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Figura Modelo físico, referência de escala.

Projeto Arquitetônico para estaleiro Escola no Museu da Vila

Bairro Coqueiro | Luís Correia | Piauí

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13 dias do desaparecimento da canoa, mais uma informação chegava. o Sr. Antônio foi em busca de sua canoa na Ilha das Canárias no Maranhão. Havia finalmente sido encontrada, “emborcada”, pois naufragara junto com aquele que a havia levado sem a autorização de seu dono. Essa pessoa faleceu e a canoa estava danificada pela ação do tempo.

Os apetrechos de pesca, redes e pontas de redes, estavam enrolados de tal forma que o mar não os pôde levar. A Canoa teve que ser trazida para o Bairro de carro. Como prometido ao santo, o Sr. Antônio mandou fazer uma canoa com cerca de 90 cm, igual à sua canoa roubada, por um artesão, construtor de embarcações em Cajueiro da Praia, os “panos” (referindo-se as velas), o Sr. Antônio fez pessoalmente e pagou a sua promessa.

Posteriormente, a canoa Magnólia foi reformada e ainda usada por cerca de 1 ano. Por seu desgaste foi carinhosamente chamada de “Vovó”, e virou “museu”; segundo o Sr. Antonio, sem uso, uma coisa velha largada na orla da praia do Coqueiro. A Profª Áurea Pinheiro, ainda em 2017, solicitou ao Sr. Antonio que doasse a canoa para o Museu da Vila, logo que foi instalado, para que sua memória fosse contada, conhecida. Uma história de força, resistência e fé.

Após o conhecimento deste relato e a importância de comunicar essas memórias partimos para os trabalhos técnicos da expografia.

7.2.2.2 A Elaboração do Projeto Expográfico

O levantamento das informações teve início com a conferência das medidas do espaço livre, onde há 2 edificações sem uso, espaço para o qual propomos o Projeto Arquitetônico para o Estaleiro Escola do Museu da Vila. O levantamento geral do local e das edificações existentes já havia sido realizado em setembro de 2018. No entanto, para o projeto expográfico usamos um espaço livre na lateral de uma das edificações existentes.

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