Revista VERO | JUN/2018 by Vero Alphaville

BOB WOLLHEIM • CARLOS JÚLIO • MÁRCIO RACHKORSKY • RICARDO AMORIM

jantar? O N D E VA M O S

O cardápio da região está cada vez mais completo. Apresentamos as grandes novidades aqui. Bom apetite!

V E R O . C O M . B R

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EDITORIAL

DIRETOR-GERAL

Marcos Lage Gozzi marcos@vero.com.br

Mês cheio

em coisa melhor do que uma comidinha gostosa? Aqui na VERO, nossa equipe é quase 100% de moradores da região. Por isso, a gente fica muito animado quando vê um novo restaurante, café, barzinho por aqui. Desta vez, não é um só. Um time de gigantes da gastronomia está chegando e promete mudar, de vez, o cenário do nosso bairro. Conversamos com

DIR E T O R A E X EC U T I VA

Roberta Furlan robertafurlan@vero.com.br EDITORA-CHEFE

Thais Sant’Ana thais@vero.com.br

os nomes por trás das operações novas – e das mais tradicionais – para saber os detalhes da transformação gastronômica. Você confere tudo na reportagem de capa. Mas não é só isso. O mês tá cheio de coisas boas. Tem festas juninas, Copa do Mundo, Dia dos Namorados... Uau! Preparamos conteúdos exclusivos para você aproveitar cada uma das delícias de junho. Esperamos que gostem! Thais Sant’Ana Editora-chefe

EDITORA-ASSISTENTE ON-LINE

Gabriela Ribeiro reportagem@vero.com.br REP OR TAGEM

Beatriz Bononi e Gabriella Butieri (estagiária) jornalismo@vero.com.br ARTE

Chico Max, Marcelo Furquim e Liza Kamata (projetos comerciais) design@vero.com.br FOTOS

Rodrigo Sacramento, Rogério Alonso, Vanilla Fotografia, Vilela e Zé Gabriel FOTO DA CAPA

Daniel Ozana-Studio Oz ILUSTRAÇÕES

Zé Otávio

Contém

REVISÃO

3GB Comunicação MARKETING

Cláudia Sales (relacionamento e assinatura) e Fernanda Ferfila (estagiária)

ED. 222 — JUN. 2018

COMERCIAL

NOVO CENÁRIO A COPA É AQUI! GASTRONÔMICO Onde assistir aos jogos

Conheça as novidades que estão mudando a cara do bairro

e entrevistas com exjogadores da seleção que moram por aqui

ESPECIAL EDUCAÇÃO

Fizemos um tour por dentro das escolas da região

Adriana Romano, Ana Paula Lima, Caruso Mercadante, Isabella Magalhães, Lucimara Pinheiro e Milena Beber. Estagiárias: Anne Carmim e Luiza Tolentino FINANCEIRO SAFE BACK OFFICE

Andrea Rodrigues (gerente) e Weslley Damasceno (auxiliar financeiro) ________________________________ EDITORA LAGE

Orgânico Working, Alpha Square Mall Av. Sagitário, 138, lj 72, Alphaville, Barueri-SP, (11) 4195-9666, vero.com.br ________________________________ C T P, I M P R E S S Ã O E ACABAMENTO

Gráfica Log & Print

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POR AQUI

Novidades BENDITO CAFÉ DE CASA NOVA Agora em um espaço maior, na serra, a casa conta com laboratório de aromas e sabores para workshops de harmonização de café. Oferece ainda sopas e caldos, chá da tarde e brunch nos fins de semana.

QUADRILHA, QUENTÃO E PIPOCA A época mais gostosa do ano chegou! Confira as datas dos próximos arraiás por aqui: → Arraiá de Barueri: dias 9 e 10 de junho, a partir das

Estr. Yojiro Takaoka, 2.985, (11) 4192-3043.

16h, no estacionamento do Ginásio José Corrêa. Av.

facebook.com/benditocafeoﬁcial

Guilherme Perereca Guglielmo, 1.000 - Centro de Barueri

→ Festa de Santo Antônio, em Aldeia da Serra:

dias 8 e 9 de junho, das 18h às 24h, no estacionamento do Bendito Cacao. Estr. Dr. Yojiro Takaoka, 2.985 → XXX Pé de Moleque do Colégio Pentágono: dia 9 de junho, das 9h30 às 18h. Av. Pentágono, 1.000 → Festa da Escola Morumbi: dia 9 de junho, das 10h30 às 17h. Al. América, 710 → Festa da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes: dia 16, a partir das 16h; dia 17, depois da missa das 18h. Av. Piraíba, 432 (próximo ao Mackenzie)

JOGO DO BRASIL, CORRIDA E DUATHLON NO MESMO DIA

→ Arraiá da Escola Fernão Gaivota: dia 23 de junho,

das 10h às 16h, no Largo da Igreja Presbiteriana, 2 → Festa da Escola Castanheiras de Alphaville: dia 23 de junho, das 11h às 19h. Al. Castanheiras, 250

SAPATOS E BOLSAS ARTESANAIS A Le Lanfredi, marca feminina de sapatos e bolsas feitos à mão sob encomenda, lançou uma linha para pronta entrega: a Every Day, com itens que priorizam o conforto e design. Shopping Flamingo, lj 20, (11) 4375-2310

INSCREVA-SE: INTER ALPHAS A competição esportiva mais tradicional do bairro, o Inter Alphas, já tem data marcada: a partir de 16 de agosto. As inscrições acontecem somente em junho, na administração dos residenciais ou na AREA, para quem mora em prédios. Praça Oiapoque, 333, (11) 4195-5400 10 V E R O

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ISTOCKPHOTOS, DIVULGAÇÃO

No dia 17 de junho de manhã, antes da estreia da seleção no Mundial, vai rolar corrida (5 K ou 10 K) e duathlon (5 K run + 22,5 K bike + 2,5 K run) em Alphaville. Inscrições a partir de R$ 75. Os participantes podem escolher entre a camiseta amarela ou azul, pra já entrar no clima. A largada acontece às 8h, na Via Parque. vseries.com.br

O FESTIVAL GASTRONÔMICO IGUATEMI ALPHAVILLE VOLTOU! Mocotó, Modi e Pita são alguns dos restaurantes que vão oferecer um cardápio exclusivo, com comidinhas por até R$ 20, na área externa do shopping, nos dias 9 e 10 de junho, das 12h às 21h. O evento ainda vai contar com muita música ao vivo e espaço infantil para a criançada. A entrada é gratuita.

BRINQUE COM O MALVADO! Com espaço temático de boias para as crianças subirem, balanços de molas e encontros com os personagens, a atração inspirada no filme "Meu Malvado Favorito 3" está no Shopping Tamboré até o dia 17 de junho. A partir de R$ 15 para brincar por 15 minutos. shoppingtambore.com.br

NOVO CLUBE DE CERVEJA Criada pelo morador de Alphavile Felipe Scopel, a Malteiros é um clube de assinatura de cervejas, com a opção de escolher, a cada mês, o que quer receber. Oferece assinaturas que incluem de duas a oito cervejas, a partir de R$ 49. malteiros.com.br

UM PARQUE DE DIVERSÕES AQUI

ARTETERAPIA EM ALPHAVILLE

Um parque indoor de 1.000 m² com túnel de elástico, bola inflável gigante e até praia artificial, para crianças de 2 a 16 anos. Essa é a proposta do Fun 4 Family, que desembarca no Alpha Casa Shopping (antigo Shopping da Construção) do dia 16 de junho a 29 de julho. O espaço também conta com praça de alimentação. Ingressos a partir de R$ 50. Estr. Municipal Bela Vista, 917

Em Alphaville, a psicóloga Cynthia Camarotte realiza essa prática. Durante o atendimento, o paciente pode fazer pinturas, desenhos ou trabalhos com argila, que serão analisados pela profissional. “Durante a sessão, observo os vazios, os volumes e texturas, e fazemos uma leitura analógica dos sentimentos”, explica. Os atendimentos são individuais e para todas as faixas etárias. facebook.com/

(11) 4152-2174, fun4family.com.br

cynthiacamarotteterapeuta 11 V E R O

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PENSAMENTO EMPREENDEDOR

iluminar VALE CADA UM DE NÓS

Talvez a gente esteja tão, mas tão no fundo do poço desse buraco em que nós mesmos nos metemos, que a saída pode estar à vista

Bob Wollheim

é fundador do youPIX e do Startupi, autor de “Empreender não é brincadeira” e venture corp da Endeavor

VIVEMOS TEMPOS tensos, intensos e conturbados. Muita gente acredita que estamos em um momento de exceção; outros que, pela primeira vez, justiça está sendo feita no país. Quanta dicotomia. Seja onde estiver a verdade, vivemos tempos egoístas, autocentrados e autorreferentes. E não adianta dizer que é culpa da internet. Ela até pode ter algum efeito em nós, mas o fato real é que nós é que somos o efeito da internet. Ela nada mais é do que a nossa cara, nua e crua. Se você acha que você ficou “assim” pela internet, sinto lhe informar que, ao contrário, você já era assim, e a internet ficou assim por sua causa! Independentemente de concordar comigo, o fato fatado, como adorava dizer minha avó Irma, é que os tempos são mesmo intensos, tensos e conturbados e autocentrados. Vale refletir. Vale acalmar. Vale ponderar. Vale pensar. Vale não brigar. Assisti outro dia a uma palestra genial do economista Eduardo Giannetti da Fonseca que versava sobre nosso Estado patrimonialista (os governos são feitos para defender os governos, e não os cidadãos, desde que por aqui os portugueses aportaram), um Estado que drena 40% da nossa renda e não consegue 12 V E R O

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proporcionar o mínimo de qualidade de vida para uma enorme parcela dos habitantes do país. Ele entende a Lava Jato como um grande momento do país (compara ela à redemocratização e ao controle da inﬂação) e acha que talvez a gente esteja tão, mas tão no fundo do poço desse buraco em que nós mesmos nos metemos, que talvez a saída esteja à vista.

Não adianta dizer que é culpa da internet. Ela até pode ter algum efeito em nós. Mas ela nada mais é do que a nossa cara, nua e crua Para terminar sua fala, um tanto quanto pesada e pessimista, Giannetti lançou mão de uma frase do poeta Fernando Pessoa: “Extraviamo-nos a tal ponto, que devemos estar no bom caminho”. Vale reﬂetir. Vale acalmar. Vale ponderar. Vale pensar. Vale não brigar. Vale cada um iluminar a si mesmo, aos próximos e a nosso país.

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EC ONOMI A FÁCIL

empreendedora? BRASIL: UMA NOVA CULTURA

Enquanto o número de empresas em atividade em Portugal caiu 1,3% ao ano, no Brasil, ele cresceu 5%

Ricardo Amorim

é economista, palestrante, apresentador do Manhattan Connection e presidente da Ricam Consultoria

O BRASIL FOI contaminado por um surto de empreendedorismo. Nos últimos anos, com a crise econômica, milhões de brasileiros optaram por ter seus próprios negócios, movidos por necessidade ou por falta de alternativas. Mas o crescimento do empreendedorismo no país começou muito antes. De acordo com a OCDE, de 2005 a 2014 – portanto antes da crise –, enquanto o número de empresas em atividade em Portugal caiu 1,3% ao ano e, na Espanha, 1%, nos EUA ele cresceu apenas 0,4%, e no Brasil o aumento foi de 5%. Só em 2018 cerca de 2,5 milhões de novas empresas devem ser abertas no país. Na OCDE, em média, 18% das empresas existentes foram criadas nos últimos dois anos; no Brasil, 35% delas têm menos de dois anos. Considerando-se o ambiente de negócios desafiador a novas empresas que existe no Brasil, com muita burocracia, impostos elevados e alto custo de financiamento, esses dados surpreendem. Ocorreu uma mudança comportamental da população brasileira, que está reconfigurando o mercado de trabalho no país. A criação de novas empresas neste ano deve ser maior do que a criação de novos empregos formais e informais, que deve ficar próxima de 2 milhões. Deles, dois de cada três novos empregos, 1,3 milhão no total, devem ser de novos empregadores, trabalhadores por conta própria e em micro e pequenas empresas. No ano passado foi parecido. Enquanto o número de empregadores, funcionários por conta própria e trabalhadores sem carteira cresceu mais de 5%, o número de trabalhadores com carteira caiu 2%. 14 V E R O

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Por outro lado, se a vontade e coragem de empreender no Brasil cresceram, as ambições são, em geral, ainda muito baixas. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor, no Brasil só 4% dos empreendedores esperam criar seis ou mais empregos nos próximos cinco anos. No México 10% deles têm essa ambição; nos EUA, 34%; e na Romênia, 40%. Para piorar, nosso empreendedorismo é pouco inovador. Só 12% dos empreendedores brasileiros oferecem um produto novo ou pouco comum a seus clientes, contra 18% dos mexicanos, 37% dos americanos e 41% dos canadenses. Isso sugere que, no Brasil, muitos

O crescimento do empreendedorismo é uma boa notícia, mas a qualidade dos empreendimentos precisa melhorar empreendem por falta de oportunidades em empresas grandes, que exigem mão de obra mais qualiﬁcada. O crescimento do empreendedorismo no Brasil é uma boa notícia, mas a qualidade dos novos empreendimentos ainda precisa melhorar. Seria ótimo elegermos candidatos com projetos para qualiﬁcar a força de trabalho, que invistam mais em pesquisa e desenvolvimento, reduzam a burocracia, que aperfeiçoem a segurança jurídica e as leis de propriedade intelectual, de concorrência e falências, que reduzam a complexidade e a carga tributária e que facilitem o acesso a novos mercados. Aí, ninguém segura o Brasil.

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DR. CONDOMÍNIO

condomínio INDIVIDUAL, COLETIVO. O CONCEITO DO

Em busca de segurança, economia e praticidade, milhões de famílias migraram de casas para apartamentos e precisaram adaptar hábitos para o convívio coletivo

Marcio Rachkorsky

é advogado, especialista em condomínio, comentarista da TV Globo e Rádio CBN

CONDOMÍNIO quer dizer copropriedade, domínio comum. Quem opta por viver em um adere ao modelo de moradia compartilhada, com áreas privativas, áreas comuns e rateio de despesas. Em busca de segurança, economia e praticidade, milhões de famílias migraram de casas para apartamentos e precisaram adaptar hábitos para o convívio coletivo em um ambiente com regras, deveres e regulamentos próprios. Surgiram os grandes empreendimentos, curiosamente chamados de “condomínios-clube”, com uma infinidade de áreas de lazer e serviços facilitadores. Diante de tal cenário, os custos de condomínio aumentaram bastante, e, apesar do conceito coletivo, individualizar despesas virou meta, de forma a premiar as famílias mais conscientes e penalizar os gastões. A cada ano, mais e mais condomínios passam a realizar a leitura individual do consumo de água e gás, gerando economia, consciência ambiental e, sobretudo, melhorando o comportamento das pessoas. Todavia, nota-se, de forma até preocupante, certa obsessão por individualizar despesas universais, conceitualmente coletivas. Um movimento que colide frontalmente com a natureza clássica da vida em condomínio. Falo aqui de um pensamento egoísta, uma sobreposição dos interesses individuais sobre os coletivos. Num grande empreendimento, com lindas áreas comuns, os moradores decidiram, no passado, estabelecer uma programação esportiva. Funcionou superbem, até que um grupo iniciou um movimento de “não uso o serviço, não devo pagar”. 16 V E R O

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No raciocínio deles, quem faz esporte deve pagar os professores. Já os usuários entendem que o serviço está disponível a todos e, assim, é natural fazer parte das despesas comuns. Logo a discussão pegou fogo no grupo de WhatsApp e, como de costume, virou baixaria, com ofensas pessoais. O casal de idosos que adora participar das aulas de ginástica logo bradou: “se não querem pagar os professores, porque não usam, então não vamos pagar a reforma do parquinho, pois não temos crianças”. O morador do primeiro andar, querendo contribuir, sentenciou: “então não devo pagar as despesas com manutenção dos elevadores, pois só uso as escadas”. A moça que odeia cachorro se encorajou a dizer que achou um absurdo gastar R$ 40 mil na reforma do espaço pet. Todos estão errados!

Nota-se, de forma preocupante, certa obsessão por individualizar despesas universais O grande barato de viver em condomínio é justamente o prevalecimento do interesse coletivo sobre o privado, de forma a prestigiar a finalidade social do empreendimento e promover o entrosamento e convívio social entre vizinhos e, nos limites da lei, respeitar a vontade e as decisões da maioria. Daí a importância de comparecer às assembleias e colaborar para a elaboração de uma previsão orçamentária anual justa, equilibrada e que, conceitualmente, atenda aos interesses da coletividade.

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SUCESSO

realidade

O QUE VOCÊ VÊ É APENAS PARTE DA

Por que as pessoas consomem o produto A, e não o B? É preciso recalibrar urgentemente nosso olhar. Os velhos métodos de avaliação já não são capazes de captar a realidade

Carlos Júlio

é consultor, palestrante, escritor e pesquisador no campo da administração de negócios

OPA! Como é que fotos assustadoras de pessoas enfermas podem turbinar a venda de cigarros? Afinal, a cada minuto, ainda são vendidos 10 milhões de cigarros neste planeta. Eu explico mais adiante. Antes, uma advertência: desvendar o enigma da escolha é hoje o desafio principal de quem empreende, negocia e vende. Por que as pessoas consomem o produto A, e não o B? De que modo fatores objetivos e subjetivos se cruzam na decisão de compra? Grandes empresas investem valores astronômicos em pesquisas de mercado. Ainda assim erram a mão nas estratégias de marketing e propaganda. O dono do modesto bazar de bairro também está confuso porque seus clientes já não procuram o que procuravam há cinco ou dez anos. Isso quer dizer que toda a cadeia econômica está influenciada pelo vertiginoso processo da mudança. É preciso, pois, recalibrar urgentemente nosso olhar. Os velhos métodos de avaliação já não são capazes de captar a alteração dos padrões da realidade. Voltamos, agora, ao caso do tabagismo. Há pouco tempo, Martin Lindstrom, um dos gurus do marketing mundial, comandou uma interessante pesquisa de neuromarketing. O objetivo era determinar por qual motivo as pessoas seguem fumando, mesmo com toda a propaganda que exibe os malefícios desse vício. Em um centro médico de Londres, 32 fumantes se submeteram a um escaneamento cerebral. Os resultados foram surpreendentes. Aquelas imagens de doenças e degradação tinham ativado uma região do cérebro denominada nucleus ac18 V E R O

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cumbens. Ela é conhecida como o “ponto do desejo”. É o lugar que se acende quando o corpo pede álcool, drogas, sexo ou jogos de apostas. Pesquisas como essa são relevantes porque expõem o lado oculto do comportamento humano. Frequentemente, não enxergamos o que realmente está acontecendo. Em outras ocasiões, interpretamos dados corretos de forma parcial ou equivocada. Os fumantes do caso inglês diziam, sem mentir, que as propagandas ajudavam a controlar o desejo. A

Grandes empresas investem em pesquisa de mercado e erram a mão nas estratégias de marketing máquina que varreu o cérebro de cada um mostrou que não era bem assim. Em pesquisas e conversas, as pessoas costumam expressar menos o que de fato sentem e mais o que parece racional, correto e socialmente aceito. O mais estranho e também fascinante é que nós, frequentemente, não sabemos o que realmente queremos. Está aí a razão do sucesso de produtos revolucionários, como o walkman e o iPhone. Morita e Jobs conseguiram, sem ajuda de aparelhos, escanear a mente de seus clientes potenciais. A lição que ﬁca: se você quer empreender, vender e alcançar o sucesso nos negócios, aprenda a enxergar a complexidade e a diversidade. O mundo está mudando, e também os desejos do consumidor. Na próxima coluna, vamos revelar um pouco mais dos segredos que marcam o mundo das escolhas. Até lá, exercite o olhar. Aventure-se e procure observar o outro lado da realidade. Escreva para neuronio@vero.com.br e conte o que achou desta coluna!

CAPA

B m GASTRONÔMICO EM ALPHAVILLE

Seis grandes casas chegam à região, que só nos últimos sete meses já recebeu outros oito novos restaurantes. Peixe, hambúrguer, pizza, macarrão. Comer fora ou pedir delivery por aqui é cada vez mais gostoso! texto: Thais Sant’Ana, com colaboração de Gabriela Ribeiro fotos: Daniel Ozana

iz a lenda que, 45 anos atrás, um dos fundadores de Alphaville, Sr. Yojiro Takaoka, mandava entregar leite e o pão de manhã na porta da casa dos primeiros moradores do bairro. Comodidade? Não. Era carência mesmo. É que na época não existia nem padaria por aqui. Com o passar do tempo, a coisa foi evoluindo um pouquinho. Em 1981, ganhamos nossa primeira padoca, a Alpha Pães; os mais antigos na região não se esquecem do primeiro restaurante e pizzaria daqui, o La Rocca, de 1983 – que ficava no Centro Comercial Alphaville e virou ponto de encontro. Mas foi só a partir de 1999 que alguns grandes restaurantes chegaram. Outback, America e Novilho de Prata estão nessa lista. Alguns fizeram história: quem não lembra o Galeto’s na Rio Negro? A partir dos anos 2000, começaram a surgir novos restaurantes com DNA do bairro, criados por moradores daqui. Bendita Hora, Alpha Point, Maria João , The Black Horse Gastropub e Jankenpô são alguns exemplos. Agora, uma nova

leva de casas de diversos tipos chega à região: tem bar, hamburgueria, comfort food, pub e padaria. E por que todos estão escolhendo Alphaville? “Estamos aqui como comerciantes e como moradores. As necessidades do consumidor local são as mesmas que as nossas”, conta o empresário Rafael Correa, um dos sócios do Alpha Point, que inaugurou recentemente a segunda unidade da hamburgueria no bairro (no Centro de Apoio II). Agora o grupo, que também detém a rede de churrascarias Super Grill (que tem 14 casas, sendo uma em Alphaville), vai investir em um novo bar na Al. Rio Negro – no antigo Almanara. Os detalhes do projeto não foram revelados, mas a inauguração está prevista para setembro. Nos últimos dez anos, o segmento gastronômico também evoluiu para os shoppings da região. Na ampliação de 2011, o Shopping Tamboré reforçou a ala de grandes operações gastronômicas. Na mesma época chegou o Iguatemi Alphaville, com redes famosas. 20

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*A enquete foi feita pela VERO entre os dias 11 e 15 de maio, com mais de 200 moradores da região. Ela não utiliza metodologia científica e foi direcionada ao público via e-mail e redes sociais

Para fazer a capa da edição e esta apetitosa foto, contamos com uma mãozinha do Real Burger, que forneceu os ingredientes deste hambúrguer

Café & Restaurante e uma unidade contêiner da hamburgueria Madero (confira todas as inaugurações na próxima página). Um detalhe: a região conta com apenas quatro ruas, que não somam mais que 1,5 km de extensão, e já é um dos principais polos gastronômicos de rua, com a pizzaria e restaurante Maria João, o japonês Tottori, o The Black Horse Gastropub, o El Uruguayo, de carnes, e o Restaurante Malagueta. O empresário Moisés Pancia está à frente do The Black Horse há 14 anos e vê com bons olhos a chegada da concorrência: “Ela proporciona um olhar mais atento e profundo ao nosso próprio negócio, ajuda a evoluir e a não se acomodar. Além do mais, é muito bom para o consumidor, que terá mais opções”, diz.

Ainda assim, de acordo com uma enquete feita pela VERO*, 30% dos moradores sentem falta de suas comidas preferidas por aqui. As maiores carências citadas foram restaurantes italianos e japoneses de “alta qualidade”, frutos do mar, mexicanos, opções de comida saudável, vegetarianos e veganos, comida mineira e baiana. 18 DO FORTE GANHA OPÇÕES Agora isso começa a mudar. Pra se ter uma ideia, além do novo bar no antigo Almanara, só a região do 18 do Forte Empresarial vai receber três novas grandes operações: o Santa Mônica PUB, o T2

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Foi de olho nisso que os sócios Gustavo Diacopulos e Celso da Gama e Souza Filho, moradores de longa data de Alphaville e apaixonados por culinária, resolveram expandir o café no 18 do Forte. Eles notaram uma carência de comida comfort food, que valoriza a procedência dos ingredientes. “O T2 Café & Restaurante é o amadurecimento natural da nossa empresa. Começamos servindo cafés artesanais de primeira linha (grãos do tipo 2, que deram origem ao nome da casa), em 2016. Agora, na ampliação, vamos oferecer massas artesanais italianas, steaks e hambúrgueres nova-iorquinos, além de vinhos, drinks e cervejas especiais”, fala Gustavo. O restaurante inaugura em setembro, agora com um amplo deck ao ar livre, em um total de 500 m² com capacidade para 180 pessoas. Na mesma região, onde funcionava a loja La Botanique, chegará o Santa Mônica PUB, dos sócios Gilson do Valle e Augusto Neto. Com diferentes ambientes, o cardápio vai da pizza aos petiscos, passando por vinhos, drinks e cervejas. Um vídeo publicado na internet mostra que o novo espaço terá mais de 2.000 m² e capacidade para 1.000 pessoas. Na mesma calçada na Av. Ipanema, será instalado o Madero Container, que deve ser o primeiro dos

três a abrir por ali, com 400 metros quadrados e capacidade para 140 pessoas. Rafael Mello, vice-presidente de operações da rede, que também inaugurou recentemente outra unidade no Shopping Tamboré, está animado: “Adoro concorrência. Gosto até que abra do nosso lado, porque é bom para todo mundo e agrega para a região como um todo”, conta. O valor total investido nas duas casas soma R$ 6,5 milhões. Fora do eixo do 18 do Forte, outras novidades previstas são a renomada rede de comida italiana Olive Garden, que deve ser a inauguração do ano no Shopping Tamboré, e a Empório Bethaville, padaria que tem duas unidades na região central de Barueri e traz uma nova operação para o AlphaSítio Centro Comercial. De acordo com o gerente geral Luis Carlos Lucas, será a primeira padaria italiana da região Oeste, com um empório com todos os tipos de produtos importados da Itália, além de pratos da gastronomia italiana. Serão 2.000 m² de área e capacidade para mais de 200 pessoas. Outras grandes operações também chegaram recentemente: Bullguer, no Shopping Tamboré, e o gigante Coco Bambu, no Iguatemi Alphaville. A hamburgueria Zé do Hambúrguer abriu duas

*A enquete foi feita pela VERO entre os dias 11 e 15 de maio, com mais de 200 moradores da região. Ela não utiliza metodologia científica e foi direcionada ao público via e-mail e redes sociais

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Frequência e companhia Cerca de 87% dos moradores frequentam restaurantes pelo menos 1 vez por semana, com a família. Boa parte encontra sua comida preferida. Confira os dados da enquete VERO*:

Encontra sua comida preferida nos restaurantes do bairro? 42,93% Sim, sempre 25,54% Parcialmente 25,54% Sinto falta de algumas 5,98% Sinto falta de muitas

Com que frequência vai a restaurantes no bairro? 44,15% De 2x a 4x por semana 29,26% 1x por semana 9,57% 5x por semana 9,57% A cada 15 dias 4,26% Todos os dias 3,20% Raramente

Qual seu tipo de comida preferida? 63,78% Japonesa/oriental 59,46% Hambúrgueres/sanduíches 58,38% Pizza 57,84% Italiana/massas 44,32% Carnes/churrasco 40,54% Árabe 33,51% Frutos do mar 28,11% Brasileira 27,57% Contemporânea/mediterrânea 21,08% Mexicana 4,32% Indiana

Com quem costuma ir aos restaurantes do bairro? 72,58% Com a família 50% Em casal 43,01% Com os amigos 21,51% Com os colegas de trabalho 5,38% Outro 22

por aí O QUE VEM

1. MADERO CONTAINER Av. Ipanema, alt. 200 – 18 do Forte Empresarial Inaugura em julho/2018 2. OLIVE GARDEN Shopping Tamboré Sem previsão de inauguração 3. NOVO BAR NO ANTIGO ALMANARA (dos mesmos donos do Alpha Point) Al. Mamoré esquina com a Al. Rio Negro Inaugura em setembro/2018 4. SANTA MÔNICA PUB Av. Ipanema, 158 – 18 do Forte Empresarial Sem previsão de inauguração 5. PADARIA EMPÓRIO BETHAVILLE Av. Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, s/n – Centro Comercial AlphaSítio Inaugura em dezembro/2018 6. T2 CAFÉ&RESTAURANTE Av. Copacabana, 177 – 18 do Forte Empresarial Inaugura em setembro/2018

chegou

QUEM JÁ

1. BULLGUER Shopping Tamboré Inaugurado em dezembro/2017 2. MADERO STEAK HOUSE Shopping Tamboré Inaugurado em janeiro/2018 3. ZÉ DO HAMBÚRGUER Duas unidades: Shopping Flamingo e Alameda Grajaú, 60 Inaugurados em abril e maio/2018 4. ALPHA POINT Av. Vênus, 186 - Centro de Apoio II Inaugurado em maio/2018 5. COCO BAMBU Iguatemi Alphaville Inaugurado em abril/2018

Bom pra todo mundo! A melhoria no segmento gastronômico signiﬁca também melhoras no desenvolvimento econômico. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o segmento de bares e restaurantes cresce, em média, 10% ao ano, gerando cerca de 450 mil novos empregos anualmente. O segmento responde por 24,6% do PIB do país. Só em 2016, a alimentação fora do lar movimentou R$ 184 bilhões no Brasil, segundo o SIS-Sebrae. E, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), o faturamento da indústria de alimentos no país registrou alta de 85,8% entre os anos de 2010 e 2016.

6. PADARIA QUARESMEIRA Rua Bonnard, 980 – Green Valley Inaugurada em novembro/2017 7. VILLAGGIO DEI FRATELLI – Cantina Italiana Al. Araguaia, 860 Inaugurado em fevereiro/2018 8. VILLA DI TOSCANA Alameda Araguaia, 520 Inaugurada em janeiro/2018

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Bares e cafezinhos Metade dos moradores do bairro vai a padarias e cafés por aqui. Quando o assunto é bares, a maioria frequenta, mas sente falta de opções. Conheça o resultado da enquete VERO*:

Frequenta cafés e padarias no bairro? 52,02% De vez em quando 18,50% Sim, para café da manhã, mas só aos fins de semana 15,61% Sim, para um cafezinho, todos os dias 10,40% Sim, para café da manhã e cafezinho, mas só aos fins de semana 6,94% Raramente 3,47% Outros 1,73% Sim, para o café da manhã, todos os dias 1,73% Não frequento esses estabelecimentos

Frequenta bares no bairro? 39,31% Frequento, mas acho que faltam opções por aqui 27,75% Não frequento pois não gosto de bares 20,23% Não frequento, pois faltam opções que me agradem 12,72% Sim. Frequento sempre e estou satisfeito com as opções do bairro

*A enquete foi feita pela VERO entre os dias 11 e 15 de maio, com mais de 200 moradores da região. Ela não utiliza metodologia científica e foi direcionada ao público via e-mail e redes sociais

CAPA

unidades (Al. Grajaú e Shopping Flamingo), e a padaria Quaresmeira também estreou no Green Park (região do antigo BCN). “Investir em Alphaville veio de uma carência de restaurantes no segmento de frutos do mar”, conta Paulo Walraven, sócio da rede Coco Bambu, que investiu R$ 10 milhões na unidade de 2.000 m2 , com capacidade para 500 pessoas. Para se consolidarem e não terem passagem-relâmpago pela região, como já foi o caso de TGI Friday’s, Bar Brahma, Desfrutti, The Fifties, entre outros, é importante ficar atento. Segundo a AGR, consultoria especializada em varejo, no Brasil as redes de restaurantes ainda têm uma baixa participação no mercado total, que tem mais de 1 milhão de estabelecimentos. Os operadores independentes dominam o mercado com 90% das operações. “A perspectiva, no entanto, é de maior crescimento nas redes, pois elas dispõem de mais recursos, maior escala operacional e gestão profissionalizada. Os operadores independentes devem enfrentar a competição com diferenciais como serviço, inovação e variedade”, pondera o head de food service da empresa, Fernando Cardoso. E o segmento, por si só, cresce significativamente. Em 2004 o mercado da gastronomia fora do lar representava apenas 22% do gasto médio do brasileiro com alimentação. Atualmente, chega a 34%, e a tendência é alcançar os 40% nos próximos cinco anos. Os dados da enquete feita pela VERO confirmam a expectativa: 44% frequentam os restaurantes do bairro entre duas e quatro vezes por semana. Cerca de 14% costumam sair para comer fora cinco ou mais vezes na semana. PRÓXIMOS PASSOS “Podemos prever para Alphaville que o setor gastronômico terá crescimento sustentável bem acima da média nacional, por fatores como crescimento da população, renda média e maior amplitude de ofertas”, diz Fernando, da AGR, na análise exclusiva para a VERO. Ele faz algumas apostas para a região: “Ainda temos poucas opções para o café da manhã, lanches entre refeições e alimentação saudável, que é

uma forte tendência”. E completa: “Outra área de oportunidade é aumentar as vendas por meio do delivery de diversas opções (além da tradicional pizza) e de refeições ‘grab & go’ (compra e leva)”. É nessa fatia que alguns dos estreantes por aqui também querem apostar. É o caso do Zé do Hambúrguer. “A ideia sempre foi ter foco na loja da Grajaú e concentrar a operação de entrega no Shopping Flamingo. No fim, como percebemos a alta demanda no almoço em Alphaville, decidimos colocar 40 lugares no mall para rodar... e funcionou”, conta um dos sócios, Bruno Kobayashi. A unidade maior ficou com 280 m2 e capacidade para 140 pessoas, e a menor com 90 m2 e 40 lugares. Ao todo, R$ 1,2 milhão foram investidos pela rede por aqui. Ter duas casas não é exclusividade dos novatos. A nova unidade do Alpha Point, localizada no Centro de Apoio II, conta com apenas 45 lugares e é focada no delivery. A unidade sede, na Al. Rio Negro, tem 200 m2 , de acordo com Rafael Correa, um dos sócios. “Chegamos a ter um cardápio muito extenso, que ia de hambúrgueres a pizzas e carnes. Às vezes, rever e enxugar pode ser bem estratégico. Agora, com a unidade do Centro de Apoio, vamos voltar a ter algumas opções que nossos clientes sempre pediam, como a tradicional pizza doce com massa folhada”, diz. A primeira hamburgueria a ter duas casas na região foi Real Burger. Com conceito de hambúrguer artesanal, o restaurante abriu a segunda unidade no Centro Comercial Alphaville em outubro do ano passado, voltada para entregas e take away. A primeira, no Alpha Square Mall, foi aberta em 2015 e tem 60 m2. “Como nossa unidade é pequenininha, precisávamos de uma forma de levar nosso hambúrguer para a casa do cliente”, relata Victor Maximiano, um dos sócios do RB. O mesmo grupo foi o responsável por trazer para o bairro, também no sistema exclusivo de delivery, a tradicional pizzaria italiana Piola. “O grande diferencial é que, além da pizza artesanal, com ingredientes e processo totalmente italiano, também oferecemos massas, risotos, gnocchi e saladas. Ou seja, o cliente tem muito mais opções de comidas que chegam quentinhas na porta de casa”, fala Victor.

CAPA

Avaliação

TÁ CHOVENDO HAMBÚRGUER? Atualmente, existem pelo menos 13 hamburguerias por aqui: além das já citadas (Real Burger, Zé do Hambúrguer, Madero, Bullguer e Alpha Point), Topanga Outlaws, Tupan, Dusty Rusty, State Burger e General Prime Burger formam a lista de casas especializadas na iguaria por aqui. A alta acompanha o crescimento do segmento de hamburguerias de todo o estado. De acordo com um levantamento da Consultoria Instituto Gastronomia, o setor cresceu mais de 500% na última década em São Paulo. Para Bruno Kobayashi, sócio do Zé do Hambúrguer, há uma explicação: “Com essa crise econômica, muito desemprego... a primeira coisa que a pessoa pensa é: vou abrir um negócio. Eu sei fazer hambúrguer, então, vai ser uma hamburgueria. Do mesmo jeito que abrem milhares, fecham muitas. Ficam só as melhores. A gente fez um estudo, e a concorrência aumentou. Quando abrimos, em 2008, se tinha 50 hamburguerias do mesmo nível era muito. De lá para cá, cresceu 20%. Acho que isso acontece porque, hoje em dia, o hambúrguer atinge todos os públicos, desde a criança até os mais velhos. É muito acessível, e todo mundo gosta”. Rafael Mello, do Madero, concorda e promete continuar apostando no setor aqui mesmo na região: “Temos o Gerônimo Smash Burger, uma operação de hambúrguer smash, um conceito muito forte lá fora, principalmente nos EUA. Devemos trazer essa operação para Alphaville, possivelmente, no primeiro semestre do ano que vem”, diz.

Eles visitam mais restaurantes em Alphaville do que em São Paulo e acreditam que o segmento gastronômico melhorou por aqui nos últimos anos. Confira mais dados da enquete VERO*:

Como avalia o segmento gastronômico na região? 43,02% Acho que melhorou nos últimos anos 20,35% Acho os preços altos 17,44% Acho fraco, com poucas opções 13,95% Acho ok 5,23% Acho igual ou melhor que o de São Paulo

Preços mais convidativos 14,81% Ambientes mais interessantes 18,18% Melhor atendimento 53,42%

85,19% 81,82% 46,58%

Costuma ir a São Paulo em busca de opções gastronômicas e bares? 31,40% Às vezes 26,16% Sim, mas só nos fins de semana 21,51% Sim, sempre 16,28% Raramente 4,65% Nunca

O DE SEMPRE, CHEFIA? “Acreditamos que Alphaville precisa de boas opções. Os moradores não precisam ir a São Paulo para ter boas experiências gastronômicas”, diz Victor Maximiano, do Real Burger. Os dados da enquete da VERO* reafirmam esse cenário: 43% dos moradores consideram que a gastronomia em Alphaville melhorou nos últimos anos; 79% informaram que ainda costumam ir a São Paulo em busca de restaurantes e bares. A maioria ainda acredita que a capital tem mais opções, ambientes mais interessantes e preços mais convidativos, mas 54% consideram que Alphaville ganha quando o quesito é “melhor atendimento, mais cuidadoso e personalizado”. O que faz muito sentido por aqui, uma região com menos de 100 mil habitantes, em que as pessoas são bem próximas. É ou não é gostoso chegar ao restaurante, ser chamado pelo nome e ainda ouvir: vai o de sempre, chefia?

Frequenta mais restaurantes em São Paulo ou Alphaville? 70,55% Alphaville 29,45% São Paulo

Você costuma pedir comida em casa? 49,72% Sim, às vezes 16,02% Raramente 15,47% Sim, sempre 13,26% Só quando é muito necessário 5,52% Nunca 26

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São Paulo

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*A enquete foi feita pela VERO entre os dias 11 e 15 de maio, com mais de 200 moradores da região. Ela não utiliza metodologia científica e foi direcionada ao público via e-mail e redes sociais

Alphaville x

↘PUBLIEDITORIAL

GASTRONOMIA

Rorion Gracie

D’ALDEIA TEM PRATOS ASSINADOS PELO Novidade foi anunciada em maio durante um evento comandado pelo atleta brasileiro

em coisa melhor do que uma comidinha gostosa? Melhor ainda se ela for saudável. Foi com essa proposta que Rorion Gracie, atleta responsável por disseminar o jiu-jítsu brasileiro em todo o mundo, criou um cardápio exclusivo para o Restaurante D’Aldeia, que, a partir de agora, pode ser aproveitado todos os dias aqui mesmo em Aldeia da Serra. De entrada, as opções são bolinho de banana assada ou mix de folhas com quiche de alho-poró e palmito (ao lado). Entre os pratos principais, estão a sopa de abóbora com cream cheese e camarão no azeite; o estrogonofe de frango à la Gracie com arroz; o escalope de torrentine, com alho-poró, aspargos, brócolis, ervilha torta fresca e repolho; os barcos de abobrinha grelhada com recheio de abacate, coco fresco e gergelim; e o Saint Peter ao molho de rúcula e agrião com purê de abóbora. O cardápio foi baseado na dieta de Rorion Gracie, que consiste em manter o pH das refeições o mais neutro possível, equilibrando as substâncias do corpo para alcançar uma vida e alimentação saudável. O lançamento do menu foi em evento no mês de maio, no restaurante D’Aldeia, no qual Rorion deu mais detalhes sobre o seu livro, “A Dieta Gracie”, lançado em 2017. A parceria foi uma iniciativa do próprio atleta, que procurava um espaço para apresentar e aplicar sua dieta. “Nos sentimos prestigiados, pois acreditamos na proposta Gracie”, conta Thais Raposo, proprietária do local. O evento também marcou a vinda das três marcas do atleta para o Brasil: Gracie Jiu Jitsu, Grandmaster Gracie e Gracie Foods.

SOBRE O RESTAURANTE D’ALDEIA

→ Restaurante D’Aldeia Av. dos Pinheiros 820, Aldeia da Serra (11) 4192-3085 restaurantedaldeia.com.br

Da esquerda para a direita: Rorion Gracie, Thais e Luciano Raposo; Patrícia e André Scaringella; e Mariana Galan e Rodrigo Nori 28 V E R O

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VA N I L L A F O T O G R A F I A

Há mais de cinco anos no bairro de Aldeia da Serra, o restaurante D’Aldeia é um charmoso bistrô que conta com um cardápio que traz desde diferentes cortes de carnes, peixes e frutos do mar até massas, risotos e pratos vegetarianos. Outro destaque da casa fica por conta da carta de vinhos com mais de 60 rótulos, todos harmonizando com os pratos. O bistrô conta ainda com espaço kids, estacionamento próprio e delivery gratuito para Aldeia da Serra.

MUNDIAL

Bares e restaurantes para vibrar pela seleção; vizinhos craques que já jogaram o mundial; e até o letreiro de Alphaville ganhou as cores do Brasil. O bairro já está no clima da Copa. E você? Confira nossas dicas esmo com o desânimo de alguns diante dos resultados ruins da seleção brasileira nos últimos mundiais – quem não lembra do fatídico 7 x 1 da seleção alemã em cima do Brasil em 2014 –, uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope), no mês passado, mostrou que os moradores do “país do futebol” estão mais animados para a chegada da competição, que tem início no dia 14, na Rússia, com seleções de 32 países. Isso porque, dos entrevistados, 75% estão dispostos a acompanhar o superevento esportivo – e aqui no bairro não é diferente! Uma enquete realizada pela VERO* no mês de maio com mais de 170 moradores da região reaﬁrma os resultados. De acordo com ela, em Alphaville, mais de 96% vão acompanhar os jogos do Brasil. Além disso, o bairro já está no clima para o início do Mundial. Prova disso é que o letreiro de Alphaville foi pintado com as cores do Brasil, verde e amarelo, uma realização da Associação Residencial e Empresarial Alphaville (AREA). A pesquisa da VERO também mostrou que 49,67% dos moradores assistem às partidas em casa, e 37,09% na casa de amigos ou familiares.

os moradores de Alphaville, Tamboré e Aldeia da Serra curtirem os jogos do evento de futebol mais esperado, de acordo com nossa enquete. O casal Celso, 49 anos, e Lúcia Nisterenko, 51, lembra como foi a conquista do tetra aqui no bairro: “A cada vitória, eu e meu esposo íamos comemorar com o pessoal na rotatória em frente ao Residencial 2, e quando o Brasil ganhou o título, ﬁ zemos uma grande carreata”, conta Lúcia. A moradora de Alphaville Julia Pires, 37 anos, também tem fresquinho na memória o episódio da Copa de 94. “Sentávamos na grama em frente ao 2, encontrávamos os amigos e comemorávamos juntos as vitórias do Brasil. Quando a seleção conquistou o tetra, Alphaville veio abaixo. Tinha somente 13 anos, mas curti demais, clima de amizade e família. Dá saudade.” Quem também está ansiosa para os jogos é Adriana Rezende Freitas, 34 anos. “Tinha 10 anos, e a ﬁnal foi inesquecível. O mais legal é que, toda vez que terminava um jogo, os moradores se encontravam lá para comemorar, e era muito divertido”, destaca. Deu para notar que esse é o episódio mais marcante dos moradores por aqui. Será que não vale reunir a galera lá novamente nessa Copa de 2018 e quem sabe comemorar o hexa? Vamos aguardar! E não são só os moradores que têm boas lembranças, quem participou delas também. Confira a seguir entrevistas com ex-jogadores da seleção que são nossos vizinhos.

COMO OS MORADORES DA REGIÃO CURTEM A COPA Petiscos e salgadinhos na mesa, cervejinha gelada, família e amigos reunidos e, claro, o manto verde e amarelo devidamente vestido. Esse é o cenário ideal para 30 V E R O

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*A enquete foi feita pela VERO entre os dias 7 e 11 de maio, com mais de 170 moradores da região. Ela não utiliza metodologia científica e foi direcionada ao público via e-mail e redes sociais

texto: Beatriz Bononi

7 lugares

Em casa com a família ou no bar com os amigos? A VERO fez uma enquete com mais de 170 moradores para entender como eles curtem os jogos do Mundial:

em Alphaville para assistir aos jogos da Seleção no Mundial Fizemos uma lista com estabelecimentos e as promoções especiais que cada um preparou. Vale lembrar que eles abrem apenas para os jogos que acontecem no período da tarde

Você gosta de Copa de Mundo? Amo, não vejo a hora de começar

Não é meu programa preferido, mas assisto aos jogos do Brasil

58,60%

Bar Filial Alphaville

A cada gol da seleção, o bar vai distribuir uma rodada de chope para os presentes. Nos dias de jogo, não será cobrada entrada nem haverá consumação mínima.

7,58%

área externa, haverá food trucks. Calç. Aldebarã, 14, Centro de Apoio II (11) 4153-6448

Maria João

AlphaShopping

O restaurante vai oferecer um chope para os clientes a cada gol do Brasil.

(11) 4326-1850

Av. Copacabana, 148, 18 do Forte

Não gosto

3,82%

Com quem você assiste aos jogos?

Empresarial, (11) 4688-1950

Bar Pirajá O bar vai oferecer uma rodada de chope Brahma para os clientes cada vez que a seleção marcar um gol. Iguatemi Alphaville 11 4193-4295

General Pub Os clientes que estiverem com a camisa do Brasil ganham uma cerveja. A casa também vai ter no cardápio caipirinhas nas cores da seleção (sabor limão e limão-da-pérsia). Quem pedir uma ganha a segunda. Av. Juruá, 323 (11) 94216-8540

HBBEER Nos dias de jogos do Brasil, a casa vai oferecer pipoca e amendoim de graça. Na

Com meus amigos

14,57%

Seu Boteco Em todos os jogos, os clientes vão poder dar um palpite sobre o resultado. A mesa que acertar a aposta ganha todas as cervejas consumidas durante a partida.

Com minha família

Com minha família e amigos

27,81%

52,98%

Sozinho

Com os colegas de trabalho

3,31%

Shopping Tamboré (11) 3581-0500

0% Outros

1,32%

The Black Horse

A cada gol do Brasil, o pub vai dar um chope para os clientes que já estiverem consumindo o mesmo produto na casa. O pub ainda preparou três combos de pratos típicos do Brasil feitos especialmente para o evento.

Onde você geralmente assiste aos jogos? Em casa

49,67%

Av. Copacabana, 148

Na casa de amigos ou familiares

18 do Forte Empresarial

37,09%

(11) 4208-5038

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Em um bar ou restaurante

10,60%

Outros

2,65%

MUNDIAL

Região boa de bola

O eterno capitão Cafu, o atacante Viola e os meias Zé Roberto, Juninho Paulista e Rivaldo. Quase dá para montar uma seleção inteira com nossos vizinhos craques. Nesta edição, conversamos com três jogadores que moram por aqui e que já estiveram no Mundial: Paulo Sérgio, Edmílson e Denilson. Confira as entrevistas

É TETRA!

Como foi participar da Copa do Mundo em 1994? Tinha 24 anos. Para mim foi inesquecível. Minha geração ficou 24 anos sem ver o Brasil ser campeão. Então, poder participar do Mundial, entrar em dois jogos e conquistar o título foi incrível. Qual foi sua reação ao ser convocado? Fiquei sabendo da convocação no último instante. Estava no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, indo viajar com a

família e um amigo. Foi o pai dele que nos ligou contando da minha convocação. Foi uma emoção só! Minha mãe, esposa e filhos fizeram uma grande festa, lá no aeroporto mesmo. O passaporte da minha mãe até sumiu. O que deveria ser resgatado do futebol old school? Na minha geração, a comunicação entre os jogadores era intensa, e isso foi fundamental para mim. Hoje, com a tecnologia, os atletas acabam se isolando muito. Por isso, acho que a comunicação poderia ser resgatada. Você acha que neste ano o título sai? Esta seleção é experiente, tem condições de ganhar, mas é preciso cautela. Quem você levaria para a Copa que o Tite não escalou? O Rafinha do Bayern de Munique. Como você vai curtir os jogos? Se não estiver trabalhando, vou assistir em casa com meus amigos.

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GABRIEL CHIARASTELI

Paulo Sérgio Silvestre do Nascimento, 49 anos, fez parte da seleção brasileira que levantou a taça da Copa do Mundo pela quarta vez, em 1994. Ele jogava como atacante e participou de apenas dois jogos: contra Camarões e Suécia, ambos na primeira fase. Foram aproximadamente 20 minutos em campo, mas deixou sua marca. “Ser convocado é um privilégio para poucos. Jogar ou não jogar não é importante. O que mais vale é poder contribuir com algo. Acredito que contribuí muito”, conta.

MUNDIAL

“EDMÍLSON! DE BICICLETA!”

Como foi participar da Copa do Mundo em 2002? Para um atleta de futebol é o auge da carreira, pois significa chegar ao topo dos jogadores de seu país na sua geração, e, para mim, foi a principal experiência esportiva que vivi, ainda mais com o título. Em 2006, você foi convocado, mas acabou sendo cortado por conta

de uma lesão. Como lidou com isso? Sem dúvidas o momento mais duro da minha carreira. Mas não estar naquela Copa me ensinou ainda mais a aceitar perdas e perceber a diferença entre limites e limitações. O hexa vem ou não vem? Chegamos e chegaremos sempre como candidatos, neste ano não será diferente. Favoritos, não, mas fortes candidatos. Quem faltou na escalação da Seleção? Talvez apenas optasse pelo Luan, do Grêmio, possivelmente no lugar de Taison. Como você vai curtir os jogos? O que não pode faltar na hora do jogo? Alguns jogos assistirei em casa, com a família. Outros assistirei em eventos com patrocinadores ou empresas. Não pode faltar uma boa comida, muito barulho, fantasia e pensamento positivo.

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DIVULGAÇÃO

O morador de Alphaville e ex-zagueiro Edmílson José Gomes de Moraes, 41 anos, carrega na memória muitos momentos do Mundial de 2002. O mais marcante, não só para ele, mas para todos os torcedores, foi o gol de bicicleta que fez na partida contra a Costa Rica, no último jogo da primeira fase do Mundial. “Na partida anterior do Brasil, eu tinha sido reserva, depois de receber muitas críticas pela minha primeira participação. Quando isso aconteceu, não me abati, pelo contrário, pedi para treinar mais”, diz.

MUNDIAL

O REI DOS DRIBLES Denílson de Oliveira Araújo, ou Denílson Show, participou da sua primeira Copa do Mundo, aos 20 anos, em 1998. Na sua segunda, em 2002, ano do penta, o ex-meio-campo foi o protagonista de um dos lances mais comentados daquela Copa. Foi na semifinal, contra a Turquia, quando quatro adversários tentaram desarmá-lo, sem sucesso. Não à toa, o morador de Alphaville ficou conhecido como um dos reis dos dribles. “Sem dúvida nenhuma precisamos resgatar o drible! Hoje o futebol está muito físico e sem a irreverência que tinha antes. O único que tenta fazer algo diferente é o Neymar.”

nome na história do futebol mundial, isso é o legado que meus filhos vão saber.

Como foi, para você, participar de duas Copas do Mundo: 1998 e 2002? Foi algo incrível! Meu sonho se realizou na Copa de 98. Estava muito ansioso pela convocação. Só acreditei mesmo quando vi meu nome no Jornal Nacional. 2002 foi um presente. Ter a oportunidade de jogar minha segunda Copa do Mundo não tem preço; ganhar, então, nem se fala. Marquei meu

Quem faltou no time do Tite? Luan, do Grêmio, seria o único que levaria.

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Tem alguma curiosidade sobre os bastidores da Copa que ninguém sabe? Tenho muitas, mas envolvem outros nomes (risos). Então não posso contar nada!

Como você vai curtir os jogos? Hoje trabalho analisando as partidas, então, vou estar em casa trabalhando e torcendo. E o que não pode faltar é energia elétrica (risos). Brincadeira: cervejas e uns aperitivos.

DIVULGAÇÃO

Você estava em campo quando o Brasil conquistou o último título, há 16 anos. A que atribui essa longa espera? A uma série de coisas, na verdade. O surgimento de poucos atletas, a gestão ruim no Brasil todo. Isso se reflete em todas as áreas. Hoje estamos com uma gestão transparente com o Tite, e isso é fundamental para conquistar o hexa.

ESPORTES

governo, não À NAÇÃO, SIM. AO

Sei que o momento que o país vive faz a gente desanimar de qualquer ambiente que tenha o mínimo de patriotismo, mas vou repetir em 2018 o que fiz em 2014: separar nação de governo

Waltinho Nascimento

é formado em Rádio e TV, pós-graduado em Mídias Sociais e Jornalismo Esportivo. Trabalhou em produtoras e agências de renome e hoje é produtor executivo de canais esportivos da Globosat

A COPA DO MUNDO está chegando, e tenho visto pouca gente animada com o evento. Poucas bandeiras nas sacadas dos apartamentos, poucos comentários nas redes sociais, poucas bandeirinhas nos carros. Por outro lado, tenho lido pesquisas de marketing que demonstram que o Mundial tem se tornado um evento cada vez mais importante na vida dos brasileiros. Com a vida corrida que temos hoje, a Copa tem se mostrado um dos raros momentos da vida em que conseguimos parar, junto com pessoas de que gostamos, para apoiar um mesmo objetivo. Para quem gosta de futebol, provavelmente, ainda não deu tempo de pensar em Copa. Com o Campeonato Brasileiro a todo vapor, Libertadores, ﬁnal de Champions League, ainda não deu para focar exclusivamente no maior evento futebolístico do mundo. Mas talvez exista outro motivo para as pessoas ainda não terem se conectado completamente com o torneio da Rússia: a falta de heróis brasileiros no momento. Com a ampliação cada vez maior das redes sociais, onde todo mundo está exposto o tempo todo, tem ﬁcado cada vez mais complicado construir unanimidades. Será que, com a personalidade que tinha, Ayrton Senna despertaria hoje a mesma paixão que despertou nas décadas de 80 e 90? Acredito que não. Esse é um fenômeno extremamente recente. É só a gente parar para pensar que em 2006 tínhamos uma seleção recheada de heróis: Ronaldo, Adriano, Ronaldinho, Kaká. Em 2010, pela forma como nosso treina38 V E R O

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dor conduziu o processo, acabamos perdendo um pouco de identiﬁcação, apesar de os resultados não terem sidos tão ruins como nossa memória curta tende a lembrar. Mas em 2014 aconteceu algo inédito por aqui: o povo conseguiu separar nação de governo. Apesar do desastre do 7 x 1, conseguimos ter certo orgulho de algumas coisas que aconteceram em terras brasileiras. O hino à capela mostrou que, mesmo com escândalos de estádios superfaturados, a gente ainda poderia ter orgulho de quem somos. E fora de campo, pelo menos, entregamos uma das Copas mais agradáveis de se participar. Sei que o momento que o país vive faz a gente desanimar de qualquer ambiente que tenha o mínimo de patriotismo envolvi-

Apesar do desastre do 7 x 1, conseguimos ter certo orgulho de algumas coisas que aconteceram em terras brasileiras do, mas tento sempre ver o copo meio cheio. Para mim, tudo pelo que passamos nos últimos anos traz indignação, mas sempre com esperança. Hoje sabemos mais dos problemas, e assim, quem sabe um dia, possamos resolvê-los. Vou repetir em 2018 o que ﬁ z em 2014: fora de campo vou separar minha nação dos meus governos. Tite, você é o candidato a herói da vez. Hoje em dia, isso pede mais do que conquistas esportivas. Não nos decepcione.

Escreva para neuronio@vero.com.br e conte o que achou desta coluna!

Q U A L S E U S TAT U S ?

É POSSÍVEL SER

solteiro em ALphavie? No mês dos namorados, resolvemos dar uma mãozinha para os que estão avulsos por aqui. Faça o teste! texto: Gabriella Butieri

ocê sabia que a maioria dos brasileiros é solteira? Foi o que revelou uma pesquisa recente do instituto global de pesquisas Ipsos: 54% da população estão sozinhos. Muito diferente do cenário em Alphaville. Uma enquete feita pela VERO*, por meio das redes sociais, mostrou que cerca de 80% dos moradores do bairro estão em algum tipo de relacionamento. De acordo com a mesma pesquisa da Ipsos, cerca de 40% dos solteiros têm o hábito de sair para bares, restaurantes, cafés, etc., mas 68% também procuram manter uma alimentação saudável e 43% se interessam por bem-estar, beleza e estética. E isso a gente sabe que a região tem de sobra. Elaboramos, então, o teste abaixo, com programação pra quem quer encontrar o par perfeito, mas também para quem está muito feliz com a solteirice! Conﬁra.

O QUE MAIS TE AGRADA NESSES PROGRAMAS? Boa música e bons drinks

A(s) companhia(s)

As comidas Que tal ir pro clube? No Alphaville Tênis Clube (ATC), além da piscina, tem academia, pista de cooper, contato com a natureza e restaurantes. Dá pra curtir o dia, conhecer um vizinho e dar uma paquerada! Nos residenciais, as áreas de lazer também são convidativas. VOCÊ PREFERE:

Sair com amigos e família

CHEGOU O FIM DE SEMANA! QUAL SEU PROGRAMA PREFERIDO?

Conhecer novos lugares

Pegar uma piscininha mais relax

Curtir minha casa

Praticar esportes de rua

Fazer alguma atividade física ou curtir ao ar livre

Malhar

*Enquete feita pela VERO com mais de 240 moradores de Alphaville, Tamboré e Aldeia da Serra no mês de maio de 2018. Pesquisa feita sem metodologia científica e direcionada ao público via e-mail e redes sociais.

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Corrida ou pedal? Dar aquela corridinha ou pedalada de bike e, de bandeja, cruzar com o príncipe ou princesa encantada. Fica a dica das nossas pistinhas: Al. Mamoré, 18 do Forte, além da Via Parque, que desemboca numa ciclovia novinha em folha atrás do Universitário. Rato de academia Você é daqueles que adoram praticar um esporte mais pesado, né? Por aqui, tem desde academias completonas até as novíssimas aulas de bike indoor, como as da Soul Ride, que até parecem uma balada, com luzes e música animada. Dá pra ir com os amigos, mas pode rolar um affaire...

MAS ONDE? Prefiro procurar algo por perto É só pegar Uber e partiu!

Um jantar em casa ou em um restaurante? O que interessa é estar com os amigos! Nada melhor que um jantarzinho com os amigos ou a família. Em Alphaville hoje tem várias opções de restaurante (confira matéria na pág. 20). Ou em casa mesmo: vocês que escolhem a música, os petiscos, os convidados. É tiro certo! Que tal um programinha gastronômico? Uma ótima forma de se divertir, sozinho ou acompanhado, são as feiras e festivais gastronômicos. Bom para conhecer novos sabores e pessoas, ou curtir sua própria companhia. Por aqui, sempre tem uma. A próxima vai rolar no Iguatemi Alphaville, nos dias 9 e 10 de junho.

VOCÊ PREFERE: Colocar as séries em dia

Cozinhar e tomar um bom vinho

Seu negócio é ir pro bar com amigos e, quem sabe, aparece alguém... Música, comidinhas, bons drinks, amigos e algumas pessoas desconhecidas. Nos bares da vida, dá para bater altos papos e fazer amizades. Em Alphaville, uma boa para os solteiros é o The Black Horse Gastropub. Dá pra sentar no balcão, curtir um show e dar umas piscadelas pra alguém. Para ir com a galera, os mais badalados são o General Pub e HB Beer. E se nada em Alphaville der certo, partiu São Paulo! Lá tem um montão de opções, principalmente de baladas, coisa que Alphaville não tem. Então, se pra você o rolê perfeito é música alta, drinks e dança, essa é a escolha certa. Mas lembre-se: se beber, não dirija! ;) Bora viajar? Novos países, cidades, culturas, lugares, pessoas. Tem coisa mais gostosa? O melhor é que é um programa muito democrático. Dá pra fazer sozinho, com a galera, o crush... Os amantes de viagem sempre têm boas histórias para contar. E, quem sabe, não encontra um amor sem fronteiras? Combo perfeito = Netflix e pipoca! Um filminho ou uma maratona de séries e muita pipoca. Pode ser acompanhado dos amigos, da família e até do crush. Pra te ajudar, na VERO sempre tem dicas de títulos da Netflix no nosso Instagram. Às vezes, nada melhor que nossa própria companhia Escolher os ingredientes, pensar num vinho ou numa cervejinha especial que harmonize. Preparar tudo com calma e, depois, claro, saborear. Faltou alguma coisa?

Notamos que você é mais caseiro! Já considerou um app de paquera? Engana-se quem acha que esses aplicativos só servem para arrumar namorado. Claro que paquerar é a principal função, mas bons amigos podem sair de lá também. Aqui na VERO deu certo: uma das repórteres, não vamos revelar quem, teve boa experiência. Saiu duas vezes com um moço do Tinder. O romance não vingou, mas viraram bons amigos coloridos ;p 41 V E R O

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Quer outra dica?

Pedimos para nossos leitores algumas sugestões de programas diferentes para fazer por aqui, sozinho ou bem acompanhado. Confira!

Corridinha Já pensou em acordar com um convite para uma corridinha? Andressa Teles, de 39 anos, passou por essa experiência. “Sábado de manhã acordei com uma mensagem no aplicativo Happn. Era um moço com quem eu já havia conversado uma ou duas vezes. Ele perguntou se eu toparia correr com ele. Foi demais! Corremos, paramos, tomamos alguma coisinha, conversamos bastante e lá se foram duas horas juntos. Apesar de não ter rolado um segundo encontro – ou corridinha –, foi divertido. É uma boa pedida para conhecer um novo amigo ou um paquera”, conta a moradora de Alphaville. Andressa Teles, 39

Olha o passarinho! Fotografar é o hobby de muita gente. Rafael Ramos, 27 anos, adora dar uma voltinha com a máquina – ou o celular – na mão. “Sempre saio para clicar Alphaville. Uma vez, com alguns amigos que compartilham dessa paixão, fomos no sentido Vila Velha. O sol estava se pondo, e aproveitamos o momento para sentar na grama, fazer alguns cliques, bater papo e comer umas coisinhas. Pra quem gosta de fazer isso sozinho, sair de bicicleta dá supercerto. Outra dica é paquerar pela internet, inclusive, foi assim que conheci minha namorada: nos encontramos no Instagram. Um like aqui, um comentário ali, direct vai e vem. Marcamos um encontro e não nos largamos mais!” Rafael Ramos, 27

↘PUBLIEDITORIAL

NOVIDADE

Florense lança

NOVA LINHA DE MOBILIÁRIO NA CASACOR 2018 Os móveis buscam resgatar o conceito da cozinha como principal ambiente da casa

O design do F53 foi criado pelo estúdio uruguaio La Agencia e utiliza seleção de materiais nobres

ma bancada gourmet para a cozinha apoiada sobre cavaletes de aço com dois grandes armários para alimentos no modelo a granel. Esse é o design do novo produto da Florense, desenvolvido por um renomado estúdio do Uruguai. Nomeado F53, que homenageia o ano de fundação da Florense (1953), ele é totalmente produzido com materiais nobres selecionados minuciosamente: madeira maciça de carvalho e pedras Dekton usinadas pela Granitos.com, que estão preparadas para receber cooktop, lixeira, cuba e até uma horta. A novidade foi lançada na CasaCor São Paulo deste ano, a maior mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas, e está em exposição por lá no espaço “Casa Terra”, criado pela arquiteta Paola Ribeiro. A nova linha tem como objetivo principal resgatar o conceito de “cozinha como coração da casa”. A ideia foi reinterpretar o ritual de cozinhar a partir de

um olhar contemporâneo, colocando esse ambiente novamente no centro da casa. SAIBA COMO CONFERIR O NOVO LANÇAMENTO:

→ Florense Alphaville Al. Rio Negro, 1.030 (11) 4191-6885 florense.com 42

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O ambiente “Casa Terra” está disponível para visitação na CasaCor até dia 29 de julho. De terça a sábado, das 12h às 21h, e domingo, das 12h às 20h. O evento acontece no Jockey Club de São Paulo – Av. Lineu de Paula Machado, 875 –, e os ingressos custam a partir de R$ 30.

↘PUBLIEDITORIAL

DECORAÇÃO

Versace

SIERRA APRESENTA EM ALPHAVILLE

A loja de móveis de luxo fez coquetel para o lançamento da nova coleção da marca italiana. Confira os looks! texto: Gabriella Butieri fotos: Vanilla Fotografia

m maio a Sierra Alphaville fez um coquetel para lançar, com exclusividade no bairro, a nova coleção da Versace, nomeada Tribute. Durante os dias 17, 18 e 19 de maio, looks com peças da grife italiana montados por renomados profissionais de arquitetura e decoração da região ficaram expostos na loja. Por lá, claro, foi possível comprar as roupas e acessórios e aproveitar as comidinhas e bons drinks. Confira os cliques!

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1. Gustavo e Christiane Abrão; 2. produção de alguns arquitetos parceiros da Sierra; 3. Amabylle Eiroa e Graciele Lacerda; 4. Francisco Moran e Gustavo Anders; 5. Camila Brandão e Adriano Amadeu; 6. João Mansur; 7. Marcos Serrano e Sandra Pedro; 8. Nadja Alves Lopes e Sergio Makoto; 9. Solange Rocha, Sueli Adorni e Graciela Piñero; 10. Majoana Machado; 11. Dini Sena e Rebecca Catalucci; 12. Leonice Alves; 13. Christiane Abrão, Graciele Lacerda e Regina Manssur; 14. Ana Caroline e Michelle

↘COLUNA ASSINADA

O F TA L M O L O G I A

Lacrimejamento:

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ESSE INCÔMODO

Diversos fatores que irritam a superfície dos olhos, como presença de corpo estranho, machucados na córnea, conjuntivite e até alergias podem ser a razão para os olhos lacrimejarem

Dra. Gabriela Boia Rocha Ferro é oftalmologista com título de especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia e é especialista em Vias Lacrimais e Plástica Ocular pela EPM-UNIFESP e em Córnea e Doenças Externas Oculares pela USP

AS LÁGRIMAS são muito importantes para a lubrificação dos olhos. Produzidas pela glândula lacrimal, localizada abaixo das sobrancelhas, e drenadas pelos pontos lacrimais, que ficam no canto interno dos olhos, elas fazem a defesa contra bactérias e outros microrganismos. O escoamento das lágrimas acontece pelo canal lacrimal. No entanto, quando há um excesso na produção de lágrimas – que pode ser causado por uma simples irritação na superfície dos olhos ou por outros fatores como presença de corpo estranho, machucados na córnea, conjuntivite e até alergias –, temos o lacrimejamento. O que muita gente não sabe é que, muitas vezes, ele pode estar associado a problemas mais graves. Estudos recentes mostram que a qualidade de vida de uma pessoa com esse quadro é tão prejudicada quanto a de um paciente com diabetes. Isso só confirma a necessidade de investigação dessa queixa que traz tanto incômodo no dia a dia. Um exemplo de doença muito comum que causa lacrimejamento é a blefarite. Trata-se de inflamação na margem das pálpebras ocasionada pelo aumento da produção de gordura nessa região. Essa gordura forma uma lágrima de má qualidade, que resseca os olhos. Com isso, a lubrificação da superfície ocular não é feita de forma adequada, gerando um círculo vicioso de lacrimejamento e má lubrificação. O tratamento da blefarite, que pode ser feito com pomada ou lubrificante, dependendo do caso, é suficiente. Mas há casos mais graves, como a 46 V E R O

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obstrução dos canais lacrimais. Aqui a lágrima não consegue escoar e retorna em direção ao olho. O acúmulo dela no sistema lacrimal pode atrair bactérias e causar grande inﬂamação próxima ao nariz, sendo necessário o uso de antibióticos. O tratamento deﬁnitivo, nessa situação, inclui uma

As lágrimas ficam em contato com a superfície do olho e são importantes para a lubrificação e defesa contra bactérias cirurgia para reconstrução da via lacrimal obstruída e formação de um novo caminho para drenagem. Assim, é muito importante, no diagnóstico do lacrimejamento, fazer a diferenciação se o excesso de lágrimas é por causa do aumento na sua produção ou se há alguma obstrução na drenagem pelos canais lacrimais. Fique de olho!

Lumini Oftalmologia Al. Rio Negro, 1084, sl 74 (11) 4191-1237 (11) 99521-4355 (WhatsApp) luminioftalmologia.com.br

M A R K E T I N G D I G I TA L

CHINA E SUA VERSÃO DO

Black Mirror A China planeja implementar um sistema distópico de “crédito social” que deixaria “Black Mirror“ no chinelo

Renata Nunes

é sócia-fundadora da Agência Nove Digital, especializada em inbound marketing. Estuda comportamento e novas tendências em marketing digital

SE VOCÊ GOSTA de ficar imaginando como a tecnologia influenciará o nosso dia a dia nos próximos anos, provavelmente já deve ter assistido a um dos seriados mais famosos e polêmicos da Netflix, o Black Mirror. Nele, futuros distópicos bagunçam a nossa maneira de encarar a vida. Apesar de ser uma série de ficção, o episódio “Nosedive” – primeiro da terceira temporada – está se tornando realidade do outro lado do globo, mas com aplicações bem assustadoras. O governo chinês, em parceria com uma empresa de comunicação do grupo Alibaba, um dos maiores conglomerados de empresas de tecnologia e internet do mundo, criou o projeto intitulado Sésamo (Sesame Credit). Em fase de testes desde 2014 e prevista para se tornar mandatória até 2020, essa iniciativa nasceu com o objetivo de transformar em game as atitudes e comportamentos da população chinesa, definindo o quão bons ou maus os cidadãos são. Assim como no episódio de Black Mirror, por meio de um sistema de pontuação chamado “crédito social”, o projeto Sésamo mede e ranqueia o comportamento das pessoas em relação à obediência ao governo chinês, coletando dados de comportamentos de compra, navegação na internet e publicações nas redes sociais do país. Então, se você postar fotos a favor da oposição ou comentar sobre a queda na economia, você automaticamente perderá pontos. Já se compartilhar links sobre como a porcentagem de empregos aumentou e der preferên48 V E R O

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cia para produtos fabricados no país, ganhará pontos. E se você já acha que as bolhas criadas pelo Facebook são prejudiciais para a qualidade de informação que recebemos diariamente, o projeto Sésamo vai além, e de forma assustadora. O sistema avaliará a qualidade de suas amizades. Ser amigo de pessoas que não são “amigas do Estado” fará com que você perca pontos, praticamente obrigando que os chineses se isolem em bolhas de informação pró-governo. Tais pontos conquistados nesse “jogo” serão utilizados pelo governo

O projeto Sésamo mede e ranqueia o comportamento das pessoas em relação à obediência ao governo chinês chinês para fornecer acesso a vagas de empregos, em escolas, emissão de documentos e permissões de viagens internacionais. Ou seja, ser um mau jogador pode ter consequências gravíssimas, já que não temos ideia do quão profundo será esse controle. Acesse o site da VERO e confira os detalhes completos sobre esse projeto polêmico. Escaneie o QR Code desta página com seu celular.

Escreva para neuronio@vero.com.br e conte o que achou desta coluna

↘PUBLIEDITORIAL

ESPORTES

VEM AÍ:

Inter Alphas

A competição mais tradicional do bairro, que já está na 14ª edição, começa no dia 16 de agosto e conta com a participação de moradores de Alphaville e região

As inscrições para participar do time da AREA acontecem até 15 de junho

devem se inscrever por equipe. A idade mínima para participar é 4 anos. As inscrições vão até 15 de junho, e sócios do ATC que moram fora do bairro ou em residenciais que não participam da olimpíada podem fazer as inscrições na sede da AREA (Praça Oiapoque, 333). O regulamento está disponível em alphavilletenisclube.com.br.

→ AREA – Associação Residencial e Empresarial Alphaville Pç. Oiapoque, 333, (11) 4195-5400 area-alphaville.org.br facebook.com/alphavillearea Instagram: @areaalphaville 50

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m dos eventos esportivos mais esperados pelos moradores de Alphaville e Tamboré, a Olimpíada Inter Alphas, está chegando. Promovido pelo Departamento Geral de Esportes do Alphaville Tênis Clube (ATC), o torneio está na 14ª edição e, neste ano, acontece entre o dia 16 de agosto e 16 de setembro. A primeira edição da competição foi realizada em 1992, e, de acordo com os envolvidos, o objetivo principal sempre foi a integração e a confraternização dos moradores da região de Alphaville, por meio de atividades esportivas e sociais. Podem participar do torneio associados e não associados ao ATC, proprietários e moradores dos residenciais de Alphaville e Aldeia da Serra, dos prédios residenciais e dos seguintes condomínios: Tamborés, Melville, 18 do Forte, Up Town House, Conde, Senic, Alpha Plus, Valville, Itahyê, Gênesis I e II, além de outros que podem apresentar solicitação e ser aprovados pelo Comitê de Organização. Os participantes

E N T R E V I S TA

“VAMOS INTEGRAR AS CÂMERAS DE ALPHAVILLE COM O SISTEMA

Detecta”

Geraldo Michelotti, presidente da Associação Residencial e Empresarial Alphaville (AREA), e Leonardo da Cunha, gerente-geral, falam sobre esse e outros projetos previstos para este ano texto: Beatriz Bononi foto: Rogério Alonso

Centro Industrial e Empresarial de Alphaville, que fica na área central do bairro, concentra 52 prédios residenciais, 42 torres de escritórios, cerca de 5 mil empresas e uma população flutuante de aproximadamente 200 mil pessoas. E para manter tudo isso em ordem, é preciso uma ajuda extra. É aí que entra o trabalho da Associação Residencial e Empresarial Alphaville (AREA), que contribui com segurança e manutenção dessa região, que corresponde à Estrada da Aldeinha, trevo de Alphaville, Av. Dr. Dib Sauaia Neto, Residencial Alphaville 1 e 2, Alphaville Tênis Clube e Al. Araguaia com a Al. Tamboré. “Para este ano, a AREA tem novos projetos, o que inclui uma reforma na base principal de segurança e a integração do circuito de câmeras ao sistema Detecta”, explica Leonardo da Cunha, gerente-geral da associação. Confira a entrevista completa com ele e Geraldo Michelotti, presidente da associação.

Quais são os projetos para este ano?

Leonardo da Cunha é gerente-geral da AREA, e Geraldo Michelotti, presidente

Além da reforma da base, há outro projeto de segurança que esteja em andamento?

monitoramento com câmeras. Além disso, queremos integrar as nossas câmeras com o Detecta, um sistema do governo que faz o controle dos carros que entram no bairro por meio da leitura de placas. Esse projeto deve entrar em teste no fim do ano. Primeiro estamos reformando nossa base, ampliando o centro de controle de operações e desenvolvendo a ampliação das câmeras, para que então façamos essa integração. Geraldo: Além disso, hoje temos contato direto com os órgãos de segurança, como Polícia Rodoviária Estadual, Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Civil, e quando tem alguma ocorrência, nosso setor se comunica imediatamente com essas entidades.

Leonardo: Vamos continuar expandindo e atualizando o sistema de

O morador pode ajudar

Leonardo: Neste ano estamos reformando a base Alpha, nossa base principal de segurança, que fica na Al. Surubiju, próximo à Via Parque. Estamos fazendo um novo centro de operações, onde tem o controle das câmeras de vídeo. Também estamos mudando o paisagismo da Al. Rio Negro, implantado há 20 anos. Além disso, neste ano tem olimpíada em Alphaville, o Inter Alphas, e a AREA patrocina a equipe dos prédios. Cerca de 400 crianças e adultos devem participar.

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dando sugestões, fazendo reclamações? Geraldo: Com certeza! É muito importante a participação dos moradores e de quem trabalha por aqui também. Um exemplo é que o espaço do cãozinho, inaugurado recentemente na Praça Oiapoque, foi uma sugestão dos moradores. Eles pediam um espaço para brincar com os cachorros, e nós atendemos.

E como o morador pode fazer sugestões? Leonardo: Pelo nosso aplicativo – Area Alphaville –, que foi lançado há um ano. Por lá é possível deixar recados, acionar a segurança e acessar o nosso site. O contato pode ser feito também pelo telefone, pelas 42 call boxes espalhadas pelo bairro e pelas nossas redes sociais.

POR DENTRO DAS

escolas Salas, laboratórios, quadras, hortas, bibliotecas. Nas páginas a seguir, a VERO apresenta, em fotos, o que algumas escolas da região têm de melhor a oferecer aos alunos. Confira! texto: Beatriz Bononi e Gabriella Butieri fotos: Rodrigo Sacramento

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Colégio Objetivo Colégio Pentágono Colégio Universitário Escola Castanheiras Escola Morumbi Universidade Presbiteriana Mackenzie

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POR DENTRO DAS ESCOLAS

Objetivo COLÉGIO

Com recursos tecnológicos avançados, colégio tem como proposta formar indivíduo para mundo globalizado

ma sala de aula multidisciplinar, em que os alunos têm a oportunidade de ter aulas virtuais e sensoriais (os objetos são equipados com sensores). Esse é um dos destaques do Colégio Objetivo Alphaville, que caminha juntamente com as mudanças e avanços tecnológicos. A instituição conta também com salas interativas para aulas em 3D e de realidade virtual (com óculos), e auditórios com recursos multimídia. Ainda: salas de música, inglês, piscina, quadras poliesportivas, laboratórios e biblioteca. No bairro desde 1988, o colégio, que vai da educação infantil até o ensino médio, tem método próprio de ensino. A principal característica é estimular a criatividade por meio da programação orientada, com a proposta de formar o indivíduo preparado para um mundo globalizado.

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Um tour pelo Colégio Objetivo: (1) piscina; (2) rua interna do colégio; (3) quadra poliesportiva; (4) sala do curso integral; (5) armários para os alunos; (6) sala de aula multidisciplinar; (7) sala Cel Lep in School

Colégio Objetivo Av. Yojiro Takaoka, 3.500 (11) 4152-8812 objetivo.br

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POR DENTRO DAS ESCOLAS

Pentágono COLÉGIO

Há mais de 20 anos em Alphaville, a escola tem parceria com o Google e oferece estrutura recheada aos alunos

nstalado desde 1997 na região, o Colégio Pentágono está sempre em dia com as novas tecnologias. Isso porque uma das premissas da instituição é integrar os alunos da nova geração a elas. Um exemplo disso é a Oficina Maker, em parceria com o Google for Education, que trabalha os conteúdos de sala de aula por meio de Chromebooks – notebook com sistema operacional desenvolvido pelo Google –, em um espaço descontraído. Outro cantinho que utiliza aparelhos modernos é a sala para os programas de imersão em inglês, como o Learn&Play e o Bridges. Por lá há estações de informática com iPads para aprendizado em vídeo e jogos digitais. Com turmas a partir de 1 ano de idade, o colégio ainda oferece uma estrutura recheada: laboratórios, anfiteatro, ginásio esportivo coberto, piscina semiolímpica aquecida, três quadras poliesportivas cobertas, bosque com mata preservada e animais, além de rodas de conversa e atividades artísticas e esportivas.

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→ Colégio Pentágono Av. Pentágono, 1.000 (11) 4622-7722 colegiopentagono.com

Um tour pelo Colégio Pentágono: (1) piscina; (2) entrada da escola; (3) sala da educação infantil; (4) laboratório; (5) sala Maker; (6) quadra poliesportiva; (7) parquinho 55 V E R O

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POR DENTRO DAS ESCOLAS

Universitário COLÉGIO

Na instituição, fundada em 1988, os alunos do ensino médio contam com ajuda para ingressar no mercado de trabalho

ão dá para negar: ao concluir a fase escolar, nem sempre estamos preparados para a chamada “vida de adulto”. Por isso, no Colégio Universitário Alphaville, os alunos do ensino médio, além de ter todo o suporte para o vestibular, contam com uma ajudinha para ingressar no mercado de trabalho. Eles aprendem, por exemplo, a preparar um currículo e passam por simulações da primeira entrevista de emprego. Outro destaque da instituição, que oferece aulas também para educação infantil e fundamental, é o ensino individualizado, com número reduzido de alunos nas salas de aula, além de uma metodologia baseada no sociointerativismo – que vincula o desenvolvimento humano ao contexto cultural em que ele vive. A escola tem salas equipadas com recursos tecnológicos e utiliza ainda uma plataforma digital com videoaulas, lições de casa e material de suporte pedagógico.

Um tour pelo Colégio Universitário: (1) espaço cultural, com aulas de ballet, judô e esgrima; (2) quadra poliesportiva; (3) sala de idiomas, para imersão na língua inglesa; (4) sala multimídia; (5) biblioteca com acervo físico e recursos digitais; (6) horta orgânica; (7) sala de arte; (8) parquinho

→ Colégio Universitário Alphaville Av. Universitário, 832 (11) 4153-2925 universitarioalphaville.com.br

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POR DENTRO DAS ESCOLAS

Castanheiras ESCOLA

Escola IB World School, que valoriza o espírito investigativo, a autonomia, a cooperação e o respeito

esde o começo do ano, a Escola Castanheiras, uma instituição que faz intenso uso da tecnologia, como a plataforma Matific, simulados Geekie e Google for Education, e atende do fundamental I ao ensino médio, incorporou ao seu currículo do ensino médio regular o IB Certificação, um programa com validação internacional que oferece a possibilidade de os estudantes obterem certificados de qualificação em diversas disciplinas. Os alunos podem optar também pelo IB Diploma, que é aceito em universidades do mundo todo como forma de ingresso. Outra importante conquista da escola e dos alunos é a taxa de mais de 90% de aprovação em grandes universidades do Brasil e do mundo. E não para por aí! A Castanheiras oferece um cursinho pré-vestibular dentro da instituição, em parceria com o Intergraus, além de diferentes atividades complementares, como circo, culinária, robótica e tecnologia da programação, que vai ao encontro da metodologia que busca instigar o espírito investigativo dos alunos.

Um tour pela Escola Castanheiras: (1) fachada da instituição; (2) campo de futebol; (3) biblioteca; (4) laboratório de ciências; (5) sala de aula do ensino fundamental; (6) sala de aula com kit multimídia; (7) oficina de invenções; (8) sala de música

→ Escola Castanheiras Al. Castanheiras, 250, Tamboré (11) 4152-4600 escolacastanheiras.com.br

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POR DENTRO DAS ESCOLAS

Morumbi ESCOLA

Lar, doce escola. É assim que a Morumbi espera que os alunos se sintam por lá. Desde 2003 na região, a escola conta com o conceito de ser extensão da casa dos pequenos

oje em dia, as crianças passam muito tempo nos colégios. Isso por causa da demanda de trabalho dos pais e das diversas atividades extracurriculares oferecidas. É por isso que o principal objetivo da Escola Morumbi, que está na região desde 2003, é ser uma continuidade da casa dos alunos, acolhendo-os dos três meses até o ensino médio. E o diferencial começa logo no berçário: lá os bebês têm tratamento personalizado com berçaristas formadas em pedagogia, além de estimulação diária, pilates, hidromassagem, pátio exclusivo, lactário individual, berços antirrefluxo e sala sensorial-motora. Para os demais alunos, entre as atividades extracurriculares, estão inglês, espanhol, esportes, artes e música. Outro destaque é a metodologia, que mantém o diálogo e a participação dos familiares, e vê as necessidades individuais de cada estudante.

Um tour pela escola: (1) Sala Re-Creation; (2) sala de ballet; (3) sala de aula do ensino médio/ high school; (4) hidromassagem do berçário; (5) espaço berçário; (6) laboratório

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→ Escola Morumbi Al. América, 710 (11) 2666-2888, escolamorumbi.com.br

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POR DENTRO DAS ESCOLAS

Mackenzie UNIVERSIDADE PRESBITERIANA

Aulas de pós-graduação agora ficam em novo espaço, na Al. Tocantins

ós-graduação é um grande passo na carreira de qualquer profissional. Por aqui, a Universidade Presbiteriana Mackenzie sabe bem disso e investe no assunto. Prova disso é que recentemente novas salas de aulas exclusivas para especialização foram inauguradas em Alphaville. O espaço fica na Al. Tocantins, num ambiente mais executivo, adequado para o público da pós-graduação, e conta ainda com área de convivência e de estudos. Por lá são oferecidos cursos na área de estratégia, negócios e gestão; finanças e controladoria; engenharia; direito; marketing; e tecnologia da informação. Novos cursos também estão sendo oferecidos, como o de Gestão Financeira de Negócios, Compliance Digital, Mídias Digitais e Ciência de Dados (Big Data Analytics). Uma boa notícia: a instituição está com 25% de desconto para turmas de sexta-feira e sábados, e 20% para turmas de segunda a quinta-feira, a partir da segunda mensalidade – válido apenas para cursos presenciais regulares.

Um tour pela pós-graduação do Mackenzie: (1) área de convivência; (2) sala de aula; (3) sala de atendimento

→ Universidade Presbiteriana Mackenzie Pós-graduação: Al. Tocantins, 125 Primeiro andar, Ed. West Side (11) 3555-2048 especializacao.mackenzie.br/alphaville

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DICAS DE PORTUGUÊS

bom texto

OS 10 MANDAMENTOS PARA ESCREVER UM

Todo mundo é capaz de escrever excelentes textos que produzirão ótimos resultados. A seguir, dez dicas de ouro:

Suely Marassi de Aguiar

é professora de comunicação oral e escrita em algumas empresas brasileiras

1. TENHA EM MENTE UM OBJETIVO.

Quando precisamos escrever um texto, é porque temos um objetivo: informar, comunicar, solicitar dados, responder uma mensagem, parabenizar, apresentar um projeto, entre outros. O importante é manter o foco nesse objetivo. 2. Conheça seu leitor. Até que ponto ele sabe do assunto que está sendo tratado? Dependendo disso, você poderá escrever mais ou menos. O assunto é técnico? Use palavras técnicas. O assunto não é técnico? Cuidado com a linguagem técnica. Caso necessite usar termos em inglês, explique-os em português. 3. Aplique a técnica da objetividade. Ser objetivo significa ir direto ao assunto. É ter em mente que um texto deve ter começo, meio e fim. Em outras palavras: introdução, desenvolvimento e conclusão. 4. Utilize a técnica da concisão. Significa eliminar palavras que nada acrescentam ao bom entendimento da mensagem. Lembre-se: pra ser conciso não é preciso deixar de passar informações importantes. 5. Pratique a técnica da simplicidade ao escrever um texto corporativo. Escreva com palavras do dia a dia, de fácil compreensão à maioria dos leitores. A época de escrever com palavras rebuscadas já passou, e quem ainda as escreve é considerado arcaico, ultrapassado. 6. Tenha atenção com a ordem das palavras na oração. Às vezes, a colocação das palavras na oração pode gerar ambiguidade, duplo sentido. Duas maneiras podem evitar que você passe adiante textos com esse problema: 62 V E R O

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a. Revise o texto várias vezes; b. Peça a algum colega de trabalho que o leia e lhe diga o que entendeu. 7. Consulte sempre um bom dicionário. Atualmente, temos a internet à nossa disposição com ótimos sites para consulta. Alguns “caminhos” confiáveis: www.educarparacrescer.com.br (jogo da acentuação das palavras), www.fmu.br/game (jogo da reforma ortográfica), www. brasilescola.com, www.conjugador. com.br (conjugação de verbos). 8. Cuidado com a gramática. Lembre-se de que a correção gramatical é indispensável em qualquer tipo de texto e reflete o nível profissional de quem o escreve. Em um ambiente corporativo, por exemplo, gírias estão fora do contexto. 9. Pratique a assertividade. Essa técnica pressupõe uma forma de comunicação direta e positiva entre

Quando precisamos escrever um texto, temos um objetivo. Mantenha o foco nele! as pessoas. Você pode resolver vários assuntos, ressaltando sempre o lado positivo da questão. Até situações conflituosas podem ser tratadas efetivamente com essa técnica. 10. Coloque entusiasmo em tudo o que fizer, principalmente ao escrever seus textos. Agora que você adquiriu esse conhecimento, faça-se entender da melhor maneira possível e tenha certeza do seu sucesso! Boa sorte e bons textos!

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G E S TÃ O

crise

GESTÃO EM TEMPOS DE

Cabe aos empresários cuidar de seus próprios negócios. Afinal, a microeconomia tem que ser feita aqui e agora

Tom Coelho

é educador, palestrante em gestão de pessoas e negócios, escritor com artigos publicados em 17 países e autor de nove livros

ECONOMISTAS E CIENTISTAS POLÍTICOS concordam que, para

retomarmos o crescimento, precisamos de reformas política, fiscal e tributária. Mas, enquanto esses impasses são discutidos, cabe aos empresários cuidar de seus próprios negócios. Afinal, a gestão microeconômica tem que ser feita aqui e agora. Seguem sete passos para reflexão: 1. Repense o negócio. Analise seus produtos e/ou serviços considerando as demandas atuais dos consumidores. Você poderá concluir que é hora de reduzir o portfólio, enfatizando os itens mais expressivos, em que sua competitividade é maior; ou ampliar a carteira, buscando novos nichos de mercado. 2. Planeje. Elabore um plano estratégico para 12 meses, tendo em vista três cenários possíveis: estagnação, com manutenção das vendas obtidas no decorrer deste ano; retração, com queda nos resultados; e evolução, com crescimento do faturamento. Prepare-se para agir em qualquer situação. 3. Reduza custos. Verifique todos os processos, de administrativos a operacionais, a fim de cortar custos sem impactar a qualidade. Isso poderá conduzir à necessidade de investimentos em infraestrutura, ou seja, fazer mais e melhor com menos recursos, envolvendo também menos tempo e pessoas. 4. Administre as finanças. A falta de capital de giro é um dos maiores problemas corporativos, em especial nas empresas de pequeno e médio porte. Por isso, é necessário ter austeridade na gestão do caixa. Isso significa cuidado na obtenção de crédito e vigília constante dos índices de endividamento. Aten63 V E R O

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ção também com as vendas a prazo e com o sistema de cobrança dos inadimplentes. 5. Capacite a equipe. O caminho para elevar a produtividade e, consequentemente, a competitividade passa pelo investimento na equipe. Cabe a você instruir, treinar e desenvolver seus funcionários. Assegure-se de que estão alinhados à cultura da empresa, que conhecem os produtos e/ou serviços e que entregam aos clientes internos e externos um atendimento exemplar. 6. Venda mais. O coração de qualquer empresa está no departamento comercial, responsável pela origem das receitas. Para apoiá-lo, acione instrumentos de marketing, buscando mostrar-se ao mercado e difundir seus diferenciais. Escolha os meios e veículos adequados para divulgação e não desconsidere a força das mídias sociais.

O coração das empresas está no comercial. Para apoiálo, acione ferramentas de marketing 7. Administre impostos. Quanto mais competitivo for o mercado de atuação, mais relevante será o cuidado com a carga tributária. Consulte seu contador sobre a viabilidade de alterar o regime de tributação do lucro real para o presumido ou aderir ao Simples. Considere também a possibilidade de desmembrar sua companhia em duas, com pelo menos uma optante pelo Simples, a fim de distribuir o faturamento e usufruir de alíquotas reduzidas.

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T U R I S TA N D O

Mindelo CABO VERDE

UM LUGAR um pouco sujo e desorganizado, mas com praias maravilhosas, mulheres bonitas, um povo que ama música e reclama bastante da vida, mas é muito feliz! Qualquer semelhança com o Brasil é pura realidade. Mas estamos falando de Mindelo, em Cabo Verde, há cerca de 5 mil quilômetros de distância, onde nunca nos sentimos tão em casa. Daqui partiremos para a nossa maior aventura até então, cruzar o Atlântico. Serão entre 15 e 20 dias até Barbados, no Caribe. Antes de partirmos, passamos pelo mercado local para abastecer nossa cozinha com frutas e verduras frescas, peixe e carne. Também aproveitamos para comer pela última vez o prato mais típico da ilha, a Cachupa, que leva feijão e milho estufados, legumes, batata e banana cozida, carne e peixe!

“O ponto alto do país é o povo. Nos sentimos como se estivéssemos no Brasil, principalmente porque eles falam português” Abaixo, a deserta praia de Salamansa tem cenário maravilhoso, com montanhas bem pertinho e a água do mar mudando de verde para azul. As condições para o kite são ótimas, e dá pra avistar a ilha de Santo Antão do outro lado

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Renato Matiolli e Sarah Moreira

Donos do barco Sail Ipanema, o casal – e o cachorro Feijão – está cruzando o mundo num barco. “Produzimos nossa água e eletricidade, tentamos pescar nosso próprio peixe.” sailipanema.com.br

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ROAD TRIP

De motor home PELAS AMÉRICAS

Quando soubemos que os amigos e moradores de Alphaville Victor Maximiano (29 anos), Tayla Fernandes (29), Herick Bittencourt (30) e Natalia Holler (31) iam encararar uma aventura de 12 dias pela Califórnia a bordo de um motor home, pedimos na hora as dicas para nosos leitores. Confira! “Existem dois estilos de viagem de motor home, também chamados de Recreational Vehicle (RV). No ‘freestyle’, sem locais pré-definidos, no dia a dia da viagem é que se decide onde passar a noite. No segundo tipo – nossa opção –, a viagem é mais programada. Saímos do Brasil com o cronograma e reservas dos estacionamentos (chamados RV Parking) para quase todas as noites. Retiramos nossa casa sobre rodas em Carson, a

30 minutos de Los Angeles. É obrigatório assistir a um vídeo para aprender a lidar com as peculiaridades do motor home, como cuidados com esgoto, água e gerador, e o condutor precisa ser maior de 25 anos. Você também pode optar pela locação de kit pessoal (roupas de cama, travesseiros e toalhas) e kit cozinha (talheres, copos, panelas, etc.). O mais incrível é que cabe tudo nos armários do RV”, conta Victor.

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Confira abaixo o roteiro dia a dia. Veja mais fotos e dicas dessa viagem no nosso site: vero.com.br Dia 1 De Longstreet Hotel e Casino ao Vale da Morte Dia 2 Lake Isabella Dia 3 Caminho de Yosemite Park Dia 4 Yosemite Lakes Dia 5 Yosemite Valley Dias 6 e 7 South Lake Tahoe Dia 8 Golden Gate Vista Point – São Francisco Dia 9 São Francisco Dia 10 Big Sur Dia 11 Santa Barbara Dia 12 Malibu

Em 12 dias de viagem, os moradores de Alphaville visitaram diferentes lugares. Alguns deles (da esqueda para a direita): Yosemite, Vale da Morte e Lake Tahoe

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GENTE

Cliques do mês

2 1 Lançamento da nova linha da Florense na CasaCor 2018, em São Paulo 1. Cristina Maczka 2. Sebastián Rial e Federico Senociaín 3. Luita Trench e Roberta Trida Inauguração de um novo ambiente decorado na Art Ville, em Alphaville 4. Adriana Casella 5. Silvio e Lucimar Gatto 6. Marcelo Gatto

4 3

Aniversário de 40 anos da Preçolândia, em São Paulo 7. Jean Zakka 8. Michel Zakka 9. Arab Zakka

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VA N I L L A F O T O G R A F I A E V I I L E L A

Dia das Mães do Shopping Tamboré, em Alphaville 10. Carla Assumpção 11. Renata Beserra 12. Tatiana Motemor, Silvana Gesualdi e Ana Teresa Dia das Mães da Itamotors, em Alphaville 13. Kelly Barbosa e Julio Feitosa 14. Luiz Roberto e Maria Antonia Cichini 15. Karla Correa e André Mazarin

Premiação de metas batidas do Canvas High Houses, em Alphaville 16. Leandro Caramel, Aline Neri e Alexandra Monteiro 17. Marcello Storto, Sampa e Daniel Luxo 18. Barbosa, Renato Fonseca e Thiago Fenerich

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E X E C U T I V O E E S P O R T I S TA

patins nos pés MARKETING NA CABEÇA,

ROBERTO MARINHO

texto: Beatriz Bononi foto: Zé Gabriel

Quer indicar um personagem para esta seção? Acesse vero.com.br

Diretor de contas de uma multinacional, foi aos 54 anos que o morador de Alphaville decidiu seguir o sonho de criança e se tornou patinador de velocidade. Hoje, aos 56, ele compete profissionalmente

Roberto foi responsável por tornar conhecidos no Brasil os Gogo’s Crazy Bones – bonecos de plástico em miniatura colecionáveis. Entre os personagens mais famosos que já viviram Gogo’s, estão os da Disney e da Turma da Mônica

uem vê Roberto Marinho, 56 anos, competindo nas provas de patinação de velocidade não imagina que ele faz isso há pouco tempo. A vontade, no entanto, nasceu quando ele ainda era um menino. “Como minha mãe não me deixou patinar quando pequeno, fui patinar pela primeira vez aos 33 anos, em uma pista que tinha no Shopping Eldorado”, relembra. Dois anos atrás, o morador de Alphaville deixou o sonho falar mais alto e começou a praticar, de vez, o esporte, e um dos motivos foi a saúde. “Estava acima do peso e precisava me exercitar; logo me veio à cabeça a patinação. Com o apoio da minha esposa e depois de ver uns senhores patinando em uma viagem que ﬁz para a Europa, tomei coragem e procurei um treinador. Desde então, perdi 15 quilos”, diz. Ele já participou duas vezes do Campeonato Brasileiro – neste ano conquistou o segundo lugar na categoria Master 50 –, Campeonato Paulista, e está se preparando para sua primeira competição internacional. Mas não é só a patinação que está associada aos seus sonhos de infância. Roberto é jornalista, e foi aos 15 anos, quando trabalhou em um jornal, que veio a certeza da proﬁssão. Ele já foi repórter de TV e aos 25 descobriu a área empresarial dentro do jornalismo. Hoje Roberto é diretor de contas na multinacional PPI Worldwide, que realiza ações de marketing promocional, e atende clientes do Brasil e América Latina. “Fiz cinco faculdades, incluindo gestão empresarial, e tudo me ajuda com o cargo que tenho hoje. Entrei aqui como gerente de contas, sem saber muito, e fui ganhando meu espaço”, explica. E quem pensa que a rotina cheia atrapalha nos treinos de patinação se engana: “Treino quatro vezes na semana e acordo todos os dias às 5h da manhã; às 9h já estou trabalhando”. E completa: “Minha meditação é patinar”.

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Tamboré ESTAÇÃO:

Homenagem a personagens inspiradores da região

Ele não é morador, mas faz parte da história da região. Pedro Cesarino participa há 30 anos de projetos de desenvolvimento urbano por aqui

PEDRO CESARINO texto: Beatriz Bononi

e você já passou por estas páginas da VERO, sabe que esta seção homenageia moradores de Alphaville com uma história de vida inspiradora. Desta vez, abrimos uma exceção. Afinal, ele não tem um CEP por aqui, mas os projetos dos quais participou fizeram com que milhares de pessoas viessem morar em Tamboré. Só que isso só veio depois. Ainda menino, Pedro Cesarino, hoje com 74 anos, trabalhava em um comércio de roupas. Aos 20 anos, teve que assumir a agência de publicidade Archote, fundada por seu pai. “Entrei na empresa quando ele adoeceu. Não tinha experiência, minha sorte foi poder contar com a equipe que muito me ajudou.” Já são mais de cinco décadas à frente da empresa, que se especializou no mercado imobiliário. Estudioso e interessado pelo desenvolvimento urbano, foram vários cases de sucesso – um dos maiores foi o trabalho no bairro do Tamboré. Pedro conheceu a região em 1988. “Quando fui apresentado aos donos da Tamboré S/A, Alphaville já estava desenvolvida. Mas o Tamboré tinha apenas a parte empresarial. Participamos de toda a pesquisa de mercado e também do lançamento do primeiro residencial da área, o Tamboré 1.” Desde então, foram 21 empreendimentos com a sua participação, o que inclui o Shopping Tamboré e 1.500 casas nos chamados “villaggios” – residenciais Tamboré com casas prontas para morar –, outra ideia que Cesarino sugeriu e que deu certo. Com tanta história, uma pouco comum revela mais da personalidade do publicitário. Mesmo morando em São Paulo, quando vem para Alphaville, diversas vezes ele pega o trem. “É muito fácil e posso vir lendo! Meu sonho é ver a região mais bem atendida por transporte público de qualidade. E melhor se for sobre trilhos!”

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