Newsletter Independente 26

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independente A newsletter do profissional liberal

NEWSLETTER N.º 26 • julho de 2016

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- Razões para procurar emprego no verão ................................................ 2 - Trabalho de verão para jovens: dicas importantes........................... 3

julho 2016

- Empregos de verão para os jovens ........................................................ 5

AGENDA FISCAL

- Trabalhar no verão no estrangeiro ........................................................ 6 - Agentes de animação ................................................................................ 8

Segunda

Terça

Quarta

Quinta

- Como arrendar casas a turistas .................................................................. 9 - Dicas para entrar no negócio do arrendamento local a turistas . 11

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EDITORIAL

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Verão, diversão e dinheiro

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- A não perder .....................................................................................................13

Verão é sinónimo de calor, férias, diversão e boa disposição. Aproveite tudo isto para ganhar dinheiro! Durante este verão use a alegria das pessoas para ganhar dinheiro. Procure produtos e serviços que pode vender com sucesso na época alta ou até adaptar a um negócio que já tenha. A sazonalidade é só por si uma excelente oportunidade de negócio e no verão são cada vez mais as pessoas que abdicam das suas férias do emprego para iniciar um negócio que poderá servir para ganharem algum dinheiro extra ou, inclusive, para se tornar numa alternativa profissional a considerar. Divirta-se também a ganhar dinheiro à custa dos veraneantes. Não sabe como? O que acha da ideia de um quiosque na praia onde se pode comprar o jornal do dia, a revista dos “famosos” ou até um livro para as férias? Calor? Sol? Que tal uma “banquinha de conveniência” onde pode encontrar o chapéu de que se esqueceu em casa ou no hotel, o protetor solar que acabou de repente e até mesmo bebidas frescas. Poderá ainda colocar ao dispor "souvenirs", baratos como ímanes de frigorífico alusivos ao local onde se encontra. O verão rima com as cores dos morangos, amoras, bananas, melão e melancia. Então aí está! Um negócio relativamente fácil de implementar e que oferece uma margem de lucro bastante boa. Está preparado para ver o sol a brilhar, a água a reluzir e as gargalhadas soltas de quem está de férias? Então está tudo a postos para você começar a trabalhar. Bom trabalho!

IRS

IRC

IVA

Imposto do Selo

IMI

IMT

IUC

Beneficios Fiscais

Dia 10

Dia 15

IRS - Entrega da Declaração Mensal IVA - Entrega da Declaração Periódica € IVA - Pagamento do IVA IRS - Entrega da Declaração Modelo 11

Dia 20 € IRS - Primeiro Pagamento sobre o IRS IRS - Entrega das Importâncias Retidas IVA - Entrega da Declaração Recapitulativa IVA - Entrega da Declaração Recapitulativa IS - Entrega da Importâncias Liquidadas Dia 22

IRS - Entrega Informação Empresarial Simplificada

Dia 26

IVA - Comunicação faturas emitidas mês anterior

Dia 30 € IUC - Pagamento do Imposto Único de Circulação IVA - Entrega do Pedido de Restituição IVA

Tome nota Concurso IDEAS | Candidaturas até 31 de julho Está a decorrer até 31 de julho o prazo para submissão de candidaturas ao concurso IDEAS, no âmbito da Web Summit, que têm como objetivo estimular a inovação e a capacidade de aprender, apreender e empreender com base na formação, na investigação científica e no conhecimento. Para obter mais informações sobre estas iniciativas e 'Born from Knowledge', clique aqui.


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RAZÕES PARA PROCURAR EMPREGO NO VERÃO

MAIS OPORTUNIDADES É verdade que as empresas estão a trabalhar a meio gás em agosto, mas no verão surgem novas oportunidades de trabalho que não se encontram durante o resto do ano. Os empregos de verão para jovens são vários. Desde hotelaria a restauração, desde nadador salvador ao voluntariado, não faltam trabalhos para jovens no verão.

MENOS CONCORRÊNCIA No verão muita gente está de férias, o que faz com que esta seja a altura ideal para se candidatar a um emprego, visto a concorrência estar descansada, sem se candidatar ou sem poder deslocar-se a uma entrevista por estar longe, de férias. Os empregadores podem também ler os currículos que recebem com mais atenção e chamar para uma entrevista mais urgentemente.

REENTRADA O mês de setembro marca a reentrada para muitas empresas que podem precisar de novos colaboradores. As candidaturas a escolas, por exemplo, são feitas na altura de verão para se começar a lecionar em setembro.

DESCARGA DE CONSCIÊNCIA

No verão, sobretudo no mês de agosto, o país parece parar. Algumas empresas forçam os seus trabalhadores a tirar férias em agosto, um mês de menor movimento. Pode parecer uma época difícil para se procurar emprego, mas a verdade é que ha pelo menos 4 razões para se procurar emprego no verão.

Também pode dar-se o caso de se sentir desconfortável por estar a passar férias quando na verdade não está empregado. Procurar emprego mesmo nas férias de verão dá-lhe o descanso mental de estar a mexer-se e a esforçar-se por melhorar a sua situação.

Fonte: www. economias.pt


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TRABALHO DE VERÃO PARA JOVENS: DICAS IMPORTANTES Os trabalhos de verão para jovens e estudantes são uma excelente forma de ganhar experiência e uma importante fonte de dinheiro para as férias ou para o ano letivo. Para rentabilizar o emprego de jovens no verão ficam de seguida 7 dicas importantes.

parecer um castigo, enquanto toda a gente se diverte, mas acabará por ser uma lição de vida e uma forma de melhorar o físico sem frequentar o ginásio.

ESCOLHER A ÁREA O trabalho não tem de ser um sacrifício. O ideal é encontrar trabalho numa área de que se gosta, para fazer do trabalho um prazer e se ganhar experiência na área que se quer seguir.

É possível encontrar empregos de verão na internet em sites de emprego de verão, mas por vezes na vida é necessário bater à porta das pessoas. Como muitos empregos de verão não são publicados, convém perguntar diretamente às pessoas se precisam de ajuda no seu trabalho.

NÃO NEGAR TRABALHO DURO

IR PARA ONDE HÁ TRABALHO

Apesar de tudo, trabalhar noutra área que não a preferida tem as suas vantagens. Para aprender o valor do trabalho, ter um desafio e desenvolver capacidades, não há nada como trabalhar fora da área de conforto. Trabalhar na construção civil nas férias, por exemplo, pode

No verão existem oportunidades de emprego para jovens em hotelaria, restauração, comércio, parques aquáticos, etc. Se o jovem tiver família em localidades com estas oportunidades de trabalho em abundância, ele pode mudar-se por uns tempos para a casa destes familiares.

PROCURAR EMPREGO PESSOALMENTE

ESTAR ATENTO A ASSOCIAÇÕES Os programas de férias de ocupações de tempos livres precisam de jovens. Fique atento às associações, aos campos de férias, ao Portal da Juventude e ao centro de emprego local.

APRENDER A POUPAR É com os primeiros ganhos próprios que se aprende o valor do dinheiro e a poupar. Coloque uma percentagem de lado para poupança de cada ordenado que recebe neste verão.

FAZER E MANTER CONTACTOS Durante o emprego de verão é importante socializar e conhecer novas pessoas. Além de ganhar experiência, o emprego de verão é útil para fazer contactos. Estes contactos podem gerar oportunidades de emprego e ser úteis no futuro. Fonte: www. economias.pt


Um guia prático para treinar a sua criatividade. Neste livro encontrará vinte e seis comportamentos e habitos práticos, numa linguagem clara e sucinta, que o ajudarão a ter (e vender) ideias mais criativas. São o resultado da aprendizagem clown do autor, da análise de ideias de sucesso, e da sua vasta experiência como formador em diversas empresas.

NÃO PERCA ESTA OBRA!

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 PORTO

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EMPREGOS DE VERÃO PARA JOVENS

No verão aumenta a oferta de empregos para jovens. Em Portugal, o turismo emprega uma grande parte dos trabalhadores sazonais, especialmente nos locais mais turísticos do país. TRABALHOS DE VERÃO PARA ESTUDANTES A oportunidade de trabalharem na sua área de formação leva muitos jovens a candidatarem-se a vagas de trabalho e estágios através de vários sites de emprego temporário e sazonal. Alguns estudantes optam pelo voluntariado, colaborando com diferentes tipos de organizações em Portugal e no estrangeiro.

GANHAR DINHEIRO E CONHECIMENTO Os jovens estudantes do ensino secundário e universitário procuram empre-

gos de verão para conseguirem ganhar dinheiro durante as férias e poderem suportar os gastos com escola, universidade, festivais de música, viagens, entre outros, durante os restantes meses. Ao mesmo tempo rentabilizam o tempo livre e adquirem novos conhecimentos e aptidões profissionais.

TRABALHAR NOS CAMPOS DE FÉRIAS O trabalho como animador em campos de férias é outra oportunidade de trabalho para jovens nas férias de verão. A procura por mão-de-obra sazonal leva muitos jovens a trabalharem durante os meses de junho, julho e agosto. Muitos jovens ocupam as suas férias de verão trabalhando em hotéis, bares, restaurantes, lojas, parques aquáticos e outros locais. Outra área de trabalho bastante procurada pelos jovens são os programas desenvolvidos pelas câmaras municipais, como, por exemplo, as ações de vigia da floresta e a colaboração em programas e atividades para crianças e idosos.

Outra hipótese de trabalho para jovens nesta época do ano são os estágios de verão dos bancos.

SITES DE ESPREGOS DE VERÃO • talenter.com - portal nacional com ofertas de trabalho em várias áreas em Portugal • pickingjobs.com - oferta de trabalhos no estrangeiro na apanha sazonal de frutas • anyworkanywhere.com - oferta de trabalhos na área do turismo e do voluntariado • summerjobs.com - oferta de trabalhos de verão em todo o mundo • bestadventurejobs.co.uk - oferta de trabalhos na área do desporto e atividades de lazer • frontierclub.com - oferta de trabalhos na área do turismo Fonte: www. economias.pt


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TRABALHAR NO VERÃO NO ESTRANGEIRO

Trabalhar no verão no estrangeiro é o desejo de muitos jovens portugueses. Agricultura, construção civil e limpezas são algumas das áreas com vagas. Nesta época do ano as oportunidades de emprego multiplicam-se. Informe-se, antes de partir para o estrangeiro.

OPORTUNIDADES DE EMPREGO No verão realizam-se eventos especiais, como eventos desportivos e festivais de verão. Estas são oportunidades de ouro para os jovens que querem trabalhar no estrangeiro, podendo até conciliar o trabalho com a diversão. Os espaços noturnos, os bares, as piscinas, praias e os parques de diversões também necessitam de mão-de-obra extra nesta altura do ano.

TRABALHO TEMPORÁRIO NO ESTRANGEIRO As agências de trabalho temporário no estrangeiro disponibilizam variadas ofertas. Nos sites destas agências pode pro-

curar emprego no estrangeiro por país ou por área. Os contratos de trabalho estabelecem-se a termo certo, sendo o pagamento responsabilidade da agência de trabalho temporário.

PAÍSES Alguns países são mais recomendados para se trabalhar do que outros. Se ainda não tem um país em mente para trabalhar no verão informe-se sobre os destinos mais apropriados.

SITES Encontra novas oportunidades de trabalho todos os dias, nos diversos sites de emprego existentes na internet.

Fonte: www. economias.pt


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AGENTES DE ANIMAÇÃO ENQUADRAMENTO LEGAL O regime de acesso e exercício da atividade das Empresas de Animação Turística, incluindo os operadores marítimo-turísticos, encontra-se regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 108/2009, de 15 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 95/2013, de 19 de julho, e pelo Decreto-Lei n.º 186/2015, de 3 de setembro.

ATIVIDADES PRÓPRIAS DAS EMPRESAS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA São atividades de animação turística as atividades lúdicas de natureza recreativa, desportiva ou cultural, que se configurem como atividades de turismo de ar livre ou de turismo cultural e que tenham interesse turístico para a região em que se desenvolvam.

REQUISITOS DE ACESSO Só as empresas inscritas no RNAAT – Registo Nacional dos Agentes de Anima-

ção Turística, como empresas de animação turística ou operadores marítimo-turísticos, podem exercer em território nacional atividades próprias dos agentes de animação turística. Para o efeito, as empresas deverão efetuar a mera comunicação prévia ou comunicação prévia com prazo, através da regular inscrição no RNAAT, cumprindo os seguintes requisitos de acesso à atividade:

Pagamento da taxa;

Contratação dos seguros obrigatórios – de acidentes pessoais e de responsabilidade civil. O exercício de atividades dentro das áreas integradas no sistema nacional de áreas classificadas depende do Reconhecimento das Atividades como Turismo de Natureza. A inscrição no RNAAT não substitui qualquer ato administrativo de licenciamento ou autorização legalmente previstos para a utilização de equipamentos, infraestruturas ou implementação prática

de um estabelecimento, iniciativa, projeto ou atividade, nem constitui prova do respeito das normas aplicáveis aos mesmos, pelo que, para este efeito, se sugere um contacto prévio com as entidades territorialmente competentes.

ATIVIDADES MARÍTIMO-TURÍSTICAS As empresas de Animação Turística que desenvolvam atividades marítimo-turísticas mediante a utilização de embarcações devem ainda cumprir o estabelecido no Decreto-Lei n.º 149/2014, de 10 de outubro. Este Decreto-Lei aprova o Regulamento das Embarcações Utilizadas na Atividade Marítimo-Turística e estabelece as regras aplicáveis às embarcações utilizadas por empresas de animação turística e operadores marítimo-turísticos, no âmbito da atividade marítimo-turística, em todo o território nacional.


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"SÃO ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA AS ATIVIDADES LÚDICAS DE NATUREZA RECREATIVA, DESPORTIVA OU CULTURAL" As atividades de animação turística desenvolvidas mediante a utilização de embarcações com fins lucrativos designam-se por atividades marítimo-turísticas e integram as seguintes modalidades:

Passeios marítimo -turísticos;

Aluguer de embarcações com tripulação;

Aluguer de embarcações sem tripulação;

Serviços efetuados por táxi fluvial ou marítimo;

Pesca turística;

Serviços de natureza marítimo-turística prestados mediante a utilização de embarcações atracadas ou fundeadas e sem meios de propulsão próprios ou selados;

Aluguer ou utilização de motas de água e de pequenas embarcações dispensadas de registo;

Outros serviços, designadamente os respeitantes a serviços de reboque de equipamentos de caráter recreativo, tais como bananas, paraquedas, esqui aquático.

As empresas que desenvolvam as atividades referidas devem ainda cumprir o estabelecido no Decreto-Lei n.º 149/2014, de 10 de outubro. Este Decreto-Lei aprova o Regulamento das Embarcações Utilizadas na Atividade Marítimo-Turística e estabelece as regras aplicáveis às embarcações utilizadas por empresas de animação turística e operadores marítimo-turísticos, no âmbito da atividade marítimo-turística, em todo o território nacional. Para o exercício de atividades marítimo-turísticas, sugere-se um contacto prévio com as entidades territorialmente competentes, nomeadamente com as Capitanias dos Portos. Fonte: www. turismodeportugal.pt


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COMO ARRENDAR CASAS A TURISTAS

ALUGAR CASA A TURISTAS: UM NEGÓCIO EM EXPANSÃO Desde a legislação aplicável às dicas úteis, saiba tudo sobre como arrendar casa a turistas. Com a expansão de sites como o HomeAway ou airbnb, a oferta de casas para arrendar tem vindo a multiplicar-se por todo o mundo. Aqui destacam-se os turistas do lado da procura, mas do lado da oferta os interessados não param de aumentar. E o negócio é rentável para todos os envolvidos. Para quem procura, é uma forma de encontrar alojamento a preços mais acessíveis, para quem oferece é uma forma de ganhar um bom dinheiro extra. Se tem andado a pensar nisso, então é melhor ficar a saber tudo sobre como alugar casa a turistas.

Portugal é cada vez mais um spot turístico. Todos os dias se encontram novos artigos internacionais que colocam o nosso país nos lugares cimeiros de rankings direcionados para o turismo. E com esse crescente interesse pelo nosso país, cresce também a procura de alternativas no alojamento e – obviamente – a oferta de possibilidades. E a verdade é que arrendar casa a turistas é um negócio bastante apelativo e lucrativo. Se à crescente procura juntarmos as potencialidades da internet na disseminação dos alojamentos, arrendar casa a turistas é também um negócio de fácil implementação. Mas não basta colocar a casa a arrendar. Há regras a cumprir. Em finais de 2014 entrou em vigor a legislação que regulamenta o arrendamento de curta duração (ao dia, à semana ou ao mês).

Falamos do Decreto-lei n.º 128/2014, que estipula a nova lei do alojamento local. Com a entrada em vigor das novas regras, o arrendamento de casas a turistas ficou facilitado e não será por isso de estranhar que o número de imóveis para este fim tenha aumentado (só em março deste ano havia quase 25 mil casas de arrendamento temporário a turistas em Portugal). O documento, que entrou em vigor a 26 de novembro de 2014, estabelece que quem quiser arrendar casa (apartamentos ou estabelecimentos de alojamento com capacidade máxima de nove quartos ou 30 utentes) terá de registar as mesmas, através de comunicação prévia (com toda a informação solicitada) à respetiva câmara municipal, pelo Balcão Único Eletrónico – BUE, que indica o número de registo de alojamento local


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(documento emitido pelo BUE). Tendo este registo, o proprietário pode abrir o arrendamento ao público no próprio dia. Para que isso aconteça, a habitação em questão deverá cumprir determinados requisitos como, por exemplo: Estar em boas condições de conservação; Possuir água corrente quente e fria; Possuir janelas para o exterior; Estar provida de mobiliário, utensílios, etc.; Garantir condições de higiene. Estas habitações, além da vistoria inicial feita pela Câmara Municipal, podem ainda ser alvo de outras vistorias, solicitadas pela autarquia ou pela ASAE, ao Turismo de Portugal.

ENQUADRAMENTO FISCAL Há ainda a questão fiscal a ter em consideração. É que quem arrendar casa tem legalmente que declarar esses rendimentos. Neste caso, os rendimentos obtidos através da atividade de alojamento local estão inseridos no artigo 4.º do CIRS, que correspondem a empresário em nome individual. Os proprietários devem ainda possuir livro de reclamações e facultá-lo sempre que solicitado. A falta dele pode dar origem a uma coima que vai dos 250 aos 3500 euros.

DICAS PARA ARRENDAR CASA A TURISTAS Mas porque arrendar casa a turistas é mais do que entregar a chave e receber dinheiro, há alguns cuidados que deve ter para garantir o sucesso do seu negócio. Aqui ficam alguns: Ultrapassadas as questões legais e estando a casa apta para ser arrendada, há que tratar da divulgação do negócio e atrair os seus clientes. A melhor forma de o fazer é colocar o anúncio em sites especializados em arrendamento de casas de férias. Além dos dois que mencionámos logo no início, há outros que pode explorar, tais como: www.housetrip.pt www.tripping.com www.homestay.com Antes de colocar o seu anúncio na Internet, pense bem em como o vai fazer. Tente descrever detalhadamente o imóvel, mas sem ser exagerado. Pense no que iria querer saber se estivesse a procurar casa para arrendar. De uma forma geral, descreva os detalhes da casa e os serviços disponíveis, bem como informações que possam ser relevantes (como a localização, os espaços envolventes…). E – muito importante – mais do que descrever, mostre a casa aos seus potenciais clientes. Um anúncio acompanhado de uma boa foto pode ser determinante para o sucesso do arrendamento. Tenha a casa preparada para receber os seus clientes. O sucesso do seu negócio também depende das críticas que vai receber e quanto mais positivas forem, melhor. Por isso, antes de receber alguém, tenha a casa preparada (limpa, arrumada, com tudo o que prometeu no anúncio). Esteja contactável. De que vale ter um anúncio online se depois não atende as chamadas nem responde aos emails? Os seus clientes vão querer comunicar-se consigo, por isso mantenha-se disponível para eventuais contactos.

BONS NEGÓCIOS! Fonte: www. e-konomista.pt


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DICAS PARA ENTRAR NO NEGÓCIO DO ARRENDAMENTO LOCAL A TURISTAS Antes de se iniciar no arrendamento de casas a turistas, precisa de ter algumas cautelas. Nomeadamente, pôr-se a par da mais recente legislação. Por mais tentador que o negócio do arrendamento a turistas possa parecer, há um conjunto de aspetos que deve ter em conta antes de avançar. Pôr-se a par da legislação aplicável, escolher os parceiros certos, definir um preço "justo" e fazer com que os inquilinos se sintam em casa são alguns exemplos.

1.

Atenção à legislação: Para poder arrendar a sua casa a turistas precisa de legalizar o negócio. Desde Novembro de 2014 que existe nova legislação sobre este regime de arrendamento designado de alojamento local. Este estipula que, apesar de não ser necessário o licenciamento, os imóveis precisam de estar registados nas autarquias através de uma mera comunicação

via Balcão Único Eletrónico. Depois de submetido o pedido, cada imóvel passa a ter um número que é enviado de forma automática para o Turismo Local. A legislação exige ainda alguns requisitos em termos de condições dos imóveis e de equipamentos. Se não cumprir com os requisitos da nova legislação, arrisca coimas entre 50 e 3 740,98 euros, no caso dos particulares. As vistorias competem à ASAE e à Autoridade Tributária.

2.

Contas certas com o fisco: não se esqueça também de abrir atividade nas Finanças ao abrigo do regime fiscal de prestação de serviços de alojamento. Se optar pelo regime simplificado de IRS (prestação de serviços até 200 mil euros por ano) paga IRS sobre 15% do que faturar no alojamento local. Ou seja, se faturar mil euros por mês, vai pagar IRS sobre 150 euros. Depende da taxa de imposto que lhe for aplicável. Se a taxa for, por exemplo, de 20%, paga 30 euros de imposto.

3.

Dê uma boa montra à sua casa: Os turistas já não procuram alojamentos em guias turísticos ou em jornais, mas sim na internet. Por isso, procure tornar o seu anúncio ‘online' o mais atraente possível e tenha o cuidado de lhe dar a máxima visibilidade. Existem sites internacionais e nacionais onde pode fazer essa divulgação ou mesmo substituí-lo no diálogo com os turistas. Tente também ser rápido a responder aos ‘e-mails' que lhe enviam para também transmitir segurança a quem procura a sua casa para passar uns dias.

4.

O preço certo: não seja demasiado ambicioso quando definir o preço de arrendamento da sua casa para evitar afastar potenciais interessados. Para aferir a média dos preços praticados no mercado faça uma ronda pelos sites que publicitam imóveis similares e localizados na mesma zona.


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5.

Sempre seguro: arrendar uma casa a turistas pode ser rentável mas também pode ser um pesadelo caso ocorram danos ou acidentes com os arrendatários. Por essa razão é aconselhado que os proprietários do imóvel disponham de um seguro de responsabilidade civil, onde também seja dada especial atenção, no âmbito da subscrição das coberturas, às zonas envolventes da casa e particularmente no que diz respeito às piscinas. É conveniente também fazer um seguro do recheio para se proteger de danos provocados inadvertidamente pelo arrendatário. Para ficar ainda mais protegido, pode também exigir um "depósito-caução" prévio ao arrendatário. Tenha também atenção às formas de pagamento utilizadas para evitar ser burlado, já que há quem nunca tenha recebido o pagamento do alojamento.

"

PÔR-SE A PAR DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, ESCOLHER OS PARCEIROS CERTOS, DEFINIR UM PREÇO «JUSTO» E FAZER COM QUE OS INQUILINOS SE SINTAM EM CASA

"

6.

Seja um bom anfitrião: Um inquilino satisfeito vale por dois. Não só a probabilidade de o receber novamente em casa é mais elevada como este também não terá dúvidas em recomendar a sua casa a outras pessoas. Por essa razão, procure que a sua estadia seja o mais agradável possível e tente acompanhá-lo. Tenha por isso atenção à limpeza e à manutenção da casa, bem como à decoração, para que o viajante se sinta em casa.

7.

Cuidado com a sazonalidade: Apesar do potencial de retorno possível de alcançar através do arrendamento de casas a turistas, é necessário ter em conta que se trata de um negócio sazonal e por isso as receitas também assim serão. Fonte: www.diárioeconomico.pt


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A NÃO PERDER

FEIRA DE SÃO MATEUS (VISEU)

FEIRAS NOVAS 2016 (PONTE DE LIMA)

7º MERCADO DAS ARTES (PONTE DE LIMA)

MERCADÓ MAKERS MARKET II (ÓBIDOS)

GARAGEM DAS VIZINHAS MERCADO DE 2ª MÃO (LISBOA)

FICHA TÉCNICA

Coordenador: Rute Barreira Colaboraram neste número: Miguel Peixoto Sousa e Daniela Rôla. Paginação: Juliana Carvalho Newsletter mensal propriedade da Vida Económica – Editorial SA R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt


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