revista a.nexo

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EDITORIAL ARTE MÚUSICA MODA CINEMA CROÔNICA

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A.NEXO DIRETORES RESPONSÁVEIS Eduardo Dias | Rogerio Vicari DIRETOR DE PLANEJAMENTO Flávia Batista Lima GERENTE ADMINISTRATIVO Edilson de Souza Lima GERENTE COMERCIAL Hélio de Oliveira

É

ALLINE BULLARA Diagramadora, resposnsável pelo projeto gráfico, colaboradora da sessão “Crônica”, tem 19 anos e um namorado de dois metros e meio.

EDNO LIMA

ASSISTENTE DE CIRCULAÇÃO E MARKETING Rosana Garcia de Souza | Robles Bullara

Responsável pelo projeto editorial, crí-

ASSISTENTE DE MARKETING Rodrigo César Ferreira

bom-humor e é dono da CASA.NEXO.

ASSINATURAS E PARCERIAS Memorial da América Latina Editora Aliança Volkswagen do Brasil

tico de música, tem 20 anos de notável

FELIPE DE OLIVEIRA

ESTAGIÁRIOS Horácio Maurício de Souza Jr. | Tina de Souza & Sousa

Diagramadador, ilustrador, assina com

COPEIRAS Madalena Estrela Dantas | Tereza de Jesus

tem 20 anos e passa Renew.

sangue a matéria de terror no cinema,

Revista a.nExo é uma publicação de Traçoponto Editora LTDA.

FTP e Gráfica

LUANA ALMEIDA Diagramadora, responsável pelo editorial de moda e pesquisa de imagens, tem

Avenida Osvaldo Jurubatuba, 356 - São Bernardo do Campo - São Paulo - Brasil. A cópia e reproduçao de qualquer parte do conteúdo desta revista é expressamente proibida por lei, sob o código penal 024.69. Todos os direitos reservados, Novembro de Dois mil e nove. Tiragem de mil exemplares. Venda Proibida. Distribuição gratuita em todo o território nacional. Publicação trimestral.

21 anos e um futuro casamento grego.


EDITORIAL

Bem-vindos! Está é a primeira edição da revista trimestral A.nexo. A.nexo é um veículo para trânsito de boa informação, idéias e mentes criativas. Conteúdo de qualidade e espaço para o novo são lei para a A.nexo. Na edição número 1 começamos com a tinta ainda fresca dos novos ilustradores. Dea Lellis apresenta seu universo híbrido de leveza e peso. Para estrear a sessão Música, o consagrado e dinâmico músico Lenine traz a diversidade do seu som. Algumas sessões trazem um box, um espaço reservado para fazer link com o tema principal, os chamados anexos. Listas, sugestões, curiosidades ou tudo aquilo que acrescente. Democráticas, as camisetas compõe a matéria de moda, mostrando como é possível e prático se vestir com estilo e irreverência. Com muito sangue, a sétima arte escreveu quase um século de épicos do terror.Grandes clássicos e recentes produções sanguinárias estão presentes na sessão Cinema. Fechando a primeira edição, a sessão Crônica arremata a leitura com um texto leve e instrospectivo. Boa Leitura! Redação A.NEXO

A


TINTA -FRESCA

por Bruna Canepa www.suppaduppa.com.br

ENTRE A NATUREZA CRUA E A ATMOSFERA NOSTALGICA, DEA LELLIS COMPÕE A NOVA LEVA DE ARTISTAS, VOLTADOS AO SUBJETIVO E LONGE DAS GRANDES CAUSAS.

ARTE

Designer, a paulistana Dea divide seu tempo entre desenhos, pinturas, costuras e a fábrica de biscoitos da mãe. Os bichos de estimação presentes na infância continuam sendo influência na sua produção, assim como o gosto musical e filmes de terror. “As histórias subentendidas nos desenhos expressam meus momentos”, diz Dea.


“Tive uma infância bem legal numa casa com jardim grande e cheia de bichos: cachorros, coelho, passarinhos e tartarugas. Por ser criança a imagem que eu tinha era como se vivesse numa floresta. Além disso, sempre gostei de desenhar e desde essa época eu incluo os animais.”

www.flickr.com / photos / metalpreto “Tive uma infância bem legal numa casa com jardim grande e cheia de bichos: cachorros, coelho, passarinhos e tartarugas. Por ser criança a imagem que eu tinha era como se vivesse numa floresta. Além disso, também sempre gostei de desenhar e desde essa época eu incluo os animais.”

“No começo eu não gostava de usar cor, tinha medo, aí descobri as canetinhas Magic Color e Posca que facilitaram muito minha vida. São fáceis de usar. Esse ano comecei a pintar com tinta acrílica e estou adorando. Ainda uso papel, mas estou treinando pra passar para as telas.”


FLOR DE OBSESSÃO por Edno Lima

Lenine invade Paris com sua música planetária brasileira

Tabloides e telejornais preveem confrontos e pedem cautela para quem aventurarse nas ruas. Os hotéis indicam motoristas particulares a seus hóspedes, temendo represálias no metrô e em pontos turísticos. Estamos no dia 18 de março, véspera de mais uma greve geral na França. Sindicatos, entidades privadas e universidades mobilizam-se contra o governo de Nicolas Sarkozy, que havia anunciado um pacote anticrise de 2,6 bilhões de euros, insuficiente para frear as demissões que assolam a nação. Nessa data, Lenine encontra-se em Paris para a estréia da turnê internacional de Labiata, seu álbum mais recente. O pernambucano estava lá para falar de flores (seu último disco leva o nome de uma orquídea rara, a Cattleya Labiata, e ele se define como um "orquidólatra") e de misturas sonoras, sua eterna busca. "A humanidade corre a galope para essa promiscuidade de troca, esse intercâmbio de ideias", reconhece. Aclamado pelos franceses - onde gravou Lenine in Cité, de

MUSICA

2004, ele foi o autor do hino do Ano do Brasil na França (em 2005) e, agora, em parceria com o compositor Arthur H., fez o tema do Ano da França no Brasil. Visto no mundo como um artista multifacetado, Lenine sabe que essa imagem vem de sua herança multicultural brasileira. "Quando comecei, tinha a MPB, o rock e o samba, mas não havia pontes entre esses universos. E propus um tipo de hibridez que não era 'guetizante'", relembra. "Então, quando dizem que toco MPB, admito: 'Sim, é Música Planetária Brasileira'." Para ele, essa definiçao é a síntese de todo seu trabalho. A diversidade é sempre um fator positivo e que se tornou parte fundamental de sua identidade.


Amanhece, é 19 de março. O quebra-quebra toma

MÚU Ú SICA.NEXO

conta de locais como a Praça da Bastilha, faz com que voos sejam cancelados e dificulta a utilização de outros meios de transporte. Segundo a polícia, cerca de 1,2 mil-

As 3 melhores capas da década

hão de revoltosos pediam por seus direitos; já os sindicatos alardeavam a marca de 3 milhões de adeptos. Há algumas horas dali, uma tradicional casa de espetáculos será invadida. O Olympia, que já recebeu lendas como Beatles, anuncia Labiata. "Nos famosos letreiros em vermelho", divaga Lenine sobre essa meca do som. "Sei o que significa estar aqui, e tem a ver com conquista. Não estou nervoso. Sou míope, na hora não vou enxergar

1.

nada mesmo", ri. O local, com seu saguão de entrada longilíneo e avermelhado, parece um útero que leva todos ao berço-palco. A hibridez de Lenine agora é crua, íntima, densa. "Martelo Bigorna" abre a noite. O público acompanha os refrãos, gritando, como se estivesse diante de um velho conhecido ou de uma possível comoção. Esse ato

2.

traz ainda as novíssimas "Excesso Exceto", "Magra", "Lá Vem a Cidade" e sucessos como "Jack Soul Brasileiro". Uma breve interrupção, intervalos são comuns por aqui, e a emoção retorna ainda mais alterada - pela qualidade sonora (que vinha dos alto-falantes) e alcoólica (da plateia) - "É Fogo", "Hoje Eu Quero Sair Só", "Ciranda" são entoadas como se fizessem história. Após o bis, que teve "Alzira" e "Paciência", o acesso

3.

ao camarim está levemente abarrotado. Lá dentro, a alegria do cantor é visível. A partir dali, o show deve continuar - por mais 14 cidades. Lenine vai fazer quatro shows no Estado de São Paulo em abril para promover Labiata, seu mais recente disco. O pernambucano toca em Santo André (18), São Paulo

1. Siba e a Fuloresta - Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar Os grafiteiros “osgemeos” assinam a capa, que carrega imagens com traços do cidadão regional e de um mundo sem forma definida.

(19 e 21) e Araraquara (22). O nome do disco veio da paixão do músico por orquídeas (o título faz referência à espécie Cattleya labiata). O álbum, sexto de estúdio e primeiro de inéditas desde Falange Canibal (2001), tem onze canções inéditas e parcerias com Arnaldo Antunes, Bráulio Tavares e César Pinheiro, entre outros. Lenine tem músicas gravadas por Elba Ramalho, O Rappa, Milton Nascimento e Maria Bethânia, para citar alguns nomes; foi o produtor do disco Segundo, de Maria Rita e de De Uns Tempos Pra Cá, de Chico César, além de ter atuado na direção musical da série Caramuru - A Invenção do Brasil e de espetáculos como Cambaio.

A

2. Seu Jorge - Cru Projeto gráfico de Vik Muniz. A diversidade musical de Seu Jorge toma forma através dos recortes de papel.

3. Nação Zumbi - Fome de Tudo Jorge Du Peixe e sua esposa Valentina Trajano, apresentam seu projeto mais bem elaborado, procurando no fundo das formas complexas a fome de novas experiências.


MODA

DEMOCRÁTICA

por Luana Almeida

Muito além do branco, as camisetas começam a se tornar parte da moda diária, compondo figurinos com estilo, simplicidade e bom-humor. 01.

02.


01. Sound and Vision - a marca gaúcha é o fragmento da antiga marca Mono fundada em 2003. A outra parte fragmentada é a atual Needles ans Pins. Atendendo de rockers a geeks a marca é grande sucesso na internet (www.spundandvision.com.br).

03. Vish - marca também do Sul, a Vish está em sua terceira coleção, passando por temas como celebridades e sofisticando na modelagem das peças.

03.

MÚÚODA.NEXO 5 LUAGRES PARA COMPRAR EM SÃO PAULO

02. Garagem Korova - como o nome sugere, a marca “de garagem” oferece estampas irreverentes trazem referências a cultura pop-lado-b. A marca é catarinense tem venda on-line (www.garagemkorova.com.br)

B. LUXO - brechó com preço e cara de novo; como o nome diz: luxo. www.brecholuxo.blogspot.com/

ENDOSSA - loja colaborativa, abre espaço para pequenos expositores. www.endossa.com

BENEDITO CALIXTO - a praça recebe aos sábados uma feira com variados artigos, além dos frequentes fashionistas. www.pracabeneditocalixto.com.br

CENTER 3 - o shopping situado na Av. Paulista também abre espaço a expositores aos domingos. Oferta de preços variados. www.shoppingcenter3.com.br

CASA DE QUEM! - espaço destinado amda, artistas plasticos e musicos. A Casa de Quem! também oferece cursos váriados. www.casadequem.com.br

LAUNDRY - a marca teve início no Mercado Mundo Mix, é referência quando se fala em padrões, especialmente o xadrez. www.laundrysp.com.br

MODA


sangue NA SÉTIMA ARTE

A CRESCENTE DO TERROR, SUA HISTÓRIA E EVOLUÇÃO. por Felipe de Oliveira e Alexandre Travassos.

As histórias de terror sempre fizeram parte do imaginário do

fica/sobrenatural; criaturas que emergiam de pântanos a partir de

ser humano; obviamente não tardaram a conseguir seu espaço,

experiências atômicas, bolhas assassinas, tarântulas gigantes e ho-

a partir do final do século XIX, naquela que seria a manifestação

mens com cabeça de mosca faziam com que os cinemas deixassem

artística mais influente nos anos que se seguiram: o cinema.

a Disneylândia no chinelo.

Um bom filme do gênero é aquele que consegue expressar, de

E foi nesse cenário que, na virada dos anos 50/60 surgiu um

maneira convincente, a contraposição entre o tradicional e a origi-

dos maiores nomes da história dos filmes de terror, um visionário

nalidade, ou seja, o velho susto dado de uma nova maneira.

Roger Corman. Com o seu pequeno clássico “A Pequena Loja dos

A evolução dos filmes de suspense e terror está intimamente

Horrores” (1960), Corman mostrou que era possível assustar com

ligada aos eventos-chave da história da Sétima Arte, e até os psi-

classe e pouco dinheiro e fez história como o produtor que deu

copatas com machadinhas de hoje, muito foi produzido para que

a primeira chance a milhares de jovens atores e diretores, en-

sempre nos sintamos o mais desconfortáveis possível.

tre eles Jack Nicholson, Robert De Niro, Martin Scorcese, Peter

O responsável pelos primeiros sustos na tela grande foi o

Bogdanovich e Francis Ford Coppola. Este último, aliás, teve seu

grande realizador francês George Melies, com o seu "O Castelo do

primeiro filme produzido por Corman nessa época, a história de

Demônio", de 1896, e até a década de 30, os filmes de terror pas-

horror “Dementia 13” (1963).

saram a ser produzidos tomando por base histórias e lendas euro-

Os anos 60 foram uma época extremamente fértil para as

péias sobre vampiros, tendo como principais figuras os mitológicos

produções do gênero, com destaque para as criações do mestre do

Drácula e Frankenstein, das clássicas obras de Bram Stoker e Mary

suspense Alfred Hitchcock, em clássicos como “Psicose” (1960) e “Os

Shelley, respectivamente. Os estúdios da Universal tornaram-se cé-

Pássaros” (1963). Outro grande nome é o do diretor George Romero,

lebres pela produção de dezenas de filmes com múmias, homens

que em 1968 produziu o ultra-cult “A Noite dos Mortos-Vivos”, que

invisíveis e lobisomens, porém com a 2ª Guerra Mundial e o verda-

rendeu várias refilmagens e plágios, inclusive por parte dele próprio.

deiro horror fazendo parte do dia-a-dia das pessoas, os filmes de

No mesmo ano, o polonês Roman Polanski chega ao ápice de seu

terror acabaram ficando em baixa durante algum tempo.

vigor cinematográfico com o apavorante “O Bebê de Rosemary.

A década de 50 marcou a retomada do medo no cinema. Com a

Nos anos 70 começam a despontar alguns nomes que viriam a

era atômica, os filmes passaram a ter também uma temática cientí-

se tornar grandes referências nos filmes de horror; Steven Spiel-

CINEMA


berg, com o traumático “Tubarão” (1975), “O Massacre da Serra Elétrica” (1974), que, juntamente com o também independente Halloween (1978), influenciaram uma leva de filmes com assassinos misteriosos e impiedosos que perpetuaram as telas dos anos

CINEMA.NEXO

80. Com “Alien, O Oitavo Passageiro” (1979), Ridley Scott literalmente mandou os filmes de horror pro espaço. Os filmes de possessão tiveram seu auge também nos anos 70, em obras como “O Exorcista” (1973), “A Profecia” (1976) e “Terror Em Amityville” (1979). O maravilhoso “Carrie, A Estranha” (1976), de Brian De Palma, inaugurou a febre de adaptações de obras do escritor Stephen King. A década de 80 marcou a ascensão dos “slashers” ou “splatters”,

A LINHA DO TEMPO DO TERROR E AS VÁRIAS FACES DO MEDO AO LONGO DAS DÉCADAS 20 - 40 Entre demônios e criaturas medievais, o vampiro Drácula de Bram Stoker e Frankstein de Mary Shelley abriram alas para o medo.

filmes geralmente de baixo custo, onde a onda era ter um maníaco correndo atrás de jovens seminuas. A principal referência destes filmes – e que acabou se tornando uma grife de obras do gênero – é o famoso “Sexta-Feira 13”, com o não menos popular assassino Jason Vorhees. Seu comparsa mais conhecido, o bonitão Freddy Krueger, deu as caras pela primeira vez em “A Hora do Pesadelo” (1984), do sempre irregular Wes Craven. Em 1982, um filme independente trouxe novas possibilidades para os filmes de terror: “Evil Dead – A Morte do Demônio” (1982)

50 - A era atômica inspira criaturas saídas de pântanos, bolhas assassinas e insetos gigantes. Tarântula A Aranha Gigante vale a pena.

revelou ao mundo o talento de Sam Raimi. Também merece menção o nome do escritor Clive Barker, que aventurou-se na direção e realizou o fantástico “Hellraiser – Renascido do Inferno” (1987). Com os anos 90, os filmes de terror ficaram mais rarefeitos e mal-feitos. Algumas exceções são a nova versão de “Drácula de Bram Stoker” (1992), realizada por Francis Ford Coppola e a convincente adaptação do livro de Anne Rice, “Entrevista Com O Vampiro” (1994), dirigido por Neil Jordan. Tim Burton foi um dos poucos talentos a despontar no período, realizando pequenas lindas obras com sua inimitável estética “dark”. O diretor Wes Craven, nesta

60 - 70 Terror clássico, e posteriormente cult. O Bebê de Rosemary e Psicose são os expoentes da década. 70, voltam os demônios, mas desta vez encarnados. Possessão em alta com O Exorcista e A Profecía.

época, voltou ao cenário com “Pânico” (1996), filme que retoma a estética dos filmes mata-mata. Infelizmente, o sucesso do filme iniciou uma série de produções-lixo com jovens atores americanos da moda, como “Eu Sei O Que Vocês Fizeram No verão Passado” (1997), “Lenda Urbana” (1998), entre outras porcarias. O novo milênio trouxe o terror silencioso e frio do outro lado do mundo. Sem derramar uma gota de sangue, espíritos malginos orientias tomaram a cena, saindo de poços, televisões, sótãos entre outros buracos, voltavam do além-túmulo sedentos por descontar

80 - 90 Serial killers chacinado jovens seminuas incansavelmente. Direto do inferno Jason Vorhees e Freedy Krueger vem tocar os festejos.

a mágoa de seus algozes em pobres mortais impotentes contra o sobrenatural. O remake americano de O Chamado (2002), sua seqüência de 2005 e O grito (2004) foram os mais expressivos deste novo nicho. Prestes a completar seu centenário, o gênero, assim como os protagonistas mais marcantes, não morre jamais, mas isso não é desculpa pra temer amanhã por aquilo que pode te assombrar hoje; corra pra locadora. Passar mal.

A

00 O novo milênio importa terror asiático colocando em alta espíritos de olhos puxados. O Chamado e O grito assustam bem.



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