Aprendendo com Las Vegas Parte I
Trabalho de estudo do urbanismo de Las Vegas Victor de Brito Ana Caroline Brito Gabriel Motta Daniele Stephany Beatriz Andrade Universidade Cruzeiro do Sul São Paulo - SP, Março de 2018
Introdução • O livro aprendendo com Las Vegas é dividido em duas partes, onde a parte um se trata de uma descrição do estudo da arquitetura do corredor comercial da cidade, tendo como
objetivo fazer com que compreendamos tal forma urbana. • Las Vegas é vista por todos como um fenômeno de comunicação, ou seja, o livro tem como objetivo estudar os métodos utilizados na forma da cidade. • Aprender com a paisagem existente é, para o arquiteto, uma maneira de ser revolucionário, questionando o modo como vemos cada coisa, pensando em como podemos oferecer melhorias para aquele projeto e o que podemos reutilizar do mesmo. • Os arquitetos perderam o hábito de olhar para o ambiente sem emitir julgamentos, pois a arquitetura moderna é progressista, revolucionária e insatisfeita com as condições existentes, preferindo mudar o que já existe ao realçar suas características.
• Publicado
originalmente
em
1972. • Críticas explicitas à arquitetura moderna.
• Ligação do pós modernismo com os espaços comerciais. • Cultura do consumo.
Robert Charles Venturi • Arquiteto Norte Americano.
• 92 anos. • Formado na Universidade da Pensilvânia.
• Ganhador do prêmio Pritzker em 1991. • Defensor de uma arquitetura
complexa e contraditória.
Denise Scott Brown • Arquiteta, urbanista, professora
e escritora. • Nascida em Nkana, Zâmbia, com cidadania Americana.
• Estudou
na
África
do
Sul,
Londres e EUA. • Ganhadora do prêmio Pritzker
em 2013.
Steven Izenour • Arquiteto, urbanista e teórico.
• Nascido nos Estados Unidos da América. • 1940 – 2001.
• Formado na Universidade da Pensilvânia. • Foi diretor na firma Filadélfia
Venturi, Associates.
Scott
Brown
&
Arquitetura como Espaço • O arquiteto está acostumado a focar em espaços fechados, admirando
elementos
tradicionais e projetados em escada humana, se sentindo mais confortável em trabalhar com a estética de edifícios, não conseguindo apreciar a beleza de espaços grandiosos, como rotas e avenidas.
Arquitetura como Símbolo • A cidade de Las Vegas reviveu
a utilização dos símbolos como parte da forma arquitetônica, usando
destacar
os
mesmos
e
indicar
para
os
elementos que queriam que chamassem atenção na região.
Las Vegas como Sistema de Comunicação • Símbolo no espaço antes de forma no espaço; • Arquitetura de estilos e signos antiespacial; • Arquitetura mais de comunicação do que espaço; • Sinais enormes em vastos espaços; • Sugerem uma arquitetura de comunicação evidente; • Placas e letreiros servem para chamar atenção ou “ligar” o motorista à loja ou estabelecimento que queira ir; • O sinal gráfico se tornou a arquitetura dessa paisagem;
• Os cartazes da estrada revela uma complexidade de significados; • Anúncio grande e edifício pequeno ou edifício como anuncio.
De Roma a Las Vegas • Las Vegas em 1960 era apenas uma cidade em forma de malha e dimensionada para o automóvel, comparada a Roma em 1940; • Las Vegas é para Strip o que Roma é para Piazza; • Las Vegas não foi sobreposta a uma configuração mais antiga, como a Roma dos peregrinos da Contra-Reforma e os corredores comerciais das cidades do Leste americano, portanto é mais fácil de ser estudada; • Roma: Igrejas religiosas;
• Las Vegas: Cassinos e anúncios luminosos – “Cidade do divertimento”; • Provoca justaposições violentas de uso e escala em ambas as cidades.
Roma: Piazza di Spagna
Las Vegas: Strip
Mapas de Las Vegas
“Las Vegas é a única cidade do mundo cuja silhueta não é feita de edifícios, como Nova York, nem de árvores, com Wilbraham, Massachustetts, mas de letreiros.”
A Arquitetura da Strip • Strip é a avenida mais famosa da cidade de Las Vegas, onde se encontra os hotéis e cassinos mais famosos da cidade. • A
fachada
é
totalmente
independente, os fundos não tem estilo e beleza alguma, pois tudo
está
avenidade
voltado principal,
para
a
assim
ninguém vê o que está atrás.
O Oásis Interno • Em todos os hotéis existe uma
área que antecede sua entrada com áreas de jogos, diversão, compras e refeição.
• A circulação dos hotéis é totalmente voltada para as salas de jogos.
A Iluminação de Las Vegas • As salas de jogos sempre são escuras e os pátios sempre
muito iluminados. Não existe janelas, e a mesma luz do meio dia é a luz da meia noite, fazendo com que as pessoas percam a noção de onde estão e que horas são. • Os letreiros luminosos e outdoors são os elementos mais marcantes na paisagem, chamando mais atenção do que a forma dos próprios edifícios.
Monumentalidade Arquitetônica • Espaços grandes e altos não fazem automaticamente a
monumentalidade arquitetônica, pois não existe uma comunicação. • Sendo substituídos assim por espaços menores, com luz baixa, dando a sensação de estarem juntos, unidos, mesmo que separados.
Os Estilos de Las Vegas • Caesars Palace, 1970;
• Colunas Clássicas; • Fachada de São Pedro; • Piazza de San Pietro.
Os Letreiros de Las Vegas
“O mesmo letreiro que funciona como uma estrutura policromática ao sol e como silhueta preta contra o sol, à noite, é uma fonte de luz.”
Com o passar do tempo os letreiros foram se fundindo aos prĂŠdios da cidade.
A Inclusão e a Ordem Difícil
A desordem é a ordem que não conseguimos ver. Mistura de uso e ocupação do solo.
Inclusão e Alusão na Arquitetura • Comparação
de
Las
Vegas com outras zonas de prazer do mundo. • Arquitetura da inclusão.
A Strip mostra o valor do simbolismo e da ilusĂŁo da arquitetura.
AlusĂŁo sobre o passado ou o presente, os grandes lugares comuns e os velhos clichĂŞs.
Perguntas • Qual o valor do simbolismo em Las Vegas? • Vocês acreditam que o simbolismo e a forma urbana da cidade de Las Vegas é algo usual para as cidades comerciais dos dias de hoje?