedicar-se unicamente a moda. O maior desafio para ele era a distância, a saudade de seus amigos e principalmente de sua família, quantos aniversários, datas comemorativas e momentos de lazer que ele abdicou para que pudesse se realizar. Seu medo era perder o crescimento do seu sobrinho. Todos esses relatos iam me emocionando e lembrando-me exatamente da minha história de vida.

Lucas sempre se inspirou na regionalidade do Pará, na cultura, na gastronomia, e no que temos de mais rico no estado, a fauna e flora além das riquezas amazônicas, todos esses fatores o levou a criar verdadeiras obras de arte, peças únicas, com um toque pessoal de originalidade, traços marcantes e edificadores de um estilo próprio e inovador. Atualmente, em um espaço amplo, o jovem, estilista de 20 anos de idade, conta com uma equipe de trabalho competente, além de uma clientela satisfatória em toda a região oeste do Pará. “Aprender a costurar não foi fácil, mas eu tive que arregaçar as mangas, a primeira peça foi inesquecível, uma camisa de bolinhas, parecida como essa que você está usando, me deu tanto trabalho, sem falar na quantidade absurda de material que usei para refazer inúmeras vezes, mas tudo valeu a pena. Minha costura no começo era bem primitiva, hoje vejo a evolução nas peças, e em toda a minha vida, o começo nunca é fácil, se começa quando passamos a acreditar em nós mesmos, é preciso persistir para ser feliz!”


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