ANO 16 • EDIÇÃO 196 • ABRIL 2016
DR. CONDOMÍNIO Estreia da coluna de Marcio Rachkorsky, especialista da TV Globo em vida em condomínios
Programe-se Mostra de decoração Festival Gastronômico Ciclo de palestras Encontro com CORTELLA e DIMENSTEIN Corrida de rua e prova de duathlon Confira tudo que vai rolar em Alphaville no mês de abril
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EXCLUSIVA
VERA HOLTZ
Aos sessenta, vive a primeira protagonista e “causa” nas redes sociais 30/03/16 14:17
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Dois dias de Festival Gastronômico no Iguatemi Alphaville Cardápio inédito com preços até R$ 20,00 em um final de semana imperdível com: Born To Grill Cervejaria Patriarca Cozinha com Z Easy Cooking Le Botteghe Di Leonardo (gelatos) Los Mendozitos (vinhos e espumantes) Chef Lucas Corazza MoDi Nagarê Sushi Nhoc Nhoc Perez Gastronômia Pirajá Real Burger Sonheria Dulca Tasty Tian cerveja oficial
DIAS
16 e 17 de Abril
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EDITORIAL
VERO DIRETOR-GERAL Marcos Lage Gozzi • marcos@vero.com.br DIRETORA EXECUTIVA Roberta Furlan • robertafurlan@vero.com.br
Inspiração e agitação CONHECIDA por seus grandes papéis na televisão, a atriz Vera Holtz tem se destacado, recentemente, por sua mais nova personagem. Desta vez, nas redes sociais. Sessentona e com a alma livre, ela conta, nesta entrevista de capa exclusiva, o que descobriu com a maturidade e o que ainda tem para aprender nesse admirável novo mundo digital. Além dessa baita história de vida, a grande novidade é a estreia da coluna do Dr. Condomínio. Especialista em "vida em comunidade", Marcio Rachkorsky aborda, a partir deste mês, a cada edição, um novo tema – ou polêmica – sobre como viver em prédios
EDITORA-CHEFE Thais Sant'Ana • thais@vero.com.br
e residenciais. Nesta edição, também contamos com o apoio de um colunista convidado: Carlos Jereissati Filho, que pondera sobre as responsabilidades da sociedade no atual momento político que vivemos. Mais: por toda a revista, há, ainda, um monte de eventos que acontecem neste mês por aqui – Festival Gastronômico do Iguatemi Alphaville, uma supermostra de decoração, um encontro entre os pensadores Cortella e Dimenstein e uma prova de duathlon são alguns deles. Abril vai ser agitado. Leia a VERO e programe-se. Thais Sant'Ana
REPORTAGEM Beatriz Bononi, Gabriela Ribeiro e Isabella Imbimbo (estagiária) • reportagem@vero.com.br DESIGN Janaína Diniz (direção) e Ana Luiza Campos (estagiária) COLUNISTAS Bob Wollheim, Carlos Júlio, Julio Lamas, Marcio Rachkorsky, Mario Sergio Cortella e Xico Sá FOTOGRAFIAS Chico Morais, Jonas Tucci, Rodrigo Sacramento e Zé Gabriel FOTO DA CAPA Jonas Tucci REVISÃO 3GB Consulting PRODUÇÃO GRÁFICA Daniel Vasques COMERCIAL Isabella Magalhães (estagiária), Marília Genari (executiva de contas) e Milena Beber (marketing)
Entenda os 3 cadernos: caderno A : neurônio VERo
Entrevistas exclusivas e matérias relacionadas a temas relevantes como ética, comportamento, empreendedorismo e urbanidades, além de colunistas de peso
CIDADES | ATITUDE COMPORTAMENTO | PERSONA ÉTICA EMPREENDEDORISMO
caderno B: local vero
Aqui você poderá ficar por dentro de assuntos que têm impacto direto na região e ver dicas do que há de melhor na programação do mês
caderno C: promo vero
Um guia de consumo, serviços, saúde e promoções
CAMPANHA ATITUDE ALPHAVILLE Janine Klein FINANCEIRO – SAFE BACK OFFICE Andrea Rodrigues (gerente), Weslley Damasceno (auxiliar financeiro) e Gleice Silva (estagiária)
EDITORA LAGE
OrgâniCo Working Alpha Square Mall Av. Sagitário, 138, loja 72, Alphaville, Barueri/SP (11) 4195-9666 vero.com.br CTP, IMPRESSÃO E ACABAMENTO Gráfica Log & Print 20 mil exemplares
Também estamos nas redes sociais:
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@revistavero
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SUMÁRIO
ABRIL 2016
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Escola amiga da gagueira é uma das iniciativas positivas na seção "Cidades". Veja mais!
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A atriz Vera Holtz fala sobre nova fase de vida e sucesso nas redes sociais
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Mario Sergio Cortella e Gilberto Dimenstein fazem palestra em Alphaville
Marcio Rachkorsky estreia coluna sobre a vida em condomínios
10Cidades | 12Cultura na região | 14Julio Lamas | 16Marcio Rachkorsky | 18Capa: Vera Holtz 24Xico Sá | 26Cortella | 28Carlos Jereissati Filho | 30Bob Wollheim 32Carlos Julio| 34Programação Orgânico
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#esportes #soluções #vidamelhor
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CIDADES
POR UMA VIDA MAIS ESPORTIVA Morador da região cria torneio esportivo amador para aproximar amigos e negócios Melhorar a vida das pessoas. Em geral, toda ação de cidadania que se preze tem esse objetivo. No entanto, normalmente, pensamos que esse tipo de iniciativa tem de envolver um fundo social ou, ao menos, cultural e artístico, e nos esquecemos dos benefícios que o esporte pode trazer para as cidades. Em 2014, aqui em Alphaville, teve início a Liga Alphaville de Tênis (LAT) – inicialmente chamada de Torneio e Ranking dos Amigos do Zé (TRAZ). O objetivo era criar um torneio amador, gratuito, em que os participantes – moradores da região – pudessem interagir, fazer amigos e até negócios. Na primeira edição, realizada no condomínio dos integrantes, o torneio contou com uma chave única de 16 pessoas. Na segunda, cresceu para uma chave de 32. Na quinta edição, foi preciso realizar um qualifying para adequar os 32 participantes. Todas essas cinco edições foram realizadas em apenas um ano. Na sexta, o torneio cresceu para chave de 64. E, a partir da sétima edição, foi criada uma categoria exclusivamente feminina. Hoje a liga expandiu-se: além do tênis, conta também com torneios de squash – em breve deve ter beach tênis – e tem cerca de 550 afiliados. Para esse público, além da atividade física, dos amigos e negócios, também oferece parcerias com academias da região, empresas e profissionais. Confira a entrevista com o idealizador do projeto, Fernando Dubus.
VOCÊ É TOTALMENTE VOLUNTÁRIO NESSE PROJETO. O QUE O MOVE? Tenho prazer imensurável e indescritível em ajudar pessoas. A intenção sempre foi deixar o pessoal jogar e se divertir, se conhecer, fazer esporte, fazer amizades, desestressar do dia a dia. Isso está acima de qualquer lucro, benefício ou ego. Em retorno, ganho a coisa mais valiosa: gratidão e os depoimentos de melhoria na vida de muitos dos participantes. Hoje movimentamos quase 600 moradores, empresários, executivos e donas de casa da região. Todos sempre comentam e elogiam a quantidade de novos amigos e negócios que puderam conhecer e fazer graças à LAT. É especialmente marcante o que aconteceu com as mulheres da liga. Dificilmente você vê mulheres nos torneios de tênis amadores. Não é fácil ter quatro a seis para montar um torneio. A LAT já tem mais de 50. Algumas mudaram de vida: emagreceram, saíram da rotina, melhoraram a autoestima. COMO ISSO SE TRANSFORMOU EM ALGO TÃO GRANDE? Basicamente, devido a uma organização tão dedicada e profissional que rendeu prêmios, parcerias e, principalmente, indicações que correram e varreram Alphaville rapidamente. VOCÊS SE ENVOLVEM COM ALGUM PROJETO SOCIAL? Sim. A LAT é parceira da Fundação Tênis, uma entidade que ajuda crianças carentes em Santana de Parnaíba. Pessoalmente eu já os ajudava com doações e trabalhos voluntários, e trouxe a parceria para a liga. Estamos atualmente rodando uma campanha de doações que está sendo um sucesso. A iniciativa foi muito elogiada pelos moradores de Alphaville. Em breve, além do tênis e squash, também teremos torneios de beach tênis.
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CASA FEITA DE CASCA DE OVOS?
Prédios e casas construídos com cascas de ovos e outros materiais orgânicos. Essa é a ideia ousada da bioengenheira Michelle Oyen, formada em Cambridge, para substituir o concreto e o aço em construções. Oyen e seus companheiros de trabalho vêm se esforçando para aproveitar técnicas de construção inteligentes da natureza e, para isso, vêm investigando opções como teias de aranha, conchas e ossos. Segundo ela, a indústria de concreto produz 5% da emissão de CO2 global, e esses outros materiais sustentáveis podem, sim, ser efetivos. Já imaginou?
ISTOCKPHOTO
IMAGINE ALL THE PEOPLE...
Já imaginou viver em uma cidade sem políticos, classes sociais ou religiões, governada pelas pessoas? Essa é a realidade em um município localizado no sul da Índia, chamado Auroville. Por lá, cerca de 2.000 habitantes vivem sem cargos públicos ou hierarquias governamentais – não há governo ou eleições. Diante de cada dilema, um conselho geral se reúne e são delegados membros para resolver o que estiver em debate. Além disso, não existe religião oficial. Contanto que não preguem, persigam ou incomodem outros moradores, cada um é livre para exercer a religião que quiser – ou não exercer nenhuma. Se interessou? Uma casa por lá custa em torno de 3.000 dólares. Para morar lá, além de comprar a casa, é preciso ter um trabalho oficial e contribuir em outras funções – com suas aptidões pessoais.
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ESCOLAS AMIGAS DA GAGUEIRA
E se uma criança ou adolescente gago pudesse fazer uma palestra na sua própria escola para ajudar a conscientizar professores e colegas sobre como lidar com as pessoas que gaguejam? É justamente o que a Oficina de Fluência, de Alphaville, vem incentivando. O projeto, que começou como uma oficina em que crianças, adolescentes e familiares compartilhavam sentimentos e praticavam estratégias para aprimorar a fluência, chegou, neste ano, em parceria com a Associação Brasileira de Gagueira, às escolas. Funciona assim: os colégios que topam o desafio de engajar seus alunos gagos ganham o selo Escola Amiga da Gagueira. Nos três primeiros meses deste ano, já são oito escolas: Castanheiras, Pentágono, Objetivo, FIEB, Universitário, Ursinho Branco, Primeiro Passo e Fernão Gaivota. Para 2016 a meta é que todas as escolas de Alphaville façam parte do projeto.
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EVENTO
#cultura #alphaville #palestra
Cortella e Dimenstein em Alphaville Em mais uma atividade cultural para a região, a Escola Castanheiras promove bate-papo aberto ao público entre filósofo e jornalista no dia 12 de abril IMAGINE que você precisa realizar uma pesquisa na internet. Ao fazer a busca no Google, em um segundo, uma enxurrada de informações aparece. A questão é: qual delas é realmente confiável? É preciso entrar em todos os links para conseguir uma pesquisa completa? Somado a isso, vale lembrar do grande volume de informações que chegam às pessoas, sem pesquisa prévia, todos os dias: por e-mail, WhatsApp, Facebook, YouTube, aplicativos e portais. Certamente, só a menor parte de todo esse conteúdo realmente interessa. Algumas das importantes questões relativas a esse tema são tratadas no livro “A era da curadoria: o que importa é saber o que importa! Educação e formação de pessoas em tempos velozes”, de Gilberto Dimenstein e Mario Sergio Cortella – e serão discutidas pelo jornalista e pelo filósofo, no dia 12 de abril, às 19h30, na Escola Castanheiras, no Tamboré.
Na publicação, ambos asseguram que a curadoria é necessária para que se possa aprender a selecionar o que realmente é interessante em meio a tantas notícias. “O indivíduo acessa o Google e vem um vendaval de possibilidades. E isso só está aumentando, a atenção está cada vez mais dispersa. Vivemos em uma era em que todos são ao mesmo tempo consumidores e produtores de informação”, explica Dimenstein. A palestra faz parte da ação “Escola de Pais”, e em 2016 completa o quinto ano no qual o professor Cortella participa. A Castanheiras defende que na escola todos devem participar como aprendizes, por isso, para esse encontro, convidam pais, educadores, amigos da Castanheiras e toda a comunidade. "Temos a tradição de procurar estar sempre bem acompanhados, portanto, fazemos questão de trazer profissionais como o Dimenstein e o Cortella”, conta Débora Vaz, diretora da escola.
M RI AN TI BO ZA BR FI LE GA RÁ P.F NA GA AL PI GE PO LA CI GL iP M SA VI E LA M M PA
UMA DÉCADA DE CASTANHEIRAS O encontro também marca o encerramento da comemoração dos 10 anos da instituição e das conquistas e desejos para se consolidar cada vez mais como um espaço de educação e cultura. "A palestra neste mês fecha esse ciclo tão importante”, diz Débora.
NÃO PERCA! Palestra: A era da curadoria: o que importa é saber o que importa, com Mario Sergio Cortella e Gilberto Dimenstein Onde: Escola Castanheiras – Al. Castanheiras, 250 – Tamboré Valor: R$ 30 (direito a livro e dois ingressos). Pode ser adquirido na Escola ou pelo site escolacastanheiras.com.br Informações: (11) 4152-4600 Aberta ao público!
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Dia 12/04, às 19h30
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SER URBANO
#trânsito #mobilidade #ruas
Como reduzir os acidentes no trânsito POUCAS COISAS podem ser tão desagradáveis quanto atravessar a rua em uma grande cidade brasileira. Nem as galinhas, sempre questionadas sobre os seus destinos nas piadas, sofrem tanto quanto nossos pedestres. Explico a partir da minha percepção de São Paulo e de outros lugares do mundo. Entre os motivos graves estão coisas como qualidade ou ausência de faixas de pedestre, botões de semáforo quebrados, faróis que, quando não estão quebrados, ficam abertos por tempo insuficiente ou que demoram desproporcionalmente, revelando de maneira clara como o veículo motorizado particular tem prioridade de quem planeja e fiscaliza o trânsito. Nenhuma novidade nisso. Entre os gravíssimos, por sua vez, estão a violência no trânsito causada pelos motoristas e o desrespeito com o pedestre por parte de alguns deles. Já atravessou a avenida Berrini, no bairro do Brooklin, ou a São Luís, no Centro da capital paulista, e se assustou com uma moto ou um carro acelerando enquanto o farol ainda está aberto para você? O que é isso? Impaciência, provocação ou um motivo pra rir dos outros? Talvez, um pouco de tudo. Mas a piada, se for o caso, é um tanto de mau gosto quando se sabe que 555 pessoas morreram atropeladas em São Paulo de acordo com os dados consolidados de 2014 da CET. E é necessário ressaltar: 88% das vítimas fatais eram idosos.
A imagem de uma senhora ou senhor correndo para atravessar uma via movimentada (pode ser a avenida Paulista na sua cabeça) é estranha? Certamente que não. Assim como não é estranho também lembrar de alguém que usa carro para se locomover e reclama da redução de velocidade para 50 km/h nas locais da Marginal, por exemplo. Mas a verdade é que iniciativas como essa têm salvado vidas sob o nome de Vision Zero, ou Visão Zero, que objetiva vias sem acidentes fatais. “Se os acidentes são previsíveis, eles não podem ser aceitos” é um dos conceitos dessa filosofia de trânsito. EUA, Inglaterra, Colômbia, México, Holanda… Todos a adotaram e com sucesso reduziram as mortes, em alguns casos, em mais de 60% nas vias. Em São Paulo, o primeiro trimestre do ano passado foi o menos violento no trânsito, com a redução de velocidade nas Marginais e uma queda de 36% nas fatalidades. O Vision Zero tem sido seriamente discutido por ativistas, planejadores e autoridades. Mês passado, Nova York foi palco de uma conferência sobre o tema promovida pela Transportation Alternatives, uma das primeiras organizações do mundo focada em direitos dos pedestres e de ciclistas na mobilidade urbana. Para chamar atenção para o evento, eles convocaram um personagem inusitado, o luchador Peatónito, um vigilante da Cidade do México que há
três anos sai de máscara e capa na rua para combater a favor dos pedestres. “Por que não comprar uma máscara e sair na rua para lutar pelos direitos dos pedestres contra as motos, os carros que estão parados nos cruzamentos ou nas calçadas, ajudar os pedestres a atravessar a rua com segurança? Tudo começou como uma, piada, mas se mostrou uma ótima maneira de praticar civilidade nas ruas”, explica o ativista e cientista social Jorge Callas, o homem por trás do Peatónito, antes de sair para sua cruzada pelo Brooklyn. Alguém topa trazer o Peatónito para Alphaville? O personagem está propositalmente em domínio público para ser copiado em outras cidades, segundo Callas. Conte pra gente o que achou desta coluna! Escreva para neuronio@vero.com.br
Para este e outros textos sobre sustentabilidade, acesse conexaoplaneta.com.br
JULIO LAMAS é colaborador da National Geographic Brasil e do portal Conexão Planeta
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DR. CONDOMÍNIO
#desafios #vidaemcondomínio #compartilhamento
A arte e o desafio de viver em condomínio! NOS ÚLTIMOS ANOS, milhões de brasileiros migraram para condomínios e loteamentos, na onda do maior boom imobiliário do nosso país. Comprar um apartamento ou uma casa em um condomínio representa, acima de tudo, virar condômino e aprender a compartilhar espaços e decisões com dezenas, centenas ou até milhares de outras famílias, com educação, hábitos, conceitos, manias e princípios extremamente diferentes. Morar em condomínio ou loteamento representa uma opção segura, prática e economicamente interessante, sobretudo nos grandes centros urbanos, o que por si só explica o boom imobiliário. Morar em condomínio é uma arte, exercício diário de cidadania e democracia, mas também de tolerância e paciência. Os condomínios são bons exemplos de sociedades organizadas, e, para neles viver, é preciso muito bom senso, espírito de grupo e respeito ao próximo, além de disciplina e pleno atendimento às normas e regras de convivência. Sem falar na responsabilidade primordial de pagar em dia a quota condominial.
Atualmente, o morador de condomínio há que estar preparado para enfrentar, debater e resolver questões bastante complexas e delicadas, tais como previsão orçamentária, contas no vermelho, barulho, vazamentos, festas, cachorros, drogas, vagas de garagem, inadimplência, segurança... Infelizmente o quórum nas assembleias é baixíssimo, não ultrapassa 20%, em média, o que talvez explique a situação delicada e caótica que muitos empreendimentos enfrentam, com administrações amadoras, sem qualquer planejamento, estratégia e transparência. Para ser um bom condômino, é essencial preparar o espírito para a vida em comunidade, assim como conversar muito com os filhos sobre regras e respeito ao próximo. Ler atentamente a convenção de condomínio, o estatuto social e o regulamento interno é um ótimo exercício para o morador conhecer todos seus direitos, deveres e obrigações, especialmente a forma de usar e conservar as áreas e equipamentos comuns; as boas práticas de vizinhança; a forma de administração do condomínio;
as penalidades aos infratores; as proibições; o quórum necessário para deliberação e votação; as limitações de horário para festas, reformas e mudanças; as normas para manter animais domésticos; a forma de usar as garagens, dentre tantos outros assuntos relevantes. Quem escolheu morar em condomínio precisa, acima de tudo, estar preparado para participar da vida coletiva, comparecendo às assembleias e fazendo críticas construtivas, e colaborar para o convívio equilibrado e pacífico entre as famílias. Viver em paz, com alegria e harmonia é a meta! Conte pra gente o que achou desta coluna! Escreva para neuronio@vero.com.br
MARCIO RACHKORSKY é advogado, especialista em condomínio, comentarista da TV Globo e da Rádio CBN
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CAPA
#atriz #artes #inspiração
“SEMPRE ACHO QUE AMANHÃ POSSO MUDAR” Aos 63 anos, a atriz VERA HOLTZ vive uma de suas melhores fases. Madura e transparente, como gosta de dizer, ela está “bombando” nas redes sociais; produzindo o próprio documentário sobre o casarão centenário de seu avô; e se preparando para estrelar sua primeira protagonista na TV por
Rodrigo Cardoso | fotos Jonas Tucci
PODE SER que você a conheça do teatro, da TV ou do seu sucesso mais recente: o Instagram. É que depois de “Pérola”, peça premiadíssima que estreou em 1995 e até hoje é um dos seus maiores feitos, ela teve personagens marcantes em novelas – quem não se lembra da professora alcoólatra Santana de “Mulheres Apaixonadas”, em 2003, ou da mãe Lucinda do lixão de “Avenida Brasil”, em 2012? –, mas, atualmente, tem feito sucesso mesmo nas redes sociais. Seja qual for o meio, a essência de Vera Lúcia Fraletti Holtz é a mesma. Caipira, com muito orgulho e sem encanação. “Saí de Tatuí, no interior de São Paulo, muito cedo e fui para o Rio de Janeiro, onde moro há 40 anos, aos 23. Mas Tatuí nunca saiu de mim”, conta ela, que também mantém apartamento na capital paulista. Criada em teatro e também muito aplaudida graças às mulheres que interpreta (como as citadas acima), Vera Holtz, hoje aos 63 anos, meio que parodiava o sambista Paulinho da Viola, que eternizou da maneira mais doce uma ode à memória afetiva: “Eu não vivo do passado, o passado vive em mim”. E ela não brinca em serviço em relação a isso. Tanto que vai levar aos cinemas, neste ano, um documentário
cuja espinha dorsal é o casarão de seu avô, em Tatuí, que está completando cem anos e foi palco da infância de Vera e de suas três irmãs: Maria Tereza, Rosa Cristina e Regina Maria. “Tudo nome duplo, que era moda na época”, explica ela. E já vai descortinando a irreverência, uma de suas marcas: “Só tive desvantagens por ser a filha de número três. A roupa vem da mais velha, mas antes passa pela segunda e só depois chegava para mim. A terceira não pode nem desenvolver uma identidade própria, porque herda tudo”. Mas o documentário não é a única novidade da artista para 2016. Mulher segura de si – que optou por não ter filhos desde muito nova, como conta na entrevista abaixo –, Vera também chega, neste ano, enfim e merecidamente, a protagonista de uma novela das oito na Globo, em “Sagrada Família”. E, claro, enquanto a trama não estreia, usa a personagem irreverente que estrela no Facebook e Instagram (é recente sua inserção nas redes sociais) como suporte de criação e para se divertir. Nesse seu novo mundo, a atriz já posou, para se ter uma ideia, de baguete enrolada no coque. E fez chover curtidas e elogios à simpatia própria de alguém nascido e criado no interior do Brasil.
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Vera Holtz posou para as fotos da VERO em seu apartamento em Sテ」o Paulo. Confira o ensaio completo no app e nas redes sociais
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QUAL A MEMÓRIA AFETIVA DE TATUÍ, CIDADE ONDE NASCEU E SE CRIOU, MAIS PRESENTE EM VOCÊ? Não me lembro das coisas, sou muito desligada. Estou fazendo um documentário com o Ewaldo Mocazel sobre o casarão que foi construído pelo meu avô em Tatuí, onde a gente cresceu, que vai ficar pronto neste ano. Esse imóvel faz cem anos em 2016. E esse documentário é, na realidade, para falar exatamente disto: da atriz que não tem memória (risos). Quem lembra das coisas é a Regina, minha irmã mais nova. Ela é praticamente minha biógrafa, meu HD externo. Decoro mil palavras em um mês, mas não me lembro das coisas. No filme, então, falamos um pouco da atriz que se esquece das coisas. Mas tenho sensações sobre Tatuí. A cidade nunca saiu de mim. GOSTA DE SER CAIPIRA? Minha forma de ser, de olhar o mundo, é do interior. Saí de Tatuí cedo e fui para o Rio com 23 anos. Faz 40 anos, então, que moro no Rio, mas ainda tenho compromissos históricos com Tatuí. Tenho coisas que quero que os familiares saibam, que são preciosas para mim. Tenho feito o levantamento dos meus objetos de arte, alguns quadros, design de móveis contemporâneos, etc. POR QUAL MOTIVO? Esse inventário que faço é para que as pessoas saibam o valor, a importância, o histórico das coisas. É uma catalogação, algo lúdico para mim. Quando você faz um movimento junto com a arte – por meio dos objetos de arte e design –, está mudando um pouco o padrão familiar, e toda a família muda junto com você. Então, é no sentido de reconhecer essa mudança de padrão, a minha escolha de vida. Quando o (ator José) Wilker morreu, ainda tão jovem, fiquei mais atenta. Não sou atriz, mas uma artista ligada a qualquer manifestação artística. O SOTAQUE JÁ FOI ENTRAVE? Acho lindo o meu sotaque, o do nordestino, do gaúcho. Sotaque pra mim é música. As pessoas, quando entrei na Globo, achavam o sotaque deles universal. Mas os diretores de lá foram gentis e
pediam para eu falar com o meu sotaque. Eu aceitava, mas, ao mesmo tempo, exercitava personagens sem sotaque. Fiz até cursos de dicção. Nem penso no sotaque. Pessoas falam que tenho sotaque, mas sempre acho que não tenho (risos). Nem mesmo meus cabelos brancos são um entrave. Já fiz seis novelas com eles, sem precisar modificá-los. QUAL É A BELEZA NOS 63 ANOS? Na casa dos 60 anos, o corpo da gente é muito mais forte no sentido de presença do que de força física. Meu rosto, por exemplo, é absolutamente transparente. Quem olha para mim sabe exatamente o que eu estou pensando; o quê, como e onde quero as coisas. Você consegue ver no corpo de uma mulher de meia-idade exatamente o que ela é, se ela está bem ou não. Em relação à forma de ver o mundo, passamos a diminuir nossa ansiedade, nossa expectativa, e aumentamos muito a motivação para viver. É o que digo: muita motivação, pouca expectativa e pouquíssima ansiedade. E isso é muito gostoso, porque você pode orientar uma pessoa mais jovem. Tive um sustinho com a constatação da passagem da idade aos 40 anos, quando a pele muda, apresenta pintinhas, carece de viço. Aí fiz reposição hormonal, e a pele ganhou viço, o cabelo e a unha ficaram fortes – e você volta a sentir o brilho da vida. O hormônio coloca o decalque na sua vida, dá uma camada gostosa para você se proteger de algumas coisas e agir com atitude, sem medo, diante da vida novamente. ESSAS MULHERES FORTES QUE VOCÊ INTERPRETA TÊM ALGUMA RELAÇÃO COM AS DE SUA FAMÍLIA? A Pérola (com a peça “Pérola”, de Mauro Rasi, Vera ficou cinco anos em cartaz a partir de 1995 e se consagrou, abocanhando os principais prêmios do Rio de Janeiro e São Paulo) é deliberadamente inspirada em uma prima, Cidinha Holtz, sobrinha de meu pai. Ela tinha o temperamento explosivo da Pérola. Uma personagem é um laboratório químico. Vou colocando, por exemplo, um pouquinho da prima X, um pedacinho da prima Y, uma pitada da tia tal. O celeiro das minhas personagens é a minha
família, meus familiares. Tenho tias que viveram até perto dos cem anos! Tenho três irmãs. Somos muito ligadas. VOCÊ JÁ FOI A SANTANA, QUE SOFRIA DE ALCOOLISMO NA NOVELA “MULHERES APAIXONADAS” (2003), E A MÃE LUCINDA, QUE CUIDAVA DE UM LIXÃO, EM “AVENIDA BRASIL” (2012). O QUE ESSES PERSONAGENS ACRESCENTARAM A SUA VIDA? Depois de viver a Santana, me convidaram para fazer outra novela. Aceitei e depois desaceitei. Era tão forte o resíduo da Santana no público que não podia abandonar aquela personagem, a mulher que colocava em risco o trabalho e bebia mesmo com uma criança ao lado. Tinha algum trabalho ainda a fazer. Fui homenageada em cursos para dependentes químicos. Aprendi com a Santana que a mulher é muito secreta. Ela bebia escondido, algumas orientais fazem isso. Algumas mulheres revelaram secretamente para mim que eram Santanas. O respeito ao universo feminino que a Santana despertou em mim foi uma coisa... Sou muito grata a ela. Por causa da Mãe Lucinda, convivi por um ano com o lixão. Me lembro da dor que meu coração sentiu durante aquele ano. Bom, diminuí muito o consumo também. Blindei a Vera Holtz do gasto excessivo e passei a comprar coisas com mais tempo útil. VOCÊ TEM SE DESTACADO POR EXPOR SEU COTIDIANO DE MANEIRA DIVERTIDA E ESPIRITUOSA NAS REDES SOCIAIS. ESSA NOVA PERSONAGEM ESTÁ LHE CONFERINDO OUTRO OLHAR E OUTROS FÃS, NÃO? Totalmente. Um dia, subia a pé a rua Frei Caneca (em São Paulo) para ir ao cinema. Perto de uma das esquinas, onde tem um bar, alguém me reconheceu e disse: “Olha a Vera Holtz!”. Isso foi passando de mesa em mesa, virou um buchicho e, quando cheguei à esquina, o bar inteiro me aplaudiu. Olhei para todos e percebi. pelo olhar deles, jovens, que estávamos em comunhão naquele momento, por causa do meu Facebook (Vera já postou fotos se afogando no chá de boldo no Carnaval e com a cara toda melecada de chocolate na Páscoa).
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CONVIVI COM O LIXÃO. DIMINUÍ MEU CONSUMO, BLINDEI A VERA HOLTZ DO GASTO EXCESSIVO E PASSEI A COMPRAR COISAS COM MAIS TEMPO ÚTIL DE VIDA
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1. Vera com os avós Therezinha e José Carlos; 2. em postagens recentes no Instagram; e atuando em alguns papéis: 3. Irma, na novela “Top Model”; 4. Fanny, em “Que Rei Sou Eu”; 5. Santana, em “Mulheres Apaixonadas”
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FOTOS ARQUIVO PESSOAL/CEDOC/TV GLOBO
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ESTAR SÓ É GOSTOSO. NÃO DÁ PRA SENTIR SOLIDÃO. HÁ CADA VEZ MAIS COISAS A APRENDER. NÃO DÁ PRA FICAR TRISTE
”
VOCÊ SERÁ PROTAGONISTA PELA PRIMEIRA VEZ DE UMA NOVELA DAS OITO DA GLOBO, “SAGRADA FAMÍLIA”. ERA O QUE FALTAVA? Não entendi muito a falação sobre esse protagonismo, porque quando você faz uma novela o protagonismo é divido entre os seniores, os maduros e os jovens. Nunca entendi muito bem a necessidade de o Brasil ter uma só pessoa... Sempre fui coletiva. E esse coletivo é que faz uma novela. Todos que são cabeças de núcleo protagonizam a história. E tem os antagonistas, que são importantes. Sem eles não há protagonistas. Mas achei gentil o carinho em torno do meu protagonismo. VOCÊ TAMBÉM EXIBE UMA VERA VESTIDA DE FORMA ELEGANTE. FALE UM POUCO DESSE ESTILO. A elegância é algo com que a gente vai se educando. Minha irmã Regina diz que não me visto, uso parangolés. Porque a maioria das minhas roupas é desconstruída, irregular. Uso muito criações da estilista mineira Sônia Maria Pinto. As roupas dela são obras de arte. A Sônia, então, é a minha identidade de pele, é a minha pele, uma pele que coloco sobre a minha. Ela me representa, me faz sentir livre dentro desse parangolezinho, que é moldado de roupas mais largas. A roupa é algo que mostra como quero que me vejam e, ao mesmo tempo, me protege. É uma assinatura para mim. SEU SORRISO TAMBÉM É UMA ASSINATURA SUA. IMAGINO QUE REFLITA A MANEIRA FELIZ COMO VIVE. QUAL O GRANDE BARATO DA VIDA?
Eu sou de natureza feliz. Meu tio Paulo, psiquiatra, já me dizia isso: “Você vai ver não a tragédia, mas a comédia da vida, o lado mais leve, colorido”. Tenho essa felicidade de natureza. Hoje percebo que tenho curiosidade e admiração pela vida em grande escala, e isso traz mais alegria. Então é isto: sou feliz! E gosto do mundo em que estou vivendo e adoraria ter outros mundos, porque não teria o menor problema de viver em outros mundos (risos). Sou muito ligada em ficção, história em quadrinhos, super-heróis, sou chegada a todos os Harry Potters da vida, desenho animado. Então, tenho natureza muito lúdica, feliz, um olhar infantil, doce, diante da vida. E a curiosidade e admiração pela vida alimentam bastante isso. Sempre acho que a vida é nova, que amanhã posso mudar, que algo novo vai acontecer. Sempre tenho esperança. TEM UM POUCO DE RELIGIÃO NISSO? Não. Fiz cursos de expansão de consciência, em Orlando, há três, quatro anos. São módulos nos quais você trabalha seu sistema de crenças. Comecei um trabalho para me instrumentalizar, para mexer em sistemas de crenças construtivas, obstrutivas. Hoje acredito piamente que tudo foi criado por mim. Como crio, posso "descriar". Isso liberta você, nossa! Não tenho religião. Tenho comportamento, atitude. A fé, para mim, é uma graça que não tenho. Mas respeito qualquer religião e escolha do ser humano. COMO FOI PARA VOCÊ, FORMADA PARA SER ATRIZ DE TEATRO, O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO PARA VIVER A ERA DAS CELEBRIDADES? Isso sempre foi uma surpresa para a gente, que ficava estudando dentro da USP em um mundo de ficção, Shakespeare, Molière. Estávamos voltados para a dramaturgia. E, de repente, as coisas começam com aquelas capas de revista, e depois veio de uma forma avassaladora. A gente teve de aprender muito rapidamente a se comportar diante do público, a receber as pessoas que chegam na gente com um sentimento de paixão muito forte. Havia ainda outras questões. Como lidamos com a imprensa? O que podemos e
não podemos falar? Aprendemos a dar entrevistas com uma postura mais universal e não tão doméstica, não fazer as questões íntimas soarem gratuitas. Essa linha de tensão entre o público e o privado se rompeu. Aí, ou você aprende ou se magoa. COMO É A VIDA SEM FILHOS E SEM MARIDO? A maternidade não me toca porque ela não é uma questão para mim. Nunca quis ter filho e sempre obedeci à minha intuição. Ainda garota, avisei minha mãe para ela não esperar filhos de mim, porque queria seguir uma profissão que me desse estímulo e paixão. Meus sete sobrinhos são meus companheiros, parceiros. E tenho os filhos dos meus ex-maridos, de quem sou próxima. SÃO QUANTOS EX-MARIDOS, VERA? Tenho bastantes (risos). Sou próxima deles, nos visitamos. Vivi amores apaixonados. Amo porque são homens que estão sempre do meu lado, continuo os amando. Mas não tem mais a paixão, o desejo. Sou leonina, né? A leonina vive de paixão, é territorial. Não sinto muita solidão, não. Solidão para mim é positiva, porque gosto de estar sozinha. O estar só é gostoso. Uma pessoa não pode sentir solidão no mundo de hoje, com a tecnologia que temos, com o mundo apresentando cada vez mais rápido coisas novas que posso aprender, observar. Tenho cinema, teatro, viagem para fazer. Há máquinas para estudar seu corpo, né? Não pode ficar triste, só, no mundo de hoje. SE PUDESSE RECOMEÇAR, OPTARIA POR FAZER O QUÊ? Iria para a música. Adoraria ser uma roqueira, dos Rolling Stones, ou filha do Mick Jagger. Ou então ser filha do Karl Lagerfeld. “Karl Lagerfeld is my father”, eu diria. Esse mundo fashion, da moda, é interessante. Do rock, também. Não sou consumidora de rock, mas admiro a longevidade dos grupos. O roqueiro é fiel à música. Não precisava nem ter droga, sexo, só a música já seria bacana. Deve ser impressionante você entrar em um palco e ter não sei quantas mil pessoas na sua frente. Deve ser algo apoteótico.
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MODOS DE MACHO
#amores #relacionamentosério #eradigital
Por um relacionamento sem rótulos TODA VEZ que um amigo, uma amiga ou até mesmo uma princesa que me interessa crava lá, no status do Facebook, que está em um “relacionamento sério”, penso cá com meus botões da inveja: como seria esse gênero de enrosco? Uma vida conjugal austera e sem sorrisos? Não vale chistes ou contar piadas? E trocadilhos infames, essa bela e saudável prática do acasalamento, também não vale? Em quanto tempo, depois de iniciado o romance, pode soltar um pum ou um silencioso gás sarin na presença do outro? (No varejo amoroso, amigo, eis um assunto que pega. Não adianta fingir ou tapar o nariz. Mais dias menos dias, ocorre esse embate. Até que uma verdadeira bomba atômica os separe). Stop, marcha à ré, voltemos ao tema. Relacionamento sério. Este pobre, humaníssimo e invejoso cronista, sempre roendo as sangrentas cutículas do ciúme, não entende o rótulo. Até mesmo porque não passo, em matéria de status, de um “relacionamento fala sério”. Bobagem, meu bem, vamos tentar entender a parada existencialíssima. Um relacionamento do tipo sério seria algo mais estável, mesmo sujeito a
chuvas e trovadas, como todos os casos, namoros e casórios. Entendi, fofolete, thanks, gracias, obrigado mesmo. Um relacionamento sério é um relacionamento com direito a Jornal Nacional do Amor. Ele conta o seu dia, ela narra a saga na firma e vamos dormir, como naquela trilha do Renato Russo & Legião Urbana. Deve ser mais ou menos isso, estou certo? Acho bonito, já tive algo parecido e até mais profundo, embora ainda sem o carimbo da seriedade facebookiana. Esse SÉRIO é o que incomoda, caros periquitos. Nada contra que os pombinhos se assumam na vida real e na virtualidade, na saúde e na doença, na firma e na firmeza do bairro etc. O amor é sempre lindo, estou muito dentro. O que me desagrada é esse “sério”, confesso. Porque os amores mais bonitos que vi – quanta inveja! – foram os amores esculhambados, relax for man, relax for woman, uma zona, uma bela safadeza que dava certo. Parou de rir do outro, adeus, já era, fechou a cara, subiu o zíper da moral e dos bons costumes. Poxa, camarada Mark Elliot Zuckerberg, que tal contemplar outras categorias, sem querer julgar
aqui a felicidade pombilínea? Sim, bem sei que apenas a versão brasileira arromba a seriedade que incomoda. Cuma brasileiro, pois, é que lavro o protesto, afinal de contas, reza o Esopo globalizado, estamos podendo. Melhor seria, Mr. Mark, "está em um relacionamento platônico", como a maioria dos que rolam na rede. Que tal, amigo? Está em um relacionamento qualquer nota, está em um relacionamento humilhante, está em um relacionamento fuleiro, está em um relacionamento Corra, Lola, corra... E você aí, colega de sorte ou de infortúnio, qual o seu status amoroso? Aqui chupando o frio Chicabon da solidão, meu tio Nelson, me despeço. Conte pra gente o que achou desta coluna! Escreva para neuronio@vero.com.br
XICO SÁ é escritor e jornalista. Autor de Big Jato (editora Cia. das Letras), entre outros livros
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PENSE BEM
#educação #ética #aprendizados
No dia 12 de abril, Cortella faz palestra em Alphaville. Confira as informações na página 12A.
É preciso lutar sem perder a coerência UM PAI ou uma mãe que sabe que poderá ser objeto de chacota, de reação agressiva; ainda assim, isso não deve impedir de fazer o que acha certo. Um pai ou uma mãe vitimados por qualquer tipo de preconceito, ou cujos filhos sejam alvos desse tipo de pusilanimidade, deve ensinar os filhos a não aceitarem o preconceito. Eles vão sofrer? Sim. Vão ficar desprotegidos? Se houver esse risco, não deverá fazê-lo. Porque há uma coisa chamada inteligência estratégica. Eu não posso reagir às coisas se não tenho a capacidade de manter minha integridade, porque aí é tolice. Coerência não poderá adentrar no território da loucura, se não houver condições de manter a minha integridade física, moral e espiritual. Há maneiras de continuar nesse combate. Uma pessoa que é vítima de preconceito ou de racismo não pode fomentar uma postura de passividade nos seus filhos. Mas também não pode colocá-los em condição desprotegida na ação que planejam fazer. Outro exemplo: a ditadura no Brasil era algo a ser enfrentado. Mas não de qualquer modo. Não é porque eu era avesso a uma ditadura militarempresarial (1964-1985) que eu sairia tolamente gritando contra o regime, me expondo a riscos. Havia outras maneiras no dia a dia de romper o cerco que era feito, sem ficar em
situação de vulnerabilidade. Não pode ser de qualquer modo e a qualquer custo. Um pai ou uma mãe têm de formar os filhos para entenderem como inaceitável aquilo que é inaceitável. Não tem de fingir, nem tem de ser simpático, nem deixar para lá. Deixar para lá é obsceno, porque é uma forma de renunciar a um combate que precisa ser travado no dia a dia em nome da dignidade coletiva. A formação para a turma do bem sempre tem um custo maior, porque exige esforço. Deitar é mais fácil que ficar em pé. Soltar-se em meio a essa tendência negativa implica esforço maior do pai, da mãe, do responsável. Não é fácil, mas não é impossível. Será que é eticamente saudável um pai, uma mãe, um professor, se renderem à maioria, que tem o poder de decidir, mas nem sempre está correta? Não se pode ser uma pessoa morna, é preciso tomar decisão. Uma pessoa que presencia, participa ou é vítima de preconceito e não reage é cúmplice, pois a inação é uma forma de cumplicidade. Um pai ou uma mãe precisam recusar essa cumplicidade. O mesmo princípio de conduta vale para os casos de bullying. A frase clássica é “não ria de mim, ria comigo”. Quando é gostoso, é brincadeira, você pode até rir de alguma coisa que eu fiz. Quando meu tombo é engraçado
para ambos, nós dois rimos juntos. Quando levo tombo e se ri só de mim, isso é triste. Um pai ou uma mãe que detecta isso precisa ir à escola relatar a situação. Se a escola não tomar providências, deve-se procurar uma autoridade que tome as medidas cabíveis. A Promotoria da Infância e da Juventude tem o dever de fazê-lo. “Ah, mas se eu fizer isso, a escola vai perseguir o meu filho.” Então é preciso cercar-se dos cuidados necessários para que isso não aconteça. “Ah, mas é difícil.” Vá ao conselho de escola. Claro que é difícil lidar com isso quando se está mexendo com uma estrutura poderosa, mas há meios e instâncias para fazê-lo. Este é um trecho do livro "Educação, Convivência e Ética (Audácia e Esperança)", publicado pela editora Cortez Conte pra gente o que achou desta coluna! Escreva para neuronio@vero.com.br
MARIO SERGIO CORTELLA é filósofo, professor, palestrante e escritor. Também é colunista da rádio CBN
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COLUNISTA CONVIDADO
#governo #dificuldades #sociedade
Planejamento é fundamental NO FINAL de janeiro, tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho do professor William Eimicke, especialista em planejamento estratégico e diretor do Picker Center, o centro de educação executiva da Escola de Relações Públicas e Internacionais da Universidade Columbia (EUA). Ele já atuou como consultor de gestão para diversos governos e organizações privadas, além de lecionar nas universidades de Pequim e Cingapura. Eimicke elenca o planejamento como o terceiro de quatro elementos fundamentais para um governo mais eficiente, com entregas de qualidade para a população. O primeiro ponto é a existência de lideranças políticas fortes, com legitimidade para comandar esse processo. O segundo, o equilíbrio fiscal que permite um planejamento mínimo e mostra qual a capacidade financeira para a adoção de ações futuras. Em seguida, o planejamento estratégico e, por fim, a mensuração de resultados, permitindo que a efetividade das decisões tomadas seja analisada. Como se vê, as dificuldades fiscais enfrentadas por União, estados e municípios seriam um entrave para a formulação de um planejamento estratégico amplo e efetivo. No entanto, isso não impede que o debate seja iniciado, sob o risco de passarmos os próximos anos com a sensação de estarmos sempre tentando minimizar os impactos de escolhas que nem
sempre são as mais adequadas. Além disso, mesmo no difícil cenário econômico atual, é possível nos depararmos com administrações públicas de melhor equilíbrio financeiro. É o caso de cidades que integram o Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável, programa de aprimoramento da gestão e dos serviços públicos municipais liderado pela organização social Comunitas. O Juntos aposta na união entre sociedade civil, setor público e iniciativa privada para promover essas mudanças. O programa conta com líderes empresariais que formam seu núcleo de governança, onde são tomadas as decisões estratégicas e se acompanha o desenvolvimento dos projetos executados. Em 2016 o programa, focado em ações de equilíbrio fiscal, inovação, fortalecimento de lideranças públicas e engajamento da sociedade, passa a dedicar-se também ao planejamento estratégico das cidades parceiras. Para que seja real e efetivo, ele precisa ser criado de forma transparente e envolver a sociedade, organizações sociais, setor produtivo e entidades representativas de forma geral. Assim, será vinculado não a uma corrente política, e sim à própria sociedade. Naturalmente, esse debate requer maturidade institucional, política e social. Afinal, um planejamento estratégico deve elencar prioridades, e sabemos que os recursos são finitos. Logo, não é possível atender a todos os
interesses. Como sociedade, devemos refletir e escolher qual é a questão mais importante a ser melhorada. Precisamos também mensurar os investimentos necessários para isso, assim como determinar de onde os recursos seriam tirados. O ano passado certamente foi difícil para os brasileiros. Este 2016 também reserva desafios. É natural que, em uma crise, atitudes emergenciais sejam tomadas. Todavia, não podemos abrir mão de um debate sério e estruturado sobre o nosso futuro enquanto sociedade. Esse processo deve atingir todos os níveis de governo, sempre com a participação ampla de diversos setores. Afinal, como bem diz o professor Eimicke, o planejamento estratégico mostra como as ações adotadas hoje podem nos fazer chegar aos objetivos de amanhã. Para isso, é urgente definir que direção queremos, afinal, seguir. Conte pra gente o que achou desta coluna! Escreva para neuronio@vero.com.br
CARLOS JEREISSATI FILHO é presidente da Iguatemi Empresa de Shopping Centers e um dos apoiadores do Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável Jereissati assina esta coluna em parceria com REGINA ESTEVES DE SIQUEIRA, diretora-presidente da Comunitas
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PENSAMENTO EMPREENDEDOR
#confusõesdacrise #oportunidades #talentos
Bússola em tempos difíceis, chama o empreendedor! SE VOCÊ confronta as notícias dos jornais e sites pela manhã com seu dia a dia, pode estar sentindo, como eu, algumas diferenças estranhas. A crise nunca chega igual para todos, nem na mesma hora. Para alguns ela vira de fato oportunidade, muitas vezes até pela mais pura sorte. Sua empresa estava bem posicionada e passa a ser uma saída mais econômica, por exemplo, em um mercado em contração, e você cresce em meio à recessão. Mas, via de regra, tocar o negócio em tempos de crise é muito mais complicado do que em tempos de bonança, isso é fato. É fato também que tem que se continuar tocando, com mais determinação do que nunca. Uma dessas complicações, penso, se dá pela simples dificuldade de entender o que está acontecendo no mundo, nas economias, nos governos
e nas empresas e tentar, minimamente, prever e planejar o futuro. Essa é hoje a maior dificuldade. É meio que navegar no próprio Triângulo das Bermudas, com os aparelhos todos meio malucos e uma tremenda serração. A bússola pirou, a gente não enxerga nada, e ficar parado não é uma opção. Aí, o que passa a valer muito é a intuição, o guts do empreendedor, o senso (sétimo sentido?) de oportunidade e a capacidade de acreditar no futuro, aliados à capacidade de promover os cortes certos e os ajustes de rumo necessários, sempre. Não é heroísmo ou simples bravura, é guts com pé no chão. Empreender é navegar em crise, sempre; portanto, em momentos como esse, serão os empreendedores que pilotarão os barcos para fora do Triângulo das Bermudas em que estamos, e farão isso com firmeza, certezas vindas de não se
sabe bem onde e enorme determinação. Sem o espírito empreendedor, que faz pessoas agirem e pensarem de um modo especial, olhando o futuro com esperança, e fazerem acontecer, será muito difícil tirar o barco mundial desse buraco negro em que a gente se meteu. Convoquem-se os verdadeiros empreendedores e deem liberdade (e não bônus) a eles! Quer comentar esta coluna? neuronio@vero.com.br
BOB WOLLHEIM é fundador do youPIX e do Startupi, autor de "Empreender não é Brincadeira" e venture corp da Endeavor
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SUCESSO
#previsões #incertezas #recomeço
A crise pode ser um recomeço SEMANAS ATRÁS, resolvi produzir um inventário dos livros que escrevi e verificar quais merecem uma edição atualizada. Deparei-me logo com o primeiro "Reinventando Você", publicado no início deste século. Ora, percebi que é mais atual do que eu imaginava. Previ ali que, neste período de rápidas mudanças, navegaríamos em águas agitadas e que os profissionais passariam por fases de adaptação, nas quais a angústia estaria presente. Hoje vivemos em um tempo de grandes incertezas. Enfrentamos problemas derivados dos inevitáveis ajustes do processo de globalização da economia, desequilíbrios ambientais e desafios derivados do processo de humanização das novas tecnologias. No caso brasileiro, temos à frente também questões associadas à aplicação de uma agenda policial à cena pública, ou seja, o necessário combate estrutural à corrupção. Em meu livro "A Economia do Cedro", do início desta década, admiti os descompassos, mas considerei que somos capazes de dar jeito na nave mãe planetária. Nas duas obras, afirmo que o trabalho de empreendedores e gestores pode ser dignificante e não precisa representar, o tempo todo, um calvário, um castigo, um martírio. Existe ainda entre nós uma filosofia do equívoco que só valoriza a atividade vinculada à fadiga e ao sofrimento. Para quem acredita nisso, o dinheiro somente é merecido quando proveniente de faina pesada, desagradável e incapaz de propiciar
alegria. Ora, que tremendo engano. Mesmo em tempos difíceis, o trabalho pode ser motivo de gozo e contentamento, de diversão e aprendizado. Pode aliar a realização profissional à realização pessoal. Pode mesmo até elevar o espírito. Mas, afinal, como isso é possível? Pense em um jogo difícil. O jogador angustiado com o placar adverso. Ele, então, executa um bom drible e manda a bola no ângulo do goleiro adversário. Pronto! É motivo de comemoração. Por isso, mesmo atletas de times que estão atrás no placar comemoram seus tentos, gerando uma alegria que contagia seus parceiros. Henry Ford enfrentou inúmeros problemas para constituir seu império industrial, mas se sentia particularmente feliz quando, durante as crises, desenvolvia soluções alternativas para vencer seus desafios. Se era possível fazer as coisas acontecerem mesmo durante os momentos difíceis, gabaritava-se a fazer deslanchar sua empresa em tempos de vacas gordas. Vejamos o caso do gênio da pintura Pablo Picasso. Ele pintou Guernica, que é um quadro que exibe destruição e dor durante a Guerra Civil Espanhola. Você certamente já o viu. É assustador. Ele chorava o sofrimento de seus compatriotas, mas, ao mesmo tempo, vivia a plenitude dos sentidos no ato da composição. Naquele momento, fazia seus pincéis falarem. Para o grande artista, a obra é uma criatura viva. “Um quadro muda
enquanto está sendo feito”, dizia ele. “Muda como os pensamentos de uma pessoa.” Pois bem, Picasso geria uma mudança. Ele lidava com uma situação de desconforto e medo, mas interiormente se realizava por constituir uma mensagem que denunciava os horrores da guerra e instruía as pessoas a buscar a paz. Portanto, não importa a gravidade da crise e o sofrimento dela advindo. Há sempre a satisfação de quem faz acontecer, de quem ajusta, repara e constrói soluções, seja para a empresa, seja para o mundo. Vivemos um momento delicado no Brasil, de revelações, de prestações de contas e, sim, de recomeço. Creio que seja hora não de lamentos, mas de realização. É a hora de fazer, de fazer melhor, de mudar o futuro, o seu, o nosso, o futuro de todos. Pense, reflita: que contribuição você pode oferecer para sua família, para sua empresa, para o seu país? As possibilidades são infinitas. Fazer é renovar a ESPERANÇA! Conte pra gente o que achou desta coluna! Escreva para neuronio@vero.com.br
CARLOS JÚLIO é consultor, palestrante, escritor e pesquisador no campo da administração de negócios
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PALESTRAS
#eventos #cultura #agenda
AGENDA CULTURAL EM ALPHAVILLE Confira a programação dos próximos encontros, palestras, cursos e workshops que vão quebrar de vez o paradigma de que, para consumir cultura, é preciso sair da nossa região DISSEMINAR CULTURA e conhecimento em Alphaville e região. Esse é o objetivo número um do Na.SALA Projetos Culturais, que desembarcou no Orgânico Coworking em 2014. Para isso, grandes nomes do cenário político, econômico e social, como Luiz Felipe Pondé, Rosely Sayão e Ling Wang, ministram palestras, cursos e workshops por aqui. Neste ano, a novidade do projeto, em parceria com o espaço de coworking, é o Ingresso Cultural Na.SALA Orgânico. Ao comprar um pacote que dá direito a seis palestras, cada uma delas sai por R$ 100 (o valor unitário é R$ 160). A melhor parte é que todos os ingressos são transferíveis. Ou seja, dá para comprar um pacote e dividir com a família inteira – cada um vai naquela que mais lhe agradar. Confira a programação completa do projeto neste e nos próximos meses:
ABRIL 05 12 E
TERÇAS
20H
A administradora de empresas com vasta experiência em negócios Ling Wang fala sobre o paralelo entre a cultura brasileira e a chinesa. Ela aborda os desafios para trabalhar e negociar com empresas chinesas, as dimensões culturais e o chamado “Iceberg Model”.
MAIO
21 28 E
SÁBADOS
11h30
JUNHO
7 14 E
TERÇAS
20h
PROGRAME-SE Ling Wang 05 e 12/04 (terças), às 20h Luiz Felipe Pondé 21 e 28/05 (sábados), às 11h30 Fabrício Laguna 07 e 14/06 (terças), às 20h MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
www.eventick.com.br/ingressocultural-organico
Em maio, o filósofo Luiz Felipe Pondé aborda a sexualidade contemporânea em dois momentos. No dia 21, o tema da palestra será “O sexo existe ou é só gênero? Há algo de biológico ou é tudo social? Existem mulheres e homens ou são uma invenção? Qual o impacto disso nos mais jovens?”. Já no dia 28 ele fala sobre “Sexualidade e afetos no mundo contemporâneo”.
A programação de junho será sobre negócios e contará com a presença do consultor especialista no tema Fabrício Laguna. No dia 7, o tema da palestra será “Repensando seu Negócio com o Business Model Canvas”. No dia 14, será “Análise de Viabilidade de Investimento”.
Alpha Square Mall – Av. Sagitário, 138, loja 72 – (11) 2424-1010 – www.organicoworking.com.br
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L O C A L
A B R I L
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C A D E R N O
N OT Í C I A S R E G I O N A I S
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DICAS
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R OT E I R O S
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E N T R E T E N I M E N TO
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E N T R E V I S TA S
FOTO CHICO MORAIS
Amanda Forlin e os 17 arquitetos e designers de interiores que assinam exposição com 1.200 m2 na região
DECORA! ALPHA Design da Vila abre mostra com ambientes decorados por arquitetos da região pág. 2B
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COMIDINHAS GOURMET
Com dois dias de evento, Festival Gastronômico volta ao Iguatemi Alphaville pág. 14B
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Capa local
Design da Vila
MOSTRA DE DECORAÇÃO EM ALPHAVILLE Quatorze ambientes distribuídos em um amplo espaço de 1.200 metros quadrados e decorados minunciosamente por 17 arquitetos e designers de interiores renomados da região. Confira os detalhes da segunda edição da Decora!Alpha, da Design da Vila – programa perfeito para quem curte decoração! por Gabriela Ribeiro fotos Chico Morais
Ambiente decorado pelo arquiteto Breno Santiago é um dos destaques da mostra; abaixo, Amanda e Guilherme Forlin, sócios da Design da Vila
SE VOCÊ ESTÁ pensando em mudar os móveis da casa, adora saber tudo sobre decoração ou é profissional da área de décor, anote na agenda: até 2 de julho, um espaço com mais de 1.200 metros quadrados com 14 ambientes diferentes para casa, decorados por 17 arquitetos e designers de interiores renomados de Alphaville, está em exposição na Design da Villa – loja de móveis e objetos presente no bairro desde 2002. Esta é a segunda edição da mostra de decoração. A primeira aconteceu em junho do ano passado e foi um sucesso. “Profissionais, clientes e visitantes adoraram, não tinha por que não repetirmos essa ação”, conta Amanda Forlin, uma das diretoras da Design da Vila, que também é comandada pelo irmão, Guilherme, e pela mãe, Carla, a fundadora. A seguir, Amanda conta as novidades. 2B | LOCAL VERO | ABRIL | 2016
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Qual o principal objetivo da mostra? Desde o princípio, a ideia era mostrar nosso trabalho e o que tem de bacana no segmento de decoração em Alphaville. Hoje não há mais necessidade de as pessoas saírem daqui para ir até São Paulo procurar lojas ou profissionais para decorar a casa. Temos excelentes profissionais e parceiros de arquitetura e decoração, que fazem trabalhos incríveis e lançam tendências. Essa é uma iniciativa para valorizar a região, o mercado local. Queremos acabar com esse paradigma de que só em São Paulo tem coisa legal. Como vocês escolhem os arquitetos? São os mesmos do ano passado? A gente trabalha com muitos arquitetos parceiros ao longo do ano e queremos mostrar o trabalho de todos eles. Então, no ano passado, foram 13 participantes, e alguns deles foram escolhidos para participar novamente, mas a maior parte é de nomes novos. Já tem arquitetos para entrar na próxima mostra (confira, no box ao lado, os ambientes da mostra e os arquitetos responsáveis por eles). Além deles, contamos com a parceria de empresas da área que trabalham com iluminação, mármore, tapetes, tecidos, entre outros, necessários em um projeto. Como vocês fazem para manter um bom relacionamento com tantos profissionais? A loja sempre adotou uma postura de valorizar o trabalho do arquiteto, apesar de atender também o cliente final. A gente presencia todos os dias a diferença que um profissional faz no projeto. E eles veem o quanto apostamos neles e divulgamos seu trabalho. É uma troca.
Conheça os ambientes e os profissionais responsáveis por eles: Sala de estar e jantar com peças inusitadas como poltrona de corda náutica Ana Paula Alípio Sala de estar, jantar e home office integrados: usa madeira nogueira e tons de cinza Breno Santiago O café da loja ganhou uma atmosfera intimista com madeira nogueira, couro e metal escuro Carolina Bernardi "Open space" de estar e jantar com peças contemporâneas e retrô Carol e Fernanda Lovisaro Sala de jantar, estar e home theater com ares tradicionais Célia Bernhart
Vocês têm expectativa de fluxo maior de pessoas durante a mostra? Sim, porque a gente atrai não só quem está pensando em trocar de móveis, mas também quem gosta desse setor. Nosso público continua vindo, mas também vêm pessoas que nem imaginamos. É uma forma superlegal de divulgar algo que está ligado não só à venda, como também a conceito. Essa é também uma forma de vocês mudarem o showroom... Sim, mas a troca de showroom não é o intuito principal da ação. Por ela, investimos também em coisas que não são do nosso
Home e sala de jantar, com destaque para materiais como juta e couro nas paredes Graciela Piñero Quarto e home office integrados com atmosfera sóbria e contemporânea Leila Galiano Quarto e sala privativa, com destaque para composição de gravuras em metacrilato Mariza Cundari e Luis Henrique Pereira Lounge para receber os amigos com cores fortes e geometrias marcantes Melissa Colle
setor, e fazemos questão, pois é uma forma de incentivar o mercado. Fora que a gente acaba mudando muito ao longo do ano, mesmo sem a mostra. A exposição fica por três meses, e, por esse tempo, congelamos os 14 ambientes. Depois, produtos novos chegam semanalmente. Vocês planejam mais novidades para este ano? Agora em abril tem a feira internacional de móveis em Milão, que é um mercado que lança tendências. Neste ano, queremos fazer palestras aqui na loja com profissionais que estiveram por lá, para apresentar as últimas novidades.
Área de atendimento e recepção com materiais naturais Melissa Corbett e Dani Gauch Sala de estar e jantar clássicas com veludo e couro Rebecca Catalucci A entrada da loja ganhou bar integrado à sala de jantar e estar Regina Ulhôa Canto Vitrine contemporânea com cores vibrantes e estampas diferentes Simone Mello de Albuquerque Vitrine inspirada na tradicional cultura do vinho Juliana Zanetti
Todas essas ações têm um peso a mais neste momento difícil do Brasil? Acho que sim. Ninguém pode ficar parado. Crises são constantes, e as pessoas têm que arrumar um jeito de sobreviver. Não acredito que, fazendo sempre a mesma coisa ou reduzindo a escala de operação, você vai driblar a crise. O que queremos é atrair mais pessoas, divulgar melhor, trazer produtos diferentes, pensar fora da caixa. Isso é o que a gente sempre faz. Estamos aqui desde quando não tinha asfalto na rua e fomos nos moldando ao gosto da região e ao que havia de mais novo no mercado. 2016 | ABRIL | LOCAL VERO | 3B
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Piquenique
Campanha Atitude Alphaville
SUNDAY MORNING
Dia ensolarado, praça lotada repleta de atrações e muita alegria. Esse foi o cenário do primeiro piquenique de 2016 da Campanha Atitude Alphaville, realizado no dia 20 de março, em Alphaville
QUANDO a Campanha Atitude Alphaville teve início, dois anos atrás, seu objetivo era simples: fortalecer, ainda mais, a relação dos moradores de Alphaville com o bairro. Diversas ações foram criadas desde então para incentivar o convívio e a interação entre os vizinhos, o cuidado com o local, além, é claro, de proporcionar alegria e bons momentos por aqui. No dia 20 de março, um domingo de sol, quem passou pela Praça Oiapoque (a Gruta) pôde conferir, na prática, o resultado efetivo da principal ação campanha. É
que aconteceu por lá o primeiro piquenique de 2016. Ao todo, cerca de 200 moradores estiveram na praça e puderam se divertir com atrações como palhaços, oficina de pintura, brincadeiras com corda, esculturas em balão, caricatura em mangá e uma apresentação de artes marciais. A moradora de Alphaville Patrícia Ziliotto compareceu pela primeira vez ao evento e se surpreendeu: “Adorei! É um momento em que você encontra amigos, as crianças interagem, fazem amizades. Um ambiente acolhedor e delicioso”, conta. Confira as fotos a seguir!
Piquenique Campanha Atitude Alphaville: convívio e interação entre vizinhos
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PATROCÍNIO
APOIO
No primeiro piquenique de 2016, não faltaram atrações: (1) marinheiros do Shopping Tamboré distribuíram pirulitos e ingressos para curtir o “Mar de Bolinhas”; (2) o palhaço da CNL fez a festa com brincadeiras e malabarismo – a incorporadora também garantiu a hidratação de todos os participantes, com garrafinhas de água; (3) a Escola Morumbi levou uma oficina de pintura, na qual a criançada soltou a imaginação e criou seus próprios quadros; (4) o artista Antonio Braz, da Animê Arte, fez caricaturas em mangá de todos; (5) para completar a festa, a Via Zen fez uma apresentação de tai chi chuan com espadas; (6 e 7) os pequenos ainda puderam curtir muito a praça!
REALIZAÇÃO
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Grupo Plurimus
ISTOCKPHOTO
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QUE TAL RECUPERAR CRÉDITOS? Especializado em assessoria jurídica e tributária, Grupo Plurimus ajuda empresas a resgatar créditos pagos em tributos indevidos
A LEGISLAÇÃO tributária brasileira é uma das mais complexas do mundo. Atualmente, são cerca de 80 tributos existentes no país. De acordo com o Banco Mundial, a estimativa é que uma empresa de médio porte gaste cerca de 2.600 horas por ano para atender todas as obrigações tributárias. Esse volume excessivo, somado à complexidade e às constantes alterações de regras, tornam o processo, além de demorado, passível de erros. O pior é que essas falhas podem estar fazendo muitas empresas pagarem mais impostos que o necessário. E, em um cenário econômico desfavorável como o atual, isso pode custar muito a elas. É essencial – e
estratégico –, então, que as companhias busquem otimizar sua carga tributária e avaliem todas as oportunidades de recuperar tributos pagos indevidamente. Ou seja, é preciso planejamento tributário. Especializado em assessoria jurídica e tributária para empresas de todos os portes e ramos, o Grupo Plurimus oferece o serviço de revisão fiscal, que busca identificar todos os desvios de recolhimento de impostos. Assim, é possível apurar com exatidão e compensar os valores pagos além da conta. Tributos federais como PIS, Cofins, IRPJ, CSLL e PIP, e contribuições estaduais como ICMS Próprio e ICMS Substituição Tributária estão
entre os mais procurados para recuperação. “Estimamos que os valores médios recuperáveis fiquem em torno de 5% do faturamento da empresa”, explica Dr. Osmar Sampaio, diretor do Grupo Plurimus. “A legislação permite retroagir aos cinco últimos exercícios. Podemos, então, ter como expectativa para recuperação um valor próximo a 25% do faturamento médio mensal, o que é um valor indiscutivelmente expressivo”, completa. Nesse caso, todo o processo de recuperação, desde a etapa inicial de levantamento dos créditos tributários, passando pela validação dos cálculos, até a compensação final, é de
inteira responsabilidade do Grupo Plurimus. “Vale lembrar que, quanto mais se espera para tomar uma iniciativa no sentido de revisar e recuperar esses tributos, maiores são as chances de perdas, pois esses créditos prescrevem e, dessa maneira, não poderão ser mais utilizados”, reforça Dr. Osmar.
Al. Araguaia, 2.044 – torre 1 15o andar – cj 1.501/1.514 (11) 4208-5959 tributario@grupoplurimus.com.br www.grupoplurimus.com.br
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Dicas de beleza
Por Dra. Valéria Marcondes
Proteção para o ano todo O verão acabou, mas nem por isso o protetor solar deve ficar de lado. Para facilitar o uso no dia a dia, uma boa ideia é investir nas opções em forma de bastão. Além de práticos para levar na bolsa, eles não costumam ser oleosos e não ardem os olhos. As versões com cor oferecem outra vantagem: maquiam e protegem ao mesmo tempo.
RUGAS? AGULHA NELAS! Para eliminar rugas finas e a flacidez da pele, a novidade é o Miracu. Trata-se de uma aplicação com fios absorvíveis de polidioxanona que estimulam a produção do colágeno, dando sustentação à pele. O procedimento inovador utiliza princípios da acupuntura para introdução dos fios na pele. É feito no consultório, de forma simples e rápida. A boa notícia é o baixo risco de hematomas, e não há necessidade de repouso.
Pele masculina também precisa de cuidados Normalmente, os homens não têm cuidados diários com a pele, certo? Mas deveriam! Não é necessário mais que dois minutinhos por dia: pela manhã, o ideal é usar um sabonete – que não deixe a pele nem seca nem oleosa, mas que tire o excesso da poluição, fuligem e oleosidade – e um filtro solar dois em um que, além de proteger dos raios, funcione como controle de oleosidade. Já à noite a recomendação é usar um gel ou sérum de antienvelhecimento. É como fazer a barba, só que ainda mais simples.
XÔ, PAPADA! Ninguém gosta daquela gordurinha extra em baixo do queixo, não é? Algumas novidades estão chegando ao Brasil para acabar de vez com a papada. Uma delas é uma nova ponteira (Coolmini) do Coolsculpting de criolipólise, conhecida pelo congelamento de gordura em várias partes do corpo. Essa nova ponteira se acopla em áreas menores, como o queixo duplo. Outra opção tecnológica é o Liposonix, uma máquina de ultrassom que, em vez de congelar, quebra as células de gordura, eliminando-as. Para as mais conservadoras, está chegando o Kybella, um ácido desoxicolato que, ao ser injetado, deve extinguir a papadinha. Qual você escolhe?
DRA. VALÉRIA MARCONDES (CRM 50283 – RQE 50890) valeria@valeriamarcondes.com.br É dermatologista, fundadora da Sociedade de Laser, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology. Recém inaugurou uma unidade em Alphaville.
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Kiddo Alegria Gelada
Sorvete de massa no palito Já imaginou saborear um sorvete com textura de “massa” e formato de picolé? Esse é o destaque da nova sorveteria Kiddo Alegria Gelada, com fábrica na região. Feitas artesanalmente com ingredientes naturais e regionais, as delícias podem ser saboreadas na loja do Centro Comercial Alphaville, em casa – pelo delivery – ou em carrinhos para eventos
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Todos os dias, a fábrica de sorvetes, em Santana de Parnaíba, recebe frutas frescas de pequenos produtores locais
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O chef Tiago coloca a mão na massa: o processo é artesanal
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Os palitos são de madeira de reflorestamento
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A receita é de sorvete de massa, mas eles são enformados como picolés
Os sorvetes também vêm sem embalagem – o meio ambiente agradece ;)
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Na loja o cliente pode escolher entre 65 sabores. Além dos de frutas, há opções como cheesecake e Oreo
Tiago Camargo é o proprietário e o responsável pelas criações da Kiddo, sorveteria com DNA 100% de Alphaville, já que ele é morador e escolheu o bairro para abrir seu negócio. Formado em gastronomia pela escola francesa Pacific Institute of Culinary Arts do Canadá, ele começou sua aventura gastronômica quando tinha apenas 17 anos. NA SUA CASA E NO SEU EVENTO Além da grande diversidade de sabores, com ingredientes frescos e regionais, a loja também entrega as delícias por delivery (unid. a partir de R$ 3) e oferece carrinhos para festas. Para o futuro, o objetivo do chef é desenvolver a marca e abrir outros pontos de venda. “Faço questão de botar a mão na massa, ter um rígido controle de qualidade e, o principal, colocar todo o meu amor e carinho, que é o diferencial.”
Calçada dos Lírios, 116 Centro Comercial Alphaville (11) 4191-1044 Facebook/ KiddoAlegriaGelada
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Comidinhas
Iguatemi Alphaville
Delícias do Tian, Sonheria Dulca, Pirajá e Nhoc Nhoc são alguns destaques da próxima edição do Festival
Dois dias de Festival Gastronômico
Confira os restaurantes e chefs participantes e prepare-se para a festa: Born To Grill Cervejaria Patriarca
Nos dias 16 e 17 de abril, o evento volta ao Iguatemi Alphaville com 16 chefs e restaurantes renomados. Programe-se!
Cozinha com Z
por Isabela Imbimbo
Los Mendozitos (vinhos e espumantes)
TRADICIONAL – e aguardado – na região, o Festival Gastronômico chega à sétima edição. O grande destaque é que, dessa vez, ele vai durar um fim de semana inteiro: dias 16 e 17 de abril, das 12h às 21h. Ao todo, 16 chefs e restaurantes renomados, daqui e de São Paulo, estão confirmados no evento. Além de comidinhas e pratos salgados, doces e bebidas como cervejas,
Easy Cooking Le Botteghe Di Leonardo (gelato) Chef Lucas Corazza
vinhos e espumantes fazem parte do cardápio, que terá, como sempre, preços convidativos (que vão de R$ 6 a R$ 20). A infraestrutura agradável da área externa do Iguatemi Alphaville, além de segurança, conforto, facilidade na hora de estacionar e um espaço Kids exclusivo completam o cenário ideal para festejar com a família e os amigos.
MoDi Nagarê Sushi Nhoc Nhoc Perez Gastronômia Pirajá Real Burger Sonheria Dulca Tasty Tian
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Persona Vero
Inspiração
CONSTANTIM ADAM por Gabriela Ribeiro foto Rodrigo Sacramento
HOMENAGEM DA VERO A PERSONAGENS INSPIRADORES Basta um dedinho de prosa com Constantim, 56 anos, para o dia ficar mais alegre. Apesar da profissão “séria” – médico anestesista especializado em partos e administrador hospitalar –, ele sempre tem uma sacada engraçada para arrancar um sorriso de quem quer que esteja ao seu lado. Talvez esse talento venha justamente da sua carreira: várias vezes se pegou tendo que descontrair pacientes prestes a entrar em uma sala de cirurgia ou alunos tensos na faculdade de medicina, quando foi professor. “Sou alegre porque tive a sorte de trabalhar com o que eu gosto, em um lugar legal, com pessoas que admiro. Aprendi a ver tudo de uma maneira otimista e procurar o lado bom das coisas, mesmo em situações difíceis”, conta Constantim, que ainda faz a esposa, Elena, e os filhos, Jorge, de 21, e André, 19, darem boas risadas. “Os dois estão estudando engenharia mecânica nos EUA, por iniciativa própria. Puxaram ao meu pai, metalúrgico. Eles admiram muito minha profissão, percebo que falam de mim com orgulho e brilho nos olhos, mas não queriam viver nessa correria que é a vida de um médico”, conta.
Morador de Alphaville, Constantim atuou por 30 anos como médico anestesista, e há sete meses dirige um centro clínico em São Paulo. “Estou adorando essa nova fase como administrador. Sobra mais tempo para andar de moto e cultivar bonsais”, diverte-se. 16B | LOCAL VERO | ABRIL | 2016
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Novidades e programação por aqui
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Seleção de produtos high-tech
Abril/2016
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Corrida e duathlon na região Pág. 2C
ÍNDICE DE ANUNCIANTES VR196_capa_PROMO+r.indd 1
Beleza
Educação
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Gastronomia
Saúde e Bem-estar
Serviços
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Esportes
Vem corrida e duathlon por aí Em maio a região será palco de dois eventos esportivos inéditos: uma prova de duathlon, que mescla corrida e ciclismo, e uma corrida noturna. Confira as informações e participe! por Beatriz Bononi percurso, montado em uma área de 1.250 metros, conta com 5 km iniciais de corrida, seguidos de 20 km de ciclismo e mais 2,5 km de corrida no final. A competição terá duas baterias: a primeira, às 14h, e a segunda, às 16h. As inscrições custam R$ 150 e devem ser feitas no site oficial (duoman. com.br) até o dia 2 de maio. Já a Corrida Noturna Eu Atleta, que acontece às 20h, terá dois percursos, um de 5 km e outro de 10 km. O evento, que também desembarca aqui pela primeira vez, está
em sua terceira temporada. Barueri é a segunda cidade, de sete, em que a competição acontecerá neste ano. As inscrições também vão até o dia 2 de maio. Os interessados podem se inscrever pelo site (corridaeuatleta.com.br), sendo a inscrição básica R$ 90, e a especial, R$ 120 – o que muda em cada uma delas é quantidade de itens que compõem o kit do atleta. O ponto de partida e chegada será em frente ao Ginásio Poliesportivo José Corrêa, no centro de Barueri. Preparado?
Programe-se CIRCUITO DUATHLON DUOMAN 14 de maio, às 14h e às 16h Inscrição: R$ 150 Informações: duoman.com.br CORRIDA NOTURNA EU ATLETA 14 de maio, às 20h Inscrição: kit básico R$ 90; kit especial R$ 120 Informações: corridaeuatleta.com.br Ponto de partida e chegada das duas provas: Ginásio Poliesportivo José Corrêa (Av. Guilherme Perereca Guglielmo, 1.000 Centro – Barueri)
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BARUERI entrou de vez para o circuito de provas esportivas do país. E para quem gosta dessas competições, o mês de maio será um prato cheio. No mesmo dia 14, acontecem dois eventos por aqui: o Circuito Duathlon Duoman e a Corrida Noturna Eu Atleta. O Duathlon Duoman, que mistura corrida e ciclismo em um mesmo circuito, acontece pela primeira vez na cidade. Mas a prova já está em sua segunda temporada – no ano passado, aconteceu nas cidades de São Paulo, Brasília e Botucatu. O
As duas provas, de duathlon e de corrida noturna, desembarcam em Barueri pela primeira vez
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Coquetel
Novidades da região
A partir do dia 7 de abril, as crianças podem se divertir com uma exposição interativa inspirada no programa de TV. São sete estações temáticas diferentes, mas a surpresa vem na última etapa: após passarem por um labirinto, os pequenos vão preparar canapés na famosa cozinha MasterChef, inclusive com cronômetro ligado. Em seguida, os pais são convidados para experimentar os quitutes. A brincadeira é gratuita e fica até o dia 22 de abril.
UM DIA DE MASTERCHEF JUNIOR
IGUATEMI ALPHAVILLE – PISO XINGU (11) 2078-8000 IGUATEMIALPHAVILLE.COM.BR
Exposição em Barueri
Até o dia 30 de abril, a Galeria de Artes do Teatro Municipal de Barueri recebe a 3ª Mostra Coletiva de Artes. Por lá, obras como desenhos, aquarelas, gravuras, pinturas, esculturas e objetos de diversos artistas da região. A entrada é gratuita. R. MINISTRO RAPHAEL DE BARROS MONTEIRO, 255 JARDIM DOS CAMARGOS BARUERI (11) 4198-0972
NOVIDADES NO FLAMINGO Inaugura ainda neste mês o Frango & Cia Rotisserie, marca já conhecida pelos moradores de Alphaville que oferece opções de massas, carnes, tortas, salgados, molhos e acompanhamentos. O Essência Yoga já abriu as portas por lá. SHOPPING FLAMINGO – (11) 4688-2658 SHOPPINGFLAMINGO.COM.BR
Dentro do novo castelo da Frozen, instalado na Praça de Eventos do Shopping Tamboré, os pequenos podem cantar em um karaoke o sucesso “Let it go”, brincar no escorrega de Olaf, disputar uma corrida virtual que se passa no meio da neve, montar bonecos de neve e muito mais. A atração é para crianças a partir de dois anos e fica no mall do dia 7 de abril a 8 de maio. É gratuita! SHOPPING TAMBORÉ – (11) 2166-9717 SHOPPINGTAMBORE.COM.BR
Novo ateliê no CCA
Para quem gosta de artes plásticas: o artista Toni Braz acaba de abrir seu ateliê no Centro Comercial Alphaville. O local fica aberto para visitação e para quem deseja adquirir uma de suas obras. Toni Braz também é conhecido na região por fazer caricaturas em mangá da criançada no Piquenique Atitude Alphaville. CALÇ. FLOR DE LÓTUS, 105 – SL 3 CENTRO COMERCIAL ALPHAVILLE (11) 99393-9215
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AVENTURA CONGELANTE NO TAMBORÉ
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Vitrine
Era high-tech Quem aí não gosta de tecnologia? Hoje em dia ela está por toda a parte. Confira a wishlist da VERO com produtos para todas as gerações
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TREINO CONTROLADO
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Acessórios sempre deixam os looks mais elegantes e cheios de estilo. Nossa leitora Marcella Aires selecionou algumas tendências para a próxima estação
Moradora de Alphaville, Marcella Aires, 22 anos, é apaixonada pelo universo da moda desde pequena. Formada na área, trabalha como consultora de imagem. “Eu era uma criança criativa que gostava de desenhar e fazer peças para minhas Barbies. Também não usava as roupas que minha mãe colocava em mim, só saía de casa se eu estivesse satisfeita com meu look”, relata.
VERSATILIDADE Bolsa Mini Tote Strap Me Brandy da Schutz (R$ 690) “Uma bolsa única mas com várias opções de alças diferentes. Essa aposta vem com tudo nessa estação” schutz.com.br
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