TFG UNICAMP 2018 PRANCHAS |MECANISMOS DE ESTRUTURAÇÃO DA FORMA: APLICAÇÕES EM UM TEMPLO PROTESTANTE

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a mesma medida que a complexidade do ambiente construído tende a aumentar cada vez mais, cresce a demanda pela racionalização de processos, do uso consciente de recursos materiais e por uma visão integrada do edifício com a cidade e seus moradores. Em meio a tantas mudanças, engenheiros e arquitetos podem reavaliar seus papeis na construção, debruçando-se não só sobre a forma ou a estrutura, mas abrindo os olhos para a “metodologia de fabricação”. Neste cenário, arquitetos, engenheiros civis e engenheiros de materiais trabalham em conjunto e colaborativamente sobre processos. Um workflow descontínuo pode ser substituído por um desenvolvimento integrado desde as etapas iniciais do projeto no qual cada um contribui segundo a sua expertise. Logo, abrem-se novos caminhos a serem explorados partindo da definição dos materiais, seguida da sua melhor estruturação e que resulta em uma forma. Este trabalho final de graduação procurou desde a concepção firmar suas decisões projetuais em discussões integradas entre arquitetura e engenharia de estruturas. Para tanto, um campo comum de trabalho foi estabelecido por meio de algoritmos, o que facilitou idas e vindas de possíveis respostas para os problemas que surgiram no caminho. Resultados preliminares indicam o sucesso desta abordagem para geometrias complexas, como por exemplo a redução da massa da estrutura e a redução do ganho térmico por radiação direta. Pensar o edifício como uma união de sistemas com certa independência entre si também favoreceu um processo colaborativo. Paralelamente ao desenvolvimento da cobertura do edifício houve o

trabalho no auditório, sendo definidos os inputs e outputs de um sobre o outro ao longo do projeto. Posto o problema de viabilizar um auditório com cerca de mil e quinhentos lugares e assimétrico, as regras geométricas para boa visibilidade que normalmente são traçadas manualmente foram traduzidas para algoritmos. Essa abordagem permitiu que um único código criasse infinitas propostas, alcançando uma personalização em massa das arquibancadas. Consequentemente, foi possível explorar diversas conformações e analisar em tempo real sua eficiência. A aplicação em um templo protestante deu ao projeto uma grande liberdade de aplicar estes conceitos dentro das condicionantes programáticas. A proposta do templo buscou cobrir as características peculiares destes espaços e prover a estrutura para seu programa. Também, foi previsto que a sua construção seja feita em etapas segundo o tamanho e os recursos da comunidade de fiéis, sendo que, ao final do ciclo de vida, o edifício pode ser desmontado, o que é legítimo pela transitoriedade do sagrado e as mudanças nas configurações comunitárias e urbanas. Portanto, este trabalho fez uma prova de conceito da colaboração entre profissionais e emprego de algoritmos no projeto de novos edifícios. Os resultados obtidos reforçam que essa metodologia pode ser replicada em outros contextos e programas. Muitos dos temas abordados brevemente aqui podem ser aprofundados e explorados em trabalhos futuros. Um novo horizonte desponta no presente e caminhos se abrem nos quais a integração e colaboração são os principais mecanismos de estruturação da forma.

Conceito e partido

Metodologia colaborativa de projeto

OVO

BOX IN BOX

CO

M

PARQUE E CENTRO COMUNITÁRIO ATIVIDADES

UN

ID

AD

PEV A

REFINAMENTO DA ESTRUTURA

RECEPÇÃO

ESPAÇO MULTIUSO

CARGA E DESCARGA

ATIVIDADES ESPORTIVAS

JARDIM CONTEMPLAÇÃO

ATIVIDADES RECREATIVAS

FOYER

BERÇARIO

BATISTÉRIO ÁREA TÉCNICA SONOPLASTIA, GRAVAÇÃO E ILUMINAÇÃO

AUDITÓRIO PRINCIPAL

ATENDIMENTO PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RISCO

SALAS DE ENSAIO TEATRO E DANÇA

ATIVIDADES RECREATIVAS

SALAS DE AULA

ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM

ATENDIMENTOS DE SÁUDE FÍSICO-MENTAL

AL

SALAS ATENDIMENTOS DIVERSOS

I OC

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

SALA DE REUNIÃO

DEPÓSITO DE INSTRUMENTOS

SANITÁRIOS

CENTRO COMUNITÁRIO

O

IV

T LE

CO

SERVIDO ATIVIDADES MANUAIS

Ciclo de otimização energética e estrutural - Este diagrama sintetiza as ações conjuntas com João Pedro Valente, graduando em Engenharia Civil, encarregado do projeto estrutural. Conforme o pano de fundo teórico, a estrutura não veio após o projeto arquitetônico, mas foi desenvolvido colaborativamente com a arquitetura. Isso trouxe uma rica discussão e potencializou ambos os projetos.

PROJETO FINAL

SALA DE ORAÇÃO

NDIAÍ

EXPOSIÇÕES

SIMULAÇÃO ENERGÉTICA

DESENV. GERAL; ABERTURAS; PAREDES INTERNAS;

E

RIO JU

APRENDIZADO

MELHOR

TEMPLO ESPAÇOS

CAFÉ

SERVE

FEIRAS E EXPOSIÇÕES

GUA

OBJETIVO: REDUZIR MASSA, DESLOCAMENTO, QUANT. BARRAS FORA DA NORMA

Programa

PARQUE

RIO

PIOR ANÁLISE

SIMULAÇÃO ESTRUTURAL

SERVIDO

DESCANSO

TERMINAL DE ÔNIBUS URBANO

DETALHAMENTO

SERVE

CONTEMPLAÇÃO

IGREJA MATRIZ DE JUNDIAÍ

DEFINIÇÃO DE VARIÁVEIS COMUNS

SERVIDO

SERVIDO

CENTRO

SIMULAÇÃO ENERGÉTICA OBJETIVO: REDUZIR GANHO TÉRMICO ANUAL DE RADIAÇÃO DIRETA E AUMENTAR FACES AUTO-SOMBREADAS

OVO

Inserção do terreno na cidade de Jundiaí

BOX IN BOX

ESTÚDIO DE GRAVAÇÃO BIBLIOTECA COMUNITÁRIA

SALAS PASTORAIS

ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIOS

ÁREA TÉCNICA E DEPÓSITOS

SECRETARIAS

PR

IV

AT

IV

O

S

TERRENO PARA O PROJETO

Vila Arens VILA ARENS

Terreno com antiga indústria de tecelagem. O projeto busca preservar a memória local.

1. Situação atual - Boa parte do antigo edifício industrial se encontra em ruínas. A parte existente do bloco de produção será restaurada e utilizada como centro comunitário (1). Bem como parte dos pilares que demarcavam o antigo eixo de circulação da fábrica (2) serão preservados e manterão a função de eixo principal de acesso, agora como percurso até o novo edifício do templo. O antigo bloco administrativo (3), que se encontra em ruínas, será demolido enquanto que a chaminé será mantida.

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2. Blocos e eixo - Um eixo central com pé-direito duplo e iluminação zenital percorria o edifício de produção da entrada até o bloco administrativo, hoje em ruínas.

3. Hierarquia atual - Hoje o que resta do edifício de produção possui três acessos. Uma das entradas permanece alinhada com resquícios do antigo eixo. Pela parte posterior do terreno, o elevador dá acesso ao estacionamento.

4. Ponto - A chaminé, o único bem tombado do conjunto, se destaca na paisagem como um marco urbano e memória local.

5. Substituição - Parte do conjunto que se encontra em situação precária foi retirado. Foram preservados parte do edifício de produção, do eixo principal de circulação, o elevador e a chaminé.

Hoje, boa parte do antigo edifício se encontra em ruínas.

MECANISMOS DE ESTRUTURAÇÃO

DA FORMA: APLICAÇÕES EM

UM TEMPLO 6. Tensão e equilíbrio - O antigo eixo com pilares faz a comunicação entre os dois blocos, o antigo e o novo.

PROTESTANTE

NOVEMBRO, 2018

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO, UNICAMP

VERLEY HENRY CÔCO JÚNIOR ORIENTADORA: PROF.DRA. GABRIELA CELANI PROJ. ESTRUTURAL: JOÃO PEDRO VALENTE

INTRODUÇÃO | 1/4


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Sistema generativo da casca

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PIOR

REDUÇÃO GANHO TÉRMICO ESTRUTURA: MASSA: 268T RAZÃO: 52Kg/m² ALTURA DA TRELIÇA: 0,5m NÍVEL SUBDIVISÃO: 8

Simulações - Mediante a ausência de dados climáticos da cidade de Jundiaí, foram utilizados dados climáticos de Campinas. O algoritmo obteve uma redução das faces expostas à radiação solar direta, resultando em faces laterais quase que totalmente verticais quando não levemente inclinadas para dentro. Enquanto que o algoritmo para a estrutura reduziu a massa da estrutura alterando as quantidades, comprimentos e seções das barras metálicas.

MELHOR

ANÁLISE

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DEFINIÇÃO DE VARIÁVEIS COMUNS

MASSA: 152T RAZÃO: 29,4Kg/m² ALTURA DA TRELIÇA: 1,70m NÍVEL SUBDIVISÃO: 5

REDUÇÃO EM 43,2% REDUÇÃO MASSA ESTRUTURA

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FIM

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F

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Projeto estrutural x

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REDUÇÃO EM 29% x

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GANHO ANUAL: 78x10^6KWH/m²

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GANHO ANUAL: 110x10^6KWH/m²

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Ciclo de otimização por algoritmos

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oram feitas simulações estruturais considerando os mais variados casos possíveis para essa geometria: ora foi fixado determinado nível de triangulação para otimizar apenas a altura da treliça, ora foi modificada a função de otimização para que só a massa fosse otimizada e as implicações nos parâmetros pudessem ser analisadas, entre outros. Para efeito de comparação, foram gerados também modelos em que a superfície foi suavizada e suas bordas foram eliminadas. Basicamente, o processo consiste em identificar quais os valores de nível de subdivisão e altura de treliça que minimizam a função de adequação em cada caso. O valor resultante do modelo final obteve taxa de aço, de 29,4kg/m², sendo condizente com os valores encontrados na literatura. Souza e Malite (2005), por exemplo, obtiveram resultados de 26,2kg/m² a 33,9kg/m² analisando diferentes configurações de treliças espaciais, o que significa que, mesmo se tratando de uma geometria complexa, o valor obtido está muito próximo do que se considera aceitável. É importante lembrar que, neste caso, a treliça envolve também as laterais do edifício. A estrutura resultante, portanto, consiste em uma treliça espacial com vão máximo de 61m, altura de 1,70m, composta por 5397 barras de diâmetros variáveis, conectadas por 1387 nós do tipo Mero, pesando 152 toneladas e cobrindo uma área em planta de 5161m². A descrição completa do projeto estrutural foi reunida no Trabalho Final de Curso intitulado “ O processo colaborativo entre engenheiros de estruturas e arquitetos na concepção e analise de estruturas paramétricas”. Proposta estrutural final - Uma treliça espacial foi desenvolvida para a envoltória. Conta com perfis tubulares com seções de catálogos de fornecedores. O algoritmo estrutural tem como objetivo a redução da massa de aço.

ANÁLISE TÉRMICA GANHO ANUAL: 73x10^6KWH/m²

REDUÇÃO EM 33%

Aplicação de algoritmos - O uso de algoritmos na concepção do projeto facilitou explorar diferentes propostas bem como possibilitou o trabalho colaborativo.

Croquis de detalhamento da vedação - Nesta série de croquis, diversas soluções de vedação foram exploradas. O detalhamento do projeto não foi entendido como uma etapa final do projeto, mas como algo que ocorre em paralelo com as outras atividades.

Estratégias de conforto térmico passivo

J

undiaí apresenta um clima tropical de altitude com temperatura máxima média de 27,5°C e mínima média de 14,3°C, segundo o Instituto Agronômico de Campinas 1996, Estação experimental Jundiaí/IAC 1941 a 1995. Assim, as seguintes estratégias foram empregadas para promover o conforto térmico passivo: 1. Adequação da geometria por algoritmos – O emprego de algoritmos facilitou a geração e manipulação da forma com o objetivo de reduzir o ganho energético por radiação direta ao longo do ano. 2. Orientação e sombreamento das aberturas – As maiores aberturas foram dispostas nas faces com menor ganho térmico e, por estarem recuadas em relação aos demais painéis de vedação, a treliça espacial colaborou para seu sombreamento. 3. Painéis de vedação com tonalidade clara – os painéis com tonalidade clara empregados no projeto refletem boa parte da radia-

Croqui “casca”- Inicialmente, foram exploradas soluções com prismas interseccionados e, posteriormente, uma forma convexa.

ção.

Corte longitudinal

4. Isolamento térmico – A casca externa tem vedação leve com uma camada de lã de pet retardando a entrada de calor durante o dia. 5. Massa térmica – A estrutura interna em concreto e o piso frio do foyer, que apresentam grande massa, absorvem calor durante o dia. 6. Ventilação entreforro – O entreforro da casca possui ventilação natural cruzada com uma combinação de controle manual e automático. Isso favorece a retirada de calor durante a noite. 7. Vegetação e espelhos d’água – Pela cidade apresentar invernos secos, a vegetação e os espelhos d’água contribuem para a manutenção do conforto térmico ao manter a umidade do ar e promover o resfriamento evaporativo durante o dia. 8. Ar-condicionado – O auditório será resfriado artificialmente. A entrada de ar será feita pelo piso promovendo uma zona de conforto próxima dos espectadores.

MECANISMOS DE ESTRUTURAÇÃO

DA FORMA: APLICAÇÕES EM

UM TEMPLO PROTESTANTE

NOVEMBRO, 2018

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO, UNICAMP

VERLEY HENRY CÔCO JÚNIOR ORIENTADORA: PROF.DRA. GABRIELA CELANI PROJ. ESTRUTURAL: JOÃO PEDRO VALENTE

COBERTURA | 2/4


Croqui inicial

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o projeto do auditório procurou-se, por um lado, obedecer às regras de acústica e de visibilidade e, por outro, obter maior dinamismo na planta, utilizando como referências a Filarmônica de Hamburgo, a Filarmônica de Paris e a Ópera de Guangzhou. Para que isso fosse possível, foi desenvolvido

um algoritmo que permitiu que se experimentasse diferentes alternativas de planta, enquanto ele se encarregava de garantir que a curva de visibilidade e as questões acústicas eram atendidas. Esse algoritmo foi implementado no software Rhinoceros por meio de sua ferramenta de programação visual e escrita, p Grasshopper.

Código em Grasshopper gerador do auditório

1,8

ito perfis foram estabelecidos. Apesar do código ser o mesmo, ora recebeu os mesmos valores para as variáveis ora inputs

1,6

TR60 (S)

O

TR60

2,00

diferentes. O algoritmo base permitiu criar uma curva de visibilidade a partir de um ponto focal. Posteriormente essa curva foi corrigida para que os degraus de acesso tivessem as mesmas dimensões, bem como painéis refletores foram acrescentados na sequência. O código foi aplicado em oito posições. Cada um deles foi trabalhado separadamente para melhor visibilidade do palco e conforto acústico.

1,4 1,2 1,0

Dimensões do auditório Volume (m³): 23721 Área (m²): 6131 Área paredes (m²): 1723 Área forro (m²): 1800

0,8 0,6 0,4 0,2 0 125

250

500

1000

2000

4000

Frequência (Hz) Sólidos resultantes do algoritmo desenvolvido.

Perfil A

Perfil C

Perfil B

Perfil D

Perfil E

Perfil F

Painel perfurado para diferentes frequências

Carpete modular

Paredes do fundo

Piso e paredes

Difusores acústicos

Paredes laterais próximas ao palco

Laminado de madeira

Palco

Perfil G

Perfil H

Vazio utilizado para cálculo do tempo de reverberação

Algoritmo para criação do auditório - Este conjunto de componentes fica dentro de um cluster. Cada um dos oito perfis do auditório é composto por um cluster como este, além de outro para os refletores acústicos e outras transformações.

Corte transversal

MECANISMOS DE ESTRUTURAÇÃO

DA FORMA: APLICAÇÕES EM

UM TEMPLO PROTESTANTE

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AUDITÓRIO | 3/4


IMPLANTAÇÃO SEM ESCALA

CORTE AA 1:500

CORTE BB 1:500

PLANTA PAV. TÉRREO 1:500

CORTE CC 1:500

CORTE DD 1:500

PLANTA ACESSO H 1:500

CORTE EE 1:500

MECANISMOS DE ESTRUTURAÇÃO

DA FORMA: APLICAÇÕES EM

DETALHE DA COBERTURA 1:20

UM TEMPLO ELEVAÇÃO FRONTAL 1:500

PROTESTANTE

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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO, UNICAMP

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PLANTAS E CORTES | 4/4


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