Viajar Magazine - Abril 2017

Page 1

A&O

TUI Portugal lança-se nas Grandes Viagens

hotelaria

Tivoli Avenida Liberdade reabre renovado Norwegian Cruises

lança Tudo Incluído em Portugal MAGAZINE PARA PROFISSIONAIS Nº 360 - 2ª série - Preço 2,00 €

Destaque

Turismo de Portugal, 12 instituições bancárias e Portugal Ventures financiam empresas do setor reportagem

1ª Convenção

Go4Travel

debate futuro dos agentes de viagens ET 27

+ 80 milhões de dormidas + 26 mil milhões de receitas

Portugal

já tem estratégia para o Turismo hotelaria

star inN in lisbon

Inaugurado no Aeroporto Humberto Delgado

Um mundo de soluções de mobilidade para o ajudar a servir melhor os seus clientes

europcar.pt

FACEBOOK Siga-nos em www.facebook.com/viajarmagazine ONLINE Descarregue a edição digital em www.viajarmagazine.com.pt

AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMO abril 2017



viajar 2017 / ABRIL

Em foco

3

Observação Quem quer uma “marselfie”? Já com mais uma BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa passada, pode-se dizer que nesta edição muitas foram as reuniões que os empresários do setor agendaram para estes dias. Difícil era de lhes dar uma palavra por estarem sempre ocupados. E ainda bem, significa que o Turismo em Portugal está bem a recomenda-se. Durante o certamente, no seu terceiro dia, o Presidente da República, Mar-

80 milhões de dormidas e 26 mil milhões de receitas turistas até 2027

80

celo Rebelo de Sousa, deu ar da sua graça e lá decidiu presentar tudo e todos com a sua presença. Entre milhares de selfies, beijinhos e palavras de animo, o professor fez perdurar a sua visita. Não havia balcão pelo qual não passasse e pessoa com a qual não falasse. Só para se ter uma ideia, apenas no Pavilhão 1 esteve mais de três horas. Não gabo a sorte das suas pernas, nem mesmo a nossa que muito tivemos que esperar para ouvirmos algumas das suas palavras. Uma coisa é certa, Marcelo Rebelo de Sousa é adorado pelos portugueses e por quem trabalha no Turismo. Para o ano que vem há mais!

milhões de dormidas e 26 mil milhões de receitas turistas é quanto o Turismo de Portugal prevê que o setor alcance nos próximos dez anos. Durante a apresentação da Estratégia do Turismo 2027 (ET27), que decorreu, esta quarta-feira, na BTL, Luís Araújo, presidente daquele organismo público, admitiu que, apesar destas serem “metas ambiciosas”, acredita que “são perfeitamente alcançáveis”. Outra das metas da ET27 passa por uma maior requalificação dos recursos humanos, tendo como objetivo, na próxima década, passar dos atuais 12% de profissionais com habilitações de ensino superior para cerca de 28%. Por outro lado, Luís Araújo, afirma que é ainda sua intenção passar dos 30% para os 60% os profissionais com o ensino secundário e dos 58% para os 12% aqueles que apenas têm o ensino básico. Reduzir a sazonalidade é outro dos objetivos da nova estratégia. O Turismo de Portugal pretende passar de 37,5% para 33,5% até 2027 neste ambito, além de aumentar a satisfação dos residentes no que respeita à atividade turística. Na sustentabilidade ambiental, o presidente do Turismo de Portugal defende que mais de

Diretor Francisco Duarte Chefe de Redação Sílvia Guimarães colaboradora Sandra Silveira Editor SR Editores, Lda Assinaturas assinaturas@sreditores.pt direção, redação e publicidade Rua Jaime Batalha Reis, 1C, r/c C, 1500-679 Lisboa Telfs.: 21 754 31 90 • e-mail: viajar@sreditores.pt

90% das empresas do setor deverão dedicarse à gestão racional de água e de resíduos, assim como fazer crescer o índice de eficiência energética. Segundo Luís Araújo “isto é o futuro” e é preciso “monitorizar e estimular as nossas empresas para que percebam isso”. Para terminar, deixou a seguinte expressão: “Liderar o turismo do futuro é trabalho de todos”. Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, disse, durante a mesma ocasião, que “com foco é possível atingir resultados muito importantes”. A governantes considera “o turismo pode ser muito mais, vai ser muito mais. Estamos todos a pensar a longo prazo e acreditamos que estamos a fazer o melhor para o país que vamos deixar para os nossos filhos”. Por fim, considerou que “temos de liderar o futuro nas várias áreas e antecipar o próximo quadro comunitário de apoio 2021-2027.

Fotografia Arquivo, Fotolia, Casa da Imagem PAGINAÇÃO Catarina Lacueva Publicidade Teresa Gabriela Tels.: 21 754 31 90 e-mail: teresa.gabriela@sreditores.pt

Impressão CliobyRip www.clio.pt Tiragem: 7 000 exemplares Depósito Legal: 10 534/85 Registo no ICS: 108098 de 08/07/81 ProprietáriA: Ana de Sousa Nº Contribuinte: 214655148


Destaque

4

viajar 2017 / ABRIL

Turismo de Portugal, 12 instituições bancárias e Portugal Ventures financiam empresas do setor

O

Turismo de Portugal, 12 instituições bancárias e a Portugal Ventures renovaram a “Linha de Apoio à Qualificação da Oferta", por mais um ano, através da assinatura de um novo protocolo, no decorrer da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa. Este ano o montante disponível para o crédito das empresas do Turismo é de 75 milhões de euros, o que se traduz num aumento de 15 milhões em relação ao disponibilizado no ano passado, que foi de 60 milhões de euros. A juntarem-se a estes milhões, a linha de apoio irá contar com a entrada do capital de risco Portugal Ventures, que através de um novo instrumento financeiro, o Turismo Crescimento FCR, disponibilizará mais 15 milhões de euros aos investidores do setor. Assim sendo, ao todo o Turismo português conta este ano com um valor de 90 milhões de euros para o apoio à execução de projetos turísticos em território nacional. A renovação da linha de crédito tem por objetivo assegurar às empresas turísticas condições para o acesso das mesmas a financiamento em condições de prazo e de preço adequadas às suas necessidades, sobretudo de médio e de longo prazo, melhorando o seu relacionamento com o mercado financeiro.

O financiamento global pode ascender a 75% do valor do investimento, com a possibilidade de um prazo máximo de reembolso de 15 anos, incluindo quatro de carência, sendo, em regra, tal financiamento assumido em 60% pelo Turismo de Portugal e em 40% pelo banco. Em casos especiais, como projetos de empreendedorismo, a participação do Turismo de Portugal no financiamento é de 75% enquanto a do banco é de 25%. O caso da componente do Turismo de Portugal no financiamento, regra geral, não vence qualquer juro, ao passo que a componente de financiamento do banco vence o juro acordado com a empresa. Segundo Luís Araújo, presidente de Turismo de Portugal, era “necessário um investimento como este para estimular a atividade”. É objetivo que esta estratégia venha a “privilegiar os projetos que, pelas suas caraterísticas, contribuam para a dinamização turística dos centros urbanos, privilegiem a fruição do nosso património cultural edificado e a reabilitação urbana”. Além disso, o responsável afirma ser fundamental que “se traduza em novos negócios turísticos, nomeadamente na área da animação turística, sejam energética e ambientalmente sustentáveis, e contribuam para a permanência média do turista e para a redução da sazonalidade”.

Luís Araújo deixou presente que no primeiro ano do protocolo foram aprovadas 83 operações, com um valor de investimento associado de 133 milhões de euros e um financiamento aprovado de 65 milhões. Em fase de análise estão ainda 28 operações com um investimento associado de 32 milhões de euros. As 12 instituições bancárias que assinaram o protocolo para a linha de crédito são Millennium BCP, Novo Banco, Santander Totta, Banco BPI, Caixa Geral de Depósitos, Banco Popular, Montepio Geral, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, Abanca, Banco Português de Gestão, Banco BIC e Novo Banco Açores. Para além da assinatura do protocolo, Luís Araújo aproveitou a ocasião para apresentar ainda um prémio de desempenho para projetos localizados no interior do país, tendo em conta o Plano Nacional de Coesão Territorial e valorizando “os investimentos a realizar no interior do país, e finalmente, a simplificação do processo de análise e de decisão dos pedidos de financiamento". A cerimónia de assinatura contou com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, do presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Fernando Faria de Oliveira e da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.


viajar 2017 / ABRIL

Opinião

5

Quando um empresário come erva

D

iz-se que o homem existe na terra há mais de 200 mil anos o Homo Sapiens. Ou o “homem inteligente” numa versão mais moderna do latim. Desde essa data que ele deveria ter aprendido muita coisa e em particular com a natureza. A natureza encerra em si a forma mais pura de um ecossistema funcionar. Aliás, segundo a teoria da evolução das espécies, é esse mesmo equilíbrio da natureza que nos trouxe até aqui. Com tantos milhões de anos de idade em cima, imagino que a dita não se deverá ter enganado muito. Mas a verdade é que o homem procura sempre fintar a tal natureza. Não só aquela em que se insere – o seu meio ambiente – mas também a sua própria, enquanto ser vivo. Por exemplo, a natureza respeita a cadeia de valor desde a sua existência: o leão come a zebra, que come ervas e os frutos das árvores, que se alimentam de água, que as nuvens descarregam na savana, que recolhem do mar e por aí fora. Por sua vez, o homem come tudo. E quando falamos de negócios, então o homem… come tudo também. Talvez até com maior voracidade ainda. Vejamos o caso do nosso turismo: O hotel salta a agência de viagens, offline e online, e procura vender direto para o cliente final. O avião salta os GDS’s e quer vender diretamente a todos via NDC e se possível ainda ao cliente final. O operador posiciona-se para chegar ao cliente final, nos seus websites e catálogos. Os meta-buscadores querem tirar todos da frente e ven-

der inclusive o que não têm. Na verdade, ninguém quer respeitar uma cadeia de valor estabelecida há anos e que, por sua vez continua a subsistir, a trabalhar e a evoluir, para garantir a sua sobrevivência neste ecossistema económico do turismo. A natureza tem coisas fantásticas que os homens ainda não aprenderam. De nada vale o Leão saltar a Zebra para comer a erva. Simplesmente não tem como processar os vegetais e transformálos em alimento útil para si. De que vale portanto, uma companhia aérea querer vender ao cliente final, se o custo de marketing e processamento é mais caro do que vender numa agência de viagens, por exemplo? De que vale o hotel vender nos meta-buscadores e grandes OTA’s, quando perde 30% a 60% da sua margem e há muitíssimos canais mais baratos e igualmente estratégicos? Eu sei o que dirão os empresários: “Tornem-se indispensáveis e nós faremos de vocês nossos parceiros”. Por outro lado um leão, se falasse, diria, “Zebra engorda bem, sff…”. Ora aí está um comentário impensável para o típico empresário, até porque… “quanto mais fraquinha, mais fácil de apanhar…”. O turismo, tal como os demais setores económicos, tem a sua cadeia de valor. Cada um tem que ser tão imprescindível para o seu parceiro como a erva para a Zebra e esta para o Leão. Isto é certo. Mas tem tido o empresário turístico português, esse dever e obrigação de cuidar dos seus canais de distribuição?

Miguel Quintas n Diretor

Geral Parcela Já

ninguém quer respeitar uma cadeia de valor estabelecida há anos e que, por sua vez continua a subsistir, a trabalhar e a evoluir, para garantir a sua sobrevivência neste ecossistema económico do turismo. A natureza tem coisas fantásticas que os homens ainda não aprenderam. De nada vale o Leão saltar a Zebra para comer a erva. Simplesmente não tem como processar os vegetais e transformá-los em alimento útil para si. De que vale portanto, uma companhia aérea querer vender ao cliente final, se o custo de marketing e processamento é mais caro do que vender numa agência de viagens, por exemplo?


Reportagem

6

viajar 2017 / ABRIL

Go4Travel debate futuro dos agentes

“U

nidos numa visão de futuro” foi o mote para a primeira convenção da Go4Travel, que completa uma década de atividade este ano e que reuniu 180 participantes no último fim-de-semana de Março, em Viseu. Coube a Vitor Filipe, presidente do grupo, fazer o discurso de abertura onde fez um apanhado da empresa. Constituida como sociedade anónima com 41 acionistas, conta com 91 balcões distribuídos pelo território nacional, incluindo Madeira e Açores, mais de 700 colaboradores qualificados e todas as agências de viagens credenciadas pela IATA no total de 65 acreditações. Com um volume de negócios superior a 315 milhões de euros a empresa tem o corporate como o seu principal core business tendo ainda operadores turísticos, agências de viagens que se dedicam ao lazer

ou ao incoming, que atuam na consolidação, hotel providers, organizadores de congressos, grupos e incentivos, turismo desportivo, entre outros. O associativismo está nos genes da empresa, “daí termos aderido à Confederação do Turismo Português. Sentimos que tínhamos de estar na cúpula do turismo português onde se discute os grandes temas estratégicos. Não só para podermos ter uma palavra a dizer, mas também para assim podermos antecipar a mudança.” Ainda no mesmo espírito associativista, a “administração da Go4Travel tem estado a desenvolver esforços e irá promover uma lista concorrente ao próximo ato eleitoral da APAVT. Esta não será uma lista da Go4Travel, mas uma lista de todas as agências de viagens. Pretendemos criar uma lista com empresas fortes em todos or órgãos sociais da APAVT sem esquecer obviamente as pequenas e médias empresas. A nossa associação necessita de

uns orgãos sociais fortes, representativos de todas as sensibilidades e verdadeiramente agregadora.”

Visões Estratégicas As adversidades que ameaçam o setor, entre elas a concorrência online, e a necessidade de reforço da parceria entre companhias aéreas e agências de viagens estiveram em debate com a participação de Ana Paula Carvalho, diretora de vendas da TAP, e António Loureiro, da Travelport. A responsável de vendas da TAP, que em breve deixará a companhia, começou por salientar a importância da Go4Travel na companhia de bandeira. “A TAP é parceira incontornável da Go4Travel e tem sido parceiro de negócios preferencial para a TAP” que tem uma equipa dedicada só para a Go4Travel. Ressalvando a importância do trabalho dos

Vendas da Go4Travel crescem 43% A Go4Travel aproveitou a sua primeira convenção para apresentar números e resultados aos 180 participantes da sua operação, na sua década de existência onde tem “crescido, com o volume de vendas a crescer 43%, com um valor de contratação interessante entre 2012 para 2016 a crescer 27% em BSP para 140 milhões de euros”, explicou Pedro Souto da consultora S-CA. Em termos de volume de contratação a outros operadores, este indicador “aumentou de 16 milhões para 26 milhões de 2015 para 2016.” Com um aumento nas vendas em “100%” entre 2014-16, a ferramenta

Tribook, “no mínimo deve representar entre 30-35% do valor total de compras da hotelaria da Go4Travel.” Benchmarketing E como está a Go4Travel no mercado? Num exercício comparado com os seus concorrentes, em termos de balcões, a Abreu tem cerca de 150 balcões, a Spring Water (GeoStar e Top Atlântico), cerca de 70 e a Go4Travel conta atualmente com 95 balcões. Por vendas, em 2015, a “Go4Travel vendia 270 milhões de euros, contra os 360 milhões de euros da Abreu

e a estimativa da SpringWater acima dos 550 milhões de euros. Não estamos mal, mas as vendas com os 41 acionistas já ultrapassa a fasquia dos 300 milhões de euros.” A nível da sustentabilidade financeira, “a Go4Travel conta com ativos na ordem dos 80 milhões de euros e uma dívida de 18 milhões. A Abreu tem 92 milhões de ativos e 19 milhões de dívida enquanto a SpringWater tem 72 milhões de ativos e 21 milhões de euros em dívida. Estamos em linha com alguma solidez financeira.” Atualmente com 41 acionistas, o grupo tem 515 mil segmentos em GDS e registou em 2015 um vo-


viajar 2017 / ABRIL

Reportagem

7

de viagens

agentes de viagens, que “representam 65% das vendas em Portugal” a TAP não tem interesse “ em fazer guerra com agentes de viagens mas vão surgir as O.T.A. (Online Travel Agencies) e os agentes têm que se posicionar para não morrer. As parcerias entre agências de viagens e companhias aéreas são produtivas mas se uma companhia vender mais barato, não vai perder o cliente.” O aparecimento de agências de viagens online levou a companhia aérea a reposicionar-se com “ regras a serem implementadas para se posicionar na estrutura da O.T.A.”., no entanto as agências de viagens são os especialistas e há segmentos de mercado em que nenhuma companhia pode concorrer. A taxa XP foi um tema aceso durante o debate, com Ana Paula Carvalho a revelar que a mesma terminou por haver concorrência online onde “ o produto da TAP era sempre

lume de vendas na ordem dos 318 milhões de euros, tendo adquirido novos operadores no ano passado num valor de cerca de 26 milhões de euros. Com 49% das vendas do grupo a realizarem-se fora de Lisboa, o “negócio corporate é relevante para grande parte dos acionistas, representando 45% das vendas são BSP.” As prioridades do grupo foram revistas centrandose no “core business ideal, na criação de valor, nas sinergias e contratação de backoffice, no aumento de volume, em otimizar a contratação, desenvolver sinergias e só depois pensar noutras áreas, as chamadas sinergias de front office” deixando para mais tarde as

mais caro porque tinha a taxa de serviço. Foi bom para os dois lados no início, quando apareceu em 2003. Estamos na nova TAP. As agências têm de se adaptar, os clientes têm de saber a taxa de serviço que pagam.Tem de haver mais clareza no mercado.” Atualmente, 20% dos bilhetes vendidos têm esta taxa, cuja proposta para terminar está em cima da mesa da admnistração da companhia aérea que pretende compensar as agências para se adaptarem, mas, salienta, “ não é uma compensação ad eternum.”

Quanto às low-cost, a TAP tem que se “posicionar de forma diferente para não perder todas as oportunidades”. A TAP não concorre com as low-cost mas tem que se posicionar de forma diferente para não perder todas as oportunidades. Com vários serviços e com equipas dedicadas para as

grandes organizações, “no caso concreto da Go4Travel, há uma pessoa da TAP que só trabalha” esta organização, tem equipa de help desk, prestando um serviço que “não se pode comparar com uma low-cost.” Cabe também ao agente de viagens informar o cliente final “porque vende TAP em deterimento de outras companhias”. A registar um aumento em 35% nos custos de combustível este ano, a TAP terá de proceder à redução de custos, alguns de distribuição e alguns com agências de viagens, “ mas a intenção da companhia é que os grandes grupos vão continuar a ser parceiros, e para isso temos de lhes dar condições para eles preferencialmente venderem TAP,” salientando que em receita voada a Go4Travel teve um peso de 16%. A estratégia da TAP de tirar algumas rotas de ponto a ponto do Porto deveu-se a uma questão de sobrevivência do hub. “Somos uma companhia aérea essencialmente

sinergias de incoming e áreas não core. João Matias, da agência Cosmos e membro da administração da Go4Travel, revelou que durante 2016/17 entraram quatro novos acionistas no grupo, “a Globalia, a WTS, a Em Viagem e Consolidador.com em que juntos representam 40 milhões de euros de vendas”. Durante o último ano, o grupo negociou um dos seus mais importantes contratos com a Travelport, que demorou um ano a ser concebido, “com âmbito para Portugal, Angola e Moçambique, por cinco anos com ênfase na utilização de tecnologia e produtividade”

que foi assinado durante esta primeira convenção. O grupo renegociou ainda 42 contratos com parceiros e “ 7 novos com novos parceiros, o que representa cerca de 20% de aumento”. Em avaliação está a ferramenta Tribook que “acabará com proposta e plano de negócios mais ambicioso.” A vantagem competitiva do grupo passa por ser “ uma organização incontornável do âmbito nacional” com bom desempenho e “ mais rentaveis quando comparados com concorrentes” que conta com diversidade aliada a muita agilidade e rapidez de acção com dimensão e presença.

Posicionamento


Reportagem de tráfego e transferência”, definiu. Sendo impraticável por questões de rentabilidade haver dois hubs, a responsável das vendas recordou que “quando concorremos no Porto nas rotas da Europa com a Ryanair perdemos dinheiro, porque os nossos custos de distribuição são muito superiores ao das low-cost”. No entanto a companhia aérea pretende a longo prazo posicionar-se em algumas rotas à partida do Porto. Apesar de tudo a estratégia da ponte aérea começa já a apresentar resultados com “cada vez mais tráfego de transferência na ligação PortoLisboa.” Atualmente a TAP voa para 85 destinos em 36 países, tendo transportado no ano passado 11.7 milhões de passageiros. A oferta de lugares registará um aumento em 50% este ano quer através da abertura de novos destinos quer pelo aumento de algumas frequências. Da sua frota fazem parte 20 Airbus para o longo curso, com um novo a chegar este ano, 8 ATR’s e 9 Embraers, com mais quatro a chegar durante este ano. Até 2018 a companhia aérea receberá 53 novas aeronaves.

Go4Travel assina com Travelport O primeiro encontro dos associados da Go4Travel serviu para assinar o acordo do grupo com a Travelport, num processo moroso, que demorou um ano a ser concebido e que serviu para “afinar conceitos” estende-se por um periodo de cinco anos para Portugal, Angola e Moçambique. Para António Loureiro “ não faz sentido assinar contrato de cinco anos se não houvesse rentabilidade e uma ação conjunta de como vamos manter quer o nível de remuneração, quer o nível de tecnologia que vamos implementar. O que fizemos foi selecionar uma capacidade considerável de fundos que vão servir para financiar uma série

8

de projetos conjuntos que vão ser só exclusivos aos associados Go4Travel na área do Self Booking Tool, no móvel e na evolução da parte da consolidação. Vamos ter músculo financeiro e know-how de ideias e tecnologia complementar diferente dos contratos que temos feito até hoje.” Vendo oportunidades em desafios, e sendo o GDS “ o maior pilar económico em termos de contrato” onde há seis anos eram feitas 6 biliões de transações/dia contra as atuais 18 biliões num futuro próximo “ não vai haver espaço para toda a gente se projetar no mundo digital. Não há capacidade de processamento para isso a não ser que utilizemos a linguagem máquina, que tem de ser programada de acordo com o que o cliente final espera.” Para o responsável da Travelport caberá ao agente de viagens do futuro ter a capacidade de definir as suas ferramentas analíticas daquilo que quer ir buscar ao seu fornecedor de tecnologia e parametrizar a oferta. Até ao final do ano a velocidade de processamento será

viajar 2017 / ABRIL

aumentada em “ um subsegundo de resposta de informação.” Ainda sobre a XP, António Loureiro relembrou que também ele esteve na criação da comissão. “Demorámos uma semana a implementar no GDS, e 20 segundos depois de ter a solução no ar duas agências disseram logo que não iam aplicar a XP. Acho que não havendo unificação por parte da aplicação da XP por parte dos agentes de viagens, não há hipótese de se renegociar o modelo, porque nem toda a gente aplica e muita gente não a aplica.” Para preparar o agente de viagens do futuro, que terá de ter o foco no cliente, ser qualificado para poder trabalhar os analíticos, gerir as consolas de controlo da aoferta da agência de viagens a Tralveport espera “ ainda este ano instalar o SmartPoint nas mais de 180 estabelecimentos de ensino que tem em sistema, para que à medida que forem saindo novas ferramentas e linguagens haja espaço para a nova geração que estamos a criar. E essa vai fazer a diferença,” remata.

Região Centro aposta em novos segmentos Sob o mote “Unidos numa visão de futuro”, Viseu recebeu a primeira convenção da Go4Travel, num fim-de-semana que reuniu 180 participantes. No seu discurso de boas vindas, Pedro Machado, presidente da Região de Turismo do Centro falou das potencialidades e desafios que a região tem enfrentado salientando que “a Região Centro não tem ainda nem a notoriedade nem o fluxo e atratividade que destinos mais maduros do nosso país têm. Todos os dias estamos a construir futuro.” Como exemplo, lembra que quando iniciou o seu cargo na Região Centro em 2006, a mesma recebia “qualquer coisa como 3.1 milhões de dormidas. Em 2016 recebeu 5.5 milhões de dormidas. Cabe às entidades regionais consolidar a estruturação do produto, qualificar a oferta, criar condições para captar

investimento e para fixar o investimento.” Em 2015 a Região Centro recebeu 137 novos projetos de investimento dos quais 125 em Turismo em Espaço Rural e 10 em Hotelaria. Baseando-se em dados a 30 de Setembro de 2016 “temos mais 71 projetos aprovados que correspondem a mais 26 milhões de euros de investimento, 17 milhões provenientes de incentivos dos quadros comunitários. Um região tão vasta começa a fazer o seu caminho, não só na estruturação e qualificação mas muito também de uma cultura empresarial que não tínhamos tão afirmada como temos hoje.” Novos segmentos de negócios tem sido também a aposta da Região Centro, com o Turismo Médico a ter um “crescimento emergente”, o Turismo de Negócios que tende a crescer com o novo “Centro Cultural e Congresso de Coimbra, com capacidade

para 5 mil pessoas em simultâneo”, estando ainda no horizonte o segmento de Turismo de Luxo. No entanto, remata, “falta hotelaria em Coimbra”. Atualmente com 3.300 camas, Coimbra está a crescer acima dos 30%, com a Universidade de Coimbra a ser um dos principais pilares, contando anualmente com 400 mil visitas, sendo difícil garantir as visitas à Universidade dado a sua procura. Quanto a Viseu, cidade que recebe este encontro, o responsável pela região disse que “a cidade está a reinventar-se. Tem hoje condição apelativa, não só do espaço como motivo para a visita, com boa capacidade hoteleira, degustação gastronómica e vinhos”, terminou não sem antes relembrar que “estamos no berço da Touriga Nacional”.


viajar 2017 / ABRIL

9

Agências & Operadores

Sonhando em Cuba pelo ar e mar

C

uba é a grande novidade do operador Sonhando para este verão que, numa parceria com a companhia de cruzeiros MSC, pretende diversificar a oferta naquele destino. “Temos reservadas 10 cabines nos cruzeiros semanalmente, durante as 19 semanas, portanto são 20 lugares que estão disponíveis no charter. Para isso, contamos levar 400 pessoas no cruzeiro, que é um novo destino,” explicou José Manuel Antunes, diretor-geral da Sonhando durante um encontro na BTL’17. Disponíveis estarão dois itinerários de sete noites no cruzeiro acoplado ao charter de Cuba “com possibilidade depois de ficar mais sete dias na praia, ou Havana em viagem de 15 dias.” A 1 de abril inicia-se o Road Show Cuba, com o operador a estrear-se na ilha da Madeira, a bordo de um navio MSC, a partir do qual realizará a ação. Presentes nas quatro ações estarão “todos os hotéis que temos, o nosso recetivo e os nossos parceiros”, que se repete a 3 de abril em Coimbra, a 4 no Porto e a 6 em Lisboa em locais a designar. No entanto, levantando a ponta do véu, o responsável da Sonhando revelou, “Porto e Lisboa aguardem que vão ser em dois sitios fantásticos onde nunca houve eventos turísticos e vão ser grandes surpresas para o trade”. Até ao momento, as vendas estão a correr bem com “Porto Santo mais acelerado, é curioso, mas Cuba também está melhor que nos anos anteriores. Embora nesta fase seja um bocado lento. Há um grande evento que é o Mundo Abreu que marca os timings das vendas em Portugal. É a 8 e 9 abril e até lá as vendas são ao ralenti mas depois todo o trade começa a bombar. É de facto a fronteira para o grande volume das vendas em cada ano”, referiu. A embaixadora de Cuba em Portugal, Johana Tablada esteve presente na apresentação da programação Cuba do operador onde salientou o crescimento constante anual de turistas portugueses na ilha das Caraíbas, que no ano passado recebeu mais de 25.500 portugueses, num aumento de 34% em relação ao ano antecedente, ressalvando a importancia do operador Sonhando que “mudou dramaticamente os últimos anos o turismo de Portugal para Cuba”.

Sonhando em parceria com a Panavision Tours e a Emirates Ao todo serão cinco os destinos em charter para o Verão, com Porto Santo, “ o segundo

destino em termos de dimensão”, a contar com 36 voos, seguindo-se Malta, Agadir, com voos de Lisboa e Porto, e Croácia. Após três anos de tentativa, a Sonhando e a Panavision Tours firmaram uma parceria para os circuitos europeus, com partidas garantidas, a começar no verão e a durar todo o ano para destinos “desde Itália, Benelux, Croácia, Polónia ou Rússia”, adiantou o mesmo responsável. No entanto, “o mais bombástico, o que é uma grande diferença na linha editorial da Sonhando é a nossa parceria com a Emirates e, como tal, vamos começar a fazer novas viagens, «Outras Rotas, Novos Sonhos», algo de facto completamente diferente do que fizemos até hoje: Emirados Árabes, Índia, Tailândia, Sri Lanka, Maurícias, Maldivas, Omã e Myanmar. No inverno vamos

lançar Austrália, Nova Zelândia, África com o Quénia, entre outros”. Em abril iniciam-se os charters para S. Tomé e, resultado da parceria com o grupo Pestana e euroAtlantic, a Guiné Bissau, com a Ilha dos Bijagós, é outra grande aposta do operador, que reforçou também as ligações aos Açores e Madeira. Também o programa “Portugal Lés-a-Lés” passará por uma expansão, passando a estar nas plataformas informáticas permitindo um maior acesso para os agentes de viagens poderem vender o produto Sonhando. “Penso que em maio vamos ter grandes novidades. Já temos as coisas preparadas, é só mesmo a questão tecnológica de conseguirmos integrar a tecnologia nisso. Será também um grande salto”, afirma José Manuel Antunes.


Agências & Operadores

10

viajar 2017 / ABRIL

Travelport e APAVT celebram bodas de prata

A

última edição da Bolsa de Turismo de Lisboa foi o palco escolhido para celebrar os 25 anos de parceria entre a APAVT e a Travelport, em mais uma dinamização do “maior stand privado da BTL”, como definiu Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT. “Há sete anos, no meu primeiro mandato, o stand da APAVT ainda se chamava stand da APAVT, não se chamava APAVT/Traverport. E era uma mesa e duas cadeiras. Hoje, é um stand que se chama APAVT/Travelport tem mais de 1000 metros quadrados, mais de 60 players no B2B”, evidenciou o responsável. A sua dimensão hoje em dia “representa muito melhor, do que há sete anos, aquilo que os agentes de viagens são na cadeia de distribuição e aquilo que a APAVT é no meio associativo”, afirmou. Em jeito de quase despedida, Pedro Costa Ferreira sente-se confiante quanto ao futuro. “Sinto-me satisfeito e muito otimista quanto ao futuro. Creio que uma próxima direção, com toda a certeza, seguirá o único caminho que foi aquele que nós seguimos. Muito provavelmente o stand do próximo ano será ligeiramente maior que este, porque ao longo destes cinco anos não houve um ano em que o stand não crescesse. Satisfação grande. Sentimento de dever cumprido e sentimento de agradecimento a um parceiro que nunca nos falhou e que foi de uma lealdade extraordinária, e que quando tivemos os momentos mais difíceis e delicados de resolver foi

sempre mais fácil resolvê-los depois de olhar para eles.” António Loureiro, diretor regional da Travelport Portugal, Espanha, Angola, Moçambique e Cabo Verde salienta que este vai ser “um ano de várias celebrações, várias comemorações, mas nenhuma tão forte como aquela que celebramos sempre que detemos uma parceria muito forte com a APAVT, e que achamos que se vai manter. O sentido é a Travelport se juntar à Associação que defende e representa os interesses

dos agentes de viagens no setor.” Esta parceria é uma “mais-valia ao longo dos anos. Não há Travelport saudável sem APAVT saudável. Não há hipótese da Travelport poder vingar em Portugal se não tiver o apoio das agências de viagens, e vice-versa. Já somos o maior pilar das agências de viagens e vamos continuar a ser e a reforçar essa primazia. Não pode haver melhor parceria e temos a certeza que a APAVT é o parceiro ideal para esta escolha”, concluiu.

Associação das agências de viagens e Europcar renovam parceria A APAVT e a empresa de rent-a-car Europcar aproveitaram a presença na BTL’17 para renovar a parceria, por mais um ano, que os une nos últimos sete anos. Para o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, esta “é uma parceria já histórica, e tem a ver com a relevância que a APAVT dá às relações na cadeia de distribuição e com a filosofia de que todos temos os mesmos clientes e que é nestas parcerias e proximidades que nós servimos o nosso cliente.” Para Fernando Fagulha, diretor de Vendas e Marketing da Europcar em Portugal, “não é só uma parceria que já tem uma longa duração como é uma forma, não só acima de tudo de

apoiar a APAVT, como um vínculo de a Europcar como apoia e está presente com os agentes de viagem. Porque são um canal de distribuição importante e nós nunca viramos costas a esse canal de distruibuição, e este protocolo mais que condições são uma forma de estar presente e de provar que nós realmente estamos com as agencias de viagens portuguesas.” Este acordo permite é “uma janela aberta, uma comunicação que não cessa entre as organizações no sentido de pensarmos alguns aspetos da relação em conjunto, de maneira a resolvermos os nossos problemas, que são os mesmos”, concluiu Pedro Costa Ferreira.


viajar 2017 / ABRIL

Agências & Operadores

11

Associação aposta em estudo para conhecer o setor

C

om o objetivo de conhecer com mais pormenor o mercado e os números do setor, a APAVT assinou um acordo que servirá de base para, do ponto de vista da Associação, dar a conhecer as suas potencialidades, fragilidades, perspetivas, caminhos a seguir e de orientar a APAVT em como ajudar os seus associados. O estudo, que será realizado pela Augusto Mateus e Associados e apresentado, em novembro, durante o próximo congresso da APAVT, que este ano se realiza em Macau, serve para “mostrar de forma consciente, sólida, estatística, científica, qual é o posicionamento das agências de viagens na economia nacional, no turismo e na cadeia de distribuição”, sublinhou Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, durante a BTL’17, onde firmou o acordo com a empresa de consultoria. Sandra Primitivo, da empresa do estudo, explicou que a metodologia para fazer o trabalho irá sendo desenhada à medida que irão avançando no desenvolvimento do estudo. “O que vamos tentar fazer no primeiro momento é uma clara delimitação do setor, depois vemos a forma como evoluiu o setor ao longo do tempo, nomeadamente após a crise financeira. A ideia é também ver qual a evolução, qual o peso do setor nas viagens do turismo, qual o valor do setor em termos diretos e indiretos induzidos ou seja, não só estes operadores mas o efeito de arrastamento que provocam a montante

em outros operadores e a jusante na economia do país”, explicou. Apesar de a metodologia não estar “ainda totalmente delimitada” serão utilizados “diferentes métodos de recolha de informação como a inquirição, os focos de grupo que permitem o debate em torno das ideias e através do recurso de informação que não é publicada, e terá de ser utilizada para promover este conhecimento mais aprofundado do setor que não é possível com base nas estatísticas do INE”. O estudo será ainda apoiado através de exemplos de benchmarketing e de trabalho de terreno. Um dos propósitos é perceber como o setor respondeu “face às tendências patro-

cinadas pelas tecnologias de informação e de comunicação. Numa concorrência à escala global, é necessário que se adotem novos modelos de negócio e que se encarem as tecnologias de informação e comunicação não como um problema mas como uma oportunidade do próprio setor se reposicionar no mercado.” Quanto a este estudo, Pedro Costa Ferreira ressalva que “havendo alguma possibilidade de trabalho conjunto após a execução do estudo, será determinado pela nova direção da APAVT em utilizar o estudo numa perspetiva temporal, ir atualizando, ir acompanhando, eventualmente ir testando as suas conclusões ou, se o estudo nos orientar para determinadas direções, ir percebendo como é que essa orientação está a ser executada ou não, e quais as consequências. Há uma possibilidade de não ser um momento no tempo mas um momento de partida para um trabalho conjunto e que possa perdurar ao longo dos próximos tempos.” Este estudo, que será financiado pela APAVT, embora o valor não tenha sido revelado, vem dar resposta à evolução que se tem assistido nos últimos tempos, não havendo um paralelo com o último estudo realizado, em 1999, uma vez que “não há comparação do ponto de vista do que é o mercado hoje, quais os seus principais players, qual os grupos económicos associados aos principais players, quer da concorrência, quer da evolução internacional.”

Turitravel inclui Sul de Espanha na brochura de 2017 A Turitravel acaba de lançar a sua nova brochura para 2017, a incluir unidades hoteleiras em Portugal Continental, Madeira, Açores e Sul de Espanha. Com um total de 140 páginas, a brochura foi apresentada durante a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, no stand da APAVT – Travelport. Eduardo Névoa, diretor de vendas do tour operador afirmou, aos jornalistas do trade, que a principal novidade do catálogo deste ano passa por incluírem, pela primeira vez, o Sul de Espanha. A razão deve-se ao facto da Portimar, grupo do qual a Turitravel faz par-

te, estar prestes a abrir mais um escritório nessa região espanhola, mais propriamente em Málaga, após Portimão, Lisboa e Funchal. O responsável garantiu que, 2016 correu lindamente para a empresa, que tem já três anos de existência, e as perspetivas para 2017 são “animadoras”. “No ano passado tivemos um aumento de 137% das vendas face ao ano anterior, (…) das quais 35% são feitas no exterior”, referiu, adiantando que este crescimento deveu-se não só ao aumento da oferta, mas também ao aumento de plataformas às quais “linkaram” o site da empresa.


Agências & Operadores

12

viajar 2017 / ABRIL

“As principais dores do Brexit ainda estão por vir”

A

opinião foi expressada por Noel Josephides, presidente da ABTA – Association of British Travel Agents, durante um encontro promovido com a sua congénere portuguesa, a APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo. O responsável acredita que “os impactos vão agora começar” e avisa que, embora agora ainda esteja “a correr tudo bem e a viver-se numa euforia generalizada”, a verdade é que “ainda está por se saber qual será o impacto económico que vamos (ingleses) sentir após a saída da União Europeia” e avisa: “Não nos podemos esquecer que a libra esterlina já caiu 20% desde o referendo, a inflação está a subir e os salários, segundo o previsto, não irão conseguir acompanhar tudo isto”. Por outro lado, deixa várias questões no ar: “Será que vamos ter possibilidades económicas de continuarmos quando os preços no supermercado vierem, porventura, a aumentar? Vamos precisar de vistos? Como vamos dar emprego às pessoas? Que as taxas nos serão aplicadas? O que irá acontecer à libra?” Os turistas ingleses continuam a crescer em Portugal e Espanha e por mercados, em 2016, viajaram para Espanha 11,4 milhões de turistas ingleses, ocupando a primeira posição no ranking, e para Portugal o número foi de 2,1 milhões, ficando na quarta posição, antecedidos por França e Itália, com 6,1 e 2,4 milhões, respetivamente. Noel Josephides mostra-se preocupado com o

facto de haver muito ingleses que “não tem dinheiro para pagar viagens, o que faz com que haja, cada vez mais, pessoas a viajar dentro do Reino Unido" e isto quando se fala de “24 a 26 milhões de pessoas que fazem viagens transatlânticas".

Alentejo, o Centro ou os Açores. “Portugal tem que promover outras regiões, só assim poderá crescer mais junto do mercado inglês”, referiu, aproveitando a presença na sala da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e de alguns presidentes de regiões de Turismo.

“Algarve vai concorrer com a Ásia ou as Caraíbas”

Regiões devem entreajudar-se

Brexit à parte, o diretor da ABTA mostra-se ainda preocupado com a desconsolidação do setor, dada a importância crescente que os tour operadores online e as companhias áreas de baixo custo têm vindo a conseguir nos últimos anos face às suas congéneres tradicionais. “Atualmente, os ingleses viajam para Nova Iorque ao mesmo preço que viajam para Alicante, o que nos leva a pensar que, dentro de algum tempo, e que não será muito, o Algarve vai concorrer com a Ásia ou as Caraíbas". Este profissional britânico deixou o alerta que os agentes de viagens portugueses deverão estar atentos para o facto países como a Turquia ou o Egipto, que agora estão numa situação mais delicada, também “vão voltar”, sobretudo por estarem a apresentar “preços muito baratos”. Noel Josephides considerou ainda que muito ingleses escolhem o Algarve e a Madeira como o seu destino de férias de sol e mar, embora defenda que há que dar a conhecer mais e melhor outras regiões do país, como o

A secretária de Estado, em forma de resposta a Noel Josephides, concordou com o responsável britânico e deixou o repto de que as regiões de turismo que mais turistas ingleses recebem, no caso Algarve e Madeira, deverão ajudar as restantes a atrair estes visitantes também para os seus territórios, sobretudo quando se trata de um mercado que em em 2016 cresceu 10% em dormidas e 20% em receitas. Para o verão de 2017 Noel Josephides prevê um crescimento de 10% do mercado britânico em Portugal, ao passo que para o próximo inverno de 2017/2018 esse incremento poderá ser de 38%. A secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo dos Açores, Marta Guerreiro, disse que a captação de eventos é cada vez mais importante para o arquipélago e para a sustentabilidade do Destino Açores, evidenciando o facto de virem a receber o próximo congresso da ABTA, em Porta Delgada, de 9 a 11 de novembro, com a participação de cerca de 600 pessoas, entre operadores turísticos, agentes de viagens e jornalistas britânicos.


viajar 2017 / ABRIL

13

Agências & Operadores

Solférias introduz formato diferente para apresentar programação 2017

A

Solférias surpreendeu os agentes de viagens que consigo trabalham ao apresentar, este ano, um formato diferente para a apresentação da sua programação de 2017. Lisboa foi a cidade que recebeu o primeiro evento, a 24 de março, seguida do Porto e Coimbra, a 29 e 30 de Março, respetivamente. Em vez do habituar fim-de-semana, que aliava trabalho e lazer, e que no ano passado se realizou em Ílhavo, a direção do tour operador, que agora comemora sete anos de existência, optou agora por realizar três cocktails dînatoires e assim abranger um maior número de agentes, num total de 900, contra os cerca de 200 que participavam no modelo anterior e que perdurou durante os últimos anos. A própria apresentação da programação também foi original. Este ano foi feita em vídeo pelos próprios colaboradores da Solférias. Durante a noite houve ainda espaço para momentos de alegria com comédia, protagonizados pelo humorista Nilton e por um grupo de mimos, além de diversos sorteios de viagens e estadias, protagonizados pelas empresas apoiantes do evento.

Vendas até 30 de abril são fundamentais “O nosso e o vosso sucesso irá depender completamente se até 30 de abril vendemos muito ou pouco. A partir de 30 de Abril acredito que os preços vão subir, porque os hotéis têm ocupações elevadíssimas e dificilmente aumentam as campanhas. É difícil a comparação com mercados como o britânico e o alemão, porque, mesmo que reservemos com antecedência, não temos a cultura de reservar com um ano de antecedência ou mais”, alertou Nuno Mateus, diretor-geral da Solférias no decorrer da apresentação. De acordo com o responsável este ano a Solférias tem três grandes desafios pela frente: o primeiro prende-se com o desenvolvimento de novas tecnologias, aperfeiçoando e desenvolvendo mais o novo website do tour operador, além de apresentar pacotes mais dinâmicos e com maior rapidez de orçamentação para que o cliente final possa vir a ter uma resposta mais célere; o segundo passa pela importância, cada vez maior, das reservas antecipadas, sobretudo porque os mercados da Europa Central estão a dar atenção aos mesmos destinos comercializados pela Solférias; e

o terceiro é a qualidade, tendo dado como exemplo a nova Diretiva das Viagens Organizadas, que entra em vigor no dia 1 de Junho de 2018 e que foi lançado em dezembro de 2016. Foi por isso que a Solférias passou a incluir seguro “com cobertura de motivos de força maior” nos seus pacotes a partir de dezembro passado.

Parcerias “saudáveis e para continuar” Sónia Regateiro, diretora comercial do tour operador, à margem da sessão de apresentação, adiantou, aos jornalistas, que Cabo Verde continua a ser o destino mais vendido, seguido de Portugal Continental (Algarve, Madeira e Açores), Brasil e a Disneyland Paris, e que na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa deste ano, que teve lugar de 15 a 19 de março, venderam mais 35% do que no certamente de 2016. A grande aposta este ano passa pelo “reforçar” a sua posição, “na grande panóplia de destinos” em que estão presentes. Desta forma, a Solférias está mais focada na consolidação das operações do que propria-

mente no lançamento de novos destinos. Cabo Verde, o principal destino da Solférias, vai ser uma das operações reforçadas no próximo verão, tanto à saída de Lisboa como do Porto. Os destinos do operador na Ásia também vão ser reforçados com o aumento de lugares na Emirates e na Turkish Airlines. Já para Saïdia, passam de um voo a partir do porto para dois e um outro desde Lisboa. As parcerias são outro grande trunfo que a Solférias vai dar continuidade em 2017. É o caso da operação charter para Varadero e para Cayo Coco, em Cuba, ou na operação para São Tomé e Príncipe, destino para o qual opera com a STP Airways e a TAP, mas que este ano irá ter maiores allotments com a companhia aérea de São Tomé, além de disponibilidade na unidade Pestana existente naquele país. Para Cabo Verde a parceira mantém-se com a Soltrópico e para Porto Santo com a Halcon e a Sonhando. A Solférias irá, por outro lado, reforçar a sua oferta para alguns dos novos destinos TAP. É o caso da Gran Canária e do Canadá, destinos que já operava respetivamente com as companhias Binter e Air Transat.


Agências & Operadores

14

viajar 2017 / ABRIL

TUI Portugal lança-se nas grandes viagens

O

operador TUI Portugal está a apostar em força no mercado português tendo aproveitado a presença na edição deste ano da BTL para apresentar o seu novo catálogo “Viagens Sem Fronteiras – Ásia, África, América e Pacífico” e o lançamento do novo website com “mais serviços, novos destinos, e alguns canais para os agentes de viagens experimentarem”, explicou Lars Schafer manager diretor da TUI Portugal. Mantendo a aposta nos destinos de referência, continuam “a ser conhecidos e reconhecidos para paraísos” onde têm mais programação e hotéis o grupo lançou-se agora para outro tipo de produtos, com circuitos culturais. O responsável pelo operador em Portugal revela que o novo catálogo, com 164 páginas, conta com uma “ampla programação, presente em todos os continentes, com destinos muito importantes para o trade como a Costa Rica”, onde afirma já terem “muitas reservas”, e estarem a apostar em destinos que já são importantes para a TUI, sempre no âmbito das grandes viagens, como a lançar destinos inéditos. Como é o caso do México que resulta de sinergias do grupo com outras entidades. Perú e Costa Rica são os destinos onde a TUI Portugal tem vindo a registar um “grande crescimento e uma boa aposta para quem gosta de combinados Praia e Circuitos”.

breve toda a informação estará carregada, estando previsto que até ao final de abril todo o processo esteja concluído. Para os países onde é preciso obrigatório visto, os formulários dos mesmos poderão ser descarregados para facilitar o serviço ao agente/cliente final. Semanalmente, à segunda-feira será lançada a newsletter com as novidades.

Novo website pt.tui.com

Alternativas para quem procura a diferença

User friendly, o novo website, pt.tui.com, está na sua versão beta, embora esta ainda não seja “a versão final, perfeita, mas funciona perfeitamente, e permite reservas”, assim como simular orçamentos, como disse Francisca Ferreira, Tour Operator Manager. Ressalve-se que apesar de permitir a consulta ao cliente final, as reservas terão de ser realizadas junto de uma agência de viagens, a lista da qual mais próxima é fornecida ao cliente final aquando da consulta. A direção do tour operador garante que em

À margem da apresentação, Francisca Ferreira comentou que o novo catálogo tem como premissa destinos culturais que, embora “com pouca programação, podem ser culturalmente interessantes não para quem viaja pela primeira vez, mas para o cliente que quer algo diferente”. Apesar da concorrência, a profissional garante que “há espaço para crescer nessa área, há concorrentes com peso e que já têm alguns destinos com os quais nós estamos agora a aparecer, mas achamos que

um circuito por destino não será uma especialização assim tão grande, e temos de apostar mais forte em alguns destinos como a Costa Rica e Madagáscar onde temos quatro ou cinco programas”. A opção passa por oferecer alternativas a quem procura algo diferente, “quando falamos de circuitos podemos falar de fly and drive, tracking. Tanto pode ser para cliente clássico com tudo organizado, como aquele que gosta de estar liberto de horários e quer fazer fly and drive à vontade” ou optar por programas à medida. Até 19 de maio decorre a campanha da TUI Portugal para os seus parceiros agentes de viagens com o sorteio de três telemóveis Huawei ao agente que efetuar mais vendas do catálogo “Viagens sem Fronteiras”. Esta é a primeira de várias campanhas a serem lançadas pelo operador, que pretende “incentivar as vendas junto dos agentes de viagens e têm de ser recompensados pelo esforço em reservar TUI Portugal.”

Foco em três eixos A terminar, Lars Schafer definiu os três eixos em que o operador está focado. “O primeiro é queremos crescer, sabemos que temos uma boa base quanto ao reconhecimento da marca, do serviço de qualidade da equipa e de destinos para os quais somos reconhecidos. Mas queremos e vamos crescer quanto à cobertura dos destinos e dos produtos que estamos a lançar. O segundo ponto, queremos ser a referência no mercado das grandes viagens em Portugal. E terceiro é a boa colaboração com os agentes de viagens, é o fiel parceiro que queremos ser para os agentes. Não vamos direto, vamos só vender aos agentes de viagens e estamos a aumentar o nível de serviço quanto a ferramentas. Este é um primeiro passo, de ter uma ferramenta boa para o agente de viagens para além da brochura. Mas vão haver mais. É um primeiro passo”, concluiu.


viajar 2017 / ABRIL

Regiões

15

Coimbra aposta em Corredor de Património Natural

A

antever a apresentação dos projetos turísticos para a região, Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, salientou, durante a Bolsa de Turismo de Lisboa, a importância das comunidades intermunicipais e a “evolução que tem sido conquistada na valorização dos recursos e de uma nova abordagem que as câmaras municipais e a comissão intermunicipal têm vindo a desenvolver de forma progressiva, o que faz com que hoje tenhamos a capacidade de poder haver uma convergência em relação àquilo que é uma estratégia regional e as suas estratégias sub-regionais. Salientando que as “organizações regionais de turismo não substituem as câmaras municipais, e nem é o seu papel, mas assumirem sim o papel correspondente àquilo que é o valor intrínseco a cada um, aos seus municípios, aos seus recursos, às suas marcas”, Pedro Machado afirma que o que procuram fazer é “associar capital ao conhecimento e à experiência que temos num setor específico como é a atividade turística, e partilhar com os agentes que têm um papel fundamental na estruturação da oferta e na qualificação do nosso destino. A partir daí trabalhamos em conjunto.” Para o responsável da Turismo Centro é preciso “dar continuidade ao processo de apresentação do que são os projetos estruturantes que as comunidades intermunicipais interpretam,de uma estratégia articulada quer com o Turismo do Centro de Portugal, e por essa via com o Plano Estratégico Nacional de Turismo, quer também com o modelo de desenvolvimento que está associado ao próprio modelo da comissão de coordenação da região Centro. ” Para esse objetivo ser alcançado o profissional acredita que é necessário que as comunidades intermunicipais sejam mais fortes e o seu papel seja mais integrado e integrador dos vários agentes locais e regionais, quer valorizando o mercado interno quer no processo de internacionalização de marcas e destinos. Facto que decorre atualmente com a região de Porto e Norte, Coimbra e Alentejo estarem atualmente a cooperar estrategicamente em rede afim de reforçar o posicionamento internacional e consequentemente o posicionamento dos destinos regionais. A Comunidade Intermunicipal de Coimbra é a maior do país em número de municípios, totalizando 19, o que revela a sua diversidade em termos de produto. João Ataíde,

presidente da Comunidade Intermunicipal de Coimbra, expressou a importância dos operadores para a região. “Nós autarcas, nós Comunidade Intermunicipal, fazemos e tentamos valorizar o nosso território. Os operadores são os responsáveis pela dinâmica. Nós cumprimos o nosso papel e queremos que os operadores cumpram os deles. E nesse encontro de vontades, da procura pela oferta, fazem a apresentação dos produtos, com a sua diversidade”, enalteceu.

Corredor de Património Natural A região de Coimbra está a estruturar a sua oferta de património natural em rede aproveitando os recursos da região e convergindo a atual oferta com a estruturação e criação de novas abordagens. De acordo com Jorge Brito, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Região de

Coimbra, “todo o projeto tem como base a densa rede de valores patrimoniais e naturais compreendida na rede de conservação da natureza. É fundamental, por questões de visibilidade e de valores, ancorarmos toda esta rede no que são os valores protegidos dos 19 municípios para criar produto.” A oferta de produto foi criada de acordo com a Estratégia Turismo 2027, apresentada pelo Turismo de Portugal, também durante a BTL (ver página 3), o que vai permitir aos operadores privados terem uma oferta estruturada que até agora não havia na região. “O conceito base desta apresentação é a região com os seus 19 municípios. Este é o nosso território, é a nossa área de trabalho marcada pelas zonas húmidas, rios e zonas protegidas e identificadas. É com base nestes recursos que foi trabalhada esta abordagem mas também pela lógica de mercado, tendo a noção de identificar quais os principais povos emissores no ajustamento de recursos existentes. Criámos e pegámos nas estruturas já existentes, não é um trabalho que começa do nada. É um trabalho agregador de todos os circuitos, dos mais pequenos aos maiores. Há um conjunto de ativos no território que merecem esta agregação”, explicou. Com o objetivo de valorizar e criar produto foram estruturadas quatro ofertas de corredores para a região de Coimbra: Mar e Zonas Dunar, Serras de Coimbra, Rios e Zonas Húmidas e Caminhos Naturais e Espiritualidade. A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra está disponível para trabalhar em conjunto com os agentes públicos e privados no desenvolvimento e alargamento desta rede.


Regiões

16

viajar 2017 / ABRIL

Odemira projeta-se através da Odisseias

O

demira é o primeiro município nacional a projetar o destino num conjunto de experiências num pack Odisseias. No certame de turismo nacional, o vice-presidente da Câmara Municipal de Odemira, Ricardo Cardoso, apresentou o novo produto que pretende captar mais turistas para a região aproveitando as sinergias com os atores locais que revelam interesse em trabalhar em prol do daquele concelho. Ao todo são 50 as experiências a estarem disponíveis no pack para uma ou duas pessoas, que deverá começar a ser comercializado neste primeiro semestre do ano a 49.90 euros. Odemira tem crescido anualmente em termos turísticos sendo considerada por algumas publicações como um dos 20 principais destinos nacionais. No entanto, o responsável pela região quer colocar Odemira nas dez primeiras posições. A aposta no Turismo tem sido evidente nos últimos três anos, “através da melhoria das infra-estruturas, como as requalificações urbanas, como Zambujeira e Vila Nova de Mil Fontes, melhoria das praias e acessos, requalificámos toda a nossa oferta em termos de apresentação turística. Continuamos a trabalhar com a Rota Vicentina, temos projetos novos com esta associação com um novo projeto das Rotas da BTT com candidatura já aprovada. Vamos ter nos próximos 2 anos, uma rede ciclável de 1200 km espalhados pelo nosso concelho, reformulamos aquilo que é a nossa oferta em termos de postos de turismo, requalificando tanto o Posto de Turismo da Zambujeira como de Vila Nova de Mil Fontes.” A 21 de março será inaugurada o Posto de Turismo de Santa Clara e o de Almograve está em construção. “Odemira é muito procurado no segmento sol/mar o que traz sazonalidade mas temos ao longo dos últimos anos tentado criar produtos que de fato fujam a essa sazonalidade. Diria que o expoente máximo é o pedestrianismo, a Rota Vicentina veio trazer muitos caminhantes fora da época alta. Vamos caminhar nesse sentido com a criação de 1200km de rotas de BTT, a candidatura já está aprovada e será implementada durante este ano e o próximo. O nosso caminho será diferenciar a oferta, mais distinta, muito ligada à natureza e aventura. É o que distingue o concelho de Odemira, onde 50% é parque natural e rede natura, não só os 55 km de costa mas os 30 km navegáveis do rio Mira. Há um conjunto de ofertas bastante distintas, algumas de nicho que nos interessam e que fazem com que o público seja cada

vez mais diferenciado. Não há propriamente uma faixa etária que se possa enumerar, mas obviamente que quem procura o concelho de Odemira o que tem em comum é que gosta de estar ao ar livre e frente a frente com a natureza”. No entanto é difícil quantificar o número de turistas que visita a região. “Os números que temos são regionais, do Turismo do Alentejo, a região tem crescido nos últimos anos próximo dos 10%/ano em termos de atração de turistas nacionais e internacionais. Acreditamos que o fato de estarmos no litoral tem ajudado bastante para essa percentagem. Eu penso que estimaria que o nosso contributo anda a volta dos 20% de crescimento ano, são indicadores que temos também pela afluência nos postos de turismo e também pelo crescimento exponencial da oferta nos ultimos 4, 5 anos. Os alojamentos locais cresceram bastante. Há 3 anos eram 50

e neste momento temos cerca de 300, os alojamentos turísticos de grande qualidade muito ligados ao Turismo Rural, que também tem crescido. Há 3 anos eram 40 neste momento são cerca de 60. Há crescimento claro e isso é com certeza reflexo da procura que existe”. Com exceção do verão, os turistas tendem a ficar dois a três dias na região, aproveitando maioritariamente o fim-de-semana para realizar atividades de aventura e natureza. O sol/ mar, aventura, natureza e birdwatching são os segmentos a apostar. “Em conjunto vamos ganhando notoriedade, aumentando a nossa oferta não só em quantidade como em qualidade, temos conseguido contrariar a sazonalidade. São objetivos ambiciosos, mas temos atores locais, empresários ambiciosos empenhados em promover o nosso destino. Temos uma oferta cada vez mais qualificada e acreditamos neste nosso potencial”.


viajar 2017 / ABRIL

Regiões

17

Trás-os-Montes e Douro apresentaram produtos na BTL A Comunidade Intermunicipal de Trásos-Montes e o Município de Tabuaço apresentaram os seus produtos aos jornalistas durante a BTL’17 no stand da Turismo Porto e Norte de Portugal. A altitude separa a região entre a Terra Fria nos 700 metros e a Terra Quente, com temperaturas mais quentes e é essa diferença “que caracteriza os produtos. Na Terra Fria temos o fumeiro, onde se desenvolveram os porcos da raça bízaro, de origem celta, muito valorizada com denominação geográfica protegida, sendo uma carne certificada, ou a castanha, onde a região produz 60% da castanha nacional” explicou o secretário executivo da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes. Juntamente com a região do Douro, ambas produzem 80% daquele produto sendo quase todo exportado. Na Terra Quente encontra-se as Reservas Naturais, predominando a paisagem com as amendoeiras e oliveiras, cujo azeite é exportado a par com as alheiras de Mirandela, onde “a fileira do porco completo desde o fumado e transformado à carne representa 90 milhões de euros, dos quais 30 milhões representa a alheira de Mirandela.” As festas de inverno são um dos fortes da região com festas ancestrais, cuja origem se desconhece, como os Caretos. Com uma grande oferta hoteleira, onde só no concelho de Bragança existem “1400 camas” a região tem ainda uma vasta oferta em Turismo Rural.

CIM do Douro A produção do vinho, e sobretudo o vinho do Porto são um dos principais pilares da economia na região do Douro e dos 19 municípios que constituem a Comunidade Intermunicipal da Douro. Os vinhos DOC, de Denominação de Origem Controlada do Douro, foram a aposta que se seguiu estando atualmente a produção equilibrada em quase “50% de vinho do Porto e 50% de vinhos DOC”, explicou o presidente da autarquia de Tabuaço, Carlos Carvalho, assim como o azeite, frutos secos, a castanha, a maçã ou a cereja. Apesar de “a agricultura continua a ser o setor mais forte economicamente. De há uns anos a esta parte, o turismo tem começado a ser cada vez mais um potencial. Temos recebido mais turistas e com a classificação enquanto Património Mundial da Paisagem Douriense, demos um salto qualitativo para que a cada ano mais turistas nos visitem.” O rio é a autoestrada fluvial que encurta distâncias quando as acessibilidades não o permitem por outro meio, permitindo explorar o Turismo de Natureza, o Religioso, ou o Patrimonial.

Lourinhã aposta em filme promocional e abre Parque dos Dinossauros

A

Câmara Municipal da Lourinhã apresentou, durante a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, o filme promocional daquele concelho da região Oeste, composto por 12 quilómetros de praia, entre outras diversas potencialidades turísticas, tendo como mote “Lourinhã, um destino a explorar”, a 60 quilómetros de Lisboa. Fernando Oliveira, vice-presidente daquela autarquia, afirma que este é “um destino para férias e estadias de curta duração” que tem no Sol e Mar “o fator diferenciador”, com diversas praias detentoras de Bandeira Azul “ainda não massificadas”. Uma gastronomia rica e variada, o património edificado da região e experiências ativas e de Natureza, completam a oferta. “Dispomos de uma variedade de ofertas que está bem representada no filme promocional da Lourinhã, o qual vai estar à disposição dos agentes económicos do concelho como forma de mostrarem, quer junto do mercado interno como externo, o que de melhor a Lourinhã tem”, acrescenta Fernando Oliveira. No património edificado a Mostra de Arte Pública de Modelo, composta por 16 esculturas que retratam o amor dos antigos monarcas portugueses, Pedro e Inês, assim como o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro (CIBV) e o futuro Parque dos Dinossauros da Lourinhã, demonstram, segundo o edil o “por quê de visitar o concelho”. E é precisamente nos dinossauros que estão centradas todas as atenções. Com abertura prevista para o final deste ano, o Parque de Dinossauros da Lourinhã, que surge de investimento privado, em parceria com a autarquia da Lourinhã, avaliado entre 4,5 e 5 milhões de euros, será a grande atração da região. “Uma parte do fundo é do Turismo de Portugal”, avançou. Na abertura contará com 150 réplicas e terá cinco circuitos inseridos na paisagem natural. Embora a Lourinhã já tenha um museu dedicado à paleontologia, que “atrai cerca de 25 mil visitantes por ano”, com o novo parque a previsão é de atraírem entre 150 a 200 mil visitantes a cada ano. Apesar de referir que a hotelaria existente na região é de “boa qualidade”, o responsável adiantou que “está previsto um novo hotel com mais cem camas e a requalificação de uma outra unidade hoteleira já existente”.

A Autarquia da Lourinhã tem tido um papel ativo na promoção do concelho através da organização de várias iniciativas, entre as quais o Mercado Oitocentista e as Comemorações da Batalha do Vimeiro, Quinzena da Aguardente DOC Lourinhã e a Quinzena Gastronómica do Polvo. Todas as estas ações pretendem valorizar os produtos e serviços locais e têm contribuído para dinamizar a economia do concelho. “O ano de 2017 ficará marcado não só por esta aposta na promoção do concelho, como também pelo início da construção do Parque dos Dinossauros, importante investimento que irá, com certeza, atrair mais visitantes para a Lourinhã e que esperamos vir a ser uma das principais atrações quer de turistas portugueses quer estrangeiros”, concluiu.


Regiões

18

viajar 2017 / ABRIL

Aldeias dos Açores candidatas às 7 Maravilhas

O

s Açores apresentaram as dez aldeias candidatadas pela Associação de Municípios dos Açores às 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias, no decorrer da BTL. A Associação, que representa as 19 câmaras municipais dos 19 municípios dos Açores, em conjunto com os seus associados, numa ação coordenada com o Governo Regional dos Açores e as 7 Maravilhas, decidiram candidatar 10 aldeias pelas sete categorias a jogo num total de 30 candidaturas. Este projeto foi de imediato bem recebido pelo Governo Regional com Filipe Macedo, diretor Regional do Turismo, a salientar que é “uma forma de promoção no mercado emissor, que é o continental. Entendemos que esta organização consegue transmitir valores da nossa cultura e da nossa paisagem.” Nas palavras de Luis Segadães, presidente das 7 Maravilhas “há contato e vontade de participar de norte a sul e ilhas. Os Açores respiram o conceito das Aldeias, e têm o

espírito. Procuramos o olhar distinto sobre o país, sobre Portugal, encontrar uma nova forma de atrair turistas para Portugal.” A ideia é desenvolver uma Rota de Aldeias a par do que já acontece em França, Espanha ou Itália. “Em Portugal também há, mas são centradas em algumas regiões. Ainda não existe uma rota a nível nacional e a nossa rota vai resultar da votação desta eleição. Um novo motivo para fazer férias em Portugal”. Nuno Martins, da Associação de Municipios dos Açores, reconheceu que a entidade é um “parceiro ativo na promoção turística dos Açores. Esta solicitação em participarmos ativamente neste concurso junto do que são as nossas aldeias, são uma demonstração daquilo que entendemos como sendo uma parceria efetiva entre poder local e a região. Sendo certo que os municípios não têm competências concretas legalmente instituídas em termos do turismo, na realidade os municípios e o poder local detêm uma res-

ponsabilidade no ordenamento do território e naquilo que é o ordenamento dos espaços turisticos e é essa a nossa missão também em termos de promoção dos novos espaços”. Apesar do investimento ter decaído em termos de promoção turística nos últimos anos, o responsável assiste atualmente ao “renascer desta vontade de promoção dos novos espaços.” Entretanto, a organização das 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias divulgou que foram apresentadas 446 candidaturas de 332 aldeias das 7 Regiões do país com a região Centro a apresentar o maior número de candidaturas, com 159 aldeias, e a categoria Aldeias Rurais a contar com o maior número de candidaturas. Esta lista longa vai ser agora votada pelo Painel de Especialistas e as 49 aldeias préfinalistas serão reveladas a 7 de abril, na Aldeia da Pena, em S. Pedro do Sul. A primeira gala realiza-se a 9 de julho nos Açores, numa Aldeia ainda a escolher.


viajar 2017 / ABRIL

Regiões

19

Algarve apresenta projetos e novidades para este ano

D

esidério Silva, presidente da Região De Turismo Do Algarve, apresentou, durante a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, os projetos e as novidades da região para este ano, entre os quais o «Algarve 360º», o lançamento de uma app para descobrir o património cultural da região ou o lançamento do estudo «Definir o perfil do turista que visita o Algarve», realizado pela Universidade do Algarve e que conta com 4.205 inquiridos. O projeto «Algarve 360º» é um projeto ligado à realidade virtual que “proporciona experiências únicas de um Algarve diferente”. Tem para mostrar a diversidade da oferta turística da região, assim como a sua beleza paisagística, através de sete vídeos disponíveis nos websites Youtube e Facebook. Disponível para dispositivos móveis estará a app «RTA – Roteiro Cultural Algarve»,

possível de consultar em português, inglês e espanhol. Os visitantes que acederem a esta app poderão pesquisar por localidade e tipo de atrativo que estejam interessados em visitar. Demonstrando uma vez mais que o walking e o cycling são uma grande aposta para o Algarve, Desidério Silva referiu que o «Guia de percursos de ciclismo de estrada», que será publicado em breve, e diversas ações de formação direcionadas a unidades hoteleiras que se dizem bicycle friendly e walking friendly, pretendem “posicionar internacionalmente o destino como ideal para estas práticas”. Já não somos apenas um destino de Sol & Praia e Golfe. Ambos, claro, serão sempre produtos de eleição na região, mas queremos mais e pretendemos diversificar a nossa oferta. É nesse sentido que a aposta, em 2017, vai centrar-se no Turismo de Natu-

reza, com especial destaque para o Cycling & Walking”, referiu. A Algarve Nature Week surge também em destaque. Segundo o responsável, a iniciativa tem vindo “todos os anos a aumentar o número de expositores e público, sendo que em 2016 traiu mais de 2.000 visitantes. Este ano vai já na sua terceira edição e realiza-se de 5 a 14 de maio, com inúmeras propostas de atividades ao ar livre, incluindo caminhadas, passeios de barco, bicicleta, cavalo e burro, asa-delta, canoagem, surf, mergulho ou observação de aves e cetáceos. O presidente da RTA adiantou ainda que irão estar presente no Mundo Abreu e na Bolsa de Viagens no Porto e deixou o repto ao presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, presente na apresentação, que na Fitur 2018 pretende “reforçar a ação, com igualdade para todas as regiões de turismo, dado que um balcão com 1,5 metros não chega para promover” uma região. Reforçada será também a programação do programa de animação cultural «Algarve 365», direcionado à época baixa e que atraiu mais de 1.000 espetáculos e 34.347 espetadores até ao final de fevereiro. Para a segunda fase, que decorrerá de outubro de 2017 a maio de 2018, estão já abertas as inscrições. Desidério Silva disse, por outro lado, que irão realizar incentivos, em Portugal e Espanha, para os agentes de viagens que mais venderam o Algarve em 2016.

Resultados 2016 e perspetivas 2017 Depois de terem alcançado um ano recorde em 2016, com 18,1 milhões de dormidas, num aumento de mais 9% face a 2015, das quais 14,2 milhões são de estrangeiros e com um incremento de 30% do turismo nacional, Desidério Silva mostra-se otimista em relação a este ano, que entra agora no segundo trimestre. De acordo com as previsões, o responsável aposta 2017 como “um ano bom”, com “tendência de crescimento” e com os mercados alemão, holandês, irlandês e francês a crescerem. Embora frise que o “Reino Unido também esteja a crescer”, reitera que este deve ser um mercado “acompanhado devido ao Brexit”. O líder algarvio disse ainda que está a registar-se uma “maior procura pelos turismo de natureza, cultural e desportivo” e que “o maior uso de dispositivos móveis e aplicações pode fazer a diferença”.


Hotelaria

20

viajar 2017 / Abril

Tivoli Avenida Liberdade reabre renovado em abril

U

m dos mais carismáticos e prestigiados hotéis da capital, o Tivoli Lisboa está a ser renovado e abre até ao final em abril como Tivoli Avenida Liberdade, iniciando um novo capítulo, agora na marcante história do hotel, que há mais de 80 anos é o ponto de encontro indiscutível da elite nacional e internacional. O projeto de renovação é da autoria dos conceituados arquitetos da Broadway Malyan, e representa um investimento de 15 milhões de euros. Localizado na principal e mais luxuosa artéria da cidade, em pleno coração da Avenida da Liberdade, o hotel surge com um lobby totalmente atualizado, um novo Executive Lounge, cinco pisos de quartos remodelados, novas experiências de wining and dining, um inédito spa da insígnia Tivoli e um centro de fitness. O projeto de arquitetura e decoração aposta em ambientes elegantes, clássicos e contemporâneos, em que o passado e o presente se encontram de uma forma natural – tão caraterística da marca Tivoli.

Um ponto de encontro no coração de Lisboa: o Lobby Cosmopolita e elegante, o Lobby do Tivoli Avenida Liberdade, por onde já passaram algumas das mais reconhecidas personalidades mundiais, da esfera empresarial, política e artística vai ser totalmente remodelado. Com uma cúpola de vidro, este emblemático espaço ganha mais luz e apresenta uma paleta de cores glamourosas e sofisticadas, que combinam perfeitamente com o ambiente exterior, inspirado nos passeios públicos parisienses dos Boulevards, com as suas magníficas fontes, esplanadas e pavimentos decorados com padrões da arquitetura pombalina. Nesta área do hotel vai surgir um novo bar – o

Lobby – que recria uma atmosfera descontraída e relaxante, ideal para uma reunião de trabalho, conviver e pôr a conversa em dia com um grupo de amigos, acompanhado por um menu variado de tapas, sandwichs, snacks gourmet, serviço de chá premium ou um copo de vinho.

Luxo absoluto dos novos Deluxe Rooms e Suites Integrados no cenário único que só o Tivoli Avenida Liberdade pode oferecer, os quartos, que passam de 306 para 286, estão a ser alvo de uma profunda intervenção, ficando mais espaçosos e confortáveis para continuar a receber os clientes com os mais altos padrões de conforto e serviço, preservados pela marca ao longo das suas oito décadas. Para responder a uma maior procura de hóspedes em lazer, o Tivoli Avenida Liberdade apresenta uma nova categoria de quartos – os Family Rooms – que permitem que uma família de quatro pessoas partilhe o mesmo espaço com todo o conforto e conveniência. Exclusivas e acolhedoras, as Suites do Tivoli Avenida Liberdade apresentam um novo serviço premium para os seus clientes, com uma equipa dedicada em exclusivo à organização e acompanhamento da estadia. Do conjunto de serviços destacamos o transfer complimentary entre o hotel e o aeroporto, bem comoo kurbside check in e check out. Todas as suites vão ter amenities Bulgari e Hermès, assim como um serviço de mordomo 24 horas por dia. O novo Executive Lounge, situado no nono piso, será um espaço exclusivo para os clientes dos quartos Premium e vai oferecer, diariamente entre as 06:00 e as 23:00, serviços de secretariado, complementados por serviços de cafetaria e hors d’oeuvres, sem qualquer custo adicional.

Eventos únicos, num espaço de eleição Com um Centro de Conferências e Eventos equipado com o mais moderno equipamento – o Palacete do Tivoli Avenida Liberdade é a escolha óbvia para conferências, eventos, encontros ou reuniões de negócios. Entre o Palacete e o próprio hotel os clientes podem contar com uma equipa dedicada e um total de 16 salas de características impares – sempre com o requinte e o serviço de excelência que são reconhecidas à marca ao longo das últimos 80 anos.

O ex-libris do wining and dining O Tivoli Avenida Liberdade traz grandes novidades no que diz respeito às experiências de wining and dining, com dois espaços distintos e remodelados que vão oferecer experiências ímpares. No piso térreo, acaba de nascer a Cervejaria Liberdade que apresenta a melhor seleção de peixes e mariscos, sushi e ceviche. Com um ambiente descontraído e cosmopolita, no qual se destaca o bar central, onde é possível fazer uma refeição rápida ou experimentar uma típica mariscada à Portuguesa, a Cervejaria Liberdade funciona diariamente das 12:30 às 24:00. Já no nono andar, com uma vista deslumbrante sobre a cidade, o emblemático Restaurante Terraço vai ser renovado e apresentar uma nova cozinha de autor, dirigida pelo reconhecido chef Tiago Bonito – eleito chef cozinheiro do ano em 2011. O novo menu inspira-se nos melhores produtos portugueses e biológicos, sempre acompanhado por uma cuidada seleção de vinhos nacionais. O Terraço continua a afirmar-se como uma referência de fine dining em Lisboa, que vai surpreender os mais exigentes.


viajar 2017 / ABRIL

Hotelaria

21

Reconhecido enquanto “the place to see and be seen” em Lisboa, o Sky Bar reabre na primavera repleto de novidades. Este rooftop bar casa na perfeição a melhor vista sobre a cidade com um ambiente cosmopolita. É o local para viver um final de tarde inesquecível – quer seja para tomar uma bebida entre amigos ou viver um momento a dois – com o olhar a perder-se nas cores e recortes do horizonte, ao som da música do DJ residente. Para esta temporada a aposta passa por cocktails únicos e inovadores que vão surpreender. Nos meses mais quentes, os hóspedes têm ainda a opção de relaxar junto à piscina exterior, rodeada por um luxuriante jardim tropical, num ambiente de tranquilidade e sofisticação, que faz querer parar o tempo. Só o Tivoli Avenida Liberdade oferece esta experiência única no centro da cidade, o que faz dele o refúgio perfeito, em lazer ou em negócios.

Fugir ao bulício da cidade com experiências únicas… Para aqueles que desejam embarcar numa experiência verdadeiramente indulgente, o Tivoli Avenida Liberdade apresenta o primeiro Tivoli Spa da cidade, que incita a uma pausa no ritmo do dia-a-dia e imergir num ambiente de serenidade e conforto. No Tivoli Spa é possível usufruir de tratamentos personalizados que prometem deixar uma marca indelével no corpo e na mente, usando técnicas holísticas e intemporais. Enraizado nos elementos e produtos naturais de cada destino, o Tivoli Spa oferece aos clientes uma experiência local única, em termos de ambiente e terapias propostas. No piso térreo vai ainda surgir um novo ginásio: o centro de fitness Tivoli Active. Com equipamento e tecnologia de última geração, o espaço vai estar totalmente preparado para assegurar que todos os hóspedes podem manter um estilo de vida ativo e rotinas de exercício físico mesmo em viagem. “Um ano após a integração no grupo Minor Hotels, vivemos um momento marcante para o Tivoli Avenida Liberdade. Este projeto de renovação em curso vem reafirmar o hotel como ícone da hotelaria nacional e bandeira internacional da marca Tivoli, oferecendo os mais elevados padrões de conforto, elegância e serviço que os nossos hóspedes merecem – e que esperam de uma marca de luxo com mais de 80 anos de tradição. Trata-se de um avultado investimento que sublinha igualmente a importância que a marca Tivoli assume nos planos futuros do grupo Minor Hotels”, afirma Rui de Sousa, Diretor Regional de Operações Lisboa, Sintra e Coimbra, na Minor Hotels.

AHP analisa Península Ibérica Promovida pela Associação da Hotelaria de Portugal, a BTL recebeu a conferência “Portugal & Espanha: Balanço, Perspetivas e Tendências da Hotelaria” onde a realidade nacional foi partilhada por Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, e do lado espanhol, por Jesús Gattel, vice-presidente do Instituto Tecnológico Hoteleiro. Para Raúl Martins, presidente da Associação, esta é uma “oportunidade quer para conhecer a performance do país concorrente quer como numa visão de Portugal e Espanha como destinos turísticos que podem cooperar para a captação de novos e emergentes mercados.” Em Espanha, o Turismo é a principal indústria da atividade económica que gere receitas e impulsiona o desenvolvimento do país. Para Jesús Gattel o setor turístico no seu país tem vindo a aumentar muito devido às pessoas. “Ás vezes desculpamo-nos pelo digital, a inovação, e esquecemo-nos de algo importante, que são as pessoas. Não há negócio no mundo que substitua a razão fundamental que as empresas têm de ganhar dinheiro, criar emprego, criar riqueza e praticar a responsabilidade social corporativa. Isso é fundamental”, afirmou. E só em Espanha, o setor do Turismo é responsável por 2,2 milhões postos de emprego diretos. Desde que o conceito Turismo apareceu, com as viagens Thomas Cook, a atividade tem melhorado, tornando-se mais acessível, barata, mais segura permitindo o conhecimento de outras culturas e povos, sendo “ o turismo fundamental para a paz”, referiu o especialista espanhol. Com o aparecimento das novas tecnologias de informação e a globalização os clientes mudaram, o que leva a uma adaptação da empresa e do seu produto para o cliente final. Essa mudança é necessária para a sobrevivência. “Na nova economia o que funciona é a rapidez, não é o tamanho. Hoje é uma questão de atividade, de velocidade. Temos de pensar no que convém ao meu destino turistico, ao meu povo, à minha indústria” sabendo adaptar-se aos novos tempos. Espanha “é o primeiro país do mundo em Turismo Residencial e o segundo

país do mundo em termos de receitas, tendo gerado no último ano 360 mil milhões de euros em receitas, dos quais 77.625 milhões de euros são provenientes de turistas estrangeiros” nos 75.563 milhões de turistas que recebeu. A Organização Mundial de Turismo (OMT) prevê que o país vizinho receba 90 milhões de turistas em 2030. A nível hoteleiro, Espanha oferece maioritariamente alojamento na categoria de 4 estrelas, os quais representam 50.3% dos 14669 hotéis e hostales existentes, para além dos 125.111 apartamentos turísticos e os 15.668 em Turismo em Espaço Rural, segmento “ que tem crescido exponencialmente.” Para o setor, dois aeroportos estratégicos, em Barcelona e em Madrid, com este último, sem contar com os voos internos, a efetuar voos diretos para 165 cidades do mundo. A nível mundial, só no último ano viajaram pelo mundo mil duzentos e trinta e cinco milhões de turistas internacionais, prevendo a OMT que em 2030 esse indicador atinja os mil e oitocentos milhões de turistas.

Quem é Jesús Gattel? O conferencionista convidado é presidente da Comissão de Turismo da Câmara de Comércio, vice-presidente do Convention Bureau de Madrid, vice-presidente do Instituto Tecnológico Hoteleiro, membro do comité executivo da Confederação Espanhola de Hotéis e Apartamentos Turisticos. Distinguido com duas medalhas de mérito turistico, Gattel tem dois livros publicados e foi 14 anos presidente da Associação Patronal dos Hoteleiros da região de Madrid e diretor-geral da cadeia Lusa.


Hotelaria

22

viajar 2017 / abril

Star Inn in Lisbon

inaugurado no Aeroporto Humberto Delgado

A

proveitando um antigo edifício de escritórios da ANA Aeroportos, o grupo Hoti Hotéis inaugurou, junto ao Aeroporto Humberto Delgado, uma nova unidade hoteleira. O Star Inn in Lisbon é uma unidade de três estrelas, de categoria superior, com 173 quartos, com o mais moderno equipamento e que responde às atuais necessidades dos viajantes. Localizado junto ao Tryp Lisboa Aeroporto, também do mesmo grupo, “criámos um complexo hoteleiro, em conjunto com a ANA Aeroportos, oferecendo uma oferta diferenciada na categoria mais alta de quatro estrelas, que é também superior, que abrange a categoria cinco estrelas e também na categoria três estrelas porque havia necessidade para os viajantes que não estão dispostos a pagar por luxos excessivos” define o presidente do conselho de administração do grupo, Manuel Proença. O novo hotel, com “linguagem arquitetónica, que respeita a linguagem do edifício original e do complexo urbano presente no Aeroporto de Lisboa”, tem uma capacidade de 350

camas e os quartos estão equipados com ar condicionado, cofre, minibar, secretária, ligações USB, LCD, com serviços de restaurante, bar e parking.

Com um preço promocional de lançamento de 79 euros por noite, a unidade está estrategicamente posicionada, junto ao aeroporto, a principal entrada da cidade de Lisboa”,

2016 foi o melhor ano da hotelaria nacional

O

desempenho da hotelaria nacional do último ano esteve em análise durante a Bolsa de Turismo de Lisboa com os resultados a suplantarem os de 2007, considerado até agora o melhor ano de sempre a nível hoteleiro. Os resultados do Hotel Monitor da AHP, que analisa única e exclusivamente hotéis, revelaram que o último ano registou um crescimento muito expressivo nos principais indicadores, com a procura a bater recorde, mesmo com o aumento da oferta. Comparativamente com 2015, incluindo a abertura de novos 75 estabelecimentos hoteleiros, a taxa de ocupação por quarto cresceu 3 pontos percentuais situando-se nos 68%, o ARR (preço médio por quarto vendido) situou-se nos 80,2 euros, +8% que no ano anterior e o RevPAR aumentou em 13% situando-se nos 54,9 euros. Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, fez o balanço e apresentou as perspetivas para o setor fazendo uma comparação com os valores de 2007, “considerado o melhor ano de referência da hotelaria a nível nacional” regista-se um crescimento susten-

ocupação, não obstante fechou com 77% acima da média”, considerou.

ARR e RevPAR

tado da oferta com a taxa de crescimento médio anual de 7.7%. A nível regional o crescimento “mais expressivo foi nas regiões Norte e Centro, no entanto, todas as outras dobraram em alguns casos a sua oferta na análise 2007-2016.” Por regiões, a Madeira mantém a liderança na taxa ocupação, com 82%, seguido de Lisboa (77%) e Porto (73%). Aliás, “Lisboa teve um crescimento anémico este ano na taxa de ocupação e só foi positivo por causa do mês de novembro (Websummit). Fora isso não teria resultado positivo na taxa de

O ARR situou-se nos 80 euros crescendo em todos os destinos para um aumento em 8%, comparativamente com 2015. O RevPAR manteve-se equilibrado ao longo dos anos “também por causa do crescimento da taxa de ocupação. Em termos de taxa média de crescimento anual tem havido um crescimento expressivo do RevPAR em 2,4% e do ARR em 2.1%”. Por destinos, Lisboa lidera com um aumento em 8% seguindo-se o Algarve que cresceu 10% situando-se ambos nos 93 euros, Porto subiu 12% para os 73 euros e a maior variação registou-se no Alentejo, onde a abertura de unidades de 5 estrelas fez o indicador aumentar em 13% com o preço médio por quarto ocupado a situar-se nos 66 euros. No sentido inverso, Viseu, Fátima – Templários e Leiria registaram os valores mais baixos, o que demonstra a necessidade de investimentos naquelas regiões. Com a abertura do espaço aéreo, os Açores


viajar 2017 / ABRIL

Hotelaria

23

representando um investimento de 8 milhões de euros. Para o futuro, está o desenvolvimento do conceito do hotel mais português do mundo,

feito apenas com materiais portugueses, na aposta de mais hotéis da marca Star Inn e em particular com o parceiro Meliá. No pipeline estão seis novos hotéis, com o primeiro a

são um destino sob observação. Com o aumento na taxa de ocupação e preço médio, o preço médio por quarto disponível –RevPAR – cresceu na média nacional para os 55 euros, e em todas as regiões em dois dígitos, com exceção de Estoril/Sintra que aumentou em 7%. Lisboa – 72 euros; Algarve – 60 euros e Estoril/Sintra – 55 euros lideram o ranking, no entanto o Alentejo e Grande Porto apresentaram a maior variação homóloga, ambos em mais 17%. As dormidas e hóspedes nacionais desceram em relação a 2015 no entanto os mesmos indicadores para estrangeiros subiram com o Reino Unido e a Alemanha a representarem 15% das dormidas seguido da França (6%), que ultrapassa Espanha. A sazonalidade ainda não atingiu os 2 dias mas o gasto médio do turista nos hotéis situa-se nos 116 euros (era 111 euros em 2007), o que revela “ algo interessante para a hotelaria refletir porque o gasto médio do turista no hotel tende a crescer haja produto para o satisfazer”. Quanto a motivações, a nível nacional, o lazer, recreio e férias foi o motivo para 79% das dormidas, sendo o Algarve o destino

para essa motivação para 93% das dormidas. No segmento Negócios a região Norte lidera com 32% das dormidas e a região do Centro representa 27% no indicador dormidas com outras motivações. As agências e operadores turísticos foram o principal canal de distribuição de dormidas representando um aumento em 10% situando-se nos 45%, com maior predominância na Madeira e Algarve onde 86% e 55% das reservas, respetivamente, são efetuadas através de agências/operadores.

Perspetivas 2017 Para este ano as perspetivas são otimistas. De acordo com a pesquisa realizada pelo Monitor Hotel, a Alemanha vai destronar a Espanha como terceiro mercado no destino Algarve, e na Madeira, Portugal passa ao top3. Os EUA, a França e a China são apontados como os principais mercados emissores para a hotelaria nacional durante este ano com o segmento MICE e Sénior a serem apontados como os que irão crescer estando previstas oportunidades com novos players com a entrada no mercado

ser inaugurado no próximo mês de junho em Moçambique, o Moza Star. A inauguração do Star Inn Lisbon contou com a presença de Ponce de Leão, presidente do conselho de administração da ANA Aeroportos, que enalteceu o grupo hoteleiro por apostar numa nova unidade junto à infraestrutura aeroportuária que veio reforçar a oferta hoteleira num ponto não só de paragem como de passagem por Lisboa dando assim resposta ao crescimento do tráfego no aeroporto. Também o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, esteve presente nesta inauguração salientando que “mais um hotel junto ao aeroporto reforça a capacidade do aeroporto” uma clara aposta que vai ao encontro dos números do último ano em que “Portugal cresceu em 10% no número de turistas”. O responsável pela pasta da Economia ressalvou que este investimento por parte do grupo português “é um sinal de confiança e há razões para continuar a ter confiança no turismo em Portugal e que este bom momento vai dar também as receitas e proveitos de todos os que estão a acreditar em Portugal”.

nacional de novas rotas aéreas para os EUA e a China. Até agora, as previsões têm ido ao encontro dos primeiros resultados. O Carnaval “já esteve uma muito melhor performance. Há ascenção em relação ao ano anterior, com aumento da taxa de ocupação para 66% dos inquiridos, 64% teve melhor preço médio, 65% melhor RevPAR e a estada média ficou na mesma para 57% dos inquiridos.” O Algarve liderou no Carnaval na taxa de ocupação, preço médio por quarto ocupado e RevPAR. Para a Páscoa prevê-se um aumento nos principais indicadores em relação com os registados no ano passado, e nas férias escolares as previsões são de uma melhor performance das receitas totais de alojamento, dos preços e da taxa de ocupação quarto com uma estada média estável com Portugal e Espanha a liderar nos mercados emissores para o período da Páscoa, seguido da França O próprio website será a preferência de reserva para 25% dos inquiridos, a par das agências e operadores que serão opção para 24% dos entrevistados.


Hotelaria

24

viajar 2017 / Abril

Dom Pedro planeia investir mais de 55M€ em Portugal

O

Dom Pedro Hotels & Golf Collection, até há pouco mais de um mês conhecido como Dom Pedro Hotels Group, aposta num rebranding da marca após ter adquirido os cinco campos de golfe de Vilamoura (Victoria, The Old Course, Millennium, Pinhal e Laguna), numa área global de 400 hectares. Tendo em conta a importância de Vilamoura no panorama do segmento de golfe internacional e por já aí ter três unidades hoteleiras – Dom Pedro Vilamoura, Dom Pedro Marina e Dom Pedro Portobelo – fez com que o grupo decidisse apostar neste segmento estratégico para o Algarve e para Vilamoura. Stefano Saviotti, presidente do grupo, afirmou, em declarações ao jornalistas, no decorrer da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que este rebranding deve-se ainda ao facto de “melhor identificar as unidades com os locais onde estão inseridas”. Desta forma, o Dom Pedro Golf passou recentemente a Dom Pedro Vilamoura (tal como a VIAJAR noticiou na edição passada na rúbrica “Hotel do Mês”), o Dom Pedro Meia Praia Beach Club passou a Dom Pedro Lagos e o Dom Pedro Bahia a Dom Pedro Madeira. Já os campos de golfe de Vilamoura voltaram a ser rebatizados com o primeiro nome que tiveram quando acaba-

ram de ser construídos. O responsável adiantou que está a planear “investir 10 milhões de euros em remodelações apenas durante este ano”, tendo começado pelo Dom Pedro Vilamoura e estando já a reformular os club houses dos campos de golfe. Nos próximos três anos o objetivo será investir um “total de 30 milhões de euros”, ou seja, “cerca de 10

milhões em cada ano”. Também em Vilamoura está projetado um novo hotel junto ao campo de golfe Old Course. “Este hotel já estava inserido dentro do projeto original. Vamos atualizálo e quando terminar deverá ser um quatro ou cinco estrelas de 150 quartos, num investimento de 25 milhões de euros”, disse Stefano Saviotti, adiantando que “o objetivo será começar a construção dentro de dois anos para abrir em 2021”. No entanto, não termina por aqui a expansão do grupo em Vilamoura. O chairman garantiu que tem ainda “um outro projeto para a aquisição de um terreno perto de Vilamoura para a construção de um outro hotel de 200 quartos”. Do outro lado do Atlântico, onde o grupo hoteleiro português tem um projeto megalómano em construção, Stefano Saviotti esclarece que este “está em andamento” e que “no final terá 20 mil camas”. Neste momento está em fase de construção um hotel, aparthotéis e moradias, num total de cinco mil camas. Ainda em projeto, e apenas avançará dependendo “da situação política do país”, está uma outra unidade hoteleira “na antiga Alfândega de Fortaleza, situada na Praia do Futuro, que terá 250 quartos, e duas torres de apartamentos.

Vila Galé lança nova oferta para casamentos A Vila Galé alargou a sua oferta de serviços para casamentos. Contando com espaços adaptáveis para cerimónias civis ou religiosas, o grupo dispõe de produtos ‘chave na mão’ ou pacotes de serviços que podem incluir desde despedida de solteira, aluguer de salas ou zonas exteriores dos seus hotéis, copo-de-água, noite de núpcias, alojamento para os convidados e lua-de-mel. Com preços desde 43€ por pessoa, por exemplo, relativamente ao copo de água há opções de menu consoante o número de pratos e buffets – de sobremesas, de queijos, de mariscos, de fruta – pretendido pelos noivos, bem como bar aberto, ceia ou menu para crianças. Foi também aumentada a oferta de rituais de beleza. Especialmente pensado para a noiva, a Vila Galé dispõe de um programa para usufruir nos seus spas, que inclui limpeza de pele, esfoliação corporal, hidratação facial e cuidados de manicure e pedicure. Adequado para a despedida de solteira pode ser o pacote Girls Only, composto por uma massagem de 30 minutos e lanche. “Já recebíamos alguns casamentos, mas quisemos reformular e aumentar a nossa oferta para este tipo de eventos, tornando-a também mais flexível e personalizável. Além de diversificarmos os nossos segmentos de negócio é uma forma de tirar partido das diferentes localizações dos nossos hotéis em Portugal e no Brasil”, explica Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador da Vila Galé. “Habitualmente, as pessoas pensam em hotéis para passar a lua-de-

mel, e obviamente que também temos propostas nesse sentido. Mas os hotéis reúnem as condições ideais para fazer a cerimónia, realizar o copo-de-água e alojar os convidados, com a comodidade de fazer tudo no mesmo local”, sublinha. Com 20 hotéis em Portugal e sete no Brasil, o grupo sugere diferentes cenários para casamentos e até outro tipo de eventos. O Vila Galé Douro, com uma vista privilegiada sobre o rio, diferencia-se pela paisagem envolvente e convida a cerimónias mais intimistas ou com a temática vinícola. Já o Vila Galé Ericeira tem o mar como cenário. No Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, unidade de cinco estrelas em Paço de Arcos, pode viver-se o ambiente de um palácio do século XV ou desfrutar do jardim com vista para o Tejo e para o mar. E tirar partido da encantadora capela localizada ao lado do hotel e do salão de eventos, ideal para o copo-de-água e pista de dança. No Alentejo, perto de Beja, o Vila Galé Clube de Campo permite fazer um casamento mais campestre e descomprometido, em plena vinha ou nos pomares da herdade, onde também foi recentemente construída uma capela. E no Vila Galé Albacora, em Tavira, em pleno parque natural da Ria Formosa, a existência de uma capela no hotel, que também possui várias zonas verdes e salas de eventos, é possível fazer toda a festa sem sair do mesmo local. Em função dos serviços contratados e do número de pessoas, há ofertas e descontos exclusivos tanto para os noivos como para os convidados.


viajar 2017 / ABRIL

25

Fotogaleria BTL´17


Aviação

26

viajar 2017 / ABRIL

TAP Express leva o nome

dos distritos portugueses e regiões autónomas pela Europa

A

TAP Express, marca que passou a ser usada, há cerca de um ano, pela PGA Airlines para os voos regionais do Grupo TAP, já está a levar pela Europa o nome de alguns dos 18 distritos e regiões autónomas portugueses. Cada avião ATR72 e Embraer 190 da companhia aérea passa agora a ser batizado com o nome de cada distrito. A novidade foi avançada pelo presidente do Conselho de Administração do Grupo TAP, Fernando Pinto, na cerimónia de celebração do 72º aniversário da transportadora Aérea Portuguesa, no dia 14 de março. O objetivo, segundo o presidente da TAP, passa por causar curiosidade nos turistas que nos visitam diariamente e despertar a sua atenção para a vontade de conhecerem cada uma destas regiões. O CEO da companhia enalteceu que “cada voo da TAP é uma verdadeira experiência portuguesa” e que “nenhuma outra companhia foi ou será mais Portugal do que a TAP”. Desta forma, a transportadora irá continuar a promover Portugal e todo o seu território, por forma a divulgar a gastronomia e vinhos, e património e a cultura a bordo de todos os seus aviões. No seguimento deste projeto, o responsável anunciou ainda que irão alargar o seu

programa Stopover, deixando de se fixar apenas nos voos com destino a Lisboa e ao Porto, e que já ultrapassa os 40 mil passageiros aderentes, mas agora também ao Algarve, Madeira e Açores. Com todos estes destinos a fazerem parte do programa, Fernando Ponto prevê chegar ao final do ano com mais 100 mil passageiros aderentes ao programa. O programa Stopover oferece aos passageiros a possibilidade de fazer uma paragem em Lisboa ou no Porto de 24, 48 ou 72 horas sem qualquer custo adicional. A TAP nasceu em 14 de março de 1945 pelas mãos de Humberto Delgado e inaugurou a sua primeira rota, entre Lisboa e Madrid, em 1946. Hoje, passados 72 anos, conta com uma frota que voa para 84 destinos na Europa, América e África. A “cerimónia de batismo” destas aeronaves realizou-se num dos hangares da Companhia e contou com a presença de diversos órgãos de comunicação social nacionais e locais, bem como alguns dos mais importantes meios do Brasil, representantes das várias autoridades do Turismo nacional e de confrarias gastronómicas portuguesas. Um grupo de Cante Alentejano, património imaterial da humanidade, com mais de 150 elementos, animou o evento e cantou os pa-

rabéns à TAP e pela primeira vez, foi feita uma projeção de vídeo mapping num avião TAP.

Montijo só para 2021: “É uma preocupação” À margem das celebrações de aniversário, o presidente da TAP afirmou, aos jornalistas, e respondendo a uma questão da VIAJAR, que a abertura do aeroporto complementar de Lisboa, no Montijo, apenas daqui a quatro anos, segundo as previsões do governo, “é uma preocupação, sem dúvida. 2021 é uma data distante para nós”.”Já este ano foi muito difícil a negociação de slots e no ano que vem será mais ainda”, arrematou, embora tenha frisado que “o crescimento da TAP em Lisboa continua muito forte” e que se a abertura do novo aeroporto fosse antes “seria melhor”. Por outro lado, o profissional da aviação mostrou-se satisfeito com o crescimento da companhia nos últimos meses, tendo alcançado por mês mais 30%, quando comparando com período homólogo. “A TAP vem crescendo. No ano passado chegámos perto dos 12 milhões de passageiros” especificou, adiantando ainda que “com novos os 273 mil lugares das novas rotas” este ano adivinha-se “ainda melhor”.


viajar 2017 / ABRIL

Aviação

27

TAP - Pernambuco em bodas de ouro

A

Bolsa de Turismo de Lisboa serviu para celebrar as cinco décadas de ligação Lisboa-Recife da companhia aérea de bandeira e Pernambuco, considerado “um destino chave da operação para o Brasil” definiu Fernando Pinto, presidente da TAP, num encontro onde relembrou o primeiro voo entre os dois destinos, realizado, em 1967, a bordo de um Boeing 707, onde 50 convidados ajudaram a completar o avião. “No ano 2000 quando chegámos, decidimos fazer de Lisboa um pólo de distribuição e tráfego europeu para o Brasil entrando em vários destinos e foi quando decidimos ampliar as frenquências em várias cidades, e a primeira, no nordeste brasileiro, a ter um crescimento muito rápido foi efetivamente, o Recife. A partir de 2000 chegámos a ter voos diários depois dependendo das oscilações de mercado reduzimos ou não. E agora já podemos dizer que agora voltamos ao voo diário. Temos todo esse esforço de desenvolvimento. O trabalho da Empetur tem sido muito forte na divulgação no Brasil, Europa e Portugal.” O representante da Empetur, a empresa de turismo de Pernambuco, ressalvou o trabalho que tem sido feito ao longo dos cinquenta anos com “muito trabalho conjunto,

acções trabalhadas e pensadas” apostando numa estratégia que se baseia na conetividade com o continente. “Pernambuco continua atrativo graças a vaárias estratégias mas principalmente ao trabalho que temos

feito junto com as companhias aéreas, nomeadamente com a TAP. Apostamos sempre nesta relação, e assim vai ser por mais 50 e outros mais 50 anos que virão para a frente”, concluiu.

euroAtlantic Airways e governo da Guiné-Bissau assinam memorando A euroAtlantic Airways e o governo da Guiné-Bissau assinaram um memorando de entendimento para reforçar o compromisso entre ambos para que a companhia aérea volte a ser a transportadora oficial do Carnaval de Bissau 2018, depois de já o ter sido este ano. A promoção apenas para os voos do período do Carnaval, dava isenção, tanto à chegada como à partida, de diversas taxas aeroportuárias, dotando as tarifas mais competitivas e com preços mais acessíveis. O memorando foi assinado na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa pelo CEO da euroAtlantic, Euclides Batalha, e pelo ministro do Turismo e do Artesanato da Guiné-Bissau, Fernando Vaz. Euclides Batalha admitiu que esta operação “teve início numa altura muito difícil, em que a Guiné vivia num clima de instabilidade e, agora, mais do que nunca, queremos apostar no país, assim como no seu enorme potencial turístico e económico”. O responsável reafirma que “é objetivo da euroAtlantic levar este país mais além e despertar as atenções dos operadores turísticos e dos agentes de viagens, cada vez mais, para o destino, que tem grande capacidade de crescer a nível turístico”. Embora admita que “ainda há muito por fazer” e que o desenvolvimento do turismo no país “está ainda a agora a começar”, o ministro do Turismo e do Artesanato pretende tornar a Guiné Bissau “um país

mais conhecido e despertar a curiosidade dos visitantes para com o destino”, sobretudo em eventos como a BTL. “As pessoas pouco sabem o que temos para oferecer e quais são as nossas potencialidades. Somos ao todo 88 ilhas com locais verdadeiramente paradisíacos e, na maioria, excelentes para a prática do ecoturismo”, adiantou à VIAJAR Fernando Vaz. Questionado sobre o facto de o destino ainda estar limitado quanto a oferta hoteleira, o governante afirma que contam já com 1200 camas e cerca de 50 unidades hoteleiras, recebendo 40 mil visitantes por ano. Para colmatar a falta de hotéis “estão projetados alguns outros”, sendo que o primeiro, de cinco estrelas “será inaugurado ainda este ano”. “O governo a que pertença decidiu atribuir prioridade ao Turismo e esperamos tornar-nos um destino do turismo internacional, tal como aconteceu, por exemplo, a Cabo Verde nos últimos dez anos”, proferiu, adiantando que estarem em Portugal “também para aprender como se faz para crescer no setor e com se faz bem”. Em janeiro a euroAtlantic organizou uma fam trip com operadores turísticos portugueses para a Guiné Bissau, mais propriamente na Ilha dos Bijagós, tendo daí resultado já alguma programação para a temporada de verão deste ano. A transportadora opera dois voos semanais entre Lisboa e Bissau.


Aviação

28

viajar 2017 / ABRIL

Tunisair prevê transportar

23 mil passageiros de Portugal durante 2017

A

Tunisair vai operar três operações charter entre Portugal e a Tunísia, durante ao Verão, num total de 6 mil lugares, entre junho e setembro. A juntarem-se a estes a companhia aérea irá ainda disponibilizar 17 mil lugares em voos regulares, entre o final de março e os últimos dias de outubro, num aumento calculado de 20%, face a período homólogo. Em regular, a transportadora irá passar de um voo semanal para três voos semanas, entre Lisboa e Tunes, às segundas, quartas e sábados, com partida da capital portuguesa às 19h25. Nas operações charter, o Porto irá ficar ligado a Djerba, a partir de 4 de junho, e a Enfidha, a partir de 29 de julho, e ambos até 21 de setembro. Já Lisboa irá contar com ligações a também a Djerba, igualmente a partir de 4 de junho. Estas operações surgem de um acordo assinado, durante a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, entre a Tunisair e os tour operadores Travelers e Ego Travel. Jamel Bem Haj Ali, diretor-geral da Tunisair para Portugal e Espanha, aproveitou a ocasião para salientar que “a Travelers e a Ego Travel estão sempre com o destino” e enalteceu que, mesmo “no ano mais difícil, não deixaram de trabalhar com a Tunísia” e, por isso afirma: “não podemos deixá-los de apoiar”. Durante o período da Páscoa irá disponibili-

zar dois voos especiais, de Lisboa para Djerba, a 8 e 15 de Abril, com partida marcada às 19h15. Segundo Jamel Bem Haj Ali, Portugal continua a ser “um mercado estratégico” para a Tunísia e é por isso que afirma nunca terem deixado de apostar em Portugal, mantendo, mesmo no período de crise, um voo semanal entre os dois destinos, sendo que no ano

Air Algérie inaugura ligação Porto - Argel dia 29 de Junho e reforça operação de Lisboa A companhia aérea argelina, Air Algérie, representada em Portugal pelo GSA AviaTeam, irá inaugurar a ligação direta sem escala entre a cidade do Porto e a capital argelina, Argel, no próximo dia 29 de Junho, encontrando-se já as reservas disponíveis nos sistemas de reserva, e terá voos às quintas e domingos, com partidas às 18h25 e chegada a Argel às 20h40 locais. A operação vem no seguimento da aposta da Air Algérie no mercado português, que passará a contar a partir desta data com cinco ligações semanais, com Lisboa a ter três frequências semanais com Argel, às segundas, quartas e sextas. No final de 2016, a companhia promoveu a extensão da rota de Lisboa ao Porto tendo, no entanto, suspendido esta fórmula com o

objectivo de apostar nesta melhoria de oferta, a qual duplica a capacidade existente. As rotas portuguesas serão suportadas por modernos Boeing 737-800 de nova geração, oferecendo duas classes – Económica e Business, com total serviço de bordo e franquia de bagagem de porão de 30 e 40 kg, respetivamente. Os preços publicados desde Portugal para Argel são desde 158 euros (One Way) e 283 euros para bilhete com regresso.

passado a Tunísia recebeu cerca de 9 mil turistas portugueses. O diretor-geral da Tunisair para Portugal e Espanha prevê transportar 23 mil pessoas nas rotas que irão ligar Portugal à Tunísia, entre as operações regulares e charter, atingindo assim os mesmos passageiros transportados em 2014. Contudo, o profissional afirma que apenas cerca de 9 mil turistas serão9 portugueses e os restantes. Jamel Bem Haj Ali disse que a companhia de bandeira da Tunísia transportou em 2015 8.500 passageiros no regular nesta linha, ao passo que em 2016 esse número subiu para os 13.800 passageiros, num aumento de 55%. Já em voos charter os passageiros transportados ascenderam aos 4.100. Antecipando o inverno de 2017/2018, o responsável adiantou que irão passar apenas a um voo semanal, mas que a chegada dos portugueses à Tunísia está garantida através do acordo que a Tunisair tem com a Air Europa, podendo chegarem a Tunes via Madrid. Por outro lado, estão a tentar estabelecer um parceria também com a TAP, não só via Madrid, para onde a Tunisair tem quatro voos semanais, mas também via Barcelona, para onde tem seis voos por semana, com Tunes como destino final. A Tunisair, com o apoio do Turismo da Tunísia, vai apostar este ano em fams e press tryps para a Tunísia, prevendo levar cerca de 700 profissionais portugueses e espanhóis para conhecerem o destino ou para perceberem com está a ser feita a sua recuperação.


viajar 2017 / ABRIL

Aviação

29

Faro muito perto de Varsóvia neste verão

Aeroporto de Faro vai estar ligado a mais de 100 aeroportos neste verão

O

Verão de 2017 vai trazer ao Aeroporto de Faro mais 11 novas rotas e 15 novos serviços regulares. Budapeste, Dresden, Erfurt, Gotemburgo, Lille, Muenster, Newquay, Nice, Varsóvia, Maastricht e Ostend são os grandes destaques do Algarve no Verão IATA de 2017. O aumento da ordem dos 17% na oferta global de lugares de e para a região do Algarve neste Verão, estimado em 8,4 milhões de lugares, consolida a tendência de crescimento que se tem registado. Este incremento vai representar, na temporada, um acréscimo estimado de 1 milhão de lugares na oferta de lugares regulares, se comparado com período homólogo (Verão2016). Na temporada que se inicia, o Aeroporto de Faro e a região do Algarve vão ficar ligados a mais de uma centena de Aeroportos de 20 países, e serão servidos por mais de 50 companhias aéreas regulares. Ao nível dos mercados, o grande destaque deste Verão IATA vai para o Reino Unido, Alemanha e França. O Reino Unido vai manter a habitual relevância e vai ficar ligado à Região do Algarve por mais de 30 Aeroportos. Com um crescimento previsto de 15% na oferta global de lugares,

este mercado pode atingir, no final do Verão IATA de 2017, uma quota de mercado ligeiramente acima dos 50%. O mercado Alemão tem um assinalável crescimento na oferta global de lugares (cerca de 26%), com a oferta de 3 novas Rotas (Dresden, Erfurt e Munster), servidos pela companhia aérea Germania, configurando uma revigorada procura pelo Algarve como destino turístico de eleição. A destacar ainda neste segmento, o reforço da conectividade a Frankfurt, pela companhia aérea Ryanair, que passa a assegurar um novo serviço diário a este que é um dos principais e mais importantes hubs da Europa, e vai ser servido, neste verão, por 3 companhias aéreas a partir de Faro: Lufthansa, Ryanair e TUI. O mercado Francês, que na temporada anterior apresentou um inusitado crescimento na procura do Algarve enquanto destino turístico, vai ficar ligado ao Aeroporto de Faro através de 10 Aeroportos e vai consolidar um elevado crescimento na oferta de lugares, na ordem dos 30%, se considerarmos igual período do ano anterior. Entre o Algarve e França vão abrir duas novas rotas (Lille e Nice pela EasyJet) e vão ser lançadas 4 novas frequências regulares: Bordeaux, Marselha e Nantes pela Volotea e Paris pela EasyJet.

O Aeroporto de Faro e a companhia aérea Ryanair inauguraram no passado domingo (26 março) a nova rota Faro – Varsóvia – Modlin. A nova rota para Varsóvia, operada durante toda a temporada de Verão com 2 voos semanais pela companhia Ryanair, num Boeing 738, vai representar uma oferta total de 23.436 lugares. Além da Rota de Varsóvia-Modlin, a companhia aérea Irlandesa com base em Faro, vai oferecer mais 9 novos serviços regulares este Verão, são eles: Aberdeen, Belfast, Cardife, Frankfurt-Main, Hamburgo, Londres-Luton, Marselha, Newquay e Newcastle. Segundo declarações da representante da Ryanair, Barbara Casanova - Sales and Marketing Executive Portugal and Spain: “a oferta alargada de mais 10 novos serviços regulares pela Ryanair, vai permitir transportar 2,4 milhões de clientes por ano e apoiar 1.800 empregos no Aeroporto de Faro, o que resulta do nosso compromisso em continuar a trazer turismo e a criar novos empregos no Algarve e em Portugal.” Encantados com o crescimento contínuo da Ryanair em Faro desde o primeiro voo, em 2013, Barbara Casanova disse ainda que: “prevemos continuar a verificar grandes níveis de crescimento, estimulados pela nossa fórmula imbatível de preços baixos e excelência no serviço ao cliente “Sempre a Melhorar”. A Ryanair é a companhia aérea que mais passageiros transporta de/e para Faro, tendo representado, em 2016, mais de 27% do tráfego deste aeroporto.

Lomé, no Togo, é novo destino da TAP em África A partir desta terça-feira já é possível reservar viagens para Lomé, no Togo, com a TAP. A operação para este novo destino terá início a 17 de julho, com quatro voos semanais. Portugal fica assim ainda mais próximo de África, já que a TAP passa a totalizar 16 destinos neste continente, em 11 países. Lomé junta-se então aos novos destinos já anunciados – Toronto, Estugarda, Gran Canaria, Alicante, Bucareste, Budapeste, Colónia e Abidjan. As ligações entre Lisboa e Lomé serão operadas em A320, com capacidade para 165 passageiros, às segundas e sextas, com partida de Lisboa às 16:40 e regresso de Lomé às 23:55, fazendo o circuito Lisboa

– Accra – Lomé – Lisboa, e às quartas e domingos, com partida de Lisboa às 16:40 e regresso de Lomé às 22:10, fazendo o circuito Lisboa – Lomé – Accra – Lisboa.

O Aeroporto Internacional de Lomé – Tokoin tem uma capacidade de tráfego de dois milhões de passageiros por ano. Destino de negócios e casa de muitos residentes nos países europeus, o Togo é um destino estratégico para a TAP e para o seu hub em Lisboa, plataforma privilegiada de acesso na Europa aos continentes africano e americano. A inclusão de Lomé na Rede da TAP vem reforçar o seu posicionamento estratégico em África. Para o período de verão de 2017, prevê-se um crescimento de cerca de 20% de capacidade de passageiros e de 22% no número de voos para este continente, relativamente ao mesmo período do ano anterior.


Cruzeiros

30

viajar 2017 / ABRIL

Costa Cruzeiros, Ibéria e Comunidade de Madrid sugerem pacote de férias exclusivo

A

Costa Cruzeiros, a Ibéria e a Comunidade de Madrid uniram-se numa inovadora proposta de viagem que combina alguns dos melhores cruzeiros Costa no Mediterrâneo com uma estada em Madrid, envolvendo diferentes opções de lazer, cultura e gastronomia. No seu compromisso com a inovação e a oferta de experiências cada vez mais relevantes, a Costa Cruzeiros, a Ibéria e a Comunidade de Madrid apresentaram um pacote exclusivo de viagem que vem acrescentar uma estada de até dois dias ao cruzeiro dos turistas portugueses que viajam com a Costa. Deste modo, todos os clientes provenientes da capital portuguesa poderão voar com a Ibéria para Madrid e assim aproveitar uma escala de dois dias na capital espanhola, antes do voo de ligação ao seu cruzeiro Costa no Mediterrâneo. Integram-se neste contexto os cruzeiros no Costa neoRiviera, à partida de Tarragona, no Costa Diadema, à partida de Barcelona, e no Costa Deliziosa, cujos itinerários contemplam viagens à partida do porto italiano de Bari. Na apresentação desta nova parceria em Lisboa, Raffaele D’Ambrosio, diretor geral da

Costa Cruzeiros para Espanha e Portugal, destacou a importância desta nova experiência. “Estamos muito satisfeitos por oferecer aos portugueses, com esta nova opção, uma proposta que acrescenta valor às suas viagens nos nossos melhores cruzeiros. Graças à colaboração da Comunidade de Madrid e da Ibéria, os nossos clientes provenientes de Portugal podem agora concretizar, de forma ainda mais convidativa, a sua ligação aos nossos cruzeiros, aproveitando uma agradável estada em Madrid, destino de primeira linha a nível cultural, gastronómico e de lazer. Sem dúvida que esta parceria reforça o nosso compromisso com a oferta de experiências de viagem distintivas aos nossos clientes”, afirmou. O diretor geral de Turismo da Comunidade de Madrid, Carlos Chaguaceda, também presente na sessão de apresentação, assinalou que existem mais de 22 milhões de turistas de cruzeiros a nível mundial, oito milhões dos quais passaram por Espanha em 2016, país que se converte assim no segundo destino europeu de viagens de cruzeiro. “Neste mercado há um nicho importante de turismo de qualidade de alto valor acrescentado, gerando

um importante impacto económico na região que tem de ser aproveitado”, explicou. Carlos Chaguaceda fez notar que, "de acordo com os principais tópicos da Estratégia de Turismo da Comunidade de Madrid, o caminho passa pela oferta de novos produtos que confiram dimensão maior à já diversificada oferta da região, acrescentando-lhe valor e captando um fluxo turístico com capacidade aquisitiva, gerador de emprego e riqueza”. O objetivo da Comunidade de Madrid passa por "atrair um turismo de maior qualidade, que passe mais noites na região e que represente mais receitas para as nossas diferentes ofertas de lazer, cultura e gastronomia, entre outras”. Por seu lado, Celia Muñoz, gerente de Vendas da Ibéria para as regiões EMEA e Ásia, considera que “Portugal é um dos países que melhor se harmoniza com a nossa rede de destinos. Oferecemos 126 voos semanais à partida de Lisboa e do Porto, com destino a Madrid, a que se juntam as ligações a Faro e ao Funchal durante os meses de verão. Esta nova opção vem permitir aos nossos clientes personalizar e completar a sua viagem com uma estada em Madrid, região que tem muito para oferecer.”


viajar 2017 / ABRIL

Cruzeiros

31

Norwegian Cruise Line lança sistema de Tudo Incluído para o mercado português

1400

euros é o montante que os cruzeiristas portugueses irão poder poupar ao optarem por viajar na Norwegian Cruise Line em regime de Tudo Incluído. Premium All Inclusive é o nome deste pacote e estará acessível a partir de 3 de Abril em Portugal, o quarto mercado onde este sistema está a ser introduzido, logo após a Alemanha, a França e a Escandinávia, e destina-se aos 14 navios da empresa. O objetivo passa por introduzir mais vantagens nas tarifas pagas em adiantado para que os clientes possam beneficiar de uma maior tranquilidade ao desfrutar dos cruzeiros da Norwegian. Christian Boell, diretor da companhia de cruzeiros para a Europa, Médio Oriente e África, apresentou o novo produto à comunicação social portuguesa, e afirmou que a partir de agora os cruzeiristas terão uma “maior sensação de liberdade”, permitindo que este “aproveite melhor a experiência e o seu merecido descanso”. O pacote inclui: O pacote inclui, Seleção variada de bebidas alcoólicas e não alcoólicas em todos os bares, lounges e recintos de refeições, em qualquer altura e durante o cruzeiro. Incluindo bebidas espirituosas,

cerveja em garrafa e à pressão, vinhos, cocktails, refrigerantes e sumos; Sumos ilimitados, água e refrigerantes para crianças e adolescentes; Especialidades de café Lavazza, durante as refeições; Uma garrafa de água grátis, por pessoa e por dia, nos camarotes; Encargos com serviços e gorjetas; Culinária de excelência nos principais locais de refeições a bordo – incluindo bufetes com cozinha ao vivo, churrascos no convés, comida informal e até três salas de restaurante de autor por navio; Espetáculos premiados, incluindo êxitos da Broadway, espetáculos de produção, música e comédia; Instalações excecionais de lazer para todas as idades; e Benefícios adicionais exclusivos e privilégios para os clientes que fiquem nas Suítes e no The Haven by Norwegian. As gorjetas e gratificações também passam a estar incluídas no preço inicial, ao contrário do que acontece nas companhias de cruzeiro mundiais, assim como os programas de entretenimento para os mais novos. “Gosto da ideia de chegar ao bar e pedir a minha bebida favorita, tomar um cappuccino ou uma refeição e saber que a tripulação está já a receber uma gorjeta pelo seu serviço”, referiu. Fora do pacote ficam as excursões, o wi-fi e alguns restaurantes especializados, sobre-

tudo devido ao tamanho reduzido desses espaços.

Mais sete navios até 2025 A Norwegian Cruise Line tem encomendados quatro navios de nova geração, que começarão a ser entregues anualmente a partir de 2022. Antes destes, em 2019, serão ainda entregues os três novos barcos da família Breakaway Plus. Só no ano passado, entre renovações e atualização de serviços a companhia investiu 400 milhões de euros nos seus barcos. Em relação ao mercado português o responsável não quis adiantar números mas garantiu, perante uma pergunta da VIAJAR, que “é um mercado que está a crescer” e terminou a brincar: “no ano passado transportámos entre 1000 e 10 mil passageiros portugueses”. No geral, em 2016, o resultado líquido da empresa foi de 776,3 milhões de euros, com o objetivo deste ano continuar a crescer dois dígitos, tal como vem acontecendo de há cinco anos a esta parte. Havana (Cuba), Porto Rico, Southampton (Inglaterra), Hamburgo (Alemanha), Nova Zelândia e Austrália, são destinos para os quais a companhia irá operar pela primeira vez a partir deste ano.


João Silva Santos é o novo diretor de RH do Praia D’El Rey Golf & Beach Resort

Mayka Rodriguez é a nova diretora-geral do Sofitel Lisbon Liberdade

O Praia D’El Rey Golf & Beach Resort acaba de contratar João Silva Santos para diretor de Recursos Humanos deste resort cinco estrelas, localizado nas proximidades de Óbidos, em plena Costa da Prata. Com uma experiência consolidada na gestão de RH na área da hotelaria, João Silva Santos transita para o Praia D’El Rey Golf & Beach Resort depois de quatro anos a liderar a equipa de RH do Dolce CampoReal Lisboa, hotel pertencente ao grupo Wyndham Worldwide. Anteriormente o profissional ocupou o cargo de Coordenador de Recursos Humanos e Marketing do Lisboa Marriott Hotel. De regresso à cadeia Marriott, no Praia D’El Rey Golf & Beach Resort João Silva Santos terá como principais responsabilidades o desenvolvimento e supervisão de estratégias diferenciadas de recrutamento, seleção, formação e reconhecimento organizacional, com foco na consolidação do equilíbrio das várias dimensões da equipa com vista à sua motivação e produtividade. João Silva Santos assume assim a direção de um dos principais eixos estruturais deste resort. Todos os profissionais que trabalham no Praia D’El Rey Golf & Beach Resort, e que se dedicam na execução das suas funções

Mayka Rodriguez é a nova diretorageral do Sofitel Lisbon Liberdade desde o final do mês de janeiro. No grupo AccorHotels desde 1995, Mayka chega agora a Lisboa para assumir a direção desta unidade de luxo situada na Avenida da Liberdade. Natural de Bilbau, em Espanha, Mayka Rodriguez iniciou a sua carreira na Sofitel, há mais de vinte anos, em França. Esteve quase sempre ligada ao Grupo AccorHotels, passando por diferentes marcas midscale e de luxo, em vários países, e em diferentes cargos de gestão, o que lhe trouxe um grande conhecimento do mercado turístico internacional.

dando diariamente o seu melhor, assumem uma decisiva importância na forma como o resort opera e atinge os mais elevados índices de satisfação dos clientes, garantindolhes assim uma experiência de luxo a todos os níveis. João Silva Santos é licenciado em Psicologia pela Universidade Lusíada de Lisboa, e posteriormente concluiu o mestrado em Psicologia Social e das Organizações pelo Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa.

João Fernandes é diretor comercial da Unidade de Negócio - Novos Projetos da Consolidador.com João Fernandes é o novo diretor comercial da nova Unidade de Negócio – Novos Projetos da Consolidador.com. Prosseguindo os seus objetivos de expansão e diversificação do negócio, o Consolidador.com criou uma unidade de negócios focada em novos projetos e reforça a sua equipa com a entrada de João Fernandes para o cargo de Diretor Comercial para Novos Projetos da empresa. Anabela Almeida, diretora geral do Consolidador.com, afirma que “está nova unidade de negócio vai permitir-nos perseguir o nosso objetivo de prestar um serviço mais abrangente do que as passagens aéreas aos nossos clientes. Neste sentido, estamos muito contentes por poder contar com a experiência do João Fernandes”. Com mais de 20 anos de experiência no

setor do turismo, João Fernandes foi diretor comercial do Grupo EmViagem até janeiro de 2017. No seu percurso profissional, conta ainda com passagens pela Orizonia Corp., como Diretor de Vendas/Franchising da rede VIBO, assim como pela SonaeTurismo.

Participou ativamente no rebranding do Hotel Santa Clara em Sofitel Legend (Colômbia) e ocupou, ao longo dos anos, diversos cargos operacionais, de venda e de marketing no seio do Grupo. Em 2013, juntou-se ao Sofitel Bahrain Zallaq Thalassa Sea&Spa como diretora de Operações, depois da sua experiência no Sofitel Abu Dhabi Corniche, em que foi responsável pelo Rooms Department e do SoSpa durante o ano de abertura. Participou ativamente na inauguração do Sofitel Malabo Sipopo (Guiné Equatorial) e do Sofitel Legend Old Cataract Aswan, no Egito, enquanto Resident Manager e Task Force Ambassador. Mayka Rodriguez é licenciada em Turismo pela Universidade de Deusto, em Espanha e possui um mestrado em Hotel Management.


COM PATROCíNIO

Bela Vista Hotel & SPA nomeia Teresa Frazão como assistant general-manager

Unlock Boutique Hotels tem novo diretor de Operações Pedro Pinto foi nomeado diretor de operações da Unlock Boutique Hotels, hotel management company especializada na gestão de unidades de pequena e média dimensão. O novo diretor, com uma carreira profissional de 20 anos de sucesso na indústria hoteleira, torna-se responsável pela área operacional das várias unidades que compõem o portefólio da empresa – nomeadamente pela coordenação direta dos diretores da Casa Melo Alvim, Monverde Wine Experience Hotel e Hotel da Estrela, assumindo também a abertura do novo hotel em Évora em coordenação com o diretor da unidade. Pedro Pinto iniciou o seu percurso profissional, no final de 1999 nas Pousadas de Portugal, sendo que até 2016 passou pela gestão de nove das suas unidades de norte a sul do país. Mais recentemente, foi responsável pela abertura de uma nova unidade do Grupo Pestana em Viseu, sendo que antes era Diretor das Unidades da insígnia em Alvito, Vila Viçosa, Arraiolos e Beja. Licenciado em Assessoria e Administração de Empresas pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve e com duas Pós Graduações em Gestão Turística e Gestão Hoteleira, pelo ISLA e pela Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, respetivamente, Pedro Pinto, revela-se: “entusiasmado com as funções que agora assumo na Unlock Boutique Hotels numa altura em que a empresa se encontra em franca expansão e por poder contribuir para a transformação dos boutique hotels num momento tão desafiante”. Recorde-se que em apenas nove meses de atividade a hotel management company inclui já a gestão de várias unidades por todo o país: a Casa Melo Alvim (Viana do Castelo), o Hotel da Estrela (Lisboa) e o Monverde Wine Experience Hotel (Amarante). Além disso, lançou em soft brand o Marina Club Lagos Resort – tendo ainda várias unidades em processo de adesão a esta nova modalidade – e acresce também a abertura de um hotel em Évora no segundo trimestre de 2017.

europcar.pt

O Bela Vista Hotel & SPA – Relais & Châteaux reforçou a sua aposta num serviço de excelência através da contratação de Teresa Frazão como Assistant General-Manager. A profissional abraça, o desafio deste hotel único situado na Praia da Rocha, no Algave, após ter passado por várias unidades hoteleiras de referência em Portugal. Licenciada em Turismo pela Universidade do Porto e com mais de 25 anos de experiência, Teresa Frazão apresenta um percurso profissional consolidado em matéria de Turismo e Hotelaria de Luxo. Iniciou a sua carreira no Hotel Ipanema Porto e desempenhou, posteriormente, funções comerciais no Hotel Casa Branca e na DouroAzul. Em 2010 integrou o projeto The Yeatman como Events Manager, tendo liderado o departamento no momento de inaguração do hotel. Na mesma unidade, desempenhou ainda as funções de Direção Comercial de Lazer e Web Commerce, em 2012, e de Assistant General-Manager, em

2013. Em 2015, torna-se Project Manager do grupo The Fladgate Partnership – detentor do The Yeatman – e lidera a remodelação do Centro de Visitas da Taylor’s, em Vila Nova de Gaia. De junho a dezembro de 2016, assume a posição de Sales & Marketing Director na recém-criada Unlock Boutique Hotels e é em março de 2017 que transita para o Bela Vista Hotel & SPA – Relais & Châteaux e assume funções como braço direito de Gonçalo Narciso, general-manager do projeto de luxo.

Pierre-Edouard Bonfait é o novo diretor de Operações da família ibis em Portugal A família ibis em Portugal conta, desde o início de março, com um novo diretor de operações. Pierre-Edouard Bonfait sucede no cargo a André Cavrois. Enquanto Diretor de Operações Filiais, Contratos de gestão e Franqueados ibis Family Portugal, Pierre-Edouard Bonfait terá a seu cargo todos os hotéis da família ibis no país. Desde 1990 no Grupo AccorHotels, assumiu, durante dez anos, vários cargos nas funções de diretor e diretor-adjunto em diversas marcas do Grupo, em França. Em novembro de 2000, passa a integrar a equipa em Espanha, culminando em 2011 na nomeação de Diretor de Operações Espanha. De origem francesa, Pierre-Edouard Bonfait possui um vasto percurso profissional internacional. "Estou muito entusiasmado por este novo desafio profissional: conheço

bem a marca ibis e o Grupo AccorHotels, mas Portugal é um país que está a consolidar as suas potencialidades turísticas, pelo que assumir, neste momento, as funções de diretor de operações da família ibis em Portugal se apresenta um desafio muito aliciante" explica Pierre-Edouard Bonfait. "Espero ter a oportunidade de contribuir para o posicionamento global da marca e para a evolução dos resultados de Portugal, procurando sempre aportar valor e ter um papel ativo no melhor empenho e na maior inovação da família ibis", acrescenta. O novo Diretor de Operações vem substituir André Cavrois, que era desde 2006 Diretor de Operações da Família ibis e que esteve 36 anos na AccorHotels, participando ativamente na profunda modernização que tornou a marca ibis líder no seu segmento.


Últimas

LIDEL reforça importância

do “Planeamento e Desenvolvimento Turístico” A LIDEL acaba de fazer chegar às livrarias o seu mais recente título “Planeamento e Desenvolvimento Turístico”, coordenado pelos professores e especialistas na área de planeamento regional/urbano e de turismo, Francisco Silva e Jorge Umbelino. A sessão de lançamento realizou-se durante a BTL ‘17 e contou com a apresentação de Luís Patrão – antigo Presidente do Turismo de Portugal e chefe de Gabinete dos Primeiros Ministros do XIII e XVII Governos Constitucionais, e atual secretário Nacional para a Administração do Partido Socialista – bem como com a presença de Raúl das Roucas Filipe, presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, que assina o prefácio, foi também uma das personalidades convidadas para apresentar este novo livro, dirigido a todos os agentes do setor do turismo, profissionais da esfera pública e privada, e também em especial aos estudantes de licenciaturas, mestrados e doutoramentos desta área de conhecimento, escrevendo: “O turismo é demasiado importante em Portugal para não ter uma «estratégia» (…) e é necessário criar as condições para que nos próximos anos se consiga aumentar o valor da oferta, desconcentrar a procura geograficamente e ao longo do ano, e atenuar o efeito da sazonalidade. (…) Queremos que a estratégia para o turismo para a próxima década seja resultado da participação da sociedade civil, das regiões, das empresas, das instituições e da procura, porque a transversalidade da atividade turística em Portugal exige a interação de uma multiplicidade de áreas de agentes e com os quais é necessário trabalhar em conjunto e colaborar de forma sistemática e natural. A responsabilidade é nossa. De todos.” Representando 15,3% das exportações portuguesas e 8,2% do emprego no nosso país, o turismo é incontestavelmente um dos setores mais estruturantes para a economia, sociedade e território portugueses. É a principal atividade exportadora. Torna-se por isso necessário reforçar a atenção sobre o planeamento e ordenamento turístico. É dessa necessidade que surge este livro. “Planeamento e Desenvolvimento Turístico” aborda a evolução deste setor e a sua contínua melhoria. Do planeamento e desenvolvimento turístico, passando pelo planeamento de produtos até aos destinos, são 34 capítulos que analisam os aspetos chave do setor que conseguiu fazer Portugal destacar-se mundialmente. Dedicado a uma temática de abrangência alargada, esta obra é uma verdadeira mais-valia coletiva para os interessados neste setor uma vez que reúne a participação de 47 autores - entre docentes e investigadores de diferentes gerações, formações, academias e experiências profissionais - que partilharam o seu saber e perspetivas.

34

viajar 2017 / ABRIL

Faro ligado ao mercado húngaro com nova rota para Budapeste O Aeroporto de Faro e a maior companhia aérea da Europa de Leste WIZZ Air, inauguraram no dia 1 de abril, a nova rota Faro-Budapeste, com batismo da aeronave à chegada e ofertas aos passageiros do voo inaugural. A novíssima rota para Budapeste (Hungria) inicia com uma frequência semanal, às terças, até ao dia 20 de junho, sendo que a partir dessa data vai contar com duas frequências semanais, às terças e sábados. Este novo serviço para Budapeste será servido por um Airbus A 320 e vai representar no total desta operação para o Algarve uma oferta superior a 15.000 lugares e mais de 80 movimentos. A Wizz Air que opera mais de 450 rotas e 120 destinos, a partir de 28 bases na Europa, transportou mais de 20M passageiros em 2016. Para a Wizz Air, é com grande entusiasmo que iniciam pela primeira vez um serviço regular em Faro, passando este a ser o 3º aeroporto servido pela companhia aérea em Portugal, que já operava a partir de Lisboa e do Porto para Budapeste e outros destinos na Europa do Leste. Gabor Vasarhelyi, Director de Comunicação da Wizz Air disse, na ocasião, que “ é enorme a satisfação com que se inaugura Faro- Budapeste, esperando que a procura dos Húngaros pelo Algarve possa beneficiar o turismo e a hotelaria no Algarve e simultaneamente possibilitar uma acessibilidade direta a partir da região a todos os portugueses que desejarem visitar uma das mais bonitas e dinâmicas capitais da Europa Central, reconhecida pelo seu rico património cultural, a sua excelente gastronomia e uma animada vida noturna.”

CALENDÁRIO DE FEIRAS INTERNACIONAIS 05 Abr - 08 Abr 06 Abr - 08 Abr 06 Abr - 08 Abr 06 Abr - 09 Abr 07 Abr - 09 Abr 08 Abr - 09 Abr 13 Abr - 15 Abr 13 Abr - 15 Abr 13 Abr - 15 Abr 19 Abr - 21 Abr 19 Abr - 23 Abr 19 Abr - 21 Abr 20 Abr - 23 Abr 21 Abr - 23 Abr 21 Abr - 23 Abr 21 Abr - 23 Abr 21 Abr - 23 Abr 24 Abr - 27 Abr 25 Abr - 27 Abr 27 Abr - 29 Abr 28 Abr - 01 Mai 07 Mai - 09 Mai 12 May - 13 Mai 16 Mai - 18 Mai 16 Mai - 18 Mai 01 Jun - 04 Jun

Int'l Fair for Tourism AITF Skopje Travel Market Tourism. Leisure. Hotels Agrotravel Mundo Abreu Yantur: Travel. Sport. Leisure KITS SITT KITF ibtm Africa WTM Africa WTF Lato Naturo ILTM Africa B-Travel Arabian Travel Market Healthcare Travel Expo CTF Tempo Libero / Freizeit GTM Germany Travel Mart Region Tour Expo IMEX Indaba KOTFA

Minsk Baku Skopje Chisinau Kielce Lisboa Kaliningrad Kazan Novosibirsk Almaty Cape Town Cape Town Shagai Warsaw Gornja Radgona Cape Town Barcelona Dubai Kiev Tbilissi Bolzano Nuremberg Trencin Frankfurt/Main Durban Seoul

Bielorussia Azerbeijão Macedónia Moldávia Polónia Portugal Russia Russia Russia Cazaquistão África do Sul África do Sul China Polónia Eslovénia África do Sul Espanha Emirados Arabes Unidos Ucrânia Geórgia Itália Alemanha Eslováquia Alemanha África do Sul Coreia do Sul




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.