TGI 1- VICTORIA DONATO KASSAB

Page 1

6NB MFJUVSB BSRVJUFÙOJDB EB 4BÞEF 1ÞCMJDB DPNP

1SPCMFNB 6SCBOP 7JDUPSJB %POBUP ,BTTBC


2


Saúde Pública como

Problema Urbano Uma Leitura Arquitetônica

INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO. IAU USP TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO. TGI VICTORIA DONATO KASSAB GRUPO CAP:

GIVALDO LUIZ MEDEIROS JOUBERT JOSE LANCHA LUCIA ZANIM SHIMBO LUCIANA DONGIOVANNI SHENK SIMONE HELENA T VIZIOLI

ORIENTADOR GT:

JOUBERT JOSE LANCHA SIMONE HELENA T VIZIOLI

SÃO CARLOS

2016

3


4


Agradecimentos:

A DEUS E À MINHA FAMÍLIA PELAS OPORTUNIDADES, AOS MEUS PAIS E IRMÃOS, POR SEREM MEUS EXEMPLOS, AOS MEUS AMIGOS QUE ESTÃO SEMPRE AO MEU LADO E AOS MEUS ORIENTADORES, SEMPRE CARINHOSOS E PACIENTES. TAMBÉM VALE UM AGRADECIMENTO ESPECIAL À ARQUITETA SANDRA RISKALLA E À DRA.ROSANY PIMENTA, QUE ME RECEBERAM COM O MAIOR CARINHO E ME ORIENTARAM NESSE TRABALHO.

5


SUMÁRIO

1 2 3 4 5 6

INQUIETAÇÕES LEVANTAMETO

ESTRATÉGIAS PROPOSTA APLICAÇÃO

BIBLIOGRAFIA 6


INQUIETAÇÕES

ESTRATÉGIAS

1

2

3

4

APLICAÇÃO

LEVANTAMENTO

PROPOSTA

5

7


8


INQUIETAÇÕES

1

HOSPITAL SARAH KUBITSCHEK- RIO DE JANEIRO JOÃO FILGUEIRAS LIMA (LELÉ)

"ARQUITETURA É SUA PRÓPRIA FINALIDADE." JOÃO FIGUEIRAS LIMA (LELÉ) 9


INQUIETAÇÕES ARQUITETURA X SAÚDE PÚBLICA ARQUITETURA X QUESTÕES URBANAS INDEPENDENTE DO CENÁRIO POLÍTICO-SOCIAL, TRÊS PAUTAS SE MANTÉM SEMPRE ATUAIS: SAÚDE, TRANSPORTE E EDUCAÇÃO. ESSAS TRÊS PAUTAS, SE PERPETUAM NA HISTÓRIA BRASILEIRA COMO ASSOMBRAÇÕES, QUE VAGUEIAM DE ELEIÇÃO EM ELEIÇÃO, EXPONDO A INCAPACIDADE DE GESTÃO DOS GOVERNANTES EM LIDAR COM AS VELHAS QUESTÕES DE CRESCIMENTO URBANO E POPULACIONAL. EM PARALELO A INCOMPETÊNCIA DA GESTÃO PÚBLICA E A ALEGADA FALTA DE RECURSOS, SURGEM PROPOSTAS UTÓPICAS CUJO OBJETIVO NÃO É SOLUCIONAR AS QUESTÕES HISTÓRICAS SUPRACITADAS, MAS ELUCUBRAR LIVREMENTE A RESPEITO DESSES TEMAS, IGNORANDO AS AMARRAS CRIATIVAS PROVINDAS DOS PROBLEMAS DE VIABILIDADE E DOS CONFLITOS DE INTERESSE POLÍTICOS E SOCIAIS. NESSE CONTEXTO, A ARQUITETURA E O URBANISMO DESPONTAM COMO INSTRUMENTOS PARA REPRESENTAR ESSAS UTOPIAS, EVIDENCIANDO OS VALORES E INTERESSES QUE CONSTITUEM OS OBJETIVOS SOCIAIS E POLÍTICOS DE UMA SOCIEDADE. A ARQUITETURA, DOS DIAS DE HOJE, ESTUDA A CIDADE COMO UM ORGANISMO. PORTANTO, UM BOM PROJETO DEVE SE CONECTAR AO ENTORNO E SER CAPAZ DE ESTABELECER NOVAS RELAÇÕES ENTRE AS PESSOAS E A CIDADE QUE ELAS HABITAM.

TRANSPOTE EM CURITIBA -PARANÁ


ARQUITETURA X EXPECTATIVAS URBANAS

POR CAUSA DISSO, OS PROJETOS ARQUITETÔNICOS CONTEMPORÂNEOS ACABAM ABRAÇANDO A MOBILIDADE URBANA E, CONSEQUENTEMENTE, O TRANSPORTE COMO AGENTE CRIADOR DE CONEXÕES, POSSIBILITANDO O DESLOCAMENTO DAS PESSOAS DE MANEIRA MAIS HUMANA E FAVORECENDO O CONTATO CULTURAL, QUE HOJE É BLOQUEADO PELA DESIGUALDADE SOCIAL. ALÉM DO TRANSPORTE, A QUESTÃO EDUCACIONAL É FREQUENTEMENTE ABORDADA NESSES PROJETOS E TAMBÉM É VISTA DE FORMA SISTÊMICA: NÃO É APENAS NA ESCOLA QUE SE APRENDE, É CONVIVENDO COM OS MAIS VELHOS, ABSORVENDO CULTURA URBANA E VIVENDO EM SOCIEDADE. ISSO EXPLICA A QUANTIDADE E A RIQUEZA DE PROJETOS PARA CENTROS CULTURAIS, ESCOLAS E ESPAÇOS LÚDICOS MULTIFUNCIONAIS. IMAGINA-SE PORTANTO QUE ESTEJAMOS CRIANDO UMA CIDADE MAIS HUMANA E HARMONIZADA, CUJOS SISTEMAS INTEGRADOS AUMENTARIAM A QUALIDADE DE VIDA E SUAVIZARIAM OS PROBLEMAS DECORRENTES DO CRESCIMENTO URBANO CAÓTICO. CONTUDO, UMA DAS QUESTÕES AINDA SE MANTÉM: COMO O SISTEMA DE SAÚDE PODERIA SE AJUSTAR A ESSA VISÃO URBANA E SE CONFORMAR PARALELAMENTE ÀS NOVAS EXPECTATIVAS DE CIDADE?

1 HOSPITAL DA REDE SARAH,BRASILIALAGO NORTE

11


12


INQUIETAÇÕES ARQUITETURA X SAÚDE PÚBLICA

RESUMO DA PROPOSTA PENSANDO

NO

QUE

FOI

OBJETIVO

DE

PROPOR

COLOCADO UM

ANTERIORMENTE,

MODELO

DE

SISTEMA

ESSE

QUE

TRABALHO

CONTRIBUA

TEM

O

PARA

O

FUNCIONAMENTO DA SAÚDE PÚBLICA E QUE GARANTA A QUALIDADE ESPACIAL E BEM

ESTAR

AOS

USUÁRIOS,

BUSCA

FREQUENTE

DE

MUITOS

ARQUITETOS

E

URBANISTAS CONTEMPORÂNEOS EM TODOS PROJETOS E UNIDADES, DESSE E DOS DEMAIS SISTEMAS URBANOS. OU SEJA, UM MODELO QUE INTEGRADO DE SAÚDE PÚBLICA, GARANTINDO

COM

AS

ESPAÇOS

NOVAS

PERSPECTIVAS

DE

MAIS

SAÚDE

DE

DESENVOLVIMENTO

HUMANIZADOS

E

CONECTADOS

URBANO, COM

A

INFRAESTRUTURA DA CIDADE. PARA PROPOR ESSE MODELO FOI PRECISO, INICIALMENTE, FAZER PESQUISAS PARA

DESCOBRIR

OS

PRINCIPAIS

PROBLEMAS

E

PROPOR

AS

SOLUÇÕES

QUE

DIRECIONARAM

1 HOSPITAL DA REDE SARAH,BRASILIALAGO NORTE

13


14


PESQUISAS

2

Hospital Sarah Kubitschek- Brasília João Filgueiras Lima (Lelé)

"Há um gosto de vitória e encanto na condição de ser simples. Não é preciso muito para ser muito”. LINA BO BARDI

15


PESQUISAS INFORGRÁFICOS PARA EMBASAMENTO QUANTITATIVOS

ESTUDANDO UM POUCO DOS HOSPITAIS PÚBLICOS E DAS CRITICAS FEITAS AO SISTEMA DE SAUDE COMO UM TODO, NOTA-SE QUE UM DOS GRANDES PROBLEMAS É A DEMORA NO ATENDIMENTO DOS PACIENTES,PRINCIPALMENTE NAS UNIDADES DE PRIMEIROS SOCORROS. BUSCANDO ENTENDER MELHOR OS MOTIVOS POR TRAS DESSE PROBLEMA, FORAM ENTREVISTADAS DUAS MÉDICAS COM EXPERIÊNCIAS DIFERENTES NA AREA DA SAÚDE

ENTREVISTA COM A DR. ROSANY PIMENTA A PRIMEIRA ENTREVISTADA

FOI A DOUTORA ROSANY PIMENTA: MEDICA FORMADA PELA

USP SÃO PAULO COM ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR PELA FEA USP.CONCURSADA DESDE 1977 NO HSPM,HOSPITAL DO SERVIDOR PUBLICO MUNICIPAL.FOI CHEFE DO CENTRO CIRURGICO POR X ANOS E COLABOROU NO PROJETO DE RECONSTRUÇÃO DO CENTRO CIRURGICO NO HOSPITAL DO SERVIDOR PUBLICO. SEGUNDO ELA,O SISTEMA DE SAUDE É FRAGMENTADO E NÃO FUNCIONA COMO UMA UNIDADE. AS PESSOAS SÃO ORIENTADAS A BUSCAR AJUDA NAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO E EM UNIDADES MENORES DO SISTEMA COMO OS POSTOS DE SAÚDE. ISSO OCORRE PORQUE, COM OS HOSPITAIS LOTADOS, SEM MEDICOS E SEM INFRAESTRUTURA,AS CONSULTAS DEMORAM MESES PARA SEREM MARCADAS, TRANSFORMANDO CASOS QUE PODERIAM SER RESOLVIDOS POR MEIO DE CONSULTAS AGENDADAS ,EM CASOS DE FALSAS URGÊNCIAS. SOBRECARREGANDO AS SALAS DOS PRONTO ATENDIMENTOS. OUTRO PONTO INTERESSANTE DA ENTREVISTA FOI A RELAÇÃO ENTRE OS CUSTOS DE MANUTENÇÃO DE UM PACIENTE ATENDIDO EM UM HOSPITAL E EM UM PRONTO ATENDIMENTO. SEGUNDO ELA, UM PACIENTE ATENDIDO EM UM PRONTO SOCORRO CUSTA 5X MENOS DO QUE OS ATENDIDOS EM HOSPITAL. ESSA INFORMAÇÃO TAMBÉM DIALOGA COM O ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL DE NOTÍCIAS DE PORTUGAL, EM QUE FERNANDO ARAUJO, PRESIDENTE DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE MANIFESTA A CRENÇA DE QUE SE OS ATENDIMENTOS DE FALSAS URGÊNCIAS FOSSEM FEITOS NO PRONTO SOCORRO O CUSTO POR PACIENTE FICARIA QUATRO OU CINCO VEZES MAIS BARATO. ESSE DADO É INTERESSANTE JA QUE ESSE NUMERO SE MOSTRA CONSTANTE EM DOIS PAISES COM REALIDADES ECONÔMICAS E SOCIAIS DISTINTAS:BRASIL E PORTUGAL. O ARTIGO NA INTEGRA PODE SER LIDO NO ENDREÇO ELETRONICO ABAIXO: http://www.jn.pt/local/noticias/porto/porto/interior/um-terco-dasurgencias-no-hospital-de-s-joao-sao-falsas-1770207.html#ixzz4DOolOOLr


ENTREVISTA COM A DR. AMANDA ANDRÉ MONTEIRO A SEGUNDA ENTREVISTA FOI REALIZADA COM A MEDICA AMANDA ANDRE MONTEIRO, FORMADA PELA FACULDADE JULIO DE MESQUITA FILHO EM BOTUCATU, DE ACORDO COM ELA, A IDEIA DE HAVERE MAIS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO SE MOSTRA INTERESSANTE POIS ECONOMIZARIA RECURSOS DOS HOSPITAIS MAIORES E AGILIZARIA O ATENDIMENTO AOS PACIENTES .NESSE CASO, ESSA UNIDADE DEVERIA SER CAPAZ DE FUNCIONAR INDEPENDENTEMENTE DE UM HOSPITAL E CONTAR COM UMA BOA EQUIPE DE ENFERMAGEM E CLÍNICOS GERAIS. EU PERGUNTEI A ELA QUAIS SERIAM OS AMBIENTES NECESSÁRIOS PARA ATENDER OS PACIENTES DE BAIXO RISCO QUE VÃO AOS PRONTO SOCORROS E A RESPOSTA FOI: "PENSANDO EM SALAS PRATICAS,PRECISARÍAMOS DE UMA SALA DE ESPERA COM ESPAÇO DE RECEPÇÃO E TRIAGEM, QUE PODEM SER MONTADOS JUNTOS. UM CONSULTÓRIO MEDICO , UMA SALA DE MEDICAÇÃO,DUAS SALAS DE PROCEDIMENTO , UMA SALA DE ESPERA E UMA SALA DE REAVALIAÇÃO E OBSERVAÇÃO. COM APENAS UMA SALA DE PROCEDIMENTO JA FUNCIONARIA MAS, SE CHEGAR UM PACIENTE COM DOR NO PEITO E OUTRO QUE PRECISA DE SUTURA, AONDE VOCE COLOCA OS DOIS? DUAS SALAS, AJUDARIA MUITO, UMA COISA QUE EU GOSTO MUITO É O FLUXO CIRCULAR, EM QUE O PACIENTE NAO PRECISA SE DESLOCAR PELO PRONTO SOCORRO INTEIRO PARA SER ATENDIDO . OUTRA COISA IMPORTANTE,É QUE PARA TER MUITOS PONTOS DE ATENDIMENTO NÃO PODEM HAVER MUITOS ESPECIALISTAS,Ö CUSTO DE MANUTENÇÃO SERIA MUITO ALTO. DEVEM HAVER MUITOS GENERALISTAS E , POR ISSO, UMA SALA DE GESSO, POR EXEMPLO, SERIA INVIÁVEL JA QUE PARA REALIZAR ESSE PROCEDIMENTO VOCE PRECISARIA, OBRIGATORIAMENTE DE UM RAIO X E DE UM ORTOPEDISTA."

2 17


PESQUISAS INFORGRÁFICOS PARA EMBASAMENTO QUANTITATIVOS PARA PROSSEGUIR COM O DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA, FORAM LEVANTADOS DADOS SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS HOSPITAIS , SOBRE AS QUEIXAS DOS PACIENTES AO PASSAREM PELA TRIAGEM E SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DOS EQUIPAMENTOS DE SAUDE E A EFICIÊNCIA DE ATENDIMENTO DESTES. RESUMIDAMENTE, OS RESULTADOS QUANTITATIVOS APONTAM QUE DE FATO, O PRINCIPAL VILÃO PARA A EFICIÊNCIA DOS HOSPITAIS É A QUANTIDADE DE PACIENTES COM FALSAS URGÊNCIAS QUE SÃO ATENDIDOS. A MAIORIA DAS FONTES RELATAM UMA QUANTIDADE DE 30% A 40% DE FALSAS URGÊNCIAS EM RELAÇÃO AO TOTAL DE PACIENTES ATENDIDOS,PODENDO ESSA QUANTIDADE CHEGAR EM 60% DEPENDENDO DA LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO. ESSAS FALSAS URGÊNCIAS NORMALMENTE SÃO SIMPLES DE SEREM RESOLVIDAS MAS CAUSAM UM DESCONFORTO MUITO GRANDE AOS PACIENTES. ESTES, AFLITOS, SE DIRECIONAM ÀS UNIDADES DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E LOTAM AS SALAS DE ESPERA, ENCARECENDO O SISTEMA COMO UM TODOE PIORANDO A HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO. OUTRO PONTO APONTADO PELAS PESQUISAS É A FALTA DE INTEGRAÇÃO ENTRE OS EQUIPAMENTO DE SAUDE JA EXISTENTES, A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO ENTENDE O SISTEMA DE SAUDE PUBLICO COMO UM SISTEMA DE FATO. ENTRETANTO, O QUE BOA PARTE DA POPULAÇÃO NÃO SABE , É QUE OS APARELHOS DE SAUDE NÃO FORAM PROPOSTOS PARA SE COMPLEMENTAREM, MAS SIM PARA EXISTIREM QUASE QUE CONCORRENTES UNS DOS OUTROS. FOI ENTREVSITADO O MÉDICO ELEUSES PAIVA,EX DEPUDADO FEDERAL DE SÃO PAULO, EX PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA E DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SEGUNDO ELE, NÓS TEMOS UMA ATENÇÃO BÁSICA QUE DEVERIA SER FEITA EM TODAS AS CIDADES PELAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE-PARA CADA EQUIPE, UMA MÉDIA DE CINCO MIL HABITANTES. COM A COBERTURA DE UMA ATENÇÃO BÁSICA BEM FEITA,NÓS ESTARÍAMOS RESOLVENDO APROXIMADAMENTE 85% DOS PROBLEMAS DO SISTEMA DE ATENDIMENTO. E AQUELES 15% RESTANTES,SERIAM RESOLVIDOS COM UMA ATENÇÃO ESPECIALIZADA.

O PROBLEMA É QUE ESSA SOLUÇÃO ESBARRA EM UM PROBLEMA DE GESTÃO:CADA GESTÃO CRIA A SUA PRÓPRIA UNIDADE DE ATENDIMENTO SEM PENSAR NO SISTEMA COMO UM CONJUNTO QUE DEVE SE COMPLEMENTAR. UM EXEMPLO DISSE É A CRIAÇÃO DAS AMAS. ESSAS UNIDADES PRESTAM UM ATENDIMENTO SEMELHANTE ÀS UPAS,FUNCIONANDO COMO CONCORRENCIA NO SISTEMA E NÃO COMO PARCERIA. ISSO ENCARECE O SISTEMA, JA QUE HÁ A NECESSIDADE DE EQUIPES ESPECIALIZADAS NAS DUAS UNIDADES.


RESUMO DAS PESQUISAS E PROPOSTA OS INFOGRÁFICOS, DA PÁGINA SEGUINTE, ILUSTRAM AS PESQUISAS REALIZADAS. COMO

CONCLUSÃO

FICA

EVIDENTE

A

NECESSIDADE

DE

UM

EQUIPAMENTO

INTERMEDIÁRIO: ALGO MENOS COMPLEXO QUE UMA UPA, POREM MAIS COMPLEXO QUE UM POSTO DE SAÚDE E QUE POSSA SER IMPLANTADO DE FORMA INTEGRADA COM O SISTEMA DE TRANSPORTE PUBLICO. O EQUIPAMENTO DEVE FUNCIONAR DE FORMA COERENTE COM A ROTINA DAS PESSOAS. O OBJETIVO DESSE SISTEMA SERIA ATENDER APENAS OS PACIENTES DE PULSEIRA VERDE, QUE POSSUEM DEMANDAS DE SAÚDE MAIS SIMPLES, ONDE APENAS UM CLINICO GERAL

E

EQUIPES

UM

ENFERMEIRO

MAIS

CONSEGUIRIAM

ESPECIALIZADAS,

DO

ATENDÊ-LO, RESTANTE

ISSO DA

FARIA

REDE

DE

COM

QUE

AS

SAÚDE,

SE

ENCARREGASSEM APENAS DOS CASOS MAIS GRAVES.

2 SALA DE ESPERA HOSPITAL DAS CLINICAS - SÃO PAULO

19


20


PESQUISAS INFORGRÁFICOS PARA EMBASAMENTO QUANTITATIVOS PACIENTES ATENDIDOS UPAS

DISTÂNCIA MÉDIA ENTRE EDIFÍCIOS DE SAÚDE PÚBLICA

INFRAESTRUTURA E PACIENTES ATENDIDOS 600

AS PESQUISAS APONTAM QUE CERCA DE UM TERÇO DAS URGÊNCIAS REGISTRADAS NAS UNIDADES DE ATENDIMENTO SÃO FALSAS ISSO SIGNIFICA, NA PRÁTICA, QUE ESSES 35% CLASSIFICADOS COMO BAIXA GRAVIDADE, PODERIAM SER ATENDIDOS EM UNIDADES MENOS COMPLEXAS

400 300

300

150 100

35%

UBS

DOS CASOS NÃO SÃO REALMENTE URGENTES

AMA M2

UPA

PACIENTES

A CAPACIDADE DE ATENDIMENTO DAS UNIDADES DE SAÚDE NÃO É PROPORCIONAL A ÁREA CONSTRUÍDA. SIGNIFICA QUE A EFICIÊNCIA DESSAS UNIDADES NÃO ESTÁ ASSOCIADA AO NÚMERO DE SALAS, MAS SIM AO TIPO DE CASO ATENDIDO.

TEMPO DE ATENDIMENTO POR PULSEIRA PROTOCOLO DE MANCHESTER: HOSPITAL SANTA ISABEL

MAIORES QUEIXAS NOS CASOS DE BAIXA GRAVIDADE

70% DAS QUEIXAS DE BAIXO RISCO

24%-11%

APÓS A TRIAGEM, O PACIENTE RECEBE UMA PULSEIRA QUE INDICA A GRAVIDADE DO CASO. NO BRASIL 87% DOS BRASILEIROS ACHAM O TEMPO DE ATENDIMENTO MUITO LONGO.

AZUL -

NÃO URGENTE

CEFALÉIA

2H - PODE AGUARDAR POR ATENDIMENTO

13%-6% DOR ABDOMINAL

32%-15% DOR NOS MEMBROS

80%-40% INDISPOSIÇÃO

1/5 DE TODOS OS PACIENTES PODERIAM SER ATENDIDOS EM UNIDADES MAIS SIMPLES, DESOCUPANDO 20% DAS SALAS DE ESPERA DOS HOSPITAIS E REDUZINDO O TEMPO DE ESPERA PARA O ATENDIMENTO DOS CLASSIFICADOS COMO BAIXO RISCO

VERDE

87%

CONCLUSÃO

DE BRASILEIROS INSATISFEITOS

UPA PS

PACIENTES COM PULSEIRAS VERDES DEVEM SER ATENDIDOS EM PS

PS

PS

PS

PS

PS

PS

- POUCO URGENTE

4H – ATENDIMENTO PARA ATENÇÃO PRIMÁRIA AMARELO -

HOSP

URGENTE

60MIN – ATENDIMENTO TEM DE SER MAIS RÁPIDO LARANJA -

UBS

UPA

AS UNIDADES DEVEM SER ENTENDIDAS COM UM SISTEMA EM REDE

MUITO URGENTE UBS

10 – GRAVE, COM RISCO DE EVOLUIR PARA MORTE VERMELHO -

EMERGÊNCIA

IMEDIATO – ATENDIMENTO TEM DE SER IMEDIATO

PS

O SISTEMA DEVE SER INTEGRADO HOSP


22


ESTRATÉGIAS

3

Croqui de Lelé para o hospital Sarah no Rio de Janeiro

"Arquitetura deve falar de seu tempo e lugar, porém anseia por intemporalidade.” Frank Gehry

23


ESTRATÉGIAS PLANO DE AÇÃO

PROPOSTA A PROPOSTA CONSISTE EM DESENVOLVER UM SISTEMA DE PEQUENAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO QUE FUNCIONEM PARA ABSORVER DE 30 A 40% DA DEMANDA DOS HOSPITAIS PÚBLICOS, RESPECTIVAMENTE A DEMANDA GERADA PELAS FALSAS URGÊNCIAS. ELE DEVE SER CAPAZ DE ATENDER AS FALSAS URGÊNCIAS E ESTABILIZAR CASOS MAIS GRAVES PARA QUE ESTES POSSAM SER ENCAMINHADOS POR MEIO DE AMBULÂNCIAS À UNIDADES MAIS EQUIPADAS.

ESTRATÉGIA ESSAS UNIDADES DEVEM SER PADRONIZADAS PARA ASSEGURAR UMA QUALIDADE ESPACIAL MINIMA E GARANTIR O CONFORTO E A HUMANIZAÇÃO DO SISTEMA COMO UM TODO. ALEM DISSO, AS UNIDADES DEVEM SER PENSADAS PARA SEREM INSERIDAS EM TERRENOS COM PRÉ-EXISTENTES, TIRANDO PROVEITO DA INFRAESTUTURA DE TRANSPORTE E DE ACESSIBILIDADE. AS UNIDADES TAMBÉM DEVEM SER ENTENDIDAS COMO CÉLULAS ARTICULÁVEIS.OU SEJA, COM PEQUENAS VARIAÇÕES, ELAS SE ADAPTAM AOS LOCAIS DE INSERÇÃO, E SE ENCAIXAM EM TERRENOS JÁ OCUPADOS. ESSES MODULOS SE ENCAIXAM EM TRES TIPOS DE ESPAÇO: TERRENOS VAZIOS, ANEXO A PRÉDIOS OU EM ANDARES DOS MESMOS.

INSERÇÃO EM TERRENOS VAGOS

SALA DE ESPERA HOSPITAL DAS CLINICAS - SÃO PAULO


PROPOSTA

INSERÇÃO DENTRO DE EDIFÍCIOS

A IDENTIDADE VISUAL DESSE NOVO EQUIPAMENTO DEVE SER A MESMA PARA TODOS OS MÓDULOS, DESSA FORMA, OS PACIENTES PODERÃO IDENTIFICAR FACILMENTE AONDE SER ATENDIDOS. QUANTO AOS LOCAIS DE INSERÇÃO, ESSES MÓDULOS DEVEM SER ALOCADOS EM REGIÕES MOVIMENTADAS, COM FÁCIL ACESSO E PERTO DOS CENTROS DE TRABALHO, REDUZINDO ASSIM A CONCENTRAÇÃO DE PACIENTES NOS HOSPITAIS NOS HORÁRIOS DE PICO. É IMPORTANTE FRISAR, QUE A ESCOLHA DOS LOCAIS DE IMPLANTAÇÃO DEVE REFLETIR A IDEIA DE QUE SER ATENDIDO EM UMA DESSAS CÉLULAS SERIA ALGO MAIS RÁPIDO QUE O USUAL.

INSERÇÃO NO TÉRREO DE EDIFICIOS EXISTENTES

3 SALA DE ESPERA HOSPITAL DAS CLINICAS - SÃO PAULO

25


ESTRATÉGIAS RDC RDC 50 50 ANVISA ANVISA

PLANO DE AÇÃO

RDC 50 ANVISA

RDC RDC 50 50 ANVISA ANVISA DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO

QUANT QUANT FUNC FUNC OU OU PESSOAS PESSOAS

DESCRIÇÃO

2+1 chefe chefe 33 QUANT 2+1 FUNC OU==PESSOAS

PROGRAMA INSERÇÃO DENTRO DELISTA DE AMBIENTES NECESSÁRIOS

EDIFÍCIOS DESENVOLVIMENTO

O DO PROGRAMA HOSPITALAR DE UMA CÉLULA TESTE, DESSE SISTEMA, FOI BASEADO NAS OPINIÕES DOS MÉDICOS ENTREVISTADOS E ORIENTADO PELA ARQUITETA HOSPITALAR SANDRA RISKALLA. DURANTE VISITA AO SEU ESCRITÓRIO, DISCUTIU-SE A PROPOSTA DESSE SISTEMA E QUAIS SERIAM OS AMBIENTES NECESSÁRIOS PARA ATENDER AS SUGESTÕES MÉDICAS DOS ENTREVISTADOS.

ADM ADM

RECEPÇÃO RECEPÇÃO

ADM

SAME SAME (proximo (proximo recepção recepção usuários) usuários) RECEPÇÃO

ADM ADM ··

Informática Informática

·

Informática

SADT SADT SADT ·· Informática Informática SADT SADT

2 12 QUANT QUANT FUNC FUNC2OU OU PESSOAS PESSOAS

RECEPÇÃO COPA COPA RECEPÇÃO RECEPÇÃO ALMOXARIFADO (armário de escritório) TI TI SAME SAME (proximo (proximo recepção recepção usuários) usuários) COPA

2+1 2+1 chefe chefe == 33

ESCRTÓRIO ESCRTÓRIO COORD COORD ADM ADM TI ·ALMOXARIFADO · Eletrocardiografia, Eletrocardiografia, ALMOXARIFADO (armário (armário de de escritório) escritório)

22

11

·COPA Ecocardiografia; COPA ··COPAEcocardiografia; Eletrocardiografia, ·TI · TI ·TI

Eletroencefalografia; Eletroencefalografia; Ecocardiografia;

POSTO ENF ENF ·POSTO Eletroencefalografia; ·POSTO Eletrocardiografia, POSTO POSTO COLETA COLETA · Eletrocardiografia, ENF Ecocardiografia; ··· Mamografia; Mamografia; ·POSTO Ecocardiografia; Ecocardiografia; COLETA

22 2 22 2

···SALA LAUDO SALA LAUDO Eletroencefalografia; Eletroencefalografia; Mamografia;

entrada entrada àà pé pé

ULTRASSOM ULTRASSOM POSTO ENF POSTO ENF SALA LAUDO

22

POSTO POSTO COLETA COLETA ULTRASSOM ·· Mamografia; Mamografia;

22

SALA recepção recepçãoàcom com cadeiras isoladas isoladas com com braço braço SALA SALA LAUDO LAUDO entrada pé cadeiras 2 2 sanit+ sanit+ PNE PNE ULTRASSOM recepção com cadeiras isoladas com braço ULTRASSOM 1 balcãoPNE entrada entrada (impressora) (impressora) 3l 3l 21 balcão sanit+ 1 balcão balcãoàà de de retorno retorno 11 aa 22 ll entrada pé entrada pé 11 balcão entrada (impressora) 3l recepção com cadeiras SAME Serviço de de Arquivo Arquivo Médico Médico ee Estatística Estatística (SAME) (SAME) isoladas com recepção recepção com com cadeiras cadeiras isoladas com braço braço Serviço 1SAME balcão de retorno 1a2 l VACINA VACINA PERTO PERTO de DA DAArquivo ENTRADA ENTRADA 2 2 sanit+ sanit+ PNE PNE SAME Serviço Médico e Estatística (SAME) triagem triagem 1 1 balcão balcão entrada entrada (impressora) (impressora) 3l 3l VACINA PERTO DA ENTRADA sala sala espera espera 1 de 1 balcão balcão de retorno retorno 11 aa 22 ll triagem

(sub (sub esperas) esperas)

SAME SALA SALA SERVIÇO SERVIÇO SOCIAL SOCIAL SAME SAME sala espera VACINA sala sala reavaliação reavaliação VACINA VACINA SALA SERVIÇO SOCIAL

Serviço de Serviço de Arquivo Arquivo Médico Médico ee Estatística Estatística (SAME) (SAME) (sub esperas)

triagem triagem sala reavaliação entrada entrada de de ambulância ambulância sala sala espera espera

perto da ambulância (sub (sub esperas) esperas)

local local para maca ee cadeira cadeira de de rodas rodas SALA SERVIÇO SOCIAL entrada demaca ambulância SALApara SERVIÇO SOCIAL ENFERMARIA ENFERMARIA P/ P/ OBSERVAÇÃO OBSERVAÇÃO sala reavaliação local para maca e cadeira de rodas sala sala reavaliação reavaliação

perto perto perto da da da ambulância ambulância ambulância

PERTO perto perto da daDA ambulância ambulância ENTRADA PERTO PERTO DA ENTRADA

parada parada cardíaca/ cardíaca/

local local para para maca maca ee cadeira cadeira de de rodas rodas ARSENAL

parada cardíaca/

EXPURGO EXPURGO USUÁRIOS M/F SANIT SANIT USUÁRIOS M/F SANIÁRIOS FUNCIONÁRIOS DML DML EXPURGO

DML serviços serviços terceirizados terceirizados SANIÁRIOS FUNCIONÁRIOS SANIÁRIOS SANIÁRIOS FUNCIONÁRIOS FUNCIONÁRIOS ·serviços · Lavanderia; Lavanderia; terceirizados EXPURGO EXPURGO ·DML refeitório/banho maria maria ··DML refeitório/banho Lavanderia; DML ··

almoxarifado; almoxarifado; refeitório/banho maria

serviços terceirizados terceirizados ··serviços Rede Rede de de gases gases medicinais medicinais almoxarifado; Lavanderia; ··Farmácia ·Farmácia Lavanderia; Lavanderia; Satélite Satélite · Rede de gases medicinais ···· refeitório/banho refeitório/banho maria maria Telefonia Telefonia Farmácia Satélite ·· almoxarifado; almoxarifado; Central Central de de Esterilização Esterilização · Telefonia ·LIXEIRA Rede gases medicinais ·LIXEIRA · Rede Rede de de dede gases gases medicinais medicinais Central Esterilização ·Farmácia · Portaria Portaria ee Transporte Transporte terceirizados; terceirizados; Satélite Farmácia Farmácia Satélite LIXEIRA ·SALA Telefonia ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO PREDIAL ·SALA · Telefonia Telefonia Portaria e TransportePREDIAL terceirizados;

44 MACAS MACAS ++ GASES+AR GASES+AR COMPR. COMPR. -- CILINDROS CILINDROS SAÍDA DE DE+EMERG EMERG PRÓXIMA PRÓXIMA == AMBULÂNCIA AMBULÂNCIA 4SAÍDA MACAS GASES+AR COMPR. - CILINDROS

ENFERMARIA P/ OBSERVAÇÃO ARSENAL ARSENAL entrada entrada de de ambulância ambulância

TAMBÉM CONVERSOU-SE ENFERMAGEM ENFERMAGEM 1ENF+2AUXILIARES 1ENF+2AUXILIARES ENFERMARIA ENFERMARIA P/ P/ OBSERVAÇÃO OBSERVAÇÃO banho banho (pessoal (pessoal de de rua) rua) ENFERMAGEM 1ENF+2AUXILIARES SOBRE ALGUMAS REGRAS DE CME CME centro centroparada de de material material esterilizado esterilizado ARSENAL cardíaca/ ARSENAL parada cardíaca/ banho (pessoal de rua) D I S P O S I Ç Ã O D E S INSERÇÃO SES CME de material esterilizado NO TÉRREOcentro1ENF+2AUXILIARES ENFERMAGEM ENFERMAGEM 1ENF+2AUXILIARES AMBIENTES E SOBRE DE COMO EDIFICIOS banho banho (pessoal (pessoal de de rua) rua) EXISTENTES CME centro CME centro de de material material esterilizado esterilizado HUMANIZAR O FLUXO DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO ASSISTENCIAL ASSISTENCIAL 22 CONSULTÓRIOS CONSULTÓRIOS DESCRIÇÃO INTERNO DO PRONTO GINECOLOGISTA GINECOLOGISTA ASSISTENCIAL 2 CONSULTÓRIOS CURATIVO CURATIVO SOCORRO POR MEIO DA GINECOLOGISTA soro/inalação soro/inalação DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO CURATIVO CRIAÇÃO DE SUB ESPERAS E SANIT SANIT USUÁRIOS USUÁRIOS M/F M/F ÁREA ÁREA INTERNA INTERNA ASSISTENCIAL 2 CONSULTÓRIOS ASSISTENCIAL 2 CONSULTÓRIOS soro/inalação GINECOLOGISTA GINECOLOGISTA SANIT USUÁRIOS M/F ÁREA INTERNA POSICIONAMENTO FUNCIONAL CURATIVO CURATIVO SANIÁRIOS SANIÁRIOS FUNCIONÁRIOS FUNCIONÁRIOS MASC MASC E E FEM FEM soro/inalação soro/inalação DOS AMBIENTES. SANIT USUÁRIOS M/F ÁREA INTERNA SENDO ASSIM FOI DESENVOLVIDA UMA LISTA COM OS AMBIENTES NECESSÁRIOS E UMA DIVISÃO BASEADA EM GRUPOS DE PROXIMIDADE E FUNCIONALIDADE.

11 = 3 2+1 chefe

ESCRTÓRIO ESCRTÓRIO COORD COORD ADM ADM SAME (proximo recepção usuários) ALMOXARIFADO ALMOXARIFADO (armário (armário de escritório) escritório) DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO ESCRTÓRIO COORD ADMde

SAÍDA DE EMERG PRÓXIMA = AMBULÂNCIA 44 MACAS MACAS ++ GASES+AR GASES+AR COMPR. COMPR. -- CILINDROS CILINDROS SAÍDA SAÍDA DE DE EMERG EMERG PRÓXIMA PRÓXIMA == AMBULÂNCIA AMBULÂNCIA 2x3 2x3 2x3

2x3 2x3 QUANT QUANT FUNC FUNC OU OU PESSOAS PESSOAS QUANT FUNC OU PESSOAS

QUANT QUANT FUNC FUNC OU OU PESSOAS PESSOAS

1.20X1.60 1.20X1.60

ÁREA ÁREA INTERNA INTERNA MASC E FEM

1.20X1.60

MASC MASC E E FEM FEM

1.20X1.60 1.20X1.60 roupa roupa suja/ suja/ roupa roupa limpa limpa banho banhosuja/ maria mariaroupa ++ geladeira+ geladeira+ roupa limpa

ABASTECIMENTO ABASTECIMENTO DIÁRIO DIÁRIO

banho maria + geladeira+hospitalares agulha/;algodão/insumos agulha/;algodão/insumos hospitalares

ABASTECIMENTO DIÁRIO

cilindros cilindros agulha/;algodão/insumos hospitalares roupa roupa roupa suja/ suja/ roupa limpa limpa gaveta gaveta dupla dupla cilindros banho maria ++ geladeira+ geladeira+ banho banho maria maria + geladeira+ gaveta dupla agulha/;algodão/insumos agulha/;algodão/insumos hospitalares hospitalares

ABASTECIMENTO ABASTECIMENTO DIÁRIO DIÁRIO DENTRO DENTRO DO DO SAME SAMEDIÁRIO ABASTECIMENTO TERCEIRIZAR????? TERCEIRIZAR????? ABASTECIMENTO ABASTECIMENTO DIÁRIO DENTRO DO SAMEDIÁRIO COMUM/RECICLADO COMUM/RECICLADO 33 TIPOS/INFECTANTE TIPOS/INFECTANTE TERCEIRIZAR????? ABASTECIMENTO ABASTECIMENTO DIÁRIO DIÁRIO COMUM/RECICLADO 3 TIPOS/INFECTANTE

cilindros cilindros gaveta gaveta dupla dupla

DENTRO DENTRO DO DO SAME SAME

·vestiário Central Esterilização vestiário sanit sanit de funcionários funcionários ·SALA · Central Central de de Esterilização Esterilização ADMINISTRAÇÃO PREDIAL

TERCEIRIZAR????? ÁREA ÁREA DE DE ARMÁRIOS ARMÁRIOS E E BANHO BANHO TRANCADA TRANCADA TERCEIRIZAR????? TERCEIRIZAR?????

LIXEIRA LIXEIRAsanit funcionários vestiário ··RETIRADA Portaria e RETIRADA DE CORPOS CORPOS terceirizados; · Portaria PortariaDE ee Transporte Transporte Transporte terceirizados; terceirizados;

COMUM/RECICLADO 33 TIPOS/INFECTANTE COMUM/RECICLADO TIPOS/INFECTANTE ÁREA DE ARMÁRIOS E BANHO TRANCADA

SALA DE ESPERA HOSPITAL DAS CLINICAS - SÃO PAULO SALA PREDIAL SALA SALAADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO PREDIAL RETIRADA DE CORPOS PREDIAL vestiário vestiário sanit sanit funcionários funcionários

ÁREA ÁREA DE DE ARMÁRIOS ARMÁRIOS E E BANHO BANHO TRANCADA TRANCADA

26


INSERÇÃO DENTRO DE EDIFÍCIOS

INSERÇÃO NO TÉRREO DE EDIFICIOS EXISTENTES

3 SALA DE ESPERA HOSPITAL DAS CLINICAS - SÃO PAULO

REGRAS DE DISPOSIÇÃO ESQUEMATIZADAS

27


ESTRATÉGIAS PLANO DE AÇÃO

ESTUDO DE ÁREAS INSERÇÃO DENTRO DE DE EDIFÍCIOS ACORDO COM O DIAGRAMA DA PÁGINA ANTERIOR E COM A NORMA RDC 50-DO MANUAL DA ANVISA PARA AMBIENTES DE SAÚDE, FORAM CRIADAS FORMAS TRIDIMENSIONAIS TÁTEIS, REPRESENTANDO AS ÁREAS MÍNIMAS ESTIPULADAS NA RDC 50 PARA AUXILIAR NA VISUALIZAÇÃO DOS AMBIENTES EM ESCALA . DESSA FORMA, OS AMBIENTES FORAM DISPOSTOS CONFORME A LÓGICA ESPACIAL INFORMADA NO DIAGRAMA DA PÁGINA ANTERIOR, INCORPORANDO AS PREMISSAS DOS MÉDICOS ENTREVISTADOS E AS REGRAS DE FUNÇÃO SUGERIDAS PELA ARQUITETA. O OBJETIVO DESSE EXERCÍCIO FOI CHEGAR EM UM ESQUEMA FUNCIONAL DE PLANTA, UTILIZANDO AS ÁREAS MÍNIMAS PARA CADA AMBIENTE ESTIPULADAS NO MANUAL DA ANVISA.

ÁREAS MÍNIMAS

ESQUEMA FINAL DE ÁREAS

A FOTO ACIMA MOSTRA O ESQUEMA DE PLANTA OBTIDO. CADA AMBIENTE FOI MONTADO SEGUINDO O PRINCIPIO DE QUE UM CUBO DE VIDROTIL REPRESENTA UM METRO QUADRADO, NA REALIDADE, E QUE O AGRUPAMENTO DEVE CORRESPONDER COM AS ÁREAS MÍNIMAS ESTIPULADAS PELA ANVISA.

1˚AGRUPAMENTO

2˚AGRUPAMENTO

SALA DE ESPERA HOSPITAL DAS CLINICAS - SÃO PAULO

28


CORRESPONDÊNCIA ENTRE DIAGRAMAS

INSERÇÃO DENTRO DE EDIFÍCIOS CONSULTAS

SALAS DE ESPERA

EXPURGO

ENFERMAGEM

ADMINISTRAÇÃO

EMERGÊNCIA

FUNCIONÁRIOS

UMA DAS SUGESTÕES DOS MÉDICOS FOI DIVIDIR OS PACIENTES EM VÁRIAS SALAS DE ESPERA,AFIM DE DIMINUIR A ANSIEDADE PARA O ATENDIMENTO. ESSE É UM DOS MECANISMOS DE HUMANIZAÇÃO QUE DEVERÁ OCORRER EM TODAS AS UNIDADES DE PRONTO SOCORRO MOLDADAS POR ESSE SISTEMA.

SAÍDA FUNCIONÁRIOS

PACIENTES

ENTRADAS E SAÍDAS

AS ENTRADAS DEVEM ESTAR LONGE UMA DA OUTRA. DESSA FORMA,FICA GARANTIDO QUE OS PACIENTES TENHAM O MÍNIMO DE CONTATO POSSÍVEL COM EXPURGO OU COM CASOS GRAVES QUE CHEGARÃO PELA ENTRADA DE EMERGÊNCIA. O SETOR DE ENFERMAGEM DEVE SERVIR ÀS DUAS ENTRADAS,FUNCIONANDO COMO UM DIVISOR ENTRE A ÀREA DESTINADA A CASOS SIMPLES E A ÀREA DESTINADA A CASOS SALA GRAVES. DE ESPERA HOSPITAL

3 DAS CLINICAS - SÃO PAULO

29


ESTRATÉGIAS PLANO DE AÇÃO

ORGANIZAÇÃO NOS ATENDIMENTOS É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA QUE OS ACESSOS SEJAM RESTRITOS, DEPENDENDO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS PACIENTES, PARA QUE A EQUIPE MEDICA SE PREPARE MELHOR PARA ESTABILIZAR OS CASOS MAIS GRAVES SEM PARAR O ATENDIMENTO AOS CASOS DE MENOR URGÊNCIA. ESSA PRATICA REDUZ O TEMPO DE ESPERA E AUMENTA A EFICIÊNCIA NOS ATENDIMENTOS.

EMERGÊNCIA

OBSERVAÇÃO

CASOS SIMPLES

GRAVIDADE DO QUADRO X ÀREA DE ATENDIMENTO OS PACIENTES PASSAM PELA TRIAGEM E RECEBEM SUAS PULSEIRAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. CASO O PACIENTE PRECISE APENAS DE CONSULTAS OU EXAMES SIMPES, ELE ACESSARÁ A PARTE ESQUERDA DO PRONTO SOCORRO. ESSES CASOS SÃO CLASSIFICADOS COMO “SIMPLES" E NÃO PRECISAM DE ACOMPANHAMENTO POSTERIOR À CONSULTA . NO CASO DE PACIENTES EM “OBSERVAÇÃO”, OU SEJA, QUE PRECISAM SER REAVALIADOS DEPOIS DA PRIMEIRA CONSULTA, OCORRERÁ O ACESSO AS ÀREAS INTERNAS E CONTROLADAS DO PRONTO SOCORRO. JÁ EM CASOS EMERGENCIAIS, ONDE ENTENDE-SE QUE O RISCO DE MORTE É IMINENTE,SENDO DESNECESSÁRIO A PASSAGEM PELA TRIAGEM E PERMITIDO O ACESSO PELA ENTRADA DE AMBULÂNCIAS,ÁREA DIREITA DO PRONTO SOCORRO.

30


PLANTA GENÉRICA PARA O PROTÓTIPO DO SISTEMA DE PRONTO SOCORRO

DO DIAGRAMA DE INTENÇÕES PARA A MATERIALIZAÇÃO ESPACIAL A PLANTA GERADA POR MEIO DO ESTUDO TRIDIMENSIONAL SE ASSEMELHA COM O FORMATO PROPOSTO NO DIAGRAMA AO LADO. ENTRETANTO, ALGUMAS ALTERAÇÕES FORAM REALIZADAS PARA ACOMODAR MELHOR OS AMBIENTES E CRIAR ESPAÇOS COM MAIS QUALIDADE. O MAIOR DESENVOLVIMENTO RELACIONADO AO DIAGRAMA DE ÁREAS É A CRIAÇÃO DE UM CORREDOR DE CIRCULAÇÃO PERIFÉRICO QUE SERVIRA DE ACESSO À TRIAGEM E À SALA DE VACINAÇÃO.DESSA FORMA, PACIENTES QUE NÃO NECESSITEM DE ATENDIMENTO NO CONSULTÓRIO NÃO PRECISAM NO PRONTO SOCORRO, DAS EVITANDO A SALA ENTRAR DE ESPERA HOSPITAL CLINICAS CONTAMINAÇÃO E A DISSEMINAÇÃO DE DOENÇAS.

3 - SÃO PAULO

31


32


PROPOSTA

4

PROJETO DE EXTENSÃO DO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DE PARIS

“A GENTE TEM QUE SONHAR, SE NÃO AS COISAS NÃO ACONTECEM” OSCAR NIEMEYER 33


PROPOSTA CÉLULA MODELO

OBJETIVO PENSANDO EM UMA CÉLULA MODELO HIPOTÉTICA,CUJAS CARACTERÍSTICAS SERÃO REPLICADAS PARA AS DEMAIS CÉULAS DO SISTEMA DE PRONTO SOCORRO,DEVE-SE GARANTIR UMA QUALIDADE MÍNIMA DE ESPAÇOS,INDEPENDENTE DO TERRENO ESCOLHIDO PARA A IMPLANTAÇÃO. OU SEJA, INDEPENDENTE DA COMPOSIÇÃO MORFOLOÓGICA DO ENTORNO OU DO CONTEXTO DE IMPLANTAÇÃO (SE ESTÁ DENTRO, FORA OU ACOPLADA À EDIFÍCIOS) ELA DEVERÁ INCORPORAR EM SUA PRÓPRIA ESTRUTURA MODULAR,TODA A ÁREA DE HUMANIZAÇÃO NECESSÁRIA PARA TORNAR O EQUIPAMENTO ADEQUADO. DESSA FORMA, O PACIENTE SENTIRÁ MAIS VONTADE DE SER ATENDIDO EM UMA DESSAS UNIDADES DO QUE EM UM HOSPITAL FORA DO SISTEMA.

CASCA DE HUMANIZAÇÃO ÁREA DE ATENDIMENTO

CASCA DE HUMANIZAÇÃO PARA GARANTIR UMA BOA ÁREA DE HUMANIZAÇÃO , FOI UTILIZADA UMA DIVISÃO EM CAMADAS DA CÉLULA MODELO. NA CAMADA INTERNA, SINALIZADA EM VERMELHO NO DIAGRAMA ACIMA, ENCONTRA-SE TODA A INFRAESTRUTURA DE ATENDIMENTO AOS PACIENTES. A CAMADA AMARELA, EXTERNA, ABARCA TODO O ESPAÇO DE HUMANIZAÇÃO. FUNCIONANDO COMO UMA CASCA DE INFRAESTRUTURA. DENTRO DELA, ESTARÃO AS ÁREAS VERDES, OS ESPELHOS DÀGUA E O SISTEMA DE VENTILAÇÃO NATURAL DAS SALAS . ASSIM,INDEPENDENTE DE ONDE FOREM COLOCADOS ESSES MÓDULOS, SEMPRE HAVERÁ ÁREAS SALA DE ESPERA HOSPITAL DAS CLINICAS - SÃO PAULO VERDES E BOA QUALIDADE DO AR PARA OS PACIENTES.

34


RELAÇÃO ENTRE CAMADAS E ESTRUTURA

AS ÁREAS VERDES ACOMPANHAM O PERÍMETRO DO FECHAMENTO EXTERNO,SERVINDO NÃO SOMENTE COMO CLIMATIZAÇÃO MAS TAMBÉM COMO UM MECANISMO QUE ASSEGURA A PRIVACIDADE EM ÁREAS MAIS RESERVADAS, COMO CONSULTÓRIOS E VESTIÁRIOS,UMA VEZ QUE IMPEDE A VISÃO DE FORA PARA DENTRO DO FECHAMENTO EXTERNO.

GRAÇAS A ESSE MECANISMO DE PRIVACIDADE, É POSSÍVEL QUE A ILUMINAÇÃO DOS JARDINS E CORREDORES EXTERNOS SEJA FEITA PELO PRÓPRIO FECHAMENTO EXTERNO. ESTE, POR SUA VEZ PODE SER TRANSLÚCIDO SUPRINDO A NECESSIDADE DE CLARABOIAS OU QUALQUER RASGO NA COBERTURA. DESTA FORMA, CONTAMOS AINDA COM A CRIAÇÃO DE UM CORREDOR PERIFÉRICO, CUJO ACESSO É LIMITADO PELO USO DE ESPELHOS DAGUA.

4 35

PLANTA COM ÁREAS DE HUMANIZAÇÃO


PROPOSTA CÉLULA MODELO COBERTURA E VENTILAÇÃO A COBERTURA PROJETADA UM METRO PARA FORA, EM RELAÇÃO AO FECHAMENTO INTERNO, PERMITE QUE HAJA UM FLUXO DE AR NATURAL NOS CORREDORES E SALAS DE ESPERA. ENTRETANTO,O FECHAMENTO INTERNO POSSIBILITA O USO DE AR CONDICIONADO,IMPRESCINDÍVEL EM AMBIENTES HOSPITALARES.

A-A

PROJEÇÃO DA COBERTURA

VENTILAÇÃO

36 CORTE TRANSVERSAL A-A


ESTRUTURA E FLUXOS PARA ORGANIZAR O PROJETO ESTRUTURAL, FOI ESCOLHIDA UMA MALHA QUADRICULADA DE MODULAÇÃO 1,80M. ESSA DIMENSÃO MÍNIMA FOI SELECIONADA PARA ASSEGURAR QUE DOIS CADEIRANTES POSSAM PASSAR, SIMULTANEAMENTE, EM QUALQUER UM DOS CORREDORES.

PLANTA E ESTRUTURA MODULAR

MODULAÇÃO = 1,80 X 1,80 METROS

4 37


PROPOSTA CÉLULA MODELO IMPORTÂNCIA DAS ABERTURAS SALA DE SORO TRADICIONAL

NO CORREDOR VERDE EXTERNO, OS ESPELHOS D’ÁGUA LIMITAM O ACESSO À ÁREAS RESERVADAS, PERMITINDO AINDA, QUE OS CONSULTÓRIOS E A SALA DE SORO TENHAM VISTA PARA O JARDIM. DESSA FORMA, OS PACIENTES PODEM SER ATENDIDOS EM ESPAÇOS HUMANIZADOS DURANTE TODO O PROCESSO. ESSA É UMA DIFERENÇA CONSIDERÁVEL QUANDO COMPARAMOS ESSA CÉLULA A UM HOSPITAL CONVENCIONAL ONDE, TRADICIONALMENTE, APENAS AS SALAS DE ESPERA SÃO TRATADAS COMO ESPAÇOS DE PERMANÊNCIA. COMO RESULTADO, OS ESPAÇOS DE TRATAMENTO PROPRIAMENTE DITOS POSSUEM UM ASPECTO DESAGRADÁVEL E A EXPÊRIENCIA COMO UM TODO, SE TORNA DESUMANIZADA.

38


FLUXOS OS PACIENTES SÃO DIRECIONADOS PARA TRÊS SALAS DE ESPERA DIFERENTES, DIMINUINDO A QUANTIDADE DE PACIENTES ACUMULADOS NA SALA DE ESPERA INICIAL E REDUZINDO DE ANSIEDADE DURANTE O PERÍODO DE PERMANÊNCIA NO PRONTO SOCORRO. DEPOIS DE PASSAR PELA TRIAGEM, OS PACIENTES AGUARDAM NA PRIMEIRA SALA DE ESPERA. POSTERIORMENTE, OS PACIENTES SAO ENCAMINHADOS PARA UMA SEGUNDA SALA. NESTA, ELES AGUARDARÃO PELAS CONSULTAS E PELOS EXAMES. A TERCEIRA SALA É DESTINADA A ACOMPANHANTES DE PACIENTES EM ATENDIMENTO DE URGÊNCIA.

SALAS DE ESPERA

3 2

1 4 39


PROPOSTA CÉLULA MODELO AREAS RESTRITAS E ABERTAS

ESPAÇO SEM RESTRIÇÃO DE ENTRADA. PORTA LIMITADORA DE ACESSO NA AREA SEM RESTRIÇÕES , OS PACIENTES PODEM CIRCULAR LIVREMENTE. ASSIM, DIMINUI-SE A SENSAÇÃO DE CLAUSTROFOBIA NA SALA DE ESPERA. DURANTE A NOITE, QUANDO SE FAZ NECESSÁRIO, FECHA-SE A TELA DE SERURANÇA NO ENTORNO DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO. ESSA TELA DE SEGURANÇA FICA ENROLADA DURANTE O DIA, PERMITINDO A PERMEABILIDADE VISUAL NAS CÉLULAS DE ATENDIMENTO.

SALAS EXTERNAS

BANHEIRO E SALA PARA VACINAÇÃO ACESSOS FECHAMENTO DE SEGURANÇA

O CORREDOR EXTERNO PERMITE QUE A SALA DE BANHO E A SALA DE VACINAÇÃO FIQUEM FORA DO CONJUNTO PRINCIPAL DE ATENDIMENTO. DESSA FORMA, OS PACIENTES COM NECESSIDADE DE HIGIENIZAÇÃO PRÉ ATENDIMENTO NÃO PRECISAM ENTRAR NO PRONTO SOCORRO ANTES DE SE SUBMETEREM AOS RESPECTIVOS PROCEDIMENTOS. DESSA FORMA, EVITASE A EXPOSIÇÃO DOS PACIENTES A CONSTRANGIMENTOS DESNECESSÁRIOS, NOVAMENTE, HUMANIZANDO-SE O ATENDIMENTO. NO CASO DA SALA DE VACINAÇÃO, É IMPORTANTE QUE ELA FIQUE LONGE DA AREA DE ATENDIMENTO AOS PACIENTES. REDUZINDO ASSIM, O RISCO DE DISSEMINAÇÃO DE DOENÇAS NO MOMENTO DA VACINAÇÃO.

40


ESTRUTURA

MATERIALIDADE.

TODA A ESTRUTURA SERÁ DE CONCRETO APARENTE E AS PAREDES INTERNAS SERÃO EM DRY-WALL PARA FACILITAR REFORMULAÇÕES FUTURAS NAS SALAS.

FECHAMENTO INTERNO PARA O FECHAMENTO DE SEGURANÇA SERA UTILIZADA UMA TELA DE ENROLAR PERFURADA BRANCA.

FECHAMENTO EXTERNO O FECHAMENTO EXTERNO SERÁ SUSTENTADO POR PAINEIS DE AÇO QUE DERÃO SUPORTE PARA OS PAINEIS DE VIDRO TRANSLUCIDO BRANCO.

PERSPECTIVA REPRESENTATIVA

4 41


42


APLICAÇÃO

5

HOSPITAL ESCOLA-SÃO CARLOS JOÃO FILGUEIRAS LIMA (LELÉ)

“O JARDIM É A NATUREZA ORGANIZADA PELO HOMEM E PARA O HOMEM." ROBERTO BURLE MARX 43


APLICAÇÃO IMPLANTAÇÃO NO TERRENO

CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DO TERRENO DEFINIDO O PADRÃO DA CÉLULA MODELO, FOI ESCOLHIDA UMA ÁREA QUE PUDESSE ABRIGAR UM EXEMPLO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO. OS CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DA ÁREA FORAM: PROXIMIDADE COM O SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO, GRANDE MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS AO LONGO DO DIA E A PRESENÇA DE PELO MENOS DOIS ACESSOS AO TERRENO. OS DOIS ACESSOS SÃO IMPORTANTES PARA GARANTIR QUE HAJA PELO MENOS DUAS ENTRADAS NO PRONTO SOCORRO: UMA DE PACIENTES E UMA PARA AMBULÂNCIA/EXPURGO/FUNCIONÁRIOS. SÃO PAULO FOI ESCOLHIDA COMO LOCAL DE INSERÇÃO DO EXEMPLO POR SER A MAIOR CIDADE BRASILEIRA E UMA DAS QUE MAIS SOFRE COM OS PROBLEMAS GERADOS PELO CRESCIMENTO URBANO. OUTRO FATOR QUE JUSTIFICA A ESCOLHA DE SÃO PAULO PARA ESSA PROPOSTA, É A SUA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE PUBLICO QUE CONTA COM 78,4 KM DE LINHAS DE METRO, 500KM DE CORREDORES DE ONIBUS E 120,8 KM DE CICLOVIAS.

São Paulo

44


AVENIDA FARIA LIMA LOCALIZADA NO ITAIM, A AVENIDA FARIA LIMA É UMA DAS PRINCIPAIS ARTÉRIAS DA CIDADE DE SÃO PAULO, SENDO TAMBÉM UM IMPORTANTE CENTRO COMERCIAL E FINANCEIRO, QUE RIVALIZA COM O CENTRO E AVENIDA PAULISTA ENQUANTO PÓLO DE ATRAÇÃO. ESSA REGIÃO CONCENTRA UMA GRANDE OFERTA DE TRABALHO E É BASTANTE MOVIMENTADA AO LONGO DO DIA,SENDO ASSIM, UM LUGAR APROPRIADO PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA DAS CÉLULAS MODELO . O LUGAR MAIS BEM SERVIDO DE TRANSPORTE PÚBLICO E MAIS PERTO DA FARIA LIMA É O LARGO DA BATATA. SE CONFIGURANDO, DESTE MODO, COMO UM LOCAL ESTRATÉGICO PARA UM PONTO DE ATENDIMENTO.

Avenida Brigadeiro Faria Lima

CICLOVIA QUE LIGA A FARIA LIMA AO LARGO DA BATATA

5 45


APLICAÇÃO IMPLANTAÇÃO NO TERRENO

LARGO DA BATATA A REGIÃO PAULISTANA ESCOLHIDA PARA IMPLANTAÇÃO DA CÉLULA MODELO FOI O LARGO DA BATATA,SITUADA NA ZONA OESTE DE SÃO PAULO LOCALIZADA PRÓXIMA À MARGINAL PINHEIROS E À AVENIDA BRIGADEIRO FARIA LIMA . O LARGO DA BATATA É UMA REGIÃO BASTANTE POPULAR,FREQUENTADA POR TODOS OS TIPOS DE PÚBLICO. ALÉM DA DIVERSIDADE DE PÚBLICO,A REGIÃO CONTA COM UMA ESTAÇÃO DE METRÔ E UM TERMINAL DE ÔNIBUS, ESTE AINDA EM CONSTRUÇÃO. ELA TAMBÉM CONTA COM UMA CICLOVIA QUE SE ESTENDE POR TODA A AVENIDA BRIGADEIRO FARIA LIMA E PARTE DA AVENIDA PEDROSO DE MORAIS,CONECTANDO A FARIA LIMA, METRÔ,LARGO DA BATATA E PARQUE VILA LOBOS.

VIAS E REGIÃO

1

Teodoro Sampaio

Faria Lima

2 Rua dos Pinheiros

Largo da Batata

3 Rebouças

1

2

3

Parque Villa Lobos Ciclovia Largo da Batata Faria Lima


REURBANIZAÇÃO DO LARGO DA BATATA POR SER UMA ÁREA COM MUITO POTENCIAL DE IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA URBANA, O LARGO DA BATATA PASSOU POR UM PROCESSO DE REURBANIZAÇÃO. ESSE PROCESSO COMEÇOU EM 2002 COM O “CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE RECONVERSÃO URBANA DO LARGO DA BATATA” E TEM SE ESTENDIDO COM OUTRAS PROPOSTAS MENORES COMO OS CONCURSOS DE DESENHO DO BICICLETÁRIO E DE MOBILIÁRIO. O PROJETO VENCEDOR DO CONCURSO PARA REURBANIZAÇÃO DO LARGO DA BATATA FOI PROPOSTO PELO ARQUITETO TITO LÍVIO FRASCINO E PROPÕE O DESVIAR A AVENIDA BRIGADEIRO FARIA LIMA EM UMA CURVA SUAVE E, POR MEIO DESSA MANOBRA, CONQUISTAR DUAS ESPLANADAS LIVRES PARA A CRIAÇÃO DE EDIFÍCIOS E AREAS LIVRES DE LAZER. UM DOS EDIFÍCIOS PROPOSTOS ERA UM CENTRO CULTURAL, QUE DEVERIA SER CONSTRUÍDO NA AREA LIVRE ESCOLHIDA PARA A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO MODELO. ENTRETANTO, O TERRENO NÃO FOI EFETIVAMENTE INCORPORADO ÅS CONSTRUÇÕES DA REFORMA.

Caminho de pedestre

Area de implantação da célula modelo

Metro Bicicletário

5 47


APLICAÇÃO IMPLANTAÇÃO NO TERRENO CÉLULA PADRÃO INSERIDA NO TERRENO

7,0m

N

COMO A REGIÃO DO LARGO DA BATATA FOI PLANIFICADA PELO PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO,ESSE TERRENO NÃO TEM UM DESNÍVEL MUITO GRANDE,SENDO POSSÍVEL APLICAR O MODELO DA CÉLULA PADRÃO SEM AJUSTES. O ENTORNO DO MÓDULO SERÁ MANTIDO COMO ESTÁ,PERMITINDO QUE OUTROS EDIFÍCIOS SEJAM CONSTRUÍDOS NO ENTORNO DESSA CÉLULA. COMO FOI DITO ANTERIORMENTE, UMA CÉLULA MODELO É AUTO-SUFICIENTE E NÃO PRECISA DO ENTORNO PARA QUALIFICAR SEU INTERIOR.

ENTRETANTO, SERÁ ESTIPULADO UM RECUO MÍNIMO DE 7,0M ENTRE OS DOIS LADOS DA CÉLULA, INTERNOS AO TERRENO PARA EVITAR QUE FUTURAS CONSTRUÇÕES SEJAM FEITAS MUITO PRÓXIMAS AO PRONTO SOCORRO. ASSIM ,GARANTE-SE UM ESPAÇO DE MANUTENÇÃO EXTERNO À CÉLULA E QUE PODE SER USADO,POR EXEMPLO, PARA COLOCAR AS LIXEIRAS DO PRONTO SOCORRO.

625 m 2 10,000 m 2

5 48


CÉLULA PADRÃO INSERIDA NO TERRENO

LIXEIRAS

N

MANOEL CARLOS FERRAZ ALMEIDA

RECUO

TEODORO SAMPAIO

A COBERTURA PROJETADA UM METRO PARA FRENTE EM RELAÇÃO AO FECHAMENTO INTERNO, FUNCIONA COMO PROTEÇÃO CONTRA A CHUVA PARA QUEM ESTIVER TRANSITANDO PELA TEODORO SAMPAIO. A ENTRADA DE AMBULÂNCIA FICA NO LADO LESTE DO PRONTO ATENDIMENTO,NA RUA MANOEL CARLOS FERRAZ ALMEIDA.ESTA, POSSUI O TRAFEGO MENOS INTENSO SE COMPARADA À TEODORO SAMPAIO . A SAÍDA DE EXPURGO FICA NA PARTE NORTE DO PROJETO.ASSIM, É POSSÍVEL ALOCAR AS LIXEIRAS HOSPITALARES TIRANDO PROVEITO DO RECUO DE 7 METROS . DESSA FORMA,A AREA DE LAVAGEM DE ROUPAS TERÁ ACESSO DIRETO ÁS LIXEIRAS, SEM HAVER CONTATO ENTRE OS EXPURGOS E OS PACIENTES.

5 49



BIBLIOGRAFIA

6

SITES: http://zap.aeiou.pt/quase-metade-das-urgencias-nos-hospitais-publicos-saofalsas-75976 https://www.dino.com.br/releases/conheca-a-classificacao-de-risco-eentenda-como-ela-pode-salvar-vidas-dino8906215713 http://portal-sites.net/blog/portal-da-saude-tempo-de-espera-nos-hospitais/

http://www.saude.sp.gov.br

http://www.archdaily.com/category/archdaily-interviews

http://periodicos.pucminas.br/index.php/enfermagemrevista

http://www.upf.br/seer/index.php/rfo/article/view/1669

http://revistas.ufg.br/fen/article/view/21700

http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/03/28/ult23u1605.jhtm

51


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.