EBOOK VIII EIICA

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COMISSÕES COMISSÃO ORGANIZADORA Coordenadora • Maria José Vicentini Jorente – UNESP/

Marília Vice-Coordenadora • Maria Eunice Quilici Gonzalez – Unesp/

Marília

COMISSÃO DE TRABALHO • Edberto Ferneda – UMESP/Marília • Ana Maria Nogueira – UMESP/Marília • Marcos Antônio Alves – UMESP/Marília


COMISSÃO CIENTÍFICA Alexander Gerner – Universidade de Lisboa/Portugal Edberto Ferneda – Unesp/Marília Guilherme Ataíde Dias – UFPB Ítala M. Loffredo D'Ottaviano – CLE/UNICAMP Jorge Wagensberg – Universidade de Barcelona/ Espanha José Augusto Chaves Guimarães – Unesp/Marília Lauro Frederico Barbosa da Silveira – Unesp/Marília Lena Vania Ribeiro – Ibict Marcos Mucheroni – USP/São Paulo Maria Eunice Quilici Gonzalez – Unesp/Marília Maria José Vicentini Jorente – Unesp/Marília Mariana Claudia Broens – Unesp/Marília Mariângela Spotti Fujita – Unesp/Marília Plácida L.V.Amorim da Costa Santos – Unesp/Marília Ricardo César Gonçalves Sant'Ana – Unesp/Tupã Rosa Estopá Bagot – Universidade Pompeu Fabra / Espanha

Rosângela Formentini Caldas – Unesp/Marília Silvana A. B. Gregorio Vidotti – Unesp/Marília Virgínia Bentes Pinto – UFC


COMISSÃO DE APOIO Ana Luísa Constantino dos Santos - Unesp/Marília

Cristian Berrio-Zapata - Unesp/Marília Jéssica Amorim do Nascimento - Unesp/Marília Joana Gusmão Lemos - Unesp/Marilia João Antônio De Moraes - UNICAMP/FAJOPA João Augusto Dias Barreira e Oliveira - Unesp/Marília

Laura Azevedo - Unesp/Marília

Natália Nakano - Unesp/Marília Natalia Pantaleão - Unesp/Marília Paulo Henrique Pereira - Unesp/Marília Pedro Lallo - Unesp/Marília

Talita Cristina da Silva- Unesp/Marília Vinícius Aguiar - Unesp/Marília


EIICA O evento O

VIII

Encontro

Internacional

de

"Informação, Conhecimento e Ação" (EIICA) a ser realizado

na UNESP/Marilia,

no

período de 10 a 13 de dezembro de 2013. O VIII EIICA tem como tema central Informação

e

Complexidade:

Novos

Paradigmas no estudo do Conhecimento e da Ação. Como todos sabem, trata-se de um evento interdisciplinar que reúne, principalmente, pesquisadores

das

áreas

de

Ciências,

Ciências

Informação

e

Filosofia,

da

Semiótica, Museologia e Computação.


Programação 10 De Dezembro De 2013 (Terça-feira)

10h3012h

Workshop 1: Privacidade, Transparência Pública E Complexidade

Fernando De Assis Rodrigues (UNESP/Marília) João Antonio De Moraes (FAJOPA) Mediador: Cristian Berrio-zapata (UNESP/Marília)

Anfiteatro I

Armando Malheiro Da Silva (Universidade Do Porto) Plácida L.V. A. Costa Santos (UNESP/Marília) Mediador: Lauro Frederico Barbosa Da Silveira (UNESP/Marília)

Sala De Videocon ferência (Prédio – Escritório De Pesquisa )

12h-14h – Almoço

14h16h

Videoconferência

16h-16h30 – Coffee Break


Programação Carlos Candido Almeida Anfiteatro I (UNESP/Marília) Ramon Capelle De Workshop 3: 16h30 Souza Andrade (Unilab) Complexidade -18h Mediadoras: Maria E Semiótica Eunice Quilici Gonzalez Maria José Vicentini Jorente (UNESP/Marília) Anfiteatro I José Carlos Miguel; Reinaldo Sampaio Pereira; Pedro Ap. 19h30 Mesa De Novelli; Mariana Claudia -20h Abertura Broens; Maria Claudia Cabrini; Edberto Ferneda; Maria José Vicentini Jorente.


Programação

11 De Dezembro (Quarta-feira)

8h3010h

Conferências Palestra: Jugando A Definir La Ciencia: Recursos Para Trabajar El Léxico Académico

Rosa Estopá Bagot (Universidade Pompeu Fabra) Maria José Vicentini Jorente (UNESP/Marília)

Anfiteatro I

10h-10h30 – Coffee Break 10h3011h30

Sessão De Comunicações

Coordenador: Ricardo Sant'ana (UNESP/Marília)

Anfiteatro I


Programação 16h30 18h

16h30 18h

Mesa Redonda: Informação E Complexidade: Novos Paradigmas No Estudo Do Conhecimento E Da Ação

Workshop 4: Fotografia, Informação E Complexidade

Claus Emmeche (University Of Copenhagen) Luiza Alonso (Universidade Católica Brasilia) Mediador: Maria José Vicentini Jorente (UNESP/Marília)

Anfiteatro I

Edberto Ferneda (UNESP/Marília) Telma C. C. Madio (UNESP/Marília) Mediadores: João Batista Ernesto de Moraes (UNESP/Marília) Natalia Nakano (UNESP/Marília)

Coordenadores: Sessão De Pôster 19h30 Natália Nakano e I 20h30 Edberto Ferneda

Sala 64


Programação 12 De Dezembro (Quinta-feira)

8h3010h

Mesa Redonda: Informação E Complexidade: Desafios Contemporâneos

Johanna Wilhelmina Smit (USP) José Augusto Anfiteat Guimarães ro I (UNESP/Marília) Mediador: Edberto Ferneda (UNESP/Marília)

10h-10h30 – Coffee Break

10h30 -12h

Mini-curso: Complexidade E Informação: Novos Paradigmas

Alexander Gerner (Universidade De Lisboa) Claus Emmeche (University Of Anfiteat Copenhagen) ro I Maria José Vicentini Jorente (UNESP/Marília) Maria Eunice Quilici Gonzalez (UNESP/Marília)


Programação 12h14h – Almoço 14h16h

Mesa Redonda: Informação E Complexidade: Problemas Éticos Da Contemporaneidade

16h-16h30 - Coffee Break 16h30Sessão De Pôster II 17h30

José Augusto Guimarães (UNESP/Marília) Guilherme Ataíde Dias (UFPB)

Mediadora: Silvana Ap. B. Gregório Vidotti (UNESP/Marília) Sala 64

Anfiteatro I


Programação 13 De Dezembro (Sexta-feira)

8h3010h

Mesa Redonda: Complexidade, Interdisciplinaridade E Ciência Da Informação

Expositores: Lena Vânia Pinheiro (IBICT) Mariângela Anfiteatro I Spotti Fujita (UNESP/Marília) Mediadora: Helen Casarin (UNESP/Marília)

10h-10h30 – Coffee Break

10h3012h

Mesa Redonda: Complexidade e Terminologia em Prontuários de Pacientes

12h-14h – Almoço

Expositores: Rosa Estopa Bagot (Universidade Anfiteatro I Pompeu Fabra) Virgínia Bentes (UFC) Mediador: Henry Poncio (UFC)


Programação Expositores: Marta Pomin Valentin Mesa Redonda: (UNESP/Marília) Organizações, Marcos Antonio 14h-16h Anfiteatro I Informação E Ação Alves (UENP) Ética Mediador: Ramon Capelle de Souza Andrade (UNESP/Marília) 16h-16h30 – Coffee Break 19h30Sessão De Pôster III Sala 64 20h30 20h30Encerramento E Maria José Anfiteatro I 22h30 Premiação Vicentini Jorent



PALESTRANTES


ALEXANDER GERNER


PhD em Hist贸ria e Filosofia da Ci锚ncia pela Universidade de Lisboa.

P贸s Doutorado e Membro completo do Centro de Filosofia da Ci锚ncia pela Universidade de Lisboa (CFCUL).

Membro do Projeto de Pesquisa "Cognitive Foundation of the Self" na IFL, UNL.


ARMANDO MANUEL BARREIROS MALHEIRO DA SILVA


Graduado em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e em Filosofia pela Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa. Pós-graduado em Biblioteconomia e Arquivologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Doutor em História Contemporânea de Portugal pela Universidade do Minho, aprovado com distinção e louvor. Professor da Secção Autónoma de Jornalismo e Ciências da Comunicação, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Destaca-se no Brasil como professor convidado, pesquisador colaborador, orientador e consultor ad hoc em projetos de diversas universidades e integra equipes de estudos em Arquivologia

e Ciência da Informação.


CARLOS CÂNDIDO ALMEIDA


Docente do Departamento de Ciência da Informação da UNESP, com atuação nos cursos de graduação em Arquivologia e Biblioteconomia e no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação. Doutor em Ciência da Informação pela UNESP e Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Possui graduação em Biblioteconomia pela Universidade Estadual de Londrina. Tem interesse nas áreas: Epistemologia da Ciência da Informação, Semiótica, Comunicação, Organização da Informação, Organização do Conhecimento e Mediação.


CLAUS EMMECHE


Professor dinamarquês de Biologia teórica e Filosofia. É professor associado da Universidade de Copenhague, e é líder do Center for the

Philosophy of Nature and Science Studies na Faculdade de (CPNSS, hospedado pela Niels Bohr Institute). Sua pesquisa se encontra na área de filosofia da ciência, em especial da filosofia da biologia, biologia teórica ( morfogeneses e evolução, desenvolvimento de sistemas, sistemas complexos), vida artificial, Biosemiótica e outras áreas correlatas a filosofia.


EDBERTO FERNEDA


Mestre em Informática pela Universidade Federal da Paraíba (1997). Doutor em Ciências da Comunicação (Ciência da Informação) pela Universidade de São Paulo (2003). Pós-doutorado pela Universidade Federal da Paraíba (2013). Atualmente Departamento

é

professor

do

de Ciência da Informação da UNESP - Campus de Marília. Atua na Ciência da Informação, principalmente na área de Recuperação de Informação.


FERNANDO DE ASSIS RODRIGUES


Doutorando

e

Mestre

em Ciência da Informação pela UNESP / Marília, pelo Programa de PósGraduação em Ciência da Informação (PPGCI). Membro do Grupo de Pesquisa "Novas Tecnologias em Informação" (GPNTI) desde 2010. Atualmente atua na área da Ciência da Informação e da Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software, Tecnologia de Informação e Comunicação e Ambientes Informacionais.


GUILHERME ATAテ好E DIAS


Doutor em Ciência da Informação (Ciências da Comunicação) pela USP e Pós-Doutor pela UNESP. Atualmente é professor Associado I na UFPB, lotado no Departamento de Ciência da Informação. Está envolvido com o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação e Programa de PósGraduação em Administração, ambos da UFPB. Correntemente é Vice-

Coordenador Nacional do Grupo de Trabalho Informação e Tecnologia da ANCIB e Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq.


JOテグ ANTテ年IO DE MORAES


Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP (2012).

Atualmente é Professor de Lógica da Faculdade João Paulo II (FAJOPA). É membro do Grupo Acadêmico de Estudos Cognitivos GAEC (UNESP), do Grupo Interdisciplinar CLE Auto-Organização (UNICAMP). Pesquisador do Grupo Interdisciplinar de Estudos em Lógica e Epistemologia (UENP) e Secretário - Geral da Sociedade Brasileira de Ciência Cognitiva SBCC (2013-2015).


JOHANNA WILHELMINA SMIT


Possui graduação em biblioteconomia e documentação pela Universidade de São Paulo (1970), mestrado em Documentação - Ecole Pratique des Hautes Etudes (1973) e doutorado em Análise do discurso pela Universidade de Paris(1977). Foi adjunta do representante de área na CAPES por dois mandatos. Atualmente exerce sua função de docente junto ao Departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP e dirige o Arquivo Geral da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Ciência da Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: Ciência da Informação,

arquivologia, arquivo fotográfico, vocabulário controlado e organização da informação.


JOSÉ AUGUSTO CHAVES GUIMARÃES


Doutor em Ciências da Comunicação pela USP (1994), livre-docência em Análise documentária pela UNESP (2000). Realizou estágio pós-doutoral na Universidad Carlos III de Madrid (20082009). Desde 2009 ocupa o cargo de Professor Titular do Departamento de Ciência da Informação da Universidade UNESP em Marília-SP. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Organização da Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: análise documental, organização do conhecimento, epistemologia da Ciência da Informação, ética profissional em Ciência da Informação e documentação jurídica.


LENA VANIA RIBEIRO PINHEIRO


Doutora em Comunicação e atualmente exerce atividades de

pesquisa e ensino no IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência

e

Tecnologia,

como

professora permanente

do

Programa

em

de

Pós-Graduação

Ciência da Informação, no qual exerce essas funções há mais de 25 anos.


LUIZA ALONSO


Possui graduação em Ciências

Sociais pela Universidade de São Paulo (1975), mestrado em Educação

- Harvard University (1981) e doutorado em Educação - Harvard University (1985). É professora e pesquisadora da Universidade Católica de Brasília. Tem experiência na área de Sociologia

do Conhecimento, com ênfase na interface entre domínio conceitual e campos de aplicabilidade.


MARCOS GALINDO


Doutor em História pelo Departamento de Línguas e Cultura da América Latina da Leiden University Países Baixos (2004). É Professor do Departamento de

Ciência da Informação

da Universidade Federal de Pernambuco e do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação.

Membro do Laboratório de Tecnologia do Conhecimento Liber onde desenvolve os projetos Rede Memorial de Pernambuco atualmente acumula as funções Diretor de Extensão e Cultura Coordenador de Educação Distância da UFPE

e de e a


MARIÂNGELA SPOTTI LOPES FUJITA


Possui doutorado em Ciências da Comunicação pela USP em 1992 e realizou os concursos de Livre Docência

em Análise Documentária e Linguagens Documentária Alfabéticas pela FFC da UNESP Campus de Marília em 2003 e de Titular em Leitura Documentária e Indexação em 2010. Atualmente é Pró

reitora de

extensão da Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho. Como Pesquisadora atua nos Grupos de Pesquisa Análise Documentária (líder desde 1993), TEMMA (membro desde 1993) e Organização

do conhecimento para recuperação da informação (membro desde 2006).


MARTA LÍGIA POMIM VALENTIM


Pós-Doutorado pela Universidad de Salamanca, Espanha, em 2011-2012. Livre Docente em Informação, Conhecimento e Inteligência Organizacional pela Unesp. Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA / USP, em 2001. Mestre pela PUC Campinas, em 1995. Docente de graduação e pós-graduação da Unesp / Marília. Líder do Grupo de Pesquisa Informação, Conhecimento e Inteligência Organizacional. Coordena o projeto de pesquisa Percepções do valor da informação: a importância da gestão da informação e do conhecimento em ambientes empresariais. Organizadora autora de vários livros na área.


PAUL BOURGINE


Paul Bourgine é Pesquisador Sênior no CREA-Ecole Polytechnique (Laboratório deTeórica Ciência Cognitiva), chefe do Instituto de Sistemas Complexo de Paris. PhD

em Economia (1983), PhD em Ciência Cognitiva (1989). Área de Interesse Científico: sistemas adaptativos complexos. Campos atuais de pesquisa: redes genéticas, redes neurais, redes sociais e cognição social, aprendizagem e dinâmicas co-evolutivas. Copresidente das duas primeiras conferências em Economia e Inteligência Artificial (1986,1990), da primeira Conferência Europeia de vida artificial (1990), da primeira Conferência Europeia em Economia Cognitiva (2004). Presidente do Conferência Europeia sobre Sistemas Complexos (ECCS'05). Co-Presidente do Jurix 2006. Vinte

PhD supervisionado, quinze bolsas de investigação, setenta artigos, editor de muitos volumes, incluindo: Rumo a uma prática de sistemas autônomos, MIT-Press, 1992, com Francisco Varela, Economia Cognitiva: uma abordagem interdisciplinar 2004, com Jean-Pierre Nadal.


PLテ,IDA L. V. AMORIM DA COSTA SANTOS


Livre-docente em Catalogação pela UNESP (2010). Atualmente é docente do Departamento de Ciência da Informação da FFC/UNESP. É pesquisadora CNPq, membro do corpo editorial da Revista Eletrônica Informação e Cognição e parecerista ad hoc de agências de fomento e de periódicos científicos, participa como revisora e membro de Comitês Científicos de periódicos científicos em Ciência da Informação no Brasil e no exterior. É membro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação ANCIB e membro da Diretoria da Sociedade

Brasileira de Ciência Cognitiva SBCC.


ROSA ESTOPÁ BAGOT


Licenciada en Filologia Catalana. Universitat de Barcelona, 16 de junio de 1992. Suficiencia investigadora. Programa de doctorado en Lingüística Aplicada (19941996). Universitat Pompeu Fabra, 10 de diciembre de 1996. Doctora en Lingüística. Universitat Pompeu Fabra, 26 de julio de 1999. Logopeda habilitada. Col•legi de Logopedes de Catalunya, 7 de febrero de 2000. Máster en Patologia del Llenguatge. Universitat Autònoma de Barcelona, 10 de junio de 1993. Estancia de investigación predoctoral. Université de Lille (Francia). 1996 (3 meses). Estancia de investigación postdoctoral. Universitat de Rio Grande do Sul (Brasil). 2000 (3 meses). Estancia de investigación postdoctoral. Universitat de Stuttgart (Alemania). 2003 (3 meses).


TELMA CAMPANHA DE CARVALHO MADIO


Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2005). Atualmente é professora assistente da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UNESP, no Departamento de Ciência da Informação da Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus Marília, ministrando disciplinas na graduação e na pós-graduação. Coordenadora do Laboratório de Conservação, desde 2006 e do Curso de Arquivologia, desde 11/2012.


VIRGINIA BENTES PINTO


Pesquisadora de Produtividade -PQ-CNPq. Bacharel em Biblioteconomia - Universidade Federal do Ceará. Pós-Doutorado em Filosofia Tratamento cognitivo da informação Laboratoire danalyse cognitive de linformation (LANCI). Université du Quebec à Montreal - Dept. (2006).

Áreas de interesse: Tratamento Cognitivo da Informação, Representação Indexal de textos verbais e não-verbais (imagens, sons), Representação do Conhecimento, Tecnologia da Informação, Informação para a Saúde, Gerenciamento Eletrônico de Documentos, Ontologias, Bibliometria, Linguagem Natural e Controlada, Epistemologia da Ciência, Metodologia da Pesquisa, Leitura e Biblioterapia, Gestão da Informação e do Conhecimento.



MEDIADORES


HELEN DE CASTRO SILVA CASARIN


Doutorada em Letras pela UNESP (2002) e Livre-Docência pela UNESP (2011). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Ciência da Informação da UNESP. É bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq e líder do grupo de pesquisa Comportamento e competência informacionais. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Biblioteconomia, atuando principalmente nos seguintes temas: comportamento informacional, competência em informação, biblioteca escolar e leitura.


HENRY PONCIO CRUZ DE OLIVEIRA


Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP. Professor na Universidade Federal do Ceará - Campus Cariri. Mestre em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFPB. Graduado em Física pela Universidade Federal da Paraíba. Ministra disciplinas relacionadas as Tecnologias da Informação e Comunicação e Metodologia da Pesquisa Científica.


JOテグ ERNESTO BATISTA DE MORAES


Livre-Docente em Linguística e Documentação. Professor Adjunto do Departamento de Ciência da Informação da Faculdade de Filosofia e Ciências Unesp - Marília. Tem experiência na área de

Linguística,

com ênfase em Teoria e Análise Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: Organização da Informação; Análise Documental; Semântica Discursiva e Análise do Discurso. É parecerista "ad hoc" da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da CAPES e do CNPq


MARIA JOSÉ VICENTINI JORENTE


Doutora pelo Programa de PósGraduação em Ciência da Informação da Universidade Unesp.

Professora do Departamento de Ciência da Informação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Unesp, câmpus de Marília.

Investigadora nas áreas de Informação e Tecnologia, Tecnologias de Informação e Comunicação, Mídias, Intersemiótica, Genética de Produtos de Criação, Hipertextualidade, Webdesign.


RICARDO GONÇALVES SANTANA


Professor assistente da UNESP, Campus de Tupã , professor de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP, Campus de Marília. Graduado em Matemática e

Pedagogia, mestrado em Ciencia da Informação pela UNESP (2002) e doutorado em Ciência da Informação pela UNESP (2008). Membro dos Grupos de Pesquisa - Novas Tecnologias em Informação - UNESP e CEPEAGRO-UNESP.

Tem experiência na área de Ciência da Computação, atualmente realiza pesquisas com foco em: ciência da informação e tecnologia da informação, investigando temas ligados a Transparência Pública e ao Fluxo Informacional em Cadeias Produtivas.


ROSANGELA FORMENTINI CALDAS


Docente da UNESP, departamento de Ciência da Informação. É tutora do grupo PET de Biblioteconomia e coordena a comissão local do Núcleo de Estudos e Práticas Pedagógicas (NEPP). Com o apoio da Capes realizou seu doutoramento pleno na escola de engenharia da Universidade do Minho. Realiza pesquisa com temas relacionados a Teoria Geral das Organizações, Pensamento Administrativo e Estruturas de desenvolvimento para comunidades.

Contribuiu na estruturação do curso de Arquivologia, reestruturação do curso de Biblioteconomia e atualmente realiza a estruturação para o curso de museologia da UNESP.


SILVANA APARECIDA BORSETTI GREGORIO VIDOTTI


Doutora em Educação - área de concentração Educação Brasileira - pela FFC da UNESP (2001). Professora Assistente - Doutora em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Docente Orientadora de Turma da Curso de Pedagogia Semi-Presencial UNESP/UNIVESP - Polo de Tupã.

Coordenadora do Doutorado Inter Institucional UNESP e UFC área de Ciência da Informação (DINTER - início: 2010). Membro do projeto PROCAD CAPES/UNESP/UFPB – Rede de Aprendizagem e Cooperação Científica em Ciência da Informação Membro Titular do Conselho Editorial de Periódicos da UNESP - CEPC.



CADERNO DE RESUMOS


ALEXANDER GERNER


Podemos melhorar a atenção? Rumo a uma (Neuro-) ética e uma semiótica de atenção O aprimoramento das funções cognitivas como a atenção que é proposto por recente abordagens (neuro-) farmacológica (neuroenhancement) para seres humanos, muitas vezes é falho com os conceitos reducionistas da entidade cognitiva que é dito ser "melhorada" como comparando a cognição como um "cérebro" ou "capacidade interna" de "organização da informação" do ser humano e reduzindo respectivamente a atenção para uma "seleção de informação" mecânica (ver, por exemplo, Sandberg 2011). Pesquisas sobre Modafinil como potenciador de atenção e vigilância/alerta é um dos produtos farmacêuticos que serão examinados em relação à atenção nesta primeira parte . Foi encontrado que a atenção nos estudos Modafinil é muitas vezes concebida como " a alocação adequada de recursos para o processamento de estímulos relevantes" (Repantis 2010) (atenção seletiva) e pela qual a atenção é supostamente medida ou melhorada em sua rapidez no tempo de reação (TR) em "reconhecimento" e "reação motora" ou "manutenção" temporal voluntária de uma vigilância prolongada, numa abordagem de desempenho funcional de atenção, chegando, por exemplo, a partir de estudos militares e de aviação, de atenção sustentada de aumento da capacidade de atenção, com o foco na exclusão de "fatores disfuncionais", tais como ruído. Tais "melhorias" no desempenho/comunicação/canal das funções cognitivas redutivas em nível de chão de fábrica de informações ou funções cerebrais (I) deve ser criticamente examinado do ponto de vista de uma abordagem de sistema cognitivo complexo de atenção que nós vamos olhar a partir do nível de atenção conjunta/compartilhada na interação social e cognição. Para responder à pergunta sobre qual o nível faz sentido falar realmente de atenção, sua potencialização e, geralmente, de tomar conhecimento (ver: Janich 2006) e que modos de atenção são importantes para ser olhadas, vou apresentar uma crítica à impulsividade do estímulo mecânico de atenção "seletiva" dentro da abordagem ortodoxa redutora de redução de informação que muitas vezes prevalece em aplicações da teoria de comunicação de Shannon / Weaver para pesquisa de atenção cognitiva e suas subjacentes de semiótica de Morris (ver: Janich 2006). Além disso, tem de ser esclarecido epistemologicamente que a entidade chamada "atenção" na verdade é o que se diz ser "melhorada", o que, por exemplo, significa a selectividade/foco no sentido de um sistema complexo. Como consequência, a questão, se podemos melhorar a atenção será transformada em uma mudança de perspectiva se desviando de uma abordagem de desempenho interno funcional, para "atenção estética" seletiva para uma abordagem de exteriorização de atenção intersocial intersubjetiva como por gestos comuns. Na segunda parte vou desenvolver alguns pensamentos sobre 1) diagramatologia e 2) metáforologia de atenção relacionada ao gesto. Defendo que, a fim de explicar a atenção, precisamos levar em conta a) um conceito de "eu" encorpado empírico-transcendental e b) modos compartilhados de atenção constituídos relacional e socialmente. Vou considerar modos de atenção conjuntos e compartilhados, especialmente a importância de apontar gestos (básicos / simbólicos) (ver, por exemplo, Cappuccio 2013; Cappuccio e Shepherd 2013; Tomasello, 1999; 2005) e os gestos comuns e perguntar como uma conta dinâmica de um corpo que inclui não só modos de atenção conjunto ou coordenado, mas também disfuncional e de distração, pode ser útil para esclarecer a relação entre atenção e gesto em relação ao que significa constituição, e assim, traçar um primeiro esboço de um intra - e interpersonificação da semiótica de atenção baseada em gestos e como o novo entra na nossa mente em ciclos de ação-percepção baseado em gestos e atenções.


ARMANDO MANUEL BARREIROS MALHEIRO DA SILVA


Macro e micro paradigmas: a complexidade, o pós-custodial e as potencialidades do Método Quadripolar Em sintonia com o tópico que foi apresentado “Complexidade e Paradigma Pós-Custodial” pretende-se nesta exposição clarificar o emprego do conceito operatório de paradigma, considerando aceitável seu uso, embora não seja fácil, nem consensual. O próprio autor que o introduziu no debate epistemológico, Thomas Khun, enredou-se e multiplicou-se em dezenas de formulações definitórias do conceito, o que tornou ainda mais critico seu uso. Entendemos que se pode fazer um uso macro e um uso micro de paradigma. Em sentido amplo ele sai da esfera específica de cada campo disciplinar e interdisciplinar e agrega toda uma conceção que além de epistemológica acaba sendo transversal a todos os setores da vida social e humana. Entendemos como cabíveis nesta escala macro o “paradigma da complexidade”, profundamente detalhado pelo sociólogo e pensador francês Edgar Morin, e o “paradigma tecnológico ou informacionalista” definível a partir da obra do sociólogo catalão Manuel Castells. Estes macroparadigmas ajudam a compreender melhor a transição paradigmática que é possível detectar na Ciência da Informação, embora este seja um campo cientifico emergente e heterogéneo, em busca de um consenso epistémico e de uma identidade mínima. O paradigma emergente pós-custodial, informacional e científico articula-se enquanto micro-paradigma com aqueles dois de perfil macro. E é dentro do paradigma pós-custidla que foi postulada a operatividade da proposta metodológica de três autores belgas Paul De Bruyne, Jacques Herman e Marc De Schoutheete que publicaram, pela PUF, em 1974, o livro Dynamique de la recherche en sciences sociales: les pôles de la pratique méthodologique. Uma proposta equilibrada e pensada exclusivamente para as Ciências Sociais de forma a validar a sua cientificidade e, ao mesmo tempo, a sua especificidade e libertação do cânone positivista proveniente das ciências exatas e naturais. O caminho apontado tinha e tem tudo a ver com a defesa da complexidade e sua compreensão Dinâmica através de uma estratégia genuinamente interdisciplinar.


CARLOS CÂNDIDO ALMEIDA


COMPLEXIDADE, SEMIÓTICA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO O fenômeno da complexidade é pertinente a Ciência da Informação assim como é para outras disciplinas. Contudo, o encontro da Ciência da Informação com outros campos, desde sua origem demonstra a necessidade de uma abordagem mais integradora e que supera o interdisciplinar para compreender o fenômeno da informação. Por sua vez, a informação enquanto registro simbólico, materializado em objetos ou emitidos sonoramente, socialmente aceitável pelos sujeitos com o objetivo de promover trocas intersubjetivas em suas diversas ocorrências e processos, é um elemento indispensável para a organização de sistemas humanos e não humanos.Os problemas teóricos e metodológicos que afligem a Ciência da Informação, também estão presentes em outros campos de pesquisa. Considerando essas concepções, tenta-se abordar um problema muito restrito e delimitado, referente à complexidade pertinente aos fenômenos da informação. Para tanto, recorre-se à crítica da interdisciplinaridade da Ciência da Informação, propondo uma leitura semiótica - ciência geral dos signos na natureza e na cultura sobre seus problemas. O interdisciplinar é entendido como o movimento de comunhão entre disciplinas específicas e autônomas, nos mais diversos níveis: comunicação, troca, empréstimo, fisão conceitual, teórica e metodológica. Mais especificamente, esboça-se uma leitura abreviada e geral sobre a confluência da Ciência da Informação com a Semiótica, com atenção especial para a teoria dos signos de extração peirceana, isto é, derivada dos estudos do lógico Charles Peirce que tem uma abertura para a complexidade em relação às outras abordagens semióticas originárias da Lingüística. A complexidade é um fenômeno presente em todos os sistemas de informação, desde os primórdios dos sistemas automatizados que tratavam dados. Os estudos iniciais da indexação na década de 1950 tiveram que considerar a história do desenvolvimento das tecnologias de computação e processamento de dados. As soluções objetivas encontradas para o problema de excesso e variedade de informações, tiveram que considerar as técnicas disponíveis para registro, estocagem e recuperação da informação. Nesse contexto, a proposição de palavras-chave tinha sentido quando se constatava a incapacidade dos sistemas vigentes de processar grandes volumes de dados. Atualmente, a dificuldade de estocar grandes volumes de informação foi superada, e o acesso aos textos na íntegra é uma regra moral para os sistemas de informação, nem por isso, houve uma redução da complexidade. Não obstante, a aproximação da Ciência da Informação sobre estes sistemas ainda carece de uma leitura integradora, sistêmica e complexa. Esse tratamento lacunar, sustenta-se, pode ser minimizado com a exposição de uma perspectiva que trata da continuidade nos sistemas e interprete a ação de produção de significados como condição sine qua non do desenvolvimento dos sistemas de informação.


CLAUS EMMECHE


DESAFIOS DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ESTUDO DA AMIZADE Para entender completamente a mente humana e a capacidade humana para uma vida ativa e significativa, é preciso entender a sua capacidade para a amizade. Relativamente pouca pesquisa tem sido dedicada a investigações empíricas sistemáticas do fenômeno da amizade em relação a outros aspectos da vida humana, como a cultura , as instituições sociais, linguagem e cognição, que tem sido exploradas em muitas disciplinas especiais e como fenômenos interdisciplinares complexos. Um campo interdisciplinar de pesquisa muitas vezes surge quando uma nova perspectiva teórica promete unir entendimentos até então díspares de um fenômeno como, por exemplo, a cognição (a ideia da mente como uma máquina de processamento de informação levada à formação da ciência cognitiva) ou biocomunicação (a idéia de processos da vida como sendo essencialmente processamento de sinais levados à formação de biossemiótica). Enquanto a ciência cognitiva como uma interdisciplina está mais estabelecida, ela compartilha com a biossemiótica alguns desafios inerentes a todo o trabalho interdisciplinar, havendo uma tensão entre a coesão e a pluralidade, entre uma idéia coerente (ou paradigma dominante) e uma alta tolerância para a existência de teorias mutuamente incomensuráveis como todo ser útil para a investigação. Esta tensão não é tão visível em áreas de pesquisa ainda sem programas interdisciplinares coordenados, tais como estudos de amizade. O estudo da amizade - como uma forma de amor, um laço social, compromisso, carinho, uma forma de conhecer outras pessoas e de si mesmo, e como fenômeno que é, talvez, distintamente humano ainda não está consolidado como prática interdisciplinar, mas visível em outros campos de investigação. Embora os estudos de amizade como um interesse de investigação coerente ainda está para surgir, é certamente possível imaginar uma nova formação interdisciplinar que vai representar alguns dos mesmos desafios de comunicação e entendimento entre os pesquisadores como tem aparecido em outras atividades interdisciplinares. Pretendo levantar algumas pesquisas sobre a amizade nas disciplinas de filosofia, sociologia, história e etiologia, e delinear algumas de suas questões fundamentais que são, ao mesmo tempo, as questões fundamentais da existência humana .


FERNANDO DE ASSIS RODRIGUES

JOテグ ANTONIO DE MORAES


Oficina - Privacidade, Transparência Pública e Complexidade A presença constante das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na vida cotidiana dos indivíduos aumentou a dificuldade na discussão sobre questões ligadas à privacidade. Diferente de outros meios de comunicação, em que indivíduos eram somente receptores de informação, com a propagação do acesso à internet os indivíduos passaram a ser também produtores de informação. As informações, dentre elas aquelas que dizem respeito ao que é pessoal dos indivíduos, passaram a ser disseminadas por meio das TIC, ganhando amplitude global rapidamente. Neste contexto, destacam-se reflexões sobre questões como: em que medida a inserção destas TIC no cotidiano da sociedade afeta a privacidade dos indivíduos? Há espaço para a privacidade na Era da Informação? A resposta a estas questões nos conduzem a um caminho de duas vias. Por um lado, entendemos ser possível analisar a existência de privacidade se nos pautarmos na Perspectiva dos Sistemas Complexos. Isto porque esta perspectiva que fornece um método para a compreensão dos limites do que é considerado privado pelos indivíduos, mesmo em ambientes informacionais digitais. Conforme Moraes (2012), à luz da perspectiva sistêmica a privacidade passa a ser analisada enquanto


fruto de relações entre indivíduos e grupos (redes), que apresentaria maior ou menor grau de expansão em virtude das particularidades próprias da localização de cada indivíduo. Em outra perspectiva, é possível analisar uma menor privacidade dos indivíduos em virtude da presença de TIC, disseminadas no tecido social, as quais estariam constituindo uma “sociedade da vigilância”. Esta expressão é utilizada para caracterizar a sensação de observação gerada pela presença e uso destas tecnologias informacionais pela sociedade – através de dispositivos móveis, redes digitais, entre outros – que possuem um grande potencial de coleta, armazenamento e processamento de informação. A “sociedade da vigilância” pode ser exemplificada, principalmente, pela computação ubíqua. Os dispositivos computacionais e seus aplicativos são responsáveis pela coleta de dados sobre hábitos particulares dos indivíduos. Estes mesmos dados são manipulados para a geração de informações que podem ser acessadas e utilizadas para pôr em risco a privacidade dos indivíduos a que se referem. O ponto central deste segundo viés de análise da privacidade dos indivíduos é que, independente de suas vontades ou desejos, os recursos tecnológicos coletam e processam informações sobre eles. Consoante a este último viés, as instituições estatais e a iniciativa privada, responsáveis por gerir


grande parte da massa de dados coletados sobre indivíduos passam por reflexões sobre como elas têm afetado a privacidade dos cidadãos. O Estado é colocado diretamente na discussão sobre a privacidade em virtude de seu papel como instituição pública, em que se destacam três pontos principais: i) um troca de paradigma em curso - da transparência de seus dados ser a exceção para a privacidade de seus dados ser a exceção, ii) a vigilância de indivíduos, seja pela iniciativa privada ou por Estados, e iii) a vigilância entre instituições e Estados, com indícios da possibilidade de início de uma ciberguerra.


GUILHERME ATAテ好E DIAS


Digital Através do Sistema LOCKSS: Um olhar sob o prisma da Legislação Brasileira de Direitos Autorais Discute o papel das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) na preservação de documentos, especial ênfase é dada à questão da preservação de periódicos científicos eletrônicos no sistema LOCKSS à luz da legislação brasileira dos direitos autorais. Propõe analisar de que forma as cessões de direito patrimonial do autor, em periódicos científicos, contemplam a replicação de conteúdos no referido sistema, para que suas obras sejam preservadas digitalmente. São enfocados os serviços de preservação digital providos pela Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (Cariniana) disponibilizada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) através do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).


JOHANNA WILHELMINA SMIT


A organização de imagens: complexidade e desafios A organização da informação imagética associa as dificuldades inerentes à organização da informação, visando seu acesso, à tradução intersemiótica: a organização da informação se faz através de termos selecionados da linguagem, termos estes que deverão representar detalhes da imagem (sua denotação e conotação), bem como suas características estéticas. A imagem não significa, somente mostra e, portanto, sua organização pressupõe uma atribuição de significado(s) de acordo com objetivos institucionais e a cultura do profissional responsável pela organização das imagens. A relação que se estabelece entre a imagem e o texto que a acompanha (legenda, texto explicativo) dá margem a novas indagações relacionadas ao trabalho de organização de imagens. Na atualidade, com o vertiginoso crescimento no volume de imagens produzidas, armazenadas e disponibilizadas, os desafios se tornam ainda mais candentes.


JOSÉ AUGUSTO CHAVES GUIMARÃES


LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO: COMPLEXIDADE E DESAFIOS ÉTICOS PARA A ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO A lei de acesso à informação trouxe novos desafios ao cenário informacional brasileiro, notadamente no que tange às atividades de disseminação da informação, na medida em que a disponibilização de conteúdos deixa de ser uma possibilidade para assumir caráter determinante, ligado aos direitos fundamentais do cidadão. Tal aspecto, por sua vez, trouxe significativos impactos nas atividades de organização e representação da informação, com novos e complexos desafios éticos. Nesse sentido, discutem-se os valores e problemas éticos envolvidos e os desdobramentos dessa nova realidade jurídica.


LENA VANIA RIBEIRO PINHEIRO


Complexidade e interdisciplinaridade no processo de transformação de informação em conhecimento: dos conceitos à ação Proximidade e convergência dos conceitos de complexidade e interdisciplinaridade. O pensamento de Morin. A confluência da complexidade das concepções de informação em diferentes abordagens e de interdisciplinaridade da Ciência da Informação. O debate dialógico de questões de informação e perspectivas de complementaridade. O pensamento complexo e a metodologia interdisciplinar como possibilidade no ensino e pesquisa para alcançar a ação.


LUIZA ALONSO


Informação e Complexidade: novos paradigmas no estudo do Conhecimento e da Ação A história do ser humano é caracterizada por um permanente movimento de pensamento e de pesquisa que opera sobre questões, como (i) a relação entre o indivíduo, a sociedade e o ambiente; (ii) a dinâmica e a transformação dos diferentes processos cognitivos e simbólicos que promovem a saúde pessoal e coletiva; (iii) as construções e reconstruções da subjetividade; (iv) as representações sociais e os sistemas mentais que operam na criatividade, no desenvolvimento do trabalho e da tecnologia. A maneira como abordamos um objeto e a forma como decidimos estudá-lo está estritamente associada com nossas concepções teóricas que determinam a nossa maneira de ler o mundo. Diante da constatação de que a forma como o conhecimento vem sendo produzido inibe a interação entre as áreas, promove o fechamento das disciplinas em si, e por conseqüência uma multiplicidade de teorias, algumas em que a distância entre o pensamento e a ação se alarga a ponto de diferentes pesquisadores considerarem irrelevante o fazer. Convivemos com uma hipervalorizarão do raciocínio abstrato em detrimento da intervenção prática, quando a função social da pesquisa restringe-se às publicações. Tal reconhecimento firma a necessidade de se aprofundar a discussão entre diferentes áreas do conhecimento de uma nova epistemologia.


MARCOS GALINDO


Sistemas Memoriais e Redes Memoriais. A redescoberta do trabalho coletivo. A comunicação aborda a formação de Redes Memoriais baseadas no conceito multiusuário e no trabalho coletivo. Apresenta o histórico, modos de mobilização, modos de operação e aplicações. Discute o conceito de sistema memorial como categoria de trabalho científico que em ajudado a visualizar o campo da informação registrada composto por uma teia de instituições que tem por missão o resgate, o tratamento, a preservação e a promoção ao acesso aos bens do patrimônio memorial (Museus, bibliotecas, arquivos e outros instrumentos multiusuários de base colaborativa como repositórios institucionais e outras formas de data warehouses). O termo multiusuário define sistemas que permitem acesso compartilhado e simultâneo de múltiplos usuários a partir de uma estrutura capacitada para operacionalizar demandas múltiplas sem perda de performance. A adoção de práticas multiusuárias é particularmente aplicável em programas que exigem grandes investimentos em edificações, equipamentos e recursos humanos qualificados para operacionalizar áreas estratégicas da ciência a prática. Redes de colaboração evitam duplicidade de investimentos e desperdício de recursos, dilui os custos operacionais e garante melhores condições de sustentabilidade para o projeto. Apresenta experiência em curso em Pernambuco (Rede Memorial de Pernambuco) e a experiência nacional (Rede Memorial). O funcionamento deste movimento tem produzido um conjunto de soluções inovadoras no trato de problemas crônicos de gestão e execução de projetos e programas em instituições. Avalia o impacto dos primeiros resultados alcançados.


MARIÂNGELA SPOTTI LOPES FUJITA


POLÍTICA DE INDEXAÇÃO E COMPLEXIDADE NO CONTEXTO INTERDISCIPLINAR DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS A política de indexação pode ser determinada por diversos fatores em uma unidade de informação, desde a seleção de tipos de documentos a serem indexados, procedimentos de análise e representação de assuntos, aspectos qualitativos da indexação como precisão, especificidade, exaustividade e revocação, instrumentos de controle de vocabulário tais como linguagens documentárias ou opção por trabalhar com linguagem natural, além da avaliação da indexação pela consistência e pela recuperação. Todos esses fatores, entretanto, ganham significado quando aplicados ao contexto interdisciplinar da biblioteca universitária que possui finalidades e objetivos e abriga condições em seu ambiente quanto à natureza da informação produzida e solicitada, bem como características interdisciplinares da comunidade científica de seus usuários. No contexto interdisciplinar de bibliotecas universitárias, investigações anteriores (Fujita, Rubi & Boccato, 2009; Fujita, Boccato & Rubi, 2011) indicam mudanças significativas no comportamento informacional de acesso e uso do catálogo por usuários que solicitam recuperação por assuntos com mais especificidade, compatibilidade com sua linguagem de busca e disponibilidade de mecanismos de interação. A complexidade está presente na elaboração e gestão da política de indexação se considerarmos que “sistemas complexos exibem uma grande quantidade de componentes independentes interagindo uns com os outros de inúmeras formas” (BRAGA, 1995, p.3). A elaboração da política de indexação pode ser analisada à luz da complexidade, tanto pela natureza cognitiva do processo de indexação e do nível de representações dos conteúdos, por indexadores, e das necessidades informacionais, por usuários, com linguagens diferentes, quanto pela gestão da política de indexação para o planejamento, elaboração e implantação de normas, procedimentos, técnicas e manual da política de indexação com orientações gerais e específicas.


PLテ,IDA LEOPOLDINA VENTURA AMORIM DA COSTA SANTOS


Catalogação e a complexidade na triangulação: esquemas do usuário registros descritivos - possibilidades do sistema informacional. A catalogação como responsável pela construção do registro descritivo, que atua como uma ferramenta de logística, na gestão de ambientes informacionais na promoção de recursos e de informações para a execução das atividades de movimentação dos recursos, de armazenamento, de atendimento das demandas e do gerenciamento dos recursos, tem como tarefas o planejamento e o desenvolvimento do projeto de construção de catálogos e de bases de dados que contemplem a definição do armazenamento, do acesso, da busca, da disseminação, da manutenção e da recuperação de dados, de informações e de recursos centrados na satisfação do usuários ao menor custo possível. Se configura como processo determinante na complexa triangulação: esquemas do usuário - registros descritivos possibilidades do sistema informacional, e tem por missão colocar à disposição de usuários humanos e não-humanos, de ambientes informacionais, representações que atuem como construtoras de espaços mentais fornecendo dados a serem considerados no processo de decisão sobre o quê, quando e onde instanciar dados, informações e recursos em condições mais favoráveis, e na utilização das informações disponíveis com vistas a apropriação do conhecimento e a tomada de decisão. A proposta é aprofundar a discussão sobre a catalogação como a disciplina que, por meio da elaboração de registros descritivos, constrói elementos que fazem a ligação entre os estoques informacionais e os agentes que necessitam de dados, de informações e de recursos disponíveis nesses estoque. Esses elementos ora pertencem ao universo dos estoques ora pertencem ao universo dos agentes e os registros não são um acesso direto à realidade, mas sim o oferecimento de elementos e frames que em geral nada tem com a consistência física do recurso representado.


ROSA ESTOPÁ BAGOT


Jugando a definir la ciencia: recursos para trabajar el léxico académico O conhecimento da ciência e da tecnologia se representa e se transfere através de palavras que têm significado especializado, preciso e conciso. O acesso ao conhecimento especializado permite um uso adequado da terminologia. Trabalhar a linguagem em conjunto com o conhecimento científico desde o início da escola é crucial. No projeto "Brincando de definir a ciência " partimos do pressuposto que as bases do conhecimento especializado está começando a adquirir nos primeiros anos de vida de uma pessoa. Nosso objetivo é desenvolver recursos para trabalhar com as palavras básicas da ciência, por exemplo, água , espaço, estrela, calor, cérebro, gelo, morte, sol, velocidade, vida , etc . com as crianças nos primeiros anos de escolaridade obrigatória, ou seja, no primeiro, segundo e terceiro ano de ensino fundamental . Assim, apresenteamos recursos como o dicionário de ciências, o Clube Lexico, o Microscópio, a Mala de palavras da ciência , o pacote de Brincar com as palavras de ciência, etc . Palavras-chave: terminologia, ciência, linguagem, recursos didáticos, léxico, dicionário, jogos, escola



COMUNICAÇÃO ORAL


ANAHI ROCHA SILVA


A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA: A Complexidade Da Informação Geográfica. Orientadora: Maria José Vicentini Jorente UNESP - Marília

Interligar conhecimentos de distintas áreas e relacioná-los a fim de compreender o todo é a base do Paradigma da Complexidade. Na esteira desse entendimento, tanto a Ciência da Informação como a Ciência da Informação Geográfica (CIG) estudam os fluxos informacionais e ambas têm como objeto a informação, desde sua criação, organização, distribuição, uso e satisfação do usuário. Ocorre que a Ciência da Informação Geográfica (CIG) preocupa-se com a Informação Geográfica (IG), daí ser considerada por alguns autores como sendo um ramo da Ciência da Informação (ROCHA, 2005). É uma necessidade humana saber sua localização, conhecer o lugar em que vive, nomear, descrever e representar seu ambiente. Por meio desta ação, grande quantidade de IG foi sendo produzida e acumulada ao longo do tempo, e esse volume de informação aumentou consideravelmente nos últimos tempos, o que exige do usuário um conjunto de habilidades para realizar a integração de informações em mapas, imagens de satélites, produzir estatísticas e outras fontes em infra-estruturas de dados geoespaciais. Relevante notar que a IG não é auto-descritiva, o que exige do usuário técnicas e métodos para encontrar e explorar a informação produzida em um grande volume. Essas técnicas e métodos são explorados pela Ciência da Informação. O objetivo desse trabalho é analisar e descrever a CIG, e como as pesquisas da CI podem ser empregadas para integração e acesso a conteúdos geoinformacionais. A metodologia usada foi por meio da busca em bases de dados da Direct Science, Scielo e Google Acadêmico, utilizando-se palavraschave Ciência da Informação e Ciência da Informação Geográfica. Observou-se grande volume de textos científicos relacionados à CIG, inclusive um periódico internacional temático (International Journal of Geographical Information Science), diversos cursos de pós-graduação em nível de Mestrado e Doutorado em outros países, sendo que no Brasil, apesar da grande produção em torno do Sistema de Informação Geográfica, há escassez de publicações científica nacionais relacionadas à CIG, reforçando o entendimento da importância aliar todo o embasamento teórico advindo da CI ao estudo e desenvolvimento da CIG para o acesso a IG. REFERÊNCIAS Rocha, Jorge Gustavo. Informação geográfica : meta-informação, codificação e visualização. Dissertação (grau de Doutor em Informática). Guimarães, 2005. p.1-153. Departamento de Informática Escola de Engenharia Universidade do Minho. Disponível em: < http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/1243>. Acesso em 15 nov. 2013.


CARLOS FRANCISCO BITENCOURT JORGE


REDES SOCIAIS E VIOLÊNCIA: O USO DAS INFORMAÇÕES NA ARTICULAÇÃO DE EMBATESENTRE TORCEDORES Unesp/Marília Orientadora: Profa. Dra.Marta Lígia Pomim Apresenta uma reflexão sobrea influência de comunidades virtuais ao disseminar informações voltadas à incitação da violência entre torcidas organizadas de futebol.O futebol é um importante esporte e entretenimento imbricado àsociedade brasileira, uma vez que atua tanto no contexto sociocultural quantosocioeconômico, influenciandoo comportamento dos indivíduos que apreciam o esporte, ou seja, os torcedores.A utilizaçãodas redes sociais por parte dos torcedores vem influindo significativamente naampliação da violência, pois o que antes ocorria casualmente,atualmente ocorre devido às informações disseminadas por esse tipo de mídia comunicacional. Torcedores utilizam as redes sociais para definir local e hora dos enfrentamentos.Um dos primeiros relatos de agendamento de confrontos entre torcidas viaredes sociais ocorreu em 1997, na Holanda, torcedores do Ajax e do Feyenoord marcaram o confronto, cujo resultado foi um torcedor do Ajax morto.Oprimeiro confronto mediado por torcedores no contexto das redes sociais no Brasil ocorreu em 2005.Os registros destacam que no Brasil esses confrontos ocorreramem: 1) outubro de 2005, entre as torcidas do Palmeiras e Corinthians, no Metrô Tatuapé, em que um torcedor morreu e cinco ficaram feridos; 2) janeiro de 2008,entre as torcidas do Ceará e Fortaleza, em que um adolescente de quatorze anos morreu; 3) outubrode 2008, entre as torcidas do Vasco e Flamengo, em que nove pessoas ficaram feridas; 4) maiode 2009,entre as torcidas do Palmeiras e São Paulo, em que cento e cinquenta torcedores se confrontaram e, destas, vinte ficaram feridas; 5) março de 2010,mesmo não havendo partidade futebol entre o Vasco e o Flamengo, seus torcedores se confrontaram resultandona morte de uma pessoa e três feridas; 6) Confronto entre os integrantes da torcida Força Jovem do Vasco resultou em um adolescente de dezesseis anos baleado na cabeça.Questiona-se se o uso das redes sociais com o objetivo de incitação à violência entre torcidas de futebol, de fato são significativas a ponto de mudar o comportamento de torcedores.Nessa perspectiva, destaca-se a importância do monitoramento informacional das redes sociais visando planejar ações preventivas, sendo esteumdesafio para os agentes de segurança pública. Palavras-Chave: Redes Sociais; Monitoramento Informacional; Violência; Futebol.


CAROLINA FERREIRA SOARES


GRUPOS DE PESQUISA COMO UM AMBIENTE DE CONSTRUÇÃO E PARTILHA DO CONHECIMENTO: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA DOS GRUPOS EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO UNESP/Marília Orientadora: Ely Francina Tannuri de Oliveira Através da analise bibliométrica, esta pesquisa investiga os artigos publicados em periódicos pelos pesquisadores do grupo de pesquisa em Ciência da Informação no estado de São Paulo com o objetivo de relacionar os grupos de pesquisa como ambientes de compartilhamento e construção do conhecimento para que isso fosse constatado foram feitas analises da produção desses pesquisadores para evidenciar se essas publicações ocorreram de forma colaborativa, através da analise de co-autoria. Esta pesquisa é apenas a parte de um trabalho que será realizado em todos os grupos em Ciência da Informação no Brasil, o estado de São Paulo foi escolhido entre outras estados por conter uma maior concentração de grupos de pesquisa. Os dados foram coletados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, os grupos foram encontrados na base através da expressão Ciência da Informação, e foi realizada a extração do curriculum LATTES dos seus pesquisadores para que pudesse ser feita a analise das suas publicações, no contexto dessa pesquisa apenas foram avaliados os artigos publicados em periódicos, que foram organizados com o auxilio software excel, sendo separados por tipos de coautoria sendo elas simples, dupla, tripla ou múltipla, após serem separados por co-autoria foram estruturados pelo ano de publicação com o objetivo de evidenciar se as publicações em colaboração tiveram uma maior incidência a partir do ano de surgimento dos grupos de pesquisa, posteriormente a essas avaliações mediu-se o impacto dessas publicações através da análise do estrato qualitativo dos periódicos em que os artigos foram publicados. Através da analise dos resultados foi possível identificar que grupos de pesquisar de fato influem um importante papel para uma produção significativa do conhecimento, pelo fato de seus integrantes terem produções significativas em periódicos com estratos A1, A2 e B1, bem como contribuem como um ambiente de compartilhamento da informação, devido ao aumento das produções em coautoria no inicio dos anos 90, que coincide com o ano de fundação dos grupos de pesquisa.


RITA DE CÁSSIA CASSIANO LOPES


DADOS GOVERNAMENTAIS ABERTOS E COMPLEXIDADE UNESP/Marília Ricardo César Gonçalves Sant´Ana Resumo A disponibilização de dados governamentais abertos tem contribuído para a mudança de paradigmas na relação entre governo e cidadão. O acesso a esse tipo de dado pode proporcionar maior conhecimento dos atos públicos, e assim, maior participação dos cidadãos nas decisões políticas. A sociedade moderna tem sido caracterizada pelo abundante acesso à informação, mediado pelas novas Tecnologias de Informação e Comunicação, em especial, pela internet. Na esfera pública concebida por Habermas(1984), seu principal teórico, os meios de comunicação passam a ter papel central no debate público, e assim, se contrapõe ao Estado e torna-se o espaço de intermediação entre os indivíduos e o sistema. Concebemos assim, a esfera pública interconectada, mediada pela rede, que se opõe à arquitetura técnica da mídia de massa, pois torna-se multidirecional e estruturalmente distribuída, com links que conectam pontos a outros pontos. E esta conexão estimula o conhecimento coletivo, dando mais sentido à Transparência dos atos públicos, pois permite não apenas a publicação de dados governamentais, mas também a resposta do cidadão a esses atos, pois altera o fluxo comunicacional que agora parte também das periferias, e com isso, perde-se a centralidade da informação. O objetivo deste trabalho foi o de promover uma discussão acerca da disponibilização de dados governamentais abertos, no contexto de uma esfera pública interconectada, complexa, onde se acredita que a interligação de indivíduos informados pode proporcionar grandes avanços na participação política dos cidadãos, consolidando cada vez mais a democracia participativa. Por meio de exploração bibliográfica, com aportes teóricos de artigos, teses e dissertações, que tratam do assunto, concebeu-se este texto. Os resultados obtidos ratificam a hipótese levantada, pois concluiu-se que por meio da interconexão de ideias na esfera pública interconectada, a Transparência tem maior potencial de ser quesito viabilizador da participação ativa dos cidadãos no discurso público. HABERMAS, Jürgen. Mudança Estrutural da Esfera Pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.


SILVANA DRUMOND MONTEIRO


Possui doutorado em

Semiótica

pela

Comunicação e PUC

(2003), mestrado em Ciência da Informação pela PUC – Campinas (1996) e graduação em Biblioteconomia pela Universidade Estadual de Londrina (1984). Atualmente é professora Associada da Universidade Estadual de Londrina.

SP

Bolsista de

Produtividade

em Pesquisa CNPq, nível 2. Ocupou o cargo de Diretora de Apoio à Ação Pedagógica na Pró-Reitoria de Graduação, Universidade Estadual de Londrina, de 2006-2010. Foi Coordenadora do Curso de Biblioteconomia, de 20102013. Atualmente desenvolve as atividades de pós-doutorado na Escola de

Ciência da Informação, UFMG


KNOWLEDGE GRAPH: uma abordagem semiótica dos índices comtemporâneos no ciberespaço. O Knowledge Graph é uma semantização da busca, realizada por agentes inteligentes, desenvolvido e implementado pelo Google, em dezembro de 2012, no domínio de língua portuguesa. Aparentemente mais um recurso, é um forte investimento em Inteligência Artificial, no campo de Recuperação da Informação. Constitui-se em outra possibilidade de produção de sentido no ciberespaço. O Google vem elaborando rede de conexões entre os elementos do mundo real (semantizando as queries) a partir das marcas linguísticas deixadas pelos sujeitos navegadores, de forma pragmática, assim como capturando e produzindo descrição e ligação das entidades do mundo real, no ciberespaço, de forma semântica. Essa discussão implica discutir o funcionamento de produção de sentido no ciberespaço, afinal, de que Web estamos falando? Responder a questão implica em ressignificar termos como Web Pragmática (associada somente à Social) e a Web Semântica (interpretada como dados estruturados), em direção à Web Semiótica ou ubíqua. Pretende-se desenvolver uma pesquisa sobre o Knowledge Graph, objeto de investigação, como interpretante dinâmico (Peirce), premissa


de investigação, já que o interpretante é um signo adicional, resultado do efeito que o signo produz em uma mente interpretativa, não necessariamente humana, mas, por exemplo, uma máquina. Também perceber o processo de semantização dessa Web Semiótica, por meio da convergência de tecnologias de significação que o Google vem engendrando no ciberespaço, a saber: Autosuggest, Semantics tags, Entity collections, Geosearch collections e Topical Weblinks. Se os índices, na modernidade, são definidos como “Enumeração detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos, acontecimentos, etc., com a indicação de sua localização no texto.” (ABNT, 1989, p.1), na contemporaneidade, eles podem ser definidos como “Signo que se encontra em relação de contiguidade temporal ou espacial com o objeto que refere.” (INFOPÉDIA, 2013), ou seja, passam a ter uma acepção semiótica. É nesta teia cada vez mais imbricada, filigrana de signos, interpretantes, intérpretes e interpretações que vamos significando o mundo no ciberespaço a partir dos mecanismos de busca e potencializando os processos cognitivos híbridos. Silvana Drumond Monteiro (Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Ciência da Informação) e Maria Aparecida Moura (Supervisora de Pós-Doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação)



PÔSTERES


ANA PAULA MENESES ALVES


O USO ÉTICO DA INFORMAÇÃO NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA: o papel do bibliotecário na produção intelectual no ambiente acadêmico UNESP/Marília Orientadora: Helen Castro Silva Casarin O desenvolvimento de habilidades e competências que estimulem o uso ético e crítico da informação tornou-se essencial no ambiente acadêmico. Todo o processo do fazer, vinculado a produção científica, é permeado por diferentes aspectos éticos. Por isso é importante que o pesquisador, docente ou discente, seja competente em informação, para ser capaz de compreender questões éticas, econômicas, legais e sociais que cercam o uso da informação para produção científica. Envolta neste cenário segue a problemática: qual o papel dos bibliotecários universitários, sob o viés da competência em informação, na preparação das comunidades científicas brasileiras, quando se trata de aspectos éticos na produção científica? Determinar qual tem sido o papel e a percepção do bibliotecário de referência, a respeito de sua própria competência em informação, vinculada aos aspectos éticos; bem como observar comportamentos e conhecimentos específicos, necessidades, habilidades e atitudes, com vistas a identificar se foram e se estão preparados para auxiliar as suas comunidades a respeito de questões éticas e legais, com destaque para a produção intelectual e os direitos autorais, é o objetivo principal desta proposta. Para tanto, serão avaliadas as dez universidades brasileiras melhores colocadas no Ranking Universitário Folha (RUF), para saber quais ações estas instituições têm empreendido para o estimular o uso ético da informação na produção científica. Para a obtenção dos dados serão utilizadas duas técnicas para a coleta de dados: o levantamento tipo Survey, por meio de um questionário em escala de categorias específicas, denominado self-assessment ou auto-avaliação e um protocolo de coleta de dados para identificação das ações empreendidas pelas universidades selecionadas. Com a conclusão da descrição, análise e interpretação dos dados, serão redigidas as considerações da pesquisa e os resultados finais, com os quais se espera delinear qual tem sido o papel dos bibliotecários de referência, e das bibliotecas universitárias selecionadas, na preparação da comunidade acadêmica para o uso ético da informação; assim como se espera verificar qual o nível de conhecimento dos bibliotecários de referência universitários, sobre as questões básicas que envolvem o uso ético da informação na produção científica, em relação às fontes e ao anonimato, à postura investigativa, aos sujeitos, aos princípios e, principalmente, aos direitos autorais.


BRUNA GISELE MOTTA


MEMÓRIA, LUGAR E DOCUMENTO: CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA Pe. ANTÃO JORGE (CDM) DO SANTUÁRIO NACIONAL DE APARECIDA UNESP/Marília Orientadora: Maria Leandra Bizello A memória é um fenômeno dinâmico e social. Ao longo do tempo, os arquivos e os documentos são reconhecidos como lugares de memória e passam a serem vistos como fontes de informações, apresentando valor de prova e testemunho histórico. Se faz necessário a instituição preservar as informações que são produzidas ao desempenhar suas atividades, pois por meio delas é possível (re)constituir a memória. O Centro de Documentação e Memória Pe. Antão Jorge (CDM), localizado na cidade de Aparecida do Norte, Estado de São Paulo, apresenta como responsabilidade coletar, organizar e conservar documentos que relatam a história da devoção à Nossa Senhora Aparecida e a história do Santuário Nacional. Os documentos chegam ao CDM por meio de doações ou recolhimentos, quando recebidos, passam por um tratamento especial, são higienizados, catalogados e acondicionados, para que possam ser preservados por mais tempo. O acesso ao acervo e aos documentos é oferecido aos pesquisadores do Brasil e do mundo. O acervo é organizado e divido em Fundos, Grupos, Subgrupos e Série e conta, aproximadamente, com 20 mil imagens (fotografia, slides e negativos) e 5 mil documentos textuais, desde a vinda dos primeiros missionários redentoristas ao Brasil, a construção do Santuário Nacional, acontecimentos históricos, entre outros. A pesquisa busca compreender como o CDM e os documentos ali presentes são fontes de informações para a (re)construção da memória institucional e religiosa. O trabalho caracteriza-se como um estudo de caso, o universo de pesquisa é constituído pelo material do CDM e o instrumento utilizado para a coleta de dados será a entrevista. As instituições, lugares e documentos são pontos de referência para a memória e quando institucionalizados apresentam relevância e oferecem informações que podem ser/são utilizadas para fins de pesquisa. O CDM preocupa-se com o acesso e a preservação da informação, contribuindo para a construção da memória e selecionando os aspectos a serem (re)lembrados. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, UNESP/Marília-SP. bru.motta@hotmail.com Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, UNESP/Marília-SP.

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CAMILA ARAÚJO DOS SANTOS


A AVALIAÇÃO CRÍTICA E REFLEXIVA E O USO ÉTICO E LEGAL DAS INFORMAÇÕES NO AMBIENTE TECNOLÓGICO: UM OLHAR SOB O ÂMAGO DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO Orientadora: Regina Célia Baptista Belluzz UNESP/Marília O desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) e a proliferação de recursos informacionais tem propiciado o aumento de informações conflituosas e tendenciosas disponíveis em fontes de natureza vária. Neste contexto, é necessário que as pessoas mobilizem competências, habilidades e atitudes informacionais para buscar, recuperar, avaliar, usar e comunicar as informações de forma reflexiva e crítica para a construção de conhecimento e a intervenção na realidade social. Na área da Ciência da Informação essas ações são denominadas de competência em informação. A United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO, 2007) atenta para o desenvolvimento da competência midiática, que envolve o conhecimento necessário para utilizar tecnologias novas e antigas e informações disponíveis na internet, a fim de estabelecer uma relação crítica com o conteúdo das mídias. Para a Association of College and Research Libraries (ACRL, 2000), a pessoa competente em informação é capaz de examinar e comparar os conteúdos informacionais eletrônicos disponíveis em diversas fontes, aplicando critérios de relevância, confiabilidade, objetividade, pertinência, autoridade e lógica, selecionando e incorporando as informações que oferecem evidência sobre sua necessidade informacional. Avalia de forma crítica e reflexiva as informações recuperadas e as fontes consultadas, pois reconhece que nem todas são neutras e confiáveis. A avaliação crítica e reflexiva da informação compreende processos de análise e decomposição da informação em unidades que proporcionam sua compreensão, representação, aprendizagem e assimilação. No que condiz aos aspectos éticos e legais sobre acesso e uso da informação, a pessoa age de forma responsável, pois compreende as políticas informacionais nacionais e internacionais de direitos autorais e copyright. Compreende as questões de propriedade intelectual, direitos de reprodução e uso correto de materiais, não apresentando como próprios materiais de outros autores. Identifica e discute questões relacionadas ao acesso grátis das informações mediante o pago e cumpre normativas institucionais relativas ao acesso de recursos informacionais. A competência em informação desenvolve o pensamento crítico, sistêmico e holístico nas pessoas, já que estas assumem uma postura de questionamento contínuo perante o universo informacional.


CRISTIAN BERRÍO ZAPATA


Orientador: Ricardo Cesar Gonçalves Sant'Ana UNESP Marília Os novos media podem agir como máquinas retóricas que moldam percepção e representação? Desde a semiologia de Barthes e a semiótica de Peirce se procura uma resposta. Santaella usa a categoria de leitor contemplativo, movente e imersivo. Neste trabalho se faz uma introdução dos fatos mais relevantes do advento da Era da Informação, para apresentar os riscos da tecnologia informacional como uma nova forma de evangelização. Os custos da informatização têm sido estudados, assim, com as promessas do inicio da era das redes: a liberação por via das máquinas convertido no mito da informática liberadora. Esqueceu-se que nem a língua nem as classificações são inocentes. Apresentando algumas características semióticas do comportamento informacional humano, se conclui a extrema fragilidade da espécie frente às maquinas simbólicas, num contexto que as mitificada voltando-as máquinas retóricas criadoras de realidade. Palavras chave: mito, conotação, tecnologia da informação, informática

retórica,

Barthes,


CRISTIAN CIPRIANI


A SEMIÓTICA DE PEIRCE NA ANÁLISE DOS JOGOS DIGITAIS EDUCATIVOS Orientador: Edivaldo José Bortoletto – Unochapecó Vivemos em uma sociedade de transformações tecnológicas, na qual, estão sendo criadas novas culturas de aprendizagens que a escola no seu dia a dia não pode e não deve ignorar. Estas mudanças, iniciaram-se especialmente com o advento dos computadores e da Internet, tanto no âmbito cultural como no cognitivo. A partir destas ferramentas, as tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) se tornaram um instrumento imprescindível e comum na contemporaneidade em diversas áreas da erudição, dentre elas a comunicação e a educação. No que concerne a comunicação a possibilidade de maior acesso a informação. Quanto a educação, oferecem possibilidades de inclusão de mais pessoas na busca pelo conhecimento – por meio de estudos individuais e à distância (EAD) - bem como, alternativas viáveis para práticas escolares de uma forma interativa e divertida. Neste ponto destacam-se os jogos digitais, preferidos pela maioria dos jovens das gerações Y e Z. Os games oferecem à educação práticas lúdicas, que podem auxiliar na alfabetização, raciocínio lógico, ampliação do conhecimento, como também, em todo o decurso de ensinoaprendizagem. Além de oferecer uma alternativa suplementar para o acesso ao conhecimento, os jogos digitais adquirem no desenvolvimento deste estudo, o papel “semântico” da união entre dois campos epistemológicos: a educação e comunicação. Se por um lado comunica utilizando diversas linguagens, por outro, ensina e colabora no acesso ao saber através da ludicidade utilizando dos mesmos signos. Portanto, o método aqui se fundamenta na semiótica peirceana, que aponta as potencialidades semióticas e por consequência cognitivas de jogos digitais educativos na rede mundial de computadores. É de suma importância ressaltar, que se trata de uma pesquisa em desenvolvimento com conclusões parciais, mas que servem de referencial para acentuar a utilização dos games como uma ferramenta didática no processo de ensino-aprendizagem. Este trabalho também se configura como pano de fundo para compreender como a “equação” - educação e comunicação e comunicação e educação - se complementam no decorrer do tempo, beneficiando-se dos mesmos signos verbais ou não verbais - com finalidades distintas, mas que se inter-relacionam entre si no encadeamento de seus propósitos. Palavras-chave: Análise Semiótica; Jogos Digitais Educativos; Peirce; TIC’S; Educação e Comunicação; Games na Educação. Discente do PPGE Unochapecó – cristiancipriani87@gmail.com Orientador e docente do PPGE Unochapecó - ejbortol@unochapeco.edu.br


ELIANDRO DOS SANTOS COSTA


ARQUIVOLOGIA VERSUS INOVAÇÃO: A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO A produção científica e tecnológica vem crescendo rapidamente com a facilidade de geração de novas tecnologias no mercado atual. A complexidade do conhecimento produzido e divulgado nos portais corporativos e institucionais ainda serve de empecilho para esse cenário, considerando o uso de termos que não descrevem o conteúdo produzido e divulgado, em muitos casos, visando dificultar a potencial competitividade dos concorrentes. Dessa forma, esse artigo visa demonstrar a interação entre a área da Arquivologia e da Inovação, visando evidenciar o conhecimento interdisciplinar entre as duas áreas, identificando quais as necessidades das instituições de pesquisa e desenvolvimento para a melhoria do setor criativo e produtivo no Brasil, trabalhando a recuperação/busca de documentos de Patente no ambiente Web, em Instituições como o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), através da definição de um conjunto metadados gerados a partir da identificação de buscas frequentes feitas por usuários pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Nesse contexto, abordaram-se as funções arquivísticas com foco na recuperação e comunicação de documentos de patente, usados como instrumento de apoio para o processo decisório nos setores de desenvolvimento tecnológico e industrial do mercado, tendo com ponto de partida a Instituição de Ensino Estadual, já citada. Conclue-se que, o documento de patente é referência para a geração de novas tecnologias para as organizações, incentivando a competitividade e a inovação, promovendo melhores produtos e serviços a serem destinados a sociedade, e ainda, que esse tipo documental é facilmente acessível dentro dos sistemas de arquivos (convencionais ou eletrônicos) das organizações nacionais e internacionais, os quais também motivam a desenvolvimento científico nos centro de pesquisa e setores industriais, principalmente, contribuindo para uma maior interação entre a universidade e o mercado. Inclui-se ainda que, há uma variedade muito grande de pesquisas desenvolvidas pelos usuários da Instituição pesquisada, entretanto, a grande maioria não visa o desenvolvimento científico e tecnológico para a aplicação industrial, limitando a influência dos seus resultados para a sociedade. Docente da Universidade Estadual de Londrina. Endereço eletrônico: www.uel.br


ERMESON NATHAN PEREIRA ALVES


DESIGN DA INFORMAÇÃO: POSSIBILIDADE DE ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO? Orientadora: Débora Adriano Sampaio Instituição: Universidade Federal do Cariri – UFCA Discorre sobre a influência e o incentivo das tecnologias da informação e da comunicação na sociedade contemporânea, e como estas têm propiciado grandes alterações alusivas à quantidade, ao fluxo e a maneira de acesso à informação. O presente trabalho objetiva discutir sobre os conceitos de design da informação, a partir dos pressupostos teórico-conceituais da ciência da informação e analisar o design da informação como um campo de atuação do bibliotecário. O trabalho é pautado numa abordagem exploratória, no que tange ao desenvolvimento de ideias, desenvolvidas através de uma revisão de literatura, em materiais já publicados, principalmente, em periódicos impressos e eletrônicos que discorrem sobre a temática em pauta. O design da informação é uma interação de diversas disciplinas que visam à solução da informação, tornando claras e objetivas as ideias que querem exprimir. Dessa forma, a biblioteconomia ao se preocupar com a organização e tratamento da informação, com a disseminação, acesso e uso, e por ter a informação seu caráter estratificado, propõe uma atuação interdisciplinar, ou seja, dialogando com outras áreas para o seu benefício e beneficiando outras, numa interação constante. Diante disso, podem-se perceber interações entre a biblioteconomia e o design da informação. Por fim, podemos inferir que há muito que se discutir sobre o design da informação, seus conceitos, estrutura e aplicações, a fim de ser visualizado como um novo espaço, uma nova proposta de trabalho para o bibliotecário do século XXI.


IZÂNGELA MARIA SANSONI TONELLO


PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE: IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE PROCESSOS DE IMPLANTAÇÃO EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS Coordenadora do projeto: Profª Dra: Rosane Sueli Álvares Lunardelli De caráter multifuncional, - pois além de nortearem os cuidados à saúde dos pacientes, caracterizam-se como documentos comprobatórios das ações realizadas pelo corpo clínico, constituem-se em relevantes fontes de pesquisas e subsidiam decisões administrativas -, os prontuários dos pacientes, em muitas instituições, estão sendo gerados em meio eletrônico. Ainda que sejam consensuais as vantagens do prontuário eletrônico do paciente, observa-se que sua implantação não pode ser considerada uma tarefa fácil e de baixo custo. Aspectos relativos à aquisição de tecnologias adequadas, aliados as mudanças na cultura organizacional, no que tange à aceitação e utilização desse novo formato, demandam ações eficientes e eficazes por parte da instituição. Nesse sentido, é proposta do estudo em tela, investigar os processos de implantação do prontuário eletrônico em Hospitais Universitários ou Escolas, no âmbito nacional. Inicialmente foram selecionados de forma aleatória hospitais nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Bahia e Alagoas aos quais enviou-se, por email ou via telefone, uma lista de questões: se a instituição utiliza o prontuário em meio eletrônico, se estava parcialmente ou totalmente implantado, qual o software utilizado, forma de armazenamento, se possui certificação digital, entre outros itens. Ainda em sua fase inicial de coleta de dados, espera-se ao término do estudo, caracterizar as boas práticas desenvolvidas por esses hospitais e com isso, contribuir com a implantação dos prontuários eletrônicos dos pacientes em instituições voltadas à saúde da população e mais especificamente em Hospitais Universitários. Instituição: Universidade Estadual de Londrina (UEL)


JOANA GUSMテグ LEMOS


A INFORMAÇÃO NA ERA DA DIGITALIDADE: UM PROJETO DO DESIGN DA COMPLEXIDADE Orientadora: Maria José Vicentini Jorente UNESP/Marília Em uma sociedade globalmente conectada em rede pelo uso das novas tecnologias em processos infocomunicacionais, a informação passa a se constituir de acordo com uma nova lógica edificada pela digitalidade. Consolida-se uma era caracterizada por uma espécie de nova ordem do conhecimento, transgressora da sequência temporal linear e dos limites espaciais vigentes até então. Presencia-se um forte estímulo a novos comportamentos e linguagens possíveis graças à interatividade e mobilidade que as tecnologias da informação oferecem. Mudam as formas de conceber o tempo, o espaço e as relações e, num contexto de novas velocidades e conexões do processo comunicativo contemporâneo, outra natureza de interações surge a partir da digitalização dos meios, mesclando múltiplas possibilidades. As informações passam a constituir hipertextos digitais que integram uma rede de livre navegação, interligando mensagens e pessoas de origens diversas, formando uma inteligência coletiva dinâmica. Assim, ganham voz novos atores sociais que agora têm a oportunidade de expressar suas singularidades em processos conjuntos de construção colaborativa do saber. As ações passam a ter um caráter subjetivo e pessoal – pois são incutidas por processos de tomada de decisão – ao mesmo tempo em que surtem efeitos globais na rede. Em outras palavras, o individual e o coletivo se confundem e se complementam em um sistema vivo de informação e comunicação cujos processos e estruturas se projetam a partir de um design da complexidade. Dessa forma, o presente trabalho busca, por meio de levantamento bibliográfico sobre o tema, elucidar esse novo design da informação que surge no cenário da digitalidade, assim como sua importância e influência nas práticas infocomunicacionais contemporâneas inseridas no novo paradigma da complexidade.


JOテグ AUGUSTO DIAS BARREIRA E OLIVEIRA


ARQUITETURA E DESIGN DA INFORMAÇÃO: Uma Revisão Histórica-conceitual Da Relação E Complexidade Dos Sistemas. Orientadora: Maria José Vicentini Jorente UNESP/Marília O atual delineamento da sociedade e sua relação com as tecnologias disponíveis transmite com clareza o papel-chave da informação nos ambientes digitais. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), em especial a Internet, possibilitaram o fomento das iniciativas em relação ao acesso, organização, disponibilização e recuperação da informação nos ambientes digitais. Nesse sentido apresentamos uma revisão histórica-conceitual de duas áreas focadas na experiência do usuário e que lidam com a estrutura e complexidade da apresentação da informação visual, seja em meio analógico ou digital. As disciplinas de Arquitetura de Informação (AI) e Design de Informação (DI) são foco de nossa revisão e análise histórica a partir da década de 1960. O problema que visamos solucionar consiste na investigação de quais foram e quais são os pontos de contato entre estas disciplinas e quais as implicâncias desse processo. Este trabalho fundamentou-se, neste momento, no levantamento bibliográfico da concepção da disciplina de AI, visando primeiramente uma revisão conceitual, utilizando uma esquematização da cronologia da área realizada por Ronda Léon (2008) e a versão revisada deste esquema publicada por Resmini e Rosati (2012). A pesquisa é caracterizada como teórica, de cunho descritivo e exploratório, pois almeja discorrer sobre aspectos conceituais que servem de base para demonstrar a relevância das áreas analisadas e complexidades relacionadas no atual cenário social, científico e tecnológico. Visa promover uma desambiguação dos termos de forma mais abrangente, neste primeiro momento contextualizando o sistema da AI de acordo com ensaios recentes, concluindo que sua concepção é intrinsicamente ligada ao do DI. Consideramos que as duas disciplinas aqui mencionadas carecem de discussões e apontamentos interdisciplinares entre si. Dessa forma visamos à contribuição mútua ao promover melhorias para a experiência do usuário da informação.


JULIANO BENEDITO FERREIRA


REPRESENTAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE MÚSICAS ATRAVÉS DO PADRÃO MPEG-7 E SUA RELAÇÃO COM A WEB SEMÂNTICA Orientador: Profº Dr. Edberto Ferneda UNESP/Marília A recuperação de informação na Web tem se tornado a cada dia que passa uma árdua tarefa devido à crescente produção e disponibilização de conteúdo. A Web em sua situação atual ainda não permite que seja realizado o processo de recuperação de maneira tão eficiente, pois não é capaz de fazer com que seus resultados sejam totalmente interpretados pelos computadores. O desenvolvimento rumo à uma Web com mais semântica surge então como uma solução para este problema. Propõe-se com a realização desta pesquisa apresentar uma abordagem do padrão de metadados MPEG-7 para descrição de músicas e a relação identificada com os conceitos propostos pelas características da Web Semântica. Para melhor contextualizar o assunto, serão abordadas as etapas do desenvolvimento da Web até os dias atuais e o conceito de Web Semântica, para isso foi realizada uma abordagem comparativa entre os elementos da Web 1.0 comparando-os com as características da Web 2.0 que está diretamente ligada ao momento de transição dos dias atuais, onde se começa a pensar em tecnologias que buscam permitir que os computadores interpretem aquilo que está disponibilizado na rede, com foco na recuperação de conteúdo multimídia, em especial músicas e áudios digitais em formato mp3 e sua representação pelo padrão apresentado. A partir desse estudo observa-se que com a utilização do MPEG-7 é possível a criação de aplicações semânticas de recuperação de músicas digitais em bases de dados multimídia, e, devido à sua característica genérica, é possível desenvolver diversos tipos de softwares que utilizam este mesmo padrão. Palavras-chave: Web Semântica; Recuperação de Informação; Músicas; MPEG7; MP3


KATIUSA STUMPF


COMPLEXIDADE E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO EM PROL DA CIDADANIA UNESP/Marília Orientador: Oswaldo Francisco de Almeida Júnior Trata-se das complexas transformações políticas e sócio-culturais que se dão a partir do advento das novas tecnologias da informação das últimas décadas. Destaca-se o acesso à informação por meio de tais tecnologias como possibilidade de fortalecimento da cidadania. Com o avanço das tecnologias que emergiram após a Segunda Guerra Mundial, surgiram às grandes redes para comunicação modificando a forma de transmissão das informações. Estabeleceu-se o modelo de economia global baseado na informação e no conhecimento. É uma nova e complexa era, na qual estar bem informado e, com isso, poder refletir acerca dos fatos é de fundamental importância para a concretização de um indivíduo como cidadão pertencente e participante da sociedade na qual está inserido. Nessa conjuntura os internautas podem se revelar cidadãos mais bem informados, politicamente mais ativos e mais conscientes. Entretanto, estas transformações sociais não aconteceram da mesma forma e com a mesma intensidade em todas as partes do globo. Enquanto parte da sociedade vive a facilidade de acesso à informação, também é preciso analisar as questões negativas de toda esta transformação; a Internet, por exemplo, apesar de conectar grandes massas, exclui os que a ela não têm acesso. A desigualdade está deixando de ser desencadeada pela conectividade técnica e tornando-se uma questão de capacidade educativa e cultural. Trata-se de saber onde está a informação, como buscá-la, como transformá-la em conhecimento específico para fazer aquilo que se quer fazer. Por isso, é preciso integrar a Internet ao campo de debates políticos, possibilitando a reflexão critica de seus usuários. Existe a necessidade urgente em relançar uma reflexão sobre a democracia e a participação política a partir da Internet. Por fim, pode-se inferir que a Internet e a WWW representam ferramentas que a sociedade pode utilizar coletivamente de forma construtiva ou destrutiva na organização social e qualidade de vida dos indivíduos que compõem essa sociedade global. Isso vai depender do desenvolvimento político e cultural dessas sociedades. Palavras-chave: Tecnologias da Informação. Informação e Cidadania. Acesso à Informação. Política na Sociedade da Informação.


LARISSA DE MELLO LIMA


O percurso discursivo da Ciência da Informação: estudo dos periódicos “Ciência da Informação” e “Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG da década de 1970 a 1990” Através dos pressupostos teóricos e metodológicos da Análise do Discurso, objetiva-se o delineamento de um esboço do percurso conceitual e discursivo da Ciência da Informação no Brasil que permita sistematizar as diferenças, semelhanças e contradições em torno do discurso construído ao longo da expressão “Ciência da Informação”.Foram selecionados artigos do periódico "Ciência da Informação" e "Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG" no período da década de 1970 a 1990, na medida em que essas duas publicações demarcam a posteridade teórica da área no período. Partiu-se de uma análise do termo “Ciência da Informação” no título, palavra chave e/ou resumo. Foram analisados 6 artigos do periódico “Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG” e 31 artigos do periódico “Ciência da Informação”. Esta análise corre a partir do dispositivo teórico-metodológico da análise do discurso transposto e adequado ao contexto analisado. Realizou-se a análise dos artigos selecionados, seguida da elaboração de um quadro compativo entre conceitos. Como resultados o esboço do percurso conceitual e discursivo da área se mostrou repleto de singularidades na medida em que o IBICT caracterizou-se como veículo por meio do quais ambos os períodícos materializaram enunciações sinalizando, neste caso para uma semelhança em torno no discurso da Ciência da Informação. Percebeu-se a consolidação, ao longos dos anos, de um discurso pouco fluido da área, pois ficou destacado no quadro síntese que a Ciência da Informação é definida, como “Interdisciplinar” refletindo uma aproximação com a definição dada por Borko em 1968 acerca da mesma. O que foi verificado pelo contexto histórico e político do IBICT, no período analisado, é que pairava no ar a promessa de avanços “epistemológicos” em torno do conceito de Ciência da Informação mas o que ocorria, de fato, era a retomada da definição de Borko.


LIDYANE SILVA LIMA


O PAPEL DA PERCEPÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO UNESP/ Marília Orientadora: Prof Dra. Ely Francina Tannuri de Oliveira O objetivo do presente artigo é enfocar o modo de como a percepção interfere na capacidade do indivíduo em relação à apropriação do conhecimento e da informação. Deve-se considerar que o meio em que este individuo está inserido, viabiliza várias formas de apropriação do conhecimento. O papel da percepção facilita o relacionamento do indivíduo no momento de aquisição da informação e posteriormente a geração de um novo conhecimento. Aborda-se também os aspectos e características do indivíduo que interferem ou influenciam em sua forma de percepção de visão de mundo, o comportamento interpretativo do sujeito no momento de tomar uma decisão, bem como o reflexo de sua história pessoal, de suas experiências anteriores. A informação é sempre carregada de um contexto, com o qual atribui um significado pelo indivíduo depende apenas do entendimento ou importância que o indivíduo dará a esta informação. Para tanto, faz se necessário que a percepção do indivíduo haja com conformidade a aplicação dessa informação. Sensibilidade para notar algo que se pode ser aproveitável e aplicável no ambiente em que está inserido. A informação representa o início da construção de uma rede de conhecimento, rede esta que é influenciada por vários fatores que dependem do sujeito e de sua relação com o objeto. Conhecimento é informação, ou informação é conhecimento? São questões que se deve considerar para que se possa ter uma visão mais ampla da percepção do ser em relação às novas tecnologias e aos novos sistemas informacionais. O artigo resgata alguns conceitos acerca Informação e Conhecimento, e ressalta a necessidade do indivíduo desenvolver uma visão de mundo fora de seu ambiente remoto. Palavras-chave: Percepção, Informação e Conhecimento, apropriação do conhecimento.


LUCINÉIA DA SILVA BATISTA


Um estudo sobre a rede social Twitter em Arquivos Permanentes Orientadora: Maria José Vicentini Jorente UNESP/Marília A Ciência da Informação vem sofrendo grandes transformações com o advento das Tecnologias em Informação e Comunicação (TIC). Novas maneiras de disseminação da informação e facilitação de acesso estão sendo criadas nos ambientes informacionais de Bibliotecas, Arquivos e Museus. As inovadoras iniciativas de propagar a história social no Twitter difundem memórias nos ambientes virtuais, onde podem alcançar mais e/ou novos usuários para os Arquivos, de forma muito rápida e facilitada, fortalecendo a ideia de sua existência: a de dar acesso à informação e à memória nacional, além de sua mera preservação nos documentos históricos. Porém, a área arquivística ainda está em crescimento no Brasil e tem alguns pontos a serem trabalhados em relação à disseminação da informação e aos problemas de acesso em ambientes digitais. A área limita-se geralmente aos meios tradicionais de disseminação da informação, insuficientes às necessidades dos usuários na contemporaneidade. A partir do problema apontado, o objetivo desta pesquisa constitui-se nos estudos de redes sociais, sobre a preservação e disseminação da memória via Twitter, chamando a atenção dos profissionais arquivistas para estas novas iniciativas de acesso e disseminação das informações, colocando em evidência a história reconstruída através das fontes primárias. A metodologia da pesquisa caracteriza-se a partir dessas constatações como teórica bibliográfica e exploratória, por meio da qual faz um levantamento sobre conceitos de redes de comunicação e suas especificidades, focando-se no Twitter, disseminação da informação e do conhecimento. Realiza-se também uma pesquisa exploratória, procurando na Web situações/inciativas em que o Twitter tenha sido usado alternativamente e como aqueles Arquivos que utilizam o Twitter estão fazendo valer as ferramentas oferecidas pelo site.


LUCIRENE ANDRÉA CATINI LANZI


ANÁLISE DA DIGITAL WORLD LIBRARY POR MEIO DAS CIÊNCIAS: CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO E ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Orientadora: Silvana Ap. B. G. Vidotti

O uso das Webs 2.0 e 3.0 permitem às bibliotecas digitais potencializarem verdadeiras experiências de aprendizagem aos usuários, principalmente se estes forem adolescentes, estimulando a criatividade, inovação, pensamento crítico e colaborativo, gerando um impacto positivo no conhecimento. A Web semântica, ou 3.0, não é uma Web separada, mas uma extensão da Web 2.0. Na Web semântica a informação é dada com um significado bem definido, permitindo melhor interação entre os computadores e pessoas e se a linguagem semântica for bem estruturada, facilita às bibliotecas digitais compartilharem links, hipertextos, disponibilizarem recursos de literacia da informação, compartilharem livros e conteúdos de multimídia. As bibliotecas digitais, consideradas ambientes educativos, devem ser usadas de forma intuitiva e interativa por seus usuários. Para isso, é necessário esforços interdisciplinares da arquitetura da informação, ciência da computação e ciência da informação quanto a sua concepção. Destacamos nessa pesquisa, como objetivo principal uma análise de um website de biblioteca digital por meio da sua arquitetura da informação, que para efeito exploratório analisou-se a Digital World Library, por se tratar de uma biblioteca digital organizada pela UNESCO e Biblioteca do Congresso, dos EUA, além de associada a 169 instituições, entre arquivos, museus ou bibliotecas espalhadas por 75 países. Também foi observado nesse estudo os indícios de utilização de recursos e/ou linguagens de Web semântica nessa biblioteca digital. A pesquisa buscou como metodologia a observação direta participante, centrada no usuário. Participante, pois foi observado o uso desse website por dois adolescentes, um de 11 e outro de 14 anos, que fizeram uma pesquisa escolar nesse ambiente digital. Na Digital World Library, o usuários envolvidos nesta pesquisa encontraram dificuldades de procurar e entender os relacionamentos entre seus conteúdos dispostos como assuntos relacionados, além disso, muitas fontes não são inteiramente descritas nos sistemas de banco de dados que respondem somente a um pequeno conjunto de pesquisas sobre esses dados, dificultando uma busca mais refinada. Faz-se necessário elaborar um modelo de metadados padronizados, se possível, que sigam as orientações W3C para que descreva o contexto da informação de uma maneira menos ambígua ou redundante, e que haja um domínio específico de ontologias para assegurar a correta interpretação dos metadados disponíveis, uma ontologia que forneça um entendimento sobre a conceitualização compartilhada de um determinado domínio de aplicação. Palavras-chave: Ciência da Informação; Arquitetura da Informação; Web Semântica; Biblioteca Digital.


MAÍTHA ELENA TOSTA GRACIANO


A ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA NA PERSPECTIVA DO PARADIGMA PÓS-CUSTODIAL: UM ESTUDO NO INSTITUTO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Orientadora: Maria Leandra Bizzelo Este artigo estuda a organização da documentação custodiada pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) segundo a proposta do paradigma póscustodial uma das linhas de análise da Arquivística Contemporânea. Partimos da premissa que a massa documental custodiada pelo iFHC teve técnicas e métodos de organização documental e da informação que respeitam os princípios da proveniência, da ordem original, da organicidade e, conseguinte, o contexto e as funções estabelecidas no momento de produção, vigência e tramitação de documentos em fase corrente. Discutiremos a transição paradigmática em desenvolvimento na Arquivística contemporânea bem como na Ciência da Informação, e como tais idéias influenciaram a organização de documentos e da informação no iFHC e as diferentes possibilidades oferecidas pela instituição para o acesso à informação em seu acervo. A documentação custodiada no iFHC é de caráter e interesse público, verificamos que, muitas vezes, a organização e a compreensão dada a arquivos pessoais e privados, na contemporaneidade, é de que se trata de documentos de coleção de caráter museológico ou biblioteconômico e, não, de um conjunto documental orgânico característico e pertinente a Arquivo. A documentação do Instituto Fernando Henrique Cardoso compreende o período em que o seu fundador foi ministro e presidente da República do Brasil (1994 a 2002), o acervo também é constituído por documentos pessoais, e documentos produzidos à partir de suas atividades como intelectual, sociólogo, professor universitário, político e escrito, sendo Fernando Henrique Cardoso muito ativo em algumas delas. O acervo possui não apenas documentos como textos, cartas, livros e anotações, mas também fotografias, objetos, vídeos, etc. Fazemos aqui um estudo de caso como uma maneira de refletir sobre as práticas de arquivo, e transformá-las não, apenas, em relatos de experiências, mas percebê-las enquanto contribuição fundamental para teoria. O conjunto documental referente ao ex-presidente está em constante modificação uma vez que recebe documentos ainda produzidos pelo seu produtor, há, portanto um dinamismo entre a produção e a guarda dos documentos bem como o acesso que é dado à informação. A teoria pós-custodial nos coloca justamente essa forte relação que existe entre o documento e a informação, desde a produção ao acesso pelo usuário.


MARIANE CUER GAVA


GESTÃO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA COMPETITIVA NO ÂMBITO DAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS Orientador: Carlos F.Bitencourt Jorge Unesp/SP-FAP/SP O presente trabalho, busca apresentar a gestão da informação (GI) e a inteligência competitiva (IC) nas organizações públicas como forma de obtenção de maior clareza e disseminação da informação à sociedade. A “era da informação” é composta de um grande volume de informações, que estão disponíveis nas diferentes mídias, o sucesso das organizações não provém mais do ativo contábil ou da massificação da produção, mas do capital intelectual, elemento intimamente relacionado com a informação. Dessa maneira, a GI surge para identificar, coletar e processar informações importantes, juntamente com o uso sistemático do conhecimento que se tem dos mercados, tornando-se geradora de vantagens competitivas. Compreender o significado de GI é compreender os seus elementos e seus significados. Toda informação é construída a partir de dados que são elementos que por si só não denotam nenhum conhecimento e estão dispostos no ambiente e podem ser facilmente capturados e estruturados com o auxilio da Tecnologia da Informação, dessa forma passam de inerte para uma informação ativa e geradora de conhecimento. Dessa maneira, o processo de IC pode contribuir, pois se trata de um processo organizacional, que busca através das informações estabelecer vantagens no ambiente interno e externo das organizações. Contudo, o trabalho objetiva compreender a utilização dessa ferramenta em organizações públicas, que são considerados sistemas complexos devido ao alto índice de burocracia existente em seu funcionamento, após exposto os conceitos e utilização dos sistemas de informações e IC é necessário elaborar um modelo de GI a essas organizações, afim de que, a disseminação das informações úteis à sociedade seja propagada de forma mais rápida e mais clara. Para construção desse sistema buscar-se-á responder: Como captar os dados necessários para alimentar esse sistema? Qual sistema, baseado nas tecnologias de informação poderá ser utilizado para processar esses dados gerando informação com e relevância? Depois de instalado como retroalimentar esse sistema? Como usar a informação gerada por esse sistema de forma a gerar vantagens na disseminação das informações à sociedade? Palavras-Chave: Gestão da Informação;Inteligência Competitiva;Organizações Públicas; Competitividade.


MARINA ARAÚJO SILVA


RELAÇÕES CONCEITUAIS EM ONTOLOGIAS: ESTUDO DE PERIÓDICOS DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Orientador: Walter Moreira UNESP/Marilia A Organização do Conhecimento (OC) constitui-se num campo de atividade teórica e prática. Para realizar os procedimentos práticos, a OC utiliza instrumentos de organização e representação do conhecimento (tais como tesauros e sistemas de classificação), dentre os quais se pode acrescentar as ontologias, as quais são definidas por Gruber (1995) como uma especificação formal e explícita de uma conceitualização compartilhada. Isto significa que refletem o vocabulário utilizado por um determinado campo em um determinado contexto. Neste sentido, a precisão no controle vocabular e a coerência no sistema de conceitos possibilita uma representação documentária mais refinada. Entender, portanto a natureza das relações conceituais em ontologias contribui para a representação e recuperação da informação dentro de sistemas de informação. Assim, este trabalho tem como objetivo verificar e analisar os tipos de relações conceituais presentes em ontologias, segundo a publicação periódica brasileira de Ciência da Informação. O estudo foi realizado por meio de levantamento bibliográfico na Base de Dados Referencial de Artigos de Periódicos de Ciência da Informação (BRAPCI), utilizando-se como expressões de busca o termo “relações conceituais AND ontologias”, considerando-se variações de número. Ainda que a literatura sobre ontologias seja relativamente significativa, a quantidade de artigos de periódicos envolvendo a temática das relações conceituais em ontologias é muito pequena, com destaque para o trabalho de Sales, Campos e Gomes (2008) que além de identificar as diferentes tipologias de relações conceituais presentes em instrumentos mais tradicionais, sistematiza as relações encontradas nas ontologias. Considerando-se que as relações conceituais são fundamentais para a formalização da estrutura terminológica das ontologias e que a Ciência da Informação tem discutido a questão das ontologias, o silêncio é inquietante e provoca novas investigações.


RAFAELA CAROLINA DA SILVA


O trabalho do bibliotecário e o processo de inclusão digital em bibliotecas brasileiras: uso de imagens e linguagens convergentes Orientadora: Maria José Vicentini Jorente UNESP/Marília Considerando-se que o advento das tecnologias digitais alterou, como toda nova invenção, as relações humanas em grupo, pode-se inferir que essas relações posicionam-se no núcleo do universo informacional. Entende-se, portanto, que nos meios de inclusão digital o uso de imagens seja incentivado como linguagem convergente, principalmente em ambientes disseminadores de conhecimento. A pesquisa parte de uma análise teórica-descritiva sobre as maneiras pelas quais os elementos imagéticos podem servir de perspectiva atrativa aos diferentes sentidos humanos em uma biblioteca. É a partir dessa percepção que se visa responder à questão: “Pode o uso de elementos imagéticos ser um meio atrativo de abordagem de informação e conhecimento aos sujeitos internos e externos de uma unidade de informação?” Dessa maneira, o problema desta pesquisa está vinculado ao potencial socializante proporcionado pelos elementos de sintaxe visual. Assim, o objetivo tem sido estudar a sintaxe das linguagens imagéticas, observando se essas servirão como meio de inclusão digital em ambientes informacionais. A metodologia orienta-se pela pesquisa documental. A partir desses levantamentos temos encontrado informações que levam à consideração de que no Brasil, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) se inserem em um cenário sócio-cultural onde muitos profissionais e outros sujeitos que interagem com a informação demonstram receio em se relacionar com a informação suportada por aparatos computacionais. Isso denota que ainda perdura no país um ar de desconfiança com os novos meios informacionais. Esperam-se, como resultados, despertar o interesse dos bibliotecários em relação ao convívio com as diversas linguagens convergentes no mundo digital, bem como demonstrar a importância das unidades de informação aos sujeitos que interagem com ela, por meio da infoinclusão digital. Uma vez que a tecnologia digital desenvolve-se cada vez mais no mundo contemporâneo, tomando espaços diversificados e em diferentes áreas, é de extrema importância que a sociedade esteja incluída e apta a entender esse tipo de saber. Para tanto, o uso informação imagética no projeto de inclusão digital pode aguçar o interesse e a busca pelo acesso a essas tecnologias.


RICHELE GRENGE VIGNOLI


EM BUSCA DA TOPOGRAFIA DA DARK WEB E SEUS LUGARES NO CIBERESPAÇO Orientadora: Profa. Dra. Silvana Drumond Monteiro Universidade Estadual de Londrina (UEL) Parte-se do pressuposto de que o ciberespaço, um espaço virtual pululante em constante movimento e ampliação, esteja divido entre dobras ou camadas visíveis (navegáveis, indexáveis, surfáveis) e dobras ou camadas invisíveis (não indexáveis, possíveis de navegação, porém, por meio de ferramentas específicasou por meio de senhas ou logins). Nas dobras invisíveis do ciberespaço ou mais especificamente da Web, que são os seus principais lugares, procura-se delimitar o que há na literatura em relação às nomenclaturas das webs invisíveis e seus conceitos, tais como: Web privada, Web proprietária, Web verdadeiramente invisível e segundo outros autores Deep Web. No entanto, a intenção e objeto da pesquisa é investigar a web mais invisível de todas, a Dark Web. A Dark Web pode ser denominada também por web profunda, escura, profunda, escondida, suja e/ou underground. Já o conceito de Não lugar para Augé (2012) e Bauman (2001) pode ser compreendido pelo lugares de passagem, pela falta de desejo de permanência ou de significado que um indivíduo sente ao estar em algum lugar ou ainda por lugares destinados apenas ao consumo e ao vazio. De qualquer forma, não lugares são lugares em que não não há significados ou intenção de permanência e o são para uns e não para outros, como podem ser na Dark Web. Assim, esta pesquisa tem como objetivo geral topografar a Dark Web e seus não lugares no Ciberespaço e como objetivos específicos: reunir brevemente as dobras visíveis da web no ciberespaço; caracterizar as dobras invisíveis do ciberespaço; investigar as especificidades da Dark Web em relação à definição, localização, acesso, mecanismos de busca, conteúdo e tecnologias aplicáveis (criptografia); contextualizar os não lugares na Dark Web. Como procedimento metodológico, esta pesquisa perpassará pelos métodos indutivos e dedutivos. Com método indutivo, será uma pesquisa de natureza básica, como delineamento documental e bibliográfico, com abordagem qualitativa e com uso de um formulário para prospecção da Dark Web com objetivo de topografá-la. Como método dedutivo este estudo buscará a aproximação conceitual entre Não lugares na Dark Web para estabelecer um corpus teórico.


SOLENE ROSELI DAL EVEDOVE


COMPLEXIDADE NA DISPONIBILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM WEBSITES DE ARQUIVOS PÚBLICOS PERMANENTES DA REGIÃO SUL DO BRASIL. Orientadora: Maria José Vicentini Jorente UNESP/Marília

Os Arquivos Públicos possuem papel fundamental na disseminação da informação. Diante do crescimento e desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, tem se alterado o modo como a informação pode ser organizada e a forma como os dados disponíveis podem ser acessados nos ambientes digitais, com públicos diferenciados e direcionados, despontando uma nova cultura social a sociedade em rede. Porém isso está acontecendo? A proposta do presente trabalho é de identificar de que forma as instituições arquivísticas municipais da região sul do país estão criando possibilidades de acesso para os usuários através das websites. O Objetivo Geral é de mapear a disponibilização da informação nos Websites, páginas, e blogs de Arquivos Públicos, em municípios com mais de 100.000 habitantes da região Sul do Brasil, o que permitirá entender a real situação dos Arquivos Públicos Permanentes nesta dimensão. Os resultados deverão ser analisados perante a Lei de Acesso à Informação (LAI), às últimas diretrizes do Conarq (2000) e à Lei 8.159/91 (Lei de Gestão Documental). Os Objetivos Específicos são: 1.Avaliar a forma das informações custodiadas através de uma investigação de nível exploratório e descritivo;2. avaliar as técnicas de representação da informação; 3. Identificar os elementos apresentados nos websites dos arquivos permanentes que podem contribuir para os processos de busca e recuperação, das informações, análise de características dos sites encontrados e da eficácia de suas propostas de apresentação para acesso às informações, como textos,imagens,sons e à todos os conteúdos disponibilizados.


TALITA CRISTINA DA SILVA


A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO E A WIKIPÉDIA COMO UM SISTEMA COMPLEXO UNESP/Marília Orientadora: Maria José Vicentini Jorente O desejo de reunir o conhecimento do mundo em um mesmo lugar sempre esteve presente na humanidade (NOBRE 2007). Ao longo do tempo a humanidade tem desenvolvido tentativas de reunir todo conhecimento do mundo em um único lugar, e dessa forma facilitar e tornar mais ágil o acesso a esse conhecimento. Diante da problemática que culmina no novo paradigma da interatividade, o objetivo deste trabalho é estudar a Wikipédia como um ambiente colaborativo de construção do conhecimento, pois é bastante elevada a quantidade de usuários que passam por ela para satisfação da suas necessidades de informação (Le Codec, 2004), e qualquer pessoa pode também (considerando o controle do site é claro) contribuir para a sua criação: a ênfase da produção da informação na Wikipédia não está mais tão focada em quem assina ou em quem responde pelo texto, e sim na participação, ou seja, na colaboração, na construção coletiva do conhecimento; consequentemente se gera um novo conhecimento, em um sistema complexo e dinâmico que se caracteriza como uma espiral (publicação/compartilhamento, necessidade de informação, apropriação, combinação conhecimento prévio do individuo, geração de um novo conhecimento, compartilhamento) que se completa no mesmo ambiente. A metodologia é Teórico bibliográfica e exploratória e o estudo se justifica pela necessidade de entender ambientes como este na WEB, diante de sua disseminação.


THABYTA GRALDELLI MARSULO


ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO DIGITAL: UM ENFOQUE NA ESTRUTURA DO PROCESSO DE COLABORAÇÃO CIENTÍFICA EM REDES DO CIBERESPAÇO. Orietadora: Silvana Ap. Borsetti Gregório Vidotti UNESP/Marília A palavra colaboração tem como significado ação conjunta para obtenção de determinado resultado ,os relacionamentos colaborativos sempre foram uma das formas da sociedade para agregar valor às ações geradas por um coletivo, as ações coletivas e são consideradas desde os primórdios uma das formas de agregar valor às organizações, uma forma de alcançar objetivos que individualmente não seriam possíveis ou teriam um custo maior. O ciberespaço explora a publicação e circulação de informações e conhecimentos por meio de processos coletivos e da influência do usuário e seu vocabulário próprio na classificação destes conteúdos. A produção colaborativa da ciência se define como um processo de criação onde a hierarquização e as ordens de comando centralizadas não são exercidas e a informação não possui um caráter único e é manejada, alterada e reestruturada por todos os que tenham contato com ela. Nesse contexto a interatividade tem sido um dos conceitos que mais se destaca, levando os experimentos e as produções teóricas na atualidade a um nível de acesso e popularização que eram impossíveis anteriormente, assim para que essa disseminação se torne efetiva e as vantagens da web 2.0 totalmente exploradas destacamos a importância dos conceitos e elementos da arquitetura da informação para ambientes digitais de compartilhamento científico. Com o objetivo de demonstrar como a exploração de elementos da arquitetura da informação (AI) podem contribuir para a representação e recuperação de conteúdos construídos colaborativamente, parte-se dos referenciais de propostos por Morville e Rosenfeld para um estudos das influências destes pressupostos sobre redes científicas na web em busca da identificação de padrões das conexões expressas no ciberespaço uma vez que a abordagem de rede tem como seu foco a estrutura social, onde não é possível isolar os atores sociais e nem suas conexões. Portanto os ambientes se tornam facilitadores da interação indo além desta, implicando em um propósito da construção comum, para a produção e consumo dos conteúdos de forma direta e simples.



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