Diรกrio de uma Gatinha.
Quando minhas irmãs e eu nascemos, mamãe morava na rua e não tinha um lugar quente e confortável para nos abrigar, nos dias frios procurávamos um abrigo para nos proteger. Na hora de mamar, minhas irmãs eram mais fortes que eu e não me deixavam mamar. Mamãe me ajudava quando as outras estavam dormindo, mas já não sobrava muito leite.
Um dia, estava chovendo muito e mamãe precisava ir em busca de comida. Ela havia nos deixado dentro de uma caixa para nos proteger. Escureceu e ela ainda não havia voltado, ouvi um barulho se aproximando. Era um gato, grande, preto e não parecia gostar da nossa presença ali. Eu e minhas irmãs fugimos, e no meio da correria me perdi e acabei sozinha. A chuva estava forte e eu não sabia onde eu estava, corri em busca de um abrigo seguro.
Avistei um carro estacionado, pensei que talvez ali seria um bom local para me abrigar. Escutei algumas vozes se aproximando e quando vi, ele estava olhando para de baixo do carro, era um cachorro de dentes grandes e olhos esbugalhados. Mas antes que ele pudesse me atacar, e aquele seria o meu ď€ m. As pessoas que se encontravam por perto perceberam que o cachorro havia encontrado algo, e entĂŁo todos se abaixaram e me olharam.
Foi então que me encontraram com o coração acelerado, tremula e toda molhada. Fu i p e g a p e l o s b r a ç o s q u e n t e s e confortáveis de uma menina que me acolheu e me afagou, foi tão maravilhoso que não resisti em dar uma deliciosa ronronada. Foi como amor à primeira vista, ali eu logo soube que ela seria minha dona, e que me daria muito amor, carinho e uzm lar. ass. Frida Frederica.
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Matéria Criação Gráfica Victoria Bianchi 2015/1