Negociação Coletiva: Estado e Desafios em Portugal e no Brasil

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As portarias de extensão como mecanismo de (des)incentivo da negociação coletiva em Portugal Duarte Abrunhosa e Sousa Tempos conturbados no mundo do trabalho: do proletariado ao precariado Elísio Estanque

A contratação coletiva e a natureza do regime legal do contrato de trabalho a termo: regresso ao passado? Maria João Machado Algumas questões pontuais em torno da relação entre fontes de regulação em direito do trabalho Milena da Silva Rouxinol Contratação coletiva: de Roma à globalização Nuno Cerejeira Namora e Nuno Barroso Caducidade: «matar» para renascer Nuno Cerejeira Namora Instrumentos de regulação coletiva de trabalho não negociais – as portarias de extensão [a propósito da resolução do Conselho de Ministros (RCM) nº 43/2014, de 27 de julho] Pedro Mota Soares A liberdade de contratação coletiva e a inconstitucionalidade da extinção da comissão arbitral paritária constituída no contrato coletivo de trabalho celebrado entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) Ricardo Nascimento

É inegável a relevância e a importância da negociação/contratação coletiva na formação de regras que disciplinam as relações de trabalho, abordando a exigência do seu cumprimento, os limites passíveis de negociação e a limitação das normas alvo de acordo. Num mundo cada vez mais globalizado, onde o capital transcende barreiras territoriais e as relações de trabalho estão mais (digamos) dinâmicas, é cada vez mais essencial que a negociação das condições de trabalho (não se limitando a remunerações) permita assegurar garantias mínimas aos trabalhadores e sempre na procura do seu bem-estar (condições de vida e não condições de sobrevivência), mas também que surja como forma de viabilizar a adaptação do mercado de trabalho à realidade económica. Sendo certo que nem sempre os instrumentos legislativos conseguem acompanhar a dinâmica da economia nem salvaguardar os interesses de empregadores e trabalhadores, é essencial que os seus representantes encarem este instrumento com uma finalidade primordial: garantir que o resultado da negociação seja positivo e garantia de alcance das finalidades distintas. Esta obra procura contribuir não só para uma análise atual mas sobretudo para uma projeção do futuro destes instrumentos, a nível nacional e internacional, não esquecendo a necessidade de serem observados pela visão conjunta de trabalhadores e de empregadores.

A difícil conciliação do princípio da livre prestação de serviços com o reforço da contratação coletiva na revisão da diretiva 96/71/CE, relativa ao destacamento de trabalhadores Sónia de Carvalho A mobilidade geográfica na contratação coletiva: o conceito de prejuízo sério Tiago Pimenta Fernandes

ISBN 978-989-768-586-6

www.vidaeconomica.pt ISBN: 978-989-768-586-6 Visite-nos em livraria.vidaeconomica.pt

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NEGOCIAÇÃO COLETIVA

Panorama das relações de trabalho e as negociações coletivas no Brasil Marcus Abraham e Dalmo Rufino de Santana

ESTADO E DESAFIOS EM PORTUGAL E NO BRASIL

ESTADO E DESAFIOS EM PORTUGAL E NO BRASIL

Negociação coletiva no Brasil – panorama normativo e as perspetivas a partir da reforma trabalhista Fabiano Zavanella

NEGOCIAÇÃO COLETIVA

Nuno Cerejeira Namora Nuno Barroso

Ampliação da autonomia negocial coletiva combinada com alteração das regras de custeio: como fica a negociação coletiva no Brasil pós-reforma trabalhista? Célio Pereira Oliveira Neto

Coordenação

Nuno Cerejeira Namora e Nuno Barroso

NEGOCIAÇÃO COLETIVA ESTADO E DESAFIOS EM PORTUGAL E NO BRASIL

Prefácio de José Silva Peneda Contributos Célio Neto Dalmo Rufino de Santana Duarte Abrunhosa e Sousa Elísio Estanque Fabiano Zavanella Marcus Abraham Maria João Machado Milena Rouxinol Nuno Barroso Nuno Cerejeira Namora Pedro Mota Soares Ricardo Nascimento Sónia de Carvalho Tiago Pimenta Fernandes

“A abrangência dos temas tratados não se fica pela realidade nacional. A legislação europeia é abordada no que se refere ao relacionamento entre o destacamento de trabalhadores, a aplicação do princípio da livre circulação de serviços e o reforço da contratação coletiva, sendo, no que se refere ao Brasil, abordado o panorama das relações de trabalho e as negociações coletivas naquele País. A situação nacional do mercado de trabalho é analisada, nomeadamente no que respeita à regulação coletiva, seja em torno das relações entre fontes de regulação no mercado de trabalho, entre disposições constitucionais e a reserva de convenção coletiva e, ainda, sobre os instrumentos de regulação coletiva não negociáveis. Um outro tema aborda os “tempos conturbados” que se vivem nas novas formas de organização do trabalho e as consequências que daí podem advir em torno da organização das sociedades.” In Prefácio José Albino da Silva Peneda


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