Imobiliário sexta-feira, 2 de outubro 2015
Evento realiza-se na FIL do dia 7 a 11 de outubro
SIL 2015 espelha clima de otimismo que vive setor imobiliário Pág. 2
Luís Lima, presidente do conselho estratégico do SIL, considera:
“O investimento estrangeiro contaminou positivamente o mercado interno” Pág. 10
Rui Torgal
ERA leva bolsa de oportunidades e serviço Casa PRO ao SIL Faturação cresceu 36% em cinco meses Pág. 6
Instituição tem uma vasta equipa para receber clientes
Banco Santander Totta aproveita SIL para reforçar a parceria com promotores e mediadores Pág. 11
II | Imobiliário |sexta-feira, 2 de outubro 2015
Notícia Evento realiza-se na FIL do dia 7 a 11 de outubro
SIL 2015 espelha clima de otimismo que vive setor imobiliário Elisabete Soares elisabetesoares@vidaeconomica.pt
O
Salão Imobiliário de Portugal (SIL) continua a ser o único e grande evento do sector em Portugal, mobilizando as principais empresas e profissionais, sendo igualmente elevada a nossa expetativa no que reporta ao crescimento do número de visitantes, considera Sandra Fragoso, gestora do evento. Na sua opinião, “este otimismo está a refletir-se positivamente na adesão das empresas e profissionais ao SIL, quer pela nossa aposta na internacionalização e consequente captação de investimento estrangeiro, quer pelo enfoque na reabilitação urbana e no mercado de arrendamento”. Um dos pontos altos do evento é a realização das atividades paralelas, destacando-se a conferência SIL, com o tema: “As Dificuldades e as Oportunidades do Sector Imobiliário: Propostas para o Futuro”, que acontece no primeiro dia do evento. Estando previsto, na abertura, a presença de António Pires de Lima, ministro da Economia, contará, em princípio, com a presença de Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, Ordenamento o Território e Energia, no
Durante os cinco dias do certame vão realizar-se iniciativas, como a Bolsa de Arrendamento, que consta da oferta concertada de imóveis.
encerramento. A conferência SIL terá dois grandes painéis que vão debater, por um lado, as dificuldades com que se debate ainda o setor e, por outro, as oportunidades e propostas para o futuro. Durante a tarde vão decorrer um conjunto de outras iniciativas, em que se destaca, as “Próximas Tendências eGO Real Estate, organizado pela Casa Sapo; um “Speed Networking – Encontros de Empresas Nacionais com Compradores Franceses e Chineses”, com acesso reservado a expositores do
SIL; a “Apresentação Century 21”; a “Apresentação ERA”, organizada pela ERA Portugal, e a “Palestra Benefícios Fiscais” – Organizada pela Remax. As apresentações ERA repetem-se durante os restantes dias. O primeiro dia termina com a cerimónia de entrega dos prémios SIL, reservado apenas a convidados. ´2V GHVDÀ RV GR LPRELOLiULRµ O Seminário Nacional da APEMIP, com o tema: “Os Desafios do Imobiliário Português”, que reali-
Opinião
João Pessoa e Costa
Cinco pistas para governar melhor o setor imobiliário em Portugal
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Tentar perceber Portugal é fascinante. Com as eleições de 4 de Outubro, resultou um novo quadro partidário na Assembleia da República. Ou há um entendimento alargado, para se fazer o que se deve fazer em Portugal ou não temos maiorias alargadas, de 60% ou 70%, para uma alteração política importante em cinco áreas fundamentais. No Estado, na Justiça, na relação PR/ AR / Governo e na proteção social dos cidadãos. Temos de olhar para a organização do Estado, para o reformar de alto a baixo. Talvez a regionalização, seja uma boa solução. Se conseguirmos mudar, a hierarquia das responsabilidades e os custos de contexto, para os investidores, vamos mudar Portugal.
za-se na sexta-feira, a partir das 15 horas, no Auditório Multiusos, é outro dos eventos a destacar neste dia, bem como o “Lançamento eGO MLS Portugal - eGO Real Estate, durante a tarde, organizado pela Casa Sapo. Durante os cinco dias do certame vão realizar-se iniciativas como a Bolsa de Arrendamento, que consta da oferta concertada de imóveis. Este é um local no qual o público poderá consultar uma vasta oferta, desde T0 a T8, apartamentos e vivendas, escritórios, lojas e armazéns, de Norte a Sul de Portugal. Destaque também para a Festa da Família: partindo do conceito criado pela Century 21 – “Por sua casa, abrimos-lhe a nossa casa” – pela primeira vez, numa iniciativa conjunta entre a Century 21 e a organização do SIL, que permite que a feira conte com um espaço de entretenimento, informação e animação, inteiramente dedicado às famílias. E a iniciativa “Quer comprar ou melhorar a casa? Pergunte aos Arquitetos”, realiza-se no stand Architect Your Home, e disponibiliza aconselhamento gratuito, com os arquitetos e designers AYH, uma preciosa ajuda para quem pretende comprar ou melhorar a casa.
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O INE anunciou que o défice de 2014 foi de 7,2% do PIB. Terá sido por causa da injeção de 4.900 milhões de euros de capital feita pelo Fundo de Resolução no Novo Banco. Esta derrapagem e as incertezas que contaminam o sector bancário fazem subsistir muitas nuvens no horizonte. No Banif, no Montepio, no BCP, no BPI e na CGD, há problemas. De gestão, do capital (Angola: o que vai suceder?) e também de cultura de responsabilidade. É preciso estabilidade e confiança na banca em Portugal.
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Acaba de ser publicada a nova regulamentação dos “Golden Visa”. A medida veio reanimar o sector imobiliário e
com repercussões muito positivas no sector bancário. Os “Golden Visa” mostraram, um Portugal com segurança jurídica de bens e pessoas, moderno e em alguns casos muito diferente do que alguns dos investidores pensavam. A cultura europeia, a religião e a gastronomia, são elementos muito valorizados por quem opta por investir em Portugal. Trata-se de um programa de sucesso e a desenvolver.
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Colocar na agenda um vasto Programa de Reabilitação Urbana que atraia novos residentes para o centro das cidades. Os bairros históricos e consolidados precisam de intervenções de escala que respeitem o património, mas que,
Presidente do Círculo Imobiliário Portugal
ao mesmo tempo, o modernize e qualifique. Há fundos disponíveis UE- Portugal 2020, mas é necessário descomplicar a infernal burocracia e a respetiva execução. Trabalhar com os principais atores do mercado no sentido de licenciar em tempo e construir com qualidade.
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É necessária uma profunda revisão de todas as disposições legais, fiscais, técnicas e económicas, que foram desenvolvidas nos últimos 30 anos para serem aplicadas à construção nova. Não podemos continuar a aplicar regulamentos do século XXI a imóveis do século XIX, para serem utilizados por pessoas que têm rendimentos do século XX.
IV | Imobiliário | sexta-feira, 2 de outubro 2015
Notícia Oferta caiu 21% entre abril de 2014 e março de 2015
Casas para arrendar escasseiam na Grande Lisboa H á menos casas disponíveis para arrendar no mercado da Área Metropolitana (AM) de Lisboa, com o volume de fogos em oferta a cair 21% no período compreendido entre o 2º trimestre de 2014 e o 1º trimestre de 2015, destaca a Confidencial Imobiliário (Ci), no âmbito do SIR – Sistema de Informação Residencial. Nesse período, o grupo de empresas que integra o sistema estatístico reportou uma oferta de fogos disponíveis para arrendamento que na AM Lisboa ascendia a 12.728 alojamentos. Assim, a oferta disponível no mercado de arrendamento da AM Lisboa tem vindo a diminuir progressivamente desde o 3º trimestre de 2013, contrariando o forte crescimento que marcou o mercado no período após a crise do subprime. Quanto à procura, efetuaram-se um total de 6202 contratos de arrendamento na região metropolitana de Lisboa no período dos 12 meses, o que evidencia uma redução de 15% face ao volume de contratos efetuados em período homólogo. Numa análise de concelho a con-
No período em análise, as casas na AM Lisboa demoravam, em média, quatro meses a ser arrendadas, com os concelhos de Lisboa e Sintra a registarem o mesmo tempo médio de absorção
A oferta disponível no mercado de arrendamento da AM Lisboa tem vindo a diminuir progressivamente.
celho, Lisboa destacou-se como o principal mercado da área metropolitana no 1º trimestre de 2015, concentrando 39% dos arrendamentos realizados. Seguiram-se os concelhos de Sintra, Oeiras, Loures e Cascais, nos quais as quotas relativas à totalidade de arrendamentos realizados pela amostra SIR na região
entre 7 e 10%. A renda habitacional média contratada na AM Lisboa nesse período ascendeu a 6,6 euros/m2, comparando com os 8,3 euros/m2 a que, em média, foram arrendadas as casas no concelho de Lisboa, que apresenta o valor mais elevado da área metropolitana. Em Cascais e
Consultório Jurídico Mais um ano sem atualização significativa de rendas
U
ma vez celebrado um contrato de arrendamento, seja ele urbano ou rural, o montante da renda pode ser objeto de atualização, sendo remetida, primeiramente para as partes a possibilidade de ocorrer essa estipulação e a determinação do respetivo regime. Apenas no caso de ausência de estipulação, e no âmbito do artigo 24º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro na redação conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto e Lei 79/2014, de 19 de dezembro, que aprovou o Novo Regime do Arrendamento Urbano, adiante NRAU, a renda será atualizada com base no coeficiente apurado anualmente pelo Instituto Nacional de Estatística, I. P (adiante INE) e publicado em Portaria até 31 de outubro de cada ano. Com a divulgação da taxa de inflação dos últimos 12 meses até Agosto de 2015, por parte do INE foi revelado o índice de variação dos preços, excluindo a habitação, que ascendeu a 0,16%, sendo este o valor máximo para a atualização
das rendas em 2016. Isto significa que o coeficiente de atualização de rendas ascenderá a 1,0016. Mais uma vez, os proprietários que pretendam aumentar as rendas aos seus arrendatários durante o ano de 2016, no que se reporta aos contratos posteriores a 1990, poderão fazê-lo, contudo, este aumento será insignificante, dado que representa mais 16 cêntimos por cada 100 euros de renda. Estas atualizações aplicam-se às rendas dos contratos celebrados em data posterior a 1990 e também a algumas rendas antigas, desde que os arrendatários não tenham invocado a situação de carência económica aquando da atualização extraordinária, dado que estas ficam a salvo de novas atualizações durante os cinco anos em que dura o período de transição. Verifica-se assim que, mais uma vez, o aumento é insignificante e provavelmente traduzir-se-à, na prática, em mais um congelamento das rendas, pois é provável que a maioria dos senhorios não vá proceder à atualização para
poderem manter os arrendatários, nestes tempos de crise. A liberalização do mercado de arrendamento era uma das exigências da ‘troika’, que esperava, assim, poder aumentar a oferta de imóveis para arrendar, mas essa liberalização não se traduziu em números, pois, de acordo com o último Censos (2011), apenas 19,91 % dos alojamentos em Portugal estão arrendados. Mas a dificuldade no desenvolvimento do mercado de arrendamento não está na quantidade de imóveis disponíveis, e sim na clássica incapacidade de obter um equilíbrio entre o valor da renda (que se traduza numa real rentabilização do imóvel ou ganho do senhorio) e o valor que o arrendatário pode realmente pagar. Face à disparidade que o índice de atualização de rendas tem sofrido, acrescido do aumento dos impostos, a necessidade de terem de realizar obras aquando da saída do arrendatário e o crescente incumprimento do pagamento de rendas a que têm sido votados,
Oeiras, as rendas médias contratadas cifraram-se em 6,8 euros/m2 e 6,5 euros/m2, enquanto em Loures e Sintra, esses valores foram de 5,6 euros m2 e cinco euros/m2, respetivamente. No período em análise, as casas na AM Lisboa demoravam, em média, quatro meses a ser arrendadas, com os concelhos de Lisboa e Sintra a registarem o mesmo tempo médio de absorção. Em Oeiras, Loures e Cascais, esse tempo foi de três meses.
Lora Soares Seita, Advogada de Imobiliário e Veículos de Investimento, da Pedro Raposo & Associados
muitos senhorios começam a considerar que o arrendamento não compensa e retiram os imóveis do mercado. Por sua vez, os arrendatários também não têm tido a vida facilitada, pois a maioria dos imóveis necessitam de ser intervencionados para criar condições de habitabilidade e, atentas as dificuldades dos senhorios, as rendas são substancialmente superiores às suas capacidades económicas. Conclui-se assim, que o aumento das rendas, ou mesmo a sua liberalização, não pode ter o efeito desejado, mas sim o efeito contrário. Contudo, atento o coeficiente positivo de atualização, os senhorios que, ainda assim, queiram atualizar as suas rendas, deverão comunicar aos arrendatários o resultado da atualização anual da renda, através de carta registada com aviso de receção, enviada pelo menos com 30 dias de antecedência, na qual deverão indicar o valor da nova renda e o coeficiente aplicável.
VI | Imobiliário | sexta-feira, 2 de outubro 2015
Notícias Faturação cresceu 36% em cinco meses
ERA leva bolsa de oportunidades e serviço Casa PRO ao SIL
“
Estamos otimistas. Verifica-se um aumento das expectativas relativamente às vendas e à dinâmica do mercado. Sentimos que há mais interesse por parte das nossas lojas, vive-se um clima de maior confiança e de crescimento do mercado”, destaca Rui Torgal, diretor de operações da ERA Portugal. E os resultados da ERA acompanham a tendência de crescimento do mercado, já que, entre janeiro e junho de 2015, registaram um crescimento de 36% em faturação, acrescenta. A ERA está presente com uma bolsa de oportunidades, com uma aposta variada em dezenas de imóveis de diferentes zonas do país. Terá também agentes dedicados ao serviço Casa PRO – uma solução totalmente inovadora, um produto chave na mão. “Destinado a clientes que queiram construir uma casa, em terreno próprio ou comprado na rede ERA, o Casa PRO ERA permite escolher um dos vários projetos predefinidos ou personalizados. Existem dezenas de opções com diversas arquiteturas e preços. A Casa PRO ERA garante a construção no prazo de 12 meses e assume a gestão de todo o projeto, assegurando todos os pormenores, quer de construção, quer de burocracia”, explica Rui Torgal.
Os resultados da ERA acompanham a tendência de crescimento do mercado, já que, entre janeiro e junho de 2015, registaram um crescimento de 36% em faturação
De acordo com Rui Torgal, a ERA está presente com uma bolsa de oportunidades, com dezenas de imóveis de diferentes zonas do país.
Subida de 58% nas transações Os negócios imobiliários estão a caminho de um recorde histórico em Portugal. Entre janeiro e agosto deste ano foram transacionados imóveis no valor de 1088 milhões de euros, o que reflete uma subida de 58% face ao volume total do ano de 2014, em que os valores transacionados rodaram os 689 milhões de euros. Assim, “se considerarmos o fac-
to de Portugal estar na moda e de o SIL ser uma grande montra, podemos considerar que estão reunidas as condições certas para divulgar os produtos de investimento junto dos clientes”, destaca o responsável da ERA. No caso da ERA, Rui Torgal destaca o facto de “a qualidade e a diversidade de produtos disponíveis na carteira de imóveis permitir ter capacidade de resposta para ‘chegar’ a clientes compradores e clientes in-
vestidores, tanto nacionais como estrangeiros”. Assim, a ERA tem oferta para os clientes que estão interessados nos benefícios fiscais que Portugal oferece e também para os investidores que procuram a obtenção de Golden Visa. “Mas também temos soluções para o cliente particular/português, como, por exemplo, a campanha da bolsa de oportunidades”, destaca. Para o diretor de operações da ERA Portugal, a realização de várias iniciativas paralelas no SIL é importante porque “acrescenta conteúdos e torna o certame mais plural em termos de iniciativas, contribuindo para atrair mais pessoas/visitantes e, consequentemente, permite aos participantes e às marcas efetuar maior número de contactos”.
Notícias
Crédito Agrícola disponibiliza cerca de 2 mil imóveis com condições especiais
P
romover a oferta de imóveis e, naturalmente, concretizar o maior número possível de transações é, na opinião de Tiago Fernandes, gerente do Crédito Agrícola (CA) Imóveis, a estratégia da presença no SIL 2015. Acrescenta, “que a presença no SIL 2015 também nos permite reforçar a notoriedade da marca CA, um aspeto sempre importante”. O Crédito Agrícola leva ao SIL cerca de 2000 imóveis, disponíveis para venda em todo o país, que podem ser adquiridos com condições especiais de financiamento. “O acesso ao crédito é uma componente crítica na concretização das transações e, neste sentido, disponibilizamos linhas de crédito competitivas para financiar a aquisição dos nossos imóveis”, destaca Tiago Fernandes.
O enfoque da CA incide, sobretudo, no segmento de particulares. Assim, e tendo em conta que o SIL é propício a um atendimento personalizado no stand, “é com esta abordagem que tipicamente obtemos os melhores resultados, independentemente dos meios multimédia associados à promoção dos imóveis em carteira”, destaca o responsável do CA Imóveis. Acrescenta que “o esforço relacional de uma equipa especializada em encontrar soluções e um espaço mais reservado no próprio stand para facilitar a interação com os nossos potenciais clientes são também fatores críticos que contribuem para o sucesso”. No portal www.caimoveis.pt é possível conhecer a oferta da CA. “Estamos a falar de imóveis, disponíveis por todo o país e nos vários
Presente pelo terceiro ano consecutivo neste certame, sempre com resultados positivos, o CA acredita que nesta edição do SIL não será diferente, sobretudo devido à retoma do mercado imobiliário segmentos de mercado, apesar de no SIL a promoção incidir, sobretudo, em imóveis residenciais”, adianta Tiago Fernandes. Dividida entre imóveis residenciais e não residenciais, a oferta do Crédito Agrícola contempla terrenos para construção, moradias e apartamentos, quintas e herdades, lojas, armazéns e escritórios espalhados por Portugal Continental e Açores. O Crédito Agrícola dá ainda a co-
nhecer as condições especiais de financiamento para quem optar pela aquisição de um imóvel do banco, nomeadamente, isenções das comissões de abertura, avaliação e análise. Presente pelo terceiro ano consecutivo neste certame, sempre com resultados positivos, o CA acredita que nesta edição do SIL não será diferente, sobretudo devido à retoma do mercado imobiliário.
sexta-feira, 2 de outubro 2015
| Imobiliário | VII
Notícias Fornece mais informação e orientações ao consumidor
Nova etiqueta energética nos aquecedores: uma oportunidade para os consumidores
D
esde dia 26 de setembro de 2015, os aquecedores de ambiente e de produção de águas quentes, bem como os reservatórios de águas quentes passam a ter etiqueta energética, tal como acontece já com outros tipos de eletrodomésticos. Esta etiqueta passa a ser obrigatória conforme a diretiva europeia 2010/30/EU e irá abranger equipamentos como esquentadores, termoacumuladores, bombas de calor e sistemas solares térmicos, entre outros. Para além da aplicação a produtos individuais, a nova etiqueta energética aplica-se também a sistemas mistos, isto é, sistemas que juntem numa só solução produtos convencionais, equipamentos solares e/ou controladores de temperatura. De acordo com o comunicado enviado pela ADENE - Agência para a Energia, entra, assim, em vigor, uma importante ferramenta de comunicação através da qual os consumidores podem avaliar o consumo de energia destes equipamentos ou soluções e comparar a eficiência energética de cada um. Com a chegada do outono e de temperaturas mais frias, são muitos os consumidores que irão comprar equipamentos de aquecimento para manterem as suas casas confortáveis e aquecer a água. Pela primeira vez, estes têm à sua disposição mais informação sobre a utilização de energia dos equipamentos de aquecimento ambiente e de águas sanitárias que compram, podendo avaliar quais os energeticamente mais eficientes. A partir de 26 de setembro só os equipamentos com etiqueta, com classes que oscilam entre a
G (menos eficiente) e a A+++ (mais eficiente), poderão estar disponíveis para venda, pois a etiquetagem é obrigatória conforme com a Diretiva Europeia 2010/30/EU e os regulamentos delegados que estabelecem que todos os estados membros incorporem a etiqueta energética nos aquecedores de ambiente e de produção de águas quentes,
reservatórios de água quente até 500 litros, e sistemas mistos que utilizem também equipamentos de energia solar e/ou controladores de temperatura.
Apoio a instaladores e consumidores Para promover e ajudar à adoção de soluções mais eficientes, a nova etiquetagem energética aplica-se
não só aos produtos individuais mas também aos sistemas mistos, que juntem numa só solução produtos convencionais, equipamentos solares e/ ou controladores de temperatura. Com vista a facilitar e dinamizar a implementação da nova regulamentação, a ADENE, a APISOLAR - Associação Portuguesa de Indústria Solar e a DECO
- Associação para a Defesa dos Consumidores, participam no projeto Europeu Label Pack A+. O projeto LabelPackA+ é financiado pelo programa Horizon2020 da Comissão Europeia. Oferece informação sobre os equipamentos de aquecimento mediante a etiquetagem energética de produtos e fornece forma-
ção aos profissionais e aos consumidores. Para mais informações consulte www.labelpackaplus.eu.
ETIQUETA EXEMPLO
ETIQUETA EXEMPLO
L
A+
A
+++
A +++
A++ A
+
A
+
X
B C D
+
X
E F G
2015
812/2013
VIII | ImobiliĂĄrio | sexta-feira, 2 de outubro 2015
NotĂcias Cerca de 190 imĂłveis vĂŁo ser vendidos em Lisboa e Porto
Euro Estates promove leilĂŁo com imĂłveis da CGD
A
Euro Estates vai aproveitar a realização do SalĂŁo ImobiliĂĄrio de Lisboa (SIL), para promover um leilĂŁo imobiliĂĄrio com imĂłveis detidos pela Caixa Geral de DepĂłsitos (CGD). Com um total de 190 imĂłveis, o 42Âş leilĂŁo imobiliĂĄrio desta entidade ďŹ nanceira, com quem colabora desde 2004, apresenta a particularidade de
se realizar nos dias 10 e 11 de outubro, em Lisboa, no SIL, na FIL. Na cidade do Porto, o leilĂŁo realizar-se-ĂĄ no hotel Ipanema Park, a 10 de outubro. A novidade deste ano ĂŠ que o leilĂŁo do Porto ĂŠ independente do de Lisboa. Neste leilĂŁo serĂŁo apresentados imĂłveis, de Norte a Sul de Portugal, com valores de saĂda que variam
entre os 14.000,00 e os 101.000,00 euros, o que representa um desconto de cerca de 30% do valor do mercado. Estes leilþes, abertos ao público, caracterizam-se por serem modalidades de negociação com preços competitivos e com condiçþes de crÊdito com spread’s mais atrativos, que implicam o pagamento de
Neste leilĂŁo serĂŁo apresentados imĂłveis, de Norte a Sul de Portugal com valores de saĂda que variam entre os 14.000,00 e os 101.000,00 euros.
DUAS OBRAS A NĂƒO PERDER
NOVID
ADE
Autor: AntĂłnio Soares da Rocha PĂĄginas: 176
Autores: Manteigas Martins, Carlos Nabais, Carla Santos Freire e JosĂŠ M. Raimundo
| P.V.P.: â‚Ź 11,90
PĂĄginas: 496
| P.V.P.: â‚Ź 23,40
O essencial sobre o Arrendamento Urbano Com respostas pråticas às questþes que mais frequentemente suscitam dúvida junto de senhorios e inquilinos quanto à celebração dos contratos de arrendamento, atualização da renda, regimes transitórios, realização de obras, comunicaçþes a efetuar entre as partes, a fiança, etc. Inclui em anexo diversas minutas.
FODPNFOEBT!WJEBFDPOPNJDB QU t
Novo Regime do Arrendamento Urbano Anotado e comentado 4ª Edição revista a aumentada que integra as alteraçþes que têm vindo a ser introduzidas ao Regime do Arrendamento Urbano.
t http://livraria.vidaeconomica.pt
(recortar ou fotocopiar)
Nome Morada C. Postal E-mail
NÂş Contribuinte
U Solicito o envio do(s) livro(s) abaixo indicado(s). Quantidade
Livro Novo Regime do Arrendamento Urbano Anotado e comentado - 23,40 â‚Ź O essencial sobre o Arrendamento Urbano - 11,90 â‚Ź
R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c 4000-263 PORTO
U Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de ₏ U Solicito o envio à cobrança. (Acrescem 4₏ para despesas de envio e cobrança). ASSINATURA
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um sinal a partir de 2000 euros. De acordo com Diogo Pitta LivĂŠrio, diretor comercial da Euro Estates, a realização do leilĂŁo no SIL permite “uma forte auĂŞncia de pessoas, o que ĂŠ muito interessante para desmistiďŹ car alguns erros comuns sobre os leilĂľes, nomeadamente que os imĂłveis estĂŁo ocupados, que nĂŁo podem ser visitados ou que o processo burocrĂĄtico ĂŠ complexoâ€?. Acrescenta que “esta ĂŠ, sem dĂşvida uma ocasiĂŁo para mostrar a facilidade e a transparĂŞncia dos processos a quem ainda nĂŁo nos conhece. Relativamente Ă s vendas propriamente ditas, apesar de termos boas expectativas para este leilĂŁo, nĂŁo podemos garantir que por ser feito no âmbito do SIL, se vende maisâ€?. Diogo Pitta LivĂŠrio, considera, ainda, que “tĂŞm boas perspetivas para este leilĂŁo, uma vez que os imĂłveis que jĂĄ estĂŁo disponĂveis para consulta no site, sĂŁo muito interessantes nĂŁo sĂł pelas suas localizaçþes, como tambĂŠm pelo seu estado de conservação e preços de saĂdaâ€?. A Euro Estates começou, no dia 21 de setembro, a efetuar as marcaçþes para visitas aos imĂłveis, “e pelo volume de contactos que temos vindo a receber, consideramos que este leilĂŁo vai ser um sucessoâ€?, conclui.
sexta-feira, 2 de outubro 2015
| Imobiliário | IX
Notícia Jessica Paquincha, departamento comunicação e marketing da Janela Digital, destaca:
“Não se perde a liderança quando se percebe que ela advém da satisfação dos nossos clientes finais” A Janela Digital está a lançar um novo produto que já é um sucesso a nível nacional pelo grau de adesão - A eGO MLS Portugal, uma rede de partilha de imóveis e cooperação entre os vários mediadores nacionais que usam a plataforma de gestão eGO, destaca Jessica Paquincha.
A
Elisabete Soares elisabetesoares@vidaeconomica.pt
Quais são as vantagens para os clientes em aderir às soluções fornecidas pela Janela Digital? O mediador imobiliário encontra na nossa oferta a comodidade de um pacote integrado, desde as ferramentas de gestão do dia-a-dia, até às últimas soluções de marketing digital, passando pela oferta de serviços de divulgação que coloca os seus imóveis nos principais portais de imobiliário. É importante que ferramentas como o email marketing, a gestão de clientes, gestão de imóveis, divulgação nas redes sociais, entre muitas outras falem entre si e consigam interagir, isto significa mais tempo e mais comodidade para o mediador. Por fim, e uma das maiores vantagens, é o preço das nossas soluções, o mediador consegue connosco a garantia da evolução tecnológica permanente aos preços mais competitivos do mercado. Estamos a lançar um novo produto que já é um sucesso a nível nacional pelo grau de adesão - A eGO MLS Portugal, uma rede de partilha de imóveis e cooperação entre os vários mediadores nacionais que usam a nossa plataforma de gestão eGO. Qual tem sido o desafio da Janela Digital na modernização e oferta de produtos inovadores e a preços competitivos? O desafio tem sido esse mesmo, o de conseguir oferecer produtos inovadores a preços competitivos. Temos conseguido e prova disso são os milhares de clientes que temos espalhados por mais de 10 países. Para além da empresa ter cerca de 16 anos de idade, já nasceu na era da Internet e isso está no nosso ADN, por isso contamos com cerca de 100 colaboradores que todos os dias correm para mudar o que fizemos ontem e encontrar uma solução melhor para um mercado que não para de mudar. No caso do portal Casa Sapo as alterações visíveis a nível da oferta e procura imobiliária são aspetos que obrigam a constante mo-
AEP faz parceria com grupo europeu para relançar a Exponor
Estamos a lançar um novo produto que já é um sucesso a nível nacional pelo grau de adesão - A eGO MLS Portugal, destaca Jessica Paquincha.
dernização. Quais são os maiores desafios do portal? Os maiores desafios para um portal, que é líder desde que nasceu, é não perder essa liderança, e não se perde a liderança quando se percebe que ela advém da satisfação dos nossos clientes finais - que não são os mediadores, mas antes os particulares e os clientes finais do mediador - os que procuram imobiliário. Enquanto conseguirmos responder às necessidades da procura nós seremos líderes, e tendo connosco a procura não estamos mais do que a satisfazer a oferta, e dessa forma a satisfação dos mediadores acabam por ser o nosso objetivo final. Agradar a quem oferece, atraindo quem procura, e dessa forma perpetuar um marketplace que reúne compradores e vendedores. O portal tem-se deslocado para onde os seus utilizadores caminham, do portal desktop para o mobile, da mediação tradicional para os leilões de imóveis da banca, passando pelo arrendamento de temporada - onde recentemente fomos agraciados com o prémio de melhor portal C2C com o Rentals.pt - dedicado precisamente a arrendamento para férias ou curta duração. O Casa Sapo é o único portal em Portugal que garante ao utilizador a melhor oferta imobiliário nacional, informação que é atualizada diretamente dos mais de mil mediadores em Portugal. O Casa Sapo é único auditado pela Marketest que atesta a sua liderança há mais de 14 anos. Qual o papel do eGO Real Estate junto do mercado imobiliário nacional e Internacional? O eGO é um CRM especializado no sector imobiliário, agrega numa única plataforma as valências de gestão necessárias a um mediador imobiliário, gestão de equipas de vendas, de imóveis, seguimento de oportunida-
des, gestão de site, de divulgação de imóveis em vários canais como o Facebook, assim como em centenas de portais imobiliário nacionais e internacionais com quem o eGO estabeleceu parceria. Esta plataforma de gestão é a mais utilizada no mercado nacional, permitindo que os vários mediadores se liguem entre si, cooperando e partilhando a sua base de dados. Uma nova versão foi lançada agora com inúmeras funcionalidades que surpreenderam agradavelmente o mercado, nomeadamente a possibilidade dos seus utilizadores integrarem a eGO MLS Portugal - aquela que se espera vir a ser a maior MLS de partilha de imóveis do país. Sendo uma empresa criada há 16 anos, por jovens empreendedores, quais foram os momentos mais marcantes da sua evolução e quais as perspetivas futuras? O primeiro grande momento foi a grande adesão dos mediadores ao Imoguia em 1999, o produto que oferecíamos era efetivamente disruptivo para a altura, a partir daí o nascimento de um portal de cariz nacional impunha-se, nasce o Casa Sapo através da parceira acionista com a PT. Por volta de 2003 houve o primeiro ensaio para uma plataforma na cloud com o Imoguia CRM, só vários anos depois e com a banalização da banda larga é que foi possível fazer nascer o eGO Real Estate a plataforma totalmente online que veio substituir de vez o Imoguia. Entretanto a internacionalização começou com a abertura da delegação em Barcelona, em meados da década passada, atualmente o nosso focus visa chegar a um maior número de países possíveis através da adaptação da plataforma às várias línguas e realidades locais. A empresa, neste momento, está num período de novo crescimento e tem nos seu leque de produtos uma das melhores ofertas de sempre.
AEP - Associação Empresarial de Portugal e o grupo europeu Artexis Easyfairs acabam de estabelecer um acordo para a dinamização e expansão da atividade da Exponor na área das feiras e congressos, que passa pela gestão do parque de exposições de Leça da Palmeira, em Matosinhos, bem como do seu portefólio de eventos. De acordo com a notícia avançada pelo site Diário Imobiliário, a parceria prevê a participação, em partes iguais, no capital social da Exponor Fiporto – Feira Internacional do Porto, empresa detida integralmente pela AEP e que opera sob a marca Exponor, após a conclusão do processo de due diligence, que se iniciará de imediato, e da celebração de um acordo com os proprietários do recinto da Exponor. A Artexis Easyfairs é líder europeu na organização de eventos e na gestão de parques de exposições, sendo que Portugal passará a ser o terceiro país onde o grupo Artexis Easyfairs gere parques de exposições. O grupo, que se tornou num dos líderes europeus na organização de eventos e na gestão de parques de exposições, gere oito espaços para exposições e centros de congressos, na Bélgica e na Suécia. Com 435 colaboradores, organiza atualmente 125 eventos, em 16 países. Através desta parceria, a Exponor vai incrementar o seu portefólio, beneficiando da experiência, conceitos e soluções tecnológicas do parceiro internacional escolhido pela AEP. A longo prazo, esta parceria vai permitir à Exponor posicionar-se como um dos mais requisitados espaços no sector MICE (acrónimo em inglês de “Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions”), em Portugal. Na opinião de Eric Everard, CEO do grupo Artexis Easyfairs, “esta parceria estratégica com a AEP tem potencial para desenvolver e alargar as atividades da Exponor e dinamizar a economia local, através da otimização dos eventos já existentes, da criação de outros, novos, e atraindo eventos organizados por terceiros, além de permitir a modernização do atual parque de exposições”.
X | Imobiliário | sexta-feira, 2 de outubro 2015
Entrevista Luís Lima, presidente do conselho estratégico do SIL, considera:
“O investimento estrangeiro contaminou positivamente o mercado interno” Elisabete Soares elisabetesoares@vidaeconomica.pt
O SIL 2015 é o culminar de um trabalho feito com muita antecedência, e trará a Portugal potenciais investidores estrangeiros provenientes de vários países, destaca Luis Lima, presidente da associação das empresas de mediação (APEMIP) e que este ano assume novamente a presidencia do conselho estratégico deste evento. Qual é a sua expectativa na realização do SIL 2015? É obviamente positiva. O Salão Imobiliário de Portugal vem acentuar a retoma do setor imobiliário, que já se verificou na edição passada, dando continuidade à sua estratégia com uma forte aposta na internacionalização do setor, através de uma série de atividades que visam captar este tipo de investimento, em especial por via da promoção dos programas de Autorização de Residência para Atividades de Investimento (Vistos Gold) e do Regime Fiscal para Residentes Não Habituais. Por outro lado, começamos já a assistir a uma retoma do mercado interno, pelo que creio que este ano iremos contar com um maior número de visitantes interessados em saber mais sobre a atualidade do sector.
Luís Lima considera que o SIL vem acentuar a retoma do setor imobiliário, que já se verificou na edição passada.
tor junto dos potenciais investidores estrangeiros que estarão presentes.
Numa altura em que o mercado imobiliário apresenta sinais mais evidentes de retoma, a mobilização junto dos associados da APEMIP foi mais fácil? Nota-se um interesse crescente por parte das empresas em participar, que é efetivamente fruto do otimismo que se sente agora nas imobiliárias, depois de um difícil período de estagnação. O próprio stand da APEMIP neste salão será, à semelhança do ano passado, dirigido para as empresas suas associadas que poderão usufruir de uma localização de excelência naquele certame.
De que forma o papel que o SIL e os organismos ligados ao imobiliário tiveram na divulgação do mercado nacional no exterior vai ser visível nesta edição? No decorrer deste ano e no âmbito da estratégia de internacionalização do SIL, fizemos pontes com os mercados que mais procuram o nosso imobiliário, como o chinês, o francês ou o brasileiro, com o intuito de promover Portugal como um país com uma oferta imobiliária de qualidade e como destino de excelência para investimentos seguros. O SIL 2015 é o culminar deste trabalho, e trará a Portugal potenciais investidores estrangeiros provenientes destas geografías, o que será uma mais-valia para quem queira participar neste salão e potenciar a sua vertente internacional.
As empresas de mediação estão mais optimistas de que da presença no evento podem resultar novos negócios, especialmente na vertente internacional? As empresas de mediação estão, no geral, mais otimismas este ano, e a sentirem um maior positivismo no mercado imobiliário, que é, em grande parte, motivada pelo investimento estrangeiro, que, por sua vez, contaminou positivamente o mercado interno, refletindo-se nos índices da procura. Naturalmente que este salão poderá ser um bom ponto para divulgação e promoção do se-
Qual o destaque que a reabilitação e o arrendamento têm reservado nesta edição do SIL, tendo em conta os novos programas como o Portugal 2020? A reabilitação e o arrendamento continuam a ser dois temas centrais do Salão Imobiliário de Portugal, pois continuam a ser dois focos de elevada importância para o desenvolvimento deste setor. Ainda que estejamos a asistir à retoma do mercado de compra e venda, o mercado de arrendamento deve manter-se no centro das nossas atenções, estando orientado
para a satisfação das necesidades da população. O mesmo acontece com a reabilitação urbana, o tal desígnio nacional que tem vindo a ser descurado há anos, mas que assiste, finalmente, a alguns sinais positivos, como sejam a inserção desta modalidade no que diz respeito à obtenção de vistos gold ou à abertura da há muito prometida linha de crédito, com juros favoráveis avalizados pelo Estado, destinados a obras desta índole a desenvolver por particulares como vista ao mercado de arrendamento urbano. Estes são alguns dos temas que serão decerto muito debatidos no decorrer deste salão. Qual é a mensagem que vai deixar no Seminário Nacional da APEMIP? O Seminário Nacional da APEMIP surgirá num formato diferente do habitual. Sob o tema “Os desafios do imobiliário português”, iremos debater dois temas fulcrais para o mercado imobiliário nacional. Num primeiro painel de debate, será discutida “A importância da internacionalização para o mercado imobiliário português” e, num segundo, falaremos sobre o “Arrendamento Urbano e a sua importância estratégica para a sustentabilidade do setor imobiliário”, num painel que contará com os membros da CAMAU – Comissão de Acompanhamento do Mercado de Arrendamento Urbano, vulgo, os representantes da CCP, AIL, ALP, AICNP, ANP e APEMIP.
Magazine Imobiliário distinguiu personalidades
A
Magazine Imobiliário entregou na última semana os galardões da 2ª edição dos Prémios Personalidade Magazine Imobiliário. O momento, que serviu também para celebrar o 2º aniversário da revista num evento, reuniu as mais destacadas figuras do Imobiliário, da Construção, do Ambiente e do Turismo de Portugal. Margarida de Ordaz Caldeira, diretora da Broadway Malyan, foi distinguida com prémio mérito; o prémio imobiliário foi entregue a Eric van Leuven, managing
partner da Cushman & Wakefield; na construção, João Appleton, engenheiro, sócio e diretor técnico de A2P Consult, Estudos e Projetos, foi a personalidade destacada; no ambiente, foram distinguidos Pedro Veiga e Luís Teixeira, sócios fundadores da Avizaqcua/Herdade da Cortesia Hotel; e no turismo o prémio foi para Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo Vila Galé, S.A. Num ambiente descontraído, onde imperou a boa disposição e o humor – que se ficou a dever ao bom humor dos galardoados da noite, a 2ª edição dos prémios da Magazine Imobiliário distinguiu o contributo e o trabalho desenvolvido no panorama nacional e no mercado destas áreas foram os critérios de escolha para a premiação destas individualidades. Para Joaquim Pereira de Almeida, diretor da revista, “comemorar o segundo aniversário da nossa revista é um motivo de alegria e orgulho. Nascemos no auge da crise financeira e, apesar de tanta gente não nos dar mais de um mês de vida, contrariámos o pessimismo e com a ajuda, refirase, de muitas empresas que sempre acreditaram em nós, passados que são dois anos, somos um projeto consolidado e uma referência editorial nas áreas do imobiliário, da construção, do ambiente e do turismo. Trabalhamos para os nossos leitores, porque somos jornalistas. Daí que a qualidade do nosso produto nos permita crescer todos os dias”. Na cerimónia marcaram presença empresários dos diferentes setores que continuam a acreditar nestas iniciativas para congratular e reconhecer e assim motivar o mercado a desenvolver novas ideias, visando o crescimento da economia nacional.
sexta-feira, 2 de outubro 2015
| ImobiliĂĄrio | XI
NotĂcias Instituição tem uma vasta equipa para receber clientes
Banco Santander Totta aproveita SIL para reforçar a parceria com promotores e mediadores
O
banco Santander Totta tem-se destacado, hĂĄ jĂĄ longos anos, na dinamização das parcerias estabelecidas no setor imobiliĂĄrio. “A estratĂŠgia de acompanhamento permanente destes parceiros de negĂłcio insere-se plenamente nesta 12ÂŞ participação no SIL, como no dia-a-dia procuramos estar ao lado de todos os mediadores imobiliĂĄrios, promotores imobiliĂĄrios e consultores ďŹ nanceiros que marcam presença neste importante evento do setor e que connosco colaboram na apresentação das melhores soluçþes aos nossos clientes comunsâ€?, destaca fonte do banco Santander Totta. “Estaremos preparados para receber no nosso stand todos os clientes que procurem no Santander Totta as melhores alternativas para as suas necessidades de ďŹ nanciamentoâ€?, acrescenta a mesma fonte. Nesta fase do ciclo econĂłmico em que o nĂşmero de transaçþes imobiliĂĄrias voltou a crescer signiďŹ cativamente, a prioridade do banco Santander Totta neste evento “passa por estar focado nos clientes, nomeadamente nas propostas que temos para lhes oferecer no crĂŠdito Ă habitaçãoâ€?, refere.
Uma dĂŠcada de Ć‰Ä‚ĆŒĆ&#x; Ä?Ĺ?Ć‰Ä‚Ä•Ć ÄžĆ? De acordo com a instituição, a experiĂŞncia adquirida ao longo de mais de uma dĂŠcada de participaçþes consecutivas no SIL diz que, mesmo no perĂodo de maior contração no setor imobiliĂĄrio, gera importantes contactos proďŹ ssionais e permite efetuar a promoção de diversos produtos e serviços do banco.
Proporciona tambĂŠm uma oportunidade para a captação de novos clientes, assegurando ainda uma importante presença institucional. O stand do banco Santander Totta no SIL conta, assim, com uma vasta e experiente equipa de proďŹ ssionais que estĂŁo preparados para
promover toda a gama de soluçþes de crĂŠdito Ă habitação em função das caracterĂsticas e necessidades de cada cliente, desde ďŹ nanciamentos para a aquisição de nova habitação, troca de casa, transferĂŞncias e tambĂŠm ďŹ nanciamentos para obras de reabilitação de imĂłveis, oferendo
soluçþes diferenciadas de acordo com as preferĂŞncias e realidades de cada famĂlia, seja a taxa variĂĄvel ou taxa ďŹ xa. No prĂłprio stand o banco terĂĄ locais para poder efetuar simulaçþes e dar respostas de imediato, identiďŹ cando as melhores soluçþes para os clientes que os procurem.
A prioridade do banco passa por estar focado nos clientes, nomeadamente nas propostas de crÊdito à habitação.
Novidade Esta obra integra cerca de 100 documentos, com esclarecimentos pråticos e advertências suscitadas pelo autor que permitem ao cidadão comum a celebração de contratos, procuraçþes, impugnaçþes e reclamaçþes, entre muitos outros atos do dia a dia. Edição pråtica que faculta um conjunto de ferramentas que lhe permitem assegurar de forma mais eficiente a garantia da defesa dos seus direitos, bem como o cumprimento de obrigaçþes ou deveres contratuais que decorrem da vida em sociedade.
3 (POĂŽBMP $SJTUĂ˜WĂ?P S D t 10350
http://livraria.vidaeconomica.pt encomendas@vidaeconomica.pt
TĂtulo Minutas e formulĂĄrios Anotados e comentados Autor AntĂłnio Soares da Rocha PĂĄginas 352
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