Que planos tem para o resto da sua vida by Vida Económica

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Que planos tem para

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Aquele que não planeia a sua vida deixa que seja a vida a planeá-lo. As pessoas que deixam o seu destino nas mãos da sorte ou dos astros não podem controlar a sua vida. Deixam que as coisas lhes aconteçam, em vez de serem eles a escolherem as coisas que querem que lhes aconteça. Se bem que seja verdade que o futuro é imprevisível, também é verdade que com um plano é mais fácil enfrentá-lo e aproveitar as oportunidades que ele nos apresenta. Ter um projeto de vida significa ter metas. As metas são motivadoras; são capazes de nos fazer descobrir potencialidades que desconhecemos e de nos fazer alcançar alturas à partida impensáveis. As aspirações não passam de bons desejos se não as transformamos em projetos, se não desenharmos o caminho que nos conduz à sua realização. Nunca é tarde para elaborar um projeto de vida. Se ainda não tem o seu, este livro vai conduzi-lo passo a passo até que termine e aplique aquilo que será o mapa do resto da sua vida.

ISBN 978-972-788-843-6

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9 789727 888436

Que planos tem para O RESTO DA SUA VIDA?

ESPAÇOS LIBERTY SEGUROS

Luis Castañeda

Que fará com o resto da sua vida? Está satisfeito com o que atingiu até agora? Acredita ter aproveitado plenamente os seus talentos e potencialidades? Só você pode responder a estas perguntas.

O RESTO DA SUA VIDA?

A grande maioria das pessoas não tem um projeto de vida, sujeitando-se simplesmente àquilo que vem, ao que o destino lhe reserva. Não se dão conta de que o ser humano é a única criatura sobre a terra que pode planear o seu futuro. Se bem que seja verdade que ninguém é capaz de predizer o seu destino, também é verdade que cada um pode estabelecer metas desejáveis e realizar as ações que permitam atingi-las.

Guia prático para elaborar o seu projeto de vida

Neste livro, Luís Castañeda ensina o leitor a delinear o seu projeto de vida de uma maneira simples tendo em conta todos os aspetos, tais como o espiritual, o intelectual, o afetivo/emocional, o social, o recreativo, o corporal, ocupacional e o económico.

Que planos tem para

OBRAS DE LUÍS CASTAÑEDA PUBLICADAS PELA VIDA ECONÓMICA:

A arte de converter planos de negócios em resultados rentáveis Alta gestão para executivos ocupados Alta gestão nas PME Despedimento, estagnação ou promoção Que planos tem para o resto da sua vida?

OUTRAS OBRAS DE LUÍS CASTAÑEDA:

Como destruir uma empresa em 12 meses... ou antes Sonho do gestor com Deus O gestor voltou a sonhar com Deus O terceiro sonho do gestor com Deus O líder em ação A qualidade fazêmo-la todos O cliente é o teu patrão Pensar, tarefa essencial de líderes e gestores Em busca da evolução no trabalho Como destruir a sua carreira executiva em 12 meses... ou antes Os conselhos do empresário do ano Um plano de formação em liderança para jovens

Dedicatória: A Elena, companheira fiel no meu caminhar pela vida. A Javier Prieto de la Fuente, formador de jovens líderes através da sua organização Sélider. Aos leitores dos meus livros e aos espetadores das minhas palestras, esperando que este livro os ajude a integrar na sua vida as ideias e conceitos que lhes propus. E, mais especialmente, à minha querida amiga e professora Niní Trevit, que fez de toda a sua vida um exemplo digno de seguir.

ÍNDICE Prefácio da edição portuguesa..................................................... 9 Prefácio......................................................................................... 13 Introdução.................................................................................... 15 Seus talentos (recursos desperdiçados)?.................................. 19 O poder da autoestima............................................................... 23 Quão bem se conhece? .............................................................. 29 O que o move?............................................................................. 41 Como se imagina ser no futuro?............................................... 49 “Com que objetivo vim ao mundo?”........................................ 55 Quais são os seus objetivos?....................................................... 61 Os seus objetivos no aspeto espiritual...................................... 67 Os seus objetivos intelectuais..................................................... 73 Os seus objetivos no aspeto afetivo / emocional..................... 81 Os seus objetivos no aspeto familiar......................................... 87 Os seus objetivos no aspeto recreativo..................................... 91 Os seus objetivos na área social................................................. 95 Os seus objetivos no aspeto corporal........................................ 99 -7-

Que planos tem para o resto da sua vida?

Os seus objetivos no aspeto profissional................................ 107 Os seus objetivos no aspeto econ贸mico................................. 111 Os seus objetivos priorit谩rios................................................... 115 Resumo....................................................................................... 119 Sobre o autor ............................................................................. 121

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PREFÁCIO da edição portuguesa Prefaciar um livro do Professor Castañeda é sempre um tremendo desafio, mas também um enorme prazer. Este é o sexto prefácio que escrevo para a edição portuguesa de um livro deste mestre de muitas artes. Uma vez que os temas tratados em cada livro são sempre ecléticos e variados, mas invariavelmente também ligados conceptualmente à empresa, ou a algum aspeto da nossa vida pessoal ou profissional, acaba por ser muito fácil prefaciar um livro do Professor Castañeda sem cair em repetições de conteúdos passados. Os livros do Professor Castañeda trazem sempre no final uma secção com um Resumo do tema que foi abordado no livro, e também as principais notas curriculares sobre o autor (Sobre o Autor), que dispensam qualquer outro comentário. O Professor Castañeda é um autor profícuo, criador de uma extensa obra literária voltada para a melhoria das práticas empresariais, por um lado, e para temas profundos de autoajuda, voltados para a melhoria do ser humano, e o fortalecimento da -9-

Que planos tem para o resto da sua vida?

autoestima individual. Quando este livro me chegou às mãos, atendendo a que me aproximo inexoravelmente dos 60 anos de vida (será já em 2015), pensei com os meus botões que alguém estava a querer ajudar-me a ir preparando a ocupação de tempos para quando chegar o momento da minha reforma. Mas logo ao começar a ler o livro vi, que uma vez, mais o Professor Castañeda me ia surpreender pela positiva. Independentemente da idade que o leitor tenha ao começar a ler este livro, o conteúdo é válido e aplica-se à nossa vida futura, que tanto pode ser uma carreira inteira de 30 ou 40 anos pela frente como uns poucos anos até à reforma, como, já estando reformado, a planificação e organização dos anos que nos restam de vida até ao inexorável e inevitável desenlace que nos espera a todos. Seja qual for a etapa particular da vida em que nos encontramos, o livro é um guia fantástico para nos ajudar a melhorar e a ser mais felizes, pois leva-nos a refletir sobre os aspetos que realmente importam no que diz respeito a nós próprios. Partindo de uma verdade universal, a famosa frase “conhece-te a ti próprio” proferida por Sócrates (o outro, o filósofo grego, que teve a humildade de proferir outra frase que ficou registada para História, “só sei que nada sei”), o livro estimula-nos intelectualmente para analisarmos os fatores que nos motivam (e, portanto, animam a criar, a trabalhar, a ser felizes), e a definir a nossa visão para o que nos resta de vida, a partir da etapa em que estamos, e os objetivos que ainda pretendemos alcançar, no tempo que ainda temos pela frente. Mais um livro extraordinário do Professor Castañeda, que pode dar, bem lido, digerido e aplicado às nossas vidas, um forte contributo para que o tempo de vida que temos pela frente - 10 -

Prefácio da edição portuguesa

seja muito mais produtivo e feliz do que certamente ocorrerá se não estruturamos as nossas vidas e tomarmos as rédeas do seu controlo, evitando deixá-la seguir ao corrente dos ventos e das marés de acontecimentos aleatórios. José António de Sousa Presidente e CEO Liberty Seguros Portugal

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PREFÁCIO Depois de publicar o meu livro “Un Plan de Vida para Jóvenes” (Edições Poder), comecei a receber muitos relatos de adultos que me felicitavam pelo livro e que me diziam que o estavam a utilizar para preparar o seu próprio projeto de vida. Por outras palavras, compraram o livro para os seus filhos e acabaram por aplicá-lo a eles também. Isso deu-me a ideia de escrever um livro semelhante, mas para adultos, o que representava um desafio, porque não era apenas para se adaptar aquele livro, mas sim criar um novo. Foi necessário usar o chapéu de adulto (não foi difícil, porque eu sou muito adulto) e escrever um livro completamente novo (apesar de ter retirado algo do outro, como seria de esperar). As ideias são as mesmas, só muda o contexto. Assim nasceu este livro. É especialmente dedicado àqueles adultos que não sabem o que fazer com o que lhes resta de vida, mas que sabem que é absolutamente necessário fazer algo com esse tempo vital. - 13 -

Que planos tem para o resto da sua vida?

Espero que também seja útil para as pessoas que não se perguntaram o que fazer com a sua vida, mas que continuamente têm problemas e, inclusivamente, uma sensação de vazio existencial. Que este livro caia nas suas mãos e lhes sirva para orientar a sua vida.

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INTRODUÇÃO Que planos tem para o resto da sua vida? Pensa continuar a fazer o mesmo que tem feito no passado ou acha que precisa de mudar de direção? Ou, quem sabe, decidiu deixar o destino tomar as rédeas da sua vida? Existe um destino predeterminado para cada ser humano ou podemos escolher, usando o nosso livre-arbítrio e vontade? Estou inclinado para o segundo. Acredito firmemente que cada um cria o seu destino com as suas crenças, atitudes e ações. Não é um oráculo que define o nosso destino no momento do nosso nascimento. O Nosso Criador deu-nos simplesmente um pacote de talentos e potencialidades e a liberdade para os aplicarmos como queremos. Que grande responsabilidade colocou nas nossas mãos! O nosso destino está na nossa mente, pois podemos ser o que imaginamos e desejamos com toda a alma. Somos capitães da nossa alma e os arquitetos do nosso destino, como disse o grande poeta mexicano Amado Nervo. Esta frase de Nervo - 15 -

Que planos tem para o resto da sua vida?

é mais profunda do que parece à primeira vista. Quando diz que somos capitães da nossa alma, convida-nos a usar o nosso espírito ou alma, ou força vital, como queira chamá-la, no nosso crescimento pessoal. E como arquitetos do nosso destino, desafia-nos a construir as nossas vidas com tudo o que temos: mente, espírito e corpo. Algumas pessoas disseram-me: “Oiça, a sorte não conta?”. A minha resposta é: “Claro que conta. O azar faz parte da vida”. É verdade, não podemos escapar ao mundo de probabilidades. A nível quântico, tudo é calculado com base em probabilidades. Mas daí a que a sorte (outro nome dado ao destino) determine a nossa vida vai um longo caminho. Penso que a “sorte” é uma invenção de mentes ociosas. É muito mais fácil culpar a sorte pelos nossos fracassos do que culpar-nos a nós mesmos. A sorte é a desculpa ideal e oficial dos falhados. As pessoas de sucesso definem a sorte como o encontro entre o trabalho e a oportunidade. Paradoxalmente, um mesmo evento pode ser prejudicial para alguns e oportunidade para outros. Para mim, o azar é um dos riscos de viver. Não um oráculo fatalista e, muito menos, um desígnio dos astros. Mas para não deixar a nossa vida à sorte é preciso planeá-la, pois, como me disse um espetador de uma das minhas palestras: “Se você não planear a sua vida, a vida planeia-o a você”. Eu acrescentaria: “...e segue planeando e planeando até que o vento pare, e você vá abaixo.” Quando não temos um plano de vida, a vida leva-nos onde ela quer. Onde nos levará? Quem sabe? Assim como pode levar-nos a um local adequado, também pode levar-nos a um de que não gostamos. Por que não, melhor, tomar as rédeas da nossa própria vida? - 16 -

Introdução

Aristóteles, exibindo-se com a frase de Sócrates: “Uma vida sem analisar não vale a pena vivê-la”, disse que “Uma vida não planeada não vale a pena analisar porque uma vida não planeada é aquela em que não sabemos porque estamos tentando fazer ou por que razões não sabemos onde estamos a tentar chegar ou como chegar até lá”. É incrível pensar que passaram mais de 23 séculos desde que Aristóteles apresentou esta reflexão; todavia, existem milhões de pessoas que não se deram ao trabalho de planear a sua vida. Neste livro pretendo ensiná-lo a desenvolver um plano de vida. Tratarei de ser o mais explícito possível. Como não me considero um escritor, vou usar uma linguagem simples, como faço em todos os meus livros. Espero que o ache fácil de usar e no final da sua leitura você tenha nas suas mãos o seu Projeto de Vida.

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SEUS TALENTOS (RECURSOS DESPERDIÇADOS)? Todos nascemos com talentos ou potencialidades que nos permitem ser pessoas capazes de realizações extraordinárias. Infelizmente, muitos passam pela vida sem perceber que têm esses talentos e chegam ao final dos seus dias sem os ter desembalado. É triste ouvir milhares de pessoas, quando estão prestes a morrer, coisas como: “Se eu tivesse estudado”, “Se tivesse sido um bom pai” ou “Se não tivesse perdido tempo”. Talvez no momento da morte, de alguma maneira nos surja a questão: “Que fizeste com a tua vida?” Deve ser muito difícil de responder: “nada” ou “quase nada”. A parábola dos talentos narra dramaticamente a condenação do servo que não se atreveu a arriscar o dinheiro que o seu amo lhe confiou: “Tire-lhe, portanto, o talento e entregue-o ao que tem dez. Porque ao que produz se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não produz se lhe tirará até o que tem. E a - 19 -

Que planos tem para o resto da sua vida?

este servidor inútil enche-o a escuridão dali em diante: haverá choro e desespero”. Esta parábola de Jesus é uma boa metáfora para entender que os talentos ou potencialidades são como dinheiro que trazemos debaixo do braço ao nascer e que temos a obrigação de pôr a trabalhar, para que no final de nossos dias o tenhamos multiplicado. Podemos falar sobre a “rentabilidade de talentos” e expressá-la como regra: “Todo o talento deve gerar lucros”. Aproveito para lhe perguntar: que lucros produziram os seus talentos? Muitos, quem sabe, podem responder a esta pergunta dizendo: “Nasci numa família pobre. Os meus pais mal conseguiram alimentar-me. Não me exijam tanto”. Má resposta, pois todos nascemos com mais ou menos as mesmas potencialidades. Todos, ricos e pobres, nascemos despidos. Não conheço ninguém que nascesse vestindo roupas rendadas. Uma colher de prata não garante o sucesso na vida. Há muitos filhos de ricos que falharam miseravelmente. Não é raro ouvir um filho rico dizer: “O meu principal obstáculo para triunfar foi o dinheiro do meu pai”. Além disso, a história mundial está repleta de exemplos de pessoas bem-sucedidas, de pessoas que transformaram o planeta, que tinham origem humilde. A verdadeira riqueza está dentro de nós e aí somos tão ricos quanto queremos ser. É um tesouro que ninguém nos pode roubar, exceto nós mesmos, e a forma de a roubar é não a usar. Cada dia que passa sem que essa riqueza trabalhe é um dia per- 20 -

Seus talentos, recursos desperdiçados?

dido. A boa notícia é que podemos recuperar grande parte do perdido ao gerar interesses a qualquer momento, enquanto a vida dura. Conhecemos muitas histórias de pessoas que começaram a ter sucesso quando eram quase idosas. Exemplos claros de que a utilização dos talentos não depende do material do berço, ou mesmo de ter o corpo completo, temo-los nos atletas paraolímpicos do nosso país que, apesar de terem as pernas amputadas e, em muitos casos, de provir de lares pobres, têm conseguido mais medalhas que os atletas com seus corpos inteiros e maiores recursos económicos. A razão é simples: eles têm as suas pernas amputadas, mas o seu espírito e os seus talentos estão inteiros. É certo que a pobreza e a doença são grandes obstáculos, mas não insuperáveis. Quem sabe que tem capacidade para ser tudo o que é capaz de ser e tem a vontade de explorar essa capacidade não teme as barreiras que se colocam no seu caminho, pois o seu sucesso será ainda mais notável quando atingir o objetivo. Para muitos, a pobreza, a doença e a incapacidade física são apenas muletas, desculpas para declarar a derrota antes de começar a batalha. É tão confortável render-se sem lutar! Essas pessoas casam-se com o fracasso sem o conhecer bem. Então, como quando alguém se casa com a pessoa errada, desejariam não o ter feito, pois o fracasso é terrível, é o pior dos cônjuges. Deixa sequelas difíceis de apagar. Afeta não apenas o fracassado, mas também a sua família e a de terceiros. Uma pessoa mal sucedida pode destruir não só a família dele, mas a empresa em que trabalhe. - 21 -

Que planos tem para o resto da sua vida?

Assim como a pobreza, a doença e a incapacidade física não são desculpas para o fracasso, a riqueza material não é garantia de sucesso. Bens económicos são altamente perecíveis, mas, ao mesmo tempo, são extremamente viciantes, por isso quando desaparecem, os seus proprietários tornam-se presas do desespero, como se experimentassem a “síndroma de abstinência” de que sofrem os toxicodependentes quando privados dos seus fármacos. Não surpreende, então, que muitos daqueles que perderam a sua riqueza tenham decidido cometer suicídio. Os talentos são indestrutíveis enquanto a pessoa está viva. Só morrerão com ela. Se não se utilizam, permanecem em estado de hibernação e prontos para acordar e entrar em ação quando o seu amo os chame. Por que espera para colocar os seus talentos a trabalhar, a dar frutos, a gerar lucros, para torná-los rentáveis? Mais à frente descobrirá os seus talentos e poderá escolher a melhor a forma de tirar proveito deles, porque para isso é que existem, para ajudá-lo a ter sucesso na vida, mas para o triunfo real, alcançando o verdadeiro sucesso, não aquele que se mede em pesos ou dólares ou em bolívares ou títulos, mas que lhe dará a paz interior e a alegria de viver. Esse sucesso que lhe permitirá escolher quantos bens materiais possuir, mas como valor adicional, e não como fim último.

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