Suplemento Vinhos Especial de Natal

Page 1

Este suplemento faz parte integrante da Vida Económica nº 1616, de 4 de dezembro 2015, e não pode ser vendido separadamente

VINHOS ESPECIAL NATAL

Vinhos para o Natal

A

quadra natalícia é, tendencialmente, uma época em que a procura por vinhos ganha atenção especial. Não será de admirar, já que é ao redor da mesa que a família e os amigos reúnem, em momentos festivos de convívio. O consumo de vinhos em Portugal tem vindo a conhecer novas tendências, e a recetividade aos vinhos ganha outra maturidade – já não é consensual que as carnes sejam acompanhadas de tintos, ou que os vinhos espumantes (que não apenas os champanhes) não possam ir com o bacalhau da Consoada, por exemplo. Nesse sentido, procuramos com esta edição apresentar algumas boas escolhas, em que a relação qualidade/ preço é um dos critérios de eleição. Atualmente, as prateleiras das grandes superfícies e garrafeiras estão repletas de referências de grande qualidade a preços perfeitamente acessíveis. Ou seja, não é pelo preço que o Natal não será uma época verdadeiramente festiva. Vinhos brancos, rosés, tintos, espumantes, Late Harvest, Porto, Madeira, aguardentes. Um leque variado de opções com uma ampla gama de preços – o mais difícil é decidir. Fica aqui uma seleção, que engloba ainda alguns locais onde passar a quadra da melhor maneira. Boas Festas!


VINHOS ESPECIAL NATAL II

sexta-feira, 4 de dezembro 2015

Casa das Pipas com programa de fim de ano

A

Quinta do Portal, implantada no concelho de Sabrosa, porta de entrada do Alto Douro Vinhateiro, preparou um programa especial para celebrar o novo ano. Gastronomia, estadia repousante e a descoberta da realidade do vinho dão o mote para o arranque de 2016. O programa pode ser de um ou dois dias, e inclui uma ou duas noites de estadia na Casa das Pipas ou Casa do Lagar, um ou dois jantares no restaurante da Quinta do Portal e uma visita ao armazém de envelhecimento de vinhos desenhado pelo arquiteto Siza Vieira. O jantar de réveillon é um dos pontos altos do programa, tendo o chefe Milton Ferreira preparado um menu diversificado, onde não faltam as iguarias típicas da época, com um toque sofisticado e criativo. A entrada consta de uma trouxa de alheira e azeitona com cogumelos, tártaro de bacalhau com pêra abacate, queijo da serra com doce de marmelo e empadinha de aves. Segue-se um cappuccino de legumes e um robalo em crosta de centeio com gnochi de batata e legumes glaceados em caldo de açafrão. Um borrego com malandri-

Quinta Nova eleita Unique Luxury Hotel of The Year O guia de luxo inglês Luxury Travel Guide destacou a Quinta Nova Luxury Winery House como Unique Luxury Hotel of The Year, uma classificação que elogia a qualidade do enoturismo e a satisfação de quem a visita. A distinção foi atribuída na edição de 2016, em fase de fecho, cuja distribuição atingirá mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo. Embora o Luxury Travel Guide atribua anualmente prémios à indústria hoteleira mundial, procurando destacar os que mais se evidenciam no setor, esta edição de 2016 contou com um número sem precedentes de empresas selecionadas, proporcionando uma forte concorrência em cada categoria. A distinção assume uma forte relevância por ser baseada em avaliações ponderadas entre as votações de especialistas “in-house”, subscritores, parceiros e leitores. O Quinta Nova Luxury Winery House é o resultado da recuperação da casa senhorial da propriedade, com 11 quartos com vista sobre o rio e sobre as vinhas. A loja e a sala de provas, com vistas panorâmicas sobre o rio e no final da sala de barricas, estão sempre abertas a receber diversas atividades e rematam da melhor forma qualquer visita.

Programa na Quinta do Portal pode variar entre 160 euros por pessoa/noite e 250 euros/pessoa por duas noites

nho de cogumelos silvestres, rolinho de legumes assados e molho da peça faz ainda parte da ementa. A sobremesa consta de uma torta de canela recheada com mousse de castanha, gelado de abóbora caramelizada e vinho do porto tawny, molho de frutos do bosque e crocante de canela. Já em 2016 será servida uma ceia com um buffet de queijos, carnes e salgados e com uma grande variedade de

doces. Tudo harmonizado com diferentes referências de vinhos da Quinta do Portal. O preço do programa de uma noite tem um valor de 160 euros por pessoa em quarto standard e de 175 euros/pessoa em quarto superior. No programa de duas noites, o valor é de 220 eros/ pessoa em quarto standard e 250 euros por pessoa em quarto superior.

Six Senses Douro Valley propõe refúgio de Inverno O Six Senses Douro Valley lançou um programa de Inverno que inclui uma estadia para duas pessoas de três noites em quarto Quinta Deluxe para duas pessoas, bem como um tratamento assinatura Six Senses de 60 minutos. Este tratamento poderá ser Detox, Energizer, Deep Tissue ou Holístico. O Spa estende-se por uma área de mais de 2200 metros quadrados e compreende 10 salas de tratamentos, uma piscina interior aquecida com jatos de água, uma Vitality Suite com banho de vapor, Sauna e Laconium. Na primeira noite da estadia, poderá juntar-se ao Wine Manager Hélio Lima para, em conjunto, iniciarem uma jornada para desvendar todos os segredos dos vinhos do Douro, das mãos de 110 castas indígenas, fabulosos vinhos brancos tintos e Portos, bem como quintas centenárias onde se produzem vinhos de classe mundial. O chefe Paulo Matos selecionou queijos portugueses da região, bem como enchidos acompanhados por quatro diferentes tipos de vinhos, de maneira a dar a conhecer os diversos tipos de vinhos produzidos no Douro.

Six Senses Douro Valley propõe Inverno de bem-estar No Six Senses pode até subir as árvores da sua floresta, com a garantia de segurança dada pelos especialistas em escaladas e apreciar as vistas quando chegar ao topo mais alto (preço não incluído nesta oferta de 50€ por pessoa para um mínimo de dois e um máximo de quatro pessoas). É possível ainda aprender os segredos da cozinha tradicional portuguesa, na cozinha aberta do restaurante Vale de Abraão (preço não incluído nesta oferta, de 120€ por pessoa para um mínimo de dois e um máximo de seis pessoas). Esta oferta inclui um mínimo de três noites de estadia num quarto Quinta Deluxe para duas pessoas e tem como valor mínimo inicial 1045 euros – de 1 de Novembro até 23 de Dezembro – e 1075 euros, de 4 de Janeiro até 31 de Março de 2016.

Quinta Nova Luxury Winery House conta com 11 quartos

Sheraton Porto celebra quadra com memórias especiais Famílias, crianças e empresas no centro das propostas do Sheraton Porto

O

Sheraton Porto Hotel & Spa preparou um conjunto de ofertas especiais para a quadra e a fazer lembrar o Natal das memórias de infância. Quem planeia celebrar entre colaboradores e amigos fora das paredes de casa ou do escritório ou aos que querem presentear com um mimo especial e inspirador no spa não foram esquecidos. Family Spirit, Corporate Spirit e THE SPA Inspiration são as experiências que o Sheraton Porto preparou para esta quadra. O programa para famílias inclui a ceia da noite de 24 de dezembro, com um jantar no restaurante Porto Novo. No dia 25 de dezembro, as famílias

dos clientes do Sheraton Porto Hotel & SPA podem contar, ainda, com um almoço-buffet e um jantar-buffet igualmente carregados de tradição. Para festejar o espírito de Natal e o sucesso do ano com colaboradores e amigos, o Sheraton Porto apresenta o Corporate Spirit, que inclui buffet de Natal, com uma seleção variada de entradas, pratos quentes, sobremesas e café, a partir de 30 euros por pessoa, e dois menus de refeição especiais “Espírito de Natal”, a partir de 30 e 36 euros por pessoa, respetivamente. Ainda nas ofertas para grupos de colaboradores e amigos, estão previstos dois serviços de cocktail “Gathering @ Sheraton” – “Celebrate” e “Inspire”. Estes serviços, que contem-

plam uma seleção de vinhos, sumos, doces, salgados e shots, terão o valor de 19 e 27,50 euros por pessoa, respetivamente. O Sheraton Porto Hotel & SPA desenhou o programa para grupos desta quadra com a oferta “Inspiring Children @ Sheraton”, especialmente dedicada aos mais pequenos e compreendendo dois buffets – “Polo Norte” e “Rudolfo Nariz Vermelho”, por 13,50 e 18,50 euros por criança, respetivamente. A oferta inclui aperitivos doces e salgados, uma seleção de pratos quentes e sobremesas, sumos naturais e, adicionalmente, mesas de atividades, TV e DVD, música ambiente, animação, decoração temática, babysitting e face painting. Para o ano novo, o hotel desenvolveu um programa que se distribui entre o restaurante Porto Novo e a sala Apollo. Na primeira sexta-feira de 2016, serão providenciados um almoço-buffet e um jantar-buffet no restaurante Porto Novo.



VINHOS ESPECIAL NATAL IV

sexta-feira, 4 de dezembro 2015

Vinhos do Dão afirmam parceria com gastronomia natalícia Elegância, complexidade, equilíbrio, potencial de envelhecimento e combinação perfeita com a gastronomia. Estes são descritores perfeitos para os vinhos do Dão e constituem, aliás, “um dos fatores críticos para o sucesso do Dão”.

Apesar da panóplia de castas, a notoriedade dos vinhos do Dão deve-se, sobretudo, à grande expressão da Touriga-Nacional, Alfrocheiro e do Encruzado

C

om efeito, de acordo com Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão, “o facto de os seus vinhos serem tão gastronómicos, com acidez excecional, de aromas complexos e delicados, com grande capacidade de guarda, apresentando um bouquet extraordinário, num mundo que cada vez mais rejeita o rolo compressor da padronização de sabores e perfis qualitativos impostos pela impiedosa globalização”, patenteiam a diferença que marca estes vinhos. Na Consoada, “temos por tradição comer coisas boas, com destaque para o bacalhau e o cabrito. Ora, como acima referi, o vinho do Dão é eminentemente gastronómico. Ou seja, pela equilibrada acidez, frescura de boca e mineralidade, é à (boa) mesa que melhor se apreciam as suas qualidades”, garante.

Região diversificada Em termos gerais, a região do Dão tem hoje 16 mil hectares de vinha e produz cerca de 35 a 40 milhões de litros por ano, consoante as condições climáticas. O vinho apto a ser certificado como Denominação de Origem Protegida (DOP) ou Indicação Geográfica Protegida (IGP) corresponde a cerca de metade desta quantidade. Do vinho certificado, é exportado cerca de 45%. Apesar de serem cerca de 50 mil as pessoas que têm videiras registadas no Cadastro Vitícola da região, apenas cerca de metade destas produzem vinho para o mercado – diretamente ou através das adegas cooperativas de que sejam membros. Estas representam ainda cerca de 40% da produção total. Os solos são graníticos, encontrando-se também

Enoturismo em desenvolvimento O enoturismo é um dos elementos centrais na estratégia de crescimento da região. A criação da Rota dos Vinhos do Dão, em abril passado, surge nessa linha. “Há regiões vinhateiras na Europa e no Mundo em que as vendas na adega aos enoturistas representam mais de um terço das vendas totais”, adianta Arlindo Cunha. Tal facto depende “da notoriedade das regiões e da densidade do tráfego de turistas”, reconhece. “Nós sabemos que estamos no interior, fora dos grandes centros, e que, portanto, temos um longo caminho a percorrer até chegar a esses níveis. Mas não é por isso que deixamos de ter ambição, pois sabemos que temos um bom produto enoturístico”. O presidente da CVR Dão nota que a região Centro integra dois grandes polos turísticos Fátima e Serra da Estrela – próximos de Lisboa e Porto. Atualmente a região não dispõe ainda de ampla capacidade de oferta de alojamento nas unidades enoturísticas; porém, a que está disponível é “de excecional qualidade e tipicidade”. É por isso que “esta região tem bastantes atrativos para as famílias que nesta quadra queiram interromper as suas rotinas para umas breves férias: bons alojamentos, excecional gastronomia, monumentos, florestas, montanha, neve e muita natureza”, conclui.

Equilibrada acidez, frescura de boca e mineralidade tornam os vinhos do Dão parceiros para a mesa na parte sul alguns afloramentos xistosos. O clima é em larga medida condicionado pelas serras da Estrela, Caramulo, Lousã, Buçaco, Nave e Açor que protegem as vinhas dos ventos continentais e marítimos agrestes. Juntam-se ainda os rios Mondego, Paiva, Vouga, Alva e Dão. Perante este quadro, obtemos um clima quente e seco no Verão, frio e chuvoso no Inverno.

OS VINHOS DO DÃO Olhar, cheirar, provar e esperar. A descoberta de um vinho do Dão faz-se por etapas, retirando calmamente de cada momento os sinais e as sensações que estão na sua essência. Da rudeza dos solos graníticos à sensibilidade de quem selecionou os lotes, tudo se revela e se descobre numa prova.

Vinho Tinto Cor: rubi com subtis reflexos atijolados Aroma: intenso a fruta madura Sabor: complexo e delicado Textura: aveludado e encorpado

A rainha Touriga e o rei Encruzado Entre as castas mais representativas estão, nas tintas, a Touriga-Nacional, Aragonês (Tinta-Roriz), Alfrocheiro, Jaen, Trincadeira, Alvarelhão, Bastardo, Rufete e Tinto-Cão;. Nas brancas, o Encruzado, Malvasia Fina, Bical, Cerceal-Branco, Rabo-de-Ovelha, Barcelo, Terrantez, Gouveio e Uva-Cão. Apesar desta panóplia de castas, a notoriedade dos vinhos do Dão deve-se, sobretudo, à grande expressão da Touriga-Nacional, Alfrocheiro e do Encruzado. O caso da Touriga-Nacional - tida como a casta tinta mais emblemática do país – “é sintomático, havendo vários especialistas que entendem ser o Dão o local onde esta casta melhor expressa todas as suas potencialidades”. Quanto ao Encruzado, “está agora a ser descoberta pelos críticos e jornalistas especializados que admiram a sua mineralidade e frescura. Como sintoma dessa popularidade, já está a começar a ser plantado noutras regiões do país. “Acreditamos, porém que, tal como na Touriga Nacional, é no Dão que a casta, também sua nativa, expressa as suas melhores qualidades”, acrescentou Arlindo Cunha. Os tintos correspondem a 80% da produção regional. Todavia, a região está agora a ser “redescoberta” pelos seus excelentes vinhos brancos, graças, especialmente, ao Encruzado, não só enquanto varietais, mas também pelos vinhos de lote que proporciona, especialmente em associação com a Malvasia Fina. A produção de espumantes está agora a disparar, sendo já vários os produtores que os produzem•

Vinho Branco Cor: amarela-citrina Aroma: frutado, complexo e delicado Sabor: fresco e com um final exuberante Textura: suave, com acidez equilibrada

Vinho Rosé Cor: rosado Aroma: floral e frutado Sabor: fresco e persistente Textura: leve, com acidez equilibrada

Espumante Cor: citrina, rubi ou rosado Aroma: frutado Sabor: fresco, equilibrado e persistente Textura: elegante e boa acidez, elevado requinte e sedução Perlage: bolha fina e persistente


NESTE NATAL OFEREÇA, QUE NÓS ENTREGAMOS www.pachecawineclub.com

BAÚ DE NATAL QUINTA DA PACHECA 2 Grf, Pacheca Colheita Tinto DOC 75cl 2 Grf, Pacheca Colheita Branco DOC 75cl 2 Grf, Pacheca Superior Tinto DOC 75cl 1 Grf, Pacheca Reserva Vinhas Velhas Tinto DOC 75cl 1 Grf, Pacheca Grande Reserva Touriga Nacional DOC 75cl 2 Grf, Pacheca Porto 10 anos 75cl 1 Grf, Pacheca Porto 20 anos 75cl 2 Grf, Pacheca Porto Reserva 75cl 2 Grf, Pacheca Porto Ruby Reserva 75cl

Surpreenda neste Natal e ofereça Gift Voucher Quinta da Pacheca Várias opções à escolha ias!

um mundo de experiênc

Quinta da Pacheca | Cambres, 5100-424 Lamego | Telf: 254 331 229 | reservas@quintadapacheca.com | www.quintadapacheca.com


VINHOS ESPECIAL NATAL VI

sexta-feira, 4 de dezembro 2015

Sugestões de vinhos para a Ceia de Natal

Vinha do Contador Tinto Este arrebatador tinto do Dão reúne todas as características para ser o centro das atenções na Consoada ou no derradeiro jantar de final de ano. O Vinha do Contador Tinto concilia com os paladares mais exigentes e desperta os sentidos mais adormecidos, numa envolvência que se pretende em tom festivo, em harmonia com a época de festas. P.V.P.: 34,90 euros.

A diversidade de opções para a Ceia de Natal ou mesmo para presentear os mais próximos mostra que o difícil está na escolha. Fica aqui um leque de sugestões, com ofertas mais ou menos personalizadas e diversas amplitudes de gamas e preços.

Portal Porto Tawny 10 anos Vinho aloirado na cor, resultante de um lote de vinhos que envelheceram em cascos ao longo dos anos e onde a concentração de fruto jovem se foi transformando em elegantes notas de frutos secos, café e caramelo. Acompanhado de um estojo, livro e dois cálices. PVP: 29,90 euros.

“Uma família, uma paixão.” É esta a frase que convida a entrar num mundo novo de frescura e de elegância, resultado da combinação de sabores a lima, tília e notas tropicais. O vinho Casa de Santar Reserva Branco é, pois, o acompanhante feito à medida para uma refeição requintada e plena de jovialidade, como se impõe nesta época festiva. P.V.P.: 10,00 euros.

Nascido da variedade Antão Vaz, é ideal para ser servido em cocktails, sobretudo como aperitivo, harmonizando igualmente bem com sobremesas, especialmente à base de frutos secos.

As épocas de festas em família ou entre amigos convidam à descontração, à informalidade dos momentos em conjunto. O Cabriz Ímpar reúne, com conta, peso e medida, as qualidades que um grande vinho deve possuir. Do alto dos seus 20 anos de maturação convidam a ficar em redor da mesa mais e mais tempo, resultado de uma frescura distinta e uma persistência longa de sabor. P.V.P.: 19.50 euros.

Kopke Colheita 1965

Quinta do Quetzal Rich Red O exotismo do paladar do Quinta do Quetzal Rich Red casa na perfeição com os momentos de alegria e de união familiar desta época festiva. É a escolha certa para acompanhar os diversos aperitivos da Ceia de Natal ou do Jantar do Reveillón, sendo dois vinhos licorosos com qualidades evidenciadas por poucos e aos quais ninguém fica, seguramente, indiferente.. P.V.P.: caixa de três garrafas 23,70 euros.

Este vinho da Sogevinus foi distinguido como o Melhor Vinho do Porto do Ano pela Revista Americana Wine & Spirits, com a classificação de 98 pontos. A par, outros dois Vinhos do Porto da Sogevinus: Barros edição Especial Very Old Tawny e Cálem Vintage de 2012, foram igualmente distinguidos nesta lista com 92 e 90 pontos.

Porca de Murça tinto 2013 Eis a prova que não é preciso gastar muito para ter um bom vinho à mesa. O Porca de Murça tinto da colheita de 2013 destacou-se como um dos 100 melhores vinhos do mundo na revista norteamericana Wine Spectator. O néctar da Real Companhia Velha ocupa a 39.ª posição da “Top 100 Wines Of 2015”, sendo o vinho mais acessível desta lista. PVP: €2,99.

Grão Vasco Reserva Prova Mestra 2013 A marca Grão Vasco ganhou uma nova referência – Grão Vasco Reserva Prova Mestra Tinto 2013. Este assinala a primeira vindima que a enóloga Beatriz Cabral de Almeida fez no Dão ao leme da Quinta dos Carvalhais. Segundo a enóloga, o vinho beneficiou das condições próprias de “um ano clássico do Dão”. 2013 foi uma vindima marcada pela chuva, mas as uvas para a produção deste Grão Vasco Reserva foram colhidas antes e após esse período, permitindo assim uma importante diferenciação dos lotes. PVP: €5,99.

Cabriz Ímpar

Quinta do Quetzal Rich White

Apresentado em forma de um elegante tubo com uma garrafa de 1, 5 litros, é ideal para a acompanhar os principais pratos da refeição natalícia. De cor granada, com um aroma frutado e intenso, é aconselhado para consumir com pratos também eles complexos e intensos.

A elegância da garrafa deixa pressentir o conteúdo daquele que é o primeiro Vintage da Quinta dos Muros. O rigor que as condições climatéricas dos socalcos do rio Pinhão confere ao Portal Quinta dos Muros Porto Vintage 2013 confirma as suspeitas: convida aos louvores próprios de um final de refeição natalícia… ou de uma simples conversa entre família ou amigos. P.V.P.: 25,00 euros.

A tranquilidade da planície alentejana contrasta na perfeição com estes três Herdade Monte da Cal Saturnino. Tinto e branco unidos numa conspiração perfeita de sabores. Se o tinto toma conta dos sentidos pela sua virtuosidade, o branco tem a roupagem aparente de um vinho informal, mas rapidamente se transforma no acompanhamento ideal para momentos de celebração. P.V.P.: branco 3 x 12,00 euros; tinto 3 x 15,00 euros.

Casa de Santar Reserva Branco

Guadalupe Winemakers Selection Tinto

Portal Quinta dos Muros Porto Vintage 2013

Caixa Herdade Monte da Cal Saturnino

Quinta do Encontro Special Cuvée Branco 2010 Indispensável para um bom final de festa ou, melhor ainda, para receber 2016 em todo o seu esplendor, o Quinta do Encontro Special Cuvée 2010 reúne todas as grandes qualidades de um espumante: é fresco, frutado e persiste no palato, como se impõe. É a excelência de um DOC da Bairrada. P.V.P.: 24,00 euros.

Cabriz Reserva 2012 Como acompanhante de uma boa refeição, como complemento de uma tertúlia, o Cabriz Reserva 2012 tem créditos mais do que seguros como tinto de eleição. É a escolha certa para desfrutar de saudáveis momentos de partilha, ou não tivesse como “carta de recomendação” um dos melhores palatos dos tintos do Dão da sua categoria. P.V.P.: 8,90 euros.


A NOBREZA

CULTIVA-SE DESDE O BERÇO Berço da Touriga Nacional, a mais nobre casta tinta portuguesa, e de uma das mais nobres entre as brancas, o Encruzado, a região do Dão produz vinhos que exprimem uma elegância rara e uma invulgar capacidade de envelhecimento. Tintos, brancos, rosés ou espumantes, são o espelho da região que os vê nascer: distintos, robustos, sedutores e plenos de carácter. Porque a nobreza é uma virtude que vem do berço, que a dedicação apura e que a maturidade comprova.

www.cvrdao.pt


VINHOS ESPECIAL NATAL VIII

sexta-feira, 4 de dezembro 2015

Quinta de S. Sebastião com gama premium para quadra especial

A

Quinta de S. Sebastião, em Arruda dos Vinhos, sugere dois vinhos premium para o Natal: Sebastião Reserva Tinto 2012 e Quinta de S. Sebastião Reserva Tinto 2013, que marcam o ressurgimento deste produtor de Lisboa. O projeto da Quinta de S. Sebastião nasceu da paixão de António Parente por Arruda dos Vinhos, pela vinha e pela sua quinta, tornando-a num projeto que se pretende “diferenciador e que prima pela qualidade”. Os vinhos S. Sebastião, com a sua categoria de posicionamento Super Premium, pretendem alcançar um público mais exigente e envolvido com a marca, enófilos e consumidores abertos a novas experiências vínicas, da classe A e B, a partir dos 30/35 anos, nos mercados nacional e internacional. Todos os vinhos produzidos combinam o saber dos tempos (as origens desta quinta remontam ao ano de 1755) com o requinte da enologia moderna e as melhores castas nacionais com castas internacionais. A marca S. Sebastião distingue-se dos vinhos produzidos sob a marca Quinta de S. Sebastião, pois os seus vinhos são produzidos com as uvas de produtores da região, selecionadas pelo enólogo Filipe Sevinate Pinto. Toda a gama S. Sebastião caracteriza-se por ter os vinhos bivarietais, obtidos a partir de uma casta nacional e outra internacional São duas as referências sugeridas para a quadra natalícia: S. Sebastião Reserva Tinto 2012 e Quinta de S. Sebastião Reserva Tinto 2013. O Quinta de S. Sebastião Reserva 2013, é um vinho que reforça a ambição premium e a perceção de qualidade dos vinhos desta casa, visando atingir consumidores diários de vinhos e enófilos experientes.

União de produtores A ambição de António Parente passa por colocar no mapa a região de Arruda dos Vinhos, unindo os seus produtores num projeto único, sob a umbrela da marca S. Sebastião. Esta vontade é refletida na própria imagem

Origens desta quinta remontam ao ano de 1755

Todos os vinhos produzidos combinam o saber dos tempos e a conjugação das melhores castas nacionais com castas internacionais

dos vinhos, com destaque para a figura do mártir S. Sebastião, com o tronco trespassado de setas, que tem inspirado ao longo dos séculos inúmeras criações nas artes plásticas, da pintura à escultura, e a estilização deste motivo deu origem às insígnias da Quinta de São Sebastião. A nova marca ostenta no rótulo uma re-

presentação da emblemática quinta, na qual se destaca a ermida contígua, neste conjunto da arquitetura senhorial característica da região. Por isso, para os tintos, as escolhas das variedades selecionadas para o encepamento na quinta recaíram sobre um conjunto de castas nacionais e estrangeiras, como as tintas Syrah

e Merlot e as portuguesas Touriga Nacional e Tinta Roriz. Estes vinhos, disponíveis em todo o mercado nacional, serão ainda comercializados nos países onde a empresa está já implantada, nomeadamente Colômbia, Brasil, Moçambique, Angola, Suíça, Reino Unido, Luxemburgo e China.

S. SEBASTIÃO RESERVA TINTO 2012

QUINTA DE S. SEBASTIÃO RESERVA TINTO 2013

LOCALIZAÇÃO DAS VINHAS: Arruda dos Vinhos, Portugal. Vinhas maioritariamente de encosta, ao alto. CLIMA: Mediterrâneo com forte influência Atlântica. SOLO: Argilo-Calcário. CASTAS: Syrah e Touriga Nacional VINIFICAÇÃO: Pisa em lagar, com pisa automática seguida de fermentação em cubas inox. Estágio parcial de 12 meses em barricas de carvalho Francês. NOTAS DE PROVA: Cor granada profunda, nariz com notas de frutos pretos, trufas e tabaco. Na boca apresenta estrutura envolvente e final longo. SUGESTÃO DE CONSUMO: Acompanha bem pratos de carne, nomeadamente secretos de porco preto e posta Mirandesa. TEMPERATURA: Servir a 16º-18ºC. TEOR ÁLCOOL: 14,5%vol ACIDEZ TOTAL: 5,2 g/l ACIDEZ VOLÁTIL: 0,65 g/l PH: 3,8 AÇÚCARES REDUTORES: 4,2 g/l ENÓLOGO: Filipe Sevinate Pinto PVP: 7,99 euros

LOCALIZAÇÃO DAS VINHAS: Arruda dos Vinhos, Portugal. Vinhas maioritariamente de encosta, ao alto. CLIMA: Mediterrâneo com forte influência Atlântica. SOLO: Argilo-Calcário. CASTAS: Merlot, Touriga Nacional, Syrah VINIFICAÇÃO: Corte das massas em lagar com pisador mecânico, curtimenta clássica, com maceração prolongada. Estágio de 12 meses em Carvalho francês NOTAS DE PROVA: Vinho de cor granada profunda, aroma com notas de fruta madura, flores de laranjeira e algumas especiarias bem casadas com as notas tostadas obtidas durante os 12 meses de estágio em barricas de carvalho francês. Na boca é um vinho intenso e elegante, com taninos a assegurar uma evolução favorável nos próximos anos. SUGESTÃO DE CONSUMO: Acompanha bem carnes vermelhas enchidos, lombo de porco assado com castanhas, cozido à portuguesa. TEMPERATURA: Servir a 16º-18ºC TEOR ÁLCOOL: 14%vol ACIDEZ TOTAL: 5,47 ACIDEZ VOLÁTIL: 0.75g/l PH: 3.72 AÇÚCARES REDUTORES: ENÓLOGO: Filipe Sevinate Pinto PVP: 11,99 euros


VINHOS ESPECIAL NATAL sexta-feira, 4 de dezembro 2015

IX

Quinta da Pacheca lança caixa de oferta para Natal

A

Quinta da Pacheca lançou para este Natal uma oferta original, com um baú que inclui quinze garrafas com diferentes referências de vinhos produzidos nesta empresa vinícola sediada em Lamego, que chegam até ao destinatário num original baú. Um verdadeiro cabaz de Natal de vinhos, que inclui duas garrafas de Pacheca Colheita Tinto, duas de Pacheca Colheita Branco, duas de Pacheca Superior Tinto, uma de Pacheca Reserva Vinhas Velhas Tinto e um Pacheca Grande Reserva Touriga Nacional. Na noite de Natal, o vinho do Porto é presença obrigatória, pelo que esta selecção inclui duas garrafas de Pacheca Porto 10 anos, uma de Pacheca Porto 20 anos, duas garrafas de Pacheca Porto Reserva e duas de Pacheca Porto Ruby. Esta solução está apenas disponível em compras pela loja online, sendo uma oportunidade, sobretudo para oferecer a empresas, que pode adquirir por um preço apetecível de apenas 252 euros, sendo o stock limitado. Acresce que a Quinta da Pacheca faz a entrega, gratuita, deste baú de vinhos em todo o território de Portugal Continental.

Hotel é “Best of Wine Tourism” O The Wine House Hotel da Quinta da Pacheca venceu o galardão “Best of Wine Tourism 2016” na categoria de «Experiências Inovadoras em Enoturismo», depois de, no ano passado, ter arrebatado prémio na categoria de «Alojamento». “Trata-se de um prémio que nos enche de satisfação, por vermos reconhecida a qualidade da nossa oferta e a capacidade que temos de estar sempre a proporcionar experiências novas aos nossos hóspedes e visitantes”, considera a administração da empresa, acrescentando que “vencer nestas competições ajuda também a divulgar o turismo gastronómico e enológico de toda a região». O The Wine House Hotel da Quinta da Pacheca está instalado numa casa típica do século XVIII, que foi toda restaurada com respeito pela arquitetura senhorial daqueles tempos. Possui 15 quartos, todos diferentes entre si, onde se respira a realidade do vinho e da vinha em cada passo. Para lá de poder usufruir de experiências gastronómicas no restaurante comandado pelo chef Carlos Pires, ou no wine bar, a Quinta da Pacheca proporciona também provas explicadas e cursos de vinhos, wine shop, passeios, eventos, workshops de cozinha e uma série de actividades paralelas nas redondezas, incluindo passeios de barco, de comboio, de helicóptero ou pedestres. A Quinta da Pacheca é também um dos

Pacheca 10 Anos Tawny Port Também a pensar nas festas natalícias, está ainda disponível o Pacheca Porto Tawny 10 Anos. Trata-se de um vinho do Porto de categoria superior, que pode acompanhar sobremesas ou entrar como aperitivo, destacando-se a combinação feliz de sabores de vários vinhos do Porto, envelhecidos em cascos de carvalho ao longo de muitos anos. P.V.P.: 25,00 euros. Este é um dos vinhos que se pode provar no novo Pacheca WineBar, estrutura criada para reforçar a experiência turística da quinta da Pacheca. Neste espaço podem ser degustados os vinhos Pacheca, mas também outras bebidas espirituosas, bem como algumas das especialidades criadas pelo “chef” residente, Carlos Pires. Concebido pelo arquiteto Henrique Pinto, o novo Pacheca WineBar oferece, num espaço de 30 metros quadrados, um ambiente que serve de apoio à “wine shop” já existente.

mais afamados e históricos produtores de vinho, tendo sido mesmo um dos primeiros a engarrafar com a sua própria marca. A propriedade, com cerca de 57 hectares, sofreu uma primeira grande remodelação em

1916, com a construção de novos lagares e armazéns, onde ainda hoje são vinificadas as referências da Pacheca. Em 2013 a empresa teve um grande impulso no seu desenvolvimento, quando os empresários Maria do Céu Gonçal-

ves e Paulo Pereira decidiram apostar no reforço da qualidade dos vinhos e na dinamização do The Wine House Hotel, um dos seus ex-líbris e uma das mais conhecidas unidades de “turismo de charme” do Douro.

Nova fase na Pacheca Apesar do seu longo historial, a Quinta da Pacheca conhece uma nova fase da operação hoteleira e produção de vinhos, depois da entrada de capital oriundo de França, pela mão de dois empresários portugueses há muito radicados naquele país. Com efeito, Paulo Pereira e Maria do Céu Gonçalves, proprietários da empresa de distribuição Agribéria, adquiriram a Quinta da Pacheca e desde logo injetaram uma nova dinâmica junto daquele produtor. Depois da renovação do Wine Hotel, a produção de vinhos regista um aumento de 600%, o reforço da presença no mercado francês no segmento médio/alto é evidente. Estas são as principais consequências do investimento de nove milhões de euros por parte desta dupla de empresários. Esta abertura levou a que a produção de vinhos tivesse crescido 600%, passando de 60 mil para quase “800 mil garrafas em 2015/2016, destinadas ao mercado externo”, disse Maria do Céu Gonçalves. Destas, 300 mil garrafas destinam-se ao mercado gaulês. Depois de terem investido cerca de sete milhões de euros na aquisição dos cerca de 50 hectares da Quinta da Pacheca, uma das propriedades históricas do Douro vinhateiro e precursora do enoturismo na região, aqueles dois empresários investiram mais dois milhões de euros na ampliação do Wine House Hotel da quinta. Segundo Maria do Céu Gonçalves, este investimento contempla a construção de “piscina, cozinha regional e 12 novos quartos”, que irão juntar-se aos 15 que a unidade, recentemente galardoada com o prémio Best of Wine Tourism de 2015, já disponibiliza. Os resultados deste investimento traduzem-se em números, com uma taxa média de ocupação de 86% em 2014 e, nos primeiros meses de 2015, a chegar aos 67%, demonstrando que a unidade tem sido capaz de quebrar a sazonalidade que afeta a região.


VINHOS ESPECIAL NATAL X

sexta-feira, 4 de dezembro 2015

Adega Velha com gama renovada

Poças Júnior celebra DOC Douro com prova vertical

A emblemática adega de granito da Quinta da Aveleda é um local quase monástico

Poças Júnior foi das primeiras empresas de vinhos do Porto a apostar na produção de vinhos DOC. Há 25 anos lançou a marca Coroa d’Ouro tinto, num passo precursor de um novo Douro. Para além dos vinhos do Porto, ficou demonstrado que a região poderia produzir vinhos de mesa de inegável qualidade. Para assinalar os 25 anos do Coroa d’Ouro, a Poças realizou uma prova vertical nas suas instalações de Vila Nova de Gaia. Em prova estiveram os vinhos Coroa d’Ouro tinto de 1990, 1992, 1997, 2000, 2005 e 2007, bem como os Poças Reserva dos mesmos anos. O objetivo visou traçar uma retrospetiva do percurso da empresa na produção de vinhos DOC Douro. Trata-se, segundo Pedro Poças Pintão, diretor comercial da empresa, de uma seleção dos que consideram ser os melhores anos. Não é possível deixar de destacar, pela sua longevidade, delicadeza e perfil, a primeira edição, datada de 1990, de um vinho que não foi sequer pensado para ser Reserva e obtido unicamente com uvas do Baixo Corgo, com níveis de acidez mais elevados, sem recurso a madeira.

MARC BARROS marcbarros@vidaeconomica.pt

A

celebrada marca de aguardente vínica Adega Velha, da Aveleda, sofreu uma remodelação na sua gama, passando a incluir três referências distintas. São elas a Adega Velha 6 Anos Reserva, Adega Velha 12 Anos XO e Adega Velha 30 anos. Por essa ocasião, a Quinta da Aveleda recebeu um grupo de jornalistas na sua residência. Desde 1870 que a Aveleda, que detém marcas tão icónicas como Quinta da Aveleda, Casal Garcia ou Charamba (este um

As uvas, selecionadas pela sua elevada acidez e baixo teor de açúcares, estão na origem de um vinho leve e equilibrado. O vinho é posteriormente submetido a duas lentas e cuidadas destilações em alambique Charentais, trazido da região de Cognac, França. Após o processo de destilação, a aguardente é sujeita a um envelhecimento em cascos de carvalho francês, provenientes da região de Limousin, tendo os lotes finais uma idade média de seis, 12 e 30 anos de envelhecimento.

AGUARDENTE ADEGA VELHA 6 ANOS RESERVA Notas de prova: De cor dourada e aspeto límpido, apresenta um bouquet jovem e harmonioso, lembrando o aroma de notas tostadas de café e frutos secos, envolvido por uma sensação suave de aroma a madeira. A sua origem em uvas aromáticas e frescas com baixo grau alcoólico, provenientes da região dos vinhos verdes, confere-lhe suavidade, aveludado e complexidade aromática. Castas: Vinhão, Azal Tinto, Borraçal e Espadeiro Graduação alcoólica: 40% vol. Acidez total: Inferior a 1g/l Enólogo: Manuel Soares PVR: 24,99€

A

vinho do Douro), tem sido gerida pela família Guedes, que vai já na quinta geração. Estas aguardentes, elaboradas segundo o processo de Cognac, repousam em 398 pipas de 650 litros na emblemática adega de granito da Quinta da Aveleda, em Penafiel que vale, por si só, a visita. Trata-se de um local quase monástico, fresco e húmido, o que permite minimizar as perdas da aguardente, como explicou o enólogo, Manuel Soares. Anualmente a produção de aguardente ronda os 25 mil litros. Produzir uma aguardente como a Adega Velha requer tempo, mas não só. A seleção das uvas para vini-

Fichas técnicas Aguardente Adega Velha

MARC BARROS marcbarros@vidaeconomica.pt

ficar é da maior importância, pretendendo-se obter um vinho leve e equilibrado, com reduzido teor alcoólico. As castas brancas são privilegiadas, apesar de as variedades tintas serem também utilizadas. O vinho que daqui resulta é submetido a duas lentas destilações em alambique, obtendo-se um produto final que ganha complexidade e corpo depois do estágio em madeira. Finalmente, entra em cena a arte do ‘blend’, em que as diversas aguardentes são loteadas no sentido de obter as melhores características em função da referência em causa e do perfil Adega Velha.

AGUARDENTE ADEGA VELHA 12 ANOS XO Notas de prova: Cor âmbar e tonalidade intensa, apresenta aroma muito rico e complexo, destacando-se os aromas de bagas e frutos secos, envolvidos por uma sensação delicada e travo a madeira nobre. Expressa grande riqueza aromática num final intenso e prolongado. Castas: Vinhão, Azal Tinto, Borraçal e Espadeiro Graduação alcoólica: 40% vol. Acidez total: Inferior a 1g/l Enólogo: Manuel Soares PVR: 39,99€

AGUARDENTE ADEGA VELHA 30 ANOS Notas de prova: Cor brilhante e tonalidades topázio. Aroma muito fino e puro, com o álcool bem integrado numa fusão de aromas abaunilhados, bolo inglês e casca de laranja, envolvido por uma sensação delicada de boa madeira. Em boca apresenta um sabor intenso, textura macia e aveludada, marcada pelo envelhecimento em madeira. Castas: Vinhão, Azal Tinto, Borraçal e Espadeiro Graduação alcoólica: 40% vol. Acidez total: Inferior a 1g/l Enólogo: Manuel Soares PVR: 99,99€

No caso dos Poças Reserva tinto, o realce vai para os anos de 1992 e 2005. Com estes vinhos, que apresentam mais tempo de estágio em garrafa, bem como a particularidade de terem sido usadas barricas de madeira nacional nas primeiras edições, e onde predomina a Touriga Franca, a empresa deu um passo mais além na produção de vinhos DOC, que foi reforçado recentemente com a marca Vale de Cavalos. A marca Coroa d’Ouro foi bem recebida desde o início, recorda o enólogo Jorge Pintão. Os clientes dos mercados nacional e de exportação acolheram um vinho DOC Douro no portefólio da empresa. Passados 25 anos, a empresa investiu numa nova cave de barricas de envelhecimento e aumento de capacidade de armazenagem, no valor de meio milhão de euros. Empresa familiar fundada em 1918, a Poças Júnior tem nos DOC Douro cerca de 25% da produção da empresa. Presente em 30 mercados – as exportações representam mais de 90% das vendas totais –, a Poças estima fechar o ano 2015 com um volume de negócios acima dos 7,5 milhões de euros, o que representará um crescimento de seis por cento face a 2014. No mesmo evento, foram dados a conhecer os novos lançamentos da empresa, abaixo descritos.

Novas edições de vinhos do Porto e DOC Douro Coroa d’Ouro tinto 2013 A colheita de 2013 segue o caminho traçado desde a 2011, que privilegia um estilo mais leve, com menos estrutura. A frescura e carácter frutado sobressaem, sem serem maçadores. PVP: 3,99 €

Vale de Cavalos 2013 Produzido a partir de uvas provenientes da quinta da Poças no Douro Superior (Numão). Tem como castas predominantes a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca. De cor retinta e aroma a cerejas maduras e alguma especiaria, este tinto apresenta-se ao paladar com corpo elegante e taninos polidos e macios. PVP: 6,99€

Poças Reserva Branco 2014 Esta nova edição contou já com o apoio do enólogo francês Hubert de Boüard. Amarelo palha, é produzido a partir das zonas mais elevadas das quintas da Poças. Tem estágio em carvalho francês e americano. O do ano de 2014 reflete o ano vínico - difícil para tintos mas com uma boa diversidade de brancos. PVP: 6,99€

Poças LBV 2010 Envelhecido em cascos de carvalho e engarrafado no quinto ano após a vindima, o LBV da Poças tem aroma expressivo a frutos vermelhos maduros e paladar encorpado, mas elegante, e persistência longa no final de boca.PVP: 15,25€

Poças Vintage 2013 Engarrafado dois anos após a colheita, em 2015, o Poças Vintage 2013 possui uma grande intensidade aromática, onde predominam os aromas florais mas com bastante fruta madura e alguma resina. Segue a linha tradicional de Vintage da casa, marcado pela frescura aromática e acidez ajustada. PVP: 45€


VINHOS ESPECIAL NATAL sexta-feira, 4 de dezembro 2015

XI

Duorum Colheita tinto 2013 Projeto familiar da Quinta de S. José no Top 100 mundial com novos vinhos

J

oão Brito e Cunha é um exemplo dos novos produtores do Douro. Enólogo de formação, este descendente de D. Antónia Adelaide Ferreira desde muito cedo abraçou o mundo dos vinhos. Tendo percorrido boa parte do mundo onde se faz vinho, foi ao Douro que regressou, tendo nestas raízes recuperado a emblemática quinta de S. José. A produção arrancou em 1999, impulsionada por Ruy Brito e Cunha, pai do

atual proprietário. Constatando a excepcional localização da quinta, em Ervedosa do Douro, foi possível enquadrar a vasta coleção de vinhedos antigos com novas replantações, ao mesmo tempo que as casas ancestrais foram recuperadas, ao serviço do projeto de enoturismo desta quinta. Mais tarde, João Brito e Cunha adquiriu a totalidade da quinta, num conjunto de 10 hectares, os quais dão origem às diversas referências que constituem o portefólio desta empresa.

A sustentabilidade ambiental está no centro do projeto Duorum, contemplando a criação de pequenos bosquetes para formar um mosaico de habitats

O Quinta de S. José Single Quinta Vintage Porto exuberante, com expressão distinta do terroir do Douro. Cor violeta profunda, aromas florais e frescos muito vivos. Na boca apresenta taninos muito finos, boa estrutura, final longo e persistente. Teor alcoólico: 19,5% vol. Produção: 1300 garrafas de 0,75 l PVP 35€

Quinta de S. José Reserva 2013 Castas: 45% Touriga Nacional; 55% Vinhas velhas com aproximadamente 50 anos Teor alcoólico: 14% vol. Produção: 9650 garrafas de 0,75 l e 165 garrafas de 1,5 l PVP: 24,5€

Quinta de S. José Touriga Nacional 2013 Castas: 100% Touriga Nacional Teor alcoólico; 14% vol. Produção: 2500 garrafas de 0,75 l PVP: 18,5€

Quinta de S. José Grande Reserva 2013 Castas: Touriga Nacional e Touriga Franca das vinhas mais velhas da quinta. Cor púrpura e bastante profunda, aromas muito complexos e distintos onde predominam o caráter frutado e floral com notas especiadas. Na boca mostra fruta, complexidade com taninos de grande nível. Teor alcoólico: 14% vol. Produção: 4500 garrafas de 0,75 l e 150 garrafas 1,5 l. PVP 42,5€

Duorum Colheita tinto 2013 foi selecionado para o top dos 100 melhores vinhos do ano da revista norte-americana Wine Spectator. Com um dos rankings anuais mais conceituados do momento, os vinhos da Duorum já são presença assídua nesta publicação onde costumam obter pontuações acima dos 90 pontos. Duorum Colheita tinto 2013 é um vinho de cor vermelha profunda, com tons violeta e um aroma complexo, dominado por frutos maduros, como amora, ameixa e

cassis, alguns aromas florais, como a violeta, e aromas terciários provenientes da sua “elevage” em barricas como a especiarias. Um vinho com volume e corpo que lhe confere um final longo e elegante. Este produtor nasceu da união de vontades de João Portugal Ramos e José maria Soares Franco, de produzirem no Douro Superior vinhos do Douro e Porto, cimentados numa lógica de sustentabilidade. Daí que a implantação deste projeto em Foz Côa, na quinta de Castelo Melhor, tenha contemplado a criação de pequenos bosque-

tes para formar um mosaico de habitats, promovendo o suporte da vida selvagem. Por essa razão, a quinta é o habitat natural de várias espécies de aves, tornando-se num paraíso para os birdwatchers. Não por acaso, o nome escolhido para o topo de gama desta empresa foi o O. Leucura, nome científico de uma das espécies que pontifica naquela zona. A esta marca juntam-se ao portefólio da Duorum as gamas Tons de Duorum, Duorum Colheita e Reserva Vinhas Velhas, bem como Porto LBV 2011 e Vintage Vinha Castelo Melhor 2012.

Passagem de uma década com novidades

D

ez anos volvidos sobre a criação do projeto Passagem, que envolve Sophia Bergqvist, da quinta de La Rosa, e o enólogo Jorge Moreira, três novas colheitas desta marca baseada no Douro Superior chegam ao mercado. Assim, para além das novas colheitas de branco e tinto, ambos Reserva, 2015 fica marcado pelo lançamento do primeiro Porto com esta assinatura, um Vintage de 2011. De uma forma geral, os vinhos que nascem na sub-região do Douro Superior caracterizam-se por serem frutados, aromáticos e expressivos. Assumidamente de terroir, os ‘Passagem’ são expressivos, diretos e elegantes. Sophia Bergqvist e Jorge Moreira, os rostos do projecto vitivinícola ‘Passagem’, trabalham juntos desde 2002, altura em que Jorge se tornou enólogo da Quinta de La Rosa, propriedade duriense que está na posse da família de Sophia desde 1906 e de onde nascem vinhos do Douro e Porto com o mesmo nome. Em 2005 cimentaram esta parceria, baseada na Quinta das Bandeiras, uma propriedade de 100 hectares localizada na sub-região do Douro Superior. Quando foi adquirida, possuía apenas sete hectares de vinha (velha), tendo sido plantados 25 hectares na parte de baixo da quinta, com a maior predominância de Touriga Nacional e Touriga Franca. Embora mantendo a linha de brancos com uma boa acidez, estrutura e mineralidade, a colheita de 2014 imprimiu ao ‘Passagem Reserva branco’ algumas

nuances de novidade: é um vinho mais leve, aromático e fresco. Feito com uvas de Vinhas Velhas, plantadas a 400 metros, que fermentaram parcialmente com película – o que lhe confere estrutura e densidade de boca –, é um branco de guarda. Foram produzidas apenas 2.000 garrafas, estando à venda com um preço recomendado de J 9,50. O ‘Passagem Reserva tinto 2013’ revela a exuberância e intensidade típica do Douro Superior; um vinho jovem que ainda vai ganhar complexidade e que apresenta frescas e originais notas apimentadas e a hortelã. Cheio de energia e sabores, é evidente a bergamota tão característica da Touriga Nacional, que assume o papel principal neste blend ao qual se juntam a Touriga Franca (25%) e o Sousão (5%). Na boca

Passagem assinala uma década de parceria entre Sophia Bergqvist e enólogo Jorge Moreira com três novas referências é sério e estruturado, estando ainda a dar os primeiros passos. PVP J 12,00. Desta parceria resultou ainda um Vintage 2011, que chega ao mercado em garrafas de 500ml e 750ml. Trata-se de Porto muito aromático, dominado por notas florais herbáceas e cereja preta, com um toque de especiarias.


VINHOS ESPECIAL NATAL XII

sexta-feira, 4 de dezembro 2015

Liefmans fruitesse

Cerveja no Natal? Por que não? Numa altura em que o ruído à volta das cervejas se torna cada vez mais presente no segmento F&B, faz sentido dar a conhecer um pouco mais da oferta diversificada que existe em torno deste vasto universo, e pensar: por que não acompanhar a ceia de Natal com estas bebidas? Deixamos aqui algumas sugestões, desde marcas de grande expressividade nacional e internacional até às pequenas microcervejeiras, que promovem uma oferta vasta e que vale a pena descobrir. O ponto de partida foi uma viagem pelas cervejas do Mundo promovida pelo restaurante Portobeer, em parceira com a distribuidora DCN Beers. Foram provadas e harmonizadas referências belgas, alemãs e escocesas. A prova arrancou com a Liefmans fruitesse, uma cerveja belga com aromas de morango, framboesa, sabugueiro, cereja e mirtilo, numa frescura que faz lembrar o Verão. Seguiu-se a Saison 1858, bem como a Hop Head Ipa, do produtor Bit Burger. Esta é fabricada a partir de selecionadas cevadas de Março, da água do Eifel e do melhor lúpulo. O travo germânico mantém-se com Erdinger Pikantus, destacando as notas de tostado e chocolate e o sabor picante e encorpado em maltes escuros de trigo e cevada. Para a sobremesa, tempo de regresso às cervejas belgas, com aromas a caramelo, moka e chocolate de Delirium Nocturne ou a leveza e sabor intenso de Duvel. Após o café, a escocesa Innis & Gunn Rum Finish, com nuances avermelhadas de especiarias uma degustação única. Mas como nem apenas de cervejas estrangeiras se constrói o panorama cervejeiro, destaque ainda para uma vasta panóplia de referências nacionais.

Bengal Amber Ipa O enorme sucesso da cerveja India Pale Ale entre os britânicos residentes na Índia no século XIX foi o resultado das condições climatéricas locais. Desenhada para acalmar a sede, depressa se tornou a bebida predileta – pale, bem carbonatada, deliciosamente amarga, seca e sem arestas. Aromas tropicais, frutados e cítricos antecedem o sabor forte a lúpulo, equilibrado pelo doce do malte. Fim de boca persistente com bom amargo, intenso e seco.

Erdinger Weisbier Pikantus Cor escura e sabor acentuado, elaborada a partir de trigo escuro, maltes de cevada e processo de produção mais longo. 7,3% vol. PVP 3,25€ (0.50l)

Duvel Moortgart

Cerveja do estilo Saison. Normalmente caracterizado por serem cervejas mais cítricas e frescas. 6,4% vol. PVP 4,90€ (0.33l)

Hop Head Ipa Cerveja amarga devido aos sete tipos de lúpulos utilizados nesta IPA. Muito aromática. 8% vol. PVP 4,05€ (0.33l)

Gordon Finest Scotch

Cascade Blonde Lager

No século XV, a qualidade da cerveja produzida no Verão era muito diferente da produzida no Inverno, pois variava com a temperatura e o tipo de fermentação. Em 1533, Munique decide proibir a produção de cerveja no Verão, passando a ser produzida no Inverno e armazenada nas caves do rio Isar. Produzida com malte especial de Munique, é uma cerveja castanha e brilhante com espuma cremosa e cor de areia. Assume um aroma rico a malte, chocolate, frutos secos e fumado ligeiro. Na boca é elegante, amargo discreto, sustentando a doçura do malte. O sabor rico e doce a malte, alfarroba e chocolate estão em harmonia com a acidez. Fim de boca médio, frutado e ligeiramente tostado.

Cerveja artesanal, produzida na cidade do Porto. Cerveja Ale condimentada. Forte e densa, temperada com especiarias que lembram a quadra natalícia. Apresenta um corpo rico e final quente, ideal para o inverno. Acompanha aperitivos e sobremesas. 4,24 €

Saison 1858

Uma Belgian Strong Ale, com dois tipos de lúpulo diferentes. É uma cerveja forte e ligeiramente amarga. 8,5 %Vol. PVP 3,49€ (0.33l)

Munich Dunkel

Sovina Natal

Fruitbeer. Cerveja de frutos vermelhos que deve o seu sabor ao facto de, na última fermentação, ser adicionado sumo de sete frutos vermelhos. 3,8% Vol. PVP 2,65€ (0.25l)

Do tipo Scotch Ale. É uma cerveja com um tom avermelhado. Redonda e com corpo aveludado. 8,6% vol. PVP 3,49€ (0.33l)

Integra portefólio das Seleção 1927. Homenagem da Unicer à revolução da Cerveja Craft Americana. O seu aroma é audaz e marcante e a cerveja é bem afinada a baixa temperatura (lagering). Apresenta um aroma suave a malte com ligeiras notas florais e cítricas do lúpulo Cascade. Corpo médio e equilibrado, sabor suave e nobre do malte e lúpulo, amargo discreto bem envolvido. Fim de boca médio.

Estrella Damm Inedit Sovina Stout Cerveja preta, estilo Dry Stout. Aromas proeminentes a café, cevada tostada e malte torrado. Notas de Caramelo e cacau. Coloração de preto a castanho com reflexos de bordeaux. Amargor proveniente dos sabores tostados e acidez moderada. Corpo medianamente encorpado. Carbonatação baixa a média. Cerveja notavelmente sedosa com final de prova torrado. 2,95 €

Esta cerveja é resultado de uma parceria entre Ferran Adrià, considerado um dos melhores chefs do mundo, com os Mestres Cervejeiros da Damm. Esta bebida enquadra-se num novo conceito de cervejas que acompanham pratos de alta gastronomia. Elaborada com uma mescla de cevada e trigo e aromatizada com casca de laranja, alcaçuz e coentro, esta cerveja tem um aroma frutado e floral e traz notas adocicadas ao paladar. É uma cerveja de cor amarela clara, um pouco turva e com textura cremosa que proporciona um after taste longo e agradável. 4,8% Vol.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.