Viajar Magazine - novembro 2016

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A&O EXPO ABREU Portugal foi o destino mais vendido

CRUZEIROS MSC cresce dois dígitos no mercado português

THE BEST OF PORTUGAL

WORLD HERITAGE

MAGAZINE PARA PROFISSIONAIS Nº 355 - 2ª série - Preço 2,00 €

DOSSIER HOTELARIA

Booking.com e trivago

assumem liderança ENTREVISTA

RAUL MARTINS

AHP CONFIANTE

NO FUTURO

‘‘Somos um destino que ganhou notoriedade, despertou curiosidade e ficou conhecido’’

GONÇALO REBELO DE ALMEIDA

Vila Galé

Grupo continua a apostar em destinos menos turísticos e com maior risco

Um mundo de soluções de mobilidade para o ajudar a servir melhor os seus clientes

europcar.pt

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AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMO NOVEMBRO 2016



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Em foco

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Observação PORTUGAL ENTRE O PATRIMÓNIO E O ATLÂNTICO Está aí mais um Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), este ano com a posição geográfica de Portugal, virado para o Atlântico, como destaque. Foi por isso mesmo que Raul Martins, presidente da AHP, decidiu dar uma grande entrevista à Viajar Magazine no Aeroporto Humberto Delgado, demonstrando a importância desta infraestrutura aeroportuária para o crescimento contínuo do turismo no país e por a TAP estar a apostar, cada vez mais, no continente americano, sobretudo com as novas rotas para os Estados Unidos da América. E porque os motores de reservas hoteleiras vieram para ficar e mudaram todo o panorama das reservas de hotéis no mundo, decidimos esta edição entrevista o Booking.com e o Trivago, dois dos maiores deste mercado. No entanto, demos ainda destaque a um outro, de origem europeia, que chega agora a Portugal, o Simple Booking.

Como o inverno é tempo de época baixa do turismo, é também altura de roadshows um pouco por porta a parte. Veja o resultado do roadshow da Região de Turismo do Algarve no combate à sazonalidade e um outro organizado pela Solférias de a Exoticoonline sobre o Brasil, um destino em recuperação após a calamidade do Zika e da instabilidade política que levou á falta de segurança um pouco por toda a parte no destino. The Best of Portugal, com o Património da Humanidade português, é o caderno que lançamos em inglês a ser distribuído na World Travel Market, que terá lugar, no início do mês, em Londres. Não perca!

Fundo melhora experiência dos turistas e qualidade de vida dos lisboetas

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FUNDO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DE LISBOA, criado com as receitas geradas pela Taxa Turística, tem em curso sete projetos que visam melhorar a experiência dos turistas e a qualidade de vida dos lisboetas, e que representam investimentos de 33,7 milhões de euros até 2019, dos quais 18,2 milhões suportados pelo Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa e 15,5 milhões de euros por outras entidades. Já aprovados encontram-se os projetos de valorização e intervenção das alas Poente e Norte do Palácio Nacional da Ajuda, exposição permanente das Joias da Coroa e dos Tesouros de Ourivesaria da Casa Real, Museu Judaico de Lisboa, Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, Terminal de Atividade Marítimo-Turística na antiga Estação Fluvial Sul e Sueste, Polo Descobrir e Lojas com História. Está previsto o Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa financiar também o apoio à captação de congressos através de bonificação na época baixa; a personalização da experiência do turista na plataforma digital do VisitLisboa; a promoção internacional de festivais de música, através do cofinanciamento de programas de marketing nos mercados emissores; e iniciativas empresariais de comercialização através do co-financiamento de participações em

DIRETOR Francisco Duarte CHEFE DE REDAÇÃO Sílvia Guimarães COLABORADORA Sandra Silveira EDITOR SR Editores, Lda ASSINATURAS assinaturas@sreditores.pt DIREÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADE Largo da Lagoa, 8D, 2795-116 Linda-a-Velha Telfs.: 21 7543190 • e-mail: viajar@sreditores.pt

feiras, workshops, roadshows, publicidade ou fam trips. Estudo da criação dos núcleos museológicos dos Descobrimentos, dinamização do Museu do Azulejo, modernização e melhoria da sinalética turística, videovigilância e reavaliação do novo centro de grandes congressos, são os projetos a lançar no próximo ano. A estratégia de utilização deste fundo passa por promover projetos que dinamizem a oferta de conteúdos turísticos através da diversificação temática e territorial e da gestão de fluxos de visitantes; que melhorem a experiência do turista e a qualidade de vida dos lisboetas; que estimulem a procura nos mercados emissores, através de ações cirúrgicas relacionadas com a sazonalidade, permanência, aumento da despesa e qualificação da oferta; e que fomentem a complementaridade de investimento por terceiros. As receitas da Taxa Turística, em vigor desde o início do ano, são da Câmara Municipal de Lisboa, sendo o Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa gerido de forma autónoma por um Comité de Investimentos, do qual fazem parte a Câmara Municipal de Lisboa, a Associação da Hotelaria de Portugal, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal e a Associação Turismo de Lisboa.

FOTOGRAFIA Arquivo, Fotolia, Casa da Imagem, Rogério Sarzedo PAGINAÇÃO Catarina Lacueva, José Rodrigues PUBLICIDADE Teresa Gabriela Tels.: 21 754 31 90 e-mail: teresa.gabriela@sreditores.pt

IMPRESSÃO CliobyRip www.clio.pt TIRAGEM: 7 000 exemplares DEPÓSITO LEGAL: 10 534/85 REGISTO NO ICS: 108098 de 08/07/81 PROPRIETÁRIA: Ana de Sousa Nº Contribuinte: 214655148


Destaque

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Portugal foi o destino mais vendido na Expo Abreu

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TERCEIRA EDIÇÃO DA EXPO ABREU REGISTOU UM INCREMENTO de 11,8% de número de reservas, quando comparando com a edição do ano passado. Portugal foi o destino mais procurado para as férias de inverno dos portugueses, que se deslocaram ao Pavilhão 2 da FIL, em Lisboa, e a mais de 90 lojas da Abreu espalhadas por todo o país, nos dias 22 e 23 de outubro. Dentro do destino Portugal, o Algarve, a Madeira e os Açores formaram o Top 3 nacional. Já as Cidades Europeias, Espanha (sobretudo com estâncias de neve e em primeiro lugar Serra Nevada) e a Disneyland Paris foram os produtos que registaram maior procura logo a seguir a Portugal. As Grandes Viagens e as Caraíbas foram as “senhoras” que se seguiram, revelando o mesmo nível de procura por parte dos visitantes da Expo Abreu, vindo logo de seguida Marrocos e os diversos produtos de Cruzeiros que o tour operador disponibilizou para o evento. Por épocas, para o feriado de 1 de novembro, o Algarve a as Cidades Europeias lideraram a procura, ao passo que para os feriados de 1 e 8 de dezembro foram os Mercados de Natal na Alemanha, Bélgica, Suíça e França que atraíram maior curiosidade, com destaque para os pacotes da Alemanha serem vendidos com voo e hotel e nos restantes destinos com voo e barco-hotel. Algarve, Madeira, Cidades Europeias, Cruzeiro no Douro, Brasil e Marraquexe foram os destinos mais procurados para o Réveillon deste ano, sendo que para o período do Carnaval o destaque foi para o Algarve, Brasil, Disneyland Paris e cruzeiros.

RESERVAS ANTECIPADAS EM DESTAQUE Embora o certame estivesse focado na comercialização de viagens de inverno, a Expo Abreu contou este ano com um forte ênfase ao nível de vendas de ‘earling booking’ de cruzeiros e estadias no Algarve para o verão de 2017. “Estamos a antecipar-nos com muitos meses, porque no ano passado no Mundo Abreu tivemos dificuldades porque o Algarve estava cheio”, adiantou Diamantino Pereira, diretor da Agência Abreu, aos jornalistas, no decorrer do evento. Em declarações à Viajar, em género de balanço, o responsável afirmou estarem “muito satisfeitos” com os resultados, “apesar de ser uma feira de inverno e a sazonalidade em Portugal ainda ser uma realidade”, defendendo que os operadores ainda “têm que lutar muito para dar razões ao cliente para este mudar um pouco os seus hábitos de viajar e não

concentrar as suas férias apenas no período de verão”. Diamantino Pereira enalteceu que registaram “com muito agrado” a presença de muitos novos clientes que ainda não faziam parte do portfólio Abreu e adiantou verificarem que “destinos que se vendiam, maioritariamente, no verão, nomeadamente Açores, Madeira ou Caraíbas, estão a registar maior procura também para a época mais baixa, dado que as pessoas percebem que assim conseguem poupar entre 30% a 40% no valor destas viagens. A edição deste ano da Expo Abreu contou com 120 expositores, mais 20% do que na edição de 2015, e 60 pontos de venda, dos quais 40 na sala de reservas e 20 distribuídos pelos stands.

DESCONTOS MANTÊM-SE ATÉ 13 DE NOVEMBRO O produto remanescente da Expo Abreu vai ficar disponível até 13 de novembro nas 150 lojas Abreu, com os mesmos descontos e condições do evento.

A província espanhola de Andaluzia esteve presente pela primeira vez na Expo Abreu e estreou-se como destino convidado. Com o maior espaço do certame, com mais de 550 m2, onde a animação e as atrações ligadas às atividades de neve estiveram em destaque, o conselheiro do Turismo e Deporto da Andaluzia, Francisco Javier Fernández, não quis deixar de marcar presença e, em declarações aos jornalistas, adiantou que esta presença tem por “objetivo atrair mais turistas portugueses na época baixa, para assim consolidarem os números do mercado português, que tem vindo a acumular um crescimento de 48% nos últimos três anos”. Francisco Javier Fernández destacou que, entre janeiro e agosto, o crescimento de pernoitas dos portugueses aumentou 9,5% e, a manter-se este nível, 2016 “poderá ser o melhorar anos de sempre de turistas portugueses na Andaluzia, superando assim o recorde conseguido em 2010”. Em 2013 a província de Andaluzia registou um total de 392 mil pernoitas de portugueses, ao passo que em 2015 esse número passou para 580 mil.


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Opinião

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Açores: o sucesso pelo turismo

V Francisco Coelho n Presidente

da Associação do Turismo dos Açores

O Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores, com o horizonte temporal 2020, que entrou recentemente em vigor, é uma ferramenta fundamental no percurso que estamos a percorrer, em prol da gestão futura do património natural e dos recursos territoriais que integram a oferta turística da região. A Estratégia tem como objetivo alcançar três importantes resultados: a qualificação e o desenvolvimento sustentável do destino; a preservação do meio ambiente; e o desenvolvimento da atividade turística, como ferramenta de dinamização da economia regional em todas as ilhas.

IVEMOS ATUALMENTE UM DOS MELHORES MOMENTOS DA HISTÓRIA DO TURISMO AÇORIANO, atingindo níveis de crescimento inéditos, tanto ao nível da oferta como da procura. Os dados estatísticos disponíveis permitem-nos constatar que, nos primeiros oito meses do ano, os Açores registaram um aumento de 22% nas dormidas e de 20% nos hóspedes, relativamente ao mesmo período do ano anterior. Os proveitos globais cresceram 30% no período em questão. O número de passageiros desembarcados nos aeroportos dos Açores também cresceu 22% nos primeiros oito meses do ano, tornando-se a região de Portugal com maior crescimento no período citado. Esta nova realidade traz-nos uma maior responsabilidade para mantermos este ritmo de crescimento, potenciando e preservando os nossos recursos mais diferenciadores. O Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores, com o horizonte temporal 2020, que entrou recentemente em vigor, é uma ferramenta fundamental no percurso que estamos a percorrer, em prol da gestão futura do património natural e dos recursos territoriais que integram a oferta turística da região. A Estratégia tem como objetivo alcançar três importantes resultados: a qualificação e o desenvolvimento sustentável do destino; a preservação do meio ambiente; e o desenvolvimento da atividade turística, como ferramenta de dinamização da economia regional em todas as ilhas. Os contributos dos stakeholders da região permitiram a identificação de cinco grandes desafios do destino: acessibilidades, sazonalidade, vulnerabilidade do território, qualidade do serviço e desenvolvimento equilibrado

do turismo nas nove ilhas. O diagnóstico realizado evidenciou a necessidade de assentar o desenvolvimento do turismo em cinco pressupostos, designadamente o turismo de natureza enquanto principal produto dos Açores; a garantia de poder visitar todas as ilhas; a singularidade, autenticidade, paisagem, segurança e tranquilidade como aspetos diferenciadores; o incentivo à melhoria no desempenho das áreas caraterísticas do turismo; e trabalhar a sustentabilidade, preservando lugares e comunidades locais. O objetivo passa por atingir a sustentabilidade através do turismo, proporcionando aos visitantes dos Açores uma experiência de convidados especiais em ambiente natural, em que são recebidos com carinho e cortesia genuínas, para que a experiência Açores deixe saudades e os faça voltar. A Turismo dos Açores assume assim um papel fundamental na promoção do destino Açores, tendo por base os pressupostos estratégicos definidos. O objetivo passa por conseguir um aumento dos fluxos turísticos para a região, do rendimento das empresas, da qualificação da oferta turística e da notoriedade do destino nos principais mercados emissores. Nesta perspetiva, para o período 2016/2017, a Turismo dos Açores continuará a privilegiar as ações que visem: o aumento da notoriedade do destino nos mercados; o aumento dos fluxos turísticos; a atenuação da sazonalidade; a promoção dos canais de comercialização e o desenvolvimento e qualificação dos produtos turísticos dos Açores, dentro da sua matriz identitária, que se sustenta nas tradições e características das ilhas, e no seu potencial intrínseco como Destino de Natureza e Mar, fortemente experiencial.


Dossier Hotelaria RAUL MARTINS, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DA HOTELARIA DE PORTUGAL

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“Precisamos de mais turistas em O riundo de uma família com história na hotelaria há mais de quatro décadas, Raul Martins, que já integrava os órgãos sociais da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) há vários anos, designadamente como presidente da assembleia geral, decidiu, este ano, assumir a presidência da associação. A Viajar Magazine esteve à conversa com o hoteleiro e dirigente associativo, no Aeroporto Humberto Delgado, para uma conversa transversal sobre a hotelaria em Portugal, mas não só…

O Turismo em Portugal está a passar por uma das suas melhores fases de sempre. Como vê esta realidade? Portugal, nos últimos anos, equipou-se de infraestruturas e hotéis de grande qualidade. Após 2007, que foi o melhor ano turístico vivido em Portugal, houve um grande despertar para este setor, assim como avultados investimentos na área hoteleira, que depois vieram a ser prejudicados pela crise de 2009 a 2013. Temos que reconhecer que a procura despertou ainda mais por haver alguns destinos próximos de Portugal, que deixaram de ter segurança. Com isso, passámos a ser mais observados e analisados, e a procura turística entendeu que Portugal era de facto um bom destino para descobrir. A nossa promoção turística foi insuficiente para que isso acontecesse e foram necessários estes acontecimentos geopolíticos para o turismo despertar em força. Mas, não nos podemos esquecer o país diferenciado que temos, que dispõe de oferta para todos os gostos, que agrada aos turistas. Apesar de todos os índices estarem a crescer, como é o caso da taxa de ocupação, RevPar e preço médio por quarto, os funcionários da hotelaria têm vindo a reivindicar melhores condições salariais. Acha “Somos um que estas reivindicadestino que ganhou ções têm fundamennotoriedade, despertou curioto? De modo algum. sidade e ficou conhecido. O facto Será difícil encondos outros destinos, sobretudo de trar algum hotel sol e mar, poderem começar a figuque pague o salário rar novamente entre as opções dos mínimo, até porque a preocupação dos turistas internacionais, já nos fez hoteleiros tem sido ganhar tempo para termos a de encontrar proa nossa própria fissionais qualificados, oriundos, na sua maioria, identidade”.


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Dossier Hotelaria

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todo o País” das Escolas de Hotelaria e Turismo, que já começam a não ter a capacidade suficiente para as necessidades. Desta forma, quem é menos qualificado não pode ter o mesmo ordenado de quem tem formação adequada para o exercício da profissão. É preciso entender que a hotelaria é um investimento de longo prazo. Passámos cinco anos muito complicados, em que grande parte dos hotéis, entre 2009 e 2013, tiveram explorações negativas, tendo sido obrigados a ir buscar dinheiro aos cofres para poderem pagar os ordenados. Só em 2014 conseguimos equiparar as receitas aos níveis de 2007 e só em 2016 atingimos o preço médio de 2007. Isto diz tudo! Se o turismo continuar a progredir nestes moldes positivos, considera que a retoma das empresas vai conseguir ser mais rápida? De uma forma geral, com cinco anos maus e três anos bons a situação dos vencimentos vai ser sustentada. A oferta de profissionais no mercado ao começar a ser escassa também irá fazer com que o preço do profissional qualificado aumente. Um hotel novo já começa a sentir necessidade de ir buscar colaboradores a outros hotéis e esta lei da oferta e procura, existente atualmente entre os profissionais da hotelaria, está a fazer subir o valor dos salários, que tenderá a aumentar ainda mais nos próximos anos.

REQUALIFICAÇÃO HOTELEIRA COMO PRIORIDADE Que medidas é que a AHP está a tomar para tornar mais fácil o acesso dos seus associados às diversas soluções de financiamento? Uma das grandes nossas preocupações tem sido a requalificação dos hotéis e, tendo em vista esse fim, assinámos, no princípio deste ano, na BTL, um protocolo com o Ministério da Economia e com uma série de entidades bancárias. Se há uma série de novos hotéis, que foram construídos na última década, há outros com mais anos que precisam de uma renovação. Como neste período de cinco anos de crise os hoteleiros não puderam poupar para fazer investimentos nesse sentido, estava na altura do Estado criar condições para apoiar os empresários. O prazo deste protocolo de ajuda ao investimento hoteleiro tem o formato correto e um prazo que pode chegar aos 15 anos e

aos 75% do investimento total, dos quais uma parte tem isenção de juros. É uma solução que já está atribuída a 50% e até ao final do ano será totalmente esgotada. Pensámos insistir com o ministro da Economia para no próximo ano reeditar o mesmo apoio financeiro. No COMPETE 2020 [Programa Operacional Fatores de Competitividade] a situação é mais difícil, porque as regiões que têm mais turismo são as que recebem menos e depois porque os que recebem mais são aqueles projetos considerados inovadores. Temos que fazer perceber aos analistas o que é a inovação, dado que os hotéis temáticos que têm nascido um pouco por todo o país também são inovadores. Aliás o Plano Estratégico para o Turismo para os próximos 10 anos tem como subtema “Inovação e Competitividade” e é nisso que a AHP foca a mobilização dos seus associados. Temos disponibilidade para aconselhar os nossos associados para estes perceberem o que têm de fazer para se tornarem mais inovadores e competitivos. Mas estas duas soluções de financiamento são suficientes? Sim, têm sido suficientes, até porque os capitais próprios têm aparecido para a construção de novos hotéis. Não temos tido da parte dos associados manifestações dessas dificuldades. O único senão tem sido mesmo o acesso a financiamento

para a renovação hoteleira, devido aos anos de crise pelos quais passámos recentemente. Concorda com a descentralização que o Governo tanto tem vindo a preconizar a nível do Turismo? Sem dúvida que sim. Entendemos que temos muito para crescer no interior do país, em zonas de menor procura turística, porque há aí pontos de interesse fantásticos para oferecer, como alternativa ao sol e mar. Hoje as pessoas procuram experiências e momentos únicos que o nosso país tem oportunidade de proporcionar de Norte a Sul, passando pelas ilhas. É isso que devemos potenciar. Temos o caso das Aldeias de Xisto, dos Passadiços do Paiva, entre outros, que permitiram trazer inovação ao turismo. O presidente da CTP referiu, na Cimeira do Turismo Português, que teve lugar a 27 de setembro, que o Turismo necessita de uma espécie de ‘balcão único’ para ajudar na desburocratização do licenciamento de projetos neste setor. Concorda com esta ideia e considera-a viável? A ideia de um ‘balcão único’ facilitaria a coordenação de todas estas situações de licenciamentos. A AHP já faz um pouco esse papel. Já somos uma espécie de balcão para os nossos associados, porque temos todos os serviços que eles precisam. Basta


Dossier Hotelaria questionarem-nos que a nossa equipa está capacitada para responder a dúvidas de todos os níveis. Agora, considero que seria fundamental que existisse um serviço deste género em todas as regiões. Se assim fosse, seria mais célere este processo de licenciamentos e as novas unidades de alojamento poderiam começar a funcionar muito mais cedo. Para a AHP a cidade de Lisboa está a ficar com uma capacidade hoteleira sobrecarregada? Não, nada disso, o que precisamos é de mais turistas para encher os nossos hotéis. Os índices que temos de outras cidades turísticas, como Barcelona, se fizermos a relação entre o número de turistas e o número de habitantes, ainda não chegámos a esses níveis. O que temos feito, em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa, é criar pólos de atração para o turista por vários pontos da cidade. É o caso do Palácio da Ajuda ao vir a expor as joias da coroa, do futuro Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril e do projeto de expansão do Museu do Azulejo. Estamos ainda a trabalhar com a autarquia na identificação daqueles que virão a ser os melhores pontos de localização para acolherem um pouco da história dos nossos Descobrimentos. Chegou-se a pensar num Museu dos Descobrimentos, mas depressa se colocou a ideia de lado, para dar primazia à existência de diversos locais, dispersos pela cidade, que possam albergar um pouco dessa história e, assim, atrair os turistas para outros pontos da capital.

CONHECIDOS E RECONHECIDOS Mas, se os destinos que hoje em dia têm menos turismo por falta de segurança conseguirem vir a retomar a confiança dos viajantes nos próximos anos e voltarem a atrair para si as atenções, o que irá acontecer à grande quantidade de hotéis que está hoje espalhada, principalmente, por Lisboa e Porto? Somos um destino que ganhou notoriedade, despertou curiosidade e ficou conhecido. O facto dos outros destinos, sobretudo de sol e mar, poderem começar a figurar novamente entre as opções dos turistas internacionais, já nos fez ganhar tempo para termos a nossa própria identidade. Somos um destino com uma grande diversidade, com caraterísticas muito diferentes de região para região. Sol e mar há em muito lado mas, por exemplo, uma oferta como o Douro já será mais difícil de encontrar seja onde for. Não nos podemos esquecer que também

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“Temos muito ganhámos uma grande notoriedade com a vinda das principais low para crescer no interior cost europeias. Portugal que era do país, em zonas de menor um destino do extremo da Europrocura turística, porque há aí pa, que era longe e caro para a maioria dos europeus, passou pontos de interesse fantásticos para a tornar-se acessível porque oferecer, como alternativa ao sol e mar. a componente do transporte Hoje as pessoas procuram experiências europeu permitiu que nos e momentos únicos que o nosso país tornássemos tão competitivos como outros destinos. Esta tem oportunidade de proporcionar competitividade fez com que de Norte a Sul, passando pelas beneficiássemos bastante e isso ilhas. É isso que devemos não irá mudar tão cedo. potenciar”. A nova TAP, com a introdução de capitais privados, também tem ajudado muito Portugal. A transportadora portuguesa olhou recentemente para os Estados Unidos da América da forma mais correta, algo que a hotelaria tem vindo a pedir insistentemente, assim como já tinha aproveitado, e bem, para conquistar o mercado brasileiro. Estas ligações permitem que os norte-americanos passem a entrar na Europa através de Portugal, tal como já vinha a ser feito com os brasileiros, podendo agora ficar alguns dias em stopover e ajudar também um pouco mais a hotelaria de Lisboa. Já foram anunciados voos diretos da China para Portugal a partir de 2017. Será esta uma oportunidade para potenciar ainda mais este mercado? A China já estava muito presente em Portugal porque os Visa Gold criaram um fluxo turístico com mais interesse para o nosso país. No entanto, os chineses já vinham e vão passar a vir muito mais. Mas, cuidado, temos que adaptar o nosso mercado a esta realidade. Será talvez importante pensarmos em ter profissionais a falar mandarim, porque nem todos os chineses falam inglês. Quem se adaptar irá, com toda a certeza, atrair mais a confiança e atenção deste mercado. O mesmo acontece a nível da restauração hoteleira, onde talvez passe a ser importante ter um espaço apenas com comida chinesa.

AEROPORTO DE LISBOA INSUFICIENTE Dado que começámos a falar das rotas aéreas para Portugal e como estamos a fazer esta entrevista no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, continua a afirmar, como já o fez por diversas vezes, que este aeroporto estará esgotado num espaço temporal máximo de três anos? Se o turismo continuar a evoluir como até agora, não tenho qualquer dúvida que será isso que iremos enfrentar se não forem tomadas medidas urgentes por parte do

Governo. No ano passado tivemos um crescimento de dois milhões de passageiros e se assim continuar não será possível que esta infraestrutura suporte um tão grande crescimento daqui a três anos. O Aeroporto de Lisboa aumentou grandemente a sua capacidade, dado que a parte militar, do Figo Maduro, deixou de ser uma condicionante, e ainda porque as condições da pista também foram melhoradas. Aquando da privatização da ANA Aeroportos, o número de slots máximo permitido no Aeroporto de Lisboa aumentou 25% e esta capacidade já foi quase atingida. Este aeroporto melhorou as suas condições mas, como não é possível construir uma pista paralela, por falta de espaço, tal como existe nos principais aeroportos europeus, o Montijo passaria a ser a segunda pista do Aeroporto de Lisboa. E o que é que o Governo vos diz neste sentido? O Montijo é mesmo para avançar? E para quando? Numa reunião que tivemos com o primeiroministro, António Costa, em julho deste ano, onde estiveram presentes as 15 maiores associações exportadoras, mostrámos


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Dossier Hotelaria não somos contra o AL e há clientes de uns que não querem ir para outros e vice-versa. No entanto, o que temos vindo a reivindicar junto do Governo passa por três vertentes. A primeira tem a ver com a parte fiscal, que faz existir um grande desequilíbrio entre a hotelaria e o AL. As coisas estavam distorcidas e esta proposta do OE já é um passo, dado que o AL passa a deixar de estar classificado como hotelaria e afins, e passa agora a ter uma taxação diferente, como há pouco expliquei. Contudo, a situação que mais nos preocupa, e é esta a segunda vertente, passa por não existir nenhum impedimento ao facto de uma unidade de AL se puder instalar num edifício de habitação. Entendemos que para isso deva haver primeiro uma autorização de todos os condóminos. Apenas com regras definidas nesses edifícios é que poderá haver uma compatibilidade entre o turista e o residente. Depois há a terceira vertente, relativamente aos planos diretores municipais, em que se diz que a carga de habitantes de uma zona é de um determinado número. Se as habitações passarem a alojamento local esse número poderá duplicar, ou até mesmo, triplicar. Cuidado! Assim começamos a não ter infraestruturas adequadas. A solução passa pelas Câmaras Municipais de estabelecerem um limite de unidades de AL por zona. O OE vem apenas resolver a primeira destas vertentes, mas ainda falta o resto.

as nossas preocupações, entre as quais esta em particular. Fez-nos saber que tem este assunto na sua agenda, sem adiantar grandes detalhes. No entanto, sabemos que o Governo já tem na sua posse o estudo para optar pelo local, mas penso que opção Montijo esteja confirmada. A ANA Aeroportos está disponível e interessada em fazer este terminal, sendo responsável pelo investimento maioritário. Agora só falta chegar a acordo com a Força Aérea. Há 10 anos que a AHP afirma que não estava de acordo com a opção Alcochete e a situação de 1+1, ou seja, manter o Aeroporto de Lisboa, com um outro a construir a poucos quilómetros, sempre foi a opção por nós reivindicada. E está à vista.

ALOJAMENTO LOCAL CONTINUA A PREOCUPAR O Orçamento de Estado (OE) para 2017 propõe, que haja um aumento de 775% de imposto para as empresas na atividade de prestação de serviços de alojamento local (AL) na modalidade de apartamentos e vivendas que estão no regime simplificado, proposta que a

ALEP já veio reivindicar publicamente. Considera que esta proposta é um começo para conseguirem chegar ao que têm vindo a preconizar em termos de igualdade entre as hotelaria e o AL? Essa afirmação feita assim - 775% de aumento da fiscalidade para o Alojamento Local - não é correta. Sabemos sim que a proposta de OE prevê que a tributação incida sobre 35% dos rendimentos gerados pelos estabelecimentos de AL (anteriormente eram 15%). Isto é, continuam a estar de fora da base tributária 65% dos rendimentos! Conhecemos também a fundamentação adiantada pelo Governo, muito acertada, de resto. De certo modo, o alojamento local aproxima-se do regime de arrendamento tradicional. Mas atenção: no arrendamento tradicional, 95% da receita é considerada rendimento, no AL apenas 35% o é. Portanto, estão mais do que acauteladas as diferenças e as preocupações do AL. Em termos líquidos significa passar dos 5% para 10% de IRS, admitindo que nos 35% de rendimento tributado são apresentadas despesas de funcionamento. Dito isto, é importante que se saiba que

O senhor, desde que decidiu candidatar-se à presidência da AHP, que sempre preconizou a descentralização. Embora a decisão da localização deste congresso, a ter lugar nos Açores, tenha sido uma decisão ainda do anterior mandato vem de encontro ao que defende… Efetivamente essa decisão já estava tomada anteriormente, mas sem dúvida que a subscrevo. De uma forma geral, temos feito sempre os congressos pelo país e o facto de irmos aos Açores surge para darmos um apoio especial a uma região que está a crescer imenso. Como a oferta que existe nos Açores ainda está um pouco aquém da necessária, estamos cá para ajudar a região no que for preciso para a ajudar nesse sentido. Estamos atentos a estas situações, até mesmo nos almoços de associados que fazemos todos os meses. Esta descentralização é importante para nós e daí eu ter decidido criar, dentro da associação, a figura do representante regional. Eles ouvem os problemas dos associados em cada região para a AHP depois poder intervir. Por Sílvia Guimarães


Dossier Hotelaria

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AHP defende que taxas turísticas devem ser aprovadas pelos hoteleiros

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PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DA HOTELARIA DE PORTUGAL (AHP), Raul Martins, defende que a forma como a Associação de Turismo de Cascais está a propor a introdução de mais uma taxa turística “não é a mais correta”. Segundo o responsável, como esta “será uma taxa cobrada pelos hoteleiros”, também estes deveriam ser ouvidos em relação ao assunto e apenas deveriam ser aprovadas com o parecer favorável do setor hoteleiro. Raul Martins, que num encontro com a imprensa do trade, afirma que os “motivos para a implementação desta taxa não estão explícitos” no concelho de Cascais e considera que há, por isso, aqui “uma falta de ética”. Por outro lado, deu como “exemplo a ser seguido” o caso da taxa turística de Lisboa, para a qual os hoteleiros participaram nas discussões e decisões antes que fosse implementada. Mesmo assim, nem neste caso tudo foi

pacífico desde o início. Esta taxa começou por estar associada à construção de um centro de congressos, o que trouxe “algumas dúvidas”. Neste sentido, o dirigente associativo avançou que a AHP decidiu, na altura, reunir os hoteleiros de Lisboa que, em conjunto, chegaram à conclusão que a taxa “poderia ser interessante”. Apenas o centro de congressos gerava contrassensos. “não estávamos seguros, apesar de ser pago na totalidade por esse fundo, , de que não viesse a tornar-se numa exploração deficitária em que o ónus cairia sobre quem o administrasse”, explicou o hoteleiro. O ultrapassar deste empasse foi conseguido quando a Câmara Municipal de Lisboa concordou que “a aplicação das taxas turísticas teria que ter o acordo de um comité onde estivessem representados os hoteleiros” da cidade. Mencionando os projetos que considera mais relevantes na receção de apoios desse fundo, Raul Martins começou por

falar da conclusão do Palácio da Ajuda, que irá acolher a exposição das joias da coroa. Segue-se o projeto, recentemente apresentado, do novo Terminal de Atividade Marítimo-Turística de Lisboa, no Terreiro do Paço, a construção do Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril e a nova sinalética turística que vai ser colocada por toda a capital. Os hoteleiros de Lisboa propõem ainda “criar um polo à volta do Museu do Azulejo com ateliers para pintores e ceramistas que possam recriar o azulejo português”, revelou. A promoção será outra das vertentes que este fundo irá abranger, de acordo com as palavras do presidente da AHP. Este vai “desde apoio para a organização de congressos, apoio às companhias aéreas e outros capítulos da promoção sempre em paralelo com a ATL”, afirmou, adiantando que a AHP “já conseguiu chegar a um acordo com a câmara” em relação a todos estes projetos.


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Dossier Hotelaria

Ombria Resort faz rebranding da marca e investe 200M€ no Algarve

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OMBRIA RESORT, LOCALIZADO A APENAS 8 KM A NORTE DE LOULÉ, está a passar por uma nova fase, com um rebranding da marca e um website mais moderno e intuitivo. É um projeto já com alguns anos, que tem, segundo o seu CEO, Julio Delgado, como objetivo principal “criar um novo destino de luxo no coração do Algarve, consubstanciado em três valores”. São eles “responsabilidade ambiental”, “proteção da cultura e património local”, e “serviços e produtos de excelência”. Em entrevista à Viajar, o responsável afirmou que tudo isto tem um propósito: “alcançar o reconhecimento nacional e internacional no segmento dos resorts de nova geração e de se afirmar como uma referência no turismo do Algarve e do Sul da Europa”. O recente rebranding surge com a vontade de fazer evoluir a marca. “A nova imagem pretende refletir a singularidade ambicionada para este empreendimento turístico, garantindo, em simultâneo, uma imagem mais moderna e mais ajustada aos valores atuais da marca”, explicou o CEO do Ombria Resort. O padrão cromático da marca também foi ligeiramente alterado, sendo agora “inspirado pelo ambiente natural no qual o resort está inserido. As cores dominantes são agora o verde-escuro, remetendo para a flora, e o castanho, em representação da terra. Este logo transmite herança, exploração, descoberta, natureza e acesso, palavras-chave para o novo posicionamento do Ombria Resort”, adiantou. Julio Delgado garante que o Ombria será “um resort integrado que respeitará os mais elevados padrões internacionais de qualidade, cujo objetivo é ser pioneiro de uma nova geração de resorts em que o meio ambiente, a responsabilidade social e o apoio à natureza e património local são prioridades”. Surge assim um “conceito e design arquitetónico de baixa densidade, serviço de alta qualidade, atividades indoor e outdoor e instalações de última geração serão os motores para alcançar estas metas”. Será uma extensão da área onde está inserido, “incentivando os clientes a conhecerem os arredores, a cultura, locais históricos e a gastronomia regional, ao mesmo tempo que é impulsionada a economia local e nacional”, revelou.

Uma das caraterísticas apontadas pelo profissional ao Ombria Resort passa pelo “sossegado, mas não maçador, onde os hóspedes e proprietários podem interagir com outros membros da comunidade local e também conectar-se com a natureza”, um conceito “diferente de muitos dos resorts da região”, que oferece um “estilo de vida diferente, combinando sofisticação e experiências autênticas”.

INVESTIMENTO DE 200 MILHÕES DE EUROS O Ombria Resort incluirá o hotel de cinco estrelas Viceroy at Ombria Resort, um conjunto diversificado de unidades residenciais de luxo para venda, um campo de golfe de 18 buracos e diversas outras instalações de lazer e entretenimento. O investimento total está estimado em cerca de 200 milhões de euros e os trabalhos de construção das infraestruturas estão a decorrer e deverão estar concluídos ainda durante o primeiro trimestre de 2017. Relativamente ao campo de golfe, as obras iniciaram durante o passado mês de outubro e deverão estar terminadas em meados de 2018. Durante o primeiro trimestre de 2017, Julio Delgado diz que esperam ainda conseguir arrancar com a construção do clubhouse, do hotel, e respetivas áreas de lazer (restaurantes, spa, etc), e da primeira fase de residências, sendo que a conclusão desta está prevista para final de 2018. O Viceroy at Ombria Resort contará com 76 luxuosos quartos e suites, 65 residências, restaurantes e bares, piscinas aquecidas, clube para crianças, um centro de conferências e um SPA de luxo, com piscina exterior, jacuzzi, sauna e banhos turcos. A escolha do Grupo Viceroy Hotels & Resorts para gerir o hotel deve-se, de acordo com Julio Delgado a esta ser “uma marca bem estabelecida de hotéis de luxo, com uma carteira de hotéis e resorts localizados em todo o mundo. Para além disto, a boa correspondência existente entre o posicionamento de luxo e os valores da Viceroy e os do Ombria Resort. Outro fator decisivo é a larga experiência que têm na gestão de hotéis e residências”. Já o campo de golfe será de gestão própria, dado que “alguns dos membros da equipa que compõe os quadros do Ombria Resort contam com uma larga experiência de gestão e operação de campos de golfe”, esclareceu.


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GONÇALO REBELO DE ALMEIDA, ADMINISTRADOR DO GRUPO VILA GALÉ

“É preciso correr um certo risco e investir

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Grupo Vila Galé tem vindo a apostar fortemente em unidades hoteleiras exclusivas no interior do país. Porto, Sintra, Braga e Elvas serão as próximas a receberem o investimento da família Rebelo de Almeida. A Viajar Magazine entrevistou Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo, que deu a conhecer um pouco sobre estes projetos e alguns outros no Brasil. Comecemos por falar um pouco dos novos projetos do grupo em Portugal. Em que ponto se encontram as futuras unidades do Porto, Sintra e Braga? Qual o valor de investimento em cada uma delas? Em Portugal, temos três projetos em andamento. No Porto, começaram há poucos dias as obras do Vila Galé Porto Ribeira, na zona do Cais das Pedras, prevendo-se a abertura do hotel em final de 2017, início de 2018. Será uma unidade de charme, com 67 quartos, na qual vamos investir 7 a 8 milhões de euros. Já em Sintra, acredito que a construção possa começar até ao final do ano. O projeto deste hotel, entre a vila e as praias do Magoito, com vista para a serra, contempla uma grande componente de bem-estar e wellness, e será um produto diferenciador em Portugal. Apostaremos muito em tudo o que é massagens, nutrição, programas de check up, tratamentos estéticos. Terá 180 quartos e estamos a planear investir 15 milhões de euros. Relativamente a Braga, estamos a finalizar o projeto para submete-lo a aprovação. Vamos investir seis milhões no centro histórico para ter uma unidade bastante completa. O Vila Galé Braga terá 127 quartos, piscina exterior, spa com piscina interior, dois restaurantes. Vai criar 40 postos de trabalho. A mais recente novidade foi lançarem-se no concurso ao Convento de São Paulo, em Elvas… Sim, assinámos recentemente o contrato de concessão (ver pág. 14). A ideia é fazer um hotel com 64 quartos no antigo convento de São Paulo, também com restaurantes, spa e salão de eventos. Prevemos investir cerca de cinco milhões de euros e gerar 25 a 30 postos de trabalho. Esta unidade terá como tema as fortificações portuguesas pelo mundo. Em breve submeteremos os projetos a aprovação das entidades competentes e assim que esteja tudo aprovado, dispomos de 15 meses para executar a obra. Com este projeto, a nossa ambição é contribuir para revitalizar a cidade de Elvas, classifica-


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em destinos menos óbvios e turísticos” da como património mundial pela UNESCO desde 2012. O grupo Vila Galé tem vindo a apostar em unidades fora dos grandes centros. Qual é a vossa estratégia para apostarem tão fortemente no interior do País? Temos a visão de que também é preciso correr um certo risco e investir em destinos menos óbvios e menos explorados do ponto de vista turístico. Em Portugal, há regiões já consolidadas como Algarve, Madeira, Lisboa. Mas também existem oportunidades de crescimento noutros sítios, com património histórico, cultural e gastronómico que merece ser divulgado e conservado, como é o caso de Braga ou Elvas. Por outro lado, temos dito que tendo capacidade financeira e estabilidade, é quase uma responsabilidade das empresas investirem em puxar pelo interior do país, de forma a fixar as populações, a gerar riqueza e a não sobrecarregar o litoral. Vamos conjugando essa nossa estratégia com a recuperação de edifícios, o que acaba por também valorizar o produto porque o diferencia. Acredita que esta será a melhor forma para conseguirem a ambicionada descentralização do Turismo para outras regiões do País, tão preconizada pelo atual Governo? Na minha opinião, para continuar a ter resultados positivos, o sector do turismo só tem a ganhar com três ou quatro apostas muito claras, ao nível do que oferecemos a quem nos visita, da promoção e da formação dos recursos humanos. Boas infraestruturas, cidades limpas e cuidadas, fácil acessibilidade e cuidados de saúde de qualidade são importantes não só para conquistar turistas, mas, acima de tudo, para os seus habitantes, beneficiando toda a gente. Alguns produtos de nicho como o turismo equestre, ecoturismo, birdwatching também podem ser um caminho para captar novos públicos. E considero que a comunicação digital e online que tem sido feita, a aposta em novas ligações aéreas, a divulgação junto de jornalistas, influenciadores e bloggers estrangeiros e o empenho de entidades públicas e privadas na promoção do país tem contribuído para o sucesso e até para atenuar a sazonalidade. Funcionam como forma de circuito, tentando levar os turistas que estão hospedados nas grandes cidades a conhecerem um pouco do que existe para lhes oferecer nas outras regiões em que têm unidades hoteleiras? Sim, é isso. Como temos 20 hotéis em

Portugal e sete no Brasil, conseguimos gerar Qual o balanço que faz da operação de efeitos de rede, ou seja, aproveitar a força verão nos hotéis portugueses e nos bracomercial do grupo e criar circuitos que sileiros? incluam vários hotéis Vila Galé, possibilitando O verão correu bem em Portugal. No Brasil, aos turistas passar por vários pontos, como apesar da conjuntura, os hotéis de cidade – Alentejo, Ericeira, Coimbra, Porto. Fortaleza, Salvador e Rio de Janeiro – estão estagnados porque o segmento corporate Passando agora para a internacionalie o turismo de negócios abrandou, mas os zação do grupo. Fale-me um pouco de resorts estão a correr bem. Não estamos a como se encontra o projeto de ampliação sentir quebra. do Vila Galé Marés, o projeto imobiliário Nos hotéis em Portugal, as taxas médias de do Vila Galé Sun Cumbuco e o andamento ocupação ficaram acima dos 90%, 4 pontos do Vila Galé Touros. percentuais acima de 2015. Já é habitual que O projeto de Touros está em fase de licenas unidades na praia tenham bons desemciamento. Quanto ao VG Sun, junto ao resort penhos, mas este ano os hotéis de cidade do Cumbuco, é um empreendimento de também tiveram maior procura devido aos apartamentos e bungalows que beneficiará city breaks. O mercado estrangeiro cresceu dos serviços do hotel. Está praticamente 11% e os alemães e ingleses foram os que concluído e mais de 60% dos apartamentos mais pesaram neste aumento. turísticos já estão comercializados. Este ano, e como já é habitual, fizemos melhorias. O que perspetivam até ao final do ano e Ampliámos o Vila Galé Marés, que passou a particularmente para o Natal e Réveillon? ter mais 60 quartos e um sunset lounge. No No total do ano até agora, a ocupação e a Vila Galé Fortaleza renovámos a área infantil receita subiram. Esperamos um crescimencom escorregas para crianças na piscina. to a rondar os 10%, embora esteja tudo Em Angra fizemos uma zona para jovens, dependente do comportamento dos últimos o Espaço Galera, com consolas de jogos meses do ano. Tipicamente, o Réveillon é Playstation e Xbox, internet, ligações por uma boa altura para a hotelaria e muitos Bluetooth para ouvir e partilhar músicas e hotéis esgotam, porque além do jantar, têm vídeos, muito high tech. ceia e animação. No Natal, começa a surgir a tendência de passar a consoada ou fazer Têm em vista novos projetos no Brasil? o almoço de Natal num hotel, em família. Temos olhado para Alagoas e São Paulo, Vamos ter algumas opções já a pensar nessa mas não há nada fechado. E não pomos procura, com sugestões gastronómicas adede lado a possibilidade de gerir unidades quadas à quadra, por exemplo. de terceiros, como já acontece com os Este ano devemos ter uma faturação de resorts de Angra dos Reis e do Cabo de 80 milhões de euros em Portugal e de 50 Santo Agostinho, em parceria com a Funcef. milhões de euros no Brasil. Vamos apresentando propostas, mas ainda não há nada de concreto. Por Sílvia Guimarães Têm em vista outros mercados estrangeiros para os quais poderão vir a expandir “Temos a visão a vossa internacionalização? de que também é preciso O nosso foco é mais em Portugal e no correr um certo risco e investir Brasil. É claro que estamos atentos e não deixamos de analisar algumas em destinos menos óbvios e menos possibilidades na Europa, em Espaexplorados do ponto de vista turístico. Em nha, por exemplo, em cidades como Portugal, há regiões já consolidadas como Madrid ou Barcelona, mas não é Algarve, Madeira, Lisboa. Mas também exiscentral na nossa estratégia. A nossa política passa por investir o tem oportunidades de crescimento noutros que ganhamos, seguindo o ritmo de sítios, com património histórico, cultural abrir um a dois hotéis por ano. É assim e gastronómico que merece ser divulque queremos continuar. Moçambique, Cabo Verde (Sal e Boa Vista) ou Cuba gado e conservado, como é o também poderiam fazer sentido tendo em caso de Braga ou Elvas”. conta o perfil do grupo. Já explorámos esses destinos, mas ainda não concretizámos.


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Vila Galé investe 5 M€ na reconversão do Convento de São Paulo em Elvas

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GRUPO VILA GALÉ VAI INVESTIR CINCO MILHÕES DE EUROS na construção de uma unidade em Elvas, que terá como grande inspiração as fortificações portuguesas pelo mundo. A reconversão, reconstrução e transformação do Convento de São Paulo, que há anos se encontra ao abandono e, mais recentemente, viu uma das suas alas ser incendiada, ao que tudo indica, por ato de vandalismo, é o motivo deste investimento, que se encontrava ao abrigo do Programa Revive, que o Estado lançou no início do verão para a requalificação de cerca de 30 imóveis estatais. A assinatura formal do contrato de exploração do convento decorreu, dia 21 de outubro, nos paços do concelho de Elvas, com a presença do presidente do Conselho do Administração do Grupo Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e do presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha. Na ocasião, Jorge Rebelo de Almeida afirmou que “o Alentejo hoje vive um momento ótimo e não devemos perder isso”, justificando assim uma vez mais a aposta do seu grupo naquela província a Sul do país. O hoteleiro considera que todos têm “obrigação de fazer coisas

pelo Turismo” e faz parte da sua “ambição” também “puxar pelo interior do País e por regiões menos consolidadas do ponto de vista turístico, estimulando a fixação das populações, a criação de emprego e a geração de riqueza”. Desta forma, “decidimos candidatarnos à recuperação do Convento de São Paulo porque queremos contribuir para revitalizar esta cidade cheia de história”, adiantou. “Precisamos de 60 dias para ter os projetos todos prontos, depois passamos a bola para as entidades oficiais, que acho que vão correr rápido para aprovar isto. Depois, temos um prazo de 15 meses para executar a obra (…) O orçamento é difícil porque estas obras são sempre muito difíceis de avaliar, têm muitas

surpresas. Começamos a mexer e surgem surpresas sobre a resistência da estrutura do edifício, mas penso que em 15 meses vamos ter o hotel e o orçamento previsto é na ordem dos cinco milhões de euros”, disse ainda o responsável aos jornalistas à margem do evento. 64 quartos, dois restaurantes, bar, adega, salão de eventos, biblioteca, spa da marca Satsanga, duas piscinas (uma interior e outra exterior) e jardim de inverno, é o que se poderá esperar da unidade, localizada no centro de Elvas, quando esta ficar pronta em 2018 e criar entre 25 e 30 postos de trabalho. Jorge Rebelo de Almeida deixou presente o seu “desejo de fazer mais coisas no Alentejo” e adiantou andarem “de olho em Alter”, embora afirme que “ainda não haja nada de concreto”. A existir será na “área do turismo equestre, uma área em que acreditamos que vale a pena apostarmos”. Caso este projeto de Alter do Chão se venha mesmo a concretizar, o Grupo Vila Galé passará a contar com quatro unidades no Alentejo. Os já existentes são o Vila Galé Clube de Campo (Beja) e o Vila Galé Évora. De olho em outros edifícios do programa Revive, Jorge Rebelo de Almeida deixou escapar que o Quartel da Graça, em Lisboa, está dentro dos seus objetivos de investimento.


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Tivoli Catering nasce de uma procura natural do mercado

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MARCA TIVOLI CATERING nasce em maio deste ano para fazer face a uma solicitação que o mercado da grande Lisboa já vinha a pedir há alguns anos. Estando presente no mercado há mais de 80 anos, o hotel Tivoli Lisboa “sempre foi muito solicitado para a realização de eventos, dentro das suas instalações, quer seja corporativos, institucionais ou de caráter mais familiar”, segundo afirmou, à Viajar Magazine, Alexandre Maia de Carvalho, diretor-geral da unidade hoteleira. “Nos últimos anos, foram surgindo, cada vez mais, pedidos, oriundos da nossa larga carteira de clientes destas oito décadas, para realizarmos eventos fora de portas, longe das facilidades e instalações do Tivoli Lisboa, embora sempre em localizações premium. Este foi um segmento de negócio que foi crescendo, pouco a pouco, por si próprio e hoje em dia é já uma operação quase diária da nossa realidade. Foi o evoluir de uma situação que cresceu naturalmente”, avançou o responsável. Como este negócio não estava previsto em

orçamento para este ano, o diretor afirma que apenas têm previsões para 2017, que calculam que “irá representar cerca de 10% da faturação do departamento de alimentos e bebidas”. O Tivoli Catering apresenta diversas opções a quem quer solicitar os seus serviços. Por um lado, pode ser apresentado com as bandeiras do hotel Tivoli Lisboa, quer com a do Sky Bar, com eventos mais virados para bar e cocktails dinatoires, servidos de pé e com uma vertente de barman muito forte, ou com uma cozinha de assinatura dos chefes dos restaurantes Terraços ou Brasserie Flo Lisboa, esta última com uma forte vertente de marisco e showcooking. A outra hipótese passa pelo serviço de banquetes clássico do hotel Tivoli Lisboa. Até ao momento, o profissional adianta que “a grande procura tem-se debruçado sobre os eventos corporativos, que pela especificidade das suas necessidades optam, na maioria, pela vertente mais clássica de banquetes do hotel”. Mas, com o lançamento da marca Tivoli Catering e com todo o marketing a ela associa-

da, “iremos apostar muito mais nas unidades de negócio que temos cá dentro, ou seja nos restaurantes, para um catering muito mais personalizado e, sobretudo, na vertente de Sky Bar”, disse. Este é um produto que ainda está a ser trabalhado apenas na área de Lisboa e a sua expansão para outras regiões do país onde a marca Tivoli está presente ainda será uma incógnita. “Teremos que estudar caso a caso e não queimar etapas, porque temos que ter os parceiros certos em cada local para podermos expandir o projeto, pois só assim poderemos garantir o sucesso do mesmo”, explicou o responsável, que garantiu que já começaram “a surgir bastantes pedidos nesse sentido, nomeadamente para a zona do Algarve”. Por agora, a prioridade é de “consolidar o Tivoli Catering na área da Grande Lisboa e Sintra”, acrescentou. O preço por pessoa do serviço clássico do Tivoli Catering surge a partir dos 40 euros no caso de um almoço, cocktail ou banquete e 20 euros se o caso for um pequeno-almoço ou coffee break.


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Booking.com vê Portugal como um mercado “muito importante”

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OM TRÊS ESCRITÓRIOS EM PORTUGAL, mais propriamente em Lisboa, Porto e Faro, o Booking.com vê o mercado português como “muito importante” e com um crescimento que “muito satisfaz” a area manager do grupo, Louise Lijmbach. Em entrevista à Viajar Magazine, a responsável adiantou que o Booking.com conta já com “uma oferta de mais de 15.500 unidades de alojamento em Portugal”, apoiadas por “40 colaboradores locais que apoiam diariamente estes parceiros, ajudando-os a gerir e otimizar as suas listas na plataforma”, 24 horas por dia. Louise Lijmbach garante que estão “comprometidos” com o crescimento contínuo do Booking.com em Portugal e o seu principal objetivo passa por “ter a certeza de que todos os bons locais de alojamento em Portugal, assim como no resto do mundo, possam ser descobertos, reservados e apreciados, de uma forma geral, pela base de clientes” que detêm. “Portugal é um destino muito popular para os nossos clientes de todo o mundo, com uma gastronomia incrível, arquitetura e história para apreciar, música e cultura únicas para desfrutar, além de uma beleza natural incrível para explorar. Queremos é continuar a ajudar mais viajantes de todos os cantos do globo a descobrir as incríveis experiências possíveis de estadia em Portugal, contribuindo assim para trazer mais negócios e turismo para o país”, deixou presente Louise Lijmbach.

LISBOA É O DESTINO MAIS RESERVADO Lisboa foi o destino português que, no ano passado, despertou mais atenção dos turistas mundiais no Booking.com, com o maior número de reservas registado, seguindo-se o Porto e logo depois Albufeira, Lagos e Coimbra. “Outros destinos que temos visto crescer

rapidamente, ao longo dos últimos 12 meses, foram Ponta Delgada, Faro, Aveiro e Maia”, avançou a profissional. No último ano, os viajantes que mais reservaram em Portugal através da plataforma mundial de reservas hoteleiras foram os espanhóis. França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Brasil foram os mercados que se seguiram. No entanto, Louise Lijmbach frisou que registaram ainda um grande incremento de reservas de mercados menos prováveis, como Argentina, Coreia do Sul, Austrália, Israel e Irlanda. Com mais de um terço das reservas do Booking.com a serem efetuadas através de dispositivos móveis, a area manager afirma que também no mercado português se tem confirmado essa tendência crescente. “Pensamos que, em breve, as reservas através destes dispositivos serão responsáveis por cerca de metade do total das nossas reservas mundiais”, adiantou, ao mesmo tempo que fez evidenciar que o grupo tem esta componente móvel no seu ADN, desde há muitos anos, por acreditar que “este é futuro das viagens”. O objetivo da plataforma tem assentado sem-

pre no “fornecer a mais perfeita e agradável experiência ao consumidor em todos os dispositivos existentes”. E como parar não faz parte do dicionário deste revolucionário grupo do mundo da tecnologia e das reservas hoteleiras mundiais, Louise Lijmbach assegura: “Como as tecnologias digitais estão sempre a evoluir, incluindo excitantes novos avanços na aprendizagem de máquina, inteligência artificial, reconhecimento de voz e de realidade virtual, vamos continuar a experimentar novas formas de melhorar a experiência do consumidor no Booking.com, para surpreender e encantar os nossos clientes com inovações úteis que fazem a experiência de viagem ainda mais personalizada e intuitiva”. Com a possibilidade, na grande maioria dos casos, de pagar a reserva apenas à chegada ao hotel, é uma grande vantagem que a responsável atribuiu à plataforma que representa, mas afirma que o Booking.com “oferece muito mais”. Confirmações de reservas instantâneas, acesso a mais de 106 milhões de comentários reais de outros viajantes, comparação de diferentes opções de alojamento num único lugar, informações e opções personalizadas sob demanda, foram outros dos atributos apontados ao Booking.com por Louise Lijmbach, relembrando que têm todas as informações disponíveis, quase sempre, no idioma do utilizador, dado que já existe em 43 línguas diferentes. Para uma unidade fazer parte do Booking. com, quer seja um grande hotel ou um turismo rural localizado numa aldeia do interior, basta iniciar o processo de inscrição no website join. booking.com. Em todo o mundo, a plataforma oferece mais de 1 milhão de propriedades em mais de 96.000 destinos no mundo inteiro.

Simple Booking chega a Portugal

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e origem italiana, criado há cerca de oito anos em Florença, o motor de reservas hoteleiras Simple Booking chega agora a Portugal. A grande novidade desta ferramenta passa por colocar toda a sua propriedade na ‘nuvem’ virtual, algo que até então ainda nenhum outro motor de reservas optou por fazer. Sergio Farinelli, CEO do Simple Booking, afirmou, em entrevista à Viajar Magazine, que entraram no mercado português com “um novo parceiro na área da distribuição”,

embora se tenha escusado a revelar o seu nome. Para começar, o responsável adianta que estão a “manter contatos como várias unidades de alojamento e uma grande cadeia hoteleira” em Portugal para em breve começarem a adicionar propriedades locais ao seu portfólio, que conta já com uma carteira de clientes em torno das 3.000 unidades, espalhada pela Europa, Ásia e América, em 25 países. O motor de reservas Simple Booking surge integrado dentro dos websites das unida-

des de alojamento suas parceiras, sendo que as reservas dos usuários são feitas apenas diretamente com o hotel. Como serviço extra apresenta um gerente de canal, que as unidades, ao subscrevê-lo, sempre que tiverem uma reserva em um dos seus canais, quer seja para uma reserva de quarto, tratamento de Spa ou restaurante, vão ver o sistema de disponibilidade a ser automaticamente atualizado. Segundo Sergio Farinelli a grande maisvalia de pertencer ao Simple Booking passa pelo facto do hoteleiro ter a garantia que

está perante uma empresa que tem mais de dez anos de profundo conhecimento da indústria hoteleira europeia, enaltecendo que “não há muitos outros motores de reservas a oferecê-lo”. Desta forma, “temos trabalhado sempre, lado a lado, com os nossos milhares de clientes, para podermos entender as suas reais necessidades e assim podermos resolver os seus problemas da melhor forma”, frisou, adiantando que os seus clientes estão “muito satisfeitos como o serviço de heldesk” do Simple Booking, que considera ser “um dos pontos


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trivago Hotel Manager ganha cada vez mais adeptos entre hoteleiros portugueses

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TRIVAGO HOTEL MANAGER (THM), lançado em Portugal, há cerca de dois anos e meio, tem conseguido obter “resultados impressionantes”. A operar em oito idiomas, quatro continentes e 17 países, é um produto que foi desenvolvido com funcionalidades que incidem nas áreas de informação do hotel, reputação e preços, e que permitem a cada tipo de hotel melhorar o seu desempenho no website de metapesquisa de hotéis, Trivago, de modo a serem mais competitivos online. De acordo com José Murta, head of Global Hospitality do Trivago, “os hotéis registados no tHM em Portugal recebem em média 12 vezes mais cliques do que um hotel não registado” e, em 2015, o número de hotéis registados no tHM “cresceu mais de 60%” comparativamente ao ano anterior. “Conseguimos perceber que há um claro interesse por parte dos hoteleiros no trivago e, consequentemente, na solução de marketing que colocamos à sua disposição. Contudo, continuamos a trabalhar diariamente no sentido de melhorar os nossos produtos e adaptá-los o melhor possível às necessidades dos hoteleiros que nos procuram”, enalteceu. Disponível gratuitamente para os hoteleiros que queiram tirar vantagem desta ferramenta, é segundo o responsável, “intuitivo e fácil de utilizar”. No entanto, para aqueles hoteleiros que pretendam investir mais na sua performance o tHM desenvolveu uma versão premium desta ferramenta, o trivago Hotel Manager PRO. “A pensar na necessidade dos hotéis em aumentar as suas reservas diretas, o PRO ajuda efetivamente os hoteleiros a chegarem mais perto de potenciais clientes e a atrair novos hóspe-

des diretamente para o seu hotel. Hotéis com PRO recebem em média 3 vezes mais cliques no seu website, comparativamente a hotéis que ainda não subscreveram a este produto”, adiantou José Murta, em entrevista à Viajar Magazine. Para solucionar alguma falta de orientação por parte dos hoteleiros, o tHM criou “uma equipa dedicada ao apoio do hoteleiro, disponível por chat ou chamada telefónica, com o objetivo de guiar cada um dos responsáveis hoteleiros através do trivago Hotel Manager” e estes “beneficiarem do tHM na sua totalidade”. O tHM está focado em ajudar os hoteleiros a enfrentarem três problemas essenciais: “falta de tempo, pois para além de gerirem os diferentes canais onde têm o seu hotel, os hoteleiros independentes tendem a desempenhar mais funções no hotel, o que lhes limita, e muito, a sua disponibilidade; budgets

apertados, pois as ferramentas disponíveis no mercado têm um custo elevado e não se adaptam aos diferentes tipos de hotéis, ou seja, um hotel com 50 quartos pagará o mesmo que um hotel com 500 quartos; falta de instruções e orientações, que expliquem exatamente como tirar o maior partido dos canais onde mantém presença e das ferramentas que vão adquirindo”, explicou o especialista. Com o objetivo de terem “a mais completa e diversificada oferta de hotéis possível”, José Murta garante que trabalham diariamente “no sentido de aumentar o número de hotéis disponíveis” na plataforma, sendo atualmente este número superior a 1 milhão, em todo o mundo. Deste total, mas de “200 mil hotéis utilizam o trivago Hotel Manager” de forma a melhorarem a sua performance online e a aumentarem as suas reservas diretas.

mais fortes” da empresa que fundou. Por outro lado, o Simple Booking oferece outras ferramentas, como comparação de preços, que permite mostrar aos hotéis os preços oficiais atualizados em tempo real para que estes possam mostrar aos usuários as suas ofertas de uma forma mais conveniente para ambos. Com um sistema “muito simples, flexível e intuitivo”, direcionado a todo o tipo de unidades de alojamento, desde parques de campismo, hostels, hotéis rurais ou grandes hotéis e resorts de luxo, surge como “garantia de que as unidades parceiras irão ver um aumento

crescente de reservas diretas, que permitirão gerenciar melhor a distribuição do hotel”. Os hoteleiros poderão encontrar com o Simple Booking “um interface de back-office simples, bem como um outro de front-office totalmente personalizável. A ferramenta certa que cada membro do staff do hotel pode aprendar a usar facilmente”, explicou o CEO. Ao utilizar o Simple Booking, o hoteleiro torna-se parceiro premium do TripAdvisor, Google e Trivago e o site oficial do hotel passará a ser incluído no Trivago, Google Maps, Hotel Finder, Instant Booking, TripConnect e muitos outros.


Regiões

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Algarve tenta combater sazonalidade com roadshow

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REGIÃO DE TURISMO DO ALGARVE desafiou, uma vez mais, cerca de duas dezenas de empresários da região, de várias áreas do setor turístico, entre hotéis, operadores turísticos, DMC’s, operadores marítimoturísticos e campos de golfe, para mais um roadshow de promoção. “Dar visibilidade ao destino no período de época baixa, entre outubro e maio, com paragem em Lisboa, Vigo e Porto, é o principal objetivo desta iniciativa, para além da própria vertente de negócio e contatos que se podem estabelecer com aqueles que vendem a região, os agentes de viagens”, avançou Desidério Silva, presidente da RTA, em declarações à Viajar, à margem do roadshow. “O autocarro que transporta as empresas participantes também tem escrito Algarve e á medida que vai passando também vai mostrando a região”, afirmou ainda. A iniciativa começou em Lisboa, no dia 17 de outubro, tendo seguido para Vigo, no dia seguinte e terminado, no dia 19, no Porto, com a presença de 80, 20, e 110 agentes de viagem, respetivamente, num total de 210. Após cada workshop seguiu-

se um jantar com produtos tipicamente algarvios. A quebra de 10,6% de ocupação hoteleira por parte dos portugueses no Algarve, tornada pública no início de outubro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) é, segundo Desidério Silva, “apenas estatística”, porque houve uma “pequena subida do preço médio e não demos por falta de portugueses no Algarve no mês mais alto do ano”. No entanto, os portugueses “diluíram-se muito pelo Alojamento Local e casas de família. Não nos podemos esquecer que estes tipos de alojamento não são quantificáveis pelo Instituto Nacional de Estatística”, evidenciou. Apesar desta quebra do mercado nacional e com os mercados externos a cresceram na região, fez com que neste mês de agosto, relativamente ao período homólogo do ano passado, houvesse “mais de um milhão de dormidas na hotelaria do Algarve”, enalteceu o responsável. E termos absolutos adiantou que “a região recebeu, desde o início deste ano, mais de 13,2 milhões de dormidas”, o que considera ser “bastante favorável”.

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The Lisbon MBA e Turismo de Portugal financiam melhor ideia sobre turismo O The Lisbon MBA e o Turismo de Portugal vão lançar a segunda edição do seu concurso mundial de ideias – Tourism Innovation Competition – para descobrir o projeto mais inovador para uma solução digital que permita melhorar a experiência de visitar monumentos e museus e atrair novos visitantes. O projeto vencedor será financiado, até 100 mil euros, de forma a ser implementado no território português. O desafio será promovido mundialmente, por forma a captar o que melhor está a ser pensado em todo o mundo. Os inovadores terão que responder à pergunta: “Como garantir uma melhor experiência ao visitante que, ao mesmo tempo, seja também um mecanismo de co-criação de conteúdo e promoção?” Os três finalistas serão convidados a apresentar a sua ideia numa conferência internacional, que se irá realizar em Lisboa, a março de 2017. “Com esta ação, queremos contribuir para promover, a nível mundial, a inovação e o empreendedorismo, duas competências que são muito importantes no The Lisbon MBA”, assume Anabela Possidónio, diretora executiva do The Lisbon MBA. Para Luís Araújo, Presidente do Turismo de Portugal, “a utilização do património monumental e museológico nacional nas propostas de valor associadas ao turismo afigura-se essencial, precisamente porque esse património é único, carece de valorização e é capaz de gerar experiências absolutamente autênticas e inigualáveis. Estamos, por isso, convencidos que a geração de ideias que este concurso vai proporcionar contribuirá de forma decisiva para o esforço de digitalização da atividade turística que estamos a desenvolver e, em particular, o modo como os turistas experienciam a nossa oferta cultural, para além de reforçar o papel de Portugal como um destino turístico distintivo e inovador, logo mais competitivo”.

OE 2017: Desidério Silva critica Governo e oposição Desidério Silva considera que com a verba que o Orçamento de Estado 2017 (OE2017) tem destinado para as regiões de Turismo, no valor de 16,4 milhões de euros das receitas do IVA, é de “quase impossível sobrevivência, não dando sequer para cumprirem com as responsabilidades que lhes são atribuídas”. Desta forma, o presidente da Região de Turismo do Algarve e da Associação Nacional de Turismo diz ser “muito difícil cumprir o que a Lei 33 nos obriga a fazer desde 2013 ao nível da promoção em cada uma das regiões”. Ainda quando Pedro Machado, presidente da Região de Turismo do Centro, era presidente da Associação Nacional de Turismo, Desidério Silva e o seu homólogo tiveram reuniões com o Governo e os partidos da oposição na tentativa de sensibilização para este problema, mas “ao que

parece a informação não chegou corretamente àquelas consciências”. Desidério Silva confirma que apenas querem “cumprir a lei” e terem condições para que as regiões de Turismo possam sobrevier, com financiamento e capacidade de autonomia”. Por outro lado, o responsável associativo afirma que é “uma asneira” a proposta do OE2017 de aumentar para 775% o imposto das empresas na atividade de prestação de serviços de alojamento local na modalidade de apartamentos e vivendas que estão no regime simplificado. O profissional defende que “esta proposta é uma barreira ao trabalho que já tem vindo a ser feito” e em vez de “chamar os proprietários dos imóveis para a fiscalidade e legalidade”, irá fazer com que estes continuem a preferir alugar os seus imóveis pontualmente e tê-los inscritos como imóveis de residência.



Cruzeiros

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MSC Cruzeiros cresce dois dígitos em Portugal para mais de 10%

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S VENDAS DA MSC CRUZEIROS TÊM VINDO SEMPRE A CRESCER nos últimos anos no mercado português, estando este ano com aumento superior a 10%, quando comprando com 2015. Eduardo Cabrita, diretor-geral da companhia de cruzeiros em Portugal, afirmou, em conferência de imprensa, por ocasião do roadshow que a empresa fez por 12 cidades de Portugal, em setembro e outubro, que “embora o crescimento seja já de mais de 10%” será necessário esperar para ver “como irão correr os cruzeiros com partida e chega a Lisboa”, que estão agora a realizar-se durante o outono, porque “há reservas de último minuto, que têm sido uma agradável surpresa”. Com o aumento de passageiros surgiu também o aumento do preço médio e do volume de vendas da companhia no mercado português, sobretudo devido à grande diversificação da oferta a bordo que a empresa tem vindo a apostar de ano para ano. A grande procura dos portugueses este ano tem recaído sobre os cruzeiros novidade que a companhia passou a oferecer no Dubai e em Cuba. Para o inverno de 2016/2017 estão “a chegar quase às mil reservas para o Dubai”, o que quase duplicou em relação ao inverno anterior, que por esta altura contava com uns “550, 600 passageiros”. Um incremento que o responsável

considera “incrível”. Eduardo Cabrita admite estar “surpreso” com esta forte procura pelo destino dos Emirados Árabes Unidos por parte dos portugueses, que será operado pelo MSC Fantasia, dado que os três itinerários que dispõem no destino para o próximo inverno “têm tido uma procura que ultrapassa o que poderíamos pensar”. Com o anual roadshow MSC, que terminou a até 19 de outubro, Eduardo Cabrita acredita que os cruzeiros da companhia para Cuba também irão conhecer um incremento grande, “ à semelhança do que já aconteceu no ano passado”. O profissional grande que estão à espera que “o boom comesse

agora” e adianta saber que este “será um destino vendedor”, dado que a MSC tem “um pacote completo, com avião, e um destino com cruzeiro que mais ninguém tem”, à partida de Havana nos MSC Opera e MSC Armonia. No entanto, Eduardo Cabrita alerta que se a procura de Cuba for tão grande como se tem vindo a registar para o Dubai a nível mundial, poderemos estar perante uma “canibalização do destino”.

PACOTES COMPLETOS Tendo por objetivo “dizer ao agente de viagens, que é essencialmente o nosso parceiro a 100%, preocupem-se com a venda e a partir do momento que fazem uma venda, outra

nova venda, e deixem toda a parte operacional connosco”, a MSC Cruzeiros está a pensar alargar os destinos para os quais conta como programas a incluir voos e transferes ao cruzeiro. Os Emirados Árabes Unidos foram os pioneiros desta aposta da companhia, seguindo-se Cuba, mas a oferta passa já a estender-se ao Mediterrâneo Oriental e ao Norte da Europa, para cruzeiros à partida e chegada a Veneza e à partida e chegada a Copenhaga ou Kiel, respetivamente. Este ano, em relação a 2015, já “crescemos três vezes o número de pessoas transportadas em aviões com cruzeiro”, destacou Eduardo Cabrita.

Cruzeiro inaugural do MSC Meraviglia passa por Lisboa a 7 de junho Lisboa vai estar entre as escalas do cruzeiro inaugural do MSC Meraviglia, o primeiro da geração com o mesmo nome, a ser inaugurado no Verão de 2017. A data em que o navio passará por Portugal será a 7 de junho, vindo de La Havre e Vigo, e seguindo para Barcelona, Marselha e Génova. Na temporada inaugural o MSC Meraviglia, de junho a novembro de 2017, fará cruzeiros de oito dias e

sete noites pelo Mediterrâneo Ocidental, como possibilidade de embarque em Barcelona, Marselha ou Génova, e visitar cidades como Nápoles, Messina e La Valleta. Já entre novembro e abril de 2018 o navio manterá um itinerário semelhante, mas substituindo a escala de Messina por Palermo e Nápoles por Civitavecchia, como embarques possíveis também nesta última.

O MSC Meraviglia contará com uma parceria da MSC Cruzeiros, para espetáculos exclusivos do Cirque du Soleil, além de uma grande parque de diversões e um deck dedicado unicamente a famílias. Outra das novidades passa por um Yacht Club com três decks, que passará a oferecer 300 camarotes que qualidade superior, e uma variedade gastronómica de elevada qualidade.



Aviação

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TAP apresenta primeiro cartão exclusivo com a Unicre

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TAP PORTUGAL E A UNICRE anunciaram hoje o lançamento do cartão TAP FLY +, o primeiro cartão de crédito exclusivo da companhia área nacional, com o qual o cliente tem vantagens ao comprar viagens com a TAP. Com esta novidade a TAP espera conseguir ganhar ainda mais competitividade e responder às exigências de um novo segmento de clientes que gostem de viajar e que procuram soluções simples na altura de organizar os detalhes. O TAP FLY + oferece a possibilidade de os viajantes fracionarem, o valor das viagens, de valor igual ou superior a 300€, até três vezes, sem juros. A esta característica junta-se a oferta de duas mil milhas, isenção da taxa de gasolineira, acesso automático ao programa TAP Victoria e seguros de assistência em viagem. E por cada euro de compras com o cartão o utilizador acumula uma milha. O cartão disponibiliza, ainda, um serviço on-line exclusivo onde o utilizador poderá controlar a utilização do cartão, controlando o seu orçamento e acede a um conjunto alargado de informações. A TAP escolheu a Unicre para este projeto

considerando a vasta experiência desta empresa financeira no lançamento de produtos em parceria com outras entidades. “Esta colaboração com a Unicre é resultado da nossa contínua aposta na criação de mais serviço para o cliente TAP, disponibilizando as melhores condições de pagamento aos clientes que valorizam viajar connosco,“, sublinha Gilda Luís, responsável da TAP.

A Unicre, por sua vez, destaca a importância da parceria. Tiago Oom realça o facto de que trata da primeira parceria da Unicre com uma companhia área, relevante porque “no advento da era digital é fundamental que as empresas disponibilizem soluções de pagamento modernas e adequadas para facilitar a vida aos clientes, associadas aos respetivos programas de fidelização” acrescentou, ainda.

Royal Air Maroc

com novas promoções para Luanda easyjet lança horário para a primavera de 2017 com voos a partir dos 15,49€ A easyJet já lançou os horários dos voos para a época de primavera para reservas entre 26 de março e 25 de junho de 2017. No total, estarão disponíveis 1.687.120 lugares em 9.950 voos na operação de Portugal. As tarifas disponíveis começam nos 15,49€. Nas rotas portuguesas os preços surgem a partir das seguintes tarifas: Lisboa - Paris por 23,49€; Lisboa - Funchal por 24,49€; Porto - Genebra ou Londres por 19,99€; Ponta Delgada - Lisboa por 15,49€; e Funchal - Porto por 22,49€. “Divulgar antecipadamente os lugares disponíveis permite que os passageiros possam preparar as suas viagens de Primavera e visitar os nossos destinos com as melhores tarifas”, afirma José Lopes, diretor comercial da easyJet para Portugal.

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ROYAL AIR MAROC LANÇOU UMA NOVA GRELHA COM PROMOÇÕES PARA ANGOLA, com voos à partida de Lisboa a partir dos 419 euros, ida e volta, já com taxas incluídas. A grelha tarifária, que contemplava apenas tarifas para um ano, passou a ter tarifas bem mais competitivas para períodos de um, dois, três e seis meses. Trata-se de uma promoção muito atraente para quem quer ir a Angola: Os preços incluem todas as taxas aeroportuárias, assim como transporte de duas malas de 23kg cada como bagagem de porão e ainda

uma bagagem de mão até 10kg. A companhia oferece três ligações semanais para Luanda. Os voos partem sempre de Lisboa às 12H35 ou às 14h25, efetuando uma escala no aeroporto de Casablanca. Para Luanda, a companhia opera todas as terças, quintas e domingos. O voo entre Lisboa e Casablanca opera todos os dias em Boeing 737-800 com uma capacidade para 12 passageiros em classe Business e 147 em Económica, e o voo entre Casablanca e Luanda opera em Boeing 767-300, com lotação máxima de 224 passageiros em classe Económica e 10 em Business.


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Aviação

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Grupo Lufthansa

continua a apostar em destinos portugueses Madeira com novas ligações para Manchester, Newcastle e Londres Stansted A companhia aérea low cost Jet2.com e o operador turístico Jet2holidays anunciaram o reforço de voos da Madeira para Manchester e Newcastle e o lançamento de uma nova ligação ao aeroporto de Londres Stansted. Ao todo passam a estar disponíveis oito voos semanais entre o aeroporto da Madeira e o Reino Unido, representando mais 30.000 lugares relativamente ao Verão 2016. O voo para Londres - Stansted, com início a 3 de abril de 2017, será operado duas vezes por semana. A Madeira passa assim a estar ligada a seis destinos no Reino Unido: London - Stansted, Manchester, Leeds Bradford, East Midlands, Newcastle e Glasgow. A Jet2.com, companhia aérea votada UK’s Top Airline e Most Loved Airline pelos utilizadores do tripAdvisor e do Skytrax, vai operar com os novos aviões, recebidos o mês passado, Boeing 737-800.

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S COMPANHIAS AÉREAS DO GRUPO LUFTHANSA – AUSTRIAN AIRLINES, Brussels Airlines, Eurowings, Lufthansa e Swiss International Air Lines – irão oferecer semanalmente no próximo inverno aos seus clientes precisamente 19 838 voos à volta do mundo, onde irão ligar 255 destinos em 101 países através das suas placas giratórias de Frankfurt, Munique, Zurique, Viena e Bruxelas, mas também muitas rotas ponto-a-ponto. Estes voos serão acrescidos com mais de 18 000 voos de code-share com mais de 30 companhias aéreas parceiras, oferecendo aos passageiros uma rede que se estende praticamente por todo o globo. O horário de inverno de cada uma das companhias aéreas do grupo estará em vigor de 30 de outubro de 2016, domingo, a 25 de março de 2017, sábado. No que toca a rotas portuguesas, a cidade

do Funchal foi acrescentada à rede europeia da Lufthansa com um voo semanal, que começou a 29 de outubro. A Brussels Airlines vai ainda expandir significativamente o seu horário, acrescentando voos de Bruxelas para o Porto, além de aumentar as suas frequências para Lisboa. Já a Swiss irá usar aviões maiores na sua operação para Lisboa e a Eurowings irá acrescentar ao seu portfólio um novo serviço de Viena para Faro e outro de Dusseldórfia para Lisboa.

TAP duplica voos

entre Lisboa e Marraquexe Transportadora LCPerú passa a ser representada em Portugal pela Aviateam A Aviateam, GSA de companhias aéreas, passa a ser representante em Portugal da companhia aérea peruana LCPerú, uma companhia de voos domésticos que oferece rotas para 12 destinos no Perú – Chiclayo, Cajamarca, Trujillo, Huaraz, Huánuco, Janja, Ayacucho, Tingo María, Cusco, Andahuaylas e Arequipa – a partir da capital Lima. Criada em 1993 como companhia aérea de transporte de carga, a LCPerú inicia as suas operações com passageiros em 2001, tendo como hub a cidade de Lima e como código IATA W4-107. Actualmente a frota da LCPerú é composta por seus modernos Boeing 737-500, quatro Bombardier DASH8-Q200 e dois Bombardier Dash 8 – Q400.

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TAP PASSOU A DUPLICAR o número de voos semanais entre Lisboa e Marraquexe no dia 1 de Novembro, passando a oferecer 10 voos por semana entre as duas cidades, mais cinco do que no último inverno. O forte aumento de frequências entre Lisboa e Marraquexe reforça a aposta da TAP nas ligações entre Portugal e Marrocos, país para o qual a TAP oferece 14 voos por semana para Casablanca e quatro

semanais para Tânger, que acrescem às já referidas ligações a Marraquexe, totalizando assim 28 voos por semana entre os dois países. Com as cinco frequências adicionais para Marraquexe, a TAP aumenta em 132% a oferta de lugares entre Lisboa e esta cidade marroquina. Os voos entre Lisboa e Marraquexe estão disponíveis a partir de 92 euros por percurso na tarifa Discount, com todas as taxas incluídas.


Agências & Operadores

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Brasil está em recuperação com voos charter para o Réveillon quase cheios

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BRASIL É UM MERCADO QUE ESTÁ NOVAMENTE EM RECUPERAÇÃO, quem o garante é a Solférias e a Exoticoonline ao apostarem na realização da quarta edição conjunta do roadshow “Sol e Férias num Brasil Exótico”, que passou por diversas cidades portugueses e ainda pela espanhola Vigo, durante a segunda quinzena de outubro. Sónia Regateiro, diretora comercial da Solférias, afirmou, em conferência de imprensa com os órgãos do trade, que sentiram “necessidade de mais uma vez unir esforços e apresentarem o produto Brasil aos agentes de viagens”, dado que é um mercado que “representa, para ambas as empresas, uma grande fatia do negócio”. Com o vírus do Zika e a instabilidade política, que fez tremer a segurança por todo o Brasil, sobretudo na primeira metade deste ano, Sónia Regateiro adiantou que viram as suas previsões a saírem trocadas, sobretudo porque “avizinhava-se que ia ser o ano do Brasil”. Com todos os acontecimentos adversos, a Solférias chegou a quedas para o destino, em julho e agosto, na ordem dos 40%, quando comprando com igual período de 2015. No entanto, mostrando que o destino já está em forte recuperação, em setembro, a Solférias já registava apenas uma descida de 17% em relação ao período homólogo. A Exoticoonline, por seu turno, também assistiu a um desinteresse generalizado dos

viajantes portugueses pelo destino. Contudo, Miguel Ferreira, diretor-geral do tour operador, disse que “em julho já se começou a notar uma maior procura para o Réveillon do Brasil e já vamos com quatro operações charter para o Brasil”, em conjunto com a Solférias, que totalizam cerca de 1200 lugares, para além dos que têm diariamente em voos regulares com a TAP. Desta forma, para o Réveillon os dois operadores lançaram no mercado dois voos Porto-Salvador, a 26 e 27 de dezembro, um voo Lisboa-Salvador, a 27 de dezembro, e Lisboa-Fortaleza, a 26 de Dezembro. Os voos charter irão ser operados pela Hifly, mas os dois responsáveis demonstraram forte intensão de, no futuro, conseguirem vir a fazê-lo com a TAP. “É a nossa companhia de bandeira e temos essa esperança”, referiram. Apesar deste não ter sido um ano fácil para os operadores na venda do Brasil, Sónia Regateiro avança que a Solférias tem como objetivo “ultrapassar um pouco os números do ano passado”, quando transportaram cerca de 3400 passageiros para os vários destinos daquele país, mas admite que, “para ser mais realista, se jogarmos para o empate já será bom”. A opinião de Miguel Ferreira é a mesma, que afirma que tinham como objetivo “levaram 3000 portugueses até ao Brasil”, mas se conseguirem igualar os 2500 do ano passado “já será positivo”.

ROADSHOW ATRAI 700 AGENTES DE VIAGEM O roadshow deste ano contou com um total de 700 agentes de viagem, o que para os organizadores “demonstra o interesse contínuo dos agentes pelo Brasil”. A novidade foi este ano terem levado esta formação certificada do Brasil, pela primeira vez, ao Funchal, onde contaram com a presença de 62 agentes de viagem e à capital da Galiza, no norte de Espanha, Vigo, onde chamaram a atenção de 54 profissionais de vendas de viagens. “O mais interessante em Vigo foi poder oferecer ao mercado um produto diferente. Os espanhóis estão habituados apenas a vender circuitos no Brasil, sem praia, e esta nossa opção agradou muito aos agentes de viagens, por ser inovadora, levando-nos a poder dar novos produtos e destinos àquele mercado”, deixou presente Miguel Ferreira. O roadshow passou ainda pelo Porto, que contou com a presença de 253 agentes de viagem, Coimbra, onde se deslocaram 76 agentes e terminou, a 27 de outubro, em Lisboa, com 250. 19 foram as empresas brasileiras e portuguesas presentes no Brasil que participaram do roadshow, na grande maioria oriundas do Nordeste, embora também como unidades da região do Rio de Janeiro, onde estiveram representadas unidades hoteleiras e autoridades turísticas.


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Agências & Operadores

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Salão de Viagens de Negócios debate "os próximos 10 anos"

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DE FEVEREIRO DE 2017 FOI A DATA ESCOLHIDA pela Travelstore American Express Global Business Travel para a realização da 9ª edição do SVN – Salão de Viagens de Negócios. O evento, que terá lugar no Teatro Tivoli, em Lisboa, tem o networking dos negócios e turismo como o seu ponto forte. O tema desta edição será “2027 – Os Próximos 10 Anos” e pretende tornar-se “num fórum de reflexão e antecipação das tendências para os próximos 10 anos das viagens de negócios”, de acordo com a explicação de Marta Villanueva, responsável de marketing da Travelstore. A responsável, que falava esta tarde, numa conferência de imprensa, com os meios de comunicação do trade, adiantou que para a edição de 2017 são esperados mais de mil visitantes, serão convidados mais de oito mil gestores, assim como 40 patrocinadores e 12 oradores. Marta Villanueva afirmou que esta edição contará com quatro novidades. A primeira

será o concurso “Next Ideas”, direcionado ao mundo académico e à possibilidade deste darem a conhecer ao setor as suas ideias empreendedoras; um “advisor council lunch” será direcionado aos “team leaders” das principais empresas convidadas pelos sponsors

do SVN; dinâmica de reuniões, conhecidas como “speed meetings”, que terão lugar nos camarotes e frisas do teatro; e, por último, um passaporte para um sorteio de prémios. Além destas novidades, terão ainda lugar conferências que se irão centrar no tema principal do evento, será apresentado o Barómetro das Viagens e terá ainda lugar o Prémio Excelência Carreira e os Business Travel Awards. A organização do SVN 2017 ficará a cargo de uma empresa interna do grupo Travelstore, através da Emotionstore – meetings & incentives. Além-fronteiras, a Travelstore prepara-se para a 2ª edição do SVN Angola, que terá lugar no próximo dia 29 de novembro, sobre uns moldes diferentes, mais baseado em stands. Moçambique será o próximo país a receber a aposta da Travelstore para o certame já no próximo ano, ao que tudo indica lá para o final da primavera, à semelhança da edição de 2015.


Restauração

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Tasca Phina

surge com degustação de vinhos e petiscos gourmet

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IGUEL MOUSINHO, DE 24 ANOS, estudante do último ano de medicina veterinária, tinha o sonho de abrir uma “tasca” gourmet em Lisboa. Com a ajuda do pai, conseguiu passar da ilusão à realidade no passado mês de junho. Localizada na zona de Alvalade, na Rua Ricardo Jorge, a Tasca Phina é o local ideal para se fazer uma degustação de vinhos, enquanto se prova alguns petiscos elaborados com produtos gourmet de elevada qualidade. Com um ambiente muito acolhedor, que convida a uma reunião de amigos após o trabalho, a Tasca Phina tem na ementa de vinhos alguns dos melhores da produção nacional que, segundo Miguel Mousinho, “raramente se encontram à venda nos supermercados”. O produto ideal para noites temáticas que o jovem empreendedor quer dar a conhecer no espaço. Com uma sala privada na cave do estabelecimento, com capacidade até 12 pessoas em grupo, a sensação de se estar em casa a jantar com os amigos ou a família é real. E para Miguel Mousinho tem uma vantagem, a de “não desarrumar ou sujar a casa” na hora de os receber. Da carta fazem parte pratos típicos portugueses e alguns também de tradição espanhola, mas há aqueles que estarão disponíveis só mesmo por encomenda. É o caso do tamboril à bulhão pato, cataplana de garoupa, robalo do mar no forno, coelho à caçador, chanfana ou paelha à espanhola. Na carta diária irá encontrar, entre outras

iguarias, torricado de salmão, manteiga de cabra, manteiga de ovelha, paté de perdiz, empada de vitela, anchovas enroladas em azeitona, entrecôte de carne maturada e tábuas de queijos e enchidos variados do Alentejo e também espanhóis. Na hora da sobremesa a qualidade continua com Bolo Red Velvet, Bolo Rocher e Bolo Brigadeiro, todos oriundos do Atelier do Doce, de Alfazeirão, ou uns chocolates com flor de sal de Rio Maior, que poderão ser

acompanhados por uma vasta panóplia de bons gins ou outras bebidas de eleição. A média de uma refeição por pessoa, incluindo duas entradas, prato principal e um vinho de preço médio, ficará entre os 20 a 25 euros. Com uma aposta clara apenas em produtos de elevada qualidade, nacionais e espanhóis, a Tasca Phina está aberta todos os dias, das 15h às 24h, embora também possa abrir à hora de almoço mediante marcação.

1ª edição do Pineapple Week foi positiva mas com melhorias a registar “Muito positivo” foi o balanço que a Chefs Agency fez da 1ª edição da Pineapple Week – Hotel à Mesa, evento que organizou em parceria com a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), entre 29 de setembro e 9 de outubro. Embora ainda sem os resultados finais de como correu efetivamente esta iniciativa, dado que os hotéis parceiros ainda não tinham enviado todos os resultados à Chefs Agency, a agência organizou um colóquio, no dia 19 de outubro, que teve por objetivo encontrar e definir quais os aspetos a melhor na próxima edição, que ainda não tem data definida. Pedro Pinto, diretor-geral do Altis

Belém Hotel & Spa, e Tiago Bonito, chef executivo do restaurante Lisboeta, localizado na Pousada de Lisboa, foram os convidados para o colóquio. O responsável pela unidade Altis considera que “para uma primeira vez foi um bom evento”, embora “sempre com

espaço para melhorar”. O profissional defende que a promoção do evento deve variar de hotel para hotel, tendo sempre em conta “a oferta da Chefs Agency com aquela que é a perspetiva de cada hotel”, assim como a necessidade de uma maior “brand awareness” que dê mais destaque à iniciativa. Tiago Bonito vê o evento como uma oportunidade de dar a conhecer mais o seu restaurante, sobretudo, ao cliente passante. “Vejo o projeto com bons olhos, porque somos tão pequeninos que se não nos juntarmos será difícil sermos mais conhecidos”, afirmou o chef, que disse ter sido fiel ao que já costuma oferecer no restaurante para que o cliente, ao voltar, possa

perceber que irá encontrar um menu parecido com o que encontrou durante a iniciativa. A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, que esteve presente na sessão de encerramento do colóquio, afirmou que com este projeto destaca “a parceria entre uma associação de empregadores e uma outra de diretores de hotéis, com um interesse comum”. A governante mostrou-se aberta a colaborar na divulgação da próxima edição do evento, através do Turismo de Portugal, e deixou o repto que a organização para a possibilidade de poderem passar a incluir menus para crianças.


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Internacional

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“Portugal é já um dos primeiros 20 mercados do mundo em Cuba”

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AFIRMAÇÃO É DA EMBAIXADORA DE CUBA EM PORTUGAL, JOHANA TABLADA, durante o roadshow Autêntica Cuba, que decorreu, a 19 de outubro, em Lisboa, e contou com a presença de mais de uma centena e meia de agentes de viagens. A diplomata frisou, aos jornalistas, que, desde o início do ano e até ao final de setembro, entraram em Cuba 20.700 portugueses, o que se traduz num aumento de 32% face a igual período do ano passado. “Este é um número superior em dobro do que em 2013, quando foram 9000”, enalteceu, adiantando que “este é um desenvolvimento importantíssimo”. Johana Tablada evidenciou o facto de este ano o roadshow

Autêntica Cuba contar com 16 empresas presentes, o que vê como muito positivo, dado na primeira edição terem contado apenas com três empresas. A TAP já demonstrou interesse em voar para Cuba na época baixa a partir do próximo ano

e a embaixadora confirma essa vontade da transportadora portuguesa já para 2017. “Este ano tivemos voos charter diretos, da Sonhando, entre junho e setembro, que deslocaram muitas pessoas para os principais destinos de

Cuba, entre Havana, Varadero e Cayo Coco. Com um voo direto tudo muda. A procura é muita, o mercado está a pedir voos diretos o ano todo, já não é só de temporada, há portugueses a viajar para Cuba o ano todo”, referiu, adiantado ainda que segundo as informações que tem o voo charter de verão é para manter. Johana Tablada alegou, por outro lado, que “Portugal está na moda em Cuba e Cuba em Portugal” e que “a marca ibérica já não está apenas associada a Espanha” como antigamente. Para estreitar ainda mais esses laços, a diplomata evidenciou a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Cuba, na última semana de outubro.


COM PATROCÍNIO

Fernando Bandrés é o novo diretor operacional da Soltrópico FERNANDO BANDRÉS VAI ASSUMIR O CARGO DE DIRETOR OPERACIONAL DA SOLTRÓPICO, no próximo dia 2 de Novembro. O responsável desempenhava, até agosto passado, a função de country

manager na Travelplan, empresa do Grupo Globalia. Fernando Bandrés irá assumir ainda a responsabilidade pela área comercial do Grupo Newtour na sua vertente de operação turística. Licenciado em Tourism Studies pela Escuela de Turismo Aragón, o profissional está ligado ao Turismo há mais de 27 anos. Passou pelas áreas da Hotelaria, das Agências de Viagem e da Tour Operação em empresas como Halcon Viajes ou Viajes El Corte Inglés. A maior parte do seu percurso profissional foi efetivamente ligado ao grupo Globalia onde se encontrava há cerca de 20 anos. “Agradeço ao grupo Newtour a confiança que deposita no meu trabalho neste novo desafio, que abraço com grande empenho e vontade de seguir posicionando a Soltrópico como uma marca de referência no mercado turístico”, refere Fernando Bandrés. Para Tiago Raiano, administrador da Soltrópico, “Fernando Bandrés é a escolha certa para esta nova fase da empresa. É um profissional com um vastíssimo conhecimento da tour operação, altamente qualificado e reconhecido no mercado”.

Aeroporto de Faro alcançou 7 milhões de passageiros em menos de 10 meses O AEROPORTO DE FARO ALCANÇOU, NO DIA 26 DE OUTUBRO, mais um marco histórico na aviação comercial ao atingir os 7 milhões de passageiros/ano. A passageira 7 milhões, com origem em Amsterdão, viajou a bordo da companhia aérea Transavia Holland com destino ao Algarve e foi recebida em festa à chegada do Boeing 737-800 a Faro.

A jovem passageira 7 milhões, amante do desporto ativo e da natureza, foi brindada em Faro pelo staff do aeroporto e surpreendida com a oferta de uma experiência única de cycling e gastronomia no Algarve. Esta cortesia, da Direção do Aeroporto de Faro, pretendeu oferecer ao seu principal cliente uma experiência única e inesquecível da região do Algarve, e simultaneamente reforçar os vetores estratégicos de diversificação do produto na região, como eixos fundamentais para a promoção da sustentabilidade desta, que é uma região de turismo de Excelência, todo o ano. Recordamos que em 2014 o Aeroporto de Faro atingiu os 6 milhões de passageiros e apresenta desde o início do corrente ano um crescimento total de 17,9%.

Vanessa Tomé assume Vendas e Marketing do Bairro Alto Hotel Com 15 anos de experiência na hotelaria, Vanessa Tomé assume a função de diretora de Vendas & Marketing do Bairro Alto Hotel. Licenciada em Turismo e Hotelaria pelo Instituto Superior de Novas Profissões, Vanessa Tomé desempenhava anteriormente a função de responsável de Marketing e Comunicação do Penha Longa Resort, hotel do grupo The Ritz-Carlton Hotel Company, unidade onde também foi responsável de Vendas. No início do seu percurso profissional assumiu a função de Chefe de Vendas no Praia D´El Rey Marriott e fez parte da equipa comercial do Grupo Silva Carvalho. Vanessa Tomé será responsável pelas Vendas e Marketing e tem em mãos, juntamente com a direção do Bairro Alto Hotel, o projeto de expansão do hotel. Assinado pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura, o novo projeto irá reabilitar e devolver à cidade todo um quarteirão numa zona nobre, permitindo o crescimento da unidade para 87 quartos e suites, mais oferta para reuniões e a introdução de um conceito gastronómico, com data prevista de abertura para meados de 2018.

Teresa Frazão na Unlock Boutique Hotels como diretora de vendas e marketing Teresa Frazão é nova diretora de vendas e marketing da Unlock Boutique Hotels, que vem reforçar os quadros da hotel management company, especializada em boutique hotéis de pequena e média dimensão, oferecendo soluções que acrescem as receitas, reduzem os custos e melhoram toda a operação das unidades hoteleiras. Antes de assumir o cargo, Teresa Frazão integrou a equipa de abertura do The Yeatman Hotel, onde desempenhou funções de Events & Groups Manager, Leisure & Web Commerce Director e Assistent General Manager. Mais recentemente, foi Project Manager, no grupo The Fladgate Partnsership, responsável pelo Centro de Visitas da Taylor’s, um projeto inovador de visitas às caves de Vinho do Porto, que introduz uma tecnologia de ponta na tradicional rota pelos centenários armazéns. Com 25 anos de experiência na indústria do turismo, a responsável passou também pelo departamento comercial do Barco Hotel da DouroAzul e do Hotel Casa Branca.

europcar.pt



Comentador

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“Hotelaria – uma das best bets de Portugal” U

m dos principais indicadores para avaliar a dinâmica de uma região ou de um país, em termos turísticos, é o crescimento da sua Hotelaria, a que se associa a um crescimento do número de hóspedes e de dormidas. Existiam na Região Centro de Portugal, a 31 de dezembro de 2015, 46.398 camas em 927 unidades, referentes apenas a empreendimentos turísticos (excluindo parques de campismo e por definição, alojamento local). Atualmente existem 2.945 estabelecimentos de alojamento local legalmente registados a que corresponde uma capacidade de alojamento de 24.901 camas. No que se refere ao indicador das Dormidas, verificou-se um crescimento de 9,59% em 2015 face ao ano anterior. Nos primeiros 8 meses do ano 2016, analisando dados provisórios do INE, o aumento foi de 8,92% comparado com o período Janeiro-Agosto 2015. Verifica-se, portanto, um crescimento perto dos dois dígitos que encaramos com otimismo. Destaca-se na Região Centro Portugal um conjunto de bons exemplos de Estabelecimentos Hoteleiros e Turismo Rural que iniciaram a sua atividade nos anos mais recentes (2015 e 2016), nomeadamente, o Cró Hotel Rural (H4*), o Villas da Fonte Leisure & Nature (HA****), o Abrigo da Montanha Hotel & SPA (HR****), o Vale d´Azenha Hotel & Residences, o Vilarinho Hotel Rural (HR****), o Hotel Parque Serra da Lousã (H4*), o Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel (H5*), o Monsanto Geo-Hotel Escola (H***), o Colmeal Countryside Hotel Rural (HR****), o Hotel Rural Aires da Serra (HR***), o Alva Valley Hotel (H3*), o Belmonte Sinai Hotel (H4*), o Hotel Garça Real (H4*) e o Aqua Village Health Resort & Spa (ALD 5*). Todos eles personificam a profunda especialização e qualificação que se verifica em todo o território nacional, e que contribui de forma significativa para o posicionamento de Portugal enquanto um destino de qualidade, bem como, para que se torne um dos destinos mais competitivos do mundo. Porém, este crescimento, muitas vezes defendido e ambicionado, deverá procurar assentar em critérios sérios de sustentabilidade, rentabilidade e qualidade. Para isto, será fundamental crescer em termos

Pedro Machado n

Presidente da ERT Centro de Portugal

Tem-se assistido, nos últimos anos, a uma profunda mudança de paradigma no que ao Turismo diz respeito, em particular, na especialização e qualificação da hotelaria. Poderiam ser elencados uma série de fatores que contribuíram de forma decisiva para esta realidade. De todos, destaco o espírito empreendedor, de diferenciação, de criatividade e de inovação, uma mudança profunda e estruturante de mentalidade face ao que representa hoje ser-se um “profissional de turismo”, bem como, e - justiça seja feita - aos fundos comunitários, que contribuíram de forma significativa para a renovação e construção de novos equipamentos.

de receitas do setor privado, procurando com isso obter mais receita por turista e aumentando, de forma significativa, as exportações. O otimismo destes dados não nos permite, no entanto, e enquanto entidade com responsabilidade da promoção integrada de toda a região Centro, considerar de somenos importância o facto de que existem estabelecimentos hoteleiros, em particular, nas zonas de maior interioridade que – e apesar de todos os recordes do turismo nacional - encerram a sua atividade, fenómeno muito associado à

questão da sazonalidade e litoralização do fenómeno turístico. Importa, pois, dotar transversalmente todo o território nacional, em particular as zonas de maior interioridade, de ativos suficientes para atrair a visita e justificar a estadia. Neste contexto, surgem projetos que reúnem privados e públicos em torno do objetivo de estruturação do destino - como as Aldeias Históricas, do Xisto ou de Montanha -, ou de como uma unidade hoteleira, pelo seu elevado índice de qualidade e diferenciação, posiciona um destino, como são disso exemplo, o H2Otel (Unhais da Serra) ou as Casa do Coro (Marialva). Também se destacam, de norte a sul do país, equipamentos hoteleiros reconhecidos pelas suas preocupações ecológicas e de sustentabilidade, como o Rio do Prado (em Óbidos), ou integrados em projetos de recuperação e valorização do Património, como o Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel. A qualidade e diferenciação da hotelaria portuguesa continua, ano após ano, a ser reconhecida, em termos nacionais e internacionais. Só na edição dos World Travel Awards 2016, Portugal conseguiu alcançar 24 prémios, somando mais 14 do que em 2015. Tem-se assistido, nos últimos anos, a uma profunda mudança de paradigma no que ao Turismo diz respeito, em particular, na especialização e qualificação da hotelaria. Poderiam ser elencados uma série de fatores que contribuíram de forma decisiva para esta realidade. De todos, destaco o espírito empreendedor, de diferenciação, de criatividade e de inovação, uma mudança profunda e estruturante de mentalidade face ao que representa hoje ser-se um “profissional de turismo”, bem como, e - justiça seja feita - aos fundos comunitários, que contribuíram de forma significativa para a renovação e construção de novos equipamentos. Portugal, também a este nível, consegue hoje posicionar-se como um dos destinos turísticos com maior diversidade e qualidade, o que em muito contribui a hotelaria nacional. Fundamental será continuar a privilegiar os fatores de sustentabilidade económica, o seu correto posicionamento no mercado, sempre de “olhos postos” nas novas tendências tecnológicas, bem como, do comportamento do consumidor.


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World Heritage I

n Portugal, culture and heritage have unique characteristics stemming from historical events and the outlook of a people who, as they learned from the rest of the world, adapted this new knowledge to their way of living and their land. As you travel through the country, you’ll realize what these features are that make up the Portuguese character. You’ll see them in cities, monuments and landscapes, which in their own way

also tell a part of the history of the world. For this reason, they were listed as World Heritage. UNESCO has already granted World Heritage status to 19 cases, including historic centers, archaeological sites, cultural landscapes, natural parks and intangible heritage. These Portuguese contributions to world history are unmissable and the perfect excuse to know the country from north to south.


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Historic Centre of Porto The landscape of cascading houses tumbling down to Ribeira, by the River Douro, and the waterfront area in Vila Nova de Gaia depict the history of this city linked to maritime activity since Roman times. The Cathedral and the Clérigos Tower, symbols of Porto, the opulence of the buildings, the Baroque churches, the Neoclassic Stock Exchange make this an exceptional urban landscape with a history stretching back thousands of years. Originally built in the 12th century, Porto Cathedral still has the original merlons and twin towers, although the towers are now topped by 18th century additions. It has undergone various alterations over the centuries, the most

Historic Centre of Guimarães Guimarães has a high symbolic value for the Portuguese identity as the birthplace of the nation in the 12th century. The well-preserved city reflects the progress of civic architecture from the Middle Ages to the 19th century. The specialist construction techniques developed here were applied the world over in the Portuguese colonies. You should therefore begin by visiting the site known as Sacred Hill, crowned by Guimarães Castle, itself full of so many evocative memories, as well as the small Romanesque church of São Miguel. In the immediate vicinity is the Ducal Palace, now both a palace and a museum, originally built in the 15th century. After visiting these important points of reference to the time of the foundation of Portugal, you should stroll down into Guimarães, where we suggest you choose the Largo da Oliveira, the very heart of the historical centre, as the starting point for your visit. If you would like to see the city at its most magnificent, you should drive up the 7-kilometre road to the top of Monte da Penha, from where you will have the chance to enjoy one of the most impressive panoramic views. This road will take you past the Pousada de Santa Marinha da Costa, which was in times a convent. The church (rebuilt in the 18th century), the cloister, the cells adapted to form bedrooms and the beautiful balcony of St. Jerome, with its view over the gardens, are all more than enough reasons to stop off here for a while.

important additions being the Gothic rose window and cloister (14th century), the 17th century chancel, the 18th century high altar retable and the rococo doorway. Worthy of particular note is the work done by Nicolau Nasoni in the 18th century, especially in the murals and balconies. Genuine baroque work by Nicolau Nasoni, an ex-libris monument of the city of Porto is the Church of Clérigos. However, what sets this construction apart is the Tower; constructed in granite protruding out of the top of the western side of the church. This is the highly distinctive landmark of Oporto. The tower extends upwards through 75 meters of elegance forming rhythmic stages before rising to its crowning glory, the spherical clock house. An inner staircase (240 degrees) enables access to the top, the best means to gain access to one of the most beautiful panoramic views over all of Oporto.


Pre-historic Rock Art Site in the Côa Valley

Alto Douro Wine Region

The vines that produce the famous Port Wine grow in the majestic River Douro valley, the oldest demarcated wine region in the world. Its characteristics and the work of man who has fashioned the valley into terraces over the course of many centuries have transformed it into a unique landscape of exceptional beauty. Port wine is the oldest ambassador for Portugal. Grown on the terraces of the Douro, it proudly belongs to one of the oldest demarcated regions of the world, since the Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (General

The vines that produce the famous Port Wine grow in the majestic River Douro valley, the oldest demarcated wine region in the world. Its characteristics and the work of man who has fashioned the valley into terraces over the course of many centuries have transformed it into a unique landscape of exceptional beauty. Port wine is the oldest ambassador for Portugal. Grown on the terraces of the Douro, it proudly belongs to one of the oldest demarcated regions of the world, since the Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (General Agricultural Company for the Vineyards of the Upper Douro) was created in 1756. Its mission was to set the boundaries of the region, register the vineyards and classify the wines according to their quality. Douro table wines, which in recent decades have gained great renown and have been acclaimed across borders, thanks to the quality of both the reds and whites, and even the rosés, are also produced here. Inseparable from the River Douro that runs through deep valleys from the border with Spain until near Porto, this region of schist mountains, with poor, harsh soils, was transformed by the actions of the men who planted the vineyards step by step. Green in summer, fiery red in autumn, the vineyards have created a unique landscape.

Agricultural Company for the Vineyards of the Upper Douro) was created in 1756. Its mission was to set the boundaries of the region, register the vineyards and classify the wines according to their quality. Douro table wines, which in recent decades have gained great renown and have been acclaimed across borders, thanks to the quality of both the reds and whites, and even the rosés, are also produced here. Inseparable from the River Douro that runs through deep valleys from the border with Spain until near Porto, this region of schist mountains, with poor, harsh soils, was transformed by the actions of the men who planted the vineyards step by step. Green in summer, fiery red in autumn, the vineyards have created a unique landscape.


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Convent of Christ, Tomar For its historical significance and artistic importance, the Convent of the Order of Christ in Tomar and the Templar Castle form a unique monumental group. Work done over the centuries reflects the history of Portuguese art, with examples from Romanesque art, Templar symbolism, the Gothic and Manueline styles from the era of the Discoveries, through to Renaissance art, then Mannerism in its various facets and, finally, Baroque in the architectural ornamentation. This Templar chapel was built in the 12th century, like the castle, which was at the time the Kingdom’s most up-to-date and advanced military set-up, inspired by the fortifications of the Holy Land. It was converted into a Chancel during the restoration works ordered by King Manuel I in the 16th century, when the complex gained the architectural splendour, kept intact to this day. It’s worth visiting the Convent at length to discover some of its precious details, such as the depictions on the Renaissance portal, the unique symbolism of the Manueline Window in the Chapter Hall, the architectural details in the Main Cloister and the spaces connected to Templar rituals. To better understand its history, it’s important to know how the Order of the Knights Templar became the Order of Christ, upholding their power, knowledge and wealth in Portugal. The famous Henry, the Navigator, the mentor of the Discoveries, was one of its most important governors and protectors.

Coimbra University, Uptown and Sofia Coimbra University is the oldest in Portugal and one of the oldest in Europe. Particularly during the 18th century, it defined the character of the city as a student town, on the urban, architectural, artistic and social levels. Examples are the Paço das Escolas, the Graça and Jesus Colleges, the Joanine Library, the Botanical Gardens, Coimbra Uptown, Rua da Sofia and the ancient academic traditions and usages. From its inception, the university has been a disseminating hub of scientific knowledge and a reference of Portuguese language and culture all over the world. Founded in 1290 by Dom Dinis, with the name of “Estudos Gerais” (General Studies), the University was transferred between Lisbon and Coimbra during the reigns of several monarchs until it was definitively established in this city in 1537, by Dom João III. Since then, it has continued to occupy the same building, the former mediaeval royal palace, acquired by the university in 1597 from Filipe II of Spain, who also ruled over Portugal at that time. Standing in a most privileged position overlooking the rest of the city, with a magnificent view over the River Mondego, the University is a complex building, constructed around a central courtyard in which a number of features stand out because of their artistic interest and symbolism. The entrance to the University is through the Porta Férrea (Iron Gate), an impressive Mannerist work (1634), where one can see the statues of the University´s patrons, the kings Dom Dinis and Dom João III.


Fado, Intangible Cultural Heritage Sung by a solo performer and accompanied by the classical and the Portuguese guitars, Fado has its origins in the historic districts of Lisbon - Mouraria, Alfama, Bairro Alto and Madragoa, and is associated with the fate of destiny and love. Rendered with intensity and soul, it is today a music of the world, an acknowledged symbol of Portugal. At its heart is sentiment, lost love, longing for a departed one, everyday life and triumphs. After all, the vicissitudes of life provide endlessly inspirational topics. They say fado is fado, that it is ingrained in the Portuguese soul, with no distinctions to be made. Even so, some dare tell a professional from an amateur singer. Professionals earn a living from

Monastery of Alcobaça this magnificent monastery is one of the finest and most impressive examples of Cistercian architecture in Europe. It was founded in the 12th century, by donation to Bernardo de Claraval by the first King of Portugal, Afonso Henriques. The church, begun from its apse, as was the custom, with three naves on the same level, the two-nave transept and the ambulatory, creates an impressive ensemble for its simplicity, grandeur and austerity. Although it was built almost 900 years ago, the monastery still preserves the set of its mediaeval buildings. The church is the largest primitive Gothic church built in Portugal in the Middle Ages. Building on the monastery began in 1178, following the model of the abbey of Claraval, the Order’s mother church in France. The monks, who traditionally wore white habits, created a unique work of civilization in the region, reflected in the public school that was founded in 1269. The regal donations received over the course of various reigns, led to the creation of the estates of Alcobaça - vast territorial domains that were populated and cultivated by the monks, and where they founded an agricultural school. In the façade of the monastery, only the Gothic portico dates back to the original design. The graceful statues of São Bento and São Bernardo, located either side of the portico, contrast with the Baroque frontispiece and the bell towers that were added in the 18th-century.

their voice. Amateurs sing the Fado also known as vadio (vagabond), and this has different qualities, although longing is still present as a main leitmotif. Making a comeback in Lisbon’s working-class districts, fado vadio singers are never invited… they invite themselves and do not have a set repertoire. In Coimbra, fado has particular characteristics and is sung by students. To learn all the details, the best is to pay a visit to the Fado Museum in Alfama, one of Lisbon’s historic districts. The house where Amália lived, today converted into a museum, is also in Lisbon, close to Madragoa. She was the most charismatic of all fado singers who took the fado across borders to the great European halls. A singer with a striking presence on stage and a natural instinct for spectacle, we owe her the classic image of the black dress and shawl.


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Monastery of Jerónimos and the Tower of Belém, Lisbon

Monastery of Batalha A masterpiece of creative genius, the Monastery of Santa Maria da Vitória (or Monastery of Batalha) was erected on King João I’s orders in acknowledgement for the victory of the Portuguese over the Spanish at the Battle of Aljubarrota in 1385. It is the major monument of Portuguese late Gothic, where one of the first examples of the Manueline style appeared. Bearing witness to an exchange of influences in the arts, it is one of the most beautiful monastic buildings in Europe from the late Middle Ages. D. João dedicated the monastery to the Virgin Mary, whom he had called upon to beseech God to grant him victory. He gave the monastery to the Dominican Order, to which his confessor belonged. This was the beginning of a project whose construction work would last for almost two centuries and resulted in one of the most fascinating Gothic monuments in the Iberian Peninsula. Its great architectural value and historical significance led to the building being classified as World Heritage in 1983. A visit to the monastery’s interior is, of course, mandatory, but, if possible, do not miss the great spectacle of the monastery’s night-time illumination, which greatly enhances its exuberant beauty and gives the carefully carved stonework a look of genuine magnificence that you will never forget.

Cultural Landscape of Sintra Sintra was one of the first places in Europe to experiment with Romantic architecture in the 19th century. King Consort Ferdinand of Saxe-Coburg and Gotha, married to Queen Maria II, converted the ruins of a monastery into a castle, bringing together in a brilliant manner Gothic, Egyptian, Islamic and Renaissance features, surrounded by exuberant, exotic grounds to the taste of the period. The same model was adopted in other palaces of the Sintra Mountain and served as inspiration for other European landscapes. In pre-modern times, the region was known as the Mountain of the Moon and linked to prehistoric religious practices. This has been proven by various archaeological finds such as the Tholos do Monge (large burial tombs found up on top of the hills), Bronze Age pieces found in various parts of the town or the Penha Verde Calcolithic settlement. Later the region went onto be conquered by the Romans with the São Miguel de Odrinhas Archaeological Museum providing a good record of their legacies.

The Monastery of Jerónimos is a remarkable work of architecture commissioned by King Manuel I in the early 16th century. It is considered the “jewel” of Manueline style, exclusively Portuguese, incorporating architectural features of late Gothic and Renaissance, associated with a royal symbolism that makes it truly outstanding. A small chapel - Saint Mary of Bethlehem - was built on the orders of the Prince Henry on the site of what is now the Mosteiro dos Jerónimos. It was king Manuel I who ordered the construction of the Monastery and its endowment to the Ordem dos Frades de S. Jeronimo (Order of the Friars of Saint Jerome). The sheer magnificence of the building reflects the universal vision of its founder and the scale of the wealth available to the Crown. The construction began in 1502 with its initial outline the work of architect Boytac. The project would be continued by others, specifically João de Castilho and towards the middle of the century, by Diogo de Torralva. King Manuel I also commissioned the construction of the Belém Tower, achieving an innovative and effective plan for the defence of the river and the protection of Lisbon, within a system of crossfire with other defensive structures at the entrance of the estuary. A symbol of the King’s prestige, it is decorated with Manueline motifs, including knots, ropes, ringed spheres, crosses of the Military Order of Christ and naturalistic features.


Mediterranean Diet The Mediterranean Diet is a key part of Portuguese gastronomy. It is based on fruit and vegetables, high quality bread and largely unrefined cereals, fresh and dried pulses (beans, chick peas, broad beans etc.), dried and oily fruits (walnuts, almonds, chestnuts, raisins etc.), olive oil as the main source of fat, and the consumption of fish. UNESCO considered it to be nothing less than a lifestyle, also highlighting the sense of conviviality, celebration and the passing on of knowledge at mealtimes. All of these foods, that we prefer to consume in season - and buy in local shops, if not in traditional markets, following the

Historic Centre of Évora Évora, dating back to Roman times, had its golden age in the 15th century, when the Portuguese Kings established their residence there. Its unique character lies in its whitewashed houses, the indoor tiled decorations and the wrought-iron balconies, all of which make it a representative urban landscape of an historical period (16th to 18th centuries). Its monuments had a decisive influence on Portuguese architecture in Brazil. Topped by an imposing cathedral, Évora is laid out over a gently sloping hill rising out of the huge Alentejo plain. It guards its historic centre with a vast outer wall and represents a valuable cultural legacy. The city, with its narrow streets of Moorish origin contrasting with squares where the light floods in, holds two millennia of history. Conquered in 59 B.C. by the Romans, they named it “Liberalitas Julia”. In this period, Évora gained great importance as can be witnessed from the remains of that time: the ruins of a fine temple dated towards the end of the second century, various parts of the wall and the gateway more recently called Dona Isabel in addition to the remains of thermal baths below what is now the Municipal Council building. The city was home to the court of various Portuguese kings of the first and second dynasties. During this period it was endowed with various palaces and monuments, particularly during the reigns of kings João II and Manuel (15th and 16th centuries).

In the 15th century, Sintra became the summer destination of choice for the nobility and bourgeois. The Palace itself was to subsequently undergo various alterations with each monarch adding a little something more. However, Sintra’s defining era proved to be the 19th century when it was swept up in the Romantic movement. Dating from this period are the Pena Palace, the Monserrate Palace, the estates Quinta da Regaleira and Quinta do Relógio, among others. Each represents a good example on how Romantic inspiration came to endow an environment of mystery and magic.

rhythm of the harvest and the working of the fields - are part of a simple and frugal cuisine that prepares them in such a way as to preserve their nutrients. So we have soups, stews, casseroles and chowders, which retain the antioxidant properties of the ingredients, contributing to a longer life for those who eat them. The Mediterranean diet is further distinguished by the moderate consumption of dairy products, the use of herbs for seasoning instead of salt, the moderate consumption of wine and only with meals, the consumption of water as the main drink during the day and, not least, the companionship around the table. Indeed, a well-established characteristic of the Portuguese is to share meals, a ritual that brings together family and friends and is a mark of our hospitality.


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Landscape of the Pico Island Vineyard Culture, Azores

Central Zone of the Town of Angra do Heroísmo, Terceira Island, Azores Angra do Heroísmo, with its remarkable architectural setting, was a mandatory port of call between Europe and other continents from the 15th century to the advent of steam ships in the 19th century. Its imposing fortifications, built over 400 years ago, are rare examples in military architecture. This metropolis is the example of the creation of a city closely linked to its maritime function and was an obligatory port of call of the fleets of Africa and the Indies. Stroll through the grid of streets reflecting the new world of brought by the Renaissance and that the Discoveries set in Angra, a city bathed by the Atlantic Ocean born for trade and navigation. Visit the dark walls of a powerful fortress designed to protect and dominate. Get to know the history told by its monuments, by the art treasures that it has cherished for centuries. These are three good reasons that will make turn your visit to Angra do Heroismo into a unique experience and a wonderful journey through time. In the city, be sure to visit the Igreja do Santíssimo Salvador da Sé, or Sé de Angra (Cathedral), the Igreja da Misericórdia (Church), the Convent and Church of São Francisco, the Convent and Church of São Gonçalo, the Town Hall, the Palácio dos Capitães Generais (Palace), the Monument of Remembrance, the Castle of São Sebastião, the Castle of São João Baptista, the Angra Museum and Monte Brasil.

Garrison Border Town of Elvas and its Fortifications The Monastery of Jerónimos is a remarkable work of architecture commissioned by King Manuel I in the early 16th century. It is considered the “jewel” of Manueline style, exclusively Portuguese, incorporating architectural features of late Gothic and Renaissance, associated with a royal symbolism that makes it truly outstanding. A small chapel - Saint Mary of Bethlehem - was built on the orders of the Prince Henry on the site of what is now the Mosteiro dos Jerónimos. It was king Manuel I who ordered the construction of the Monastery and its endowment to the Ordem dos Frades de S. Jeronimo (Order of the Friars of Saint Jerome). The sheer magnificence of the building reflects the universal vision of its founder and the scale of the wealth available to the Crown. The construction began in 1502 with its initial outline the work of architect Boytac. The project would be continued by others, specifically

What about tasting a wine that grows on basaltic rock? It seems strange that such conditions produce such a delicious nectar, but the truth is that in days gone by, this wine went directly to the table of the Russian Tsars. On Pico Island, you will find a remarkable example of volcanic rocky soil, seemingly barren, in an extraordinary viniculture landscape. The hills sloping down to the sea, marked by a grid of black stone walls separating the vineyards, attest to the work of generations of small farmers who tamed a hostile environment, creating their own way of life and a wine of great quality. The cultivation of vines on Pico began in the late 15th century, when the island was first settled. Thanks to the volcanic soil, rich in nutrients, the dry, warm microclimate of slopes protected from the wind by walls of rough, dark stone, heated by the sun, the Verdelho variety vines have exceptional ripening conditions here. The wine was later exported to many countries in Europe and America, and even arrived at the table of the Russian Court. The vineyards that dot the landscape of the island, still produce a crisp, fruity, dry and mild wine that is an ideal companion for a plate of seafood or fish, as well as the vinho de cheiro (fragrant wine) that is so popular at the tables on feast days. The vines planted in the lava rock are tightly enclosed by dry stone walls in plots called “currais”, that are protected from the sea wind but let in the sunshine necessary for their maturation.


The “Cante Alentejano” (Alentejo Song)

Sung in choir by groups of men and women and without any use of musical instruments, the “Cante Alentejano” is a unique and genuine musical expression from the Baixo Alentejo region. However, it was the Municipality of Serpa which took the initiative to register it as World Heritage in conjunction with the Alentejo Regional Tourism Entity. Not specific to any genre or social status, it consolidated itself at the beginning of the 20th century with the rural classes of a region that developed through the agricultural and mining industry.

Laurisilva of Madeira On the north-facing slopes, covering an area of 15,000 hectares corresponding to 20% of the Island, the primitive forest of Madeira has survived five centuries of human intervention. The Laurisilva lies between 300m and 1300 meters of altitude on the island of Madeira. The forest extends across 22,100 hectares of land. The Origins of the Laurisilva forest date back around 20 million years ago. At that time the Laurisilva covered a vast area in the south of Europe and the Mediterranean. Due to the different glaciations in Europe in the beginning of the Quaternary, the Laurisilva disappeared in a great part of Europe. However, it preserves its subtropical characteristics, forming the largest and best preserved laurel forest in the Atlantic islands. The Laurisilva of Madeira is an outstanding relict of a previously widespread laurel forest type, which covered much of Southern Europe 15-40 million years ago. It is the largest surviving area of laurel forest and is believed to be 90% primary forest. The Laurissilva Forest survives only in the geographical area of Macaronesia, what means in the archipelagos of Madeira, Azores, Canaries and Cape Verde. More than 500 endemic fauna invertebrate species also form part of the Laurisilva, including many molluscs, insects and spiders. Some of the better known endemic vertebrates include the Long Toed Wood Pigeon, or “Pombo Trocaz”, two rare species of bats and some other less so endemic vertebrates that share habitats with both Madeira and/or the Canary Islands.

João de Castilho and towards the middle of the century, by Diogo de Torralva. King Manuel I also commissioned the construction of the Belém Tower, achieving an innovative and effective plan for the defence of the river and the protection of Lisbon, within a system of crossfire with other defensive structures at the entrance of the estuary. A symbol of the King’s prestige, it is decorated with Manueline motifs, including knots, ropes, ringed spheres, crosses of the Military Order of Christ and naturalistic features.

Although it is not specific to any genre or social status, it is often associated with the rural classes that formed in a region where agricultural industrialization and mining extraction developed during the late 19th and 20th centuries. The first choral group arose in 1926, associated with the workers of the Mines of São Domingos, today deactivated. This initiative was followed by a second group in Serpa, in 1927. When visiting the region, take a look at the cultural agenda to see if a show is scheduled, but be especially aware as it can happen spontaneously in any tavern or recreation association, during a moment of relaxation after a day’s work. In 2015, the creation of routes and Cante Houses is planned so that you can enjoy this unique expression.


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PEDRAS DO MAR RESORT & SPA

The perfect choice for a romantic getaway T

HE PEDRAS DO MAR RESORT & SPA LOCATED AT SÃO MIGUEL ISLAND offers a priviliged Atlantic Ocean view. It’s a perfect choice for a romantic getaway or for a family holiday. During the day, you can relax at our SPA Pedras D’ Alma with beauty and well-being center, and at our healthclub with indoor pool with jacuzzi , sauna , turkish bath with chromotherapy and gym. Outside, you can enjoy the pool with sea view, play a tennis game and explore the Saint Peter walking trail and natural pools. Children have guaranteed adventure on the playground and in our educational farm. The elegant and contemporary rooms, with views to the sea or mountain, offer comfort and convenience. Meia Nau Restaurant serves good and fresh food inspired in local gastronomy, combined with a panoramic view. Meia Nau Bar serves light meals and cocktails that can be enjoyed near the outdoor pool. The reception works twenty-four hours per day and you can arrange hiking trails, guided tours among other amusement activities. All guests have at their disposal car rental, bike and snorkelling material. The wi-fi is free as well as the car parking. The hotel stays at 10km of the Ponta Delgada center and 20 minutes of the Airport João Paulo II.

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A ESCOLHA PERFEITA PARA UMA ESCAPADA ROMÂNTICA O PEDRAS DO MAR RESORT & SPA ESTÁ SITUADO NA COSTA NORTE DA ILHA DE SÃO MIGUEL, oferecendo uma vista privilegiada sobre o oceano Atlântico. É a escolha perfeita para uma escapada romântica ou umas férias em família. Durante o dia, os hóspedes poderão desfrutar do nosso SPA Pedras D’Alma, com centro de estética e bem-estar e do nosso healthclub, com piscina interior com jacuzzi, sauna, banho turco com cromoterapia e ginásio. No exterior, podem refrescar-se na piscina com vista para o mar, jogar uma partida de ténis e explorar as piscinas naturais do trilho da Vigia de São Pedro. As crianças têm aventura garantida no parque infantil e na nossa quinta pedagógica. Os quartos elegantes e modernos, com vista mar ou montanha, oferecem todo o conforto e comodidades. O restaurante Meia Nau serve pratos com inspiração na gastronomia açoriana acompanhados por uma vista panorâmica sobre o mar. O bar Meia Nau prepara refeições ligeiras e cocktails que poderão ser apreciados junto da piscina. A receção, aberta 24 horas, poderá ajudar a organizar caminhadas, visitas à ilha, entre outras atividades lúdicas. Têm, ainda, à disposição no hotel os serviços de aluguer de bicicletas, carro ou material para mergulho. Em todo o hotel se pode aceder à rede wi-fi gratuitamente. O hotel fica a 10 Km do centro de Ponta Delgada e a 20 minutos do Aeroporto João Paulo II. Dispõe de estacionamento gratuito no local.

Pedras do Mar Resort & SPA Rua da Terça, nº 3 Fenais da Luz | 9545-288 Ponta Delgada I São Miguel Phone: (+351) 296 249 303 | Mobile: (+351) 913 053 738


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CASCADE WELLNESS & LIFESTYLE RESORT

The perfect haven L

OCATED AT THE TOP OF THE CLIFF OF PONTA DA PIEDADE, in the historic town of Lagos, Cascade Wellness & Lifestyle Resort offers a wide choice of sporting activities. A stone’s throw away from D. Ana beach, distinguished by Condé Nast Traveller Magazine as one of the top 50 beaches in the world, the resort can provide both relaxing holidays and perfect conditions for physical activity, always putting a special focus on privacy, charm and premium service. Following the “healthy mind in a healthy body” philosophy, Cascade Wellness & Lifestyle Resort offers a wide variety of activities, providing guests with all the proper tools to maintain a healthy lifestyle! Fine cuisine takes the spotlight at Senses Restaurant, under the expert hands of Chef Diogo Pereira. “I aim to offer our guests a unique experience, combined with the magic of the aromas, colours and textures of local products, and I always keep our Wellness philosophy in mind, by offering several vegetarian and gluten-free options”. Cascade Resort offers three sports academies – Golf, Tennis and Football –, as well as the Cascade Gym. At Cascade Gym by AXN Club 100, the bootcamp is one of our star products, and it is a great asset to the resort sporting offer. Its services are currently available throughout the whole week, offering personalised training combined with a special diet, tailored to the needs and goals of each guest. For golf lovers, Cascade Resort partners with Elite Golf Academy to offer the possibility of playing in an excellent driving range, as well as taking private or group lessons. Both with international experience certified by PGA Pro, Steve Bainbridge and Heather MacRae will be at your service every day, to analyse, develop and implement a Customised coaching programme. At the Cascade Football Academy by Estima Sports, coaches Ben Beaumont and James Dean offer weekly programmes during the summer months and school holidays, for children and teenagers aged 5 to 16, who can develop their technical football abilities, such as dribbling, decking an opponent shooting, and where the main goal is to improve

individual technique while taking advantage of a collective training environment. Tennis was not left out of our sporting offer, and guests have at their disposal the services of Elite Tennis Sports Algarve. Tennis lessons, taught by coaches André Ferreira and Ricardo Fonseca, can be individual, for groups and even for children. If you prefer a more specific exercising programme, Cascade partners with the Cascade Gym by AXN Club 100 to present the ‘Luxury Fitness Holidays’ programme, based on customised training that combines fitness with luxury holidays. Tainai Spa, which offers Babor luxury brand products, comprises five treatment rooms, an outdoor deck with heated pool, hot tub and sauna. A premium service, available for anyone who wishes to enter a world of complete relaxation. Among the countless services provided, we highlight our signature facial and body treatments, inspired by European, African, Asian, and South American experiences and aromas. Cascade Resort boasts some of the most beautiful sights for long walks, running or cycling, just outside your door. Our guests can roam along the Atlantic shore and wander around the Algarve countryside, enjoying panoramic views and charming villages along the way.




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