ARQUITETURA SOCIAL - DESIGN DE INTERIORES PARA ATELIÊ DE COSTURA DO NEAP DE MARÍLIA

Page 1

VOL.01 / Nº01 ISNN 000-000 CDD 720

18/11/20

ARQUITETURA SOCIAL Design de Interiores para Ateliê de Costura do NEAP de Marília

Verônica Pelloso



REVISTA TFG - ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE MARÍLIA - UNIMAR ARQUITETURA E URBANISMO

ISSN 000-000 REVISTA TFG

VOL.01

CDD 720 NOV.2020


UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

Reitor

MÁRCIO MESQUITA SERVA Vice-Reitora

REGINA LÚCIA OTTAIANO LOSASSO SERVA Pró-Reitora de Pós-Graduação

FERNANDA MESQUITA SERVA Pró-Reitor de Administração

MARCO ANTONIO TEIXEIRA Pró-Reitor de Graduação

JOSÉ ROBERTO MARQUES DE CASTRO Pró-Reitora de Ação Comunitária

FERNANDA MESQUITA SERVA Curso de Arquitetura e Urbanismo

FERNANDO NETTO


UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

NDE – Núcleo Docente Estruturante Ms. FERNANDO NETTO - Coordenador Dr. IRAJÁ GOUVEIA - Docente Ms. WALNYCE DE OLIVEIRA SACALISE - Docente Ms. SÔNIA C. BOCARDI DE MORAES - Docente Ms. WILTON F. CAMOLESE AUGUSTO - Docente

Núcleo Integrado de Pesquisa e Extensão – NIPEX DRI Dra. WALKIRIA MARTINEZ HEINRICH FERRER – Coordenação

CPA - Comissão Própria de Avaliação Dra. ANDRÉIA C. F. BARALDI LABEGALINI - Pesquisa Institucional

Comissão Editorial - Revista TFG Ms. FERNANDO NETTO – Coordenador / Arquiteto e Urbanista Ms. WILTON F. CAMOLESE AUGUSTO – Docente / Arquiteto Dra. WALKIRIA MARTINEZ HEINRICH FERRER - Docente / NIPEX DRI Dra. HELOISA HELOU DOCA – Docente / Letras FERNANDO MARTINS – Marketing Unimar e Jornalista (MTB 76.753)

Coordenação - Arquitetura e Urbanismo PROF. MS. FERNANDO NETTO


Discente

VERÔNICA PELLOSO


Orientador

MS. WILTON F. C. AUGUSTO Docente/Arquiteto e Urbanista

Coordenador do Curso

MS. FERNANDO NETTO Docente/Arquiteto e Urbanista


ÍNDICE

009

RESUMO

010

ABSTRACT

011

INTRODUÇÃO

013

A FUNÇÃO DO ARQUITETO

021

DESCRIÇÃO DA PROPOSTA DE TRABALHO

023

APLICAÇÃO DA PROPOSTA - NEAP

025

BRAINSTORMING E MOODBOARD

031

O PROJETO

043

CONSIDERAÇÕES FINAIS

045

REFERÊNCIAS


ATELIÊ DE COSTURA - NEAP


009

RESUMO

O presente artigo apresenta o projeto social desenvolvido para a disciplina de Projeto de Interiores I, ministrada pelo professor Ms. Wilton Augusto Camolese, e trata da função social da profissão da arquitetura, do contexto social que resultou na negação dessa função pelos profissionais e na importância da atuação da faculdade na formação de profissionais com consciência social, através de metodologias ativas propostas aos discentes.


010

ABSTRACT

This article presents the social project developed for the class Interior's I Project, taught by the teacher Mr. Wilton Augusto Camolese, and brings the social role of the architecture occupation, the social context that resulted in the denial of this role by the professionals and the importance of the University graduating students with social conscience, through active methodologies proposed to the students.


011

INTRODUÇÃO Um dos princípios do Código de Ética do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil é de que o arquiteto e urbanista deve usar de sua profissão para contribuir com o desenvolvimento da sociedade, função cada vez mais esquecida entre os profissionais da arquitetura, visto a elitização da profissão perante o sistema capitalista. A banalização da função primordialmente social da arquitetura, afastada para segundo plano pelo apego ao prestígio autoral do arquiteto por grandes obras que atendem a um público cada vez mais seleto, colabora para um individualismo prejudicial ao convívio em sociedade. Diante desse cenário da arquitetura que estimula mais a vaidade dos envolvidos com o projeto do que sua função filantrópica, é necessária uma


012

retomada e aplicação dos princípios da profissão na formação acadêmica do futuro profissional. Ao inserir a atividade social na grade curricular do estudante, ele passa a mensurar a importância moral da sua futura profissão, sendo uma reflexão fundamental para o crescimento pessoal e profissional. É necessário formar arquitetos altruístas para que esses possam contribuir para alterar as regras sociais tão enraizadas na história brasileira.


013

A FUNÇÃO DO ARQUITETO Numa sociedade tão desigual como

o

Brasil,

onde

garantir

a

experiência urbana para todos e integrar as mais diferentes realidades do país é um papel fundamental do arquiteto, “o tipo de fronteira que mais

cresce

é

o

das

fronteiras

urbanas que os ricos levantam para excluir os pobres” (MONTANER, 2014, l. 1538), numa tentativa de higienização

da

vida

urbana

através

da

exclusão da maior parte da sociedade. Segundo Schwarcz, “nós não poderemos falar numa república, [...] se não existir essa ideia do bem comum” para todos os indivíduos pertencentes da sociedade brasileira, e essa ideia deve ser transmitida primeiramente pelos educadores das universidades como forma de intervenção dessa realidade.


014

Os

perfis

profissionais

que

se

formam

continuam a se basear na falsa pertença a um grupo de excelência, que trabalha para um dos setores

mais

favorecidos,

educando-se,

portanto, servidores do poder, cuja atuação perante os “outros” sempre é assistencial e feita a partir de instâncias superiores. O grande desafio atual é formar universitários que fortaleçam as sociedades democráticas e mais justas do século XXI. [...] Se [um arquiteto] quiser ser leal à sua função social, será forçado a superar

suas

coordenadas

profissionais,

industriais e comerciais para poder fazer um trabalho

autenticamente

culto

e

crítico,

multidisciplinar e coletivo que participe de projetos sociais e de cooperação. (MONTANER, 2014, l. 558-563)


015

Destaca-se, aqui, o quão importante é o papel da faculdade de arquitetura para a inserção do futuro arquiteto no âmago da sua função como profissional. É de suma importância que o estudante vivencie o enorme poder transformador de seu próprio talento ainda na faculdade e entender onde isso deve ser utilizado após completar sua formação. Cabe ao corpo docente, à coordenação, à instituição e aos governantes a responsabilidade de unir o arquiteto artista ao arquiteto funcional e social. Através da extensão universitária é possível se defender

das

ideias

fora

do

lugar,

da

construção fictícia sobre o que são as nossas cidades, e trabalhar com a cidade real. A realidade não é apenas os centros dos mega edifícios do mercado imobiliário. É aquilo e é também

a

produção

dos

bairros

de

autoconstrução que estão fora do mercado imobiliário. É aquilo e é também a produção dos bairros de autoconstrução que estão fora do mercado. É preciso trabalhar essa realidade da cidade de uma forma “paulofreiriana” e passá-la para a população, inclusive para as faculdades de arquitetura e para os gestores públicos das nossas cidades. (MARICATO, 2019)


016


017

A desconexão do arquiteto com sua função social resultou de um conflito político e ideológico da primeira metade do século XX. Com as Grandes Guerras, as dificuldades de moradia e saneamento, arrasadas pelos conflitos e intensificadas com o êxodo rural causado pela indústria, exaltaram o arquiteto moderno como grande intelectual, capaz de “combater a injustiça, os privilégios, as exclusões e a degradação do mundo.” (MONTENER, 2014, l. 77).


018

Porém, com a guerra ideológica entre socialismo e capitalismo, ideólogos voltados para as questões sociais foram perseguidos, acusados de transgressores do poder vigente. Walter Gropius, criador da Bauhaus, primeira escola de Design do mundo, foi perseguido pelo regime nazista e obrigado a se refugiar fora de seu país por ser considerado comunista; iniciativas estatais, para solucionar a questão das moradias,

e

Internacional Alemanha,

congressos, de

Áustria

como

Arquitetura e

URSS,

o

CIAM

Moderna), foram

(Congresso

criados

combatidas

pela como

atividades comunistas e ilegais. (RUBIN, 2013, p.59) Com efeito, desde o fim da década de 1960, a arquitetura vive uma dupla e permanente crise: a chamada crise disciplinar de seus próprios conceitos de recorrentes

modernidade, que entrou em círculos

viciosos,

como

os

fundamentalismos disciplinares, e a crise geral, ocasionada

pela

entrada

da

produção

arquitetônica na sociedade de consumo, na qual se passou de sistemas tecnológicos qualificados e artesanais a um setor de produção em série, quantitativo, dentro do qual o papel tradicional do arquiteto não encontrou um novo lugar. (MONTANER, 2014, l. 578)


019

Na atualidade, a arquitetura exercita essa herança industrial e despersonalizada do movimento moderno juntamente com o individualismo crescente e despolitizado, sendo que “[as relações entre arquitetura e política] tem a ver com o protagonismo dos habitantes nos processos de participação,

nas

ONGs,

nas

cooperativas

ou

nos

movimentos sociais e nas iniciativas dedicadas à difusão e promoção dos direitos humanos.” (MONTANER, 2014, l. 448). Isso induz a pensar a arquitetura não como produção artística individual do arquiteto, mas sim uma produção em comunhão com a mão de obra, os professores, o poder público, a comunidade e os meios de produção. 2.1.2. O arquiteto e urbanista deve defender o direito à Arquitetura e Urbanismo, às políticas urbanas e ao desenvolvimento urbano, à promoção da justiça e inclusão social nas cidades, à solução de conflitos fundiários, à moradia,

à

mobilidade,

à

paisagem,

ao

ambiente sadio, à memória arquitetônica e urbanística e à identidade cultural. (CAU/SP, 2013, p. 7)


020


021

DESCRIÇÃO DA PROPOSTA DE Na disciplina de Interiores I do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Marília (UNIMAR), ministrada pelo Professor Ms. Wilton Augusto Camolese sob a coordenação do Professor Ms. Fernando Netto, foi proposta uma intervenção social nas instituições filantrópicas da cidade de Marília ou arredores, sob a supervisão e assessoria do professor Ms. Wilton. Os alunos deveriam buscar alguma instituição da cidade que se interessasse por efetuar algum projeto de interiores no respectivo local, coletar informações e executar o projeto no período letivo da disciplina. A primeira etapa do projeto consistia numa entrevista com o cliente, formando um “briefing” (direções, coleta de dados) capaz de guiar as necessidades a serem atendidas pelo projeto. Essa pesquisa inicial contava com a história do local, atuação da instituição, solicitação do cliente e registro fotográfico do local a ser alterado. A segunda etapa era dividida na criação de um “brainstorming” (chuva de ideias) e de um “moodboard” (mural ilustrativo). O brainstorming deveria apresentar todas as ideias de intervenção na planta do local, enquanto o moodboard serviria de referência visual do projeto. Esses três arquivos faziam parte da primeira


022

E TRABALHO avaliação bimestral da disciplina. A avaliação do segundo bimestre, já com a ideia do projeto definida, consistia no desenvolvimento do projeto de Layout, do projeto de Paginação de Piso, do projeto de Marcenaria e de um vídeo que resumisse todo o projeto final. O projeto de Layout, visando a apresentação da criação para o cliente, deveria ter apelo visual em todas as plantas e vistas do projeto, bem como especificações e cotas gerais. Já o projeto de Paginação de Piso e de Marcenaria consistiam em plantas, vistas e detalhamentos técnicos para a construção e aplicação dos objetos e materiais.

seroiretni ed otejorp

BRIEFING BRAINSTORMING MOODBOARD LAYOUT PAGINAÇÃO MARCENARIA AUDIOVISUAL


023

APLICAÇÃO DA PROPOSTA – N A instituição escolhida para a realização do projeto foi o Núcleo Espírita Amor e Paz (NEAP), localizado na Rua Bonfim, n.04, bairro Santa Olívia, na cidade de Marília – SP. A cliente, Maria Carolina Peres Ruano, comanda um bazar no local, que atende a população carente e arrecada fundos para o desenvolvimento de enxovais para recém-nascidos, doados para gestastes carentes que visitam o local. A equipe de quinze pessoas, que produz e entrega cerca de 250 (duzentos e cinquenta) enxovais por ano, propôs uma modernização dos enxovais e diminuição de estoque para 50 (cinquenta) unidades, passando a adquirir alguns itens, ao invés de confeccionar o pacote inteiro. Para atingir esses objetivos, Maria Carolina requisitou a reforma de um salão, com acesso direto ao bazar, para criar um ateliê de costura que: comportasse cinco costureiras, pudesse armazenar todo o estoque dos enxovais e doações que recebessem e apresentasse um local de venda de artesanatos produzidos no local. Esse ateliê também seria utilizado para eventuais reuniões e para um curso de capacitação de corte e costura básica oferecido para a população, podendo os alunos aproveitarem o local de vendas a ser criado para vender suas peças. O ambiente


024

NEAP jรก contava com alguns objetos que deveriam ser mantidos ou reaproveitados.


025

BRAINSTORMING E MOODBOARD Após o desenvolvimento de toda a pesquisa de necessidades do local, foi feito o levantamento das medidas do ambiente e dos objetos que permaneceriam após a reforma. A figura abaixo mostra o resultado obtido nesta etapa. Na execução do Brainstorming, a primeira ideia foi contemplar a demanda de armazenamento, reservando um espaço para um almoxarifado, onde todos os armários já existentes pudessem ser reservados e novas prateleiras pudessem ser construídas. A construção das novas prateleiras

visava

armazenar

as

banheiras novas dos enxovais, com dimensões de 70 (setenta) x 50 (cinquenta) centímetros.


026


027

Outra ideia foi construir um balcão de trabalho com iluminação direcionada para as costureiras, que pudesse ser flexível

para

outras

atividades

que

viessem

a

ser

desenvolvidas. O projeto também visava manter as máquinas de costura existentes, a mesa, o biombo e os armários de armazenamento. O posicionamento da mesa no centro do ambiente contemplaria tanto as atividades de costura quanto reuniões esporádicas, enquanto o biombo poderia ser utilizado como porta linhas e como item decorativo.


028

Pela grande dimensão do espaço, uma alternativa seria dividir o espaço em ambientes de atuação com possibilidade de integração, aumentando as atividades no local. Para isso, além da separação do almoxarifado, foi desenvolvida a ideia de separar o ateliê do balcão de vendas dos artesanatos por uma porta de vidro deslizante, dando mais privacidade para ambos os locais. A figura abaixo mostra o brainstorming físico desenvolvido em cima da planta levantada na etapa anterior.


029

As referências visuais que surgiam durante o desenvolvimento do Brainstoming eram arquivadas no Moodboard, servindo para visualizar a cor, a textura, a forma, o contraste e a identidade da criação. A combinação de cores buscava identificar um espaço alegre, feminino, moderno, confortante e convidativo, características presentes na personalidade das voluntárias do projeto. A imagem abaixo apresenta o Moodboard desenvolvido com esses objetivos para o salão.


030


031

O PROJETO Após o desenvolvimento do Briefing, Brainstorming e Moodboard, foi possível direcionar o projeto de maneira mais efetiva e integrada para a melhor solução da demanda de projeto. Com essas etapas finalizadas, iniciou-se o projeto de Layout, com a definição dos materiais, dimensões e acabamentos que seriam aplicados no

projeto.

A

etapa

de

layout

configura a apresentação do préprojeto ao cliente, explicando com plantas e vistas tudo o que seria contemplado.


032


033


034

As figuras 4 e 5 mostram a planta de layout com especificações e cotas gerais, respectivamente. Em todos os ambientes foi aplicado a marcação de vistas, sendo todas elas representadas duplamente, uma com especificações e uma com cotas gerais, da mesma forma que com a planta.


035


036

As figuras 6 e 7 mostram a Vista C do salão com especificações e cotas gerais para dimensionar essa etapa do trabalho e a figura 8, uma perspectiva renderizada para ilustrar a aplicação da proposta.


037

e -s ou gici pa ni ,i ne de s e ut e õe yo s aç ei La ria ro v m p ó de na or ão o m a d ce inf aç ta, s a ap ar ic f as et m do ap a an di s a et pl e co a de da ão a ra ç o i m ad to rm n c u e e liz fo tr m ni u rim sti na téc to con ns co n , Fi e co A p nsi o , so . et pi co nam ões ra oj so de pi pa pr ria cio caç i a o fi o s do en os çã ci p ria o rc na pe á e s çã ma es es ica s l e de me ap to no tas je s co do m 9. co ura fig


038


039


040

Na sequência, para cada móvel a ser construído, foi desenvolvido um detalhamento individual, envolvendo todas as vistas do objeto. A figura 10 mostra um exemplo da prancha de detalhamento do objeto de código 05 (CD05). Por fim, foi feita a apresentação da vista do ambiente onde o móvel é aplicado, apresentando a sua locação no espaço, conforme a figura 11.


041

A etapa de paginação de piso consistiu na marcação das especificações e cotas gerais de aplicação do piso em planta, com detalhe de recortes e posicionamento de início de assentamento, conforme a figura 12. Pelo projeto não apresentar assentamento de revestimento nas paredes, não foram executadas vistas dos ambientes. A apresentação do projeto final contou com a elaboração de um vídeo que resumisse todos os processos de criação do espaço, de forma a transmitir de maneira clara e rápida a essência do que foi desenvolvido.


042


043

CONSIDERAÇÕES FINAIS O arquiteto tem como dever de sua profissão promover a luta contra a desigualdade utilizando para isso os conhecimentos técnicos e a capacidade de estudar a estrutura social de maneira macro e micro, interligando essas partes em busca de uma sociedade mais igualitária. Já a universidade tem como dever formar um profissional consciente do tamanho de sua responsabilidade ao promover mudanças substanciais na realidade das pessoas. Atualmente, o mercado está saturado de profissionais que dissociaram a função social da função estética da arquitetura, reduzindo a profissão a uma mera decoração elitista. A retomada dessa função só é possível com educação ativa e com a estruturação de uma universidade, promovendo

atividades

descrita nesse trabalho.

como

a


044

A metodologia de projeto proposta pelo professor Ms. Wilton apresentou de forma didática todas as etapas de construção de um projeto de interiores. Toda a conceituação e construção do Briefing, Moodboard e Brainstorming permitiu uma melhor definição e justificativa do projeto, uma vez que as informações cruciais não eram perdidas, os direcionamentos eram anotados e todas as etapas estavam devidamente organizadas e completas, criando um afunilamento de soluções até o final do projeto.

As etapas de desenvolvimento após a definição do projeto auxiliaram nas diferentes linguagens de apresentação de pranchas, vezes de forma artística (layout), vezes de forma técnica

(mar-cenaria

e

paginação).

Tendo

uma

linha

cronológica de todas as etapas da criação e desenvolvimento de projeto foi pos-sível dimensionar tudo o que um projeto deve contemplar.


045

REFERÊNCIAS

MONTANER, J. M.; MUXÍ, Z. ARQUITETURA E POLÍTICA: ENSAIOS PARA MUNDOS ALTERNATIVOS. São Paulo: Gustavo Gili, 2014. Edição Kindle não paginada. CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL (CAU/BR). CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DO CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. 179ª ed. Sessão 1. Brasília: CAU/SP, 2013. 9p. SOARES, ALESSANDRA; MAIA, ARTUR; ROSSI, PEDRO. O PAPEL SOCIAL DA ARQUITETURA. ENTREVISTA COM ERMÍNIA MARICATO. Entrevista, São Paulo, n. 078.01, Vitruvius, 20 de maio de 2019. Disponível em: <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/20.0 78/7351>. Acesso em: 02 de jul. de 2020.


046

KARNAL, L. AUTORI TARISMO NO BRASIL. Live com Lilia Schwarcz. Prazer, Karnal, 4 de junho de 2020. (59m10s). Disponível em: <https://youtu.be/O1e-Tr0gRZo>. Acesso em: 02 de julho de 2020. ALBUQUERQUE, C. 1883: NASCE O ARQUITETO WALTER GROPIUS, FUNDADOR DA BAUHAUS. DW Brasil. Bonn, Alemanha. Disponível em: <https://p.dw.com/p/ElMc>. Acesso em 05 de Julho de 2020. RUBIN, G. R. MOVIMENTO MODERNO E HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL. Geografia Ensino & Pesquisa, Santa Maria, v. 16, n. 2, p. 5771, mai./ago. 2013.



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.